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NOVA CENTRALIDADE URBANA EM POUSO ALEGRE - MG IGOR LOMBARDI FÁBIO MARIZ GONÇALVES (ORIENTADOR)

Nova Centralidade Urbana em Pouso Alegre-MG

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Trabalho Final de Graduação - Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, Dezembro de 2012

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  • 1. Nova centralidade urbana emPouso Alegre - MGIgor LombardiFbio Mariz Gonalves (orientador)

2. Universidade de So PauloFaculdade de Arquitetura e UrbanismoNova centralidade urbana em Pouso Alegre - MGTrabalho Final de Graduao IIIgor T. Lombardi AlmeidaOrientador: Fbio Mariz GonalvesDezembro de 2012 3. AGRADECIMENTOSAgradeo em primeiro lugar aos meus pais, Rosngela e Jardel, por todoseu esforo e contribuio para meu crescimento pessoal e acadmico,aos meus amigos que me entusiasmaram nesta jornada do TrabalhoFinal de Graduao e, aos professores Fbio Mariz e Neyde Cabral, quecom sua experincia me instrumentalizaram e motivaram para criar esteprojeto com liberdade e autonomia. 4. NDICEAPRESENTAO55 PROPOSTA 321INTRODUO65.1.Conceito geral 33 5.1.1. Plano de massas para o entorno 341.1. Pouso Alegre - Dados gerais85.2.Terminal rodovirio, urbano e mercado municipal 431.2. Justificativa e objetivos 95.2.1. Partido arquitetnico43 5.2.2. Programa de necessidades do edifcio 462HISTRIA10 6TERMINAL RODOVIRIO, URBANO E MERCADO492.1. O comeo de tudo 11 MUNICIPAL - plantas cortes e perspectivas2.2. A cidade vitrine122.3. A cidade capitalista e os bairros perifricos 13 7CONCLUSO 863 PLANO DIRETOR 14 8BIBLIOGRAFIA87 3.1. Anlise geral 154REA DE INTERVENO 20 4.1. Anlise da rea de interveno214.1.1. Regio cenral 224.1.2. Mercado municipal 234.1.3. Avenida duque de caxias 254.1.4. Terminal rodovirio26 5. APRESENTAOPor ter vivido muito tempo na regio do Sul de Minas, particularmente Primeiramente, foi feito um levantamento sobre a situao atual do cen-em Pouso Alegre, escolhi essa cidade para desenvolver meu Trabalhotro, em especial do Terminal Rodovirio e toda sua relao com o entor-Final de Graduao. Sempre observei seu contexto urbano e imagineino. A partir da, fui capaz de traar diretrizes para um plano de massas epropostas para melhor-lo. Com este trabalho, tenho uma oportunidadeconstruir um edifcio que proporcionasse novas conexes em um tecidode realizar uma um projeto concreto e uma anlise mais abrangente deurbano que atualmente encontra-se fragmentado.tudo que fora observado como arquiteto e urbanista durante minha tra-getria acadmica.O objetivo ordenar e expandir uma regio em asceno que, como namaioria das cidades brasileiras, sofre com o crescimento desordenado,Pouso Alegre gradativamente vem tomando uma posio econmica im- o qual desencadeia uma srie de conflitos causados pela falta de plane-portante no estado de Minas Gerais, sendo um dos municpios que maisjamento e pela quase inexistncia de polticas sociais.cresce nas ltimas dcadas e onde mais se instalaram indstrias, esta-belecimentos comerciais e instituicionais de grande porte, devido suaboa localizao, e importantes obras de infraestrutura para comportaressa demanda. Consequentemente, muitas pessoas so atradas embusca de emprego e novas oportunidades.Apesar dos esforos a respeito de infraestrutura, como criao de Par-ques industriais, duplicao e criao de novas avenidas, etc., a reacentral de Pouso Alegre continua estagnada, com ruas cada vez maiscongestionadas e espaos pblicos cada vez piores.Uma das premissas deste trabalho foi a melhoria, requalificao e cria-o de instalaes para o sistema de transporte pblico que fossemcapazes de ampliar e atender a um alto padro de qualidade de suasfunes, alm de atuar como um novo referencial para a cidade. 5 6. 1. INTRODUO 7. Problemas como desigualdade, degradao dos espaos pblicos e pri- Correa (2007) estabelece uma classificao para as cidades de pequenovados, gentrificao, violncia, etc., no atingem somente os grandes e de mdio porte. Pouso Alegre se encaixa no grupo das cidades m-centros urbanos, mas tambm as cidades que mais se desenvolvem no dias. Essas cidades so subdivididas em trs subgrupos: no primeiro,pas: as cidades mdias. Em constante ascenso, elas atraem grandeo lugar central responsvel pela oferta de bens e servios para umanmero de pessoas em busca de emprego e qualidade de vida. Porm, hinterlndia regional; o segundo consiste em um centro de drenagemna maioria das vezes, no esto preparadas para absorver o aumentoe consumo da renda fundiria, que serve de suporte para atividadesdo contingente populacional.agropastoris e, por fim, os centros de atividades especializadas, onde sedesenvolvem nichos de atividades especficas.Um dos fatores que favorece o crescimento de Pouso Alegre a sualocalizao estratgica, muito prxima aos grandes centros nacionaisPodemos considerar que Pouso Alegre faz parte do primeiro grupo, pois,e regionais, o que facilita a transao econmica e de pessoas entre acomo dito anteriormente, uma grande rea de influncia para os mu-cidade e esses plos. nicpios vizinhos. Em contraposio, Pouso Alegre tambm se identificacom o segundo, pois possui intensa atividade industrial, a qual geral- O municpio de Pouso Alegre est localizado no Sul do Estado de Mi-mente possui vnculos externos, com produo voltada para o mercado nas Gerais, compreendido na latitude 22 14 02 e longitude 45 55 e nacional e internacional. 59. Est relativamente prximo das principais regies metropolitanas do pas, atravs da rodovia BR 381 (Ferno Dias), que faz a ligao com asA criao de um novo edifcio que abranja no somente o mbito eco- cidades de So Paulo (200 km) e Belo Horizonte (384 km), e a rodovia nmico, mas tambm as questes urbanas e sociais, pauta de um BR 459, por onde h o escoamento em direo as cidades de Poos de processo de desenvolvimento voltado prioritariamente para servir de su- Caldas (100 km) e Rio de Janeiro(360 km). O municpio cortado aindaporte ao bem-estar social. pela rodovia MG 290, importante via de escoamento para a cidade de Campinas-SP. (FARIA, 2008).Neste trabalho, sero abordados tais aspectos econmicos e sociais, etambm quais os fatores que nortearam o partido arquitetnico da novacentralidade. A partir desta anlise, ser criado um plano de massaspara a reestruturao do centro, finalizando no estudo preliminar do pro-jeto de arquitetura do edifcio proposto.7 8. 1.1. Pouso Alegre - Dados Gerais1MesorregioSul/Sudoeste de MinasMicrorregio Pouso AlegreFundao 19 de outubro de 1848 (163 anos)Gentlico pouso-alegrenserea 543,883 kmPopulao132.445 hab. Estimativa IBGE/2011Densidade240,51 hab./kmIDH 0,826 elevado PNUD/2000PIB R$ 2.563.771 mil IBGE/2008 Pouso AlegrePIB per capita R$ 20.033,53 (2009)Altitude832 mClima Tropical de AltitudeTemperatura mdia 17,8C1Dados obtidos do site www.ibge.gov.br/cidadesat e www.wikipedia.com.br/Pouso Alegre (06/2012)8 9. 1.2. Justificativa e ObjetivosA ideia de criar um edifcio que agregasse um Terminal de nibus Inter- Outro fator relevante para a criao de um projeto referncia para a Pou-municipal e Urbano e um Mercado Municipal para a cidade de Pousoso Alegre, que a cidade se tornou alvo de grandes investimentos queAlegre, na mesma rea onde se situa a atual rodoviria, fez com que,se intensificaram nesses tilmos anos. Em um jornal regional atualmenteatravs de uma anlise da estruturao urbana e dos principais eixos efoi publicado:entroncamentos da rea central, fosse evidenciado o grande potencialdo amplo terreno, que est localizado nos limites da Av. Antonio Mario-Dados da Secretaria de Desenvolvimento Econmico projetam um cres-sa, principal acesso do centro Rodovia Ferno Dias (BR 381). cimento do Produto Interno Bruto que deve fazer dobrar as riquezas da cidade at o final de 2013. De acordo com a projeo, o PIB de PousoAo lado oposto desta avenida encontra-se um dos bairros mais carentesAlegre, que a soma de todas as riquezas produzidas pelo municpio emdo municpio, o So Geraldo, que conta com uma populao de 35 mil um nico ano, chegar a R$ 5,7 bilhes, no final de 2013. O valor repre-habitantes, ou seja, mais de 1/4 de toda a populao urbana. senta mais que o dobro da ltima marcao feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas, o IBGE. Em 2009, o rgo estimou o PIB daO Rio Mand o principal rio da cidade e delimita o permetro do bairro,cidade em R$ 2,563 bilhes. (P.A Notcias. Pouso Alegre. 25 de Maioporm, a expanso demogrfica e o aumento das invases nas reas dede 2012).proteo ambiental por ocupaes irregulares, ameaam a integridadeda mata ciliar e intensificam os problemas socio-ambientais.Com isso, evidente que a cidade necessita melhorar sua infraestruturae mostrar-se capaz de gerir esse crescimento, ampliando e criando no-Dentro do zoneamento de Pouso Alegre, o bairro So Geraldo, mais co-vas instalaes para transporte pblico, expandindo a regio central emnhecido como Aterrado , encontra-se em uma ZEIS, que corresponde1todos os seus aspectos, principalmente seus espaos sociais e construira reas ocupadas por populao pertencente aos estratos de menor um futuro promissor, resultante desta asceno econmica, a qual trarrenda, as quais devero ser objeto de programas de regularizao urba-mais qualidade de vida a seus moradores, que so os principais agentesnstica e fundiria e/ou reassentamento, quando for o caso, conforme o colaboradores do desenvolvimento.Plano Diretor do Municpio (2008, p. 08).1 O So Geraldo conhecido popularmente por Aterrado, e geralmente recebeassociaes entre as suas precrias condies estruturais e de seus habitantes (a maioriade baixa renda),com a violncia e os malefcios que atingem o restante da cidade. Istoinclusive ocorreu com polticos locais, a exemplo do presidente da cmara dos vereadoresMoacir Franco, que o descreveu como um cncer no corao da cidade (Folha de PousoAlegre, 2011). 9 10. 2. HISTRIA 11. 2.1. O comeo de tudoA histria de Pouso Alegre tem incio no despertar econmico da regiodo Sul de Minas. No final do sculo XVI, j sabia-se da existncia depedras preciosas na regio do Rio Verde e Alto do Sapuca.As primeiras ocupaes na cidade iniciam-se no sculo XVIII por JooSilva. De acordo com o Almanaque Sul-Mineiro (1984): Segundo tra-dio que se tem conservado, quem primeiro habitou s margens doMandu foi o aventureiro de nome Joo da Silva.Este homem prosperou com sua lavoura e doou uma parte de sua ter-ra para a construo de uma igreja dedicada ao Senhor Bom Jesus, efoi com a ajuda de voluntrios que conseguiu finaliz-la em 1795, anoem que foi realizada a primeira missa pelo Padre Francisco Andrade de Fig. 1 - Mercado Municipal em 1893Melo. Fig. 2 - Pouso Alegre 1855. Av. do Imperador, atual Av. Dr. Lisboa.Por volta de 1810 o povoado foi emancipado categoria de Freguesia,e no dia 6 de Novembro do mesmo ano foi criado por Alvar Regi1 oDistrito de Pouso Alegre, e o Municpio foi desmembrado do Municpiode Campanha por Decreto em 13 de Outubro de 1831. A sede municipalrecebeu foros de cidade no dia 19 de outubro de 1848.A Lei estadual n 2 do dia 14 de setembro de 1891 confirmou a criaodo distrito-sede do Municpio de Pouso Alegre, o qual era composto por4 distritos: o distrito-sede, Congonhal, Borda da Mata e N. Sr. da Con-ceio da Estiva (atualemente Estiva). Somente em 12 de dezembrode 1953 todos os distritos foram desmembrados, havendo atualmenteapenas um: a sede.1O Alvar Rgio um termo jurdico antigo usado para designar um edito real. 11 12. 2.2. A cidade vitrineNas as dcadas de 60 e 70, devido s primeiras indstrias e instalaode diversos empreendimentos de porte, Pouso Alegre muda seu perfile passa a se afirmar como um centro de referncia no Sul de Minas,uma cidade prspera que atraa investimentos e se tornava cada vezrequisitada.Tais modificaes serviram para a construo de um discurso que enfa-tizava para a populao de Pouso Alegre a imagem da cidade vitrinee de um lugar cuja prosperidade estava expressa nas ruas, atravs dasnovas construes e dos limites que se expandiam, prevalecendo umareferncia harmoniosa e homogeneizadora em detrimento da multiplici-dade da cidade, heterognea, plural (MATOS, 2002, apud Assis, 2005).Fig. 3 - Nova catedral em construo, 1961Fig. 4 - Esttua de Ferno DiasMuitas obras foram feitas, como a Catedral Metropolitana (1961), a Fa-Fig. 5 - Faculdade de Direito do Sul de Minas, 1962culdade de Direito do Sul de Minas (1962) e o primeiro Terminal Rodovi-rio (1969). Este, considerado um edifcio de suma importncia, pois eravisto como expresso de mudana e exemplo de um novo tempo paraPouso Alegre, recaindo sobre ele a funo de refletir todo o progressoque o municpio desfrutaria a partir de seu surto de desenvolvimento(GOUVA, 1998, apud Assis, 2005), para o que a localizao geogrficafoi amplamente apontada pelos jornais como a responsvel por fazer dacidade o maior centro rodovirio do sul de Minas, com um movimentode mais de 130 horrios de nibus dirios. (Jornal o Linguarudo. PousoAlegre, 03 dez. 1969)Nessa poca havia inmeros prostbulos na cidade. Estes se concentra-vam nas reas centrais, prximos rodoviria. Com a inagurao desta,em 19 de Outubro de 1969, no era mais tolervel a existncia de algoto degradante. Sendo assim, probiu-se o funcionamento de todos eles,evitando que tambm se tornassem carto postal de Pouso Alegre. 12 13. 2.3. A produo capitalista e os bairros perifricosA populao de Pouso Alegre, em 40 anos apresentou considervel morfologia da cidade, que se resulta de um sistema hierrquico, nocrescimento, passando de 34.485, em 1970, para 130.586, no ano de qual existem diversos contextos urbanos e disparidades sociais muito2010 (IBGE). O panorama vivido durante essas dcadas o fator deter- fortes, excluindo as classes menos favorecidas, que sem quaisquer al-minante que direcionou a cidade a consolidar a sua importncia. ternativas, se aglomeraram em espaos mais vulnerveis aes antr-picas que resultam em desastres naturais. Neste perodo, foram significativas as transformaes econmicas e so- cioespaciais que incidiram na rea urbana municipal, em especial no se- tor sul, que recebeu importantes e diversificados investimentos pblicos e privados. Este processo fez com que o bairro So Geraldo, que ante- riormente era considerado como perifrico, passasse a integrar a rea central da cidade. Apesar disto, seu processo de adensamento ocorreu notoriamente sem planejamento, na vrzea do rio Mand, o que implica em freqentes alagamentos. (BARBOSA; ANDRADE; SANTOS, 2011).Mais uma vez, o bairro So Geraldo serve como exemplo da resultan-te de interesses polticos e econmicos que nortearam o processo deurbanizao da cidade. A grande quantidade de mo-de-obra barata ea proximidade com os grandes centros urbanos proporcionaram o de-senvolvimento de indstrias e consequentemente novas reas, as quaisforam se consolidando - em especial este bairro - de forma precria edesordenada.O xodo rural das ltimas dcadas tambm um fator relevante para acompreenso do desenvolvimento do bairro. Segundo o IBGE (2007),a taxa de urbanizao da cidade era maior que a do estado de MinasGerais. Enquanto este apresentava de 82% da populao residindo narea urbana, Pouso Alegre obtinha 91%.A maioria desta populao teve o setor de servios e a indstria comoFig. 6 - Em 2011, o bairro So Geraldo foi a principal vtima das chuvas, devido sua loca-forma de trabalho. Este aspecto econmico est intrinsecamente ligado lizao em uma rea de vrzea e ausncia de um sistema de captao de guas pluviais. 13 14. 3. PLANO DIRETOR 15. 3.1. Anlise GeralO Plano Diretor de Pouso Alegre foi elaborado em 2008 pela Prefeitura Zona Mista 2 (ZM 2) - corresponde s reas de mdia densidade, comMunicipal e responsvel pelo zoneamento do municpio e por identi-ocupao caracterizada por usos mltiplos como residncias uni e multi-ficar reas com caractersticas peculiares, traando diretrizes para as familiares, comrcio, servios e uso institucional, sendo possvel a insta-mesmas. lao de usos multifamiliares, institucionais, comerciais e de servios deatendimento local, onde devem ser aplicados parmetros de ocupaoPara Silva [ca. 2009], mesmo que o Plano Diretor apresente algumasque impeam o processo de adensamento para garantir as condies deestratgias para o desenvolvimento econmico e obtenha diretrizes ge- conforto ambiental e qualidade de vida existentes, com impedimento derais e especficas para a promoo do desenvolvimento social de Pouso fracionamento de lotes;Alegre, seu foco ordenar o territrio do municpio e qualificar a admi-nistrao para coordenar o processo de implantao e gesto do Plano. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) - corresponde s reas ocupa-das por populao pertencente aos estratos de menor renda nas quaisO rea urbana composta pelas seguintes macrozonas:h interesse pblico em ordenar a ocupao, por meio de regularizaourbanstica e fundiria ou reassentamento, assim como aquelas onde o Zona Mista Central (ZMC) - corresponde s reas do centro tradicio- Poder Pblico tem interesse em implantar novos empreendimentos habi- nal da cidade, onde se situam o comrcio e as atividades de prestaotacionais de interesse social, segundo parmetros especficos definidos de servios de atendimento geral, com ocupao caracterizada por usospela Lei de Uso e Ocupao do Solo e programas de regularizao, sen- mltiplos como residncias uni e multifamiliares, comrcio, servios e uso do: institucional, sendo possvel a instalao de usos multifamiliares, insti- ZEIS 1 - reas ocupadas por populao pertencente aos estratos de me- tucionais, comerciais e de servios de atendimento local e geral, comnor renda, as quais devero ser objeto de programas de regularizao medidas de conteno do processo de verticalizao;urbanstica e fundiria e/ou reassentamento, quando for o caso;ZEIS 2 - reas destinadas ao reassentamento de populao em rea de Zona Mista 1 (ZM 1) - corresponde s reas urbanas em que predominarisco ou em reas de proteo ambiental; a ocupao residencial unifamiliar de baixa densidade, sendo permiti-ZEIS 3 - reas destinadas a novos empreendimentos habitacionais de dos usos residenciais unifamiliares e usos institucionais e econmicos interesse social. de atendimento local, onde devem ser aplicados parmetros de uso e ocupao que permitam manter as condies de conforto ambiental eZona Mista de Verticalizao (ZMV) - corresponde s reas mistas de qualidade de vida existentes;alta densidade, onde sero permitidos processos de verticalizao e usosmultifamiliares, institucionais, comerciais e de servios de atendimentolocal e geral (...).15 16. Zona de Empreendimentos de Porte (ZEP) - corresponde s reas ocu-padas pelo Distrito Industrial, por grandes indstrias, por equipamentosde grande porte e aquelas onde sero permitidos usos econmicos eempreendimentos de maior porte conflitantes com o uso residencial, cujainstalao e funcionamento devero ser precedidos de licenciamento am-biental fundamentado em estudos de impacto ambiental e urbanstico,conduzidopelo setor competente da Prefeitura Municipal;Zona de Expanso Urbana (ZEU) - corresponde s reas ainda vaziasdentro do permetro urbano e propcias ocupao, pelas condies dostio natural e possibilidade de instalao de infra-estrutura, respeitando-se as reas de Preservao Permanente (APP) previstas na legislaoambiental e aquelas com declividade acima de 30%, com a classificaopreliminar ZM 2; (Plano Diretor. Pouso Alegre. 30 de Junho de 2008)Nas reas reas de Interesse Especial (AIE), as diretrizes prevalecemsobre s do Macrozoneamento. So elas:I. reas de Interesse Urbanstico (AIU) - correspondem s reas destina-das a intervenes especficas, visando a melhoria da estruturao urba-na municipal, possibilitando uma requalificao e revitalizao do centrourbano e de outras centralidades identificadas pelo planejamento local,compreendendo trs categorias (...).II. reas de Interesse Urbanstico-Ambiental (AIUA) - correspondem sreas ocupadas ou em processo de ocupao que apresentam potenci-LEGENDA - MACROZONEAMENTOais riscos ambientais (...). (Plano Diretor. Pouso Alegre. 30 de Junho de2008) Fig. 7 - Plano Diretor 2008 16 17. III. reas de Interesse Cultural (AIC) - correspondem s reas compro- metidas com a preservao da cultura e histria do Municpio e de seus habitantes, exigindo a adoo de medidas e parmetros destinados sua preservao, destacando-se a AIC Centro, correspondente ao ncleo do centro tradicional da cidade. (Plano Diretor. Pouso Alegre. 30 de Junho de 2008).O terreno escolhido para o projeto localiza-se nos limites na Zona deEmpreendimento de Porte, Zona Mista Central (Fig.8) e Zona Mista 2.Na ZEP, a classificao da macrozona identifica apenas construes jexistentes, que correspondem a atual rodoviria, o 14 GAC (Grupo deArtilharia de Campanha) e suas adjacncias. Visto que nas ZEPs per-mitido a construo de grandes empreendimentos, como indstrias, porexemplo, torna-se conflitante esta classificao com o restante do entor-no. Tais edificaes, se construdas nesta rea, ocasionariam uma seg-regao ainda maior no tecido urbano entre os dois lados do rio Mand.Outro fator conflitante a localizao da ZM 2 nas margens do mesmoFig. 8 - Plano Diretor na rea de intervenorio. Por ser uma rea de vrzea, esta deveria ser classificada como umaZona de Proteo Ambiental (ZPA), de forma a preservar a mata ciliar eminimizar os impactos ambientais.Nota-se portanto, que o Plano Diretor tem uma leitura e um posiciona-mento deficiente em diversos aspectos. As macrozonas so classifica-das apenas pelas condies atuais de organizao urbana, aqum deuma reestruturao de reas que se econtram mais fragilizadas.17 18. Fig. 9 - Zona Mista de Verticalizao(ZMV) - Centro de Pouso AlegreFig. 10 - Zona de Empreendimentos dePorte (ZEP)- Rodoviria MunicipalFig. 11 - Zona Mista 2 (ZM 2) - Bairro Fti-ma IFig. 12 - Zona Especial de Interesse So-cial III (ZEIS 3) - Bairro Bandeirantes IIFig. 9Fig. 10Fig. 11 Fig. 1218 19. Fig. 13 - Zona Especial de Interesse So-cial 1 (ZEIS 1) - Bairro So GeraldoFig. 14 - Zona de Proteo Ambiental 5(ZPA 5) - Rio MandFig. 15 - rea de Interesse Urbanstico eAmbiental 3 (AIUA 3) - AeroportoFig. 16 - Zona Mista 2 (ZM 2) Galeria PAShopping.Fig. 13 Fig. 14Fig. 15 Fig. 1619 20. 4. REA DE INTERVENO 21. 4.1. Anlise da rea de interveno4.1.1. Regio Central - Maior parte das caladas encontram-se precrias e sem acessibilidade;- Ruas muito estreitas;O centro de Pouso Alegre a rea mais tradicional e a mais densamente- Comrcio ambulante ocupando caladas;habitada. Apresenta uma alta concentrao de estabelecimentos comer-- Frequentes congestionamentos.ciais e de prestao de servios por toda sua extenso.A Av. Doutor Lisboa o setor comercial mais importante da cidade, junto Rua Comendador Jos Garcia, alm de tambm possuir grande partedos edifcios histricos tombados pelo Patrimnio Cultural. Suas qua-dras so classificadas pelo Plano Diretor como reas de Interesse Cul-tural (AIC) - que correspondem s reas comprometidas com a preser-vao da cultura e histria do Municpio e de seus habitantes, exigindoa adoo de medidas e parmetros destinados sua preservao (...).(Plano Diretor. Pouso Alegre. 30 de Junho de 2008)Pelo fato de o centro ser a regio mais antiga da cidade e ter se desen-Fig. 17 - Teatro Municipal na Av. Dr. Lisboa. Inaugu- Fig. 18 - Antigo Frum Municipal localizado no cen-rado em 1875, foi tombado pelo Patrimnio Cultural tro da cidadevolvido sem um projeto urbanstico, a maior parte de suas ruas so es-treitas e de difcil locomoo de veculos, o que gera transtornos quanto disponibilidade de estacionamentos e locomoo dos transeuntes.A partir de frequentes visitas em campo, foram classificados os princi-pais problemas da rea:- Ausncia de infraestrutura para atender o Sistema de Transporte P-blico Municipal;- Vazios urbanos em reas com grande potencial urbanstico;- Desarticulao entre a rea central e suas proximidades;- Espaos pblicos de lazer quase inexistentes;Fig. 18 - Conservatrio MunicipalFig. 19 - Rua Comendador Jos Garcia 21 22. Alm das ruas comerciais j mencionadas, existem trs grandes con-4.1.2 Mercado Municipalglomerados de comrcio popular da cidade - arredores do TerminalRodovirio, Mercado Municipal e Avenida Duque de Caxias. Esses es-O edifcio sofreu inmeras reformas ao longo do tempo que o descarac-paos, h dcadas eram cedidos para comerciantes sem que fossemterizou. Localiza-se prximo a Catedral Municipal e ocupa 100% umarespeitados critrios legais(Prefeitura Municipal. Pouso Alegre. 2012).quadra de aproximadamente 1600m. No existe rea adequada paraApenas neste ano, foi realizada a legalizao dessas permisses, at-carga e descarga de mercadorias, o que gera freqentes congestiona-ravs de uma srie de licitaes para a liberao de outorgas de per- mentos no local.misso para atuao nesses setores.O Mercado, como conhecido, deixou de ser apenas um lugar paraas compras de hortifrutigranjeiros e se tornou um ambiente famoso de-Fig. 20 - Mapa dos 3 conglomerados de comrcio popularvido ao delicioso pastel de farinha de milho, que o atrativo principal daculinria local. Alm do comrcio de alimentos, tambm so encontra-das lojas de roupas, calados e artigos em geral.O primeiro Mercado da cidade localizava-se no mesmo terreno do atual.Inaugurado em 1895, consistia em uma cobertura sobre um espao delivre transio entre seu interior e exterior. Em ambos espaos, ocorria avenda de mercadorias, como pode ser observado na figura 20. As adap-taes no edifcio ao longo do tempo tornaram-o mais fechado e semintegrao com seu entorno.1 - Mercado Municipal 2 - Av. Duque de Caxias 3 - Terminal Rodovirio23 23. Fig. 21 - Mercado em 1895 Fig. 22 - Mercado na dcada de 1990Fig. 23 - Mercado em 1935 Fig. 24 - Mercado atualmente24 24. 4.1.3. Avenida Duque de CaxiasA Avenida Duque de Caxias o local onde se localiza o principal pontode partida e chegada dos nibus municipais de Pouso Alegre. Milharesde pessoas circulam diariamente na rea e esta tambm se consolidoucomo uma importante regio do comrcio popular da cidade.Nos canteiros centrais da avenida existem quiosques de comrcio varia-do. Diversas lanchonetes e lojas no piso trreo de sobrados e edifcios-tambm compem o cenrio local.O sistema de transporte municipal feito pela Viao Princesa do Sul.Os nibus atendem tanto as reas centrais, quanto os bairros mais dis-tantes e a zona rural. Dezenas de nibus estacionam na sarjeta paraFig. 25 / 26 - Vista do interior do Mercado Municipalembarque e desembarque de passageiros. O terminal improvisado de-limita-se com residncias, comrcio, praa, etc. No existe nenhumaproteo, segurana e acessibilidade para as pessoas que aguardam oembarque, trazendo transtorno para todos que transitam e intensificandoo trfego de veculos. Alm da regio central, a rodoviria outro localimportante de parada dos nibus municipais, porm, tambm no apre-senta infraestrutura adequada a esta finalidade.Fig. 27 - Av. Duque de Caxias - pessoas aguardam a chegada dos nibus25 25. 4.1.4. Terminal RodovirioInaugurado em 1991, foi o segundo Terminal Rodovirio a ser constru-do em Pouso Alegre. Est localizado na rea central entre a AvenidaLevino Ribeiro do Couto e a Avenida Antnio Mariosa. Segundo o site daPrefeitura (2011), conta com 447 horrios de partidas e circulam diaria-mente pelo terminal aproximadamente 7.500 pessoas, sendo que 2.300embarcam para outros destinos.Atualmente, 12 empresas de transporte coletivo operam no terminal:Gardnia, Cambu, Bragana, Santa Terezinha, Santa Cruz, Mantiquei-ra, Pssaro Marron, Frota Nobre, 1001, Gontijo, Bel-Tour e Cometa. Hservio 24 horas de lanchonetes, guarda-volumes, txi, sanitrios e far-Fig. 28 - Av. Duque de Caxias - ponto de nibusmcia.1O edifcio do Terminal Rodovirio composto por um pavimento trreo eocupa uma rea de 4.700 m. De acordo com o MITERP (1976)2, pode-ria ser classificado como um terminal de classe C, devido aos seguintesparmetros: CLASSENmero m- N m e r o Nmero deNmero de N m e r o dio de parti- mximo dePlatafor-Plataformas m x i m o das dirias partidas si- mas de em- de desem- possvel multneasbarque barquede partidas dirias C 251 a 50013 a 25 15 a 305 a 101004 a 20001Informaes retiradas do site http://www.pousoalegre.mg.gov.br/rodoviaria (Outubro 2011)2O MITERP - Manual de Implantao de Terminal Rodovirio de Passageiros - foielaborado em 1976 com o objetivo de sistematizar uma metodologia para a implantao eelaborao de projetos de Terminais Rodovirios, classificando os terminais em diversascategorias. Apesar de alguma defasagem, ainda utilizado para a construo de grandesFig. 29 - Igreja Sagrado Corao de Maria Fig. 30 - Trfego nas proximidades do Mercado rodovirias no pas.26 26. Fig. 31 - Plataformas de embarque do Terminal RodovirioFig. 32 - Instalaes precrias e pouca iluminao no inteiro da rodoviria Fig. 33 - BilheteriasFig. 34 / 35 - A falta de manuteno acarretou perda de parte do forro em alguns locaisFig. 36 - Improvisos no piso na rea de despacho de mercadorias.27 27. O Terminal possui 15 plataformas de embarque e desembarque e apre- Durante o dia, os venderores ambulantes instalam suas barracas prxi-senta um pico de partidas nos dias de sexta-feira e em vsperas de mas ao acesso do Terminal, na Avenida Levino Ribeiro do Couto, pois feriado. intenso o fluxo de pedestres nesta rea. noite, a regio torna-se vazia, com execesso de alguns traillers de lanches que funcionam nas proxi-Apesar de ter sido construdo h apenas 21 anos, seu estado de conser- midades. Neste perodo, a rea se torna perigosa, pois a prostituio evao precrio, com o forro deteriorado em alguns locais, iluminao o trfico de drogas se afirmaram nos arredores.deficiente, etc. Alm disso, possui uma fiscalizao ineficaz, acarretantoum alto nmero de pedintes e vendedores ambulantes.Dessa forma, conclui-se que a grande disponibilidade de espaos va- zios gera uma subutilizao de todo o complexo. Alm de gerar esteO entorno composto por amplos espaos vazios, que so utilizados conflito, o vazio urbano resulta na falta de integrao com o restante daesporadicamente para diversos eventos. A feira popular mais famosa regio central e de outros bairros da cidade, principalmente o Bairro Soda cidade ocorre aos domingos, no ptio do terminal. Alm desta feira, Geraldo. O entorno do Terminal Rodovirio funciona atualmente comorealiza-se no local a Feira das Naes, evento com comidas tpicas deuma fronteira, porm, uma rea que apresenta um forte potencial paravrios pases, shows musicais, sorteios de brindes e bingos, anualmentea cidade, capaz de requalificar seu tecido e seus respectivos espaosno ms de Agosto.pblicos.Ao lado do ptio da rodoviria, existe um terreno baldio da Prefeitura doMunicpio, a qual o aluga para parques de diverses itinerantes, circose eventos em geral. Porm, na maior parte do tempo, este terreno en-contra-se vazio e inacessvel aos pedestres, pois cercado por muros.A praa existente em frente ao terminal tambm muito pouco frequen-tada. Em contrapartida, o nico espao da cidade que possui pistapara esportes radicais, o que faz com que seja utilizada apenas paraestes fins.28 28. Fig. 37 - Imagem de satlite mostra a feira de domingo nas ruas perimetrais do Terminal Rodovirio Fig. 38 - Ptio da rodoviria torna-se vazio na ausncia de eventos.Fig. 39 - Feira das Naes em 2011 Fig. 40 - Parque de diverses no terreno da Prefeitura29 29. Av. Duque de Caxias Mercado Municipal Catedal Rodoviria Ptio da Rodoviria Terreno da Prefeitura Bairro So Geraldo30 30. Comrcio e servioUso mistoUso residencial Institucional reas verdes IndstriasFig. 41 - mapa de uso e ocupao do solo na rea de interveno 31 31. 5. PROPOSTA 32. 5.1. Conceito geralO projeto parte das premissas de reestruturao de uma rea subutiliza- O terreno que anteriormente apresentava uma rea de aproximadamen-da para a criao de uma nova centralidade em Pouso Alegre. A partirte 33.260 m, passa a possuir 45.350 m. Com uma significativa rea dis-de um plano de massas que dar suporte a um futuro projeto de maior ponvel, tornou-se vivel a reconstruo do Mercado Municipal e do Ter-escala, optou-se como ponto de partida o Terminal Rodovirio, Urbanominal Urbano junto rodoviria. Alm disso, tambm foram propostos:e Mercado Municipal.- Criao de um Parque entre os bairros So Geraldo e a rea central,O terreno baldio da Prefeitura foi agregado a rea (Fig. 43). O objetivopreservando as margens do Rio Mandu e criando novos espaos defoi aumentar os espaos pblicos que realmente pudessem ser usufru- lazer;dos e ampliar a capacidade construtiva do local. Tambm foi proposta - Desapropriao das reas ocupadas irregularmente nas margens doa abertura de uma nova rua que dar continuidade Rua Pedro Ado,rio;classificada pelo Plano Diretor como uma via coletora.- Criao de um eixo de pedestre (calado e passarela) interligando oParque ao centro;- Continuao da malha urbana e relocao da populao em um terre-no vazio localizado na Av. Antnio Mariosa.Fig. 43 - Mapa do terreno proposto rea agregada Terreno do projeto Proposta para nova rua Rodovia Interestadual Vias arteriais Vias coletoras Fig. 42 - Mapa do sistema virioDique II33 33. 5.1.1 - Plano de Massas para o entorno O edifcio do atual Mercado ser demolido e substitudo por uma praa que conectar os espaos livres da rea central. Alm disso, a ampliaoA requlificao do centro de Pouso Alegre foi pensada como um projetoe reformulao dos canteiros da Av. Duque de Caxias proporcionaro aque poder ser feito em etapas e que aos poucos desenvolver novas criao de um comrcio ao longo deste espao, como, por exemplo,relaes intra-urbanas em todo o entorno. O principal elemento pensado ocorre nas ramblas1 de Barcelona. Os canteiros tero em mdia 13,60mpara isto foi o caminho do pedestre. de largura, dimenso suficiente para este propsito.Atravs da anlise do sistema virio e do uso e ocupao do solo, op-tou-se por criar um calado em toda a extenso da Rua Bueno Brando.Partindo da Avenida Duque de Caxias, este conectar o centro consoli-dado at a nova centralidade.O que define uma centralidade o movimento pelas vias - os fluxos -,ou seja, a circulao contnua de consumidores, trabalhadores, autom-veis, mercadorias, informaes e idias; a presena desses elementose suas dinmicas do funo aos espaos e definem territrios. (MILA-NI;SILVA, 2009).Devido importncia das relaes j existentes entre os conglomeradosde comrcio popular na cidade, que esto intrinsecamente ligados aosistema de transporte pblico, a mesma lgica foi pensada para o atualprojeto. Relocou-se o antigo mercado e junto a ele foi criado o terminalurbano, com infraestrutura necessria para servir os milhares usuriosdo transporte coletivo. Fig. 44 - Rambla de Barcelona 1 Rambla um tipo de rua larga e com grande movimentao de pedestres tpica da Catalunha, na Espanha. A mais conhecida das ramblas a Rambla de Barcelona, que liga a Praa da Catalunha ao Porto Velho.34 34. 1 2DesapropriaesAs edificaes acima sero desapropriadas paraa criao do novo parque. O local frequentementesofre com inundaes devido a proximidade do RioMandu. O objetivo reassentar os edifcios na rea5 (cinco).5301 - Requalificao de Av. Duque de Caxias02 - Calado na Rua Bueno Brando03 - Centralidade404 - Parque Municipal05 - Expanso da malha urbanaFig. 45 - Plano de Massas para Pouso Alegre 35 35. 836,20AVEN IDA DUQUE DE C AXIAS 835,80829,80 841,10SFig. 47CAXIAUE DE A DUQFig. 46 / 47 - Antes e depois - Proposta para Av. Duque de Caxias AVENID SCAXIA834,70 DUQUE DE AVEN AVENIDA IDA DUQUE DE CESTA AXIASCION AMEN829,50 TO 833,30 834,70Fig. 48 - REA 1 - NOVA PRAA NA AV. DUQUE DE CAXIAS35 Escala: 1 / 500 36. Fig. 49 - CORTE 1_1 37 Esc: 1 / 150 37. A proposta criar quiosques comerciais padronizados, utilizando boxes metlicos de trscores distintas. O cubo metlico poder abrir totalmente por um sistema de portas bas-culantes dobrveis, proporcionando um sistema prtico e que se destacar na paisagemFig. 50 - CORTE 2_238Esc: 1 / 150 38. Fig. 52 Fig. 53Fig. 51Eixo de pedestres Conexo entre as reas livresO eixo de pedestres, como mostra a Fig. 51 se conectar centralidadeatravs de uma rua com piso diferenciado, alm de ser adotada umailuminao pblica na escala do pedestre. Grande parte dos edifciosdesta rua so escolas e o trnsito se torna intenso nas proximidadesdurante o horrio de sada dos alunos. Isso gera um conflito entre pe-destre e automvel. Com a delimitao de locais distintos para o trnsitodos mesmos, ser possvel obter mais segurana para os pedestres eprincipalmente para os alunos que circulam na rea.Este espao, junto aos canteiros da Av. Duque de Caixas, tambm supri-r a carncia de reas como os calades, que so quase inexistentesna cidade. As figuras 52, 53, e 54 mostram a Rua Bueno Brando atu-almente, na qual as caladas so muito estreitas, trazendo inseguranaprincipalmente para as crianas. Fig. 54 39 39. 827,40 825,20 823,30830,40834,70832,80 830,90 Fig. 55Fig. 55 - Perspectiva do novo calado na Rua Bueno BrandoEscala: 1 / 750Fig. 56 - REA 2 - NOVO CALDO R. BUENO BRANDO 39 Escala: 1 / 750 40. DET. 1Fig. 57 - CORTE 3_3 OUAREIA MDIABLOCO Fig. 58 - CORTE 3_3GROSSA DE BASE EEsc: 1 / 150REAJUNTAMENTOINTERTRAVADO Esc: 1 / 150 AREIA MDIA OUBLOCO GROSSA DE BASE EINTERTRAVADO REAJUNTAMENTO PEDRISCOPEDRISCO CONTENOSOLO LATERAL827,40 825,20 823,30 830,40 834,70832,80 830,90 CONTENOSOLO LATERALFig. 59 - DET. 1 - PISO INTERTRAVADO - ASSENTAMENTOEsc: 1 / 15041 41. Fig. 60 - Calado em Londrina - PR Fig. 61 - Calado em So Paulo - SPFig. 62 / 63 - Calado na cidade de Pouso AlegreO Parque Municipal ocupar a faixa entre a Avenida Antnio Mariosa e Os limites do Parque foram estipulados at o permetro do Dique II, queas margens do Rio Mand. A cidade no possui um parque central, alm est sendo contrudo e tem as seguintes finalidades:de ter poucas reas verdes no permetro urbano. Com o novo equipa-mento pblico haver a aproximao dos habitantes do centro e prin-A construo do Dique II garante a proteo de enchentes para maiscipalmente do bairro So Geraldo com a educao ambiental e com ode 650 famlias que vivem nas regies dos bairros So Geraldo, Shan-lazer. O objetivo tambm preservar a mata ciliar do Rio, que se encon- gri-l, Costa Rios, Foch, Jardim Olmpico, So Carlos e rvore Grande.tra ameaada devido a construes irregulares e pela prpria propostaA licena ambiental, engloba todo o sistema de conteno de enchentesdo Plano Diretor, que classifica suas proximidades como Zona Mista 2.composto, em sua totalidade, por cinco diques. O projeto inicial previa a construo de uma avenida partindo da rotatria da rodoviria. Hoje,Para a criao do Parque, ser necessria a desapropriao de algumastemos um projeto completo de diques para solucionar, de verdade, o pro-construes localizadas prximas ao rio. Essa populao ser reloca- blema das enchentes explicou o secretrio Maurcio Sales. (...). (MG Sulda no terreno oposto ao da rodoviria, que tambm encontra-se vazio. News, ca. 2011)1.Prope-se a alterao da rea no Plano Diretor, que atualmente clas-sificada como ZEP, para se tornar uma ZM 2. O ocupao desta rea co-nectar o centro da cidade ao bairro Jardim Yara, proporcionando umacontinuidade no tecido urbano fragmentado. 1http://www.mgsulnews.com.br/meio-ambiente/1648-tecnicos-da-unifei-apresen- tam-projeto-da-dique-ii-de-pouso-alegre.html42 42. 5.2. - Terminal Rodovirio, Urbano e Mercado Municipal5.2.1. Partido ArquitetnicoO que norteou o partido do projeto foi a criao de espaos que se inter-relacionam em diferentes nveis. No pavimento trreo, que se encontrano mesmo nvel da Avenida Antnio Mariosa, foi criado o terminal urbanoe o setor de embarque e desembarque da rodoviria, alm dos serviosde apoio como txis, estacionamentos, guarda-volumes, sanitrios, etc.Este nvel possui uma praa voltada para esta mesma avenida. As rvo-res j existentes foram preservadas e foi possvel a criao de um amploespao multiuso, com reas sombreadas, abertas, de piso gramado ecom textura em madeira ou em bloco intertravado, alm de playgrounde pista da skate.O edifcio todo permavel e pode ser acessado tanto pelo trreo quan- Fig. 64 / 65 - No novo Aeroporto de Montevidu, o arquiteto Rafael Vignoli enfatiza as reas pblicas exploran-to pelo segundo pavimento. A disposio do bloco da rodoviria e dodo ao mximo o aproveitamento de luz natural. A estrutura metlica sustenta uma grande cobertura em curvaterminal urbano foi realizada de forma a aproveitar o maior sentido doterreno, enquanto o mercado se dispe perperdicularmente a este.Foi pensado um sistema misto para a estrutura do edifcio, moduladapor pilares de concreto que vencem vos de 15 metros e sustentam aslajes nervuradas em concreto protendido. Na cobertura, estes pilaresembasam uma estrutura espacial metlica, a qual apresenta uma gran-de rea vedada por policarbonato transparente, explorando a entrada deluz natural em todo o edifcio. Pensou-se no conceito de planta livre paraa possbilidade de alterarao do layout de todo o complexo conforme sfuturas necessidades.43 43. Telhas metlicas na cor cinza escuro vedam o volume do mercado quese destaca e o torna diferenciado. Para o bloco dos terminais, o fecha-mento ser feito por painis de chapa perfurada, que devido sua per-meabilidade, transformaro o edifcio em uma grande caixa iluminadadurante noite.Em todas as partes ser possvel a integrao com o entorno. Uma pas-sarela ser o elemento principal desta integrao: ela partir do finalda Rua Bueno Brando e permear o complexo pelo terceiro piso, ras-gando o bloco principal e conectando-o diretamente ao novo parque.Vilanova Artigas tambm utiliza no Terminal Rodovirio de Ja (Fig. 66 Fig. 66 / 67 - Situada em rea central da cidade, o projeto aproveita inteli-e 67) uma passarela como elemento de conexo entre o edifcio e duas gentemente a diferena de 6m nas cotas entre duas ruas paralelas, volta-ruas paralelas. Para Hazan (2007) a passarela responsvel por costu- das para praas, para organizar os acessos e percursos realizados interna- mente por meio de rampas, permitindo a passagem livre de pedestres, semrar as fraturas urbanas, ou seja, espaos fragmentados que podem ser interferncia com as plataformas de nibus situadas em cota de altura intermediria.reestruturados criando-se novas espacialidades, tornando mais slidasas intervenes realizadas nos espaos pblicos de importncia, queconsequentemente, se relacionaro com os espaos marginais.Para Borja e Mux (2003), a passarela enquanto espao pblico siginificaoportunidade de ocupao de um espao residual entre o que est cons-trudo e o espao virio. A requalificao da rea atravs de um projetoque preza pela continuidade do percurso do pedestre e oferece espaosque priorizam a relaes humanas, os encontros, as atividades cotidia-nas uma opo de projeto urbano que gera espaos de transio deuso coletivo que respeitam o direito de cidadania.Com 10 metros de largura, ela no funcionar apenas como um ele- Com a existncia do calado e da passarela, ficar mais fcil a loco-mento de passagem, mas tambm de diversas atividades. Pretende-semoo para as reas centrais da cidade. As figuras a seguir so algunscom este espao proporcionar um local para o acontecimento da feiraexemplos de passarelas que admitem usos variados. Ao contrrio dados dias de domingo, que j ocorre nas adjacncias da atual rodoviria.maioria das passarelas existentes, elas compem um novo cenrio, tor- nando-se lugares de estar, comrcio, passagem, e contemplao.44 44. Fig. 68 - Passarela para pedestres com 106 m de vo, 140 de comprimento, largura varivel de 11 a 15 Fig. 69 - O Highline Park foi criado onde antigamente existia uma linha de trem, mas que j estava abandona-m. Esta passarela construda sobre o rio Sena tem a particularidade de permitir o acesso dos pedestres da h muitos anos servindo de moradia para mendigos e drogados. Devido a forte presso do grupo de ami-a partir de dois nveis: no superior ao ar livre, no inferior uma escada conduz pelo interior da prpria gos do Highline a estrutura original foi mantida, reurbanizada e transformada num parque pblico municipal.estrutura metlica, at atingir o tabuleiro superior no centro do arco, onde ambos nveis se encontram.Fig. 70 - A Ponte Vecchio (Ponte Velha) uma Ponte em arco medieval sobre o Rio Arno, em Flora, na Itlia, famosa por ter diversas lojas ao longo de todo o tabuleiro. 45 45. 5.2.2. Programa de necessidades do edifcioO programa do edifcio foi pensado para garantir o conforto dos usuriose foi dimensionado de acordo com os seguintes critrios:- O Terminal Rodovirio foi dimensionado de acordo com os padres doMITERP, e comparado com outros terminais que seguiram as mesmasdiretrizes, como o Terminal de Taubat, que na poca em que foi pro-jetado (1976), possuia aproximadamente 130.000 habitantes1. Tambmforam considerados os levantamentos realizados na atual rodoviria,onde foram observados o nmero de plataformas de embarque, nmerode guichs, lanchonetes, sanitrios, etc.Fig. 71 - Terminal de nibus municipal em Poos de Caldas- Para o Terminal Urbano foi estipulado o dobro de plataformas exis-tentes no principal ponto de nibus da cidade, o terminal improvisa-do. Alm disso, alguns terminais de cidades com tamanho aproximado,como o da cidade de Poos de Caldas (Fig. 71) serviram de exemplo.- As dimenses do Mercado Municipal foram dobradas para suprir a faltade espaos livres que o Mercado atual apresenta. Para a formulao doprograma de necessidades foi feita uma visita tcnica no Mercado Muni-cipal de So Paulo (Fig. 72).- As dimenses dos espaos livres foram pensadas para suportar umagama de atividades possveis no local, com rea de tamanho aproxima-do ao do antigo ptio da rodoviria1 Dados obtidos atravs da seguinte bibliografia:LIMA, Jos Roberto da Costa - Os terminais rodovirios de passageiros do interior do Fig. 72 - Mercado Municipal de So PauloEstado de So Paulo: ontem e hoje. -- So Paulo, 2004; 46 46. PAVIMENTO TRREO:Rodoviria: Mercado Municipal6Sanitrios (2 Masc., 2 Fem. 2 Acess.).97,50 m1 Ptio para carga e descarga 8 vagas1Guarda volume / Achados e perdidos: 48,75 m(rea de manobra)600,00 m1Balco de informaes:11,04 m(rea de recebimento)729,53 m3Vestirios func.(1 Masc., 1 Fem. 1 Acess). 48,78 m1 Casa de mquinas 27,56 m10 Vagas para txis1 Pista de skate1224,00 m2Locais para telefones pblicos3Quiosques11,04 m cada 19 Baias para nibus (embarque e desembarque)2Guaritas para controle dos nibus 7,50 m cada276 Assentos na rea de espera6Lojas e depsitos de encomendas 12,19 m cada Embarque e desembarque (veculo particular)Terminal Urbano10Sanitrios (4 Masc., 4 Fem. 4 Acess.)120,00 m4Quiosques11,04 m cada16 Baias para nibus (embarque e desembarque)144Assentos na rea de esperareas externas1Estacionamento para carros 103 vagas1Estacionamento para vans / especial 12 vagas1Estacionamento para motos22 vagas47 47. 1 PAVIMENTO:2 PAVIMENTO:Rodoviria:Praa de alimentao / Mercado Municipal: 1Bilheteria175,00 m 8Restaurantes37,50 m cada(19 Guichs)6,25 m cada 3Quiosques11,04 m cada3Sanitrios (1 Masc., 1 Fem. 1 Acess.) 18,72 m 3Sanitrios (1 Masc., 1 Fem. 1 Acess.) 48,75 m1Posto da PM9,38 m52 Boxes comerciais fechados14,89 m cada1Posto do DNIT9,38 m18 Boxes comerciais abertos 14,67 m cada1Posto do DER9,38 m 1Depsito20,24 m1Correios9,38 m 1Administrao33,95 m1Controle 9,38 m1Administrao 96,20 m1Passarela de dimenses 10 x 245 m 2.450 m36 Assentos na rea de espera Terminal Urbano:1Controle9,38 m1Administrao52,00 m48 48. 6. TERMINAL RODOVIRIO, URBANO E MERCADO MUNICIPALplantas.cortes.perspectivasSEQUNCIA DOS DESENHOS TERMINAL RODOVIRIO E URBANO - Implantao geral - nvel 816,50 ao 819,50 - Planta nvel 816,50 ao 819,50 (parte 1) - Planta nvel 816,50 ao 819,50 (parte 2) - Ampliao 1 - nvel 816,50 ao 819,50 - Ampliao 2 - nvel 816,50 ao 819,50 TERMINAL RODOVIRIO E URBANO - Implantao geral - nvel 820,00 ao 823,00 - Planta nvel 820,00 ao 823,00 - Ampliao 3 - nvel 820,00 ao 823,00 PRAA DE ALIMENTAO E MERCADO MUNICIPAL - Implantao geral - nvel 823,50 ao 827,00 - Planta nvel 823,50 ao 827,00 (praa) - Planta nvel 823,50 ao 827,00 (parte 1) - Planta nvel 823,50 ao 827,00 (parte 2) - Ampliao 4 - nvel 823,50 ao 827,00 - Ampliao 5 - nvel 823,50 ao 827,00 PLANTA DE COBERTURA CORTES - Corte 1_1 - Corte 2_2 - Corte 3_3 - Corte 4_4 - Corte 5_5 - Corte 6_6 PERSPECTIVAS49 49. IMPLANTAO GERAL - NVEL 816,50 AO 819,50 50Escala: 1 / 1500 50. 1 11111 816,50 818,00 814,80 2AMPLIAO 1 AMPLIAO 2 817,503 3 33111111184 5891111 11 176 666 10 814,50 7816,50 7 1312 12816,50 1415 816,35 1616PLANTA NVEL 816,50 AO 819,50 1 Sanitrios (M/F e acessvel)4 Txis - 10 vagas 7 Sanitrios (M/F e acessvel) 10 Vestirio de Funcionrios (M/F e aces.) 13 Balco de informaes 16 Guarita816,5051Escala 1 / 5002 nibus municipal: 16 baias5 Embarque e desembarque 8 Achados e perdidos 11 rea para quiosques 14 Estacionamento - 103 vagas17 Estacionamento especial - 12 vagas3 Espera terminal urbano - 144 assentos 6 Loja e depsito de encomendas9 Guarda-volume12 Espera rodoviria - 308 assentos15 nibus interurbano - 19 baias 18 Estacionamento motos - 22 vagas 51. 222321816,50817,60 816,0019 20 2524 815,50816,35PLANTA NVEL 816,50 AO 819,50 19 Playground22 Casa de mquinas25 Estacionamento 103 vagas 52Escala 1 / 50020 Gramado 23 Ptio de carga e descarga21 Deque 24 Pista de skate 52. 816,50 1 11816,35 4 6 6 6 6 7 77 8 9816,5012 1 Sanitrios (M/F e acessvel)7 Sanitrios (M/F e acessvel) 9 Guarda-volumeAMPLIAO 1 - NVEL 816,50 AO 819,50 4 Txis 8 Achados e perdidos 12 Espera rodoviria - 308 assentos53Escala 1 / 500 6 Loja e depsito de encomendas 9 Guarda-volume 53. 816,50 1 11816,35 5 10 10 10 7 77816,50 12AMPLIAO 2 - NVEL 816,50 AO 819,50 1 Sanitrios (M/F e acessvel) 10 Vestirios (M/F e acessvel) 54Escala 1 / 150 5 Embarque e desembarque 12 Espera rodoviria - 276 assentos 7 Sanitrios (M/F e acessvel) 54. IMPLANTAO GERAL - PLANTA NVEL 820,00 AO 823,00 55Escala 1 / 1500 55. AMPLIAO 3262728 29 30 31 32 33 36820,00 3437 35PLANTA NVEL 820,00 AO 823,00 26 Bilheteria 19 postos 29 Posto DNIT32 Correios 35 Controle rodoviria 56Escala 1 / 50027 Sanitrios (M/F e acessvel) 30 Posto DER 33 Copa 36 Administrao terminal urbano28 Posto PM 31 Controle terminal urbano34 Almoxarifado 37 Administrao rodoviria 56. 27 27 272829 30 31 32 33 2636820,00343735AMPLIAO 3 - NVEL 820,00 AO 823,0026 Bilheteria - 19 postos29 Posto DNIT 32 Servios gerais35 Controle rodoviria 57Escala 1 / 15027 Sanitrios (M/F e acessvel)30 Posto DER33 Copa 36 Administrao terminal urbano28 Posto PM31 Controle terminal urbano 34 Almoxarifado 37 Administrao rodoviria 57. AMPLIAO 5IMPLANTAO GERAL - NVEL 823,50 AO 827,00 58Escala 1 / 1500 58. 38 823,50 39PLANTA PRAA - NVEL 823,50 AO 827,00 38 Praa59Escala 1 / 50039 Passarela 59. 3944 4144 40 40 40404040404044 42114444 43 11 823,50823,50 44444444 117 45 454444 45 45 11 4344 7 45 4544 1044 11 45 4544 10 45 4544 11104444 AMPLIAO 444 45 45444444 45 45444444 45 45444444 45 454444PLANTA NVEL 823,50 AO 827,007 Sanitrios (M/F e acessvel) 39 Passarela42 Depsito 45 Box comercial tipo 2 60Escala 1 / 500 10 Vestirios (M/F e acessvel)40 Restaurante43 Praa de alimentao 11 rea para quiosques 41 Administrao mercado municipal44 Box comercial tipo 1 60. 7 45 45 44 4411 45 454310 44 45 45 4411 44 44 44 45 45 823,504444 45 45 4444 4444 45 45 4444 44 45 4544 44 39 44 4444 4444 4444 4444 4444 4444 4444 441144 44823,5044 441144 44 46PLANTA NVEL 823,50 AO 827,00 7 Sanitrios (M/F e acessvel)39 Passarela 45 Box comercial tipo 261Escala 1 / 50010 Vestirios (M/F e acessvel) 43 Praa de alimentao46 Monta-cargas11 rea para quiosques44 Box comercial tipo 1 61. 45 45 11 4345 45 11823,5045 45 10 11 45 45 10 1045 45 11AMPLIAO 4 - NVEL 823,50 AO 827,00 7 Sanitrios (M/F e acessvel)39 Passarela 45 Box comercial tipo 2 62Escala 1 / 500 10 Vestirios (M/F e acessvel) 43 Praa de alimentao 11 rea para quiosques44 Box comercial fechado 62. 39 823,50 47AMPLIAO 5 - NVEL 823,50 AO 827,00 39 Passarela 63Escala 1 / 150 47 Acesso ao parque 63. PLANTA DE COBERTURA 64Escala 1 / 1500 64. CORTE A_AEscala 1 / 250 65 65. CORTE B_BEscala 1 / 250 66 66. CORTE C_CEscala 1 / 250 67 67. CORTE D_DEscala 1 / 250 68 68. CORTE E_EEscala 1 / 250 69 69. CORTE F_FEscala 1 / 250 70 70. Fig. 73 - Perspectiva geral da nova Centralidade 71. Fig. 74 - Perspectiva a partir da Praa da estao 72. Fig. 75 - Perspectiva a partir da Rua Levino Ribeiro do Couto 73. Fig. 76 - Deque na Praa da Estao - nvel 816,50 74. Fig. 77 - Perspectiva geral a partir do acesso passarela 75. Fig. 78 - Cruzamento entre a Av. Antnio Mariosae a nova rua de acesso - nvel 816,50 76. Fig. 79 - Passarela de acesso ao Parque Municipal - nvel 823,50 77. Fig. 80 - Terminal de nibus urbano de Pouso Alegre - nvel 816,50 78. Fig. 81 - Terminal rodovirio - rea de espera - nvel 816,50 79. Fig. 82 - Terminal rodovirio - rea de espera e escada rolante - nvel 816,50 80. Fig. 83 - Bilheteria - nvel 820,00 81. Fig. 84 - Praa de alimentao - nvel 823,50 82. Fig. 85 - Mercado Municipal de Pouso Alegre - nvel 823,50 83. Fig. 86 - Perspectiva geral interna 84. Fig. 87 - Mercado Municipal a Partir da Rua Levino Ribeiro do Couto 85. 7. CONCLUSOA asceno de Pouso Alegre transformou a cidade em um grande ploO desafio do arquiteto est em materializar e solucionar as necessida-que vem apresentando sucessivas melhoras em seus indicadores eco-des levantadas durante o exerccio projetual, de forma a agregar fun-nmicos. O municpio tornou-se grande influncia para toda a regio do cionalidade e conforto ao usurio. Por este motivo, foi importante a utili-Sul de Minas e ser dentro de alguns anos a cidade mais rica, populosa zao de croquis e recursos grficos computacionais, como a maquetee atraente para investimentos. eletrnica, que nos permite ter uma ideia mais abrangente daquilo fora projetado. O produto apresentado neste trabalho no deve ser encaradoEm contrapartida, vem-se notando uma defasagem na aplicao doscomo o resultado final do projeto de arquitetura, mas sim, como o impul-recursos pblicos em projetos sociais, se comparados aos privados e de so para uma mobilizao acerca de uma nova perspectiva de progressointeresses econmicos. Prioriza-se a criao de distritos industriais, du- urbano e social para Pouso Alegre.plicao de avenidas, criao de acessos rodovirios e de loteamentosde alto padro. As solues apresentadas para os problemas sociais e ambientais ao longo deste tempo tornaram-se praticamente nulas.Atravs deste trabalho foi possvel repensar a forma de produzir umacidade para torna-la mais habitvel e menos desigual. Os estudos reali-zados ao longo deste tempo comprovaram o potncial urbano de reasque atualmente encontram-se em ms condies a apresentam-se emsituao de abandono, transformando-as em espaos pblicos que co-nectam e expandem os domnios do centro de Pouso Alegre, atualmentedefasado em relao a dimenso da cidade.Repensar a infraestrutura no transporte pblico, a melhoria dos seus es-paos, a ampliao e realocao de centros comerciais j consolidados,como o Mercado Municipal, foram desafios que me levaram a observara regio como um todo e a denominar este projeto como uma Nova Cen-tralidade para Pouso Alegre. 86 86. 8. BIBLIOGRAFIALIMA, Jos Roberto da Costa. Os terminais rodovirios de passageirosCORRA, Roberto Lobato. Construindo o Conceito de Cidades Mdias.do interior do Estado de So Paulo: ontem e hoje / Jos Roberto da Cos- In: SPOSITO, Maria Encarnao Beltro. (org.). Cidades Mdias: espa-ta Lima. -- So Paulo, 2004.os em transio. 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