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4/4/2015 :: GUIA DO JALAPÃO E DO TOCANTINS :: http://www.jalapao.com/Guia.html 1/6 JALAPÃO É constituído pelos municípios Mateiros, São Felix, Lizarda, Novo Acordo, Ponte Alta, Lagoa, Rio da Conceição, Rio do Sono e Sta Tereza Município + populoso=Pte Alta 7.214 Hab Município - povoado=São Felix = 1.269 hab Município + próximo de Palmas=Novo Acordo=110 Km de Palmas Em meio a 34 mil km² de paisagem árida, essa região é cortada por uma imensa teia de rios, riachos e ribeirões, todos de uma água transparente e potável. O Jalapão é uma das poucas paisagens nacionais que se mantém quase imunes ao avanço da civilização, tanto, que é possível rodar quilômetros de estradas e não encontrar uma única pessoa. Localiza-se na região leste, ponto em que o Tocantins faz divisa com a Bahia, o Maranhão e o Piauí. A porta de entrada e de saída da região é a cidade de Ponte Alta do Tocantins. O acesso se dá pelas TO-050 e TO-255 sem pavimentação e em sua maioria constituída por areia. O Jalapão já foi mar. Com as mudanças climáticas e atmosféricas sofridas pelo planeta, o mar foi se afastando e deixando um rastro de riqueza biológica que a sedimentação marinha, eólica (ventos), lacustre (lagos) e fluvial (rios) foi moldando ao longo dos milênios. Como resultado, as montanhas de pedra tomaram a forma de ruínas de antigas - e gigantescas - edificações. Solo de areias quartzozas favorecem o processo de desertificação. Antigos habitantes= Índios Acroás – grupo indígena que ocupou a região. Extintos no séc XVIII, não há muitos estudos sobre eles. A ocupação da região ocorreu posteriormente por migrantes nordestinos e por vaqueiros que transportavam gado e pela exploração de látex das mangabeiras. O Capim Dourado cresce de Abril a Junho e é colhido em Agosto e Setembro. Cresce nas Veredas A região ainda conserva muitas das espécies típicas do cerrado, como a onça-pintada, o tamanduá-bandeira, o veado-campeiro e a capivara. Desacostumados a presença humana, eles são um tanto arredios e nada fáceis de ser avistados. A vegetação predominantemente é o cerrado, mas é possível encontrar grandes faixas de campos limpos e campos sujos. Por baixo da vegetação rasteira, o solo é constituído de areia, a mesma areia que forma as estradas de boa parte do Jalapão. O nome Jalapão originou-se da planta Jalapa, espécie do gênero Ipomea purga Hayne, popularmente conhecida como batata de purga. Mas para os habitantes locais é a Ipomea cuneifólia é que é a Jalapa. Jalapa – raiz medicinal – purgativa ASPECTOS HISTÓRICOS Sua origem liga-se as lutas libertistas, que vão desde Joaquim Teotônio Segurado, há mais de 200 anos, a Siqueira Campos, autor da Emenda Constitucional apresentada à Assembléia Nacional Constituinte e que, no seu art. 13 das Disposições Constitucinais Transitórias foi aprovada por unanimidade, criando o Estado do Tocantins, em 05.10.1988. Foi a partir da necessidade da descentralização da administração pública do sul em detrimento dos legítimos interesses do Norte, que nasceram as aspirações de criação do Tocantins. Sua instalação se deu em 1º de Janeiro de 1989, conforme estava previsto no supracitado dispositivo legal e sua primeira Constituição Estadual foi promulgada a 05 de Outubro do mesmo ano. A HISTÓRIA DO TOCANTINS O mais novo Estado Brasileiro, o Tocantins, foi formado pela Constituição Federal de 1988. O nome Tocantins significa na lingua Tupi “ bico de tucano” devido ao formato da confluência do Rio Araguaia com o Rio Tocantins. A principal atividade econômica do Tocantins é o agronegócio, principalmente arroz, soja, cana, frutas e gado. Sua capital Palmas, tem cerca de 185.000 habitantes (2006). O Jalapao é o principal destino turístico deste novo Estado brasileiro.

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    http://www.jalapao.com/Guia.html 1/6

    JALAPO

    constitudo pelos municpios Mateiros, So Felix, Lizarda, Novo Acordo, Ponte Alta, Lagoa, Rio da Conceio, Rio do Sono e Sta Tereza

    Municpio + populoso= Pte Alta 7.214 HabMunicpio - povoado= So Felix = 1.269 habMunicpio + prximo de Palmas=Novo Acordo= 110 Km de Palmas

    Em meio a 34 mil km de paisagem rida, essa regio cortada por uma imensa teia de rios, riachos e ribeires, todos de uma gua transparente e potvel. O Jalapo uma

    das poucas paisagens nacionais que se mantm quase imunes ao avano da civilizao, tanto, que possvel rodar quilmetros de estradas e no encontrar uma nica

    pessoa. Localiza-se na regio leste, ponto em que o Tocantins faz divisa com a Bahia, o Maranho e o Piau.

    A porta de entrada e de sada da regio a cidade de Ponte Alta do Tocantins. O acesso se d pelas TO-050 e TO-255 sem pavimentao e em sua maioria constituda por

    areia.

    O Jalapo j foi mar. Com as mudanas climticas e atmosfricas sofridas pelo planeta, o mar foi se afastando e deixando um rastro de riqueza biolgica que a sedimentao

    marinha, elica (ventos), lacustre (lagos) e fluvial (rios) foi moldando ao longo dos milnios. Como resultado, as montanhas de pedra tomaram a forma de runas de antigas - e

    gigantescas - edificaes.

    Solo de areias quartzozas favorecem o processo de desertificao.

    Antigos habitantes= ndios Acros grupo indgena que ocupou a regio. Extintos no sc XVIII, no h muitos estudos sobre eles. A ocupao da regio ocorreuposteriormente por migrantes nordestinos e por vaqueiros que transportavam gado e pela explorao de ltex das mangabeiras.

    O Capim Dourado cresce de Abril a Junho e colhido em Agosto e Setembro. Cresce nas Veredas

    A regio ainda conserva muitas das espcies tpicas do

    cerrado, como a ona-pintada, o tamandu-bandeira, oveado-campeiro e a capivara. Desacostumados a presena

    humana, eles so um tanto arredios e nada fceis de ser

    avistados. A vegetao predominantemente o cerrado,

    mas possvel encontrar grandes faixas de campos limpos

    e campos sujos. Por baixo da vegetao rasteira, o solo constitudo de areia, a mesma areia que forma as estradasde boa parte do Jalapo.

    O nome Jalapo originou-se da planta Jalapa, espcie do

    gnero Ipomea purga Hayne, popularmente conhecida comobatata de purga. Mas para os habitantes locais a Ipomeacuneiflia que a Jalapa. Jalapa raiz medicinal

    purgativa

    ASPECTOS HISTRICOS

    Sua origem liga-se as lutas libertistas, que vo desde Joaquim Teotnio Segurado, h mais de 200 anos, a Siqueira Campos, autor da Emenda Constitucional apresentada

    Assemblia Nacional Constituinte e que, no seu art. 13 das Disposies Constitucinais Transitrias foi aprovada por unanimidade, criando o Estado do Tocantins, em05.10.1988. Foi a partir da necessidade da descentralizao da administrao pblica do sul em detrimento dos legtimos interesses do Norte, que nasceram as aspiraes

    de criao do Tocantins. Sua instalao se deu em 1 de Janeiro de 1989, conforme estava previsto no supracitado dispositivo legal e sua primeira Constituio Estadual foipromulgada a 05 de Outubro do mesmo ano.

    A HISTRIA DO TOCANTINS

    O mais novo Estado Brasileiro, o Tocantins, foi formado pela Constituio Federal de 1988. O nome Tocantins significa na lingua Tupi bico de tucano devido ao formato da

    confluncia do Rio Araguaia com o Rio Tocantins. A principal atividade econmica do Tocantins o agronegcio, principalmente arroz, soja, cana, frutas e gado. Sua capitalPalmas, tem cerca de 185.000 habitantes (2006). O Jalapao o principal destino turstico deste novo Estado brasileiro.

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    O girassol tornou-se a planta smbolo do Estado. A sua flor amarela, aberta em vrias ptalas, como sol

    que nasce para todos. Como cores oficiais do Estado foram escolhidas: o amarelo, o azul e o branco.

    Aspectos Fsicos: Localizao GeogrficaSitua-se no centro geogrfico do Pas, na Amaznia Legal, entre os Paralelos 5 e 13, e tem comocoordenadas geogrficas longitude: 46 00' e 51 00' de Greenwich e latitude 05 00' e 13 00' S.

    LimiteLimita-se, ao norte, com o Estado do Maranho; ao sul, com o Estado de Gois; a leste, com os Estados do

    Maranho, Piau e Bahia; a oeste, com os Estados do Mato Grosso e Par.

    Aspectos Demogrficos:rea: 286.706 Km2Populao: 1.784.475 habitantes, estimativa IBGE - Ano 2000

    Eleitores: 470590, fonte TRE/Janeiro, 1990Densidade Demogrfica: 3.94 hab/km2

    Palcio do AraguaiaO Palcio do Araguaia a sede do poder executivo Estadual,

    marco a partir do qual foram projetadas a ruas e avenidasde Palmas. Seus arcos nos remetem histrica igreja de

    Nossa Senhora do Rozrio dos Pretos, em Natividade.

    Praa KrahO povo Krah vive numa rea demarcada de 302.533

    hectares, prximas s cidades de Itacaj e Goiatins, em 15

    aldeias e conta com uma populao de mais de 1.500

    pessoas.A praa Krah representa a singularidade das aldeias krah

    onde todas as casas se distanciam igualmente do ptio,

    que o centro da aldeia. Vivem no Tocantins as naesindgenas dos Xerente, Apinaj, Krah, Karaj, Java e

    Xambio.

    Memorial Coluna PrestesO Memorial Coluna Prestes uma homenagem marcha da coluna Prestes pelo interior do Brasil, percorrendo cerca de 25 mil kilometros da maior marcha militar da histria.

    A escultura em bronze, denominada o cavaleiro da luz, do artista plstico Mauricio Bentes, representa Luis Carlos Prestes- um dos comandantes da coluna

    Marco Geodsico do BrasilSituado na ala norte do Palcio do Araguaia est simbolizado no centro da rosa dos ventos. O smbolo foi acrescido de referncias das etnias indgenas do Tocantins que

    enriqueceu sua beleza e simetria, alm de coloca-la emum contexto histrico e cultural.

    Monumento aos 18 do ForteHomenagem ao levante do Forte de Copacabana, ocorrido no Rio de Janeiro em 05 de Julho de 1992, quando jovens tenentes se rebelaram contra o Governo da Repblica

    Velha, emdefesa da moralisao dos costumes polticos e contra o autoritarismo, a corrupo e as injustias do regime oligrquico. O monumento composto por 18 esculturas homenageando os heris da revolta. A escultura que carrega a bandeira frente do grupo, esta representada pelo tenente

    Siqueira Campos. As esculturas so de autoria do artista plstico Maurcio Bentes.

    Relgio do SolCom 6 metros de altura, destaca-se por ser o maior relgio do Sol da Amrica Latina. A inveno deste relgio data de sculos antes de Cristo.

    O CruzeiroO Cruzeiros foi o primeiro monumento erguido em Palmas para a celebrao do culto ecumnico em comemorao ao lanamento da Pedra Fundamental da cidade, em 20

    de Maio de 1989. O altar de pedras o marco da capital onde so celebradas missas campais. O ato ecumnico de inaugurao da Praa dos Girassis ocorreu apenas em07 de Setembro de 2000.

    Aspectos Geogrficos do TocantinsA vegetao do Tocantins bastante variada; apresentadesde o campo cerrado, cerrado, campos limpos ou

    rupestres a floresta equatorial de transio, sob forma de

    "mata de galeria", extremamente variada. A vegetao o espelho do clima. Em rea, o cerrado ocupa

    o primeiro lugar no Estado do Tocantins. As rvores do

    cerrado esto adaptadas escassez de gua durante uma

    estao do ano. Caracterizam-se por uma vegetaocampestre, com rvores e arbustos esparsos, til criao

    extensiva do gado, por ser uma vegetao de campos

    naturais, em espcie vegetal dos diferentes tipos deCerrado.

    Campo Sujo: Uma diviso do cerrado, que apresentarvores bastante espaadas uma das outras e, s vezes,

    em formao compacta. Ex: lixeira, gramnea etc.

    Campo LimpoCaracteriza-se por se constituir uma formao tipicamente herbcea, com feio de estepes, quando isoladas; se em tubas deixam parcelas de terrenos descobertas, sob a

    forma de praiarias; quando contnua, reveste desamente o terreno. Est ligada topografia e hidrografia, notando-se uma associao nos divisores de gua, nas encostas

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    das elevaes onde o lenol fretico aflora, e, tambm, nas vrzeas dos rios. Ex: Ilha do Bananal onde se d criao extensiva do gado no Estado.

    Cerradorvores de pequeno porte, poucas folhagens, razes longas adequadas procura de gua no sub-solo, folhas pequenas duras e grossas, ciando grande parte na Estao

    seca. As espcies nativas mais comuns so: pau-terra, pau-santo, barbatimo, pequi, araticum e muric.

    Floresta EquatorialAparece de modo contnuo no norte do Estado, prximo ao palelo 5., e acompanha o curso dos rios, sob forma de "mata de galeria". Essa formao em rea de temperatura

    quente e pluviosidade elevada, propicia o aparecimento de uma forma densa bastante estratificada, composta de espcies variadas.

    Floresta TropicalCaractersticas de regies cuja temperatura permanentemente quente com chuvas superiores a um total

    de 1500 mm anual. Apresenta muitas espcies vegetais de grande valor econmico como as madeiras-de-

    lei, destacando-se o Mogno e o Pau-Brasil etc. As bordas litorneas do vale do Tocantins, no norte do Estado,notadamente Tocantinpolis e Babaulndia, oferecem uma grande riqueza vegetal o babau. O estado

    ocupa o 3 lugar, no Brasil, em relao sua produo. Resultantes da interao entre altitudes, latitudes,

    relevo, solo, hidrografia e o clima, o Estado pode ser dividido em trs regies que so:

    1 Regio Norte: de influncia Amaznica, caracterizada pelas florestas fluvias.

    2 Regio do Mdio Araguaia: constituda, principalmente, pelo complexo do Bananal onde seencontram os cerrados associados s matas de Galeria e Floresta Estacional Semidecidual.

    3 Regio Centro-Sul e Leste: onde predomina o cerrado com algumas variaes de FlorestaEstacional Decidual nas fronteiras de Bahia- Gois.

    De maneira geral podemos afirmar que a cobertura vegetal predominante no Tocantins o cerrado,perfazendo um percentual superior a 60%. O restante composto por florestas esparsas que podem ser

    identificadas, sobretudo, nas Bacias hdricas Tocantins-Araguaia Paran e seus afluentes.

    Os recursos naturais de origem vegetal que merecem maior destaque no Tocantins so: o coco babau, o

    pequi e o buruti. O babau rico em celulose e leo, que, ao lado do pequi aproveitado nos pratos tpicos

    da regio. O coco tem grande valor industrial, pois serve para a fabricao de gorduras, sabes e sabonetes.

    A casca do coco serve como combustvel e a palha do babau presta-se para o fabrico de redes, cordas,cobertura de casas etc.

    Outra riqueza vegetal largamente explorada a produo da madeira-de-lei.

    Relevo O relevo do Estado do Tocantins sbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo solo sob cerrados, predominando, na sua maioria,

    superfcies tabulares e aplainadas, resultantes dos processos de pediplanao.

    H, no Estado, 4 regies geogrficas a saber:

    1 Chapada da Bahia do Meio-Norte: fronteiras gerais Bahia- Maranho so chapadas com altitudes variadas de 300 a 600 metros, representadas pela Serra daCangalha e Mangabeira no Municpio de Itacaj.

    2 Chapada da Bacia de So Francisco: apresenta como divisor das guas das Bacias So Francisco/Tocantins, com altitude mdia de 900 metros. Caractersticasfisionmica: a Serra Geral de Gois, a Leste do Estado.

    3 Planalto do Tocantins: com altitude mdias de 700 metro. Os planaltos Cristalino e Pleneplancie do Araguaia se constituem degraus intermedirios, com altitudesmdias entre 1.000 a 300 metros.

    4 Peneplancie do Araguaia: constituda por um peneplano de colinas suaves com altitudes de 300 metros a 400 metros, ao longo dos vales dos rios Araguaia e dasMortes. O Estado, num todo, caracterizado por variadas gamas de rochas gneas e metamrficas do complexo cristalino e unidades sedimentares de diversas idades.

    ClimaNo Estado do Tocantins, o clima predominante Tropical

    caracterizado por uma estao chuvosa (de outubro a abril)

    e outra seca (de maio a setembro).

    condicionado fundamentalmente pela sua ampla extenso

    latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de

    norte a sul, que variam desde as grande plancies fluviaisat as plataformas e cabeceiras elevadas entre 200 a 600

    metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima

    de 600 metros de altitude Sul.

    H uma certa homogeneidade climtica no Tocantins .

    Porm, por sua grande extenso de contorno vertical

    definem-se duas reas climticas distintas a saber.

    1 Ao Norte do paralelo 6S, onde o relevo suavemente ondulado, coberto pela Floresta Fluvial Amaznica, o clima mido, segundo Kopper, sem inverno seco. Comtemperaturas mdias anuais variando entre 24-C e 28, as mximas ocorrem em agosto/setembro com 38-C e a mdia mnima mensal em julho, com 22 C, sendo que a

    temperatura mdia anual de 26 C. Em geral as precipitaes pluvimetricas so variveis entre 1.500 a 2.100 mm, com chuvas de novembro a maro.

    2 Ao Sul do paralelo 6 S, onde o clima predominante submido ou (estacionalmente) seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas mdiasanuais diminuem lentamente, medida que se eleva a altitude. As mximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaado das

    queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22 C e 23 C, no centro varia de 24 C a 25 C e no norte, de 26C a 27C. As

    chuvas ocorrem de outubro a abril.

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    Hidrografia:A hidrografia do Estado do Tocantins delimitada a Oeste pelo Rio Araguaia, a leste pelo Rio Tocantins. Ambos correm de sul para norte e se unem no setentrio do Estado

    banhando boa parte do torro tocantinense.

    O PRODIAT, Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia/Tocantins, dividiu a hidrografia do Estado em duas sub-bacias a saber:

    1 Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia e seus afluentes, tendo um tero de seu volume no Estado.2 Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes, ocupando dois teros de seu volume aproximadamente no Estado.

    O Rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiap e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal e lana suas guas no Tocantins

    depois de percorrer 1.135 Km engrossado por seus afluentes.

    O Rio Tocantins, nasce na Lagoa Formosa em Gois a mais de 1.000m de altitude. Ele forma-se depois de receber as guas dos rios das Almas e Maranho. Sendo um rio

    de planalto, lana suas guas barrentas em plena baa de Guajar no Par.

    Concluindo, podemos afirmar que o regime hdrico das bacias Araguaia/Tocantins bem definido, apresentando um perodo de estiagem que culmina em setembro/outubro e

    um perodo de cheias culminando em fevereiro/abril. H anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, no ms de dezembro, dependendo da antecipao das chuvas nascabeceiras. (MINTER/1988).

    Diviso Poltico Administrativa RegionalQuando o Estado do Tocantins foi criado, havia apenas 60

    municpios. A seguir, ainda por Gois, foram criados mais

    19 novos municpios, dois dos quais, Aliana do Tocantins e

    So Valrio da Natividade, foram instalados a 1 de Janeirode 1989. Os demais 17 novos municpios tiveram suas

    eleies municipais realizadas a 16 de abril e foram

    instalados a 1 de Junho deste mesmo ano, com a posse

    dos primeiros Prefeitos e Vices e as respectivas Cmaras

    de Vereadores.

    At 1 de Janeiro deste ano de 1990, o Estado do Tocantinscontava com 80 Municpios. Com a fuso de Taquarussu do

    Porto com Palmas, Municpio criado pela Constituinte

    Estadual, reduziu-se para 79 o nmero de Municpios no

    Estado.

    ASPECTOS GEOGRFICOS - REGIO DO JALAPO

    A Regio Leste do estado do Tocantins denominada Jalapo est situada entre os paralelos 9 e 48 de longitude Oeste, cujas belezas naturais apresentam-se de uma

    forma exuberante constitudas por chapades e planaltos, serpenteados por inmeros rios e ribeires, possuindo acidentes geogrficos tais como: Cachoeira do Jalapinha,

    Cachoeira do Prata, Cachoeira da Velha, Cachoeira do Sussuapara , as dunas e a pedra da Baliza, considerada o marco de divisa dos estados do Tocantins, Maranho, Bahia

    e o Piau.

    A geologia da regio formada por rochas sedimentares datadas da era mesozica no perodo cretceo com aproximadamente 135 milhes de anos. Apresenta textura

    arenosa e colorao variada entre o branco e o rseo, este varia de acordo com a concentrao de argila e xido de ferro.

    Quatro tipos de paisagemPlat: com chapades e planaltosRebordos ou encostas: onde se localizam as nascentes dos rios e os processos de eroso, a partir dos ventos e das chuvas, que formam as Dunas do Jalapo.

    Plancies: rea de vegetao do cerrado aberta mais sujeitas s queimadas.

    Veredas: reas midas, ao longo dos rios, aonde se encontram as palmeiras de buriti.

    Chapada das Mangabeiras, serra da Jalapinha, Serra do Meio, Serra do esprito Santo e Serra Geral.

    A geomorfologia caracterizada por apresentar planaltos e chapades aplainados, observando-se serras do tipo mesae morros testemunhos com bordas uniformes. Nostaludes das serras ao erosiva pluvial e elica de forma destrutiva, esta desnudao contnua provocar alteraes no modelado da regio. Predominam na regio os solos

    formados por areias quartzosas e litlicos, ambos distrficos e licos.

    RECURSOS HIDRICOS DO JALAPO

    Com relao aos recursos hdricos, a regio do Jalapo est inserida na Bacia Hidrogrfica Araguaia

    Tocantins. Entre os principais rios destacam-se: Sono, Balsas, Novo, Galho, Prata, Soninho, Vermelho,

    Ponte Alta, Caracol.

    A regio conta ainda com uma grande quantidade de nascentes formadoras de caudais, guas

    borbulhantes, tambm chamadas de fervedouro pela populao local.Tal caracterstica desta regio devido formao rochosa do tipo arentica onde as chuvas abastecem o

    lenol fretico e pelo fenmeno ressurgncia da gua, tm-se essa abundncia de nascentes, com uma

    regularidade de vazo, tanto no perodo chuvoso quanto na estiagem.

    O clima da regio do tipo Tropical-Continental com duas estaes bem definidas, uma chuvosa

    compreendida entre outubro e abril e outra secade maio a setembro.A cobertura vegetal da regio

    formada por savanas nos seus vrios gradientes, predominando a savana gramneo-lenhosa e uma estreitamata ciliar sendo observada eventualmente.

    AREAS DE PRESERVAO DO JALAPAO Estao ecolgica da Serra Geral do Tocantins= Federal

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    Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaba = Federal

    rea de Proteo ambiental da Serra da tabatinga =

    Federal

    Parque estadual do Jalapo = Governo Tocantins

    rea de Proteo ambiental do Jalapo = Governo do

    Tocantins

    FloraCaracterizao Regional - A regio de Mateiros - TO est

    includa na Zona Fitoecolgica da Savana-parque (Campo-

    Cerrado), onde caracterizada por diferentes espciesfitofissionmicas, sendo constituda por vrias formaes

    herbceas da zona neotropical intercaladas por pequenas

    plantas lenhosas at arbreas, serpenteadas por Matas

    Ciliares.

    A Savana ou Cerrado ocorre em praticamente todas as regies do estado, onde a savana arbrea aberta (campo cerrado) o subgrupo predominante. Apresenta-se, em maior

    parte, em todo o relevo dissecado e conservado da chapada do Jalapo, parte do chapado da bacia do meio-norte e da Plancie do Araguaia. H, ainda, a savana gramneo-

    lenhosa (campo limpo) e a savana parque (parque cerrado), que predominam principalmente, nas regies noroeste, oeste e leste do Estado. A savana arbrea densa

    (cerrado) encontrada nas regies sul e oeste, com encrave na vegetao florestal (RADAMBRASIL, 1981).

    Listagem das principais espcies florsticas catalogadas na rea de estudo:

    NOME CIENTFICO NOME COMUM

    Ara Eugenia florida

    Barbatimo Struphnodendron barbatiman

    Pau de brinco Rourea induta

    Cagaiteira Quelea parviflora

    Canela de ema Vellozia glochidea

    Carvoeiro Sclerolobium paniculatum

    Cedro Cedrella fissilis

    Cega machado Physocalimma sacaberrimun

    Fava de bolota Parkia sp

    Faveiro Dimorphandra mollis

    Gonalo Alves Astronium spp

    Guariroba Campomanesia bullata

    Ip roxo Tabebuia sp

    Ip-amarelo Tabebuia serratifolia

    Jatob do cerrado Hymenaea stignocarpa

    Lixeira Curatella americana

    Mangaba Hancomia speciosa

    Mermelada Crysophilun sp

    Mirindiba Buchenavia sp

    Murici Byrsonima sp

    Olho de boi Diospyrus sp

    Pau d'leo Copaifera longsdorffii

    Pau terra da folha larga Qualea grandiflora

    Pau terra da folha mida Qualea parviflora

    Pequi Caryocar brasiliense

    Pindaba branca Duguetia sp

    Pindaba do cerrado Xylopia emarginata

    Pu Rauwolfia bahiensis

    Sucupira Vatairea macrocarpa

    Timb Licania tomentosa

    Vinhtico Plathymenia reticulata

    FAUNA DO JALAPAO

    Caracterizao Regional: A fauna da regio de Mateiros caracterstica do bioma Cerrado, que emvirtude da heterogeneidade de recursos ecolgicos abriga uma comunidade faunstica altamente

    diversificada, onde a avifauna preponderante. Esta constitui um grupo altamente presente nas variadas

    fisionomias do Estado, apresentando maiores ndices de freqncia nas reas de transio, entre as matas.

    Caracterizao Local: A rea circunvizinha ao empreendimento encontra-se conservada, sendoobservado todos as espcies faunsticas do cerrado tocantinense como animais de pequeno, mdio e

    grande porte como se segue:

    Mastofauna: O grupo que apresentou maior diversidade de espcies foi o dos mamferos, desdepequenos animais terrestres, voadores e fossoriais, tais como Gamb (Didelphis albiventris); Tapiti

    (Sulvilagus brasilienses); Pre (cavea aprea); Tatu-peba (Euphactus sexcinthus); Morcego (Glossophaga

    soricina); at espcies de mdio e grande porte, incluindo a Capivara (Hydrochaeris hydrochaeris); Guariba

    (Allouatta a Caraya); Anta (Tapirus terrestris)

    Praticamente todos os grandes mamferos tpicos da regio de cerrado ainda so encontrados, como por

    exemplo, a arinha; a Suuarana, ona pintada, Gato Maracaj, Gato Mourisco; Jaguatirica; Lobo guar,

    Raposa grande; alm de morcegos da famlia Plyllostomidae, em maior freqncia.

    Ornitofauna: Nas formaes mais abertas como o cerrado e os campos midos, as espcies avistadasde maior representabilidade foram a Ema (Rhea americana); Seriema (cariana cristata); Arara canind

    (Araruana); Periquito (Brotogeris versicolorus); Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris); Joo-de-barro

    (Furnaris rufus); Bem-te-v (Pitangus sulphuratus); Estrelinha (Calliphlox amethystina); Anu preto (Crotophagaani); Pssaro-preto (Gnorimopsar chopi); Urubu (Coragyps atratus); Carcar (Milvago chinachima); Gavio

    (Rostrhamus sociabilis); Perdiz (Rhynchotus rufescens); Arara-azul (Anadorhynchus hycinthinus); Arara-

  • 4/4/2015 :: GUIA DO JALAPO E DO TOCANTINS ::

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    vermelha (Ara chloroptera); Inhambu (Crypturellus parvirostris). Temos tambm as espcies representadas

    pelas ordens Anseriformes (como patos e marrecos),

    Herpetofauna: Compreendida por rpteis como cobras, lagartos, tartaruga, tracaj e os anfbios comosapos, rs e pererecas.

    Tracaj (P. unifilis); Jabuti (Geochelone carbonaria); Jacar Tinga (Caiman Crocodilus), Sucuri (Eunectes murinus).

    As duas espcies de lagartos, o Cameleo (Iguana) e o Tei (Tupinambis teguixim), ainda so comuns na regio, o primeiro habita comumente as florestas de galeria.

    As serpentes venenosas Jararaca (Bothrops moojeni) e a Cascavl (Crotalus durissus), ainda so comuns em toda regio, as cobras dos gneros Micrurus (Coral), Crotalus

    (Cascavl), Lachesis (Surucucu) e Brothops (Jararaca).

    Quanto aos anfbios, foram observados representantes dos Bufonidae (sapos), Lepytodactylidae (rs) e da famlia Hilidae (pererecas).

    Os quelnios identificados foram Tracaj (P.unifilis), o Mat-mat (Chelus fimbriata), o Jabuti (Geochelone carbonria) e o Cgado (Platemys platycephala).

    Segue abaixo quadro com as principais espcies de aves, identificados na rea e seu entorno:

    NOME CIENTFICO NOME COMUM

    Leptotila varreauxi Juriti

    Scardafella squamata Rolinha fogo-apagou

    Zenaida auriculata Pomba-do-bando

    Columbina talpacoti Rolinha caldo-de-feijo

    Columba cayennensis Pomba verdadeira

    Claravis pretitiosa Juriti-azul

    Belopterus chilensis Tu-tu

    Passer domesticus Pardal

    Orizoborus angolensis Curi

    Volatina jacarina Tiziu

    Cyanocorax cyanopogon C-c

    Stelgidopteryx ruficillis Andorinha

    Pitangus sulphuratus Bem-te-vi

    Muscivora tyrannus tyrannus Tesourinha

    Coryphospingus pileatus Tico-tico-rei

    Saltador maximos Sabi-gonga

    Nyctichromus albicolis Curiango

    Crotophaga ani Anu-preto

    Guira-guira Anu-branco

    Coragyps atratus Urubu comum

    Butero magnirostrid magniplumis Gavio pega-pinto

    Cariana cristata Seriema

    Aramides cajannea Saracura trs-potes

    Furnarius spp. Joo-de-barro

    Rhynchotus refercens Perdiz

    Nothura maculosa Codorna

    Crypturellus undukatus Ja

    Crypturellus parvirostris Inhamb-xoror

    Otus choliba Corujinha

    Rhinoptynx clamador Coruja, mocho orelhudo

    Colaptes campestris Pica-pau de penacho

    Forpus crassirostris Periquito

    Amazona amazonica Papagaio

    Anadorrynchus hyacinthinus Arara azul

    Ramphastos spp. Tucano

    Phaeotornis pretei Beija-flor - rabo branc(cuitelo)

    Antrocothoraz nigricollis Beija-flor papo-preto