View
650
Download
5
Category
Preview:
DESCRIPTION
aula 1 usinagem de materiais
Citation preview
PROCESSOS DE USINAGEM CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas, CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas EMENTA Máquinas-ferramentas e usinagem mecânica. Processos de usinagem: torneamento, fresamento, furação, plainamento, serramento, brochamento, retificação. Fundamentos de usinagem por corte. Ferramentas básicas. Forças desenvolvidas. Fluidos de corte.
BIBLIOGRAFIA ADOTADA DOYLE, L.E., 1992, Processos de Fabricação e Materiais para Engenheiros, Edgard Blucher, São Paulo, Brasil. FERRARESI, Dino. Usinagem dos metais. São Paulo: E. Blücher: Ed. da USP, 1970. nv. FREIRE, J.M., 1989, Introdução às Máquinas Ferramentas Vol. 2, 2ª Edição, Inter ciência.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DINIZ, A. E. , MARCONDES, F. C., & COPPINI , N. L., 2002, Tecnologia da Usinagem dos Materiais , 3ª Edição, Artliber. CHIAVERINI, V., 1986, Processos de Fabricação e Tratamento, vol. II, 2a Ed.. MEYERS, Marc A. & CHAWLA, Krishan K., Princípios de Metalurgia Mecânica, São Paulo, Edgar Blücher, 1982.
7 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
• O termo usinagem compreende todo processo
mecânico onde a peça é o resultado de um
processo de remoção de material.
• segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os
processos de fabricação onde ocorre a
remoção de material sob a forma de cavaco.
• Usinagem - operação que confere à peça
forma, dimensões ou acabamento, ou ainda uma
combinação qualquer desses três, através
da remoção de material sob a forma de cavaco.
9 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Classificação dos processos de usinagem
Os processos de usinagem são classificados da
seguinte forma:
• Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida
• Usinagem com Ferramentas de Geometria Não
Definida
• Usinagem por Processos Não Convencionais
14 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Processos de usinagem
a) Torneamento
b) Fresamento
c) Aplainamento
d) Serramento
e) Furação
f) Brochamento entre outros
15 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
A) Torneamento
• Processo mecânico de usinagem destinado à
obtenção de superfícies de revolução com o auxílio
de uma ou mais ferramentas monocortantes.
• Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal de
rotação da máquina e a ferramenta se desloca
simultaneamente segundo uma trajetória coplanar
com o referido eixo.
17 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Operações de torneamento:
• Faceamento;
• Sangramento;
• Torneamento longitudinal (ou cilindragem);
• Torneamento de rosca;
• Perfilamento, entre outros.
18 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Faceamento
Neste caso o movimento de avanço da
ferramenta se dá no sentido normal ao eixo de
rotação da peça. Tem por finalidade obter uma
superfície plana.
19 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Torneamento Longitudinal (cilindragem)
Operação de torneamento onde se obtém uma
geometria cilíndrica, coaxial ao centro de rotação. Pode
ser externo ou interno (geração de um tubo).
Superfícies cônicas podem ser obtidas de forma similar,
com adequada orientação do carro porta-ferramentas.
20 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Torneamento de rosca
Como o próprio nome indica, neste caso, velocidade
de corte e avanço são tais a promover o filetamento da
peça de trabalho com um passo desejado. Para isto, é
preciso engrenar a árvore do cabeçote fixo com o fuso de
avanço por meio de engrenagens.
21 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Perfilamento
Operação onde uma ferramenta com perfil
semelhante àquele desejado avança
perpendicularmente ao eixo de rotação da peça.
22 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Tipos de equipamentos
A usinagem começou em tempos remotos com processos
totalmente manuais e hoje em dia evolui muito com o uso de
máquinas de alta precisão, por exemplo chamadas CNC (com
comando numérico computadorizado), que são controladas
por computador. A precisão de tal máquinas chega a ser tão
pequena quanto 1 mícron.
• Torno paralelo
• Torno semi-automático de torre
• Torno automático
• Torno platô
• Torno vertical
• Torno CNC
24 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Parâmetros de corte Velocidade de corte (vc) [m/min]. Velocidade linear relativa
entre a ponta da ferramenta e a peça em rotação.
Avanço (f) [mm/rotação] – distância percorrida pela ferramenta por revolução da peça. Permite remoção contínua de material.
Profundidade de corte (ap) [mm] - espessura ou profundidade de penetração da ferramenta medida perpendicularmente ao plano de trabalho.
Taxa de remoção de material – volume de material removido por unidade de tempo
27 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
• A operação de Fresamento é uma das mais
importantes no processo mecânico de fabricação.
• A operação consiste em remover cavaco de um
material com a finalidade de construir superficies
planas retilineas ou com uma determinada forma
B) Fresamento
29 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
PARTES PRINCIPAIS DA FRESADORA • Base ou corpo – geralmente de ferro fundido, deve
ser forte e rígido
• Coluna – é a armação principal da máquina. O motor
e grande parte do mecanismo de acionamento
devem ser alojados dentro da coluna
• Consolo – (suporte da mesa) – O consolo que
desliza sobre suas guias fixadas na face anterior da
coluna, suporta a sela e mesa, sendo acionado por
meio de um parafuso sem fim para ajustagem em
altura.
30 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
FRESA • A Fresa é uma ferramenta cilindrica provida de
dentes cortantes paralelos á superficie a ser
usinada.
• Através do movimento combinado entre a rotação da ferramenta e o deslocamento da peça é possivel produzir uma superficie plana ou com forma determinada.
31 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Movimentos na fresa
a) movimento concordante
b) movimento discordante
32 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
TIPOS DE FRESA
• Fresa Cilíndrica
• Fresa calçada com
pastilha de material duro
• Fresa de topo
33 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
OPERAÇÕES NO FRESAMENTO
• fresamento paralelo ou comum
• fresamento de ranhura
• fresamento lateral
• fresamento de forma
• fresamento de topo
37 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Processo de usinagem que consiste em obter
superfícies planas, em posição horizontal, vertical
ou inclinada. As operações de aplainamento são
realizadas com o emprego de ferramentas que tem
apenas uma aresta cortante que retira o sobremetal
com movimento linear
C) Aplainamento
38 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
APLAINAMENTO
O processo de aplainamento é um dos processos de
usinagem mais antigos que utiliza ferramenta com
geometria definida. Este processo foi substituído
pelo fresamento e brochamento na linha de
produção e só é utilizado em situações particulares
ou em produção de peças de reposição.
41 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
O aplainamento é uma operação de desbaste. Por isso, e dependendo do
tipo de peça que está sendo fabricada, pode ser necessário o uso de
outras máquinas para a realização posterior de operações de
acabamento que dão maior exatidão às medidas.
O aplainamento apresenta grandes vantagens na usinagem de réguas,
bases, guias e barramentos de máquinas, porque cada passada da
ferramenta é capaz de retirar material em toda a superfícies da peça.
Nas operações de aplainamento, o corte é feito em um único sentido. O
curso de retorno da ferramenta é um tempo perdido. Assim, esse
processo é mais lento do que o fresamento.
42 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Por outro lado, o aplainamento usa ferramentas de
corte com uma só aresta cortante que são mais
baratas, mais fáceis de afiar e com montagem mais
rápida. Isso significa que o aplainamento é, em
regra geral, mais econômico que outras operações
de usinagem que usam ferramentas multicortantes.
47 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
Aplicações do aplainamento
O aplainamento pode ser executado para várias operações. Elas são:
1. Aplainar horizontalmente superfície plana e superfície paralela
48 Teoria da Usinagem dos Materiais – Luiz Furlan
2. Aplainar superfície plana em ângulo
3. Aplainar verticalmente superfície plana
Recommended