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Expropriações por utilidade pública nas situações de calamidade pública
Expropriação urgentíssima e expropriação “sem DUP”
Rafael Vale e Reis – [email protected]
Direito brasileiro Decreto Lei n.º 3.365/41
Artigo 5.º
Direito português Código das expropriações
Artigo 16.º
Regime legal da expropriação Origens
Direito Romano Alves Correia:
“a expropriação, entendida como instituição jurídica, não existiu no Direito Romano”
Até ao constitucionalismo liberal: Muitas vezes confundida com o abuso do poder Consideração casuística das expropriações
A partir do séc. XIX passa a ser entendida como uma limitação a um direito fundamental do Homem: o direito à propriedade privada
Passou a ser admitida nos textos constitucionais portugueses
Ligação às concepções de defesa do interesse público e até das teorias da função social da propriedade
Regime legal da expropriação
Noção e natureza jurídica Alves Correia:
“(...) a expropriação não se apresenta nos nossos dias com um significado unívoco.
De facto, o termo expropriação é utilizado em dois sentidos claramente distintos: um entendido como processo de aquisição de um bem; outro como imposição de um sacrifício ao particular”
(...) Importa referir que um elemento essencial do conceito de expropriação, quer este seja entendido no primeiro quer no segundo sentidos, é a presença de um acto consciente e intencionalmente dirigido contra os direitos patrimoniais do particular”
Regime legal da expropriação
Noção e natureza jurídica Marcello Caetano – expropriação:
Aquisição originária – Oliveira Ascensão e Menezes Cordeiro Aquisição derivada - Pires de Lima, Antunes Varela, H. Mesquita Nota: para efeitos fiscais é uma transmissão
“a relação jurídica pela qual o Estado, considerando a conveniência de utilizar determinados bens imóveis em um fim específico de utilidade pública, extingue direitos privados constituídos sobre eles e determina a sua transferência definitiva para o património de pessoa a cujo cargo esteja a prossecução desse fim, cabendo a esta pagar ao titular dos direitos extintos uma indemnização compensatória”
Regime legal da expropriação
Noção e natureza jurídica
Se for uma aquisição originária, a entidade expropriante pode obter registo a seu favor, ainda que não tenha sido efectivada inscrição prévia a favor dos expropriados?
Em caso afirmativo, tal vale apenas nos casos de adjudicação pelo tribunal ou vigora igualmente nos casos de expropriação amigável e aquisição por via de direito privado?
Regime legal da expropriação
Noção e natureza jurídica Ac. RP. de 1 de Outubro de 1992
“I – A expropriação por utilidade pública, importando a extinção do direito real do expropriado e a constituição de um novo direito na esfera jurídica do expropriante, é uma forma de aquisição originária do direito de propriedade;
II – Tratando-se de uma aquisição originária titulada pela sentença do processo expropriativo, por o expropriante obter registo a seu favor, independentemente de haver ou não inscrição prévia a favor dos expropriados e sem necessidade de justificação. (...)”
Regime legal da expropriação
Constituição
Regime legal da expropriação
Código das Expropriações
Lei n.º 168/99, de 18 de Setembro
Apresenta alguns aspectos inovadores
- procura diminuir as discrepâncias ao nível das indemnizações
- conferir maior celeridade ao procedimento
- consagrar garantias dos particulares (ex.: pedido de expropriação total)
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais
Admissibilidade das expropriações
Artigo 1.º
Admissibilidade das expropriações
Os bens imóveis e os direitos a eles inerentes podem ser expropriados por causa de utilidade pública compreendida nas atribuições, fins ou objecto da entidade expropriante, mediante o pagamento contemporâneo de uma justa indemnização nos termos do presente Código.
Regime legal da expropriação
Expropriação por utilidade pública e expropriação por utilidade privada
Artigo 1308.º do Código Civil: “Expropriações” - “ninguém pode ser privado, no todo ou em parte, do seu direito de propriedade senão nos casos fixados na lei”
Casos de expropriação por utilidade privada: servidões prediais (art. 1550.º do Código Civil); artigo 1370.º do Código Civil: atribui, ao proprietário de prédio confinante com parede ou muro alheio, a faculdade de adquirir nele comunhão, no todo ou em parte, pagando metade do seu valor e metade do valor do solo sobre que estiver construído
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais
Conformação do interesse público com os direitos e interesses legalmente protegidos dos expropriados e demais interessados
Artigo 2.º
Princípios gerais
Compete às entidades expropriantes e demais intervenientes no procedimento e no processo expropriativos prosseguir o interesse público, no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos expropriados e demais interessados, observando, nomeadamente, os princípios da legalidade, justiça, igualdade, proporcionalidade, imparcialidade e boa fé.
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais
Direito a justa indemnização (art. 23.º a 32.º)
Não visa compensar o benefício alcançado pelo expropriante, mas ressarcir o prejuízo que para o expropriado advém da expropriação;
O prejuízo para o expropriado mede-se pelo valor real e corrente dos bens expropriados (de acordo com o seu destino efectivo ou possível), e não pelas despesas que haja de suportar para obter a substituição da coisa expropriada por outra equivalente
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais Principio da limitação pela necessidade
Artigo 3.º
Limite da expropriação
1 - A expropriação deve limitar-se ao necessário para a realização do seu fim, podendo, todavia, atender-se a exigências futuras, de acordo com um programa de execução faseada e devidamente calendarizada, o qual não pode ultrapassar o limite máximo de seis anos.
2 - Quando seja necessário expropriar apenas parte de um prédio, pode o proprietário requerer a expropriação total:
a) Se a parte restante não assegurar, proporcionalmente, os mesmos cómodos que oferecia todo o prédio;
b) Se os cómodos assegurados pela parte restante não tiverem interesse económico para o expropriado, determinado objectivamente.
3 - O disposto no presente Código sobre expropriação total é igualmente aplicável a parte da área não abrangida pela declaração de utilidade pública relativamente à qual se verifique qualquer dos requisitos fixados no número anterior.
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais Direito de reversão
Artigo 5.º
Direito de reversão
1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4, há direito a reversão:
a) Se no prazo de dois anos, após a data de adjudicação, os bens expropriados não forem aplicados ao fim que determinou a expropriação;
b) Se, entretanto, tiverem cessado as finalidades da expropriação.
2 - Sempre que a realização de uma obra contínua determinar a expropriação de bens distintos, o seu início em qualquer local do traçado faz cessar o direito de reversão sobre todos os bens expropriados, sem prejuízo do disposto no n.º 9.
3 - Para efeitos do disposto no número anterior entende-se por obra contínua aquela que tem configuração geométrica linear e que, pela sua natureza, é susceptível de execução faseada ao longo do tempo, correspondendo a um projecto articulado, global e coerente.
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais Direito de reversão
Artigo 5.º
Direito de reversão
4 - O direito de reversão cessa:
a) Quando tenham decorrido 20 anos sobre a data da adjudicação;
b) Quando seja dado aos bens expropriados outro destino, mediante nova declaração de utilidade pública;
c) Quando haja renúncia do expropriado;
d) Quando a declaração de utilidade pública seja renovada, com fundamento em prejuízo grave para o interesse público, dentro do prazo de um ano a contar de verificação dos factos previstos no n.º 1 anterior.
5 - A reversão deve ser requerida no prazo de três anos a contar da ocorrência do facto que a originou, sob pena de caducidade; decorrido esse prazo, assiste ao expropriado, até ao final do prazo previsto na alínea a) do n.º 4, o direito de preferência na primeira alienação dos bens.
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais
Direito de reversão – enquadramento jurídico
Direito real de aquisição ?
Exercício do direito de reivindicação ?
Invocação de condição resolutiva, legal e implícita ?
Regime legal da expropriação Código das Expropriações
Princípios gerais
Artigo 9.º
Conceito de interessados
1 - Para os fins deste Código, consideram-se interessados, além do expropriado, os titulares de qualquer direito real ou ónus sobre o bem a expropriar e os arrendatários de prédios rústicos ou urbanos.
2 - O arrendatário habitacional de prédio urbano só é interessado, nessa qualidade, quando prescinda de realojamento equivalente, adequado às suas necessidades e às daqueles que com ele vivam em economia comum à data da declaração de utilidade pública.
3 - São tidos por interessados os que no registo predial, na matriz ou em títulos bastantes de prova que exibam figurem como titulares dos direitos a que se referem os números anteriores ou, sempre que se trate de prédios omissos ou haja manifesta desactualização dos registos e das inscrições, aqueles que pública e notoriamente forem tidos como tais.
Regime legal da expropriação Três tipos de procedimentos
Expropriação urgentíssima
Expropriação normal Expropriação urgente
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Tentativa de aquisição por via de direito privado (artigo 11.º)
A entidade interessada, antes de requerer a declaração de utilidade pública, deve diligenciar no sentido de adquirir os bens por via de direito privado
Notificação da resolução de expropriar acompanhada de proposta de aquisição, por via de direito privado, que terá como referência o valor constante do relatório do perito
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Tentativa de aquisição por via de direito privado (artigo 11.º)
A recusa ou a falta de resposta confere à entidade interessada na expropriação a faculdade de apresentar o requerimento para a declaração de utilidade pública, notificando desse facto os proprietários e demais interessados que tiverem respondido
Se houver acordo, a aquisição por via do direito privado poderá ter lugar ainda que a área da parcela, ou da parte sobrante, seja inferior à unidade de cultura
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Resolução de expropriar
A resolução de requerer a declaração de utilidade públicaresolução de requerer a declaração de utilidade pública da expropriação deve ser fundamentada mencionando expressa e claramente:
a) A causa de utilidade pública a prosseguir e a norma habilitante; b) Os bens a expropriar, os proprietários e demais interessados
conhecidos; c) A previsão do montante dos encargos a suportar com a expropriação; d) O previsto em instrumento de gestão territorial para os imóveis a
expropriar e para a zona da sua localização.
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Resolução de expropriar
Dulce Lopes:
“intenção precípua dar a conhecer ao eventual expropriado as intenções da potencial entidade beneficiária da expropriação de aquisição de um prédio que lhe pertence ou de um direito que lhe assiste”
acto que inicia e “orienta” o procedimento
um acto prejudicial na condução dos demais passos que integram este procedimento administrativo complexo
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Resolução de expropriar Identificação das parcelas
As parcelas a expropriar são identificadas através da menção das descrições e inscrições na conservatória a que pertençam e das inscrições matriciais, se não estiverem omissas, ou de planta parcelar contendo as coordenadas dos pontos que definem os limites das áreas a expropriar, reportadas à rede geodésica, e, se houver planta cadastral, os limites do prédio, desde que situados a menos de 300 m dos limites da parcela, em escala correspondente à do cadastro geométrico da propriedade ou, na falta deste, em escala graficamente representada não inferior a 1:1000, nas zonas interiores dos perímetros urbanos, ou a 1:2000, nas exteriores
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Requerimento de Declaração de Utilidade Pública O requerimento da declaração de utilidade pública é remetido, conforme os casos, ao
membro do Governo ou ao presidente da assembleia municipal competente para a emitir, devendo ser instruído com os seguintes documentos:
a) Cópia da resolução a que se refere o n.º 1 do artigo 10.º e da respectiva documentação;
b) Todos os elementos relativos à fase de tentativa de aquisição por via de direito privado quando a ela haja lugar e indicação das razões do respectivo inêxito;
c) Indicação da dotação orçamental que suportará os encargos com a expropriação e da respectiva cativação, ou caução correspondente;
d) Programação dos trabalhos elaborada pela entidade expropriante, no caso de urgência, bem como a fundamentação desta;
e) Estudo de impacte ambiental, quando legalmente exigido.
Regime legal da expropriação Expropriação normal
Declaração de Utilidade Pública (DUP) Publicação da declaração de utilidade pública
O acto declarativo da utilidade pública e a sua renovação são sempre publicados, por extracto, na 2.ª série do Diário da República e notificados ao expropriado e aos demais interessados conhecidos por carta ou ofício sob registo com aviso de recepção, devendo ser averbados no registo predial
A publicação da declaração de utilidade pública deve identificar sucintamente os bens sujeitos a expropriação, com referência à descrição predial e à inscrição matricial, mencionar os direitos, ónus ou encargos que sobre eles incidem e os nomes dos respectivos titulares e indicar o fim da expropriação
A declaração de utilidade pública é também publicitada pela entidade expropriante mediante aviso afixado na entrada principal do prédio, quando exista
Regime legal da expropriação Expropriação urgente
Atribuição do carácter de urgência (art. 15.º)
No próprio acto declarativo da utilidade pública, pode ser atribuído carácter de urgência à expropriação para obras de interesse público
Confere de imediato à entidade expropriante a posse administrativa dos bens expropriados
A efectivar nos termos legalmente previstos
Regime legal da expropriação Expropriação urgente
Posse administrativa (arts. 19.º a 22.º) Autorização pela entidade competente para declarar a utilidade pública Pressupõe:
Notificação dos actos de declaração de utilidade pública e de autorização da posse administrativa
Depósito da indemnização à ordem do expropriado e dos demais interessados (dispensa)
Vistoria ad perpetuam rei memoriam - destinada a fixar os elementos de facto susceptíveis de desaparecerem e cujo conhecimento seja de interesse ao julgamento do processo
A entidade expropriante solicita directamente ao presidente do tribunal da Relação do distrito judicial do lugar da situação do bem ou da sua maior extensão a indicação de um perito da lista oficial para a realização da vistoria ad perpetuam rei memoriam
A entidade expropriante solicita directamente ao presidente do tribunal da Relação do distrito judicial do lugar da situação do bem ou da sua maior extensão a indicação de um perito da lista oficial para a realização da vistoria ad perpetuam rei memoriam
Regime legal da expropriação Expropriação urgentíssima
A expropriação urgentíssima (art. 16.º) - remissão
Quando a necessidade da expropriação decorra de calamidade pública ou de exigências de segurança interna ou de defesa nacional, o Estado ou as autoridades públicas por este designadas ou legalmente competentes podem tomar posse administrativa imediata dos bens destinados a prover à necessidade que determina a sua intervenção, sem qualquer formalidade prévia, seguindo-se, sem mais diligências, o estabelecido no presente Código sobre fixação da indemnização em processo litigioso
Sempre que possível, será promovida vistoria ad perpetuam rei memoriam
Regime legal da expropriação Comparação
Expropriação normal Expropriação urgente Expropriação urgentíssima
Resolução de expropriar Resolução de expropriar ____
Tentativa de aquisição pela via de direito privado
____ ____
Requerimento de DUP Requerimento de DUP(com carácter de urgência)
____
DUP DUP ____
Possibilidade de requerer a posse administrativa
DUP confere posse administrativa
Posse administrativa imediata
Regime legal da expropriação Tramitação procedimental e título de aquisição
Expropriação amigável
Tentativa de acordo antes de ser promovida a constituição de arbitragem
Formalização do acordo por escritura ou auto
Auto / Escritura pública de expropriação amigável / Documento particular
autenticado (DL 116/2008, de 4 de Julho)
Regime legal da expropriação Tramitação procedimental e título de aquisição
Expropriação litigiosa: Arbitragem
Na falta de acordo sobre o valor da indemnização, é este fixado por arbitragem, com recurso para os tribunais comuns
Compete à entidade expropriante, ainda que seja de direito privado, promover, perante si, a constituição e o funcionamento da arbitragem
Na arbitragem intervêm três árbitros designados pelo presidente do tribunal da Relação da situação dos prédios ou da sua maior extensão
Regime legal da expropriação Tramitação procedimental e título de aquisição
Recurso da decisão arbitral
Finda a arbitragem, a entidade expropriante remete o processo de expropriação ao tribunal da comarca da situação do bem expropriado ou da sua maior extensão no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da decisão arbitral
O juiz adjudica à entidade expropriante a propriedade e posse, salvo, quanto a esta, se já houver posse administrativa
Decisão judicial
Títulos de aquisição do bem (imóvel) expropriado
Antes da DUP Depois da DUP
Tentativa de aquisição por via de direito privado (expropriação normal e, eventualmente, na urgente)
Expropriação amigável (expropriação normal e urgente)
Expropriação litigiosa (expropriação normal, urgente e urgentíssima)
Compra e venda (escritura pública ou documento particular autenticado)
Expropriação amigável (auto de expropriação amigável, escritura pública ou documento particular autenticado)
Decisão judicial que adjudica a propriedade e, eventualmente,
a posse
Questões particulares...
Regime legal da expropriação Expropriação urgentíssima
A expropriação urgentíssima (art. 16.º)
Quando a necessidade da expropriação decorra de calamidade pública ou de exigências de segurança interna ou de defesa nacional, o Estado ou as autoridades públicas por este designadas ou legalmente competentes podem tomar posse administrativa imediata dos bens destinados a prover à necessidade que determina a sua intervenção, sem qualquer formalidade prévia, seguindo-se, sem mais diligências, o estabelecido no presente Código sobre fixação da indemnização em processo litigioso
Sempre que possível, será promovida vistoria ad perpetuam rei memoriam
Expropriação urgentíssima
A expropriação urgentíssima (art. 16.º)
As situações de calamidade pública – Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho (Lei de Bases da Protecção Civil)
A situação de calamidade pode ser declarada quando, face à ocorrência ou perigo de ocorrência de acidente ou catástrofe, e à sua previsível intensidade, é reconhecida a necessidade de adoptar medidas de carácter excepcional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida nas áreas atingidas pelos seus efeitos
“Expropriar” sem Declaração de Utilidade Pública
Casos reais A desanexação de parcelas de prédios rústicos e urbanos
Prédio rústico
Casos reais A desanexação de parcelas de prédios rústicos e urbanos
Fracção autónoma
“Expropriar” sem Declaração de Utilidade Pública
Casos reais A desanexação de parcelas de prédios rústicos e urbanos
Logradouro de prédio urbano
“Expropriar” sem Declaração de Utilidade Pública
A importância da resolução de expropriar
Uma das inovações do Código de Expropriações: exigência de uma resolução de expropriar (art. 10.º)
Acto que orienta o procedimento de expropriação
“Expropriar” sem Declaração de Utilidade Pública
Expropriação amigável e Compra e venda sem DUP mas com Resolução de Expropriar
contrato com objecto passível de acto administrativo
A expropriação litigiosa como ultima ratio
“Expropriar” sem Declaração de Utilidade Pública
Artigo 11.º
Aquisição por via de direito privado
(…)
7 - Se houver acordo, a aquisição por via do direito privado poderá ter lugar ainda que a área da parcela, ou da parte sobrante, seja inferior à unidade de cultura.
Artigo 36.º
Formalização do acordo por escritura ou auto
(…)
3 - O auto ou a escritura celebrado nos termos dos números anteriores, que tenha por objecto parte de um prédio, qualquer que seja a sua área, constitui título bastante para efeitos da sua desanexação.
“Expropriar” sem Declaração de Utilidade Pública