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OBJETIVOS• Descrever os vários tipos de choque e suas fisiopatologias,
as formas de diagnóstico e tratamento;
• Discutir a assistência de enfermagem aos pacientes que
apresentam-se em Choque
DEFINIÇÃOO que é Choque?
Condição em que a pressão arterial sistêmica é inadequada para fornecer
oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos vitais e a função celular.
CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUEChoque
Hipovolêmico
Choque Cardiogênico
Choque Distributivo
Choque Obstrutivo
ESTÁGIOS DO CHOQUE
Atenuar o desconforto resultante de gostos e odores desagradáveis
• PA Normal• Aumento de FC e contrabilidade• DC adequado• Desvio de sangue para órgãos vitais• Pele fria e pegajosa• Diminuição de peristalse e débito urinário• Alcalose respiratória compensatória.
COMPENSATÓRIO
• PAM abaixo dos limites normais PAS < 90 mmHg)• Aumento da permeabilidade vascular• SARA ou “pulmão de choque”• Arritmias e Isquemia Cardíacas• IRA• Distúrbios neurológicos, do TGI, hepáticos,hematológicos e etc.
PROGRESSIVO
• Disfunção orgânica progressiva e falência de múltiplos órgãos IRREVERSÍVEL
ESTRATÉGIAS GERAIS DE TRATAMENTO NO CHOQUE
Reposição de líquidos para restaurar o
volume intravascular soluções cristalóides e
coloídes
Medicamentos vasoativos para
restaurar o tônus vasomotor e melhorar
a função cardíaca
Suporte nutricional para abordar as
exigências metabólicas que, com freqüência,
se mostram aumentadas no choque
CHOQUE HIPOVOLÊMICORefere-se a situação clínica em que há evidência de diminuição importante do volume intravascular em situações como distúrbio hidroeletrolítico grave e
hemorragias. A perda de 20% da volemia é suficiente para desencadear quadro hipovolêmico instável.
Perfusão tissular diminuída
Débito cardíaco diminuído
Volume sistólico diminuído
Retorno venoso diminuído
Volume sanguíneo diminuídoFISIOPATOLOGIA
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
FATORES DE RISCO
HemorragiaQueimaduraAscite PeritoniteDesidratação
InternosTraumaCirurgiaVômitoDiarréiaDiabetes InsípidoDiurese
Externos
TRATAMENTO
Restaurar o volume
intravascular
Redistribuir o volume de
líquidos
Corrigir a causa
subjacente da perda de líquidos
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar os pacientes em risco de déficits hídricos
Administração segura de líquidos de medicamentos prescritos e registro
Identificar possíveis complicações de reposição hídrica
Posicionamento adequado (Trendelemburg)
Observar os parâmetros: FC, Ritmo Cardíaco, Pulso, PA, Sons Pulmonares e Balanço Hídrico.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
É a insuficiência aguda da perfusão tissular causada pelo funcionamento cardíaco inadequado ou por qualquer
causa que leve à diminuição do débito cardíaco.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• Ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio;
• Doença das válvulas cardíacas;
• Doença arterial coronariana.
CAUSAS
• Insuficiência ventricular direita;
• Miocardite aguda: inflamação do músculo cardíaco.
CAUSAS• Doença
arterial coronariana;
• Arritmias cardíacas;
• Falência cardíaca.
CAUSAS
CHOQUE CARDIOGÊNICO
FISIOPATOLOGIA
Perfusão diminuída da artéria coronária
Perfusão tecidual sistêmica diminuída
Congestão pulmonar
Débito cardíaco e volume sistólico diminuídos
Contratilidade cardíaca diminuída
TRATAMENTO
Manter PA controlada o suficiente para
assegurar um volume urinário
maior que 50 ml/h e impedir acidose
metabólica.
Manter volemia o suficiente para
permitir a contratilidade
máxima do miocárdio.
Instalação de balão Intra-Aórtico pode contribuir para o
aumento do débito cardíaco.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
DROGASDOPAMINA AUMENTO DO FLUXO RENAL
DOBUTAMINA UTILIZADO EM CASOS DE ICC
NORADRENALINA AMINA POTENTE
ADRENALINA UTILIZADO NA PCR/ ELEVAÇÃO DA PA
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO VASODILATADOR UTILIZADO EM SITUAÇÕES DE HIPERTENSÃO
TROMBOLÍTICO UTILIZADO NO TRATAMENTO DE IAM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitoração hemodinâmica e cardíaca do paciente
Administração segura e exata de líquidos e medicamentos
intravenosos
Proteção da pele
Avaliação da função respiratória
CHOQUE DISTRIBUTIVO
SÍNDROME DE HIPOPERFUSÃO TISSULAR DEVIDO A DISTÚRBIOS DO TÔNUS E/ OU DA PERMEABILIDADE
VASCULAR, COM REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO VISCERAL.
CHOQUE ANAFILÁTICO
Reação alérgica, de hipersensibilidade imediata e severa, que afeta o corpo todo. A sua manifestação mais
grave é quando provoca inchaço e obstrução de vias aéreas superiores ou hipotensão, que pode ser fatal.
CHOQUE ANAFILÁTICO
Mastócitos liberam
substâncias vasoativas
potentes como a histamina, ou a bradicinina, que
geram vasodilatação.
CHOQUE ANAFILÁTICO
• Eritema, Prurido, Urticárias, Angiodema.
CUTÂNEAS
• Asfixia após obstrução das vias aéreas por edema e broncoespasmo.
RESPIRATÓRIAS
• Vasodilatação generalizada.
VASCULARES
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
TRATAMENTO
Manter VAS permeáveis.Suplementar
Oxigênio
Acesso venoso
Monitorização
hemodinâmica
Administrar
soluções cristalóide
s
Uso de drogas
vasoativas Adrenalina
Avaliar e comunicar a existência de alergias ou reações prévias
aos antígenos;
Avaliar risco para reação alérgica a contrastes administrados
durante a realização de exames diagnósticos;
Orientar os pacientes quanto a carteirinha de identificação de
alergias;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CHOQUE SÉPTICO
Síndrome clínica ocasionada pela presença, na corrente sanguínea, de microorganismos ou seus produtos, e
que envolve insuficiência circulatória e perfusão tissular inadequada.
Queda do débito cardíaco e da perfusão tissular
Diminuição da volemia
Aumento da permeabilidade capilar
Reação Inflamatória Grave
Liberação de mediadores bioquímicos
Resposta imune
Microorganismo nos tecidos corporaisFISIOPATOLOGIA
CHOQUE SÉPTICO
Temperatura (> 38,3°C ou < 35°C);
Taquicardia (> 90 bpm);
Taquipnéia (> 20 irpm);
Leucocitose ou leucopenia (> 12.00 ou < 4.000) ou Bastonetes (> 10%);
Sinais Vitais
SEPSE = INFECÇÃO + 2 CRITÉRIOS DE SIRS-Critérios de SIRS (Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica):
TRATAMENTO
Reconhecimento do agente etiológico.
ANTIBIOTICOTERAPIA
Observar parâmetros: Nível de
consciência;FR,FC,
Cor da pele,Enchimento capilar,
Hidratação,PA,
PVC,Temperatura,
Diurese
Monitorização
hemodinâmica
Reposição volêmica
com soluções
cristalóides
Uso de vasoconstrictores, inotrópicos
e vasodilatadores
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões cirúrgicas, sondas urinárias, feridas traumáticas e úlceras
de pressão para os sinais de infecção.
Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica asséptica, após cuidadosa higienização das mãos.
Comunicar alterações da temperatura corporal;
Administrar medicamentos com segurança.
CHOQUE NEUROGÊNICO
É decorrente de uma lesão medular, levando a perda do tônus simpático, interrompendo o estímulo vasomotor, ocasionando
intensa vasodilatação periférica e, subseqüente, uma diminuição do retorno venoso com queda do débito cardíaco.
• Lesões da medula espinhal;
• Anestesia espinhal.
CAUSAS
• Lesão do sistema nervoso;
• Efeito depressor de medicamentos.
CAUSAS• Uso de drogas;• Hipoglicemia.
CAUSAS
CHOQUE NEUROGÊNICO
CHOQUE NEUROGÊNICO
• Diminuição da PA
Manifestações Clínicas
• Extremidades quentes acima da lesão, e frias, abaixo
Manifestações Clínicas
Imobilização.
Aplicar meias de compressão elástica.
Elevar e manter a cabeceira do leito em 30º para evitar choque neurogênico quando o paciente está recebendo
anestesia epidural.Administrar heparina de baixo peso
molecular, conforme prescrição médica, para evitar a formação de trombos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CHOQUE OBSTRUTIVO
Tamponamento Cardíaco• Taquicardia• Dispnéia• Pulso paradoxal• Estase jugular• Cardiomegalia
Pneumotórax Hipertensivo•Ausculta abolida•Hipoxemia•Estase Jugular
TEP Maciço Trombólise/ anticoagulação
Coarctação da Aorta
SINAIS DE CHOQUE
Manter vias aéreas pérvias e
garantir ventilação
Volume e vasopressores e
tratar doença subjacente
TRATAMENTO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Imobilização
Tratar de acordo com cada causa
Não administrar qualquer substância ou líquido via oral (em casos de sede apenas umedeça os lábios);
Monitorar os sinais vitais e estado de consciência em intervalos curtos e regulares;
Acesso venoso calibroso.
Referências Bibliográficas• Erazo,L. Emergências Clínicas. Rio de Janeiro, Atheneu,2009;
• JARDIM EG, SETTI JS, CHEADE MFM, MENDONÇA JCG ATENÇÃO ODONTOLÓGICA A PACIENTES HOSPITALIZADOS: REVISÃO DA
LITERATURA E PROPOSTA DE PROTOCOLO DE HIGIENE ORAL Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 11, n 35, jan/mar 2013;
• ILAS on line. Disponível em:<
http://www.ilasonline.org.br/ilasonline/PDF/21%20-%20protocolo%20de%20tratamento%20-%20sugestao.pdf> . Acesso
em: 27 março 2013;
• Pedrosa,L. Doenças do Coração: diagnóstico e tratamento. 1º edição Rio de Janeiro: Revinter; Ano 2011;
•
• PORTO,CC. Exame Clínico- Bases para a Prática Médica. 6º edição Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,2008;
• SMELTZER,SC. Brunner/ Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgico. 11° edição. Rio de Janeiro; Guanabara
Koogan,2005;
• http://pt.slideshare.net/resenfe2013/choque-20953665; acesso em 20/04/2015;
• http://pt.slideshare.net/ilanafmoura/seminrio-choque-e-infarto acesso em 20/04/2015;
• http://saladeenfermagem.com/2014/11/13/entendendo-as-principais-complicacoes-pos-operatorias/ acesso em
20/04/2015.
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