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ANEXO 1 REGULAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS 1. Escopo Esta Instrução Técnica fixa os requisitos, mínimos, indispensáveis à aprovação de projetos e toda e qualquer inspeção e fiscalização de acordo com a ABNT NBR 15923, da rede de distribuição interna de gases combustíveis em suas partes comuns e individuais, e ainda a instalação de aparelhos a gás combustível, à adequação dos ambien- tes portadores dos mesmos, assim como a exaustão dos produtos da combustão, no Estado do Rio de Janeiro, levando em consideração os seguintes fatores: I. a segurança de pessoas, prédios, utensílios e equipamentos, onde existam instalações de gás combustível; II. o bom funcionamento e a correta utilização das instalações; III. a conveniência de localização e facilidade de operações dos com- ponentes das instalações. 1.1. Este documento regulamenta: I. Apresentação, Tramitação e Aprovação do Projeto de redes de dis- tribuição interna para gases combustíveis; II. Inspeção para o procedimento de “Habite-se” do imóvel, de acordo com a Lei n° 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codir nº 47, de 16 de março de 2015; III. Inspeção para o início do fornecimento de gás combustível, de acordo com a Lei n° 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codir nº 47, de 16 de março de 2015; IV. Autovistoria, de acordo com a Lei n° 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codir nº47 de 16 de março de 2015. 1.2. Este documento se aplica: I. à utilização de Gás Natural (GN), gás liquefeito de petróleo (GLP, propano, butano) em fase vapor, e mistura GLP-ar ou propano-ar; II. às tubulações internas que compõem a rede de distribuição interna de gás, construídas em edificações residenciais e comerciais, novas, para o procedimento de “Habite-se” do imóvel. III. às redes de distribuição interna e aos aparelhos a gás combustível instalados, que não estejam em carga, em edificações residenciais e comerciais novas ou em uso, para o início do fornecimento de gás aos novos usuários/consumidores. IV. às redes de distribuição interna, em carga, em edificações resi- denciais e comerciais em uso, para a realização da autovistoria. V. às edificações já existentes, ou que tiveram sua construção e rede de distribuição interna aprovadas anteriormente à data de publicação desta IT, que devem cumprir os requisitos mínimos constantes no item 8, do presente Regulamento, nas condições e nos prazos ali dispostos.

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DESPACHOS DO SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE

DE 29 DE MAIO DE 2015

PROCESSO Nº E-12/001/678/2015 - DE ACORDO. Encaminhem-seos autos à Divisão de Execução Orçamentária e Finanças da Sub-secretaria de Estado de Gestão da Casa Civil, para as providênciascomplementares.

PROCESSO Nº E-12/001/1016/2015 - AUTORIZO, consoante orienta-ção do Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, com base nadelegação de competência conferida pelo Decreto nº 44.772, de05.05.2014. Encaminhem-se os autos à Divisão de Execução Orça-mentária e Finanças da Subsecretaria de Estado de Gestão da CasaCivil, para as providências complementares.

Id: 1840577

NOMEAR RONALDO DA SILVA FERREIRA para exercer,com validade a contar de 01 de junho de 2015, o cargo em comissãode Ajudante II, símbolo DAI-2, da Secretaria de Estado de Saúde, emvaga resultante da transformação estabelecida pelo Decreto nº44.913, de 13/08/2014. Processo nº E-08/002/238/2015.

NOMEAR ALTAIR SERMENTO DA SILVA para exercer, comvalidade a contar de 01 de junho de 2015, o cargo em comissão deAjudante II, símbolo DAI-2, da Secretaria de Estado de Saúde, emvaga resultante da transformação estabelecida pelo Decreto nº44.913, de 13/08/2014. Processo nº E-08/002/214/2015.

NOMEAR GUSTAVO MERKER ZÓZIMO para exercer, comvalidade a contar de 01 de junho de 2015, o cargo em comissão deAjudante II, símbolo DAI-2, da Secretaria de Estado de Saúde, emvaga resultante da transformação estabelecida pelo Decreto nº44.913, de 13/08/2014. Processo nº E-08/002/214/2015.

EXONERAR, a pedido e com validade a contar de 30 deabril de 2015, JULIANA DOS SANTOS GERIVAZO, ID FUNCIONALNº 4351106-6, do cargo em comissão de Assessor, símbolo DAS-7,do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Ja-neiro - IASERJ, da Secretaria de Estado de Saúde. Processo nº E-08/004/412/2015.

NOMEAR LUIZ ANTONIO RAMOS PACHECO para exercer,com validade a contar de 26 de maio de 2015, o cargo em comissãode Assistente, símbolo DAI-6, da Secretaria de Estado de Transpor-tes, anteriormente ocupado por Joffre Reginaldo Rego, ID Funcionalnº 4255002-5. Processo nº E-10/001/645/2015.

EXONERAR LAENIO PAES PENA, ID FUNCIONAL Nº4074347-0, do cargo em comissão de Assistente II, símbolo DAI-6, daSecretaria Executiva, do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentá-vel em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro -SEP/RIO RURAL - BIRD, da Superintendência de DesenvolvimentoSustentável, da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária. Pro-cesso nº E-02/001/1584/2015.

NOMEAR ANTONIO CARLOS SERFIOTI TAVERNARI paraexercer o cargo em comissão de Assistente II, símbolo DAI-6, da Se-cretaria Executiva, do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentávelem Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro - SEP/RIORURAL - BIRD, da Superintendência de Desenvolvimento Sustentável,da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária, anteriormente ocu-pado por Laenio Paes Pena, ID Funcional nº 4074347-0. Processo nºE-02/001/1584/2015.

EXONERAR, com validade a contar de 30 de maio de 2015,EMANOEL NAZARENO DA SILVA, ID FUNCIONAL Nº 5037102-9, docargo em comissão de Assessor, símbolo DAS-8, da Subsecretaria-Adjunta de Atendimento ao Trabalhador e Relações Trabalhistas, daSubsecretaria, da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda. Proces-so nº E-22/001/381/2015.

NOMEAR ANSELMO FERREIRA MARTINS para exercer,com validade a contar de 25 de maio de 2015, o cargo em comissãode Assessor, símbolo DAS-7, da Superintendência de Relações Tra-balhistas, da Subsecretaria-Adjunta de Atendimento ao Trabalhador eRelações Trabalhistas, da Subsecretaria, da Secretaria de Estado deTrabalho e Renda, anteriormente ocupado por Marcos Vinicios MarinsCrespo, ID Funcional nº 5020820-9. Processo nº E-22/001/376/2015.

NOMEAR MARCELO TEIXEIRA DE SOUZA para exercer,com validade a contar de 27 de maio de 2015, o cargo em comissãode Assessor, símbolo DAS-7, da Secretaria de Estado de Trabalho eRenda, anteriormente ocupado por Edson do Nascimento Bastos, IDFuncional nº 5036240-2. Processo nº E-22/001/379/2015.

NOMEAR ANDREIA FERREIRA MENEZES para exercer,com validade a contar de 25 de maio de 2015, o cargo em comissãode Assessor, símbolo DAS-7, da Secretaria de Estado de Trabalho eRenda, anteriormente ocupado por Marta Maria Mendes Pereira, IDFuncional nº 5014160-0. Processo nº E-22/001/377/2015.

EXONERAR, com validade a contar de 27 de maio de 2015,ELIAS DA SILVA THEOPHILO JUNIOR, ID FUNCIONAL Nº 5037640-3, do cargo em comissão de Assistente, símbolo DAS-6, da Secretariade Estado de Trabalho e Renda. Processo nº E-22/001/380/2015.

EXONERAR, com validade a contar de 29 de maio de 2015,CARLOS ALBERTO RAMOS, ID FUNCIONAL Nº 4315894-3, do car-go em comissão de Chefe de Serviço, símbolo DAI-6, da Secretariade Estado de Trabalho e Renda. Processo nº E-22/001/384/2015.

NOMEAR LEANDRO SERAFIM DA SILVA para exercer, comvalidade a contar de 18 de maio de 2015, o cargo em comissão deAssessor, símbolo DAS-8, da Secretaria de Estado de Assistência So-cial e Direitos Humanos, anteriormente ocupado por Naiani do Nas-cimento Rolim, ID Funcional nº 5017633-1. Processo nº E-23/001/803/2015.

NOMEAR ELAINE ROSA NUNES para exercer, com validadea contar de 21 de maio de 2015, o cargo em comissão de Coorde-nador de Polo, símbolo DAS-8, da Fundação para a Infância e Ado-lescência - FIA/RJ, da Secretaria de Estado de Assistência Social eDireitos Humanos, anteriormente ocupado por Paulo Henrique dosSantos Baptista, ID Funcional nº 4458536-5. Processo nº E-23/001/840/2015.

NOMEAR LEVINETE DE ALMEIDA para exercer, com vali-dade a contar de 25 de maio de 2015, o cargo em comissão de As-sessor, símbolo DAS-7, da Presidência, da Fundação para a Infânciae Adolescência - FIA/RJ, da Secretaria de Estado de Assistência So-cial e Direitos Humanos, anteriormente ocupado por Annette LouisePataro Lopes, ID Funcional nº 439139-5. Processo nº E-23/001/839/2015.

NOMEAR LUIZ JORGE RIBEIRO MARQUES FILHO, IDFuncional nº 5037666-7, para exercer, com validade a contar de 01de maio de 2015, o cargo em comissão de Assessor, símbolo DAS-8,da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, em vaga re-sultante da transformação estabelecida pelo Decreto nº 45.248,de12/05/2015. Processo nº E-30/001/395/2015.

NOMEAR MICHELE MARTINS DA COSTA BARROSO, IDFuncional nº 5037742-6, para exercer, com validade a contar de 01de maio de 2015, o cargo em comissão de Assessor, símbolo DAS-8,da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, em vaga re-sultante da transformação estabelecida pelo Decreto nº 45.248,de12/05/2015. Processo nº E-30/001/395/2015.

APOSTILAS DO SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFEDE 29 DE MAIO DE 2015

ATO DE 25/03/2015 - D.O. DE 26/03/2015 - Tendo em vista o queconsta do Processo nº E-09/088/132/2015, fica retificado para2435112-1, o número da Identidade Funcional do servidor UBIRATAMSARAIVA CARDOSO DE CARVALHO a quem se refere o presenteAto de nomeação para exercer cargo em comissão da estrutura daPMERJ, da Secretaria de Estado de Segurança, mantidos os demaistermos.

DECRETO DE 04/02/2015 - D.O. DE 05/02/2015 - Tendo em vista oque consta do Processo nº E-15/001/229/2015, fica retificado para 01de fevereiro de 2015, a validade da nomeação de EDILSON DOCARMO SILVA a quem se refere o presente Ato para exercer cargoem comissão da estrutura da Secretaria de Estado de Segurança,mantidos os demais termos.

Id: 1840589

APOSTILA DO SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFEDE 29 DE MAIO DE 2015

ATO DE 26 DE MAIO DE 2015 - D.O. DE 27/05/2015 - Fica retificadopara LEANDRO CURY BARBOZA, o nome do Assessor, a que serefere o presente Ato de designação para responder pelo expedienteda Assessoria Técnica da Chefia de Gabinete, da Secretaria de Es-tado da Casa Civil.

Id: 1840578

DESPACHO DO SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE

DE 29 DE MAIO DE 2015

PROCESSO Nº E-12/004.183/2015 - De acordo. Encaminhem-se osautos à AGETRANSP, para as providências complementares

Id: 1840579

SUBSECRETARIA MILITAR

DESPACHOS DO SUBSECRETÁRIO

DE 26.05.2015

PROCESSO Nº E-13/001/405/2015 - Revalidação de Placas Especiais- EXÉRCITO BRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - AU-TORIZO, nos termos do Decreto nº 35656, de 07.06.2004.Ao DETRAN/RJ, para adoção das providências pertinentes.

Id: 1839495

DE 26.05.2015

PROCESSO Nº E-13/001/406/2015 - Desvinculação de Placa Especial- POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - AUTORIZO,nos termos do Decreto nº 35656, de 07.06.2004.Ao DETRAN/RJ, para adoção das providências pertinentes.

Id: 1839496

DE 26.05.2015

PROCESSO Nº E-13/001/407/2015 - Desvinculação de Placa Especial- POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - AUTORIZO,nos termos do Decreto nº 35656, de 07.06.2004.Ao DETRAN/RJ, para adoção das providências pertinentes.

Id: 1839497

ADMINISTRAÇÃO VINCULADA

AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS CONCEDIDOSDE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS E

METROVIÁRIOS E DE RODOVIAS DO ESTADO DO RIODE JANEIRO

ATO DO CONSELHO-DIRETOR

DELIBERAÇÃO AGETRANSP Nº 660 DE 28 DE MAIO DE 2015

BARCAS S.A - TRANSPORTES MARÍTIMOS -3ª REVISÃO QUINQUENAL - PERÍODO DEFEVEREIRO DE 2008 ATÉ FEVEREIRO DE2013.

O CONSELHO-DIRETOR DA AGÊNCIA REGULADORA DE SERVI-ÇOS PÚBLICOS CONCEDIDOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS,FERROVIÁRIOS E METROVIÁRIOS E DE RODOVIAS DO ESTADODO RIO DE JANEIRO - AGETRANSP, no uso de suas atribuiçõeslegais e regimentais, tendo em vista o que consta no Processo Re-gulatório nº E-12/004.163/2013, por unanimidade dos Conselheiros vo-tantes,

DELIBERA:

Art. 1º - Reconhecer, conforme apurado pelos estudos técnicos de-senvolvidos pela Fundação Getúlio Vargas e pelo Grupo de Trabalhochefiado pela Câmara de Política Econômica e Tarifária, a existênciade desequilíbrio na equação econômico-financeira do contrato de con-cessão de transporte aquaviário, relativo ao 3º quinquênio (fevereirode 2008 até fevereiro de 2013), no valor de R$ 154.945.099,00 (centoe cinquenta e quatro milhões, novecentos e quarenta e cinco mil enoventa e nove reais), a favor da Concessionária.

Art. 2º - Sugerir ao Poder Concedente que, ao analisar a forma parase obter a recomposição do equilíbrio da equação econômico-finan-ceira do contrato, avalie a possibilidade de conversão do valor do de-sequilíbrio apurado em investimentos no próprio sistema.

Art. 3º - Tendo em vista a necessidade de preservação do princípioda modicidade tarifária, expressamente reconhecido nos artigos 6º,§1º e 11 da Lei Federal nº 8.987/95, bem como nos artigos 3º, Pa-rágrafo Único, 7º, § 1º, 11, inciso III e 12 da Lei Estadual nº2.837/1997, não propor a prática de nova Tarifa Aquaviária de Equi-líbrio que, nos termos dos estudos técnicos desenvolvidos no Proces-so Regulatório nº E-12/004.163/2013, seria necessária para compen-sar o desequilíbrio verificado na equação econômico-financeira docontrato de concessão durante o 3º quinquênio.

Art. 4º - Recomendar ao Poder Concedente que, dentro de seu juízode discricionariedade, negocie com a Concessionária outra forma parase obter a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do con-trato de concessão, de maneira que possam ser neutralizados os im-pactos negativos gerados pelos fatos que ensejaram o desequilíbriodo contrato.

Art. 5º - Recomendar ao Poder Concedente que avalie a adoção denova metodologia para a análise do equilíbrio econômico-financeiro,sugerindo-se, neste sentido, a construção de um fluxo de caixa com oestabelecimento de uma taxa interna de retorno para a concessão, aser pactuada entre o Poder Concedente e a Concessionária.

Art. 6º - Determinar à Secretaria Executiva o envio de ofício infor-mativo do conteúdo da presente decisão à Concessionária e ao PoderConcedente (Secretaria de Estado da Casa Civil e Secretaria de Es-tado de Transportes).

Art. 7º - Determinar à Secretaria Executiva o arquivamento deste pro-cesso, após o seu trânsito em julgado.

Art. 8º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publica-ção.

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2015

CESAR MASTRANGELOConselheiro Presidente do Julgamento

ARTHUR BASTOSConselheiro Relator

APARECIDA GAMAConselheira

LUCINEIDE MARCHIConselheira

Id: 1840297

AGÊNCIA REGULADORA DE ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ATA DE REUNIÃO

Às onze horas e trinta minutos do dia 22 de maio de dois mil e quin-ze reuniram-se, na sede da Agência Reguladora de Energia e Sanea-mento Básico do Estado do Rio de Janeiro - AGENERSA, os mem-bros do Conselho Diretor, Conselheiro-Presidente José Bismarck, Con-selheiro Moacir Almeida , Conselheiro Luigi Troisi, juntamente com oPresidente da Associação Brasileira de Agências Reguladoras - ABARe da ADASA, Dr. Vinícius Fuzeira de Sá e Benevides. Na presenteReunião, foram abordadas as situações referentes a regulação daCAESB. O Dr. Vinicius frisou que as fontes de recursos da ADASAsão: a Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Saneamento Bá-sico (TSF) e a Taxa de Fiscalização dos Usos dos Recursos Hídricos(TFU), informando que a arrecadação das taxas são vinculadas a ar-recadação da Delegatária. Aproveitou para informar que a arrecada-ção das taxas encontram-se em torno de 60 milhões anuais. Mencio-nou ainda que, em Janeiro de 2006, foi assinado o Contrato de Con-cessão da ADASA com prazo de 30 anos, onde consta estipuladoque a Revisão Tarifaria acontecerá a cada 4 (quatro) anos. A ADASAhoje possui 143 (cento e quarenta e três) funcionários, sendo 110analistas 25 técnicos 8 advogados (cargos instituídos por Lei), con-tando ainda com terceirização para parte de suas atividades adminis-

trativas. Composta de 4 (quatro) Diretores, sendo um Presidente, to-dos com mandato de 5 (cinco) anos com possibilidade de recondução.A ADASA conta ainda com as Superintendências (Câmara Técnicas),que são divididos em 6 (seis) direcionamentos, quais sejam: Superin-tendência de Estudos e Fiscalização Financeira, Drenagem Urbana eEnergia, Abastecimento de Água e Esgoto, Planejamentos Especiais,Recursos Hídricos, Residos Sólidos. Afirmou que a ADASA possuiainda uma Procuradoria, Serviço de mediação e conta ainda com umaOuvidoria composta de 3 (três) Ouvidores e um serviço a parte decontato com os clientes, que realizam os contatos externos. Frisouque os usuário primeiro são direcionados a Delegatária, depois pas-sam pelo "call center" da Agência e a partir desse momento a Ou-vidoria é acionada diretamente. Importante destacar que, a Delegatá-ria tem prazo para responder a Agência, ficando submetida a sançãoem caso de atraso ou ausência de informações. Em continuidade, oPresidente da ADASA informou sobre a existência da Resolução nº14, elaborada após 3 anos da assinatura do Contrato de Concessão,onde ficaram estabelecidas as Condição Gerais de Fornecimento. Afir-mou que a referida resolução está atualmente sendo atualizada pelaADASA. Revelou que a Agência é hoje o Órgão com maior númerode outorgas fornecidas no país e que tal deferimento é feito direta-mente pela Superintendência, sem necessitar passar pela Diretoria.Além de contar com toda a sua estrutura, a ADASA possui contratocom a Universidade de Minas Gerais para a elaboração de indicado-res de Regulação e conta ainda com a ajuda de renomado profissio-nal de Portugal para a elaboração de um Manual de ContabilidadeRegulatória. No que tange ao Meio Ambiente, tal atribuição não éexercida apenas pela Agência que trabalha em conjunto com o Es-tado. Aproveitou para informar algumas atividade correntes na ADASAsendo estas: análise de metas para a Concessão, manutenção do ín-dice de perda hídrica (25%), estudos de possibilidades hídricas doDistrito Federal realizado com o auxílio da UNESCO, elaboração deum Plano de Saneamento para o Distrito Federal e, comentou aindasobre a existência de um Centro de operação de águas que encontra-se no site da ADASA, possibilitando a visualização em tempo real. ALei de criação possibilitou também a Regulação da Energia Elétrica,mas a ADASA entendeu que o cenário atual não é favorável. Encer-rou a reunião com um panorama geral dos problemas enfrentados nocotidiano da Concessão, encaminhando o documento intitulado de "Di-ferenças e Dificuldades na Regulação de Companhias de Saneamentocom Capital Público". Eu, Bruna Duarte Teixeira Martins, AssessoraEspecial, Id 4409457-4, lavrei a presente ata.

JOSÉ BISMARCK VIANNA DE SOUZAConselheiro-Presidente

Id: 1839900

AGÊNCIA REGULADORA DE ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ATO DO CONSELHO-DIRETOR

INSTRUÇÃO NORMATIVA CODIR Nº 48DE 20 DE MAIO DE 2015

APROVA O REGULAMENTO E O MANUAL DEREDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS.

O CONSELHO-DIRETOR DA AGÊNCIA REGULADORA DE ENER-GIA E SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO -AGENERSA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e ten-

do em vista o decidido na Reunião Interna realizada em 20 de maiode 2015,

RESOLVE:

Art. 1º - Adotar o Regulamento e o Manual de Rede de DistribuiçãoInterna de Gás, constantes dos anexos nºs 1 e 2, propostos pela Câ-mara de Energia (CAENE) desta AGENERSA, para a regulamentaçãodas inspeções quinquenais de rede de distribuição interna de gás na-tural, previstas na Lei Estadual nº 6.890/2014, de 18/09/2014.

Art. 2º - O órgão de acreditação de Organismos de Inspeção para arealização de inspeções quinquenais de rede de distribuição internade gás natural, descritas nos anexos nºs 1 e 2, é o Instituto Nacionalde Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO.

Art. 3º- Para realizar a atividade de inspeção definida no artigo an-terior, o organismo deverá se encontrar devidamente acreditado peloINMETRO e em situação regular com o Conselho Regional de En-genharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro - CREA-RJ oupelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Rio de Ja-neiro - CAU.

Art. 4º- Permanecem em vigor todas as disposições contidas na Ins-trução Normativa AGENERSA/CODIR n° 047/2015.

Art. 5º- Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de suapublicação.

Rio de Janeiro, 20 de maio de 2015

JOSÉ BISMARCK VIANNA DE SOUZAConselheiro-Presidente

LUIGI EDUARDO TROISIConselheiro

MOACYR ALMEIDA FONSECAConselheiro

ROOSEVELT BRASIL FONSECAConselheiro

SILVIO CARLOS SANTOS FERREIRAConselheiro

ANEXO 1

REGULAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS

1. EscopoEsta Instrução Técnica fixa os requisitos, mínimos, indispensáveis àaprovação de projetos e toda e qualquer inspeção e fiscalização deacordo com a ABNT NBR 15923, da rede de distribuição interna degases combustíveis em suas partes comuns e individuais, e ainda ainstalação de aparelhos a gás combustível, à adequação dos ambien-tes portadores dos mesmos, assim como a exaustão dos produtos dacombustão, no Estado do Rio de Janeiro, levando em consideraçãoos seguintes fatores:I. a segurança de pessoas, prédios, utensílios e equipamentos, ondeexistam instalações de gás combustível;II. o bom funcionamento e a correta utilização das instalações;III. a conveniência de localização e facilidade de operações dos com-ponentes das instalações.1.1. Este documento regulamenta:I. Apresentação, Tramitação e Aprovação do Projeto de redes de dis-tribuição interna para gases combustíveis;II. Inspeção para o procedimento de “Habite-se” do imóvel, de acordocom a Lei n° 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codirnº 47, de 16 de março de 2015;III. Inspeção para o início do fornecimento de gás combustível, deacordo com a Lei n° 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN AgenersaCodir nº 47, de 16 de março de 2015;IV. Autovistoria, de acordo com a Lei n° 6890 de 18 de setembro de2014 e IN Agenersa Codir nº47 de 16 de março de 2015.1.2. Este documento se aplica:I. à utilização de Gás Natural (GN), gás liquefeito de petróleo (GLP,propano, butano) em fase vapor, e mistura GLP-ar ou propano-ar;II. às tubulações internas que compõem a rede de distribuição internade gás, construídas em edificações residenciais e comerciais, novas,para o procedimento de “Habite-se” do imóvel.III. às redes de distribuição interna e aos aparelhos a gás combustívelinstalados, que não estejam em carga, em edificações residenciais ecomerciais novas ou em uso, para o início do fornecimento de gásaos novos usuários/consumidores.IV. às redes de distribuição interna, em carga, em edificações resi-denciais e comerciais em uso, para a realização da autovistoria.V. às edificações já existentes, ou que tiveram sua construção e rede dedistribuição interna aprovadas anteriormente à data de publicação destaIT, que devem cumprir os requisitos mínimos constantes no item 8, dopresente Regulamento, nas condições e nos prazos ali dispostos.

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1.3. Quando o gás combustível for utilizado em processos comerciaise industriais, deve ser utilizada a ABNT NBR 15358, ou norma técnicaque vier a substituí-la.1.4. A outorga de licença para construção ou a concessão do res-pectivo “Habite-se”, depende da aprovação das redes de distribuiçãointerna pela Concessionária.1.5. Nos logradouros onde não existirem redes de gás combustível, éobrigatória a construção de redes de distribuição interna, no trechoentre o limite da propriedade e o local destinado ao abrigo de me-didores/regulador, o qual ficará interrompido a uma distância de 0,5(meio) metro para fora do limite da propriedade e deverá ser adequa-damente vedado nessa extremidade.1.6. Será permitida a interligação do trecho do ramal interno, cons-truído com um botijão ou central de gás liquefeito de petróleo, ficandoessa ligação, e a eventual instalação de medidores de gás combus-tível, sob a supervisão e responsabilidade das Concessionárias quefizer o primeiro suprimento de gás liquefeito de petróleo, conformeprojeto aprovado.1.7. Todas as redes de distribuição interna para gases combustíveisdevem atender aos preceitos contidos no presente Regulamento, as-sim como da ABNT NBR 13103, ABNT NBR 15526, ABNT NBR15358 e demais normas emitidas pela ABNT, Associações especiali-zadas no assunto ou documentos que venham a ser editadas pelaautoridade competente.1.8. Esta Instrução Normativa tem os seus critérios técnicos comple-mentados pelo Manual de Inspeção de rede de Distribuição Interna deGás, no qual se detalha a aprovação de projetos, a operação de ins-peção técnica, os testes de higiene da combustão para aparelhos eambientes, o teste de estanqueidade das tubulações, além de apre-sentar os formulários pertinentes aos processos de aprovação de pro-jetos, habite-se, comissionamento e autovistoria das redes de distri-buição interna.1.9. O Manual de Inspeção de rede de Distribuição Interna de Gásdeve ser revisado, periodicamente, por uma Comissão permanente daqual participem as partes interessadas reunindo o Poder Concedente,o ente Regulador/Fiscalizador e as Concessionárias, contemplando to-das as revisões normativas e as inclusões de novas normas, assimcomo a atualização tecnológica cabível.

2. Referências legislativas e normativas2.1. A presente Instrução Técnica deve atender às normas relaciona-das nos itens a seguir, ficando sujeito às alterações que vierem a su-cedê-las:2.1.1. Para o projeto, a construção e manutenção das instalações pre-diais de gás combustível:I. ABNT NBR 13523: 2008 - central de gás liquefeito de petróleo(GLP);II. ABNT NBR 14461:2000 - sistemas de distribuição de gás combus-tível para redes enterradas - Tubos e conexões de PE 80 e PE 100 -Instalação em obra por método destrutivo (vala a céu aberto);

III. ABNT NBR 15345:2006 - instalação predial de tubos e conexõesde cobre e ligas de cobre - Procedimento;IV. ABNT NBR 15358:2008 - redes de distribuição para gases com-bustíveis em instalações industriais - Projeto e execução;V. ABNT NBR 15526:2012 - rede de distribuição interna para gasescombustíveis em instalações residenciais e comerciais - Projeto e exe-cução;2.1.2. Para a instalação de aparelhos a gás combustível para uso re-sidencial:I. ABNT NBR 13103:2006 2011 - instalação de aparelhos a gás com-bustível para uso residencial - Requisitos dos ambientes.2.1.3. Para inspeção das instalações:I. ABNT NBR 15923:2011 - inspeção de rede de distribuição internade gases combustíveis em instalações residenciais e instalação deaparelhos a gás combustível para uso residencial - Procedimento.2.1.4. Para formação de mão de obra:I. ABNT NBR 16216: 2013 - qualificação de pessoas no processoconstrutivo de edificações - Perfil profissional do inspetor de rede dedistribuição interna e de aparelhos a gás.2.1.5. Documentos complementares:I. Manual de Inspeção da Rede de Distribuição Interna.2.2. O presente Regulamento deve atender às referências legislativasrelacionadas nos itens a seguir, ficando sujeito às alterações que vie-rem a sucedê-las:I. Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) - apro-vado pelo Decreto nº. 897, de 21/09/76;II. Lei n° 6890 que dispõe sobre a obrigatoriedade da inspeção quin-quenal de segurança nas instalações de gás das unidades residen-ciais e comerciais supridas por gases combustíveis no Estado do Riode Janeiro - aprovado em 18 de setembro de 2014.III. IN Agenersa Codir nº 47 de 16 de março de 2015.2.3. Quando não houver documentos de referência nacional, interna-cional ou estrangeira, citados no presente Regulamento, poderão serutilizados os documentos emitidos pelas Concessionárias, e/ou auto-ridades competentes.3. Termos e definiçõesPara efeitos desta Instrução Técnica é adotada a seguinte termino-logia:Abrigo de medidores ou reguladores - Construção especialmentedestinada à proteção de um ou mais medidores ou reguladores, sejameles individuais ou coletivos, com seus respectivos acessórios.Ambiente - Local interno ou externo da edificação, no qual está ins-talado o aparelho a gás combustível.Analisador de combustão - Aparelho destinado a analisar a compo-sição dos gases da combustão e quantificar os componentes mais im-portantes, podendo, ainda, medir ou calcular outros parâmetros para acombustão.Aparelhos a gás - Aparelhos destinados à utilização de gás combus-tível, com o objetivo de gerar calor a ser utilizado para o fim a que sedestina.Aparelhos de circuito aberto - aparelhos que utilizam o ar neces-sário para efetuar a combustão completa, proveniente da atmosferado ambiente no qual estão instalados.Aparelhos de circuito fechado - Aparelhos de utilização nos quais ocircuito de combustão (entrada de ar e saída dos produtos de com-bustão) não tem qualquer comunicação com a atmosfera do ambienteno qual estão instalados.Aparelhos de utilização multigás - Aparelhos de utilização que po-dem operar com vários tipos de gás combustível, mediante a simplestroca de injetores.Aprovação do projeto do local dos medidores e das ramificações- Resultado favorável do exame das plantas e dos documentos queconstituem o projeto de instalação.Área total de ventilação - Soma das áreas de abertura para ven-tilação permanente inferior e superior do ambiente.Autoridade competente, Concessionária - Pessoa jurídica ou física,pública ou privada, investida de autoridade pela legislação vigente, pa-ra examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de gáscombustível. Na ausência de legislação específica, a autoridade com-petente é a própria entidade pública ou privada que projeta e/ou exe-cuta a rede de distribuição interna, bem como aquelas empresas, de-vidamente, autorizadas pelo poder público a fornecer, abastecer, dis-tribuir e vender gás combustível.

Autovistoria - Inspeção quinquenal de segurança nas instalações degás (rede de distribuição interna e aparelhos a gás combustível), dasunidades residenciais e comerciais supridas por gases combustíveisde responsabilidade dos usuários/consumidores, no Estado do Rio deJaneiro - Inspeção Periódica.

Capacidade volumétrica - Capacidade total em volume de água queo recipiente, ou a tubulação, pode comportar.

Central de gás combustível - Àrea delimitada que contém os reci-pientes transportáveis, ou estacionários, e acessórios, destinados aoarmazenamento de gás combustível para consumo na própria rede dedistribuição interna.

Chaminé ou duto de exaustão - Tubo ou duto acoplado ao aparelhoa gás combustível, que assegura o escoamento dos gases de com-bustão para o exterior da edificação.

Chaminé ou duto de exaustão coletiva - Tubo ou duto destinado acanalizar e conduzir para o ar livre os gases provenientes dos apa-relhos a gás combustível, através das respectivas chaminés indivi-duais.Chaminé ou duto de exaustão individual - Duto instalado entre asaída do defletor e a chaminé coletiva, ou a área externa, destinado aconduzir os produtos da combustão para a área externa.Coifa - Dispositivo colocado sobre o fogão, destinado a conduzir osprodutos da combustão para a chaminé ou o duto de exaustão me-cânica.Colocação em serviço,- Conjunto de procedimentos, ensaios, regu-lagens e ajustes necessários à colocação de uma rede de distribuiçãointerna em operação - ou colocação em carga, ou ainda comissiona-mento do cliente.Combustão - Reação química entre o combustível e o comburente(oxigênio do ar atmosférico), gerando como resultado gases de com-bustão e calor.Combustão higiênica - Aquela cujo teor de monóxido de carbono(CO), nos gases de combustão, não é prejudicial ao ser humano.Combustão não higiênica - Aquela cujo teor de monóxido de car-bono (CO), nos gases de combustão, é prejudicial ao ser humano.Concessionária de serviço público - Em consonância com o dispos-to na Lei nº 8.987/1995, é empresa ou entidade a quem é delegada aprestação do serviço público, feita pelo poder concedente, mediantelicitação, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstrecapacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazodeterminado.Consumidor - Pessoa física ou jurídica, que adquire ou utiliza pro-duto ou serviço como destinatário final. Equipara-se ao consumidor acoletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que intervenhamnas relações de consumo, responsáveis pela manutenção das condi-ções de operação, conservação e segurança da rede de distribuiçãointerna e pelo consumo do gás combustível - Usuário/consumidor,cliente.Cromatógrafo - Dispositivo de análise diária do gás combustível que,através de métodos analíticos ou fotométricos, determina a composi-ção química do gás combustível, bem como as suas propriedades fí-sicas, tais como: poder calorífico, massa específica, densidade relativae índice de Wobbe. Utiliza como referência um gás combustível pa-drão com propriedades físico-químicas conhecidas e, quando possível,fornecido por um produtor de material de referência certificado (PMC),acreditado pelo Inmetro.Defletor - Dispositivo destinado a estabelecer o equilíbrio aerodinâ-mico entre a corrente dos gases da combustão e o ar exterior.Densidade relativa do gás - Relação entre a densidade absoluta dogás combustível e a densidade absoluta do ar seco, na mesma pres-são e temperatura.Descomissionamento - Conjunto de procedimentos necessários à re-tirada de operação de uma rede de distribuição interna.Deve (e demais flexões do verbo “dever”) - Expressão utilizada paraindicar os requisitos a serem seguidos rigorosamente, a fim de as-segurar a conformidade com a norma, não se permitindo desvios.Dispositivo de coleta - Dispositivo utilizado para realizar amostragemdos gases de combustão na chaminé, que deve ser introduzido entrea coifa do aquecedor e o início do primeiro trecho vertical da cha-miné.Dispositivo de segurança - Dispositivo destinado a proteger a redede distribuição interna, bem como os equipamentos da rede e apa-relhos a gás.Distribuidora - Empresa ou entidade responsável pela distribuição degases combustíveis e/ou serviços no mercado, funcionando como in-termediária entre a cadeia produtiva dos gases combustíveis e os es-tabelecimentos residenciais, comerciais e industriais.Edificação - Construção realizada com materiais diversos (alvenaria,madeira, metal etc.), de caráter permanente ou não, que ocupa de-terminada área de um terreno, limitada por parede e teto, que servepara fins tais como, depósitos, garagens fechadas, moradia etc.Ente acreditador - Organismo público autorizado a acreditar Organis-mos de Avaliação da Conformidade como, por exemplo, Organismosde Inspeção, de acordo com regras e normas definidas pelo Inmetro.Exaustão forçada - Retirada dos gases de combustão, através dedispositivos eletromecânicos.Exaustão natural - Saída dos gases de combustão sem dispositivoseletromecânicos, somente com a utilização de chaminés.Fator de Simultaneidade (FS) - Coeficiente de minoração, expressoem porcentagem, aplicado à Potência Computada para obtenção daPotência Adotada.Fonte de ignição - Energia mínima necessária, introduzida na misturacombustível/comburente, que dá início ao processo de combustão.Gás combustível - Qualquer gás combustível utilizado para o funcio-namento dos aparelhos a gás combustível mencionados por este Re-gulamento, tais como gás liquefeito de petróleo, Gás Natural etc.Gás liquefeito de petróleo (GLP) - Produto constituído de hidrocar-bonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno,butano, buteno), podendo se apresentar em mistura entre si e compequenas frações de outros hidrocarbonetos.Gás Natural (GN) - Mistura de gases inorgânicos e hidrocarbonetossaturados, contendo principalmente metano, cuja composição qualita-tiva e quantitativa depende dos fatores envolvidos no processo deprodução, coleta, condicionamento e escoamento do gás combustível,encontrado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompa-nhado por petróleo, constituindo um reservatório.Gases da combustão - Gases resultantes da reação entre o com-bustível e o comburente (oxigênio do ar atmosférico), durante o pro-cesso da combustão.GLP-ar, propano-ar, ou gás natural sintético - Mistura formada porGLP/propano + ar, com o objetivo de substituição ao Gás Natural oude garantir maior estabilidade no índice de Wobbe, em processos ter-micamente sensíveis.Índice de Wobbe - Relação entre o poder calorífico superior do gáscombustível, expresso em kcal/m3, e a raiz quadrada da sua densi-dade em relação ao ar.Inscrição para consumo - Ato que precede a instalação do medidor,tendo por finalidade a caracterização do consumidor.Inspeção da instalação de aparelhos a gás combustível - Consisteem avaliar o ambiente onde se encontram instalados aparelhos a gáscombustível com relação ao local, volume, aberturas para ventilação,exaustão dos produtos da combustão individuais e coletivos, higieneda combustão - vistoria.Inspeção da rede de distribuição interna - Consiste em avaliar ascondições de segurança e conformidade da rede de distribuição in-terna, em suas partes comuns e individuais, o material utilizado natubulação e nas suas conexões, as interferências com outras insta-lações prediais e sua estanqueidade, inclusive o abrigo de medidore/ou regulador - vistoria.Laudo de autovistoria - Relatório de inspeção emitido pelo Organis-mo de Inspeção Acreditado OIA, contendo todos os itens identificadospelo inspetor durante a inspeção, abrangendo dados do consumidor,dados do OIA, os dados do inspetor, documentação anexa, o uso dainstalação, o resultado da inspeção, a data da inspeção, assinatura doinspetor, assinatura do usuário/consumidor, e entregue ao mesmo noato da execução da inspeção.Laudo técnico - Relatório de inspeção emitido pela Concessionária,contendo todos os itens identificados da obra, o tipo da inspeção (pa-ra o “Habite-se” ou para início do fornecimento de gás), os dados daconstrutora, os dados do inspetor, documentação anexa, o tipo da ins-talação, o resultado da inspeção, a data da inspeção, assinatura doinspetor, assinatura do preposto da construtora, e entregue ao mesmono ato da execução da inspeção.Laudo de conformidade - Documento emitido pelo Organismo deInspeção Acreditado OIA, informando que a rede de distribuição in-terna e a instalação dos aparelhos a gás está “apta” para o consumode gases combustíveis. O documento deve trazer também a listagemdos aparelhos a gás instalados (marca e modelo) - notificação deconformidade.Laudo de conformidade com restrição - Laudo de conformidade -documento emitido pelo Organismo de Inspeção Acreditado OIA, in-formando que a rede de distribuição interna e a instalação dos apa-

relhos a gás está “apta com restrição” para o consumo de gasescombustíveis. O documento deve trazer também a listagem dos apa-relhos a gás instalados (marca e modelo) - notificação de conformi-dade com restrição, além do prazo para correção da não conformi-dade.Laudo de não conformidade - Documento emitido pelo Organismode Inspeção Acreditado OIA, informando que a rede de distribuiçãointerna e a instalação dos aparelhos a gás está “não apta” para oconsumo de gases combustíveis. O documento deve trazer também alistagem dos aparelhos a gás instalados (marca e modelo) - notifica-ção de não conformidade.Limite da propriedade - Linha que separa a propriedade do logra-douro público, ou do futuro alinhamento já previsto pela Prefeitura.Logradouro público - Todas as vias de uso público, oficialmente re-conhecidas.Medida ao alto - Denominação usual das cotas das canalizaçõesexistentes no interior das caixas de proteção dos medidores, em re-lação às paredes dessas caixas.Medidor de gás - Equipamento destinado à medição do consumo degás combustível.Medidor coletivo de gás - Equipamento destinado à medição do con-sumo total de gás combustível de um conjunto de unidades habita-cionais.Medidor individual de gás- Equipamento destinado à medição doconsumo total de gás combustível de uma única unidade habitacionalou comercial.Monóxido de carbono medido (COm) - Quantidade de monóxido decarbono presente nos gases da combustão e medida pelo analisadorde combustão.Monóxido de carbono neutro (COn) - Quantidade de monóxido decarbono que deveria estar presente nos gases da combustão, se ascondições de combustão fossem estequiométricas. Seu valor é obtidopor cálculos a partir dos valores medidos, realizados pelo analisadorde combustão, automaticamente ou pelo operador do mesmo.Monóxido de carbono no ambiente (COamb) - Quantidade de mo-nóxido de carbono presente no ambiente no qual o aparelho de com-bustão encontra-se instalado e que não foi evacuada pela chaminé.Organismo de Certificação de Pessoas - Organização legalmenteconstituída devidamente acreditada para certificar pessoas para ativi-dades específicas.Organismo de Inspeção Acreditado (OIA) - Organização legalmenteconstituída, devidamente acreditada pelo ente acreditador, Inmetro, pa-ra executar a inspeção da rede de distribuição interna e a instalaçãode aparelhos a gás combustível.Perda de carga - Perda de pressão do gás combustível ao longo datubulação, equipamentos da rede e acessórios, provocada pelo atritoentre as moléculas do gás combustível em movimento.Ponto de início de abastecimento (PI) - Local destinado para ins-talação de medidores.Pode - Termo utilizado para indicar que, entre várias possibilidades,uma é mais apropriada, sem com isso excluir outras, ou que certomodo de proceder é preferível, mas não, necessariamente, exigívelou, ainda, na forma negativa, indica que outra possibilidade é proi-bida.Ponto de utilização - Extremidade da tubulação da rede interna, des-tinada à conexão em aparelhos de utilização de gás combustível.Potência Adotada (PA) - Potência utilizada para o dimensionamentodo trecho em questão.Potência Computada (PC) - Somatório das potências máximas (no-minais) dos aparelhos a gás combustível, alimentados pelo trecho emquestão.Potência nominal do aparelho a gás - Quantidade de energia con-sumida, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilização em con-dições padrão.Potência nominal do aparelho de utilização a gás - Quantidade decalor, contida no combustível, consumida na unidade de tempo, peloaparelho de utilização a gás combustível, com todos os queimadoresacesos, devidamente regulados, e com os registros totalmente aber-tos.Prismas de ventilação - Espaços situados no interior do volume daedificação, em comunicação direta com o exterior, normalmente utili-zados para promover a ventilação e a iluminação.Produtos de combustão - Produtos, no estado gasoso, resultantesda combustão do gás combustível.Projeção da edificação - Projeção das fachadas da edificação.Projeto de instalação - Conjunto de documentos que definem e es-clarecem todos os detalhes da instalação de gás combustível, previstapara uma ou várias unidades habitacionais.Prumada - Tubulação vertical, parte constituinte da rede de distribui-ção interna, que conduz o gás combustível para um ou mais pavi-mentos.Prumada coletiva - Prumada que abastece um grupo de unidadeshabitacionais.Prumada individual - Prumada que abastece uma única unidade ha-bitacional.Ramal - Termo genérico, para designar uma canalização que, partindoda rede geral, conduz o gás combustível até o medidor, ou local domedidor.Ramal externo - Trecho de tubulação, desde o ponto de sua inserçãona rede geral até o limite da propriedade.Ramal interno - Trecho da rede de distribuição interna, compreendidoentre o limite da propriedade e o medidor ou local de sua instalação.Ramificação interna - Trecho da rede de distribuição interna, com-preendido entre o medidor ou local do medidor, seja coletivo ou in-dividual, e os pontos de utilização.Ramificação primária - Trecho da rede de distribuição interna, com-preendido entre a válvula de fronteira, ou a projeção da edificação, eo medidor individual (ou local a ele destinado).Ramificação secundária - Trecho da rede de distribuição interna,compreendido entre o medidor individual (ou local a ele destinado) eos pontos de utilização.Recomenda - Termo utilizado para indicar que, entre várias possibi-lidades, uma é mais apropriada.Rede geral - Tubulação existente nos logradouros públicos, da qualderivam os ramais.Registro de corte de fornecimento - Dispositivo destinado a inter-romper o fornecimento de gás combustível para uma unidade habi-tacional.Rede de distribuição interna - Conjunto de tubulações, medidores,reguladores e válvulas, com os necessários complementos, destinadosà condução e ao uso do gás combustível, compreendido entre o limiteda propriedade e os pontos de utilização, com pressão de operaçãonão superior a 150 kPa (1,53 kgf/cm²) - instalações de gás.Registro geral de corte - Dispositivo destinado a interromper o for-necimento de gás combustível para toda a rede de distribuição inter-na, usualmente, denominado válvula de ramal.Regulador de pressão - Dispositivo destinado a reduzir a pressão dogás combustível.

Terminal - Peça a ser colocada na extremidade da chaminé, desti-nada a impedir a entrada de água da chuva, reduzir os efeitos dosventos na saída da chaminé e orientar, de forma adequada, a saídados gases provenientes da combustão.

Tubo luva- Duto destinado a envolver a tubulação de condução degás combustível - tubo camisa ou bainha.

Unidade habitacional ou comercial de atendimento - Edificaçãoque serve de habitação ou ocupação para qualquer finalidade, poden-do ser utilizada independentemente das demais.

Válvula de alívio - Válvula projetada para reduzir rapidamente a pres-são à jusante dela, quando tal pressão excede o valor máximo es-tabelecido.

Válvula de bloqueio automática - Válvula instalada com a finalidadede interromper o fluxo de gás combustível, sempre que a sua pressãoestiver fora de limites pré-ajustados.

Válvula de bloqueio manual - Válvula instalada com a finalidade deinterromper o fluxo de gás combustível, mediante acionamento ma-nual.

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Válvula de cliente - As válvulas de cliente devem ser utilizadas emredes de distribuição interna residenciais, e estarem localizadas de-pois da válvula do medidor individual do cliente e antes das válvulasdos aparelhos de utilização, permitindo, assim, o corte de gás com-bustível à unidade habitacional. As válvulas de cliente podem ser ins-taladas em tubulações embutidas e aparentes, construídas na áreaexterna ou interna à unidade habitacional.Válvula de fronteira - Válvula instalada na rede de distribuição in-terna, com a finalidade de proporcionar a interrupção parcial do seuabastecimento.Volume bruto - Volume delimitado pelas paredes, piso e teto. O vo-lume da mobília ou dos utensílios, que estiver contido no ambiente,não deve ser considerado no cálculo.

4. ResponsabilidadesDe acordo com a Lei 6890, são definidas as seguintes responsabi-lidades:

4.1. Concessionárias4.1.1. No caso das unidades residenciais e comerciais novas, a rea-lização da vistoria prévia das tubulações internas das unidades, parao procedimento do “Habite-se” do imóvel.4.1.2. No caso das unidades residenciais e comerciais já construídase com “Habite-se”, antes do inicio do fornecimento de gás combustívelaos novos usuários/consumidores realizar uma vistoria prévia e emitirlaudo, a ser mantido pelos usuários/consumidores como prova de re-gularidade da rede de distribuição interna e instalação de aparelhos agás, colocando ainda, selo indicativo da vistoria, com a data previstapara a inspeção de autovistoria.4.1.3. Instalação do medidor de gás em redes de distribuição internade gases combustíveis aprovadas conforme alínea (III) deste item 9.4.1.4. Colocação em serviço das unidades residenciais e comerciais jáconstruídas e com “Habite-se”, que não possuem medições indivi-duais, e cujas redes de distribuição interna de gases combustíveis es-tejam aprovadas conforme 4.1.2 e em conformidade com o “Códigode Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP” - aprovado peloDecreto nº 897, de 21/09/76, ou o decreto que venha sucedê-lo.4.1.5. Dar ampla divulgação aos usuários/consumidores sobre a obri-gatoriedade da inspeção, de suas obrigações, direitos e deveres.4.1.6. Fazer constar das condições gerais de fornecimento ou contratoentre as partes que o valha, da obrigatoriedade da autovistoria.4.1.7. Divulgar a autovistoria em suas agencias, postos avançados deatendimento, distribuidores ou revendas que tenham contato diretocom o usuário/consumidor.4.1.8. A realização de campanhas de segurança por meio de seusveículos de cobrança e contato com o cliente e pelo menos uma vezao ano, em veículos de massa como jornais e revistas de grande cir-culação.4.1.9. A divulgação da relação de empresas inspetoras credenciadas,ou seja, Organismos de Inspeção Acreditados (OIA), junto ao INME-TRO e publicada pelo mesmo;4.1.10. Manter o registro da realização da inspeção que lhe foi co-municada pelo OIA, por um período de cinco (5) anos, informando aoconsumidor previamente da data limite de sua próxima inspeção;4.1.11. Comunicar aos órgãos competentes da eventual negativa doconsumidor em realizar a inspeção periódica;4.1.12. Colaborar com os órgãos competentes na definição de meto-dologia e planejamento da operação da revisão periódica;4.1.13. Colaborar no desenvolvimento do mercado de prestadores deserviços de instalação e inspeção;4.1.14. Manter canal de comunicação para prestar esclarecimentos esanar dúvidas dos usuários quanto à autovistoria;4.1.15. Comunicar aos órgãos competentes da interrupção do forne-cimento quando recebido laudo de não conformidade, quando não forpossível a interrupção do fornecimento, ou ainda quando verificada al-guma situação de risco que seja do seu conhecimento;4.1.16. Comunicar ao usuário/consumidor prazo máximo, ou data li-mite para execução da autovistoria e/ou inspeção quinquenal, com90(noventa), 60(sessenta) e 30(trinta) dias de antecipação. No casode não recebimento do laudo de inspeção ou autovistoria por parte doOIA, emitir nova comunicação ao usuário/consumidor, com antecipa-ção mínima de trinta dias, podendo ser utilizada para tal a conta degás;4.1.17. Comunicar ao Órgão Regulador e CBMRJ o não recebimentodo laudo de conformidade ou não conformidade de realização da au-tovistoria;4.1.18. Realizar a suspensão de fornecimento de gás no prazo co-municado ao usuário/consumidor.4.1.19. Realizar suspensão imediata do fornecimento de gás, assimque recebido, através dos canais de contato destinado para atendi-mento de urgências ou similar, que foi detectado escapamento de gásem vistoria realizada pelo OIA.4.1.20. Comunicar ao cliente a data de corte de fornecimento, comprazo máximo de 15 dias úteis, no caso de não conformidades quenão sejam escapamento de gás, a contar da data do recebimento dolaudo de não conformidade, emitido pelo OIA reprovando a instalaçãodo cliente.4.2. Condomínio, proprietário e/ou usuário/consumidor residencialou comercial, titular na relação de consumo e supridos com ga-ses combustíveis:4.2.1. Levando-se em consideração que as redes de distribuição in-terna de gases combustíveis são da responsabilidade de:4.2.1.1. Trecho que vai do muro de divisa do terreno com o logra-douro até a entrada do medidor individual ou coletivo - condomínios.4.2.1.2. Trecho que vai da saída do medidor individual ou do coletivo,até os aparelhos de consumo - proprietário da unidade.Constituem suas responsabilidades:4.2.2. A busca da aprovação, junto à autoridade competente do pro-jeto de execução da rede de distribuição interna para abastecimentode gás combustível, ao construir, ampliar ou reformar edificação desua propriedade, em consonância com a Instrução Normativa AGE-NERSA existente.4.2.3. A aprovação, junto à autoridade competente, de quaisquer mo-dificações e/ou acréscimos na rede de distribuição interna, executadasem consonância com a Instrução Normativa AGENERSA existente,solicitando a inspeção para aprovação da mesma.4.2.4. A aprovação, junto à autoridade competente, de quaisquer mo-dificações e/ou acréscimos na rede de distribuição interna, executadasem consonância com a Instrução Normativa AGENERSA existente,solicitando a inspeção para aprovação da mesma.4.2.5. A solicitação e efetivação do pagamento das despesas ineren-tes à execução do ramal de ligação da rede de distribuição interna àrede de abastecimento da Concessionária.4.2.6. Requisitar, junto à Distribuidora, a inspeção para fornecimentoou colocação em carga da rede de distribuição interna.4.2.7. Manter o Laudo Técnico emitido pela Concessionária ou Dis-tribuidora quando da realização da vistoria prévia a colocação em ser-viço em unidades residenciais e comerciais construídas e com habite-se, como prova de regularidade até a realização da autovistoria, desua responsabilidade.4.2.8. A solicitação da manutenção do trecho da rede de distribuiçãointerna, desde o registro geral de corte no logradouro, e/ou do con-junto de regulagem, até a válvula de fronteira, ou a projeção da edi-ficação, e a efetivação do pagamento das despesas decorrentes damanutenção desse trecho.4.2.9. O reparo dos calçamentos internos à propriedade, após a exe-cução do ramal de ligação da rede de distribuição interna à rede geralde abastecimento da Concessionária.4.2.10. a execução da manutenção periódica dos aparelhos a gáscombustível, com empresa credenciada e de acordo com as recomen-dações do fabricante, segundo a ABNT NBR 5674, ou recomendaçõesdas Concessionárias ou Distribuidoras que a complemente.4.2.11. A execução da manutenção necessária da rede de distribuiçãointerna, com empresas credenciadas.4.2.12. Realizar a autovistoria com Organismo de Inspeção Acreditado(OIA):4.2.12.1. Garantir a execução de todas as correções necessáriasapontadas durante a autovistoria, validadas pelo OIA, dentro do prazolimite determinado na comunicação feita pela concessionária ou dis-tribuidora.

4.2.12.2. No caso em que o prazo limite informado pela concessio-nária ou distribuidora vencer antes do prazo dado para a correçãodas não conformidades, indicado pelo OIA, o condomínio, proprietárioe/ou usuário/consumidor residencial ou comercial, titular na relação deconsumo deve garantir a entrega do laudo de conformidade com res-trição à concessionária ou distribuidora, para que esta possa repro-gramar o prazo limite para a correção das não conformidades.4.2.12.3. Arquivar por cinco anos o laudo contendo o resultado da au-tovistoria e/ou inspeção executada pelo OIA.4.2.12.4. Garantir a entrega do laudo de conformidade ou laudo denão conformidade para a concessionária ou distribuidora, a fim de queesta possa manter ou interromper o fornecimento de gás combustí-vel.4.2.12.5. Comunicar à Concessionária ou Distribuidora os casos deescapamentos na rede de distribuição interna de gás, sendo que nostrechos comuns, esta responsabilidade é do condomínio.4.2.13. Os trechos comunitários da rede de distribuição interna e oambiente onde estão instalados reguladores de pressão e medidores,são da responsabilidade dos condomínios, a quem compete mantê-lasem perfeito estado de conservação. Em caso de qualquer alteração,nas condições aprovadas inicialmente, esta deve ser comunicada aoOrganismo de Inspeção Acreditado (OIA) e solicitada uma nova ins-peção, para avaliar a conformidade das alterações realizadas.4.2.14. São ainda da responsabilidade dos condomínios residenciais eempreendimentos comerciais a manutenção de todos os equipamen-tos necessários à permanência em uso das ventilações mecânicas eexaustões forçadas coletivas, assim como o funcionamento adequadodo sistema de exaustão coletivo (chaminés coletivas), ou qualquer ele-mento do sistema de distribuição interna de uso coletivo. Em caso dequalquer alteração, nas condições aprovadas inicialmente, ela deveser comunicada ao Organismo de Inspeção Acreditado e solicitadauma nova inspeção, para avaliar a conformidade das alterações rea-lizadas.4.2.15. Manter o Laudo Técnico emitido pela Concessionária quandoda realização da vistoria prévia a colocação em serviço em unidadesresidenciais e comerciais construídas e com “Habite-se”, como provade regularidade até a realização da autovistoria, de sua responsabi-lidade.4.2.16. Realizar a autovistoria com Organismo de Inspeção Acredita-do, OIA.4.2.17. Garantir a execução de todas as correções necessárias apon-tadas durante a autovistoria, validadas pelo OIA, dentro do prazo li-mite determinado na comunicação feita pela concessionária.4.2.18. No caso em que o prazo limite informado pela concessionáriavencer antes do prazo dado para a correção das não conformidades,indicado pelo OIA, o condomínio, proprietário e/ou usuário/consumidorresidencial ou comercial, titular na relação de consumo deve garantira entrega do laudo de conformidade com restrição à concessionária,para que esta possa reprogramar o prazo limite para a correção dasnão conformidades.4.2.19. Arquivar por 5 (cinco) anos o laudo contendo o resultado daautovistoria e/ou inspeção executada pelo OIA.4.2.20. Garantir a entrega do laudo de conformidade ou laudo de nãoconformidade para a concessionária, a fim de que esta possa manterou interromper o fornecimento de gás combustível.4.2.21. Comunicar à Concessionária os casos de escapamentos narede de distribuição interna de gás, sendo que nos trechos comuns,esta responsabilidade é do condomínio.4.2.22. Os trechos comunitários da rede de distribuição interna e oambiente onde estão instalados reguladores de pressão e medidoressão da responsabilidade dos condomínios, a quem compete mantê-lasem perfeito estado de conservação. Em caso de qualquer alteração,nas condições aprovadas inicialmente, esta deve ser comunicada aoOrganismo de Inspeção Acreditado (OIA) e solicitada uma nova ins-peção, para avaliar a conformidade das alterações realizadas.4.2.23. São ainda da responsabilidade dos condomínios a manutençãode todos os equipamentos necessários à permanência em uso dasventilações mecânicas e exaustões forçadas coletivas, assim como ofuncionamento adequado do sistema de exaustão coletivo (chaminéscoletivas), ou qualquer elemento do sistema de distribuição interna deuso coletivo. Em caso de qualquer alteração, nas condições aprova-das inicialmente, ela deve ser comunicada ao Organismo de InspeçãoAcreditado e solicitada uma nova inspeção, para avaliar a conformi-dade das alterações realizadas.4.3. Construtores e Instaladores4.3.1. A execução do teste para verificação da estanqueidade da redede distribuição interna, antes da execução do revestimento das mes-mas, nos casos dessas serem embutidas em alvenarias ou pisos.Após a execução do teste de estanqueidade deverá ser emitido o lau-do técnico correspondente, de acordo com os critérios da ABNT NBR15526, pelo responsável registrado no respectivo órgão de classe,CREA-RJ - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estadodo Rio de Janeiro, ou pelo CAU - Conselho de Arquitetura e Urba-nismo do Estado do Rio de Janeiro, e acompanhado da Anotação deResponsabilidade Técnica - ART.4.3.2. A requisição junto à Concessionária da realização da vistoriaprévia das tubulações internas das unidades para procedimento de“Habite-se” do imóvel, enviando junto com a solicitação o laudo téc-nico emitido.4.4. Organismos de Inspeção Acreditados (OIA):4.4.1. Os Organismos de Inspeção devem obter acreditação pelo EnteAcreditador INMETRO sem a qual ficarão impedidos de desenvolverestas atividades:4.4.2. Ser pessoa jurídica, sendo o responsável técnico, devidamenteregistrado no respectivo órgão de classe, acompanhado de emissãoda guia de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;4.4.3. Manter registro de acervo de formação e qualificação de mãode obra, conforme as normas brasileiras, ou documento normativo quedescreva as unidades de competências a serem desenvolvidas e cer-tificadas, que afetem direta ou indiretamente o serviço de inspeçãoperiódica, com o qual estes profissionais estiverem envolvidos;4.4.4. Empregar instrumentos, equipamentos e ferramentas apropria-dos e próprios;4.4.5. Manter o controle de calibração periódica de instrumentos demedição, conforme normativas pertinentes;4.4.6. Empregar sistema de atendimento ao consumidor;4.4.7. Empregar sistema de atendimento de reclamações.4.4.8. São ainda da responsabilidade do OIA:4.4.8.2. A execução das autovistorias, na rede de distribuição internae na instalação de aparelhos a gás combustível;4.4.8.3. A elaboração do laudo de autovistoria realizada, emitindo umacópia para o cliente;4.4.8.4. Definir o prazo para adequação determinada, na hipótese deconstatação de irregularidades sanáveis, que não importe em riscoimediato;4.4.8.5. O cumprimento dos requisitos do Ente acreditador de OIA;4.4.8.6. O retorno ao local para proceder à nova inspeção, após odecurso do prazo determinado na normativa vigente e refazer a ins-peção emitindo novo laudo para o usuário/consumidor, na hipótese daconstatação de irregularidades sanáveis, que não importe em riscoimediato;4.4.8.7. O encaminhamento de um laudo de conformidade ou nãoconformidade da instalação para a o CBMRJ e para a Concessionária,dentro do prazo limite estabelecido e comunicado ao usuário/consu-midor por estas últimas;4.4.8.8. Colocar o selo indicativo da inspeção realizada, dentro da uni-dade consumidora, com a data da próxima vistoria, e em lugar de fá-cil visualização.4.4.8.9. Notificar a Concessionária, através dos canais disponibilizadospor esta para atendimento de emergência ou similar, imediatamenteapós a identificação de uma instalação com escapamentos conside-rados críticos.4.5. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro4.5.1. controlar a execução das inspeções por parte do Cliente emfunção das informações enviadas pelos OIAs e pelas Concessioná-rias;4.5.2. solicitar informações as Concessionárias, sobre a situação dasinstalações, em termos de lacres, prazos limites para execução da au-tovistoria, relação de clientes planejados para a autovistoria;

4.5.3. proceder a colocação de lacres nas instalações em casos deimpedimentos desta colocação por parte das Concessionárias;4.5.4. manter arquivo permanente de todos os laudos de conformida-de ou laudos de não conformidade emitidos pelos Organismos de Ins-peção;4.6. Ente Acreditador, INMETRO4.6.1. A divulgação da metodologia e informação necessária à acre-ditação de Organismos de Inspeção Acreditado, OIA, para realizaçãoda autovistoria em redes de distribuição interna de gases combustí-veis;4.6.2. A divulgação dos cadastros dos Organismos de Inspeção Acre-ditado, OIA, podendo estabelecer um link direto com as Concessio-nárias de gás, atualizando os registros sempre que houver exclusãoou inclusão de um ou mais OIA acreditados.4.7. Órgãos Reguladores4.7.1. Estabelecimento de critérios para elaboração de Laudo de Au-tovistoria detalhado, e emitido pelo OIA na autovistoria;4.7.2. Emitir e manter atualizado o Manual de Inspeção da Rede deDistribuição Interna, tecnicamente de acordo com as normas brasilei-ras, mantendo reuniões periódicas sobre o referido documento.5. Aprovação de Projetos5.1. Apresentação, Tramitação e Aprovação do Projeto.5.1.1. A apresentação e o acompanhamento de projetos de instalaçãode gás para edificações com mais de uma economia, ou que con-tenham uma ou mais economias com área construída superior a 80m2 cada, serão feitas por instalador registrado na Concessionária.5.1.2. A apresentação e o acompanhamento de projetos de instalaçãode gás para edificações com uma só economia de menos de 80 m2de área construída poderão ser feitos pelo proprietário ou por insta-lador registrado na Concessionária ou Distribuidora.5.1.3. A Concessionária permitirá que a apresentação e/ou acompa-nhamento dos projetos sejam feitos por procuradores do instalador oudo proprietário, legalmente constituídos, desde que não sejam empre-gados da Concessionária ou dela não tenham sido demitidos ex-ofício,respeitados os limites de 2 (dois) procuradores por instalador, e de 1(um) procurador por proprietário.5.1.3.1. Sempre que na apresentação ou no acompanhamento do pro-jeto se fizerem necessárias explicações técnicas, estas não poderãoser prestadas ou recebidas por procuradores.5.1.4. A apresentação do projeto das ramificações e, quando for o ca-so, do projeto do local dos medidores será feita simultaneamente.5.1.5. O prazo para apresentação dos projetos à Concessionária é deno máximo 90 (noventa) dias após a aprovação do projeto de arqui-tetura ou obtenção da licença de obra no órgão competente do Mu-nicípio.5.1.6. As exigências eventualmente feitas no projeto deverão ser pron-tamente cumpridas.5.1.7. Os projetos em exigência ou aprovados ha mais de cinco me-ses sem que tenham sido procurados pelos interessados serão arqui-vados.5.1.7.1. Os projetos arquivados estarão sujeitos a um novo processode aprovação seguindo a legislação e as instruções em vigor a épocada sua reapresentação.5.1.8. Após a aprovação, o instalador ou o proprietário receberá, con-forme o caso, uma via do projeto aprovado.5.1.9. Após a aceitação, a Concessionária executará a microfilmagemdo projeto e, quando julgar conveniente, devolverá a via que ficou ar-quivada na Concessionária ao proprietário, que deverá mantê-la sob asua guarda.5.2. Projetos de Instalação de Gás para Edificação Nova commais de uma Economia ou com uma ou mais Economias comÁrea Construída Superior a 80 m² cada.5.2.1. A apresentação do projeto será instruída com documentos con-forme formulário Apresentação do Projeto.5.2.2. A escala adotada para as plantas baixas é de 1:50.5.2.2.1. Casos especiais em que a escala deva ser modificada serãojulgados pela Concessionária.5.2.3. Nos desenhos só devem constar as instalações de gás. Nãoserão aceitos projetos de gás sobrepostos a outros de qualquer es-pécie.5.2.4. Devem constar em todos os desenhos:A. Nome do proprietário;B. Nome do construtor;C. Assinatura do instalador autor do projeto;D. Assinatura do instalador responsável pela execução;E. Endereço do prédio com indicação da Região Administrativa e doBairro.5.2.4.1. No caso da responsabilidade pelo projeto e/ou pela execuçãoda instalação passar a outro instalador, o novo responsável deverácumprir rigorosamente as exigências já feitas ao seu antecessor e as-sumir a responsabilidade através de declaração conforme formulárioTransferência de Responsabilidade, a qual deverá ser assinada pelonovo instalador e pelo proprietário.5.2.5. Os desenhos devem ser apresentados em cópias heliográficas,não tendo validade desenhos nos quais constem anotações, rasurasou emendas, exceção feita àquelas aceitas pela Concessionária. Nãoserão admitidos desenhos feitos à mão livre, nem cópias imperfeitas.5.2.6. Nos desenhos devem ser rigorosamente obedecidos os forma-tos, contornos, espaços em branco e dobras, das folhas, conformeformulário Modificação de Projeto.5.2.7. O projeto de localização dos medidores deverá ser instruídocom os seguintes documentos:A. Planta baixa do local dos medidores (em três cópias heliográfi-cas);B. Detalhes da localização dos medidores em planta e em corte (deacordo com as normas gerais constantes do Regulamento para asInstalações Prediais de Gás do Estado do Rio de Janeiro, seção II,anexo 1, com vistas de todas as caixas de proteção que podem serapresentadas no mesmo desenho do item a);C. 2 (duas) cópias da planta de situação.5.2.7.1. Os medidores devem estar numa faixa adjacente ao limite dapropriedade e que tenha extensão de no máximo a 1/3 do compri-mento total da propriedade. Os casos excepcionais de localização se-rão julgados e decididos pela Concessionária.5.2.7.2. A localização de medidores em subsolo ou locais especiais sópoderá ser feita mediante consulta à Concessionária a qual neste ca-so poderá exigir outras plantas que sirvam de subsidio para melhorapreciação.5.2.8. O projeto de ramificações deve ser instruído com os seguintesdocumentos:A. Cópia de licença de obra ou documento emitido pelo órgão do Mu-nicípio que comprove o endereço citado;B. Esquema das ramificações primárias, secundárias e prumadas (2vias), em escala ou não.C. Folha de cálculo de ramificações (2 vias), conforme formulário Fo-lhas de Cálculos.D. Cópias do projeto (2 vias), compreendendo plantas de pilotis, sub-solos, coberturas e de cada pavimento diferente.

5.3. Projeto de Instalação de Gás para Edificação Nova com Ape-nas Uma Economia de ate 80 m² de Área Construída5.3.1. O projeto da instalação será desenhado, seguindo a simbologiaadotada pela Concessionária, em 3 (três) conjuntos de tamanho ade-quado, a critério da Concessionária, das plantas de arquitetura apro-vadas pelo órgão competente do Município.5.3.2. Por solicitação do proprietário, mediante pedido feito através doformulário Pedido de Isenção, a Concessionária poderá elaborar gra-tuitamente um projeto simplificado, bastando para isso a apresentaçãode cópia da licença de obra e 3 (três) conjuntos de cópias das plan-tas de arquitetura, aprovadas pelo órgão competente do Município.5.3.2.1. Em casos especiais a Concessionária poderá pedir ao pro-prietário outras plantas e informações adicionais para subsidiar o es-tudo das instalações de gás.5.4. Execução das Instalações5.4.1. A execução das instalações só poderá ser iniciada após a apro-vação do projeto.5.4.2. A Concessionária poderá realizar inspeções não programadasdurante o período de execução das instalações internas ou do localdos medidores.

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5.4.3. Sendo constatada a execução de instalação sem projeto apro-vado, ou se houver exigência por estar a instalação em desacordocom o projeto aprovado, o instalador ou proprietário, conforme o caso,será notificado por meio de formulário próprio, para cumprir as exi-gências necessárias à regularização da obra.5.4.4. O instalador ou proprietário, após cumprir as exigências, deverásolicitar inspeção a Concessionária, antes de dar prosseguimento àobra.5.4.5. Nas instalações já encobertas por alvenaria sem que haja pro-jeto aprovado, ou em que haja exigência cujo cumprimento não foicomunicado à Concessionária, através do pedido de inspeção previstono item anterior, feito em prazo hábil, o instalador ou proprietário, con-forme o caso, estará sujeito a ter que expor a instalação, quebrandoas paredes e pisos em vários pontos a serem indicados pela Con-cessionária, seja qual for o estágio da construção.5.4.6. Estarão sujeitas a serem refeitas, as instalações que a Con-cessionária venha a constatar que foram executadas em desacordocom o projeto.5.4.7. A Concessionária procederá à elaboração do orçamento do ra-mal em época que for julgada oportuna pelo instalador, mediante so-licitação do instalador ou proprietário.5.4.8. A Concessionária iniciará as providências para a execução doramal após o pagamento do respectivo orçamento.5.5. Da Aceitação5.5.1. Executada a instalação de acordo com o projeto aprovado, oinstalador ou proprietário, conforme o caso, solicitará a aceitação dainstalação através do Pedido de aceitação das instalações de gás(Instalador) ou Pedido de aceitação das instalações de gás (Proprie-tário).5.5.2. A aceitação do local dos medidores e da instalação interna de-penderá de:A. Construção da caixa de proteção, e colocação das respectivas por-tas, com ventilação;B. Conclusão de todas as "medidas ao alto";C. Colocação de coletores sifonados;D. Colocação de placas de numeração, metálicas, gravadas indelevel-mente ou esmaltadas, nas entradas principais das economias e nasrespectivas caixas de proteção ou cabines;E. Observação das normas de segurança, quanto à ventilação dos lo-cais dos aparelhos de consumo.5.5.3. Na época da solicitação da aceitação caso haja modificaçõesnas localizações de aparelho de utilização; respeitadas as normas emvigor, o instalador deverá apresentar à Concessionária, juntamentecom o documento citado no item 3.6.1, croqui indicativo das modifi-cações havidas em cada economia, se possível em uma só folha, as-sinada pelo instalador responsável pela execução das instalações epelo proprietário de cada economia em que se deram as modifica-ções.5.5.4. Atendidas todas as exigências, a Concessionária fornecerá aoinstalador o Certificado de Liberação para fins de “Habite-se” confor-me formulário Certificado de Liberação para fins de “Habite-se”.5.6. lnscrição para Consumo5.6.1. O período de inscrição para consumo deverá ser feito pelo mo-rador ou proprietário de cada economia na Agência Comercial, cor-respondente ao bairro onde está localizado o imóvel, após a aceitaçãoda instalação ou pelos telefones disponíveis para atendimento.5.6.1.1. Na ocasião do pedido de inscrição para consumo da primeiraligação da economia, a Concessionária, a seu critério, poderá orientaro consumidor quanto às instruções que devem ser obedecidas para ainstalação do medidor e aparelhos de consumo.5.6.2. Após a inscrição, a Concessionária providenciará a instalaçãodos medidores.5.7. Penalidades5.7.1. Os instaladores infratores das orientações descritas neste Ma-nual e das demais instruções, normas e legislação em vigor sobre oassunto, estão sujeitos às seguintes penalidades:A. Advertência;B. Suspensão temporária da inscrição;C. Cancelamento definitivo da inscrição.5.7.1.1. A aplicação de uma penalidade não exime o instalador documprimento de uma exigência de que tenha originado a punição.5.7.1.2. Durante o período de suspensão da inscrição, o instaladornão poderá apresentar à Concessionária novos projetos, mas deverádar plena assistência àqueles já em tramitação sob sua responsabi-lidade.5.7.1.3. A aplicação de 3 (três) advertências, num período de tempoinferior a 1 (um) ano, implicará na suspensão da inscrição do insta-lador por um período de 6 (seis) meses. Cumprida a primeira sus-pensão, as suspensões seguintes terão os seus prazos dobrados.5.7.1.4. Ao ser suspenso por 2 (dois) anos, o instalador terá cance-lada definitivamente a sua inscrição na Concessionária, o que seráposteriormente comunicado ao CREA e/ou CAU.5.8. Disposições Gerais5.8.1. Os medidores atualmente assentados em locais e/ou em con-dições que não satisfaçam as prescrições da presente Instrução Ad-ministrativa ou o Regulamento para Instalações Prediais de Gás doEstado do Rio de Janeiro, ou das demais instruções a respeito bai-xadas pela Concessionária, deverão, quando se fizer necessário, àcritério da Concessionária, ser removidos para lugares próprios, sobpena de corte no fornecimento de gás, depois de notificado o con-sumidor, com fixação de prazo hábil para a remoção.5.8.2. Por ocasião da apresentação de projetos, inspeções e vistoriasdas instalações, os instaladores deverão exibir o cartão de inscriçãodo biênio em curso.5.8.3. Para atender às inovações que venham a ser imposta pela téc-nica, a Concessionária publicará instruções técnicas.6. Inspeções nas novas redes de distribuição interna6.1. O disposto neste capítulo aplica-se a todas as redes de distri-buição interna novas, destinadas ao uso residencial e comercial, quevenham a ser abastecidas a partir de redes de distribuição de gáscombustível, em todo o Estado do Rio de Janeiro.6.2. As inspeções tratadas neste capítulo devem ser realizadas pelaConcessionária, a qual deve emitir um relatório ou laudo técnico deaptidão da instalação, que deve ser considerado pelas mesmas para:a) Procedimento do “Habite-se” do imóvel;b) Colocação em serviço das novas redes de distribuição, para uni-dades residenciais e comerciais já construídas e com “Habite-se”, feitaantes do fornecimento de gás aos novos usuários/consumidores, ates-tando a conformidade da mesma com os critérios fixados na ABNTNBR 13103, ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 15923 e no Manual deInspeção da Rede de Distribuição Interna.7. Procedimento do “Habite-se” do imóvel7.1. Inspeção em campo por amostragem, abrangendo a vistoria do-cumental dos itens abaixo, fornecidos pela Construtora ou Instalador:7.1.1. Teste de estanqueidade, o qual deve ser realizado pelo cons-trutor, conforme os requisitos da ABNT NBR 15526, não sendo aceitonenhum nível de escapamento para aprovação da nova rede de dis-tribuição interna.7.1.2. Declaração do construtor de que cumpriu com o projeto pre-viamente aprovado pela Concessionária, e com as exigências norma-tivas contidas neste RIP, no que diz respeito à construção, montageme teste de estanqueidade da rede de distribuição interna de gás.7.2. A execução das redes de distribuição interna só poderá ser ini-ciada após a aprovação dos respectivos projetos.7.3. Sendo constatada a execução de rede de distribuição interna semprojeto aprovado, ou se houver exigência por a mesma estar em de-sacordo com o projeto aprovado, o instalador ou proprietário, confor-me o caso, deverá ser notificado para cumprir as exigências neces-sárias à regularização da obra, podendo não ter o seu documento de“Habite-se” liberado pela Concessionária.7.4. O instalador ou proprietário, após cumprir as exigências, deve so-licitar inspeção às Concessionárias, através de documento padrão, eaguardar a verificação, antes de dar prosseguimento à obra.7.5. Nas instalações já cobertas por alvenaria, sem que haja projetoaprovado ou em que haja exigência cujo cumprimento não foi comu-nicado às Concessionárias, através do pedido de inspeção previsto noitem anterior, solicitado em prazo hábil, o instalador ou proprietário,conforme o caso, estará sujeito a ter que expor a instalação, quebran-

do as paredes e pisos em vários pontos a serem indicados pelasConcessionárias, seja qual for o estágio da construção, sem direito aqualquer ressarcimento, e em caso contrário não será expedido o do-cumento para emissão de “Habite-se”.7.6. As Concessionárias poderão realizar inspeções não programadasdurante o período de execução das redes de distribuição interna oudo local dos medidores.7.7. Estão sujeitas a serem refeitas e custeadas pelo Construtor todasas redes de distribuição interna, que as Concessionárias venham aconstatar que foram executadas em desacordo com o projeto.7.8. Após a aprovação do projeto, as Concessionárias procederão àelaboração do orçamento do ramal, disponibilizando o mesmo paraverificação e pagamento pelo interessado.7.9. Deve ser apresentado o cronograma de andamento da obra, per-mitindo o acompanhamento da mesma por parte da Concessionária,com a finalidade de que a mesma possa coordenar a construção dotrecho interno (ramal interno) da rede de distribuição interna, ou a in-terligação à estação de GLP.7.10. As Concessionárias iniciarão as providências para a execuçãodo ramal ou da estação de GLP, após o pagamento do respectivo or-çamento, desde que o pavimento, onde estarão localizados os medi-dores, esteja com estrutura construída.7.11. Para a execução do trecho de tubulação, situado entre a divisado terreno e o local de instalação dos medidores, ou ainda reguladorde segundo estágio (ramal interno), é necessário que a faixa desti-nada a sua passagem esteja livre de obstáculos que impeçam ou di-ficultem os serviços de assentamentos.7.12. Executada a rede de distribuição interna e testada a sua es-tanqueidade, de acordo com o projeto aprovado, o instalador respon-sável pela execução ou o proprietário, conforme o caso deve solicitara Concessionária a aprovação da tubulação instalada no interior dasunidades.7.13. A aceitação do local dos medidores e da rede de distribuiçãointerna dependerá de:a) construção do abrigo de medição e regulagem devidamente ven-tilado e colocação das respectivas portas;b) conclusão de todas as medidas ao alto;c) colocação de placas de numeração, gravadas indelevelmente nasrespectivas caixas de proteção individual ou fixadas na ramificação in-terna;d) observação dos critérios estabelecidos no presente Regulamento,quanto à adequação dos ambientes com aparelhos a gás combustível,bem como quanto ao traçado da instalação, sinalização, pintura e pro-teções;e) tubos, conexões e interligações com os equipamentos e aparelhosa gás combustível que não apresentarem escapamento, de acordocom documentação comprobatória.7.14. Atendidas todas as exigências, e sendo a instalação interna con-siderada apta para consumo, pela Concessionária, estas fornecerãoao instalador responsável pela execução da rede de distribuição in-terna, o Certificado de Liberação para fins de “Habite-se”.7.15. Os instaladores que agirem em desacordo com o disposto nesteRegulamento, e nas demais instruções, normas e legislação pertinenteem vigor, estarão sujeitos às seguintes penalidades:a) advertência;b) suspensão temporária do credenciamento, junto às Concessioná-rias;c) cancelamento definitivo do credenciamento, junto às Concessioná-rias.7.15.1. A aplicação de uma penalidade, não exime o instalador documprimento da exigência que tenha originado a punição.7.15.2. Durante o período de suspensão do credenciamento, o insta-lador não poderá apresentar novos projetos, mas deverá dar plena as-sistência àqueles já em tramitação sob sua responsabilidade.7.15.3. A aplicação de 3 (três) advertências, em um período de tempoinferior a um ano, implicará na suspensão da credencial do instalador,por um período de 6 (seis) meses.7.15.4. Cumprida a primeira suspensão, as suspensões seguintes te-rão os seus prazos dobrados.7.16. Ao ser suspenso por 2 (dois) anos, o instalador terá cancelado,definitivamente, o seu credenciamento, o que será comunicado aoCREA-RJ - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estadodo Rio de Janeiro, ou pelo CAU - Conselho de Arquitetura e Urba-nismo do Estado do Rio de Janeiro.8. Colocação em serviço das novas redes de distribuiçãoA inspeção prévia ao início do fornecimento de gás,: compreendem asinspeções e comprovações a serem realizadas nos ambientes, peloOrganismo de Inspeção Acreditado, onde se encontram instaladosaparelhos a gás combustível, bem como nos locais que contêm asredes de distribuição interna de gás combustível propriamente ditas,de acordo com os seguintes critérios técnicos:8.1. Adequação de ambientes e ligação de aparelhos a gás com-bustível:d) áreas de ventilação mínimas inferiores e superiores;e) volume mínimo dos ambientes;f) tipos, materiais e dimensionamento das chaminés e dos terminaisindividuais e coletivos;g) distância mínima entre os aparelhos e entre estes e as demais ins-talações;h) instalação e conexão dos aparelhos a gás combustível (registros eflexíveis).8.2. Adequação de ambientes de PI e armários portadores de me-didores e/ou reguladores de pressão:a) locais permitidos para instalação de PI e armários de medição/re-gulagem;b) ventilação mínima permanente nos PI e armários de medição /re-gulagem;c) dimensões dos PI e armários de medição de medição /regulagem;d) iluminação dos PI.8.3. Tipos, trajetos e materiais da rede de distribuição internaa) Materiais e suas uniões;b) Trajeto da tubulação;c) Colocação de válvulas;d) Tipos e capacidade de medidores e reguladores.8.4. Testes8.4.1. Teste de estanqueidadeDeve ser realizado conforme os requisitos da ABNT NBR 15526, nãosendo aceito nenhum nível de escapamento para aprovação da novarede de distribuição interna, incluindo aí o teste de escapamento nasroscas e conexões dos equipamentos.8.4.2. Teste de monóxido de carbonoA liberação do abastecimento fica condicionada à realização do testede verificação da combustão higiênica dos aparelhos, conforme os re-quisitos do Manual de Inspeção de Rede de Distribuição Interna deGás, que complementa este Regulamento.8.5. Comprovações8.5.1. Colocação em carga dos aparelhos a gás combustívelOs aparelhos que, por exigência dos fabricantes, tenham a obrigato-riedade de ser instalados por pessoal especializado, para que os mes-mos não percam sua garantia, não devem ser interligados à rede dedistribuição interna pelas Concessionárias, antes de cumpridas as se-guintes etapas:I. verificação de que os aparelhos a gás combustível estejam regu-lados para funcionar com o tipo de gás combustível distribuído, depreferência que, na placa de identificação do aparelho, conste o tipode gás combustível;II. verificação de que tanto a rede de distribuição interna quanto osaparelhos estejam de acordo com o estabelecido pelos critérios daABNT NBR 13103 e do Manual de Inspeção de Rede de DistribuiçãoInterna de Gás, que complementa este Regulamento;III. quanto aos registros de conexão de cada aparelho a gás combus-tível, nos casos em que se deixem um ou mais aparelhos fora deoperação, no ponto de interligação deve estar tamponado.

Sendo verificada qualquer inadequação da instalação, ou seja nãoconformidades maiores ou menores segundo os critérios contidosna tabela de conformidades do Manual de Inspeção de Rede deDistribuição Interna de Gás, o medidor não poderá ser instaladoe, consequentemente, o consumo de gás combustível não deveráser liberado, até a realização das adequações necessárias.

9. AutoVistoriaPara as redes de distribuição interna com medidores de gás instala-dos, ou seja, em carga, deve se aplicar o critério da autovistoria ouinspeção periódica de acordo com os critérios estabelecidos neste do-cumento. Autovistorias nas redes de distribuição internas em uso9.1. Os custos específicos do serviço de autovistoria, ou seja, a ins-peção em si, serão regulados pelo mercado, tendo o usuário a pos-sibilidade da escolha de qualquer Organismo de Inspeção Acreditado,OIA, desde que este conste da relação de acreditação de organismosde inspeção emitida pelo INMETRO.9.2. A autovistoria deve ser realizada a cada 5 (cinco) anos, a contarda última inspeção realizada.9.3. A Concessionária terá um prazo de até seis(6) meses para no-tificar os primeiros clientes, para a realização das autovistorias a partirda data de acreditação do primeiro Organismo de inspeção Acreditado(OIA), e de acordo com o seguinte planejamento:9.3.1. Nos primeiros cinco (5) anos:I. primeiro ano - 5% do total de clientes, após a acreditação do pri-meiro OIA;II. segundo ano - 15% do total de clientes;III. terceiro ano - 25% do total de clientes;IV. quarto ano - 25% do total de clientes;V. quinto ano - 30% do total de clientes.9.4. As autovistorias devem ser realizadas de acordo com os critériosconstantes nas ABNT NBR 13103, ABNT NBR 15526, e nesse ca-pítulo, complementados pela norma brasileira ABNT NBR 15923:2011- Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis eminstalações residenciais e instalação de aparelhos a gás combustívelpara uso residencial - Procedimento, e no Manual de Inspeção de Re-de de Distribuição Interna de Gás.9.5. As autovistorias, de que trata este capítulo, compreendem a ava-liação das condições de segurança e conformidade dos ambientes on-de se encontram instalados os aparelhos a gás combustível, da ca-bine de medidores e das redes de distribuição interna, conforme a se-guir:9.5.1. Adequação de ambientes e ligação de aparelhos a gáscombustível:I. áreas das ventilações;II. volume mínimo dos ambientes;III. tipo e materiais das chaminés individuais e coletivas;IV. terminais;V. tiragem nas chaminés individuais e coletivas;VI. distâncias mínimas entre aparelhos, e entre estes e os demaiselementos da instalação;VII. condições das ligações à instalação de gás combustível (registrose flexíveis);VIII. tipos e materiais empregados na ligação dos aparelhos à rede dedistribuição interna.9.5.2. Abrigo de medidores/reguladores de pressão - Requisitosdo ambiente:I. aberturas para ventilação permanente;II. aspectos de segurança.9.5.3. Teste de estanqueidade9.5.3.1. Critérios técnicos para verificação da estanqueidade na redede distribuição interna, devendo ser avaliados os seguintes trechos:I. trecho de tubulação desde o registro geral de corte na entrada dapropriedade, e/ou do conjunto de regulagem, até a entrada do abrigodos medidores (ramal interno);II. trecho de tubulação compreendido entre o abrigo de medidores eos aparelhos de utilização, no interior da edificação (rede de distri-buição interna);III. abrigo de medidores (verificação das conexões aparentes nas li-gações dos medidores).9.5.3.2. O teste de estanqueidade previsto na autovistoria poderá serexecutado utilizando-se o gás combustível em uso, na pressão deoperação do mesmo e deve atender ao descrito no Manual de Ins-peção de Rede de Distribuição Interna de Gás, no capítulo 3 - Testes,página 90.9.5.4. Verificação das características higiênicas da combustão9.5.4.1. Critérios técnicos para execução de teste e aceitação dos ní-veis de monóxido de carbono, tanto em aparelhos a gás combustível,quanto em ambientes que os contenham, conforme ABNT NBR 15923complementados pelo Manual de Inspeção de Rede de DistribuiçãoInterna de Gás, no capítulo 1 - Procedimento de Inspeção.9.5.4.2. A autovistoria será realizada pelos Organismos de InspeçãoAcreditados OIA, com base nos Critérios Específicos para Acreditaçãode Organismos de Inspeção, para a Acreditação de Organismos deInspeção na área de Redes de Distribuição Interna de Gases Com-bustíveis, ou outro documento que venha a substituí-la emitido peloInmetro.9.5.4.3. A classificação dos defeitos, ou seja, a ocorrência de nãoconformidades está listada no Manual de Inspeção da Rede de Dis-tribuição Interna, contendo o ponto de verificação, critério de teste econdicionamento deste, e as condições a serem adotadas, se apro-vado, e a necessidade de lacre ou o prazo máximo para correção danão conformidade, definido pelo Organismo de Inspeção Acreditado.9.5.4.4. O resultado da auto vistoria deve ser classificado da seguinteforma:I. conforme - quando o resultado da inspeção representa situação deconformidade de todos os itens inspecionados;II. conforme com restrição - quando o resultado da inspeção repre-senta situação de não conformidade maior ou menor (conforme tipode não conformidade definido no Anexo A, da ABNT NBR 15923 econstante do Manual de Inspeção da Rede de Distribuição Interna),em pelo menos um dos itens inspecionados. Nestes casos o prazopara adequação do defeito será:a) sessenta dias para não conformidades maiores que não sejam es-capamentos de gás, inexistência de adequação de ambientes porta-dores de aparelhos a gás e resultado do teste de monóxido de car-bono (CO) ambiente ou aparelho, fora dos parâmetros;b) noventa dias para as não conformidades menores.III. não conforme - quando o resultado da inspeção apresenta situa-ção de não conformidade maior, do tipo escapamentos de gás, ine-xistência de adequação de ambientes portadores de aparelhos a gáse resultado do teste de monóxido de carbono (CO) ambiente ou apa-relho, fora dos parâmetros (conforme tipo de não conformidade de-finido no Anexo A, da ABNT NBR 15923 e constante do Manual deInspeção da Rede de Distribuição Interna), em pelo menos um dositens inspecionados. Nestes casos deve ser efetuado o corte da liga-ção de gás.

Nos casos da constatação das não conformidades maiores des-critas acima e passíveis de corte do fornecimento, o OIA, oumesmo o responsável pelo condomínio, proprietário e/ou usuá-rio/consumidor residencial ou comercial, titular na relação de con-sumo e supridos com gases combustíveis, devem avisar imedia-tamente a emergência das Concessionárias. tendo como base osanexos do capítulo pertinente do Manual de Inspeção de Rede deDistribuição Interna de Gás.

10. Identificação da inspeção10.1. Deve ser fixado, em lugar visível, um selo, indicativo constandoo nome e a qualificação do OIA, o nome e a assinatura do técnicoresponsável pela inspeção, a data da realização da autovistoria e adata prevista para a próxima inspeção. O selo deverá ser resistente aumidade e o registro indelével, tendo como base a Tabela Geral deFormulários Aplicáveis, no Manual de Inspeção de Rede de Distribui-ção Interna de Gás.10.2. O titular na relação de consumo e/ou proprietário da rede dedistribuição interna de gás combustível deve solucionar o defeito en-contrado, levando em consideração o prazo para a sua correção, in-dicado pelo Organismo de Inspeção Acreditado (OIA), solicitando novainspeção, assim que o defeito for corrigido.10.3. Ao final de cada prazo, deve ocorrer visita de retorno para ve-rificação da correção efetuada, por parte do Organismo de InspeçãoAcreditado.

10.3.1. Se o defeito identificado ainda persistir, e o prazo fixado pelaConcessionária estiver esgotado, o Organismo de Inspeção Acreditadodeve comunicar às mesmas, e ao Corpo de Bombeiros Militar do Es-

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tado do Rio de Janeiro, organismo responsável pela fiscalização, so-licitando que o fornecimento de gás seja suspenso.10.3.2. Se, ao final do prazo de execução do reparo, houver impe-dimento, por parte do cliente, para a verificação da correção efetuada,por parte do Organismo de Inspeção Acreditado, este deve comunicarà Concessionária e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Riode Janeiro, organismo responsável pela fiscalização, para interrompero abastecimento até que seja efetuada uma nova inspeção por partedo Organismo de Inspeção Acreditado, para comprovação da confor-midade da instalação.10.3.3. Nos casos de rede de distribuição interna lacradas, o usuá-rio/consumidor deve agendar nova inspeção ao Organismo de Inspe-ção Acreditado, para que este verifique que a instalação está apta pa-ra o uso.10.3.4. No caso das ações corretivas, posteriores à colocação do la-cre, não serem aprovadas pelo Organismo de Inspeção Acreditado,quando da visita de retorno, a rede de distribuição interna e/ou apa-relho em questão devem permanecer lacrados.10.3.5. Nos casos de lacre, o abastecimento somente pode ser libe-rado após o envio do laudo de conformidade, pelo Organismo de Ins-peção Acreditado às Concessionárias, com o conhecimento do Corpode Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, organismo respon-sável pela fiscalização, para a retirada do lacre.10.3.6. Em caso de impossibilidade, por parte das Concessionárias,de efetuar o lacre nas instalações do cliente, estas devem comunicarao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, orga-nismo responsável pela fiscalização, para que sejam tomadas as pro-vidências cabíveis.11. Certificados11.1. Ao final da autovistoria, deve ser emitido laudo de autovistoriacontendo o relatório técnico, onde devem estar explicitados os resul-tados obtidos nos seguintes itens inspecionados:I. estanqueidade da tubulação;II. verificação da higiene da combustão;III. adequações do ambiente;IV. conformidade das áreas comuns.11.2. Laudo de conformidade enviado a Concessionária, atestando,quando aplicável, que a instalação inspecionada está para o uso dogás combustível.11.3. Laudo de não conformidade enviado a Concessionária, atestan-do, quando aplicável, que a instalação inspecionada não está para ouso do gás combustível.11.4. Os documentos a serem utilizados devem ser aprovados pelaComissão Permanente, que analisa as normas técnicas aplicáveis, efarão parte integrante do Manual de Inspeção de Rede de DistribuiçãoInterna de Gás, e neles deve constar de forma legível e clara que asalterações feitas pelo condomínio, proprietário e/ou usuário/consumidorresidencial ou comercial, titular na relação de consumo, devem ser co-municadas a Concessionária e estar em consonância com os critériotécnicos fixados neste RIP.11.5. Os laudos de autovistoria deverão ser mantidos como compro-vantes, pelos usuários/consumidores por um período de até cincoanos ou até quando for realizada outra autovistoria por solicitação dousuário/consumidor.11.6. As autovistorias devem levar em consideração os critérios deaceitação complementares a serem adotados para edificações e redesde distribuição interna em uso, descritos abaixo:11.6.1. Aquecedores de circuito aberto instalados no interior de ba-nheiros, em rede de distribuição interna em uso:I. a potência nominal do aparelho instalado não deve ser superior a200 kcal/min;II. o volume do ambiente deve ser igual ou superior a 5,4 m³;III. existência de chaminé e terminal, de acordo com o Manual de Ins-peção de Rede de Distribuição Interna de Gás;IV. existência de abertura para ventilação permanente com área totalde 800 cm2, constituída por duas aberturas, sendo uma superior, de600 cm2, se comunicando diretamente com o ar livre ou prisma deventilação, acima de 1,5 m de altura, e outra inferior, de 200 cm2,abaixo de 0,8 m de altura, de forma a permitir a circulação de ar noambiente;V. nos casos de aquecedores de circuito aberto, instalados no interiorde banheiros de suítes, a abertura para entrada de ar para ventilaçãoinferior pode ser voltada para os dormitórios, desde que propicie re-novação do ar, sendo necessário que esses dormitórios possuam,também, aberturas para ventilação permanente inferior de 200 cm2,

ligadas aos outros cômodos da edificação, sempre que tiverem volu-me inferior a 25 m3;VI. nos casos de abertura para ventilação permanente indireta, a ven-tilação permanente superior deverá ser, no mínimo, de 1.600 cm2 eter comprimento máximo de 4 m.A. a ventilação dos ambientes onde estão instalados aparelhos de uti-lização hermeticamente isolados do ambiente, ou seja, que recebem oar do exterior e expelem os produtos de combustão também para oexterior, sem que haja troca com o ambiente onde se encontram ins-talados, deverá observar os seguintes critérios:1. os aparelhos não devem ser instalados imediatamente abaixo e soba mesma vertical que passa por basculantes, janelas ou quaisqueraberturas do ambiente;2. não há obrigatoriedade de aberturas permanentes para ventilaçãodo ambiente;3. os aquecedores de água podem estar instalados no interior dos bo-xes ou acima das banheiras;4. Não será permitido, em nenhum caso, a continuidade do abaste-cimento nas condições de utilização descritas acima, na troca doaquecedor em uso por outro novo. Nesse caso, ao instalar o novoaparelho, a nova instalação deve ser adequada às condições aqui es-tabelecidas.11.6.2. Aquecedor de circuito aberto instalado no interior de boxeaberto:Não será permitido, em nenhum caso, a instalação ou manutenção deaquecedores em uso situados no interior de boxes, devendo os apa-relhos existentes serem trocados por outros de circuito de combustãofechada. Nos casos de impossibilidade técnica ou oriunda da arqui-tetura de edificação, o aparelho existente deve ser retirado do banhei-ro.11.6.3. Aquecedores de circuito aberto instalados em banheiroscom exaustão mecânicaNão será permitido, em nenhum caso, a instalação ou manutenção deaquecedores em uso situados no interior de banheiros com exaustãomecânica, devendo os aparelhos existentes serem trocados por outrosde circuito de combustão fechada. Nos casos de impossibilidade téc-nica ou oriunda da arquitetura de edificação, o aparelho existente de-ve ser retirado do banheiro.

Anexo 2Manual de rede de distribuição interna de gás

Histórico

Edição Data Motivo da edição e/ou resumo das revisões1 14/04/2015 Documento novo elaborado que descreve os

critérios para o projeto, construção, comis-sionamento e autovistoria nas redes de dis-tribuição interna de gás combustível, confor-me Lei6890.

2 12/05/2015 Ajustes na formatação, alteração de algunsanexos (formulários), alteração do capitulode teste, inserindo o método do ábaco e in-serção dos critérios para instalações comer-ciais.

ÍndiceCapítulo 1 - Inspeção e autovistoria1. Objetivo2. Qualificação da mão-de-obra3. Procedimento de inspeção4. Resultado da inspeçãoAnexo A - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna re-sidencial nova1. Uso coletivo2. Uso individualAnexo B - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna co-mercial nova1. Uso coletivo2. Uso individualAnexo C - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna re-sidencial em uso1. Uso coletivo2. Uso individual

Anexo D - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna co-mercial em uso

1. Uso coletivo2. Uso individual

Anexo E - Formulários aplicáveis

1. Inscrição de instaladores2. Controle de andamento do projeto3. Apresentação do Projeto4. Folha de Cálculo5. Carimbo6. Modificação de Projeto7. Transferência de Responsabilidade8. Baixa de Responsabilidade9. Pedido de aceitação das instalações de gás (Instalador)10. Pedido de aceitação das instalações de gás (Proprietário)11. Inspeção Técnica (Laudo de Inspeção Habite-se)12. Aprovação de Teste de Ramal - Instalador13. Inspeção Técnica14. Declaração de conformidade - instalação interna15. Certificado de liberação para fins de “Habite-se”16. Laudo de Conformidade17. Laudo de Conformidade com Restrinção18. Laudo de Não Conformidade19. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição internaresidencial em uso20. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição internaresidencial - Nova21. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição internacomercial em uso22. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição internacomercial - Nova23. Selo de Colocação em Serviço / Autovistoria.

Capítulo 2 - Instalação de aparelhos e adequações de ambientes emempreendimentos comerciais1. Volume do local de instalação2. Adequação do ambiente3. Ligação dos aparelhos4. Exaustão dos produtos da combustão

Capítulo 3 - Testes1. Ensaio de estanqueidade em rede de distribuição interna nova2. Purga do ar com injeção de gás inerte3. Admissão de gás combustível na rede4. Ensaio de estanqueidade da rede de distribuição interna em usoAnexo A - Avaliação da quantidade de fuga em instalaçõesAnexo B - Folha de cálculo do volume total da tubulaçãoAnexo C - Avaliação da aptidão de uso de instalações

Capítulo 1 - Inspeção e autovistoria

1. Objetivo

1.1. Os critérios descritos neste capítulo estão em conformidade coma norma ABNT NBR 15923, podendo ser alterados pela autoridaderesponsável pela legislação em função de necessidades específicaslocais, devendo ser aplicados em complementação ao Regulamentode Instalações Prediais de Gás, do estado do Rio de Janeiro, nas se-guintes situações:a) rede de distribuição interna nova:Inspeções para procedimento do habite-se;Inspeção para comissionamento do gás combustivel na rede de dis-

tribuição interna;Inspeção de reforma ou ampliação.

Nota: Os parâmetros para inspeções em instalações novas estão des-critos nos Anexos A e Bb) rede de distribuição interna em uso:Inspeção de autovistoria;Inspeção na substituição do tipo de gás combustível;Inspeções na substituição ou instalação de aparelhos a gás.

Nota: Os parâmetros para inspeções em instalações em uso estãodescritos nos Anexos C e D

2. Qualificação da mão-de-obra

2.1. A mão-de-obra que se destinar a executar as inspeções prove-nientes do escopo deste Manual deve estar devidamente qualificadapara realizar o trabalho, conforme descrito abaixo na Tabela 01.

Tabela 01 - Qualificação da mão de obra

Perfil profissional Qualificação Unidades de competênciaABNT NBR 16216 - qualificação de pessoas no processo construtivo de edi-ficações - Perfil profissional do Inspetor de rede de distribuição interna e deaparelhos a gás.

Inspetor de autovistoria 1, 2, 3 e 4

Inspetor de rede de distribuição interna e de aparelhos agás

1, 2, 3, 4 e 5

3. Procedimento de inspeção3.1. Equipamentos e instrumentos de medição3.1.1. Como informativo listamos os equipamentos e instrumentos aserem utilizados nas inspeções de redes de gases combustíveis e ins-talação de aparelhos a gás:a) instrumentos que permitam analisar os produtos da combustão e ahigiene do ambiente, realizando as medições dos gases: monóxido decarbono (CO) e oxigênio (O2) que devem operar dentro dos limitesestabelecidos nesse Capítulo, nos itens e subitens que tratam da hi-giene da combustão;b) um ou mais detectores de gases combustíveis (natural, gás lique-feito de petróleo), com alarme auditivo que atue a uma concentraçãode 20% do limite inferior de explosividade;c) instrumento de análise para realizar ensaios de estanqueidade es-tabelecidos pelo Capítulo 2 deste Manual;d) equipamento de segurança para trabalho em altura e de detecçãode monóxido de carbono (CO) no ambiente que deve assegurar umaproteção adequada à pessoa que realiza a inspeção;e) instrumentos de medição, como régua, trena, cronômetro, manôme-tro, etc.;f) sistema de comunicação para coordenar as inspeções e mediçõesno interior dos edifícios que deve conter proteção contra radiaçõeseletromagnéticas que podem interferir com os instrumentos eletrônicosde medições.

3.1.2. Os instrumentos e equipamentos mencionados anteriormentedevem estar:a) Devidamente identificados e com suas características técnicas re-levantes especificadas (porcentagem de erro, intervalo de medição, re-solução, sistema de calibração, número de série, etc.);b) Calibrados de acordo com a periodicidade adequada que garantaconfiabilidade metrológica em função da sua utilização.

3.2. Levantamento de projeto e antecedentes

3.2.1. A inspeção deve ser iniciada a partir do projeto aprovado,quando existente, que inclui as modificações e alterações aprovadas.

3.2.2. A inspeção é iniciada com o levantamento do histórico da redede distribuição interna, sobre inspeções anteriores, manutenções eacidentes.

3.2.3. Caso não seja possível obter as informações referentes ao pro-jeto aprovado, deve-se registrar essa informação na documentação aser emitida e a inspeção deve ser realizada, apenas, com base naverificação das partes visíveis da rede.

3.2.4. Devem ser verificadas as diferenças entre o projeto aprovado ea situação real da rede de distribuição interna, nos seguintes itens:a) compatibilidade com o projeto e a situação encontrada no local darede de distribuição interna;b) compatibilidade da potência dos aparelhos a gás entre projeto eaparelhos instalados.

Nota: Este item é aplicável somente para inspeções que encontram-se em situações de rede de distribuição interna nova.

3.3. Inspeção da rede de distribuição interna

3.3.1. A inspeção da rede de distribuição interna consiste em avaliaras condições de segurança e conformidade da rede de distribuição in-terna, o material utilizado na tubulação e nas suas conexões, as in-terferências com outras instalações prediais e a sua estanqueidade,inclusive o abrigo de medidor e/ou regulador.3.3.2. As instalações prediais de gás devem estar de acordo com oscritérios de construção presentes nas Normas Técnicas aplicáveis.3.3.3. Traçado da rede3.3.3.1. Deve ser realizada a inspeção visual no traçado da rede dedistribuição interna (partes aparentes), verificando:a) afastamentos das instalações elétricas;b) afastamentos ou interferências com as demais instalações;c) encaminhamento da tubulação da rede;d) condição de conservação dos elementos de suporte;e) identificação da tubulação de gás através da pintura na cor-padrãoou da etiqueta com a palavra “gás”.3.3.3.2. Os critérios de instalação devem estar de acordo com a nor-ma ABNT NBR 15526 e Nota Técnica da ABEGÁS, nos casos de tu-bos multicamadas ou tubos de aço revestidos de PE.3.3.4. Materiais3.3.4.1. Deve ser realizada a inspeção visual dos materiais utilizadosna rede de distribuição interna (partes aparente), verificando:a) tipo do material;b) integridade do material;c) local de sua instalação.3.3.5. Estanqueidade3.3.5.1. Deve ser verificada a estanqueidade da rede de distribuiçãointerna conforme disposto a seguir:a) rede de distribuição interna nova: verificar a existência de laudo deestanqueidade em conformidade com a ABNT NBR 15526 ou efetuaro ensaio de estanqueidade, conforme descrito no Capítulo 2 desteManual;b) rede de distribuição interna em uso: efetuar o ensaio de estanquei-dade conforme descrito no Capítulo 2 deste Manual, podendo nestecaso ser utilizado também o gás combustível.3.3.6. Abrigo de medição e regulagem3.3.6.1. Devem ser inspecionados visualmente os reguladores depressão, válvulas de bloqueio e medidores de vazão de gás, verifi-cando os seguintes aspectos:a) estanqueidade das conexões com equipamentos;b) condições de acesso aos abrigos (quando houver);c) ventilação permanente dos abrigos;d) condições de instalação de medidores;e) dispositivos no interior do abrigo;f) integridade dos equipamentos;g) dispositivos de segurança dos reguladores.3.4. Inspeção da instalação dos aparelhos a gás3.4.1. A inspeção da instalação dos aparelhos a gás consiste em ava-liar o ambiente onde se encontram instalados aparelhos a gás comrelação ao local, volume, e aberturas para ventilação.

3.4.2. Locais de instalação3.4.2.1. Devem ser inspecionados os locais de instalação dos apare-lhos a gás, verificando se existem aparelhos de circuito aberto emdormitórios e banheiro.3.4.3. Volume do local3.4.3.1. Deve ser verificado o volume bruto de quaisquer ambientesonde se encontram instalados aparelhos a gás.3.4.3.2. O volume a ser considerado deve ser determinado através demedições no momento da inspeção e deve considerar a integraçãoentre ambientes (ambientes contíguos).3.4.4. Aberturas de ventilação3.4.4.1. Deve ser verificada a existência e a adequação das áreas deaberturas permanentes para ventilação superior e inferior nos ambien-tes onde estejam instalados aparelhos a gás.3.4.5. Inspeção dos aparelhos a gás3.4.5.1. Devem ser inspecionados visualmente todos os aparelhos agás. A inspeção dos aparelhos a gás é realizada através de duas eta-pas.a) verificação das características técnicas e estado de conservação doaparelho, incluindo:Peças e componentes soltos, danificados ou ausentes;Vazamentos de gás;Vazamentos de água (quando aplicável);

b) funcionamento do aparelho a gás, incluindo:Verificação das condições da chama;Funcionamento do sistema de acendimento automático do queimador

(liga/desliga) (quando aplicável);Verificação do sistema de segurança (quando aplicável);Funcionamento dos queimadores em regime de carga mínima e má-

xima;Verificação dos botões de regulagem e elementos de controle.

3.4.6. Inspeção das ligações dos aparelhos a gás3.4.6.1. Devem ser inspecionados visualmente se todos os aparelhosestão conectados considerando as seguintes etapas:a) verificação da ligação com a rede de distribuição interna de gás,incluindo:Estanqueidade das conexões;Tipo do material utilizado na conexão do gás combustível;Integridade do material da conexão;Identificação do ponto de gás do aquecedor;Localização da válvula de bloqueio;Tamponamento adequado dos pontos de espera (caso não exista

aparelho a gás instalado).Nota: Nos casos em que no momento da inspeção não sejam ve-rificados aparelhos conectados à rede de distribuição interna, verificarse o ponto de previsão para ligação encontra-se devidamente tampo-nado.b) verificação da ligação com o sistema de exaustão (quando aplicá-vel), incluindo:Compatibilidade da saída de exaustão do aparelho a gás com o sis-

tema de exaustão;

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Instalação das conexões e encaixes.3.5. Inspeção do sistema de exaustão3.5.1. A inspeção do sistema de exaustão consiste em avaliar visual-mente as condições de conformidade para garantia de retirada do am-biente dos produtos da combustão.3.5.2. Inspeção do sistema individual de exaustão3.5.2.1. Deve ser inspecionado visualmente todo o percurso do dutode exaustão, verificando sua correta instalação, incluindo as seguintesverificações:a) existência de sistema individual de exaustão em cada aparelho decircuito aberto de exaustão natural ou forçada;b) diâmetro sem redução ou estrangulamentos dos dutos em relaçãoao diâmetro da saída do defletor;c) altura mínima do primeiro trecho vertical da chaminé (aparelho agás de circuito aberto com exaustão natural e duto de exaustão);d) declividade do sistema de exaustão;e) instalação das conexões do sistema de exaustão;f) integridade e homogeneidade do duto de exaustão;g) existência do terminal e sua adequada aplicação;h) instalação do terminal;i) quantidade de curvas e desvios;j) ambiente de percurso do sistema de exaustão;k) material do duto de exaustão;l) adequação nos suportes do duto de exaustão.Nota: Nos casos de aparelhos a gás de exaustão forçada, recomen-da-se que o sistema de exaustão seja também avaliado conforme es-pecificação do fabricante.3.5.3. Inspeção do sistema de exaustão coletivo3.5.3.1. Deve ser realizada a inspeção visual do sistema de exaustãocoletivo, devendo ser observados os seguintes aspectos:a) característica dos materiais componentes da chaminé coletiva;b) a seção e altura da chaminé coletiva;c) abertura inferior da chaminé coletiva;d) quantidade de chaminés individuais em cada pavimento;e) ligação da chaminé individual na chaminé coletiva;f) existência e tipo de terminal;g) obstrução na saída da chaminé.3.5.4. Verificação das características higiênicas da combustão3.5.4.1. A verificação das características higiênicas da combustão de-ve ser realizada conforme procedimentos descritos a seguir, na ocor-rência de evidência de alguma não conformidade na instalação rela-cionada a requisitos do ambiente e do funcionamento do aparelho agás.3.5.4.2. Definir os critérios de aceitação quanto às características hi-giênicas de funcionamento, relativas aos níveis seguros de emissãode monóxido de carbono em aparelhos a gás.3.5.4.3. A verificação das características higiênicas de aparelhos agás nas instalações domiciliares aplica-se as seguintes atividades:a) Instalação de novos aquecedores;b) Troca de aquecedores;c) Troca do tipo do gás (conversão);d) Inspeção periódica em locais com aquecedores instalados.3.5.4.4. Devem ser verificados o:a) Nível de CO acumulado no ambiente;b) Nível de emissão de COn na chaminé.3.5.4.5. Para iniciar os procedimentos de verificação das caracterís-ticas higiênicas deve-se verificar:a) Se o(s) aparelho(s) estão instalados de acordo com este documen-to;b) Em caso de troca do tipo do gás (conversão), verificar se esta foirealizada conforme as instruções do fabricante.3.5.4.6. A verificação visual da chama deve considerar os seguintesaspectos:a) O acendimento e a propagação da chama no queimador devemocorrer sem ruído excessivo dentro de 5 segundos, não apresentandopartes apagadas;b) Com o queimador em sua potência máxima, a chama seja estávelsem fortes flutuações em seu tamanho e não haja descolamentos ouretrocessos;c) Quando em potência mínima, os aquecedores mantenham as cha-mas reguladas corretamente, ou seja, quando se passa rapidamenteda posição de máxima potência para a posição de mínima potência, achama não deve extinguir-se ou desestabilizar-se;d) A tonalidade das chamas seja preponderantemente de cor azul etransparente, sem excessiva formação de pontas amarelas.3.5.4.7. No caso de aquecedores em que não se possam ver as cha-mas perfeitamente, deve ser realizada apenas a verificação de varia-ção de potência, destacando-se que não pode ocorrer extinção dachama durante a verificação.

3.5.5. Procedimento para determinação do COn na chaminé3.5.5.1. Para operação do analisador, deve-se proceder conforme des-crito no manual do fabricante do aparelho.3.5.5.2. A determinação deve ser realizada no local de conexão dodefletor do aquecedor com a chaminé, instalando o dispositivo de co-leta entre o defletor do aquecedor e o início do primeiro trecho ver-tical da chaminé.3.5.5.3. Ligar o aquecedor e ajustá-lo para potência máxima de acor-do com o tipo, como segue:a) Aquecedor de potência fixa: não é necessário ajuste para aque-cedores de acumulação, verificar alínea d;b) Aquecedor de potência ajustável: o ajuste de vazão do gás deveestar em sua posição máxima;c) Aquecedor modulante: o ajuste da potência é realizado pelo con-trole de temperatura da água, que deve estar na posição de tempe-ratura máxima; caso exista controle de vazão do gás, também deveestar na posição máxima; todos os pontos de fornecimento de águaquente, caso exista mais de um, devem estar totalmente abertos;d) Aquecedores de acumulação: como nesse tipo de aquecedor, oqueimador é acionado em função da temperatura do tanque; para quepermaneça aceso durante todo o período da determinação, deve-seproceder conforme a seguir:I. Caso o aparelho esteja desligado no início do ensaio, verificar se atemperatura da agua está realmente fria (comparar com um ponto deagua fria); comprovado isso acender o piloto e em seguida posicionaro controle de temperatura no máximo; o queimador principal deveacender automaticamente;II. Caso o aparelho esteja ligado no início do ensaio, posicionar ocontrole de temperatura no máximo e em seguida abrir um ponto deconsumo de agua ou mais de um, se for necessário, de modo que oaquecedor permaneça aceso durante todo o período da determina-ção;III. Após o acendimento do aquecedor, conforme prescrito anterior-mente, aguardar a estabilização da temperatura.IV. Conectar a sonda do analisador através de uma mangueira na to-mada de amostra do dispositivo de coleta;V. Ligar o analisador e iniciar a leitura do COn, anotando-se os re-sultados.VI. Aplicar a metodologia estatística adequada a cada tipo de ana-lisador para a obtenção do valor final.Nota: Para equipamentos que não apresentem leitura direta do nívelde COn, podem ser utilizadas expressões matemáticas para a obten-ção do valor.3.5.5.4. Os resultados obtidos devem ser analisados conforme o se-guinte:a) Valor menor que 500 mol/mol: o aparelho a gás (GN) deve serconsiderado apto para uso;b) Valor menor que 1.000 mol/mol: o aparelho a gás (GLP) deve serconsiderado apto para uso.3.5.6. Procedimento para determinação do CO ambiente e nível deO23.5.6.1. A determinação deve ser realizada nas condições mais des-favoráveis de utilização como segue:a) As portas e janelas do ambiente devem estar fechadas, excluindo-se as ventilações permanentes de acordo com este documento;b) Caso exista algum exaustor mecânico de ar no ambiente, ele deveser desligado durante a determinação;c) O aquecedor deve estar preferencialmente com a capa instalada,para que se reproduzam as condições normais de utilização;d) Caso exista outro aparelho a gás no ambiente, um fogão, porexemplo, este deve estar funcionando em sua potência máxima;e) O aquecedor deve estar ajustado para funcionar em sua potênciamáxima.

3.5.6.2. Antes de iniciar a medição, deve-se, com o aquecedor aindadesligado, verificar se o nível de CO no ambiente está em zeromol/mol ou muito próximo disso, ou seja, no máximo 2 mol/mol.

Caso esteja acima disso, deve-se arejar o ambiente até que se ob-tenha o referido nível.3.5.6.3. A tomada de amostra deve ser posicionada em um suporteajustável, de modo que a tomada de amostra situe-se:a) No eixo central do ambiente, quando existir mais de um aparelhono ambiente;b) A 1m de distância do aparelho, em relação ao eixo central do am-biente, quando existir um aparelho no ambiente;c) Altura de 1,80m do piso.3.5.6.4. Certificando-se de que a tomada de amostra esteja posicio-nada corretamente, o analisador também esteja posicionado em localadequado e o aquecedor já esteja previamente ajustado para potência

máxima, ligar o aparelho e, caso existam outros aparelhos a gás noambiente, ligá-los também, em seguida ligar o analisador de combus-tão, iniciando a contagem do tempo, e anotar o resultado.3.5.6.5. Os resultados obtidos devem ser analisados conforme o se-guinte:a) Ao fim de 5 minutos de funcionamento, verificar o teor de CO;b) Se o valor for menor que 5 mol/mol o ambiente está aprovado;caso seja igual ou maior que 5 mol/mol dar continuidade ao teste;c) Ao fim de mais 5 minutos (10 minutos desde o início), verificar oteor de CO;d) Se o valor for menor que 10 mol/mol, o ambiente está aprovado;caso seja igual ou maior que 10 mol/mol dar continuidade ao teste;e) Ao fim de mais 5 minutos (15 minutos desde o início), verificar oteor de CO;f) Ao final dos 15 minutos:I. Caso o valor seja menor que 15 mol/mol o ambiente está apro-vado;II. Caso o valor esteja entre 15 e 50 mol/mol, o ambiente pode seraceito para funcionamento provisório em função da avaliação das con-dições gerais, estabelecendo-se o prazo para adequação final para ascondições de uso;III. Caso o valor seja maior ou igual 50 mol/mol, o ambiente estáreprovado.

3.5.6.6. Durante a medição de CO, também deve ser monitorado onível de O2 no ambiente, que não deve cair abaixo de 19,5 %. Casoisto ocorra, a instalação também será reprovada e deverá ser revi-sada.

4. Resultado da inspeção4.1. Condições gerais4.1.1. O resultado final da inspeção da rede de distribuição interna degás combustível em instalações residenciais e instalação de aparelhosa gás para ao uso residencial deve ser classificado como:a) conforme - quando o resultado da inspeção representa situação deconformidade de todos os itens inspecionados;b) conforme com restrição - quando o resultado da inspeção repre-senta situação de não conformidade maior ou menor (conforme tipode não conformidade definido no Anexos C e D) em pelo menos umdos itens inspecionados; Nestes casos o prazo para adequação dodefeito será:I. 60 (sessenta) dias para não conformidades maiores que não sejamescapamentos de gás, inexistência de adequação de ambientes por-tadores de aparelhos a gás e resultado do teste de monóxido de car-bono (CO) ambiente ou aparelho, fora dos parâmetros;II. 90 (noventa) dias para as não conformidades menores.

c) não conforme - quando o resultado da inspeção representa situa-ção de não conformidade maior do tipo escapamentos de gás, ine-xistência de adequação de ambientes portadores de aparelhos a gáse resultado do teste de monóxido de carbono (CO) ambiente ou apa-relho, fora dos parâmetros (conforme tipo de não conformidade de-finido no Anexos C e D) em pelo menos um dos itens inspecionados.Nestes casos deve ser efetuado o corte da ligação de gás.

I. Nos casos da constatação das não conformidades maiores descritasacima e passíveis de corte do fornecimento, a OIA, ou mesmo o res-ponsável pelo condomínio, proprietário e/ou usuário/consumidor resi-dencial ou comercial, titular na relação de consumo e suprido com ga-ses combustíveis, devem avisar imediatamente a emergência dasConcessionárias ou Distribuidoras.

4.2. Relatório de inspeção

4.2.1. A identificação do tipo de não conformidade pode ser realizadade acordo com os Anexos A, B C e D e deve conter no mínimo:a) nome e assinatura do responsável pela inspeção;b) data da inspeção;c) indicação da situação de conformidade de cada item inspecionado(conforme ou não conforme) (no caso de não conformidade, deve-seidentificar se é maior ou menor);d) endereço do local inspecionado;e) nome e assinatura do responsável pela instalação.

4.3. Comunicação do resultado das inspeções

4.3.1. Ao final da inspeção deve ser emitido certificado contendo adocumentação em função do tipo de inspeção, onde devem estar ex-plicitados os resultados obtidos nos itens inspecionados.

Anexo A - Critérios de aceitação em rede de distribuição internaresidencial nova

Não serão aceitas quaisquer não conformidades detectadas conformea tabela a seguir para instalações novas.

1. Uso coletivo

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2. Uso individual

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INSERIR IMAGEM 2I

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Anexo B - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna comercial novaNão serão aceitas quaisquer não conformidades detectadas conforme a tabela a seguir para instalaçõesnovas.

1. Uso coletivo

INSERIR IMAGEM 3A

INSERIR IMAGEM 3B

INSERIR IMAGEM 3C

INSERIR IMAGEM 3D

INSERIR IMAGEM 3E

2. Uso individual

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INSERIR IMAGEM 4B

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INSERIR IMAGEM 4G

INSERIR IMAGEM 4H

INSERIR IMAGEM 4I

INSERIR IMAGEM 4J

INSERIR IMAGEM 4L

Anexo C - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna residencial em uso

1. Uso coletivo

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2. Uso individual

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Anexo D - Critérios de aceitação em rede de distribuição interna comercial em uso

1. Uso coletivo

INSERIR IMAGEM 7AINSERIR IMAGEM 7BINSERIR IMAGEM 7CINSERIR IMAGEM 7DINSERIR IMAGEM 7E

2. Uso individual

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Anexo E - Formulários aplicáveisSegue abaixo tabela contendo o nome de cada formulário a ser utilizado, nos processos de Aprovaçãode Projetos, Habite-se e Auto Vistoria, assim como o local onde os mesmos poderão ser encontrados.Cabe esclarecer que os formulários são de caráter informativo, ou seja, podendo receber alterações noseu lay-out, desde que mantenham as informações técnicas pertinentes a cada inspeção.Os formulários estão divididos e identificados por:a) tipo de ocupação da edificação, ou seja, residencial ou comercial;b) trecho da rede de distribuição inspecionada - trecho comum (condomínio) ou trecho individual;c) instalações novas ou em uso.

INSERIR IMAGEM 9A

INSERIR IMAGEM 9B

1. Inscrição de instaladores

INSERIR IMAGEM 10

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2. Controle de andamento do projeto

INSERIR IMAGEM 11

3. Apresentação do Projeto

INSERIR IMAGEM 12A

INSERIR IMAGEM 12B

4. Folha de Cálculo

INSERIR IMAGEM 13

5. Carimbo

INSERIR IMAGEM 14

6. Modificação de Projeto

INSERIR IMAGEM 15A

INSERIR IMAGEM 15B

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7. Transferência de Responsabilidade

INSERIR IMAGEM 16

8. Baixa de Responsabilidade

INSERIR IMAGEM 17

9. Pedido de aceitação das instalações de gás (Instalador)

INSERIR IMAGEM 18

10. Pedido de aceitação das instalações de gás (Proprietário)

INSERIR IMAGEM 19

11. Inspeção Técnica (Laudo de Inspeção Habite-se)

INSERIR IMAGEM 20AINSERIR IMAGEM 20BINSERIR IMAGEM 20C

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12. Aprovação de Teste de Ramal - Instalador

INSERIR IMAGEM 21A

INSERIR IMAGEM 21B

13. Inspeção Técnica

INSERIR IMAGEM 22

14. Declaração de conformidade - instalação interna

INSERIR IMAGEM 23

15. Certificado de liberação para fins de “Habite-se”

INSERIR IMAGEM 24

16. Laudo de Conformidade

INSERIR IMAGEM 25

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17. Laudo de Conformidade com Restrição

INSERIR IMAGEM 26

18. Laudo de Não Conformidade

INSERIR IMAGEM 27

19. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição interna residencial em uso

INSERIR IMAGEM 28A

INSERIR IMAGEM 28B

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Tabela de Critério - Residencial em uso.

INSERIR IMAGEM 29A

INSERIR IMAGEM 29B

INSERIR IMAGEM 29C

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20. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição interna residencial - NovaINSERIR IMAGEM 30AINSERIR IMAGEM 30B

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Tabela de Critério - Instalação residencial - NovaINSERIR IMAGEM 31AINSERIR IMAGEM 31BINSERIR IMAGEM 31CINSERIR IMAGEM 31DINSERIR IMAGEM 31EINSERIR IMAGEM 31FINSERIR IMAGEM 31G

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21. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição interna comercial em usoINSERIR IMAGEM 32AINSERIR IMAGEM 32B

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22. Certificado de Inspeção / AutoVistoria rede de distribuição interna comercial - Nova

INSERIR IMAGEM 34A

INSERIR IMAGEM 34B

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Tabela de Critério - Instalação comercial - Nova.INSERIR IMAGEM 35AINSERIR IMAGEM 35BINSERIR IMAGEM 35CINSERIR IMAGEM 35DINSERIR IMAGEM 35EINSERIR IMAGEM 35F

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23. Selo de Colocação em Serviço / Autovistoria.INSERIR IMAGEM 36

Capítulo 2 - Instalação de aparelhos e adequações de ambientes emempreendimentos comerciais

1. Volume do local de instalação1.1. Os locais destinados a receberem equipamentos de uso comer-cial, descritos no alcance desse documento, com um somatório daspotências maior que 430 kcal/min devem possuir um volume bruto mí-nimo, definido pela seguinte expressão:Volume (m³) = somatório da potência dos aparelhos instalados nolocal expressos em termias/horaObs.: 1 termia/hora = 1000 Kcal/hora1.2. Sendo que em nenhum caso o local de instalação dos aparelhosa gás deve possuir um volume inferior a 6 m³.2. Adequação do ambiente2.1. Aberturas para ventilação permanente2.1.1. A área total das aberturas para ventilação mínima permanentedos ambientes que contiverem equipamentos a gás instalados deveser de no mínimo 600 cm², constituída por duas aberturas, uma su-perior, situada a uma altura mínima de 1,50 m em relação ao piso ese comunicando diretamente com o ar livre ou um prisma de venti-lação e, outra inferior, situada a uma altura máxima de 0,80 m emrelação ao piso, de forma a permitir a circulação de ar no ambiente,sendo a área mínima de ventilação superior de no mínimo 400 cm² ea ventilação inferior, com área mínima de 33% da área total de ven-tilação.2.1.2. No caso de ventilação mínima de 600 cm², aplicando o acimadisposto, teremos uma ventilação superior de 400 cm² e uma venti-lação inferior de 200 cm².2.1.3. O local da instalação de aparelhos a gás de cocção limitados àpotência nominal total de 216 kcal/min, deve possuir ventilação per-manente, constituída por uma das alternativas apresentadas a seguir:a) Duas aberturas para ventilação (superior e inferior), com área útilde no mínimo 100 cm²;b) Uma única abertura inferior, com área total útil de no mínimo 200cm², para uma área externa;c) Abertura parmanente, com área mínima de 1,2 m², para um am-biente contíguo, e este possuindo abertura com total útil e permanentede no mínimo 200 cm² para uma área externa.2.1.4. Esta área total de aberturas para ventilação permanente mínimapode atender a uma potência máxima instalada num mesmo ambien-te, ou seja, ao somatório das potências dos aparelhos a gás de cir-cuito aberto instalados no local, de até 320 Kcal/min.2.1.5. Para os locais de uso comercial que não se enquadrem nospreceitos acima descritos, ou seja, que possua em seu interior apa-

relhos de circuito aberto cujo somatório das potências ultrapasse 320Kcal/min, a área de ventilação permanente mínima deve ser calculadapela fórmula abaixo:Área de ventilação (cm²) = 1,5 x consumo de todos os aparelhos(Kcal/min)Nota: Para efeito desse cálculo não se leva em consideração a po-tência dos aparelhos a gás de circuito fechado, conforme ABNT NBR13103.2.2. Ventilação indireta2.2.1. Nos casos de estabelecimentos comerciais onde não haja apossibilidade de execução de aberturas para ventilação mínima per-manente dos ambientes diretamente para o exterior ou para um pris-ma de ventilação, a abertura para ventilação permanente pode serrealizada através de rebaixo ou duto de ventilação.2.2.2. Nesse caso, deve ser realizada da seguinte forma:ü Para os casos onde a abertura para ventilação mínima permanentefor realizada através de duto vertical (nos casos de aparelhos insta-lados no primeiro subsolo) a área do duto é definida pela seguinteexpressão:Para ventilação superior indireta

Svertical (cm²) = Área calculada total para ventilação x 2Para ventilação inferior indireta

Svertical (cm²) = Área calculada para ventilação inferior x 2Notas:1) Nesse caso fica vedada a utilização de gases mais densos que oar como o caso do GLP;2) Para casos onde a abertura para ventilação mínima permanentesomente possa ser realizada através de dutos horizontais de ventila-ção, a área do duto deve ser corrigida, em função do comprimento doduto, de acordo com a Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 - Coeficiente de correção

Comprimento do duto (m) Coeficiente de correçãoAté 3 1De 3 a 10 1,5Acima 10 2

2.3. Válvula solenóide2.3.1. Deve ser utilizado um sistema de bloqueio do fornecimento degás através de válvula solenóide em locais onde a renovação do ar/ventilação permanente do ambiente seja realizada unicamente atravésde exaustão mecânica interligada a esse sistema, sendo acionada emcaso de não funcionamento da exaustão, devendo constar no projetoda rede de distribuição interna, a localização dessas válvulas, e, nomomento do comissionamento da instalação o responsável pela ins-peção deve verificar se essas se encontram devidamente sinalizadas.

2.3.2. Nesses casos, deve ser exigida a aprovação do dimensiona-mento da exaustão mecânica pelo órgão competente no assunto (Ge-rência de Engenharia Mecânica- GEM/ Rio Luz), para o município doRio de Janeiro e para os demais, o projeto de exaustão mecânica de-ve ser assinado por um engenheiro mecânico devendo o projeto apro-vado estar anexado ao projeto da rede de distribuição interna.2.3.3. Devem ser instalados aparelhos detectores de escapamento degás em ambientes cuja ventilação permanente seja realizada apenaspor exaustão mecânica.3. Ligação dos aparelhos3.1. Os aparelhos a gás devem ser conectados a instalação internaatravés de tubo flexível metálico conforme ABNT NBR 14177.3.2. Os aparelhos a gás considerados fixos, ou seja, aparelhos quenão estão sujeitos à movimentação, quando de sua utilização, manu-tenção ou limpeza devem ser acoplados a instalação interna atravésde tubo flexível de classe 2, por exemplo: aquecedores de passagem,aquecedores de acumulação, fornos embutidos.3.3. Os aparelhos a gás considerados móveis, ou seja, aparelhos queestão sujeitos à movimentação quando de sua utilização, manutençãoou limpeza, devem ser acoplados a instalação interna através de tuboflexível de classe 1, por exemplo: fogões, fritadeiras, frangueiras.3.4. Os aparelhos que tenham seu funcionamento em áreas comgrande circulação de pessoas ou que possam se movimentar durantea sua utilização, como máquinas de lavar, churrasqueiras portáteis,frangueiras e similares, devem ser conectados à instalação através detubo flexível metálico e podem ser dotados de engate rápido que obri-gatoriamente deve dispor de bloqueio automático do gás, quando dadesconexão do aparelho ao ponto de gás, garantindo assim que o flu-xo de gás seja interrompido.3.5. Nota: para conexão de aparelhos que necessitem tubos flexíveiscom mais de 1,20 m, recomenda-se que sejam seguidos as mesmasespecificações e critérios de aprovação constantes da ABNT NBR14177, tubo classe 1.3.6. Cabe esclarecer que, nos casos da utilização de tubos flexíveis,dotados em suas extremidades de engates rápidos, o tubo flexível de-ve cumprir com os requisitos técnicos da ABNT NBR 14177 (materiaise ensaios), e com os requisitos técnicos específicos para o engaterápido.Notas:1) No caso da inexistência de norma brasileira sobre o engate, podeser aceita norma estrangeira de reconhecido prestígio, desde que ofabricante apresente todos os testes determinados no documento nor-mativo usado como base.2) Os tubos flexíveis metálicos aprovados como classe 1 podem serutilizados como classe 2, porém em hipótese alguma um tubo flexível

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metálico de classe 2 pode ser utilizado como um tubo flexível me-tálico de classe 1.4. Exaustão dos produtos da combustão4.1. Os aparelhos de circuito aberto necessitam de determinadas con-dições de renovação do ar no ambiente, ou seja, entrada de ar eexaustão dos produtos da combustão.4.2. Em função de sua utilização, configuração e de sua potência, osaparelhos de circuito aberto a gás, devem ou não, estar ligados a umduto de exaustão que conduza os produtos da combustão para o ex-terior do imóvel (chaminés).4.3. Aparelhos de circuito aberto que não necessitam estar liga-dos a chaminés:4.3.1. Aparelhos utilizados para a cocção, tais como fogões conven-cionais, fogões de bancadas, com capacidade igual ou inferior a 360Kcal/min.Nota: Os fogões com capacidade superior a 360 Kcal/min, devem tersua instalação complementada com coifa ou exaustor para conduçãodos produtos de combustão para o ar livre ou prisma de ventilação,conforme NBR 14518.4.3.2. Aparelhos de calefação que utilizem diretamente o calor gerado,tais como radiadores infravermelhos, placas vitrocerâmicas, fornos in-dependentes e churrasqueiras, desde que cumpram com os seguintesrequisitos:a) Que sua potência nominal não seja superior a 67 Kcal/min;b) Que sua potência nominal esteja compreendida entre 67 e 100Kcal/min, e o volume do local seja superior a 70 m3;c) Que o somatório das potências nominais de todos os aparelhosinstalados em um determinado local, de volume superior a 70 m3,não ultrapasse os 34 Kcal/min, por cada 25 m3 de volume do local.d) Máquinas de lavar ou secar roupas e lava louças com queimado-res incorporados, geladeiras e outros aparelhos cuja potência nominalnão ultrapasse os 67 Kcal/min.4.4. Aparelhos de circuito aberto que necessitam estar ligados achaminés4.4.1. Os aparelhos de circuito aberto, seja de tiragem natural ou for-çada, necessitam estar ligados a um duto de exaustão dos produtosde combustão (chaminé).4.4.2. Os aparelhos a gás que necessitem de coifa ou exaustor de-vem seguir as recomendações do fabricante do equipamento quantoao modelo de coifa ou exaustor a ser utilizado e a coifa ou exaustordeve estar conectado a um duto de exaustão dos produtos da com-bustão (chaminé).4.4.3. Os materiais utilizados na confecção dos dutos de exaustão dosprodutos de combustão (chaminés),assim como o dimensionamento erecomendações de trajeto, devem seguir os critérios contidos naABNT NBR 13103.4.4.4. Nos casos onde o aparelho esteja acoplado a uma coifa semdispositivo para exaustão mecânica, ou seja, quando a exaustão dosgases provenientes da combustão se der por tiragem natural, obriga-toriamente a coifa deve dispor de defletor conforme ABNT NBR14518, em função do diâmetro da chaminé.4.4.5. Aparelhos de circuito Fechado4.4.5.1. Os locais onde forem instalados aparelhos a gás de circuitofechado, não necessitam atender as mesmas condições de adequa-ção de ambiente dos aparelhos de circuito aberto, porém, a saída daexaustão não deve estar sob a mesma vertical que passa por bas-culantes, janelas ou qualquer outra abertura do ambiente.

Capítulo 3 - Testes

1. Ensaio de estanqueidade em rede de distribuição interna nova1.1. Condições gerais1.1.1. O ensaio de estaqueidade deve ser realizado para detectar pos-síveis vazamentos e verificar a resistência da rede às pressões deoperação.1.1.2. Recomenda-se que o ensaio seja iniciado após uma criteriosainspeção visual da rede de distribuição interna (amassamento de tu-bos, conservação da pintura, nível de oxidação, entre outros.), e par-ticularmente das juntas e conexões, para se detectar previamentequalquer tipo de defeito durante sua execução.1.1.3. O ensaio deve ser realizado em duas etapas:a) Após a montagem da rede, com ela ainda exposta, podendo serrealizado por partes e em toda a sua extensão, sob pressão de nomínimo 1,5 à pressão de operação de trabalho máxima admitida, enão menor que 20 kPa;b) Após a instalação de todos os equipamentos, na extensão total darede, para liberação de abastecimento com gás combustível, sobpressão de operação.1.1.4. As duas etapas do teste devem ser realizadas com ar compri-mido ou com gás inerte.1.1.5. Para a realização do teste, deve ser assegurado que todos oscomponentes, tais como válvulas, tubos e acessórios, resistam àspressões de teste.1.1.6. Deve ser emitido um laudo do teste após a sua finalização eantes de se realizar a purga.1.2. Preparação para o ensaio de estanqueidade1.2.1. Deve ser utilizado um instrumento de medição de pressão ca-librado, de forma a garantir que a pressão a ser medida encontre-seentre 25% a 75% do seu fundo de escala, graduado em divisões nãomaiores que 1% do final da escala.1.2.2. O volume hidráulico de tubos, expresso em metros cúbicos, de-ve ser calculado tomando por base comprimento e diâmetro internodos tubos, conforme normas dos produtos aplicáveis.1.2.3. O tempo do teste da primeira etapa deve ser no mínimo 60minutos.1.2.4. O tempo de teste da segunda etapa deve ser de no mínimo 5minutos, utilizando-se 1 minuto para tempo de estabilização.1.3. Procedimento do ensaio de estanqueidade1.3.1. Primeira etapa do ensaio1.3.1.1. Na realização da primeira etapa do teste, devem ser obser-vadas as seguintes atividades:a) Todas as válvulas dentro da área de prova devem ser testadas naposição aberta, colocando nas extremidades livres em comunicaçãocom a atmosfera um bujão para terminais com rosca ou um flangecego para terminais não roscados;b) Deve ser considerado um tempo adicional de 15 min. para esta-bilizar a pressão do sistema em função da temperatura e pressão at-mosférica, ou de eventuais bolsas de ar na tubulação;

c) A pressão deve ser aumentada gradativamente em intervalos nãosuperiores a 10% da pressão de teste, dando tempo necessário parasua estabilização;d) A fonte de pressão deve ser separada da tubulação, logo após apressão na tubulação atingir o valor de teste;e) A pressão deve ser verificada durante todo o período de teste, nãodevendo ser observadas variações perceptíveis de medição;f) Se for observada uma diminuição de pressão de teste, o vazamen-to deve ser localizado e reparado. Neste caso a primeira etapa doteste deve ser repetida;g) Uma vez finalizada a primeira etapa do teste, deve-se fazer umaexaustiva limpeza interior da tubulação através de jatos de ar com-primido ou gás inerte, por toda a rede de distribuição interna. Esteprocesso deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessáriasaté que o ar ou gás de saída esteja livre de óxidos e partículas.1.3.2. Segunda etapa do ensaio1.3.2.1. Na realização da segunda etapa do ensaio, devem ser ob-servadas as seguintes atividades:a) os reguladores de pressão e as válvulas de alívio ou de bloqueiodevem ser instaladas, mantendo as válvulas de bloqueio na posiçãoaberta e as extremidades livres em comunicação com a atmosfera fe-chada;b) pressurizar toda a rede com a pressão de operação;c) a fonte de pressão deve ser separada da tubulação, logo após apressão na tubulação atingir o valor de ensaio;d) ao final do período de ensaio, se for observada uma diminuição depressão de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Nes-te caso a segunda etapa do ensaio deve ser repetida.2. Purga do ar com injeção de gás inerte2.1. Recomenda-se que para os trechos de tubulação com volume hi-dráulico acima de 50 L devem ser purgados com injeção de gás iner-te antes da admissão do gás combustível, de forma a evitar proba-bilidade de inflamabilidade da mistura ar- gás no interior da tubula-ção.2.2. Os produtos da purga devem ser canalizados para o exterior dasedificações em local e condição seguros, não se admitindo o despejodestes produtos para o seu interior.2.3. A operação de purga deve ser realizada introduzindo-se o gáscombustível continuamente, não se admitindo que os lugares da purgapermaneçam desatendidos pelos técnicos responsáveis pela opera-ção.2.4. O cilindro de gás inerte deve estar munido de regulador de pres-são e manômetro apropriados ao controle da operação.2.5. Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gásinerte venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incom-patíveis com a vida humana.3. Admissão de gás combustível na rede3.1. Recomenda-se que na admissão do gás combustível na rede, tre-chos de tubulação com volume hidráulico total de até 50 L podem serpurgados diretamente com gás combustível.3.2. Antes de iniciar o abastecimento da linha com gás combustível,todos os pontos de consumo, devem estar com as válvulas de blo-queio fechadas e as extremidades plugadas.3.3. Todos os elementos que favoreçam a ventilação nos ambientesonde existam pontos de consumo devem permanecer totalmente aber-tos, como portas, portões e janelas que se comunicam com o exte-rior.3.4. A admissão do gás combustível deve ser realizada introduzindo-se este lenta e continuamente, não se admitindo que, durante estaoperação, os lugares dos aparelhos a gás permaneçam desatendidospelos técnicos responsáveis pela operação.3.5. A purga do ar ou do gás inerte é feita através dos aparelhos agás, garantindo-se uma condição de ignição em permanente operação(piloto ou centelhamento), até que a chama fique perfeitamente es-tabilizada.3.6. Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que, no casoda purga do ar ter sido realizada com gás inerte, este venha baixar oteor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida hu-mana.3.7. Recomenda-se que seja realizado o monitoramento da operaçãoatravés de equipamentos ou métodos apropriados (exemplo: oxi-explo-símetro devidamente calibrado).3.8. É proibida a procura de escapamento por meio de chama.

4. Ensaio de estanqueidade da rede de distribuição interna emuso4.1. Condições gerais4.1.1. Recomenda-se que o ensaio seja iniciado após uma criteriosainspeção visual da rede de distribuição interna (amassamento de tu-bos, conservação da pintura, nível de oxidação, entre outros), e par-ticularmente das juntas e conexões, para se detectar previamentequalquer tipo de defeito durante sua execução.4.1.2. O ensaio pode ser realizado por partes e em toda a sua ex-tensão, sob pressão de operação.4.1.3. O teste deve ser realizado com ar comprimido, com gás inerteou com o próprio gás combustível.4.1.4. Quando o teste de estanqueidade for realizado com o própriogás combustível, este deve ser realizado por partes e em toda a suaextensão, sob pressão de operação.4.1.5. Deve ser emitido um laudo do teste após a sua finalização eantes de se realizar a purga.4.2. Preparação para o ensaio de estanqueidade4.2.1. Deve ser utilizado um instrumento de medição de pressão ca-librado, de forma a garantir que a pressão a ser medida encontre-seentre 25% a 75% do seu fundo de escala, graduado em divisões nãomaiores que 1% do final da escala.4.2.2. O tempo de teste deve ser de no mínimo 5 minutos, utilizando-se 1 minuto para tempo de estabilização.4.3. Procedimento do ensaio de estanqueidade4.3.1. Na realização do ensaio em rede de distribuição interna emuso, devem ser observadas as seguintes atividades:a) as válvulas de bloqueio intermediárias e dos aparelhos instaladosdevem ser mantidas na posição aberta e as extremidades livres emcomunicação com a atmosfera devem ser tamponadas;b) pressurizar toda a rede com a pressão de operação, se necessáriodeve-se aguardar tempo para estabilização de pressão;c) conectar ao sistema um “T” e um cotovelo e conectar um manô-metro apropriado para o intervalo de pressão a ser medida;

d) esperar o tempo suficiente para que se alcance o equilíbrio tér-mico;e) se observado um aumento de pressão no manômetro, a tempe-ratura do sistema está aumentando e devem ser esperados algunsminutos adicionais até a estabilização;f) abrir alguma válvula de bloqueio para produzir uma diminuição dapressão de 49 Pa (5 mmca) no manômetro e fechar imediatamente aválvula de bloqueio;g) registrar qualquer variação de pressão no manômetro nos minutosseguintes;h) se a pressão aumentar, existe uma filtração na válvula de bloqueiode gás do ensaio. Neste caso, a válvula deve ser consertada antesdo ensaio;i) se a pressão diminuir, existe vazamento no sistema.4.4. Execução de Teste e quantificação de escapamento em ra-mificações internas4.4.1. Os testes em ramificações internas devem ser realizados con-forme as seguintes definições.4.4.2. Deve ser adotada a pressão de operação na realização do tes-te e sua duração deve ser de 15 minutos.4.4.3. As pressões usuais de distribuição de ramificações internas pa-ra GN (Gás Natural) e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) são respec-tivamente 220 mmca e 280 mmca.4.4.4. Após realizar o teste de estanqueidade anotar no formulário es-pecifico a leitura do manômetro referente às pressões inicial e final.Em função destas leituras:a) Caso o teste não apresente diferença entre as pressões inicial efinal, a ramificação interna é considerada estanque e APTA PARAUSO;b) Caso a pressão aplica à ramificação interna desça bruscamenteaté zero, não é necessário realizar a quantificação do escapamento,sendo a ramificação interna considerada NÃO APTA PARA USO;c) Caso haja diferença negativa entre a pressão final do teste e apressão inicial deve-se proceder a quantificação da vazão de fuga se-guindo o seguinte procedimento:Teste pelo método do ábaco - Deve ser realizado para instalações

em todo seu percurso desde o medidor individual até os pontos deconsumo, conforme Anexo A deste capítulo.A vazão de fuga deve ser apresentada em l/h (litros por hora)Para pressões de operação diferentes às do ábaco, os vazamentosdevem ser calculados utilizando-se equações de dimensionamento e apartir das perdas de cargas ou da pressão final lida no manômetro edo diâmetro da tubulação e comprimento levantados em campo.4.5. Execução de Teste e quantificação de escapamento em ra-mais internos4.5.1. Os testes em ramais devem ser realizados segundo os parâ-metros descritos no decorrer deste item.4.5.2. A verificação da estanqueidade deste tipo de tubulação deveser realizada utilizando manômetro de coluna d'água para ramaisabastecidos em BP ou manômetro do tipo Bourdon para ramais abas-tecidos em MPA ou MPB.4.5.3. Nos testes de ramais internos devem ser contemplados os tes-tes de todas as válvulas do seu percurso, da válvula de corte no li-mite da propriedade, do kit de regulagem e dos medidores.4.5.4. O teste do ramal interno propriamente dito deve ser realizadonas operações de contemplem comissionamento ou recomissionamen-to das instalações, tais como operações de manutenção e revisão pe-riódica bem como outras operações que contemplem a totalidade daseconomias daquela edificação e mediante comunicação prévia aosconsumidores.4.5.5. Para quantificar a vazão de fuga do ramal interno deve-se uti-lizar o Teste pelo método do ábaco.4.5.6. A vazão de fuga deve ser apresentada em l/h (litros por hora).4.5.7. Para pressões de operação diferentes às do ábaco, os vaza-mentos devem ser calculados utilizando-se equações de dimensiona-mento e a partir das perdas de cargas ou da pressão final lida nomanômetro e do diâmetro da tubulação e comprimento levantados emcampo.4.6. Resultados encontrados4.6.1. De acordo com a vazão fuga encontrada, o ramal interno deveser classificado conforme tabela abaixo:

Fugas Encontradas Condições de Uso do RamalInterno

Até 1 l/h Apto para usoEntre 1 e 5 l/h Apto para uso provisório pelo

prazo de 60 diasMaior que 5 l/h Não apto para uso

4.6.2. Os dados da quantificação do escapamento devem ser comple-tados no formulário específico comunicando ao cliente o resultado dainspeção.

Anexo A - Avaliação da quantidade de fuga em instalaçõesO teste pode ser efetuado de acordo com o seguinte procedimento:1) Deve ser calculado o volume da tubulação aparente. No Anexo B éexibido um modelo de folha de cálculo para determinar o volume damesma, dependendo do material, diâmetros e comprimento dos tra-mos da rede de distribuição interna.2) É necessário contar com um manômetro capaz de medir, pelo me-nos, até 220 mmca com uma resolução de 1 mmca, e conectá-lo noponto de tomada de pressão da ramificação interna, ou seja, a to-mada de pressão no bocal de saída do medidor.3) A ramificação interna deve ser isolada através do fechamento vál-vula para o medidor e para os aparelhos de utilização, deixando aber-tas as intermediarias que existam. Deve-se anotar a leitura inicial domanômetro, em geral, 220 mmca.4) Após 1 minuto, efetuar a leitura final.Com os valores da queda de pressão (diferença de leituras), e o vo-lume total da tubulação calculado conforme Anexo B, determinar a ap-tidão de uso da rede de distribuição interna (apta para uso, apta parauso provisório e não apta para uso) utilizando para isso, os gráficosque são mostrados no Anexo C.5) A aptidão para uso desta rede de distribuição interna deve ser da-da de acordo com a tabela do item 3 deste capítulo.

Anexo B - Folha de cálculo do volume total da tubulação

INSERIR IMAGEM 37INSERIR IMAGEM 38

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Anexo C - Avaliação da aptidão de uso de instalações

INSERIR IMAGEM 39INSERIR IMAGEM 40INSERIR IMAGEM 41INSERIR IMAGEM 42INSERIR IMAGEM 43INSERIR IMAGEM 44INSERIR IMAGEM 45INSERIR IMAGEM 46

Id: 1839889

Id: 1839892

DEPARTAMENTO DE TRÂNSITODIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASCOORDENADORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

DESPACHOS DA COORDENADORADE 27.05.2015

PROC. Nº E-12/061/4999/2015 - CAROLINE CRISTINA MENEZES DEMATOS MONTENEGRO CARRILHO, Assistente Técnico Administrati-vo, ID Funcional 50289810. AUTORIZO a averbação do tempo deserviço prestado nos termos do inciso I, art. 80, do Decreto nº2479/79, no período de 12.05.2011 a 03.04.2014, a Prefeitura Muni-

cipal de Niterói, perfazendo o total de 1.056 dias de efetivo exercí-cio.

PROC. Nº E-12/061/8984/2015 - ALUIZIO FERNANDES DE QUEI-

ROZ, Assistente Técnico de Trânsito, ID Funcional 44113609. AUTO-

RIZO a averbação do tempo de serviço prestado nos termos do inciso

II, artigo 80, do Decreto nº 2479/79, no período de 14.07.1997 a

13.07.2001, ao Ministério da Defesa - Comando da Aeronáutica, per-

fazendo o total de 1.460 dias de efetivo exercício.

RETIFICAÇÃOD.O. de 14.04.2015

PÁGINA 04 - 1ª COLUNA

DESPACHOS DA COORDENADORADE 01.04.2015

Proc. nº E-12/020/340/2015 - LUIZ FERNANDO GUERRA ALZU-GUIR.Onde se lê: ...15 (quinze) meses de licença especial, período de31.01.1990 a 01.02.2015.Leia-se: ...12 (doze) meses de licença especial, período de20.07.1995 a 19.07.2010.

Id: 1840187