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_ Bahia Pet - Perguntas Mais Freqüentes _

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Terminologia em tecnologia de pré forma

Processo produtivo

Defeitos na pré forma

Características Macromoleculares do PET

Sua pergunta

Acabamento ou "finish": parte da pré forma compreendida pela rosca e o anel de suporte.

Corpo: parte da pré forma compreendida entre o anel de suporte e o ponto de injeção.

Ponto de injeção: parte central inferior da pré forma

http://www.bahiapet.com.br/FAQ/faq_index.htm [7/7/2008 23:51:45]

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Acabamento ou "finish": parte da pré forma compreendida pela rosca e o anel de suporte.

Corpo: parte da pré forma compreendida entre o anel de suporte e o ponto de injeção.

Ponto de injeção: parte central inferior da pré forma

http://www.bahiapet.com.br/frame_faq/faq2.htm [7/7/2008 23:52:10]

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Processo produtivo

Para a produção de pré-formas é utilizada como matéria prima básica Polietileno Tereftalato (PET) e para a colorificação das pré-formas um tipo de pigmento líquido não produzido no Brasil.

O processo inicia-se pela chegada de PET em sacos denominados Bag, que serão descarregados por empilhadeiras no galpão de Matéria Prima. Esses Bags são deslocados a uma região demarcada próxima ao mezanino através de carrinhos hidráulicos, para sucção da matéria prima para o Silo de Secagem com a ajuda da Bomba de Vácuo.

Pelo fato do PET ser um material hidroscópico (retém umidade) é efetuada a secagem, já que a umidade interfere negativamente na qualidade do produto final. A secagem do PET é feita através de ar seco a alta temperatura, soprado a uma pressão constante e uma alta vazão no Silo de Secagem.

Primeiramente, este ar é seco em peneiras moleculares (Silica Gel), que se encontra junto ao equipamento Secador, onde circula em processo fechado. No Silo de Secagem, ele retira a umidade do PET e passa novamente pela peneira molecular, retirando a umidade do ar, é aquecido e retorna para o Silo de Secagem num processo cíclico denominado Regeneração, que dura em torno de seis horas.

Esta matéria prima seca, situada no Silo de Secagem, que por sua vez está sobre a injetora, entrará por tubulações flexíveis pela Garganta de Entrada na injetora para sofrer o Processo de Plastificação.

O PET em estado sólido e a uma temperatura de aproximadamente 150°C (temperatura proveniente da secagem), passará para um estado pastoso (atingindo a temperatura de 300°C) em uma parte da injetora denominada Extrusor. O Extrusor ou canhão de dosagem é composto de resistências e uma rosca. O PET entra pela Garganta e é aquecido pelas resistências e cisalhado pela rosca, até atingir o estado pastoso. Esta rosca também comprime o PET para a retirada de bolhas de ar.

Este PET pastoso e compactado é transferido para um outro canhão, denominado Canhão Injetor, onde este também contém resistências para manter e/ou homogenizar a temperatura. O canhão injetor, que vem a ser um grande pistão, tranfere o PET para o molde.

http://www.bahiapet.com.br/frame_faq/faq5.htm (1 of 2) [7/7/2008 23:52:19]

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No Molde será dada a forma e uma primeira resfriada nas pré-formas, onde elas atingem uma temperatura aproximada de 90°C. As pré-formas são retiradas do molde por um equipamento Robô, onde são resfriadas para o armazenamento. Este robô são placas onde as pré-formas são alocadas e após o resfriamentosão descarregadas sobre uma esteira transportadora que as direciona para uma caixa de papelão à frente da injetora. Nestas caixas as pré-formas são armazenadas para serem distribuídas aos clientes.

http://www.bahiapet.com.br/frame_faq/faq5.htm (2 of 2) [7/7/2008 23:52:19]

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Defeitos críticos: Anel de umidade: marcas de condensação de água na parede da pré forma. Deformação na superfície de vedação: cortes ou marcas de batidas que atravessam a superfície de vedação. Deformação no acabamento da rosca: imperfeições no passo e fios de rosca da pré forma. Rebarbas no acabamento da rosca: excesso ou prolongamento de material. Rosca curta: falta de material no acabamento ou finish. Sujidades internas aderentes: material estranho ou sujeira aderida na superfície.

Defeitos funcionais: Bolha: Trata-se da oclusão de gases ou vapores em qualquer parte da pré forma. Cristalinidade no ponto de injeção: névoa branca na região, com diâmetro superior a metade do diâmetro externo da pré forma. Corpo curvado: é o corpo da pré forma curvo em relação ao eixo central maior que 0,5 mm. Depressão no fundo: imperfeição em torno do ponto de injeção que exceda a 1,0 mm de profundidade. Depressão no corpo: afundamento no corpo, superior a 20% da espessura nominal da pré forma. Embaçamento: áreas com pouca transparência e tonalidade escura ou amarelada. Excesso de material no ponto de injeção: excesso ou prolongamento de material no ponto de injeção superior a 3,0 mm. Imperfeição no anel de suporte: excesso, falta ou deformação no anel de suporte. Inclusão: partículas diversas ou material estranho inseridas na massa da pré forma, maior que 0,5mm. Ondulações: deformações internas e externas no corpo da pré forma. Pré formas aderidas: duas ou mais pré formas aderidas umas as outras. Sujidade externa: sujeira ou material estranho aderido na superfície externa.

Defeitos de aparência: Fio no ponto de injeção: excesso de material em forma de fio superior à metade do comprimento total da pré forma. Gravações apagadas: marcas ilegíveis de identificação do fornecedor e número da cavidade do molde de injeção. Marcas ou riscos: marcas com características de impacto ou atrito no corpo da pré forma. Padrão de cor: cores em desacordo com os padrões estabelecidos entre fornecedor e usuário.

http://www.bahiapet.com.br/frame_faq/faq4.htm [7/7/2008 23:52:30]

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Pergunta enviada por Roberto:

"Quais são as características macromoleculares que permite a aplicação do PET na confecção de garrafas e outras embalagens?"

Resposta por Prof. Carlos Anjos Área de Embalagens FEA-UNICAMP

O PET é um dos primeiros polímeros policondensados com características "fiber forming", ou seja de formação de fibras, de elevada resistência mecânica. Devido a sua estrutura molecular derivada dos compostos etileno glicol+ácido tereftálico ou do seu éster correspondente (dimetiltereftalato-DMT), originando um monômero que após polimerizado produz uma material amorfo destinado à fabricação de fios e fibras para a fabricação de tecidos, ou seja, os poliésteres os quais estamos acostumados a usar na forma de roupas, sacos, panos em geral.

No entanto, essa resina de baixo peso molecular sem ser submetida a um processo de pós-condensação ou como queira chamar, polimerização em fase sólida (porque a primeira é a fase líquida), ela não atingirá as propriedades desejáveis para a fabricação de embalagens, principalmente as de grande volume. O objetivo principal dessa fase é aumentar a viscosidade intrínseca, ou peso molecular, pois a viscosidade intrínseca é a medida do peso molecular do polímero.

Em resumo, quanto maior a VI maior será o tamanho das cadeias moleculares e maior será a chance de poder trabalhar mecanicamente o polímero durante a fase de injeção e sopro das embalagens. Isso poderá proporcionar alongamento longitudinal e sopro radial, conferindo elevada resistência e uma embalagem de baixo peso.

Atualmente, a VI de resinas de PET para uso como fibras é da ordem de 0,68, e o grau apropriado para embalagens de grandes volumes para bebidas carbonatadas é cerca de 0,80 dl/g (decilitros por grama). É claro que para embalagens de pequeno volume a resistência mecânica exigida é menor, daí você poder trabalhar com resinas de menor VI. Isso poderá reduzir seu custo, desde que encontre a resina disponível no mercado.

http://www.bahiapet.com.br/frame_faq/faqrob.htm [7/7/2008 23:52:37]