42
ANA CAROLINA LISBOA PIROLLA ANDERSON MAFIOLETTI DANIEL GONÇALVES ZANONI NÁDIA VALNIER FERNANDES PRODOS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CRICIÚMA 2011

PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

PRODOS - Programa de Desenvolvimento Organizacional - Empresa Canguru S/A (2011)

Citation preview

Page 1: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

ANA CAROLINA LISBOA PIROLLA

ANDERSON MAFIOLETTI

DANIEL GONÇALVES ZANONI

NÁDIA VALNIER FERNANDES

PRODOS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CRICIÚMA – 2011

Page 2: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

ANA CAROLINA LISBOA PIROLLA

ANDERSON MAFIOLETTI

DANIEL GONÇALVES ZANONI

NÁDIA VALNIER FERNANDES

PRODOS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Trabalho apresentado pelos alunos da 4ª fase do Curso

Técnico em Administração referente ao Programa de

Desenvolvimento Organizacional (PRODOS) a todos os

professores do curso.

CRICIÚMA – 2011

Page 3: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

DEDICATÓRIA

Dedicamos este estudo a todos aqueles que

nos auxiliaram, tanto nossos pais, como nossos

professores, e, em especial, ao professor líder

Márcio Cardoso.

Page 4: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus, que nos permitiu estar

desenvolvendo este projeto, aos nossos pais e

amigos, que sempre nos apoiaram e ajudaram

no que fosse preciso, e a nossos professores,

aqueles que, desde o início de nossas

pesquisas, nos incentivaram e transmitiram

todo seu conhecimento a fim de que

terminássemos o projeto com êxito.

Page 5: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

1.1 TEMA .................................................................................................................... 2

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ..................................................................................... 2

1.3 PROBLEMA .......................................................................................................... 2

1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 3

1.5 OBJETIVOS .......................................................................................................... 3

1.5.1 Objetivos Gerais ............................................................................................... 3

1.5.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 5

3 METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................................................. 8

3.1 POPULAÇÃO ........................................................................................................ 8

3.2 AMOSTRA ............................................................................................................. 8

3.3 INSTRUMENTO DA COLETA DE DADOS ........................................................... 8

3.4 PROCESSO DE COLETA DE DADOS ................................................................. 9

4 A EMPRESA .......................................................................................................... 10

4.1 HISTÓRIA ........................................................................................................... 10

4.2 MISSÃO .............................................................................................................. 12

4.3 VISÃO ................................................................................................................. 12

4.4 POLÍTICA INTEGRADA ...................................................................................... 13

5 RESULTADOS OBTIDOS ..................................................................................... 14

5.1 PROCESSO PRODUTIVO .................................................................................. 14

5.1.1 Processo Produtivo Para Produção de Embalagens .................................. 14

5.1.2 Processo de Obtenção de Um Filme Plástico com Polietileno .................. 14

5.1.2.1 Processo de extrusão .................................................................................... 14

5.1.3 Processo de Obtenção de Um Filme Plástico em Polipropileno ................ 15

5.1.3.1 Processo de impressão ................................................................................. 14

5.1.4 Laminação ....................................................................................................... 16

Page 6: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

5.1.5 Rebobinadeira................................................................................................. 16

5.1.6 Corte e Solda .................................................................................................. 17

5.2 SOLUÇÃO PROPOSTA ...................................................................................... 17

5.2.1 Projeto Aproveitamento de Tintas ................................................................ 17

5.2.1.1 Instalação do dispositivo ............................................................................... 18

5.2.1.2 Vantagens do dispositivo ............................................................................... 18

5.2.1.3 Custos do dispositivo ..................................................................................... 19

5.2.2 Tempo de Setup – Treinamento dos Colaboradores ................................... 19

5.2.2.1 Vantagens do treinamento ............................................................................ 20

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 21

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23

APÊNDICES ............................................................................................................. 24

APÊNDICE A – DISPOSITIVO DE TINTA – RESERVATÓRIO CHEIO ................... 25

APÊNDICE B – DISPOSITIVO DE TINTA – RESERVATÓRIO VAZIO.................... 26

APÊNDICE C – DIAGRAMA DE INSTALAÇÃO ...................................................... 27

APÊNDICE D – PLANILHA DE CUSTOS DO DISPOSITIVO .................................. 28

ANEXOS ................................................................................................................... 29

ANEXO A – PROCESSO PRODUTIVO PARA PRODUÇÃO DE EMBALAGENS .. 30

ANEXO B – PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UM FILME PLÁSTICO EM

POLIETILENO .......................................................................................................... 31

ANEXO C – PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UM FILME PLÁSTICO EM

POLIPROPILENO ..................................................................................................... 32

ANEXO D - IMPRESSÃO ......................................................................................... 33

ANEXO E – LAMINAÇÃO ........................................................................................ 34

ANEXO F – REBOBINADEIRA ................................................................................ 35

ANEXO G – CORTE E SOLDA ................................................................................ 36

Page 7: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

1

1 INTRODUÇÃO

Dentre as transformações ocorridas nos últimos tempos, a ênfase na

informação e na tecnologia como importante fonte de poder parece ser de consenso

entre os especialistas. As mudanças ocorridas com a sociedade provocaram

grandes modificações no uso das informações no cotidiano das pessoas, as quais

estão cada vez mais exigentes e dispondo de menos tempo. A máquina é um

instrumento poderoso na produção, que, quando devidamente utilizado leva ao

aperfeiçoamento dos métodos e facilidades no processo produtivo das empresas.

Cada qual visando seu respectivo lucro e se inserindo no mercado, diante toda a

produtividade competitiva.

A produtividade é assunto importante para qualquer nível da organização.

Podemos mesmo dizer que o objetivo final, é aumentar a produtividade da unidade

organizacional sob sua responsabilidade, sem, entretanto, descuidar da qualidade.

O termo produtividade é hoje exaustivamente usado, não só nas publicações

especializadas, como também no dia-a-dia da empresa.

O estudo com ênfase em programas de melhoria da produtividade pode

fornecer meios para o aumento de satisfação dos clientes, redução dos

desperdícios, redução dos estoques de matéria-prima, produtos em processos e de

produtos acabados e redução dos prazos de entrega.

Para isso, é necessário que métodos sejam aplicados, a fim de obter retorno

para a organização. Caso a empresa admita funcionários sem qualificação e

capacitação, a mesma pode estar adiantando um erro futuro em seu processo

produtivo e, consequentemente, errando diante seus clientes e fornecedores. Do

contrário, se os funcionários estiverem qualificados para o cargo, a excelência em

seus produtos pode prevalecer ante ao mercado, atingindo suas respectivas metas e

alcançando seus objetivos.

O tempo também é um dos fatores decisivos para a satisfação tanto do

cliente como da empresa, pois define se o produto será entregue conforme o

combinado no ato da venda do produto – ainda não fabricado. Portanto, é de grande

importância para a empresa que haja um padrão a ser seguido, aonde cada cliente

recebe seu produto no tempo certo, de acordo com o pré-estabelecido.

Page 8: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

2

O processo produtivo da Empresa Canguru Embalagens será

devidamente delineado, bem como possíveis soluções para problemas

anteriormente encontrados – por meio de Análise SWOT - a fim de que todos os

envolvidos no projeto, em especial a empresa Canguru, percebam que os pontos

ressaltados são de importante relevância.

1.1 TEMA

Diagnóstico Organizacional.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Sabendo-se que o Diagnóstico Organizacional é um instrumento de coleta

de informações da empresa, torna-se relevante que esse seja feito, pois tem intuito

de conhecer a realidade interna, traçar o perfil da organização, estipulando um plano

de análise, para que o empresário tome conhecimento de todas as dimensões

envolvidas. Sendo assim, esse visa descobrir a situação presente da empresa para,

então, recomendar ao empresário estratégias adequadas, objetivando melhoria dos

resultados.

1.3 PROBLEMA

Como é realizado o processo produtivo da Empresa Canguru e quais as

possíveis soluções para os fatores de baixo desempenho na produção?

Page 9: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

3

1.4 JUSTIFICATIVA

A procura incessante do aumento da produtividade passa a ser o foco de

tudo. Formas de se medir a produtividade, de administrá-la e, consequentemente,

aumentar os resultados das empresas torna-se preocupação constante de todos os

seus gerentes e diretores. (MARTINS E LAUGENI, 2010).

Como fator primordial, o tempo define o nível de produtividade de uma

organização, sendo extremamente importante a cronometragem e controle do

mesmo para que a produção favorável aos objetivos do empreendimento seja

sempre mantida.

A importância dos processos e a necessidade cada vez maior de seus

aprimoramentos são fatores determinantes para a realização desse estudo, uma vez

que o tempo deve ser padronizado para que não haja desperdícios e para que o

produto produzido saia conforme o solicitado pelo cliente.

Como forma de auxílio tanto para o grupo quanto para a organização, o

estudo foi direcionado a analisar os fatores que envolvem o processo produtivo e

diagnosticar problemas, posteriormente, ajudando a solucioná-los.

Para que os objetivos organizacionais sejam alcançados, as empresas

devem agregar valores às suas atividades. Para tanto, é necessário que a mesma

utilize ferramentas de diagnóstico e controle de resultados.

Desta forma, os educandos da 4ª fase do curso técnico de

Administração da SATC irão desenvolver atividades multidisciplinares, aplicando as

ferramentas gerenciais objetivando melhoria dos resultados nas organizações.

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivos Gerais

Realizar um diagnóstico organizacional nas empresas selecionadas da

região de Criciúma.

Page 10: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

4

1.5.2 Objetivos Específicos

o Conhecer teoricamente a aplicação de um diagnóstico organizacional;

o Ir a campo e fazer a pesquisa levantando dados junto às empresas

selecionadas;

o Elaborar relatórios sobre a pesquisa;

o Correlacionar os dados obtidos, teoria x prática.

Page 11: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

5

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O produto, foco de consumo para suprimento de necessidades, é

agregado a vários fatores, sendo transformado continuamente, desde a

transformação da matéria-prima até o último processo feito para que outras áreas

funcionais atuem, objetivando a satisfação completa do cliente.

MARTINS e LAUGENI (2009) afirmam que, um excelente projeto e um

alto e consistente nível de qualidade, aliados a preços competitivos e a condições de

bons serviços pós-venda, fazem com que as empresas conquistem fatias

expressivas de diferentes mercados de produtos. Nos dias atuais, a qualidade está

no conceito de gerenciamento das empresas, pois não há como sobreviver no

mercado sem qualidade.

Cabe à empresa definir quais seus padrões de qualidade, a fim de que

cada setor auxilie objetivando êxito nos produtos e processos. No caso de uma

indústria, vários elementos englobam a finalização do produto, prevalecendo a

importância nos processos e foco na melhoria de cada elemento contribuinte para o

mesmo, tais como máquinas, colaboradores, entre outros.

MARTINS e LAUGENI (2009) definem que, cada vez mais, as fábricas

automatizam seus processos fabris. Estes equipamentos automáticos deverão ter

assistência permanente de especialistas em automação, que são prestadores de

serviços às máquinas.

GAITHER e FRAZIER (2002) defendem que os processos de produção

devem ter capacidade adequada para produzir o volume dos produtos e serviços

que os clientes querem.

Define-se processo como sendo a transformação de matéria, energia e/ou

informação em um sistema, ao longo do tempo. Na organização formal existem, pelo

menos, dois processos cruciais: o processo decisório – converte a informação

através da pesquisa, da formulação de alternativas e da escolha de um curso de

ação – e do processo de execução ou ação – transforma a matéria de um estado a

outro, ou no movimento de um ponto a outro.

Toda empresa deve iniciar seu processo apenas quando possuir

materiais, colaboradores, tecnologia e capacidade adequada para tal.

Page 12: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

6

Não só a alta administração, mas todas as pessoas que compõem a

empresa possuem grande responsabilidade para com os produtos, especialmente os

colaboradores, que devem ser devidamente treinados para concluir os processos

delineados pelos cargos superiores.

Treinamento refere-se ao processo pelo qual são ensinados habilidades e

conhecimentos relacionados ao trabalho. (MINTZBERG, 2003).

A partir disso, o colaborador possui grande responsabilidade não só para

com o cliente, mas para com toda a empresa, calibrando, regulando e manuseando

as máquinas para que cada processo seja finalizado conforme o solicitado.

MARTINS e LAUGENI (2009) sugerem que o operador que irá realizar a operação

deve ser treinado para executá-la, conforme o estabelecido. Para auxilio e registro,

deve-se elaborar um desenho esquemático da peça e do local de trabalho, anotando

também todos os dados adicionais necessários.

Hoyler considera o treinamento como um “investimento empresarial

destinado a capacitar a equipe de trabalho a reduzir ou eliminar a diferença entre o

atual desempenho e os objetivos e realizações propostas. Em outras palavras e num

sentido mais amplo, o treinamento é um esforço dirigido no sentido de equipe, com a

finalidade de fazer a mesma atingir o mais economicamente possível os objetivos da

empresa”. Nesse sentido, o treinamento não é despesa, mas um investimento cujo

retorno é altamente compensador para a organização. Naturalmente, a empresa

deve treinar continuamente seus colaboradores, para que o objetivo de melhor

aproveitamento do tempo para satisfatória finalização dos produtos e processos seja

alcançado.

A especialização e o treinamento do colaborador devem se sobrepor aos

conhecimentos práticos que o mesmo possua. Nada agrega maior conhecimento

que um curso ou treinamento específico na área a ser trabalhada. Não deve ser

desconsiderado o fato de que a produção não deve parar, mas um modo de conciliar

treinamento e produção deve ser encontrado, para que a especialização do

colaborador não se torne fator crítico dentro da organização.

Outro fator de importância dentro da empresa é o cuidado e seriedade

para com o cliente, o qual deve sempre sair satisfeito para que haja fidelização e

lealdade com a empresa. JOHNSTON e CLARK (2002) confirmam que a ênfase

mudou de conquistar novos clientes para reter os clientes existentes. Para muitas

organizações, isso resulta em tentativas de fortalecer os relacionamentos com seus

Page 13: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

7

clientes, na crença de que isso levará à lealdade e a menores perdas. Os

relacionamentos com clientes e fornecedores podem tomar muitas formas, do

„relacionamento temporário‟, criado para transação curta, de escopo limitado de

serviço de alto volume, aos relacionamentos pessoais a longo prazo, que podem ser

construídos entre duas pessoas no contexto de business-to-business ou de serviço

profissional.

A satisfação do cliente depende tanto da qualidade do produto quanto da

qualidade logística – produto entregue no tempo certo, sem danos por parte do

transporte, embalado corretamente, entre outros. O tempo é um dos fatores que

definem o nível de qualidade da empresa em relação aos produtos. Quaisquer

tempos durante o processo de fabricação do produto devem ser primordialmente

considerados.

Outro fator primordial para o êxito de uma empresa é o bom

aproveitamento do tempo. Os tempos padrões de produção que serão medidos

poderão servir como uma referência futura, para avaliar o desempenho de

determinada célula de produção. Assim, recomenda-se primeiro discutir com todos

os envolvidos o tipo de trabalho que será executado, procurando obter a

colaboração dos encarregados e dos operadores do setor. A seguir, deve-se definir

o método da operação e dividi-la em elementos. (MARTINS & LAUGENI, 2009)

A administração de materiais tem impacto direto na lucratividade da

empresa e na qualidade dos produtos, havendo necessidade de uma gestão, o mais

possível, just-in-time, com o objetivo de reduzir estoques e manter o cliente

satisfeito. (MARTINS e LAUGENI, 2009)

Além dos fatores expostos, existem muitos outros que constituem o meio

organizacional, possuindo cada um suas respectivas características e visando o

mesmo objetivo – fazer parte do mercado tecnológico com suas economias fortes e

bem-estabelecidas.

Page 14: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

8

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

Quanto à forma de abordagem, foi realizada pesquisa qualitativa e

quantitativa. Foram utilizadas as duas formas de análise, pois, além de informações

qualitativas provindas das entrevistas na empresa, podemos comprovar informações

a partir de dados quantitativos.

3.1 POPULAÇÃO

A população pesquisada constitui-se da Empresa Canguru Embalagens,

focada em transformações de resinas termoplásticas, no segmento de embalagens

com impressão flexográfica e produtos descartáveis.

3.2 AMOSTRA

A amostra coletada constitui-se do processo de impressão, que

corresponde ao gargalo da empresa.

3.3 INSTRUMENTO DA COLETA DE DADOS

O instrumento de coleta de dados utilizado foi a entrevista. A mesma

aconteceu a partir de questionamentos feitos no dia da visita na empresa e durante

a conversação houve curiosidades as quais nos foram esclarecidas.

Page 15: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

9

3.4 PROCESSO DE COLETA DE DADOS

As entrevistas do segundo projeto foram feitas na Empresa Canguru entre

os meses de abril e maio de 2011, com o Gerente de Produção, Jucenei Pereira.

Page 16: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

10

4 A EMPRESA

A Canguru consolidou-se no setor plástico tornando-se uma das mais

importantes empresas brasileiras do setor, condição que vem reforçando ao longo

dos seus 40 anos de atividades. A qualidade e multiplicidade de produtos e serviços

oferecidos confere às marcas Canguru uma posição de liderança e referência no

mercado.

A companhia está estruturada em Unidades de Negócios agrupadas em

duas divisões distintas, a Divisão de Embalagens Flexíveis com a marca Canguru e

a Divisão de Descartáveis com a marca Zanatta. Contando hoje com cinco plantas

fabris e um escritório comercial em São Paulo, as unidades da Canguru estão

distribuídas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais.

Todas as unidades da Empresa Canguru utilizam tecnologia de última

geração, alinhada a um sistema de gestão enxuto. Através do programa Seis Sigma,

a Canguru mantém seus processos estáveis, monitorados e padronizados

garantindo a qualidade de seus produtos e serviços.

Considerada um exemplo de indústria na área gráfica em filmes técnicos

especiais, a prova de todo sucesso da Canguru é seu constante crescimento e

parceria com as maiores empresas do Brasil.

4.1 HISTÓRIA

A história começa em 26 de maio de 1970 na cidade de Criciúma, Santa

Catarina, quando Jorge Zanatta, um próspero comerciante de personalidade

empreendedora, abre uma pequena empresa de confecções de bolsas plásticas a

qual dá o nome de Canguru. O nome foi escolhido em virtude da bolsa natural que

este animal possui para carregar seus filhotes, a bolsa simboliza proteção,

representa o objetivo da linha de produtos que a empresa passava a produzir.

Inicialmente em instalações alugadas, rapidamente Jorge Zanatta diversificou o

portfólio de produtos, ampliou as vendas e transferiu a fábrica para instalações

Page 17: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

11

próprias dando origem ao parque industrial que até hoje abriga a principal unidade

de produção da empresa.

Pouco tempo passa e Jorge Zanatta aproveita as oportunidades do

mercado para adquirir novos equipamentos e ampliar sua linha de produtos

passando a fabricar filmes e embalagens plásticas flexíveis para alimentos e

produtos higiênicos. A Canguru aumenta seus negócios com a fundação de mais

plantas produtivas, ampliando sua atuação para outros segmentos em âmbito

nacional na produção de embalagens flexíveis.

Após retornar de uma viagem à Itália, na qual, após tomar um cafezinho,

descobriu que o copo não precisava ser lavado para reutilização, mas sim,

descartado, Jorge Zanatta retorna trazendo em sua mala a ideia de fundar a primeira

indústria de plásticos descartáveis do Sul do Brasil. Em 22 de maio de 1974 era

inaugurada a Industrial de Plásticos Zanatta que mais tarde foi incorporada à

Canguru.

A Canguru Embalagens está entre as pioneiras em flexografia no Brasil

tendo prestado enorme contribuição à evolução da qualidade do sistema. Até o ano

de 1996 a empresa construiu com tecnologia e mão-de-obra interna, suas próprias

impressoras flexográficas. Devido às dificuldades de importação na época, ela

projetou e fabricou em 1984 a primeira impressora flexográfica de 8 cores do Brasil.

Em 01 de novembro de 1985 a Canguru abriu sua primeira filial localizada

na cidade de Chapecó no oeste do estado, centro do maior polo produtor de aves e

suínos do país. A nova unidade tinha como atividade básica a fabricação de

embalagens flexíveis, frigoríficas e de bobinas técnicas para empacotamento de

cereais, estendendo-se mais tarde para fabricação de laminados.

Em 01 de agosto de 1994 a Canguru abria sua segunda filial na cidade de

Pelotas/RS importante polo agrícola com destaque para a produção de arroz. A nova

filial tinha como função principal fabricar bobinas técnicas para empacotamento

automático de cereais. Atualmente a Unidade de Pelotas é responsável por boa

parte da produção que atende o segmento de embalagens flexíveis para alimentos.

Em 20 de outubro de 1998 era inaugurada a segunda unidade de

produção da Industrial de Plásticos Zanatta na cidade de Três Corações/MG.

Equipada com máquinas importadas de última geração esta unidade expandiu

definitivamente a produção de descartáveis plásticos para todo o Brasil.

Page 18: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

12

Promover qualidade de vida aos seus colaboradores é um dos principais

requisitos valorizados pela Canguru que ao longo dos seus 40 anos de história não

poupou esforços para proporcionar plenas condições de saúde, segurança, conforto

e satisfação no ambiente de trabalho para motivar e satisfazer suas equipes.

Após 40 anos a canguru se mantém atuando em todo mercado latino

americano, sendo umas das principais transformadoras de resinas termoplásticas da

América Latina, líder no segmento de embalagens com impressão flexográfica e

sinônimo de serviço, qualidade e vanguarda em embalagens plásticas e

descartáveis acumulou prêmios e homenagens por serviços prestados. Atualmente a

canguru está estruturada três divisões distintas, a Divisão de Embalagens Flexíveis

com a marca Canguru, a Divisão de Descartáveis com a marca Zanatta e a Divisão

de Reciclados com a marca Zapack. Contando Hoje com seis plantas fabris e um

escritório comercial em São Paulo.

4.2 MISSÃO

Conquistar e manter clientes como um provedor de soluções integradas

em embalagens e produtos descartáveis, remunerando nossos acionistas e

contribuindo para a sustentação e crescimento socioambiental.

4.3 VISÃO

Ser um fornecedor classe mundial de embalagens e produtos

descartáveis.

Page 19: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

13

4.4 POLÍTICA INTEGRADA

Conquistar e manter clientes, atendendo aos requisitos do sistema de

gestão integrado, a legislação e outros requisitos aplicáveis, promovendo a melhoria

contínua, a prevenção da poluição, das lesões e doenças ocupacionais, a redução

da geração de resíduos sólidos e os acidentes de trabalho.

Page 20: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

14

5 RESULTADOS OBTIDOS

5.1 PROCESSO PRODUTIVO

5.1.1 Processo Produtivo Para Produção de Embalagens

O processo produtivo (VER ANEXO A) começa no processo de extrusão,

podendo ser feito tanto com o polietileno quanto com polipropileno, dependendo da

embalagem a ser feita. A seguir vem o processo de impressão, que é o foco do

projeto, onde a embalagem já feita é passada para a impressão, cada impressão

tem seu respectivo clichê. Após a impressão, se for necessário, dependendo das

exigências do cliente, a embalagem já impressa é passada – se necessário - para a

etapa de laminação, onde é colocada uma camada laminada, caso contrário, ela vai

direto para a rebobinadeira, onde são cortadas as laterais e rebobinadas. Em alguns

casos específicos, a embalagem pode ir direto da laminação para o corte e solda. O

corte-solda é o ultimo acabamento da embalagem, é o processo onde é recortado

para a mesma ficar do tamanho especifico, a solda seria para embalagens no

formato de sacolas.

5.1.2 Processo de Obtenção de Um Filme Plástico com Polietileno

5.1.2.1 Processo de Extrusão

Extrusão é o processo em que as resinas poliméricas são fundidas pela

aplicação de calor e pressão e forçada a passar através de uma abertura (matriz)

acuradamente dimensionada para a produção em caráter contínuo com geometria

definidas como é o caso da extrusão balão (blow) utilizado para produção de filmes

soprados.

A massa fundida proveniente do cabeçote da extrusora passa pela matriz

enquanto o ar comprimido é injetado pelo centro da mesma fazendo com que o tubo

proveniente desta matriz circular seja expandido para a forma de balão tubular com

paredes mais finas. A quantidade de ar introduzida no balão determina o diâmetro

Page 21: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

15

final e, consequentemente, a largura do filme desejado além de influir na sua

espessura. (VER ANEXO B)

Desta maneira são produzidos os filmes para a produção de embalagens

flexíveis, ou seja, é um envoltório maleável de fácil manuseio, no qual podem ser

acondicionados sólidos ou líquidos, em diversos volumes, formatos e dimensões,

através de estrutura confeccionada utilizando diversos tipos de materiais,

associados entre si ou não.

5.1.3 Processo de Obtenção de Um Filme Plástico em Polipropileno

Extrusão plana ou cast. (VER ANEXO C). Processo inicial de fabricação

das embalagens flexíveis. A resina de polipropileno é fornecida em grãos e através

da extrusão é transformada em filme.

Neste processo o filme é extrudado através de um cabeçote, que forma

uma lâmina diretamente em cima de um cilindro refrigerado, chamado chill-rool. A

extrusora é alimentada com a resina PP através de sistema automático de dosagem.

Após a leitura do medidor de espessura, o filme é tratado com banho

corona eletrônico para ancoragem de tintas, adesivos e vernizes. As laterais do filme

são refiladas e transformada em bobinas no rebobinador de troca automática.

5.1.3.1 Processo de Impressão

Flexografia - um método de impressão rotativa direta que utiliza chapas

de fotopolímero resiliente com uma imagem em relevo para transferir a tinta ao filme

a fim de dar acabamento e imagem à embalagem. (VER ANEXO D)

Page 22: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

16

5.1.4 Laminação

Quando a embalagem necessita de propriedades superiores, tais sejam

elas mecânicas ou de barreira, utiliza-se um processo denominado laminação.

“A laminação nada mais é do que a união de dois ou mais substratos”

Para a obtenção do filme de estrutura laminada é necessário unir os

filmes que irão compor a estrutura. Neste processo para obtenção do laminado, um

adesivo especial é aplicado no lado interno de uma das camadas. (VER ANEXO E)

Após a aplicação do adesivo, o filme passa por uma estufa para secagem

e completa evaporação dos solventes (esta etapa somente para adesivo com

solvente, no caso de solventless não se utiliza solvente). Uma calandra ou nip de

laminação aquecida prensa o filme impregnado com o adesivo com o filme de apoio,

laminando a estrutura.

Uma grande vantagem dos laminados é a possibilidade de associação de

diversos materiais de propriedades diferentes em uma única estrutura, cada uma

com sua característica particular, ampliando grandemente as possibilidades de

aplicações.

5.1.5 Rebobinadeira

O rebobinamento faz parte do processo final de acabamento. A bobina

"mãe" é desbobinada e cortada de acordo com dimensões personalizadas para cada

produto. Todas as bobinas utilizadas nas máquinas automáticas de empacotamento,

tem a necessidade de um perfeito bobinamento e alinhamento lateral. (VER ANEXO

F)

A bobina a ser processada é alinhada eletronicamente por um cabeçote

fotoelétrico. O filme passa por cortes programados de acordo com larguras pré-

definidas, onde as extremidades são refiladas. O filme é rebobinado como produto

final, embalado e entregue ao cliente pelo seu peso líquido.

Page 23: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

17

5.1.6 Corte e Solda

O corte-solda (VER ANEXO G) e o refile fazem parte dos processos

finais de acabamento. Este processo é responsável pela transformação do filme

impresso em sacos.

A bobina a ser processada é alinhada e dobrada no conjunto

desbobinador. O filme é puxado pelos rolos tracionadores recebendo o sinal de

registro da fotocélula para comandar a parada da puxada e ação do cabeçote de

selagem. Este cabeçote possui uma lâmina aquecida que baixa sobre o rolo selador

onde os sacos são soldados e cortados ao mesmo tempo.

5.2 SOLUÇÃO PROPOSTA

5.2.1 Projeto Aproveitamento de Tintas

Para o processo adequado de impressão de cada produto é preciso que

as tintas estejam sempre repostas em seus respectivos reservatórios. Caso isso não

ocorra, como na Empresa Canguru, a tinta começa a „espirrar‟, acarretando falha na

impressão e desperdício da matéria-prima, consequentemente, o tempo gasto se

torna perdido.

Foi elaborado um projeto (VER APÊNDICES A E B) para a determinação

do nível de tinta no galão, podendo assim, avisar, através de um painel, o momento

de adicionar tinta ao galão ou substituí-lo.

O dispositivo, ao controlar o nível de tinta no reservatório, avisará quando

é necessário a reposição da mesma ou troca do galão, por meio de um painel de

aviso, com sirene e luz ativos.

Page 24: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

18

5.2.1.1 Instalação do dispositivo

A instalação da chave bóia deve ser de acordo com o manual de

instruções do equipamento.

No diagrama (VER APÊNDICE C) está especificado a instalação de uma

chave bóia com possibilidade de controle de nível superior e inferior.

Características e Observações:

o Tensão de alimentação máxima 250volts – corrente alternada;

o A carga no caso requisitado pode ser uma lâmpada ou uma sirene,

dependendo da situação;

o Quando o reservatório estiver cheio, a chave estará no contato NA e a

carga estará desativada. Quando o reservatório estiver vazio a chave estará no

contato NF e a carga estará ativa;

o Apenas os fios marrom e preto devem ser utilizados na instalação, pois

o controle será de nível inferior.

5.2.1.2 Vantagens do dispositivo

Para que a Empresa Canguru tenha melhor aproveitamento de seu tempo

e, principalmente, para que não haja desperdício de matéria-prima - a qual é tratada

e continuamente modificada, aperfeiçoada, processos estes exigem da empresa

certo custo e tempo, os quais não devem ser desperdiçados.

A criação do projeto do dispositivo visa disponibilizar à empresa a

possibilidade de poupar tempo, custos e matéria-prima, para que a mesma, após ser

modificada não seja desperdiçada com falhas na impressão, o que ocorre devido a

finalização das tintas no reservatório.

Page 25: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

19

5.2.1.3 Custos do dispositivo

Os custos do dispositivo proposto (APÊNDICE D) não são grandes em

comparação às perdas por falta na falha de tintas e desperdício da matéria-prima.

5.2.2 Tempo de setup - Treinamento dos colaboradores

Os tempos padrões de produção que serão medidos poderão servir

como uma referência futura, para avaliar o desempenho de uma

determinada célula de produção. Assim, recomenda-se primeiro discutir

com todos os envolvidos o tipo de trabalho que será executado, procurando

obter a colaboração dos encarregados e dos operadores do setor. A seguir,

deve-se definir o método da operação e dividi-la em elementos. O operador

que ira realizar a operação deve ser treinado para executá-la, conforme o

estabelecido. Para auxilio e registro, deve-se elaborar um desenho

esquemático da peça e do local de trabalho, anotando também todos os

dados adicionais necessários. (MARTINS & LAUGENI, 2009)

Na empresa Canguru, a padronização de tempo de setup não é bem

sucedida. Esse problema acarreta a demora na troca de cilindros para futuras

produções. Conforme o período - manhã, tarde, noite -, o tempo de setup varia,

gerando diferentes níveis de produtividade e lucratividade para a empresa no setor

de impressão.

Após as entrevistas e análise da produção durante as visita, percebemos

que o problema do tempo de setup está vinculado ao mau treinamento dos

setupistas, pois, a falta de especialização gera demora e falta de padronização na

troca de ferramentas, nos três turnos.

Hoyler considera o treinamento como um “investimento empresarial

destinado a capacitar a equipe de trabalho a reduzir ou eliminar a diferença entre o

atual desempenho e os objetivos e realizações propostas. Em outras palavras e num

sentido mais amplo, o treinamento é um esforço dirigido no sentido de equipe, com a

finalidade de fazer a mesma atingir o mais economicamente possível os objetivos da

Page 26: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

20

empresa”. Nesse sentido, o treinamento não é despesa, mas um investimento cujo

retorno é altamente compensador para a organização.

Treinamento refere-se ao processo pelo qual são ensinados habilidades e

conhecimentos relacionados ao trabalho. (MINTZBERG, 2003).

Com base no problema de diminuição e padronização do tempo na troca

de ferramentas, o colaborador, indubitavelmente, é um fator-chave para que o setup

ocorra de forma rápida e precisa. Sem o treinamento para padronização do tempo, o

setup se estende, fazendo com que, o que deveria ser rápido e eficiente se torne

mais delongado e menos lucrativo.

A realização do treinamento contínuo da equipe de setup, para que haja

padronização de tempo nos três turnos - manhã, tarde, noite -, certamente é

recomendado para a empresa. Na falta disso, naturalmente, os padrões de tempo

continuarão diferentes dependendo do turno e o nível de lucratividade se

diferenciará de um para outro. Pelo fato de a empresa não poder parar a produção

para que o treinamento seja efetuado, é recomendado e possível que o mesmo seja

aplicado em horário contra-turno.

5.2.2.1 Vantagens do treinamento

Com a aplicação de um apropriado treinamento para a equipe de setup, o

tempo para troca de ferramentas, consequentemente, será menor, possibilitando ao

setupista, não só a capacidade de realizar o processo mais rápido, mas também,

maior competência para a realização do mesmo.

Page 27: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

21

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabendo que todos os processos são indispensáveis dentro de uma

organização, cada uma se organiza de acordo com seus objetivos, visando seu

respectivo lucro e treinando seus funcionários. A especialização destes é de suma

importância para que o produto seja finalizado com êxito. Os investimentos da

empresa, do mesmo modo, abrangem todo o aspecto econômico da organização, a

mesma deve fazer seus investimentos no que a trará mais lucros e vantagens.

Naturalmente, o cliente ficará satisfeito e a empresa atingirá o esperado.

Na segunda etapa do projeto, foram feitas análises e estudos sobre o

processo produtivo da empresa, procurando propostas a serem apresentadas para

melhorias, buscando levar em consideração a grandeza da empresa Canguru S/A.

Como o comprometimento com o cliente é um diferencial da empresa, a entrega do

produto não deve atrasar, porém, isso nem sempre acontece, consequentemente, o

processo produtivo deve ser no tempo estipulado, sem perdas de tinta e demoras

nos setups.

A melhoria no processo produtivo é sempre indispensável para qualquer

empresa, pois, assim, podem-se conquistar cada vez mais clientes, chegando

sempre aos resultados esperados em menor tempo possível. Em caso de demora na

produção, sempre é aconselhável informar o cliente do ocorrido, alertando-o de um

possível atraso na entrega. Os mesmos não devem ser contínuos, para que não

haja maiores insatisfações por parte do cliente e. Na empresa Canguru S/A, esses

atrasos não são frequentes, e, quando acontecem, o cliente é informado para que

tome suas medidas cabíveis para que seu processo produtivo não seja muito

afetado. Geralmente, esses atrasos são por falhas dos colaboradores, e pouco por

falha nas máquinas.

Nem todos os produtos produzidos são iguais, mudam esporadicamente,

conforme a linha de novos produtos do cliente. Para que as trocas sejam realizadas

e os novos produtos sejam iniciados, é necessário que a máquina seja desligada.

Diante da parada da máquina é que o setup acontece.

As propostas de melhoria para os problemas da empresa Canguru, se

devidamente aplicadas, trarão vantagens à empresa, bem como diminuirão tempos

Page 28: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

22

de entrega dos produtos aos clientes. Consequentemente, o desperdício não afetará

a empresa, pois não acontecerá nos quesitos setup e troca de tintas.

O processo de produção da Empresa Canguru nos agregou grande

conhecimento, e também fez com que enfrentássemos muitos desafios, sem que

nos preocupássemos com os que viessem a seguir, pois, nos fez acreditar que os

poderíamos enfrentar.

Page 29: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

23

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 8ª Ed.São Paulo: Atlas S/A, 2004. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1999. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da Produção. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006 MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações; tradução Ailton Bomfim Brandão. 2 ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003. GAITHER, Norman; FRAIZER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8ª ed. São Paulo. Editora Thomson, 2002. GURGEL, Floriano do Amaral. Administração do Produto. 2ª ed. São Paulo: Atlas S/A, 2007. HOYLER, S. Manual de Relações Industriais. São Paulo: Pioneira, 1970, p. 155) REIS, Dayr Américo Dos. Administração da Produção. Sistemas, Planejamento Controle. São Paulo: Atlas S/A, 1978. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. 3ª ed. São Paulo: Atlas S/A, 2009.

Page 30: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

24

APÊNDICES

Page 31: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

25

APÊNDICE A – DISPOSITIVO DE TINTA – RESERVATÓRIO CHEIO

Page 32: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

26

APÊNDICE B – DISPOSITIVO DE TINTA – RESERVATÓRIO VAZIO

Page 33: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

27

APÊNDICE C – DIAGRAMA DE INSTALAÇÃO

Page 34: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

28

APÊNDICE D – PLANILHA DE CUSTOS DO DISPOSITIVO

GUOLLO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ORÇAMENTO 1 - DISPOSITIVO DE TINTA

PRODUTO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO

Bóia Elétrica 1 unidade R$ 22,00

Lâmpada 220volts 4 unidades R$ 36,00

Fio 1,5mm 1 metro R$ 0,50

TOTAL R$ 58,50

Page 35: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

29

ANEXOS

Page 36: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

30

ANEXO A – PROCESSO PRODUTIVO PARA PRODUÇÃO DE EMBALAGENS

Page 37: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

31

ANEXO B – PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UM FILME PLÁSTICO EM

POLIETILENO

Page 38: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

32

ANEXO C – PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UM FILME PLÁSTICO EM

POLIPROPILENO

Page 39: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

33

ANEXO D - IMPRESSÃO

Page 40: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

34

ANEXO E – LAMINAÇÃO

Page 41: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

35

ANEXO F – REBOBINADEIRA

Page 42: PRODOS - PROCESSO PRODUTIVO

36

ANEXO G – CORTE E SOLDA