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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
EQUIPE: ANA CAROLINA ESPINOLA FALCÃO
ANA RITA QUEIROGA DANTAS
ARTHUR ABRANTES LEITÃO
FERNANDA AMORIM DA CRUZ
INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA
CADERNO DE LEITURA URBANA:
RUA AIRTON MARTINS, BAIRRO CASTELO BRANCO, JOÃO PESSOA/PB RUA EDUARDO MEDEIROS, JOÃO PESSOA/PB
JOÃO PESSOA, OUTUBRO DE 2016.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
EQUIPE: ANA CAROLINA ESPINOLA FALCÃO
ANA RITA QUEIROGA DANTAS
ARTHUR ABRANTES LEITÃO
FERNANDA AMORIM DA CRUZ
INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA
Leitura Urbana da R. Airton Martins e R. Eduardo Medeiros, no bairro de Castelo Branco, João Pessoa/PB, apresentado ao Centro Universitário de João Pessoa, como requisito parcial para a obtenção da nota II Unidade do 5º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Dr. Flávia.
JOÃO PESSOA, OUTUBRO DE 2016.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6
2. CARACTERIZAÇÃO DO LUGAR .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO ...................................................................................................................................................................................................................................................... 6
2.1 CONTEXTO ATUAL DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA EXISTÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO, COMUNIDADE, TOPOGRAFIA, DADOS DEMOGRÁFICOS,
ARBORIZAÇÃO, SISTEMA VIÁRIO, BAIRROS CIRCUNVIZINHOS E EQUIPAMENTOS NO BAIRRO ................................................................................................................................................................................................. 6
3. DIAGNÓSTICO DA AOE .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 7
3.1 ANÁLISE VISUAL ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 14
3.1.1 ÓTICA ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 14
3.1.2 LUGAR ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 14
3.1.3 CONTEÚDO .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 14
3.2 MORFOLOGIA ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 15
3.2.1 CRESCIMENTO ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 15
3.2.2 TRAÇADO E PARCELAMENTO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 16
3.2.4 ARTICULAÇÕES ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 16
3.3 PERCEPÇÃO AMBIENTAL............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 23
3.4 COMPORTAMENTO AMBIENTAL ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 26
4. LINHAS DE ATUAÇÃO ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32
4.1 ACESSIBILIDADE ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32
4.2 SEGURANÇA ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32
4.3 SALUBRIDADE AMBIENTAL ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 32
4.4 ARBORIZAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS URBANOS .......................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32
5.1 ELEMENTOS A SEREM MANTIDOS .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32
5.2 ELEMENTOS A SEREM INTRODUZIDOS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 32
5.3 ELEMENTOS A SEREM MELHORADOS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 33
5.4 ELEMENTOS A SEREM ERRADICADOS .................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 33
CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 34
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 40
ANEXOS .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 41
APÊNDICE .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 46
APÊNDICE 01 - INSTRUMENTO DE PESQUISA IN LOCO ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 47
APÊNDICE 02 - ENTREVISTAS .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 52
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01 – MAPA SOBRE O ZONEAMENTO DE PARTE DO BAIRRO CASTELO BRANCO...............................................................................................................................................................07
FIGURA 02 – INDICAÇÃO DOS ELEMENTOS DENTRO DAS RUAS ANALISADAS................................................................................................................................................................................07
FIGURA 03 – PRAÇA CASTELO BRANCO I...............................................................................................................................................................................................................................................07
FIGURA 04 – R. AIRTON MARTINS SILVA.................................................................................................................................................................................................................................................07
FIGURA 05 – R. EDUARDO MEDEIROS....................................................................................................................................................................................................................................................07
FIGURA 06 – PRAÇA ENG. NEWTON FERNANDES.................................................................................................................................................................................................................................07
FIGURA 07 – INDICAÇÃO DE LIMITES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO....................................................................................................................................................................................................08
FIGURA 08 – INDICAÇÃO DAS VIAS E PONTOS NODAIS DO LOCAL....................................................................................................................................................................................................08
FIGURA 09 – PONTO NODAL 01 (PRAÇA CASTESLO BRANCO I)..........................................................................................................................................................................................................08
FIGURA 10 – FACHADA EM PEDRA E CERÂMICA...................................................................................................................................................................................................................................09
FIGURA 11 – FACHADA EM PINTURA BRANCA.......................................................................................................................................................................................................................................09
FIGURA 12 – FACHADA EM PEDRA..........................................................................................................................................................................................................................................................09
FIGURA 13 – FACHADA EM PASTILHA NAS CORES BRANCA E AZUL.................................................................................................................................................................................................09
FIGURA 14 – FACHADA EM PEDRA..........................................................................................................................................................................................................................................................09
FIGURA 15 – BANCO FEITO DE CONCRETO...........................................................................................................................................................................................................................................13
FIGURA 16 – BANCOS E MESA FEITOS DO TRONCO DAS ÁRVORES.................................................................................................................................................................................................13
FIGURA 17 – IMPROVISAÇÃO DE PEDRAS E TRONCOS DE ÁRVORES PARA USAR COMO ASSENTO..........................................................................................................................................13
FIGURA 18 – LIXO A ESPERA DA COLETA DE LIXO...............................................................................................................................................................................................................................13
FIGURA 19 – ÁRVORES DE GRANDE PORTE PROPORCIONANDO SOMBRA NO CALÇAMENTO DE PARALELEPÍPEDOS...........................................................................................................19
FIGURA 20 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: ANFITEATRO...................................................................................................................................................................................................................20
FIGURA 21 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: PRAÇA AOAR LIVRE.......................................................................................................................................................................................................20
FIGURA 22 – QUIOSQUE NA PRAÇA ENG. NEWTON.............................................................................................................................................................................................................................20
FIGURA 23 CANTEIROS COM ROSEIRAS NA R. AIRTON MARTINS.....................................................................................................................................................................................................20
FIGURA 24 – ENTRADA DA RESIDÊNCIA COM GRANDE INCIDÊNCIA DE VEGETAÇÃO...................................................................................................................................................................20
FIGURA 25 – HORTA NA PRAÇA ENGENHEIRO NEWTON.....................................................................................................................................................................................................................20
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AOE – Área de Objeto de Estudo
BNH – Banco Nacional da Habitação
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
PCD – Portador de Necessidades Especias
PGT – Pólos Geradores de Tráfego
PMR – Portador de Mobilidade Reduzida
PRT – Pólos Reguladores de Tráfego
SFH – Sistema Financeiro da Habitação
SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
UFPB – Universidade Federal Da Paraíba
UFS – Unidade de Saúde da Família
6
1. INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta a análise urbana das ruas Airton Martins e Eduardo
Medeiros, ambas situadas no bairro do Castelo Branco em João Pessoa/PB. A
observação do local foi realizada de acordo com a metodologia apresentada no capítulo V
do livro Introdução ao Desenho Urbano no Processo do arquiteto e urbanista Vicente Del
Rio e se dividem em quatro seções: Análise Visual; Percepção do Meio Ambiente;
Comportamento Ambiental e Morfologia Urbana.
2. CARACTERIZAÇÃO DO LUGAR
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO Como diz os escritores do livro A Questão Urbana na Paraíba: “... é na cidade que o
estado se instala”, ou seja, o estado surge junto com o município de João, às margens do Rio
Sanhauá, se estende para o alto sertão paraibano. O estado se desenvolve em meio a
conflitos agrários e conflitos de parcelamento de terra, como a maior parte do nosso Nordeste.
A capital paraibana até então chamada de Filipeia de Nossa Senhora das Neves em foi
fundada em 1585, nasceu da imposição de um mercado externo, segundo LAVIERI (1999).
Tendo em vista o que foi citado acima, a ocupação do território se deu com intensidade nas
margens do Rio Sanhauá e na zona sul, esse comportamento é justificado pela busca de um
local favorável pela defesa, já que o nosso estado, antes denominada como Capitania de
Itamaracá sofria com a invasão holandesa.
Depois de duzentos e trinta anos de fundação, quando então denominada Parayba do
Norte, a cidade começa a se expandir para faixa litorânea e a porção Sul e se desenvolve
numa colina à margem direita do Rio Sanhauá, sendo a parte baixa ocupada pelo comercio e
a parte alta ocupada por órgãos administrativos, culturais, religiosos e residências.
Na década 20, a capital paraibana recebeu sua denominação atual, por conta da morte
de João Pessoa e neste mesmo momento, por conta de manifestações políticas o Brasil passa
por um processo de urbanização, como consequência acontece a abertura da Av. Epitácio
Pessoa, que dá acesso à faixa litorânea.
Depois de 1963, com as intervenções dos órgãos federais, marcando um momento
importante de reestruturação da cidade com a inserção da rodoviária, implantação do Distrito
Industrial, SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e a Universidade
Federal da Paraíba (UFPB), esta última é ressaltada pelo o autor que o campus universitário
foi a primeira atividade urbana permanente na cidade situada a sudeste, localizada nas
proximidades do anel ferroviário, a estratégia era que em poucos anos, com essa transferência
gradativa dessas atividades houvesse crescimento nessa direção. E foi o que aconteceu...
Em 1964, sob o poder do regime militar, definiu-se em uma das primeiras medidas: A
criação do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que veio a gerir grandes intervenções
urbanas em áreas de habitação, infraestrutura e equipamentos urbanos, tendo à frente o
Banco Nacional da Habitação (BNH) e com os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço), houve um enorme fomento à construção de conjuntos habitacionais na
periferia. Inicialmente a ação do SFH se deu ao longo da Av. Epitácio Pessoa e circunvizinhos
(Pedro Gondim, Bairro dos Ipês e 13 de Maio). Apenas em 1969 é que efetivamente dá-se
início a ocupação da habitacional na direção sudeste, a partir deste momento surge o bairro de
Castelo Branco, que está situado nas imediações da Universidade Federal, considerado o
maior conjunto habitacional da cidade, com 630 unidades habitacionais. É importante ressaltar
que o planejamento do Conjunto Habitacional de Castelo Branco foi resultado de políticas de
remoção de favelas que localizavam onde veio a ser aberta a Av. Beira Rio.
2.1 CONTEXTO ATUAL DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA EXISTÊNCIA DA
IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO,
COMUNIDADE, TOPOGRAFIA, DADOS DEMOGRÁFICOS, ARBORIZAÇÃO,
SISTEMA VIÁRIO, BAIRROS CIRCUNVIZINHOS E EQUIPAMENTOS NO
BAIRRO O contexto atual é explicado pelo seu contexto histórico, muitas casas se estagnaram
na paisagem e possuem a mesma configuração de outrora, o que nos ajudar a visualizar o
bairro que existia há quarenta e sete anos. Muitas pessoas que foram transferidas para o local
no início do bairro ainda moram lá e afirmaram que pouco mudou, mas nas casas mais
próximas à Praça Eng. Newton percebemos uma alteração nas fachadas que podem se
caracterizar como contemporâneo. Podemos destacar também a necessidade dos moradores
em plantar, cuidar da vegetação que já existia, em ser prestativo aos vizinhos e manter as
boas regras de convivência, diferentemente de outros bairros em João Pessoa, onde as
edificações são mais verticalizadas e impossibilita o contato direto.
A localização do bairro favorece a população em relação à educação quando pois o a
redondeza conta com UFPB, a Colégio Dorotéias e a Escola Estadual Almirante Tamandaré,
também, quanto à saúde tem-se O hospital universitário e a UFS (Unidade de Saúde da
Família) – Castelo Branco I, porém em entrevista, os moradores reclamam pela falta de
equipamentos que ofereçam serviços relacionados à venda de medicamentos e mercados
com uma maior variedade de produtos, pois o Mercado Público Marechal Castelo Branco,
localizada na Av. Presidente Castelo Branco se encontra em péssimas condições de uso.
Conforme o Censo 2010, o bairro de Castelo Branco possui uma população de 11642
habitantes, podemos visualizar na tabela abaixo:
DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO
Domicílios Particulares Permanentes
3.655
População Residente 11.642
População Homens 5.390
População Mulheres 6.252
Razão de Dependência Jovens 26%
Razão de Dependência Idosos 14.3%
Razão de Dependência Total 40.2%
Índice de Envelhecimento 54.9%
Razão de Masculino x Feminino 86.2%
Razão Crianças-Mulheres 20.5%
TABELA 01 DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO
TABELA 01 DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO
TABELA 01 DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO
FONTE: CENSO, 2010
7
Sobre a classificação viária, identificamos uma linha de ônibus de número 304 que
passa nas ruas de análise, a qual dá acesso ao HU; Shopping Sul; UFPB e Centro, porém no
bairro passa uma quantidade considerada de ônibus que dão acesso à região litorânea e
centro da cidade. Considerando o bairro Castelo Branco com o nível do mar, podemos afirmar
que o mesmo se localiza na parte alta da cidade. A topografia é irregular com vários tipos de
alturas no decorrer do local, conforme demonstra o Mapa de Altimetria de João Pessoa e o
Mapa de Curvas de Nível da AOE – Área de Objeto de Estudo (VER MAPA NA PÁG. 08 E 09).
2.2 LOCALIZAÇÃO
A área de estudo situa-se na cidade de João Pessoa/PB (VER MAPA NA PÁG. 10), no
bairro de Castelo Branco (VER MAPA NA PÁG. 11,12 E 13) no Setor 09, na ZR2 que
compreende os lotes: 87; 88; 89; 90; 95; 96; 97; 98; 100; 109 conforme a FIGURA 01. A
análise urbana inicia-se na Praça do Castelo Branco I e prossegue com o percurso das
árvores da R. Airton Martins que nos direciona para a R. Eduardo Medeiros, onde se tem o
desfecho, que é a Praça Engenheiro Newton Fernandes Lima.
FIGURA 04 – R. AIRTON MARTINS SILVA FIGURA 03 – PRAÇA CASTELO BRANCO I
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
FIGURA 05 – R. EDUARDO MEDEIROS
FONTE: GOOGLE MAPS, 2016
FIGURA 06 – PRAÇA ENG. NEWTON FERNANDES
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016 FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016
FIGURA 01 – MAPA SOBRE O ZONEAMENTO DE PARTE DO BAIRRO CASTELO BRANCO
FIGURA 02 – INDICAÇÃO DOS ELEMENTOS DENTRO DAS RUAS ANALISADAS (VER IMAGEM 03, 04 E 05)
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016 FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016
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3. DIAGNÓSTICO DA AOE
3.1 ANÁLISE VISUAL 3.1.1 ÓTICA
No trajeto da porção analisada podemos destacar elementos na paisagem que convergem o nosso olhar para um desfecho que está locado mais a frente, por exemplo a linearidade das árvores situadas na R. Airton Martins nos direciona para a R. Eduardo Martins a qual nos atrai para seguir o caminho e finalizar onde se encontra a Praça Engenheiro Newton Fernandes de Lima (VER IMAGEM 06). No desfecho final: Nesta praça encontra-se um quiosque que presta serviços para a comunidade local e visitantes, na outra praça que se encontra fragmentada, também existe um parque infantil e uma horta feita pelos moradores.
3.1.2 LUGAR
O espaço analisado foi definido pelos docentes da disciplina e a partir disso podemos destacar
como limites da área: A UFPB; A escola Dorotéias; Av. Comandante Matos Cardoso e a Praça
do Castelo Branco I (VER IMAGEM 07)As vias públicas contidas neste espaço são: R. Airton
Martins (Área analisada); R. Nestor Rocha Arnaud (Rua paralela à UFPB); R. Eduardo
Medeiros (Área analisada continuação da R. Airton Martins) e R. Deputado Otávio Mariz Maia
(Rua Paralela ao Colégio Doroteias) (VER IMAGEM 08)
Os grandes focos de concentração se dão na R. Airton Martins para a Av. Comandante
Marcos Cardoso que dá acesso à Miramar – Epitácio – Centro ou Litoral. (VER IMAGEM 08)
IMAGEM 09 – PONTO NODAL 01 (PRAÇA CASTESLO BRANCOI)
FONTE: GOOGLE EARTH, 2016
LEGENDA
R. Airton Martins (Via analisada)
R. Eduardo Medeiros (Via Analisada)
Ponto Nodal 01 (Ver Imagem 09)
IMAGEM 08 – INDICAÇÃO DAS VIAS E PONTOS NODAIS DO LOCAL
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016
FONTE: GOOGLE MAPS, 2016
FIGURA 07 – INDICAÇÃO DE LIMITES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
15
3.1.3 CONTEÚDO
Observamos uma heterogeneidade nas texturas, cores, estilos das residências do local
o que define a necessidade de identidade de cada morador. Cada pessoa tem a preocupação
em ornamentar as fachadas de acordo com seus conceitos de estética e funcionalidade.
Verificamos residências revestidas de pedra (rachinha -VER IMAGEM 12); revestimento
cerâmico (pastilhas azuis e brancas -VER IMAGEM 13); Pintura em tons claros (como branco -
VER IMAGEM 11); fachada cerâmica e pedra, entre outros materiais (VER IMAGEM 10).
3.2 MORFOLOGIA
3.2.1 CRESCIMENTO É notório por isso destacamos Pólos Geradores de Tráfegos (PGT) como por exemplo à
UFPB que configura uma considerada intensidade de fluxo de automóveis e pessoas nas ruas
que circundam o local - Avenida Comandante Matos Cardoso -, onde passa os ônibus que dão
acesso à Avenida Epitácio Pessoa para o Centro da Cidade e o Litoral. Também podemos
considerar a Comunidade Consolação, já que possui uma grande quantidade de fluxo de
pessoas e automóveis nos dias e horários de funcionamento. Já os PRT (Polos Reguladores
de Tráfego) são evidenciados pelos canteiros e rotatórias existentes na rua.
Os pontos de cristalização são os espaços, elementos ou edificações que estagnaram
na paisagem segundo DEL RIO, na área de intervenção pode-se observar as residências que
se localizam no início da R. Airton Martins ainda tem as mesmas características de conjuntos
habitacionais. É possível observar que algumas das residências do entorno possuem sua
forma original mantida ao longo do tempo, mas também por ser tratar de um bairro em
constante desenvolvimento, principalmente voltado para estudantes, é perceptível o
surgimento de residências multifamiliares, terréo+1 (VER MAPA DE TIPOLOGIA E GRÁFICO
01 -TIPOLOGIA)
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
FIGURA 12 – FACHADA EM PEDRA
FIGURA 13 – FACHADA EM PASTILHA NA COR BRANCA E AZUL
FIGURA 10 – FACHADA EM PEDRA E CERÂMICA
FIGURA 11 – FACHADA EM PINTURA BRANCA
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
LEGENDA
Pólos Geradores de Tráfego
Pólos Reguladores de Tráfego
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA COMUNIDADE CONSOLAÇÃO
ROTATÓRIA DA PRAÇA
CASTELO BRANCO I
CANTEIROS DA R.
AIRTON MARTINS
FONTE: GOOGLE MAPS, 2016.
IMAGEM 15 – IDENTIFICAÇÃ0
16
Além disso, faz parte do Crescimento da Morfologia Urbana, todas as vias que dão
acesso ao local, nesse caso a rua que vem pelo Hospital Universitário (HU), UFPB, Rua da
Praça das Muriçocas e por fim Epitácio Pessoa (VER IMAGEM 08).
3.2.2 TRAÇADO E PARCELAMENTO Sobre o traçado da área, o Bairro do Castelo Branco tem um traçado curvilíneo, com quadras mistas, sendo elas, curtas e longas, mas ao final da Rua Eduardo Medeiros termina com uma praça, sendo um elemento surpresa para as pessoas que chegam até esse local. Nessa área, não existe acessibilidade, todas as calçadas foram modificadas pelos moradores, deixando de lado esse quesito.
A situação atual da área de intervenção é definida atualmente pelas pessoas que habitam o espaço, e o tempo que elas vivem ali. Por exemplo, existem pessoas que residem ali desde o início da inauguração da rua, e mantem o padrão original de suas residências. Mas também por se tratar de um bairro universitário, existem pequenas modificações nos imóveis, como a verticalização de casas e pequenos edifícios, sendo os moradores e o tempos os próprios ordenadores do espaço.
O bairro localizado na zona Sul da cidade de João Pessoa possui fácil acesso a todos ao restante da cidade, o qual podemos considerá-lo como ponto nodal do munícipio, por onde passa a maior quantidade de ônibus de João Pessoa, por conta da proximidade com UFPB, de acordo com a tabela a seguir:
DISTÂNCIAS E PROXIMIDADES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
RELAÇÃO ENTRE OS LOCAIS DISTÂNCIA (M)
CASTELO BRANCO – CENTRO 5300
CASTELO BRANDO – PRAIA 7500
CASTELO BRANCO – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
450
CASTELO BRANCO - UNIPÊ 3900
CASTELO BRANCO - UFPB 450
CASTELO BRANCO – SHOPPING SUL 3200
CASTELO BRANCO - RODOVIÁRIA 7200
Podemos afimar que a relação da área de intervenção com o restante do bairro é bastante significativa, quando levamos em consideração que a AOE abriga um equipamento considerado como grande porte - pois conta com uma grande quatidade de alunado dos bairros circunvizinho - chamado de Colégio Dorotéias, que influencia na educação do pessoense. Se levarmos em consideração o fator histórico, o bairro reflete um tipo de política da época da ditadura militar o que está intimamente ligado com a relação do bairro com o nosso Brasil.
3.2.4 ARTICULAÇÕES Vicente Del Rio (1990) afirma que em termos morfológicos, a cidade pode ser
compreendida com três níveis organizacionais básicos: coletivo, comunitário e o individual. De
domínio público ou privado, a incidência no local sobre os equipamentos é predominantemente
privada por conta das residências. Mas existem alguns equipamentos públicos, que é o caso
do parque infantil na Praça Newton Fernandes Lima.
Na área de intervenção, os cheios sobre os vazios predominam na área, não existindo
lotes vazios, apenas os vazios verdes (praças e a rotatória) (VER MAPA DE CHEIOS E
VAZIOS)
Sobre hierarquia, as casas seguem um padrão predominante de residências térreo, e
poucas térreo+1, porém existe uma residência na rua que predomina devido a sua imponência
em relação as outras residências, e por ser a única de térreo+2 pavimentos. (VER GRÁFICO
01)
GRÁFICO 01 – TIPOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO CASTELO BRANCO/JP
TABELA 02 - DISTÂNCIAS E PROXIMIDADES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
FONTE: GOOGLE MAPS, 2016.
TIPOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO CASTELO BRANCO/JP
Residência Térrea Modificada Residência 1º Pavimento Modificadas
Residência Não Modificada Residência Totalmente Modificada
Residência Adaptada para Comércio
FONTE: ARQUIVO PESSOAL, 2016.
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3.3 PERCEPÇÃO AMBIENTAL
De acordo com Del Rio, a percepção é importante como instrumento mediador entre o
homem e o meio ambiente urbano e reformula o enfoque até então em prática, fazendo com
que as qualidades e as necessidades não sejam mais consideradas absolutamente
consensuais, mas variáveis entre grupos, culturas e épocas. Esse processo então, possui
fases distintas, como a percepção (campo sensorial), seleção (campo da memória) e
atribuição de significados (campo de raciocínio), as duas fases distintas, a da percepção e a
da seleção, que no fim leva a memorização.
Vicente Del Rio (1990) admite que:
“A percepção é acima de tudo, um processo seletivo, pois nós só percebemos aquilo
que nossos objetivos mentais nos preparam para perceber. Além disso, é
reconhecidamente um processo visual primordialmente visual, pois dentre todos os
nossos sentidos é a visão o mais prevalente. Para o Desenho Urbano, os objetivos
principais destes estudos se tornam claros: a identificação de imagens públicas e da
memória coletiva.
Tendo em vista o que foi citado acima, fomos em campo e através das entrevistas e
mapas mentais feitas pelos moradores, detectamos a necessidade deles por um espaço que
proporcione o entretenimento e a recreação (VER MAPAS MENTAIS).
ENTREVISTA – HELENA MARIA DE LIMA
Reside na rua há: 46 anos.
Idade: 60 anos
Necessidades básicas da rua, de acordo com a entrevistada:
A entrevistada alega que todas essas necessidades são supridas com o que já tem existente no bairro.
Comércio e Serviço: A mesma defende que o mercadinho e a farmácia mesmo sendo de pequeno porte atende as necessidades locais.
Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):
Sim, satisfeita.
Iluminação Pública: Boa.
Saneamento: Bom
Transporte Público: Bom
Acessibilidade: Boa.
Vegetação: Para Helena Maria, a vegetação existente é de grande importância para o local, visto que na inauguração da rua, em 1973, foram doadas mudas para que a população cultivasse naquela região.
Segurança: Helena Maria cita que a segurança da região é tranquila, pois “pessoas erradas”, tomam conta da vizinhança.
Mobiliário Urbano: Bom.
ENTREVISTA - ODILON MEDEIROS
Reside na rua há: 46 anos.
Idade: 58 anos
Necessidades básicas da rua, de O mesmo entende que deveria sempre ter uma
acordo com o entrevistado: fiscalização para verificar a situação e as necessidades que se encontram a rua, como: o atual abandono das praças e dos canteiros, descuido com a pavimentação do local, excesso de velocidade dos veículos (principalmente dos ônibus), entre outros.
Comércio e Serviço: Odilon fala sobre a necessidade de comércios de maior porte, como: farmácias, mercado de maior porte, padarias, banco, entre outros.
Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):
Sim, satisfeito.
Iluminação Pública: Boa.
Saneamento: Sim.
Transporte Público: Sim.
Acessibilidade: Péssima, inclusive citou que um moradora da rua PCD, tem dificuldades em se locomover pelo bairro.
Vegetação: Para Odilon, a presença das árvores e da vegetação no entorno é de grande importância, porém, as mesmas não têm cuidados e podas regulares, trazendo risco a população.
Segurança: Ainda considera a rua tranquila em relação a outras ruas do bairro, porém, as vezes acontecem alguns casos de roubo.
Mobiliário Urbano: Razoável.
ENTREVISTA – MARIA NILDA SOARES
Residente na rua há: 7 anos.
Idade: 63 anos
Necessidades básicas da rua, de acordo com o entrevistado:
Maria Nilda está satisfeita com a atual situação da rua, mas concorda com Seu Odilon em relação ao descaso com os canteiros e com a vegetação.
Comércio e Serviço: Satisfeita.
Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):
Sim, satisfeita.
Iluminação Pública: Boa.
Saneamento: Sim.
Transporte Público: Sim.
Acessibilidade: Boa.
Vegetação: Alerta sobre a falta de manutenção com a vegetação local, trazendo riscos a população.
Segurança: A mesma indica que a segurança local é feita pelos próprios moradores que habitam as calçadas.
Mobiliário Urbano: Bom.
26
ENTREVISTA – EDNALVA
Residente na rua há: 26 anos.
Idade: 64 anos
Necessidades básicas da rua, de acordo com o entrevistado:
Sente falta de comércio, pois quando tem não é de boa qualidade.
Comércio e Serviço: Sente falta de farmácias pelos arredores.
Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):
Sim, satisfeita.
Iluminação Pública: Boa.
Saneamento: Sim.
Transporte Público: Satisfeita, porque agora a mesma pode se locomover para vários lugares, saindo e chegando de transporte público na porta de casa.
Acessibilidade: Boa.
Vegetação: Alerta sobre a falta de manutenção com a vegetação local.
Segurança: Comentou que na rua ao lado, botaram um posto policial, que quando algo acontece, basta ligar e a ajuda vem rápido.
Mobiliário Urbano: Insatisfeita, pois sente falta de lugares para sentar.
ENTREVISTA – GUILHERME
Residente na rua há: 26 anos.
Idade: 59 anos
Necessidades básicas da rua, de acordo com o entrevistado:
O mesmo reclamou sobre a quantidade de folhas das árvores no chão, e o lixo que fica nas calçadas devido a isso.
Comércio e Serviço: Satisfeito.
Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):
Sim, satisfeito.
Iluminação Pública: Boa.
Saneamento: Sim.
Transporte Público: Satisfeito com o transporte passando na rua.
Acessibilidade: Insatisfeito, sente falta da acessibilidade no local.
Vegetação: Insatisfeito que podaram as árvores.
Segurança: A mesma indica que a segurança local é feita pelos próprios moradores que habitam as calçadas.
Mobiliário Urbano: Insatisfeito, o mesmo questiona da falta de bancos nos canteiros para se reunir e jogar com os vizinhos.
3.4 COMPORTAMENTO AMBIENTAL
O comportamento ambiental, segundo DEL RIO, compreende a análise através das
observações feitas pelo grupo, a partir de entrevistas, fotos, levantamento de informações in
loco, mapeamentos, entre outros. Com base nos mapas mentais e entrevista verificamos a
necessidade de um local que proporcione lazer, diversão e entretenimento como foi dito no
item anterior, mas com a análise técnica, verificamos que o bairro possui necessidades de
mobiliários urbanos para o recolhimento de lixo, academia ao ar livre por conta da grande
quantidade de idosos residentes e a inserção de outros tipos de vegetação para agregar valor
à paisagem atual.In loco observamos a falta de mobiliário urbano como bancos, mesas
(IMAGEM 15; 16 e 17)
FIGURA 17 – IMPROVISAÇÃO DE PEDRAS E TRONCO DE ÁRVORES PARA USAR COMO ASSENTO
FIGURA 18 – LIXO À ESPERA DA COLETA NOS CANTEIROS
FIGURA 16 – BANCOS E MESAS FEITAS DO TRONCO DAS ÁRVORES FIGURA 15 – BANCO FEITO DE CONCRETO
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016. FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016 FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
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Tarcila Silva, 7 anos –
Através dessa imagem conseguimos
verificar a importância do convício social
nas ruas, o entrenimento público através
de mobiliário fixos próximo a residência.
28
Rayranne Lohanne, 8 anos –
Neste desenho podemos vizualizar a
importância do lazer, assim como nos
outros mapas, mas a também podemos
frizar a integração da vegetação com o
entretenimento, que juntos proporcionam
ambientes de convívio social agradável.
29
Iva Barreto, 6 anos –
É notório nesse mapa mental a
necessidade de uma vegetação densa
para o sombreamento, mas também uma
vegetação rasteira que embeleze o lugar,
os parques, a rua como um todo.
30
Jéssica Mikaelly , 7 anos –
Além da vegetação, dos parques, também
podemos frizar a importância da inserção
do mobiliário urbano como bancos e etc,
organizando um espaço de convivência
para várias faixas etárias.
31
Sabrina Moreira, 8 anos –
Através das palavras dectamos que precisamos
planejar um ambiente que proporcione o
significado de Aventura; Diversão e Love (amor).
32
4. LINHAS DE ATUAÇÃO De acordo com percepção dos moradores sobre o local e nossa análise sobre a área
de intervenção sobre um todo decidimos optar por trabalhar quatro linhas de atuação que
consideramos essenciais naquela localidade, as quais são:
4.1 ACESSIBILIDADE Devido à falta de infra-estrutura adequada para usuários PMR (PORTADOR DE
MOBILIDADE REDUZIDA) e PCD (PESSOA COM DEFICIÊNCIA) tomamos a
Acessibilidade como a nossa primeira linha de atuação, pois com a pesquisa e análise in
loco, identificamos moradores com limitações que não usufruem da calçada, das ruas e de
uma forma geral, da área urbana.
Nossa intenção é colaborar para a integração de vários tipos de usuários,
principalmente cadeirantes, idosos, gestantes e entre outros, bem como crianças,
adolescentes e jovens, pois dessa forma poderemos favorecer a nossa segunda linha de
atuação que é a Segurança, pois com mais pessoas utilizando o espaço urbano conferindo
ao lugar os ‘’olhos das ruas’’ como diz ativista Jane Jacobs (1980)
4.2 SEGURANÇA Para configurar um lugar seguro, precisamos trabalhar o uso contínuo do espaço
através de atrações fixas que podem ser desde academias ao ar livre, bancos e mesas e
eventos temporárias que seria o uso do quiosque, do anfiteatro que iremos propor
Porém também é bastante relevante investir na iluminação pública, a qual é
ineficiente e configura um dos maiores fatores para o acontecimento de assaltos, furtos,
sequestros e entre outros. Acreditamos que um bom planejamento urbano pode influenciar
diretamente na segurança pública, mas vale salientar que não isenta totalmente as chances
de acontecimentos dessa natureza, porém ameniza.
4.3 SALUBRIDADE AMBIENTAL De acordo com o que foi visto no local, identificamos vários focos de lixo nos
canteiros e calçadas, interpretamos em nossa análise no local, que esse tipo de ação pode
influenciar diretamente na saúde pública. No bairro não foram visto muitos mobiliários para
depósito de lixo, fazendo com que a população que ali reside depositem o lixo nos
canteiros. Nas entrevistas, os moradores afirmam que que a coleta de lixo realizada pelo
setor público por si só já surte bastante efeito e tem sido eficiente e não veem a
necessidade da inserção de latões de lixo. Mesmo sabendo dessa informação, optamos por
desenvolver no nosso planejamento urbano algo que seja eficiente para a população e que
exclua a possibilidade de espalhamentos de enfermidades.
4.4 ARBORIZAÇÃO A nossa última linha de atuação está embasada na identidade das pessoas que
moram na área de intervenção no Castelo Branco. Podemos identificar através da horta da
Praça Eng. Newton, das pontas dos canteiros usados como jardins, o cuidado de podar as
árvores - mesmo que errôneo – a necessidade de ser ter áreas verdes por perto. Na maioria
das calçadas visualizamos roseiras, arbustos, nas casas também foi fácil identificar, pois a
informação plantar está bem nítida nas fachadas das residências
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS URBANOS
5.1 ELEMENTOS A SEREM MANTIDOS As árvores de grande porte e a pavimentação em paralelepídos serão mantidos, pois
poderemos tirar proveito das copas dessas grandes árvores que sombreia toda a rua como
ilustra a FIGURA -19 e em a pavimentação em paralelepídos deve permanecer pela
justificativa da rua ser estreita, a qual não tem um grande fluxo de automóveis, dessa forma
não identificamos a necessidade de se pavimentar.
5.2 ELEMENTOS A SEREM INTRODUZIDOS Nossa proposta visa a introdução de mobiliário urbano como paradas de ônibus,
lombadas, placas de sinalização, lixeiras, bancos e etc., como também a inserção de outros
tipos de vegetação de pequeno e médio porte e entre outros elementos de acordo com os
mapas mentais feitos pelos moradores, entrevistas, suas necessidades e também com a
nossa observação em campo, atentando para os indícios dessa observação.
Precisamos destacar a introdução de um anfiteatro na Praça Eng. Newton para o uso
de apresentações dominicais da Biblioteca Manoel de Barros, que segundo os moradores, a
instituição realiza eventos chamados de Castelo na Praça para as crianças do bairro.
Nos grandes canteiros da R. Airton Martins identificamos a necessidade e a inserção
de uma academia ao ar livre, que já que a maioria dos moradores são idosos.
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
FIGURA 19 – ÁRVORES DE GRANDE PORTE PROPORCIONANDO SOMBRA NO CALÇAMENTO DE PARALELEPÍPEDOS
33
5.3 ELEMENTOS A SEREM MELHORADOS Propomos a revitalização: do quiosque transformando-o em um ambiente mais
sociável como um café-bar, que possa ser um equipamento destinado aos estudantes
universitários e aos moradoras da terceira idade; Das calçadas, tornando-as acessíveis
para o passeio público, possibilitando o uso por meio de PMR e PCD, como também
propormos a inserção de canteiros nas calçadas, já que identificamos roseiras e arbustos
em algumas calçadas como ilustra a FIGURA 23 e 24; A horta também será melhorado,
visando o uso e a responsabilidade coletiva sobre a mesma, já que hoje ela se encontra em
péssimas condições (VER IMAGEM 25)
A iluminação e área verde da Praça Newton Fernandes Lima e Praça Castelo Branco
I também serão alvos de melhoria.
5.4 ELEMENTOS A SEREM ERRADICADOS Com base na análise feita no local, percebemos o quão inconveniente é a passagem
do transporte público na R. Airton Martins, com isso propormos a retirada desse itinerário
naquela localidade, mesmo que os alguns moradores do local afirmem que estão satisfeitos
com a linha de ônibus número 401 na justificava de proporcionar segurança e melhor fluxo
para os pedestres
FIGURA 20 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: ANFITEATRO
FIGURA 21 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: PRAÇA AO AR LIVRE
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016. FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
FIGURA 22 – QUIOSQUE DA PRAÇA ENG. NEWTON
FIGURA 23 – CANTEIROS COM ROSEIRAS DA R. EDUARDO MEDEIROS
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
FIGURA 24 – ENTRADA DA RESIDÊNCIA COM GRANDE INCIDÊNCIA DE VEGETAÇÃO
FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
FIGURA 25 – HORTA NA PRAÇA ENG. NEWTON
FONTE: VALDIR ALVARENGA. FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.
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PRODUTO FINAL
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CONCLUSÃO O entendimento da área de intervenção é tão importante quanto o próprio projeto de intervenção, pois é a partir dele que iremos traçar diretrizes de acordo com as necessidades e a
população, visando o bem comum de toda a cidade e procurando amenizar problemas sociais através do planejamento.
Esta análise feita através dos métodos de Del Rio foi e será de suma importância para a elaboração de um projeto de intervenção na área do Castelo Branco I, pois entender o lugar, as
pessoas que ali vivem, é fundamental para se trabalhar de forma humanizada e correta, visando o bem comum da população e trabalhando em prol da necessidade acode do coletivo. Apesar
de nossa proposta se configurar apenas como estudo preliminar no momento, podemos considera-la como reflexo da sociedade que mora naquela localidade que possui suas particularidades
e que todo esse contexto foi e será lembrado no planejamento
Por meio deste trabalho, entendemos um pouco como se faz, como se pensa, como se planeja um projeto dessa natureza, um projeto urbanístico e principalmente compreender a
cidade, os bairros e como se deu seu desenvolvimento em meio ao tempo.
40
REFERÊNCIAS
DEL RIO, Vicente Reyner. Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento. Capítulo 5 – Uma prosposta metodológica. São Paulo: Editora Pini LTFA, 1990.
GONÇALVES, Regina Célia; LAVIEIRA, João; LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira;RABAY, Glória. A questão urbana na Paraíba. João Pessoa: Editora Universitária, 1999.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CENSO 2010.Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/>: Data de acesso: 26 Out. 2016
JOÃO PESSOA/PB. Código de Urbanismo de João Pessoa. LEI Nº 2102/1975, Dezembro de 1975.Disponível em: <http://www.joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-
content/uploads/2012/03/codi_urba.pdf?bbc5e7>. Acesso em: 11 out. 2016
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ANEXOS
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45
46
APÊNDICE
47
APÊNDICE 01 - INSTRUMENTO DE PESQUISA IN LOCO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I
PESQUISADOR (A):
ANÁLISE VISUAL
“... Resumindo, a "Análise Visual" busca, através de uma compreensão das mensagens, dos relacionamentos percebidos entre elementos componentes de um conjunto e das emoções que nos transmitem, a lógica condicionadora das qualidades estéticas urbanas. É uma categoria de análise subjetiva, no sentido que depende basicamente da capacidade de observação e interpretação do pesquisador, consequentemente permeada por seus próprios sistemas de valores. “ DEL RIO (1990, pág. 91)
- ÓTICA (Considera as reações a partir de nossas experiências meramente visuais e estéticas dos
percursos, conjuntos, espaços, edificações, detalhes etc.) Deflexão (desvio angular da visada)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Incidente (atrai o olhar)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Estreitamentos (converge o olhar)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Antecipação (desperta curiosidade)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
- LUGAR (Possui um sentido topológico e tem a haver com a nossa posição em relação a um conjunto de
elementos que conformam nosso ambiente mais imediato)
Ponto focal (Para onde a paisagem nos leva)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ponto nodal (São pontos estratégicos onde o observador pode entrar e que são importantes focos para onde
se vai e de onde se vem, como esquinas, praças ou rotatórias. Podem ser também, concentrações que
obtiveram importância por serem a condensação de algum uso e do qual se tornam um símbolo, como um
circuito de bares próximos na mesma rua.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Limites (elementos constituídos pelas bordas de duas regiões distintas, configurando quebras na
continuidade. Os limites mais percebidos são aqueles não apenas proeminentes visualmente, mas também
contínuos na sua forma e sem permeabilidade à circulação. Podem ser considerados barreiras (rios, estradas,
viadutos, etc.) ou como elementos de ligação (praças lineares, ruas de pedestres, etc.).
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Vias (“São canais ao longo dos quais o observador costumeiramente, ocasionalmente, ou potencialmente se
move. Podem ser ruas, calçadas, linhas de trânsito, canais, estradas-de-ferro” (LYNCH, 1960, p. 47)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Marcos Visuais (Possuem diversos tamanhos e formas tais como edifícios, montanhas, monumentos, etc.
Sua principal característica é a diferenciação, algum aspecto que seja único.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Subcategoria de espaços (sub-bairros)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
48
- CONTEÚDO (Refere-se a conjuntos de significados percebidos durante nossas experiências dos espaços
através de elementos tais como cor, escala, textura, estilo, caráter e unidade)
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I
PESQUISADOR (A):
PERCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE
" ... a percepção como instrumento mediador importante entre o homem e o meio ambiente urbano e a reformular-se o enfoque até então em prática: as qualidades e as necessidades não são mais consideradas absolutamente consensuais, mas variáveis entre grupos, culturas e épocas" (KOHLSDORF 1985 51). Este processo possui fases distintas: percepção (campo sensorial), seleção (campo da memória, e atribuição de significados (campo do raciocínio).” DEL RIO (1990, pág. 92)
LEGIBILIDADE ("... facilidade com que as partes podem ser reconhecidas e organizadas em um padrão
coerente". Diz, ainda, que "uma boa imagem ambiental dá a seu possuidor um importante senso de segurança emocional" criando " ... uma relação harmoniosa entre ele e o mundo exterior") (LYNCH 1960: 4).
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
IDENTIDADE, ESTRUTURA E SIGNIFICADO (A identificação de uma área, sua diferenciação de
outra, sua personalidade e individualidade são chamadas por LYNCH de "identidade". Quanto à estrutura, é uma categoria que todas as imagens compostas devem ter, para coerência do todo e relações.) DEL RIO (1990, pág. 92) ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ PERCURSOS (Os canais ao longo dos quais o observador normalmente se movimenta; constituem-se, nos
elementos mais importantes e que compõem mais fortemente a estrutura da cidade na mente dos observadores; ao longo dos percursos estão arranjados os outros elementos.) DEL RIO (1990, pág. 92) ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
49
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I
PESQUISADOR (A):
COMPORTAMENTO AMBIENTAL
“Na verdade, os métodos de análise do comportamento podem ser subdivididos em observação direta ou indireta: os que registram o comportamento na hora das próprias ocorrências e aqueles que o fazem depois, identificando pistas das ocorrências (WHYTE 1977). ” DEL RIO
(1990, pág. 100)
“Estas investigações podem ser instrumentalizadas através da observação sistematizada, fotografias (sequenciais ou não) ou filmes, entrevistas, questionários, mapeamentos e diagramas de uso, estudo de costumes, entre outros. “ DEL RIO (1990, pág. 102)
DIRETA
Comportamento padrão ou típico
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Regras e propósitos sociais;
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aspectos físicos específicos
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aspectos temporais de ocorrência (hora, dia, estação, ritmo, periodicidade, duração etc.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INDIRETA (identificando pistas das ocorrências)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
50
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I
PESQUISADOR (A):
MORFOLOGIA URBANA
É interesse ressaltar a importância de buscar soluções na essência da coisa, pois lá vamos ter respostas mais aguçadas quando nos preocupamos em planejar para as pessoas e não somente por estética ou por modismo.
[...] a importância da categoria de análise de "Morfologia Urbana" está em compreender a lógica da formação, evolução e transformação dos elementos urbanos, e de suas inter-relações, a fim de possibilitar-nos a identificação de formas mais apropriadas, cultural e socialmente, para a intervenção na cidade existente e o desenho de novas áreas. (DEL RIO, 1990, pág. 85)
- CRESCIMENTO: PGT (Pólos Geradores de Tráfego)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ PRT (Pólos Reguladores de Tráfego)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Pontos de Cristalização (Espaços ou edificações que estagnaram na paisagem)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Direções e Sentidos (Vias que dão acesso ao local)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Modificação de Estrutura (Há contexto histórico arquitetônico no local? Sofreu mudanças?)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Limites e superações de limites (Até onde o espaço se estende? Houve avanço nesse limite de
crescimento anterior? )
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Modo e Intensidade (Como se deu esse crescimento? Qual a sua intensidade? Foi gradativo ou
rápido?)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
- TRAÇADO E PARCELAMENTO: Estrutura Fundiária (Forma como o recurso de terra se divide em propriedades, de acordo com o processo
histórico da área analisada e também com as leis da propriedade ditadas pelo Estado.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Acessibilidade e Circulação (Verificar in loco se há rampas, calçadas acessíveis e etc.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ordenadores do Espaço (Há algum ícone que define a situação atual do local?)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Distância (Características de proximidade, de localização. Distância para o centro urbano, praias,
universidades, hospitais e equipamentos necessários)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Relação (Qual a relação que o espaço tem com o restante do bairro? Ou com a grande João Pessoa? Ou até
mesmo com o país.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ - TIPOLOGIAS DOS ELEMENTOS URBANOS Incidência de edificações residências/comerciais
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
51
______________________________________________________________________________________________________________________ Uso do solo (Residências, PGT, Comercial)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ocupação dos lotes de Quarteirões e Esquina
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ - ARTICULAÇÕES Portanto, podemos ser pragmáticos dizendo que, em termos morfológicos, a cidade pode ser compreendida
com três níveis organizativos básicos: o coletivo, o comunitário e o individual.
Domínio público ou privado (Qual a incidência do domínio do local? Há equipamentos públicos e/ou
privados?) ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Relação de Cheios e Vazios (Densidade)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Hierarquia (Qual tipologia arquitetônica prevalece ou se sobressai na paisagem?)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
52
APÊNDICE 02 - ENTREVISTA
NOME:
RESIDENTE NA RUA HÁ:
NECESSIDADES BÁSICAS DA RUA, DE ACORDO COM O ENTREVISTADO:
COMÉRCIO E SERVIÇO:
COLETA DE LIXO (NO PERÍODO DA NOITE NAS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS):
ILUMINAÇÃO PÚBLICA:
SANEAMENTO:
TRANSPORTE PÚBLICO:
ACESSIBILIDADE:
VEGETAÇÃO:
SEGURANÇA:
MOBILIÁRIO URBANO: