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Da vida espírita Capítulo 6.

Livro dos espiritos capitulo 6

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Page 1: Livro dos espiritos capitulo 6

Da vida espírita

Capítulo 6.

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São espíritos sem corpo material, que aguardam a nova encarnação para evoluírem. Sendo que os espíritos puros,não são errantes pois já atingiram seu estado definitivo.

O intervalo em que os espíritos errantes esperam para a nova encarnação é diferente para cada caso,sendo uma conseqüência do livre-arbítrio, mas para alguns constitui um punição por seus atos.

Já para os mundos evoluídos a reencarnação costuma ser imediata,pois é menos grosseira a matéria.

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As paixões humanas vão diminuindo com o grau de elevação espiritual,e acaba se tornando desnecessárias,não é só porque o espírito deixou o mundo material que ele vai deixar suas paixões,até dormir,comer e tomar banho os espíritos evoluídos deixam de fazer.

Na erraticidade,o espírito percebe o que lhe falta para ser feliz e,desde então,procura os meios de alcançá-lo, estudando e escutando palestras e conselhos de espíritos mais elevados.

Os espíritos errantes pelo simples fato de terem deixado o corpo se tornam livre para visitar vários mundos, podendo ir a alguns mundos mais superiores, como estrangeiros, mas conseguem somente se for para o auxilio em sua evolução e assim no futuro podem até habitá-los.

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Mundos transitórios são mundos destinados particularmente aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação temporária, no intervalo de encarnações São, mundos que ainda não tem condição de abrigar a vida material.

Os espíritos que lá habitam podem deixá-los livremente.Usamos como exemplos as aves,que pousam em uma ilha para recuperar forças e seguirem seu caminho.Assim como os espíritos, os os

mundos também progridem.Sabemos que a Terra já esteve na condição de mundo transitório.

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Ocupam posições intermediarias a depender da condição dos espíritos a ele vinculado.

A beleza desses mundos é uma questão relativa. Apesar de não terem “beleza natural” refletem a beleza da imensidade cósmica.

Os mundos transitórios e as colônias espirituais são diferentes, mas existe uma ligação entre as colônias e os mundos,assim como existe uma ligação entre todas as coisas do universo.

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Percepções,sensações e sofrimentos dos espíritos

O espírito conserva as percepções que tinha quando encarnado,alem das outras suprimidas pelo corpo.

Os espíritos superiores são mais sábios, sendo assim vêem a Deus e o compreende; os inferiores o sentem e os adivinham.

Já sentiram o sofrimento físico, mas não estão no estado material então o sofrimento que relatam são angustias morais que o torturam.

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A real música

251. São sensíveis à música os Espíritos? “Aludes à música terrena? Que é ela comparada à música celeste? A esta harmonia de que nada na Terra vos pode dar idéia? Uma está para a outra como o canto do selvagem para uma doce melodia. Não obstante, Espíritos vulgares podem experimentar certo prazer em ouvir a vossa música, por lhes não ser dado ainda compreenderem outra mais sublime. A música possui infinitos encantos para os Espíritos, por terem eles muito desenvolvidas as qualidades sensitivas. Refiro-me à música celeste, que é tudo o que de mais belo e delicado pode a imaginação espiritual conceber.”

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O co rpo é in s t rumento da do r. Se não é a causa p r imár ia des ta , é pe lo menos , a causa imed ia ta .

DOR LEMBRANÇA

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Perispirito:principio de vida orgânica.

Espírito:principio de vida intelectual, moral e emocional.

Sofrimento resulta dos laços que existe entre o espírito e a matéria, quanto mais se liberta da influencia da matéria, mais se desmaterializa sobre as sensações penosas

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O espírito pode escolher o gênero de suas provas, mas se for necessário Deus pode impor, isso ocorre com espíritos mais inferiores.

Não prevemos os mínimos detalhes de nossa futura vida. Escolhemos somente o gênero das provações. As particularidades são muitas vezes consequências de sua ação .

Escolher as próprias provas é uma forma de desenvolver o livre-arbítrio.

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O espírito pode escolher uma prova que não seja tão eficiente, se for o caso quando ele retorna ao mundo dos espíritos e tenta recuperar o tempo que perdeu.

Existe a transição entre um espírito de raça civilizado reencarne em uma selvagem e que um de raça selvagem reencarne em uma raça civilizada, o que pode auxiliar um pouco na evolução do mesmo e dos outros.

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Relações no além-túmulo

Os espíritos bons tem a missão de auxiliar os maus e os maus sentem-se na missão de induzir o mal.

Se comunicam por pensamento, a palavra é material.

Para reunir com os entes dependemos da elevação deles, se um for mais evoluído que o outro se vêem de tempos em tempos mas não reunidos para sempre.Mas após o desencarne muitos espíritos vão ao encontro de seus entes.

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Relações no além-túmuloNo plano espiritual existe uma hierarquia,que corresponde ao grau de superioridade.

“... Então você será honrado na presença de todos os convidados. Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado”Lucas. Vs7-14

“ Assim como uma cidade onde homens de todas as classes e todas as condições se vêem e encontram,sem se confundirem; onde as sociedades se formam pela analogia dos gestos; onde a virtude e vício se cotovelam,sem trocarem palavra.”Livro dos Espiritos

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Relações de simpatia e antipatia entre os espíritos.

As afeições são recíprocas particulares entre os espíritos.

Somente os espíritos inferiores sentem ódio por outro, mesmo que um espírito tenha feito mal a outro na terra os espírito puros não conservam ressentimento , perdoam sempre.

296. São suscetíveis de alterar-se as afeições individuais dos Espíritos? “Não, por não estarem eles sujeitos a enganar-se. Falta-lhes a máscara sob que se escondem os hipócritas. Daí vem que, sendo puros, suas afeições são inalteráveis. Suprema felicidade lhes advém do amor que os une.”

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Metades eternas

“A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram. Necessariamente, limitado sendo o campo de suas idéias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo.”

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Recordam-se pouco a pouco da existência corporal, devido as conseqüência que lhe ocorreram.

Lembram-se dos fatos mais marcantes, aqueles ainda ligados a si, os que mais quiser lembrar.

Lembram de vidas passadas com o objetivo de facilitar sua evolução.

Muitas vezes não lembrar de todo o passado é uma benção, não se pode e não se deve saber de tudo.

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A situação dos Espíritos e sua maneira de ver as coisas variam, tendo como base o grau de seu desenvolvimento moral e intelectual.

318. As idéias dos Espíritos se modificam na vida de espírito?“Muito; sofrem modificações muito grandes, à medida que o Espírito se desmaterializa. Ele pode, às vezes, permanecer muito tempo com as mesmas idéias, mas pouco a pouco a influência da matéria diminui e ele vê as coisas   mais claramente. É então que procura os meios de se melhorar.”

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Sensibilizam pelo apelo de pensamento e oração de seus entes, não se importam se foram ou não visitar seu túmulo ou compareceram ao seu velório.

Os espíritos não vêem o dia dos mortos como um dia diferente, mas nessa data há sempre mais chamados de seus entes.

A reunião dos despojos mortais para o espírito não faz diferença,mas para os homens é uma reunião útil, acabam se recordando do ente que desencarnou.

O espírito assiste seu funeral, quando não assiste é por que ainda não tinha consciência do desencarne.