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→ ELEMENTOS PARATEXTUAIS Autor : Gil Vicente Ano da primeira representação: 1517 É o primeiro de uma trilogia das Barcas sendo que a segunda e a terceira

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→ ELEMENTOS PARATEXTUAIS

• Autor : Gil Vicente

• Ano da primeira representação: 1517É o primeiro de uma trilogia das Barcas sendo que a segunda e a terceira são os Autos da Barca do Purgatório e o da Barca da Glória. Trabalho da aluna: Elsa-9ºC

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→ PERSONAGENS

• Fidalgo -personagem que exemplifica a nobreza da época;

• Onzeneiro -pessoa que vivia a emprestar dinheiro a juros muito elevados ;

• Sapateiro - que parece ser rico , dono da oficina de sapatos;

• Joane -um parvo, tolo, vivia simples e inconsciente dos seus atos;

• Frade - vem com a sua “amante" Florença;

• Brísida Vaz, uma alcoviteira -lançava raparigas novas na prostituição ;

• Judeu – personagem muito presa aos costumes da sua religião

• Carregador e um Procurador- altos funcionários da Justiça;

• Enforcado- personagem que se deixava enganar.

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FIDALGO ONZEIRO SAPATEIRO FRADE E FLORENÇA

O JUDEU ALCOVITEIRA CARREGADOR E PROCURADO O ENFORCADO

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→ O AUTOR

O autor deste livro foi Gil Vicente , autor português do qual se sabe muito pouco. Suspeita-se que tenha nascido em 1465, apesar de não haver certezas de quando e onde. Também ninguém sabe qual era a sua profissão, apesar de se pensar que fosse ourives da corte . Gil Vicente, o dramaturgo mais famoso apresentou a sua primeira peça de teatro quando em 1502 representou, para a Rainha D. Leonor, o Monólogo do Vaqueiro, que era um monólogo dedicado ao rei D. João III. Desde este teatro, e até 1536, apresentou centenas de teatros, sempre servindo a família real. Terá morrido entre os finais de 1536 e princípios de 1540. Passou a ser um “mito”. O Auto da Barca Do Inferno foi uma importante peça escrita por este autor. Foi escrita em género dramático, num único ato dividido em várias cenas.

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SOBRE A PEÇA TEATRAL O cenário desta peça são duas barcas, a Barca do Inferno, onde está o Diabo e para onde vão todos aqueles que morrem sem serem dignos do Paraíso, e outra onde está o Anjo, a Barca da Glória, para onde vão todos os que morrem “santos”. Por este porto têm direito a passar todos os que morrem para serem julgados pelo Diabo e pelo Anjo. A primeira alma a chegar ao Porto é a de um Fidalgo que tinha levado uma vida cheia de luxúria e pecados (Gil Vicente critica assim os fidalgos daquela época, que se achavam dignos do paraíso) . Depois vem o Onzeneiro (pessoa que empresta dinheiro e o recebe com juros, que vive à custa da miséria dos outros. O que chega a seguir é o Parvo que leva uma vida simples. O Sapateiro, a quarta alma a chegar e cujo pecado é roubar. O Frade, acompanhado pela amante (Gil Vicente critica o Clero, que se diz tão santo mas que é tão pecador como os outros). Entra

Brízida Vaz, uma alcoviteira e prostituta. A seguir vem o Judeu, cujo o pecado é ser fanático pela sua religião. O Carregador e mais tarde o Procurador que utilizaram o poder judiciário para benefício próprio. Entra o enforcado com os seus pecados e os quatro cavaleiros são os últimos.

Será que alguém vai para o céu ?

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→ REFLEXÃO Numa época fervorosamente religiosa em que se acreditava na vida após a morte, Gil vicente escreve esta peça sobre o bem e o mal onde critica os valores da sociedade da época como a ganância , tirania ,luxúria , avareza, falso moralismo religioso, prostituição e corrupção . Esta peça, apesar de ser da época medieval está adaptada com o presente visto que hoje em dia as pessoas continuam a ter os mesmos falsos valores.

Todas as personagens têm vontade de entrar na barca do Anjo, porém são julgados pelos seus valores e atos e o destino será de acordo com estes.

Este Auto é uma peça de carácter religioso, mas também trata de crítica social onde Gil vicente” julga” o clero, a nobreza e o povo por igual e salienta os usos e costumes do seu tempo .

Com esta peça, aprendi que mesmo tendo sido escrita na época medieval está muito atual. As pessoas não aprendem com os erros dos outros pois continuam a cometer os mesmos erros vezes e vezes sem conta. Não importa se és rico ou pobre , se és homem ou mulher se és uma pessoa importante. No fim todos acabam por morrer e terão o destino de acordo com a vida que levaram.