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Sistema de Gestão da Qualidade Gerente Consciente

Fundamento em Gestão da Qualidade

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Essa apresentação tem como objetivo apresentar ao profissional que pretende melhorar o desempenho de sua equipe sem grandes investimentos através do uso da Gestão de Qualidade.

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Page 1: Fundamento em Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da QualidadeGerente Consciente

Page 2: Fundamento em Gestão da Qualidade

Gestão de qualidade x Inspeção

• Inspeção

• Gestão de Qualidade

• Inspetor avalia conformidade;

• Isso gera desperdício;

• Todos são responsáveis pela qualidade;

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Objetivos

• Evitar retrabalho;– Reduzir tempo;– Reduzir Custos;

• Garantir a imagem do produto (menos erros);• Seguir as especificações;• Possibilitar acesso a novos mercados;• Garantir a sobrevivência da empresa;• Tomar decisões com base em fatos e dados.

Page 4: Fundamento em Gestão da Qualidade

Implantação

• O planejamento será feito junto com quem vai executar;

• Envolvimento de todos;• Qualidade ditada pelo cliente;• Eliminar o medo (cada um é dono da sua

qualidade);

Page 5: Fundamento em Gestão da Qualidade

Os 14 princípios de Deming

• Os denominados "14 princípios", estabelecidos por Deming, constituem o fundamento dos ensinamentos ministrados aos altos executivos no Japão, em 1950 e nos anos subsequentes.

• Esses princípios constituem a essência de sua filosofia e aplicam-se tanto a organizações pequenas como grandes, tanto na indústria de transformação como na de serviços.

• Do mesmo modo, aplicam-se a qualquer unidade ou divisão de uma empresa.

Page 6: Fundamento em Gestão da Qualidade

Os 14 princípios de Deming

• 1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego;

• 2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação;

• 3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio;

Page 7: Fundamento em Gestão da Qualidade

Os 14 princípios de Deming

• 4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança;

• 5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos;

• 6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;

Page 8: Fundamento em Gestão da Qualidade

Os 14 princípios de Deming• 7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as

pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção;

• 8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa;

• 9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço;

• 10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;

Page 9: Fundamento em Gestão da Qualidade

Os 14 princípios de Deming• 11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção.

Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes;

• 12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos

• 13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto aprimoramento;• 14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a

transformação. A transformação é da competência de todo mundo

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Ciclo PDCA

A

Action

Agir

P

Plan

Planejar

C

Check

Controlar

D

Do

Executar

IdentificaçãoPriorizaçãoAnálise das causasBusca de alternativasBusca de referenciaisPlanos de açãoIndicadores

RefletirIniciar ações:• Corretivas• Preventivas

Comparar o previsto com o realizado

Executar padrõesMedir, coletar dados

Page 11: Fundamento em Gestão da Qualidade

Ciclo PDCA

• O ciclo PDCA , ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming , foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, quem efetivamente o aplicou.

• O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade , dividindo-a em quatro principais passos.

Page 12: Fundamento em Gestão da Qualidade

Ciclo PDCA• Plan (planejamento) : estabelecer missão, visão, objetivos (metas),

procedimentos e processos (metodologias) necessárias para atingir os resultados.

• Do (execução) : realizar, executar as atividades.• Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os

resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.

• Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia , aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas

Page 13: Fundamento em Gestão da Qualidade

Método PDCA (adaptado)PDCA Fase Objetivo

P Identificar os problemas

Definir claramente os problemas e especificar a importância.

P Priorizar Hierarquizar os problemas em ordem de importância.

P Analisar Descobrir as causas fundamentais (poucas e vitais).

P Gerar alternativas

Buscar o maior número possível de sugestões de solução.

P Refinar e selecionar

Analisar cada alternativa e decidir por consenso qual é mais viável.

P Elaborar Plano de Ação

Elaborar um plano para bloquear as causas fundamentais.

Page 14: Fundamento em Gestão da Qualidade

Método PDCA (adaptado)PDCA Fase Objetivo

D Treinar e implementar

Capacitar envolvidos e bloquear as causas fundamentais.

C Controlar Descobrir as causas fundamentais (poucas e vitais).

C Bloqueio efetivo?

Sim. Passar à etapa 11.Não. Retornar à etapa 3.

A Padronização

Prevenir contra o reaparecimento do problema. Gerar POP (Procedimento Operacional Padrão)

A Reflexão e conclusão

Recapitular todo processo e buscar melhorias incrementais.

Page 15: Fundamento em Gestão da Qualidade

APLICAÇÃO DO CICLO PDCA

Page 16: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (identificação)

• Alta direção da empresa– Definição dos problemas;– Objetivos a serem alcançados (clareza nos objetivos);– Visão (a longo prazo);– Missão (forma de trabalho, resultados a serem

alcançados);– Estratégia (macro);– Prioridades;– Fatores críticos de sucesso (qualidade, redução de

custos e etc.);

Page 17: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (identificação)

• Coleta de dados com os setores envolvidos– Efeitos positivos e negativos;– Definição dos problemas;

• Analise do produto/serviço– Entrevista;– Manuseio;– Breve observação do uso do Produto/serviço;– Equipe alocada x Equipe planejada;

Ferramentas: Coleta de Dados

Page 18: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (identificação)

• Analise de especificações– Analise do contrato;– Analise da proposta técnica;– Analise do Edital;– Cronograma e recursos planejados x alocados.

• Levantamento com o cliente externo– Entrevistados

• Cliente (quem paga);• Usuários (quem usa);

Ferramentas: Coleta de Dados

Page 19: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (identificação)

• Levantamento com o cliente externo (continuação)– Desempenho do produto/serviço

• O que o produto ou serviço deveria fazer;• O que ele não faz;• O que ele faz;

– Atendimento• Ser ouvido/compreendido;• Qualidade da informação sobre o Produto/serviço;• Feedback de solicitação;• Empenho da equipe de atendimento;• Aparência e postura profissional;• Pontualidade.

Ferramentas: Coleta de Dados

Page 20: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (priorização)

• Apresentação a equipe da empresa– Apresentação do levantamento

• Pontos críticos– Efeitos positivos;– Efeitos negativos;

– Pontos positivos• Causas e efeitos;• Identificação de processos críticos;

– Pontos Negativos;• Causas e efeitos;• Identificação dos processos críticos;

Ferramentas: Brainstorm, Diagrama de Ishikawa, GUC, Mapeamento de Processo

Page 21: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (priorização)

• Priorização dos processos críticos a serem tratados;• Mapeamento dos processos críticos

– Mapear os processos críticos definidos na etapa anterior.– O Fluxo deve realizar a realidade e não o desejado;– Escolher a metodologia que se aplica:

• Fluxograma padrão;• Diagrama de blocos;• SIPOC (fornecedor, entradas, processo, produto/saída, cliente)• Lista sequencial;

– 5w1H– Pontos críticos de sucesso decada processo– Implementação dos principias Indicadores (somente os mais vitais);

Ferramentas: Brainstorm, Diagrama de Ishikawa, GUC, Mapeamento de Processo

Page 22: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (analisar)

• Discussão sobre os processos críticos mapeados:– Descobrir as causas fundamentais (poucas e vitais)

pelo insucesso;– Descobrir as causas fundamentais (poucas e vitais)

pelo sucesso;Ferramentas: Brainstorm, Diagrama de Ishikawa, GUC, Mapeamento de Processo

Page 23: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (Gerar alternativas e refiná-las)

• Discussão sobre os processos críticos mapeados:– Buscar o máximo possível de sugestões para

encontrar soluções para as causas dos problemas;– Reavaliar as alternativas;– Definir em consenso as que serão implementadas

levando em conta a aplicabilidade e a viabilidade.Ferramentas: Brainstorm, Diagrama de Ishikawa, GUC

Page 24: Fundamento em Gestão da Qualidade

P (Plan) Planejar (Elaborar plano de ação)

• Definir os novos procedimentos (processos) a serem adotados;• Definir Metas a Melhorar (qualidade, desempenho, custo,

atendimento e segurança)• Cronograma de implantação;• Indicadores de desempenho e qualidade;• Papéis do principais atores:

– Patrocinador;– Facilitador (quando necessário);– Colaborador tático;– Cliente;– Fornecedor;

Ferramentas: Brainstorm, Diagrama de Ishikawa, GUC, Folha de verificação, Histograma, Estratificação, Fluxograma, Carta de Controle, 5W1H, POP, Estatística

Page 25: Fundamento em Gestão da Qualidade

D (Do) Executar o Plano (Treinar e implementar)

• Treinar no trabalho o método a ser aplicado;• Executar o método;• Coletar dados para verificação dos indicadores definidos

na etapa anterior:– Indicadores de qualidade

• Conformidade entre o padrãoRequerido e o total feito;

– Produtividade• Mede a eficiência do processo;

– Capacidade• Quantidade de produtos/serviços gerados em determinado período

de tempo.

Ferramentas: POP, Folha de verificação, Histograma, Estratificação, Fluxograma, Carta de Controle, 5W1H, Estatística

Page 26: Fundamento em Gestão da Qualidade

C (Check) Verificar os resultados (Controlar e avaliar resultado efetivo)

• Verificar se o serviço está sendo feito com o padrão estabelecido na etapa anterior;

• Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão;

• Verificar se os itens de controle correspondem com valores dos objetivos;

Ferramentas: Folha de verificação, Histograma, Estratificação, Fluxograma, Carta de Controle, 5W1H, Estatística

Page 27: Fundamento em Gestão da Qualidade

A (Act) Ações corretivas e padronização

• Se o procedimento não funcionou deve-se retornar o processo ao passo analisar do P (Plan) Planejamento;

• Se o trabalho desviar do padrão tomar as ações para corrigi-lo;

• Padronizar os procedimentos que alcançaram os objetivos através de POP (procedimento Operacional Padrão).

Ferramentas: POP, Fluxograma

Page 28: Fundamento em Gestão da Qualidade

A (Act) Reflexão e conclusão

• Recapitular todo processo e buscar melhorias incrementais.

Ferramentas: POP, Fluxograma

Page 29: Fundamento em Gestão da Qualidade

FERRAMENTAS

Page 30: Fundamento em Gestão da Qualidade

Brainstorm

• Tempestade de idéias;• Ajuda a desistir de idéias estabelecidas (mudança de

paradigma)• Tem o objetivo de encontrar uma ou mais solução para um

problema, ou criar novas idéias;• O enunciado do problema deve ser claro para os

participantes;• Equipe pequena (4 a 8);• Uma pessoa é o facilitador e outra documenta as idéias;• Não se deve fechar a idéia até levantar todos os fatos

(atraso de julgamento);

Page 31: Fundamento em Gestão da Qualidade

Brainstorm

• O problema pode ser dividido em parte menores;

• Bate papo direcionado;• O mérito é compartilhado;• Promove o uso da imaginação e quebra das

barreiras mentais;• Não procura falha nas idéias (sem preconceito

ou censura) e nem deixa de explora-las;

Page 32: Fundamento em Gestão da Qualidade

Brainstorm

• Equipes mistas (mulheres, homens e pessoas poucos envolvidas no processo);

• Pode ser em grupo, ou você pode fazer sozinho;

• Pode ser verbal ou escrito, solto ou pré-definido;

Page 33: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Ishikawa

• Diagrama de causa e efeito;• Conhecido também como espinha de peixe;• O diagrama de Causa e Efeito é a

representação gráfica das causas de um fenômeno.

Page 34: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Ishikawa

• Efeito Desejado

Page 35: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Ishikawa

• Problema

Page 36: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Ishikawa

• Características:– Funciona muito bem em conjunto com o

Brainstorm;– Pode ser usado com a técnica dos 6 Ms, onde cada

M é um agrupador (Método, Material, Máquina, Meio ambiente e Medição);

– Pode ser usado com a técnica dos 4 Ps (Políticas, Procedimentos, Pessoal, Planta).

– Cada causa pode ser tratado com o 5W2H

Page 37: Fundamento em Gestão da Qualidade

Coleta de Dados

• Ferramenta para coletar os dados referentes a um problema ou situação;

• Levantar evidências e fatos;• Propicia a administração por fatos e evidências ao

invés de sentimentos e opiniões;• Analisa a situação sobre diferentes pontos de

vista;• Verifica se uma melhoria atingiu os objetivos

propostos

Page 38: Fundamento em Gestão da Qualidade

Coleta de Dados

• Modelo gráfico:

Page 39: Fundamento em Gestão da Qualidade

Coleta de Dados

• Modelo gráfico:

Page 40: Fundamento em Gestão da Qualidade

Conceito sobre processo“É Um conjunto de tarefas ordenadas, interligadas e

sucessivas, com início e fim definidos, através das quais são elaborados produtos e serviços”.

MATERIAL

ENERGIA

INFORMAÇÕES

PROCESSOPROCESSO

PRODUTO

SERVIÇOS

* LIMITES * RESPONSÁVEL * CLIENTES

Page 41: Fundamento em Gestão da Qualidade

Conceito sobre Processo

• “Conjunto de atividades inter relacionadas que transforma insumos “Entradas” em produtos “Saídas”.

ONDE:

• “ENTRADAS” = Matéria prima, tecnologia, capital ou recursos humanos necessários à execução do processo.

• SAÍDAS” = Resultado do processo; aquilo que é recebido pelo cliente (interno ou externo). Serviços, informações, materiais e equipamentos, materiais processados.

Page 42: Fundamento em Gestão da Qualidade

Folha de Verificação

• Quantifica a frequência de acontecimentos;• Não considera pesos ou níveis de importância;

Categoria Mês: abril Total

Bug IIIII IIIII 10

Atraso na entrega III 3

Inconformidade IIIII 5

Mau atendimento IIII 4

Total 22

Page 43: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Paretto

• No fim do século XIX, o economista sociopolítico Vilfredo Pareto observou que havia uma distribuição desigual de riqueza e poder na população total. Ele calculou matematicamente que 80% da riqueza estava em mãos de 20% da população

Page 44: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Paretto

• O diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.

• Sua origem decorre de estudos do economista italiano Pareto e do grande mestre da qualidade Juran.

Page 45: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Paretto

• Este principio também conhecido “lei 20:80” pode ser detalhado das seguintes formas:– 20% do tempo despedido com itens importantes são

responsáveis por 80% dos resultados– 20% dos clientes representam 80% do faturamento– 20% das empresas detêm 80% do mercado– 20% dos defeitos são responsáveis por 80% das

reclamações– 20% dos problemas representam 80% dos custos de

desperdícios

Page 46: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Paretto

1. Determine o tipo de perda que você quer investigar.2. Especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você

quer investigar.3. Organize uma folha de verificação com as categorias do

aspecto que você decidiu investigar4. Preencha a folha de verificação5. Faça as contagens, organize as categorias por ordem

decrescente de frequência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa frequência sob denominação “outros” e calcule o total.

6. Calcule as frequências relativas, as frequências acumuladas e as frequências relativas acumuladas.

Page 47: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de ParettoDefeito

Frequência

relativaFreq. Acum.

A 35% 35%B 25% 60%C 15% 75%D 10% 85%E 10% 95%F 5% 100%

Total 100%

Page 48: Fundamento em Gestão da Qualidade

Matriz GUT

• (G) Gravidade, (U) Urgência, (T) Tendência;• Priorização de problemas e analise de risco;

Pontos Gravidade Urgência Tendência

5Os prejuízos ou dificuldades são

extremamente graves

É necessária uma ação imediata

Se nada for feito, o agravamento será

imediato

4 Muito gravesCom alguma

urgênciaVai piorar a curto

prazo

3 Graves O mais cedo possívelVai piorar amédio prazo

2 Pouco gravesPode esperar um

poucoVai piorar a longo

prazo

1 Sem gravidade Não tem PressaNão vai piorar ou

pode até melhorar

Page 49: Fundamento em Gestão da Qualidade

Matriz GUT

• Exemplo da aplicação da Matriz de GUT; PROBLEMA G U T GxUxT

Falta de motivação dos funcionários 3 3 3 27 6°

Alto índices de atrasos 5 4 4 80 2°

Deficiência na comunicação 3 4 4 48 4°Falta de padrões na execução de tarefas semelhantes

5 3 4 60 3°

Baixa disponibilidade de informática 5 5 5 125 1°

Altos índices de insatisfação 5 4 2 40 5°

Page 50: Fundamento em Gestão da Qualidade

Carta de Controle

• É um tipo de gráfico, comumente utilizado para o acompanhamento durante um processo, determina uma faixa chamada de tolerância limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha média do processo(limite central), que foram estatisticamente determinadas.

Page 51: Fundamento em Gestão da Qualidade

Carta de Controle

• Realizada em amostras extraídas durante o processo, supõe-se distribuição normal das características da qualidade;

• O objetivo é verificar se o processo está sob controle. Este controle é feito através do gráfico.

Page 52: Fundamento em Gestão da Qualidade

Carta de Controle

Page 53: Fundamento em Gestão da Qualidade

Extratificação

• Desdobramento dos dados;• Agrupamento, classificação, estratificação...

Page 54: Fundamento em Gestão da Qualidade

Histograma

• O Histograma é um gráfico de colunas utilizado na estatística. • É composto de vários retângulos adjacentes, representando a

tabela de freqüências com perda de informações (valores agrupados por classes) de um conjunto de valores.

• Na escala horizontal, marcam-se os intervalos de classes, e cada intervalo é a base de cada retângulo ou barra; na escala vertical, marcam-se as alturas dos retângulos ou barras, que são as respectivas freqüências absolutas das classes;

• Fornece uma ‘fotografia’ de um cenário em um determinado período de tempo.

Page 55: Fundamento em Gestão da Qualidade

Histograma

• LI – Limite Inferior, valor mínimo desejado;• LS – Limite Superior, valor máximo desejado;

População aposentada em 1990

Page 56: Fundamento em Gestão da Qualidade

Histograma

População aposentada em 2000

Mais próximo da capacidade máxima (LS) do governo de bancar as aposentadorias

Page 57: Fundamento em Gestão da Qualidade

Histograma

População aposentada em 2010

Estourando a capacidade máxima (LS) do governo de bancar as aposentadorias

Page 58: Fundamento em Gestão da Qualidade

Histograma

• Ajuda a controlar a variação. Para melhorar a performance do processo, você tem que reduzir a variação.

Variação

Defeitos

Muito Cedo Muito tarde

Prazo de entrega

Redução de

Prazo de entrega

Defeitos

Muito Cedo

Muito tarde

Page 59: Fundamento em Gestão da Qualidade

5W2HWhat? O que? O que deve ser feito?

When? Quando? Quando deve ser feito?

Where? Onde? Quem deve fazer?

Why? Por Que? Por é necessário fazer?

Who? Quem? Quem é a equipe responsável?

How? Como? Como vai ser feito?

How much? Custo? Quanto vai custar?

Page 60: Fundamento em Gestão da Qualidade

5W2H

• Ajuda a mapear processos;• Define o Plano de Ação;• Pode ser usado como 5W1H quando não é

possível contabilizar o custo (How Much).

Page 61: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Fluxo PadrãoElipse: demarca o ponto de inicio de um processo

Retângulo: em seu interior descreve-se objetivamente uma operação

Setas: indica as fases de seqüência do processoLosango: determina pontos onde serão tomadas decisões vitais sobre o processo

Terminação: indica o limite final do processo

Page 62: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de Fluxo Padrão

Page 63: Fundamento em Gestão da Qualidade

Diagrama de blocos

Passo 01 Passo 2

Passo 3Passo 4

Passo 5

Page 64: Fundamento em Gestão da Qualidade

SIPOC

Page 65: Fundamento em Gestão da Qualidade

Sequencial

1. Recebe pedido;2. Analisa pedido;3. Estando certo encaminha para setor X;4. Estando errado encaminha para setor Y;5. Documenta ação no software;6. Dá baixa no pedido.

Page 66: Fundamento em Gestão da Qualidade

ESTATÍSTICA PARA ANALISE DE INDICADORES

Page 67: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Após coletas de dados numéricos (número de inconformidade, número de reclamações, número de atrasos e etc.) é necessário trabalhar esses dados através de estudos estatísticos para definir a melhor ação a ser tomada;

• Utiliza-se a estatística através das teorias probabilísticas para explicar a frequência de fenômenos e para possibilitar a previsão desses fenômenos no futuro.

• Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a interpretação de observações.

Page 68: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Variável: característica de um conjunto de dados (período, faixa etária, área e etc.)

• Variáveis quantitativas (numéricas)– Discretas (n°s inteiros);– Contínuas (n°s quebrados);

• Variáveis qualitativas (atributos ao invés de números, por exemplo grau de grandeza – pequeno, médio e grande, grau de qualidade, pouco, médio e muito e etc.)– Ordinais (podem ser ordenadas –crescente, decrescente e etc.);– Nominais (não podem ser ordenadas, exemplo – ‘ sim’ e ‘não’,

‘positivo’ e ‘negativo’ e etc.)

Page 69: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Gráficos:• Pizza (variáveis qualitativas nominais) – foca a parte em relação

ao todo

Manejo

PossuiNão possui

Page 70: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Barra Vertical (variáveis nominais e/ou discreta)

Pequeno

Médio

Grande

CE6605660al

CE6605660al

CE6615661al

Terrenos

Terrenos

Page 71: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Barra Horizontal (qualitativas – ex. ‘quem é melhor/maior)

Rio de Janeio

São Paulo

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

0%10%

20%30%

40%50%

60%

Candidato CCandidato BCandidato A

Page 72: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Gráfico de Linha (para verificar e evidenciar uma tendência)

Trimestr

e 01

Trimestr

e 02

Trimestr

e 03

Trimestr

e 040%

10%20%30%40%50%60%

PIBInflaçãoExportações

Page 73: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Média – Em Estatística a média é o valor que aponta para onde mais

se concentram os dados de uma distribuição. – Pode ser considerada o ponto de equilíbrio das frequências,

num histograma.– Razão entre a soma de todos os valores divido pela

quantidade de eventos:Valores1, 3, 5, 7, 9 (5 eventos/classes/frequências)Soma = 2525/5(soma divido por eventos)Média=5

Page 74: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Mediana• A mediana é uma medida de tendência central, um

número que caracteriza as observações de uma determinada variável de tal forma que este número (a mediana) de um grupo de dados ordenados separa a metade inferior da amostra, população ou distribuição de probabilidade, da metade superior. Mais concretamente, 1/2 da população terá valores inferiores ou iguais à mediana e 1/2 da população terá valores superiores ou iguais à mediana.

Page 75: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Exemplo de MedianaPara a seguinte população:1, 3, 5, 7, 9A mediana é 5 (igual à média)No entanto, para a população:1, 2, 4, 10, 13A mediana é 4 (enquanto a média é 6)Para populações pares:1, 2, 4, 7, 9, 10A mediana é (4+7)/2, que é 5.5.

Page 76: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Moda• Em estatística descritiva, a moda é o valor que detém o maior

número de observações, ou seja, o valor ou valores mais frequentes. A moda não é necessariamente única, ao contrário da média ou da mediana. É especialmente útil quando os valores ou observações não são numéricos, uma vez que a média e a mediana podem não ser bem definidas.

• A moda de {maçã, banana, laranja, laranja, laranja, pêssego} é laranja.

• A série {1, 3, 5, 5, 6, 6} apresenta duas modas (bimodal): 5 e 6.• A série {1, 3, 2, 5, 8, 7, 9} não apresenta moda. Bimodal:

possui dois valores modais Amodal: não possui moda.

Page 77: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Frequência– Organiza dados em subconjuntos com

características similares (faixa etária, quantidade de votos em determinada zona eleitoral para determinado candidato, valor do PIB por período de tempo e etc);

– Dados utilizados em grupos ou categorias/classes são usualmente chamados de distribuição de frequência;

Page 78: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Frequência (continuação)– Distribuição de frequência é um método de

agrupar dados em classes de modo a fornecer a quantidade e/ou porcentagem desses dados por suas classes;

– Dados utilizados em grupos ou categorias/classes são usualmente chamados de distribuição de frequência;

Page 79: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística• Frequência – determinando a quantidade de classes

– Para dividir quais serão os conjunto de valores que delimitaram as classes (k), as quatro maneiras mais utilizadas são:

–Regra de Sturges(Regra do Logaritmo)k = 1 + 3,3log(n)

–Regra da Potência de 2k = menor valor inteiro tal que 2ᴷ≥n–Regra da raiz quadrada

–Bom senso !!!Decida a quantidade de classes que GARANTA observar como os valores se distribuem.

Page 80: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística• Exemplos. Vamos usar o seguinte

conjunto de dados:Ordenamos os dados–Por Sturges, temos:

n=18 ; k=5 (número de classes)–Amplitude de classes

Amplitude do conjunto de dados: 1,88-1,60=0,28m– Amplitude de classes:

0,28/5=0,056Arredondado h = 0,06m

Page 81: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Resultado:

Page 82: Fundamento em Gestão da Qualidade

Estatística

• Vamos aplicar algumas outras fórmulas para ver a diferença entre as classes:

Page 83: Fundamento em Gestão da Qualidade

Para mais informações acesse:

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