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História da Astronomia no Brasil: o eclipse de Sobral de 1919
Lucas Guimarãeslucas_gbarros@fc.unesp.br
Contexto
Desenvolvimento da Teoria da Relatividade Restrita (TRR), em 1905.
Em 1915, Einstein publica a Teoria da Relatividade Geral (TRG) que, juntamente com a TRR, ocasionou grande revolução na Física da época.
Consequências da TRG
O que poderia ser feito para certificar a veracidade da TRG?
Necessidade de duas fotografias: uma do campo de estrelas durante a passagem do corpo maciço (como o Sol, por exemplo) e outra do mesmo campo de estrelas sem a presença do corpo maciço, comparando as posições das estrelas mais próximas da borda desse corpo.
Como fazer essas medições utilizando um astro tão brilhante
como o Sol?
Resposta: Através da observação de um eclipse solar total.
Tentativas de fotografar o eclipse
Em 1912 ocorreu um eclipse solar total para algumas regiões do planeta (no Brasil, foi visível no sul de Minas Gerais). Porém, as observações no local escolhido não foram possíveis em função das fortes chuvas que caíram no dia do eclipse.
Pouco tempo depois, o astrônomo brasileiro Henrique Morize escreveu relatórios para diversos cientistas, indicando a cidade de Sobral – CE como local propício para observação do próximo eclipse solar, que ocorreria em 1919.
As expedições
Foram organizadas duas expedições para acompanhar o eclipse solar total: uma foi enviada para a Ilha de São Tomé e Príncipe, enquanto a outra foi enviada para Sobral – CE.
As expediçõesSobral - Ceará
Instrumentos utilizados para observação
Equipe da expedição a Sobral
Fotografia do eclipse
Os resultados das observações foram apresentados na Sociedade Real Britânica, em Novembro de 1919. As predições de Einstein para o desvio da luz eram, de fato, impressionantes!
“A questão que emergiu em minha cabeça, o radiante céu do Brasil respondeu”
Albert Einstein – 1925
Referências
LUCENA, G. et. al. O eclipse de Sobral nos materiais de divulgação científica produzidos no exterior: um esquecimento acidental? Trabalho apresentado no 13º ENAST, 2010.
LONGAIR, M. Bending space-time: a commentary on Dyson, Eddington and Davidson (1920). Philosphical transactions Royal Society, 2014.
VIDEIRA, A. A. P.; Einstein e o eclipse de 1919. Física na Escola, v.6, n.1, 2005.
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