Curso para Jornalistas - Jornalista 2.0: Novas ferramentas de comunicação na era digital

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Apresentação dos Palestrantes do Curso para Jornalistas ocorrido no dia 22 de outubro na Sede da Associação Comercial de São Paulo.

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  • 1. Curso para Jornalistas O perfil do jornalista na eradas redes sociais Clayton Melo Editor-executivo do IDG Now!

2. O mundo est conectado 3. *Globalizao *Fim do isolamento*Interconexes (econmica, poltica, cultural)* Sociedade espera que organizaes (pblicas, privadas ou da sociedade civil)dialoguem.*Multiculturalismo, diversidade O cenrio 4. Comunicao: fragmentao + excesso + convergnciaOnde foi que nos metemos! 5. * Audincia fragmentada e multicanais (TV, rdio, web, impressos, celular) * Mdias sociais fazem parte do dia-a-dia de72%dos jovens paulistanos (18-24) * Mdia da populao paulistana:45% * Entre os homens:49% *Conversas pelo PC :16%preferem contatos por meio de computador, ndice que aumenta para29%quando o foco so aqueles que tm entre 10 e 17 anos.Fonte:Pesquisa Conectmdia: hbitos de consumo de mdia (Ibope Mdia, outubro 2009) Tudo ao mesmo tempo agora: a disputa pela ateno 6. E como fica o jornalista no meio do furaco? 7. Um pouco sobre o jornalismo:* Primeiros jornais circulavam, a partir de 1609, em centros de comrcio burgueses da Europa * Aristocracia tambm editava peridicos Jornalista era um publicista *Jornais propagavam ideias burguesas* Leitores esperavam que jornalista desse orientao poltica*Linguagem: discursos e proclamaes Fonte: A Reportagem: teoria e tcnica de entrevista e pesquisa jornalstica (Nilson Lage, Editora Record) Para entender o hoje, relembremos a histria 8. , lngua afiada! Carlos Lacerda, o nosso publicista 9. Revoluo Industrial *Expanso das cidades, alfabetizao, ampliao do pblico leitor * Tiragens crescem *O estilo muda: fim do publicismo (impenetrvel para os novos leitores); entra no lugar ojornalismo educador indica o que ler, ver, vestir.*Crticas de literatura, teatro * Custos de produosobem, mercado publicitrio comea a se formar imprensa se integra economia Sculo XIX muda o jornalismo 10. * nesse contexto que se consolida a figura do reprter. * Reprter se torna figura relevante na sociedade * Reprter como Testemunha dos fatos * E o furo : luta para dar notcia primeiro disputa de mercado. * O jornalismo como tcnica campanha contra a linguagem retrica, valorizao do lead. * Informao torna-se fundamental para as pessoas ela auxilia a seguir nos caminhos da vida * Indstria de jornais se fortalece, surgem os magnatas da mdia Joseph Pulitzer (1847-1911) e William Randolph Hearst (1863-1951) cinema Cidado Kane A vez do reprter 11. O sculo XX a era da mdia de massa e do jornalismo-testemunho. O jornalismo como fiscal do poder Watergate (cone do jornalismo investigativo) 12. Dois reprteres derrubam um presidente 13. A fora da imprensa*Caso Watergate Bob Woodward & Carl Bernstein (Washington Post) * Imprio da mdia de massa: jornais e TV tm fora como agentes da sociedade. * O Quarto Poder *As armas do jornalista: bloquinho, telefone e sola de sapato ( http://www.youtube.com/watch ?v=pDvD1tbPfiA) 14. O Rubro Zorro e o Brasil ............ http://www.youtube.com/watch?v=DLivLshU8QU 15. E a internet baguna o coreto 16. WEB 2.0 -Paradigma da comunicao muda deixa de ser de um para muitos para ser de muitos para muitos. * Leitor/ cidado virou mdia- ele consume, produz e distribui contedo como quiser. *No aceita apenas assistir ao jogo; quer ser protagonista Web 2.0 O leitor virou mdia 17. O jornalista nas redes sociais 18. * As redes sociais -dilogo com o pblico, novas fontes para buscar a informao, rastrear tendncias * No mais o senhor da palavra: deve abrir-se para o dilogo, ouvir, compartilhar com o pblico * Novo patamar de relacionamento entre jornalistas e pblico * No novo ambiente, jornalistas informa, mas tambmconecta pessoas e ideias e faz a mediao do debate nas redes O jornalista vai conectar pessoas e ideias 19. A nova cultura da mdia 20. Henry Jenkins e a Cultura da Convergncia:* Mdias tradicionais so passivas. As atuais, participativas e interativas. Elas coexistem, mas esto em rota de coliso* Convergncia: fluxo de contedo por meio de mltiplos suportes miditicos e comportamento migratrio do pblico diante dos meios de comunicao * Altera a lgica pela qual a indstria da comunicao opera * Tambm muda o modo como os consumidores processam a informao* Exemplo: um garoto que, simultaneamente, faz lio de casa, navega na web, baixa msica, conversa pelo MSN, v TV e conversa ao celular* Convergncia exige que veculos repensem o que se imagina saber sobre o consumo de mdias das pessoas *A cultura do f: Matrix, Star Wars, Harry Potter Convergncia de mdias http://www.youtube.com/watch ?v=yyXFegTQq8s 21. Afinal, qual o perfil? 22. O jornalista na era das redes sociais: * Continua vital como produtor de informao de qualidade, mas deve reforar seu carter analtico e interpretativo faz ver, iluminar o debate * No dilvio informacional, ele ter o papel de organizar a informao para o leitor* Conectar pessoas e ideias (dilogo nas redes sociais, compartilhamento) * Orientador de redes sociais 23. Espero que tenham gostado! 24. Obrigado! 11-9610-3280 11-3049-2096 Twitter: @clayton_melo Facebook:clayton.melo Email: [email protected] Site: www.idgnow.com.brClayton Melo Editor-executivo do IDG Now 25. Relaes Pblicas Digitais Eduardo Vasques Lder de RP Digital da TV1 RP Jornalista 2.0: novas ferramentas de comunicao na era digital 26. Grupo TV1 Agncias especializadas em comunicao e marketing, posicionadas para o mundo multiplataforma.Nacional / +20 anos de mercado / 500 colaboradores / 6 unidades 27. Viver em sociedade Possuirvnculosdiversos, com diversas pessoas: famlia amigos escola trabalho religio espaos pblicos etc. 28. Com o avano datecnologia , o que acontecia apenas de formapresencialganha novos formatos e caractersticas. O foco continua nosvnculos , a tecnologia apenas os torna maisfceise maisricos . (e no substituem os vnculos off-line!) 29. Trocas de informaes, comunicao, compartilhamento, colaborao, participao, relacionamento... Encontros de pessoas com interesses comuns e complementares Papel da tecnologia: agenciar e potencializar esses encontros Independente da tecnologia, as pessoas sempre tero a necessidade de se comunicar. 30. Redes sociais offline 10 Redes sociais online 40 contatos ativos por pessoa 31. novas e diversas possibilidades 32. Comunicao instantnea Webmails tambm so redessociais 33. Redes de relacionamento Redes de contedo 34. Fotos e imagens Vdeos 35. Notcias ebookmarks Msica 36. Contedo colaborativo Outras redes 37. Usurio para tudo isso? 38. Importante: essas redesno so terra de ningum . Pertencem a seus usuriose eles esto de olho em tudo o que acontece nelas! Possuem caractersticas ecdigos de conduta prprios. 39. Marcas Nas redes 40. Pessoas buscam, em geral, amanuteno de seus contatos . Empresas buscamvender mais , direta ou indiretamente. 41.

  • Pedir licena
  • Mostrar que no uma ameaa
  • Respeitar o espao do usurio
  • Conquistar a confiana das pessoas

Para entrar nesse universo, necessrio : O que define a qualidade do dilogo ograu de interessedos pblicos pelo que as empresas dizem. 42. Caractersticas da rede Transparncia : novo pilar dos negcios, baseado em uma comunicao ntegra e franca. Relacionamento : mais do que apenas informaes, as empresas precisam se relacionar constantemente com seus stakeholders. Dilogo : as audincias no so mais meras receptoras de contedo. Elas so formadoras de opinio seja no meio digital, seja no boca a boca. 43. Vale lembrar que, independente da plataforma,comunicao corporativa envolve: Reputao Todos os aspectos e conceitos relacionados a uma marca Percepo dos diversospblicos quanto a empresa O que ela vs. o que diz ser Manuteno da comunicao transparente Credibilidade Acmulo de percepo positiva Proteo marca e imagem da instituio Imagem Identidade Redes sociais =Reputao 44. O consumidor quer Dilogo Essencial Transparncia Integridade Franqueza Relacionamento contnuo Abertura para o dilogo Respeito A dificuldade est em... Nicho ainda voltado para o B2C Compreenso dos conceitos de comunicao Mtricas e mensurao de resultados Profissionalismo? 45. Referncias Redes sociais nas internet so um fenmeno extremamente recente. No so exatamente mdia comercial, no possuem uma regulamentao definida, no esto saturadas por publicidade. Mas nem por isso so espaos abertos para que isso acontea da mesma forma como j acontece fora delas. E as pessoas que povoam essas redes reagem. 46. Usurios atentos e ativos 47. Mas o mercado de comunicao o mesmo! RP RP e ponto.O que muda neste novo cenrio? 48. Esperada ou no, houve reao! A histria a seguinte. Nestasegunda, dia21,foi ao ar umnovo comercialdos chinelosHavaianas, protagonizado pela av dofilme anterior ,em queuma simptica senhorinha demonstrava ainda ter alguma libido numa conversa com aneta. Voc lembra:a av reclama que a neta est de Havaianasno restaurante. Chegao gal Cau Reymond. A avcomentacoma moa: "Voc tinha que arrumar um rapaz assim". A neta responde:"Ah. deve ser muito chato casar comalgum famoso". Aav retruca: "Mas quem falou em casamento? Estou falando em sexo!" No novo comercial, a avdiz, com umnotebook na mo:"Algumas pessoas reclamaram da propaganda das novas Havaianas Fit. 49. Publicidade velada ou aberta? 50. Transio entre mdias instantnea repercusso imediata. http://migre.me/contar-cliques/ ? url=5IW1 51. Blogueiros no tm/so departamento de mdia... 52. Quanto maior a omisso, mais difcil reverter a situao. 53. E os riscos so permanentes. 54. Qual a utilizao ideal das ferramentas? 55. Boas Prticas Referncias No definem, necessariamente, receitas de sucesso, mas apontam para anlises: por qu deram certo? Logicamente, cada caso possui suas especificidades, mas no geral, boas prticas no so apenas sacadas geniais, mas exemplos deetiqueta e bom comportamentona rede. 56. Relacionamento e interao (tambm fsica)! 57. Ao da Olympikus para Olimpada de 2016 no Rio de janeiro 58. Usurio para tudo isso? 59. Importante: essas redesno so terra de ningum . Pertencem a seus usuriose eles esto de olho em tudo o que acontece nelas! Possuem caractersticas ecdigos de conduta prprios. 60. Marcas Nas redes 61. Pessoas buscam, em geral, amanuteno de seus contatos . Empresas buscamvender mais , direta ou indiretamente. 62.

  • Pedir licena
  • Mostrar que no uma ameaa
  • Respeitar o espao do usurio
  • Conquistar a confiana das pessoas

Para entrar nesse universo, necessrio : O que define a qualidade do dilogo ograu de interessedos pblicos pelo que as empresas dizem. 63. Caractersticas da rede Transparncia : novo pilar dos negcios, baseado em uma comunicao ntegra e franca. Relacionamento : mais do que apenas informaes, as empresas precisam se relacionar constantemente com seus stakeholders. Dilogo : as audincias no so mais meras receptoras de contedo. Elas so formadoras de opinio seja no meio digital, seja no boca a boca. 64. Vale lembrar que, independente da plataforma,comunicao corporativa envolve: Reputao Todos os aspectos e conceitos relacionados a uma marca Percepo dos diversospblicos quanto a empresa O que ela vs. o que diz ser Manuteno da comunicao transparente Credibilidade Acmulo de percepo positiva Proteo marca e imagem da instituio Imagem Identidade Redes sociais =Reputao 65. O consumidor quer Dilogo Essencial Transparncia Integridade Franqueza Relacionamento contnuo Abertura para o dilogo Respeito A dificuldade est em... Nicho ainda voltado para o B2C Compreenso dos conceitos de comunicao Mtricas e mensurao de resultados Profissionalismo? 66. Referncias Redes sociais nas internet so um fenmeno extremamente recente. No so exatamente mdia comercial, no possuem uma regulamentao definida, no esto saturadas por publicidade. Mas nem por isso so espaos abertos para que isso acontea da mesma forma como j acontece fora delas. E as pessoas que povoam essas redes reagem. 67. Usurios atentos e ativos 68. Mas o mercado de comunicao o mesmo! RP RP e ponto.O que muda neste novo cenrio? 69. Esperada ou no, houve reao! A histria a seguinte. Nestasegunda, dia21,foi ao ar umnovo comercialdos chinelosHavaianas, protagonizado pela av dofilme anterior ,em queuma simptica senhorinha demonstrava ainda ter alguma libido numa conversa com aneta. Voc lembra:a av reclama que a neta est de Havaianasno restaurante. Chegao gal Cau Reymond. A avcomentacoma moa: "Voc tinha que arrumar um rapaz assim". A neta responde:"Ah. deve ser muito chato casar comalgum famoso". Aav retruca: "Mas quem falou em casamento? Estou falando em sexo!" No novo comercial, a avdiz, com umnotebook na mo:"Algumas pessoas reclamaram da propaganda das novas Havaianas Fit. 70. Publicidade velada ou aberta? 71. Transio entre mdias instantnea repercusso imediata. http://migre.me/contar-cliques/ ? url=5IW1 72. Blogueiros no tm/so departamento de mdia... 73. Quanto maior a omisso, mais difcil reverter a situao. 74. E os riscos so permanentes. 75. Qual a utilizao ideal das ferramentas? 76. Boas Prticas Referncias No definem, necessariamente, receitas de sucesso, mas apontam para anlises: por qu deram certo? Logicamente, cada caso possui suas especificidades, mas no geral, boas prticas no so apenas sacadas geniais, mas exemplos deetiqueta e bom comportamentona rede. 77. Relacionamento e interao (tambm fsica)! 78. Ao da Olympikus para Olimpada de 2016 no Rio de janeiro 79. Transparncia fundamental. 80. Monitoramento, relacionamento, satisfao. 81. Extra.com: ao promocional assumida, ningum se sente enganado. 82. Blogs corporativos: linha tnue entre comunicao e call center virtual. 83. Mensagem auto-explicativa e relevante: ao no suporte, auto-suficiente. 84. Segmentao de steakholders. 85. Contedo, transparncia, relacionamento real-time. 86. Para algumas marcas, a presena nas redes substitui at a necessidade de um site. 87. Os Veculos 88. 89. 90. E as Agncias 91. Pesquisa Abracom

  • Os entrevistados dizem que as agncias na qual trabalham oferecem aos clientes sobretudo desenvolvimento e produo decontedo de blogs , alm domonitoramento de redes sociais ;
  • 45%dos entrevistados pensam que as redes sociais so essenciais para traar planos e rotas para os clientes;
  • Entretanto, os entrevistados demonstram dedicar pouco tempo do trabalho dirio em redes sociais e21%dizem que no gastam tempo nessa atividade;
  • 84%conhecem redes sociais comoOrkut ,Youtube ,MyspaceeFacebook , mas h ainda uma grande diferena entre conhecer e utilizar estas redes;
  • 62%dos entrevistados atribuem ao cliente o maior problema de lidar com a rede falta entendimento, investimento e valorizao das redes sociais como meio;
  • Daqueles que possuem blogs ( 34%dos entrevistados):64%so jovens de at 30 anos,62%freqentam redes sociais, mas somente17%usa a rede para divulgar aes parar clientes;
  • Os entrevistados vem a importncia das redes sociais paracampanha ,assessoria de imprensa ,comunicao interna ,planejamentoeestratgia egerenciamento de crise .

92. Na rede... 93. Ento, o que precisa ser considerado na hora de elaborar uma ao vencedora? 94. Alguns fatores so indispensveis

  • Comunicao contnua
  • Contedo relevante
  • Abertura total para dilogo
  • Velocidade de resposta (ativa ou passiva)
  • Aderncia linguagem das comunidades

95. + monitoramento ativo contnuo: o que est acontecendo, do que esto todos falando, o que as marcas esto fazendo 96. Queremos comear j! #comofas? 97. Tudo depende, basicamente, de algumaspremissasque precisam ser pensadas:

  • Que postura a empresa quer/deve assumir?
  • Que mensagens e com quem deve falar?
  • Em que frentes pode/deve atuar diretamente?
  • Que objetivos deve buscar no curto, mdio e longo prazo?
  • Quo disposta est a organizao a se expor neste universo?

No existe uma soluo mgica. Nem uma resposta pronta. 98. Obrigado! http://meadiciona.com/evasques [email_address] @evasques Eduardo Vasques Lder de RP Digital da TV1 RP