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CARTILHA DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS SPED Nota Fiscal eletrônica – NF-e SPED Contábil SPED Fiscal SPED Contribuições SPED Social (e-Social) SPED-IRPJ Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e Cupom Fiscal eletrônico – CF-e Manifesto Eletrônico de Documento Fiscal – MFD-e Outubro 2013

FIESP: Cartilha sobre Documentos Fiscais eletrônicos – SPED – Sistema Público de Escrituração Digital

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O objetivo da publicação é esclarecer as principais dúvidas das indústrias paulistas quanto a adoção dos subprojetos do SPED (NF-e, SPED Contábil e Fiscal, SPED Contribuições, SPED IRPJ, MDF-e, CF-e, eSocial) instituído pelo Decreto nº 6.022/2007

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  • 1. CARTILHA DE DOCUMENTOS ELETRNICOS SPED Nota Fiscal eletrnica NF-e SPED Contbil SPED Fiscal SPED Contribuies SPED Social (e-Social) SPED-IRPJ Conhecimento de Transporte eletrnico CT-e Cupom Fiscal eletrnico CF-e Manifesto Eletrnico de Documento Fiscal MFD-eOutubro 2013

2. INTRODUO NOTA FISCAL ELETRNICA NF-e 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37.O que Nota Fiscal Eletrnica NF-e? Qual a legislao regulando a emisso da NF-e? A partir de quando a NF-e ser exigida? Quem ser obrigado a adotar a NF-e? Existe alguma situao em que o contribuinte fica desobrigado da emisso da NF-e? Com a emisso da NF-e, quais sero as alteraes para o meu cliente? O destinatrio da mercadoria poder exigir o documento fiscal em papel, modelo 1 ou 1A ao invs da NF-e? Como dever ser feita a emisso de NF-e de entrada de cana de acar, no caso de contribuinte obrigado a emisso do novo modelo de documento fiscal? Como deve ser efetuado o preenchimento da Nota Fiscal Eletrnica por empresa optante do Simples Nacional? O Cdigo de Regime Tributrio CRT e o Cdigo de Situao da Operao no Simples Nacional CSOSN devem ser indicados na NF-e? Qual a penalidade aplicvel a contribuinte que, obrigado a adotar a NF-e, continuar a emitir nota fiscal modelo 1 ou 1-A? obrigatrio o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib (cdigo de barras) na NF-e? Com a NF-e, ser necessrio obter previamente a AIDF? A partir da emisso da NF-e, como ficar a gerao do SINTEGRA, GIA, livros Registro de Entrada, Sada, etc.? A partir do recebimento da NF-e pela Secretaria da Fazenda, no haver mais a necessidade de fornecer ao Fisco os arquivos de escriturao eletrnica? Aps o recebimento da NF-e pela Secretaria da Fazenda, devo guardar os arquivos contendo as informaes das NF-e j escrituradas? E as pessoas jurdicas destinatrias, tambm esto obrigadas a manter a guarda de algum tipo de documento relativo a NF-e? O emissor de NF-e obrigado a enviar o arquivo XML ao destinatrio dos produtos e servios objeto da operao? Qual a legislao que ampara essa obrigatoriedade? Em caso de sinistro ou perda do arquivo eletrnico das NF-e, os rgos fazendrios podero disponibilizar informaes para recuperao desses arquivos? Como ser feita a emisso da declarao de ingresso da NF-e para remessas Zona Franca de Manaus? Como funciona o modelo operacional da NF-e? Quais sero as validaes necessrias para autorizao de emisso da NF-e? Como ser a numerao da NF-e? (relativa a cada operao e NF-e em papel) Qual o limite de mercadorias que podero ser lanadas numa nica NF-e? A NF-e pode ser emitida antes do carregamento da mercadoria? E o DANFE? possvel o envio da NF-e por lote ou a emisso deve ser feita nota a nota? Pela digitao no site da Secretaria da Fazenda, possvel emitir a NF-e? possvel alterar uma NF-e emitida? Quais so as condies e prazos para o cancelamento de uma NF-e? Como fica a chamada carta de correo no caso da NF-e? Como sero solucionados eventuais erros na emisso de NF-e? O que inutilizao de nmero de NF-e? Qual a forma de entrega da NF-e/DANFE ao meu cliente? Qual o documento fiscal dever acompanhar o trnsito da mercadoria acobertada pela NF-e? A NF-e ser aceita em outros Estados e pela Receita Federal do Brasil? Como ser feita a confirmao de entrega de mercadoria com a NF-e? Como proceder nos casos de recusa do recebimento de mercadoria em operao acobertada por NF-e? 3. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61.Como realizada a consulta de uma NF-e na Internet? A consulta de validade, existncia e autorizao de uma NF-e so obrigatrias? Como proceder quando a NF-e no estiver disponvel para consulta no Ambiente Nacional? Por quanto tempo a NF-e poder ser consultada? Existe alguma forma de consultar o status de vrias NF-e de uma nica vez? As empresas que ainda no emitem o documento eletrnico e receberam uma ou mais NF-e, atravs do DANFE, podero escriturar o documento auxiliar sem consulta prvia?. Se a minha empresa for autorizada a emitir a NF-e, dever estar obrigatoriamente preparada para receber e escriturar a NF-e na entrada de mercadorias? Como os contadores tero acesso a NF-e de seus clientes? Como efetuar a escriturao de 6 caracteres nos arquivos SINTEGRA, se a NF-e permite 9 caracteres? Como proceder no caso de problemas com a emisso da NF-e? Como fica a numerao da NF-e emitida em contingncia? Para que serve o Programa Emissor de Nota Fiscal Eletrnica? Quais os requisitos mnimos para instalao e uso do Emissor de NF-e? Como emitir uma NF-e com o programa de NF-e? O que o DANFE? Qual a finalidade do cdigo de barras unidimensional do DANFE? Quem pode imprimir o DANFE e em que momento dever ser impresso? Como feita a emisso do DANFE? possvel a impresso dos produtos em mais de um DANFE? Neste caso, como fica a consulta da NF-e? Nos casos de operaes interestaduais e de exportao, que documento dever acompanhar as mercadorias? H obrigatoriedade de manter a guarda do DANFE (emitente e destinatrio)? Na hiptese de extravio do DANFE durante o transporte da mercadoria, como dever o contribuinte emitente proceder? No caso de vendas para pessoa fsica, que documento fiscal dever ser entregue? Como adquirir Formulrio de Segurana para impresso do DANFE?ESCRITURAO CONTBIL DIGITAL ECD (SPED Contbil) 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71.O que S.P.E.D. Contbil? Qual a legislao que regula o S.P.E.D. Contbil? Como funciona o S.P.E.D. Contbil? Qual a obrigatoriedade da apresentao do S.P.E.D. Contbil? Qual o prazo para apresentao dos livros? Quais so os livros que devem ser enquadrados na Escriturao Contbil Digital? Quais as formas de requerimento de autenticao? O livro digital pode ser retificado? Quem deve assinar a escriturao? O que se entende por Plano de Contas Referencial e qual sua finalidade?ESCRITURAO FISCAL DIGITAL EFD (SPED Fiscal) 72. 73. 74. 75. 76. 77. 78.O que S.P.E.D. Fiscal? Qual a legislao que regula o S.P.E.D. Fiscal? Qual o cronograma de obrigatoriedade do S.P.E.D. Fiscal? Qual o prazo para a apresentao do arquivo da Escriturao Fiscal Digital? Como funciona o S.P.E.D. Fiscal? Quais os livros fiscais abrangidos? Quais so as obrigaes acessrias relativas escriturao fiscal suprimidas com a adoo do novo sistema digital? 79. Um arquivo pode conter mais de um perodo de apurao de ICMS ou IPI? 80. J est disponvel o leiaute da Escriturao Fiscal Digital? 4. 81. Uma empresa com diversos estabelecimentos poder apresentar um arquivo consolidando todas as operaes? 82. Qual o prazo e em quais casos os arquivos da Escriturao Fiscal Digital podero ser retificados? ESCRITURAO FISCAL DIGITAL DAS CONTRIBUIES - EFD-CONTRIBUIES (SPED Contribuies) 83. Quais so os contribuintes obrigados ao envio do arquivo da EFD-CONTRIBUIES e a partir de quando devero encaminh-lo? 84. Qual o prazo de envio do arquivo da EFD-CONTRIBUIES? 85. A EFD-Contribuies j possui leiaute estabelecido? 86. Quais pessoas jurdicas esto obrigadas ao preenchimento do Cdigo NCM no campo 08 do registro 0200 da EFD-Contribuies? ESCRITURAO FISCAL DIGITAL DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURDICA E DA CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO LQUIDO - EFD-IRPJ e CSLL 87. O que a EFD-IRPJ? 88. J existe legislao aprovada sobre a EFD-IRPJ? CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRNICO CT-e O que o Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e? J existe legislao aprovada sobre o CT-e? A partir de quando o CT-e ser exigido? Quais so as operaes alcanadas e quais so os documentos fiscais em papel que o CT-e substitui? 93. Qual o procedimento para passar a emitir o CT-e? 94. O CT-e substituir 100% dos Conhecimentos de Transporte emitidos em papel? 95. Com a adoo do CT-e, quais sero as alteraes para o meu cliente, tomador do servio de transporte? 96. O CT-e ser aceito em outros Estados e pela Receita Federal? 97. O CT-e e o seu documento auxiliar - DACTE podero ser usados para documentar vendas de mercadorias a rgos pblicos? 98. Ser necessria autorizao do AIDF (Autorizao de Impresso de Documento Fiscal) para a emisso do CT-e? 99. A partir da emisso do CT-e, como ficar a gerao do SINTEGRA, GIA, livros Registro de Entrada, de Sada, etc.? 100. A partir do recebimento do CT-e pela Secretaria da Fazenda, no haver mais a necessidade de fornecer ao Fisco os arquivos de escriturao eletrnica? 101. Aps o recebimento do CT-e pela Secretaria da Fazenda, devo guardar os arquivos contendo as informaes dos CT-e j emitidos? 102. Em caso de sinistro ou perda do arquivo eletrnico dos CT-e, os rgos fazendrios podero disponibilizar informaes para recuperao desses arquivos? 103. Como funciona o modelo operacional do CT-e? Quais sero as validaes realizadas para autorizao de emisso de um CT-e? 104. Quais sero as validaes realizadas para autorizao de emisso de um CT-e? 105. Como ser a numerao do CT-e (relativa a cada operao e ao CT-e em papel)? 106. Em que estabelecimento deve ser emitido o CT-e? 107. O que redespacho intermedirio e qual o procedimento para emisso do CT-e e do respectivo DACTE nessa situao? 108. O CT-e pode ser emitido antes do carregamento da mercadoria? E o DACTE? 109. possvel o envio do CT-e por lote ou a emisso deve ser feita conhecimento a conhecimento? 110. Pela digitao no site da Secretaria da Fazenda, possvel emitir o CT-e? 111. possvel alterar um CT-e emitido? 89. 90. 91. 92. 5. 112. Quais so as condies e prazos para o cancelamento de um CT-e? 113. Como fica a carta de correo no caso de utilizao do CT-e? 114. Como sero solucionados os casos de erros cometidos na emisso de CT-e? 115. O que inutilizao de nmero do CT-e? 116. Qual a forma estabelecida para a entrega do CT-e / DACTE ao meu cliente? 117. Que documento fiscal dever acompanhar a carga durante o transporte da mercadoria acobertada 118. pelo CT-e? 119. O CT-e ser aceito em outros Estados e pela Receita Federal do Brasil? 120. Como realizada a consulta de um CT-e na Internet? 121. A consulta de validade, existncia e autorizao de um CT-e obrigatria? 122. Como proceder quando o CT-e no estiver disponvel para consulta no Ambiente Nacional? 123. Por quanto tempo o CT-e poder ser consultado? 124. Existe alguma forma de consultar o status de vrios CT-es de uma nica vez? 125. As empresas que ainda no emitem o CT-e e receberam um ou mais CT-e, atravs do DACTE, podero escriturar aqueles documentos auxiliares sem consulta prvia? 126. Se a empresa for autorizada a emitir o CT-e, dever estar obrigatoriamente preparada para receber e escriturar o CT-e na entrada das mercadorias? 127. Como os contadores tero acesso ao CT-e de seus clientes? 128. Como efetuar a escriturao de 6 caracteres nos arquivos SINTEGRA se o CT-e permite 9 caracteres? 129. Como proceder no caso de problemas com a emisso do CT-e? 130. Como proceder no caso de rejeio de arquivo digital gerado em situao de contingncia? 131. Como fica a numerao do CT-e emitido em contingncia? 132. O que o DACTE? 133. Quais so as principais caractersticas do DACTE? 134. Qual a finalidade do cdigo de barras unidimensional impresso no DACTE? 135. Quem pode imprimir o DACTE e em que momento ele deve ser impresso? 136. Como feita a emisso do DACTE? 137. O DACTE pode ser impresso em papel comum? Neste caso como fica a questo da segurana do DACTE? 138. H obrigatoriedade da guarda do DACTE (emitente e tomador)? 139. Na hiptese de extravio do DACTE durante o transporte da mercadoria pela transportadora, como o contribuinte emitente deve proceder? CUPOM FISCAL ELETRNICO CF-e 140. O que Cupom Fiscal Eletrnico CF-e? 141. Qual a legislao regulando a emisso do CF-e? 142. A partir de quando o CF-e ser exigido? MANIFESTO ELETRNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS MDF-e 143. O que Manifesto Eletrnico de Documentos Fiscais MDF-e? 144. Qual a legislao regulando a emisso do MDF-e? 145. A partir de quando o MDF-e ser exigido? SPED SOCIAL e-Social 146. O que o e-Social? 147. Qual a legislao regulando o envio do e-Social? 148. Conceito 149. Operacional CERTIFICAO DIGITAL 150. O que certificado digital? 6. 151. Quais so os tipos de certificados da ICP-Brasil? 152. O que e-CPF e e-CNPJ? 153. Como garantida a validade jurdica da Nota Fiscal Eletrnica NF-e e do Conhecimento de Transporte Eletrnico - CT-e? 154. Qual (s) o certificado digital a ser utilizado na ECD e na EFD? 155. Como adquirir uma assinatura digital? 156. Que tipo de certificado a minha empresa dever adquirir para assinar a NF-e e o CT-e? 157. Na hiptese da pessoa jurdica possuir vrios estabelecimentos emissores de NF-e e CT-e, ser necessrio obter uma assinatura digital para cada estabelecimento? 158. Que tipo de certificado digital deve ser adotado para o envio do SPED Contbil? NOTA FISCAL ELETRNICA DE SERVIOS E NOTA FISCAL CONJUGADA 159. Como dever ser realizada a emisso de Nota Fiscal com ISS no caso de utilizao da NF-e? 160. A NF-e de Servios da Prefeitura do Municpio de So Paulo segue o modelo da NF-e nacional? 161. Onde obter a documentao necessria para emitir os documentos fiscais NF-e e CT-e? 162. Quais os canais de comunicao das empresas com a SEFAZ? 163. O que uma SEFAZ Virtual? APNDICE VIII.1. Anexos I e II Portaria CAT 162/2008 VIII.2. Tabelas de Cdigos - Instruo Normativa n 1.009/19 EFD e NF-e VIII.3. Web Services do ambiente de homologao da Receita Federal do Brasil (NF-e, S.P.E.D. Contbil e Fiscal) e da SEFAZ Virtual do Estado de So Paulo FONTES DE PESQUISA 7. INTRODUO O Sistema Pblico de Escriturao Digital foi institudo pelo Decreto n 6.022, de 22 de janeiro de 2007, como parte do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) do Governo Federal, e constitui-se um grande avano na informatizao da relao entre o Fisco e os contribuintes. De modo geral, consiste na modernizao da atual sistemtica do cumprimento das obrigaes acessrias, transmitidas pelos contribuintes s administraes fazendrias e aos rgos fiscalizadores, atravs da certificao digital para assinatura dos documentos eletrnicos, a fim de garantir a validade jurdica dos mesmos apenas na sua forma digital. Com a iniciativa integrada das administraes tributrias federal, estadual e municipal e a parceria com 20 instituies entre rgos pblicos, conselhos de classe, associaes e entidades civis, bem como protocolos de cooperao com 27 empresas do setor privado participantes do projeto-piloto, o SPED possibilita o planejamento e a identificao de solues antecipadas no cumprimento de obrigaes acessrias diante das exigncias da administrao tributria, com transparncia mtua e resultados positivos para toda a sociedade. Dentre os principais objetivos do SPED, destacam-se os seguintes: i)Promover a integrao dos fiscos federal, estaduais e municipais, mediante a padronizao e compartilhamento das informaes contbeis e fiscais, respeitadas as restries legais;ii)A racionalizao e uniformizao das obrigaes acessrias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmisso nica de distintas obrigaes acessrias de diferentes rgos fiscalizadores e;iii) Tornar mais clere a identificao de ilcitos tributrios, atravs da melhoria do controle dos processos, da rapidez no acesso s informaes e da fiscalizao mais efetiva das operaes com o cruzamento de dados e auditoria eletrnica. 8. NOTA FISCAL ELETRNICA NF-E 1. O que Nota Fiscal Eletrnica NF-e? Nota Fiscal Eletrnica - NF-e modelo 55, um documento digital, emitido e armazenado eletronicamente, cujo objetivo documentar, para fins fiscais, as operaes de circulao de mercadorias, substituindo assim, a nota fiscal impressa em papel tradicionalmente utilizada, modelo 1 1 ou 1A e a Nota Fiscal de Produtor, modelo 4 . Sua validade jurdica garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e integridade) e pela recepo, pelo Fisco, do documento eletrnico, antes da ocorrncia do fato gerador. A partir da gerao da NF-e a Secretaria da Fazenda poder monitorar todas as etapas do processo de circulao de mercadorias, atravs do uso dos arquivos eletrnicos, proporcionando maior rapidez e segurana fiscalizao. 2. Qual a legislao regulando a emisso de NF-e? Instituio:A Nota Fiscal Eletrnica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica DANFE foram institudos 2 pelo Ajuste SINIEF 07/05 , que cuida da matria em todo o territrio nacional, sem prejuzo da delegao de competncia aos Estados para disciplinar alguns temas relacionados ao assunto, tais como prazos de obrigatoriedade, aplicao de penalidades por descumprimento de obrigao acessria, dentre outros. Especificaes tcnicas:Atualmente est em vigor a verso 5.0, aprovada pelo Ato COTEPE 49/09. Desde 31/03/2011 a verso 3.0 (Ato COTEPE 03/09) foi revogada. O Manual da NF-e em contingncia, verso 1.01, dispe sobre as especificaes tcnicas dos processos de emisso de documentos eletrnicos gerados atipicamente, foi aprovado pelo Ato COTEPE 14/09. O Convnio ICMS 110/08, com as alteraes do Convnio ICMS 149/08 e 91/09 traam as diretrizes gerais sobre o Formulrio de Segurana para Impresso do DANFE. O Ato COTEPE 06/10 (alterado pelos Atos COTEPE 11 e 31/10), dispe sobre as especificaes tcnicas para fabricao do formulrio de segurana para impresso do documento auxiliar de documento fiscal eletrnico (FS-DA). No Estado de So Paulo a Portaria CAT 183/10 (alterada pela Portaria CAT 195/10), dispe, em nvel estadual, sobre o formulrio, credenciamento dos fabricantes e distribuidores de FS-DA. Desde 1 de janeiro de 2010 todos os emissores de NF-e devero observar a obrigatoriedade na identificao das mercadorias comercializadas com o correspondente cdigo estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, nas operaes (a) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislao federal e (b) de comrcio exterior.1 2A substituio da Nota Fiscal do Produtor, modelo 4, foi acrescida ao ajuste SINIEF 07/07 por fora do ajuste SINIEF 15/10. Com as alteraes promovidas pelos Ajustes SINIEF 08/09, 09/09, 10/09, 12/09, 15/09 e 03/10. 9. Em julho de 2011 foi publicada a Nota Tcnica 2011.004. Alguns destaques desta NT so: Ampliao do prazo para emisso da CC-e para 5 anos a partir da emisso da NF-e; Inclui novos cdigos fiscais de operao (CFOP); Estabelece validao do dgito verificador do GTIN; Estabelece teto, por SEFAZ, para valor mximo da NF-e, visando diminuir as ocorrncias de NF-e com valores absurdos; Altera e exclui algumas regras de validaes da NF-e para no rejeitar operaes vlidas; Define procedimentos para preenchimento de informaes de NF-e destinadas a Zona Franca de Manaus; Define a obrigatoriedade de informao do IPI e II nas NF-e de importao.O endereo direto para a NT : http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/exibirArquivo.aspx?conteudo=ysYXxjwjYyk= Tambm foram publicados novos Schemas de validao o PL_006i. O link direto para eles http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/exibirArquivo.aspx?conteudo=oqjJXubRkb0= Os prazos para as novas alteraes entrarem em vigor na SEFAZ so: Ambiente de produo 01/11/2011 e Ambiente de homologao 01/10/2011 Nota: Todos os Manuais de Integrao do Contribuinte da NF-e esto disponveis para download no stio do CONFAZ (www.fazenda.gov.br/confaz) e so identificados conforme a verso em vigor. Obrigatoriedade: 345Os Protocolos ICMS 10/2007 e 42/2009 , juntamente com a Portaria CAT 162/2008 dispem sobre a emisso e o credenciamento de contribuintes obrigados adoo da Nota Fiscal eletrnica e do DANFE, por ramo de atividade econmica e de acordo com o seu (deles) CNAE. O Comunicado CAT 34/09 esclarece alguns pontos relacionados obrigatoriedade de adoo do novo modelo de documento fiscal, relativamente quanto s datas previstas nos Protocolos 10/07 e 42/09, especialmente quanto a no revogao, modificao ou prorrogao das datas previstas no primeiro protocolo. No Regulamento do ICMS do Estado de So Paulo, foram acrescentados os artigos 212-O e 212-Q ao 6 Livro I, que dispem sobre o Documento Fiscal Eletrnico (DFE), entre os quais consta a Nota Fiscal Eletrnica (NF-e), modelo 55, que ser emitida exclusivamente em substituio Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, por contribuinte previamente credenciado pela Secretaria da Fazenda. Alm disso, o artigo 273 do RICMS/SP, que cuida da emisso de documentos fiscais emitidos por sujeito passivo por substituio (substituto tributrio) tornou obrigatria a meno no campo Informaes Complementares do documento fiscal da seguinte expresso: O destinatrio dever, com relao s operaes com mercadoria ou prestaes de servio recebidas com imposto retido, escriturar o documento fiscal, nos termos do art. 278 do RICMS, conforme alterao promovida pelo Decreto n 53.295/08, com vigncia a partir de 04/08/2008. 3Tabelas de cdigos:O Protocolo ICMS 10/2007 foi alterado pelos Protocolos ICMS 30/07, 88/07, 24/08, 68/08, 87/08, 04/09, 41/09, 43/09, 101/09, 102/09, 103/09 e 112/09. 4 O Protocolo ICMS 42/2009 foi alterado pelos Protocolos ICMS 82, 83 e 85/2010. 5 A Portaria CAT 162/2008 foi alterada pelas Portarias CAT 49/09, 90/09, 173/09, 208/09, 04/10, 34/10 123/10 e 161/11. 6 Inseridos pelo Decreto n 52.097/07. Ao inciso VII do art. 212-O foi dada nova redao pelo art. 1 do Decreto n 52.147/07, com vigncia a partir de 11/09/2007. 10. O Anexo nico da Instruo Normativa RFB n 1.009, de 10/02/2010 estabelece as tabelas de cdigos para elaborao dos arquivos digitais da NF-e, de que trata o leiaute estabelecido pelo Ato COTEPE/ICMS n 03/09. Referidas tabelas encontram-se transcritas no Apndice da presente cartilha e se referem aos a) cdigos de situao tributria do IPI; b) aos cdigos de situao tributria referentes ao PIS/PASEP e COFINS; c) aos cdigos de ajuste da apurao do IPI. 3. A partir de quando a NF-e ser exigida? O Protocolo ICMS 10/07 dispe sobre a obrigatoriedade de utilizao da Nota Fiscal Eletrnica (NF-e) a partir de 1/04/2008, 1/06/2008, 1/09/2008, 1/12/2008, 1/04/2009, 1/09/2009, conforme o ramo de atividade do contribuinte. Alm disso, o Protocolo ICMS 42/2009 estabelece a obrigatoriedade da emisso do documento digital, pelo critrio de CNAE e operaes com destinatrio que especifica, para 1/04/2010, 1/07/2010, 1/10/2010 e 1/12/2010 conforme a atividade econmica desenvolvida pelo contribuinte (CNAE). Os protocolos acima mencionados ensejaram a edio da Portaria CAT 162/2008, que dispe sobre a NF-e no Estado de So Paulo. A Portaria CAT 162 contempla os Anexos I e II, que traduzem os cronogramas de obrigatoriedade estipulados pelos Protocolos, conforme se verifica na questo a seguir. 4. Quem ser obrigado a adotar a NF-e? A Portaria CAT 162/08 traz em seus Anexos I e II os cronogramas de obrigatoriedade da NF-e, modelo 55, em substituio Nota Fiscal, modelo 1, 1-A e 4 estipulados pelos Protocolos ICMS 10/2007 e 42/2009, conforme o ramo de atividade e CNAE, respectivamente. Para verificar a lista de atividades e CNAE obrigados, consulte os Anexos I e II no Apndice do presente trabalho. O artigo 7 da Portaria CAT 162/2008, que cuida especificamente da obrigatoriedade de adoo do documento fiscal eletrnico em questo, esclarece que, independentemente da atividade econmica exercida, relacionada nos Anexos I e II acima mencionados, a partir de 1 de dezembro de 2010, aquele que realizar operaes com (i) destinatrio localizado em outro Estado (operaes interestaduais) e (ii) e de comrcio exterior, estar obrigado a emitir Nota Fiscal Eletrnica. 7Relativamente s operaes com a Administrao Pblica , o Protocolo ICMS 42/09, com a alterao promovida pelo Protocolo ICMS 1/11, tornou obrigatria a adoo da NF-e para os contribuintes localizados no Estado de So Paulo, desde 1 de abril de 2011. Alm disso, a emisso da NF-e obrigatria em substituio ao Cupom Fiscal eletrnico CF-e, quando o sistema de Autenticao e de Transmisso deste novo documento fiscal ficar inoperante em razo de situaes de contingncia a serem estipuladas pela secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo (disposio acrescida por fora do Decreto n 56.587/2010). A obrigatoriedade de emisso de NF-e aplica-se a todas as operaes praticadas em todos os estabelecimentos localizados em territrio paulista, sendo vedada a emisso de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A. Ateno: Foram convalidadas as operaes dos optantes do Simples Nacional que emitiram Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A at 90 dias aps o incio da obrigatoriedade estipulada no Anexo nico do Protocolo ICMS 42/09 e daqueles contribuintes enquadrados no cdigo 4618-4/99 (outros representantes comerciais e agentes do comrcio de jornais, revistas e outras publicaes) da 7Por Administrao Pblica entende-se a direta e indireta, inclusive empresa pblica e sociedade de econmica mista, de qualquer dos poderes da Unio, Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. 11. Classificao Nacional de Atividades Econmicas, desde que as operaes tenham sido realizadas no perodo de 1/10/2010 a 1/12/2010. 5. Existe alguma situao em que o contribuinte fica desobrigado da emisso da NF-e? Sim. A Portaria CAT 162/08, em seus artigos 7, 4 e 35 relaciona as excees obrigatoriedade de emisso de NF-e: (i)quando o estabelecimento no esteja praticando nem tenha praticado nos ltimos 12 meses as atividades previstas no Anexo I, ainda que a atividade seja realizada em outro estabelecimento do mesmo titular, desde que o CNAE do contribuinte no esteja relacionado no Anexo II;(ii)sada de mercadoria remetida sem destinatrio certo para realizao de operao fora do estabelecimento, desde que sejam observadas as disposies relativas a vendas nessa modalidade ( 1, 2 e 4 do art. 434 do RICMS/SP);(iii)aos fabricantes de aguardente (cachaa) ou de vinho, listados nos Anexos I e II da Portaria CAT 162/08, sob os CNAE 1111-9/01, 1111-9/02 ou 1112-7/00, que tenham auferido renda bruta, no exerccio anterior, inferior a R$ 360.000,00;(iv)na entrada de sucata de metal com peso inferior a 200 kg, adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao final do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas;(v)At 31 de maro de 2010, a obrigatoriedade da NF-e estipulada pela Portaria CAT 162/08 no se aplicava aos atacadistas estabelecidos perante a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) bem como os de produtos hortifrutigranjeiros localizados em centrais de abastecimento nos Estados do Amazonas, Alagoas, Minas Gerais, Par, Pernambuco, Rio Grande do sul, Rio de Janeiro e So Paulo, controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios (cf. alterao promovida pela Portaria CAT 208/09 e Protocolo ICMS 112/09).(vi)No caso do importador, cuja atividade no esteja relacionada nos Anexos I e II da Portaria CAT 162/08, a obrigatoriedade restringe-se s operaes acima mencionadas, ou seja, perante a Administrao Pblica, operaes interestaduais e de comrcio exterior.(vii)At 30 de novembro de 2011 os estabelecimentos de contribuinte obrigado, mas que estejam enquadrados exclusivamente em CNAE de comrcio varejista, praticando exclusivamente essa atividade ou ainda que no estejam enquadrados, por sua atividade principal e secundria, em quaisquer dos CNAE do Anexo II, ficam desobrigados da emisso da NF-e (art. 35, III, da Portaria CAT 162/08, acrescentado pela Portaria CAT 184/10).(viii)Nas operaes interestaduais a obrigatoriedade de emisso de NF-e no se aplica aos contribuintes exclusivamente varejistas, enquadrados nos seguintes CFOP: 6.201, 6.202, 6.208, 6.209, 6.210, 6.410, 6.411, 6.412, 6.413, 6.503, 6.553, 6.555, 6.556, 6.661, 6.903, 6.910, 6.911, 6.912, 6.913, 6.914, 6.915, 6.916, 6.918, 6.920 e 6.921.(ix)ao Microempreendedor Individual MEI, de que trata o art. 18-A da LC 123/2006;(x)s operaes praticadas por produtor rural no inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ (includo pelo Protocolo ICMS 192/10);(xi)At o dia 31 de maro de 2009, aos atacadistas que promovam operaes com cigarros, bebidas alcolicas, inclusive cervejas, chopes e refrigerantes; 12. (xii)At o dia 30 de novembro de 2010 os estabelecimentos de contribuinte obrigado emisso de NF-e, desde que, cumulativamente, estejam enquadrados exclusivamente, por sua atividade principal ou secundria, em CNAE de comrcio varejista, praticando apenas essa atividade, e que no estejam enquadrados em quaisquer CNAE constantes do Anexo II da Portaria CAT 162/08.(xiii)At o dia 31 de maro de 2011 os contribuintes localizados no Estado de So Paulo que efetuarem operaes com a administrao pblica direta e indireta (cf. Protocolo ICMS n 01, de 2011).(xiv)At o dia 31 de julho de 2011 os contribuintes obrigados emisso de NF-e nas operaes internas destinadas Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos;(xv)Tratando de operao interna de sada destinada Administrao Pblica e realizada fora do estabelecimento (adotados os procedimentos aplicveis operao fora do estabelecimento, de que cuida o art. 434 do Regulamento do ICMS), fica o contribuinte dispensado de adotar o novo modelo de documento fiscal eletrnico (cumulativamente);(xvi)At o dia 31 de dezembro de 2013 os contribuintes enquadrados nos CNAE 4618-4/03 (representantes comerciais e agentes do comrcio especializado em produtos no especificados anteriormente), 4618-4/99 (outros representantes comerciais e agentes do comrcio especializado em produtos no especificados anteriormente) e 4647-8/02 (comrcio atacadista de livros, jornais e outras publicaes).6. Com a emisso da NF-e, quais sero as alteraes para o meu cliente? Com a adoo da NF-e, a principal mudana para o destinatrio ser a obrigatoriedade de consulta da NF-e, a fim de verificar a validade da assinatura e autenticidade do arquivo digital, no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br), onde o destinatrio tem disposio o aplicativo visualizador, desenvolvido pela Receita Federal do Brasil, disponvel na opo download. Caso o destinatrio no seja credenciado a emitir NF-e, alternativamente conservao do arquivo digital j mencionada, ele poder conservar o DANFE relativo NF-e e efetuar a escriturao da NF-e com base nas informaes contidas no DANFE, desde que feitas s verificaes citadas acima. Ateno: Relativamente s operaes em que seja obrigatria a emisso da NF-e, o destinatrio dever exigir a emisso do documento eletrnico, sendo vedada a recepo de mercadoria cujo transporte tenha sido acompanhado por outro documento fiscal, ressalvada a hiptese prevista na emisso de DANFE em formulrio de segurana devido a problemas tcnicos na emisso da NF-e.7. O destinatrio da mercadoria poder exigir o documento fiscal em papel, modelo 1 ou modelo 1A ao invs da NF-e? O destinatrio da mercadoria no poder exigir o documento fiscal em papel, modelo 1 ou 1, tendo em vista a existncia de disposio expressa no pargrafo segundo da Clusula segunda do Ajuste SINIEF 07/2005, que veda a emisso da Nota Fiscal modelo 1 ou 1A por contribuinte obrigado a emitir NF-e modelo 55, exceto na hiptese prevista no referido Ajuste ou quando a legislao estadual assim determinar. 8. Como dever ser feita a emisso de NF-e de entrada de cana de acar, no caso de contribuinte obrigado a emisso do novo modelo de documento fiscal? Os contribuintes que promovem operaes com cana de acar, quais sejam, fabricante de acar ou lcool e o estabelecimento fabricante de aguardente, sujeitos as diretrizes constantes do Anexo X do 13. Regulamento do ICMS, devero observar as especificaes traadas na Portaria CAT 103/08, que disciplina a emisso do novo documento fiscal digital, modelo 55 nesta hiptese. Se para a emisso de NF em papel exigida determinada informao, a mesma tambm dever ser prestada na Nota Fiscal Eletrnica. No leiaute 1.10 da NF-e, o grupo Z "Informaes adicionais da NFe" possui dois campos que podem ser utilizados para esta finalidade: o campo Z02 "Informaes Adicionais de Interesse do Fisco" e tambm o campo Z03 "Informaes Complementares de interesse do Contribuinte". Caso as informaes no caibam no campo Z02 (que possui apenas 256 caracteres), poder ser utilizado o campo Z03. Neste caso, observar: 1) colocar no campo Z02 que as demais informaes sero colocadas no campo Z03; e 2) estas informaes devem ser impressas no DANFE no local adequado. Importante destacar tambm que a Nota Fiscal referida no artigo 4 do Anexo X do RICMS/00 ter como data de entrada, para efeito de registro de aquisies de cana, o ltimo dia do ms a que se referir, podendo ser emitida at o 5 (quinto) dia til do ms subsequente (data de emisso). 9. Como deve ser efetuado o preenchimento da Nota Fiscal Eletrnica por empresa optante do Simples Nacional? As empresas optantes do regime de recolhimento simplificado denominado Simples Nacional devero observar as disposies contidas na Resoluo CGSN n 10/2007 e na Nota Tcnica 2009/004, que divulga as orientaes de preenchimento da NF-e para essas pessoas jurdicas, quais sejam, as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP), enquanto no forem divulgados cdigos especficos para identificar as operaes realizadas por esses contribuintes. A Nota Tcnica 2009/004 dispe sobre o preenchimento de dados relativos aos grupos de tributos de PIS, COFINS e ICMS, normal ou por substituio tributria. 10. O Cdigo de Regime Tributrio CRT e o Cdigo de Situao da Operao no Simples Nacional CSOSN devem ser indicados na NF-e? No. At o presente momento o contribuinte no precisar indicar os cdigos em questo, por fora do art. 3 da Portaria CAT 30/11, que revogou a obrigatoriedade anteriormente estipulada pela Portaria CAT 162/08. 11. Qual a penalidade aplicvel a contribuinte que, obrigado a adotar a NF-e, continuar a emitir nota fiscal modelo 1 ou 1-A? O remetente da mercadoria, contribuinte do imposto, que deixar de adotar a NF-e a partir da data de obrigatoriedade estipulada nos Anexos I e II da Portaria CAT 162/08, ser penalizado pela no emisso do documento fiscal ou remessa/transporte/entrega de mercadoria desacompanhada de documento fiscal hbil, com a aplicao das seguintes multas: (i) 50% do valor da operao (ao contribuinte que tiver promovido entrega, remessa ou recebimento, estocagem ou depsito da mercadoria); (ii) 20% do valor da operao (no caso do transportador); e (iii) 70% do valor da operao (no caso do transportador ser o prprio remetente ou destinatrio) Por seu turno, o destinatrio que receber mercadoria desacompanhada de NF-e ser imputada penalidade por transporte/recebimento de mercadoria desacompanhado de documento fiscal hbil, com a aplicao de multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor indicado no documento como o da operao ou prestao, sem prejuzo do recolhimento da importncia creditada e da 14. anulao da respectiva escriturao, nos termos do art. 527, inciso II, alnea a do Regulamento do ICMS/SP. 12. obrigatrio o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib na NF-e? O Ajuste SINIEF 16, de 2010, dispe sobre a obrigatoriedade do preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, quando o produto comercializado possuir cdigo de barras com GTIN (Numerao Global de Item Comercial), desde 01.07.11. Caso a empresa fabricante no possua identificao de cdigo de barras em seu (s) produto (s), no existe a obrigatoriedade de lanamento na NF-e. Por outro lado, se a empresa desejar o controle automatizado de seus produtos, mediante a referncia entre o cdigo de barras da mercadoria e a NF-e, a fabricante (ou proprietria da marca) dever se filiar para obter o GTIN para adotar o cdigo de barras. 13. Com a NF-e, ser necessrio obter previamente a AIDF? (Autorizao de Impresso de Documento Fiscal) Com a adoo da NF-e, no existe mais a figura da AIDF, uma vez que no haver mais a impresso grfica do documento fiscal. A autorizao de emisso do documento fiscal passa a ser automtica e executada para cada NF-e, que poder ter ou no a autorizao emitida pela Secretaria da Fazenda. 14. A partir da emisso da NF-e, como ficar a gerao do SINTEGRA, GIA, livros Registro de Entrada e Sada, etc.? At o presente momento esto mantidas todas as obrigaes acessrias exigidas, exceto a obteno de AIDF para emisso da NF-e. Com a implantao progressiva da NF-e, bem como da Escriturao Fiscal e Contbil Digital (SPED Fiscal e Contbil), subprojetos do Sistema Pblico de Escriturao Digital (SPED), a tendncia que, futuramente, inmeras obrigaes acessrias sejam paulatinamente substitudas ou mesmo dispensadas. 15. A partir do recebimento da NF-e pela Secretaria da Fazenda, no haver mais a necessidade de fornecer ao Fisco os arquivos de escriturao eletrnica? As obrigaes acessrias a que os contribuintes esto sujeitos devero contemplar tambm as informaes j transmitidas por meio da NF-e, ou seja, existe a necessidade de fornecer ao Fisco os arquivos de escriturao eletrnica. Com a implementao progressiva dos subprojetos do SPED, a tendncia que, futuramente estas informaes j estejam contempladas nos diversos mdulos do sistema. At a efetiva implantao dos demais mdulos do SPED, os arquivos devem ser fornecidos ao Fisco, conforme legislao em vigor. 16. Aps o recebimento da NF-e pela Secretaria da Fazenda, devo guardar os arquivos contendo as informaes das NF-e j escrituradas? Sim. O emitente dever manter em arquivo digital as NF-es pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais, conforme estipula o artigo 202 do Regulamento do ICMS/SP, aprovado pelo Decreto n 45.490/2000. Caso o destinatrio no tenha condies de receber o arquivo digital, dever armazenar o DANFE pelo prazo decadencial. 15. 17. E as pessoas jurdicas destinatrias, tambm so obrigadas a manter a guarda de algum tipo de documento relativo NF-e ou DANFE? Caso a empresa destinatria seja emitente da NF-e, poder armazenar apenas e to somente o arquivo digital recebido, pelo prazo decadencial estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais. Na hiptese do destinatrio no ser contribuinte credenciado para a emisso de NF-e, poder, alternativamente, manter em arquivo o DANFE relativo a NF-e da operao pelo prazo decadencial estabelecido pela legislao em substituio ao arquivo eletrnico da NF-e, devendo ser apresentado administrao tributria, quando solicitado. importante reforar que o destinatrio de mercadoria amparada por NF-e dever sempre verificar a validade e autenticidade da NF-e, bem como a existncia de Autorizao de Uso da respectiva NF-e, tenha ele recebido o arquivo digital da NF-e ou o DANFE acompanhando a mercadoria. 18. O emissor de NF-e obrigado a enviar o arquivo XML ao destinatrio dos produtos e servios objeto da operao? Qual a legislao que ampara essa obrigatoriedade? Sim. De acordo com o inciso I do 7 da clusula stima do Ajuste SINIEF 07/05 e 6 do artigo 13 da Portaria CAT 162/08, o emitente da NF-e dever, obrigatoriamente, disponibilizar download ou encaminhar o arquivo XML da NF-e e seu respectivo protocolo de autorizao ao destinatrio da mercadoria, imediatamente aps o recebimento da autorizao de uso da NF-e e ao transportador 8 contratado, pelo tomador do servio antes do incio da prestao correspondente . No caso da empresa destinatria das mercadorias e da NF-e, e que seja emitente de NF-e, ela tambm no precisar guardar o DANFE, mas apenas o arquivo digital recebido. Na hiptese do destinatrio no ser contribuinte credenciado para a emisso de NF-e, este poder, alternativamente, manter em arquivo o DANFE relativo a NF-e da operao pelo prazo decadencial estabelecido pela legislao, conforme lhe autoriza o pargrafo nico do art. 30 da Portaria CAT 162/2008. Portanto, o contribuinte que ainda no est obrigado a emitir NF-e, na situao de destinatrio de mercadoria, poder alternativamente arquivar apenas os DANFE correspondentes aos documentos digitais emitidos no perodo. Reforamos que, independentemente da guarda dos documentos fiscais, o destinatrio sempre dever verificar a validade da assinatura digital e a autenticidade do arquivo digital da NF-e, e a concesso da Autorizao de Uso da NF-e. 19. Em caso de sinistro ou perda do arquivo eletrnico das NF-e, os rgos fazendrios podero disponibilizar informaes para a recuperao desses arquivos? No haver disponibilizao das informaes, pois assim como a guarda das Notas Fiscais em papel fica a cargo dos contribuintes, a cargo destes ficar a guarda dos documentos eletrnicos. Os recursos necessrios guarda dos documentos digitais, incluindo back-up, tm custo muito inferior do que a guarda dos documentos fsicos, permitindo ainda a rpida recuperao do arquivo bem como as informaes complementares. 20. Como ser feita a emisso da declarao de ingresso da NF-e para remessas Zona Franca de Manaus? 8Nova redao dada pelo Ajuste SINIEF 17/10, com efeitos a partir de 1 de julho de 2011. 16. A SUFRAMA Superintendncia da Zona Franca de Manaus est desenvolvendo um a verso do Sistema de Internamento de Mercadoria Nacional SINAL compatvel com a NF-e, com maior controle do processo de internamento de mercadorias pelos emissores da Nota Fiscal Eletrnica, cuja implantao ir facilitar o processo de envio da documentao fiscal, registro e vistoria das mercadorias, resultando na simplificao e maior agilidade no processo de comprovao do internamento de mercadorias destinadas rea incentivada, administrada pela SUFRAMA. Para maiores informaes, consulte o stio da SUFRAMA na Internet: http://www.suframa.gov.br 21. Como funciona o modelo operacional da NF-e? A empresa emissora da NF-e gerar um arquivo eletrnico com as informaes fiscais da operao comercial, com base no leiaute estabelecido no Ato COTEPE/ICMS n 22/2008, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administrao Tributria. No Estado de So Paulo a Secretaria da Fazenda disponibilizou um programa emissor da Nota Fiscal Eletrnica, cujo download pode ser obtido no endereo eletrnico www.fazenda.sp.gov/nfe. Esse mesmo arquivo dever ser assinado digitalmente pelo emitente a fim de garantir a integridade dos dados ali lanados, bem como a sua autoria. O arquivo eletrnico, que corresponde a Nota Fiscal Eletrnica (NF-e) ser transmitido pela Internet SEFAZ, que far uma prvia validao do arquivo e devolver um protocolo de recebimento (Autorizao de Uso), sem o qual no poder haver o trnsito da mercadoria (essa validao pode ser comparada a obteno de AIDF), conforme as Clusulas terceira e quinta do Ajuste SINIEF n 07/2005, artigos 5 e 7 da Portaria CAT n 104/2007 e Ato COTEPE/ICMS n 22/2008. Aps o recebimento da NF-e, a SEFAZ disponibilizar consulta, atravs da Internet, para o destinatrio e outros interessados que detenham a chave de acesso do documento eletrnico. Este mesmo arquivo da NF-e ser ainda transmitido pela SEFAZ Receita Federal do Brasil, que conter um repositrio nacional de todas as Notas Fiscais Eletrnicas emitidas e, no caso de operao interestadual, para a Secretaria da Fazenda do Estado de destino da operao. Para acobertar o trnsito da mercadoria, ser impressa uma representao grfica simplificada da NFe, intitulada DANFE (Documento Auxiliar da NF-e), em papel comum e nica via, que conter a impresso, em destaque, da chave de acesso para consulta da NF-e na Internet, alm de um cdigo de barras unidimensional, que facilitar a captura e a confirmao de informaes da NF-e pelos Postos Fiscais de Fronteira nos demais Estados da Federao. 22. Quais sero as validaes necessrias para autorizao de emisso da NF-e? Uma vez enviado o arquivo da NF-e, antes de conceder a Autorizao de Uso, a Secretaria da Fazenda analisar, no mnimo, os seguintes requisitos (artigo 8 da Portaria CAT 104/2007): A. B. C. D. E. F.situao cadastral do emitente e do destinatrio; o credenciamento do emitente para emisso da NF-e; a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e; a integridade do arquivo digital da NF-e; a observncia do leiaute do arquivo digital, estabelecido no Ato COTEPE ICMS n 14/2007; a numerao da NF-eAps a anlise do arquivo da NF-e, a Secretaria da Fazenda comunicar o emitente, alternativamente: a) da concesso da Autorizao de Uso da NF-e; 17. b) da denegao da Autorizao de Uso da NF-e, devido irregularidade cadastral do emitente e do destinatrio; c) da rejeio do arquivo digital da NF-e devido a: c.1) falha na recepo ou no processamento do arquivo; c.2) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c.3) no credenciamento do emitente para emisso de NF-e; c.4) duplicidade do nmero da NF-e; c.5) falha na leitura do nmero da NF-e; c.6) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo digital da NF-e. A comunicao do resultado da verificao do arquivo digital pela Secretaria da Fazenda ser realizada pela Internet, mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, contendo, conforme o caso, i) o nmero do protocolo; ii) a chave de acesso; iii) o nmero da NF-e ou a data e a hora do recebimento da solicitao de Autorizao de Uso da NF-e. Caso ocorra a denegao ou a rejeio do arquivo da NF-e, o protocolo do resultado conter as informaes sobre o motivo pelo qual a Autorizao de Uso de NF-e no foi concedida, conforme determina o artigo 9 da Portaria CAT 104/2007. ATENO Desde 02 de abril de 2012, a Secretaria da Fazenda, no momento de autorizar a Nota Fiscal Eletrnica, est verificando a situao cadastral do destinatrio paulista. Com isso, no ser autorizada a emisso de NF-e para destinatrios paulistas que estejam com sua inscrio cadastral CASSADA, INATIVA, SUSPENSA OU INAPTA. Vale ressaltar que, para que no ocorra a denegao da autorizao de emisso de NFe, o destinatrio paulista dever estar com sua inscrio cadastral enquadrada em alguma das seguintes situaes no Cadastro de Contribuintes do ICMS CADESP: a) Ativa; ou b) Outra situao cadastral que seja compatvel com a realizao de operaes de aquisio de mercadorias, prevista na Portaria CAT 06/2012. Assim, os contribuintes paulistas devem manter a regularidade fiscal de seus estabelecimentos. Esta regularidade cadastral pode ser verificada: (a) diretamente no CADESP, acessvel via Posto Fiscal Eletrnico, no endereo www.fazenda.sp.gov.br/pfe/login.asp ; (b) no SINTEGRA ou diretamente no WebService da NF-e, no link consulta cadastro. Caso seja constatada alguma irregularidade na situao cadastral, o estabelecimento paulista dever efetuar a regularizao junto ao Posto Fiscal de sua jurisdio. Vale destacar que no haver denegao se o destinatrio estiver desobrigado de inscrio no CADESP. Eventuais dvidas podero ser esclarecidas pela Secretaria Fazenda do Estado de So Paulo, atravs de e-mail para o Fale Conosco da NF-e Atendimento de Dvidas, no site www.fazenda.sp.gov..br/nfe, ou ainda pelo atendimento telefnico, no nmero 0800 170110 ( de segunda a sexta, das 8:00 s 21:00 horas). 23. Como ser a numerao da NF-e (relativa a cada operao e NF-e em papel) ? 18. Independente do tipo de operao, a numerao da NF-e ser seqencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por srie, devendo ser reiniciada quando atingido este limite e ser totalmente distinta e independente daquela utilizada pela Nota Fiscal modelo 1 ou 1A (em papel). O contribuinte poder adotar sries distintas para a emisso da NF-e, observado, no Estado de So Paulo, o disposto no artigo 196 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n 45.490, de 30 de novembro de 2000, mediante a lavratura de termo no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO. 24. Qual o limite de mercadorias que podero ser lanadas numa nica NF-e? Uma NF-e aceita at 990 itens de produto. Dever tambm ser observado o tamanho do arquivo XML que deve ser transmitido SEFAZ para se obter a autorizao de uso, o qual no poder exceder a 500 Kbytes. Com relao ao DANFE, este poder ser emitido em mais de uma folha, ou seja, um DANFE poder ter tantas folhas quantas forem necessrias para discriminao das mercadorias. O contribuinte poder utilizar tambm at 50% da rea disponvel no verso do DANFE. Observaes: Cada NF-e possui apenas um DANFE correspondente, que pode ter uma ou mais folhas; A Chave de Acesso deve constar em todas as folhas do DANFE.25. A NF-e pode ser emitida antes do carregamento da mercadoria? E o DANFE? No caso de uma operao acobertada por NF-e, a mercadoria somente poder circular quando houver Autorizao de Uso da NF-e, devidamente acompanhada pelo correspondente DANFE. Portanto, a NFe dever ser emitida e autorizada pela SEFAZ antes da circulao da mercadoria, cabendo empresa avaliar o melhor momento para emisso e autorizao da Nota Fiscal Eletrnica. Com relao ao DANFE, indiferente para a SEFAZ o momento de sua impresso dentro da rotina operacional interna, que poder ser posterior ou no ao carregamento da mercadoria, contanto que o documento auxiliar correspondente NF-e que acoberta a operao sempre acompanhe a mercadoria. 26. possvel o envio da NF-e por lote ou a emisso deve ser feita nota a nota? A NF-e um documento autnomo, portanto sua emisso deve ser feita nota a nota, pois cada NF-e deve ter a sua prpria assinatura digital individual. O processo de transmisso da NF-e deve ser realizado em lotes. O lote de NF-e poder conter at 50 NF-e, mas no deve exceder o tamanho mximo de 500 Kbytes. bom lembrar que cada NF-e tem a sua prpria assinatura digital individual. Portanto, se num lote de 50 NF-es, 3 notas forem rejeitadas, as demais 47 retornaro da SEFAZ com a Autorizao de Uso e ser apontado o motivo de rejeio de 3 NF-e. 27. Pela digitao no site da Secretaria da Fazenda, possvel emitir a NF-e? No, o modelo nacional da NF-e pressupe a existncia de arquivo eletrnico com assinatura digital gerado pelo contribuinte, a partir dos sistemas em seu prprio ambiente gerador. 28. possvel alterar uma NF-e emitida? Aps a concesso de Autorizao de Uso, a NF-e no poder sofrer qualquer alterao, pois qualquer modificao no seu contedo invalida a sua Assinatura Digital. 19. 29. Quais so as condies e prazos para o cancelamento de uma NF-e? O emitente poder requerer o cancelamento de uma NF-e cujo uso tenha sido previamente autorizado pelo Fisco (protocolo Autorizao de Uso) e desde que no tenha ainda ocorrido o fato gerador (sada da mercadoria do estabelecimento). Atualmente o prazo mximo para cancelamento de uma NF-e no Estado de So Paulo de 168 horas (7 dias) a partir da autorizao de uso, conforme determina o Ato COTEPE 33/08. Contudo, em virtude da alterao promovida pelo Ato COTEPE 35/10, desde 1 de janeiro de 2012 o prazo para o cancelamento da NF-e ser no superior a 24 horas, contado do momento em que for concedida a respectiva Autorizao de Uso da NF-e. Para proceder ao cancelamento, o emitente dever fazer um pedido especfico gerando um arquivo XML para tanto. Da mesma forma que a emisso de uma NF-e de circulao de mercadorias, o pedido de cancelamento tambm dever ser autorizado pela SEFAZ. O Layout do arquivo de solicitao de cancelamento poder ser consultado no Manual de Integrao do Contribuinte, verso 5.0, disponvel na seo downloads. O status de uma NF-e (autorizada, cancelada, etc.) sempre poder ser consultado no site da Secretaria da Fazenda do Estado de localizao da empresa emitente ou no site nacional da Nota Fiscal Eletrnica (www.nfe.fazenda.gov.br). 30. Como fica a chamada carta de correo no caso de NF-e? Aps a concesso da Autorizao de Uso de NF-e, o emitente poder sanar erros em campos especficos da NF-e por meio de Carta de Correo Eletrnica CC-e, transmitida Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo. A Carta de Correo Eletrnica CC-e dever atender ao leiaute estabelecido em Ato COTEPE e a assinatura digital do emitente, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira ICP-Brasil, contendo o nmero do CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz, a fim de garantir a autoria do documento digital. A comunicao da recepo da CC-e pela Secretaria da Fazenda ser feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, nmero da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitao pela Secretaria de Estado da Fazenda. O nmero do protocolo no implica a validao das informaes contidas na CC-e. Havendo mais de uma CC-e para a mesma NF-e o emitente dever consolidar na ltima todas as informaes anteriormente retificadas (conforme dispe artigo 19 da Portaria CAT-162/08). No Estado de So Paulo, a Portaria CAT 109 adicionou o artigo 38-B Portaria CAT 162/2008, para introduzir a Carta de Correo Eletrnica, para saneamento de erro na NF-e, que dever ser obrigatoriamente adotada a partir de 1 de julho de 2012. At 30 de junho de 2012, para fins de correo de erro em NF-e, poder ser utilizada carta de correo habitual, prevista no Regulamento do ICMS. 31. Como sero solucionados eventuais erros na emisso de NF-e? Uma NF-e autorizada pela SEFAZ no pode ser mais modificada, mesmo que seja para correo de erros de preenchimento. Ressalte-se que a NF-e tem existncia prpria e a autorizao de uso da NF-e est vinculada ao documento eletrnico original, de modo que qualquer alterao de contedo ir invalidar a assinatura digital do referido documento e a respectiva autorizao de uso. 20. Importante destacar, entretanto, que se os erros forem detectados pelo emitente antes da circulao da mercadoria, a NF-e poder ser cancelada e ser ento emitida uma Nota Eletrnica com as correes necessrias. H ainda a possibilidade de emisso de NF-e complementar nas situaes previstas no artigo 182 do Regulamento do ICMS. 32. O que inutilizao de nmero da NF-e? Durante a emisso da NF-e, possvel que ocorra uma quebra de sequncia de numerao, que pode ser ocasionada por problemas tcnicos ou falhas no sistema do contribuinte. Por exemplo, as NF-e n 100 e 110 foram emitidas mas a faixa 101 a 109, por algum problema de ordem tcnica, no foi utilizada antes da emisso da n 110. Neste caso, dever o emitente solicitar a inutilizao do nmero da NF-e, mediante Pedido de Inutilizao de Nmero de NF-e, at o 10 (dcimo) dia do ms subsequente quele em que ocorrer a quebra de sequncia da numerao. A funcionalidade da inutilizao de nmero de NF-e tem o objetivo de permitir que o emissor comunique a SEFAZ, no prazo supramencionado, os nmeros de NF-e que no sero mais utilizados em virtude da ocorrncia de quebra de sequncia. Este procedimento tem carter de denuncia espontnea podendo o Fisco no reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulao, devidamente apurados. 33. Qual a forma de entrega da NF-e / DANFE ao meu cliente? No h regras pr-estabelecidas quanto a forma de entrega da NF-e pelo fornecedor ao seu cliente, de modo que a entrega poder ocorrer da maneira que melhor convier s partes. A transmisso da NF-e, de comum acordo, poder ocorrer, por exemplo, por e-mail, disponibilizado num stio da Internet e acessvel mediante senha de acesso. Com relao obrigatoriedade da entrega, importante mencionar que a Clusula dcima do Ajuste SINIEF 07/05 (com as alteraes feitas pelo Ajuste SINIEF 04/06) determina que o emitente e o destinatrio devero manter, em arquivo digital, as NF-e pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais. Caso o destinatrio no seja credenciado para emitir NF-e, dever manter em arquivo o DANFE relativo a NF-e da operao. Portanto, conclui-se que a remessa do arquivo digital da NF-e obrigatria nos casos em que o destinatrio seja emitente de Nota Fiscal Eletrnica, ou, mesmo no o sendo, requeira o arquivo digital. 34. Qual documento fiscal dever acompanhar o trnsito da mercadoria acobertada pela NF-e? O trnsito da mercadoria dever ser acompanhado pelo DANFE Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrnica, que dever ser impresso em papel comum (exceto papel jornal), no formato A4 (210x297mm) em folhas soltas ou formulrio contnuo, ou ainda ser pr-impresso, conforme estipula o 4 da Clusula nona do Ajuste SINIEF 07/05. O Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrnica dever conter cdigo de barras, conforme padro estabelecido em Ato COTEPE e poder conter outros elementos grficos, desde que no prejudiquem a leitura do seu contedo ou do cdigo de barras por leitor ptico (conforme artigo 10 da Portaria CAT 104/2007). 21. O formulrio de segurana dever atender os requisitos e recursos de segurana elencados pelo artigo 15, da Portaria CAT 32/96 e o fabricante do aludido formulrio dever observar o disposto pelo artigo 17 da Portaria CAT supramencionada. 35. A NF-e ser aceita em outros Estados e pela Receita Federal do Brasil? Sim. A Receita Federal e os Estados da Federao aprovaram o Modelo de Nota Fiscal Eletrnica atravs do Ajuste SINIEF 07/05 e suas alteraes. Independentemente de determinado Estado estar ou no apto a autorizar os seus contribuintes a serem emissores de NF-e, o modelo 55 reconhecido como hbil para acobertar o trnsito e o recebimento de mercadorias em qualquer parte do territrio nacional. 36. Como ser feita a confirmao de entrega de mercadoria com a NF-e? Neste ponto, no houve nenhuma alterao em relao ao procedimento comercial j anteriormente aplicvel Nota Fiscal modelo 1 ou 1A. No leiaute do DANFE existe um espao destinado confirmao de entrega de mercadoria, que se assemelha ao canhoto existente no modelo 1 ou 1A, podendo ser destacado e entregue ao remetente. 37. Como proceder nos casos de recusa do recebimento de mercadoria em operao acobertada por NF-e? A recusa de recebimento de mercadoria pode ocorrer de duas formas: i) o destinatrio emite uma Nota Fiscal de devoluo de compras ou; ii) o destinatrio recusa a mercadoria no verso do prprio DANFE, destacando os motivos pela qual opinou pela recusa. Na segunda hiptese, o emitente da NF-e dever emitir uma NF-e de entrada para receber a mercadoria devolvida. 38. Como realizada a consulta de uma NF-e na Internet? O status de uma NF-e (autorizada, cancelada, etc.) poder sempre ser consultada pela Internet, no stio da Secretaria da Fazenda do Estado de localizao da empresa emitente (www.fazenda.sp.gov.br/nfe) ou no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br) 39. A consulta de validade, existncia e autorizao de uma NF-e obrigatria? A consulta da validade, existncia e autorizao de uma NF-e obrigatria por parte do destinatrio da mercadoria, a fim de verificar a idoneidade do documento digital, conforme determina o pargrafo primeiro da Clusula dcima do Ajuste SINIEF 07/05, com a redao dada pelo Ajuste SINIEF 04/06. Cabe destacar que o destinatrio no necessita imprimir qualquer documento para comprovar a realizao da consulta de validade da NF-e. 40. Como proceder quando a NF-e no estiver disponvel para consulta no Ambiente Nacional? Conforme o modelo operacional, aps a autorizao de uso, a NF-e sempre ser transmitida pela SEFAZ para a Receita Federal do Brasil (ambiente nacional). Podem ocorrer, entretanto, eventualmente, problemas tcnicos que adiem esta transmisso, de modo que a NF-e no conste imediatamente no ambiente nacional aps sua autorizao. Neste caso, a autorizao de uso da NF-e dever ser consultada no site da SEFAZ que a autorizou (no Estado de So Paulo a consulta est disponvel na seo Consulta). 22. A eventual ausncia momentnea da NF-e para consulta no ambiente nacional no condio suficiente para refutar a validade do documento, desde que o mesmo conste como autorizado no site da SEFAZ do emitente. No caso de contingncia em que o trnsito da mercadoria acobertado por DANFE impresso em formulrio de segurana (vide as questes sobre Contingncia com a NF-e), se no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da mercadoria o destinatrio no puder obter informaes relativas concesso da Autorizao de Uso da NF-e, dever comunicar o fato ao Posto Fiscal de sua vinculao. 41. Por quanto tempo a NF-e poder ser consultada? A consulta aos dados da NF-e poder ser promovida dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da recepo do documento digital pela Secretaria da Fazenda Estadual. Aps este prazo, a consulta retornar com informaes parciais que identificaro a NF-e (nmero, data de emisso, CNPJ do emitente e destinatrio, valor do documento e sua situao), ficando disponvel pelo prazo decadencial aplicvel guarda de documentos fiscais. 42. Existe alguma forma de consultar o status de vrias NF-e de uma nica vez? No. Conforme j mencionado, cada NF-e possui a sua respectiva Assinatura Digital e Autorizao de Uso, razo pela qual a consulta de status de nota fiscal eletrnica deve ser realizada uma por vez. 43. As empresas que ainda no emitem o documento eletrnico e receberam uma ou mais NF-e, atravs do DANFE, podero escriturar o documento auxiliar sem consulta prvia? Aos contribuintes que no esto preparados para recepcionar a NF-e facultado proceder a escriturao do documento eletrnico com base nas informaes contidas no DANFE, o qual dever ser arquivado em substituio NF-e. Contudo, importante destacar que o DANFE no se confunde com a NF-e, pois trata de uma simples representao grfica do documento fiscal eletrnico. Por esta razo, obrigao de todos os destinatrios a verificao da validade, autenticidade e da existncia de Autorizao de Uso da NF-e, estejam estes credenciados ou no emisso da nota fiscal eletrnica. Este procedimento de consulta garante segurana de idoneidade do documento fiscal e resguarda o destinatrio em caso de eventual fiscalizao por parte do Fisco. 44. Se a minha empresa for autorizada a emitir a NF-e, dever estar obrigatoriamente preparada para receber e escriturar a NF-e na entrada de mercadorias? A pessoa jurdica receptora da mercadoria no obrigada a escriturar a NF-e automaticamente atravs de um sistema eletrnico, sendo-lhe facultado proceder a escriturao do documento digital nos moldes da Nota Fiscal modelo 1 ou 1A. J no que diz respeito a recepo, a empresa receptora dever sempre realizar a consulta de validade da NF-e no Portal Nacional da NF-e ou no stio da Internet da Administrao Tributria da Unidade Federada do emissor do documento digital. Os contribuintes credenciados a emitir a NF-e esto obrigados a manter em arquivo digital as NF-e recebidas pelo prazo previsto na legislao tributria. A escriturao da NF-e dever ser realizada com os dados contidos na NF-e, obedecendo s mesmas disposies e prazos aplicveis aos demais documentos fiscais. 45. Como os contadores tero acesso a NF-e de seus clientes? 23. Com relao s NF-e emitidas, os contadores podero requisit-las aos seus clientes e visualiz-las atravs do Programa Visualizador desenvolvido pela Receita Federal do Brasil, disponvel para download no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br). Os procedimentos de escriturao fiscal no foram alterados com a criao da NF-e. Por outro lado, a NF-e trs a possibilidade de simplificar o procedimento e dependendo do nvel de adaptao a ser gerido nos sistemas internos de escriturao, algumas etapas podero ser automatizadas, como por meio, por exemplo, de recuperao automtica de informaes do arquivo de uma NF-e. 46. Como efetuar a escriturao de 6 caracteres nos arquivos SINTEGRA se a NF-e permite 9 caracteres? De acordo com o disposto no item 11.1.9A do Manual de Orientao do Convnio ICMS 57/95 (SINTEGRA), o procedimento a ser adotado para a situao reportada o preenchimento do campo 08 com os 6 (seis) ltimos dgitos. 47. Como proceder no caso de problemas com a emisso da NF-e? Quando, em decorrncia de problemas tcnicos, no for possvel gerar ou transmitir um arquivo digital da NF-e ou obter resposta relativa Autorizao de Uso do documento digital em tela, o contribuinte dever gerar outro arquivo digital, informando que este foi gerado em situao de contingncia e adotar um dos seguintes sistemas de contingncia: FS-DA Contingncia com uso do Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar do Documento Fiscal Eletrnico;SCAN Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional;SCE / DPEC - Contingncia Eletrnica com o uso da Declarao Prvia de Emisso em ContingnciaConfira como ocorre o funcionamento de cada um dos sistemas de contingncia supra citados de forma individualizada, criados a fim de possibilitar ao contribuinte a emisso de documento fiscal hbil em qualquer situao de emergncia, com base no disposto nos artigos 20 a 29 da Portaria CAT 162/2008 e nas instrues contidas no Manual de Emisso da NF-e em Contingncia verso 1.01. FS-DA Contingncia com uso do Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar do Documento Fiscal Eletrnico: Trata-se do procedimento de contingncia a ser adotado pelos emissores que adquirirem o Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal FS-DA, nos termos propostos pela Portaria CAT 199/09. Esta modalidade de contingncia substitui a contingncia com o uso do formulrio de segurana. Uma vez identificado qualquer fator que prejudique ou impossibilite a transmisso das NF-e e/ou obteno da autorizao de uso da SEFAZ, a empresa pode acionar a Contingncia com FS-DA, adotando os seguintes passos: Gerar novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para 5;Imprimir o DANFE em pelo menos duas vias do FS-DA constando no corpo expresso DANFE em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos, tendo as vias a seguinte destinao: 24. a. uma das vias permitir o trnsito das mercadorias e dever ser mantida em arquivo pelo destinatrio pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais; b. outra via dever ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais. Lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando: a. b. c. d.o motivo da entrada em contingncia; a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino; a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo; identificar a modalidade de contingncia utilizada.Transmitir as NF-e imediatamente aps a cessao dos problemas tcnicos que impediam a transmisso da NF-e, observando o prazo limite de transmisso na legislao;Tratar as NF-e transmitidas por ocasio da ocorrncia dos problemas tcnicos que esto pendentes de retorno.SCAN Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional: O Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional SCAN administrado pela Receita Federal do Brasil que pode assumir a recepo e autorizao das NF-e de qualquer unidade federada, quando solicitada pelo Estado interessado. O SCAN somente tratar NF-e emitidas com numerao nas sries 900 a 999, inclusive. Esta regra aplica-se a todos os servios (autorizao, cancelamento, inutilizao e consulta situao da NF-e). Com esta restrio, elimina-se a possibilidade de que, aps a recuperao de uma falha na mesma NF-e tenha sido autorizada pelo SCAN e pela SEFAZ origem. Da mesma forma, a SEFAZ de origem no autorizar, cancelar ou inutilizar numerao de NF-e nestas sries reservadas ao SCAN. A exceo a esta regra o servio de consulta situao da NF-e, uma vez que a SEFAZ de origem poder responder consulta de situao das NF-e das sries 900 a 999 que estejam em sua base de dados. A recepo da NF-e pelo SCAN ativada pelo Estado interessado e uma vez acionada passar a recepcionar as NF-e de srie 900 a 999 dos emissores credenciados para emitir NF-e na UF. Eventualmente, um emissor credenciado recentemente pode no estar autorizado a emitir NF-e no SCAN caso o Cadastro Nacional de Emissores no tenha sido atualizado pela UF interessada. Ocorrendo a indisponibilidade, a SEFAZ de origem acionar o SCAN para que ative o servio de recepo e autorizao de NF-e em seu lugar. Finda a indisponibilidade, a SEFAZ de origem acionar novamente o SCAN, agora para desativar o servio. A desativao do servio de recepo e autorizao de NF-e pelo SCAN ser precedida por um perodo de 15 minutos, em que ambos os ambientes estaro simultaneamente disponveis, de forma a minimizar o impacto da mudana para o Contribuinte. Inicialmente, o acionamento para ativao/desativao ser baseado em interao humana, entre a operao da SEFAZ de origem e a operao do SCAN. Apenas o servio de recepo e autorizao de NF-e pelo SCAN seguir a sistemtica de ativao/desativao. Os demais servios (cancelamento, inutilizao, consulta status de NF-e e consulta status do servio) ficaro permanentemente ativos. Com isso o Contribuinte poder, a 25. qualquer momento, executar os cancelamentos, inutilizaes e consultas necessrias manuteno da integridade da sequncia de numerao das emisses de NF-e nas sries reservadas ao SCAN. Aps a recuperao da falha pela SEFAZ de origem, as NF-e recebidas pelo SCAN (sries 900 a 999) sero transmitidas pelo Ambiente Nacional para a SEFAZ de origem, de forma que, como as demais NF-e, elas ficaro disponveis para consulta nos dois ambientes. A contingncia SCAN dever ser ativada com maior frequncia nas situaes em que a indisponibilidade da recepo de NF-e pela SEFAZ de origem seja previsvel e de longa durao como o caso das interrupes programadas para manuteno preventiva da infraestrutura de recepo da SEFAZ de origem. A identificao de que o SCAN foi ativado pela SEFAZ ser feita atravs do servio Consulta ao Status do SCAN. Somente neste caso a empresa pode acionar o SCAN, mediante a adoo dos seguintes procedimentos: Identificao de que o SCAN foi acionado pela SEFAZ;Gerao de novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para 3;Alterao da srie da NF-e para a faixa de uso exclusivo do SCAN (900 a 999), a alterao da srie implica na adoo da numerao em uso da srie escolhida o que implica na alterao do nmero da NF-e tambm;Transmisso da NF-e para o SCAN e obteno da autorizao de uso;Impresso do DANFE em papel comum;Tratamento dos arquivos de NF-e transmitidos antes da ocorrncia dos problemas tcnicos e que esto pendentes de retorno, cancelando aquelas NF-e autorizadas e que foram substitudas pela seriao do SCAN ou inutilizando a numerao de arquivos no recebidos ou processados.Contingncia Eletrnica com o uso da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia SCE / DPEC: O modelo de Contingncia Eletrnica foi idealizado como alternativa que permita a dispensa do uso do formulrio de segurana para impresso do DANFE e a no alterao da srie e numerao da NF-e emitida em contingncia. Esta modalidade de contingncia baseada no conceito de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC, que contm as principais informaes da NF-e que sero emitidas em contingncia, que ser prestada pelo emissor SEFAZ. A Contingncia Eletrnica poder ser adotada por qualquer emissor que esteja impossibilitado de transmitir ou receber as autorizaes de uso de suas NF-e, mediante a adoo dos seguintes passos: Alterar o tp_Emis das NF-e que deseja emitir para 4;Re-gerar as notas fiscais e os lotes de NF-e;Gerar o arquivo XML de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC, com as seguintes informaes das NF-e que compe um lote de NF-e: a. Chave de acesso; 26. b. c. d. e. f.CNPJ ou CPF do destinatrio; UF de localizao do destinatrio; Valor Total da NF-e; Valor Total do ICMS; Valor Total do ICMS retido por Substituio Tributria.Completar o arquivo gerado com outras informaes de controle como o CNPJ, a IE e a UF de localizao do contribuinte emissor e assinar o arquivo com o certificado digital do seu emissor;Enviar o arquivo XML da DPEC para a Receita Federal do Brasil via Web Service ou via upload atravs de pgina WEB do Portal Nacional da NF-e;Imprimir os DANFE das NF-e que constam da DPEC enviado ao SCE em papel comum, constando no corpo a expresso DANFE impresso em contingncia - DPEC regularmente recebida pela Receita Federal do Brasil, tendo as vias a seguinte destinao: a. uma das vias permitir o trnsito das mercadorias e dever ser mantida em arquivo pelo destinatrio pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais; b. outra via dever ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais.Lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando: a. b. c. d.o motivo da entrada em contingncia; a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino; a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo; identificar a modalidade de contingncia utilizada.Quando o arquivo for transmitido em modo de contingncia DPEC, para o ambiente da Receita Federal do Brasil ou de FS-DA (impresso em formulrio de segurana), considera-se emitida a NF-e: (a) no momento em que ocorrera a recepo da DPEC no ambiente da RFB ou (b) do momento da impresso do DANFE em contingncia, condicionada respectiva autorizao de uso, em ambos os casos, no prazo de 7 dias. Ou seja, adotadas as situaes de contingncia DPEC e FS-DA, o contribuinte tem o prazo de 7 dias para enviar os arquivos eletrnicos Secretaria da Fazenda, contados a partir da recepo da DPEC no ambiente da RFB ou da impresso do DANFE em contingncia, quando adotado o modo FS-DA. O Ato COTEPE ICMS n 19/09 aprova o Manual da NF-e em contingncia, que dispe sobre todas as especificaes tcnicas dos processos de emisso de NF-e em contingncia. Referido manual, verso 3.0.3, est disponvel no stio do CONFAZ (www.fazenda.gov.br/confaz) identificado como contingncia_v1.01.pdf e tem como chave de codificao digital a sequncia c5656a47570fe3b9f687a76171b546f8, obtida com a aplicao do algoritmo MD5 - "Message Digest" 5. 48. Como fica a numerao da NF-e emitida em contingncia? Ainda que o contribuinte no tenha obtido resposta sobre a autorizao de uso de uma NF-e enviada para a SEFAZ, a numerao da NF-e em contingncia nunca poder ser igual ao nmero de outra NFe utilizada ou transmitida para a SEFAZ. 27. 49. Para que serve o Programa Emissor de Nota Fiscal Eletrnica? Este Programa distribudo gratuitamente e serve para emitir Notas Fiscais Eletrnicas. Ele foi desenvolvido pela equipe do Projeto da NF-e da SEFAZ/SP e pode ser utilizado pelas pequenas e mdias empresas de todo o pas, j que o programa est integrado aos sistemas de autorizao de NF-e das Secretarias de Fazenda de todos os estados. O programa emissor est disponvel para download nos seguintes sites: www.nfe.fazenda.gov.br e www.fazenda.sp.gov.br/nfe, opo Emissor NF-e. 50. Quais os requisitos mnimos para instalao e uso do Emissor de NF-e? Os requisitos mnimos para instalao do programa emissor de Notas Fiscais Eletrnicas so: I - Processador Pentium III ou AMD K6 450 Megahertz ou superior. Memria RAM de 256 Megabytes ou superior. So recomendados 512 Megabytes. II - Espao em disco de 98 Megabytes para o Java - JRE 6 e 30 Megabytes para o Programa Emissor NF-e. Para uso do programa emissor de Notas Fiscais Eletrnicas, o usurio dever possuir certificado digital tipos A1 ou A3 no padro ICP-Brasil e possuir acesso internet. O estabelecimento emissor dever tambm estar credenciado junto Secretaria da Fazenda. 51. Como emitir uma NF-e com o programa de NF-e? Assista as vdeos aulas disponibilizadas pela equipe de ensino distncia da SEFAZ/PE, acessando o Portal Nacional da NF-e, no endereo www.nfe.fazenda.gov.br, banner Emissor de NF-e. 52. O que o DANFE? Para acompanhar a mercadoria no seu (dela) transporte, o contribuinte credenciado dever emitir o DANFE Documento auxiliar de Nota Fiscal Eletrnica. Trata-se de uma representao simplificada da NF-e que no substitui nem se confunde com uma Nota Fiscal Eletrnica. O DANFE tem as seguintes funes bsicas: obedecer ao leiaute estabelecido pelo Ato COTEPE / ICMS n 22/08 at 31/08/2009 e a partir desta data, a verso 3.0 do manual aprovada pelo Ato COTEPE/ICMS n 03/2009, com vigncia at 1 de outubro de 2010, quando entrou em vigor a verso 4.01 do Manual de Integrao da NF-e, aprovado pelo Ato COTEPE 49/09;ser impresso em papel comum (exceto papel jornal) de tamanho A4 (210 x 297), podendo ser utilizadas folhas soltas ou formulrio continuo, formulrio pr-impresso ou formulrio de segurana, de forma que no prejudique a leitura das informaes nele contidas;conter cdigo de barras unidimensional com a chave numrica de 44 posies, para que se consulte a NF-e que representa, a partir de um leitor apropriado;acompanhar a mercadoria em trnsito, fornecendo outras informaes bsicas sobre a operao em curso (emitente, destinatrio, valores, etc.);auxiliar na escriturao das entradas acobertadas por NF-e, no caso de destinatrio impossibilitado de receber o arquivo do documento fiscal eletrnico da NF-e. 28. O DANFE ser utilizado para acompanhar a mercadoria em trnsito aps a concesso de Autorizao de Uso de NF-e ou, quando em decorrncia de problemas tcnicos, no for possvel gerar ou transmitir o arquivo digital da NF-e ou obter resposta relativa mencionada autorizao. Esse documento poder ser adotado, ainda, para facilitar a consulta da NF-e, visto que dever conter a chave de acesso da nota fiscal eletrnica. Outros elementos grficos podero ser inseridos no documento auxiliar, desde que no prejudiquem a leitura do seu contedo ou do cdigo de barras, por leitor ptico. Quando a legislao tributria exigir a utilizao de vias adicionais ou previr a utilizao especfica das vias das Notas Fiscais modelo 1 ou 1A, o contribuinte credenciado a emitir NF-e dever imprimir tantas cpias do DANFE quantas forem necessrias para atender exigncia, sendo todas elas consideradas originais. O DANFE poder ser impresso por Sistema Eletrnico de Processamento de Dados no estabelecimento que promover a operao ou prestao, ou, alternativamente, quando a operao se realizar (cf. Portaria CAT 165/10): (a) em outro estabelecimento do prprio contribuinte; (b) em armazm geral, quando ocorrerem sadas diretas aos adquirentes por conta e ordem do depositante localizado neste Estado (art. 8 e 16 do Anexo VII do RICMS/00); (c) em estabelecimento de industrializador, quando ocorrerem sadas diretas aos adquirentes por conta e ordem do autor da encomenda localizado neste Estado (art. 408 do RICMS/00); (d) pelo prestador de servio de transporte, quando os impressos fiscais forem mantidos fora de seu estabelecimento, em seu poder ou em poder de prepostos (art. 209 do RICMS/00); (e) em estabelecimentos grficos ou especializados (bureau), por encomenda de empresas de servios pblicos (energia eltrica, gs, comunicao e telecomunicao); (f) ou em estabelecimento de prepostos dos importadores para fins de desembarao aduaneiro (art. 137, 2, do RICMS/00). Nos casos de impresso em formulrio de segurana ou em Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico FS-DA, o contribuinte fica dispensado de cumprir os procedimentos elencados nos 1 a 7 do art. 7 da Portaria CAT 32/96, que dizem respeito a autorizao do chefe do Posto Fiscal para a impresso do documento fiscal e a entrega do "Requerimento de Autorizao de emisso de documento fiscal fora do estabelecimento". Os contribuintes, mediante autorizao de cada Unidade Federada, podero solicitar alterao do leiaute do DANFE, previsto no Ato COTEPE para adequ-lo s suas operaes, desde que mantidos os campos obrigatrios (cf. clusula nona, 6 e 7 do Ajuste SINIEF 07/05). Para fins fiscais, aplica-se ao DANFE o disposto pelo 4 do artigo 14 da Portaria CAT n 162/08, ou seja, ainda que formalmente regular, este documento no ser considerado idneo, se for emitido ou utilizado com dolo, fraude, simulao ou erro que implique, mesmo que a terceiro, o no-pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. 53. Qual a finalidade do cdigo de barras unidimensional do DANFE? O cdigo de barras unidimensional contm a chave de acesso da Nota Fiscal Eletrnica e permite o uso de leitor de cdigo de barras para consultar a NF-e no Portal da Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo e nos sistemas de controle do contribuinte. 29. Esse cdigo de barras uma representao grfica do Cdigo de Acesso da NF-e (um cdigo numrico de 44 posies CODE 1 28-C). Reforamos que o DANFE deve conter as duas representaes, ou seja, dever conter tanto o cdigo numrico da Chave de Acesso como o cdigo de barras correspondente. 54. Quem pode imprimir o DANFE e em que momento dever ser impresso? O DANFE deve ser impresso pelo contribuinte, emitente da NF-e, antes da circulao da mercadoria, pois o trnsito desta acobertada por NF-e sempre dever estar acompanhado do DANFE correspondente. Respeitada esta condio, o DANFE poder ser impresso, reimpresso ou copiado a qualquer momento, para atender s obrigaes tributrias dos contribuintes envolvidos. 55. Como feita a emisso do DANFE? Para que no haja nenhuma divergncia entre o DANFE e a NF-e, o ideal que o documento auxiliar seja impresso pelo mesmo sistema gerador da Nota Fiscal Eletrnica, pois no poder haver divergncias entre os dados lanados na NF-e e no Documento Auxiliar. 56. possvel a impresso dos produtos em mais de um DANFE? Neste caso, como fica a consulta da NF-e? Deve haver apenas um Documento Auxiliar por NF-e. Contudo, este documento auxiliar poder ser emitido em mais de uma folha, podendo ser utilizadas quantas folhas forem necessrias para discriminao de mercadorias. O contribuinte poder utilizar at 50% da rea disponvel no verso do DANFE. Como o DANFE nico, o mesmo cdigo de barras representativo da NF-e dever constar em todas as folhas do DANFE. 57. Nos casos de operaes interestaduais e de exportao, que documento dever acompanhar as mercadorias? Conforme j mencionado, a NF-e modelo 55 juntamente com o seu documento auxiliar DANFE substitui a Nota Fiscal em papel modelo 1 ou 1A, sendo aceito no trnsito da mercadoria em operaes internas, interestaduais e com destino ao exterior, at o momento do embarque, em qualquer parte do territrio nacional. Tal disposio est expressamente prevista nos incisos I e II do pargrafo primeiro da clusula oitava do Ajuste SINIEF 07/05, com as alteraes introduzidas pelos Ajustes SINIEF 04/06 e 08/07. 58. H obrigatoriedade de manter a guarda do DANFE (emitente e destinatrio)? A regra geral que o emitente e o destinatrio devero manter em arquivo digital as NF-e pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais, devendo ser apresentadas administrao tributria, quando solicitado. Assim, o emitente e o destinatrio devero armazenar apenas o arquivo digital. No caso da empresa destinatria das mercadorias e da NF-e, emitente de NF-e, ela no precisar, portanto, guardar o DANFE (pois est obrigada a receber a NF-e), devendo guardar apenas o arquivo digital recebido. Caso o destinatrio no seja contribuinte credenciado para a emisso de NF-e, o destinatrio poder, alternativamente, manter em arquivo o DANFE relativo NF-e da operao pelo prazo decadencial 30. estabelecido pela legislao em substituio ao arquivo eletrnico da NF-e, devendo ser apresentado administrao tributria, quando solicitado. Reforamos que o destinatrio sempre dever verificar a validade da assinatura digital e a autenticidade do arquivo digital da NF-e, e a concesso da Autorizao de Uso da NF-e. 59. Na hiptese de extravio do DANFE durante o transporte de mercadoria, como dever o contribuinte emitente proceder? O contribuinte emitente dever reimprimir o DANFE e encaminh-lo ao transportador ou ao destinatrio, dependendo da localizao da mercadoria. Caso o destinatrio j tenha recebido a mercadoria e no necessitar do DANFE, hiptese aplicvel na situao em que o comprador tambm emitente de Nota Fiscal Eletrnica, a entrega do DANFE dispensvel. 60. No caso de vendas para pessoa fsica, que documento fiscal dever ser entregue? Conforme j reiteradamente mencionado, a Nota Fiscal Eletrnica modelo 55 substituiu a Nota Fiscal em papel modelo 1 ou 1A, normalmente emitida nas operaes entre pessoas jurdicas. Em determinadas situaes, a Nota Fiscal modelo 1 ou 1A tambm emitida consumidores pessoa fsica. Nesta hiptese, a NF-e substituir normalmente o modelo 1 ou 1A, cabendo a ressalva de que, a pessoa fsica consumidora dever receber o DANFE como representao fiscal do documento eletrnico e poder consultar a sua existncia e validade pela Internet. 61. Como adquirir Formulrio de Segurana para impresso do DANFE? Conforme determina o artigo 37 da Portaria CAT 162/08, alterado pela Portaria CAT 173/09, o contribuinte credenciado a emitir NF-e poder, at 31 de dezembro de 2009, adquirir Formulrio de Segurana FS para impresso de DANFE desde que solicite ao Chefe do Posto Fiscal de sua (dele) vinculao a concesso de Pedido de Aquisio de Formulrio de Segurana PAFS, que dever conter: I os requisitos constantes no 3 do art. 17 da Portaria CAT 32/96; II a indicao de sua finalidade no campo observaes, nos seguintes termos: a) DANFE para contingncia se o formulrio de segurana for utilizado apenas na hiptese de ocorrncia de problemas tcnicos (inciso III do art. 20 da Portaria CAT 162/08); ou b) DANFE para todas as operaes; III a indicao do nmero 55, que identifica o modelo da NF-e. A relao completa de fornecedores autorizados a fabricarem formulrio de segurana est disponvel no site do CONFAZ, no endereo: (http://www.fazenda.gov.br/confaz), link "Publicaes", menu "Formulrios de Segurana - Empresas Credenciadas". 31. ECD - ESCRITURAO CONTBIL DIGITAL 62. O que SPED Contbil? O SPED Contbil, tambm conhecido como Escriturao Contbil Digital ECD, nada mais a substituio dos livros da escriturao mercantil por seu equivalente digital. 63. Qual a legislao que regula o SPED Contbil? A Escriturao Contbil Digital ou SPED Contbil foi instituda pela Instruo Normativa RFB n 9 10 787/2007 e alterada pelas Instrues Normativas RFB n 825/2008 n 926/2009 e n 1.139/2011 . O Ato Declaratrio Executivo Cofis n 20/2009, com as alteraes efetuadas em seu Anexo II pelo Ato Declaratrio Executivo Cofis n 29/2010 dispe sobre as regras de validao e as tabelas de cdigos aplicveis Escriturao Contbil Digital. A Instruo Normativa DNRC n 107/2008, emitida pelo Departamento Nacional do Registro de Comrcio - DNRC dispe sobre a autenticao de instrumentos de escriturao dos empresrios, sociedades empresrias, leiloeiros e tradutores pblicos e intrpretes comerciais. A Resoluo CFC n 1.020/05, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, aprova a NBC T 2.8, que trata sobre as Formalidades da Escriturao Contbil em forma eletrnica. O Ato Declaratrio Executivo n 33, de 6 de maio de 2013 aprovou o novo Manual de Orientao do Leiaute do SPED Contbil, disponvel na internet no Portal do Sistema Pblico de Escriturao Digital no endereo http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/sped-contabil.htm . 64. Como funciona o SPED Contbil? A partir do sistema de contabilidade da empresa, dever ser gerado um arquivo digital no formato especificado no Anexo nico da Instruo Normativa RFB n 787/07 com alteraes. O arquivo ser obrigatoriamente submetido ao programa para validao de contedo, assinatura digital, transmisso e visualizao, denominado Programa Validador e Assinador PVA fornecido pelo SPED, no ambiente nacional. O usurio dever fazer o download do PVA e do Receitanet e instal-los em um computador ligado Internet. Foi liberada para download a verso 2.2.5. do PVA da Escriturao Contbil Digital (ECD). Para baixar essa verso, acesse: http://www.receita.fazenda.gov.br/Sped/Download/SpedContabilmultiplataforma.htm Atravs do PVA, devero ser executados os seguintes passos: 1. Validao do arquivo contendo a escriturao; 2. Assinatura digital do livro pela(s) pessoa(s) que tm poderes para assinar, de acordo com os registros da Junta Comercial e pelo Contabilista; 3. Gerao e assinatura de requerimento para autenticao dirigido Junta Comercial de sua jurisdio.9A IN RFB n 825/2008 prorrogou a entrega dos arquivos da ECD para o ltimo dia til de junho de 2009, sem prejuzo dos casos de ciso, ciso parcial, fuso ou incorporao, inclusive para os fatos contbeis ocorridos entre janeiro de 2008 e 31 de maio de 2009, conforme passou a disciplinar o 3 do artigo 5 da IN RFB n 787/07, na redao dada pela IN RFB n 926/2009. 10 De 28/03/2011. 32. 11Para gerao do requerimento indispensvel informar a identificao do documento de arrecadao do preo da autenticao. Verifique na Junta Comercial de sua jurisdio como obter a identificao. Assinados a escriturao e o requerimento, o contribuinte far a transmisso para o SPED. Concluda a transmisso, ser fornecido um recibo, que deve ser impresso para a pratica de atos posteriores. Ao receber a ECD, o SPED extrai um resumo (requerimento, Termo de Abertura e Termo de Encerramento) e o envia para a Junta Comercial competente, que promover a autenticao do arquivo, mediante o recolhimento de um valor correspondente. Na Junta Comercial do Estado de So Paulo o recolhimento do emolumento da GARE dever ser feito em qualquer rede bancria atravs do cdigo de receita 370-0 ou atravs da gerao de GARE eletrnica no site da JUCESP. Vale lembrar que o arquivo no poder exceder o tamanho de 1 GB. Do contrrio ser necessrio gerar arquivos fracionados, equivalentes s movimentaes mensais da empresa. Recebido o preo, a Junta Comercial analisar o requerimento e o Livro Digital. A anlise poder gerar trs situaes: Autenticao do livro; Indeferimento; Sob exigncia.Observao importante: para que um livro colocado sob exigncia pela Junta Comercial possa ser autenticado, depois de sanada a irregularidade, ele deve ser reenviado ao SPED. No h necessidade de novo pagamento do preo da autenticao. Deve ser gerado o requerimento especfico para substituio de livros no autenticados e colocados sob exigncia. Para verificar o andamento dos trabalhos, utilize a funcionalidade Consulta Situao do PVA. Os termos lavrados pela Junta Comercial, inclusive o de Autenticao, sero transmitidos automaticamente empresa durante a consulta. O PVA tem ainda as funcionalidades de visualizao da escriturao, gerao e de recuperao de backup. Referido arquivo no dever conter frao de ms, exceto nos casos de abertura, extino, ciso, fuso ou incorporao, hipteses em que as sociedades empresariais devero apresentar os arquivos da seguinte forma: Sociedades que se extinguirem: arquivos que contemplem as operaes de sada at a data da ocorrncia do evento; Sociedades novas: arquivos que contemplem as operaes a partir da data de ocorrncia do evento; Sociedades que continuarem a existir: arquivos que contemplem as operaes at a data de ocorrncia do evento e outros para o perodo posterior.Autenticada a escriturao, adote as medidas necessrias para evitar a deteriorao, extravio ou destruio do livro digital. Ele composto por dois arquivos principais: o do livro digital e o de autenticao (extenso aut). Faa, tambm, cpia do arquivo do requerimento (extenso rqr) e do recibo de entrega (extenso rec). Todos os arquivos tm o mesmo nome, variando apenas a extenso. Por fim, importa-nos comentar que, aos 19/05/2010 foi publicada a Portaria da Junta Comercial do Estado de So Paulo n 19, que dispe sobre os procedimentos para solicitao de colocao de livros em