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Apresentação AGERH ES - CTGEC CBH-DOCE - Reunião 20/03/2015

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Anomalia de precipitação no Espírito Santo (mm) para janeiro de 2015 em relação à média de 1931 a 2008

Precipitação Média histórica e observada para o Espírito Santo em janeiro de 2015

No Espírito Santo o regime hídrico é caracterizado por chuvoso nos meses de outubro a março e o seco nos meses de abril a setembro. De acordo com o Incaper, o Estado tem apresentado nos últimos quatro anos uma precipitação abaixo da média histórica. A tragédia das inundações ocorridas em dezembro de 2013 e outros eventos extremos ocorridos recentemente mascararam esse déficit hídrico. Ao avaliar as chuvas observadas no mês de janeiro de 2015 em relação à média histórica, o Incaper aponta que o acumulado observado na maior parte do estado ficou abaixo dos 15 mm. O déficit pluviométrico foi de até até 150 mm no extremo norte e no setor nordeste e nas demais áreas do estado deixaram de ter entre 150 e 250 mm de chuva.

No boletim de acompanhamento da estiagem na região Sudeste, Boletim 001/Fevereiro 2015 CPRM-BH, é destacado que a partir dos dados de vazão, é possível afirmar que a estiagem de 2014 é a pior seca monitorada num período de 70 anos no Alto Rio Doce e uma das piores já monitoradas nos Médio e Baixo Rio Doce.

De acordo com o estudo, as precipitações ocorridas no Espírito Santo em janeiro de 2015 foram menores do que 20% da média histórica. A EDP Energest opera a UHE Rio Bonito e monitora a vazão do rio Santa Maria da Vitória desde 1935. Os dados desse monitoramento indicam que a vazão de janeiro de 2015 foi a menor observada para o mês em toda a série histórica (81 anos). Este valor representa 9,5% da vazão média esperada para o período (vazão de longo termo). Considerando os meses de outubro, novembro e dezembro, a vazão média histórica é de 10,90 m³/s. Em 2014 a vazão média observada nesses meses foi de 4,385 m³/s. Equivale a 40,22% da vazão esperada. Nesse trimestre (Out/Nov/Dez), somente nos anos de 1963, 2011, 2003 e 2007 foram observadas vazões médias inferiores aos valores registrados em 2015.

A AGERH identificou que no Espírito Santo existem áreas que historicamente apresentam sintomas de criticidade hídrica. Regiões em que existe o conflito de disponibilidade x demanda. Por exemplo, existem municípios que o conflito ocorre devido ao excesso de uso, grandes volumes captados pelos usuários; em outros o baixo índice pluviométrico e a oferta hídrica natural é o responsável.

Até o presente 41 municípios já decretaram estado de emergência e/ou calamidade pública. São eles: Águia Branca, Alegre, Alto Rio Novo, Anchieta, Atílio Vivacqua, Baixo Guandú, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Colatina, Ecoporanga, Governador Lindenberg, Guaçuí, Ibitirama, Itaguaçú, Itapemirim, Itarana, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, Marechal Floriano, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Novo do Sul, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, São Roque do Canaã, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Vila Pavão e Vila Valério.

Na área de atuação do CBHs a situação é a seguinte:

CBH Municípios Afetados Comprometimento

Santa Maria do Rio Doce Colatina, Santa Teresa e São Roque do Canaã 100% da Região

São Mateus Águia Branca, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Ecoporanga, Jaguaré, Mucurici, Nova Venécia, Pinheiros, Ponto Belo, São Gabriel da Palha, São Mateus e Vila Pavão

87,5% da região

Itaúnas Boa Esperança, Ecoporanga, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus. Somente o município de Conceição da Barra não decretou situação de anormalidade

81% da região

São José Águia Branca, Alto Rio Novo, Governador Lindemberg, Pancas, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha e Vila Valério

73,2% da Região

Rio Novo Itapemirim, Rio Novo do Sul e Vargem Alta 66,1% da região

Benevente Anchieta 33,6 % da região

Guandu Baixo Guandú 33,4% da região

Itapemirim Alegre, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Ibitirama, Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Muqui, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

14,9% da região

Jucu Marechal Floriano 13,2% da região

Litoral Centro Norte Santa Teresa 6,8% da região

Santa Maria da Vitória Nenhum município na área de atuação do CBH publicou decreto de anormalidade hídrica

Pontões e Lagoas do Rio Doce*

Águia Branca, Alto Rio Novo, Baixo Guandú, Barra de São Francisco, Colatina, Governador Lindenberg, Marilândia, Nova Venécia, Pancas, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha e Vila Valério

70,4% da região

Barra Seca e Foz do Rio Doce*

Jaguaré, Nova Venécia, São Gabriel da Palha e São Mateus 39,8% da região

Na área de atuação do CBHs a situação é a seguinte:

CBH Municípios Afetados Comprometimento

Santa Maria do Rio Doce Colatina, Santa Teresa e São Roque do Canaã 100% da Região

São José Águia Branca, Alto Rio Novo, Governador Lindemberg, Pancas, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha e Vila Valério

73,2% da Região

Guandu Baixo Guandú 33,4% da região

Pontões e Lagoas do Rio Doce*

Águia Branca, Alto Rio Novo, Baixo Guandú, Barra de São Francisco, Colatina, Governador Lindenberg, Marilândia, Nova Venécia, Pancas, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha e Vila Valério

70,4% da região

Barra Seca e Foz do Rio Doce*

Jaguaré, Nova Venécia, São Gabriel da Palha e São Mateus 39,8% da região