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Reunião da Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos - CTGEC do CBH Doce Situação da estiagem na parte mineira da bacia do rio Doce, minuta de DN que estabelece as restrições em caso de escassez e proposta do Plano Emergencial de Controle de Qualidade e Quantidade de Recursos Hídricos.

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Reunião da Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos - CTGEC do CBH Doce

Situação da estiagem na parte mineira da bacia do rio Doce, minuta de DN que estabelece as restrições em caso de escassez e proposta do Plano Emergencial de Controle de Qualidade e Quantidade de Recursos Hídricos.

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DIAGNÓSTICO HIDROMETEOROLÓGICO

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PORCENTAGEM DA PRECIPITAÇÃO ANUAL - 2014

Na DO1 (Rio Piranga) e na DO5 (Rio Carantinga) a chuva observada variou de 70 a 85 % da média climatológica anual.

Na DO2 (Rio Piracicaba) , DO3 (Rio Santo Antônio) e na DO4 (Rio Suaçuí Grande) a chuva observada variou de 60 a 70 % da média climatológica anual.

Na DO6 (Rio Manhuaçú) a chuva observada variou de 80 a 90 % da média climatológica anual.

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Normal Climatológica no Brasil (1961-1990) FONTE: INMET

MÉDIA CLIMATOLÓGICA DO PERÍODO CHUVOSO(outubro a março)

Na DO5 e na DO6 a média climatológica varia de 800 a 900 mm para o período.

Na DO1 e na DO2 a média climatológica varia de 800 a 1200 mm para o período.

Na DO4 a média climatológica varia de 800 a 1100 mm para o período.

Na DO3 a média climatológica varia de 800 a 1300 mm para o período.

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PORCENTAGEM DA PRECIPITAÇÃO - PERÍODO CHUVOSO 2012/2013

Na DO1 e na DO5 a chuva observada variou de 85 a 95 % da média climatológica para o período.

Na DO2 a chuva observada variou de 80 a 90 % da média climatológica para o período.

Na DO3 a chuva observada variou de 80 a 95 % da média climatológica para o período.

Na DO6 a chuva observada variou de 90 a 105 % da média climatológica para o período.

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PORCENTAGEM DA PRECIPITAÇÃO - PERÍODO CHUVOSO 2013/2014

Na DO1, DO2 e na DO3 a chuva observada variou de 80 a 105 % da média climatológica para o período.

Na DO4 e na DO6 a chuva observada variou de 95 a 130 % da média climatológica para o período.

Na DO5 a chuva observada variou de 95 a 125 % da média climatológica para o período.

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PORCENTAGEM DA PRECIPITAÇÃO - PERÍODO CHUVOSO 2014/2015

Na DO2, DO3 e na DO4 a chuva observada variou de 60 a 70 % da média climatológica para o período.

Na DO1 a chuva observada variou de 60 a 80 % da média climatológica para o período.

Na DO5 a chuva observada variou de 65 a 80 % da média climatológica para o período.

Na DO6 a chuva observada variou de 65 a 85 % da média climatológica para o período.

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O que foi observado?

Pode-se observar que as chuvas ocorridas durante as duas últimas estações chuvosas (2012/2013 e 2013/2014) e a presente (2014/2015 PARCIAL) estiveram com valores próximo da Média Climatológica para o período na Bacia do Rio Doce.

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Munícipios em estado de emergência

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Município Meso Micro Radar Bacia

Rio Vermelho Metropolitana Conceição do Mato Dentro Não Rio Doce

Franciscópolis Vale Do Mucuri Teófilo Otoni Não Rio Doce

Malacacheta Vale Do Mucuri Teófilo Otoni Não Rio Doce

Itambacuri Vale Do Rio Doce Governador Valadares Não Rio Doce

Mathias Lobato Vale Do Rio Doce Governador Valadares Não Rio Doce

Goiabeira Vale Do Rio Doce Aimorés Não Rio Doce

Serro Metropolitana Conceição do Mato Dentro Sim Rio Doce

.

Munícipios em estado de emergência

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PREVISÃO

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VALE DO RIO DOCE (DO1, DO2, DO3, DO4, DO5 E DO6) EM TORNO DA NORMAL; Precipitação entre 150-250 mm/trimestre.

PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO PARA O TRIMESTRE (MAM) –2015

O trimestre FMA deverá ficar com valores dentro da média climatológica em todas as Unidades de Planejamento e Gestão dos recursos Hídricos (UPGRH), ou seja, o trimestre deverá ficar com a precipitação normal para o período. Fato que não resolverá o déficit já existente.

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Minuta de Deliberação Normativa queestabelece diretrizes e critérios gerais para a definição de situação crítica de

escassez hídrica e estado de restrição de uso de recursos hídricos nas

circunscrições hidrográficas no Estado de Minas Gerais.

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CONTEXTUALIZAÇÃO NORMATIVO-LEGAL

A Política Estadual de Recursos Hídricos visa a assegurar o controle, pelos usuários atuais e futuros, do uso da água e de sua utilização em quantidade, qualidade e regime satisfatórios.

(Artigo 2º da Lei Estadual nº 13.199/99 que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos)

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CONTEXTUALIZAÇÃO NORMATIVO-LEGAL

Na execução da Política Estadual de Recursos Hídricos será observado o direito de acesso de todos aos recursos hídricos, com prioridade para o abastecimento público e a manutenção dos ecossistemas.

(Artigo 3º, I, da Lei Estadual nº 13.199/99 que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos)

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CONTEXTUALIZAÇÃO NORMATIVO-LEGAL

A outorga é um dos instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos (Artigo 9º, inciso V da Lei Estadual nº 13.199/99)

A outorga é um ato administrativo por meio do qual o Poder Público confere ao interessado o direito de utilizar o bem público, por prazo determinado, fixando os limites e condições desse uso.

É ato discricionário e precário, uma vez que tanto a sua concessão quanto a sua suspensão, parcial ou total, estão sujeitas a razões de interesse público que devem sempre se sobrepor ao interesse particular.

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CONTEXTUALIZAÇÃO NORMATIVO-LEGAL

A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado na hipótese de necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas.

(artigo 20, III, da Lei nº 13.199/99 que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos)

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CONTEXTUALIZAÇÃO NORMATIVO-LEGAL

O CERH-MG estabelecerá critérios e normas que visem a prevenção ou mitigação dos danos provenientes da ocorrência de eventos hidrológicos adversos, bem como a regulamentação do regime de racionamento.

(artigo 8º, do Decreto nº 41.578/2001, que regulamenta a Política Estadual de Recursos Hídricos disposta na Lei nº 13.199/99)

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CONCLUSÕES

O regime de racionamento é medida excepcional e temporária;

Compete ao CERH estabelecer critérios e normas regulamentação do regime de racionamento por meio da Deliberação Normativa ora em análise;

O IGAM, a partir dos critérios estabelecidos na DN, declarará a situação crítica de escassez hídrica na UPGRH, bacia hidrográfica ou corpo hídrico, fixando expressamente o período em que vigorará a restrição;

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CONCLUSÕES

A declaração de situação crítica de escassez hídrica implicará em medidas de restrição de uso na UPGRH, na bacia hidrográfica ou no corpo hídrico objeto da declaração;

O IGAM poderá suspender a emissão de novas outorgas de direito de uso de recursos hídricos bem como a solicitação de retificação de aumento de vazões e/ou de volumes captados, de água de domínio do Estado, localizadas nas áreas em situação crítica de escassez hídrica.

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Base Conceitual

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Base Conceitual

A situação crítica de escassez hídrica na porção hidrográfica será caracterizada pelo órgão gestor de recursos hídricos, considerando, no mínimo:

I. o estado de vazões, por meio de medições realizadas em postos de monitoramento fluviométricos na porção hidrográfica em análise;

II. o estado de armazenamento dos reservatórios; e, III. as restrições operacionais inerentes as estruturas hidráulicas existentes na

porção hidrográfica.

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Base Conceitual Para cada porção hidrográfica, o órgão gestor de recursos hídricos deverá definir os postos de monitoramento fluviométricos de referência que serão utilizados para a observação e definição do estado de vazões, assim como o valor da vazão para fins de avaliação da situação crítica de escassez hídrica que comporá a avaliação da condição hidrológica da região em questão

Poderão ser utilizados e requisitados dados de postos de monitoramento pluviométrico e fluviométrico tradicionais ou com outras tecnologias, operados por órgãos ou entidades públicas ou privadas ou redes setoriais que caracterizem a situação específica em uma dada porção hidrográfica, mediante validação dos dados pelo órgão gestor de recursos hídricos.

Em porções hidrográficas sem postos fluviométricos poderão ser utilizadas campanhas de medição de descarga líquidas.

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Base Conceitual A declaração de situação crítica de escassez hídrica poderá implicar na adoção de

medidas de restrição de uso na porção hidrográfica objeto da declaração.Para o estabelecimento de situação crítica de escassez hídrica, o órgão gestor de

recursos hídricos observará os seguintes estados de vazões e estado de armazenamento dos reservatórios:

I. Estado de alerta: quando a média das vazões diárias de 7 (sete) dias consecutivos observadas no(s) posto(s) de monitoramento fluviométrico de referência estiver(em) igual ou inferior da 100% da Q7,10, ou quando o resultado dos estudos de simulação de balanço hídrico riscos de não atendimento aos usos estabelecidos no reservatório e à jusante até o final do período seco; e,

II. Estado de restrição de uso: quando a média das vazões diárias de 7 (sete) dias consecutivos observadas no(s) posto(s) de monitoramento fluviométrico de referência estiver(em) inferior a 70% da Q7,10 ou quando o resultado dos estudos de simulação de balanço hídrico apresentarem riscos acima de 70% de não atendimento aos usos estabelecidos no reservatório e à jusante até o final do período seco.

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Base Conceitual

Quando declarado Estado de Alerta o Governo do Estado intensificará as seguintes ações:

I. Dar publicidade aos estados de vazão ou de armazenamento dos reservatórios;

II. Observar as ações previstas nos Planos Emergenciais de Controle de Quantidade e Qualidade de Recursos Hídrico, quando existente;

III. Divulgar no site do órgão gestor listagem com as Portarias vigentes na porção hidrográfica contendo o nome do usuário, a coordenadas geográficas da intervenção, a vazão autorizada e data de vencimento;

IV. Os mecanismos de incentivo das ações de fiscalização e controle na porção hidrográfica; e,

V. A criação de mecanismos de incentivo ao uso de técnicas de redução de consumo e uso eficiente da água.

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Base Conceitual

A restrição de uso para captações de água ocorrerá conforme o estado de vazões ou estado de armazenamento dos reservatórios definido no art. 9° desta DN e restringirá o uso para captação de água nos seguintes termos:

I. Redução de 20% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo humano ou dessedentação animal ou abastecimento público;

II. Redução de 25% do volume diário outorgado para a finalidade de irrigação, podendo ser excepcionalizada por meio de Deliberação Normativa deste Conselho;

III. Redução de 30% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo industrial e agroindustrial; e,

IV. Redução de 50% do volume outorgado para as demais finalidades, exceto usos não consuntivos

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Base Conceitual

Nos casos em que o estado de restrição de uso esteja em vigência por prazo

superior a 30 (trinta) dias corridos, o órgão gestor de recursos hídricos

poderá impor medidas restritivas de uso adicionais, bem como elevar os

percentuais de redução do volume diário outorgado, observados os Planos

Emergenciais de Controle de Quantidade e Qualidade de Recursos Hídricos

aprovados pelos comitês de bacias hidrográficas, quando existentes.

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Base Conceitual

O órgão gestor poderá suspender a emissão de novas outorgas de direito de uso consuntivo de recursos hídricos, bem como solicitação de retificação de aumento de vazões e/ou de volumes captados, de água de domínio do Estado, localizadas na área das porções hidrográficas declaradas em situação crítica de escassez hídrica.

A critério do órgão gestor de recursos hídricos, poderão ser concedidas outorgas de direito de uso de recursos hídricos para os usos considerados prioritários na legislação, bem como para aqueles necessários à minimização dos impactos relativos à situação declarada de escassez hídrica.

Será restabelecida a situação da normalidade das análises e de emissão de outorgas de direito de uso de recursos hídricos a partir do término do período de vigência da restrição ou da revogação do ato de declaração de situação crítica de escassez hídrica.

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Base Conceitual

O usuário outorgado impactado pela declaração da situação crítica de escassez hídrica que possua monitoramento fluviométrico tradicional ou com outra tecnologia poderá solicitar a revisão do ato por meio da apresentação de relatório técnico contendo os dados da medição que descaracterize o estado de escassez hídrica a ser avaliado pelo órgão gestor de recursos hídricos no prazo de 10 (dez) dias úteis.

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Proposta de diretrizes básicas para elaboração de Planos Emergenciais de

Controle da Quantidade e Qualidade dos recursos hídricos (PCERH) em Minas Gerais

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Proposta de diretrizes básicas para elaboração de Planos Emergenciais de Controle da

Quantidade e Qualidade dos recursos hídricos (PCERH) em Minas Gerais

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Contexto

• 2014 – Ano de Escassez hídrica na Região Sudeste do Brasil MG;

• Necessidade de estabelecimento áreas prioritárias para intervenções ;

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Competências

A Lei 13.199, de 29 de janeiro de 1999, estabelece que : Art. 43 - Aos comitês de bacia hidrográfica, órgãos deliberativos e normativos na sua área territorial de atuação, compete:VIII - aprovar o Plano Emergencial de Controle de Quantidade e Qualidade de Recursos Hídricos proposto por agência de bacia hidrográfica ou entidade a ela equiparada, na sua área de atuação;

Art. 45 - À Agência de bacia hidrográfica e às entidades a ela equiparadas, na sua área de atuação, compete:XVII - elaborar, para apreciação e aprovação, os Planos e Projetos Emergenciais de Controle da Quantidade e da Qualidade dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica, com a finalidade de garantir a sua proteção;

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Competências

O Decreto Estadual n.º 41.578/2001:

Art. 9º - O Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM prestará apoio técnico, operacional e administrativo aos demais órgãos integrantes do SEGRH-MG, para o exercício de suas competências estabelecidas nos artigos 40, 41, 43 e 45 da Lei nº 13.199/99, especialmente no que se refere a:

III - estudos e propostas técnicas de apoio aos comitês de bacia hidrográfica para o exercício de suas atribuições legais, até que sejam estabelecidas as respectivas agências de bacias hidrográficas;

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O Plano Emergencial de Controle da Quantidade e Qualidade dos Recursos Hídricos (PECHR) em Minas Gerais

• Informações Iniciais– Vigência - 5 anos/revisão solicitada

pelo comitê; – Introdução – justificativa e objetivo;– Histórico de eventos extremos;

• Diagnóstico : descrição das condições ambientais naturais da bacia;

– Informações socioeconômicas;– Caracterização Ambiental;– Caracterização dos recursos hídricos

• Situação quantitativa• Situação qualitativa

• Análise de Vulnerabilidade– Vulnerabilidade Escassez Hídrica;

– Vulnerabilidade Inundações;

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Serra Azul, fev. 2015

PLANO DE AÇÕES

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Cenário de Escassez hídrica

Serra Azul, jan. 2015

Três Marias , ago. 2014

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Estrutura do PECRH

Escassez Hídrica: Curto Prazo;

– Estabelecimento de um Grupo de Trabalho ou Câmara Técnica dentro do Comitê para intermediar o diálogo entre os setores no período de crise hídrica. Este GT ou CT deve estar constantemente em contato e articulação com a Sala de Situação no IGAM;

– Incentivos para os usuários de água que investem no aprimoramento de seus sistemas , em tecnologias e equipamentos que propiciem o uso racional da água (indústria, agricultura e abastecimento), evitando perdas hídricas;

– Incentivos ao desenvolvimento de políticas de reuso e economia de água dentro dos sistemas produtivos;

– Metas de racionamento em curto prazo, para cada setor usuário de água na bacia (industrial, agropecuário, abastecimento/saneamento, energia elétrica, e lazer);

– Ações de fiscalização de usuários dos recursos hídricos (captação e lançamento de efluentes), direcionada às áreas elencadas como mais vulneráveis;

Plano de Ações : linhas gerais de intervenções possíveis para os períodos de baixa e excesso do volume de água na bacia.

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Estrutura do PECRH

• Escassez Hídrica: Curto Prazo;

– Trabalhar nos valores da cobrança para o período crítico, com arrecadação destinada às ações de mitigação na própria bacia;

– Revisão do limite dos usos insignificantes no período de escassez;

– Destacar fontes alternativas de abastecimento;

– Ampliação do armazenamento de água bruta, de água de chuva ou tratada dentro das instalações industriais, residenciais e comerciais, utilizando reservatórios temporários e/ou modulares;

– Medidas de promoção o aproveitamento sistemático das águas de subterrâneas, por intermédio de poços tubulares profundos;

– Medidas que aumentem a infiltração das águas pluviais para o lençol freático;

– Avaliação diária do nível do corpo d’agua, e sua vazão disponível;

• Plano de Ações : linhas gerais de intervenções possíveis para os períodos de baixa e excesso do volume de água na bacia.

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Estrutura do PECRH

Escassez Hídrica: Médio/ Longo Prazo;

– Alinhamento de instrumentos de gestão, aproximando o que já é estabelecido para outorga, cobrança e dentro dos PDRHs;

– Fortalecimento da rede de monitoramento e alerta, além de proposta de uma rede de controle e monitoramento dos recursos hídricos subterrâneos em termos de quantidade e de qualidade;

– Previsão de obras estruturantes para aumento da reservação de água.

– Potencializar a regularização de usuários;

– Alinhamento do recorte das UPGRHs às Regiões de Gestão do Plano Estadual;

– Fortalecer e promover a proteção das áreas de APP, principalmente das nascentes e zonas ripárias, como meio de aumentar a disponibilidade de água na bacia.

– Promover e dar prioridade ao tratamento e recuperação de áreas e águas poluídas.

Plano de Ações : linhas gerais de intervenções possíveis para os períodos de baixa e excesso do volume de água na bacia.

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Belo Horizonte, dez.2008

Belo Horizonte, out. 2013

Cenário de Inundações

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Estrutura do PECRH

Inundações Curto Prazo;

– Estabelecimento de um Grupo de Trabalho ou Câmara Técnica dentro do Comitê para intermediar o diálogo entre os setores, visando melhorar a integração das informações da vazão do corpo hídrico; Este GT ou CT deve estar constantemente em contato e articulação com a Sala de Situação no IGAM;

– Elevar os valores da cobrança no período crítico, com arrecadação destinada às ações de mitigação na própria bacia;

– Apoio direto ou indireto às Ações da Defesa Civil para retirada da população das áreas sujeitas à deslizamentos, encaminhamento para hospitais, abrigo para desalojados e etc.

– Promover a reabilitação das cidades pós-desastre;

Plano de Ações : linhas gerais de intervenções possíveis para os períodos de baixa e excesso do volume de água na bacia.

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Estrutura do PECRH

Inundações: Médio/ Longo Prazo;

– Fortalecimento da rede de monitoramento e alerta, além de proposta de uma rede de controle e monitoramento dos recursos hídricos subterrâneos em termos de quantidade e de qualidade;

– Intervenções estruturadoras em ambiente urbano: análise e/ou estruturação da rede de drenagem de águas pluviais; medidas para reduzir o escoamento superficial da água; estabelecimento de zonas de amortecimento para as enxurradas, locais que favorecem a infiltração da água da chuva.

– Intervenções estruturadoras para toda a bacia: medidas que evitem o assoreamento dos rios como a redução das áreas de solo exposto, campanhas de reflorestamento, aumento das áreas de infiltração, proteção dos topos de morro, ações que visem a retirada de grandes volumes de lixo dos córregos.

– Intervenções de gestão em ambiente urbano: alinhamento de instrumentos de gestão; promoção do diálogo entre os Planos Municipais de Saneamento e os Planos Diretores de Recursos hídricos;

– Incitar nas políticas de planejamento urbano maior atenção às áreas periodicamente alagadas, impedindo que o crescimento das cidades avance para as planícies fluviais.

– Conhecimento das condições da bacia que favoreçam a concentração da água em determinado ponto da bacia.

Plano de Ações : linhas gerais de intervenções possíveis para os períodos de baixa e excesso do volume de água na bacia.

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Estrutura do PECRH Programa de Comunicação Social projeto permanente de orientação à população frente aos eventos críticos, tanto de

escassez quanto de enchentes. Prevê campanhas educativas voltadas para o consumo racional de água, treinamento do

sistema de alerta para cheias, e elaboração de mensagens e materiais informativos para divulgar as metas de redução de consumo, formas de reduzi-lo.

Recursos disponíveis Levantamento dos recursos financeiros, estruturais, humanos e institucionais

disponíveis na área de planejamento. Direcionamento dos recursos da cobrança pelo uso da água para ações da PECRH.

Atribuição de responsabilidades Apontamento dos compromissos e dos atores responsáveis Estabelecer, de maneira clara, o papel do setor público, privado e da sociedade.

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Estrutura do PECRH Revisão do Plano A data prevista para revisão do PECRH é incluída neste tópico.

Recomenda-se que a revisão ocorra durante o seu último ano de vigência, para que o Plano atualizado entre em vigor no dia seguinte ao último dia de vigência do Plano atual. Entretanto, antes da data prevista para a revisão do PECRH podem ocorrer atualizações anuais ou sempre que solicitado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo órgão gestor responsável.

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Considerações FinaisRessalta-se, a importância da participação de todos os setores da sociedade, pois as ações

definidas no PECRH incitarão responsabilidades cruciais dentro da bacia.

As intervenções elencadas pelo plano deverão demonstrar sustentabilidade hídrica e operacional, bem como ter foco no atendimento a demandas efetivas ou na solução de problemas prioritários, evitando a proposição de intervenções que não indiquem um claro dimensionamento dos potenciais beneficiados.

É importante que as obras para mitigação dos eventos críticos apresentem conclusão mesmo após o reestabelecimento da normalidade da disponibilidade hídrica.

A contratação e supervisão da elaboração do Plano ficarão a cargo das Agências de Bacias ou entidades equiparadas, e no caso da sua inexistência sob responsabilidade do órgão gestor de recursos hídricos, com a participação dos Comitês de Bacias.

Da Aprovação do Plano: Na elaboração do PECRH é fundamental o diálogo entre as instituições públicas e privadas, realizando encontros para debate das responsabilidades e ações possíveis. Após o processo de discussão, o PECRH deverá ser submetido ao respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica para aprovação, conforme estabelecido no inciso VIII do Art. 43 da Lei nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999.

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Jeane Carvalho

[email protected]

(31) 39168853