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Capítulo 2 parte 3 - Escola Contingencial

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Escola Contingencial e Teorias organizacionais contemporâneas

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Page 6: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Essa abordagem vê a organização como um sistema unificado e direcionado de

partes inter-relacionadas.

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HIJH'K'HILB'

Destaque: Ludwig von Bertalanffy

Pressuposto: homem funcional Ênfase: no ambiente

Foco: na organização, seus subsistemas e na interação com o meio ambiente. Conceitos-chave:

•  a organização é um sistema aberto, composto de partes independentes entre si;

•  a organização está em contínua interação com o ambiente em que se insere.

Page 8: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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CONCORRÊNCIA

MERCADO

INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS GERAIS

SISTEMA PROCESSADOR ENTRADAS

SAÍDAS

Rec. Financ

Rec. Materiais

Tecnologia

Rec. Humanos

4 Pês

PEDIDOS

RECURSOS

Informações

Processos

Sistemas

Políticas

Logística

Cultura

Clima

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Page 10: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Page 11: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Page 12: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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1. Insumos (entradas, inputs)

2. Processamentos (througputs)

3. Exsumos (produto, outputs)

4. Entropia

5. Homeostase (entropia negativa)

6. Retroalimentação (feedback)

7. Decomposição do sistema em subsistemas

Page 13: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&"'*Q"+/&"'Abordagem Dinâmica

A ênfase da teoria moderna é sobre o

dinâmico processo de interação que ocorre

dentro da estrutura de uma organização em

contraste com a visão clássica que enfatiza a

estrutura estática.

Page 14: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&"'*Q"+/&"'Multidimensional e Multinivelada

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Page 15: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&"'*Q"+/&"'Multimotivacional

As organizações existem por que seus participantes esperam satisfazer vários objetivos através delas.

Esses objetivos não podem ser reduzidos a um

objetivo único, como o lucro.

A gente não quer Só dinheiro

A gente quer dinheiro

E felicidade A gente não quer

Só dinheiro A gente quer inteiro E não pela metade...

Page 16: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&"'*Q"+/&"'Descritiva

Enquanto as teorias anteriores eram

normativas e prescritivas, a Teoria de Sistemas descreve as características das

organizações e da administração.

Page 17: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&"'*Q"+/&"'Multivariável

A teoria moderna assume que um evento pode ser causado por numerosos fatores que são inter-

relacionados e interdependentes enquanto que as teorias antigas pressupunham causas simples e de fator único.

Page 18: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&"'*Q"+/&"'

Se uma organização pretende permanecer viável em seu ambiente, deve continuamente

adaptar-se aos requisitos desse ambiente.

Adaptativa

Page 19: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Page 20: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Homeostasia

Page 21: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Adaptabilidade

Page 22: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial
Page 23: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

Morfogênese A organização pode modificar sua constituição

e estrutura, a partir da comparação dos resultados obtidos e os desejados, quando

são detectados erros que devem ser corrigidos para modificar a situação.

Page 24: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

Resiliência As organizações apresentam

capacidade de enfrentar e superar perturbações externas

provocadas pela sociedade sem que desapareça seu

potencial de auto-organização.

Page 25: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

Abordagem Clássica:

1. Reducionismo.

2. Pensamento analítico.

3. Mecanicismo.

Abordagem

Sistêmica: 1. Expansionismo.

2. Pensamento sintético.

3. Teleologia.

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Page 26: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

Estudo filosófico dos fins

propósito finalidade

objetivo

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Não oferece direcionamento acerca das funções e práticas concretas gerenciais.

Page 28: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

Baseia-se em conceitos da Biologia que nem sempre levam em consideração a

complexidade e a unicidade da vida social.

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Page 29: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

G,(2+&'%&'/(-9-1Z-/+&'Administração Científica

Teoria Clássica

Escola Relações Humanas

Teoria da Burocracia

Escola Comportamental

Teoria dos Sistemas

Teoria da Contingência

Page 30: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

G,(2+&'%&'/(-9-1Z-/+&'Destaques: Paul Lawrence e Jay Lorsch

Pressuposto: homem digital Ênfase: no ambiente e na tecnologia

Foco: na organização, seus subsistemas e na interação com o meio ambiente. Conceitos-chave:

Jay Lorsch 1932 -

•  não existe uma única maneira de se administrar; •  existem vários caminhos para atingir os objetivos; •  identificação de contingência: tarefa, tamanho,

tecnologia e ambiente. P. R. Lawrence 1922 -

Page 31: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

ORGANIZAÇÃO'

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Page 32: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

A teoria organizacional cai em certo relativismo, uma vez que “tudo depende” do contexto.

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Page 33: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

A pesquisa sobre contingências ainda não identificadas que podem influenciar a organização é inesgotável.

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Page 34: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES

Tarefas Administração Científica Racionalização do trabalho no nível operacional.

Estrutura Teoria Clássica Teoria Neoclássica

Organização formal. Princípios gerais da Administração.

Funções do administrador.

Estrutura Teoria da Burocracia Organização formal burocrática. Racionalidade organizacional.

Estrutura Teoria Estruturalista Múltipla abordagem:

Organização formal e informal. Análise intra-organizacional e interorganizacional.

Pessoas Teoria das Relações Humanas Organização informal. Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.

Pessoas Teoria do Comportamento Organizacional

Estilos de Administração. Teoria das Decisões. Integração dos objetivos organizacionais e individuais

Pessoas Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Mudança organizacional planejada. Abordagem de sistema aberto.

Ambiente Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto.

Tecnologia Teoria dos Sistemas Administração da tecnologia (imperativo tecnológico)

Page 35: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Teoria dos custos de transação

Teoria institucional

Teoria da ecologia populacional

Page 36: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

Mudanças na ordem econômica, cultural, demográfica e social

Pós-modernismo

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Page 37: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@(-#,:#('Pluralismo paradigmático de ideias

Muitiplas alternativas à visão funcional dominante até então.

Page 38: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

G,(2+&'%("'/$"#("'%,'#2&-"&45('Destaque: Oliver Eaton Williamson

Pressuposto: homem racional

Ênfase: custo em dinheiro ou tempo perdido.

Foco: nas populações organizacionais.

Conceito-chave: HI\B'K'

•  Os custos de transação causam impacto sobre a oferta e demanda de um mercado e prejudicam realizações de negócios de transações,

empobrecendo a sociedade.

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•  utilização mais extrema do ponto de vista ambiental para explicar os fenômenos organizacionais;

•  prevalece a visão determinista, que

interpreta o ambiente como grande determinante do sucesso e da sobrevivência organizacional, retirando da organização a capacidade de escolha de estratégias.

Page 41: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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a)  ocorrência de variações nas formas organizacionais;

b)   seleção das formas organizacionais mais adaptadas ao ambiente;

c)  retenção, que tem a ver com preservação, difusão ou reprodução das formas organizacionais.

Page 42: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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•  Conjunto de teorias e pesquisas empíricas que busca explicar

porque as organizações assumem formas com relativa semelhança.

Page 43: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Os estudos administrativos e organizacionais abrem-se para as influências da economia, sociologia, psicologia, biologia etc.

Page 44: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Uma das principais tendências contemporâneas em Administração

Page 45: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

@&2&/#,26"9/&'Isomorfismo

Page 46: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

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Destaque: Alberto Guerreiro Ramos

Ênfase: abertura e pluralismo teórico e empírico.

Foco: atores historicamente excluídos.

Conceito-chave: •  processo reverso daquele que se deu nos primeiros anos de desenvolvimento do campo da administração:

em vez de buscar a delimitação de fronteiras que os separe de outras disciplinas, os estudos administrativos

e organizacionais abrem-se para a influência delas.

Pressuposto: homem crítico

Page 47: Capítulo 2   parte 3 - Escola Contingencial

“Embora a deslocação de conceitos possa constituir um meio valioso, profícuo e legítimo de formulação teórica, pode

muito facilmente degenerar numa colocação inapropriada de conceitos.

A colocação inapropriada de conceitos contamina, presentemente, o campo da

teoria organizacional”.

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