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COMPORTAMENTO PRÓ-SOCIAL:
ALTRUÍSMO
Atos agressivos e anti-sociais acompanham a longa história da humanidade, paralelamente a isto se processa nesta idéia a que o ser humano é capaz de extrema generosidade e solidariedade.
Quem de nós já não tomou conhecimento de pessoas ajudando o vizinho doente; de socorrer uma pessoa que se acidenta ou de se apresentar como voluntario em uma campanha assistencial, de forma desprendida, porém apaixonada?
A queda das Torres Gêmeas Inundações Secas no nordeste Deslisamentos de terras Guerras, etc…
Na Psicologia Social, o estudo das condutas generosas ou caritativas tem múltiplas denominações, mas de um modo geral,se enquadram sob rótulos de comportamentos pró-social, sendo o comportamento altruísta, uma de suas formas.
Neste sentido, comportamento pró-social é qualquer ato executado com o objetivo de beneficiar alguém, mas em trazer qualquer benefício para o altruísta, e que geralmente envolve algum custo pessoal para aquele que ajuda.
É considerado altruísta o comportamento de alguem que arrisca sua prórpia vida para salvar uma pessoa, sem se preocupar com qualquer tipo de recompensa , ou com sua imagem de herói. Se ocorrer motivação em ajudar alguem com interesse próprio ou por reconhecimento “material”, isto não é caracterizado altruísmo.
Psicologos Sociais interessados no estudo sobre o Altruísmo, discute se o mesmo existe ou não…
Se tomarmos ao “pé da letra”, a definição abrangente proposta para altruísmo, dificilmente poderíamos classificar o comportamento humano como altruísta.
Seria o homem capaz de total desprendimento e renúncia, de esquecer-se de si próprio, de suas necessidades e desejos para se centrar apenas nas necessidades do outro? Seria o homem genuinamente altruísta?
Por que as pessoas ajudam os outros? Quais os motivos basicos que levam as pessoas a ajudar? Quais são as explicações teóricas para ajudar?
Quando as pessoas ajudam? Que fatores situacionais afetam o comportamento altruísta?
Por que umas pessoas ajudam mais que outras? Que fatores de natureeza individual distinguiram pessoas altruístas e não altruístas?
A quem nós ajudamos? Que características da pessoa em necessidade nos levam a ajudá-la?
Quem ajuda quando? Como pode ocorrer a influencia conjunta de fatores situacionais e pessoais no altruísmo?
Como podemos desenvolver o altruísmo na sociedade enfatizando os valores pró-sociais?
Teoria Psicanalitica: postula que a natureza humana é basicamente egoista e agressiva, portanto concebe o Altruísmo como um meio de nos defendermos das nossas ansiedades e conflitos internos; ou seja, nossos atos altruístas são mais para atender nossas necessidades interiores do que por uma preocupação real com os outros.
Sociobiologia: “Teoria evolucionista de Charles Darwin”: o altruísmo seria explicado como resposta de ajuda, de caráter automatico, determinado por componentes do codigo genético, OU devido a norma da reciprocidade ou altruísmo recíproco, em que as pessoas ajudam outras em necessidade porque esperam receber algo em troca no futuro.
Cultura: forças biológicas e forças culturais interajam no sentido de favorecer comportamentos altruístas.
Teoria da Troca Social: concebe as interações humanas como uma troca de recursos sociais, psicológicos ou materiais, orientados por uma “economia social”…. “minimizamos os custos e maximizamos as recompensas”, prevendo-se que a relação interpessoal continuará se for suficientemente “lucrativa” para ambos.
Empatia e Altruísmo Empatia é provocada pelo ato de tomar a
perspectiva do outro, fazendo com que o altruísta potencial assuma posição de vitima, ou seja, uma reação emocional caracterizada por sentimentos como compaixão, ternura, generosidade, comiseração.
O altruísmo genuíno, de acordo com a teoria empatica, só existe, então, quando sentimos empatia pelo sofrimento do outro. Quando por qualquer motivo, não sentimos essa empatia,passam a prevalecer as considerações relacionadas ao auto-interesse, preconizadas pela teoria da troca social.
A ABORDAGEM NORMATIVA Muitas vezes os indivíduos ajudam os
outros por conta de certas normas da sociedade, que prescrevem o comportamento apropriado em determinadas situações. As normas constituem portanto, expectativas sociais, que os orientam quanto a como devem agir quando alguém precisa de auxílio.
NORMA DA RECIPROCIDADE: precede que devemos retribuir os benefícios e favores que recebemos de outros. De acordo com essa norma, nós geralmente ajudamos quem já nos ajudou ou quem esperamos que nos ajudem no futuro.
NORMA DA JUSTIÇA SOCIAL: trata-se de regras que regulam a distribuição dos bens e recursos sociais entre os indivíduos, sejam eles materiais (econômicos) ou não materiais (afeto, prestígio). Uma das normas de justiça social mais pesquisadas é a equidade, segundo a qual duas pessoas que contribuem igualmente para uma tarefa comum devem receber recompensas iguais.
NORMA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL: prescreve que devemos ajudar as pessoas que dependem de nós ou que são incapazes de ajudarem-se a si próprias. Essa norma opera mais frequentemente nas relações sociais mais próximas.
MODELOS DE AJUDA COMO UM PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
Modelo de ajuda excitação custo-recompensa, o qual prevê a existência de cinco passos preliminares antes da decisão de intervenção ou não na situação, incluindo a consideração dos prós e contras em ajudar.
1. Tornar-se consciente da necessidade de alguém por ajuda
2. Experimentar excitação emocional
3. Interpretar essa excitaçãocomo relacionada à situação específica
4. Calcular os custos e recompensas das alternativas de ação
5. Tomar decisão e agir, seja no sentido de prestar ajuda à vitima, seja no sentido de fugir ou escapar.
Alguns Psicólogos Sociais argumentam que tanto nas relações de troca quanto nas relações comunais a expectativa por recompensa é um fator importante na ajuda. O que varia é a natureza da recompensa (Batson , 1993).
A expectativa da recompensa é que o retorno seja imediato e na maioria das vezes, de valor equivalente. Assim,eu ajudo um novo colega de trabalho em uma tarefa, eu então passo a esperar que ele logo em seguida, me devolva o favor nas mesmas bases
FATORES INDIVIDUAIS DO COMPORTAMENTO ALTRUÍSTA:
por que umas pessoas ajudam mais que outras?
Características de Personalidade: certos traços predispõe ao altruísmo;
Estados emocionais; Diferença de gênero: depende das
circunstâncias; condições que exigem coragem,os homenas ajudam mais; condiçoes que exigem mais sentimento, as mulheres tendem em ajudar mais.
CARACTERISTICA DA PESSOA EM NECESSIDADE: A QUEM AJUDAMOS?
Merecimento e responsabilidade da vítima
Similaridade A perspectiva do recebedor da vítima
COMO PODEMOS DESENVOLVER O ALTRUÍSMO NA SOCIEDADE?
“É dando que se recebe”São Francisco de Assis
Os Psicólogos Sociais têm como objetivo primordial, conhecer, entender e explicar as condutas humanas e os fenômenos psicossociais (altruísmo, em questão). Concomitantemente, denotam a relevância de pesquisas que expliquem os comportamentos pró-sociais aplicados para desenvolver o altruísmo na sociedade.
Faz-se necessário: Redução da ambiguidade da situação Integrar no autoconceito o componente
da generosidade Promover a identificação com quem
precisa de ajuda Ativar as normas de ajuda Focalizar a responsabilidade em pessoas
específicas Promover o altruísmo na infância:
recompensa e modelos.