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^^^, W3M '¦-& ¦:,*£: j_____v am*. $!'xx*m x i iK ih P'i ¦ijijifô-*m:;f»« SVtãlO MMH I*'. tí>« m ¦ 1 /*3 assignaturas: C0BTB. Por «nno.»ÒlIO«i© For mov© meien.l»UOOO roriwtomeM». «OIJOO© For «re« ,meaei *UOOO ,^1 ...,- '. * - ^^^^^^ml^^^^^^^^^^^^ mMm^rmm%^^m%Mt.^^^M^^^m. ¦ i ' "-i '" .-* " . '- I •; ASSIGNATURAS. PE0VINCÍA3. Por aunoSiUooo Poriipveuiezc«<-.tsaJSoo Por «eis mc*es ISlooo For tres mezei »l?ooo Nas cartas e papeis com- municando-nos qualquerno- licia é essencial a assignatura do informante, para arohe- cimento tão somente da re- dacção. © €****w «fewontíl > i^oifmSm i* '#. 3. 2tt»es 0ronç<» JBanrç tfarwta Ai awgaatnns rto pagw adiantada. íkrttfÃi» ^ér diij* Idiünio março, jmlio» astemtaó | d^rt. S«b«w^ no <»crii*orio derta folha, rua da Quitanda n. 55, Não se fará restituição dos artigos que nos forem ofte- retidos t; não subirem publi- cados, nem dos livro ipeseus autores sujeitarem a nossa critica. - COMEIO MERCAJSTEL ' Rio, 19 tle julho. O Sr. Duvergier de Hauranne, um dos mem- bros mais notáveis das câmaras francezas no reinado de Luiz Philippe, está publicando em Paris uma obra do grande importância e mere- cimento sob o titulo de Historia ão governopar- lamentar em França. A expressão governo representativo tem sido applicada a algumas phases de dominação po- Htica em que o parlamento não teve parte ac- tiva. Por isso o illustre escriptor adoptou a expressão governo parlamentar, isto é, aquelle systema no qual, dado um conflicto entre os poderes estabelecidos pela constituição, o arbi- tro é o parlamento, ou por outra, a nação de que o purlamento é ou deve ser representante. Quando o poder regio nos casos de conflicto as- sume a si a decisüo e não appella para o corpo eleitoral, o governo parlamentar deixa de existir. Os dous primeiros volumes que estão pu- blicados da obra do Sr. Duvergier de Hau- rarino comprehendem a historia do parlamento francez desde 118Í) até 1814 Os outros dous, que se esperão, teem de abranger o espaço de- corrido até 1848. tíe a liberdade nfio está presentemente nas instituições francezas, deve-se reconhecer toda- via que está no espirito da nação. Assim com um governo omnipotente, que suspende os jor- naes e quo veda a publicidade das discussões parlaineutares, vò-se agora mesmo na época das eleições o jornalismo liberal, tendo &Presse e o Siècle A frente, arrostar as iras do executivo, combater a abstenção dos partidos, arvorar a bandeira do voto livre, e tratar dura.nente os prefeitos e agentes policiaes que pretendem impor nomes de candidatos governamentaes. A obra do Sr. Duvergier é tam bem um acto de coragem ; é um protesto contra os panegy- ristas do systema bastardo, que em França toma presentemente o titulo de representativo; systema em que ha os attributos do governo parlamentar, sem a substancia desse governo ; systema cujas molas principaes são um exer- cito numeroso com largas dotações, e a organi- sação do trabalho por conta do estado para se subsidiar a massa dos operários! Faremos vários extractos desta obra, come- çando hoje pela discussão que logo em suas pri- meiras paginas se encontra sobre um ponto in- teressante da constituição do systema repre- sentativo. Chamamos a attenção do3 leitores para as opiniões praticas e illustradas do ese.rip- tor francez. No collegio de Montes-Claros de Formi- eras, em Minas, a eleição senatorial foi de chapa Batida. Os nomes da opinião progressista não Suderão alcançar entrada, á excepçao do Sr. fodoy, que todavia apenas obteve 3 votos. Do próprio partido conservador não se admittiu o nome do Sr. Firmino, por não se considerar boje alli genuíno ! Eis .a votação daquelle collegio, a que compa- recêrão 42 eleitores, os Srs.: Luiz Barbosa. . . .... . 42 Teixeira 42 José Agostinho . . . . . . .42 Monteiro de Barros. ..... 42 "Vasconcellos 42 Belisario37 Godoy 3 Firmino . 1 Padre Felippe ....... 1 O resultado, pois, presentemente dos collegios conhecidos, sem os vot03 em separado, é o se- guinte: Vasconcellos L. Barbosa Mtnoel Teixeira .... Godoy Firmino T. Ottoni Dias de Carvalho. . . . Belisario P. Barbosa 1,301 1,004 828 749 739 674 66S 666 559 Com os votos em separado o resultado é, porém, este: 1 Vasconcellos^ 1,343 L. Barbosa . . . M. Teixeira. . . Firmino . . . . Godoy Belisario. . . . T. Ottoni. . . . Dias de Carvalho. P. Barbosa . . . 1,042 867 775 756 703 684 6"8 571 ²Na igreja de SanfAuna festeja-se hoje Corpus-Christi , havendo procissão á tarde e fogo á noite. ²Espectaeulos de hoje : S. Pec&ro.—A tragédia Nova Castro e o vau- deville Cosimo on o príncipe caiador. dy im» > «süo. As comédias Mulher que en- gana seu marido e A noiva de 64 annos , e á pa- rodia O Sr. José ão capote. 8. JMitauurao. (A' tarde) o drama Opere- grino branco e as comédias Tio Simplicio e Es- tive no Club. Corre-So». Parte hoje o de Cantagallo. Amanhã os de Iguassú, Sapucaia e Minas. Loteria. A que tem de extrahir-se é a 65» do Monte-Pio.Geral dos Servidores do Estado. SÊSSlO DE 18 OE JULHO. Presidência do Sr. Manjei Ignacio Cavalcanti Lacerda. A's 10 % horas da manhã, feita a chamada, e achando-se os Srs. senadores em numero legal, abre-àe a sessão. Lida a acta da antecedente, é approvada. O Sr. Io Secbktabio conta_do seguinte EXPEDIENTE. Cinco ofíicios do Io secretario da camara dos deputados. Tres remettendo as proposições que autorisSo o governo a passar cartas de naturalisação de cidadão brasileiro a João Pedro Moreira, Francis- co Antonio Campos Mantua, Manoel^Fraucisco Esteves, Joaquim Diogo Madeira, Manoel Anto- nio Braga. Joaquim Ribeiro da Silva, José de Almeida Campos, Francisco Gularte Horta ^ Carlos Eduardo Muhlert. ..- üm concedendo as seguintes loterias: 2 á ma- triz da cidade de Theresina (Piauhy); igreja matriz delNossa'. Senhora do', Passo de Camara- gibe^Alagôas)1; 2 ás matrizes da^Palma, Arraias e Currãlinho (Goyaz); 3 ámatriz-dé S.Pedro.do Fanado e capellas de Nossa Senhora do Amparo e da Graça (Minas); e 2 á matriz de Nossa Se- nhora de Nazareth da Trindade (Maranhão). Outro da mesma?camara, dispensando as leis da amortização para possuírem a'.mesa adminis- trativa do collegio dos orphãos do Santíssimo Coração de ;Jesus dal Bahiatató 200:000#, a ca- pellado Senhor Bom Jesus de Pirapóra, no mu- nicipio;da Pãrahybuna em S. Paulo até 20:000#; a confraria de S. Francisco da Penitencia, na cidade de Paranaguá, provincia do Paraná, até 4ü:000#000. Forão a imprimir no jornal que publica os trabalhos do senado. O Sk. VEHGUEiRo5manda'á mesa"um requeri- mento, que justifica, pedindo'ao governo cópia dos documentos em que baseou o Sr. director geral? das. terras publicas as sua5* asserçõe^, no relatório deste anno, sobre o estado da colo- nia denominada—Senador Vergueiro— em S. Paulo. Apoiadojo requerimento, fica adiado, por ter pedido a palavra o Sr. Manoel Felizardo. E' apoiado e vai a .imprimirão jornalíquelpu- blica os trabalhos senado o projecto do Sr. barão de Antonina,Jconcedendo 10 loterias, que devem ser extrahidas com preferencia nesta corte, afim de construir-se nos campos do Ypi- ronga, em S. Paulo, um monumento que atteste a proclamação de nossa independência pelo fun- dador do império. ORDEM DO DIA. Seguiu-se a SP discussão [da proposição, que concede um anno de licença èomltòdo3 oa seus vencimentos ao Dr. BlU * José Pedrosa e outro. Verificando-se- nãô haver casa, ficou adis- cussão adiada. O Sr. presidente deu para ordem dodia: Discussão dos dous requerimentos adiados por se ter pedido a palavra v i Continuação da discussão [adiada: dis- cussão da proposição da"camára dòs deputados, autorisando o governo a exonerar a companhia de navegação do Amazonas das obrigações con- trahidas relativamente á colonisaçãò, com a emenda approvada na discussão, e o resto das matérias designadas. Levantasse a. sessão ás 2 hofas. quer suá manutenção, quer sua demissão.le a um mui pequeno numero de seus collega»: as violar de facto o principio que ella reconhecia J comprehendiao como elle. de direito. Assim, aos 13 dejulho, no momento ( .No momento em que a assembléa ia votar, .à-,fi.,iiJ;:.A.'Í HmÜ. íínaA?*. xmvsLrrxmxiam .a/s csdaüe. Impbrial Obhervatobio Astronômico. Observações me- teorologicas nas horas de maior variação da temperatura •m V7 do corrente. Th. Fah. Th. cent. Barom. Hyg. cond. Horas 1 da manhã 12» 3 da tarde » a 0." mm 69,8 17,5 75.4 72,3 21,0- 25,3 24,1 22,4 -154,03 756,13 156,15 151,97 cent. D 19 16 12 16 As fortalezas e vasos do guerra nacionaes salvarão hontem por ser dia anniversario da coroação de S. M. o Imperador. Ha 16 annos quo teve logar esse facto, ede então para falleeèrão 16 das 29 pessoas que forão nomeadas para servirem de nifioiacs- maiores, conduzirem as insígnias e sustentarem as varas do pallio. —líecebemos o Correio Oficial ãe Minas do dia 13 A assembléa provincial tinha sido pro- rogada até o dia 14. M"10 Lnborde ensaiou hontem. no theatro lyrieo o rondo da Somnamhula : produziu ò niaior enthusiasmo. Todas as pessoas que se achavão presentes, artistas, professores da or- chestra, se levantarão para victoriar a eximia cantora no íim do adagio e na repetição da ca- bdileta.'^4" ²Tem hoje logar na sala do theatro lyrieo a primeira reunião da Phil'Harmônica, honrada com as augustas presenças de SS. MM. II. Uo.T.evarã áslü horas. A cantoria será diyi- d ida em tres partes, o depois começará o baile. ²Não houve hontem sessão ua camara dos Srs deputados por não se reunir numero legal. ²listão de semana junto a SS. MM. II. os Srs.: Francisco Xavier Cal mon da Silva Ca- bral, camarista; Cândido Rodrigues Ferreira, -veador; João Carlos Mayrink, guarda-roupa; Dr. Joaquim Viceate TÒrres-Homem, medico ; João Marques Perdigão e Luiz da Motta Leite de Araujo, moços da imperial camara. ²Hontem não houve sessão do supremo tri- bunal de justiça por falta de numero legal. Com- - parecerão os lixrr;^. Srs. conselheiros Perdigão Malheiros, Almeida, Siqueira. Veiga, Cornelio França, Pantoja, Marcelliuo de Brito e Ernesto Frauça, e o secretario o Sr. Dr. Pedreira. ²Casou-se hontem o Sr. conde de Fé, en- carregado de negócios da Sardenha, com a Exma Sra. D. Maria Rita de Souza Breves, filha do Sr. commendador Joaquim Jcsé de Souza Breves. Forão testemunhas os Exms. Srs. Paulo Barbosa, visconde de Maranguape, barão de Pirahy o o Sr. commendador Jo.áé de Souza Breves. Estiverão presente a esta solemuidade os Srs. de Saint-Georges, ministro de França; de Glenka, ministro da Rússia ; o Exm. Sr. José, Joaquim de Lima e Silva e outras pessoas distineção. No circo ólyínpipò tarde o á noite. ha hoje divertimento á Céo limpo de manhã, e nublado em cirrus e cumulus á tarde; vento NO das 6 ás 10 horas do dia, e SO forte das 11 em diante. at».<asSo«aa'<» jBtaí>5S«:üi-—Matou-se no dia 18 do corrente, nara consumo da cidade, 213 rezes, que forão vendidas de 100 ú 180 rs. a libra, e mais 3 vitelas. (Forão 2 rezes rejeitadas pelo medico.) Hoctptãal da S*uta C»»« da M«erá- cordlu « tüifrriUttt-lMS amnexas.—Movi- mento do dia 17 do corrente. Existião 833 doentes. Entrarão 31 » Tiverão alta 25 » Falleeèrão 8 » Ficão em tratamento 831» Dos fallecidos forão 1 de febre amarella, 1 de apoplexia cerebral, 1 de congestão cerebral, 1 de opilação, 3 dp diarrhéa e 1 de gastro-enterite- aguda. sX As enfermarias forão visitadas pelos Srs. Drs. ManoeKFeliciano, José Mariano, Costa, Neves, "Liará; Diogo, Portugal, Feijó, Brandão, Bom- pani e Catta-Preta. GM&uurU...—Forão sepultadas no dia 17 do corrente i7 pessoas livres, a saber: Francisca Rosa, Fluminense, 70 annos, sol- teira Hydropesia. Francisca Cândida, Portugueza, 60 annos, viuva. Febre ajynamica. Eva, Africana, 42 anncs, solteira. Elephan- tiasis. Joaquim Piuto Ramos, Portuguez, 29 annos, solteiro. Tisica larj-ngea. Luiza Emilia Augusta, Portugueza, 23 annos, solteira. Hypcitrophia do coração. João Ferreira Dias Torres, Portuguez, ^5 an- nos, solteiro. Gastro-enterite. Emerenciana Maria de Almeida. Fluminense, CO annos, casada. Pneumonia.; Henrique, innocente, Fluminense, 4 dias. Te- tano dos recém-nascidos. Joaquim Luiz, Africano, 60 anno3, solteiro. Entero-colite. Justino Pinto Ferreira, Portuguez, 40 annos, casado. Febre amarella. B. V Vills, Americano, 35 annos solteiro. Idem Joaquim Francisco do Amaral, Fluminense, 50 annos, solteiro. Tísica pulmonar. Anna, preta, Fluminense, 60 annos. Apo- plexia. José Marques Braga, Portuguez, 35 annos, solteiro. Gastro-enterite. Joaquim, Africano, 50 annos, solteiro. Ab- cesso da coxa. João isíanoel Mendes, Hespanhol, 34 annos, solteiro. Tisica pulmonar. Josó Antunes da Silva, PortugUez, 90 annos, viuvo. Gastro-enterite. O vapor esperado de Antuérpia o escalas é o Calcutta, da forca de 500 cavallos e lotação de 2.Ü00 toneladas. Forão sepultados mais 9 escravos, sendo 1 de meningite. 1 de congestão cerebral, 1 de opila- ção. 1 de tisicu pulmonar, l de coqueluche, l de gastro-enterite, 1 de endocaido-arteiite, 1 de febre perniciosa e 1 de asphyxia. Comparece o Sr. ministro da guerra, e con- tinúa a 2a discussão da fixação de forças de terra. Sem debate julgãò-se discutidos os arts. 2o e 3.° Retira-se o Sr. ministro, e são approvados todos ós artigos da proposta do governo, com as emendas da camara dos deputados, para passar á 3a discussão. Entra em 1" discussão a proposição da camara dos deputados autorisando as congregações das faculdades do império para mandar admittir á matricula, nas respectivas faculdades, os estu- dantes que não se houverem matriculado no prazo marcado pelos estatutos. O Sr. Visconde de Jequitinhonha oppõe-se á proposição, e não concebe que sem informação .do governo se pretenda fazer uma reforma desta ordem, quando ainda mui recentemente forâo approvados os estatutos das nossas faculdades dè" direito e medicina, elaborados com grande estudo, depois de ouvido o conselho de estado. A ter de dar-se a alguém a attribuição que a proposição tem em vista passar para as congre- gações, parecia mais razoável que fosse ao go- verno; mas ás congregações nunca concordará o orador que se conceda. O Sr Jobim entende que não se deve dar ás congregações o direito de fazer éxcepções na lei; e que mesmo quando a assembléa geral estas dispensas, ha nisso grandes inconvenientes. Mas como ainda se não discutirão os estatutos que estão em execução, e que esta proposição quer alterar, requer que a commissão de ms- trucção publica seu parecer tanto sobre a proposição como sobre os estatutos. O requerimento do nobre senador é apoiado e posto em discussão. O Sr. D. Manoel sustenta que se não póde deixar de ouvir a commissão, e manifesta-se con- tra a proposição. O Sr. Ferraz combate o requerimento por inu- til, porque amateriaé tão claraquenao demanda exame alg*um da commissão. A proposição não. faz mais do que restabelecer uma pratica ja outr'ora seguida sem inconveniente, e poupar ai poder legislativo estar todos os annos a oecupar- se com cousas de tão pouca monta. Vota, pois, contra o requerimento. O Sr. Jobim sustenta a necessidade de tomar uma deliberação definitiva sobre os estatutos das faculdades de direito e medicina. O Sr. Wanderley, em resposta ao nobre se- nador, faz algumas observações sobre a maneira por que o goveruo procedeu na reforma do3 esta- tutos das faculdades. O Sr. Carneiro de Campos julga conveniente todo o exame a este respeito, e que se não devem facilitar taes concessões. Vota pelo requeri- mento. O Sr. Marquez de Olinda entende que o se- nado ainda uão está bastante habilitado para interoòr um juizo seguro sobre os novos estatu- tos das faculdades do império. Vota pois contra requerimento. O Sr. Jobim explica o seu pensamento, que não foi bem comprehendido polo Sr. Wanderley, a respeito da reforma feita pelo governo nos'esta- tutos das faculQades. ü Sr. Ferraz entende tambem que ainda não é possivel tomar convenientemente uma deci- são definitiva a respeito dos estatutos. Orou depois o Sr. Wanderley respondendo a algumas asserções do primeiro orador. Dada por descutida a matéria, fòi o requeri- mento approvado na Ia parte, e rejeitado quanto á 2a parte, sendo a proposição rem =tti- da á commissão de instrucção publica. Entrou mais em 3a discussão, e foi approvada sem debate para subir á saneçao imperial, a i prooosiçãoque melhoVa a aposentadoria do des- embargador Pedro Madeira de Abreu Braniao. 0 BIHKTERIO 80 GOVERNO HEPRESEHTATIVO. Na monarchia^constitucional ha necessária- mente muita3 forças, que, àvdespeito dos es- forços dos metaphysicos -políticos, não podem ser absolutamente separadas, ,e que de ordinário se encontrão e ás vezes se embatem. Dahi pro- cede o grande argumento que os partidistas do governo unitário oppoem constantemente aos partidistas dos governos ponderados. « Uma üe duas,;dizem elles: ou, quandoha desaccordo en- tre os podere3, cada qual conservará a preten- cão de fazer prevalecer a sua vontade, e então temos a luta, temos a guerra-no seio mesmo do governo; ou cada qual se limitará a contrariar o outro, e então, com o obstáculo reciproco desses dous elementos, temos a immobilidade, temoslajpffralysia. f Assim, por um lado, luta e guerra; por outro, immobílidade e paralysia: eis o resultado a _ue deve necessariamente che^ gar o systema tão gabado do equilíbrio dos po- deres. ha um meio de se escapar a esta alter- nativa, é fazer com que um seja tão forte co outro tão fraco, que em nenhum caso o segundo possa ter a idéa de resistirão primeiro..» Para que então dous poderes?; A'quelles que assim raciocinão se poderia res- ponder que o equilíbrio absoluto dos poderes é tão impossivel como sua absoluta separação, e que, no^caso mesmolem que um delles.se-cons- tituiu incontestavelmente como o mais íorte, e hom que o outro ou os outros o moderein e o con- tenhão. Todavia o argumento teria ainda algu- ma procedencia]se , entre os poleres^constitu- cionaes, não existisse um';intermediario, partici- pando ao mesmo tempo de ambos, e destinado a approxima-los, a ooncilia-los e a tazè-los mar- char de accordo: Ora,|esse intermediário nao é uma segunda camara; é o ministério. No tem- po da ultima monarchia constitucional era um logar commum de todos os partidos attribuir ao ministério a duplice missão de representar o rei na sala das sessões das câmaras, e as câmaras no gabinete do rei. Tal é com effeito o seu des- da demissão de Necker, fòi o mais enérgico de- fensor prérogativa' regia, Mounier, quem Sropozuma mensagem áo rei para supphcar- ie a reintegração do3 ministros exonerados e para representar-lhe que a assembléa não podia ter confiança naquelles que o rei chamara aos seus conselhos. «Sem duvida (disse elle que- rendo justificar sua moção) o rei tem o direito de mudar os seus ministros; mas, em caso de crise, os representantes trahirião o seu dever se não advertissem o monarcha dos perigosla que não searripiãode expor á França imprudentes conselheiros. A Assembléa Nacional deve por- tanto illustrar o rei; deve solicitar a reintegra- ção dos ministrosvictimas de sua dedicação aos interesses do throno e aos da pátria. » Lally, Virieu, e grande numero de outros membros partido moharchico-constitucional,. fallárão na mesma toada.e a moção deMòunier foi adoptada. quasi unanimemente : tambem quasi unanimemente, depois de uma resposta pouco favorável do rei, a assembléa adoptou uma resolução, do teor seguinte: a A assembléa declara: « Queo Sr-Neckereos outro3 ministros de- mittidós lhè merecem estima e saudade; « Que não póde existir intermediário entre o rei e a AssembléaNacional;. « Que os ministros actuaes e os conselheiros de Sua Magestade são pessoalmente responsa- veis pelas desgraças presentes e pòr áquellas que devem aeguir-se. » A questão parecia, pois, resolvida muito posi- tiva e mesmo muito cruamente, no sentido do direito da assembléa; mas, tomando tal resolu- ção, a assembléa julgara prover por excepçao a circumstancias excepcionaes^è responder a um manifesto de guerra por um contra-manifesto. Percebeu-se isto logo no dia 16, quando Mira- beau propoz nova mensagem ao rei, quasi nos mesmos termos, a Não pretendemos (dizia essa mensagem) dictar a escolha de Vossa Magestade; mas nos é impossivel prestar confiança aos mi- nistros que quizerão perverter para escravisar o povo a arte conservadora da liberdade publica, e que nos fazem receiar por nossos lares todos 03 males da guerra. » Não era fácil contestar a 16 de julho o direito que se havia proclama o tres dias antes. Mas entretanto, á leitura do projecto de Mira- beau despertárão-se alguns escrúpulos, e para conciliar-se ò principio sagrado da separação dos poderes com as necessidades do dia, recor- reu-se a distineções, a subtilezas com tanto me- nor cabimento quando erão contradictorias. Assim, apoiando a moção. Barnave declarou que em these a assembléa não tinha o direito de pedir a demissão de um ministro; « mas aceres- centotí logo, quando o ministro não tem a con- vierão em nome do rei annunciar a demissão dos ministros, e logo depois a reintegração de Ne- cker. Emfim, a 4 de agosto, uma carta do,rei ao presidente da assembléa, communicando a cha- mada de alguns deputados para o ministério, rematava por estas palavras, que forão vivamen- te applaudidás: « As escolhas que faço em vossa própria as- sembléa vos annunciSo o desejo que tenho de entreter com ella a mais constante e mais ami- gavel harmonia. ª... O rei, portanto, reconhecia qae seus mini3tros devião ter a confiança da assevabléa, e o princi- pio da responsabilidade politica era praticado antes de ser reconhecido ou comprehendido. Quinze mezes se passarão sem que a questão fosse agitada, pelo menos, no seio da assembléa; mas em outubro de n90 suscitou-se de novo. Neste intervallo graves mudanças se tinhão ope- rado nas situações e nas idéas. O rei e a assem- bléa tinhão deixado Versailles e estavão em Paris, onde reinavão os agitadores. Mounier, Lally, Bergasse, se havião retirado para paizes estran- geiros; o rei fôra despojado de muitas preroga- ti vas importantes; o partido constitucional se dividirá de novo; Necker, despopularisado, de3- coroçoado, dera sua demissão e abandonara a França, no meio da indifferença universal; 03 ministros tinhão deixado as commissões da as- sembléa tomar conta da gestão dos negócios. Poremos motins de Brestpediãoremédio : pro- por-se que o presidente da assembléa fosse á presença do rei declarar que a desconfiança do povo em relação aos ministros trazia os maiores obstáculos ao restabelecimento da ordem publi- ca, á execução das leis, ao complemento da constituição., , , , X--¦¦'_ Foi o mais brilhante orador do lado direito (monarchico)que combateu, em primeiro logar, esta proposição em nome da prérogativa regia. Por uma hardidez oratória*, que produziu muito effeito, começou elle acabruhhando 03 ministros de desprezo e de sarcasmos. Declarou que os ti- nha por grandes criminosos, e que ninguém os detestava mais do que elle próprio. Mas nao era desses cinco homens quo se tratava; tratava-se dos direitos do rei, a quem se queria despojar de sua derradeira prérogativa. « Ha, disse elle, em um Estado dous poderes, o legislativo e o executivo: repousa sobre sua plena independência a liberdade publica. Se o corpo legislativo usurpasse a faculdade de no- mear os ministros, o poder executivo seria inva- dido, os dous poderes se accumularião, e a França gemeria soffrendo o mais intolerável despotismo. Em verdade, no caso actual não se vai ató esse ponto ; mas sustentando-se que a assembléa póde, quando lhe apraz, apresentar ao rei o voto do povo, chega-se ao mesmo resultado. Os votos do3 povos são ordens para ps reis: ó, estabelecerão e defenderão Os princípios cio go- verno representativo, Benjamin Constant uizia que o poder ministerial devia ser considerado distineto do poder régio. Sem examinar se esta innovaçãojina linguagem política èra necessa- ria ou feliz, deve-se reconhecer que correspon- dia á umalidéa justa.. . . O ministério, na monarchia constitucional, deve ser considerado como o ponto de juneçao dos dous poderes politico3, como o cadinho onde vontades ás vezes contradictorias se depurao, se combinão, e acabãode ordinário por.se confundir. O min-isterio torna-se assim o verdadeiro deposi- tario do poder executivo. Eis-ahi porque elle é responsável, quando o poder regk) e o poder par- lamentar são essencialmente invioláveis. E lallo tanto da responsabilidade política, como daju- diciaria:;:o! ministério é ^responsável por seus crimes perante o tribunal preposto pela consti- tuição para o julgamento desses crimes; e é res- ponsavel pelas faltas, erros -tí. negligencias oue commetter, perante o rei Sb pei ante o parla- Destas premissas decorrem inevitavelmente duas conseqüências: a primeira vem a ser que o ministério não póde prescindir da connança, da adhesão do corpo legislativo; e se essa confiança, se essa adhesão lhe faltão, deve retirar-se logo; a segunda vem a ser que a sua presença nao e menos necessária na sala da assembléa do que no gabinete do rei, e então, ho interesse dauniao dos poderes, ó útil que os ministros façao parte da assembléa., Se, em respeito ao principio que confere ao rei a nomeação dos ministros, pretende-se recusar á assembléa o direito de exprimir directamente sua opinião a respeito delles, a assembléa tem mil modos de exprimi-la indirectamente, e o governo cambalèa e se arrasta por entre os em- baraços suscitados pela desconfiança. Se, com receio da influencia que podem exercer na assembléa ministros da escolha do rei, se lhes tranca a sala das sessões, impede-se toda a in- telligencia entre os poderes e toda a transacção. Digamo-lo em summa, o ministério e o laço que une os diversos poderes ; se o relaxais, desappa- rece o accordo; é inevitável a luta. E\ porém, evidente, que. a escolha de um nu- nistro, bem como a adopção ou rejeição de uma lei, póde ás vezes provocar entre os poaeres tal dissidência que naufrague qualquer plano de transacção. E' a crise suprema do governo re- presentâtivo, para a qual se providenciou por meio da dissolução da camara electiva e do re- curso para a nação. Hoje estes princípios se achão tao bem es- tabelecidos, es^as verdades são tao vulgares, que basta enuncia-las. Na Assembléa Nacional (1789) não suecedia assim. Sabia-se que na In- glaterra a theoria e a política constitucional, condemnavão os ministros, embora sustentados pelo rei, a se retirar do goveruo em presença de um voto hostil do parlamento ] sabia-se tam- bem que elles erão de ordinário membros das câmaras, e que ahidirigião os debates. Mas os próprios partidistas da constituição ingleza in- clinavão-se a crer que esta posição, dependente e influente ao mesmo tempo, tinha graves in- convenientes que carecião de remédio: era uma das manchaà qué, pretendião lavar, um dos vicios que pretendião supprimir. . q Examinemos agora qual foi o pensamento ua Assembléa Nacional no tocante a estas dua3 quebtões, nas diversas épocas de sua existência. Sobre a primeira, a saber: a da intervenção mais ou menos direeta da. assembléa na nomea- ção dos ministros, houve, desde o principio, contradicção entre a theoria e a pratica. Em theoria, quasi toda a assembléa tinha como de juro que devia conservar-se estranha á escolha dos ministros, e que competia so aoíhefedo po- der executivo nomea-los e demitti-los: na pra- tica, era arrastada pela força das .cousas a pedir fiança da nação, nem a deseusrepres^tantes.a . ^mrpreSrrò" que"és8"eB votos^Jtobem verifi- cados: ora, elles não o são, quando não se deu ai iáW&oWmm inevitável. » Barnave dizia, po- rei o âireito ãe consultar o povo directamente. * tSf PPp ^^^^X1^ ) ^^^S-rS^SS^^dí \ l^i^^Uoosao, quando não. se deu ao oofoKcWArãrt a riAfp.TiriArao os nnncipios uo go- t ^yit_-ysj___ v. **•.. „,' «¦_„„„ ,*;„;„ „„_ I PAGINAS SIEXOmES- Li IMPERIAL ACADEMIA DE OPERA NACIONAL. Sexta-feira inaugurou-se no Gymnasio a opera nacional. Otn publico escolhido e alta- monto intelligente assistia á representação que SS. MM. II. honravão com suas presenças. Crédulos e incrédulos, vencidos pela eviden- cia, sahirão do theatro confessando que a sua expectativa fora excedida, e que cera taes ele- mentos se podia esperar muito do futuro. - E" possivel que os que desejão ardentemente a nncionalisação da arte exagerem os resultados que se devem colher de uma instituição j uigada impossível até aquella noite. E' possivel tam- bom que, a despeito da felic.dade do primeiro ensaio e da continuação sincera e desinteressada dos esforços até agora empregados para lançar ao mar uai batohinho que não devo fazer som- bra a ninguém, o naufragb siga de perto os ousados navegantes. E' aiuda possíyéí que o que agradou a primeira vez desagrade na con- tinuação. Está porém provado pelo facto que se póde cantar perfeitainento em nossa lingua, o que não é novo, mas o que se continuava a ne- ffar, apezar de repetidas tentativas anteriores, e que as Fluminenses \ não (fazendo caso ile ;<b- «urdas prevenções, podem achar ua scena iy- "ica uma carreira honesta e brilhante. Se as velhas tradições de qun o palco é um logar empestado onda a honestidade morre á mingua ainda vigorão para uus, para outros rém, que a assembléa não podia exigir a rein tegração de um ministro demittido.e dava esta razão singular, isto é, que o rei, bem como a assembléa, podia aão querer tratar dos negócios públicos com um ministro que lhe desprazia. Uoncluia Barnave, portanto, que a assembléa exprimisse a sua opinião sobre os ministros re- cem-nomeados, mas sem pedir a reintegração do Em seguida a Barnave, sustentou Mounier uma these absolutamente opposta. Recusar^sua confiança a um ministro investido da confiança do rei era, na sua opinião, obrigar immediata- mente o rei à demittir o ministro e attentar con- tra a sua prérogativa; era tambem favorecer as vistas ambiciosas, o espirito de intriga, e im- portar em França um dos abusos que arrastavão a Inglaterra para a suà perda. Mirabeau se levantou então, e em um de seus melhores discursos reduziu a nada todas as sub- tilezas e dissipou todas as nuvens. <t Se ha, disse elle, uma máxima impia e detestável, é essa que vedaria á assembléa nacional declarar ao mo- narcha que o povo não tem confiança em seus ministros. Tal opinião ataca a um tempo a na- tureza das cousas, os direitos essenciaes do povo, e a lei da responsabilidade. Diz-se que em vir- tude desta lei 03 ministros podem sempre ser aceusados, processados e punidos. E' verdade; mas não é ab3urdo não admittir intervallo ai- gum entre um morno silencio e uma denuncia sanguinária? Calar-se ou punir, obedecer ou ferir, eis o systema de nossos adversários. Quanto a mim, advirto antes de denunciar, re- cuso antes de deshonrar, offereçò uma retirada simples á incapacidade e á desconsideração an- tes de as tratar como crimes. Qual de nós tem mais prudência e mais equidade? » _ Nesta passagem de seu discurso, Mirabeau to- cava, com rara perspicácia, em uma das quês- toes mais delicadas do goveruo representativo, na distineção profundamente verdadeira, bem que muitas vezes desconhecida, entre as duas es- pecies de responsabilidade; e dessa questão elle achava immediatamente a solução. A. phrase mal eabidade Mounier sobre a ruina próxima da Inglaterra ihe havia dado tambem uma vanta- gem de que elle soube tirar partido. O grande orador exclamou: « Diz-se porém que devemos encarar para a Inglaterra: quantas intrigas, quantas agitações populares não oceasiona ahi esse direito que reclamamos ! Foi elle quem per- deu a Inglaterra!_ . « A Inglaterra está perdida 1 Deus de mise- ricordia, que sinistra novidade 1 Em que latitu- de se perdeu essa nação ? Que terremoto, que convulsão da natureza engoliu essa ilha famosa, esse foco inexgotavel de tão grandes exemplos, essa terra clássica dos amigos da liberdade ? » Depois, deixando o tom da ironia, Mirabeau mostrou a Inglaterra livre, forte e prospera, graças ás instituições, que, em vez de levanta- rem um muro entre o rei e as câmaras, os reu- nião em uma aceâo commum. « E' verdade (acerescentou èlle) que recentemente uma dissi- dencia surgiu entre o rei e a camara dos com- muns, e que, dissolvido o parlamento, foi a op- posição vencida: mas isso mesmo prova que a influencia de uma assembléa na escolha dos ministros não é absoluta, e nem póde arrastar conseqüências desastrosas. A opposiçâo foi ven- cida, porque o povo foi da opinião do rei e nao do parlamento; é por um simples appello áo povo que o rei domou a aristocracia legisla- tiva. A opinião publica,—eis o primeiro auxiliar de qualquer constituição boa, e o poderoso com- pensador de qualquer constituição viciosa. » Seguramente o homem que em 1189 pronun- ciava taes palavras tinha adivinhado e-compro- hendia maravilhosamente as condições essen- ciaes do systema representativo: por desgraça Depois desta allusão a uma das lacunas mais lamentáveis da constituição, Cazalès, aprovei- tando-sedo exemplo que Mirabeau citara quin- ze mezes antes, disse: « Quando o rei demittiu a Mr. Foxdo ministério, e o substituiu porMr. « Pitt, a maioria da camara dos communs, que « sustentava a Mr. Fox, declarou que a nomeação « de Mr. Pitt era inconstitucional, e votou reso- « luções e mensagens para obrigar o rei a rein- «¦ tegrar Mr. Fox. O rei lhe respondeu : « Susci- <i tou-se uma grande questão entre mim e o par- a lamento; appello para o meu povo. » O parla- « mento foi dissolvido, e o povo consultado deu « razão ao rei contra o parlamento. Tale a ad- a miravel constituição do governo inglez: tal é « o feliz effeito, para a liberdade publica, da « prérogativa de dissolver o parlamento. Sem- « pre que 03 tres poderes estão unidos, o povo « obedece; sempre que elles discordão, o povo «julga.» Neste terreno Cazales era inexpugnável. . . . Assim a resposta de Barnave foi descorada e pouco concludente. Um representante pouco co- nhecido, Brivet, observou-lhe om seguida que era uma idéa singular a da independência dos poderes, se esta independência queria dizer des- ligação absoluta enenhum contaeto: e respon- dendo a esse eterno argumento que a assembléa podia sempre aceusar os ministros, Brivet fez observar, com muita razão, que o procedimento de um ministro póde ser reprehensivel sem dar cabida a uma aceusação criminal, e que a iuer- cia e a impericia não devem ser erigidas em crimes de estado. Duvergier de Hauranne. {Continua ) PUBLICAÇÕES A PED1D O; £«tatutes Ao fiattco tio nio «Se J<*ueiro TITULO I. Art. 1." Fica fundada ua capitai do império- salva a approvação do governo, uma sociedade anonynima de credito territorial e commercial com a denominação de Banco do Pio ãe Janeiro, Art. 2.° A sua duração é fixada em 30 annos, contados da data do decreto de autorisação. Art. 3.° A eircumscripção territorial de suas operações compEehendo unicamente o munici- pio da corte, e proviucia do Rio de Janeiro. Art. 4u O capital social será de 20,000.000^, dividido era 100,000 acções de 200# cada uma. uma primeira serie de 50,000 acções poderá ser distribuida emquanto não for integralmente realisado o seu a valor nominal. A outra serie será emittida depois disso progressivamente, á medida das necessidade3 da associação ; nao de- vendo porém a emissão exceder o termo nume- rico de 10,000 cada anno. Os possuidores das acções da 1" serie terão o direito de adquirir as da 2* ao par, e em pro- porção daquellas.. Art. 5.° Cada acção direito na propriedade do activo social, e na partilha dos benefícios, a uma parte proporcional ao numero dtsacções emittidas. Art. 6." A posse de uma acção envolve, de pleno direito, adhesão aos estatutos do banco, e ás decisões da assembléa geral._ Art. As transferencias das acçõe3 so tirao logar por meio de notas lançadas rio registro do banco com assignatura dos proprietários ou dos procuradores, munidos de poderes especiaes Art. 8" A primeira entrada do fuudo das acçõ83 subscriptas se verificará logo qua for ins- tallado o banco, na razão de 10 %, e as outras te- rão logar succffésivãmente', na mesma razão, e no prazo das chamadas feitas pelo conselho ad- ministrativo, por meio de annuncios inseridos queta Sontag , mulher de um embaixador, Maria Mallibran, amiga intima de urna rainha, e Maria Picolomini, descendente de príncipes, não são as únicas que o palco não manchou. A arte é um sacerdócio que nobilita os que a exercem com dignidade. Que o artista se dis- tingjnpelo seu talento) pela sua instrucção, pela delica&^za do seu trato, pela moralidade da sua vida, a "sociedade moderna não lhe pede conta dos avós neiü' do3 pergaminho3. Ao menos assim pensa társíbL\m a princeza de Hohenlohe, de uma das mai^ncbres casas da Allemanha, que acaba de casar c^m um Simples pintor. íi •. Na actualidade, sobxètudo, é á^scena lyrica uma fonte milagrosa de-riquezas parcas can- toras de verdadeiro talento." Se o epigràmma maligno, se a vaidade eufatuàda, proburão ás" Vezes feri-las, não evitarião seus golpes sedamas de alto nascimento e riqueza oceup'assem 03 ca- marotes em vez de oecupar a scena. Porque não será a academia imperial-da opera entre nòs um meio decente de vida para tantas meças nascidas na pobreza," e que depois a ne- cessidade c os niáos conselhos atirão á prostitui- ção e á miséria? Que descrédito póde vir de ganhar o próprio pão e d dos seus fazendo uso do talento com que a natureza nos dotou *? Pois a arte não é irmã das letras ? Em que é menos respeitável um grande ar- tista do que um grande professor ? Não vivem ambos de ensinar?Por ventura a arte é um simples passa-tempo, sem alcanço, sem força, sem papel moralisador na sociedade? A fundação da Academia Imperial da Opera seria ainda uma obra meritoria quando mesmo a primeira tentativa tivesse falhado nas de alguns annos, -e que em janeiro ultiino inaugurou-se em Madrid um magnífico theatro unicamente consagrado a esse gênero de com- posições, que fazem viver dentro e fóra da Hes- panha numerosos artistas. Que a nossa lingua supera a castelhana no cunto e na harmonia, é uma verdade demous- trada, a que ultimamente uma autoridade in- suspeita deu mais força. Lamartine, no seu Curso de Litteratura, declara que a lingua portugueza, tendo toda a magnificência da hespanhola, tstá comtudo isenta dos defeitos da outra. Faltar-nos-hão poetas para escrever ou imi- tar poernettos, dramas e comédias iyricas? Mas quem o dirá, quando podemos citar indis- tinetamente os nomes dos Srs. Macedo, J. de Alencar, Pinheiro Guimarães, Araujo Porto- Alegre, Teixeir.i e" Souza, Noberto,. Gonçalves Dias, Silva Rio, Peçanha, Cussen, Lemos Maga- lhães, Zaluar, J. A. Teixeira de Mello, Souza Ferreira, Bocayuva, Octaviano, Almeida, e tan- tos outros ? Faltar-nos-hão compositores? Os nomes dos Srs. Francisco Manoel da Silva, Christiano Stockmeyer, Mesquita . Goyanno , Joaquim Giannini ahi estão para prdVar o contrário. Faltarão executantes? Que respondão os que assistirão á representação do dia 17. se atten- der a que ninguém quasi confiava nos resulta- dos da tentativa, é a que a iniciativa é sempre maédifficil do que a continuação", sobretudo tendo de vencer preconceitos inveterados, ver- se-ha que! não faltarão em breve pessoas que, animadas pelo exemplo e pela certeza da retri- l buição de seus esforços, se dediquem a uma car- f reira útil e gloriosa. tivemos oceasião de dizer que a creação da V A orchestra que acompanhou 03 cantores tra z£Tn_7_ %^mmmmm * '*&^tim&* —*.*-"r **saa ,UMl totaUdade"""'"'''^de"ttata8 nacionaes. Sob a direcção altamente inteiligen- te do Sr. Giannini, provarão eiles aiuda uma vez a sua perícia. A Academia Imperial da Opera é mais uma fonte de renda que se abre a tantos homens'modestos e trabalhadores que vivem na obscuridade, tendo direito a serem conhecidos e generosamente pagos. Aceitos, porém não estimados pelo seu justo valor, poetas e dramaturgos, artistas e escrip- tores nacionaes, a bem poucos tem aproveitado para viver ò seu trabalho e talento. Escravisada ao mundo material, a intelligencia até hoje tem sido produetiva 'para os que a sacrificão em tarefas ingratas, gloriosas quando ai- canção gyrar com avultados capitães. Os Srs. marquez de Abrantes, visconde do Uruguay e Araujo Porto-Alegre, que se achão á frente da direcção suprema da Academia Im- perial da Opera Nacional, parecem querer que- brar esse circulo de ferro, ou dar um desmen- tido á prophecia que o Sr. Magalhães, ao pu- blicar os seus Suspiros Poéticos, lia no templo da immortalidade para os Brasileiros. E entre peças que teem de ser representadas brevemente na Academia Imperial figura O noi- lvaão em Paquetá, palavras do Sr. * * *, musica do joven Mesquita. A comedia foi paga por 500# e a partitura por ¦700#. Os^éftítores perceberão além. disso 10 % sobre a renda de cada representação. Deste modo não faltarão compositores e poetas quése dediquem a um trabalho até hoje inutiL Em geral o talento e pobre, e o que temde lutar com as difiiculdades da vida não póde gastar o tempo em devaneios de que não colhe proveito, e mal apenas mesquinha gloria. A instituição, pois, da opera nacional foi uma cousa útil, e as loterias que o corpo legislativo nos jornaes designados para a publicação legal dos actos da sociedade. Art. 9.° Na falta da entrada no prazo an nu- ciado o accionista perde, em beneficio do banco, as acções e as prestações anteriormente pagas, se estas não excederem á quarta parti da impor- tancia do capital nominal. Na hypothese contra- ria ficará o accionista sujeito uuicamci.ui k multa de 30% do valor da prestação retardada e decorridos 15 dias da época da exigibilidade o banco fará proceder á vehdà das aeções por m- termedio de um corretor da praça, cobrando üo preço da venda a muita devida e despezas da corretagem, e entregando a difierenea uo aceio- nista desapropriado ou a quem o represente. '.'•v'TITULO II. '¦* Pas Operações do banco. Art. 10. As operações do banco são : § 1." Emprestar sobre hypothecas aos lavra- dores e proprietários do municipio da corte e provincia do Rio de Janeiro, e operar a amorti- zação dos respectivos empréstimos por meio de aunualidades. § 2.° Substituir as obrigações resultantes de taes empréstimos, por letras suas com o tuiilo de letras hypothecarias, o emitti-lus ém troco do3 capitães que procurão um emprego lixo. § 3." Auxiliar com capitães as associações e companhias que tiverem por fim promover a emigração européa para o império eom destruo especial aos estabelecimentos de lavoura oca existentes. S 4.e Descontar letras da terra, bilhetes da alfândega e letras do thesouro, emprestar sobre penhores e cauções de meta-:s e pedras precip- sas, apólices da divida publica, acções de com- panhias conceituadas, titulos particulares pro- veniente de trânsacções cominerciaes, e mercai dorias não sujeitas á deterioração, o depositadas na alfândega, trapiehes ou armazéns aliando- gados. § 5." Incumbir-se por conta de terceiro, Q mediante commiásãó, da compra o venda de fundos públicos, de valores industriáes, da ço- branca de dividendos, e de quaesquer titulos com prazos. § 6.° Tomar dinheiro a prêmio por. meio de contas correntes, ou passando letras com prazo nunca menor de 50 dias. § 1." Emittir valores ao portador ató uni terço do capital effectivamente realisado, sendo o prazo minimo de 5 dias e a quantia nunca infe- rior a 50#. § 8." Encarregar-se, rscebendo prêmio con- vencionado, da guarda de toda a espécie do ti- tulosou valores que forem voluntariamente. Art 11. Quaesquer outras operações são ve- dadas ao banco, o expressamente ihe é prolii- bido o subscrever em totalidade, 011 em parte, as acções de companhias incorporadas para rea- lizar emprezas ou favorecer industrias que im- mobilisem capitães. \:TITULO 111. Dus empréstimos sobre liypothecas. Art. 12. O banco empresta sobre, h.ypotheeaa atoa metade do valor da propriedade, é ófti rece- lhes facilidade de se desempenharem por meio de animalidade uo prato de 10 annos. Art. 13. A animalidade é a somma que o mu- tuario paga cada auno para extinguir em uin tempo dado a sua divida ein principal, juros, despezas de administração e prêmio de seguro. Art. 1-1. Ello comprehende pois: 1." O juro estipulado, que. será igual aquelle pelo qual o banco houver negociado na semana anterior ao empréstimo as suas próprias letra* hypothecarias. 2." Uma commissão, quo não poderá ser m- perior a 3 % ao anuo, e applicada a cobrir u's des- pezas de administração, o ã indemnizar a socie- dade da responsabilidade que toma do garantir com o seu próprio fundo as referidas letras. 3.° A somma do 10% da importância do en- prestimo é destinada á ámòrtisaçâo da divida. Art. 15. A amiualidado será paga em dutü» partes iguaes, 110 Io de Janeiro ei" de julho de cada auno; no momento do empréstimo o banco retém sobre o capital o juro applieavel ao I" se- mestre. Art. 16. A falta de pagamento nos prazos marcados produz em proveito do banco o juro de 12% da quantia retardada, e torna exigi.vel a totalidade da divida. Art. n. O banco tem igualmente direito du exigir o reembolso do seu capital antes do termo do contrato, no caso de ter havido dissimulação de hypothecas legaes que pesem sobre os bens dado3 em garantia, ou quando era consequen- cia de deteriorações sobrevindas aos ditos bons elles deixem de represeutar o duplo da quantia em divida. Nesta ultima hypothese o mutuário poderá ser admittido a apresentar um supole- mento de hypotheca, ou a reforçar a existente com letras endossadas. Art. 18. Ao mutuurio fica sempre a faculdade de reembolsar por antecipação, integralmente ou por parcellas, a somma que restar a dever a sociedade, mas sem deducçãodosjurosc còm- missões pertencentes ao semestre qu'.i houver começado. Art. 19. O proprietário que pretender obter empréstimo do banco deverá satislV/.er os se- guintes requisites : 1." Dar por escripto uma designação 'sumir:*».- ria dos immoveis e séusrendimeritos; com unia avaliará.) especial de cada artigo, e iodas as in- formações próprias a justificar asãvaliaeõeâ. 2." Exhibir certidão negativa do regist;o das hypothecas e os titulo.'-, da propriedade, pu um acto do. notoriedade authentica que os sub- stitua.- 3" Assignar uma declaração concernente ao seu estado civil, e apresentar a procuração da mulher, se fòr casado. 4.° Mostrar-se quito cóin a lazenda geral.-pu provincial, se se tratar de prédios sujeitosá de- cima., . . n.° Provar, a contento do conselho auminis^ trativo quo não existem privilégios, bypotbe- cas legaes e lègitios sobre 05 bens apresentados á hypotheca.. . . 6." Se/jurar aparte edilicada da propriedana contra os riscos do incêndio.. Art. 20. O estabelecimento da propriedade e os recursos do proprietário serão apreciados pelo conselho admiuistrativo. auxiliado-neste exame por agentes esneciaes de suaçscouia, què irão aos'logares verificar a exactidão .Ias avaliações, c determinar o valor venal dos bens offerecidòs. As despezas com taes diligencias correrão por conta do mutuário. Art. 21. A sociedade não admitnrá cpmo quantia bvpothecana os immoveis por destino . eem gerai excluirá toda a propriedade que nau offerecer certeza d venda vantajosa. lhe concedeu aproveitarão a muitos, abrindo novo futuro a talentos que vegetavão desconhe- cidos ou mal apreciados, no entanto que outros, porque vierão de terra estranha, faziao pin- gues fortunas no Rio de Janeiro. Náo se refere o que dizemos ás raras sum mi- dades artísticas que nos teem visitado, nem tam- bem em absoluto ao presente; a não se querer que o Conservatório de Musica e a Academia das Bellas-Artes sejão dous. estabelecimentos inúteis, era preciso tratar de garantir o futuro dos alumnos de ainbas as escolas. Quando a Aca- demiada Opera fôr um theatro normal, as as- sembléas provinciaes subvencionarão theatros- de canto e declamação nacional em vez de sub- vencionar tlieâtroá italianos. Com isso ninguém perderá; nem o publico, nem a arte: o publico divertir-se-ha mais enten- dendo o que lhe cantão ou dizem, e muitos Brasi- leiros terão um meio nobre de ganhar a vida. A peça com qüe encetou as sua3 representa- ções a Academia Imperial intitula-se A estrear de uma artista: é de fácil enredo. Um duque de Parma, do século passado, grande amador de bellas-artes, tem por mestre da sua musica um compositor de talento, mas digno do nome que traz: chama-se Astucio. Astucio é marido de uma bella menina cha- mada Mariettaj que, arrastada por verdadeira vocação, tem-se tornado a estrella do theatro da corte.! ' . De improviso chega á capitai ducadò uma pobre moça que quer estrear como prima-donna, porque o coração lhe diz que é artista, e a mi- seria em que^vive com stiá velha.máí'a impelle a buscar"'melhòr carreira. 'Astucio não tem ciúmes da belleza de sü» mulher, mas ainda da posição gne ella oecupa, e que para elle repre- senta uma chuva mensal de moedas de ouro. A' noticia da chegada da Hespanhola Sophia, que vem disfarçada com o harmonioso nome de Co- rina, o bom do homem treme pelo seu thesouro, e sem mais nem mais começa a forjar uma fu- riosa intriga que deve redundar era tremenda pateadá na nova prima-donna se ousar querer lutar com Marietta. Marietta, porém, é um nebre e elevado cora- ção de artista que quer triumphar, mas pelo próprio esforço; pelo próprio talento, sem caba- l&s nem meios indignos. Longe de ajudar o marido, protege a recém- chegada, e favorece a sua estréa. Em compa- nhia, ou antes seguindo Sophia, chegou tam- bem o joven tenor Henrique, artista de talento, e namorado da prima-donna futura. É com elle que Marietta se entende para contraminar cs projectos de Astucio, que ella conhece. Marietta logra o seu intento, mas é victima da pateada preparada para Sophia por seu marido, que, emquanto ella era recebida no theatro com assobios é laranjas, représèníáhdoo papel de Ju- liettá na opera de Zingarelli, um de seus tri um- phos; procurava no concerto da corte, em pre- sença do duque;desnortear Sophia pela maneira por que rege a orchestra.s Marietta em lagrimas; vem lançar-se aos pés do duque contando-lhe o que lhe acaba de acon- tecer', exactamento ho ~rôoúaento em que este, avisado por Henrique/descobre o trama de As- tucio; O duque casa Sophia cora o tenor, é manda-os contratar a ambos. Marietta, sabendo a causada sua desgraça, volta as costas ao marido, que, en A partitura é muito graciosa e brilhante. So primeiro acto ha úm tercetto e um duetto tin- dissimos. No segundo acto tambem se encontrão vários pedaços di mérito, sobretudo o final, que pá- rece escripto por um grande mestre. A symphonia, escripta p?lo Sr. Giannini . cujo nome dispensa elogios, é um bello traba- lho e do muito cííeito: n>lla se notão perfeita- mente aproveitadas a marcha real do rei Fer- nando de Nápoles e algumas phrases do nosso hymno nacional. Foi sem dúvida uma déliea- deza do artista em attenção ás personagens iue devião honrar a representação. A ordenação setnica foi elegante, e os trajes luxuosos. A orchestra andou perfeitamente, e nem menos se devia esperar de bons professores dirigidos por um mestre cuja sciencia iodos respeitão. Quanto á execução, repetiremos que a todos sorprendeu agradaveimente. Os quo ainda du- vidão devem ir verificar, na certeza de que pas- sarão duas horaa bem entretidas, e no meio de uma socjâdade escolhida, quer na platéa, quer nos camarotes. Brevemente subirá á scena O noivado ém Pa- ^Zíeííí,musica e palavras origiuaes: nos coros de- vem tomar parte vários amadores de distineção. A essa seguir-se-hão outras composições ori- ginaes que se estão preparando, devendo ser uma das primeiras a opera em dous netos A Noite de S. João, palavras de uma penna conhecida, musica do Sr. Giannini. Quem assistiu á estréa de sexta-feira cònce- beu esperanças que dificilmente se lhe desva- tecerão, amenos de vontade ou de interesso vergohhado de -tudo quanto fez, procura obter _^-_ deáacrcditar u-ma t-ntativa gene um perdão quesó mais tarde lhe será concedido, particular em a«acr^ ^ ^ ^^^ e Deus sabe com que condições. ^rXs^X •igife -V rosa, por qualquer lado que seja encarada. \ wr-.,-~ ¦-¦¦: _____ i &*

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•; ASSIGNATURAS.

PE0VINCÍA3.

Por auno SiUoooPoriipveuiezc«<-. tsaJSooPor «eis mc*es ISloooFor tres mezei »l?ooo

Nas cartas e papeis com-municando-nos qualquerno-licia é essencial a assignaturado informante, para arohe-cimento tão somente da re-dacção.

© €****w «fewontíl > i^oifmSm i* '#.

3. 2tt»es 0ronç<» JBanrç tfarwta

Ai awgaatnns rto pagw adiantada. íkrttfÃi» ^ér diij* Idiünio e« março, jmlio» astemtaó | d^rt. S«b«w^ no <»crii*orio derta folha, rua da Quitanda n. 55,

Não se fará restituição dosartigos que nos forem ofte-retidos t; não subirem publi-cados, nem dos livro ipeseusautores sujeitarem a nossacritica. -

COMEIO MERCAJSTEL'

Rio, 19 tle julho.

O Sr. Duvergier de Hauranne, um dos mem-

bros mais notáveis das câmaras francezas no

reinado de Luiz Philippe, está publicando em

Paris uma obra do grande importância e mere-

cimento sob o titulo de Historia ão governopar-lamentar em França.

A expressão governo representativo tem sido

applicada a algumas phases de dominação po-Htica em que o parlamento não teve parte ac-

tiva. Por isso o illustre escriptor adoptou a

expressão governo parlamentar, isto é, aquelle

systema no qual, dado um conflicto entre os

poderes estabelecidos pela constituição, o arbi-tro é o parlamento, ou por outra, a nação de

que o purlamento é ou deve ser representante.Quando o poder regio nos casos de conflicto as-sume a si a decisüo e não appella para o corpoeleitoral, o governo parlamentar deixa deexistir.

Os dous primeiros volumes que já estão pu-blicados da obra do Sr. Duvergier de Hau-rarino comprehendem a historia do parlamentofrancez desde 118Í) até 1814 Os outros dous,

que se esperão, teem de abranger o espaço de-corrido até 1848.

tíe a liberdade nfio está presentemente nasinstituições francezas, deve-se reconhecer toda-via que está no espirito da nação. Assim comum governo omnipotente, que suspende os jor-naes e quo veda a publicidade das discussõesparlaineutares, vò-se agora mesmo na época daseleições o jornalismo liberal, tendo &Presse e oSiècle A frente, arrostar as iras do executivo,combater a abstenção dos partidos, arvorar abandeira do voto livre, e tratar dura.nente osprefeitos e agentes policiaes que pretendemimpor nomes de candidatos governamentaes.

A obra do Sr. Duvergier é tam bem um actode coragem ; é um protesto contra os panegy-ristas do systema bastardo, que em Françatoma presentemente o titulo de representativo;systema em que ha os attributos do governoparlamentar, sem a substancia desse governo ;systema cujas molas principaes são um exer-cito numeroso com largas dotações, e a organi-sação do trabalho por conta do estado para sesubsidiar a massa dos operários!

Faremos vários extractos desta obra, come-çando hoje pela discussão que logo em suas pri-meiras paginas se encontra sobre um ponto in-teressante da constituição do systema repre-sentativo. Chamamos a attenção do3 leitorespara as opiniões praticas e illustradas do ese.rip-tor francez.

— No collegio de Montes-Claros de Formi-eras, em Minas, a eleição senatorial foi de chapaBatida. Os nomes da opinião progressista não

Suderão alcançar entrada, á excepçao do Sr.

fodoy, que todavia apenas obteve 3 votos. Dopróprio partido conservador não se admittiu onome do Sr. Firmino, por não se considerarboje alli genuíno !

Eis .a votação daquelle collegio, a que compa-recêrão 42 eleitores, os Srs.:

Luiz Barbosa. . . .... . 42Teixeira 42José Agostinho . . . . . . .42Monteiro de Barros. ..... 42"Vasconcellos 42Belisario 37Godoy 3Firmino . 1Padre Felippe ....... 1

O resultado, pois, presentemente dos collegiosconhecidos, sem os vot03 em separado, é o se-guinte:

VasconcellosL. BarbosaMtnoel Teixeira ....

GodoyFirmino

T. OttoniDias de Carvalho. . . .BelisarioP. Barbosa

1,3011,004

82874973967466S666559

Com os votos em separado o resultado é,porém, este:

1 Vasconcellos ^ 1,343L. Barbosa . . .M. Teixeira. . .Firmino . . . .

GodoyBelisario. . . .

T. Ottoni. . . .Dias de Carvalho.P. Barbosa . . .

1,0428677757567036846"8571

Na igreja de SanfAuna festeja-se hojeCorpus-Christi , havendo procissão á tarde efogo á noite.

Espectaeulos de hoje :S. Pec&ro.—A tragédia Nova Castro e o vau-

deville Cosimo on o príncipe caiador.dy im» > «süo. — As comédias Mulher que en-

gana seu marido e A noiva de 64 annos , e á pa-rodia O Sr. José ão capote.

8. JMitauurao. — (A' tarde) o drama Opere-grino branco e as comédias Tio Simplicio e Es-tive no Club.

Corre-So». — Parte hoje o de Cantagallo.Amanhã os de Iguassú, Sapucaia e Minas.

Loteria. — A que tem de extrahir-se é a 65»do Monte-Pio.Geral dos Servidores do Estado.

SÊSSlO DE 18 OE JULHO.Presidência do Sr. Manjei Ignacio Cavalcanti dé Lacerda.

A's 10 % horas da manhã, feita a chamada, eachando-se os Srs. senadores em numero legal,abre-àe a sessão.

Lida a acta da antecedente, é approvada.O Sr. Io Secbktabio dá conta_do seguinte

EXPEDIENTE.Cinco ofíicios do Io secretario da camara dos

deputados.Tres remettendo as proposições que autorisSo

o governo a passar cartas de naturalisação decidadão brasileiro a João Pedro Moreira, Francis-co Antonio Campos Mantua, Manoel^FrauciscoEsteves, Joaquim Diogo Madeira, Manoel Anto-nio Braga. Joaquim Ribeiro da Silva, José deAlmeida Campos, Francisco Gularte Horta ^Carlos Eduardo Muhlert. ..-

üm concedendo as seguintes loterias: 2 á ma-triz da cidade de Theresina (Piauhy); 2á igrejamatriz delNossa'. Senhora do', Passo de Camara-gibe^Alagôas)1; 2 ás matrizes da^Palma, Arraiase Currãlinho (Goyaz); 3 ámatriz-dé S.Pedro.doFanado e capellas de Nossa Senhora do Amparoe da Graça (Minas); e 2 á matriz de Nossa Se-nhora de Nazareth da Trindade (Maranhão).

Outro da mesma?camara, dispensando as leisda amortização para possuírem a'.mesa adminis-trativa do collegio dos orphãos do SantíssimoCoração de ;Jesus dal Bahiatató 200:000#, a ca-pellado Senhor Bom Jesus de Pirapóra, no mu-nicipio;da Pãrahybuna em S. Paulo até 20:000#;a confraria de S. Francisco da Penitencia, nacidade de Paranaguá, provincia do Paraná,até 4ü:000#000.

Forão a imprimir no jornal que publica ostrabalhos do senado.

O Sk. VEHGUEiRo5manda'á mesa"um requeri-mento, que justifica, pedindo'ao governo cópiados documentos em que baseou o Sr. directorgeral? das. terras publicas as sua5* asserçõe^, norelatório deste anno, sobre o estado da colo-nia denominada—Senador Vergueiro— em S.Paulo.

Apoiadojo requerimento, fica adiado, por terpedido a palavra o Sr. Manoel Felizardo.

E' apoiado e vai a .imprimirão jornalíquelpu-blica os trabalhos dò senado o projecto do Sr.barão de Antonina,Jconcedendo 10 loterias, quedevem ser extrahidas com preferencia nestacorte, afim de construir-se nos campos do Ypi-ronga, em S. Paulo, um monumento que attestea proclamação de nossa independência pelo fun-dador do império.

ORDEM DO DIA.

Seguiu-se a SP discussão [da proposição, queconcede um anno de licença èomltòdo3 oa seusvencimentos ao Dr. BlU * José Pedrosa e outro.

Verificando-se- nãô haver casa, ficou adis-cussão adiada.

O Sr. presidente deu para ordem dodia:Discussão dos dous requerimentos adiados

por se ter pedido a palavra v iContinuação da discussão [adiada: 3» dis-

cussão da proposição da"camára dòs deputados,autorisando o governo a exonerar a companhiade navegação do Amazonas das obrigações con-trahidas relativamente á colonisaçãò, com aemenda approvada na 2» discussão, e o resto dasmatérias designadas.

Levantasse a. sessão ás 2 hofas.

quer suá manutenção, quer sua demissão.le a um mui pequeno numero de seus collega»: asviolar de facto o principio que ella reconhecia J comprehendiao como elle.de direito. Assim, aos 13 dejulho, no momento ( .No momento em que a assembléa ia votar,

.à-,fi.,iiJ;:.A.'Í HmÜ. íínaA?*.

xmvsLrrxmxiam .a/s csdaüe.Impbrial Obhervatobio Astronômico. — Observações me-

teorologicas nas horas de maior variação da temperatura•m V7 do corrente.

Th. Fah. Th. cent. Barom. Hyg. cond.

Horas1 da manhã12 »

3 da tarde»

a 0."mm

69,817,575.472,3

21,0-25,324,122,4

-154,03756,13156,15151,97

cent.D

19161216

As fortalezas e vasos do guerra nacionaessalvarão hontem por ser dia anniversario dacoroação de S. M. o Imperador.

Ha 16 annos quo teve logar esse facto, edeentão para eá já falleeèrão 16 das 29 pessoasque forão nomeadas para servirem de nifioiacs-maiores, conduzirem as insígnias e sustentaremas varas do pallio.

—líecebemos o Correio Oficial ãe Minas dodia 13 A assembléa provincial tinha sido pro-rogada até o dia 14.

— M"10 Lnborde ensaiou hontem. no theatrolyrieo o rondo da Somnamhula : produziu òniaior enthusiasmo. Todas as pessoas que seachavão presentes, artistas, professores da or-chestra, se levantarão para victoriar a eximiacantora no íim do adagio e na repetição da ca-bdileta. '^4"

Tem hoje logar na sala do theatro lyrieo aprimeira reunião da Phil'Harmônica, honradacom as augustas presenças de SS. MM. II.

Uo.T.evarã áslü horas. A cantoria será diyi-d ida em tres partes, o depois começará o baile.

Não houve hontem sessão ua camara dosSrs deputados por não se reunir numero legal.

listão de semana junto a SS. MM. II. osSrs.: Francisco Xavier Cal mon da Silva Ca-bral, camarista; Cândido Rodrigues Ferreira,

-veador; João Carlos Mayrink, guarda-roupa;Dr. Joaquim Viceate TÒrres-Homem, medico ;João Marques Perdigão e Luiz da Motta Leite deAraujo, moços da imperial camara.

Hontem não houve sessão do supremo tri-bunal de justiça por falta de numero legal. Com-

- parecerão os lixrr;^. Srs. conselheiros PerdigãoMalheiros, Almeida, Siqueira. Veiga, CornelioFrança, Pantoja, Marcelliuo de Brito e ErnestoFrauça, e o secretario o Sr. Dr. Pedreira.

Casou-se hontem o Sr. conde de Fé, en-carregado de negócios da Sardenha, com aExma Sra. D. Maria Rita de Souza Breves, filhado Sr. commendador Joaquim Jcsé de SouzaBreves. Forão testemunhas os Exms. Srs. PauloBarbosa, visconde de Maranguape, barão dePirahy o o Sr. commendador Jo.áé de SouzaBreves.

Estiverão presente a esta solemuidade os Srs.de Saint-Georges, ministro de França; deGlenka, ministro da Rússia ; o Exm. Sr. José,Joaquim de Lima e Silva e outras pessoas dèdistineção.

— No circo ólyínpipòtarde o á noite.

ha hoje divertimento á

Céo limpo de manhã, e nublado em cirrus ecumulus á tarde; vento NO das 6 ás 10 horas dodia, e SO forte das 11 em diante.

at».<asSo«aa'<» jBtaí>5S«:üi-—Matou-se no dia 18do corrente, nara consumo da cidade, 213 rezes,que forão vendidas de 100 ú 180 rs. a libra, emais 3 vitelas. (Forão 2 rezes rejeitadas pelomedico.)

Hoctptãal da S*uta C»»« da M«erá-cordlu « tüifrriUttt-lMS amnexas.—Movi-mento do dia 17 do corrente.

Existião 833 doentes.Entrarão 31 »Tiverão alta 25 »Falleeèrão 8 »Ficão em tratamento 831 »

Dos fallecidos forão 1 de febre amarella, 1 deapoplexia cerebral, 1 de congestão cerebral, 1 deopilação, 3 dp diarrhéa e 1 de gastro-enterite-aguda. sX

As enfermarias forão visitadas pelos Srs. Drs.ManoeKFeliciano, José Mariano, Costa, Neves,"Liará;

Diogo, Portugal, Feijó, Brandão, Bom-pani e Catta-Preta.

GM&uurU...—Forão sepultadas no dia 17 docorrente i7 pessoas livres, a saber:

Francisca Rosa, Fluminense, 70 annos, sol-teira Hydropesia.

Francisca Cândida, Portugueza, 60 annos,viuva. Febre ajynamica.

Eva, Africana, 42 anncs, solteira. Elephan-tiasis.

Joaquim Piuto Ramos, Portuguez, 29 annos,solteiro. Tisica larj-ngea.

Luiza Emilia Augusta, Portugueza, 23 annos,solteira. Hypcitrophia do coração.

João Ferreira Dias Torres, Portuguez, ^5 an-nos, solteiro. Gastro-enterite.

Emerenciana Maria de Almeida. Fluminense,CO annos, casada. Pneumonia. ;

Henrique, innocente, Fluminense, 4 dias. Te-tano dos recém-nascidos.

Joaquim Luiz, Africano, 60 anno3, solteiro.Entero-colite.

Justino Pinto Ferreira, Portuguez, 40 annos,casado. Febre amarella.

B. V Vills, Americano, 35 annos solteiro. IdemJoaquim Francisco do Amaral, Fluminense,

50 annos, solteiro. Tísica pulmonar.Anna, preta, Fluminense, 60 annos. Apo-

plexia.José Marques Braga, Portuguez, 35 annos,

solteiro. Gastro-enterite.Joaquim, Africano, 50 annos, solteiro. Ab-

cesso da coxa.João isíanoel Mendes, Hespanhol, 34 annos,

solteiro. Tisica pulmonar.Josó Antunes da Silva, PortugUez, 90 annos,

viuvo. Gastro-enterite.

— O vapor esperado de Antuérpia o escalas éo Calcutta, da forca de 500 cavallos e lotação de2.Ü00 toneladas.

Forão sepultados mais 9 escravos, sendo 1 demeningite. 1 de congestão cerebral, 1 de opila-ção. 1 de tisicu pulmonar, l de coqueluche, l degastro-enterite, 1 de endocaido-arteiite, 1 defebre perniciosa e 1 de asphyxia.

Comparece o Sr. ministro da guerra, e con-tinúa a 2a discussão da fixação de forças deterra.

Sem debate julgãò-se discutidos os arts. 2o e 3.°Retira-se o Sr. ministro, e são approvados

todos ós artigos da proposta do governo, com asemendas da camara dos deputados, para passará 3a discussão.

Entra em 1" discussão a proposição da camarados deputados autorisando as congregações dasfaculdades do império para mandar admittir ámatricula, nas respectivas faculdades, os estu-dantes que não se houverem matriculado noprazo marcado pelos estatutos.

O Sr. Visconde de Jequitinhonha oppõe-seá proposição, e não concebe que sem informação

.do governo se pretenda fazer uma reforma destaordem, quando ainda mui recentemente forâoapprovados os estatutos das nossas faculdadesdè" direito e medicina, elaborados com grandeestudo, depois de ouvido o conselho de estado.A ter de dar-se a alguém a attribuição que aproposição tem em vista passar para as congre-gações, parecia mais razoável que fosse ao go-verno; mas ás congregações nunca concordaráo orador que se conceda.

O Sr Jobim entende que não se deve dar áscongregações o direito de fazer éxcepções na lei;e que mesmo quando a assembléa geral dá estasdispensas, ha nisso grandes inconvenientes.

Mas como ainda se não discutirão os estatutosque estão em execução, e que esta proposiçãoquer alterar, requer que a commissão de ms-trucção publica dè seu parecer tanto sobre aproposição como sobre os estatutos.

O requerimento do nobre senador é apoiado eposto em discussão.

O Sr. D. Manoel sustenta que se não pódedeixar de ouvir a commissão, e manifesta-se con-tra a proposição.

O Sr. Ferraz combate o requerimento por inu-til, porque amateriaé tão claraquenao demandaexame alg*um da commissão. A proposição não.faz mais do que restabelecer uma pratica jaoutr'ora seguida sem inconveniente, e poupar aipoder legislativo estar todos os annos a oecupar-se com cousas de tão pouca monta. Vota, pois,contra o requerimento.

O Sr. Jobim sustenta a necessidade de tomaruma deliberação definitiva sobre os estatutos dasfaculdades de direito e medicina.

O Sr. Wanderley, em resposta ao nobre se-nador, faz algumas observações sobre a maneirapor que o goveruo procedeu na reforma do3 esta-tutos das faculdades.

O Sr. Carneiro de Campos julga convenientetodo o exame a este respeito, e que se não devemfacilitar taes concessões. Vota pelo requeri-mento.

O Sr. Marquez de Olinda entende que o se-nado ainda uão está bastante habilitado parainteroòr um juizo seguro sobre os novos estatu-tos das faculdades do império. Vota pois contra

requerimento.O Sr. Jobim explica o seu pensamento, que não

foi bem comprehendido polo Sr. Wanderley, arespeito da reforma feita pelo governo nos'esta-tutos das faculQades.

ü Sr. Ferraz entende tambem que ainda nãoé possivel tomar convenientemente uma deci-são definitiva a respeito dos estatutos.

Orou depois o Sr. Wanderley respondendo aalgumas asserções do primeiro orador.

Dada por descutida a matéria, fòi o requeri-mento approvado só na Ia parte, e rejeitadoquanto á 2a parte, sendo a proposição rem =tti-da á commissão de instrucção publica.

Entrou mais em 3a discussão, e foi approvadasem debate para subir á saneçao imperial, a

i prooosiçãoque melhoVa a aposentadoria do des-embargador Pedro Madeira de Abreu Braniao.

0 BIHKTERIO 80 GOVERNO HEPRESEHTATIVO.

Na monarchia^constitucional ha necessária-mente muita3 forças, que, àvdespeito dos es-forços dos metaphysicos -políticos, não podemser absolutamente separadas, ,e que de ordináriose encontrão e ás vezes se embatem. Dahi pro-cede o grande argumento que os partidistas dogoverno unitário oppoem constantemente aospartidistas dos governos ponderados. « Uma üeduas,;dizem elles: ou, quandoha desaccordo en-tre os podere3, cada qual conservará a preten-cão de fazer prevalecer a sua vontade, e entãotemos a luta, temos a guerra-no seio mesmo dogoverno; ou cada qual se limitará a contrariaro outro, e então, com o obstáculo reciprocodesses dous elementos, temos a immobilidade,temoslajpffralysia. f Assim, por um lado, luta eguerra; por outro, immobílidade e paralysia:eis o resultado a _ue deve necessariamente che^gar o systema tão gabado do equilíbrio dos po-deres. Só ha um meio de se escapar a esta alter-nativa, — é fazer com que um seja tão forte cooutro tão fraco, que em nenhum caso o segundopossa ter a idéa de resistirão primeiro..»

Para que então dous poderes? ;A'quelles que assim raciocinão se poderia res-

ponder que o equilíbrio absoluto dos poderes étão impossivel como sua absoluta separação, eque, no^caso mesmolem que um delles.se-cons-tituiu incontestavelmente como o mais íorte, ehom que o outro ou os outros o moderein e o con-tenhão. Todavia o argumento teria ainda algu-ma procedencia]se , entre os poleres^constitu-cionaes, não existisse um';intermediario, partici-pando ao mesmo tempo de ambos, e destinadoa approxima-los, a ooncilia-los e a tazè-los mar-char de accordo: Ora,|esse intermediário nao éuma segunda camara; é o ministério. No tem-po da ultima monarchia constitucional era umlogar commum de todos os partidos attribuir aoministério a duplice missão de representar o reina sala das sessões das câmaras, e as câmarasno gabinete do rei. Tal é com effeito o seu des-

da demissão de Necker, fòi o mais enérgico de-fensor dá prérogativa' regia, Mounier, quem

Sropozuma mensagem áo rei para supphcar-

ie a reintegração do3 ministros exonerados epara representar-lhe que a assembléa não podiater confiança naquelles que o rei chamara aosseus conselhos. «Sem duvida (disse elle que-rendo justificar sua moção) o rei tem o direitode mudar os seus ministros; mas, em caso decrise, os representantes trahirião o seu dever senão advertissem o monarcha dos perigosla quenão searripiãode expor á França imprudentesconselheiros. A Assembléa Nacional deve por-tanto illustrar o rei; deve solicitar a reintegra-ção dos ministrosvictimas de sua dedicação aosinteresses do throno e aos da pátria. »

Lally, Virieu, e grande numero de outrosmembros dò partido moharchico-constitucional,.fallárão na mesma toada.e a moção deMòunierfoi adoptada. quasi unanimemente : tambemquasi unanimemente, depois de uma respostapouco favorável do rei, a assembléa adoptouuma resolução, do teor seguinte:

a A assembléa declara:« Queo Sr-Neckereos outro3 ministros de-

mittidós lhè merecem estima e saudade;« Que não póde existir intermediário entre o

rei e a AssembléaNacional; .« Que os ministros actuaes e os conselheiros

de Sua Magestade são pessoalmente responsa-veis pelas desgraças presentes e pòr áquellasque devem aeguir-se. »

A questão parecia, pois, resolvida muito posi-tiva e mesmo muito cruamente, no sentido dodireito da assembléa; mas, tomando tal resolu-ção, a assembléa julgara prover por excepçao acircumstancias excepcionaes^è responder a ummanifesto de guerra por um contra-manifesto.Percebeu-se isto logo no dia 16, quando Mira-beau propoz nova mensagem ao rei, quasi nosmesmos termos, a Não pretendemos (dizia essamensagem) dictar a escolha de Vossa Magestade;mas nos é impossivel prestar confiança aos mi-nistros que quizerão perverter para escravisar opovo a arte conservadora da liberdade publica, eque nos fazem receiar por nossos lares todos 03males da guerra. » Não era fácil contestar a 16 dejulho o direito que se havia proclama o tres diasantes.

Mas entretanto, á leitura do projecto de Mira-beau despertárão-se alguns escrúpulos, e paraconciliar-se ò principio sagrado da separaçãodos poderes com as necessidades do dia, recor-reu-se a distineções, a subtilezas com tanto me-nor cabimento quando erão contradictorias.Assim, apoiando a moção. Barnave declarouque em these a assembléa não tinha o direito depedir a demissão de um ministro; « mas aceres-centotí logo, quando o ministro não tem a con-

vierão em nome do rei annunciar a demissão dosministros, e logo depois a reintegração de Ne-cker. Emfim, a 4 de agosto, uma carta do,rei aopresidente da assembléa, communicando a cha-mada de alguns deputados para o ministério,rematava por estas palavras, que forão vivamen-te applaudidás:

« As escolhas que faço em vossa própria as-sembléa vos annunciSo o desejo que tenho deentreter com ella a mais constante e mais ami-gavel harmonia. ...

O rei, portanto, reconhecia qae seus mini3trosdevião ter a confiança da assevabléa, e o princi-pio da responsabilidade politica era praticadoantes de ser reconhecido ou comprehendido.

Quinze mezes se passarão sem que a questãofosse agitada, pelo menos, no seio da assembléa;mas em outubro de n90 suscitou-se de novo.Neste intervallo graves mudanças se tinhão ope-rado nas situações e nas idéas. O rei e a assem-bléa tinhão deixado Versailles e estavão em Paris,onde reinavão os agitadores. Mounier, Lally,Bergasse, se havião retirado para paizes estran-geiros; o rei fôra despojado de muitas preroga-ti vas importantes; o partido constitucional sedividirá de novo; Necker, despopularisado, de3-coroçoado, dera sua demissão e abandonara aFrança, no meio da indifferença universal; 03ministros tinhão deixado as commissões da as-sembléa tomar conta da gestão dos negócios.Poremos motins de Brestpediãoremédio : pro-por-se que o presidente da assembléa fosse ápresença do rei declarar que a desconfiança dopovo em relação aos ministros trazia os maioresobstáculos ao restabelecimento da ordem publi-ca, á execução das leis, ao complemento daconstituição. , , , , X--¦¦'_

Foi o mais brilhante orador do lado direito(monarchico)que combateu, em primeiro logar,esta proposição em nome da prérogativa regia.Por uma hardidez oratória*, que produziu muitoeffeito, começou elle acabruhhando 03 ministrosde desprezo e de sarcasmos. Declarou que os ti-nha por grandes criminosos, e que ninguém osdetestava mais do que elle próprio. Mas nao eradesses cinco homens quo se tratava; tratava-sedos direitos do rei, a quem se queria despojar desua derradeira prérogativa.

« Ha, disse elle, em um Estado dous poderes,o legislativo e o executivo: repousa sobre suaplena independência a liberdade publica. Se ocorpo legislativo usurpasse a faculdade de no-mear os ministros, o poder executivo seria inva-dido, os dous poderes se accumularião, e a Françagemeria soffrendo o mais intolerável despotismo.Em verdade, no caso actual não se vai ató esseponto ; mas sustentando-se que a assembléapóde, quando lhe apraz, apresentar ao rei ovoto do povo, chega-se ao mesmo resultado. Osvotos do3 povos são ordens para ps reis: ó,

estabelecerão e defenderão Os princípios cio go-verno representativo, Benjamin Constant uiziaque o poder ministerial devia ser consideradodistineto do poder régio. Sem examinar se estainnovaçãojina linguagem política èra necessa-ria ou feliz, deve-se reconhecer que correspon-dia á umalidéa justa. . . .

O ministério, na monarchia constitucional,deve ser considerado como o ponto de juneçaodos dous poderes politico3, como o cadinho ondevontades ás vezes contradictorias se depurao, secombinão, e acabãode ordinário por.se confundir.O min-isterio torna-se assim o verdadeiro deposi-tario do poder executivo. Eis-ahi porque elle éresponsável, quando o poder regk) e o poder par-lamentar são essencialmente invioláveis. E lallotanto da responsabilidade política, como daju-diciaria:;:o! ministério é ^responsável por seuscrimes perante o tribunal preposto pela consti-tuição para o julgamento desses crimes; e é res-ponsavel pelas faltas, erros -tí. negligencias ouecommetter, — perante o rei Sb pei ante o parla-

Destas premissas decorrem inevitavelmenteduas conseqüências: a primeira vem a ser que oministério não póde prescindir da connança, daadhesão do corpo legislativo; e se essa confiança,se essa adhesão lhe faltão, deve retirar-se logo;a segunda vem a ser que a sua presença nao emenos necessária na sala da assembléa do queno gabinete do rei, e então, ho interesse dauniaodos poderes, ó útil que os ministros façao parteda assembléa. ,

Se, em respeito ao principio que confere ao reia nomeação dos ministros, pretende-se recusará assembléa o direito de exprimir directamentesua opinião a respeito delles, a assembléa temmil modos de exprimi-la indirectamente, e ogoverno cambalèa e se arrasta por entre os em-baraços suscitados pela desconfiança. Se, comreceio da influencia que podem exercer naassembléa ministros da escolha do rei, se lhestranca a sala das sessões, impede-se toda a in-telligencia entre os poderes e toda a transacção.Digamo-lo em summa, o ministério e o laço queune os diversos poderes ; se o relaxais, desappa-rece o accordo; é inevitável a luta.

E\ porém, evidente, que. a escolha de um nu-nistro, bem como a adopção ou rejeição de umalei, póde ás vezes provocar entre os poaeres taldissidência que naufrague qualquer plano detransacção. E' a crise suprema do governo re-presentâtivo, para a qual se providenciou pormeio da dissolução da camara electiva e do re-curso para a nação.

Hoje estes princípios se achão tao bem es-tabelecidos, es^as verdades são tao vulgares,que basta enuncia-las. Na Assembléa Nacional(1789) não suecedia assim. Sabia-se que na In-glaterra a theoria e a política constitucional,condemnavão os ministros, embora sustentadospelo rei, a se retirar do goveruo em presença deum voto hostil do parlamento ] sabia-se tam-bem que elles erão de ordinário membros dascâmaras, e que ahidirigião os debates. Mas ospróprios partidistas da constituição ingleza in-clinavão-se a crer que esta posição, dependentee influente ao mesmo tempo, tinha graves in-convenientes que carecião de remédio: era umadas manchaà qué, pretendião lavar, um dosvicios que pretendião supprimir. . q

Examinemos agora qual foi o pensamento uaAssembléa Nacional no tocante a estas dua3quebtões, nas diversas épocas de sua existência.

Sobre a primeira, a saber: a da intervençãomais ou menos direeta da. assembléa na nomea-ção dos ministros, houve, desde o principio,contradicção entre a theoria e a pratica. Emtheoria, quasi toda a assembléa tinha como dejuro que devia conservar-se estranha á escolhados ministros, e que competia so aoíhefedo po-der executivo nomea-los e demitti-los: na pra-tica, era arrastada pela força das .cousas a pedir

fiança da nação, nem a deseusrepres^tantes.a . ^mrpreSrrò" que"és8"eB votos^Jtobem verifi-cados: ora, elles não o são, quando não se deu ai

iáW&oWmm inevitável. » Barnave dizia, po- rei o âireito ãe consultar o povo directamente. *tSf PPp ^^^^X1^ ) ^^^S-rS^SS^^dí \ l^i^^Uoosao, quando não. se deu aooofoKcWArãrt a riAfp.TiriArao os nnncipios uo go- t ^yit_-ysj___ v. **•.. „,' „ «¦_„„„ ,*;„;„ „„_ I

PAGINAS SIEXOmES-

Li

IMPERIAL ACADEMIA DE OPERA NACIONAL.

Sexta-feira inaugurou-se no Gymnasio aopera nacional. Otn publico escolhido e alta-monto intelligente assistia á representação queSS. MM. II. honravão com suas presenças.

Crédulos e incrédulos, vencidos pela eviden-cia, sahirão do theatro confessando que a suaexpectativa fora excedida, e que cera taes ele-mentos se podia esperar muito do futuro. -

E" possivel que os que desejão ardentemente anncionalisação da arte exagerem os resultadosque se devem colher de uma instituição j uigadaimpossível até aquella noite. E' possivel tam-bom que, a despeito da felic.dade do primeiroensaio e da continuação sincera e desinteressadados esforços até agora empregados para lançarao mar uai batohinho que não devo fazer som-bra a ninguém, o naufragb siga de perto osousados navegantes. E' aiuda possíyéí que oque agradou a primeira vez desagrade na con-tinuação.

Está porém provado pelo facto que se pódecantar perfeitainento em nossa lingua, o quenão é novo, mas o que se continuava a ne-ffar, apezar de repetidas tentativas anteriores,e que as Fluminenses \ não (fazendo caso ile ;<b-«urdas prevenções, podem achar ua scena iy-"ica uma carreira honesta e brilhante.

Se as velhas tradições de qun o palco é umlogar empestado onda a honestidade morre ámingua ainda vigorão para uus, para outros

rém, que a assembléa não podia exigir a reintegração de um ministro demittido.e dava estarazão singular, isto é, que o rei, bem como aassembléa, podia aão querer tratar dos negóciospúblicos com um ministro que lhe desprazia.Uoncluia Barnave, portanto, que a assembléaexprimisse a sua opinião sobre os ministros re-cem-nomeados, mas sem pedir a reintegração do

Em seguida a Barnave, sustentou Mounieruma these absolutamente opposta. Recusar^suaconfiança a um ministro investido da confiançado rei era, na sua opinião, obrigar immediata-mente o rei à demittir o ministro e attentar con-tra a sua prérogativa; era tambem favorecer asvistas ambiciosas, o espirito de intriga, e im-portar em França um dos abusos que arrastavãoa Inglaterra para a suà perda.

Mirabeau se levantou então, e em um de seusmelhores discursos reduziu a nada todas as sub-tilezas e dissipou todas as nuvens. <t Se ha, disseelle, uma máxima impia e detestável, é essa quevedaria á assembléa nacional declarar ao mo-narcha que o povo não tem confiança em seusministros. Tal opinião ataca a um tempo a na-tureza das cousas, os direitos essenciaes do povo,e a lei da responsabilidade. Diz-se que em vir-tude desta lei 03 ministros podem sempre seraceusados, processados e punidos. E' verdade;mas não é ab3urdo não admittir intervallo ai-gum entre um morno silencio e uma denunciasanguinária? Calar-se ou punir, obedecer ouferir, — eis o systema de nossos adversários.Quanto a mim, advirto antes de denunciar, re-cuso antes de deshonrar, offereçò uma retiradasimples á incapacidade e á desconsideração an-tes de as tratar como crimes. Qual de nós temmais prudência e mais equidade? » _

Nesta passagem de seu discurso, Mirabeau to-cava, com rara perspicácia, em uma das quês-toes mais delicadas do goveruo representativo,na distineção profundamente verdadeira, bemque muitas vezes desconhecida, entre as duas es-pecies de responsabilidade; e dessa questão elleachava immediatamente a solução. A. phrasemal eabidade Mounier sobre a ruina próxima daInglaterra ihe havia dado tambem uma vanta-gem de que elle soube tirar partido. O grandeorador exclamou: « Diz-se porém que devemosencarar para a Inglaterra: quantas intrigas,quantas agitações populares não oceasiona ahiesse direito que reclamamos ! Foi elle quem per-deu a Inglaterra! _ .

« A Inglaterra está perdida 1 Deus de mise-ricordia, que sinistra novidade 1 Em que latitu-de se perdeu essa nação ? Que terremoto, queconvulsão da natureza engoliu essa ilha famosa,esse foco inexgotavel de tão grandes exemplos,essa terra clássica dos amigos da liberdade ? »

Depois, deixando o tom da ironia, Mirabeaumostrou a Inglaterra livre, forte e prospera,graças ás instituições, que, em vez de levanta-rem um muro entre o rei e as câmaras, os reu-nião em uma aceâo commum. « E' verdade(acerescentou èlle) que recentemente uma dissi-dencia surgiu entre o rei e a camara dos com-muns, e que, dissolvido o parlamento, foi a op-posição vencida: mas isso mesmo prova que ainfluencia de uma assembléa na escolha dosministros não é absoluta, e nem póde arrastarconseqüências desastrosas. A opposiçâo foi ven-cida, porque o povo foi da opinião do rei e naodá do parlamento; é por um simples appelloáo povo que o rei domou a aristocracia legisla-tiva. A opinião publica,—eis o primeiro auxiliarde qualquer constituição boa, e o poderoso com-pensador de qualquer constituição viciosa. »

Seguramente o homem que em 1189 pronun-ciava taes palavras tinha adivinhado e-compro-hendia maravilhosamente as condições essen-ciaes do systema representativo: por desgraça

Depois desta allusão a uma das lacunas maislamentáveis da constituição, Cazalès, aprovei-tando-sedo exemplo que Mirabeau citara quin-ze mezes antes, disse: « Quando o rei demittiua Mr. Foxdo ministério, e o substituiu porMr.« Pitt, a maioria da camara dos communs, que« sustentava a Mr. Fox, declarou que a nomeação« de Mr. Pitt era inconstitucional, e votou reso-« luções e mensagens para obrigar o rei a rein-«¦ tegrar Mr. Fox. O rei lhe respondeu : « Susci-<i tou-se uma grande questão entre mim e o par-a lamento; appello para o meu povo. » O parla-« mento foi dissolvido, e o povo consultado deu« razão ao rei contra o parlamento. Tale a ad-a miravel constituição do governo inglez: tal é« o feliz effeito, para a liberdade publica, da« prérogativa de dissolver o parlamento. Sem-« pre que 03 tres poderes estão unidos, o povo« obedece; sempre que elles discordão, o povo«julga.»

Neste terreno Cazales era inexpugnável. . . .Assim a resposta de Barnave foi descorada epouco concludente. Um representante pouco co-nhecido, Brivet, observou-lhe om seguida queera uma idéa singular a da independência dospoderes, se esta independência queria dizer des-ligação absoluta enenhum contaeto: e respon-dendo a esse eterno argumento que a assembléapodia sempre aceusar os ministros, Brivet fezobservar, com muita razão, que o procedimentode um ministro póde ser reprehensivel sem darcabida a uma aceusação criminal, e que a iuer-cia e a impericia não devem ser erigidas emcrimes de estado.

Duvergier de Hauranne. — {Continua )

PUBLICAÇÕES A PED1DO;

£«tatutes Ao fiattco tio nio «Se J<*ueiroTITULO I.

Art. 1." Fica fundada ua capitai do império-salva a approvação do governo, uma sociedadeanonynima de credito territorial e commercialcom a denominação de Banco do Pio ãe Janeiro,

Art. 2.° A sua duração é fixada em 30 annos,contados da data do decreto de autorisação.

Art. 3.° A eircumscripção territorial de suasoperações compEehendo unicamente o munici-pio da corte, e proviucia do Rio de Janeiro.

Art. 4u O capital social será de 20,000.000^,dividido era 100,000 acções de 200# cada uma.

Só uma primeira serie de 50,000 acções poderáser distribuida emquanto não for integralmenterealisado o seu a valor nominal. A outra serieserá emittida depois disso progressivamente, ámedida das necessidade3 da associação ; nao de-vendo porém a emissão exceder o termo nume-rico de 10,000 cada anno.

Os possuidores das acções da 1" serie terão odireito de adquirir as da 2* ao par, e em pro-porção daquellas. .

Art. 5.° Cada acção dá direito na propriedadedo activo social, e na partilha dos benefícios, auma parte proporcional ao numero dtsacçõesemittidas.

Art. 6." A posse de uma acção envolve, de plenodireito, adhesão aos estatutos do banco, e ásdecisões da assembléa geral. _

Art. 1° As transferencias das acçõe3 so tiraologar por meio de notas lançadas rio registro dobanco com assignatura dos proprietários ou dosprocuradores, munidos de poderes especiaes

Art. 8" A primeira entrada do fuudo dasacçõ83 subscriptas se verificará logo qua for ins-tallado o banco, na razão de 10 %, e as outras te-rão logar succffésivãmente', na mesma razão, eno prazo das chamadas feitas pelo conselho ad-ministrativo, por meio de annuncios inseridos

queta Sontag , mulher de um embaixador,Maria Mallibran, amiga intima de urna rainha,e Maria Picolomini, descendente de príncipes,não são as únicas que o palco não manchou.

A arte é um sacerdócio que nobilita os que aexercem com dignidade. Que o artista se dis-tingjnpelo seu talento) pela sua instrucção, peladelica&^za do seu trato, pela moralidade da suavida, a

"sociedade moderna não lhe pede conta

dos avós neiü' do3 pergaminho3. Ao menosassim pensa társíbL\m a princeza de Hohenlohe,de uma das mai^ncbres casas da Allemanha,que acaba de casar c^m um Simples pintor. íi •.

Na actualidade, sobxètudo, é á^scena lyricauma fonte milagrosa de-riquezas parcas can-toras de verdadeiro talento." Se o epigràmmamaligno, se a vaidade eufatuàda, proburão ás"Vezes feri-las, não evitarião seus golpes sedamasde alto nascimento e riqueza oceup'assem 03 ca-marotes em vez de oecupar a scena.

Porque não será a academia imperial-da operaentre nòs um meio decente de vida para tantasmeças nascidas na pobreza," e que depois a ne-cessidade c os niáos conselhos atirão á prostitui-ção e á miséria? Que descrédito póde vir deganhar o próprio pão e d dos seus fazendo usodo talento com que a natureza nos dotou *?

Pois a arte não é irmã das letras ?Em que é menos respeitável um grande ar-

tista do que um grande professor ?Não vivem ambos de ensinar?Por ventura a

arte é um simples passa-tempo, sem alcanço,sem força, sem papel moralisador na sociedade?

A fundação da Academia Imperial da Operaseria ainda uma obra meritoria quando mesmoa primeira tentativa tivesse falhado

nas de alguns annos, -e que em janeiro ultiinoinaugurou-se em Madrid um magnífico theatrounicamente consagrado a esse gênero de com-posições, que fazem viver dentro e fóra da Hes-panha numerosos artistas.

Que a nossa lingua supera a castelhana nocunto e na harmonia, é uma verdade demous-trada, a que ultimamente uma autoridade in-suspeita deu mais força. Lamartine, no seu Cursode Litteratura, declara que a lingua portugueza,tendo toda a magnificência da hespanhola, tstácomtudo isenta dos defeitos da outra.

Faltar-nos-hão poetas para escrever ou imi-tar poernettos, dramas e comédias iyricas?

Mas quem o dirá, quando podemos citar indis-tinetamente os nomes dos Srs. Macedo, J. deAlencar, Pinheiro Guimarães, Araujo Porto-Alegre, Teixeir.i e" Souza, Noberto,. GonçalvesDias, Silva Rio, Peçanha, Cussen, Lemos Maga-lhães, Zaluar, J. A. Teixeira de Mello, SouzaFerreira, Bocayuva, Octaviano, Almeida, e tan-tos outros ?

Faltar-nos-hão compositores? Os nomes dosSrs. Francisco Manoel da Silva, ChristianoStockmeyer, Mesquita . Goyanno , JoaquimGiannini ahi estão para prdVar o contrário.

Faltarão executantes? Que respondão os queassistirão á representação do dia 17. Sé se atten-der a que ninguém quasi confiava nos resulta-dos da tentativa, é a que a iniciativa é sempremaédifficil do que a continuação", sobretudotendo de vencer preconceitos inveterados, ver-se-ha que! não faltarão em breve pessoas que,animadas pelo exemplo e pela certeza da retri-

l buição de seus esforços, se dediquem a uma car-f reira útil e gloriosa.

Já tivemos oceasião de dizer que a creação da V A orchestra que acompanhou 03 cantores traz£Tn_7_ %^mmmmm * '*&^tim&* —*.*-"r **saa ,UMl totaUdade"""'"'''^de"ttata8

nacionaes. Sob a direcção altamente inteiligen-te do Sr. Giannini, provarão eiles aiuda uma veza sua perícia. A Academia Imperial da Opera émais uma fonte de renda que se abre a tantoshomens'modestos e trabalhadores que vivem naobscuridade, tendo direito a serem conhecidos e

generosamente pagos.Aceitos, porém não estimados pelo seu justo

valor, poetas e dramaturgos, artistas e escrip-tores nacionaes, a bem poucos tem aproveitadopara viver ò seu trabalho e talento. Escravisadaao mundo material, a intelligencia até hoje sótem sido produetiva

'para os que a sacrificãoem tarefas ingratas, só gloriosas quando ai-canção gyrar com avultados capitães.

Os Srs. marquez de Abrantes, visconde doUruguay e Araujo Porto-Alegre, que se achãoá frente da direcção suprema da Academia Im-

perial da Opera Nacional, parecem querer que-brar esse circulo de ferro, ou dar um desmen-tido á prophecia que o Sr. Magalhães, ao pu-blicar os seus Suspiros Poéticos, lia no templo daimmortalidade para os Brasileiros.

E entre a§ peças que teem de ser representadasbrevemente na Academia Imperial figura O noi-

lvaão em Paquetá, palavras do Sr. * * *, musicado joven Mesquita.

A comedia foi paga por 500# e a partitura por¦700#. Os^éftítores perceberão além. disso 10 %sobre a renda de cada representação.

Deste modo não faltarão compositores e poetasquése dediquem a um trabalho até hoje inutiLEm geral o talento e pobre, e o que temde lutarcom as difiiculdades da vida não póde gastar otempo em devaneios de que não colhe proveito,e mal apenas mesquinha gloria.

A instituição, pois, da opera nacional foi umacousa útil, e as loterias que o corpo legislativo

nos jornaes designados para a publicação legaldos actos da sociedade.

Art. 9.° Na falta da entrada no prazo an nu-ciado o accionista perde, em beneficio do banco,as acções e as prestações anteriormente pagas,se estas não excederem á quarta parti da impor-tancia do capital nominal. Na hypothese contra-ria ficará o accionista sujeito uuicamci.ui kmulta de 30% do valor da prestação retardada edecorridos 15 dias da época da exigibilidade obanco fará proceder á vehdà das aeções por m-termedio de um corretor da praça, cobrando üopreço da venda a muita devida e despezas dacorretagem, e entregando a difierenea uo aceio-nista desapropriado ou a quem o represente.

'.'•v' TITULO II.'¦*

Pas Operações do banco.Art. 10. As operações do banco são :§ 1." Emprestar sobre hypothecas aos lavra-

dores e proprietários do municipio da corte eprovincia do Rio de Janeiro, e operar a amorti-zação dos respectivos empréstimos por meio deaunualidades.

§ 2.° Substituir as obrigações resultantes detaes empréstimos, por letras suas com o tuiilode letras hypothecarias, o emitti-lus ém trocodo3 capitães que procurão um emprego lixo.

§ 3." Auxiliar com capitães as associações ecompanhias que tiverem por fim promover aemigração européa para o império eom destruoespecial aos estabelecimentos de lavoura ocaexistentes.

S 4.e Descontar letras da terra, bilhetes daalfândega e letras do thesouro, emprestar sobrepenhores e cauções de meta-:s e pedras precip-sas, apólices da divida publica, acções de com-panhias conceituadas, titulos particulares pro-veniente de trânsacções cominerciaes, e mercaidorias não sujeitas á deterioração, o depositadasna alfândega, trapiehes ou armazéns aliando-gados.

§ 5." Incumbir-se por conta de terceiro, Qmediante commiásãó, da compra o venda defundos públicos, de valores industriáes, da ço-branca de dividendos, e de quaesquer tituloscom prazos.

§ 6.° Tomar dinheiro a prêmio por. meio decontas correntes, ou passando letras com prazonunca menor de 50 dias.

§ 1." Emittir valores ao portador ató uni terçodo capital effectivamente realisado, sendo oprazo minimo de 5 dias e a quantia nunca infe-rior a 50#.

§ 8." Encarregar-se, rscebendo prêmio con-vencionado, da guarda de toda a espécie do ti-tulosou valores que forem voluntariamente.

Art 11. Quaesquer outras operações são ve-dadas ao banco, o expressamente ihe é prolii-bido o subscrever em totalidade, 011 em parte,as acções de companhias incorporadas para rea-lizar emprezas ou favorecer industrias que im-mobilisem capitães.

\: TITULO 111.Dus empréstimos sobre liypothecas.

Art. 12. O banco empresta sobre, h.ypotheeaaatoa metade do valor da propriedade, é ófti rece-lhes facilidade de se desempenharem por meiode animalidade uo prato de 10 annos.

Art. 13. A animalidade é a somma que o mu-tuario paga cada auno para extinguir em uintempo dado a sua divida ein principal, juros,despezas de administração e prêmio de seguro.

Art. 1-1. Ello comprehende pois:1." O juro estipulado, que. será igual aquelle

pelo qual o banco houver negociado na semanaanterior ao empréstimo as suas próprias letra*hypothecarias.

2." Uma commissão, quo não poderá ser m-perior a 3 % ao anuo, e applicada a cobrir u's des-pezas de administração, o ã indemnizar a socie-dade da responsabilidade que toma do garantircom o seu próprio fundo as referidas letras.

3.° A somma do 10% da importância do en-prestimo é destinada á ámòrtisaçâo da divida.

Art. 15. A amiualidado será paga em dutü»partes iguaes, 110 Io de Janeiro ei" de julho decada auno; no momento do empréstimo o bancoretém sobre o capital o juro applieavel ao I" se-mestre.

Art. 16. A falta de pagamento nos prazosmarcados produz em proveito do banco o jurode 12% da quantia retardada, e torna exigi.vela totalidade da divida.

Art. n. O banco tem igualmente direito duexigir o reembolso do seu capital antes do termodo contrato, no caso de ter havido dissimulaçãode hypothecas legaes que pesem sobre os bensdado3 em garantia, ou quando era consequen-cia de deteriorações sobrevindas aos ditos bonselles deixem de represeutar o duplo da quantiaem divida. Nesta ultima hypothese o mutuáriopoderá ser admittido a apresentar um supole-mento de hypotheca, ou a reforçar a existentecom letras endossadas.

Art. 18. Ao mutuurio fica sempre a faculdadede reembolsar por antecipação, integralmenteou por parcellas, a somma que restar a dever asociedade, mas sem deducçãodosjurosc còm-missões pertencentes ao semestre qu'.i já houvercomeçado.

Art. 19. O proprietário que pretender obterempréstimo do banco deverá satislV/.er os se-guintes requisites :

1." Dar por escripto uma designação 'sumir:*».-ria dos immoveis e séusrendimeritos; com uniaavaliará.) especial de cada artigo, e iodas as in-formações próprias a justificar asãvaliaeõeâ.

2." Exhibir certidão negativa do regist;o dashypothecas e os titulo.'-, da propriedade, pu umacto do. notoriedade authentica que os sub-stitua. -

3" Assignar uma declaração concernente aoseu estado civil, e apresentar a procuração damulher, se fòr casado.

4.° Mostrar-se quito cóin a lazenda geral.-puprovincial, se se tratar de prédios sujeitosá de-cima. , . .

n.° Provar, a contento do conselho auminis^trativo quo não existem privilégios, bypotbe-cas legaes e lègitios sobre 05 bens apresentadosá hypotheca. . . .

6." Se/jurar aparte edilicada da propriedanacontra os riscos do incêndio. .

Art. 20. O estabelecimento da propriedade eos recursos do proprietário serão apreciadospelo conselho admiuistrativo. auxiliado-nesteexame por agentes esneciaes de suaçscouia,què irão aos'logares verificar a exactidão .Iasavaliações, c determinar o valor venal dos bensofferecidòs. As despezas com taes diligenciascorrerão por conta do mutuário.

Art. 21. A sociedade não admitnrá cpmoquantia bvpothecana os immoveis por destino .eem gerai excluirá toda a propriedade que nauofferecer certeza d venda vantajosa.

lhe concedeu aproveitarão a muitos, abrindonovo futuro a talentos que vegetavão desconhe-cidos ou mal apreciados, no entanto que outros,só porque vierão de terra estranha, faziao pin-gues fortunas no Rio de Janeiro.

Náo se refere o que dizemos ás raras sum mi-dades artísticas que nos teem visitado, nem tam-bem em absoluto ao presente; a não se quererque o Conservatório de Musica e a Academiadas Bellas-Artes sejão dous. estabelecimentosinúteis, era preciso tratar de garantir o futurodos alumnos de ainbas as escolas. Quando a Aca-demiada Opera fôr um theatro normal, as as-sembléas provinciaes subvencionarão theatros-de canto e declamação nacional em vez de sub-vencionar tlieâtroá italianos.

Com isso ninguém perderá; nem o publico,nem a arte: o publico divertir-se-ha mais enten-dendo o que lhe cantão ou dizem, e muitos Brasi-leiros terão um meio nobre de ganhar a vida.

A peça com qüe encetou as sua3 representa-ções a Academia Imperial intitula-se A estrearde uma artista: é de fácil enredo.

Um duque de Parma, do século passado,grande amador de bellas-artes, tem por mestreda sua musica um compositor de talento, masdigno do nome que traz: chama-se — Astucio.

Astucio é marido de uma bella menina cha-mada Mariettaj que, arrastada por verdadeiravocação, tem-se tornado a estrella do theatroda corte. • ! ' .

De improviso chega á capitai dò ducadò umapobre moça que quer estrear como prima-donna,porque o coração lhe diz que é artista, e a mi-seria em que^vive com stiá velha.máí'a impellea buscar"'melhòr carreira. 'Astucio não tem sóciúmes da belleza de sü» mulher, mas ainda daposição gne ella oecupa, e que para elle repre-

senta uma chuva mensal de moedas de ouro. A'noticia da chegada da Hespanhola Sophia, quevem disfarçada com o harmonioso nome de Co-rina, o bom do homem treme pelo seu thesouro,e sem mais nem mais começa a forjar uma fu-

riosa intriga que deve redundar era tremenda

pateadá na nova prima-donna se ousar quererlutar com Marietta.

Marietta, porém, é um nebre e elevado cora-

ção de artista que quer triumphar, mas pelopróprio esforço; pelo próprio talento, sem caba-l&s nem meios indignos.

Longe de ajudar o marido, protege a recém-chegada, e favorece a sua estréa. Em compa-nhia, ou antes seguindo Sophia, chegou tam-bem o joven tenor Henrique, artista de talento,e namorado da prima-donna futura. É com elle

que Marietta se entende para contraminar cs

projectos de Astucio, que ella conhece.Marietta logra o seu intento, mas é victima da

pateada preparada para Sophia por seu marido,

que, emquanto ella era recebida no theatro comassobios é laranjas, représèníáhdoo papel de Ju-liettá na opera de Zingarelli, um de seus tri um-

phos; procurava no concerto da corte, em pre-sença do duque;desnortear Sophia pela maneirapor que rege a orchestra.s

Marietta em lagrimas; vem lançar-se aos pésdo duque contando-lhe o que lhe acaba de acon-tecer', exactamento ho ~rôoúaento em que este,avisado por Henrique/descobre o trama de As-tucio;

O duque casa Sophia cora o tenor, é manda-oscontratar a ambos. Marietta, sabendo a causadasua desgraça, volta as costas ao marido, que, en

A partitura é muito graciosa e brilhante. So

primeiro acto ha úm tercetto e um duetto tin-dissimos.

No segundo acto tambem se encontrão vários

pedaços di mérito, sobretudo o final, que pá-rece escripto por um grande mestre.

A symphonia, escripta p?lo Sr. Giannini .cujo nome dispensa elogios, é um bello traba-lho e do muito cííeito: n>lla se notão perfeita-mente aproveitadas a marcha real do rei Fer-nando de Nápoles e algumas phrases do nossohymno nacional. Foi sem dúvida uma déliea-deza do artista em attenção ás personagens iuedevião honrar a representação.

A ordenação setnica foi elegante, e os trajesluxuosos. A orchestra andou perfeitamente, enem menos se devia esperar de bons professoresdirigidos por um mestre cuja sciencia iodosrespeitão.

Quanto á execução, só repetiremos que a todossorprendeu agradaveimente. Os quo ainda du-vidão devem ir verificar, na certeza de que pas-sarão duas horaa bem entretidas, e no meio deuma socjâdade escolhida, quer na platéa, quernos camarotes.

Brevemente subirá á scena O noivado ém Pa-^Zíeííí,musica e palavras origiuaes: nos coros de-vem tomar parte vários amadores de distineção.

A essa seguir-se-hão outras composições ori-

ginaes que se estão preparando, devendo ser

uma das primeiras a opera em dous netos A Noitede S. João, palavras de uma penna conhecida,musica do Sr. Giannini.

Quem assistiu á estréa de sexta-feira cònce-

beu esperanças que dificilmente se lhe desva-

tecerão, amenos de má vontade ou de interessovergohhado de -tudo quanto fez, procura obter _^-_

deáacrcditar u-ma t-ntativa geneum perdão quesó mais tarde lhe será concedido, particular em a«acr^ ^ ^ ^^^e Deus sabe com que condições.

^rXs^X•igife

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rosa, por qualquer lado que seja encarada.

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Àrl. 22 Qualquer que seja o^alor da propriedade, a somma do empréstimo nunca irá além*££"«£

Na escriptura debypothecajpagadaam favor do banco se estipulará qne o mutuário2Seitã-so49cláusulas e"condições prescriptas2o presente titulo, o quelhé facultai¦.venderem hasta publica a respectiva propriedade semprocesso judicial, quando se verifijiue qualquerdas hypothese» de que tratão os arts. 10 e n.

- TITULO rV.

Das letras hypothecarias e sua amortisação.Art 24. A letra bypothecaria é n representa-

ção cío capital adiantado sobre hypotheca, ereúne a dupla garantia da propriedade do mu-tuavio e do fundo social do banco.

Art. 25. Haverá tres series de letras hypothe-carias, designadas por letra3 alphabeticas, etendo cada uma a sua numeração especial.A 1" serio comprehenderá letras de 200£, a^*ae100#oa3ade50jjf. , . _ _

' _,„,__

Art. 26 As letras hypothecarias teão ao por-tador, não teem prazo certo de reembolso, masconterão a promessa de serem resgatadas den-tro do periodo de 10 annos por via de dous sor-teios annuaes. . <-.

Art. 27. Ellas vencerão um juro annual, queserá fixado pelo conselho administrativo, e pagopor semeetres aos seus portadores. •

Art. 28 A somma da emissão destes títulosnunca será superior ao total da divida hypothe-caria contrahida com o banco, nem excederá aoalgarismo do capital social realisade. ,

Art. 29. As letras serão extrahidas de livrosde talão, e assignadas por dous membros doeonselho administrativo. . , „ , . *

Art. 30. Nos dias 15 do janeiro e 15 de julhode cada anno o conselho administrativo se reu-uirá para proceder, com assistência do commis-sario do governo, ao sorteio das letrtts que teemde ser resgatadas. ,

Art. 31. Cada sort no comprehenderá o nu-mero de letras correspondente ao valor das som-mas que devem pagar semestralmente 03 mutua-rios a titulo de amortização, e ao das #16 pro-vierem do reembolso .antecipado do» empresti-mos. No caso cm que parte das sommas referi-das em primeiro logar deixe de ser ptiga, o ban-co preencherá a differença com o seu própriocapital. ...

Art. 32. Oa titulos das diversas series parti-cipárão de sorteio na razão da antigüidade de. un emissão.

Ait. i>3. O banco poderá ajuutar prêmios aospíhneiròá sais números quu forem estraladoscm cada sorteio.

Art. 34. Os números dos titulos que o sorteiohouver tirado para o resgate serão publicados nodia immediato nas folhas diárias, e seus possui-dores convidados a virem ser reembolsados comí)s juros vencidos até a data da publicação, sen-do logo depois üisso anuulladas com um carim-bo especial, e conservadas _no archivo da so-_iedftd„ para servirem na tomada de contas.

Art. -35. O banco poderá empregar, quandojulgar conveniente, parte do seu capitei nos des-contos das letras hypothecarias ao par, emittin-ilo do novo as letras descontadas, ou aunullan-ilo-ns na fórma determinada no precedente ar-tigo para » amortização.

Art. :Jj. A sociedade estabelecerá, quandojulgar opportúho, caixas filiaes nos principaisdistrictos agrícolas da provincifi do llio de Ja-nui ro. Uui

^regulamento especial para as ope-

ra>;úesdas ditas caixas será submettido áapprp-vação do governo , depois de adoptado pelaassemuléu-geral/losjicc.ouistas.

titulo v.Condições áe outras operações.

.Vrt. 31. Não serão recebidos a desconto senãocfi'oitos do commercio revestidos de duas assig-uaturas, pelo menos, o cujo prazo não exceda a6 mezes. . ,

Art. 3t3. Uma das assignaturas exigidas peloartigo precedente poderá ser suppridapelo pe-nhor de mercadorias era deposito nos armazénsda alfândega, ou pela caução em apólices da di-vida publica e acções das coraparihhís acre-ditadas. S .. f-

S 1." A proporção das quantias adiantadassobro o deposito das mercadorias não "ultrapas-sara os dous terços de seu valor liquido verifi-cado á vista das facturas.

§ 2." As apólices serão transferidas condicio-naimente ao banco é recebidas com abatimentode 10 % do valor por quo forem cotadas peloscorretores.

Í5 3." Não serão aceitas em caução as acçõesdas companhias que aind_ não houverem reali-sado a quinta perte do seu fundo social. Para asque estiverem na condição de serem admittidas,o abatimento será dc 40 % do valor realisado.

Art. 39. Os créditos commerciaes, as pedraspreciosas, os artefactos do ouro e prata, terão oabatimento arbitrado pelo conselho no acto doempréstimo.

Art. 40. Não são admittidos os títulos de trans-acções de caracter aleatório.

Art. 41. Os empréstimos ás associações decolonisação terão logar por meio de letra3 assig-nadas pelos lavradores a quem tiverem feitoadiantamentos, o garantidas com o endosso dasmesmas associações. O prazo destes titulos não

il' será maior que um anno.TITULO VI.

Das contas annuaes, dividendo e fundo áereserva.

Art. 42. O banco publicará de tres em tresmezes um balancete das operações realisadas notrimestre anterior, e do estado do activo e pas-sivo do estabelecimento.

A rt. 43. No fim de cada anno social o direc-tor apresentará á assembléa geral dos. accio-nistas um relatório sobre as operações do anno.acompanhado do inventario geral do activo epassivo do estabelecimento e das contas regula-das pelo conselho administrativo. A assembléageral nomeava commissarios para examinar ascontas c fazer um relatório na próxima reunião.

Art. 44. Dos lucros da sociedade se deduzi-vão 5 % para o fundo de reserva, e 4 96 para re-numeração do director e membros do conselhoadministrativo; o restante será repartido entrei.-s accionistas semestralmente.

Art. 45. Quando o fundo de reserva houverchegado á 4a parte do capital social, deixará deser acerescentado com novas quantias, e a partedos lucros que lhe era applicavel reverterá paraa dividendo dos accionistas.

TITULO VII.

Do eoiiseül-o administrativo director ecommissariodo governo.

Art. 4(J. O banco aerá regido por um conselho,e por ura director encarregado da execução desuas decisões.

As operações relativas aos empréstimos hy-portixcarios serão fiscalisadas por um commis-.sario <!o governo. . .

Art. 41. O conselho administrativo será com-r.osto de sete membros, escolhidos entre os ac-fv.oui_.tas, e nomeados pela assembléa geral.

Art. iâ. Cada administrador deverá possiur,Viio menos, 50 acções, que serão inalienáveis

ft -nte o periodo de suas funeções, e que fica-nara. ^y-jyjjy, na caixa da sociedade

Art. 59. Haverájuntodo ban__oumçommi8sa-rio do governo imperial com ã incumbência oefiscalisar as operações do^estabelecimeinto naparte relativa ás emissões das letras hypouieca-rias, ao seu sorteio, e a tudo.qüe- respeitar aosempréstimos sobra hypothecas.

Da asembléa geral..Árt fio A «Sembléa .arèral regularmente éoua- ..,.,,_,__¦_.

ti«uidã^epresenta a universalidade dos accio- \ Empreza Lyrica nSO é violadoj^o facto de *?ait

Th«•*¦•• Jtcyrl*<: :'u^tJáfíaÉ6^-'ls -

Respondo ainda ao correspondente do Jornalão Commercio dé hoje, repetindo o qué escrevihontem. "'".... ' ^ ¦ •"

Disse eu que o /art. 4o dos estatuto* da Nota

m

T11 (sf-ftCl

Art.' 61. Todo o possuidor de 10 acções é dedireito membro da; assembl^ geral etem vozdeliberativa. . '¦"¦-

. _,.,„,Art. 62. Haverá todos os annos no;sepundo

domingo do mez de março uma reunião.daassembléa geral no edifício do banco. Alemdisso o conselho administrativo pôde, pelo m-termedio do director, convocar a assembléa to-das as vezes que o julgar necessário.

Art. 63. As reuniões ordinárias annuaes seraolembradas aos accionistas por cartas de convo-cação. As extraordinárias serão precedidas deannuncios inseridos vinte dias antes nos jornaes.

Art. 64. A assembléa ó presidida pelo director.Os doas maiores accionistas presentes preen-chem as funeções de secretario e escrutador.' Art. 65. Depois de constituída a mesa proce-der-se-há á verificação dos poderes.

Art. 68. Reputar-se-ha a assembléa regu-larmente constituída quando os accionistaspresentes forem em numero Ide quarenta, e re-presentando a quinta parte |do fundo; social,pelo menos. . . ¦

Art. 67. Se, reunidos os accionistas presentes,não preencherem as duas condições enunciadasno precedente artigo, proceder-se-ha na formaindicada para as assembléas extraordinárias auma segunda convocação.

Art. 68. A assembléa geral approva as contasannuaes que lhe são apresentadas pelo4directorem nome do conselho administrativo.

Delibera sobre as proposições que lhe sãosubmettidas, e pronuncia, encerrando-se noslimites dos estatutos, sobre todosjoslinteressesda sociedade. „

Noméa o diretor e os membros do conselhoadministrativo. ,,, ,

Art. 69. As delibereções da assembléa geralsão tomadas pela maioria dos membros pre-fl pn ________

Art. 70. Além do voto por 10 .acções, o accio-nista terá um voto de mais por cada 40 acçõesde que fôr titular, comtanto que o numero devotos de um mesmo accionista nâo possa jamaisexceder a^O.

Art. 11. Ninguém será admittino a represen-tar por procuração um membro da assembléageral sem ser accionista.

titulo vm.Modificação dos estatutos. Liquidação.

Art. 12. Se a experiência fizer conhecer aconveniência de modificar-se os presentes esta-tutos, a assembléa geral será convocada paradeliberar a tal respeito. As deliberações que fo-rem tomadas serão sujeitas á approvação do go-verno. - ,. ,..,.,

Art. "73. A sociedade será dissolvida de plenodireito se o fundo social achar-se reduzido demetade. Neste caso a assembléa geral, sobreproposta do conselho administrativo, determi-nara o modo da liquidação a seguir.

tar m"V labobde na reunião da sociedadaPAü'Harmônica, pois que isto não se considera estréa;esta terá logar no theatro em opera ou actos deopera; que assim pensava eu, e qüe só mudariade opinião se me'convencessem de que é espeeta-culo a reunião da VhiVHarmônica; que, sendoespectaculo, pertence elle á empreza; e que,finalmente, .a direcção de empreza tem meios di-rectos para embaraçar que a artista que não pre-cizar de licença para cantar fóra do theatro,cante em qualquer reunião particular on familiarantes da sua estréa.

O correspondente hoje affirma que a reuniãodos sócios da Phil'Harmonica, onde haverá can-toria e dança com os sócios presentes, i wn es-pectaculol Eu continuo a sustentar que nestareuniãoÍaltãoalgunselementoscaracterísticos deum espectaculo, segundo as mesmas definições,para as quaes me remette o correspondente doJornal do Commercio. Os leitores Uliustradosdirão se sou eu ou elle que se.acha em erro.

Não fui eu que encetei esta mesquinha questão,nem tenho por fim celebrisar Mm*. laboboe. Oque dá celebridade a uma artista é o conheci-mento do seu mérito; quando este' existe e deixa-se ver, não é a opinião de um ou outro despeitadoque o poderá pôr em duvida; e quando não exis-te, são inúteis todos os esforços para formar umaopinião fictícia, as claques de imprensa edasplatéas.não podem tanto.

Ao resto da correspondência permittiráo seuautor que eu nao dè resposta. Procurarei cuida-dosamente não azedar esta ou qualquer outrapolemica que o correspondente provoque, visto

~ PBBÇOS DASÀCÇÕBS. /.Bio éfc Janeiro i8 àlt julho <íe,1857. ^

.6 Dlin-ãlin julgando:conveniente o seu ap_tparecimento na imprensa como informante aa»transacções que sí fazem no Stock Exchange, denovo presta-se

"a communicar aos leitores do

Correio Mercantil os pormonores dessas tran-saecões. Como sempre, será exacto naquulo quepablicarre espera merecer o .auxilio com queoutr'ora o honrarão. "S. * \~. ,

Banco do bbash..—Ha»compradores a 105f deprêmio.

:.,-

Esteada db fbbbo db d. PBDao n.--cwn ten-dencia a subirem.—Ha hoje compradores a 5#de desconto. S* '

SEOÜBOS MABITIMOS E TBBBBSTBES.— HO havendedores a50# de prêmio a dinheiro. T4'~i£l

Paquetes a vapok,—Ha compradores a 106#para o fim do anno; vendedores de ÍIOJ a Um.

Banco commbbcio e hsdüstbia.—Comprado-res a 16#. Não ha vendedores. •

Banco commehci Al e agbicola.—Transacçõesregulares de 12#500 e 13#.—Ha vendedores só apreços altos.

Banco do mo db janeibo aos Srs.9oruelto_eFilhos.—Compradores de 6# a 6#500.

Banco industbial b htpothbCabio.—Tran-sacções ãvultadas de 2#250 a Sg de premioá di-nheiro, nos últimos momentos havião vendedo-res ainda a 3#, mas por ser a hora avançadanada mais se fez. O mercado ficava animado apreços firmes.

Dlin-ãhn.

Caçaria».Ainda estamos soffrendo a falta de missa e

mais sacramentos; pois o vigário desta fregue-zia ausentou-se ha cerca de dous meze _t e amdanão voltou; dizem que tem estado em Itaguahy,e ahi tem dito missa na capellinha de NossaSenhora ilo Socorro: se assim é, nao sei porqueS. Ex. Revm. não manda para esta fregueziaoutro vigário, ou quem suas vezes faça; aindaque tambem ouvi dizer que veio para esta fre-guezia o padre Francisco como coadjutor do Sr.vigário Verdeixa, e que o Sr. Manoel Ignacio daSilveira e outros não quizerão aceita-lo comocoadjutor, querem sim' como vigário. -Não seique mysterio é esse (a saber, não afianço) é o queouvi dizer: vendo o meu peixe assim como o

.' '•É>ippvei_MAM puAlle»». _

Lê-se no Jornal ão Commercio de 11 do corren.teum artigo, que a ninguém deixa de commov er,com d titulo acima: cabe ao governo provúlen-ciar o mais breve para que se não repitãr, tãodolorosos gemidos.. , *

Ofusto.

PUBLICAÇÕES PO FORO

Convocação de credoras.É O.Dr. José Caetano dos Santos, juiz munici-pai da 3* vara, servindo de juiz de direito do>commercio da 1» vara no impedimento do rea-pectivo juiz, nesta corta, e cidade do Rio de Ja-neiro e seu termo, etc: faço saber que, tendosido ultimada a instrucção do processo de fal-lehCia dos negoeiante.s Medeiros Lobão & Comp.,e proferida a sentença, de qualificação que foijulgada não culposa, convoco aos credores dosditos fallidos Medeiros Lobão & Comp., desço-nhecidos e conhecid.es, cujos domicílios se igno-ra, para, no dia2\ do corrente mez de julho, ás11 a horas, na sala das audiências deste juizo.narua do Cano n. 39, em minha presença, sereunirem afim de verificarem os créditos e dedeliberarem sobre a concordata ou contrato deunião, e proceder-se á nomeação dos adminis-tradorea dos bens da casa dos ditos fallidos.Advertindo que nenhum credor será admittidopor procurador sé este não tiver poderes espe-ciaes para o acto e que a procuração não pôdeser dada a pessoa que seja devedora aos fallidos,nem um mesmo procurador representar pordous diversos credores, tudo na fórma do art.842 do código do commercio, art. 132 de seuregulamento, decreto de 18 de abril de 1854 eart. 69 do regulamento do 1* de maio de 1855.E para qué chegue á noticia de todos, mandeipassar o presente, que o porteiro dos auditóriosaffixará nas portas da casa das audiências destejuizo e nas do tribunal do commercio, publi-cado pelos jornaes, do que passará certidão deassim o haver cumprido. Dado e passado nesta

Associação Nacional dos Artistas Brasileiros.TRABALHO, união e moralidade

Hoje, 19 do corrente , ha sessão do conse-lho, ás 10 horta da manhã, no logar do costume.

Devendo ter logar brevemente a reunião daassembléa geral, roga-se aos Srs. sócios queestão por satisfazer suas mensalidades de seporem quites, do contrario não'poderão tomarparte na dita assembléa. — Pinto Fluminense,Io secretario.

Sociedade Portugueza Dessa-aels.de Setembro.

Os senhores sócios são convidados a reuni-rem-se em assembléa geral extraordináriadomingo 19 decorrente, pelas 10 horas da ma-nhã, na rua dos Benedictinos n. 12.

ORDEM DO DIA.

Discussão .do projecto de reformado estatutos.Bio, 18 de julho de 1857.—Antonio de Almeida

Santos, presidente.Associação Nacional dos

Artistas*O abaixo assignado presidente desta associa-

cão, faz sciente a todos os seus membros, quehoje começa a cobrança na própria residênciados associados, pelos cobradores nomeados paraás diversas freguezias da corte, podendo os quenão forem encontrados so dirigirem á rua de S.José n. 8, onde acharão tambem pessoa encarre-gada da mesma cobrança: sendo os recibos uni-camente rubricados pelo dito abaixo assignado,que previne aos mesmos associados, que nosfestejos de 1 de setembro devem tomar parteiodos os artistas membros da associação, os quese distinguirão pelas medalhas sociaes. Rio. 13de julho de 1851. — Manoel Afonso da SilvaLima.

FREGUEZIA DE SANTANNA.O fiscal torna de novo a avisar aos Srs. que

teem prédios nas ruas da Princeza, Flores, Al-cantara, Detraz dos Quartéis e Formosa, paramandarem lagear as frentes dos mesmos comcantaria de 8 palmos, em conformidade do edita!de 14 de abril de 1852. Rio, 9 de julho de 1857.—Alves 'Ferreira, fiscal.

ESTRADA DE FERRO DE D. PEDRO II.A companhia vende terrenos com cerca de 130

braças na rua Velha de S. Diogo e fundos até áestrada de ferro, a lOOg cada -braça, com de-claração de que quem comprar as braças queabrangem as tres pequenas casas, pagará porestas os preços que se convencionar; trata-se narua das Yiolas n. A.

^•~í_ ;í-SS!

O conselho administrativo para fornecimentoaasiui u iittvcr uuuipuuu. vwiu c_nv»auu uesu. i do arsenal de guerra da corte recebe propostascorte e cidade do Rio de Janeiro, aos 18 de julho uo dia 18 do corrente das 9 ás 11 horas da ma-

BEPARTIÇiO Bi POLICIA."¦ ¦ -¦--—-¦--- — — ¦ — -

PABTB DO DIA 17 DB JULHO DB 1857.Forão presos á disposição dos respectivos sub-

delegados:Na freguezia de S. Josó, um marinheiro ame-

ricano, á requisição do seu cônsul;Na de Santa Rita, Io districto, Antônio José

Lopes, por desordem.A' ordem do Dr. chefe de policia, o cocheiro

João Martins Ramos e Eva Maria Francisca daConceição, por offensa á moral publica.

pessoas legitimadas para obter passapoutk .Dia i8 de julho.

Rio da Prata, Joan Assensio Virasouro, Ar-gentino.

Ilha do Fayal, Manoel Maria Castro, Hea-panhol.

comprei. , .., ,, No dia 8 do corrente,"pelas 7 horas da noite,

que se mostra disposto &ttrar hulha; mas se estando a jogar em uma taverna desta fregue-insistir no propósito de descer a personalidades, zia Josó de Almeida Misquitella com José Fran-tambem neste torreno me encontrará, bem a meu J

^^^^^^m^Êpezar; estou preparado, mesmo porque o artigoé tão diaphano que através delle se nos afiguradivisar todo o vulto de seu autor.

rão depu. .._ memijr03 da administração serãoArt. 19. ü_ - _,- jjjQ^o estabelecido no art. 44.Tu «n rnmn*. t. » eonBelho administrativo:Art 50. Compete^. ^ ^ ^ administra-•5 1.° Fixar as despeza-J**^^ "

"!?'2." Sobre proposta do director. "^^"«rcar

mittir todos og agentes c empregados, \ "*'»"''»suas áttribuições e vencimentos.

• _ 3." Autorisar toda3 as acções judiciarias •todo., os compromissos e transacções.

S 4." Adjudicatorio de immoveis para conser-vação dos direitos hypothecarios da sociedade,e removê-los por conta delia.

jj 5.° Determinar a applicação dos fundos dis-poniveis, e regular o emprego dos fundos da re-tíerva. ,

S o." Fixar as contas que devem ser submet-ticias pelo director á assombléa geral dos accio-nistas. .,

§ 1." Presidir ao sorteio das letras hypotheca-ria3. , . . _

§ 8° Pronunciar sobre a admissão ou rejeiçãodas propostas de empréstimos sobre hypothecas.

§ U.° Fixar a taxa dos descontos, os juros dasletras hypothecarias, e o prêmio do dinheiro quereceber a juro.

§ 10. Dar a lista das firmas commerciaes quepodem ser aceitas pelo banco, e organisar a ta-bella das quantias que serão descontadas com agarantia de cada uma dellas.

Art. 51. O conselho administrativo designaráalteruadamente um dos seus membros como ad-ministrador do serviço durante uma semana, eeste representará o conselho em todos os actosordinários e previstos.

Art. 52. O conselho administrativo reunir -se-ha todas as vezes que o interesse do serviço oexigir, e pelo menos duas vezes por mez.

Art. 53. A presença de quatro membros éne-cessaria para validar as deliberações do conse-lho ; no caso de empate o director tem o voto de«qualidade. , ., ,

Art. 54. O conselho será renovado de dous emàoua annos na metade de seus membros.

A sorte designará os que devem ser substi-tuidos. ,

Art. 55. Dando-se vaga de um dos logaresdeadministrador, o conselho nomeará provisória-mente outro entre os accionistas, e este funecio-nará durante o tempo do oxercicio que restavaa sou predecessor. _

Art 56. O director e nomeado sem tempo de-«unido pela assembléa geral dos accionistas, edeve ser proprietário de 50 acções.

Art. 51. Elle presidirá as sessões do conselhoadministrativo com voz deliberativa, e é encar-regado da execução das suas resoluções, queserão consignadas em um livro especial, e as-situadas pelos membros presentes. A elle in-

«cumbe apresentar á assembléa geral o relatórioannual, examinar as operações e mspeccionar oserviço db banco. ,. . ,. ,

Art 58 No caso de impedimeiito do director,as suas funeções serão provisoriamente exerci-das por um dos administradores.

Vreguezla da Trindade»Sr. redactor. — Lendo o seu Correio Mercantil

de 5 do corrente, nelle deparei com uma aren-ga sob a epigraphe Breve explicação de tantabulha na Trindaãe assignada pelo Imparcial Ma-cacuano, pois melhor fora que se assignasse oParcial, ou o seu verdadeiro nome para ser cq-nhecido, e não com a capa de anonymo; poisque com o frenezi com que rabiscou, certamentemostra ter tomado parte em semelhantes nego-cios, ou mesmo talvez o motor delles. Ora, euapezar de não querer polemicas com indivíduoalgum, todavia sou.íbrçado a responder a esta,na certeza de que não responderei a nenhumaoutra, pois me falta o tempo e mesmo estou re-solvido a não gastar cora com tão ruins defun-tos. Quando se tratou dos negócios deSant Annae Santíssima Trindade, quem os encetou foio finado Bernardo Josó da Costa Braga, negoci-ante em SantAnna, e não o Sr. Zozimo Fer-reira da Silva, e então tratava-se de divisão daTrindade com SanfAnna, e foi erecta a capellade SanfAnna á freguezia; e nesse tempo ser-vindo eu de vereador da camara da villa de Ma-cacú, concorri com o meu voto pedindo-se á as-sembléa provincial, por intermédio do presidenteda provincia, a elevação da referida capeua.Achando-se isto concluído, tinha de se procederna divisão de ambas, e sendo ouvida a camarae o engenheiro desta secção, derão os pareceresseparados: a camara fez a sua divisão, attenden-do á commodidade dos povos de um e outro lado,e o Sr. engenheiro optou pelo rio Macacú, e comoisto assim me não convmha, e o Sr. Zozimo seempenhava para que a divisão fosse pelo rio Ma-cacú, para seus fins oppuz-me a tal divisão,eassim decorreu para mais de quatro ou cinco an-nos sem que nenhuma houvesse.apezar de muitasinstâncias do Sr. Zozimo com o Exm. Sr. Pe-dreira (então presidente da província), e desdeentão principiou a nossa desavença, até que eujá esquecido disto, o Sr. Zozimo e seus satellites,com muita presteza, endereçarão á assembléaprovincial, com os moradoreslsómente de SantaAnna, um requerimento pedindo a Sé da Tnnda-dejpara aquella freguezia, e a obtiverão porque?Porque ninguém se oppoz em tempo opportuno;e mesmo a mim me não con vinha ser freguez daTrindade, podendo ser de SanfAnna que me émais conveniente. „

Antes de tudo isto, continuando eu e o Sr. Zo-zimo reunidos nesse castello velho, como lhechama o Imparcial, pleiteiando eleições com ooutro partido, fui eleito presidente da camarade Macacú, e o Sr. Zozimo tambem eleito verea-dor; e por causa de seu orgulho (de querer sem-pre mandar), deixou de servir essa quadra de1848 a 1852, tendo então servido outros de maiorcathegoria, como o coronel Gama e outros. Em-prazo portanto ao Sr. Imparcial que me res-ponda, se no tempo que pleteavamos eleiçõescontra o outro partido, senão era nesse castellovelho da Trindade, o se em novembro de 1847estando o Sr. Zozimo demittido de tbnente-coronel e moribundo, e eu tambem demittido desubdelegado, se pleteei as eleições de eleitores,e se venci ou não sem o Sr. Zozimo?... E pergun-te-lhe mais.se depois disto estando eu na corte ra-clamando por 104 votantes, que o partido contra-rio havia eliminado, e chegando eu aqui naante-vespera da eleição de juizes de paz. o quehavia o Sr. Zozimo feito ?.... cousa nenhuma;tanto que, nessa occazião perdemos a eleição:logo portanto, como diz o Sr Imparcial, que oSr. Zozimo é o tudo e que faz tudo ?.... Retirei-me da política porque assim me conveio, enãoporque temesse pleitear eleições com indivíduoalghm, (emborç. perdesse), tanto que não quizfindar o meu anno de juizado de paz da quadrapassada, que passei ao immediato: julgo pqr-tanto ter servido bastanteo meu paiz; pois quequando o Sr. Zozimo foi eleito cabo de esquadrada guarda nacional, já eu estava farto de ser te-nente da extineta miiicia; 3 se não fosse a lei dosguardas.que os governos teem elevado a homenssem instrucção alguma, que apenas assignaoseua nomes, e que anoitecem mergulhados naescuridão e amanhecem elevados ás nuvens, cer-•l :.__ _ _-._ ._:_. -.:,..__ !-_.;_, r_ Si» 7.rw_n_nV...

Attenção.Sr. redactor do Correio Mercantil.—Em virtu-

de da publicação de uma carta que vem hoje naparte noticiosa do Diário do Bio e que ministra-da por um negociante importante.sem que com-tudo se encontre publicado o nome desse nego-ciante, attribue-se vicios e defeitos ao autor nascartas assignadas Tribuno, que ho meu jornalsão publicadas, cumpre-me pedir-lhe queira darpublicidade ás linhas que ora lhe escrevo, de-clarando que nesta data suspendo a publicaçãodas cartas do Tribuno emquanto elle se não jus-tificar das temiveis imputações que a publicaçãodaquella carta, se verdadeira, faz cahir sobreelle; e no caso de que o Tribuno se não apressea justificar-se, ver-me-hei obrigado a romper osegredo em que elle se envolvia, declarando oseu nome, afim de que. a mais leve sombra desuspeita da publicação* daquellas cartas do Tri-buno não vá além daquelle a quem deve tocar.

Procedendo assim, creio ter dado um passo

Jue aconselha a razão e a moral. Se o Tribuno

entro de tres dias não justificar-se, seu nomeserá publicado nas columnas de seu conceituadojornal e bem assim em todos os outros, para evi-tar quaesquer juizos temerários a respeito dafranqueza e disinteresse com que a redacção daPatrta publicava os artigos ou correspondênciasdo mesmo Tribuno, a quem tinha na conta deescriptor judicioso e imparcial, porque não sa-bia de quaesquer precedentes que se podessemdar a seu respeito.

No entanto não será tambem fóra de razão queeu solicite do honrado negociante, a quem oDiário se refere, a declaração de seu nome acres-centando que nunca me incumbi da recepçãode qualquer correspondência para o Tribuno.

Nitherohy em 18 de julho de 1857. -Sou, etc,

Carlos Bernardino ãe Moura,Redactor da Pátria. -

sença do inspector do quarteirão; este os pren-deu, e não sei o que fará o digno subdelegadoCampos; pois uma.bofetada em outro tempo,dizião os antigos, era crime de mão cortada. Dealguma novidade mais que vá apparecendo lhedarei parte; ainda quê estou alguma coisa dis-tante, comtudo farei por noticiar-lhe.

Caçaria, 10 de julho de 1857.

IHorro d» Providencia.Se alguma vez se faz reparo na frouxidâo ou

no excesso de poder que mostrão por ventura asautoridades no exercicio de seus cargos, comquanta maior razão e justiça lhe devemos pa-tentear o nosso reconhecimento quando, movi-das de um louvável zelo pelo bem-estar de seusmunicipes, praticão actos dignos de verdadeirolouvor i O morro da Providencia não tinha Iam-peões,.e pelo desvelo das autoridades competen-tes forão ultimamente alli postos|para confortoe segurança de seus moradores. Aceitem, pois,as mesmas autoridades, eparticularmente odigno inspector , os bem merecidos agradeci-mentos por este facto, e passa a Illma. camara asecundar esse melhoramento mandando calçaro mesmo morro que tanto precisa.

0 morador agradecido.

Iflotte.A luz ãa razão sonante,Fez de Cupião a cegueira;A melhor seita de amor,£1' a que sahe Salgibeira.

GLOSA.

Na linguagem messalina,Onde tudo é pervertido,O pudor se vô perdido,Pelo mal que a contamina;Ella ahi somente ensina,Um viver luxuriante;Não ha amor, nem amante,Nem protestos de amizade,Só conhece por verdade'At\luz da razão sonante.Tal viver embrutecido,Corrompe a sociedade;A pureza, a honestidade,Não tem valor, nem sentido;Tudo ahi é fementido,E' maldade, é maganeira;E essa vida rasteira,Que degrada o mundo inteiro,Trocando amor por dinheiro,.Fet de Cupião a cegueira.Se algum infeliz vivente,Protesta ser verdadeiroFazendo valer primeiro,Um puro amor vehemente;Tudo nelle de repenteSe muda em cego furor,Vendo tarde, e sem valor,Na maior depravaçãoQuebrar-se sem compaixão,A melhor, seita ãe amor.Nunca julguei que no mundo,Houvesse tanta vileza,E nem que tanta baixeza,Tivesse culto profundo;Só nesse viver immundoDessa gente galhofeira,A qualidade primeira,Que aprecião reverenteAbraçando-a cegamenteE' a que sahe dalgilieira.

J. 3. B.

tamente o que seria ainda Imjp q Sr. ZozimoDiga-me, quantas vezes fui mcommodar ao

Sr. Zozimo por causa de eleições?.... E quantasvezes me incommodou elle, das 10 para lihoras da noite, e muitas vexes pojr {utilidades 7...i? ^ue me negue isto se é capaz

nm 3- redactor, com esta minha digressãoií me ia esQuecéll^o do que me havia proposto.i&E^Som^o^r.hparcial que me res-nonda, se quando aqui chegou o Sr. vigárioÇKeque eu o fuivisitcr, cumprindo, com ostermo» de política, e mesmo.a segunda e ultimavez^ue fuí a sua casa; se lhe fafiei em negóciosda Trindade?... assim ma», responda-me quesciencia tem para suppor que su óquemes-crevo ou ridijo as correspondências contra oSr. Tito,e o Sr. Sardinha as assigna, eque menão dirijo a outros por estarem em posição qualnâo a do Sr. Tito?... Fique pois o Sr. Imparcialcerto que se eu me desse ao trabalho dessas cor-respondencias, me havia dirigir a flnu^Sfi&grdividuo, ou a esses a quem o Imparcial suppõenão me querer abarbar com eUes. E engana-se completamente, pois que os não temo, em-bora estejão em qualquer posição que seja, enão precisaria vomitar injurias e ir busca-las noarmazém dos estultos, e nem tão pouco as iriabuscar no armazsm dos velhacos, que me pare-ce ser o do Imparcial. Sr. redactor, inserindoestas linhas no seu Correio Merisantfl muito gra-to ficará quem é seu etc.

José Luiz Torres.

SanfAnna de Macacú, 16 dejunho de 1857

Morro do Castello.i EXMA. SRA. BARONEZA DA PABAHXBA DO SUL.

O quo ouvires deste peitoEm honra tua.'

Minhas tristes • ançõesOu verso alegre, - .

Guarda em tua alma honradaQue tudo é teu I

._U«A_\nB_N__E.—Ode aoBzm. Sr. viscondada Podra-Branca).

O abaixo assignado, redactor do ÉchodaNa-ção, folha da opposição, agradece a S. Ex., anobre baronesa da Parahyba, as provas de suaalta bondade para com meus filhos!!....

. , _,-. • • • ?__¦»"• • • *.•-- • • •

Não foras bemfeitora, nHo fora» grande. .Que assim masmo da fama justicoira '

O nome teu seria.1'redilecta é a virtude,E a virtude, senhora, comtigo mora

No peito hemfoxejo.Ignacio José Ferreira Maranhense.

Morro do Castello n. 22.

Trapiche da Ordem.Sr. redactor. — Declarapdo Vm. eqi artigo

de sua folha, no qual. assim se expressa: « Poroutro lado tambem se diz que por espaço de oitodias se deixou de pesar uma porção de madeira,porque achou-se ser necessário para isso umaportaria do ministério da fazenda. » E comoesse facto se deu no trapiche a meu cargo, vejo-me na precisão de restabelecer a verdade delle,a bem de não soffrer uma aceusação imme-récida.

Tendo o ministério da fazenda cqnjiratada coma casa do corretor Tupper ó fretameuto dé umcarregamento de páo-hrasil, e em vista da or-dem 4o governo passou-se promptamente aembarcar o referido páo; acontecendo, porém,que o navio não podesse levar todo, porque haviarecebido uma porção de couçoeiras de jacarandáe 2,000 saccas com café, ficou por esse motivoalgum páo-brasil por embarcar, e querendo omesmo Sr. Tupper saber o que havia ficado parapoder dednzir no total e declarar no conheci-méhto, pedüi-me e ao Jllm. ^r- administradorda mesa do consulado que lhé mandasse repe-sar o que havia ficado, ao que nós respondemosque de bom grado se faria esse serviço comtantoque o Sr. Tupper mandasse os trabalhadorespara esse fim; porque, sendo a culpa delle e sódelle, nao devia a fazenda publica sujeitar-se afazer £3sa destpej^, f, p«# $ qua| não tínhamosautorisação. .

E como creicque o Sr. Tupper queria fugir aellas, por isso requereu ao ministério da fazen-da, o qual reconheceu tanto a justiça da nossaduvida que ordenou, em portaria -de 11 do cor-rente, que se repesasse o páo, sendo as despezasfeitas á custa do Sr. Tupper; isso era o que nósqueriamos e foi sempre o que se disse aos agen-tes da casado Sr. Tupper por mais de uma vez.Se logo o Sr. 'íupper attendesselao nosso pedi-do, de certo que não*Sofffefia debiotaorepeâoda madeira. , '

Com a publicação destas linhas muito obri-gará ao seu, etc.-

José Ribeiro Sarmento, administradpr dqtrapiche da Ordem.

Bio, 18 de julho de 1857.

A. opera cômica brasileira.

A noite de 17 de julho do corrente tem demarcar uma nova éra nos annaes do theatrobrasileiro l Está entre nós finalmente admittidaa opera cômica nacional, e a julgarmos pela suaestréa deve-se agourar um futuro que irá todosos dias produzindo artistas, os quaes, com tem-po, escola e animação de um publico escolhido,tornar-se-hão superiores e ató eminentes naarte dramática e do canto.pois cremos que mui-tos incrédulos que conhecemos, ficarião comonós mesmo convencidos por essa primeira re-presentação de que entre nós temos talentos comaptidão para desempenharem outras operascômicas de mais força e interesse de que a Zar-zuela Hespauhola.- « Estréa de uma artista »

âue foi á trôxe e môxe traduzida em uma ou

uas horas, tendo sido a prosa confiada a umtraduetor e os versos a outro, não primando ne-nhum dos dous pelo seu bom gosto na escolhadas palavras, ao menc# segundo nos lebramos,pois não temos á mãd a opera.

Nunca ouvimos os ensaios; mas tendo falladocom alguns que a elles assistirão, esperávamosque na parte da declamação se representaria umaverdadeira T$abel,e que cada artista fallasseumacompleta algaravia ; mas não sabemos, se porqueesperávamos o máo, tivemos o bom*, ou se porestarmos já acostumado á desharmonia e dis-sonancia das pronúncias dos actores dos nossostheatros dramáticos, o certo é que não nos fezessa desagradável impressão com que conta-vamos.

Que importa que os novos artistas, tanto oshomens como ás senhoras, pronunciassem aspalavras da lingua deCamões com tal ou tal su-taque, uma vez que as dissessem correctas?

Qual é a verdadeira pronuncia da lingua por-tugueza? E' a de Lisboa, a do Minho, a do Riode Janeiro, a da Bahia, a de Minas, ou é a deS.Paulo?

Todas as vezes que assistimos a comédias nosnossos theatros, ouvimos varias palavras que obactores pronuncião cada um a seu modoj e emum methodo de leitura até vimos já explicar-seaos meninos que o dithongo ei deve-se pronun-ciar ai, como nas palavras rei, lei, peito, etc,que devem ler-se râi, lâi, páito, e o dithongoem que deve ler-se âim, como nas palavras menbâim, o tràim, um vintàim em logar de meubem, o trem, um vintém, o que sendo dito porbrasileiro muito tatamba, assim se inverte —meu beim, o treim, um vinteim.

Damos pois um doce a quem nos disser qualé a verdadeira pronuncia, e se foi só na repre-sentação da estréa de uma artista que houve essadesharmonia de pronúncias, que alguns tão in-justamente notarão, pois é onde ella menos sefaz sentir; porquanto constando a maior parteda burleta ou zarzuéla de canto a este; e quasinada á declamação é que todos derão attenção.

Ao menos foi isto o que nos aconteceu, assimcomo a muitos outros espectadores, com quemfalíamos.

A noite de 17 foi a de um feliz desengano e demuito agradável sorprosa. A opera cômica noBrasil pôde muito bem ser cultivada; ha toda aprobabilidade de que appareção novos talentos,que estão qceultos, e a quem' só faltava theatropara se darem a conhecer. São muito dignos dosapplausos que receberão os que desempenharãoos differentes papeis. Cabem os maiores louvo-res ao Sr. Gianini e á orchestra, e muitos agra-decimentos do publico fluminense ao Exm- Sr.marquez de Abrantes, que tomou debaixo da suadirecção a nascente eiqpreza da opera cômicabrasileira. .

Compaixão.A abaixo assignada, tendo seu espozo grave-

mente enfermo, e com um filho que vivem namaior desgraça, falta de todos op recurso? paraseu vigoroso tratamento, não tem á infeliz e seumizero filho qütro meio senão vir prostar-se aospés de vós,' ó almas bemfazejas, para que emnome de Deus e de sua Santíssima Mãi, vós di-rijaes á rua de Santa Roza n. 32 (passando a deS Leopoldo) para cumprirdes uma das obras demisericórdia, que no céo recebereis o prêmiode a haverdes cumprido, e dos infelizes eternagratidão.

Thereza de Jesus Maria.•~-r~**^~*£<jn!ngF.WmÍmmrmtmmm10m^^ "T".

>

Attenção.O fiscal da freguezia do Sacramento, Joaquim

José da Rocha e Silva, contraprotesta em todasas suas partes o protesto qué lhe faz Franciscode Souza lima neste jornal de 17 do corrente,promettendo ao Protestante não desviar-se, comocostuma, da estradado dever.

Joaquim José da Rocha «Silva..

de 1857. E eu, Felippe Damazio Gonçalves Leite,que o subscrevi.—José Caetano dos Santos.

Arrematacões judiciarias.SEGUNDA-FEIRA 20 do corrente, em praçado

juizo de orphãos serão arrematados uma éscra-va moça, que sabe perfeitamente lavar, engom-mar, cosinhar e coser, com uma filha pardinhade um anno. muito bonita; uma outra cria tam-bem parda, e os moveis pertencentes á herançado finado José Francisco dos Santos: que tudopôde ser desde já visto na rua do Propósito n. 14,e as avaliações no cartório do escrivão Penna.

SEGUNDA-FEIRA ás 10 horas do dia20, na rua dos Inválidos, em praça doIllm. e Exm. Sr. Dr. juiz de orphãos, seha de arrematar a propriedade de casasna rua do Catete n. 189, a quem maisder sobre sua avaliação, que está no cartorio do escrivão Alves, rua do Núncion. 9, pertencente ao inventario da fina-da D. Mariana Victoria Guteres de Fi-gueiredo Lima.

O vate do Baeanga lHOMENAGEM DB GBATrDÃO AO BXM. SB. VEADOB

DE SS. MM. II. CAMILLO JOSÉ PEBEÍBA DEFABO.

Se este fraco tributo de amisade

ÍToi aq mundo do c^o apresentado,

Jonheça á gratidão quanto dominaNo peito brasileiro,

Ignaoio José Ferreira Maranhense summa-mente agradece a S. Ex. as provas de sua cos-tumada benevolência.

O redactor do Echo da Nação, folha da op-posição.

Morro do Castello, 18 de julho de 1857.

. ii[i;i.i|iijM»OW>t*""1Í|~"~~*J~~

.Tara deputados provinciaes pel*circulo de magé.

Pelo municipio ãe Magé.Dr. Manoel José da Costa Pires.Commendador Guilherme Pinto de Magalhães

Pelo municipio de Santo Antonio de Sá.Dr. Luiz de Almeida Brandão.Barão do Pilar.

Pelo municipio da Bttrélla.Dr. Beznardipo Alves Machado.

- PABA SUPPLENTES.Francisco Maciel Gago Quintanilha:João Anastácio Lopes.Dr. Jeronymo Severiano Barrão.

Protesto de letras.Cândido José Velho Bittencourt, escrivão do

tribunal do commercio e tabèllião dos protestosde letras, etc.: faço saber que em meu cartórioexistem duas letras saccadas da cidade do Portocontra Bernardino Marques e João Marques eseu filho, sendo aquella de 15g e esta de 150g,para serem protestadas por falta de aceite; eignorando-se a residência dos ditos saccados,pelo presente os intimo para aceita-las ou darema rasão por que o não fazem, ficando desde jánotificados do protesto á sua revelia. Rio, 18 dejulho de 1857.—Cândido José Velho Bittancourt.

Em praça do juizo de órfãos no dia 20 do cor-rente tem de ser arrematados os alugueis d_acasada rua do Costa n. 2, pelo cartório do'gr.Penna e para informações na rua da Qtiit.andan. 191

PUBLICAÇÕES RELIGIOSASDeo-Gratias.

nhã para compras dos generos abaixo décla-rados, devendo as propostas ser acompanha-das das competentes amostras, declarações dosúltimos preços, morada dos proponentes e pro-pria assignatura (reconhecida por tabèlliãoquando apresentada pela primeira vez) ou deprocurador bastante acompanhando a procura-ção. Das 11 horas em diante não será recebidamais proposta alguma.3.192 covados de panno azul para capotes.266 ditos de hollanda.1,711 ditos de baeta encarnada.4.200 varas de algodão nacional branco lizo.384 ditas de cassa branca lavrada.5,320 botões pretosgrandes, conforme a amostra.940 ditos de metal amarello pequenos com n. 1,3,413 ditos de massa pequenos pretos.532 pares de colchetes pretos e grandes.100 martellos de sapateiros.100 torquezes de dito.1 machina completa para funileiro.I engenho francez para furar.1 taes.214 pincéis de penna.90 limas grossas chatas, de ns. 4 a 24.74 limas grossas meias canas, de ns. 4 a 22.105 medidas de azeite doce.333 ditas de azeite de amendoim.749 yt; ditas de azeite de sebo.600 libras de velas de composição.2,084 pares de sapatos.59 ditos de cothurnos.1,626 esteiras de tabúa.100 tonelladas de carvão de pedra miúdo.10,000 folhas de flandres marca grande.Secretariado crjnselho administrativo no ar-senal de guerr-a da corte. 13 de julho de 1857.Eustaquio adolpho áe Mello Mattos, presidente.Anton*;0 Tello Barreto, secretario.

PhiMarmonica.Os Srs. sócios que não tiverem recebido car-

tõss podem procurar hoje no escriptorio dotheatro.—Mello.

Theatro Lyrico.Terça-feira ao meio dia haverá reunião em

assembléa geral dos Srs. accionistas, na fórmados estatutos, para appresentação das contas.

PERNAMBUCO.Vai sahir em poucos dias a escuna

Lináa; para o resto da carga trata-se com Novaes & Passos, rua do Ho3-

;S3?_fg.picio n- 32-

KÊm

LOANDA.Brigue portuguez Palanque a sahir

com brevidade; para carga e passa-geiros, trata-se na rua do Sabão n. 18,ou com o capitão, na Praça.

Tendo a irmandade do Santíssimo Sacra-mento da freguezia de SanfAnna de fazer afesta do Corpo de Deus, cem o Santíssimo Sa-cramento exposto, sermão ao Evangelho, pro-cissão á tarde e Te-Deum á noite, domingo 19do corrente, em cumprimento ao que determinao art. 122 do seu compromisso, a mesa ad-ministrativa roga a todos os irmãos que com-pareção na igreja matriz ás 10 horas da manhã,afim de assistir á festa e pagar os annuaes quedeverem, para o que estarão o secretario e the-soureiro no competente logar com os respectivoslivros, assim como os de entrada e remissõespara os fiéis que se quizerem inscrever ou remir.Outrosim tendo de sahir a procissão logo depoisdas 3 horas da tarde, são prevenidos os irmãos,confrarias, irmandades, ordens religiosas, convi-dados e pessoas que offertárão anjos, que devemestar antes dessa hora para acompanhar a mes-ma procissão, a qual tem de transitar pelas ruasdo Sabão da Cidade Nova, Flores, parte da doConde entre aquella e o campo da Acelamaçao,rua do Arêal, Formosa, Princeza, Principe eS. Lourenço, aos moradores das casas das quaesroga-se as tenhão com o devido asseio, ornandosuas janellas com colchas, e á noite com luzes.A musica da festa é do Mesquita, e a do Te-Deum é do Pedro Teixeira, cantando os solos dafesta tres senhoras. Prega ao Evangelho o co-nego Dr. Barbosa França, e ao Te-Deum ocoad-juctor capellão da irmandade, o Rev. padrePresciliana; haverão diversos coretos-com mu-sica, e ás 10 horas da noite se queimará um fogode artificio. Confraria da freguezia do Santissi-mo Sacramento de SanfAnna, 13 de julhft ée1857.—O secretario, André Pereira Lima,

Freguezia de. Nossa Senhora da Gloria.A meza da irmandade do Santíssimo Sacra-

mento da freguezia de Nossa Senhora da Gio-ria, tendo de solemnisar a sua festa no dia 19do corrente com missa cantada e sermão, sendopregador o Rev. padre-mestre Santa Gertrudes,convida a todos os irmãos e fieis devotos a com-parecerem a esta solemnidade religiosa.

Secretaria da irmandade, em 15 de julho de1857. — O secretario, Francisco José PachecoJúnior.

DECLARAÇÕES.Imperial Companhia

de S. Christovão e CajôOs Srs. accionistas são convidados a fazer

a 6.» entrada de 20% ou AOg por acção no bancoMauá Mac,Gregor e Comp. até o dia 25 do cor-rente. Espera-se dos Srs. sócios que ainda nãofizerão as anteriores entradas a satisfazê-las atéo dito dia no mesmo banco. Rio de Janeiro, 16de julho de 1857.—J. L. ãa Silva Freech, ge-rente.

Imperial Sociedade Auxiliadora das ArtesHechanicaSj Liberaes e BeneficenteOs Srs. sócios que receberão officios em vir-

tude do art. 89 dos estatutos e tenhão reclama-ções afazev, são rogados de assim praticaremperante o conselho no espaço improrogavel detrinta dias da data deste. Secretaria da mesmasociedade em 16 de julho de 18>7.—Luiz AfonsoLebellot, 2°secretario.

INSPECTORIA DE MARINHASO abaixo assignado na qualidade de inspector

de terrenos demirinhas notifica aos Srs. Alexan-dre Fortuna, Duarte José de Puga Garcia. Ma-noel Rodrigues Gil, Bernardino de Sena Cha-ves, José Joaquim da Cruz, Francisco de AssisMendonça, José Joaquim dos Santos, Antonio Diasda Silva, D. Margarida Joàquina de Santa Rita,José de Araújo Magalhães por cabeça de suamulher D. Maria Antonia da Silva Magalhães,Luiz José de Carvalho Chavy, os herdeiros do fi-nado José Ferreira Galheiros, D. Francisca Be-ralda dos Prazeres Costa, João dp Espirito-Santo,D. Lucinda Mariana da Conceição, Luiz An-tonio Lucas, que requererão ha mais de seis me-zes aforamento de marinhas de que estão deposse nas praias Formoza e do Sacco do Alferes,e que não teem solicitado os respectivos titulos,

Sara que no prazo de 15 dias contados desta data

eem andamento aos seus requerimentos, n^certeza de que, findo esto prazo, levarei aq co-nhecimento dá Illma. camara, afim âe Se darcumprimento ao disposto na 2.» parte da de-cisão do tribunal do thesouro dq 13 de julho de1841,que abaixo transcrevo. Inspectoria de ma-rinhas em 18 de julho de 1857, — Pedro MoreiraãaCosta Lima, inspeQ^qy cfôs terrenos de mari-nhas,

«5.*parte da decisão de.12 dejulho de 18ii.«2.° Que relativamente áquelles.que tendo obe-

tido despachos para aforamento, e por ventura,já de qualquer modo estejão empossados dos ter-renos de marinha, sem haverem solicitado osnecessários titulos, somente terá lugar faze-lo»notificar para em certo prazo requererem e fá-zerem expedir os referidos titulos, pagando osforos que estiverem devendo, sob pena de Sc*»rem sem effeito Os despachos obtidos, serem dirpejados dós terrenos, para se aforarem. % <jp r.novamente os pretender, e executados. n»> *emse mostrar deveram; cumprindo que o, #r" ^S-1?6Sr. inspector informe ao tribuna}, de «•' .,„Iraicocorrera este respeito. Thesoujçq, prV_2_^_.?___nal, 12 dejunho de .«4.1.», ' *oiICO naci°-

Pela agencia do importe do gado se faz pu-blico que no dia 25 do corrente, ás 5 horas datarde, á porta da mesma, no largo do Pedre-gulho se fará arrematar, a quem mais der, 18carneiros que forao apprehendidos pelo guardado fiscal Gervazio José Monteiro. Agencia doPedregulho, em 20 de julho de 1857.—O agente,Antônio José ão Amarahy.

O pagamento dos prêmios da 13a loteria, con-cedida para a construcçao de um theatro lyriconesta corte, principia na terça-feira 21 do cor-rente, no escriptorio do thesoureiro, o Sr. JoãoPedro da Veiga, rua da Quitanda n. 144. Rio deJaneiro, 18 dejulho de 1857.—O escrivão, Fran-•cisco de Paula Aviltar Cabrita.

Pela 1» pagadoria do thesouro nacional, pa-gão-se nos dias 20 e 21 do corrente as folhas dosmeios-soldos, pensões e monte-pio. Rio de Ja-iteiro, 18 de julho de 1857. —M. M. de Barros.

Companhia de Refinação e Destillaçâo.A directoria, em conformidade do art. 15 § 2o

dos seus estatutos, convoca aos Sra. accionistasa :reunirem-se em assembléa geral no dia 23 docorrente, pelas 11 horas da manhã, no escrip-torio da mesma campanhia, rua Direita n. 86,Io andar, para a apresentação do balanço e rela-torio do anno findo. A directoria roga aos ditosSrs. accionistas que não faltem á reunia», a fimde se poder tratar de negócios urgentes da com-panhia. Rio de Janeiro, 19 dejulho de 1857. —Antônio José Domingues Ferreira Jnnior, se-cretario.

BANCO DO BRASIL.De ordem da directoria do banco do Brasil

pravino aos Srs. accionistas de que se suspende-rão as transferencias de acções do mesmo banco,desde o dia 20 a 28 do corrente mez, afim de que sepossa organisar a folha dos votantes na assem-bléa geral convocada para esse dia. Secretaria dobanco do Brasil, em 18 de julho de 1857.— JoséPedro Dias de Carvalho, secretario do banco.

BANCO DO BRASIL!Em observância do art. 29 dos estatutos e d.a

resolução da directoria, convoco a assemb'_éageral dos Srs. accionistas para se reunir, nacasa do mesmo banco no dia 28 po correntemez pelas 11 horas da manhã, afim de lhe serapresentado o relatório de suas operações e pro-ceder-se ao que dispõe os arts. 44,45 e 46 dosestatutos. Casa do banco do Brasil, em 16 dejulho de 1857. — Servindo de presidente, o di-rector, Francisco Xavier Pereira.

COMPANHIA DE ILLUMINAÇÃO A GAZ.Os Srs. accionistas são rogados a virerem rece-

ber o quinto dividendo semestral, á rasão de19#500 por acção, no escriptorio da companhia,do dia 23 do corrente mez em diante. Rio de Ja-neiro, 17 de julho de 1857. Bartlett James, ge-rente.

CORREIO DA CORTE. 'Cartas retidas por diversos motivos.

Ângelo Thomaz Amaral, Antonio Gomes Si-queira, A. Silva Faria, Braz de Oliveira ArrudaEpifanio Antonio José Souza, Francisco Ass.sSantos. F. José Santos Dias, Henrique PahnatJoão Alves Vieira, Josó Silva Chaves, ManoelClemente Nascimento, M. José Ribeiro, M_ JSouza Junicr, M. Martins Regueiro, MarcianoRodrigues Moreira, Marcos Antonio OliveiraMiguel Ferreira Dias Santos, Pedro Josó Vidal'S. S. Hugentoller, Thomaz Descamps Mont-^morenny. Correio da corte, 18 de julho de 1857— Augusto César ãa Costa.

VUnion des Chargeurs.LINHà. REGULAR

DE

PAQUETES FRANCEZES

0 RIU DE JANEIRO E 0 HAVRESAHINDO A 5 E 20 DE CADA MEZ.

O clipper urotnrelle Pauliue, capitão Foi-lain, sahira no dia 5 de agosto. Trata-se com oconsignatario A. Lehéricy, rua da Alfândegan. 34, ou com J. Delduque, na ausência de A.David, agente da linha, na mesma rua n. 48rIo andar.

PABA LONDRESSeguirá brevemente , tendo a

maior parte da carga engajada, agalera ingleza Eclipse, A 1 em

-^___»»-__BLloyds i P^ra ° resto "a car#a tra-tã-se com Guilherme de Lara Tupper, rua doAlfândega n. 6. '^ -•"¦

<«Mgj52&jj^_

: \JLv.

COMPANHIA DG NAYEGAÇlOM. WAPOll i

EÜROPE A - AMERICANA.LINHA REGULAR

ENTBB

ANTUÉRPIA E RIO ÜB JANEIROVapor Calcutta, de 2,300 toneladas e da

força de 500 cavallos, é esperado até odia.5 domez de agosto, e sahira cora toda a brevid .adepara Antuérpia com escalas pela Bahia, Per-nambuco, Lisboa, Southampton e Londrt*.

Tem as mesmas explendidas accommodo ,çõespara passageiros que o vapor Hyãaspes.

Para passagens trata-se com os ag entesSchroeder e Comp., rua da Alfândega n . 69, epara frete com o corretor de navios, Alex audreLallemant, rua Direita n. 48.

PORTOS __^_^t_f^y DO S (JL.O paquete a vapor Guanabara, commandante

o 1. tenente Antonio Corrêa de F>rito, seguirápara os portos do sul no db 25 d.0 corrente, ás10 horas da manhã. Recebe car.-gas e encom-mendas até o dia 23 ás 3 horas da tardo. Di-nheiro a frete, no dia 24, ás 2. horas da tarde.Os conhecimentos deverão ser entregues no es-crüptorio ás 11 horas da manhã.

PORTOS DO NÕRTLO paquete a v»apor Imperatriz, com~

mandante o ca- pitão-tenente Antonioy.ãnta Barbara, seguirá

para os pórtr ,g do norte no dia 26 do__Í5Êg_S.f?corrente, ás io horas da manhã. Re-cebe carga e encom.tr ,endas somente até o dia 24ás 3 horas da tarde. Dinheiro a frete, no dia 25,ás 2 horas da targir.. Os conhecimentos deverãoser entregues iw_ escriptorio até ás 11 horas damanhã.

^IJSJoaquim deK_____^n__rii ns nnrtí

^J^í

SANTOS.sahi rá no dia 24 do corrente ás 7 ho-ras da manhã. Recebe carga nosdias 21, 22 e 23 até ás 11 horas, paraa qu ai se trata no consulado, e parapassageiros, na rua do Rosário u. 33, sobrado.As viagens deste vapor continuão a ser deste

P'jrto para o de Santos nos di. 4s 4, 14 e 24, e de'.jantos para este nos dias 9, IP, e 29 de cada mez.' Para fiualegaycha (Enlre-Bios.)

Sahira dentr o em poucos dias omuito veleiro bergantim hespanholMiguel. Recebr _ alguma carga, para aqual trata-se na rua do Sabão n. 53.

^eÜSj/f^MS-

Paru Liverpool.

Consulado Geral de Portugal.Tendo este consulado geral de liquidar abe-

rança arrecadada do finado subdito portugwJoão Bernardo Pereira Guimarães, que po8r ^uma loja de fazendas na ruadeS. Pedoo'- óUltLesquina da da Conceição, convida pel)»'' 4-186,annuncio a todas as pessoas devedoc»r presenteloja, a comparecerem ou a mandar. •* á mesmacellaria do mesmo consulado ggtr em á chan-bitos constantes dos liv*" ^-^ f • .afazer seus de-afim de se poder cç — V-a«Jíi alli encontrarão;-" " •*m br8Vld .ade terminar esta

, em 17 de julho decônsul geral.

f jrfflBijjBas

liquidação. Rio 'je janeiro1857. — Baro^ ieMcrexra,

Consulado Ger jí de Purlug«).ÍV>r este consulack . c

auer credora m^V j Seral se faz avis0 a Quaes-tonnrt_™t S!_ST J°ssão haver do finado subdi-que nSkt íf 'Bernardo Pereira Guimarães,S Fedro v __y aa ^°Ja ^e fazenda3 na rua decomna_re--«near J» esQuina da da Conceição, paralado ____juc_r JDach.ancellariadomesmoconsu-cred'_o3i_l> JS ttos fc* ^l03 comprobativos de seusmpiííí'___« <íI,*rP do praso marcado no regula-rV^r P*rial de «*" *» novembro de 1851; afimS:t_/^ attendi._i«»s em seus pagamentos. Rio

:S"_/£?,ro* eo"* n d« julho de 1857. -Barão

P^ia secda Janei-á cad*o

i-etaria da policia da provincia do Rioro se faz publ ico que se acha recolhido

j& de Silveiras da provincia de S Pauloa * .eto João Cabinda, de idade 40 annos mais* _v menos, rosto comprido, meio fulla, que diz

ser escravo de Francisco Antonio de Gouvêa,morador na villa de S. João de Itaborahy destaprovincia. Nitherohy, 17 dejulho de 1857.—O se-cret;ario. F. M. Fernandes. ~~Ã.

commissão da sociedade Conciliação Bra-silitjnse convida os seus membros para reuniãoque, terá logar no Paraíso hoje ás 5 horas datante. — O vice-prasidente, M. C.

SAHIRA' com brevidade abarca ingleza xtliuriel. A 1

iemLloyds, capitão H. Laing;recebe carga a frete, e passageiros, trata-se com os consignátarios Bradshaw «for-dan e Comp., ou com o corretor TIen-rique Harper, rua Direita n. 97.

Santos.VAPOR PIRAHY.

SAHIRÁ a 21 do corrente, ao meio-dia; recebe carga no consulado em 18e 20 do corrente, até ás 3 horas, para oque , e para passageiros, trata-se narua de S. Bento n. 7.

Precisa-se, a risco mariti-mo, sobre o casco, carga e

g frete da galera ingleza janetMnchell com destino a Melbourne, aquantia de cerca de 38.000U para pagaras despezas do concerto da referida ga-lera neste porlo ; par mais informaçõesdirijão-se árua Direita n. 97 : proposta emcarta fechada no consulado inglez alé odia 18 do corrente ao meio-dia.

Cabo da Boa-Esperança.SAHIRA com toda a brevidade

para u Cabo da Boa-Esperança abarca humburgueza SopHia, ca-pitão D k'>r. Levará pas^ngeiros,

para o que tem excellentes commodos. Paratratar na rua de S. Bento n. 35. com Precht &Ribeiro ou cora o corrtetor H. Harper, na ruaDireita.

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S*3PS_S-?!398^s<*!• DV «MU» W 1S*VJ

f.i:i_LôEN.LEILÃO

da galera po_rtugu«_a MM A II, »r-rlbada a este parto, e dlepala daãrespectivas veatorla^, abandonadaao seguro, cuja galera, deusas-treada, sem velame e apparelhos,•e aeha actualmente avaliada pelomestrança do arsenal Imperial damarinha em lOtOOOJf a l*»0O._tf.

Anua seeea. — Aluga-ae umaTpwda de 14

annos para., andar com crianças e cozer,dasse muito em conta, com a condição de nfiosahir; á rua; na rua da Quitanda n. .48.Bobrado.

erreno. —Vende-se n» rua da Pedreirada Candelária, de uma até cem braças de

terreno; para tratai na rua Direita n. *78, ar-mazem.

PACHECO

J. Bouisfará o leilão acima, por ordem do Exm.Sr. barão de Moreira, cônsul geral dePortugal, e em presença do chancellerdo mesmo consulado, a bordo da mesmagalera, que se acha atracada ao cáes daimperatriz, no dia 25 do corrente, ás lihoras da manhã. .'

Leilão de café e assacarSAMUEL SOUTHAM

fará leilão, terça-feira 21 do corrente, notrapiche do Vapor, ao meio-dia em ponto,de uma grande porção de saccos de cafée barricas de assucar avariadas, desem-barcadas de bordo da barca sarda Nep-tuno, arribada a este porto em viagempara S. Frapcisco, que serão vendidas porconta de quem pertencer, em presençados agentes de Lloyd e de um delegadodo consulado sardo.

Quarta-feira 22 do correnteLEILÃO

DO VAPOR BRASILEIRO D. -IFFOHSO.

HENRIQUE CANNELLfará leilSo, quarta-feira 22 do corrente, ás 11horas em ponto, do vapor brasileiro D. Affonso,muito bem construído com as melhores madei-ras. todo forrado e pregado de cobre, da lotaçãodo 124 toneladas, com optimas acccramodaçõespara passaereiros, e da força de 15 cavallos,prompto de tudo para navegar, com um inven-tario muito completo, que pôde ser desde jáexaminado pelos Srs. pretendentes em casadoannunciante, rua do Hospicio n. 1.

O leilão terá logar a bordo do mesmo vapor,«> qual está fundeado defronte do trapiche do(.leto. _____=

LEILÃO«li. isü duzls-M «le couçoeiras de pinho

de resina, de 10 a 48 l*ém. «de supe-rior qualidade

A DINHEIRO IU A PRAZOHio trapiche da Gaunboa*

CASTRO BITTENCOURTfará leilão, quarta-feira 22 do corrente, ás 11horas, por conta de quem pertencer, de 150 du-zias de couçoeiras de pinho de resima, de 16 a48 pés, do superior qualidade.

V\\L\€HW.

-wrO cáes da Gloria n. 90 vende-se, pór 80#,11 bom piano dè'6 oitavas, todo de mognoboas vozes.. .

ummogno e de

mfledlco operador. — Dr. Pertence, rua1SM do Rosário n. 91. Tem o seu consultóriona travessa de Santa Rita n. 1; ahi dá consultasflo meio dia á uma hora.niTedlco operador. — Dr. Ferreira de•*•¦¦• Abreu, rua do Catete n. 181. Tem o seu

consultório na rua do Hospicio n. 15. Dá cônsul-tas do meio dia ás 2 horas.

Medico porteiro. — Dr. José MaurícioNunes Garcia, rua da Carioca n. 34. Dá

consultas até as 10 horas.loteada* de olhos. — Dr. Bonjean, rua

do Sabão n. 39, segundo andar. Dá con-suites das 2 ás 3 horas.iplont-iiltas médicas.—Dr. Vaíladão. lar-^—' go da Misericórdia n. 7; Dr. José Bento daRosa, rua de S. Pedro n. 6-*;Dr. Persiani.ruaDireita n. 77; Dr. Meirélles, rua da Princeza doCatete n. 50.¦Brelo ineclianleo. —Vende-se um já->* usado e que pôde servir para toda quali-dado de impressão, e por um preço razoável;para tratar na rua da Quitanda n. 55.

Chamada de devedores. — Os devedo-

res á extineta iirma de Mello e Comp., noCampo de S. Christovão n. 103 A, são rogados amandar pagar seus débitos no prazo de 8 dias,no mesmo estabelecimento, ao St. João Teixeirada Cunha, para não verem os seus nomes nestejornal.Ja Or. T. Antunes de Abreu.— dá con-^^ sultas em sua residência, na Praia do Fia-mango a. IG, todos os dias, das 6 ás 8 horas damanhã, e das 3 ás 5 da tarde: será tambemencontrado ua botica da rua da Quitanda n. 61,ao meio-dia. Os chamados serão por eseripto,e dirigidos a qualquer dos logares indicados,para serem promptamente satisfeitos.

Calllxraphla. — O professor Scully ad-

mittealumnos a todas as horas, desde as 8da manhã até as 8 da noite, para o curso com-mercial do 10 liçOes. Leccionará em collegios ecasas particulares tres vezes por semana. Sala•de calligraphia, rua dos Latoeiros n. 77.

I^iicommeiida. — O Sr. Miguel Arriaga— Bruno da Silveira queira mandar receber

nma encommenda vinda de Lisboa ; na rua dot'<o«ar_o n. 58, loja

Olssoluçilo.—Os abaixo assignados fa-

zem acieutes a esta praça, que dissolverãoa Hociedado que tinhão na casa de seccos e mo-lhados, na rua do Sacco n. 8.., a firma que gy-rava Silva e Barros; ficando todo o activo e pas-sivo a cargo do sócio Francisco José ãa Silva.g^aüas pt.ra vcuder. — Vendem-se, por^—* commodo preço, as casas sitas na rua daLapa n. 84 e no cites da Gloria ns. 4, 6 e 10;para tratar nas ruas da Quitanda n. 120 e daLapa n. 88.

Chácara. — Aluga-se fi tambem vende-se

a chácara de S. Clemente n 64. com boa«.'.asa e asma de beber; trata-se defronte n. 59.

easa. — Precisa-se alugar uma com boas

acommodacc.es, que tenha quintal, agua«lentro, uão muito distante do commercio, e não--ie duvida mesmo comprar couvindo; para tra-tar na rua de Matacavallos n. 9, ou na rua doRosário n. 33.

<m ' rvotre Dante de Paris. — Recorta-se¦tm babados para vestido.!, visites, mantele-tes, para o que se receberão novos moldes; narua do Ouvidor n. 152.

Chaenra.—Precisa-se alugar u*na casa com

chac •.- a, e agua dentro , e que seja pelasinunediuvu.s de Santa Thereza, ou mesmo emCatumby-Grande; quem a tiver e queira alu-

..^ar dirij.i ->e á rua Direita n. 125, Io andar.

Vemk... de estabelecimento. — Mello

-_ Comp. fazem sciente a esta praça queem 10 do corrente vendarão o seu estabeleci-r/ieuío de seccos e molhados, no Campo de __>.Ciliristoyão n. 103 A , aos Srs. Silva«_c Comp., elica autorisado o Sr. João Teixeira da Cunhan receber a*? dividas activas por conta dos an-nu.ociantes.,a pparteme:***- —On lue un appartement

•'•«•avec cuisiue: sadresser rua dos Ourivesn. 13 C.¦ olas. — Compra-se qualquer objecto de™ brilhante e paga- se melhor que os ourives ;

na rua da Misericórdia n. 8, sobrado.

C" rindo. — Aluga-se uma criada brancapara todo serviço de uma casa ; na rua do.

Hospicio n. 230.

Caixeiro. — Preciiia-se, na rua do Ouvidor

n. 40, iü andar, de am pequeno para caixei-ro c de um rapaz para creado.£* otõo. — Aluga-se um sotão para pequena•^ .fámilia ou senhora viuva ; na rua da Prai-nha m. 223, sobrado.lie sldencla.— ODr. João José Vieira fixou-"-¦' f. sua residência na rua do Rosário n. 121,«nule c ontjnuará a prestar-se aos chamados daspessoa s que «•quizerem honrar coma sua con-limiça.HB ii rt.)iun<i. — Aiuga-sc (para casa nobre1¦¦¦¦*• d_uà's crioula, sendo uma perfeita muca-ma recolhida e outra própria para tratar dt»meninas; quem quizer deixe sua morada emcarta nesta tyrographia com a inicial X, ouannuncie * .¦feitor. -^CÍften.ce-se um homem cazado e-¦ com ura.a menina, para checara ou fazenda,pois quo intende de algumas plantações; quemd.is mesmos pr ecisar, dirija-se á rua do Regentefu.ndos dj n. ,34 B, pois que dá fiança á suacou. ineta. " '-:¦

Cir. lado.—Precisa-se de um rapaz para cria-

. d. i, e (|ue alguma cousa entenda de cozinhapara o s erviço de uraia só pessoa ; na rua dos Ou-rives n. \6 sobru*-—

«:

VISTA do Bom Jesus do Monte emBraga, muito moderna e exacta, a 3Ü;na rua da Quitanda n. 190. '

'*.

A 1 gêOO, l#«oe e t|IOO s pef ade morins em grandes retalhos, com 12a jardas:ditos superiores, a 2#300, 2gü00, 3#1<X> e 3#200 ;Eeças

de musselina branca, amais superior quea, a6#300 e6#500; ditas, a4#; córte de vesti-do de superior barège de seda e algodão, delindos padrões modernos, a8#500; ditos de sedariscadinha e escosseza, a I5g e 16; peites dé su-perior irlanda de linho de bonitos feitios paracamisa de homem, a l#G0O e 1#200 ; superior ir-landa de linho, a lg, 1/200 e 1/400; córte decalça de superior casimira -franceza de bonitospadrões, a 6#; ditos, a 2/800 e 3/; ditos de cas-sineta, a 2/400; superiores lãzinhas de uma sócôr para vestidos, a 440 e 700 rs.; merinó dito, a800 rs.; grande sortimento de superiores cbitasem morim fino de bonitos padrões e cores fixas,a 160, 1*70 e 180 rs.; ditas em grandes retalhos,finas e de cores fixas, a 130 e 140 rs.; superioreschitas em morim, francezas, de bonitos padrõese cores fixas, a 220 e 240 rs.; ditas em cambrai-nha, francezas, de lindos padrões e cores fixas, a380 rs.; ditas, a 300 rs. ; ditas em cassa, a 160 e200 rs.; peça com 10 varas de superior cambrai-nha, a 5/, 5/500, 6/ e 6/500; peça de superiorcassa branca de salpico, a 4/500 e 5/; córte devestido de chita em cambrainha, com 2 e 3 or-dens de babados, a 4/500; dito de chaly de lã,a 3/500: superior brim de linho, com 8, 9,10 e11 palmos de largo, para lençóes, a 1/800, 2/,2/200 e 2/400 ; superior flanella de xadrez, delindos padrões, a 900 rs.; ditas brancas, a 500 rs.;panno fino francez, preto, azul e de cores, a2/400,3/, 3/500,4/, 5/, 6/, lg e 9/; e um grandee variado sortimento de fazendas de todas asqualidades, pelos preços os mais razoáveis quee possivel encontrar-se, vende-se por atacadoe a varejo, e énfarda-se, na rua da Alfândegan. 141, armazém.fBV ___. rua ú\a Sacramento 99 A

TEM A BICA Á PORTA.Ricas chitas em cambrainha, e ditas transpa-

rentes, a 400 rs.; ditas, a. 320 e 360 rs.; ditas desuperior morim. a 200 e 240 rs. ; rico sortimentode lenços de seda, a 2/; riscadinho branco,muito fino, a 300 e 320 rs.; superiores meriuósde cores, a 1/, 1/200 e 1/500; rica musselinapara basquine, a *7/500 a peça e 1/200 a vara ;pares de cortinados, a 5/ e lg; filo branco e pre-to desalpicos, babado ada nascado, a800ei/;meias para senhora, a 3/500 e 4/500 a duzia ;nobreza preta muito larga, a 1/800, 2/ e 2/200 ;cortes de casemira franceza, a 5/ e 6/ ; ditos debrim de liuho, a 2g; ditos de velludo de corespara collete, a 8/; ditos de seda, a 3/500; gravatasde superior setim preto e de seda de cores, a 1/500e 2/; paletós de panno com gola de velludo, a24/000; ditos de merinó da China, a 14/; ditosde brim branco, a 6/; ditos de ganga amarei-la, a 4/500 ; ditos sacco, de panno, a 16/ ; ditosde alpaca preta e de cores, a 4/ e 5/; ditos debrim de cores, a 4/; ditos de riscado francez ede brim, a 3/; colletes de varias qualidades, a3/, 4/, 5/ e 6/; calças de casemira de cores, aGgelg; ditas pretas, a 12/.

VAIiBUrÇA.O abaixo «ssignado vai por meio des-

te agradecer a todas as pessoas de suaamizada que por seu convite se digna-rão assistir á missa do trigesimo dia,que celebrou-se na capella de Nossa Se-nhora do Rosário desta villa, no dia 15do corrente, pelas 10 horas da manhã,por alma de D. Justa Monteiro da Con-ceição. Valença, 16 de julho de 1857.— Alexandre ãa Silveira Vargas.

Tendo fallecido na provincia de SantaCatharina, a 20 do mez próximo passa-do, o nosso consocio, o Sr. José Joaquimda Silva, por ordem do Sr. presidenteconvido a todos os seus amigos e colle-gas para conparecerem na igreja deNossa Senhora do Parto, ás 9 horas damanhã do dia 2ê do corrente, afim deouvirem a missa que tem de celebrar-sepor tenção do mesmo finado. Secreta-ria da sociedade de musica do Rio deJaneiro, 18 de julho de 1857.— A.F.ãe Mello, Io secretario.

O capitão da 6» companhia do Io ba-talhão da guarda nacional, GeraldoCaetano dos Santos e o tenente da mes-ma João José da Silva summamenteagradecem ao Sr. presidente e mais so-cios da sociedade de musica Minerva eHarmonia, o favor que fizerão tocandodiversas marchas fúnebres na oceasiãoda missa do sétimo dia pelo fall-cidocabo da mesma companhia, João AlvesMachado; e bem assim agradecem a to-das as pessoas que assistirão á referidamissa.

José Ferreira de Mattos e João Anto-nio da Cunha Porto, amigo e compadredo fallecido Manoel José Gonçalves Pe-reira, rogão aos seus amigos e aos dofallecido, o caridoso obséquio de assis-tirem ao enterro que terá logar hoje 19do corrente, ás 4 y, horas da tarde, no ce-miterio de S. João Baptista, acompa-nhando o corpo ein sege, da rua da Can-delaria n. 19.

Para relembrar-se ao iilustre publico.Ha mais de desoito annos que as chapas medi-

cinaes, de uma efKcacia incontestável para asinflammações, iuchações, feridas, etc, etc., fo-rão offerecidas ao publico, e pela grande repu-tação que ellas teem adquirido, provada pelasinnumeras certidões de completas curas de pes-soas capazes, teem sido publicadas pelos jornaes(das quaes os originaes estão em poder do annun-ciante á disposição e inspecção de todas as pes-soas que os quizerem ver).

As ditas chapas meáicinaes não podem fazermal de fôrma nenhuma; ellas teem sido appli-cadas aos olhos com o melhor suecesso. (Vejão-se os attestados de completas curas.)

Da efficaoia das mesmas já ninguém pôde du-vidar.

O escriptorio de Ricardo Kirh estará abertotodos os dias, das 9 horas da manhã ás 2 datarde a todas as pessoas que se dignarem hon-ra-lo com sua confiança.

119 Roa do Parto 119(PEIilO U.%. CARIOCA.)

Nova loja de fazendase objectos de armarinho, do

felippe Caiidolf»Abriu-se uma casa com um grande sortimrn-

to de fazendas de gosto, como fita es>.osseza desuperior qualidade, .a 4,0500 a peça, superioragua da colônia ; oleo vegetal aromatico paraconservar os cabellos, sabonetes superiores, per-fumarias da sociedade hygienica ; galões deseda modernos, sortimentos de brinquedos paracrianças, chá nacional, Hysson e preto, tudo deprimeira qualidade ; rapo Paulo Cordeiro, Arèa-Preta, Princeza da Bahia, charutos, etc, etc.

79 Una da Imperatriz 79CARLOS KORNIS,

conhecido pela sua arte de da-guerreotypo, e especialmentepelos retratos em stereoscopo,participa ao respeitável publico que achando acontinuação de sua arte imcompativel com o es-tado melindroso de sua saude, já bastante de-teriorada, vè-se obrigado a deixar inteiramentede exerce-la e retirar-se da capital. Por esta ra-zso, pois, roga ás pessoas que teem seus retratosna collecção da galeria do annunciante, paraque, caso queirão ficar com elles. lhe participemou dirijão-se á residência do mesmo, rua dosOurives n. 43, sobrado.

Folies á portugueza.Na rua do Hospicio n. 145 tem um grande.sor-

timento de folies de todos o.-, tamanhos feitos ámoda portugueza e ingleza e se vendem por pre-ços muito commodos.

A utilidade dos Portuguezesno Brasil.

Acha-se no prelo e será publicula até 15deagosto. Recebem-se assignaturas para esta in-teressante obra nesta typographia, prtço 2/,pago na entrega do volume.

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& SHITH

PBJIEJROS I ÜNICOS BliaATlSTAS PELO VERDADEIRO SYSTEMA

40 RUA DO OLVIDOU 40

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THESOURO DA BOCAAeeApe Hypoeratls llquldum EseulapiAqu* mUuUmm,Orls «hesaurum est optlma.dulcls aqua< ' ..

Agua divina! é o tiuloDeste remédio eflicaz;Mas de certo ó mais divinoO effeito que elle faz.Um grande melhoramentoSe operou na medicina,Com a nova descobertaDa famosa agua divina.

De mil virtudes adornadaEsta excellente invenção,Para as moléstias da bocaE' a melhor preparação

O máo hálito que ás vezesChega a ser insupportavel,Ella o tira, e o converteN'um cheiro mui agradável.

Como é triste em uma bella,Ainda dos annos no verdor,Ver-se vexada sem dentes,A falta oceultando ao amador.

Sendo os dentes cara as damasUm adorno principal,Todas ellas comprar devemEste cosmético dívinal.

Tira as pedras e o limo,Cura as dores dos dentes,O scorbuto, chagas da boca.Rebeldes e impertinentes.

A' quem provar o contrarioDo que afirma seu autor,Elle lhe devolve o que recebeuE mais dez vezes o — valor.

E como é bello d'entre uns lábiosDa linda côr de carminSobresahirem alvos dentes

_: ,—_ Quaes pérolas, puro marfim? . ._._.„-..Dá-se dez vezes o valor ao comprador que provar que nSo é efficaz. Vende-se este genuínodentrificio na rua do Ouvidor n. 133 A, defronte flo Dr. Delcambre, dentista, e na rua de S. Pedrons. 41 e 140, praça da Constituição n. "78, canto da rüa de S. Jorge; ruas da Ajuda n.S7 A, daPramha n. 14, da Quitanda n. 192 e do Sabão da Cidade Nova n. 66. — Preço 1/000 o frasco.Dá-se grátis uma instrucção de hygiene dos dentes e da boca.

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Ii_-.3>3tvm.

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TERCEIRA EDIÇÃOCOM GRANDES MELHORAMENTOS

MEDICINA DOMESTICA H0M4E0P4THICADO

DR. COCHRANEconteúdo a pathogenesia «u acçao dos ftOtt princi-

pães medicamentos.

Historia e tratamento da cholera-morbus, febre amarellae todas as doenças epidêmicas.

Caixinhas contendo medicamentos próprios para o tratamento destas enfermidades.

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0 LABORATÓRIO HOMffiOPATHICODO FALLECIDO

CELEBRE CHIMICO VENTURA PINHEIRO

foi comprado pelo proprietário do Giande LaboratórioHomoeopathico, rua da Ajuda n.- 61.

Este celebre chimico dynamisou perto de 800 differentes medicamentos, da 1* até120» dynamisação: entre estes existem perto de 4C0 medicamentos do Brazil.Neste grande laboratório existem riquíssimas caixinhas feitas no grande labo-ratorio homoaopathico de Londres, vidros de crystal, emplastros de arnicsfpara fe-ridas e calos, e chocolate homceopathico de cacáo, preparado em Londres.

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Botica de 124 glóbulos e tinturas. . . 60/000Uma botica completa de todas as tinturas e glóbulos com vidros grandescontendo tinturas para applicação externas, emplastros de arnica, etc, própriapara um fazendeiro ou medico, 180/000.Tem-se o direito de vender unicamente neste estabelecimento

61 RUA DA AJUDA 61A Medicina Domestica Homceopa.hica

DO

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9 volumes. »• edição.O preço desta obra é de 12/000 para aquelles que comprão caixinhas no seuestabelecimento, e de 16^000 para aquelles que comprão sómenee os livros.Esta obra. escripta em linguagem acommodada á intelligencia das pessoas

que não são médicos, com a maior facilidade póde-se tratar com adjutorio deliaque explica o modo de tomar os medicamentos e a repetição das doses. Contém ahi toria da febre amarella e o seu tratamento, cholera-morbus e o seu tratamento,etc. E de absoluta necessidade jmra qualquer fazendeiro, ou morador longe dossoecorros medico3.

O suecesso da cura depende grandemente da boa qualidade dos medicamentos.N. B. Para evitar enganos ou falsificações, todas as caixas sahidas deste labo-ratorio levarão estampado na almofada o corimbo da casa. m

RELOJOARIA INGLEZDEni s mmw^9

AGENTES DE M. J. TOBIAS E COM?,Dl?

ai RUI DO HOSPÍCIO 201Nesto estaoelecimento se achão os melhores e os mais aperfeiçoados reio g_os'que se fabri-eüo. Os mbios-chronombtros merecem a attencão dos entendedores; e os de nova invençãochamados segundos compostos, são, sem exageração, o mais bello trabalho que se tem apresen-tado aqui ou em qualquer outra parte do mundo.Os preços são commodos, segundo a obra, e todo o relógio destes fabricante* t atiiancattpConcerta-se toda a obra pertencente á relojoaria.

66 RUA DO OUVIDOR 66FA1JVAR0IIE & LE0ÍV.

Cabeleireiros de Paris.tiranue abrica e perfeição db

c-ifaelleiras, chinos e crescentes,t dos da ultima invenção. Perfu-in árias de todos os autores de Paris,e objectos de toilette. Quinhentosestojos para viagem, com nava-lhas afiançadas, a "I*. 10/, 20/,3u/e3õ/.

Continuão a merecer a grande...ina do único deposito do celebreautor Joseph Rodgers Sons, deLondres, o mais rico e melhor sortimonto de navalhas que tem appa

¦_^» •*^»t»^_jC_S_VvV _____R_______.i^^^it-,_r^-_!v8iVK_i?jfr. I fl

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fÈÊSmm

recido no Kio de Janeiro; teemIgualmente navalhas francezas deprimeira qualidade. Até hoje ven-dôrão-se navalhas sem serem co-nhecidas; para prevenir este in-conveniente os donos responsabi-lisão-se pelas navalhas quesahi-rem de sua casa. Achão-se afia-dores inglezes e francezes de quatrofaces, assim como massa para asmesmas. Tambem afíão-se as na-valhas vendidas nesta casa em umaoedra doce ingleza.

0 CELEBRE A01SS0N. CHIMICO.Sabão e agua para tirar nodoas sobre todas as fazendas, ainda as mais delicadas, sem alto-rar aa cores; pós para preservar as fazendas do cupim ; blanchi-main para branquear as mãos*café para dôrea de peito. Único -deposito. *ttico sortimento de pentes de tartaruga, da ultima moda, por preços razoáveis. «

1 W££tNSm%-dwa lindíssimas moradas com bonitos e

grandes jardins.Frederico Guilherme tem a honra de partici-par que está encarregado de vender as duasboas propriedades acima, a saber:Acasaterrea,émterrenoproprio,8Ítanolargo

do Castello n. 1, construída ha pouco tempo,com boas e numerosas accommodações paragrande família, cozinha grande, officio, logarespara escravos, etc., toda cercada deum belloíardim cingido de muros e fechado em frenteda sala de visita por umalindacancella e gradesde ferro. -*--

A casa de sobrado immediata, no mesmo largodo Castello n. A, tambem em terreno próprio,perfeitamenta dividida e com as maiores accom-modações para numerosa família, magníficojardim, grandeebello portão, etc., etc.

N. B._ Ambas estas lindas propriedades,que podem ser vistas em qualquer dia, chamãoa attencão dos Srs. compradores pela sua grandeproximidade do centro da cidade, gozando aomesmo tempo da frescura do campo, dos aresSuros,

dos logares elevados e da magnificênciaa vista offerecida pela bslla bahia e o mages-toso panorama que domina.Para comprar oú colher mais informações,

queirão diriffirãse ao annunciante no seu es-criptorio, rua nova do Ouvidor n. 23.

AS CIMO

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JAÇOES.¦_i___f_H ______vu____T _Cr_i^^B^CnBi»^vvu^^__Bflft^gC_^^H«------_w

ARTISTA EMDA CASA

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CABELLOSIMPERIAL

RÜA DOS OURIVES N. 52.recebeu pelo paquete Avon um grande sorti-mento de objectos de ouro para obras de ca-bellos, taes como pulseiras, brincos, alfinetes depeito para homens e senhoras, botões de cami-sa, ditos para punhos, ditos para guarniçõesde colletes etc., etc.

Os trabalhos de cabellos podem se fazer á vis-ta das pessoas que o desejarem.

•££ O Dr.P. de Mntmlhs»» m>,r.r.„ __ <__.,. 3&

MANOEL JOSÉ DE SOUZA ALMEIDAparticipa a seus amigos e freguezes que recebeu pelo ultimo paquete da Europa um lindo „variada Bortimentq de relógios do3 melhores systemas e qualidades, correntes e trancelins,gostos modernos, sinetes, memórias, etc, etc.

TUDO BARATISSIMO.161 Rua dos Ourives 16

PRIMEIRO ESTABELECIMENTO DB ÓPTICA NO JMPIÜUO71 RÜA DO HOSPÍCIO 71

ACIMA H_L BUA DOS OIIRIVEÜJT_M.é aiarla doe Reis temn o seu armazém da rua do Hospicio n. 71 o melhor o mais com-Pleto sortimento de todo3 as objectos pertencentes a óptica e instrumentos do ustronomio um-thematica, navegação, physica, engenharia, a^rimensura, electrictdado e phántasmàgorio'O-annunciante declara ao r ubhco que recebe, directamente das melhores o mais acreditadasfabricas da França e da Inglaterra todos esses objectos ; e que, tanto por isso, como porque ca-

prichará sempre em sustentar a opinião que tem se esforçado de adquirir, servirá muito bem aosseus numerosos freguezes e a todas as pessoas que o quizerem honrar, procurando o seu estabele-cimento ; e satisfará com esmero quaesquer encommendas que lhe forem feitas.Em uma longa pratica de 20 annos o annunciante tem adquirido inteiro conhecimento danecessidade que ha para senão damniíicareni os órgãos visuaes com os vidros ordinários dosafazer emprego, em vez delles, de vidros e crystaes finos, como o são os dos óculos, lunetas e miisobjectos que se ende no seu estabelecimento, onde tambem tem um completo sortimento «lecrystaes nacionaes preparados em Inglaterra, a que se dão o nome de Pebles da Escossia Tema. vantagem de se não estragarem e conservarem perfeitamente os órgãos das vistasUma outra vantagem otlerece o annunciante ao publico no seu estabeleeimeuto* e é a do Dodercada um mandar apromptar ou concertar no mesmo muitos dos referidos Obiéctos. 0 fre-mezmais exigente poderá até dar as suas instrucções sobre as encommendas que íizer ua certeza dá

que será satisfeito, porque a divisa da casa ó

Zelo e perfeição.

.,„._ O Dr.P. de Magalhães mudou o seu ,.-*(ES escriptorio para a rua dos Pescadores SHS_3_ n. 55.

NICTHERQHI-JLUJT.1. ütO _»OIfI ÊS BJLBliO

Ü<D£ lâlâ riMBlM Ü<D?Nesta casa manda-se fazer toda a qualidadede obras de alfaiate, a gosto dos freguezes, com

promptidão e pelos preços seguintes: — Casacasde panno preto muito fino, a 25g e35g: ditasspbrecasacas de dito, a 22g e 30g; paletós do fei-tio de sobrecasaca, a 16# e 20# ; calças de case-mira preta setim, muito superior. alu#e I2g-ditas de côr. a Gg, e muito finas a 9# e IO*; ditasde brim branco trançado, todo de lmho, a5g, Gge lg ; colletes de velludo de seda de cór. moder-nos, a 12g; ditos de setim preto, a 5#. Alémdisto ha um variado sortimento de fazendas,miudezas e roupa feita, que se vende por preçosmais rasoaveis do que em outra parte.Nesta casa continua se a dar um prêmio atodas as pessoas que comprarem para maisde 5g, tirado este por sorte pelos mesmos com-pradores.

2001) de gratiflcaçãoTAcha-se fugido desde dezembro de 1855 ocabra escuro de nome Jeronymo, de idade de 2(3annos, estatura regular, magro, sem barba etem talta de dentes do lado de cima, é cozinheiro e tem princípios de carpinteiro. E' naturalde Manca, e desconfia-se que esteja para esse3lados qu Saquarema; foi escravo do Sr. Domin

gos Ricardo Modesto de Sá Rego, e compradoem junho de 1854 ao Sr. José Dutra do SoutoQuem o levar ao municipio de Valença, á fre-guezia das Ipiabas, a seus senhores Masseno eAndrade, ou ao Rio de Janeiro á rua dos Ouri-ves n. 139 a Antonio Moreira dos Santos Costareceberá a gratificação acima.

i 0 vate do Bacanga.O CONVENTO DO CARMO.

°oopo<íí;a do BacaQga. morador no Castellon. 2i, chama a attencão do respeitável publicoparo um artigo sahido hontem no Correio daTarde, o qual vei continuar-se em sua folha oFcno tia Nação (folha da opposição.)

Barca Portugueza.JOVEN ERMELINDA.

Ignorando-se a morada de alguns Srs. pas-sageiros, que ainda não pagarão suas passa-gens, e das pessoas que em logar delles tem deas pagar, são por este convidados a comparece-rem na rua dos Pescadores n. 32, para este fim,ao contrario serão suas letras protestadas e re-mettidas para o Porto, para serem recebidas deseus fiadores,

82 RUA m HOSPÍCIO, 1" AND : a «5•ir

ROA DOS OÜEIVSS N. 153.

o Da. Gauniki., medico operador, òcciipa-se especialmente do tratamento dessas moléstianor um methodo particular, por ellu unicamente empregado. Os süccõssps extraordináriosque diariamente consegue, provão quanto é efficaz. Consultas todos os «lias, dan í) ás 1] horasda manhã; recados por eseripto

Flor de laranjeira.Grande deposito d'agúá de fiòi* dc larangi ira

a varejo 400 rs. o frasco, 5|500 a caixa, o 5^000levando de õ caixas para cima; tamaras muitosuperiores a "700 rs. a caixinha ; grande varie-dade de batatas do dhaliàs dobradas ; vendem-,se na casa do naturalista

&&ua «Se S. «Jttü-é sn. C5í_.

I*iio grande.Nn. padaria de 1_i^johx. e Comp.

rua da Quitanda u 197, emfrente do beco de liragança.

Participão aos Srs. capitães do nvios que ás7 horas da noite e ás õ da manhã encontrarãosempre deste excellente pão, assim como ros-cas, bolaxas é biscoutos doces, que so fazemtodos os dias, bolaxas grandes dc embar. ue daIa, 2*e 3a qualidade, em barricas e meias ditas,por preços razoáveis, farinha de superior qua-lidade em barricas e meias ditas; as pessoas quemorarem fóra da corte e nos quizerem obso-uiar poderão fazer os seus pedidospelo correioque immediatamente serão servidas.

fíWiWir.üm¦VK: VV.r ;K*IV. ¦ ~"

em caixa de 4 e 3 arrobas, o melhor que haneste genero, assim como em barricas; vence-se a pre^o commodo, na rua do Mercado n. 8-

Escravos.Comprão-se para Minas; na rua da Conceiçãon.32.

LOJA DE LOUCA.IO i-iua de &. Sosé IO

José Carlos Fernandes Vianna acaba de abrirasua loja de louça, chá, porcellanas, crystaes,casquinhas, bandejas, bronzes, etc. Pede a todasas pessoas de sua amizade e ao respeitável pu-blico asua coadjuvação, na c«*rteza que encon-trarão bons artigos, e serão servidos com todaestima e promptidão e os preços os mais módicospossíveis.

Aos amadores d& regatas.Vende-se uma excellente canoa de seis remos,inteiramente nova e própria para corridas, cons-truida de madeira do paiz e com todos os seus

pertences.Para ver e tratar, em S. Domingos. Campo do

Ingán. 13. Nos dias de semana das 1 ás 9 norasda manhã e das 4 ás 6 da tarde, e nos domingosa qualquer hora.

José Coelho Moreira,sócio capitalista da extineta firma de Coelho &Figueiredo, faz sciente a esta praça e a quemconvier, que liquidou a mesma firma com aviuva e herdeiros de seu fallecido sócio e amigo,Antonio José de Figueiredo, conforme o balan-ço dado em 30 de abril passado, e a quitaçãopassada no cartório commercial, escrivão Souza,em 2 do corrente, ficando dessa data em diantegirando a casa em seu nome , a cargo dequem fica pertencendo todo o activo e passivoda dita extineta firma de Coelho & Figueiredo.O mesmo muito agradece a todos os seus fregue-zes a preferencia que sempre derão á sua casadurante a sua ausência, e de novo implora dosmesmos a continuação; de sua parte farápor bem servi-los, dirigindo-se á rua das Violasn. 46.

GABINETE MEDICONA RUA DO SABÃO N. 92

O Dr. Amaral Silva Guimarães estarátodos os dias uteis no seu gabinete, das f_9 ás 2 horas da tarde, e dessa hora emdiante na rua da Princeza n. 150.

PUBLICOU-SE 0 NUMERO 40DA

TRIBUNA GATHOLIGA,JORNAL DO INSTITUTO RELIGIOãO.

Subscreve-se nasecretaria do mesmo instituto'rua do Hospício n. 2GG, das 10_horas da manhãás 2 da tarde.

m GRâNDE SÕRTÍIÊNTô.Lindas banheiras e baliús de folha de Flan

dres , muito forte e superior , bem como todossa mais objectos concernentes aos estabeleci-mentos desta classe; vendem-se por preços osmais commodos , na rua da Quitanda u. 188,o becco de Bragança n. 32.

Aviso.Tem de mudar seo estabelecimento que cos-tuma fazer os annuncios com o titulo—Meditem

e lucrarão—da praça da Constituição n. 33 paraa rua da Carioca n. 118.

/Attencão' Comprão-se escravos; na rua da Princeaa dosCajueiros n. 86.'

O MICROSCÓPIOJORNAL CRITICO, VARIADO E SEMANAL.

Publica-se hoje o V numero deste critico evariado jornal e publicar-se-ha todas as sextas-feiras, sendo eseripto por uma associação deoperários, e tratando dos interesses e garantiasdo povo, carestia de gêneros, etc. As_>igna-se a300 réis mensaes na typographia Guanabarenserua de S. José n. 47, e vende-se nas ruas dosOurives n. 46 e . Pedro n. 164 ; avulso. 160 réis.

Guarda livros.Uma pessoa habilitada em escripturaçào sim-pies ou dobradas e mesmo caixa, para o que offe-rtce garantia, tendo muitas relações no com-mercio; quem precisar deixe no escriptorio des-ta folha a sua morada a G. C.

Fustão para basquines.Acaba de chegar um grande e variado sorti-mento desminto bonitos desenhos epororecomuito commodo; á rua da Quitanda n 69

OLIVEIRA E LESSÁRUA l»_s. QUfl'.ff_A.Hil»jL I%r. i»

FAZENDAS E ROUPA FEITACasaca, calça e collete de ca. emira setim, tudo

por 50$: casacas do panno preto, 2õg e 30g; tal-más, 21g; capas de panno francez, 18#; paletós efraques de panno preto, 20g; ditos de panno dec0r, 16g; ditos de merinó, lAg e lGg; ditos de ai-paca, Gg e 8g; ditos de brim, Ag; ditos de linho,Ggelg] ditos pretos deroyal de seda muito su-periores; ditos de seda da índia; calças de case-mira preta, lOg, 16#, 18g e20g; ditos"de côr, Gg,lg e 8g; colletes de fustão de cores, 3g; ditosbrancos, Ag; ditos de seda, 5g; ceroulas de linho,1#600 e 1^800; camisas de linho, 38g e AOS a du-zia; ditas de còr, 36g; ditas de morim branco,20# e 24#; ditas de meia, llg e 18g; collarinhos;3g a duzia; meias cruas muito finas, Ag a duziametim francez, 280 rs. o covado; morim, 3#500e 6#500apeça; casemira-setim preta, 1#400 ocovado ; aniagem muito boa, 200 rs. a vara, 300e 800 rs., franceza. Ha sempre um grande sorti-mento do fazendas muito finas, como pannospretos e de o ores, casemiras pretas e du cores,muito finas e de muito bom gosto, assim como.dórtes de colletes de seda modernos/ vélludòs decores e bordados, casemiras e cachemiras borda-das, fustões lisos e bordados. Tem sempre umbom sortimento de gravatas; emfim tudo o quepertence e é necessário a um homem,

«3 Kua da Quitauda 13

Vendem-se grandes bichas de Ham-burgo aos milheiros, centos, a varejo aaté uma, e tambem applicão-se, tudopor muito menos que em outra qualquerparte,; na rua da Quitanda n. 14, loja.

ATTENCÃO.Toma-se uma criança para criar de leite *, na

rua de S. Diogo n. 91 A.

PARA A PROCISSÃOAlus&o-se ricas colchas, ua

rua do llospicio u. 69.

Ili$MiÍpl!^__Hidl;

Bernardo Ribeiro da Cunha, ex-in-leressado da casa I).3sm.viuis o aetual-mente suecessor de Delpeche, [>arti-cipó ao respeitável publico, e.par!icu-larmiuile aos seus amigoá quo seunove estabeltíciráciiíò, rivx io Ouvi-dor n. 80, se acha completamentesorlido de (o.Iüs os artigos de pí rfu-maria, porcéllana, cryslaes e pha.ila-sias, e epie acaba deíazòr a acqi.isi-gão de uma partida das mais perfei-tas e variadas marcas de charutos deHavana, cujos preços são os mais rao-dicos possiveis, em relação ás excel-lenles qualidades.

Charutos de Havana.I. J. Garreras, fornecedor piiviio-

giado das legaçoes de Hespanha e•ias Duas Sicilias, estabelecido emLondres, em Prince's Street LeiceslerSqúare, faz saber ao publico que leu-do em seus armazéns gran fie provisãode charutos das melhores qualidades,eslá habilitado para salisíazer oompromptidão todos os pedidos que selhe fizerem neste genero, encarre-gando-se lambem de todas as eom-missões para a Havana, pias se aehaem correspondência eom as maisacreditadas labricas.

O deposito da reíináçSo de assucar daPraia Formosa n. 1 íí) continua a serJQi na rua Nova do S. Hento n. 34, òndfl|0| encontra-sí. assucar refinado deaiifie-Jjjg rior qualidade, K*mimmiiw.immmmm®Ê

LITHO_-l./__--a___. .; BST4«Hi'.-nla ..- i,mKB % I

BKiTO & BRAGA uTRAVESSA »0 -_»&JVI--C_E.

ÜM)-artSes de visita, em superior carffio, :j£üi)0

Achão-se «o preloos SERMÕESJüAOUUI DA SOLEDADE PKíiBIRA.

Subscrevem-se na côrte nu livraria .nm-w. .SrSSp8 Waldcmar> rua do oS3d5Sff?síde Garnier, na mesma rua n. 69 ; na de F imiDidot, na mesma rua n 105 • nn.i«T.»í iriniPrua da Qnitanda n.^7; na dè T. ?£* '

^aA1?„S3bfi0 n- ,2(i ¦ na de Soares éS™ ruaíiiWf?n*Gj^My 1'OSraphias doSwgSMereanüL mano do Rio e Jornal áo Commercio-IrmmoNWo°AÍ n-a .typog-rapbia de QuiriKsIrmão, largo Municipal n. 2. Dou., grossos vo-lumes, broenados, em 8o francez _Tuitida impressão por ig, pagos ú entrega dcri" volumoque será no dia 4 de agosto, # anniversario dó

íieléa e chocolate.Geléa de gallinha e mão de vacoa cheeol&tammmmmmmÊPÊsaas. _?s5_s_s_psrte; »^»™

Alieneâo.As acções entre amigos (conseqüência de umaviagem) as quaes devião correr com a ultima

loteria que se extrahisseneste mez, ficão adiadasaté segundo annuncio, que terá logar o maisbreve possível.

2001000.Fugiu da padaria da rua Quitanda n. 187 ummoleque de nome Antonio. natural de Pernam-

buco, estatura baixa, côr preta, pernas muitoarqueadas, olhos grandes, boca dita: consta queanda pelo logar. da fazenda da Pedra; quem oapprehender e levar ao numero acima receberáa gratificação acima.

oiivbira~Fbmõ~com casa de cambio na rua Direita n 47 com-prão e vendem apólices, geraes e provinciaesacções dos Bancos e companhias; descontãoetras do thesouro, dos Bancos edapraç*

MÊLmMLmWmffim®

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O Dr. J. &. Rebello mudou o seu es- ar,criptorio e residência para amado!babão n. 7o. Visita os doentes em seus $fdomicüios mdistinetamente a qual- h%quer hora, e da consultes das nove aomeio-dia.^^_f^SS_f_Sgtf_^IV__»P£SS^—ii <^~~-

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Wflí a __-©lH__I-C-f_» IV -DV 9Í)UIO ¦lV:-/i-;V',!!À*í.-Í!^*v-

ESPÈCTAOTLOS. <*

-^f_ /****

THEATB.ODE S.PEDRO DE ALCÂNTARA.Hoje domingo 19 de julho de 1837,

depois que os professores da orchestra tenhão. executado a ouvertura GUILHERME !_!__.representar-se-ha a bem aceita tragédia em

. 5actos.

â mu lá EE_wO Sr. João Caetano fará o papel do príncipeD. Pedro, a Sra. Ludovina o de Ignez de Castro,

e o Sr. Gusmão o do rei D. Affonso.Seguir-se-ha

Um novo passo a quatroo-coutado pelas, bailarinas Mlle. Petit e a Sra.Ricciolini, e no qual fazem sua reentrada emscena Mlles. Helena Salomon e sua irmã CelinaSalomon.

Terminará o espectaculo com o vaudeville em2actos, ornado de musica

ou

0 PRÍNCIPE CãIAOOR.Acto res : as Sras. Jesuina e Joanna; e os Srs.

Martinho, De-Giovani, Thimoteo, Almeida eVasques.

Principiará ás 1 % horas.

N. B. Eromptificá-se para subir á scena noliai deste mez, o drama do grande espectaculo :

- ; JOANNA A DOÜDA.

THEATRO DO GYMNASIO DRAMÁTICO. ..;.

Domingo, 19 ãe julho ãei857. ;.Reentrada da Sra. J.a___ ____o.*.e N.r.__a. . .;;;1

5^ representação da muito applaudidaeomedia-drama em 1 acto, de __"• Giraram, intittü-d*:

QÜE ENGANA SEU IAR1D0Actores: os Srs. Pedro Joaquim, Martins eArôas; as Sras. Adelaide e Leolinda.

Segue-se a scena cômica executada pelo Sr.Arôas, e escripta pelo Sr. Paulo Midosi Jur-mor, parodiando o

Quarta-feira 22 ãe julho ãe 1S57BENEFICIO DE

JOSÉ VlCTOIUtNO DE ALMEIDArepre_ontar-se-ha, pela primeira vez, a nova co-media em 4 actos. original portuguez, elogiadapelo conservatório dramático e composição doSr. .Tono Ferreira da Cruz :

0 CHEFE DOS SEBASThNlSTASou

0 desembarque de D. Sebastião.PARECER DO CONSRRVATOBIO.

Pôde Vop_e_entar-SB esta composição do bai-xo-comico, quoo uma das melhores que teemvindo ao conservatório, segundo o parecer dacensura, com o qual me conformo de bom gra-ilo.—Bivar, presidente.

No 2" acto a scena representa a torre de Belém,perto delia se avista o antigo Mosteiro dos Je-ronimos, em frente, do outro lado, se avista aolonge o forte da Almada ; uo Tejo se vô fun-dendosdiversos navios. Toda esta scena é nova,cuja pintura foi coufiada ao mui hábil pintorscenographo o Sr. João Caetano Ribeiro.Finalisará o espectaculo com a interessante co-

media, em 2 actos, toda ornada de musica

O PERDÃODAGTOOs bilhetes estão á disposição do respeitável

publico, na rua do Sacramento n. 1 A, depositode charutos, juuto ao botequim da Fama.

rfíTrroLADA

0 SR JOSÉ DO CAPOTE.Terminará o espectaculo com a jocosa comedia

em 3 actos, intitulada -

à BMT& SS U ÜWDS,K-BSONAGENS.

Hider, negociante Sr. Amoôdo.Carolina, sua irmã .... Sra. Eliza."Walter, noivo de Carolina. Sr. Júlio.Alberto, negociante. ... Sr. Vianna.Angélica, sua filha .... Sra. Clotilde.Frederico, caixeiro de Hider. Sr. Martins.Segismundo, medico da villa. Sr. Paiva.Carlos, corrector Sr. Montclar.Mariquinhas, velha aia de Ca-rohna Sra. Joanna.

Christovão, criado velho . Sr. Graça.Dionisio, dito dito-.... Sr. Montani.Vapor, criado joven. . . Sr. Freitas.

Criados, camponezes e camponezas.Os bilhetes vendem-se no escriptorio do thea-

tro.Principiará ás 1 _ horas.

THEATRO DE S. JANUÁRIO.Hoje «So-ii-iigo, f 9 de Julho de i8_».

(Á TARDE)

Ia representação da bella e espirituosa come-dia em 2 actos, do Sr. A. Garrett, ensaiada peloSr. Victorino

TÍOSMPLICIO.PERSONAGENS.

Manoel Simplicio. . . Sr. Guilherme.Luiz de Mello . . . Sr. Pimentel.Dr. Simões Sr. Heller.D. Lúcia Sra. Julia Heller.D. Cândida...... Sra. M. Fernanda.D. Thereza Sra. Perpetua.Vicente Sr. Rezende.

A acção passa-se nos arrabaldes de Leiria,em uma quinta (Lisboa).

Segue-se a 4a representação do" muito ap-plaudido drama em 3 actos

0 PEREGRINO BRANCOou

Os papeis dos xoeninos serão desempenhadospelas Sras. Perpetua e Julia.

Camponeses de*mbo_ os sexoe e coros.Terminará o espectaculo com a muito applau-

» dida comedia em 1 acto

Aciores: o Sr. Guilherme é Sra. Julia.Actualidade. — Rio de Janeiro.

Os bilhetes achão-se á venda no escriptoriodo theatro.

Principiará ás _¦_ horas. -N. B. Ensaia-se para quinta-feira 23 do cor-

rente o bello drama ein 5 actos

ouO VALIDO DEL-REL

- Estão encarregados dòs principaes papeis osSra. Florindo, Victorino e Pereira; e a Sra. D.Deolinda.

Actores: os Srs. Florindo, Victorino, JoséLuiz, Guilherme e Barbosa; as Sras. Maria Fer-nanda, Perpetua, Julia, Maria da Piedade eMarcellina.

CIRCO OLÍMPICO. no campo ds. __»ccl-__iiaç-ào.

Domingo 19 do corrente, a companhia de ca-vallinhos dará dous divertimentos, em; conse-quencia de ser dia da festividade e procissão deCorp us-Cnristi da matriz de SanfAnnã, e haverum bom fogo artificial. .0 emprezario exporánesse dia dous divertimentos, sendo o primeirodas 4 ás . horas da tarde, e o outro das 8 horasda noite em diante; os programmas que seacharão affixados á frente do circo, darão cir-cumstanciadamente o detalhe dos mesmos di-vertimentos.

Oa Srs. concurrentes da archibancada se reti-rarão _. fim do divertimento pelo portão dofundo do mesmo circo, afim de se evitar oaperto que soffrem as famiiias na sahida.

Os bilhetes estão á disposição do respeitávelpublico para qualquer dos dous divertimentos,pelos seguintes preços já estabelecidos:

Camarotes (sem lotação) . . 10#_00Cadeiras para senhoras e homens 24000.Varandas (só para famílias) . If 000Archibancada >geral 1#000

BARRACAiwiaii _jhiprarai

COHPAUHIA li© T1._-_.E_.Hoje domingo 19 ãe julho ãe 1851.

Em conseqüência da festividade, na igreja deSanta Anna, e grande fogo artificial á noite, ha-verá dous espectaculos, sendo um de tarde.eoutro de noite. O cartaz da porta melhor expli-cará o divertimento.

Segunda-feira 20 do corrente terá legar o be-neficio do artista M. J. Vasques.

Db Gênova, ro., t-por sardo Conte Cavam,«té 85 de julho. ?

Dos PobK-3 do _ío___i, vapor brasüeiroP-raikí,até 20 de julho. .^I»o Km» n_> -*___i_l, vapor brasileiro Tocantins,até 21 de julho.Db AjmíBBPii, bto., vapor inglez Calcutta,até 4 de agosto.~ -_.91._-__ a a-jna.

Para o Rio da Prata, vapor sardo Itália, nodia

Rendeu a alfândega hojeDesde o principio do mez............

TotaL -24:492^589Rendeu o consulado hoje.... 13:.50/101Desde o principio do mez 260: 752#2_6

Total 274:502J347Rendei» recebedoria hoje 24:053#_41Desde «^principio do mez.. ., 154:066#152

Total r 178:119_598

Café CMbaMada pelo -___suj_.de nadio __* de julho.

Rostron (New-Orléans) 1,800 saccas; Dreyfus(Marselha) _ 737; Limpricht (Trieste) 700; LeBreton (Canal) 1,000: Schroeder (Trieste) 300;D. Moers (Cowes) 150, diversos (Lisboa) 200;Pecher (Amsterdam) 2,200. «;

.;.-; 650.

CÂMBIOS.—Londres.............. _7 _ a 98 d«'W.J_t_7i_- _--__.,- __#___ ¦__-___-——__—____ _,___-______. ___!__-Hamburgo....."•*• v r_tw_» •-•••_.¦Antuérpia......I_abo_....l

'•----••_•••_

.-'.-"' _S % _60d_.

FRETES.—Antuérpia...«wBTltiI.--.-_--------._.-»_. •¦«•Eatadoa-Unidos, Norte..

. Sul......

Hamourgo....................UavT-ii» •---.-•-•-•-.•¦¦_._...LiverpooL. ...................Ijpn<_rcB.....#....„.,#,.M#..,,RÍRÇBoIO-L»» --•¦••¦¦¦¦•••_____,Meditemuieo........

45 b.50 s.70 cents.80 cents.-Oflts. ?•'-*

45 s40 frs. elOX} 40 s.flOfra. e 10 %50a60s.

Total. Desde o l" do mez .

7.087 saccas.146,14o »

<_>_ ffi]PAS__-_ü_ 1-__.!__'__._.v__o_

KO__R-L.

«4« li 200#400iT0001

200.5001

1

GOÜIBlCiU.Praça, 18 de julho de 1857.

As vendas de café forãoNão houve cotaçõesinsignificantes.

_>_____ __5S SS»_'JS__fe_J*DS.Dos Poetos do Noete, vapor brasileiro S. Sal- f

vador, até 18 de julho.

a

aooi800/250#400#

1:000#, aso#-:000/f1:000#

"l:C00D»l:O00#1:000/1:000/Capii1:008/

500/

^S 11:000/íf.l 200/3£l 500/;«/ soo/;l» 100/

ft( 100'200/200/100/100/Ü00/200/-500/200/250/100/200/100/800/200/200/200/200/%$*200/

D__IO__-_-C-O.

Do Brasil....,Rural....Mauá

D, Pedro n.Petropolis.- .

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Paq. de vap..MucuryNith e Inh...Amazonas....Macahé eC.Sant. de vap.Mang. e Jer..Ttn__ah— . .S.Chr.eCajú.Regener-^ão.Recnperad...Argos Flum.Nova Perm...Seguro Mut..PrevidencLi...Marit.eTeir.

GoyazT uryasBÚMatto-Oros..UniSo e Ind..OmnibusOondolasIguassnana..Cantagallo...MàngáratibaBotafogoMagé e Sap..Col. do R. N.Diques Fluc.Luz StearicaRua do CanoPonta d'ArêaSeropedica...Praça da H...M. do Socc...GazPraça da G..Edific. 12 ag.Architeton...ChimicaRefin. e Dest.Colonisac-O.

160/realizadasrealizadas

80/200/

realizadasrealizadasrealizadasrealizados

1:000/realizadas

/1:000/

300/100/100/100/

/100/125/

140/20/

realizada;

200/realizada,r-süzadas

-5/20/

120/realizadasrealizadas

100/150/

realizadas10/

realizadas30/

200/realisadasrealizadas

100/5/

50#20/10/

CL-IUCSp-sços.

105/130/

II desc.112/ ds.C.

90/pr.nominal10/ pr.

140/ pr.nominal100/ desc.30/ desc.nominal

nominr.i.>»

50/ pr.nominal

3>

70/ desc.nominal

nominal50/ desc:nominalnominal

snominal.nominal.28/ desc;nominal.nominal58/ pr.120/ pr.20/ desc.nominalnominalnominalnominalnominal.

Divic.

IOíSOO-7/500-1.01)0

3 849

9/00012/500

METABS kt a—Oness hespanholas. 88/000 a 81/500Onça» j_t Pátria..^. 30/ÇBO a 80/900Peçw _è,6/«p veníM..................... 16/00.Moedas de 4#00O„ S/800 » 9/000Soberanos........ 9/200P630S hespanhões NSo ha.» _da pátria 1/900F&t_-Ç_4_s-*- NSo ha.Apólices de 6 por cento 102 % %* provinciáes..... 98 a 100 X.

ENTEADAS POR CABOTAGEM NOS DIAS 18.Gêneros nacionais.

Café: 3,08-saccos.

3S!P3>_» _PJ_(Sá®. .-MBABOAÇÕBS DESPACHADAS NO DIA 18.

Bahia—Barca nac. Amélia, de 213 tons., con-süís. Araujo Gomes e Comp.; manif. váriosgêneros.

Canal —Brig. sueco D. Theresa, de 340 tons.,consig. o capitão; manif. 3,600 saccas de café.

Itajahy por Santos—Pat. nac. Liberato, de 21".tons., consig. José Pereira Liberato; manif.vários gêneros.

Itapemerim — Sum. nac. Deus te ajude, de 49tons., consig. Domingos Lourenço Gomes deCarvalho; manif. vários gêneros.

New-Orleans—Barca amer. Mistery, de 426tons., consigs. Astley William e Comp.; ma-nif. 4,410 saccas de café; reexp. 12 caixas devinho. |

Santos—Vap. nac. ltambè, de 86 tons., consigs.Teixeira Leite Carvalho & Abreu; manif. va-rios gêneros.

Barca ing. Ithuriel, de Liverpool.Barca port. Tamega, do Porto.Barca brem. Norma, de Hamburgo.Brig. dinam. Qerss, dé Trieste. . ..? .Barca sueca P. Lomise, de Hamburgo: •¦Brig, hamb. Oetawa, de Hamburgo. :Gal. ing. Stadduw, de Liverpool.Brig. hamb. Mainlust, de Londres.Barea port. Hortencia, de Lisboa.Gal. franc. N. Pauline, do Havre.Brig. ing. lron Qray, de Glapgow.

Para o trapiche da Ilha das Cobras. ,Barca port. Venus, de Lisboa.Barca ing. Inconstante, de Liverpool.Gal. ing. Eclipse, de Liverpool.

Para os trapiches alfandegados. despachossobre água.

Brig. hesp. Panehita, de Montevidéo.Brig. hesp. Miguel, de Montevidéo.Brig. hesp. Pedro Antonio, de Buenos-Ayres,Brig. port. Improviso, de Montevidéo;'Barca nac. Amizade, de Montevidéo.Barca norueg. Eector, de Cardiff.Gal. hol. Stat Zirrezez, de New-Castle.Barca amer. Alamo, de Liverpool.Barca ing. Precursor, de Leith.Barca hol. Macáo, de Cardiff.Brig. belga Plantin, de Cardiff.Brig. hamb. G. Henrick, de New-Castle.Brig. ing. Harlys, de New-Port.Pat. sueco Argos, de Cardiff.Barca amer. Amasonas, de Boston.Barca amer. Atavella, de New-York.Barca amer. Amélia, de New-Orleans.Barca amer. Grey, de New-Port.Barca amer. Fame, de Richmond.Gal. amer. Carioca, de Philadelphia.Barca sueca Augusta, da Ilha do Maio.Barca lubeq. Zuba, de Lisboa.Barca amer. Hamilton, da Ibiza.Brig. tose. Cezar Augusto, de Cadiz.Barca amer. Martha, de Boston.Brig. port. Conceição de Maria, de Lisboa.

Salsaparrilha 20/000 arroba.Sanga de arroz 6/000 sacco.Sebo em rama. . . . 6/600 arroba.Solla ou vaquetas 5/000 meio.

» do sertão 4/000 »Tapioca 9/000 sacco.Telhas 80/000 milheiroTjjelos 80. .00 »Toucinho, lombo ou banha 10^000 arroba"Vmnatico.em cou. loiras, 1* qualidade. 120/000 dúzia» ' '¦• 2' » . 60/000 »

.» em pranohões 200iSfOOO »» em taboas 2-1/000 »

¦_______S _)J_VâBDAS PROVÍNCIAS.

AlagoasAlto-Amaion.BahiaCeará....Espirito SantoGoyazMatto-Grosso.MarnnhSoOuio-Preto....Pará

AntuérpiaBaltimoreBoston ,Buenos-Ayres,CalifórniaHamburgo....HavreLisboaLiverpoolLondres

S. PauloSergipe.

17 de Junho..20 de Junho ..

.4 de Julho....1; de Junho...

5 de Julho...14 de Abril....

de Abril....8 de Junho...

15 de Junho...2*1 de Maio....

DO EXTERIOR7 de Junho..

25 de Maio...24 de Maio...

3 de Julho...13 de Abril...

de Junho..de Junho..

14 de Juuhe..de Junho..de Junho..

Parahyba 14 de JunhoPernambuco. 1 de Julho.Paraná 28 do JunhoPiauhy 2G de JunhoPoi-to-Alegre. 7 de Julho.,R.Gr.doNorte 13 de Junho,R. Gr. do Sul. 8 de Julho.,Sf. Catharina 12 -le Julho

13 de JulIioÜ21 de juuho.

5 de Junho.8 do Maio..." rie Julho..

Marselha...MéxicoMontevidéo .... .,,New-Orleans. 25 de -MaioNew-York 27 de Maio....

8 de Junho..2. de Maio....12 do Junho..

3 de Junho..

Paria ,PhiladelphiaPorto..,TriestoValparaiio.... 13 da Maio.

mmmm m tmo.

r »«w»i*Q«i___CSBE6__BMft_M-»-»a

9AXBQA SS;«--_-_____.DE 19 A 25 DE JULHO DE 1857.

Preços dos principaes gêneros gue pagão dizimo e direitos d»exportarão no consulado de sahida.

16/000

25/r-oo11Í23)

3,000

12/500

4*70012 K %

18/000

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO NO DIA 18.Amsterdam—Na barca sueca Leopold, Eduardo

Pecher e Comp., 2.200 saccas de café.Buenos-Ayres—No brig. franc. Ville de Amene,

L. P. Vieira Peixoto, 51 pipas de aguardente.Canal—No brig. ing. Harriet Sf Jullet, Rostron

Dutton e Comp., 2,000 saccas de café.Confederação Argentina—Na poi. hesp. Doro-

théa, José Bomaguerae Comp., 2 barricas deassucar.

—No pat. hesp. Panehita, Lourenço FernandesGuimarães, 400 saccos de assucar e 31 caixasde dito.

Cowes—Na esc. hol. Anna Elizabeth, D. Moerse Comp., 150 saccas de caíé.

Fayal—Na esc. port. Nereiãa, João Ventura Ro-drigues 15 saccas de café; Simões & Bittan-court, 6 barricas de assucar e 2 ditas de fari-nha; Ribeiro Tesdorf & Ballauf, 5 barricas deassucar.

Marselha—Na barca franc. Aigle, N. DreyfusAiné e Comp., 1,000 sancas de café.

Porto—Na gal. port. Ciãaãe ão Porto, A. de Oli-veira Leite Leal, 18 caixas de assucar.

Trieste—No brig. sueco Iãa, Limpricht Irmãos eComp., 700 saccas de café; Schroeder e Comp.,300 ditas de ditos.

ACÇÕES.—Banco do Brasil 105/ pr.Banco Rural 130/ pr.Estrada de ferro Pedro II. 7/ desesr.» PetropoliB 112/de.Saquetes a-vapor. 90/. V.

-_&V___tlDM-_. W_\ __!_._!_,--«cargas para o âl_ 20 do julho .e 16."

PARA A ^ALFÂNDEGA.

Navios atracados.Barca franC. Eugene, de Bordeaux.Gal. ing. Bolívia, de Liverpool.

_?_• saveiros.Barca hol. Wallastron, de Liverpool.

, GENEBOS. AVAUACÕES.Aguardente de canna 15G/000» cachnça 131/000

distilada 175*000AlgodSo em caroço 2/000» tecido branco 220» riscado 280Amendoim em casca 4/000Araruta. 200Arroz de fóra e da terra 10/000Assucar de Campos, redoudo e da terra. S/200batido 5í000» mascavo 4/000» refinado 6/000Atanados. 200Café bom 4/940"». escolha 2/000» torrado 6-000Carne secca 5/000Cal 20/000Charutos 10/000Chifres de boi ti/000

. 5 de no*vil_o 18.000Cigarros 2500Cima em rama 11/500» beneficiada 14/000Couros de eavallo 1/GOO

« de boi eom avaria de campo. . . 1/G00" limpos, grandeB ...... 470» pequenos 400» refugo 400« . » salgados GÍ0OOCouçoeiras de óleo de 1» qualidade . . . 30/000¦„ „ 2* .... 36/000Colla 10/000

1« arinha de mandioca 4/400» do milho 8^000Feijão ¦ • 11/000.io de algodão 16/000Fumo em rolo bom 7/000ordinário 3/O00» em folha bom 10/000» ordinário 6/000Goiabada nna 14/000» entrefina 10/000Gomma. 5*000Ipecacuanha 1/200Jacarandá, em couçoeiras, 1" qualidade. . 900/000

2" d . . 150/0003> » . . 80/000em pranchões 400-000em tóres 86/000

- 5/000100/000 8Í0O0 1/00080 1/200

POR.pipa.»

V

arroba,vara.»sacco.libra.sacca.

arroba.

libra,arroba.

»Mate. . .Melaco .Milho. .Queijos.Sabão. .Sal . . .

moto.milheiro.

cento.

arroba.

libra.»_

um.dúzia.

»arroba,sacco.

arrobi

sacco.libra,dúzia.

arroba.pipa.

sacco.um.libra.

SAHIDAS NO DIA 18 DE JULHO.Falmouth — Barca holland. Loopunt, 531 tons.,m. C. C. Baumeister, equip. 12: e cal..Bremen — Brig. brem. Gazelle, 330tons., m. IíTFessels, equip. 11: c. eafé; passag. o AliemãoIrilhelm Berthold.Sumatra —Gal. ü_y'oV.Sumatrà, 684 tons., ni.Antonio do Mattino, equip. 1. : c. com queentrou.Canal —Brig. din. Karen, '251 tons., m. B. AFrom, equip. 10: c. café.Màngáratiba-Brig. esc. Guanabara, 160 tom.,m. Bernardo José de Oliveira Serpa, equip S);c. sal egeneros; passag. 1 praça de artilhariaMacahé—Pat. MartinsIf. 107 tons , m. JoséJoaquim da Conceição Freitas, equip. . • clastro de arôa.Cabo-Frio— Pat. Subtil. 89 tons., m. Josó Car-doso da Silva, equip. .: c. vários gêneros ;passag. Antônio Cardoso da Silva.Rio de S. João — Sum. Tres Irmãos, 43 tous.,m. Maximnano José da Costu, equip. . : c. va-rios gêneros.Sum. Carolina, 17 tons., m. Josó Antônioequip. 1: 6. vários gêneros.

ENTEADAS NO DIA 18.Buenos-Ayres — 14 ds., barca amer. Anna, 421tons., m. 1. Wheeler, equip. 11:lastro a PhippsIrmão o Comp.Paranaguá— 6 ds., brig. Paraná, 104 tons . ra.Bernardo José Vieira de Araujo, equip tí- c.madeira e gêneros a Flores & Almeida.5ds., pat. Luzitano, 165 tons., m. AntônioLuiz de Souza, equip 8: c madeira a Fran-cisco Josó Vieira.Ubatuba—3 ds., sum. Esperança Feliz. 8S lous.,m. Joaquim Antônio dos Santos, equip. 8: c!café a José da Cruz Vianna; passag. o Portu-

guez Manoel José do Lemos.1 d., sum. Princeza Amélia. 105 tous., m. .loa-quim Josó Teixeira, equip. . : c. fumo e café aJraucisco de Assis & Irmão; passags. os Por-tuguezes José Joaquim de Moura. AntônioGçmes de Azevedo, Manoel José Gomes Mon-teiro e Luiz Timotheo Trigo.22 hs., vap. Paquete ãe Ubatuba, 101 tou?.. in.José Antonio de Carvalho, equip. 15: c. café aCornelio Filho & Irmão; passags. AntônioJosé Duarte; o Suisso padre Fábien SebastienGrognen; os Portuguezes Antouio José de Mi-randa e Pedro Antonio Lino, e 4 escravos aentregar.

De commissão —brig.-esc. de guerra nac. Fide-lidade, comm. o lu tenente Fonseca.A' barra 1 barca, 3 brigues, 1 patacho e 2 su-maças.

I^la^^^fllDOS PRÊMIOS DÁ Í3A LOTERIA CONCEDIDA PARA A COHSTRÜCÇÃO DE DH THEATRO LYRICO NESTA CORTE, EXTRAHIDA EM 18 DE JULHO DE 1857.

NS. PlUJMIOS.

20 #20»40.»

14 -0&20 20»22 20»23 20J552S 20»29 20»31 20»33 20<._tí 20»88 20»39 100»40 20»4T 20»48 20»52 20»53 20»55 40»57; ^0»_8 20»59 20»«2 20»ti8 20».9 20»78 20»83 20»84 20»83 20»90 -100»92 20»93 20»99 20»100 20»

20»200»20»

13 20»15 20»21 20»22 100»2õ 40»27 20»:__ 20»29 20»3. 20»87. 20»38 ao»48 20»53 20»54 20»CO 100»63 20»<>4 20»71 20»76 20»77 40»82 20»85 20»92 20»95 20»99 20»201 20»

20»20»20»

19 20»-I 20»23 20»27 20»31 20»32 20»33 40»34 20»3. 20».40 20»47 20»50 20»51 20»50 20»152 20»«4 20»65 1:000»68 20»69 20»71 20»78 20»S0 20»81 20»84 20»88 20»90 20»92 20»•.).- 100»97 20»309 40»10 20«»14 20»17 20» 1

Ns. • PhkmiÓS. Ns. Punimos32527283031323435414249505455566364677012767883S688899295969798

4012567

12181921262832333435374446474854555657596364718283S89193949799

5050

11162.24252627353744484957596061646674757678838494959700

6061017

20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»400»20»20»20»20»20»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»100»20»100»-0»20»20»40»20»20»20»20»20» ••20»20»20»20»20»20»20»20»20»20».20»20»20»20»20»20»20»20»100»20»20»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20».20»20»20»20»20»20»20»40»40»20»20»20»20»20»20»20»20»

6182021242529308132343943444546475253546066717576828589909498

702181823242732364041434547484952555657596165687072778284909497

801289

1113151825323436383943465558 .506063.64666972758389929597

900 .14781013

20?20 £20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»100»20»20»20»20»20«»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20:;20»¦ao»

20»20»20»20»20»40»20»20»20»20»20»20»20».20»20»40»20»20»40»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20.»

. 20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»£0»20»20»20»20»20»200»20»20»20»20»20»20»20 »20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»

Ns. Prkmio9141719202123303132333Í353639404243505152576263646669707382848687888995"•

10045

* 71213192023272933343536384142525361657079848586909699

1102458

1113142123262729304546525354555658636568727376777885909.98

121011

20»40»20»20»20»20»20»20»100»20»

-100»20»100»20»20 »40»40»20»20»20 d20»40»200»20»20»20»20»

1:000»20»100»20»20»20»20»20»20»20»20»20»100»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»100»20»20»20»20»20»20»400»100»20»20»20»40»20»20»20»20»40»20»20»20»20»20£20»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»

Ns. Pke-iios.1214162223252.323334424550515460626365687076798588S9909193

130123515202126272829314243454850515255565763646576787982849092949799

140269

1315162031333533394550!515255566162<536467697780818283868898

1500461112

20»20»20»20»20»20»20».20»20»20»20»20»20»20»20 »200»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»40»20»20»20»

.20»20»20»40»20»20»20»40»20»20»20»400»20»20»20»

1:Q00»20»20»40»20»20 •»20»20»20»20»20»20»20»20»

• 20»20»40»40»20»20»20»20»20»20 §20»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»' 20»20»20 »20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»40»20»20»

Ns. Pbemios.1515

161920222427294446485354556364656971727778

. 819094959699

16035101415161718192024282932333437384445515254565861

:-_s7072788081848586889093'97

991.04

162327283236383941424344454851535556596870717273^81828690 49293

20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»100»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»40»20»20»20»20»20»J20»20»20»20»200»20»20»20»20»

« 20»20»

1:000»20»20»20»20»20»100»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»- 20»20»20»20»20»20»20»20»20»* 20»20»20»20»20»100»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»*20»20»20»200»20»20»20»000»20»20»

Ns. Pbbmios.17971802

359

101213182324323435384048495052626667727374768081838485869096

19006891213182023384245485255565v68707278848788 S9197

20101112161819202339455255606164676869707174757779818283848791939496

2102356-io12

20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»-20»40»100»20»20»20»40»20»' 20»100»20»20»20»20»20»200»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20»20».20»20»20»20»20»100»20»400»400»20»20»200»20»20»20»20»20»20»20»20»20»40»20»20»20»20»20»20»20»20»20»

Ns.2115

1924272834353842434547525556575_656769707375808186S093969799

22002579

1112141822272931404345464748546263656668.72747579838683909L93

2301•:'--_"5

1013141517

. 19"20242528343738474850576061647377 -78838788899295

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RIO DE JANEIRO.--"- TYPOGRAPHIA DE Bi. BARRETO, RUA DA QUITANDA N. 55,

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