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Marcelo Zucchi ULBRA Curso Sup. De Tecnologia em Fotografia Semiótica e Percepção Visual 2012/1

Marcelo Zucchi - Semiótica da Vida

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Page 1: Marcelo Zucchi - Semiótica da Vida

Marcelo Zucchi

ULBRACurso Sup. De Tecnologia em Fotografia

Semiótica e Percepção Visual2012/1

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FirstnessNa primeiridade, como

classificaria Pierce, nasce Marcelo Zucchi, na pequena cidade de Paraí- RS, filho de Telma M. Zucchi, mãe e pai. Desde pequeno aprendendo à dar valor as coisas e amando muito sua família sempre muito presente e amorosa. Cresceu e se tornou uma criança bem ‘’exibida’’, criativa e bem ligada nos acontecimentos ao seu redor. Acredito que desde o seu nascimento pode-se adotar as palavras ‘’amor incondicional’’ como base de tudo.

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Mas nem tudo são flores, contanto nem espinhos, apenas alguns trechos com lama. E quem diria que lama poderia ser divertida?

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Simplicidade nem sempre quer dizer pobreza, humildade nem contanto grandeza. A vida segue um ritmo desenfreado, alternando entre a lama e o banho tomado.

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Malandro é malandro, consegue driblar por um tempo mas depois cai. Cai e se machuca. Crianças se machucam. Mas não é de altos e baixos que se constitui essa infância, não na mente dele. As lembranças felizes são predominantes, saudosas e engraçadas.

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São tantas as pessoas que se fizeram presentes e importantes em sua vida, que se catalogadas seria gerado um imenso banco de imagens. Vale ressaltar a presença absoluta dos avós, padrinhos e tios sempre muito prestativos, mas aos 6 anos mais uma pessoa entra na sua vida: Livino Dal Pozzo se torna o pai do pequeno, o que incluía muitas tarefas árduas, como a de ir buscar o menino na creche. ‘’Momentos felizes, amigos de longa data, essa é a legenda.’’

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Amizade. Companheirismo. Brigas. Primos.

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SecondnessNa secundidade, a adolescência. Período transitório, de calças largas para esconder a magreza, bonés que seguram pensamentos só na cabeça, porque, quem poderá entender um adolescente na sua complexidade como ser humano ‘modificando’ e ‘modificante’? Uma adolescência divertida, cheia de amores incompreendidos e a descrença que o patinho feio viraria cisne.

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Época de conhecer, criar os laços, mantê-los enquanto alguns, cortar com tesoura, ou atear fogo. Os laços das grandes

amizades perduram, tesoura não corta e fogo não cria brasa. Muitos amigos contribuíram para o amadurecimento, um tanto

precoce. Que ótimo.

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Momento certeza vital: ‘’Vou ser Detetive particular.’’ Quando pequeno muita coisa foi falado: biólogo, cantor, artista, famoso (o que?), mas Detetive Marcelo? Querendo matar a sua mãe e o resto da família de ataque cardíaco? Só pode. Mas a determinação sempre foi algo muito

presente, e palavra dita não pode voltar atrás, vai ser detetive! Bem que tentou, mas correr risco de vida a todo momento, noites mal dormidas e

falta de existência de vida social, é aceitável só no fogo da paixão, e diga-se de passagem: que fogo de palha hem!

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O rio segue o seu curso renovando a água e os ideais. Uma paixão de verdade surge no mesmo período que surgiu o fogo de palha que foi a investigação. Fotografia. Finalmente achou algo que poderia ser um

futuro promissor, com uma ótima área de estudo desde a história, teoria, técnica sem falar da não presente experiência.

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Toda escolha, uma renúncia. Era chegada a hora de dar um passo

maior, reter alguns sentimentos, provar

novos e ‘’dar a cara à tapa’’. Era a hora de

crescer em uma cidade maior, estudar fotografia

e seguir escolhendo e renunciando.

‘’Mãe eu te amo. Jamais esqueça.’’

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ThirdnessTerceiridade. Sim

Marcelo! Você se mudou para Canoas, estuda fotografia na Ulbra, tudo graças à essas pessoas maravilhosas que são teus tios e padrinhos abrindo a porta da casa para que se sinta à vontade. Seu primo virou o irmão que nunca teve, e é claro por você, ser o mais velho, virginiano e perfeccionista, virou o irmão chato. Aproveitou as portas abertas, fez contatos, networking, em alguma coisa tinha que resultar tamanho esforço.

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Muita vontade de aprender, testar, fazer e acontecer na fotografia. Em uma região metropolitana tão extensa em oportunidades, tinha de

haver algo. Ainda faltava muita coisa como coragem e uma vida social.

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Tudo ao seu tempo. Arrumou um emprego como cinegrafista, não era o que pretendia, mas era um emprego. Aproveita a oportunidade,

conhece algumas pessoas, Canoas e Porto Alegre. Não foi nessa etapa que apareceram os amigos.

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Emprego novo, vida nova. Chegou a época da experiência que lhe faltava, somada à teoria e à técnica. Chegou a hora do ‘’tapa na cara’’ se vira em Porto Alegre, conhece, se perde, é assaltado, muda o sotaque (mas não

perde, afinal você não tem vergonha das suas raízes, somente se adapta).

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Festas! Amigos novos somados aos velhos e bons da ‘’serra’’. Começou a ter vida social, começou a divulgar o

trabalho. Cada dia mais a certeza de estar fazendo a

coisa certa aumenta. Amores em vão, amores duradouros. Transições, festas, trabalho, festas, estudo e mais festas.

Se pudesse citar um trecho da música ‘’Good Life – One

Republic’’, se encaixaria bem como legenda, mas não sou

tão ousado.

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Mais uma prova da dedicação e fascinação pelo caminho escolhido. (como se precisasse provar à alguém alguma coisa). Uma tatuagem é sempre algo a

ser minimamente pensado, não no caso do Marcelo. Emoção e razão o fizeram decidir em menos de 24 horas o design a ser marcado na pele.

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E se essa pessoa não é um misto de alegrias e tristezas,

de orgulhos e vergonhas, amizades e inimizades,

estudos e festas, trabalho e falta de vontade, amores e

discussões no trânsito, ‘’adultisses’’ e ‘’criancisses’’, então não seria uma pessoa normal? E a propósito, o que seria uma pessoa normal?

Aquela que segue os padrões da sociedade ou a que

diverge? Não falo em caráter e moral, mas se o aceitável é

ser normal e comum, por favor não me aceitem, sou anormalmente incomum.

Marcelo Zucchi22 anos e uma história

compactada