82
Educação Especial a Educação Inclusiva

Libras Inclusão

Embed Size (px)

Citation preview

Educação Especial a Educação Inclusiva

O que é Inclusão?

Segundo o dicionário Michaelis, “Inclusão”, significa:

sf (lat inclusione) 1 Ato ou efeito de incluir. 2 Penetração de uma coisa em outra. 3 Em

histologia, impregnação, em um tecido, de uma substância líquida que se solidifique e

permita que ele seja cortado em lâminas delgadas, para exame microscópico. 4 Biol

Qualquer partícula encontrada no núcleo da célula e de natureza diferente da do

protoplasma (Ed. Melhoramentos, 2009)

Quando falamos de “Inclusão” de pessoas, uma ampla ideia nos ocorre quanto a quem desejamos incluir e onde, em que contexto. Pois podemos falar de:

- Inclusão Social;- Inclusão Digital;- Inclusão Escolar e nível universitário;- Inclusão Profissional; etc.

Para quem ocorre, ou deveria ocorrer, a inclusão Escolar?

Para Todos

QUEM É O PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Baixa visãoTranstornos globais do

desenvolvimento

Cegueira:

Surdez:

Deficiência físicaDeficiência intelectual

Surdo cegueira

Altas habilidades/

Superdotação

A EDUCAÇÃO ESPECIAL - CONCEITO

Modalidade complementar ou suplementar à formação do aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Perpassa todos os níveis, etapas e demais modalidades de ensino, sem substituí-los.

Oferece aos seus alunos serviços, recursos e estratégias de acessibilidade ao ambiente e aos conhecimentos escolares.

Não é um sistema paralelo de ensino, com níveis e etapas próprias.

MARCOS LEGAIS

Constituição de 1988.

Convenção da Guatemala – Decreto 3956/2001.

Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Decreto Legislativo 186/2008, aprova o texto da Convenção.

Decreto 5296/2004 – estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

MARCOS LEGAIS

Decreto 6571/2008 – dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.

Resolução n. 04 – Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.

REDEFINIÇÃO ORGANIZACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Atendimento Educacional Especializado - AEE como uma ação da educação especial.

Salas de Recursos Multifuncionais.

Escolas Especiais- Centros Especializados

Formação de professores.

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ESCOLA COMUM

O QUE É A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS?

São espaços onde o professor regente com formação continuada em Educação Especial realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Constituem-se de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos de acessibilidade e equipamentos específicos e estão localizadas nas escolas de educação básica que possuem matrículas de estudantes público alvo da educação especial.

O QUE É O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)?

É um conjunto de atividades, recursos pedagógicos e de acessibilidade, oferecidos de forma complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculados nas classes comuns do ensino regular. Esse conjunto de atividades, registradas no Projeto Político Pedagógico de cada escola, é realizado individualmente ou em pequenos grupos, em turno contrário ao da escolarização.

QUEM SÃO OS ESTUDANTES QUE PODEM SER INFORMADOS ÀS TURMAS CUJAS

ATIVIDADES SÃO DESENVOLVIDAS NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

(AEE)?

São os estudantes com deficiência(Sensorial,Auditiva, Cego,

Baixa visão, Síndrome de Dawn,Intelectual) transtornos globais

do desenvolvimento ou altas habilidades/ Superdotação.

Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência.

LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961.

Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

TÍTULO XDa Educação de Excepcionais

        Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade.(Revogado pela Lei nº 9.394, de 1996)

        Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções.(Revogado pela Lei nº 9.394, de 1996)

LEI No 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971.

Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências.

Art. 9º OS alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de Educação.

1988 – Constituição;

Artigo 208.

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

1990 - Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), dispõe que crianças e adolescentes “portadores de deficiência têm direito educacional (...) preferencialmente na rede regular de ensino” (artigo 54, inciso III).

1996 - LDBEN 9394/96 – Dedicou um capítulo à Educação Especial e estabelece a inclusão “preferencialmente” em rede regular.

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

CAPÍTULO VDA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

Declaração da ONU

(...) reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. (...) deverão assegurar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;

(...) [reconhecem] as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob a alegação de deficiência;

Deverão assegurar que as pessoas com

deficiência possam ter acesso à educação

comum nas modalidades de: ensino superior,

treinamento profissional, educação de jovens e

adultos e aprendizado continuado, sem

discriminação e em igualdade de condições com

as demais pessoas. Para tanto, os Estados

Partes deverão assegurar a provisão de

adaptações razoáveis para pessoas com

deficiência (DECLARAÇÃO DA ONU, 2006).

RESOLUÇÃO CNE 04 / 2009

Obrigatoriedade de matrícula no ensino regular

Função complementar ou suplementar do AEE

A conceituação do público-alvo, a definição do espaço do AEE e o turno em que se realiza

A matrícula concomitante ao AEE

Orientações para elaboração do AEE e competências do professor

Formação do professor

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DEJULHO DE 2010Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais

para a Educação BásicaSeção II

Educação EspecialArt. 29. A Educação Especial, como modalidade

transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, devendo ser prevista no projeto político-pedagógico da unidade escolar.

§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

QUEM ESTÁ ENVOLVIDO NO

PROCESSO DE INCLUSÃO?- Alunos;- Professores;- Coordenação;- Direção;- Demais Funcionários;- Família- Toda a sociedade

Onde mais, na nossa sociedade, pode ocorrer

a inclusão da pessoa com deficiência?

- No trabalho;- No transporte público;- Nas repartições públicas- No lazer: cinemas, teatros,

restaurantes, etc.- No trânsito em geral,- Onde mais a pessoa com deficiência

frequentar.

TIPOS DE DEFICIÊNCIA:

INTELECTUAL

SENSORIAIS: VISUAL, AUDITIVA, CINESTÉSICA

FÍSICA

MULTIPLAS

CONGÊNITAS E GENÉTICAS

Sensorial:

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

FUNCIONAMENTO INTELECTUAL SIGNIFICATIVAMENTE INFERIOR A MÉDIA, MANIFESTAÇÃO ANTES DOS DEZOITOS ANOS E LIMITAÇÕES ASSOCIADAS A DUAS OU MAIS ÁREAS DE HABILIDADES

ÁREAS DE HABILIDADES ADAPTATIVAS:

- COMUNICAÇÃO

- AUTO CUIDADO

- VIDA DOMÉSTICA

- HABILIDADES SOCIAIS

- HABILIDADES ACADÊMICAS

- SAÚDE E SEGURANÇA

- LAZER

- TRABALHO

CAUSAS E/OU FATORES DE RISCO:

- PRÉ-NATAIS

- PERI-NATAIS

- PÓS-NATAIS

As dificuldades dos DI estão

relacionadas às seguintes áreas:

Processamento de informação Atenção Memória

Linguagem Transferência e generalização da

aprendizagem

Algumas dificuldades:

Diferenciar símbolos; Manter a atenção; Simbolizar o que não está presente; Lidar com o diferente sejam espaços ou atividades; Manter organização. Completar tarefas; Não responde prontamente ao ser chamado; Prestar atenção em detalhes incorretos

Atitudes do professor:

Não superproteja as pessoas com deficiência intelectual.

Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder.

Ajude apenas quando for realmente necessário;

Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não ignore os resultados, eles também devem ser esperados e cobrados do aluno com deficiência mental;

Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;

Respeite as preferências, os gostos e as decisões do aluno, mas limites devem ser combinados como com qualquer outro aluno.

É conveniente falar com eles devagar, com mensagens breves, concisas, simples, diretas e sem duplo sentido;

É preciso dar tempo para que respondam, sem nos adiantarmos sobre sua possível resposta;

É preciso explicar-lhes até as coisas mais simples;

A programação deve prever a generalização e a manutenção das condutas.

Promover trabalhos utilizando o sistema de companheirismo.

● Formar grupos de aprendizado cooperativo.

Contar histórias para ensinar conceitos abstratos.

Preparar versões simplificadas do material

● Trabalhar sempre do concreto para o abstrato , (músicas, desenhos, recorte e cole)

DEFICIÊNCIA VISUAL

Cego é aquele que apresenta desde ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Sua aprendizagem se dará através da integração dos sentidos remanescentes preservados. Terá como principal meio de leitura e escrita o sistema Braille.

Visão Subnormal ou Baixa Visão

É considerado baixa visão aquele que apresenta desde a capacidade de perceber luminosidade até o grau em que a deficiência visual interfira ou limite seu desempenho. Sua aprendizagem se dará através dos meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais.

Patologias oculares: Patologias oculares: CATARATACATARATA

Diminuição da transparência do

cristalino, responsável pelo foco e nitidez da

imagem.

GlaucomaGlaucomaCrescimento da

pressão interna do olho, podendo

provocar aumento do globo ocular, fotofobia,

coceira, lacrimejamento,

opacidade da córnea e redução da visão

periférica.

COREORETINITEInflamação da retina, provocada por várias causas, como por exemplo, a toxoplasmose.

RETINOPATIA DA PREMATURIDADE

Deficiência decorrente da imaturidade da retina.

ALBINISMO

Diminuição ou ausência da pigmentação na íris

ORIENTAÇÕES:

Proporcionar ao aluno a escolha da distância e a posição de material de leitura e escrita que lhe sejam visualmente mais adequadas;

Na utilização de recursos para longe, o aluno deve se sentar a uma distância fixa da lousa de aproximadamente 2 metros;

Utilizar suportes para leitura que elevam o material e proporcionam melhor postura para as atividades de leitura e escrita;

A sala de aula deve estar iluminada de forma uniforme, evitando sombras ou áreas escurecidas; A iluminação natural é sempre aconselhável. Se não for suficiente deve-se usar uma luminária com luz direta/indireta;

Partir de elementos do ambiente para estimular a visão e favorecer o aprendizado;

Em explicações mais complexas, convidar o aluno a ficar ao lado da lousa, acompanhando a explicação;

Orientação e Mobilidade

Orientação é o processo de utilizar os sentidos remanescentes para estabelecer a própria posição e o relacionamento com outros objetos significativos no meio ambiente.

Mobilidade é a habilidade de locomover-se com segurança, eficiência e conforto no meio ambiente, através da utilização dos sentidos remanescentes.

(WEISHALN, 1990)

VIDA ESCOLAR:

A melhor fonte de informação é o próprio aluno;

Oferecer o braço, de forma que ele possa segurar pelo cotovelo;

Percorrer com o DV os ambientes mais utilizados na escola, como a própria sala de aula, os banheiros, o pátio, a cantina.

Descreva-os com detalhes e ajude-o na exploração tátil;

Deverá ser comunicado ao aluno DV sempre que houver mudanças de moveis na sala de aula;

Busque no grupo colegas que se disponham a ajudá-lo, sempre que precisar;

Faça com que o aluno manipule os objetos de estudo. Junto com as explicações verbais, ele poderá construir seus próprios conceitos, incorporando-os aos seus conhecimentos;

Atividades de expressão corporal favorecem maior conhecimento e domínio do próprio corpo, dando-lhe confiança e facilidade de movimentação. Adote-as como rotina para toda a turma;

Estimule, das mais diversas maneiras, o contato social deste aluno.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA:

Perda parcial ou total da capacidade de receber e conduzir sinais sonoros.

DIVISÃO...

VÍDEO

Como nós ouvimos??

CAUSAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA:

Pré-Natais: Origem hereditária, aberrações cromossômicas, síndromes;

Peri natais: Parto prematuro, trauma de parto, fator anóxico, icterícia;

Pós-Natais: Infecções no ouvido, meningite, rubéola, caxumba, sarampo, otites crônicas, trauma por ruído, drogas.

DEFINIÇÃO...Deficiência Auditiva

Surdo Mudo

CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS AUDITIVAS:

AUDIÇÃO NORMAL < 26 dB

PERDA LEVE – 26 a 40 dB

PERDA MODERADA – 41 a 55 dB

PERDA MODERADA SEVERA – 56 A 70 dB

PERDA SEVERA – 71 a 90 dB

PERDA PROFUNDA – > 90 dB

SILMAN & SILVERMAN – (1991)

Características do Grau de Perda Auditiva:

Perda Auditiva leve – Desenvolvimento normal: motor, afetivo, físico e cognitivo;

Perda Auditiva Moderada – Necessita que o comunicador fale em voz forte, para que haja a compreensão. A prótese auditiva é recomendada, levando-se em conta que, com tratamento fonoaudiológico, o aluno poderá fazer bom uso do resíduo auditivo permitindo assim uma fala inteligível;Perda Auditiva Moderada

Perda Auditiva Severa – A fala não é percebida. Há necessidade de prótese auditiva para que

possibilite a discriminação de sons.A leitura labial passa a ser indispensável, e a

comunicação por sinais, ou gestos, começa aparecer naturalmente para facilitar a comunicação

do surdo.

Perda Auditiva Profunda - A língua de sinais deve ser introduzida, para possibilitar a

comunicação, podendo começar com gestos, sinais, expressão facial e corporal, caso não se tenha o

domínio da LIBRAS.Importante é viabilizar a comunicação.

.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE PODEM SER VISUALIZADAS

AFETIVAS:-Humor instável,

-Excesso de sensibilidade,

-Insegurança,

-Agressividade ou excesso de passividade,

- Isolamento pela falta de audição.

CULTURAIS:

Expressão através de linguagem própria LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)

Alfabeto Dactilológico;

Organização de grupo, com seus códigos próprios, suas formas de expressão, de ter uma Comunidade Surda; Arte, de solidariedade, etc;

26 de setembro: dia do Surdo;

Apresentações visuais com legenda em LIBRAS ou em Português;

MOTORAS E FÍSICAS:

Atraso no desenvolvimento e nas habilidades motoras, dificuldade de equilíbrio, ausência de ritmo e regularidade respiratória, sentido de espaço e tempo prejudicados anomalia de marcha, má formação do pavilhão auricular, ou ausência deste.

ALFABETO DACTILOLÓGICOALFABETO DACTILOLÓGICO

Recursos Tecnológicos para Surdos:

As tecnologias tais como TDD (telefone para surdos), sinalizadores de campainha,

telefone, bebê choro, relógio despertador vibratório e outros, estão a disposição para

melhorar a qualidade de vida dos surdos.

Adaptações para Deficientes Auditivos

Materiais e equipamentos específicos com riqueza de estímulos visuais; Textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão;Sistema alternativo de comunicação adaptado; Posicionamento do aluno e do professor na sala;Material visual e estudo de meio, vivências, etc.

DEFICIÊNCIA FÍSICA:

Entende-se por deficiência física uma variedade bastante ampla de condições orgânicas que, de alguma forma, alteram completa ou parcialmente o funcionamento normal do aparelho locomotor: MMSS (braços) e/ou MMII (pernas), comprometendo assim a movimentação e a deambulação do indivíduo.

Tipos de Deficiência Física/Neuromotora:

Caracterização - Dentre os principais quadros motores, elencamos os quadros de maior incidência e que requerem um apoio mais intenso. Paralisia cerebral,

Lesão medular,

Miopatias: Distrofia Muscular Duchenne

Má formação congenita: mielomenigocele

ENTENDER BEM:

Dependendo da disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia.

O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis.

O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.

CLASSIFICAÇÃO DAS PARALISIAIS:

Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela

paralisia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:

Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afetado.

Diplegia – quando são afetados os membros superiores.

Paraplegia – quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo

ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma

ou doença altera a função medular, produz como conseqüências, além de

déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.

Triplegia – condição rara em que três membros são afetados.

Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros;

sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na

sexta ou sétima vértebra.

Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado.

PARALISIA CEREBRAL:

O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento.

LESÃO MEDULAR:

A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como o associado a acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por virus.

MIOPATIAS:

As miopatias congênitas são doenças musculares que se apresentam ao nascimento decorrentes de defeitos em genes que codificam proteínas musculares. A perda ou disfunção dessas proteínas leva ao aparecimento de características morfológicas específicas nos músculos, que podem ser observadas em estudos ao microscópio (biópsia).

MIELOMENINGOCELE:

Mielomeningocele ou Espinha Bífida é um defeito congênito caracterizado por formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que protegem a medula. O defeito ocorre no primeiro mês de gravidez e engloba uma série de malformações.

“QUEM PODE SER DEFICIENTE?”

Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência continuamente. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.

“Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias deficiências” J.F.Kennedy

OBRIGADA!