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Principais
Oportunidades em
CUBA
1
Índice
1. Objetivo ..................................................................................................................................................... 2
2. Perfil de Cuba ............................................................................................................................................ 2
3. Balança Comercial ..................................................................................................................................... 3
4. Oportunidades Identificadas ..................................................................................................................... 4
5. Compras públicas e trâmites de importação ............................................................................................ 9
ANEXO ......................................................................................................................................................... 15
2
1. Objetivo
Este trabalho tem como objetivo a definição das oportunidades para os exportadores brasileiros em Cuba, tendo em
vista auxiliar as empresas e entidades parceiras que irão participar da XXVII Feira Internacional de Havana – FIHAV,
que acontecerá de 02 a 07 de novembro de 2009.
2. Perfil de Cuba
Cuba é a maior ilha das Antilhas, localizada no mar do Caribe. Limita-se a Norte com o Golfo do México, o estreito da
Flórida e o Oceano Atlântico, que a separa das Bahamas, a leste com o Canal do Vento, a Sul com o mar das Caraíbas
e a Oeste com o canal de Yucatán. O território de Cuba compreende a ilha de Cuba, a da Juventude e os pequenos
arquipélagos de Sabana, Camaguey, dos Canarreos e dos Jardins da Rainha. A área total é de 109,9 mil km21.
Principais Cidades: Havana, Santiago de Cuba, Las Tunas, Camagüey e Holguín.
Dados Sócio-Econômicos:
• Moeda: Peso Cubano (CUP)2 e Peso Conversível (CUC)3 • Inflação (2007)1: 2,8% • PIB4 (2008)1:: US$ 62,7 bilhões5 • Crescimento da economia (2008)1: 4,3% • Renda per capita estimada (2007)1: US$ 5.210,00 • População (2008)1: 11,2 milhões de habitantes
Principais países fornecedores (2008)1: Venezuela(28,9%);Espanha(8,7%), China (6,6%), Panamá(5,7%) e Canadá(5,6%). (ver gráfico 1)
Principais destinos das exportações cubanas (2008)1: Canadá (20,9%); China (18,4%); Venezuela (11,3%); Países
Baixos (7,8%); Espanha (5,4%).(ver gráfico 2)
1 ONE: Oficina Nacional de Estadísticas de Cuba, Escritório Nacional de Estatísticas de Cuba 2 Utilizada nas transações internas do país. 3 Utilizada nas transações externas do país e no turismo. CUC 1,002 = US$1,00 (16/09/08, Banco Central do Brasil) 4 PIB – Produto Interno Bruto 5 Para conversão foi utilizado o CUC, com a proporção 1:1
3
Fonte: ONE. Elaboração: UIC, Apex-Brasil Fonte: ONE. Elaboração: UIC, Apex-Brasil
3. Balança Comercial
O Brasil é atualmente o oitavo maior fornecedor de produtos para Cuba e as relações comerciais entre os dois países vêm se intensificando nos últimos anos, com um crescimento das exportações brasileiras para Cuba. No período de 2003 a 2008, o crescimento médio anual das exportações brasileiras para Cuba foi de aproximadamente 50%, enquanto que de 2007 para 2008 houve um aumento significativo: 63%.
O total exportado para a ilha em 2008 foi de US$ 526,85 milhões e está concentrado principalmente em alimentos, sendo os principais: óleo de soja, café, carne de aves, arroz, açúcar e leite.
Fonte: ALICE-Web. Elaboração: UIC, Apex-Brasil
28.9%
8.7%
6.6%5.7%5.6%
5.6%
4.1%
3.5%
3.4%
3.3%
24.6%
1- Venezuela
2- Espanha
3- China
4- Panamá
5- Canadá
4- EUA
7- Jamaica
8- Brasil
9- Países Baixos
10- Itália
Outros
Total das importações: US$14,2bi
21%
18% 11%
8%
5%
3%
2%
2%
2%
1%
27%
1- Canadá
2- China
3- Venezuela
4- Países Baixos
5- Espanha
6- Cingapura
7- Antilhas Holandesas8- Itália
9- Rússia
10- Panamá
Total das exportações: US$3,7bi
132
246
344324
527
0
100
200
300
400
500
600
2004 2005 2006 2007 2008
Em U
S$ M
ilhõ
es
Gráfico 1 – Principais fornecedores de Cuba Gráfico 2 – Principais destinos das exportações de Cuba
Gráfico 3 –Evolução das exportações brasileiras para Cuba
4
4. Oportunidades Identificadas
Para estabelecer as oportunidades em cada mercado, primeiramente classificaram-se as exportações brasileiras em
dois grupos: as incipientes e expressivas. Neste último grupo, inserem-se aquelas em que o desempenho brasileiro é
comparativamente mais incisivo; em outras palavras, trata-se de produtos com participação das exportações
brasileiras superiores a 1% das importações do mercado-alvo, presença dentre os 75% dos produtos com maior
participação no mercado-alvo e, continuidade de exportações. Os demais produtos são incorporados às exportações
incipientes. Esta primeira subdivisão pode ser encontrada na Tabelas 1.1.
Tabela 1.1 - Classificação de produtos importados por Cuba
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
No que se refere às exportações incipientes, os produtos são organizados em grupos e subgrupos e classificados em
"a desenvolver" e “outros” (não destacados), segundo seu dinamismo e Vantagem Comparativa revelada (VCR). Estes
conceitos e detalhes metodológicos de seu cálculo podem ser encontrados na Tabela-Resumo da Metodologia de
Levantamento das Oportunidades, apresentada em anexo. Em relação aos mercados ora em análise, a divisão dos
grupos e subgrupos das exportações incipientes é apresentada nas tabelas 1.2 e 1.3.
Tabela 1.2 - Classificação dos grupos de produtos de exportações incipientes
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
Tabela 1.3 - Classificação dos subgrupos de produtos de exportações incipientes dos grupos
“a desenvolver”
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
Por sua vez, dentre os grupos “a desenvolver”, a Tabela 1.4 lista os subgrupos de mesmo nome, considerados
oportunidades no âmbito das exportações ditas incipientes.
Classificação Qtd. de SH6 % de Sh6Importações Totais Cuba
2009 (US$)
% de
Importações
Totais Cuba
2009
Exportações
Brasileiras para
Cuba 2009
(US$)
% das
Exportações
Brasileiras para
Cuba 2009
(US$)
Expressivos 370 7,98% 1.587.518.649,00 15,60% 243.332.123 76,17%
Incipientes 4269 92,02% 8.586.072.853,00 84,40% 76.106.574 23,83%
Total 4639 100,00% 10.173.591.502,00 100,00% 319.438.697 100,00%
Classificação No. de GruposProcentagem do
No. de Grupos
Valor das Importações
Cubanas Incipientes em
2008 (US$)
Porcentagem do Valor das
Importações Cubanas em 2008
A desenvolver 4 5,88% 236.691.799,00 2,76%
Demais 64 94,12% 8.349.381.054,00 97,24%
Total 68 100,00% 8.586.072.853,00 100,00%
ClassificaçãoNo. de
Subgrupos
Procentagem do
No. de
Subgrupos
Valor das Importações
Cubanas em 2008 (US$)
Porcentagem do Valor das
Importações Cubanas de
Grupos "A desenvolver" em
2008
A desenvolver 5 2,60% 114.701.023,00 1,34%
Demais 187 97,40% 8.471.371.830,00 98,66%
Total 192 100,00% 8.586.072.853,00 100,00%
5
Tabela 1.4 - Subgrupos de produtos classificados como “a desenvolver”
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
Por outro lado, no que concerne às exportações expressivas, os produtos foram divididos em cinco categorias:
“consolidados”, “a consolidar”, “em risco”, “em declínio” e “desvio de comércio”, definidos segundo seu volume
exportado e crescimento do fluxo comercial. Essa classificação é mostrada nas tabelas 1.5, 1.6, 1.7.
Tabela 1.5 – Classificação dos grupos de produtos de exportações expressivas
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
GRUPOS DE PRODUTOS SUBGRUPOS DE PRODUTOSValor importado pelo
mercado em 2008 (U$S)
Quantidade
SH6DINAMISMO VCR
METAIS NÃO-FERROSOS Alumínio em bruto 1.468.025,00 1 Muito dinâmico 6,22
AVIÕES Aviões 57.327.761,00 3 Dinâmico 2,62
FARINHAS PARA ANIMAIS Farinhas para animais 39.250.444,00 11 Intermediário 0,80
METAIS NÃO-FERROSOS Ligas de alumínio 16.006.462,00 1 Muito dinâmico 2,51
OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMALOutros produtos de origem
animal648.331,00 10 Intermediário 3,18
Classificação
Importações Totais
do Mercado em
2008 (US$)
(A)
Exportações Brasileiras
para o Mercado em
2008 (US$)
(B)
No. de Grupos Particpação (B)/(A)
A consolidar 1.051.709.745,00 132.657.427,00 13 12,61%
Consolidado 125.006.724,00 66.759.461,00 3 53,40%
Desvio de comércio 222.968.447,00 19.971.547,00 2 8,96%
Em declínio 65.623.418,00 1.443.951,00 2 2,20%
Em risco 15.658.827,00 5.757.446,00 1 36,77%
Total 1.480.967.161,00 226.589.832,00 21 15,30%
6
Tabela 1.6 – Classificação dos grupos de produtos de exportações expressivas
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
GRUPO DE PRODUTOS
Valor
importado pelo
mercado em
2006 (U$S)
Exportações
Brasileiras para
o Mercado em
2006 (U$S)
Nº SH6
Crescimento
Médio das
exp. do
Brasil 2003-
2006 (%)
Participação
Brasileira
em 2006
(%)
Principal
Concorrente
Participação
do Principal
Concorrente
em 2006 (%)
VCR
Brasil
VCR Principal
ConcorrenteClassificação
BEBIDAS DESTILADAS 4.030.371,00 875.473,00 4 2.462,99 21,72 Espanha 32,12 0,05 0,68 A consolidarBORRACHA E SUAS
OBRAS 60.143.351,00 4.162.873,00 11 28,89 6,92 China27,64
1,83 1,13 A consolidar
CAFÉ 15.658.827,00 5.757.446,00 2 25,99 36,77 Vietnã 40,26 23,78 45,49 Em risco
CALÇADOS E SUAS
PARTES 68.060.168,00 9.860.809,00 7 16,66 14,49 China66,11
3,59 4,07 A consolidar
CARNE DE AVES 110.427.829,00 13.353.837,00 5 33,79 12,09 EUA 85,53 30,73 2,41 A consolidar
HIGIENE PESSOAL E
COSMÉTICOS 21.832.922,00 12.450.408,00 5 218,41 57,03
Rep.
Dominicana9,06
0,64 1,99 Consolidado
INSTRUMENTOS DE
PRECISÃO 30.552.869,00 1.987.581,00 13 21,34 6,51 Alemanha16,97
0,21 1,21 A consolidar
LEITE E LATICÍNIOS 91.575.481,00 9.649.532,00 3 1.944,46 10,54 Nova Zelândia 42,24 0,56 75,49 A consolidar
MÁQUINAS E
MOTORES 187.906.193,00 18.186.984,00 47 63,88 9,68 Espanha19,21
1,39 1,03 A consolidarMASSAS ALIMENTÍCIAS
E PREPARAÇÕES
ALIMENTÍCIAS 25.049.835,00 7.368.129,00 9 62,19 29,41 Chile 14,43 0,42 1,04 A consolidar
MATERIAIS ELÉTRICOS
E ELETRO-
ELETRÔNICOS 224.770.269,00 43.805.863,00 51 164,16 19,49 Espanha
16,65
0,51 0,96 A consolidar
METAIS NÃO-
FERROSOS 39.340.540,00 693.858,00 8 -5,26 1,76 México49,03
0,38 0,56 Em declínio
MÓVEIS 55.002.267,00 5.407.296,00 11 13,80 9,83 Espanha 24,97 1,15 1,17 A consolidar
PAPEL E CELULOSE 56.047.261,00 19.157.604,00 17 22,13 34,18 Espanha 21,18 1,71 1,18 Consolidado
PLÁSTICOS E SUAS
OBRAS 91.352.464,00 4.958.406,00 19 23,40 5,43 Espanha27,11
0,67 1,20 A consolidar
PREPARAÇÕES DE
CARNES, PEIXES E
CRUSTÁCEOS 47.126.541,00 35.151.449,00 7 71,58 74,59Estados Unidos 7,25 7,81 0,74 Consolidado
PRODUTOS
CERÂMICOS 33.466.953,00 3.060.544,00 3 -10,05 9,14 China42,50
2,77 0,97
Desvio de
comércio
PRODUTOS
METÁLURGICOS36.069.846,00 2.280.073,00 22 23,24 6,32 Espanha 28,91 0,77 1,32 A consolidar
SOJA (grãos, óleos e
farelo) 66.768.802,00 10.760.571,00 2 9.060,15 16,12Estados Unidos79,95
31,08 4,97 A consolidar
TINTAS 26.282.878,00 750.093,00 5 -20,88 2,85 Espanha 52,78 0,63 1,24 Em declínio
VEÍCULOS
AUTOMOTORES E SUAS
PARTES 189.501.494,00 16.911.003,00 17 19,85 8,92 China
34,52
1,27 0,11
Desvio de
comércio
7
Tabela 1.7 – Classificação dos subgrupos de produtos dos grupos a “consolidar”
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
De um modo geral, essas categorias avaliam o posicionamento do Brasil em relação a seus concorrentes em cada
grupo de produtos, tomando-se em consideração a participação brasileira e a do principal concorrente nas
importações do mercado no último ano do período de análise e o crescimento médio das exportações brasileiras
contra o crescimento médio das exportações dos concorrentes. Outro critério utilizado na classificação dos grupos de
produtos é a especialização do Brasil na exportação de produtos daquele grupo contra a especialização exportadora
do principal concorrente, definida a partir do cálculo do VCR de cada país.
Estabeleceu-se como um grupo de produtos “consolidado” aquele em que o Brasil já atingiu uma participação de
mercado de no mínimo 30% e em que o crescimento médio das exportações brasileiras acompanhe ou supere o
crescimento médio das exportações dos concorrentes nos anos considerados. A característica principal desses
grupos é a de que eles já gozam de uma situação confortável no mercado-alvo, a qual demanda esforços apenas para
sua manutenção.
Em contraposição, grupos de produtos “em risco” são os casos em que o Brasil também tem uma participação de
mercado igual ou superior a 30%, mas o crescimento médio das exportações dos concorrentes supera em mais de
50% o crescimento médio das exportações brasileiras, o que significa que a posição brasileira encontra-se ameaçada.
Caracteriza-se o “desvio de comércio” em qualquer situação em que o crescimento médio das exportações
brasileiras seja inferior ao das exportações dos concorrentes, sendo que o Brasil apresenta vantagens na exportação
do grupo de produtos observado, ao contrário de seu principal concorrente. Isso indica que há algum elemento não
determinado pela simples observação dos fluxos comerciais globais favorecendo nosso principal concorrente
naquele mercado específico (como acordos comerciais, proximidade geográfica, etc.), o qual provavelmente
demanda um esforço distinto da promoção comercial para essa situação ser contornada pelo Brasil.
Ainda, um grupo de produto estará “em declínio” se tanto o Brasil como seu principal concorrente estão em
semelhantes condições no que se refere à especialização na exportação do grupo de produtos e o crescimento
médio das exportações brasileiras é negativo. O grupo de produtos também estará “em declínio” caso o crescimento
das exportações brasileiras seja positivo, porém pequeno (inferior a 15%), e metade da taxa de crescimento dos
concorrentes.
Os demais grupos de produtos serão classificados como “a consolidar”. Mais especificamente, esses grupos são
aqueles que ainda têm um grande espaço de mercado a explorar (a participação brasileira é inferior a 30%), e as
exportações brasileiras evoluem acompanhando o ritmo dos concorrentes ou de modo mais acelerado. Esse tipo de
Classificação
Importações Totais
do Mercado em
2008 (US$)
(A)
Exportações Brasileiras
para o Mercado em
2008 (US$)
(B)
No. de Grupos Particpação (B)/(A)
A consolidar 1.051.709.745,00 132.657.427,00 13 12,61%
Consolidado 125.006.724,00 66.759.461,00 3 53,40%
Desvio de comércio 222.968.447,00 19.971.547,00 2 8,96%
Em declínio 65.623.418,00 1.443.951,00 2 2,20%
Em risco 15.658.827,00 5.757.446,00 1 36,77%
Total 1.480.967.161,00 226.589.832,00 21
8
grupo de produtos apresenta maiores possibilidades para o aumento das exportações brasileiras e, portanto, são
detalhados por subgrupos para determinação das principais oportunidades no mercado.
Em seguida, os subgrupos são classificados de modo semelhante. As principais oportunidades para o mercado são,
portanto, os subgrupos “a consolidar”, que se inserem nos grupos também “a consolidar”. Estes estão explicitados
nas Tabelas 1.8.
Tabela 1.8 - Subgrupos de produtos classificados como “a consolidar” – Exportações expressivas
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
GRUPOS DE PRODUTOS SUBGRUPOS DE PRODUTOS
Valor
importado pelo
mercado em
2008 (U$S)
Exportações
Brasileiras para
o Mercado em
2008 (US$)
Nº SH6
Crescimento
Médio
Concorrentes
2003-2008
(%)
Crescimento
Médio Brasil
2003-2008
(%)
Participação
Brasileira
em 2008 (%)
MÁQUINAS E MOTORES Aparelhos de ar condicionado 7.666.259,00 1.426.780,00 1 2,15 1,61 18,61
MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS
Aparelhos e dispositivos eletr.de
ignição/arranque 13.084.482,00 364.149,00 6 30,45 22,84 2,78
MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS
Aparelhos eletro-mecan.térmicos,de
uso doméstico 6.918.184,00 1.683.097,00 4 6,69 5,02 24,33
MÁQUINAS E MOTORES
Aparelhos mecan.p/projetar/pulverizar
líquidos/pos 9.924.735,00 559.151,00 3 27,15 20,36 5,63
MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS
Aparelhos p/interrup.,prot.de
energia,suas partes 87.618.263,00 6.013.216,00 12 35,80 26,85 6,86
MÁQUINAS E MOTORES Aquecedor e secador 2.148.083,00 171.406,00 1 11,06 8,29 7,98
BEBIDAS DESTILADAS Bebidas destiladas 4.030.371,00 875.473,00 4 -11,42 -8,57 21,72
CAFÉ Café cru 15.127.427,00 5.723.296,00 1 53,28 39,96 37,83
CALÇADOS E SUAS
PARTES Calçados 68.060.168,00 9.860.809,00 7 6,22 4,67 14,49
CARNE DE AVES Carne de frango "in natura" 108.303.969,00 11.839.071,00 3 11,93 8,95 10,93
MÁQUINAS E MOTORES Compressores e bombas 45.684.446,00 1.910.680,00 7 15,75 11,81 4,18
MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS
Condensadores eletr.fixos,variáveis ou
ajustáveis 256.602,00 62.423,00 2 12,05 9,04 24,33
MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS Demais materiais elétricos e eletrônicos 2.076.181,00 176.447,00 7 -9,68 -7,26 8,50
BORRACHA E SUAS
OBRAS
Demais produtos de borracha e suas
obras 5.457.730,00 1.575.884,00 5 18,68 14,01 28,87
PRODUTOS
METÁLURGICOS Demais produtos metalúrgicos 27.015.621,00 2.164.948,00 18 22,71 17,03 8,01
MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS
Fios,cabos e condutores para uso
elétrico 14.921.765,00 3.976.893,00 4 16,80 12,60 26,65
INSTRUMENTOS DE
PRECISÃO
Instrumentos,apars.de
ótica,precisão,partes,peças 30.509.584,00 1.977.850,00 11 23,16 17,37 6,48
LEITE E LATICÍNIOS Leite e derivados 91.575.481,00 9.649.532,00 3 16,53 12,40 10,54
MÁQUINAS E MOTORES
Máquinas e
apars.p/encher,fechar,etc.recipientes 17.572.393,00 1.676.674,00 2 26,11 19,58 9,54
MASSAS ALIMENTÍCIAS E
PREPARAÇÕES
ALIMENTÍCIAS
Massas alimentícias e preparações
alimentícias 25.049.835,00 7.368.129,00 9 15,37 11,53 29,41
MÓVEIS Móveis e mobiliário médico-cirúrgico 55.002.267,00 5.407.296,00 11 17,11 12,83 9,83
MÁQUINAS E MOTORES
Partes de motores para veículos
autómoveis 17.601.641,00 711.894,00 1 11,32 8,49 4,04
PLÁSTICOS E SUAS
OBRAS Plásticos e suas obras 91.352.464,00 4.958.406,00 19 14,85 11,14 5,43
MÁQUINAS E MOTORES Refrigeradores e congeladores 13.111.131,00 861.986,00 5 3,66 2,75 6,57
9
Por fim, os subgrupos produtos classificados como “consolidados” podem ser encontrados nas Tabelas 1.9. Apesar
de se tratarem de produtos já consolidados no mercado, com uma alta participação das exportações brasileiras,
esses ainda podem ser promovidos no mercado cubano, visando uma manutenção dessa participação.
Tabela 1.9- Subgrupos de produtos classificados como “consolidados” – Exportações expressivas
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
5. Compras públicas e trâmites de importação
O processo de compra das empresas cubanas se dá de forma similar às licitações, quando um comitê técnico da
empresa compradora analisa as três melhores ofertas e decide pela mais adequada. As decisões de compra são
tomadas baseando-se principalmente nas seguintes variáveis: preço, qualidade e financiamento. Como as empresas
cubanas têm dificuldade em acessar mecanismos de financiamento internacionais, geralmente elas esperam que os
próprios fornecedores possam financiar suas compras.
A rigidez e o funcionamento destas “licitações” variam grandemente em função do porte da empresa e do tipo de
produto a ser adquirido. Em alguns casos, pode se transformar em uma simples formalidade, onde o fornecedor
apresenta sua proposta com o contrato já praticamente assinado. Em outros casos, pode haver extensas negociações
e vencerá a proposta que melhor atender aos requisitos do comprador.
O sistema de comércio exterior de Cuba prevê a autorização de certo número de empresas para a realização de importações e exportações. Estas autorizações são outorgadas pelo Ministério de Comércio Exterior (MINCEX) exclusivamente para empresas cubanas e são válidas pelo tempo em que a empresa estiver em funcionamento. Atualmente existem 876 empresas em Cuba autorizadas a realizar importações, em todos os segmentos de mercado. Alguns produtos sensíveis (bebidas alcoólicas, pneus, carnes, alumínio, madeira, computadores, equipamentos de
automação, grupos eletrogêneos, entre outros) têm suas importações controladas por um Comitê de Produtos, que
regula quantidade e preços de importação e distribui as licenças entre as empresas autorizadas a importar estas
categorias de produtos. Nenhuma empresa fora destes comitês possui autorização para importar tais produtos.
Além desta autorização para importação, a cada negócio fechado no valor superior a 10.000 CUC7 a empresa deve solicitar uma autorização de pagamento para o Comitê de Aprovação de Divisas8 (CAD) do ministério que controla sua área de atuação. Esta autorização consiste na aprovação para a compra das divisas necessárias para o
6 Dado fornecido pelo MINCEX, Ministério do Comércio Exterior de Cuba 7 Peso Cubano Conversível 8 CAD – Comité de Aprobación de Divisas ou, em portugués, Comitê de Aprovação de Divisas
GRUPOS DE PRODUTOS SUBGRUPOS DE PRODUTOS
Valor
importado pelo
mercado em
2006 (U$S)
Exportações
Brasileiras para
o Mercado em
2006 (US$)
Nº SH6
Crescimento
Médio
Concorrentes
2003-2006
(%)
Crescimento
Médio Brasil
2003-2006
(%)
Participação
Brasileira em
2006 (%)
CARNE DE AVES Carne de peru "in natura" 2.123.860,00 1.514.766,00 2 -17,47 64,39 71,32
MÁQUINAS E MOTORES
Demais máquinas,aparelhos e
instrumentos mecânicos 6.810.582,00 2.256.986,00 8 5,85 66,50 33,14
MATERIAIS ELÉTRICO E ELETRÔNICOS
Geradores e
transformadores,elétricos 75.495.557,00 31.034.153,00 11 59,64 333,50 41,11
MÁQUINAS E MOTORES
Máquinas e aparelhos
p/fabr.ind.alimentos/bebidas 11.326.254,00 7.001.350,00 3 15,40 350,10 61,82
SOJA Óleo de soja refinado 31.394.649,00 10.657.537,00 1 -6,81 9.030,82 33,95
10
pagamento das importações e deve ser solicitada com um prazo mínimo de 16 dias antes da assinatura do contrato com o fornecedor estrangeiro. A obtenção desta autorização, que vem ocorrendo desde 2005, é a garantia de que a empresa cubana terá os recursos necessários para a realização do pagamento no prazo acordado com o fornecedor. Trata-se, portanto, não de um fato que poderá dificultar o processo de exportação para Cuba, mas sim, de uma segurança que é dada ao exportador. A forma de pagamento mais comum para as vendas para empresas cubanas é a cobrança a prazo. Observando-se as
autorizações necessárias do CAD, esta forma de pagamento não costuma apresentar riscos para os exportadores
brasileiros além dos inerentes às vendas a prazo em geral. No entanto, é uma forma de pagamento que requer do
exportador o empenho de recursos próprios para o financiamento da produção e do embarque, exigindo, portanto,
maior fôlego financeiro da empresa brasileira.
Os setores que geram divisas estrangeiras em Cuba (turismo, agronegócios, farmacêutico) naturalmente terão maior
facilidade para conseguir a autorização do CAD e, portanto, a negociação e pagamento com eles tende a ser mais
fácil. Já os setores que dependem diretamente do financiamento do Estado apresentam maiores dificuldades de
obtenção das autorizações junto aos seus ministérios, uma vez que dependem das distribuições de cotas do governo
central para realizar suas compras.
Todos os segmentos do mercado cubano são controlados pelo Estado, através de ministérios dedicados a cada área econômica. São eles:
• Transporte
• Construção
• Informática e Comunicações
• Alimentação
• Pesca
• Agricultura
• Saúde
• Indústria básica, pesada e leve
• Pólo Científico
• Aviação
• Açúcar
• Esporte
• Educação
• Rádio e Televisão
• Recursos Hidráulicos
• Turismo
• Defesa
• Meio Ambiente
• Cultura
As importações de Cuba podem ser divididas de acordo com o seu destinatário final: as compras governamentais, voltadas para o atendimento das necessidades da população, e as compras voltadas para o abastecimento das redes de varejo para turistas. Geralmente as compras voltadas para a população caracterizam-se por produtos de qualidade inferior e preços reduzidos, enquanto as compras para a rede de varejo para turistas englobam produtos com maior valor agregado e preços mais altos.
Os grupos empresariais cubanos, também chamados corporações, caracterizam-se pelo controle estatal e por certa verticalização das atividades dentre as empresas de uma mesma corporação. Assim, uma única corporação pode abranger uma empresa importadora, uma distribuidora e a rede de pontos de venda ao cliente final. O contato
11
adequado com as corporações aptas a realizar importações em cada segmento constitui um dos pilares para o sucesso dos negócios em Cuba, sendo fundamental verificar se a empresa com que se está negociando possui as autorizações necessárias para dar continuidade às negociações. Algumas corporações são especializadas em segmentos de produtos (alimentos, fármacos, material de construção,
etc), de acordo com a área de atuação do ministério ao qual estão vinculadas. Outras, por sua vez, são multisetoriais
e obtêm licenças de importação mais amplas, não vinculadas a um tipo específico de produto.
As corporações cubanas, apesar de estatais, vêm adotando um sistema de gestão cada vez mais próximo do
capitalismo, com decisões de compra descentralizadas e baseadas em relações custo/benefício do produto em
questão. Aquelas ligadas aos setores com receita em dólares (turismo e comércio) apresentam melhor capacidade
financeira e, conseqüentemente, menores riscos para o exportador brasileiro.
A seguir, apresentam-se algumas das principais corporações de Cuba e suas respectivas áreas de atuação. Além das
corporações apresentadas no quadro, existem diversos outros grupos empresariais especializados em determinados
segmentos do mercado em Cuba, como a Farmacuba e a Medicuba, do segmento médico-odontógico-hospitalar, e
os grupos Gestcon e GMG, no segmento de máquinas, equipamentos e material de construção.
12
O grupo Cimex9 é a maior corporação cubana, contando com empresas na área de logística, armazenagem,
desembaraço aduaneiro, atacado, varejo e serviços. No segmento de varejo, a Cimex detém mais de 50% do
mercado cubano, destacando-se entre as suas empresas as Tiendas Panamericanas, com mais de 1700 pontos de
venda em todo o país. As Tiendas Panamericanas comercializam produtos de consumo em diversos setores
(utensílios domésticos, alimentos, roupas, calçados, cosméticos, etc) sempre com preços baixos, dado o baixíssimo
poder aquisitivo da população. Também atua no segmento de restaurantes de alimentação rápida e é detentora de
9 www.cimexweb.com
Varejo Atacado Serviços
CARACOL
Ministerio de
Turismo
(MINTUR)
Tabaco, cigarros, souvenirs,
cosméticos, acessórios de luxo,
relógios, bebidas,
equipamentos eletrônicos e
artigos para colecionadores
- -
CIMEXConselho de
Estado
Alimentos, cosméticos,
confecções, calçados,
utensílios domésticos
Artigos de metalurgia,
geração de energia,
equipamentos eletrônicos,
refrigerantes,
Postos de gasolina, revelação de
fotos e aluguel de fitas de vídeo,
restaurantes fast-food, serviços
bancários e financeiros, logística e
armazenagem, serviços turísticos
(aluguel de veículos, agências de
viagem), publicidade
COPEXTELForças
Armadas-
Mobiliário e decoração,
computadores, periféricos
e acessórios,
equipamentos para hotéis
e restaurantes, material
gráfico e de papelaria,
eletrodomésticos,
acessórios para
automóveis, antenas para
TV e rádio, celulares,
equipamentos de
vigilância
Serviços de iluminação e
sonorização, venda e manutenção de
elevadores, serviços de limpeza e
lavanderia, sistemas de automação
para instalações comerciais e
industriais, serviços gráficos,
informática, acesso à internet,
montagem de eletrodomésticos,
telecomunicações, serviços de
vigilância e rastreamento de frota,
geração de energia, engenharia de
projetos
CUBALSEConselho de
Estado
Alimentos, confecções,
calçados, cosméticos,
bijuterias, móveis, decoração,
brinquedos, eletrodmésticos e
artigos de informática
-
Postos de gasolina, aluguel de
veículos, concessionárias e oficinas
de automóveis, lanchonetes e
restaurantes, imobiliária, serviços
financeiros e transporte de cargas
CUBANACAN
Ministerio de
Turismo
(MINTUR)
Medicamentos e produtos
óticos, perfumes, confecções
high end, artigos esportivos,
brinquedos, equipamentos
eletrônicos
-
Hotelaria, turismo náutico,
restaurantes, foto e vídeo,
academias, agência de viagens,
lavanderia industrial, transporte de
turistas, assessoria jurídica
GAVIOTAForças
ArmadasSouvenirs, produtos de luxo -
Hotelaria, restaurantes, aluguel de
veículos e embarcações, turismo
náutico, agência de viagens.
GRAN CARIBE
Ministerio de
Turismo
(MINTUR)
- -Hotelaria, restaurantes e agência de
viagens
HABAGUANEX
Ministerio de
Turismo
(MINTUR)
Souvenirs, produtos de luxo
(perfumes, charutos, relógios),
produtos de consumo
(alimentos, eletrodomésticos,
confecções)
-
Restaurantes, cafeterias, hotéis,
construção, restauração do
patrimônio histórico cubano
Setores de Atuação
Principais corporações cubanas
Empresa Órgão de
Controle
13
licença exclusiva para operar nos free-shops dos aeroportos cubanos. No segmento financeiro, controla o Banco
Financiero Internacional, o mais importante banco comercial de Cuba.
O grupo Cubalse10 é a segunda maior corporação cubana, atuando principalmente nos setores de distribuição
varejista de bens de consumo, venda, aluguel e manutenção de veículos para o turismo e no incipiente setor
imobiliário cubano. No segmento de distribuição varejista, destaca-se a rede Meridiano, com mais de 200 pontos de
venda em todo o país comercializando produtos de consumo desde alimentos até eletrodomésticos, passando por
confecções, cosméticos, artigos de decoração, móveis e brinquedos.
A Copextel11 é uma corporação independente especializada no setor de tecnologia, sendo líder neste segmento em
Cuba. Atua nos setores de atacado e prestação de serviços no segmento eletrônico e de informática, não dispondo,
no entanto, de licença do governo para atuar na rede varejista.
No segmento de turismo, a maior corporação cubana é a Cubanacan12, detentora de hotéis, restaurantes, academias
e agências de viagem. Também atua na rede varejista voltada para o atendimento a turistas, com especial destaque
para as Tiendas Universo, com 300 pontos de vendas em todo o país, vários deles instalados nos próprios hotéis do
sistema Cubanacan. As Tiendas Universo vendem diversos tipos de artigos de luxo voltados para os turistas, tais
como perfumes, confecções, artigos esportivos, brinquedos e equipamentos eletrônicos.
Também no segmento de turismo está o grupo Gaviota, formado em 1988 e que vem apresentando as maiores taxas
de crescimento e investimento no setor nos últimos anos. Este grupo oferece serviços de hotelaria, transporte,
restaurantes e abastecimento de produtos a hotéis. Além da prestação de serviços em diversas esferas da hotelaria e
do turismo, controla também as Tiendas Gaviota, rede de lojas de souvenirs e artigos de luxo localizada nos hotéis da
rede. A atuação do grupo não se limita ao turismo convencional, compreende também o de saúde.
A rede Habaguanex13 foi criada em 1994 com a função principal de levantar recursos para a restauração da parte
antiga de Havana. Sua principal fonte de recursos é a sua rede varejista, composta por cerca de 70 pontos de venda
divididos entre comércio para turistas com produtos de alta qualidade (perfumes, charutos, relógios, etc) e comércio
para a população local com produtos de qualidade média-baixa (venda de todo tipo de mercadoria, desde alimentos
até eletrodomésticos). Outras áreas de atuação do grupo são a administração hoteleira e a construção e manutenção
do centro histórico de Havana.
O grupo Gran Caribe14 é a segunda maior rede hoteleira de Cuba, com mais da metade de suas atividades
administrada em sistema de parceria com grandes grupos hoteleiros internacionais, entre eles o Sol Meliá e o Accor.
Também atua no segmento de restaurantes e agência de viagens, sendo responsável pela administração de dois dos
mais famosos restaurantes de Cuba: La Floridita e La Bodeguita de en Medio.
Finalmente, no segmento de comércio para turistas, o líder de mercado é o grupo Caracol (Tiendas Caracol), que
dispõe de cerca de 300 pontos de venda nos principais hotéis e aeroportos de Cuba. A venda é totalmente voltada
para os turistas, oferecendo produtos de alto luxo, artigos para colecionadores e souvenirs regionais. Está ligado
diretamente ao Ministério de Turismo.
10 www.cubalse.cu 11 www.copextel.com.cu 12 www.cubanacan.cu 13 www.habaguanex.com 14 www.gran-caribe.com
14
O ITH – Instituto Tecnológico Hoteleiro é responsável pela autorização de importação do sistema hoteleiro. Este
instituto faz as compras nos mercados externos de acordo com os pedidos das instituições atuantes no setor. O ITH
importa diversos tipos de produtos, como alimentos, têxteis e equipamentos para construção.
O TRD – Caribe é a instituição voltada ao comércio varejista, ligada a Forças Armadas cubanas. O grupo atua nos
segmentos de alimentos, turismo, hotelaria, construção civil, entre outros. A rede de comércio possui mais de 1000
pontos de vendas, dos quais 260 são supermercados, correspondendo ao 2° líder de mercado e líder de vendas no
interior do país.
Ainda, podemos citar outras corporações notadamente importantes em setores específicos, como Matco e Imeco,
que atuam no segmento de materiais de construção. Ministerio del Azúcar e Ministerio de la Agricultura – controla
todas as outras áreas agrícolas e pecuária.
15
ANEXO
Tabela-Resumo da Metodologia de Levantamento das Oportunidades
Fonte: GTIS. Elaboração: UICC, Apex-Brasil.
Tipologia Exportações Expressivas Exportações Incipientes
Seleção
Classificação
Grupos de Produtos divididos em: A Consolidar, Em Risco,
Consolidado, Desvio de Comércio, Em Declínio.
Subgrupos de Produtos divididos em: A Consolidar, Em Risco,
Consolidado, Em Declínio.
Grupos e Subgrupos de Produtos "A Desenvolver" e outros (não
destacados), segundo seu dinamismo e VCR.
Consolidado: Participação brasileira mínima de 30% e crescimento
médio das exportações dos concorrentes não superior ao
crescimento médio das exportações brasileiras em mais de 50% no
período.
Grupos classificados como "a desenvolver": Dinâmicos ou Muito
Dinâmicos e com VCR > 0,7.
Em Risco: Participação brasileira igual ou superior a 30% no market-
share , mas com o crescimento médio das exportações dos
concorrentes superior em mais de 50% a do Brasil em média do
período.
Subgrupos classificados como "a desenvolver": Intermediários,
Dinâmicos ou Muito Dinâmicos e com VCR > 0,7.
Desvio de Comércio: Situação em que o Brasil apresenta vantagens
na exportação do grupo de produtos observado (VCR>1) e o
principal concorrente não (VCR<1) , mas seu crescimento médio
das exportações é inferior a do principal concorrente.
Não é utilizado para análise de subgrupos.
Considerar para análise de dinamismo dos Grupos de Produtos: média
entre os crescimentos do primeiro e último biênio do período das
importações mundiais totais (Dw) e as importações do grupo de
produtos no mercado-alvo (Di).
Em Declínio: O Brasil tem crescimento médio das exportações
negativo (ou taxa inferior a 15% e metade do principal
concorrente) , com semelhantes condições em relação ao principal
concorrente no que se refere à especialização na exportação do
grupo de produtos.
Considerar para a análise do dinamismo dos Subgrupos de produtos:
média entre os crescimentos do primeiro e último biênio do período
das importações do grupo de produtos pelo mercado (Dw) e as
importações do subgrupos de produtos pelo mercado (Di).
A Consolidar: Participação brasileira inferior a 30%, com seu
crescimento médio das exportações igual ou superior a dos
concorrentes em média do período.
Faixas de dinamismo:
Em decadência: Di < 0
Baixo dinamismo: 0 < Di < (Dw - Dw⁄3)
Intermediários: (Dw - Dw⁄3) < Di < (Dw + Dw⁄3)
Dinâmicos: (Dw + Dw⁄3) < Di <2Dw
Muito Dinâmicos: Di > 2Dw
Destaques
Produto com maior contribuição para o crescimento das
exportações brasileiras no subgrupo e com tendência de
crescimento positiva (comparação de seu valor exportado pelo
Brasil no último ano do período em análise frente à média de seu
valor exportado nos últimos três anos).
Análise restrita para Produtos de Subgrupos "A Consolidar".
Produtos dentro de Subgrupos "A Desenvolver" para os quais a VCR do
Brasil seja maior que 0,7 e que tenham sido mais importados pelo
mercado-alvo no último ano de análise que na média dos últimos três
anos .
Observação
Geral
Exp. Bras. Do Grupo de Prod. "A" para o mundo
Exp. Bras. Totais para o Mundo
Exp. Mundiais do Grupo de Produtos "A"
Exp. Mundiais Totais
O mesmo grupo ou subgrupo de produtos pode constar tanto do conjunto de exportações expressivas como de incipientes. No entanto, os
produtos que conformam o grupo em exportações expressivas e em incipientes são distintos.
Produtos com participação das exportações brasileiras superiores a 1% das importações do mercado-alvo, presença dentre os 75% dos
produtos com maior participação no mercado-alvo e, continuidade de exportações entram para o conjunto de exportações expressivas.
Os demais produtos são incorporados às exportações incipientes.
Após o processo de seleção, os produtos são organizados em grupos e subgrupos de produtos.
Critérios
Legenda VCR =