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Comício de Prestes em Sorocaba: 5.000 Pessoas lMtU.1* ¦ .11. ii Ir. . MM tm Om**mtm fff «r<. W rt-vkia |MfMji«i i-i... '..l«'-.i*» «a «Iri»:.v. Roítri|u«t .1,« -Ui-.n». 4 'ri„im.i. 'r****>r»| 0 Ij^ei» ¦IA t r|«-!« . .'.<,..!. |i> et. * .*: M.i» d* ¦*•..-. mil r.*.«, ,...'P|,«lr. »(.!!> ã ¦»<-.if»u*-»-. *.:•¦*»»¦'.. .ivsmeni» a lari» Carte* PrssiM n -¦«• foi » nrsikir nrínripal Piesio* «pe». leu iw ,i'>u c«nrlktsiA» .."... que iir.rfir, re, reber »* vraas At rada» naiHrrtss ni*ionatlsia> »> demarrsts* Amindmr Pimi*-» que tm ..'•>.>*r.U *•• > otário em flersW« e U>p*ra. auim rtnr.11 em Orwskto Uursnc*» t- ¦'» Tenório de Lima « Maiio itchenhort. CINISMO -Ifém de entrtguuta e açu- fedor de cães contta o poro. Jwaii XtagolHies e cínico 0 étnico primatto. Conren* tido de nada conseguir na Guanabara ie confestant ter amigo s parcttro de .'tu- fer Link to tabotador que etc trouxe para a Pelrobras> ou conloMt aot cariocas a mtserta e a corrupção que levou para a Bahia, prefere Jattr promessas, imaginou- do com Isso poder passar por democrata e ate parti- dário das reforma* de base. Os lornau de ontem pu- niicam um discurso seu ima- teria paga pelo IBADi. pro- metendo lutar pelas refor- mas agrária e urbana. O cinismo aqui se confunde com a ignorância. Eis o que entende como reforma ur- batia: acabar com ot lati- Júndios existentes nas cida- des e pertencentes aos fn.i- fifufo* de previdência... No tundo, uma ameaça á previ- dincia social aos "cafa- jestes', como ile afrontosa- mente chamou os trabalha- dores, na vaia memorável da Central do Brasil. E reforma agrária, como pode Juraci falar nesse as- tunto sem que lhe caia o queixo? Amigo c patrono áos mais retrógrados lati- Jundiário* baianos os grandes fazendeiros de ca- cau, os criadores do sudoes- te, o monopólio das terras mçmcareirat de Magalhães S/A Juraci o que fiz no governo na Bahia foi mas- èacrar os camponeses, com o rancor e a.violência mais impiedosos. Bastaria lem- brar três fatos recentes: o massacre de 23 famílias camponesas que reivindica-, vam terras do Estado em Feira de Santana; a cruel perseguição aos camponeses de Cachoeira que trabalha- vam a terra numa fazenda abandonada do Instituto do Açúcar t do Álcool; por últi- mo, o monstruosa fuzilaria desencadeada contra 500 fã- milias de lavradores pobres no município de Belmonte, unicamente para' servir aos latifundiários, sequiosos de estender o seu domínio sóbre uma vasta faixa de terras valorizadas pela construção da BR-S. O "Diário de No- ticias" da Bahia, órgão dos "Diários Associados", informava sóbre as determi- nações dadas por Juraci à politica baiana: "A ordem é nâo poupar os camponeses!" t iste o furioso reacioná- rio que ousa mentir aos ca- rioeas, pousando de demo- crata e prometendo bater-se no Senado ptias reformas agrária e urbana, exata- .mente um dia após ter in- \sultado os trabalhadores da Guanabara, chamando-os de cafajestes. Mas nós, os cariocas a parte realmente mais escla- reçida da população brasi- leira saberemos dar-lhe o '.troco. Que ile aguarde, sor- rindo ao lado de Mister Gor- don e earpindo a saudade dc Mister Link. Noite de solidariedade a Cuba: UNE -j* Promovida pela tTnião Nacional dos Estudantes, pela União Nacional dos Estudantes Técnicos Indus- trlais e pela União Metro- politana dos Estudantes, realizar-se-á hoje, com ini- cio previsto para as 20 ho- ras, na sede da UNE, uma noite de solidariedade ao povo cubano, ameaçado de uma segunda agressão ar- mada pelo imperialismo Ianque. ^**^^^^Mtmmmmmmmmmmm*mm*mmmmwmwmmimmmMWmm^Mm~mi W.^^.^^m^^^^^mm^^^^r-^^^mmm^tmmi^^Êmmm^m^m^^* ANO IV ²li0 de Jonslro. l4r(o*fsiro, li dt .•itrwbro de 1962n 13 Frota lanquo no Atlântico Para Impedir Transportei Para Cuba Gorlon Oferece 80 Milhões de Dólares Para o Brasil 9 Apoiar Guerra Contra Cuba Tiitt na 2* página Intervenção Americana Mas Eleições A PROVA - iW-« 1* •»*.) JPOU r si .*' tis ctwtránt t DtrvTjec rmmi. M*W*ír« JeJ f ott i'/ tum cuowi mm o emmm"' JO*** •WUíT t . m Marco Antônio, Hérculos, Sinvil o Massena na campanha Guanabara: Povo Deve Votar Pau Denotar Candidatos da Reação Reportagem na 4' página Geraldo, Lepera, Schenberg, Tenório e Lourenço SP: Prestes Aponta os Candidatos Que Receberão Os Votos Dos Comunistas Reportagem na 2* página Escândalo Nacional: Engavetamento da Lei de Remessa de Lucros MARCO ANTÔNIO, SINVAL E HÉRCULES NO RÁDIO: HOJE Marco Antônio Coelho e Slnval Palmeira, candidatos populares a deputado (cdrral e deputado estadual, res- pcctivamerjte, voltarão lio- irr adr-Tàãro.-Falarão aov eleitores, pela onda da Ta- Texto na 3* página Roteiro dos candidatos HOJE: 25-9.1962 11,00 hrs, Moinho In. Sl£s. seção de tecidos Hércules Corrêa dns Reis. 11 hrs. Ishikawagl- ma. estaleiros -- Mourâo Filho. Mano Antônio Coelho e João Massena Melo. 11.30 hrs. Estação Barão de .Maná - Sinval Palmeira, 12,30 hrs. Final do ponlo de ônibus da linha 12. na praça Ozóiio em Ipanema Hércules Coi. réa dos Reis, 11 às 17 hrs. Visi- tas h cartórios Mourâo Filho, Marco Antônio Coelho o Sinval Palmeira. 16 hrs. Usina de Energia^ Frei Caneca, na nia Caroíina Reis Hei. cules Correi. 17.45 hrs. - Rádio 'Pa- moio Marco Antônio Coelho e Sinval Palmeira, 18.10 hrs. - Central do Brasil Marco Antônio Coelho e Hércules Cor. rea. 20.00 mos lo. 21.00 hrs, Encontro com os* israelitas Mar. co Antônio Coelho c Sil). vnl Palmeira. hrs, Favela de Ra. ¦loão Massena Me- moio. ãs 17.45 horas. Mais tarde, ks 21.45 rníras. Hér- cules Corrêa, candidato a deputado estadual, estará na Rádio Eldorado. Recon- mondamos- aor Wãssol * W- tores convidarem seus fa- millares e colegas de traba- lho a sintonizar aquelas emissoras, nos horários em que seus microfones estarão ocupados pelos candidatos de Prestes. São Paulo: duas mil pessoas na festa de NR SAO PAULO, 24 'D* sumi- .««li - MiiIí tio 3.001) pensoH. eMtverani uniam iih f#?<i* pi-"*- movida por NOVOS llf.MOS, lio CE, ii« Penha, que contou com h presença (ir* ••••••/ Cario* Pvp*. les, O Oiiii.i Popular (te Cultu* ia (CPCl apiesentnu um «plnu- (lirin *h<MV, «eRUlllílo-íe nm am- tuado baile u a plelç&o ria fiai- ""nlm ti I*i inr tv-;is da /pala, So seu ilísuuiío, Preste* \a- lientuu -t ImptirtAncia d*> NR e .-. necossiriarii. ii,? Impulsionar » hIuiIh h.i iiokkii Jorllnl, «o mr»- mo tempo .-in que corteitou lo- clnç. 0s presente* .-i Incentivarem u trabalho eleitoral pela vtto- íin dc Cleialdo Bodrlglics <ln» Santos o Oswaldo Lourelco, raii- útdntos h deputado federal ^ es- tnilunl, lespei-Uvamenle. l-'i.! olrin. « rnllllia, i "in .... 2H.551 voto», h srta. .Maiiene ünvaltH, de Tatuapí, recebendo uma batedeira «Wallla . otere- i-lda pela Ca.-ia (ialasfn, Mar- leno foi coroaria por l.ui». <"av- Ins Prestes. 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Além do derrame de dólares jjara financiar a campanha de-candidatos como Juraci fo que chfmou o povo carioca dn "caía- jestes"i, a embaixada norte-americana contrata servi- ços de agências de publicidade para realizar inquéritos de opinião tendenciosos e atentatórios á soberania na- cional. O fac-simile acima é a prova da desfaçatez Imperialista. A Comissão responsável pela campanha cios eandi. (latos populares Marco Ali. tônio Coelho, JoAo Masse. na Melo. Hércules Corrêa dos Reis e Sinv*al Palmei- ra. comunica a todos os in. teressados que esta rece. benrio pedidos de inscrição para fiscais para o pleito o para a apuração dos re. sultados eleitorais. ftsso comunicado 6 tam. bém um apelo a todos os simpatizantes e amigos dos candidatos populares. O local de inscrição: ave- nida Rio Branco, |S5. sala 2116. telefono 32-8(583, Ho. rário: das 37 às lí> 'horas com Laura ou Agenor. Artigo de MARCO ANTÔNIO COELHO Quem é Culpado da Carestia? ...... r-.nn j ... ..-.!.-_ .*-. /',..-.«« ..«,». Æh/icÍ/>fiP tJn thvrztin /¦/¦* fiíhl ¦ ,'x/í-f vo ftfirlpY AtMmbléla tm S. Paulo e movimentação na Guanabara Clamor Unânime Pelo Novo Salário Mínimo: Aumento Agora e de Cem Por Cento Texto na V pac. A "Brascan Expansão e Investimentos", em- presa que recolhe dinheiro no mercado dc capitais para encaminhar às subsidiárias da, Light , leve em M58 um lucro ae 19701;,. A Ford Motor do Brasil SA . no seu setor dc financiamento e cré- dito, teve 7iesse mesmo ano um lucro dc 4Mlr;u. Estes dados foram publicados no "Diário do Con- gresso Nacional" dc 14 de julho de 19M. fornecidos pela SUMOC em resposta uo pedido de informa- ções dr. um deputado. Km contraste com esses lucros astronômicos de grandes companhias estrangeiras, diminuem as rendas dos trabalhadores. Os salários sâo ubsor- vidos pela inflação, pois os aumentos temporários va realidade não alcançam a corrida dos preços. C'ida salário mínimo poderá restabelecer, no mo- mento em que e decretado, o poder de compra do salário mínimo anterior, mas a elevarão dr prceoi c tão rápida que no mès seguinte esse salário vão tem mais o mesmo poder dr compra K o qne c mais grave: desde 194$. na Guanabara. <> item ."Alimentação" aumenta mais rapidamente que os demais itens que compõem o custo de vida. Quais são as causas principais da carestia dc vida no Brasil? A carestia ou a inflação não i coisa nova na vida de nosso povo, embora tenha se agravado nos últimos anos. FAa ê resultado da conservação de uma estrutura em que o impe- rialismo, através de suas grandes empresas, atra- ves dos bancos internacionais, retira milhões e mi- Uiões de dólares na forma de lucros e juros, cana- lizando para o exterior recursos que deixam de ser utilizados para o aumento da produção: e em que os latifundiários do caie. principalmente, e outros grupo* exportadores, elevam os preços in- ternos dos seus produtos, apesar da queda nos pre- ços de exportação desses produtos. Dessa forma, o.t exportadores se apropriam de uma parte cies- cente da renda nacional, transferindo para toda a população os prejuízos da queda de preços dos nossos produto* de exportação no mercado inter- nacional. O governo è obrigado a emitir para es- locar cate provocando a inflarão, enquanto os latifundiários rio cair sr apossam dr grande so- ma qur noi isso, dci?'t de ser aplicada para Uns produtivos. Na dependência ao imperialismo e na sobrevt- vencia do latifúndio tstâo, portanto, os causas básicas du carestia de vida: esta poderá drsa- parecer com o desaparecimento da.espoliação im- perialista e da exploração latifundiária. Há, entretanto, várias medidas capuzes de mr- lhorar o abastecimento e conter a alta de preços, sobretudo dos gêneros alimentícios. Uma delas è a encampação dos frigoríficos, que controlam o mercado da carne e, por isso. aumentam seu pre- ço sempre que querem, pois o governo náo tem frigoríficos próprios em número suficiente para enfrentar a sonegação Pura permitir o funciona- mento eletivo da COFAP e impedir que seja ins- trumento dócil a pressão dos grupos econômicos, ê preciso que o governo lenha estoques de gene- ros alimentícios em todo o pais, nos pontos-chave paru o abastecimento. Do contrário, o tubelamento sempre encontrará pela frente a sonegação. A anulação dos Acordos do Trigo e o estimulo à produção nacional dc Irigo o controle pelo po- vérno dn Indústria dc nesca a ríimliwâfi dos intermediário* no serviço dr estiva Projeto S50-55I para barateai o hansnorte dr mercado-- rias. a punição dos sonegadores. *ão algumas das medidas aue trariam algum alivio ri carestia. ¦*»VI^.^»i »Jl ,¦.(•..W^ ti.:.'...,,..._, ..-,,. ,;.- . t ,- . ¦._'.-, v£Ü*iii*í.*-< - i ¦ ¦- - -¦•" '¦-——rmf «Viir-nri

² Intervenção - marxists.org · cafajestes. Mas nós, os cariocas — a parte realmente mais escla-reçida da população brasi- ... se agravado nos últimos anos. FAa ê resultado

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Page 1: ² Intervenção - marxists.org · cafajestes. Mas nós, os cariocas — a parte realmente mais escla-reçida da população brasi- ... se agravado nos últimos anos. FAa ê resultado

Comício de Prestes em Sorocaba: 5.000 PessoaslMtU.1* ¦ .11. ii Ir. .

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CINISMO-Ifém de entrtguuta e açu-

fedor de cães contta o poro.Jwaii XtagolHies e cínico —0 étnico primatto. Conren*tido de nada conseguir naGuanabara ie confestantter amigo s parcttro de .'tu-fer Link to tabotador queetc trouxe para a Pelrobras>ou conloMt aot cariocas amtserta e a corrupção quelevou para a Bahia, prefereJattr promessas, imaginou-do com Isso poder passarpor democrata e ate parti-dário das reforma* de base.

Os lornau de ontem pu-niicam um discurso seu ima-teria paga pelo IBADi. pro-metendo lutar pelas refor-mas agrária e urbana. Ocinismo aqui se confundecom a ignorância. Eis o queentende como reforma ur-batia: acabar com ot lati-Júndios existentes nas cida-des e pertencentes aos fn.i-fifufo* de previdência... Notundo, uma ameaça á previ-dincia social — aos "cafa-jestes', como ile afrontosa-mente chamou os trabalha-dores, na vaia memorável daCentral do Brasil.

E reforma agrária, comopode Juraci falar nesse as-tunto sem que lhe caia oqueixo? Amigo c patronoáos mais retrógrados lati-Jundiário* baianos — osgrandes fazendeiros de ca-cau, os criadores do sudoes-te, o monopólio das terrasmçmcareirat de MagalhãesS/A — Juraci o que fiz nogoverno na Bahia foi mas-èacrar os camponeses, como rancor e a.violência maisimpiedosos. Bastaria lem-brar três fatos recentes: omassacre de 23 famíliascamponesas que reivindica-,vam terras do Estado emFeira de Santana; a cruelperseguição aos camponesesde Cachoeira que trabalha-vam a terra numa fazendaabandonada do Instituto doAçúcar t do Álcool; por últi-mo, o monstruosa fuzilariadesencadeada contra 500 fã-milias de lavradores pobresno município de Belmonte,unicamente para' servir aoslatifundiários, sequiosos deestender o seu domínio sóbreuma vasta faixa de terrasvalorizadas pela construçãoda BR-S. O "Diário de No-ticias" da Bahia, órgão dos"Diários Associados",informava sóbre as determi-nações dadas por Juraci àpolitica baiana: "A ordem énâo poupar os camponeses!"

t iste o furioso reacioná-rio que ousa mentir aos ca-rioeas, pousando de demo-crata e prometendo bater-seno Senado ptias reformasagrária e urbana, exata-

.mente um dia após ter in-\sultado os trabalhadores daGuanabara, chamando-os decafajestes.

Mas nós, os cariocas — aparte realmente mais escla-reçida da população brasi-leira — saberemos dar-lhe o'.troco.

Que ile aguarde, sor-rindo ao lado de Mister Gor-don e earpindo a saudade dcMister Link.

Noite desolidariedadea Cuba: UNE

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Promovida pela tTniãoNacional dos Estudantes,pela União Nacional dosEstudantes Técnicos Indus-trlais e pela União Metro-politana dos Estudantes,realizar-se-á hoje, com ini-cio previsto para as 20 ho-ras, na sede da UNE, umanoite de solidariedade aopovo cubano, ameaçado deuma segunda agressão ar-mada pelo imperialismoIanque.

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ANO IV li0 de Jonslro. l4r(o*fsiro, li dt .•itrwbro de 1962 — n 13

Frota lanquo no Atlântico Para Impedir Transportei Para Cuba

Gorlon Oferece 80 Milhõesde Dólares Para o Brasil

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Apoiar Guerra Contra CubaTiitt na 2* página

IntervençãoAmericanaMas Eleições

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mMarco Antônio, Hérculos, Sinvil o Massena na campanha

Guanabara: Povo DeveVotar Pau DenotarCandidatos da Reação

Reportagem na 4' página

Geraldo, Lepera, Schenberg, Tenório e Lourenço

SP: Prestes Aponta osCandidatos Que ReceberãoOs Votos Dos Comunistas

Reportagem na 2* página

Escândalo Nacional:Engavetamento da Leide Remessa de Lucros

MARCO ANTÔNIO, SINVALE HÉRCULES NO RÁDIO: HOJE

Marco Antônio Coelho eSlnval Palmeira, candidatospopulares a deputado (cdrrale deputado estadual, res-pcctivamerjte, voltarão lio-irr adr-Tàãro.-Falarão aoveleitores, pela onda da Ta-

Texto na 3* página

Roteirodoscandidatos

HOJE: 25-9.196211,00 hrs, — Moinho In.

Sl£s. seção de tecidos —Hércules Corrêa dns Reis.

11 hrs. — Ishikawagl-ma. estaleiros -- MourâoFilho. Mano AntônioCoelho e João MassenaMelo.

11.30 hrs. — EstaçãoBarão de .Maná - SinvalPalmeira,

12,30 hrs. — Final doponlo de ônibus da linha12. na praça Ozóiio emIpanema — Hércules Coi.réa dos Reis,

11 às 17 hrs. — Visi-tas h cartórios — MourâoFilho, Marco AntônioCoelho o Sinval Palmeira.

16 hrs. — Usina deEnergia^ Frei Caneca, nania Caroíina Reis — Hei.cules Correi.

17.45 hrs. - Rádio 'Pa-

moio — Marco AntônioCoelho e Sinval Palmeira,

18.10 hrs. - Central doBrasil — Marco AntônioCoelho e Hércules Cor.rea.

20.00mos —lo.

21.00 hrs, — Encontrocom os* israelitas — Mar.co Antônio Coelho c Sil).vnl Palmeira.

hrs, Favela de Ra.¦loão Massena Me-

moio. ãs 17.45 horas. Maistarde, ks 21.45 rníras. Hér-cules Corrêa, candidato adeputado estadual, estarána Rádio Eldorado. Recon-mondamos- aor Wãssol

* W-tores convidarem seus fa-millares e colegas de traba-lho a sintonizar aquelasemissoras, nos horários emque seus microfones estarãoocupados pelos candidatosde Prestes.

São Paulo:duas milpessoas nafesta de NR

SAO PAULO, 24 'D* sumi-.««li - MiiIí tio 3.001) pensoH.eMtverani uniam iih f#?<i* pi-"*-movida por NOVOS llf.MOS, lioCE, ii« Penha, que contou comh presença (ir* ••••••/ Cario* Pvp*.les, O Oiiii.i Popular (te Cultu*ia (CPCl apiesentnu um «plnu-(lirin *h<MV, «eRUlllílo-íe nm am-tuado baile u a plelç&o ria fiai-""nlm ti I*i inr tv-;is da /pala,

So seu ilísuuiío, Preste* \a-lientuu -t ImptirtAncia d*> NR e.-. necossiriarii. ii,? Impulsionar »hIuiIh h.i iiokkii Jorllnl, «o mr»-mo tempo .-in que corteitou lo-clnç. 0s presente* .-i Incentivaremu trabalho eleitoral pela vtto-íin dc Cleialdo Bodrlglics <ln»Santos o Oswaldo Lourelco, raii-útdntos h deputado federal ^ es-tnilunl, lespei-Uvamenle.

l-'i.! olrin. « rnllllia, i "in ....2H.551 voto», h srta. .MaiieneünvaltH, de Tatuapí, recebendouma batedeira «Wallla . otere-i-lda pela Ca.-ia (ialasfn, Mar-leno foi coroaria por l.ui». <"av-Ins Prestes. A .«"ciiir (orampioclamariaa «» princesa»! Ma-ria Oliveira, rio Reli*in. com . •IfUUW votos, oue i»cehcu unillquldirlcndur, qferla lambemda Casn Halasso; Naney l.ope*.ria Penha: Marina '/.amUnn», rieKiinclinilii Matara//.i a quemfui nterladn uni relftRlo-pul.ei-

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Está mais uma vez comprovada a intervençãoianque nos assuntos internos do Brasil. Além do derramede dólares jjara financiar a campanha de-candidatoscomo Juraci fo que chfmou o povo carioca dn "caía-

jestes"i, a embaixada norte-americana contrata servi-ços de agências de publicidade para realizar inquéritosde opinião tendenciosos e atentatórios á soberania na-cional. O fac-simile acima é a prova da desfaçatezImperialista.

A Comissão responsávelpela campanha cios eandi.(latos populares Marco Ali.tônio Coelho, JoAo Masse.na Melo. Hércules Corrêados Reis e Sinv*al Palmei-ra. comunica a todos os in.teressados que esta rece.benrio pedidos de inscriçãopara fiscais para o pleito

o para a apuração dos re.sultados eleitorais.

ftsso comunicado 6 tam.bém um apelo a todos ossimpatizantes e amigos doscandidatos populares.

O local de inscrição: ave-nida Rio Branco, |S5. sala2116. telefono 32-8(583, Ho.rário: das 37 às lí> 'horascom Laura ou Agenor.

Artigo de MARCO ANTÔNIO COELHO

Quem é Culpado da Carestia?..... . r-. nn j ... ..-.!.-_ .*-. /',..-.«« ..«,». h/icÍ/>fiP tJn thvrztin /¦/¦* fiíhl ¦ ,'x/í-f vo ftfirlpY

AtMmbléla tm S. Paulo e movimentação na Guanabara

Clamor Unânime Pelo NovoSalário Mínimo: AumentoAgora e de Cem Por Cento

Texto na V pac.

A "Brascan Expansão e Investimentos", em-presa que recolhe dinheiro no mercado dc capitaispara encaminhar às subsidiárias da, Light , leveem M58 um lucro ae 19701;,. A Ford Motor doBrasil SA . no seu setor dc financiamento e cré-dito, teve 7iesse mesmo ano um lucro dc 4Mlr;u.Estes dados foram publicados no "Diário do Con-gresso Nacional" dc 14 de julho de 19M. fornecidospela SUMOC em resposta uo pedido de informa-ções dr. um deputado.

Km contraste com esses lucros astronômicos degrandes companhias estrangeiras, diminuem asrendas dos trabalhadores. Os salários sâo ubsor-vidos pela inflação, pois os aumentos temporáriosva realidade não alcançam a corrida dos preços.C'ida salário mínimo poderá restabelecer, no mo-mento em que e decretado, o poder de compra dosalário mínimo anterior, mas a elevarão dr prceoic tão rápida que já no mès seguinte esse saláriovão tem mais o mesmo poder dr compra K oqne c mais grave: desde 194$. na Guanabara. <>item ."Alimentação" aumenta mais rapidamenteque os demais itens que compõem o custo de vida.

Quais são as causas principais da carestia dc

vida no Brasil? A carestia ou a inflação não icoisa nova na vida de nosso povo, embora tenhase agravado nos últimos anos. FAa ê resultado daconservação de uma estrutura em que o impe-rialismo, através de suas grandes empresas, atra-ves dos bancos internacionais, retira milhões e mi-Uiões de dólares na forma de lucros e juros, cana-lizando para o exterior recursos que deixam deser utilizados para o aumento da produção: e emque os latifundiários do caie. principalmente, eoutros grupo* exportadores, elevam os preços in-ternos dos seus produtos, apesar da queda nos pre-ços de exportação desses produtos. Dessa forma,o.t exportadores se apropriam de uma parte cies-cente da renda nacional, transferindo para toda apopulação os prejuízos da queda de preços dosnossos produto* de exportação no mercado inter-nacional. O governo è obrigado a emitir para es-locar cate provocando a inflarão, enquanto oslatifundiários rio cair sr apossam dr grande so-ma qur noi isso, dci?'t de ser aplicada para Unsprodutivos.

Na dependência ao imperialismo e na sobrevt-vencia do latifúndio tstâo, portanto, os causas

básicas du carestia de vida: esta só poderá drsa-parecer com o desaparecimento da.espoliação im-perialista e da exploração latifundiária.

Há, entretanto, várias medidas capuzes de mr-lhorar o abastecimento e conter a alta de preços,sobretudo dos gêneros alimentícios. Uma delas èa encampação dos frigoríficos, que controlam omercado da carne e, por isso. aumentam seu pre-ço sempre que querem, pois o governo náo temfrigoríficos próprios em número suficiente paraenfrentar a sonegação Pura permitir o funciona-mento eletivo da COFAP e impedir que seja ins-trumento dócil a pressão dos grupos econômicos,ê preciso que o governo lenha estoques de gene-ros alimentícios em todo o pais, nos pontos-chaveparu o abastecimento. Do contrário, o tubelamentosempre encontrará pela frente a sonegação. Aanulação dos Acordos do Trigo e o estimulo àprodução nacional dc Irigo o controle pelo po-vérno dn Indústria dc nesca a ríimliwâfi dosintermediário* no serviço dr estiva ProjetoS50-55I para barateai o hansnorte dr mercado--rias. a punição dos sonegadores. *ão algumas dasmedidas aue trariam algum alivio ri carestia.

¦*»VI^.^»i »Jl ,¦.(•..W^ ti.:.'...,,..._, ..-,,. ,;.- . t ,- . ¦._'.-, v£Ü*iii*í.*-< - i ¦ ¦- - -¦•" '¦-——rmf «Viir-nri

Page 2: ² Intervenção - marxists.org · cafajestes. Mas nós, os cariocas — a parte realmente mais escla-reçida da população brasi- ... se agravado nos últimos anos. FAa ê resultado

rciNOVOS RUMOS Rio dt Jantrlro, lírço>"• ¦¦•< - '¦ d» setembro d* 1962 —ms Gordon Oferece 80 Milhões de Dólares

Para o Brasil Apoiar Agressão a CubaSÀO PAULO: SINDICATOSPR^ARAM ASSEMBLÉIA

URSMUfiOSLAVIAUma delegaçir» ,-¦¦':¦¦.

tu»rt»u*» concluiu recente*i< . ».- #>m i *«<»«**ir|*»»l»V» relatlra* 4 mePi*»rl*.d* co|ar«»*r»ear> *-oftAn't|*'»f«v**» a tf*»"»*'*» - Iu«e"l*vi»O na»« n*"in fi*m*,"«* *¦•**»* para 1W» «m vcium- neestrelo ,«.,.. •>¦«, maiordo e*M o de IMI

i. m ANOSmtm di «ristí»

Ma neoúhllr*. Popular <lar*»lne, areoeoloeo* »**¦*-«"•.«•Iram rtt+r,i*m*t\\e ln«**rl-eN«* a»m 0a**a* e eon'1'***do* saViiln* Xn e Xf erre*de Cristo, oue de«-r«"'*n• •••.>-r. rir» t»*»» i» d" "•*»"».

fhitra* ln*cr<e*»e* rM*-»*»*ti* irteam*. rt*»oe«i *»v»»,am

que lá n«ouel» ner^""^', «**chlneaea **? oi***vura|*'«»*ricom n fUnAn A» •«••**.*»¦'•»••'•.r-»'*Hrvnando.o com a sa*.*cultura.

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DITIA l!l«wiOs sov»étlro' »«m»»*»,er««T»

n**te mé» r> SO* aniver-sA-rio An "n«tlti»to '',,,,**',•-metalnralo rie Msarlto-•"»***r no» Ur*ts. tste e«ta-t.ateflnvntn A» ensln»* fi'l"H criado rara n*en*m- nst»t-nf»>n< p,,i> trabalhariampnt »T*nde« ror*i>,,**.'»''',»«r--«-ii"ir*'i*'»" • n»* m»n*.*ri*.«•«rão m*»riei»'ou *•*) "**Ur»'»M«ir»i «nn a„ atividade,.-» irn»j( 7a efrtnrlan'*' **•»•

J», tem no* sen* «<lver<n8r<i*<o.* cal» de 5 000 e emjaa*/ de*"»"» *»*te«« notA ¦ re--•b*r 10000 novos -'"no*,""•ment/» p»»**» arn. 500 no-*"»* enrrenhflrivi for»" dl-r'*.*»**»*»!». naquele ctabele-cimento.

BRAftlL-POLOMA

íntre outras comemora-cftes que marcarem is f**-?*« da Indeoendencla do"s*-»sll, *#a1l«*aram-«*> na Po-

lónla duas manifestações:uma grande receneSn ite-reelda d ei o embaixador•"•'irt-el Valente, de nossoPala. no Paliclo dn Culturad» Varaéria. r» a Inauetira-elo da -xooslcfin r»<> Arnnl-teMira nnulleirn. Dns ma-

..nlfeataçoe* nerticlparam oministro R--naclcl e outrasaltaa autoridades do go-wrno polonês.

1MMI0SDE BA00tm Tlbillsl, capital da

Repflhllea Socialista Sovlé-tlea da Geórgia: reuniram-

.-se em congresso Interna-eional, o décimo, os vlnl-cultores de dt">s rir-tjenps depMses. Ms'* A» «100 /•'•-'-•">-dn« dos principal* oroduto-uva e vinho ;T)'**ile'n«,'««»mrna r|» riva «> vinho narticl-parem ds manifestarão on-de além ria anresenHçj»" dpA- «"nnifeaticíio nnrle nlémeertfen»* d» tlnn»j rin vinho euvas, foram discutidas asmal* recentes ronaii!t,,,»<- datécnica do cultivo e da pro-duçlo.

fVgundo o cronuia >ot\»\de O üioso. Ibrartim 6urd,que «- temi«anaUabeto matrm geral bem Informado- ¦ :<¦ o* aconteeimeniM da»al>a* rodai a vl*lta oue fêr•ibaiio o «¦ «.-ui» ¦¦; ame»itrano ao presiden" Oo«»lar' nn nraMIfa. c»iéve> ||.nada a uma wm* d» oue oBrasil iifet»**ii9ria do* E*»lado* t'n' • ¦ tm montantede «0 mtlroV* de dAlarrsRueere o referido rr-»nl«ieque a .-¦:-. -raa.io #'i ¦•-» Im-portanele pelo* nor*c»ame»rtcano'. dependeria do toirido üratlt contra Cuba. na!>.•».¦ - reunião dn* rhan*célere»

A ii¦'. ••¦ • pode oare*cr»r leviana Ma* nao é ma*fiYdit«ivr| - .i. .- da "na*turnlidsdc" com ou* o* nor-*»' ••..'-»(.. tratam d<*aaauntm cnmn »>*se* de «u-bàmn de Indivíduo» |n*tl*ttiiçAe* on governe». Pnru

eles, com dinheiro - eomdólar — ludo -r compra, Delonga data •• Habliuarama dobrar eotuclencla* e »on*tade* naouele* patae* don-.utt¦'- eolnntal nu temlcfl*lenlal, onde oulrara doml*navam ab^olutoa Lanmvam•M** a e*f>"de vanl*-f*«*m denfto cxlMlr ne««e* pa(*e*•ima oninifto núbitea v|«l*tante, oraanlrada, na riefe**a de aeu* dlrello» sobera*no*. C o uso do c*ch'itmbo(a* a rtAca torta. He verda*deira a Infnrmaçr-o »p"re*elda na* otglna* de O OI»-bo, oa americano* e«tfto Io*gando uma cartada que

.rnn*'deiam decUIra contraCuba.

O* fatos Indica n que è¦ ¦:¦:'. Poi* no mesmo dia,

ontem, flllma Hora Infor.mava oue a "frota de guerrado* E<l8d"a •tnMn*..rm*"n*nobra conlunta cem avirV»,patrulham ftguas do Atlftn-

liro Sul nara impedir «¦*¦«¦¦»-tuai< iraii»poriei dr arma»de Cuba pa'** ¦**»*•*»* "»aUr»da America dn ftul Aigun*riarloa fo*am I* '«"errepta'do* e eonl*nladoi".

Ora. a* *e»i>- do .*.«•-»••tiro 8»il co-nnre-nriem iam*i»*m a* n*»*»a* á** *« a*fsua* i»»-»i,«»»-,»»í« i»«»»iUe|»>ra*, R» atmttlmot 1*1* de«*r*,'oe,io* a r*»***. **»*»«'*an'a.er»?mo« ímolÍcilamen'e eo.»shorenri*< ni'ma »i"*nilca•rÍPdep^ilari» r>o* •"?•adi*«intr»«v«. Num*» hier,'*"*^^indfbUe e elnlca em ne**»*»*enr«",Aei enm*re'al«. umdo* nlilno* palfoa latino,•amrd»"»»!"**, nu« *« lem comn RepúbMea .tr i••¦'.-. \ ••ti«no* upi»» arwelrt. vh»a*eâo dn nirePo Interpelo*nal oi"» é o oue «larn'''**! adelenelr» em •«•m**» de na»,de nevl'" r«emntr»* nornma nntínel»» /•«trangeír.inas ¦-.• ••:.• eoatai.

CLAMOR UNANIME PELO NÔV0 SALÁRIOMÍNIMO: AUMENTO AGORA E DE 100%

pooMnvfrvncfi penniicn

Existem atualmente nn?"«""•lAvii r»*rrR d/> i.snncentros de férias »> repouso"f*)*»f.-* pe tr**» »-in »V*n/*ornc, fi]s-Ttorifln de um totil d» ....100.000 cam00 I,pei1l7,B«1oSno* Tjnnto* mais nltorcscosA" nal'. Acfoc cen'roc ,*5oftnf.iido* d» **dqj; as condi-efl»« dt» ponfftt^o i> dc Ins-tfll»ac*w»»! oura n reerpac1»" pb nrítlca dc pcr.<*.r*-<>" A'"»!!**"" nreeo* bálvi««imos co-brado* nelo govftrnn aosmbalhadores oue rirocu^amía«e* lOCPls. a'"dn «p ]b««sroncede um desconto HpT.1% nas ' or»,:t,'"TPr»« '«rm-rlárias « dr 50r". nas passa-|ens aéreas.

"A revisão do aalárlo ml-nlmo ji vem tarde, poi» nftoé mais possível a uma fa-mlUa viver com apenas tre-ze mil e poucos cruielros"— diste à reportagem o li-der sindical Orlando Scan-cetti, presidente do Sindica-to dos Elelrlclstaa. "A revi-sao terá de vir agora —prosseguiu Bcancettl — cdentro da proposta formu-lada pelo Comando Oeraldos Trabalhadores, ou seja.com aumento de 100 porcento". Continuando, o nos-so entrevistado revelou queos trabalhadorea nas em-presas de eletricidade estftomobilizados para exigir dogoverno o acatamento daproposta apresentada peloCOT c Já se encontra In-cluslvc em campanha sala-rial pelo reajustamento dosníveis percebidos pelos ope-rários qualificados. O presi-dente do Sindicato dos Ele-trlclstas informou ainda queno prAximo dia 3 de outu-bro será realizada uma as-sembléla geral da organiza-çáo que preside, "para apre-sentaçfio aos associados doSindicato da tabela que iráser exigida das empresas".

BANCÁRIOSHuberto Menezes Pinhei-

ro, presidente da CONTEC,um dos mais prestigiosos li-deres da categoria dos ban-cárlos, que vêm de empre-ender vitoriosa campanhasalarial, também falou àreportagem sobre a neces-sldade da majoração do sa-lárlo-mlnlmo. Dtese: "A ml-nha opinião, como é natu-ral, é a do Comando Oeraldos Trabalhadores. A eleva-çáo deve vir urgentementee na base de 100 por cento.Esta percentagem é normale Justa e não deveria cau-sar estranheza ou preocupa-Ção, nem mesmo nas áreasligadas aos interesses patro-nais daqui e de fora. Aspróprias estatísticas do go-vêrno assinalam um aumen-to geral do custo de vida daordem de 70 por cento, des-de a última revisão do sa-lárlo-minimo, há um ano.Os aumentos nos preços dosgêneros de primeira neces-sldade e de todas as utili-dades não param, e isto 11-quidp definitivamente aquestão, Portanto os 100 porcento, analisados de todos osângulos, vêm em boa e ne-cessaria hora. Os aumentoscontinuarão, não havendoPor que não considerar nor-n»al e justa a reivindicaçãodos trabalhadores" — con-cluiu,

AMOVIARIOSO segundo secretário dn

Sindicato dos Acroviários.HntiAr'" Oiilma-ft<»*, «fl-.mou: "Nâo é um simplesaumento, ou mal* um au-mento. Tra»B-s* rie uma ne-eesslriade Imperiosa e ur«"entUsImn. Q|i*| o chefe Aefamília nu»\ hole r»m dlp.«v»Hp •tii«t'>ntT a «I e no««t>u* com treze mil ouatm-centos c quarenta erurel-

"Nlngi"»*" nephnm". F r»r»-«•lni: "Mn*. Wlzmente. e«M»-<"fl!l<» /> ii.r.»»i or,nnt«»ellodo Comando Oeral rios Tra-halhadores nos levará h"nnnulsfi rie «m *'»!<>-Io-ml-nlmo que permitirá, pelomeno* oor alrrum tempn.•im rJ*»''»"*rto no cinto d«*'nrios nós".

Outro lider da catceorln.• r.T-.-elhMro An TApr***SP.

o sr. Moaclr de Sá Palmeiratnmhém externou sua oni-•*'?o: "O aumento do sa-i-rio-tnlnimn é uma neres-cidade do momento e deveser concedido na* bafes ml-nimas de 100 por cento".

O sr. Moaclr de 8á Palmei-ra acrescentou ainda que éigualmente 'cnildo • in»-tllavrl um reajustamentosalarial geral.'ERROVIARIOS

Kafael Martlnelll. presi.dente da Federação Nneio.nal dos Tmballriiilore* Fer.rovlárlos, também falou nnenqtirte. acentuando a ne.i-essltlade da aprovnç.lo do•alárlo mínimo de 100%. v.'ORO.

Não podem mal* o* tra-Hlhndores. acentuou Marti.nelli. suportar a situação. Acarestia de um ano para cá'•resceti assustadoramente,levando milhões de opera,rios ti viverem em situaçãoda mal* extrema miséria.

«¦Acredito também, aoen-tuoti o llrtcr ferroviário, qm-o salário deva ser decretadoa partir rio di.. 19 rie ou.t u b r o. ImpreterlvelmcnieQualquer» manobra protelalórla só vira em prejuízo d'trabalhadores, da Rranrirmassa rie homens que constról o futuro do nosso Pai-

Lap.dar.os da GB a Petrópolls a NR

Truste Internacional DominaComércio e Indústria de Diamantes

— Ê verdadeiramenteangustiante a situação doslapidados do Rio e dc Pe-tróDolis, praticamente semtrabalho, diante da expor-tação dc quase toda a pro-dução de diamantes doBrasil — disseram a NOVOSRUMOS os integrantes dcuma comissío de represen-tantes do Sindicato dosTrabalhadores na Indústriade Joalherla e Pedras Pre-ciosas da Guanabara e daAssociação Profissional dacategoria em Petrópolls.

Acrescentaram que, nasduas cidades há atualmen-te apenas 800 lapidários,qijando em 1948. eram elescerca de 15 mil. Explicaramque até o governo Dutrahavia proibição de expor-tar-se diamantes brutos. Noentanto, naquele períodogovernamental, para aten-der a Imposições de trata-dos com os EUA, foi libera-da a exportação. Dessa for-ma. os melhores diamantessão trabalhados no exterior,isto é, em Israel, EUA, Ho-landa. Bélgica, etc. O refu-go fica no Brasil, razão porque houve essa brutal redu-ção dc 15 mil para 800 tra-

PATRIOTAS PARAGUAIOSPRESOS EM MATO GROSSO

Os moscovitas viram, naprimeira quinzena dp se-timbro, duas exDosIcõe.v dnmóveis poloncspc o rnodaItaliana. As mostras obti-veram grande tVHto fforr-ivisitadas por dezenas demilhares de pessoas)

Antônio Delgado, para.gúalo c pai de cinco filhos,professor do ginásio da Cl.dado dc Amambai (MatoGrosso), asilado político emnosso pais foi delido por or.dem rio Comandante dn 1.1»Regimento de Cavalaria, co-

nNRJE FJ*4p nr-»r--»T-i

Grande arpa da provin-ela de Shansí. nn ChinaP"iular, pra. em 1!158. in-t*»lrf>mente deserta, hole. naTPirlRo, enruem-sp cidade* ealdeias onde a vida e o trn-balho s5o intensos. Em Pnn-po, pequena aldeia da pro-vínela, M um <?r'*n''n com-r)'nado têxtil, inte^menteidealizado » Ponst.rníHn ne-los engenheiros c técnicoschi*".»'*'»"; Um do- ma1" im-"portantes do- país, produzmais d» 1.300 tipos de es-tampados.

NOVOSRUMOS

l.irt-ti-.rOrlando Bonifim Jflnlor

Dlretui Executivoí-VflKmnn Rorei»*-

Rpflator (.'hoíoLuiz «;,n/7.;inr.-

íerent"Gultemtipr» (-Mvaii-.inn

ReclocAo: *v Ido llranro.IKl 17» miihii «'11|2 — T»li

45.7314Oi-Crrin: ^, |„n nr.nr0i"Bi, 0» «mlnr S/nflüSUtJUItSAI OB S PAtll.ORua m ,|i. Nnv-mhro li»

»¦' »ndnr S/S27TpI.i 8A-(I45!(

linderpco tfl»ifrnfloo«.vovoonrStotaASSINATPIIAS!

(SòmcnU a •rtlt»') »*m»n»llCi-S

A'i»al J.OflO 00s<-nip.tr«l sno.nnTrimr.Kiriil 250.00

ASStNATfRâ Arcnr.aPr.S

Anual ü •.(«! noPom»«tra| i jon.noTrim-*.-»tral fi»o nnNúrnorn avulso 20.01).Numero ..trnsndo .. 3U.0O

ronel Maciel, juntamentecom um cidadão brasileiro desobrenome Beltran (empre-gado da Diretoria de Esla.listica), sob a alegação dcserem comunistas e partiria,rios da P.evoluçào Cuhana.Após 15 dias Beltran foi .sol-Io e Antônio Delgado foitransferido para o 10 GCAN 75 AR da 9a. região mi-litar de Campo Grande,onde se encontra até hojepreso e incomunicável.

Tal falo embora gravissi-nio repele.se amiúde emnossa fronteira constituindomesmo rotina das gimrni.çôes ali sediadas. QuandoStroessner foi a cidade dcPedro Juan Cabaliero (fron-leira de Ponta Porã) o mes-mo coronel Maciel colocouno cárcere Ires asilados pa.raguaios (Rosàlino Medina,Silvio Echague e César Vai-dezi para fortalecer o dispo,sitivo de segurança. O coro.ne| Maciel, por seus relevan-tes serviços, foi condecoradopor Stroessner.

O Brasil deve continuar arespeitar o direito de asilo,pois êle vem ao Brasil embii'ca de amparo que lhesão negados em sua própriaterra.

Porque não se nreocupa ocoronel Maciel cm pôr tér-mino real no contrabando riecafé que se realiza há ai.gtins poucos ouilômetros desua guanüçao?.

balhadores. que. ainda an-sim, trabalham esporàdlc;»-mente, a maioria dos quaissem a necessária regulr.rí--zaçâo, no que se refere 'jsleis trabalhistas.

CONTRABANDO

Há ainda a acrescentaroutros fatos graves. Um dê-Ips é que quase toda a pro-dução. isto é. a melhor par-te. nâo é efetivamente ex-nortada. mas contrabnn-deada. com graves nrejtti-zos para o erário público.

Há um Serviço de Retor*"»--ão a0 Contrabando, prati-"imente inotv»rnnte, ndtizl-ram o.« lanidírlos. Mesmoonn«do à sin frente «ü» en-contram nessoas interesse-das em reprimir a fra"de"omn foi n caso do general^railplsco por-nl."». o trnsleque domina o ramo eon^e-<ntp semnre fugir k fiscall-zacãn. T3 Isto porque é lm-possível acomoanhar o des-tino dn mercadoria, desde n'ua fonte. Isto é, a narfirda extração e do garimpo.

NACIONALIZAÇÃO

Segundo os trabalhadoresem oedras nreciosas oue es-t'v»>riirr» ev nos«n redação, oproblema dn defesa dessariauc.a nacional, bem comodos direitos dos lanidérlos,só nodern* ser solucionadocom n nacionalização, ou,na nior da^ hlnóteses, coma nr(?anl7icão d" uma em-nrésa mista, de caialtalsnartipulares ("nacionais) edo Estado. E çsaa empresadeverá acompanhar todoo processo de extração, co-mércio e Industrializa cSo.podendo assim controlartoda a rjrodução nacionale nerm,4lndo que hain tra-balho "ara os lani^ários,com o desenvolvimentodesse ramo industrial.

Os melhores diamantessaem do nais E voltam —já lapidados, como hrilhan-tes — em jóias caríssimas,mie fa^em a riqueza dosdiamantnrios estrangeiros edos comerciantes interna-cloncis. ao mesmo tempop»n one co»-i"Omem vultosasrjj-ienc. f,n PO^SO P^ÍS.

Finalizaram os lapidáriosconclamando seus coleeasP pnv..nrpn*t T*Ma-..****s em tbfmno dp seu,»- sindicato"; o ap-soclacões, Bifnpdo-*"» «npymoaos nequenos íi^trôes —t«»mhêm exr»1orpdeq nelofruste — para uma cnm-panhn nacional visando kproibição da cxnortação,medidas concretas contra ocontr^rnndn e finalmente,à llqiiidac"io do monopólioda extração, comércio e in-dustrlalização dos dlaman-tes.

O -rOfe br»ailetfo tem •direito d» ealdr im r****i-e*o t\à'* e At,in,S» An »¦•¦-*ímp d» «r. leio Oeulartem ntftflo a Oubt Nào êrnuji»r| unsa attt*id>> **i*t.t« «-ru nu"»!âo 4* lamanl»,iimpíirtâncta nma eiafii*oda qu* (neltialf* pod» d»,iiende* o d»«*ne«rjwrn*,i»»n•ia um» av*rra |n»e»»i»*M.D*offtv*da neioa .|, s ,». i»«.fcarvencio d«H ***t*it<.« Uni*4aa no» BM-in-o-, eur-m •• ».malt '*• "ira Mtr*. *•**» ,">'-an pr..r»rin» ri»*apVlea tnta»»-um. num prenuncio tf*agreufio

O voto do Bnuil naanunciada Confcrénela dr»thar.eelere* — quando oti. »-u nfto devia ür-n aeouerparticipar de eemelhan'enilh*cada — o voto *«on*» ii nfto i>"ri.« aer obleto«Ia Iransaçfto imoral como aoue Drctenderla o embilxa*dor Lincoln Oordon. A ao-i .»«<n do Pala nfto aevende. Nfto pode aer objetod» ••«•nteefto de qualquerespécie. A altive* t o or-•ulhi nacional* reclamamuma atitude dl»»na. t*ntoneste caao oomo em rala-

••> aos atos dr> plraUrtadoa Estados Unido* em nos-ms águas tenitorllls. com¦¦<• -;'»'. nossos ou navios qur*•> dirijam de Cuba oara oi•»soj portoa, ou TlM-T*r-M.

Devemos noa convencerque o problema artificial-«tente crladn em relaçfto aCuba é de extrema gravl--de e constitui hoje nmnrohiemi internacional dosmaLs candentes.

Pernambuco:ervidores

fizeram greve? ganharamRECIFE 24 (Do correspon-

dentei — O governador CidSampaio, em seu Ímpeto dc¦ cactonárlo e de inimigo dopovo, declarou que a grevedos engenheiros do Estadoserá esmagada à força, sen-do propósito do governo pu-nir os grevistas.

Revelou ainda o sr. CidSampaio que serão designa-das comissões dc inquéritopara apurar os insuflado-rcs das greves e enquadra--los nos "dispositivos legais".GREVEDO FUNCIONALISMO

Terminou na noite dcsábado a greve deflagradapelos funcionários públicosdo Estado, que reivindica-vam a aprovação do Planodc Classificação e a conces-são de abono nos termospretendidos pela classe.

Os serviços públicos esti-.veram paralisados. A cida-de de Recife teve os prédiosdas repartições guardadospor policiais. Nas ruas, fai-.xas e cartazes esclareciamo povo sobre a natureza cobjetivo do movimento.

Na nota em que determi-na o fim da greve, a Asso-ciação Pernambucana dosServidores do Estado comu-nicou o atendimento dasreivindicações piei-leadas, tendo agradecido asolidariedade das diversascategorias profissionais queapoiaram o movimento.

II PAttn u ID* s.4<,„.a«|i tm fun*fto da •»*•'<t»6l»la»mrvr»al#o qu* o»tfafcaUiiaaafei roallaoiAo no*p*»"*wS*i*"W WtfaJB ^""""í •(*• %»*,t*r»»,*a|" """"•"af

«Md M S#HNH) fft nfflrftirnnatfa»» vértae tnlelttlvaipor fiitidad». alndtcaii•"«^frflie»,ea do Comando»í-adual <1 ¦»•» TralralhariurnO afano» do ajorlmento'intUcal tfe füo Paulo, com»provatfo pelai nuanereMapamluaçflea, (nrluiiva emelrtiidea do Interior, na «re»v- tfo dl* M Ia» preirr» umaue***» total em qualquernova parrUUaç&o que erttcu*latfo. ie|r) determinada peloComando 0*ftal tfoa Traba*lhadores

A ataambtála inuraindi»cal, entre outras reivindica*coes. eitglrl do prcaldcntcda Republica o cumprlmcn*lo doa t itiiirumiuo» atiu-midos com o COT. por oca*tlfto do termino da grevedo dia U. Detelam os ut-balhadores paulistas, comeos demais trabalhadoros doHrtuíl. a decretação Imedla-ta do novo salário mínimocom um aumento d* 100*'».a slndlcallsaçfto rural, alémde medidas efetivas em fa*vor das reformas da base.

Consta ainda na agendada reuntfto do dl* S0, a luta,cm conjunto, peto reajuita-mento geral doa salários,além do balanço da últimagreve geral nacional, oca-aifto em que serfto debatidosos meios a **rrni utllltadospara a conquista 'e um go*vèrno naelonalui.. e demo*erátlco única maneira deencaminhar a solução dos

problema* que afltgrm oiiraUalhadores e o povo

Ocm prepaiaiivA» tú *»•Mffibili*, enu* ouirtat. «on»*tam » -aMfrr«fft« tf* i ml»ihfto tf* b*»ltUru por Inicia«uva tfo Comando a ouin»lanio, nela* «ntldadei sin*ctieali, ligando as reivlndl*r>C'Vs rs|»r.-if[;-a» de rada' '¦-•niiii a fim tfe que sejarobeft» a maior parte da*»m*r*#*»s * ¦ realliaçi'»tfe *t«i**ribi*iaa nreparató-Uai até o dia 31

fittr» aa entidade, qu* JáIniciaram o trabalho n**a«-sentido, * que Mm aasem*bléias marcada* para o dia28. deatacam***' o Sindica-lo tfoa ratoUfargleos. quevem faaendo rtunlúea deempresas, esperando cobrira maioria das 0000 fábrica»do setor; o Sindicato dosCondutores de Veículos, queestá visitando as 73 ¦•>•¦•-ge< de ônibus da« rompa*nhlas parttculare'». tnalr. oiS setores da CMTC: o 8ln-dicato dos Trabalhadoresrm l ..ti.-unos. Açúcar r Ca*fé. qu* além das visitas asportas das empresas, temreunlto marcada com todosos Delegados .sindica».. paraterça-feira, dia 2>. O mes-mo vêm fazendo os traba*lhadores da Estrada dePerro 8antos a Jundtat, dosfrigorlflros. carris urbanos,construçáo civil, bancários,plásticos, curtumes, qulml-cos e têxteis, sendo que es-tes, faráo realizar, dia 28,4 lessòn da assembléia per-manente. ao mesmo tempo,nas subsedes dos bairro.*,do Ipiranga. Belém. Lapa cBom Retiro.

Completa Vitória Democrática noXV Congresso da UEE de S. Paulo

SAO PAULO (Ds sucursal) -Itciii.-.u-»» de ia a 72 d* ar.lembro nrata capital o XV Cot.-iraaao da. Vnllo Cattdiul doaKttudante*. Arglo de rapraaan*lac*» e coardtntcSo dot uni-veraltArto* pnullttti. O eneon-tro debateu <• tatudeu, «m rtll»nlota de comi«a*>M, problemaa.¦.luc»c'nnaJ*. naclonata e Inter-nurlonal». Koram reallnidn» fo-rins aAbre refnrm» unlveralts-rl«. Inriucncla do poder econ6-mlrn lébra o podtr político. ••i-iiltura popular.

Aa romt«"»OP» elabiiniram te-•r-. que foram dlacutldos p^l"nlenSrlo. VSrtaa moede» (oram..provadaa. «ntre aa qual* umade defena d» revoluclo cubana

<¦ de axlCnrla ao rítpelto dodireito de a»i«.od*termlnaçlo dn«novo». Forrm rerudledan <i« »n-tidade< estudantis • fantasma»,cr.mc a r.«n e outras «Islã» aemi".rra«pondénr'a de maaan* ni»«elo estudantil e. a ravlata «dCiilMln», que empreende umar-.mp.inhr. dlfumntôrla contra nfnlSo Naclnncl doa K*tudanto«..Foram feita» d»n0ncl«* dn tPrs

,. outroa oreSo» Uo poder eror.o-m!r-o rnrruptor.

Durante o fórum de deba-tes sobre a reforma univer-sltária. falaram o monse-nhor Enzo Guzzo c o profes-«or Luis Bueno. ambos in-centivando os estudantes acontinuar a luta pela refor-mulação da universidade.No fórum sobre o poder eco-nòmico falaram entre ou-tros o deputado Paulo dcTarso, o deputado Rogè Fer-reira, o professor Paulo Sin-ger e o monsenhor EnzoGuzzo. Foram unânimes emdenunciar a corrupção dopoder e dos processos poli-ticos, praticados pelo podereconõmieo.

No fórum sobre culturapopular apresentou-se oCentro Popular de Cultura

dc Sáo Paulo. Na ocasiãoos componentes da organi-zaçâo fizeram uma exposl-çáo sobre a Importância dacultura popular na luta dcemancipação nacional.

Em meio ao conclave liou-ve representações artísticas.O mímico Ricardo Bandei-ra. do CPC. apresentou sá-tira sobre os terroristas doMAC e sobre o direito deereve. O núcleo do CPC daFaculdade dc Filosofia daUniversidade de São Pauloencenou a peça 'O Malan-dro". Houve ainda apresen-tações de Jograia e corais.

Os debates sobre os temaspolíticos versaram todos sô-bre como acabar com a mi-séria, com o analfabetismo,com a exploração Imperia-lista.

As eleições foram venci-das pela chapa "UnidadeUniversitária", que recebeu293 sufrágios contra 22 ob-tidos pela composição deno-minada "Aliança OperáriaEstudantil'».

O congresso aprovou umnrograma minimo para sercumprido pela nova direto-ria. que inclui: criação deum grupo de estudos sobreproblemas específicos econcretos da reforma uni-versitária, publicação dojornal e da revista da UEE,criação da UEE-volanteicom a colaboração doCPC) assistência efetiva econstante aos diretórios ecentros acadêmicos do in-terlor.

No encerramento do con-gresso falaram o monsenhorEnzo Ouzzo e o cientista eprofessor universitário MárioSchenberg.

Comício de Prestes em Sorocaba: 5.000 PessoasSAO PAULO. 24 (Da su.

cursai I — Cerca de cincomil pessoas reuniram-se on-tem à noite na praça Carlosde Campos ,em Sorocaba, nocomício dos candidatos po-pulares à Câmara Federal oà Câmara Estadual, Geral-do Rodrigues dos Santos eLuciano Lepera. Prestes foio orador principal da con-centraçüo, que a policia, ale.g.-uido vários pretextos ten-tou impedir.

O primeiro a usar a pala.vra íoi o presidente do Sin-dicato dos Têxteis de Soro-caba, lendo falado em segui-da um diretor da União dosFerroviários da Sorocaba-na. Após o pronunciamentodc vários e prestigiosos li-deres sindicais sorocabanose da capital assomou à tri.buna o deputado LucianoLepera. O parlamentar ecandidato popular falou sô-bre a espoliação imperialis.ta de que somos vitimas cfêz uma análise clara e ob-jetiva dn governo CarvalhoPinto e dos que o nntece.deram, senhores Jânio Qua-dros e Arihemar dp Barros,mostrando que nenhum dés.

ses homens, ou pessoas poreles recomendados, podemmerecer a confiança e oapoio do povo.

Geraldo Rodrigues dosSantos, qué foi o orador se.guinte, ressaltou o «madure,cimento político dos traba.iiiadores, demonstrando so-bretudo nas duas greves ge-rais que deflagraram êsleano. reivindicando a consti.luiçào de um governo nacio.nalista e democrático. Ge-raldo afirmou que nova de.monstração de maturidade cconsciência da classe opera-ria será dada no pleito de7 de outubro, quando os tra.balhadores votarão em bran.co para governador, vice.-governador e senadores,mas elegerão os candidatospopulares, nacionalistas e de-mocráticos, à Câmara dosDeputados e à AssembléiaLegislativa.

Luiz Carlos Prestes, cmseu discurso, alertou, paraa imporf ncia das próximaseleições, que poderão contri-buir significativamente parao avanço democrático emcurso no Pais. «Lutamos ain.da — disse Prestes — para

COMÍCIO DIA 8PRAÇA DAS NAÇÕESOradores:rELOY, AURÉLIO, MOURÃO,

MARCO ANTÔNIO E MASSENA

romper com as causas íun.(lamentais do nosso atraso:o imperialismo e o latifún.dlo-. «Lutamos por um go-vèrno revolucionário —acrescentou Prestes — mas,nesse processo, batemo-nosagora por um governo na-cionalista e democrático que,dentro ainda deste regime.meaminhe a solução para ai-guns dos problemas básicosdo Pais, como a reformaagrária e a espoliação im-perialistas,

O cx-senador acentuou quea participação dos trabalha-dores na vida política devesor ainda maior e que sómobilizados e organizados 6que poderão impedir que no.vas conciliações entre osgrupos dominantes retardema formação do governo na-cionalista e democrático.Prestes riisse que os traba.lhadores não podem votarnum homem como o sr Jo.sé Bonifácio, «pai dessa re-visão agrária feita para os ri.cos- e recomendado de umgoverno perseguidor dos quese batem pela reforma agra-ria radica),

Depois de afirmar queprincipalmente devido aosinúmeros obstáculos antide-mocráticos da legislação elei.toral. as forças popularesnão têm nomes a sufragarpara governador, vice.go-vernador, e senador, LuizCarlos Prestes ressaltou aimportância de eleger paraas casas legislativas os can-didatos nacionalistas e de.mocráticos. Indicando comoseus candidatos Geraldo Ro.drigues dos Santos, paradeputado federal, e LucinnoLepera. Luiz Tenórlo de Li.ma. Oswalrio Lourenço e Má-rio Schenberg, para deputa-dos estaduais.

WmRETKIT0 00CRISTIANISMOO epikopado chileno

acaba de lançar uma pai*t . em que retrata aii.•!.,!....-<-? de rida da maia»ria di> povo d-tqucle pauandino pis a pastoral que"a décima parte da popu*Isção recebe a meiade u*renda nacional enquantoque os nove décimos rea*¦...:.'• devem subaUltr coma outra metade, Orandeparle da população chilenalica a»im a margem dacultura ' Refere»** a pas*toral a miséria reinantenos campe* chllenoa, "on*de uma minoria da pro*prtetarioü possui a maiorparte dai terras agricolaa,'*

A ,'¦ ' • do eplscopadochileno, talves sem o oe**-jar. fas asaim um retraiodo regime ocidental a cri*-Uo Imperante no ChileDrpoii dc (ajicr •¦.¦>¦ re-tiato. entra a pastoral nocombate ao comunismo.Mas, que tem o comunismocom Isso?

DU a pastoral que o "co*munlsmo • diametralmenteoposto ao cristianismo", tuma roniluíio importante.Realmente, o comunismo 4diametralmente oposto aes.se cristianismo que man-tém na miséria a maioriadn «"irmlnçítn chileno.

MAIS DIFÍCILA GUERRADean Rusk mostra-se

multo preocupado com ofato de que, em poucos me*ses. ¦• i->i!".d. éle mesmoafirmo, a República Popu-lar da China poderá revê-lar-se como a quinta po-ténrla atômica do mundo.Preocupado porque êle bemo sabe o que Isso significa:expressão do gigantescodenenvolvlmento Industriale fortalecimenio dn cnmoosocialista. Será. sobretudo,uma poderosa contribuição.( causa da paz. O sr. Rusksabe que. quanto mais no-ricroso fõr o campo socla-lista mais difícil será aconcretização rios planosaeressivos p. euerreiros doslmperiallstai ianques.

DINHEIROE MULHER"Que necessita o homem

para de fato alcançar afelicidade?" foi a perguntafeita pela Sociedade Ale-mã de Psicologia (Sttut-gart. Alemanha Ocidental)a mais de quatro mil jo-vens. A resposta, quaseunânime íoi: "Dinheiro eBrigittc Bardot".

Nada mais.

SEM COMENTÁRIOtiltima Hora publicou

ontem: "A familia Piccolll,de Verona 'Itália), acredl-ta bastante na união fa-miliar, Inclusive quando setrata de ir para a prisão. Apolícia deteve ontem LulgiPiccoll, sua esposa, seu fi-lho Rcnzo e seu parenteLuciano Venturlnl. Todosforam acusados dc haverroubado..."

HISTÓRIAS . a aO cônsul português Car-

los Barbosa, que serviu noaEstados Unidos, pediu asilopolítico ao governo daquelepais alegando incompatlbl-lidade politica com a dita-dura de Salazar. O Globo,não sabendo o que dizer,Inventou ontem a históriade se tal decisão se prendeao "fato de estar aquele dl-plomata complicado com aJustiça, devido às suas rela-ções com uma norte-ame-ricana de 19 anos".

CONFISSÃOUm certo senhor chama-

do João Dória, dono de umaempresa de publicidade nacapital de São Paulo, candi-datou-se a deputado federalpela Bahia. Esse João Dó-ria é um velho integralista,mas a sua candidatura foilançada pela UDN do sr. Ju-raci Magalhães. Tal aquantidade de dinheiro queesse rapaz vem gastandoem corrupção eleitoral, queo povo baiano apelidou-ode João Dólar. Numa con-fissão descarada da origemverdadeira do dinheiro quegasta, o candidato udenistarequereu ao Tribunal Elei-toral o registro desse nome,o que foi recebido com pro-funda indienação não sópor parte dos juizes comoda população.

CÁ COMO LÁDivulga O Globo de on-

tem a seguinte nota: "Urnaigreja , batista de Boston,recem-modernizada, anun-cia: venha cultuar Deusnum santuário de ar con-dicionado". O titulo da no-ta vem em inglês — Pro-motion — como não poderiadeixar de ser, tratando-sede um jornal que é porta--voz da Embaixada ameriça-na. Por coincidência esseé o mesmo nome da emnrê-sa de publicidade que for-nece a jornais como O Gln-bo os matérias antleomunls-tas financiadas pelo 1BAD,IPÊS e outras organizaçõesdo gênero.

Quanto ao ar condiciona-do em si, não è grande no-vidade. A igreja Çatólirn dapraça Nossa Senhor-» t'a Par.também o possui e o anun-cia com certo estardalha-ço,..

I,arMarIa(fatttaM>jtM ¦LrlaTaj yiiítírií Aii».*.. í.tyi^rá^isei"*. IMIUJIIIÍII íilIMMI.IIII I I líl USE ¦' il I ' I

Page 3: ² Intervenção - marxists.org · cafajestes. Mas nós, os cariocas — a parte realmente mais escla-reçida da população brasi- ... se agravado nos últimos anos. FAa ê resultado

.1 I í^mwm J'1.»- l«l l.| •*_>»-¦__--» W» . ..¦» [,., *,i e «,*¦¦* I v* fff.t * -^'•«""S^-íé--'*: 4p#. £.--« $¦*,--

*-» *m'4* la-*u*. têíçoi* <o. 25 de teiembig 4a 1962 NOVOS RUMOS 9 -

| ESCÂNDALO nMÒNALs ENCAVETAMENTODA LEI DE REMESSAS DE LUCROS!

ALEF: Cúpula da Igreja Quer ImporAo* Católicos Candidatos Antinopulare*

Oe (ornai* de domingo publicaram om*nil*tu» lançado num au> do Teauo Mu<niripal pela chamada Aliança Eleitora! pelafamília IAJUEP». NSu* manií**». a org«*nuaeao eleitoral enada pela cúpula da Igre*ja Católica para Intervir dlreumenle nateleiaAee de f de outubro Identifica-se roma* forças ultra-reacionária* * fascista* qu»participam do pleito. Id*ntitira**e lambemc«n o famigerado IniUtuio Brasileiro deAçAo Democrática — o IBAD — tmplirto»na mais eacandaloaa rorrupçio eltllnral :->rtgtatrada em notto Pais.

A AUCT turgtu com o objritvo dretaia*do d* influir na campanha tlelioral. num*detteperada ttnuuvt d* opor*te a» lendrn-ei** demoeráueat e progrestutaa da* ma**aat popularet A Ai.fi* fat lembrar a LigaEleitoral Católica «LEC». de irttte mrmoriapelot fracasso» tstrondotot que irabtumpor eliminá-la da vida poluíra nacional.Ninguém Ignora que a LEC. no ttu tempointerveio naa campanha* tlelioral* rm ia*vor da reação t rm particular do Integra-lismo, então no »eu tpogeu.

Hoje. a ALEF tenta matcarar-tc com olema "nem reação nem revolução". Mat naprática te entrosa estreitamente com a piotreação.

Quem a orienta? Dom Jaime Câmara,que te tem dittinguldo por tua poslçáo eg-treinada, da intolerância anticrltli. ronlraaa corrente* progressistas do povo bra*llciru.Quem a tecretaria? Um fanático Integral.»-ta doa velho* tempo*. Alfredo Ballatar daSilveira.

Mi*, o mais importante é saber-se quema ALEP Indica an eleitorado católico comoaeut candldatot àt próxlmat elelçóca aquino Rio. t ilntomátlco que a sua lista come-ce com alguns nomes entre os quais se en-contra o tr. Amaral Neto, cujo cognome nin-guém medianamente Informado ignora:Amoral Nato. Cognome que lhe rabe comjusteza pelas suas trnmpollnagens. falca-truas. Imoralidades que lhe ornam a exi*-téncla de politiqueiro a serviço da pior rea-ção. Homem Identlíicado recentemente comum dos maiores escândalo* que se conhr-cem no governo de Lacerda: na AssembléiaEstadual fêz perdoar-se a divida de 8EI8BILHÕES DE CRUZEIROS de poderosos co-merciantes de café. Ninguém sabe quantasmilhões ganhou para Isso Amaral Neto.

Outro Indicado pela ALEP: Gonzaga daGama Pilho, conhecido tubarão do ensino,dono da chamada Universidade da Pieda-de. homem que faz do ensino um Instru-mento de extorsão de dinheiro, Inimigo por-tanto de uma instrução popular, como aexige o povo.

Evcrardo Magalhães Castro, muitimlllo-nárlo. semi-analfabeto, plny-boy, jovem decomportamento duvidoso, de quem os ami-gos dizem que se distingue pelas orelhas.

Oabfttl Chave* de Melo - ú* rtfbtgii < i'fi .'-.''••¦i que rircula tm dwens*

dt mllhare* de eirmpiai** attirii ...¦¦ ¦ ira*•¦i._à;..r;-..r tem que aie *¦.-.:<- lenha tido **•riareeida dr onde vém at vultosa* wibf»»para teu finaiiriammm. ludo inairandu qurtua fonie e a rmbaisada -¦¦¦ tu -¦¦¦- àçavQ$-w~r*liea, lodo* tabem. e o IRAD tutu»*«al dtt* eorrupiorrt nu rampanlia eleiioraidenunciada na Câmara Prderal onde t«irontlllulda uma Comutáo de Inquérito paraapurar tua* ailvldadrt .tn.ii 0n«tuff«fir<ti ••¦• intimamente ligada a rmiiiéta de pu*bliridade de mune amertranu HOBVUton. daquti o mrtmo randidaio Chave* de Mr!o oum dot dirigente* Com <i miritià» irirlu*uveu. a /¦•>"..;'•. foi denunriada publira*mente por tua ação corruptora de joínai»• Deu-se o exemplo inronle*iado de A Hotít«!•:¦».- joniait. ma!» eauirlofot, nüo de.xs-ntm ratio em teu* negocio* rom a /'*¦¦-.*.'•¦• Poi* um do* tc*tat.dr..rrro •'.'rmprésa de atividade* rorrupitiras na ram*Phtiha eleitoral é um do» randidaio* indi-rados pela ALKF.

O ItlITOlAOO SABE DISTINGUIR

Estes tão apenas alguns numr* doi mai*iiotoriot conupto». ultra*teaclonarto* ou(*«ri*la* que a ALKF aroiuelha ao eleito-rado. Sem f.ii.n ¦.- rm Plínio Haljtado. cti)onomr foi indicado peta ALEP rin Sjio Pauloe cuja identidade biográfica no* abalem.»de publicar.

Podem os homens honestos, o* mulhr-res honradas, o* autênticos democrata*,mesmo católicos, como tão a maioria doseleitores brasileiros, acompanhar a cúpula

Ma Igrria Católica cm semelhante conluiorom a reação? De fonna alguma! A cons-ciência politica do povo brasileiro cresceumulto ii"- últimos anos para que Isto acon-teca. 8er católico não significa compactuarcom uma orientação errada, contraria aosinteresses populares, tomada por uma ml-uoria dc clérigos que formam a hierarquiacatólica. O passado, por mai.- de uma vez.lá o demonstrou, inclusive quando cândida-tos "condenados" pela cúpula da Igreja fo-ram os eleitos do povo.

Os resultados das eleições de 7 do ou-tubro constituirão outra resposta as som-brlas maquinações dos reacionários, que pre-tendem Identificar a religião com seus pro-lírios pendores e Interesses partidários e atémesmo com seus negócios escusos. O povosaberá eleger dignos representantes dos in-terétses populares, democratas, antllmprrla-listas, homens identificados com as grandescausas nacionais, sem ae deixar levar peloespirito de seita e pelo reacionarismo ran-coroso de que está Impregnado o manifestoda ALEF, de evidente Inspiração laccidista.

PRESSÃO VERGONHOSACorrespondência de Nova York para um

Jornal conservador da Ouanabara sobre apolitica externa do Brasil, deixa claro queestá havendo uma violenta pressão contraos países latino-americanos que defendem aautodeterminação de Cuba. Naturalmente, oprincipal objetivo da pressão — econômica,financeira c diplomática — é o Brasil, co-mo o pais mais importante do Continenteque se coloca em posição contrária á inter-venção dos Estados Unidos contra aquelepais. Diz a correspondência em apreço:"...desencadeou-se nos Estados Unidos umaviolenta campanha de imprensa contra to-dos os qu* procuram contemporizar no casode Cuba".

A Imprensa, sabe-se qual é: aquela "gran-de" e poderosa imprensa norte-americanaque nio tó reflete os interesses dos podero-«issimos trustes e monopólios, mas são u suaprópria voz. Imprensa que diz o que as oni-potentes corporações de Wall Street pensam.Etta imprensa não pode confundir-se como povo norte-americano, que, como todos ospovoa do mundo, náo quer a guerra, poissabe qut uma futura guerra será a destrui-ção de suas grandes cidades, seus centrosIndustriais, suas fabulosas riquezas. Os quetratam de fazer de Cuba um "casus belli" éque desencadeiam a campanha de Impren-sa contra os paises que defendem a auto-determinação de Cuba e se opõem à agressãodot Estados Unidos contra a ilha heróica.

Um êMuminde m pre»pOffegg tfc* i_í..*m.»:u HiMiü,nu a tdnduia d*» auiCNHla*4»» .... |*utlrr l-muiiiu __pnnctpilatwo ¦¦ presutefiie>*t IU i ul .. _. - « ,„i._.r!. ....mimtiiM -. twn w iciard*.M.«niu oa pubüiaçaw da leidt ttmt*** de lutioi, I*ím»inuljs*!* dttmht u dia

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*«"'»'llHltM pf.u pitatMlrflle mitienaijo, »r. v i j Mouia An.dnd», ate è>ie momtniu aUi 0,ÍHM th,o iui pUttiHtiMim »»ái»M UiNrtai-, u i)ue **K«rt) :•. ..... ,..,.l„ 4 | lllil •unia ue •! • tioliuiam a*rtupiêta» . .iiji ijjrit*. juniuaqueiea «niu* esealóti dal(>puuiica.

Comu m» •->¦ a •-.:•••de uma <ei »«nu-íii«* tona*.Ui im mwnenio cm que i .*U ,...¦.(¦ -i ||u i>....... »'..

I1_ll . l»< I... .C.-. A tfll*•|IM.tlU n «i.jjiü OtUWI 1141/ nIMlIHllVl»,. |..,I4 li.|i»» U»rlc.lii. i _,.. i. .uin ir,..•:..ki > aigtuiKi legulanicmaiiuiia* i- '..<-.-*n» ¦!»- iu. n.. t*. rmgCItíl. |,» |.._»'-l;:li. .. . tf.• l_lll|. •.;....;.. |.

qui* uuranlf a UamilHciu duprajeio «obri* tem«*»a* demerot n» fuitgiõMíu. o pre.tineme ji»Ai« tlmiitirt lê* umaM*rit* dt* pioiiuiii-umenln» t*mlavor uu ¦tiniióle ile»»a* rr.uutfHi*, «|Mitt'amlu.H« pre.eitamenlo t-omu um l»»n.rforiemcnie itesaiho pata a•vunum.',i naciuial. !X«|mií»de .;.. <- .. a lei. sob a ale*gíiç.V. dc ipie a menina pos*tula ilclr. — ••:• i¦¦¦!.¦ *emlirrflmtr de que defeitos *t*tralavu, uu. i*m outra* pata.vras. w .i h*u ver o lei jk*.cava |Kir lirnndura ou potexcessivo rljtor — o *r. Jo.v»(ioulart tecutou.se a - o -rioil.i. i .-.:..,.!. .:.¦ i .|... .

que deveria ter vigêin-iiiliucdima juini que nüo se.•.¦¦.-•:.:.••<• a tlttciç.io de

«..-*.»., «|e uma lefitlaçieNa muMl-fe n»4a im|ttti).tia mm a |e| lâ»*e «amiu.¦ ia ,.... ir, t.... >,_. a-,Ma*, nio (ei •... ve* .. =a |.|ni tc/tir .i. . .HrM„ au• -...-•:.. para niumuiga.\»o. m* iér.n<*t 4* Cuvtn.IttMlft l_ » -i lai pramu!.gana.

Por qur - *" nio é pu*o.irada?

A aprovação da lei de ir*mvtta de lucro* lei uma.i.-uí» rara* •ipotiusiidaur»em que a maioria do C* tt*«rr*»o «4iiibe Kr sensivrlaos deiejo* e aspiraçor* dopuvo bmutlriio. Var \mttietmo. u i. •..¦-.*¦•.Aiv.rt,: napublicação da Iti e, tm con*««qutnrta o ndiameato duinicio de tua v.gêfiaia, coc-.'..... um aienla^o k dr*

mocracia ¦- a Contiuuicàoe colmariam Iromatmrmea vuniaar expressa do povu,K rua ir-p ... ji .iuiai'..- ra*be. mrquivoremrntc. au....... Executivo, que e quemcontrola a Impiciua N-nal. Imo '¦¦'.. plenamente..>:.>• r..-.-.a.i. ainda que a- • '•< •••.-•" na publicaçáü dalei esteja tendo leita com•não de galo, <•<*. qualquer..;.... i.... para lão berran*te .,:...::..(..(l.i.:. dC í< ••¦ex&tamcnle ao estilo do*procedimento*, do capitai..ttperialuia.

Que raróct assim podero-*as eitaráo Impedindo apublicação de uma lei com.i qual o Utasil diste tantasvezes concordar e, mais qurisso. exigiu? Afirma-sc quea vigência da lei esta sen-do retardada para que aanteceda o famigerado Acòr-do de Oarantla de Invettl-mentos que. astlm. (Icirlaa salvo de dispositivoseventualmente conflitante».Isso, porém, é inaceitável

para e pova bratiinre pnn*tipaimeiue para at (erva*pr<*f«*tiáiat. que ;a d»^ii«a*rararam o totiltüdo ro<

.»..-'» do A ¦ ¦';,:., * m*um a apuração uurdiai*da lei tottio medida •••.-'¦-'-'¦<¦ na luu prla rinanri*

. - a r .,..!!-.... dç iiratilI. n tatM de a* • ¦•¦¦¦ <.*¦¦..

.IrmoiTniHa* e j~j.tnai<»4iravN de leirgiam** e ou.'ia* m4fliie*i*"4e*. istiama.tem do pretídmie da «•'.¦•Mira, du |irimfiiv>.miititiiu.uulra* a ....j.¦!_...-.¦. 4 publi.i4\ãu inuMiau da lei de ir.titc***a tle Iui iot, puta que•ui vigência ¦ •¦'¦•¦• <* u quan.m aniea,

N'e•** tenildu, leve amaior K|'i.ii».-i a tle-ún.u* n - |«iu .rt....... i.. üet.glo - >, ....ri olanie dt rr*pie«r • ¦ *. . de urgtnuaçÃe**imilr&.*. iikrioRallilu* e po.¦a • - bem •..-.¦•• de auiu.

•i ¦. (ivlf e mlliiarr*. se.niniaiiUu o que étie )orntlliavta ,.*...... ii.. dia* lie.velou u lurlamenlar imba.Ihitta que até aqui ¦ •» ¦¦¦¦¦¦¦¦>.¦>M :•.;..! teve aua ¦,.<..>•K*o ua - Diário Uiieial- re.'. por mai* de u黫ni quairu .i. i depois d<* tualuuiitulgaçâu uu tançãu.

Kmbura. romo acentuounaquela iiie»iiia oportunida,•ie u sr. .¦¦¦¦.¦ i !• ;.'¦- catidl...ato a deputado ettaduil.

nãu te ponta engiveiar uma. 1..11.1 do trntlmento narlo.nalista dono*»o povo», o fi.io é qut mil* é»*e perril-.. > no trajeto da importantelei traz novo* ensinamento*:mostra a que ponto JA cite.,-"ii o poder du* truttes tmonopólios norte-americanosem no*»o i'.'•-. e a nceeulda*de d<* ser Intciulflcada mal*n mal* a luta para expiilr.trMis fArç** de nosta Pátria.

II Ai pro*-to^tT__^v^ vocaçõti

Andam - remo «mait ¦•"-»» « «olia* a» ••¦>.»-». v»•¦' '""¦• W* «gata muilu • if »i. -.«<!.. mmia ... -*:.n ¦ v.»*i<i per r,, . A Wf unasm t*Hn*a eenm >em»it e*ie mruui tt*n . ukr Mepun, »m(mu»d». u.t-.> »,-.f:tadat p»i* .vi.,..,'.-,, que a que ,:i ,t<* « !«>.«„• i«_ i-j- ¦ _ -\,ftiio rom * ..'ic.-i d* etinagar e mftvtmmia dt iuv*n>«ude tttudanul bítMltira, um dot mm Uiot m**t»iea«MÜSÜf •*'* r HUf* •í»4!»'»*' M*« e de »».*_ iggta » i*nn atNE lem lu*adu ha muiloi trio* ao latfa do pato p*:a* t»i»>:»¦: 'i'í'-i t»¦«_»:».!• >

Não te fala nat ouirat pruvoracórt pçrcur #la conh*.nua* dr 'Mm ma* atura «.»*.*.¦. trio num latnsl a enire»vi«ia d<* uma prolr»íóra de Natal que e lambem i»d»r «a*diral. rottiando da movimento de atftbetKaràe qu» a'< tevrm reat:rando *ob a diteção de Dialma Martnhie A :>•*•-(euâra dn qui* a ratinha usada e a do Movimento d* Cul*¦•-•• dr Pernambuco ''Caitillia do irabalhtder miar» ediriam: -poüiliamo»,. homem do rtmpo ao mnmo i#m**o«me o mramtnhamot rumo a drmocrarie'" Pou bem. "OJornal" da o irlrgrama rom o »t«uinie titule- "Dfmorit-ria u»a método romunUta dr polttirar o tavudoi nordst*•ino". Nào é de dar i..-.c•*¦__¦ • Viv^ o bratllwro. principal*mente o r_:- •, no analfabriiimo e quando te con.t*aum grande movlmrnlo nara «*i;tina*lo a ler e eirrtvti Iporque r meiodo eomunitla Então viva o romunltme. nlgacham vor»t? Mo ot remum«iat que ouerrm araba* romo analfflbfi:*mo no n-a-il'1 Orande* tuiaitat! tút% fltertmuma - •>•'. ¦ -. •..¦¦•:.¦•- qm» „ ,. ¦,, t do povo". g«(t firaque -I-.-.1 um analfabeto adulm ninguém pode rnstnar quta "Vovó viu o vovô" ou que "o ovo t da ave". Ptoram et.. ii.-.!. ¦¦¦ que firrram a rarillha^ Bravo* a Ile* parqu*atr agora o» ramponue*. lamali Unham vlsio a rara dtuma ¦¦:*':.

A profe*»ôra entirviMada terminou dlz-ndo Isto* "Our*remot nrrparar o noua homem do rampo para uma atlvi*dade tielal que êle drve enfrentar roralnta # ronielenit*mente "

Coitada» das provcraçto e dot provocadores.

Inimigo público número um dt cultura

LACERDA FECHA TEATRO: IMPEDE POVODE VER PECA SOBRE REFORMA AGRÁRIA

A mesma correspondência do Jornal con-servador a que aludimos diz com todas asletras: "Se o Brasil voltar atras no caso deCuba 1-...J toda a sua politica externa iráde água abaixo. O prestigio tio Brasil não sóperante os nâo-alinliados. afro-asiáticos esocialistas, como também perante outros la-lino-americanos c mesmo os Estados Uni-dos. desaparecerá durante muito tempo".

Éstc é o prestigio que nos Interessa con-servar e ampliar: o prestigio conquistado pr-Ia posição que corresponda aos Interesses daconsolidação da paz e da coexistência pari-fica entre os povos, e náo pela obediênciaservllmente, como até há pouco, aos ditamesfi" DepirtPtnentn rir Est?dn'e dos mono-pólios internacionais. O prestígio que nosfiará uma política efetivamente lnrienen-dente, em harmonia com as mais prefun-das aspirações de soberania do povo bra-slleiro.

Ante os novos passos rios Estudos Unidoscontra Cuba, a nossa independência em po-litica externa deveria começar por repelira própria Iniciativa do Departamento cieEstado de Washington convocando uma con-ferência de chanceleres para discutir o "ca-so" cubano. Essa conferência por si mesma.iá é uma ação intervencionista descarada,inadmissível, e da qual o Brasil não deveriaparticipar. Mesmo para reafirmar sua posi-ção contra a intervenção em Cuba.

Mais uma prova do regi-me mncartlMu que o sr.Carlos Lacerda vem procu.i ir.o t iipiir no Estado UaOuanabara acaba de setdada a população rom o fe-chamento do Teatro ArluiAzevedo, cm Campo Gran-de. sob a surrada e estúpidacalúnia de que ali se rea-lizava a encenação de unuipeça "comunista".

O ESFORÇOHá cerca dn oito anos,

um grupo dc jovens aman-tes do teatro formou umaequipe scmiprofissional —"Os Duendes" — composta dccs.udantc... donas-de-casiie funcionários públicos, esolicitou a cessão, por partedo Serviço de Teatros daGuanr.bara, rio Teatro Ar-tur Azevedo, para uma se-rie de apresentações a pre-ços populares, sem íinali-ciados lucrativas, de auto-res nacionais.

O ÊXITOCom a cessão do local, fo-

ram iniciados os ensaios dupeça dc Isac Gondin FilhoA Grande Estiagem, pre-nilada pela Academia Bra-sileira de Letras, em 1954,como a melhor peça rioano, e que se acha em viasdc ser filmada.

A tirando Estiagem ira.ta dos problemas da seca no

Nordeste, da luta dos cam-I-Oiipscs cm busca de novasterras, enfim, do drama ri»

.imponês esmagariu pe|0 |».llfúndlo.

Ü espetáculo, desde a c*.u ela, constituiu-se em et-iruuioto sucesso de público.Apresenlunclo.ie a prcios1'opulares — Crg lüü.Oü «•Cri 6U.UÜ, ette preço par»estudantes — os espetáculos

iliiiveiam sempre casas iu.tf. das.

A renda auferiria, subtrai-dos os gastos de manuteti.çfto, destinava-se à promo-..jo e manutenção de umaluliliuieca infantil e dc umteatro de lautuciics.

O espetáculo, que conjuga.va o secular drama do cam-ponês cum a* atuais lutaspor sua emanciparão, atraianâo só a população dc Cam-pu Grande, mas lambem delocalidades vizinhas,DEVASSA

No dia 18, o diretor dogrupo, Joftu das Neves, aochegar ao Teatro Artur Aze-vedo, encontrou-o fechado,lendo sido impedido de alientrar. A explicaçào era deque a Administração Regio.nal de Campo Grande sus-pendera a realização dos es-petáculos, pois <-a peça eracomunista, seu diretor ele.mento comunista, prêsn naúltima greve geral e havia

material subversivo tra ca«ade etpeiãciilo».

Além de ter fechado oteatro, os elemento* da ad-nunlstraçán haviam retira-do ns cenários e desligado¦is instalações elétricas, queforam amontoados a umcanto.

A SUBVERSÃOO material subversivo a

que se referia a Administra-ção Regional nada mais erado que o inocente acervoria Biblioteca Infantil mau-tida pelo Grupo: livros deMonteiro Lobato, Lúcia Be-ncdetti. contos-da-carochi-nha, etc.

SE t COMUNISMO...Maria Clara Machado, di-

retora do Serviço de Teo-tros da Guanabara, dianteria justa Indignação de Joãodas Neves, declarou-lhe quenada podia fazer se o as-sunto era comunismo...GREVE

A classe teatral, indigna-da com a atitude da córvl-da administração da Gua-nabara, articula-se no sen-tido de deflagrar um movi-mento de solidariedade aosjovens de "Os Duendes" eque seria uma greve simbó-llca em apoio à liberdadeartística e conlra o maçar-tlsmo de Lacerda.

Tópicos Típicos

Sivirbio

FOSTER DULLESSoube-se agora que o falecido Foster Dulles deixou um

pequeno pecúlio para a «ua viúva. Trata-se dt um dinhtl-rmlio acumulado através de toda uma vida de deainterat-uda luta contra o malerlallsmo comunista, na qual econhecido procer nào poupou sacrifícios pessoal* revela-dores de extraordinária abnegação. A pequena tona dtl-xada alcança a Importância de um milhão de dólar**.

CARDEAL CÂMARAKm sua palestra radiofônica dt 21 da atttmbro recente.

sua - '.lnéncia o cardeal d. Jaime Câmara coneltou at ira-bali .res à poupança, recordando que a tfonfila é abase da prosperidade. Disse êle: "Bttou percebendo «nai pergunta sutil do meu caro ouvinte: Sim, *m teoria ttlái multo certo; mas operário chegar a tanto? Com qu* romper'', Na verdade, a carestia da vida Justifica etta lnttrro«açào.

j Porém, prlvando-se dc certos dlvcrtimentot t despesas Inú-leu, trabalhando um pouco mais. ja aparecem casos dtbom êxito, mesmo neste particular". (...) "Seja naa ian-íüKK # <*."•»«¦*. cw«o também em lofoa * dlveet***,multo dinheiro te emprega que poderia ter bem utlltaade,com vistas ao futuro".

DE 5 DE JULHO A 14 DE SETEMBRO

UMA IRRITANTE FALSIFICAÇÃO. Lacerda com seu lacaio Lopo Coelho inau-

gurou ontem uma escola com o nome deNoel Rosa e compareceu a esse ato numcarro que era usado por Pedro Ernesto,quando prefeito.

Noel foi um dos maiores cantores daterra e da gente carioca. Em Pedro Ernestoo Rio teve o melhor e o mais popular deaeus administradores.

Por que Lacerda procura explorar os no-met dt Noel Rosa e Pedro Ernesto em bene-ííclo de interesse político? A escolha dessesdois nomes revela Influência de uma dasfaeetas do autor da Carta Brandi. A escolharevela o falsificador, o farsante.

Que poderia ter de comum com Noel Rosao frustrado escrlvlnhador do livro de con-tos "Xanan" e da peça teatral de segundaclasse "O Rio"?

Noel, gênio da arte popular, foi um cariocapor tacelêncla. Lacerda é um traidor do po-

vo brasileiro, que tem nas colônias dos di-versos Estados domiciliadas no Rio umasíntese de nossa gente. Pedro Ernesto foio mais eficiente, o mais escrupuloso dosgovernantes locais e sua grande ligação, osegredo de sua força politica imensa era oentrosamento co mo povo. Dai as romariaspopulares à prisão onde se encontrava PedroErnesto, depois da revolução de 1935, da qualLacerda desertou por medo, bandeando-sea seguir para o campo onde se encontra-vam os assassinos e os torturadores de pes-soas com quem convivera antes de apodrecer,

Sentindo-se portador da mácula dos Irâns-fugas e dos provocadores profissionais, La-cerda procura confundir-se com pessoas dcbem, ligadas ao povo e à democracia.

Essa inauguração, assim, é uma ofensa àmemória do grande cantor e do èxtraordi-nário administrador da terra carioca.

DEMAGOGIA E CORRUPÇÃOQutm pode ser contrario a toda e qualquer

ajuda aos clubes e associações esportivasque tanto contribuem para estimular o fu-tebol, o vollbol, o basquete, sobretudo o pri-meiro, que é por excelência o esporte dasgrandes massas populares? Naturalmenteninguém. Ao contrário, o desejável é que emescala ainda maior — como o será de futu-ro, inevitavelmente — se dê vida e condi-cões de sobrevivência a um sem número depequenos clubes que surgem nos subúrbiosdas grandes cidades e em todo o interiordo Brasil.

Mas não se pode deixar de condenar comodemagogia barata e sórdida '.fiilatlva decorrupção a medida do governador Lacerda,em pleno auge da campanha eleitoral, sub-

venclonando com milhões de cruzeiros umgrande clube, a fim de conseguir votos àcusta dele para seus candidatos impopulares.

Será que o governador mede o caráter ea honradez dos afiecionados oo esporte pelogabarito negativo rios seus ardovinos e sega-das? Se assim pensa, está redondamente en-ganado cm seus cálculos. Os afiecionados aoesporte, em particular ao futebol, são ho-mens simples, com a robusta honradez doshomens do povo. São homens do trabalho,conscientes das suas condições de eyi.stèn-ria, de suas necessidades e das necessidadesdo País. Se alguns se equivocaram, clesendono na°,sp.rio candidatos oue trelram nu< eom-promissos. caria vez se ennanarãn menos,náo se deixando levar pela repulsiva dema-gogia lacetdlana.

No domingo, 16 de selem-bro o Comando Geral dosTrabalhadores decidiu darpor finda a greve geral dc-cretada no dia 14. Termi-nou, assim, mais urna pu-jante demonstração de cons-ciência politica da classetrabalhadora do nosso Pais

A classe trabalhadora,como diz o Manifesto doCGT. dirigido à Nação,tornou-se "a força mai.s ex-pressiva e mais decisiva iir¦sociedade brasileira". Asua lula, partindo da con-quisla dc suas reivindica-ções e defesa e ampliação dosseus direitos, se afirmou,nas greves gerais de 5 dejulho n de 14 de setembro,como a expressão do papelhistórico do proletariadono desenvolvimento econó-mico e político da nação,

Sob a ação entusiásticado movimento grevista, quese ampliava de hora em ho-ra, a maioria parlamentarreacionária, dirigida porcúpulas partidárias retro-grados, teve de deliberar.O Poder Executivo, ou, maispropriamente, o presidenteda República, teve de rece-ber os representantes doCGT. e com eles discutiuproblemas que angustiam epreocupam o nosso Pais eo nosso povo.

O movimento operário esindical assume, assim, umaautêtica r legitima posi-ção d? luta. Não è mais umcaudatíirio ou apf-uf.s. umespectador das lutas politi-cas. mas um par»iclnanteativo dessas lutas. Bastaque se exumine uma quês-tão: cm todos os nossos con-claves nntoHnre - dlientlmr*os problemas npcinnais eelaboramos e anrovnmosprogramas que conte inprincípios e soluções para

as principais questões na-cionais. Com essas grandesgreves gerais de 5 de julhoe 14 de setembro, todos és-ses problemas foram postosnas mãos vigorosas do pro-letariado, que em conjuntocom outras forças naciona-listas e democráticas há detomá-los realidade.

Os trabalhadores tomamconsciência de seu valor ede sua missão na sociedade.E. como classe mais nume-rosa e mais combativa, háde dar o rumo certo à so-lução dos problemas quea nação enfrenta: reformasde base e formação de umgoverno nacionalista e de-moorático. hoje, eonstitu-em metes p, tarefas dostrphn,hadnres.

Dai o desespero rins rea-cionárlos, dos imperialistasr de seus nn-entes, da copio-sa o abundante campanhade intrigas, calúnias. Insul-tos. oue capitanlnda pelaEmbaixada americana, sefa7 contra essas memora-vels greves e o movimentosindical dirigido pelo CGT.Jnmals se çastou tanto di-nhelro nara financiar joi--iifiís. nroriagar nomes depoliciais nas verteu de diri-pRntps "'ndlcals. criar "mo-vimentos rlndieala" que seintitulam de "livres e demo-rrá ticos" c mobilizam oshomens dn Departamentori > F-',ndo. r.ob n disfarce riedirWentes dn CTOSL-ORTT,para Impedir as greves, criarr fomenta1' a renressão po-lirir-.' contra o.» trabalhado-re.» <* seu*, verdadeiros diri-r/ci.ífr

A* grcvei dc S dp ihITt^r 14 r'' setembro pusernmna orrirm-dn-di'.. ns re'"'i,-riii"icí". imediatas dos tra-halhadnrns; salário mínir,fi,majoração salarial para to-

Roberto Moremdos os trabalhadores, sala-rio-famílla, pagamento, semnenhuma restrição, do 13°mês de salário, organizaçãodo trabalhador do campo cuma campanha real contraa carestia de vida. Já nestaaltura, os órgãos governa-mentais se movinvntampara decretar a revisão dosalário mínimo e a revo-gação de medidas reacio-nárias que impedem nràH-cammite a sindicalizaçãorural.

O grau rie unidade cconsciência da classe trabn-lhadora é uma garantia dacontinuidade da luta. É nês-se sentido que devemosorientar nossa ação. Os re-sultadcs das greves devem-se concretizar na conquistaagora do novo salário mi-nimo. do aumento geral dossalários, da ainda efetiva rdiária aos nossos compa-nheiros do campo e namaior organização e refor-ça mento dos sindicatos.

Manter sem tréguas a nos-sa mobilização, a nossa luta,nara não permitir as ma-quinações dos entreguistasrnie conspiram e Julgam quepodem tentar implantarqualquer governo ""aciona-rio. Lutar em defesa dasliberdades democráticas esindicais, para anular qual-quer processo contra os tra-balhadores e todns os qnelutam pela libertação donosso pais e a revogação detodas as leis anti democrátl-cas oue ainda são aplicadascontra o povo.

A lute continua. Êste é onosso dever. A nossa stivl-ríade deve crescer r nmlti-plicar, para t.inrr \iiorio-so n programa de salvaçãonacional que aprovamos empraça pública.

JESUS DA CAVERNANossa querida companheira dt página, a cronitta

Eneida, escreveu outro dia sobre o Indivíduo chamado Jesusque viveu durante seis anos enfurnado tm um encanamtn-lo pluvial da praia de Botafogo, de onde foi retirado àforça pelos bombeiros. A história e o nome dêtte Jetut daCaverna sugerem uma conclusáo algo amarfa: Jesus, noBrasil de hoje, é levado a entrar pelo cano.

CLAUDE CUÊNOTNuma entrevista concedida ao semanário "O Metropoli-

tano". o escritor católico francês Claude Cuénot Justificouas suas posições políticas avançadas dizendo: "Apesar dasaparências, não sou marxista t ntm. ainda mtnos, cristãoprogressista. Sou um conservador. Mas, para conterrar, épreciso saber evoluir e operar, por si mesmo, a tempo, asreformas indispensáveis — antes que elas sejam Impostaspela violência e pelas revoluções sangrentas".

Depois de ter dito isto, contudo, formulou a seguintepergunta, que eu gostaria de encaminhar á reflexáo dotHerbert Levy e dos Amaral Peixoto: "Porém... podemexistir conservadores inteligentes?"

Barbosa da Silva: Latifundiárioe Explorador de Camponeses

O embaixador EdmundoBarbosa da Silva, ex-pre-sidente do Instituto do Açú-car e do Álcool, dono demais de 2.000 alqueiresdc terras, no municipio deCampos, no Estado do Rio,é um mesquinho explora-dor dos camponeses qiU' li-dam em suas propriedades.

Além disso, coloca à frentedc suas propriedades em-preiteiros que lhes servemdp anteparn, no momento deser cometidas injustiças einiqüiriades contra os tra-balhadores.

Recentemente, o lavradorVirgílio Sobral, que há maitde 16 anos trabalhava nas

i erras da Fasenda da Pt-dra, foi despedido aam quelhe fossem atendidos ot di-reitos qu» lhe sào devidos,como pagamento de malade 110 férias vencidas, di-ferenças salariais e outrotbenefícios.

Jogando a reapontabillda-de pelo náo cumprimentoda lei sobre o Japonét JoioYamata. seu empreiteiro eespécie de capetas, o ttnbai-xador engomadlnho aleganão ser patrão do trabalha-dor e por isso nada lhe de-ver. Estabelece-se a confu-são, o jogo de empurra, tquem ial perdendo é o po-bre camponês.

Repulsa dos intelectuais àcalúnia de Segadas (o do «bicho»)

Rstá recebendo assinotu.ras uma moção de protestoconlra infame assacadilha rioex-chefe de Policia de La.corda, sr. Segadas Viana,contra o escritor e editorftnin Silveira, Diz ii moça:

«.Escritores e intelectuaisbrasileiros vêm manifestarde público sua repulsa á ça.1 ú ri in assacada conlra o cli-tor Ênio Silveira, segunda--feira, dia 10, no programade televisão -Noite de gala .quando o ex-chefe de Policiado Estado da Guanabara, dr.Segadas Viana, assegurouque a Livraria CivilizaçãoBrasileira fornecin passapor.tes falsos para mandar ele-mentos para fubá.

Tal afirmação, absurda eInveridica: a envolver umdigno Industrial e homemile letras dos que- mais icir• •"<¦• -:;:rJ.> servidos ao País, euin.i l.tmcntnvpí demonstra,çâo de como humen.*. que seriam o* mais responsáveis

pelos destinos dn democraciano Brasil se deixam perderpela paixão política.-.

Assinam, entre outro».Guilherme Figueiredo, Enei-da, Jorge Amado. OduvalcloViana, Geir Campos. Fran-klin de Oliveira. Cai los Iti-beiro, üsvaldino Marques,Aclonias Filho, José llonóiioRodrigues. oMaeir Félix,Santos Morais, Nestof deHolanda, Dalcidio Jurandir.Peregrino Júnior, CavalcantiProença, Virginus da Gamwn Melo, José Alípio Goulart,José Conde, Silvio Castro.Roberto Alvim Correia. At-irojildo Pereira, Daniel deCarvalho, Helena Ferraz, Ed-mundo Muniz, Ellsio Conde.Renard Perez. Milton Pedro-sa. Harry Laus, Mwrília P«.n.i e Costa. Maria de Lour-des Bandeira. Miício Tati.l.edo Ivo, Ferreira Gullar,flui Faro, James Amado.i\.. Pedro Muniu». Olivelio»Litrenio. Joáo Conde.

Page 4: ² Intervenção - marxists.org · cafajestes. Mas nós, os cariocas — a parte realmente mais escla-reçida da população brasi- ... se agravado nos últimos anos. FAa ê resultado

Intromissão da Embaixada Ianque em NossaVida Política Sob a Máscara de "Pesquisas"

Ma**». "P»i****, fci • P * i** *#-ofii - -*» *..*«i-t, »,«*•¦"*., fí ' tm, u*i *» *fu «j-***** • ***«**«

»*•!* IM .1 <*•»•!.'- *•• .j -*l »JMf,tO iM.itvil

fi ' ¦ ** f-rrui* -**«f «.-^»IJf4e*f vfô tm «li****11 a-»'»'' -h fl* *.*-'•¦* - * i UM u* ¦

^fe.|i*oé,Jf"f*,tt-aj|,.k.. t*#

Hla | *é üUetês 4a IBADooe e e'i.t**u»4« norte*¦untfitsiv» inler-rem It*«ids peiiii*-o*i**r"*4»rt»»ra*nt*rtr*» ** mi* u! intui.'- nac*jr*p*iitu eleitoral, C*t*oo mAD cumprir »¦•**••.*m********** O**» fatalIIBWKa ntw-rtamrn.o

*•"** randt*dota* enuefuint»» I O ¦*""*•

goa) o> rekulo* d* pttWtrt*Oao* i|on\»u. TV e fioio».<**a«»o i» * P****»«> MfSSé o IBAD oue llnsnrl» esn*-*u.d*>u* *•¦ tom» II de Jor»**».U»e Coelho, Ameroi Hmo.Mrneie* Corte*. Mende» deMorai* e outro*. AMlrn eo*no * o IltAD - «tme* de*promotion". empresa oapuhllrldadr c.inututd* grpíclalmem* p**a **J2*— ou* compra o notleUrl*»• o opinião da "irande tm*prrw»**.

Sio »* limiia a ***** a»*¦jr-iw, entretanto, a m-tmeu-aa da , *w°»'*ird.aém Brttdoe

"Jn'do*. Ao ia-do dn tuWto e dn «¦*¦?"»"e»o. h* o ou- se pode cha-mar de em"-*-"""** (Ja ««-r.iio públles, , real rada«traves de "l***»*"*^,..ftrr-liadm P*,'0« i^nquf^.

Tres sio es empresas for-madas ou contratada* pciaembaixada norte-americanapara a reallraçto dr*&ç ira-fculho de espiii-wf-im: 1POM..MARPLAN e JNK8E. O1F0M iln-.Ut.ito de Pe»<,i*t-sas de Opinião e Mercados'c um biombo da Intcmaçto-uai Research Corporation,empresa «ubíidiarta do gru-po Time-Ltfe-Fortunc. Aluaja ha elgian* anos no Brasil,tendo feito pesquisas emPernambuco e para as em-presas americanas distribui-doras de petróleo. Seu dire-tor é o francês Camilo Cas-telnau. mero testa-de-ferrodo adido de Imprensa daembaixada Ianque. AMARPLAN *. por sua vez.tim disfarce da McCan Ertck-sen. embora formalmentesejam Independentes. Ê aMcCan Erickson que cobreos déficit* da MARPLAN. àqual sâo confiados todos a*clientes americanos daquelaempresa dc publicidade. O"Jornal do Brasil" vinha pu-bllcando gratuitamente assuas pesquisas.

Quanto ao 1NESE, pode-mos hoje denunciar concre-tamente à Nação que, a ser-viço da embaixada norte-americana, essa empresa--fantasma está levando aefeito no Rio Grande do•Sul como documenta o ma-terlal que recebemos do nos-so correspondente em PortoAlegre, um afrontosn t.raha-

lho d* mil., na sr!:, poliure,O*

' IWWJllUítl.llrí

¦ ti- o*rato em raie levando umquestionai-lo, rom pergunta»literal e t**"**-*tr»mente tre-dtuida* do tntl*», atreve*da* quais fira evidente o ob*leilvo de eipieivaiem da opi*mio pública, aue * elrm du

mau mediaiite o redscAi*¦rll.trC.,! -i .'.. l,.c •:'.. -

um» tentativa de "orientar*a favor do* i ¦'•¦ ¦ - da rm*prita »« retpoito da* pn>soa* mqurrids*.

Perguni»*»**, porrxrmpio.<iual o randidato a drpu.udo fedeial em quem *e vai

NOVOS

tolar - * ¦ *i¦-- * =. fa*•.or da »*o'attiuração rom M• t UU itrafèi da Alwnca para o Proorea*to, ou no«ue e runtr* a eolaboracêo!-«-* o* at li suave* daAliança par» o Prarr****-*'iirj.j-.-.r na ftfíeiirttda*oe rntreeuMa da pertun*»a * --¦¦'-¦> para o Protre»i*•m um miitimenin da poi».Me» dr* r*p)na * daminiorie no**a Pfli* oelor ••..-'<•¦narto.am*"i*>iinof - è »ore>»*uisc**> ro*nn »*< tone umafoim* rt* Meo',-t*-ir»ej0 ,..,!noi p.*! e*o *!n'-"**<"\ Outran**re»"*r* d**» **«>o; „ -nnqur e a favor do ¦-:¦¦* de»mreraiieo ou A» um reein**"nn rtiilo eubano e lueosi»*vor. procurando, a*«im. fa*íer rrer qu** e denio-*»n*oo reslmr norte>?n.rnrano,¦»n-ie imperam o* muHlm*.Honarin* - o* neiro* sáoprr*e**uldo* e ditrrl-ninado*

Eis a Prova: 13AD Fina ciaos "frabali a_ores Livres"

O lliler >imii.'.il 11'iriilc*Corres, catiuiuaio k i..•:.-,.....4 .»..<¦ nii.i. ..i ua i.ii-.ii.iImi..•i, ...m.||;«.Ii. iK.iil.;>,.... ii.i.i.\c* uu televuuu, uau* uniui....•..'*.li... ...•(....:. ..i .-..il...< Ill.ll.llll».... lUJi I.-...III.M.cana uo* •¦ --.i:. ••- ue ...^->>l';in. li j.|i*s,.i.-ii:>- du SIlHIl.i-aiu do* iéxieu exibiu lilan.le da .-.1111.11.1 da TV Tupicúplus i.-!..-i.iiii..i de atilo.i,. .!¦;.*. > cxpeiiiuH* pela em*pi.-*i de publlciunde l'ro.iii'iiiian a curto* yr.n.ii ¦inclusive ii Ulobo. - paraa publicação, como cilUo.riais, dc ni..i.'i,.i- clalHiru.•hi- por ccüentCSi daquel.ientrosa.

'nadus sabem o que é a1'rom.iiion : uma suposta

empresa dc publicidade,constituída para intervir, .-o-mo agente da embaixada dosK.-taiiiis UnidiJ. na campa-nha eleitoral e. de modo ge.ral. rm vida politica do Paisatravés da imprensa, rádioe TV. Sua existência se tor.nou conhecida do público apartir do momento cm queo governador Leonel Brizo.Ia exibiu também pela tele.visão um outro documento:um contrato comprando, por3 milhões de cruzeiros, aopinião do pasquim *A Noi.te> até meados de outubropróximo. Essa empresa —cujas atividades e ligaçõesserão objeto de um inquéri-to iá decidido Dela Câmara

¦ it íÊiwmMon ü mmfmaitf•**¦*••-•••**• '•**¦ ••*•••*. •*•*«-•

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Quanto ao IUAU. nào hánecessidade dc novos co.mentárlos. Todos sabem que-c trata dc uma organi/a....o nortc.amcrlcaiia. pormeio da qual a embaixaOudos ELA tinancla os candi.datos e os jornais cniregtii.*..tas. Suas publicações pedemconstantemente a liquidaçãoJa Petrobrái, Volta Redondae outras empresas nacionais.Recentemente, o próprio joi.nr' de Carlos Lacerda, a< .una da Imprensa-, con-

ava sem nenhum pudor.. ... candidaturas como ns

Juraci. Lopo Coelho. Ama-de Juraci. Lopo Coelho.Amaral Neto e Menezes Côr.tes eram financeiramentesustentadas pelo IBAD.

A denúncia que agora í*.i-zemos é útil sobretudo paiaos trabalhadorei. A masca,ra com que ainda podiamencobrir.se os peiegos ven.(lidos à embaixada hanqiie íi-ca definitivamente arranca,da: é a ^Promotion- (Isto é.o IBAD. o que quer dizer.a embaixada dos EstadosUnidos) que «distribui, pa-r.i jomais como <X) Globo,a publicidade da «-.ResistênciaDemocrática dos Trabalha,dores Livres-, à qual Lacer.da entrega o Teatro Muni.cipal e que é exultada pelosHamilton Nogueira, Juraci oMendes de Morais. Ai está,incontestável c documenta-da. a resposta que nlgunsoperários ainda procuravam:a chamada .Resistência De-mocrática dos Trabalhado-

ns Livres* nada tem de de.muciática mui de tr-balli*.dores: è uma simple» e is.•¦"•ii agência <ir.ibalhl»iada •¦nuM.x.i i.i Ianque, umíijunianieniu «únlltiu dc ti.il*dores Ua Pátria cuja mi*,nao. |higa por Mister Cor*,¦lon. e procurar dividir e cn......|,.. ¦•! o movimento <in.iie.ii verdadeiramente brasi.teiro.

n. (atos, os documentosestáo aí. A "Promotion"m uidou publicar cm "OOiobo", como matei Ia cdl-torial, o comentário * URSSquer Impor um Gabinetenacionalista c dcmocráll.co...'*. Isto e. um supostomanifesto da suposta "Rc-slsténcla Democrática". E omanifesto foi efetivamentepublicado, como podem ve-rlflcar os leitores, no dia8 de julho deste nno. na 6.apágina de "O Globo" Quese diz ai? Além das habi-tuais provocações antlco-munlstas e anti-soviéticas.agride a greve geral dostrabalhadores dLzendo queolá •fracassou", c piocurafomentar a dlvi.-âo das fl-letras operárias. Fica pro-vado: o manifesto não é detrabalhadores brasileiros.mas da embaixada ame.rlca-na, elaborado, distribuído^pago pela embaixada ame-ricana.

A outra matéria, no mes-mo sentido, com a indica-ção do IBAD como "cllen-te", foi publicada tambémpelo "O Globo", no dia 7 dejulho. Igualmente na 6 apágina e atendendo às pres-criçôes fixadas pela "Pro-inotion": 13 centímetros,duas colunas.

Vê, por ai. o povo brasi.leiro, a que ponto atinge aintromissão do lmperlalls-mo norte-americano emnossos assuntos internos. Ea que limites de lndlgnlda-de c ausência de patriotl*-mo chegam os entreguistas,os traidores do Brasil, in-clusive em suas tentativasde lnflltrar-se no movimen-to operário e subordiná-loaos Interesses do* imperia-listas norte-americanos.

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Astrojildo Pereira

IBAD pagou, «O Globo» publicaAtravés de sua agência Tromotlon"*, o IBAD —. Isto ê,

a embaixada norte-americana — mandou "O Globo" pu-blicar, como matéria redacional, um manifesto da intltu-dada "Resistência aOemocrátlca dos Trabalhadores Livres"e outra sandice anticomunista. Pica provado: 1) "O Globo"vende a sua opinião; 2) a "Resistência Democrática" éuma mistificação ianque; 3) a embaixada dos EUA inter-vém em nossos assuntos internos, através de iníames pe-legos, tentando cindir o movimento sindical, em nome doanticomunismo.

Referi-me, no domingo, ao manifesto eleitoral antico-munista firmado por ínfimo Andrada mineiro dos nossosdias, Falarei, hoje, de certo telegrama remetido ao presi-dente João Goulart por certa cavalheira que ocupa, nãosabemos por que artes do Demo, a presidência da Assem-bléla Legislativa do Estado de São Paulo. O telegramapretende aparecer como denúncia dc um plano terroristade arrepiar os cabelos — montado pelos comunistas.

A denúncia é de tamanha estupidez que a gente ficaem dúvida se não se trata, em verdade, de telegramaapócrifo ou de algum trote de mau gosto passado simul-tâneamente no destinatário e na signatária. Ê certo que asignatária, a velha atriz Regina Maura, comediante apo-sentada, é também muito conhecida por seus furores antl-comunistas. Mas ainda assim custa a crer na autenticidadedo telegrama. Vejam bem: estou ponde em duvida a auten-«cidade do telegramn, visto que a denúncia propriamentedita nem sequer merece dúvida, tal a sua infinita cretlnice.

Seja como fôr, semelhante telegrama se enquadra napresente campanha eleitoral como um comprovante a maisdos reais objetivos políticos da lacerdlana ferocidade antl-comunista, fisses objetivos saltam à vista de qualquer ob-servador menos superficial: fortalecer as posições antide-mocráticas e antlnaclonallstas da reação interna, base dadominação Imperialista externa. O anticomunismo é ex-piorado como cobertura mais agltativa do que Ideológica,visando principalmente a intrigar, dividir e debilitar a frentedemocrática e nacionalista, da qual participam os comu-nistas.

O ódio anticomunista se exaspera sobretudo nos mo-mentos de crise politica. Mas sua utilização intensiva napresente campanha eleitoral é manobra política friamentecalculada. Quando se "acusa" de comimistas — como se ocomunismo fosse um crime ou uma vergonha — a cândida-tos comunistas e não comunistas, mas integrados todosnas mesmas lutas populs.res contra o imperialismo e olatifúndio, o que se quer é lançar a confusão entre as ca-madas menos esclarecidas do eleitorado, com isso desvian-do-as do debate dos problemas atuais nos termos justosem que são colocados pelos candidatos populares.

Por outro lado não há dúvida que o anücomunlsmo sedesmoraliza cada dia mnis, aparecendo claramente comosinônimo de reacionarismo e entreguisn-';. Basfs rr-nararem a*guns do.s seus campeSes: Lacerda. Juraci. Jr"-- Men-des. Meneses Cortes. Herbert Levy, Amar.il Nctc, o fariseuEuripedes, o ínfimo José Bonifácio, a cômica ReginaMaura...

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Espionigim mi Formi dl PttquisaINESE é mal* uma sigla ligada à Inter-

vcnçào Ianque em nossa vida política. Apretexto de fazer pcjqulsa. através dessaentldade-fantasma a embaixada norte-ame-ricana Intromete-se junto à opinião públicac procura moldá-la segundo os seus Inle-

rêsse*. t uma afronta que uma agencia es-trangeira, a serviço de uma embaixada es-trangeira. Interpele o povo. como c*ta fazen-do no Rio Grande, sobre as questões for-muladas nessa "pesquisa" insolcnte.

Massena e Marca Antônio nos Bairrose Favelas: Yolar para lierrotar Lacerda

A chuva do domingo náoimpediu o encontro doscandidatos populares com opovo carioca. Desde as pri-melras horas da manhã atrà noite, realizando comícios,participando de festas, rea-llzando palestras, percorren-do favelas e bairros, MarcoAntônio. Massena, Hérculese Sinval levaram ao guana-barlno a mensagem nacio-nalista e democrática, oprograma de salvação na-eional dos trabalhadores cde todo o povo brasileiro.

DE ANCHIETA AO JARDIMAMÉRICA

No programa de MarcoAntônio e Massena as pri-melras visitas eram a An-chieta e Jardim América.Chovia quando a caravanados candidatos dos comunis-tas chegou ao primeiro lo-cal. O encontro com o povode Anchieta deveria se rea-Hzar na humilde capela daIgreja Católica Brasileira,onde o bispo Aires atende opovo daquele subúrbio.Programara-se, ali, umchurrasco em homenagemaos candidatos populares.Centenas de pessoas parti-ciparam da manifestação,que se prolongou por trêshoras, durante as quaisMarco Antônio, candidato adeputado federal, palestroulongamente com populares.

Doutor, o que é que vaifazer por nós?

A gente do Lacerdavem aqui, promete isso eaquilo mas nós já sabemos

que é somente promessa deeleição. Não acreditamosmais.

As perguntas se sucediam,e com cias as respostas de..iareo Amóiuo, cuiivoiraniloo povo a participar Ua ciei->;ao de outubro lenüj eiii vis-ia principalmente dei rolarucmagoijos. os vii*<.li*aiio-ies> de véspera de »:eiçáo,e principalmente os inimigosda Nação: na GuanabaraLacerda u seus candidatos.

COMO VOTAR

Em Anchieta fizeram apergunta, no Jardim Ameri.cu c na favela também:

Como devemos votar?O doutor íulano esteve aquie disse que só se podia mar-car o nome de um cândida-to a senador. Esteve outroque disse que podíamos mar-car dois nomes para sena.dor.

Aurélio e Mourão. Nes-tes é que vocês devem vo-lar, e nos dois somente. Ca.da eleitor pude e deve vo.tar em dois nomes para oSenado. Para deputado fe.dera) ou estadual, quem qui-ser pode marcar o nome eo número. Pode.se tambémmarcar apenas o nome ou onúmero. NSo se deve deixarde marcar o nome do Par-tido.

E, Marco Antônio explica,va ao numeroso grupo queo rodeara.

Por exemplo, quandoforem votar podem esco-

lhei: ou usam meu nome,Marco Antônio, ou o nume.ro. 215. Mas náo deixem decolocar PST. <- mesmo emrelação aos companheiiosMm ,m, riércules c Sinval.

NO JARDIM E NA FAVELA

No Jiudiin América foi oMasssua, Marco Antônio foipaia a favela, ('a dois naíona Noaie. Nu zona Sul,Kércuies falava na televisão,denunciando o escândalo e usuborno, a atào corruptoralio IBAD. Sinval. participa.va de reuniões com intelec-tuais, professores c comis-soes de moradores dc Copa-uabana c outros bairros.

No Jardim Amurlca, Mas-sena dirigiu a palavra acentenas de moradores dobairro que, apesar da chuva,acorreram à Praça para par-ticlpar do comício e da fes-ta da Inauguração do comi-te lucal dos candidatos po-pulares. Na ocasião de-nunciou a ação maléfica doimperialismo norte-america-no, que espolia o Brasil eatravés dessa espoliaçãoagrava a situação do povobrasileiro. Massena convo-cou o povo a lutar pelo pro-grama do IV Encontro Na-eional dos Trabalhadores,um programa que dará aoBrasil possibilidades demarchar rapidamente paraos umbrais de uma novaera. Destacou a luta das cor-rentes nacionalistas em to-dos os setores da vida bra-sileira e conclamou os pre-sentes a depositarem seusvotos nas urnas para der-

HÉRCULES CORRÊA PROSSEGUE CAMPANHAE DENUNCIA CIA. TRANSPORTES DA GB:LESIVA AOS TRABALHADORES EM CARRIS

Repetindo em todas assuas palestras a necessidadede, sob quaisquer condições,os operários manterem-seunidos o deputado Hércu-les Corrêa dos Reis, candi-dato das forças populares áreeleição para a AssembléiaLegislativa do Estado, prós-seguiu sua campanha.

No ponto final do ônibus112, em frente ao Hospitaldos Servidores do Estado,em rápidas palavras, mos-trou o por quê de sua can-didatura, a necessidade deserem derrotados os candi-datos do poder econômico,apresentando, a seguir, onome de Marco AntônioCoelho, em "dobradinha",para deputado federal. Fo-calizou principalmente oproblema da Companhia deTransportes da Guanabara,votada há dias. e que tra-rá dificuldades para os tra-balhadores em carris e emtransportes urbanos. A so-ciedade de economia mista

forma jurídica da CTGtem, em seu artigo 19,

Imprecisões que, conforme

interpretação dada, poderão.ser lesivas aos trabalhado-dores em transportes sobreadquiridos. O atual presi-dente do Sindicato dos Têx-teis, alertando os trabalha-dores e mtransportes sobreas conseqüências que pode-rão advir, mostrou-lhes autilidade de esgotarem o as-sunto, uma vez que "a vozda maioria organizada àsvezes sobrepuja uma Inter-pretação mal-intencionada".

Aos trabalhadores emCarris, da Praça da Ban-delra, o deputado HérculesCorrêa dos Reis apresentoudocumentos onde prova ainfluência do poder econô-mico visando dividir os ope-rários, através de matériapaga Inserida em Jornaispor uma "Resistência De-mocrática dos Trabalhado-res Livres", e paga pela em-presa de publicidade "Pro-motion". a mesma que edl-ta a revista "Ação Demo-crática". Provou, por com-paração de títulos a iden-,

tidade entre os que constamna fatura da "Promotion"com os apresentados pelojornal "O Globo". Óa mes-ma forma que fizera comque os trabalhadores emtransportes urbanos, o depu-tado Hércules Corrêa expli-cou o que é a Companhiade Transportes da Guana-bara, apresentando o fatode, em futuro próximo, comas encampações que deverãoser feitas pela CTG, se fa-zer necessária a fusão dossindicatos.

Na fábrica de Gás de SãoCristóvão houve a conversamais rápida. Objetivamenteforam apresentados os fa-tos. Hércules Corrêa definiuas, áreas que sd defrontamno Estado: para as duas va-gas no Senado, Aurélio Via-na e Mourão Pilho: paravice-governador, Eloy Du-tra e pava deputado fede-ral. aoesarda existência deoutros bons candidatos po-pulares e nacionalistas,Marco Antônio Coelho.

rotar Lacerda r sua qundrl-lha de inimigos da Pátria.

COMÍCIO antes doPr-OGRAMA DE RADIO

As 19.30 horas o carro cor-ria pela Francisco Xavier,16 de Maio e outras vias quelevam ao Jardim do Méier.O comício estava marcadopara aquele horário. O can-didato se atrasara. No mor-io de São Carlos, palestraradurante algum tempo commoradores do local, quaapresentavam as suas rei-vindlcações. mostravam asituação em que vivem e,principalmente, denuncia-vam aqueles homens da As-sembléia e do Governo qu*só se lembram deles na ho-ra de pedir o voto.

— Tem um randidato queapareceu aqui c botou umasbicas. Está iludindo alguns.Mas, a maioria de nós jácompreende as manobrasdeles. O que nós queremos écasa mesmo para morar.Uma reforma como aquelaque o Fidel fêz em Cuba.

Marco Antônio explicou osentido da luta do povo, overdadeiro, e o significadodo voto. O povo está can-sado de esmolas. Quer re-formas mesmo, que acabemdc uma vez por todas coma situação de miséria eabandono em que vivem o*moradores das favelas noRio. São Paulo e Belo Ho-rizonte, dos mocambos noRecife e outras cidades doNordeste. O voto nos candi-datos nacionalistas contri-buirá para isso.

Pouco ini-- ripi 2n horas,chegavam ao Jardim do

.Méier, Centenas de pessoas,apesar da chuva, se acoto-velavam ao redor do pa-Ianque. Alto-falantes baru-lhentos convocam o povo àreunião democrática e na-cionalista. Um locutor, logo.depois, anunciava o "show"que intercalaria os orado-res. Uma caravana de ar-tlstas da rádio Vera Cruz,sob o comando de Oly Mel-reles, executou diversos nú-meros. Destacaram-se rmsuas apresentaçôpí Xa-hrPinheiro, Maria A'cina. T*"*,-mon Gonzalez. Jaime Silvaio araruta) e Ely de Abreu.

O "show" foi encerrpdocom a apresentação dos estu-dantes universitários, aueencenaram números dc ei-tica po imneriali=mn e às.tropellas do governadorLacerda.

Marco Antônio i Mpssenafalaram ao povo, conc'a-mando todos a elecerem a 7de outubro os c-'viir'-'^nacionalistas e democra-tas. A elerterem Eloy. Ai"'"-lio e Mourão pnra rle"rn'"ros r!indida'nt; do b?."'1'"^Lacerda. Morro Ai"itc"'0apresentou os candidptos r'nscomunistas e o progra-riade luta que empreenderãonas Casas Legislativas.

Falaram também o !ir1ersindical e ex-*' ¦-'-. Ro-berto Moren", o dr. GeorgeTavares, o estudante Jan-sen Sena e José Frejat.

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