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Arte na América Latina: A cor nas pinturas de Frida Kahlo e Tarsila do Amaral

Frida Kahlo e Tarsila do Amaral

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Page 1: Frida Kahlo e Tarsila do Amaral

Arte na América Latina: A cor nas pinturas de

Frida Kahlo e Tarsila do Amaral

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A América Latina foi conquistada e colonizada por potências europeias de idiomas latinos (português, espanhol e francês).

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Ao contrário do que aconteceu na Europa, o modernismo latino-americano não segue uma

linha contínua da história da arte. Não tinha exatamente uma relação com o anterior, como

por exemplo o cubismo europeu de Picasso e Braque que ainda mantinham um

diálogo com Cézanne.

Les demoiselles d'Avignon,1907 Homem com violão, 1911. Natureza morta, 1895-1900

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Na América Latina, os

movimentos artísticos tiveram

cunho social, onde os artistas

se mostravam preocupados

com a situação política de

seus países e procuravam

uma ruptura definitiva com

seu passado colonial, numa

busca por uma identidade

nacional pura, sem influências

externas.Os operários, 1933, Tarsila do Amaral

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A chegada dessas influências

modernistas coincidiu com o período

de comemorações pelos centenários

das independências em diversos

países da América Latina: 1910 no

México, 1921 no Peru, 1922 no

Brasil, 1925 no Uruguai, entre outros.

Logo as primeiras décadas do século

XX foram repletas de festejos e de

profundas reflexões sobre a atual

conjuntura política e social de cada

país.

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Tarsila do Amaral (1886-1973) – Brasil Frida Kahlo (1907-1954) – México

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Auto retrato, 1924

Tarsila do Amaral

Em 1917 vai estudar pintura com Pedro Alexandrino, onde

conhece Anita Malfatti.

Em 1920 viaja para Paris e estuda na Académie Julian e

com Émile Renard.

Em 1922, ao retornar ao Brasil, forma, em São Paulo, o

Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de

Andrade, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade.

Em 1923, novamente em Paris, frequenta o ateliê de André

Lhote , Fernand Léger, entre outros.

Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento

antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade.

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Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon

Em 1925, estudava medicina quando um acidente grave marcou

sua vida para sempre.

Dois anos depois do acidente Frida leva três de seus quadros

a Diego Rivera, um famoso pintor da época que ela conhecera em

1922, para que os analisasse.

Em 1929 casou-se com o pintor muralista Diego Rivera.

Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque

com Rivera.

De volta ao México, em 1942, Frida é eleita membro do Seminário

de Cultura do México, passa a dar aulas na escola de arte “La

Esmeralda”, mas sua saúde cada vez pior a obriga a lecionar em

casa.Auto-retrato, Frida Kahlo, 1940

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“Pinto a mim

mesmo porque

sou sozinha e

porque sou o

assunto que

conheço

melhor.”

Frida Kahlo

“Auto-retrato em um vestido de veludo”, 1926. Sugere uma influência e conhecimento da arte europeia.

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FRIDA KAHLO

O artesanato tradicional do México é uma mistura de técnicas e desenhos indígenas e europeus.

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O artesanato e a arte popular mexicana traduzem a cultura deste povo milenar

e traz sua cores, diversos materiais para uso decorativo, utilitário e religioso.

FRIDA KAHLO

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São muitos os itens produzidos á mão por artesões: vasos, cerâmicas,

tapeçarias, móveis, tecidos, painéis, couro, instrumentos musicais, máscaras, prata,

imagens e outros.

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Em janeiro de 1928,

Tarsila queria dar um

presente de aniversário

especial ao seu marido,

Oswald de Andrade.

Pintou o 'Abaporu'.

Quando Oswald viu, ficou

impressionado e disse

que era o melhor quadro

que Tarsila já havia feito.

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TARSILA DO AMARAL

“Minha força vem

da lembrança da

infância na

fazenda, de correr

e subir em árvores.

E das histórias

fantásticas que as

empregadas

negras me

contavam.”

Tarsila do Amaral

A Negra, 1923

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O movimento

Antropofágico

procurava aceitar a

influência europeia

na produção

artística nacional,

mas não como uma

imitação.

Antropofagia, 1929)

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"Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois

que eram feias e caipiras. Segui o ramerrão do gosto apurado...Mas depois

vinguei-me da opressão passando-as para minhas telas: azul puríssimo, rosa

violáceo, amarelo vivo, verde cantante, tudo em gradações mais ou menos

fortes conforme a mistura de branco. Pintura limpa, sobretudo, sem medo

de cânones convencionais. Liberdade e sinceridade, uma certa estilização que a

datava a época moderna. Contornos nítidos, dando a impressão perfeita da

distância que separa um objeto de outro". Tarsila do Amaral

Pintura Pau Brasil e Antropofagia. In: Revista Anual do Salão de Maio. São Paulo, nº 1,

1939. Revista editada por Flávio de Carvalho.

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TARSILA DO AMARALTarsila gostava de observar a natureza naBusca das “cores caipiras ou cores do campo.”

Paisagem com touro, 1925.

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TARSILA DO AMARAL

“Eu invento tudo na

minha pintura. E o que

eu vi ou senti, eu

estilizo.”

Tarsila do Amaral

O Lago, 1928.

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TARSILA DO AMARAL

Auto retrato, 1923

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TARSILA DO AMARAL

O Pescador, 1925

Este quadro tem um

colorido excepcional e

trata de um tema bem

brasileiro: um pescador

num lago em meio a

uma pequena vila com

casinhas e vegetação

típica. O mesmo foi

exposto em Moscou, na

Rússia em 1931 e foi

comprado pelo governo russo.

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A tela Morro da Favela de

1924, apresenta casas

populares, a vegetação

natural, os negros simples,

o chão de terra batida e as

cores “caipiras”, típicas

desta fase. Cena pacífica,

oscilando entre o rural e o

urbano.

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FRIDA KAHLO TARSILA DO AMARAL

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FRIDA KAHLO TARSILA DO AMARAL

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ATIVIDADE PRÁTICA

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