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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Novembro - 2002 - Nº 15 - Ano 2 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Festa de Cristo Rei - Dia Nacional dos leigos Tornar mais eficaz a ação da Igreja no mundo que se transfor- ma em alta velocidade, de modo que ela se torne cada vez mais uma referência na promoção dos va- lores humanos, na defesa da dig- nidade, na superação das desi- gualdades sociais. Esses foram alguns pontos abordados na Assembléia Dio- cesana de Pastoral (foto), que reuniu agentes de pastoral, sa- cerdotes e religiosas de toda a Baixada Santista. A partir desse panorama, a Di- ocese se prepara para elaborar o seu Plano Diocesano de Pastoral, levando em conta o apelo para o Ano Vocacional 2003 - “avançar para águas mais profundas”, como discípulos e discípulas de Jesus, confiantes na força do Es- pírito Santo. POVO DE DEUS CONSTRUINDO O REINO Assembléia Diocesana aponta os desafios da Pastoral de Conjunto A Catedral de Santos pos- sui na Cripta um ossuário com mais de 2 mil lóculos disponí- veis. Um lugar especial para preservar a memória do ente querido. Ossuário da Catedral PÁG. 10 Chico Surian No próximo dia 24 de no- vembro, a Diocese de Santos, em sintonia com toda a Igreja no Brasil, celebra a Festa de Cristo Rei e o Dia Nacional do Leigo. Neste evento, a comunida- de católica da Baixada Santis- ta é convocada a reafirmar pu- blicamente seu testemunho de fé em Jesus de Nazaré, consti- tuído Rei do Universo por Deus Pai, para levar a todos os ho- mens e mulheres de boa von- tade o anúncio do Reino: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em plenitude”. Como discípulos e discí- pulas de Jesus, os leigos cris- tãos também são chamados a atualizar a missão de Jesus, no cotidiano de suas vidas, no mundo do trabalho, da fa- mília, da política, das artes, das comunicações, das ciên- cias, na diversidade de dons e carisma, a serviço da mes- ma unidade. Celebração de abertura da Assembléia Diocesana de Pastoral PÁG. 6 Membros dos Conselhos de Leigos do SP2 participam de reunião em Santos PÁG. 5 Agentes da Pastoral Vocacio- nal avaliam os trabalhos de 2002 na Diocese PÁG. 9 Jovens celebram o Dia Nacio- nal da Juventude, renovando sonhos de um mundo melhor PÁG. 12 Na Festa de N.S. Aparecida, fiéis renovam desejos de mais amor, justiça e fraternidade PÁG. 6 Paróquia lança Guia Turístico Pelo segundo ano, a Paróquia N.S. das Graças, em Praia Gran- de, lança Guia Turístico Católi- co, para as cidades do Litoral Sul. PÁG. 7 D. David Picão fala sobre o Vaticano II A importância do Concílio E- cumênico Vaticano II (1962- 1965) para a vida da Igreja foi apresentada na Jornada de Estu- dos Pastorais (JEP), no dia 24 de outubro. O tema foi apresentado por D. PÁG. 5 David Picão, Bispo Emérito de Santos, que participou das qua- tro sessões, vivendo ‘por dentro’ um dos eventos mais importantes da história da Igreja. Batismo, fonte de todas as vocações Dia 24 de novembro às 8h30, em frente à Catedral de Santos GRANDE CONCENTRAÇÃO DIOCESANA FESTA DE CRISTO REI 2002 DIA NACIONAL DO LEIGO DIOCESE DE SANTOS PÁG. 6 Saiba mais sobre o Dia Nacional do Leigo e Cristo Rei nas páginas 4 e 12 Fotos Chico Surian/Divulgação PÁG. 4 Formação para agentes da CF 2003 Dia: 8 de novembro, às 19h30, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Santos Os novos mistérios do Rosário O anúncio foi feito em Roma, no dia 16 de outubro, durante celebração do 24º ano de pon- tificado de João Paulo II. PÁG. 2

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

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Tornar mais eficaz a ação daIgreja no mundo que se transfor-ma em alta velocidade, de modoque ela se torne cada vez mais umareferência na promoção dos va-lores humanos, na defesa da dig-nidade, na superação das desi-gualdades sociais.

Esses foram alguns pontosabordados na Assembléia Dio-cesana de Pastoral (foto), quereuniu agentes de pastoral, sa-cerdotes e religiosas de toda aBaixada Santista.

A partir desse panorama, a Di-ocese se prepara para elaborar oseu Plano Diocesano de Pastoral,levando em conta o apelo para oAno Vocacional 2003 - “avançarpara águas mais profundas”,como discípulos e discípulas deJesus, confiantes na força do Es-pírito Santo.

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A Catedral de Santos pos-sui na Cripta um ossuário commais de 2 mil lóculos disponí-veis. Um lugar especial parapreservar a memória do entequerido.

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No próximo dia 24 de no-vembro, a Diocese de Santos,em sintonia com toda a Igrejano Brasil, celebra a Festa deCristo Rei e o Dia Nacional doLeigo.

Neste evento, a comunida-de católica da Baixada Santis-ta é convocada a reafirmar pu-blicamente seu testemunho defé em Jesus de Nazaré, consti-tuído Rei do Universo por DeusPai, para levar a todos os ho-mens e mulheres de boa von-tade o anúncio do Reino: “Euvim para que todos tenham vidae vida em plenitude”.

Como discípulos e discí-pulas de Jesus, os leigos cris-tãos também são chamadosa atualizar a missão de Jesus,no cotidiano de suas vidas,no mundo do trabalho, da fa-mília, da política, das artes,das comunicações, das ciên-cias, na diversidade de donse carisma, a serviço da mes-ma unidade.

Celebração de aberturada Assembléia

Diocesana de Pastoral

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Membros dos Conselhos deLeigos do SP2 participam

de reunião em Santos

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Agentes da Pastoral Vocacio-nal avaliam os trabalhos

de 2002 na Diocese

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Jovens celebram o Dia Nacio-nal da Juventude, renovandosonhos de um mundo melhor

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Na Festa de N.S. Aparecida,fiéis renovam desejos de mais

amor, justiça e fraternidade

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Pelo segundo ano, a ParóquiaN.S. das Graças, em Praia Gran-de, lança Guia Turístico Católi-co, para as cidades do Litoral Sul.

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cumênico Vaticano II (1962-1965) para a vida da Igreja foiapresentada na Jornada de Estu-dos Pastorais (JEP), no dia 24 deoutubro.

O tema foi apresentado por D. �����

David Picão, Bispo Emérito deSantos, que participou das qua-tro sessões, vivendo ‘por dentro’um dos eventos mais importantesda história da Igreja.

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Saiba mais sobre o Dia Nacional do Leigo e Cristo Rei nas páginas 4 e 12

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O anúncio foi feito em Roma,no dia 16 de outubro, durantecelebração do 24º ano de pon-tificado de João Paulo II.

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�������������������������������������������������� Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Antonio Baldan CasalConselho EditorialPe. Antonio Baldan Casal,Pe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Joseph Thomas,Odílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco Surian

Serviços de Notícias: CNBB,CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guaru-já, Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

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ANUNCIE

JornalPresença

Diocesana40 mil exemplares,

distribuídos em9 cidades da

Baixada Santista.

Telefone(13) 3224-3000

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CNBB

Missa de 50 anos da CNBB, em Brasília

Arte: FESurian

O Papa João Paulo II, 82anos, comemorou o 24º

aniversário de seu pontificadono dia 16 de outubro, em Roma,lançando a Carta ApostólicaRosarium Virginis Mariae (Ro-sário da Virgem Maria), na qualapresenta cinco novos mistéri-os ao Rosário, exortando os ca-tólicos a contemplar outros fa-tos da vida de Jesus Cristo du-rante a oração. Tradicionalmen-te, são contemplados15 mistéri-os (divididos em três blocos)que se referem a momentos im-portantes da história de Maria ede Jesus Cristo.

Os novos cinco mistérios,ligados à vida pública de Cris-to, denominados "mistérios daluz", são:

1. O batismo de Jesus (pon-to inicial de sua vida pública)

2. A auto-revelação nas bo-das de Caná (quando Jesus trans-formou água em vinho nessa ci-dade da Galiléia)

3. O anúncio do reino deDeus

4. A transfiguração (estadoglorioso em que Jesus apareceuaos apóstolos no monte Tabor eponto culminante de sua vidapública

5. ) E a instituição da Euca-ristia.

"Esses cinco mistérios, cha-mados de mistérios da luz, oumistérios luminosos, como cer-tamente vão ser chamados popu-larmente, em analogia aos outros,que têm esse tipo de terminação(gozosos, dolorosos e gloriosos),estão dentro do contexto da gran-de preocupação do Papa desde apreparação do Jubileu do ano2000, quando ele nos convidoua voltar a atenção para a pessoade Jesus", explica padre Eduar-do Coelho, coordenador do Vi-cariato da Comunicação da Ar-quidiocese de São Paulo.

Ele explica que "a reza emsi não muda. O que muda são ostemas, a contemplação. Vamospassar a contemplar outros mis-térios, mas a forma é a mesma.Isso indica que podem ser pro-postos outros conjuntos de mis-térios sem que isso interfira naestrutura da reza".

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Até então, os mistérios go-zosos se rezavam às segundas eàs quintas; os dolorosos, às ter-ças e às sextas; os gloriosos, àsquartas, aos sábados e aos do-mingos. A partir de agora serãorezados assim:

Mistérios Gozosos: Rezadosàs segundas e aos sábados

Mistérios Dolorosos: Reza-dos às terças e às sextas

Mistérios Gloriosos: àsquartas e aos domingos

Mistérios Luminosos: àsquintas-feiras

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Eleito Papa em 16 de outu-bro de 1978, Karol Wojtyla(nome de batismo do papa JoãoPaulo II) proclamou o início doAno do Rosário - a ser celebra-do de outubro de 2002 a outu-bro de 2003 - e exortou os cató-licos a aproveitar a oportunida-de para reavivar sua fé e rezarmais, sobretudo pelas famílias epela paz no mundo..

"Devemos redescobrir oprofundo misticismo presente nasimplicidade dessa oração, tãocara à tradição popular", afir-mou, durante a cerimônia emRoma.

João Paulo II lamentou quemenos católicos recitem o Ro-sário atualmente e disse que a

oração é especialmente necessá-ria após os atentados de 11 desetembro de 2001 contra oWorld Trade Center e o Pentá-gono, nos Estados Unidos.

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A Carta Apostólica Rosa-rium Virginis Mariae (Rosárioda Virgem Maria) é constituídade três capítulos.

Na introdução faz um resga-te histórico do Terço e a impor-tância atribuída a ele por diver-sos papas e anuncia um Ano doRosário, de outubro de 2002 aoutubro de 2003. No primeirocapítulo, recorda a recitação doTerço como contemplar Cristocom Maria.

No segundo capítulo fala dosmistérios de Cristo, mistérios daMãe. Além dos mistérios go-zosos, dolorosos e gloriosos,introduz os "mistérios da luz"que lembram momentos "parti-

cularmente significativos davida pública" de Jesus.

No terceiro capítulo, o Papafala, a partir da expressão pau-lina "para mim o viver é Cris-to", indicando a recitação dorosário como um caminho paraa assimilação dos mistérios deCristo.

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No dia 16 de outubro, o PapaJoão Paulo II celebrou o 24ºaniversário de sua ascensão àCátedra de Pedro, quebrandovários recordes históricos, comorevelam os números publicadospela Santa Sé.

Atualmente o Papa JoãoPaulo II preside o quinto ponti-ficado mais longo da história,superado em tempo somente porPio VI (24 anos, 6 meses, 7dias); Leão XIII (25 anos, 5meses); Pio IX (31 anos, 7 me-ses, 21 dias) e São Pedro.

Os impressionantes númerosdo pontificado de João Paulo IIsão:

98 visitas pastorais fora daItália a 129 países.

1.236.702 quilômetros per-corridos (mais de três vezes adistância da terra à lua).

142 visitas pastorais na Itá-lia.

Mais de 3.300 discursos pro-nunciados.

11.5 por cento de seu ponti-ficado transcorrido fora do Va-ticano.

301 das 334 paróquias deRoma visitadas.

13 encíclicas, 13 exortaçõesapostólicas, 11 constituiçõesapostólicas, 41 cartas apostóli-cas (que chegarão a 42 com onovo documento sobre o Rosá-rio) e 28 Motu próprios.

1.297 novos beatos ( dosquais 1.025 mártires e 272 con-fessores) e 464 santos.

8 consistórios convocadospara a criação de cardeais; 201cardeais nomeados. · 6 reuniõesplenárias do Colégio Cardinalí-cio.

15 sínodos de bispos; deles6 Assembléias gerais ordinári-as, 1 assembléia geral extraor-dinária, 7 assembléias especiaise 1 sínodo particular.

Mais de 1.430 audiências eencontros celebrados, incluindo38 visitas oficiais de chefes deEstado, 677 audiências e encon-tros com chefes de Estado e 219audiências e encontros com pri-meiros ministros.

1.055 audiências gerais sema-nais (incluída a da quarta-feira 16de outubro) a qual assistiram apro-ximadamente 16.561.000 fiéis detodo o mundo. (ACI Digital).

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MISTÉRIOS GOZOSOS(segunda feira e sábado)1ª - Encarnação doverbo (anunciaçãode Gabriel a Maria)2ª - Visitação deNossa Senhora3ª - Nascimento de Jesus4ª - Apresentação deJesus no Templo5ª - Jesus é encontrado noTemplo

MISTÉRIOS DOLOROSOS(terça-feira e sexta-feira)1ª - Oração de Jesus no horto(Getsêmani)2ª - Flagelação de Jesus3ª - Coroação de Espinhos4ª - Jesus carrega a cruz5ª - Crucificação deJesus

MISTÉRIOS GLORIOSOS(quarta-feira e domingo)

1ª - Ressurreição de Jesus2ª - Ascenção de Jesus

3ª - Descida doEspírito Santo

4ª - Assunção de Maria5ª - Coroação de Maria

MISTÉRIOS DA LUZ(quinta-feira)

1ª - Batismo de Jesus por SãoJoão Batista no Jordão

2ª - Auto-revelação nas bodasde Caná

3ª - Proclamaçãodo Reino de Deus

4ª - Transfiguração5ª - Instituição da Eucaristia

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Três grandes momentosmarcaram a comemora-

ção do Jubileu de Ouro daConferência Nacional dosBispos do Brasil (CNBB):a celebração eucarística, re-alizada no dia 14 de outu-bro, na Catedral de Brasília;a sessão cultural, dia 15, noAuditório Ulisses Guima-rães, da Universidade deSão Paulo (Unip),em Brasí-lia, e a entrega do PrêmioMargarida de Prata, 16, noCine Brasília.

Na celebração eucarísti-ca participaram leigos, reli-giosos, religiosas, de comu-nidades e paróquias. Entreelas, várias autoridades. Noaltar, presidindo a celebra-ção, dom Jayme HenriqueChemell. O presidente daRepública, Fernando Henri-que Cardoso e o vice-presi-dente, Marco Maciel tambémparticiparam da Missa, aolado de outras autoridades doExecutivo.

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Na homilia, o presidenteda CNBB, dom Jayme Hen-rique Chemello, lembrou onascimento da Conferência,as 40 Assembléias, a defesada vida, os bispos que cons-tituem o episcopado, a Leide combate à corrupção elei-toral, reivindicação popularapoiada pela CNBB. Lem-brou a preocupação dos bis-pos em promoção uma soci-edade justa, a defesa do meioambiente, entre outras. Lem-brou a necessidade de con-versão e de trilhar o cami-nho do diálogo ecumênico,da solidariedade e do zelomissionário, com atençãoespecial aos mais pobres.

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O dia 15 foi marcado pelasessão comemorativa dos 50anos, realizada no Auditórioda UNIP, em Brasília. O e-vento contou com a apresen-tação da Orquestra Tchekerê.Durante a sessão foram en-tregues condecorações a pes-soas representativas para aCNBB.

No dia 16, foi apresentan-do o vídeo “Dom Hélder Câ-mara em busca da profecia”,e a entrega do Prêmio Mar-garida de Prata, no Cine Bra-sília, aos filmes: Abril Des-pedaçado, Edifício Master eÀ Margem da Imagem. Re-cebe menção honrosa UmaOnda no Ar.

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A Conferência Nacionaldos Bispos do Brasil (CNBB)foi fundada em 14 de outu-bro de 1952, na cidade do

Rio de Janeiro. Participaramda reunião de fundação oscardeais, os arcebispos ouseus representantes e o Nún-cio Apostólico, dom CarloChiarlo. Como primeiro pre-sidente da CNBB foi eleitoo cardeal dom Carlos Carme-lo de Vasconcelos Mota, ecomo primeiro secretário-geral, dom Helder PessoaCâmara, um dos principais i-dealizadores da CNBB.

A aprovação da criaçãoda CNBB pelo papa Pio XIIcontou com o apoio decisivode Monsenhor Giovanni Bat-tista Montini, mais tarde opapa Paulo VI. Em 1962, aCNBB, respondendo a umapelo do papa João XXIII àAmérica Latina, elaborou oPlano de Emergência, umaexperiência de Pastoral deConjunto. Os bispos derammais consistência à CNBBao criarem os “Regionais”,com objetivos mais concre-tos e melhores condições detrabalho. A participação dosbispos no Concílio VaticanoII (1962-65) propiciou àCNBB uma unidade e umdinamismo altamente benéfi-cos ao trabalho colegial e àpastoral de conjunto.

Nesse contexto surge oPPC - Plano de Pastoral deConjunto, 1966-1970, queiria aplicar as diretrizes doVaticano II na vida das co-munidades eclesiais em todoo Brasil. A caminhada daCNBB foi sempre marcadapor: profunda comunhãocom o sucessor de Pedro eestreita colaboração com aSanta Sé; relações especiaiscom as conferências episco-pais da América e com oCELAM; e relações de au-tonomia, diálogo e colabo-ração com as autoridadespúblicas, em tudo o que serefere ao bem comum dopovo brasileiro.

Diante do fenômeno atu-al da globalização, o Semi-nário dos 50 anos da CNBB,realizado de 19 a 22 de agos-to deste ano, em Brasília(DF), propôs algumas linhascomo prioridade para atua-ção da instituição: a solida-riedade com as Igrejas locaise as áreas missionárias; aparticipação cada vez mai-or do laicato na missão daIgreja, por meio da valori-zação dos carismas e minis-térios leigos e do reconhe-cimento do lugar da mulherna Igreja, o diálogo ecumê-nico e inter-religioso.

A Conferência conta atu-almente com 303 bispos, dosquais 5 cardeais que atuamem 41 arquidioceses e 205dioceses.

Esteve reunida no dia 22 deoutubro, na sede da CNBB, emBrasília (DF), a Comissão Epis-copal do Mutirão Nacional paraSuperação da Miséria e daFome. O encontro teve comoobjetivos acompanhar o anda-mento do Mutirão em todo oterritório nacional e prever ospróximos passos. A Comissãoelaborou uma carta à sociedadecivil, na qual reafirma as exi-gências evangélicas e éticaspara a superação da miséria eda fome.

Caminho da paz socialNa carta, a Comissão desta-

ca que “hoje, na conclusão doprocesso eleitoral, sentimos o

dever de renovar o mesmo ape-lo aos eleitos em todo o país,para que, nas esferas – federal,estadual e municipal – unamseus esforços e assumam o com-promisso público de promover,com prioridade, o direito huma-no à alimentação, com especialatenção às crianças mais afeta-das por este flagelo, em seu de-senvolvimento. ..

Ressaltamos a urgência depolíticas públicas que assegu-rem ao nosso povo o direito bá-sico ao alimento e à nutrição. Aunião de todos os brasileirosneste projeto comum há de ins-pirar outras iniciativas necessá-rias, para atender às exigências

de teto, terra, água, trabalho,educação e saúde e de partici-pação política, superando todaexclusão e violência.

Permitimo-nos sugerir queos governantes, em nível fede-ral, estadual e municipal, com-prometidos com a paz e a justi-ça social, convoquem a Naçãopara participar desse mutirão,que visa, a curto prazo, superara fome no Brasil.

Entre os projetos apresenta-dos, lembramos a urgência deuma lei orgânica e de um siste-ma de acompanhamento alimen-tar e nutricional, a construção decisternas em benefício da popu-lação do semi-árido, a demarca-

ção das áreas indígenas, a justareforma agrária com adequadapolítica agrícola, o fortalecimen-to da agricultura familiar susten-tável e a oferta de oportunidadede trabalho digno, atendendo àexpectativa de milhões de bra-sileiros.

Esse esforço conjunto há deaproximar as forças vivas dasociedade civil e consolidar oanseio de uma democracia par-ticipativa em nosso país, quesupere partidarismos e ressenti-mentos e a todos irmane no pro-jeto comum em defesa da vidacom dignidade e esperança.

Brasília – DF22 de outubro de 2002

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Primeiro ano doJornal Presença Diocesana

Escreva para o jornalPresença Diocesana.

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11015-300 - Santos-SP.O Jornal só publicará cartas que estejamcom nomes ou endereços completos e sereserva o direito de resumir cartas que

estejam muito extensas.presencadiocesana@

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Fotos Lu Corrêa

Quatro temas importantes sãorefletidos no decorrer do mês

de novembro: 1. O ser e a missão doPovo de Deus. 2. Finados. 3. A bus-ca da santidade. 4. A exaltação e Glo-rificação de Jesus Cristo, como Reido Universo. Gerados e nascidos játemos um destino: a eternidade. Paratanto, é preciso trilhar uma longa ca-minhada, à semelhança do rio que,desde a nascente até o mar, percorreum extenso percurso.

Assim somos nós. Gerados noamor dos pais, onde permanecemosem três estados: no útero da mãe,no útero da terra e após o sucessi-vo nascimento, vida, paixão, mortee ressurreição entram gloriosamen-te para o útero da eternidade.O ca-minhar do Senhor é o nosso cami-nhar, a missão de Jesus de Narazeé a nossa missão. Fazer-se discí-pulo, é fazer o que Jesus fez, noretorno à casa do pai e mãe. Ospontos centrais são a gestação, autilização da vida-missão e con-

quista da comunhão eterna que épara todos. O retorno é a volta aoponto inicial ao coração do Pai, doFilho e do Espírito Santo, no cora-ção da Santíssima Trindade, fe-chando assim o ciclo de nossa exis-tência, com um diferencial, a con-templação e a comunhão eternacom todos os santos(as).

Em cada etapa temos o nossotempo. Tempo este determinado pe-las condições físicas, psicológicas,econômicas, educacionais, sociais eespirituais, onde somos influencia-dos e influenciamos e determinamosa qualidade e quantidade de nossaexistência, respeitando a oferta doPai. É na busca da qualidade totalde vida, que está inserida a missãodo Povo de Deus, onde cada inte-grante, pelo Batismo, assume o com-promisso de transformar, de tornarpresente o Reino de Deus, que é jus-tiça, paz e alegria.

Eis, aí, a missão de todo o Povode Deus, aonde cada um, ciente de

seus dons e carismas, vai testemu-nhando, dialogando, anunciando eservindo, transformando os sinaisde morte em vida.

É neste processo personalizadoe comunitário e com o auxilio dagraça de Deus, que ocorre nossa san-tificação, glorificação e exaltação.Diz São Tiago em sua carta: “A fésem obras é morta”. Portanto, a san-tificação não é algo mágico, mas éconquista e graça de Deus. Desco-brir a vontade do Pai para sua vidae poder conformar a vida pessoal,comunitária a esta vontade é o se-gredo da felicidade e da paz. Des-tacamos o quanto é importante oestudo da Palavra de Deus, a ora-ção, meditação e contemplaçãopara o discernimento vocacional eministerial. Desperdiçar a vida, nãodirecioná-la para este fim - a Res-surreição, a Eternidade -, é perder-se entre os atrativos do mundo, ofe-recidos num finíssimo marketing,é trocar o eterno pelo transitório.

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A Câmara Municipal de Santos, em ses-são realizada no dia 16 de setembro, aprovourequerimento de autoria da Vereadora Sra.Luzia Neófiti, subscrito pelos Edis Srs. Fá-bio Nunes, Geonísio Aguiar, Augusto Zago,Fausto Figueira e Antonio Carlos Banha Jo-aquim, apresentando os votos de congratula-ções desta Casa à Cúria Diocesana de San-tos, pelo aniversário de um ano do JornalPresença Diocesana, que muito tem contri-buído para a formação das famílias cristãs.

À oportunidade apresento a V. Exa. pro-testos de elevada consideração.������������� ��������������� ��������������� ������������������

Ao completar um ano de existência o Jor-nal Presença Diocesana se consolida comoum forte instrumento de comunicação, cons-cientização e participação dos católicos daDiocese de Santos na vida de seu povo. Pa-rabéns aos editores do jornal pela competên-cia do trabalho realizado e para a Diocesepelos serviços prestados.� ������ �������������� � ���� ��������

Caríssimos Diretores do Jornal Presen-ça Diocesana

De Bertioga, a cada mês posso, junto àminha família apreciar grandes e preciososmomentos da caminhada da Diocese de San-tos, as riquezas de uma Igreja de 2000anos, que há 78 anos recebe aqui o nome deDiocese de Santos.

Que a Senhora do Rosário rogue poreste jornal aniversariante, para que divul-gue a Igreja de Santos e cada vez mais au-mente o número de santos (separados paraDeus)! Parabéns, a paz de Jesus e um abra-ço fraterno !�������� ���������!��"#���$�%

Há um ano era um desafio. Hoje, virou ro-tina. Mesmo sabendo que é fruto de muito tra-balho, a cada um destes 12 meses passados, acuriosidade era enorme para saber quais ostemas a serem abordados no exemplar seguin-te. Uma obra como esta se torna pequena di-ante de tantos assuntos a serem abordados,mesmo assim ela consegue atingir seus objeti-vos, pois antes dela muitos conheciam NossaIgreja pelo que Ela não fazia ou deixava defazer. Hoje, para quem acompanha as ediçõesdo JPD, se conhece toda a dimensão da obraque a Diocese de Santos faz.

Parabéns pelas informações, pela cate-quese mensal (reforçar a fé é bom), pelo es-forço, enfim.&�'�������� ���(�������

O Jornal Presença Diocesana comple-ta seu primeiro aniversário. Chegou de man-sinho e já contagiou a todos. E o que é me-lhor: já se tornou tão necessário que as pes-soas muitas vezes vêm perguntar se já saiu apróxima edição. Através dele informamos enos mantemos informados. Conhecemos pes-soas, comunidades, paróquias e a Igreja noMundo.

É como se estivéssemos em todos os lu-gares e ao mesmo tempo conhecendo nosso“lugar” nesse grande Corpo Místico. É a ver-dadeira “presença” da Diocese em todas asparóquias. Parabéns, Presença Diocesana!Que Deus conserve o entusiasmo de todas aspessoas que colaboram para você ser o que é.)*����������+�� ������ ������,���� '��* �������

Estamos em Festa! “A Diocese dá umnovo passa na evangelização com os meiosde comunicação” (Edição de Lançamento).Com este veículo oficial da Diocese de San-tos o Jornal Presença Diocesana, como defato é, a luz inspiradora de um mundo de jus-tiça e fraternidade.

Parabéns! Continuem assim e que Deusabençoe a todos.�� ����-��.� ������� !��$���� ������ �)�����������������$�����,���� �' ��������$�����/

Para o cristão, a morte é o nossoreencontro com Deus. Quem tem fésabe que Jesus nos propõe uma vidafeliz - o Reino de Deus - quandochegarmos lá. Acho que a morte nãopode ser um momento triste, apesarda dor, da saudade que a pessoa que-rida vai deixar, porque devemos nosalegrar com o seu reecontro comDeus, no qual acreditava e vivia deacordo com seus ensinamento.

Quanto ao sofrimento que acom-panha a experiência de morte, creioque ele deva ser entendido a partirdo sofrimento salvador de Jesus, queentrega sua vida pelo bem da huma-nidade. Assim nós, também devemosentregar nosso sofrimento para a san-tificação do mundo.�0����� ����� ��1������,��)��������������� �����2��3����������

A morte sempre será um misté-rio para o cristão. Por isso, durantenossa peregrinação terrestre, procu-ramos nos alimentar da verdadeiravida - vivendo de acordo com os en-sinamentos propostos por Jesus, tes-temunhando nossa fé -, para aguar-dar a volta de Jesus, pelo qual res-suscitaremos para nunca mais mor-rer. Somente a fé nos dá a certeza deque um dia renasceremos para a vidaeterna.�� ������.� ��&.� ������,��)��������������� �����2��3�����&�',��+�� �4*

O sentido cristão da morte estáfundamentado no nosso Batismo:comunhão com a morte de Jesus.Com a visão cristã da morte, o cris-tão recorda a mensagem cheia de es-perança: “Eu sou a ressurreição e avida. Aquele que crê em Mim, aindaque esteja morto, viverá. E todo aque-le que viver e crer em Mim, jamaismorrerá” (Jo 11, 25-26).

O Catecismo da Igreja Católicanos ensina: “Cremos firmemente -eassim esperamos - que, da mesmaforma que Cristo ressuscitou verda-deiramente dos mortos, e vive parasempre, assim também, depois damorte, os justos viverão para semprecom Cristo Ressuscitado”.

Sendo a morte o fim da nossaperegrinação terrestre, tendo nóscristãos cumprido a vontade de Deus,dentro de seu projeto, resta-nos emrelação à morte, contemplar o mara-vilhoso horizonte que se descortinaem direção à Jerusalém Celeste e di-zer: “Pai, em tuas mãos entrego meuespírito”.�� ��-�����������!�&���)�������

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O Rosário da Virgem Maria(Rosarium Virginis Mariae) é

oração amada por numerosos San-tos e estimulada pelo Magistério.O Rosário, de fato, ainda que ca-racterizado pela sua fisionomia ma-riana, no seu âmago é oração cris-tológica. Na sobriedade dos seuselementos, concentra a profundida-de de toda a mensagem evangélica,da qual é quase um compêndio.

Com ele, o povo cristão fre-qüenta a escola de Maria, paradeixar-se introduzir na contempla-ção da beleza do rosto de Cristo ena experiência da profundidade doseu amor. Mediante o Rosário, ocrente alcança a graça em abundân-cia, como se a recebesse das mes-mas mãos da Mãe do Redentor.

Por isso, senti a necessidade dedesenvolver uma reflexão sobre oRosário, para exortar à contempla-ção do rosto de Cristo na compa-nhia e na escola de sua Mãe San-tíssima. Proclamo, portanto, o pe-ríodo que vai de Outubro deste anoaté Outubro de 2003 Ano do Ro-sário.

Mistérios da luzPassando da infância e da vida

de Nazaré (mistérios gozosos) àvida pública de Jesus, a contempla-ção leva-nos aos mistérios que sepodem chamar “mistérios da luz”.Querendo indicar à comunidade

cristã cinco momentos significati-vos - mistérios luminosos – destafase da vida de Cristo, consideroque se podem justamente individu-ar: 1o no seu Batismo no Jordão,2o na sua auto-revelação nas bodasde Caná, 3o no seu anúncio do Rei-no de Deus com o convite à con-versão, 4o na sua Transfiguração e,enfim, 5o na instituição da Eucaris-tia, expressão sacramental do mis-tério pascal.

Nestes mistérios, à exceção deCaná, a presença de Maria fica emsegundo plano. Mas, a função quedesempenha em Caná acompanha,de algum modo, todo o caminho deCristo. A revelação, que no Batis-mo do Jordão é oferecida direta-

mente pelo Pai e confirmada peloBatista, está na sua boca em Caná,e torna-se a grande advertênciamaterna que Ela dirige à Igreja detodos os tempos: “Fazei o que Elevos disser” (Jo 2, 5).

Queridos irmãos e irmãs! Queeste meu apelo não fique ignora-do! No início do 25º ano de Ponti-ficado, entrego esta Carta apostó-lica nas mãos sapientes da VirgemMaria. De bom grado, faço minhasas comoventes palavras da célebreSúplica à Rainha do Santo Rosá-rio: “Ó Rosário bendito de Maria,doce cadeia que nos prende a Deus,vínculo de amor que nos une aosAnjos, torre de salvação contra osassaltos do inferno, porto seguro nonaufrágio geral, não te deixaremosnunca mais. Serás o nosso confor-to na hora da agonia. Seja para ti oúltimo beijo da vida que se apaga.E a última palavra dos nossos lábi-os há-de ser o vosso nome suave, óRainha do Rosário de Pompéia, ónossa Mãe querida, ó Refúgio dospecadores, ó Soberana consolado-ra dos tristes. Sede bendita em todoo lado, hoje e sempre, na terra e nocéu”. Vaticano, 16 de Outubro de2002, início do vigésimo quintoano de Pontificado.

(A carta com o texto completojá está à venda nas livrarias ou nosite www.vatican.va).

Por vezes nos detemos a contem-plar os navios que adentram o

Porto de Santos. Talvez nem nosdamos conta que dentro deles, aolado das mercadorias que vem e quevão, há homens trabalhando. Con-templamos o movimento de barcosde pesca e talvez não pensamos emquem os operam. Muito menos noslembramos de suas famílias, talvezdistantes. Tive ocasião de refletirmais sobre isto ao participar, de 29de setembro a 5 de outubro, no Riode Janeiro, do 21º Congresso In-ternacional do Apostolado do Mar.Estive participando como coorde-nador nacional deste apostolado,representando a Conferência Naci-onal dos Bispos do Brasil e tam-bém o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). Também es-teve presente, de Santos, o Pe. Gel-so Dadalt, responsável pelo Apos-tolado do Mar, cuja sede se encon-tra no Stella Maris (S. Edwiges) ena Capela dos Navegantes.

O Congresso, organizado peloPontifício Conselho dos Migrantese Itinerantexs, com sede no Vatica-no, reuniu cerca de 250 participan-tes, entre os quais 123 leigos, de 60países do mundo. O tema versavasobre os desafios da globalizaçãopara a fé e para a vida dos maríti-mos e pescadores. xTambém anali-samos os efeito da globalização navida pessoal dos marítimos e dosque trabalham na pesca industrial:a aceleração do trabalho, a diminui-ção do tempo livre e do tempo dedi-cado à família. Um momento impor-tante foi o depoimento de duas es-posas de marítimos: o que acontecepara as esposas e para as famíliascom a ausência prolongada dos ma-ridos? Elas devem assumir os papéisdo pai e da mãe na educação dos fi-lhos? Há ainda a problemática dostress que o trabalho provoca na saú-de dos marítimos e pescadores iso-

lados em seus compartimentos detrabalho. Quando chegam ao porto,eles anseiam por encontrar-se comos familiares ou pelo menos compessoas que os acolham ainda queem países distantes.

Outra análise feita foi a inci-dência da globalização sobre a pes-ca artesanal: os pescadores, pobres,em geral, devem se submeter a con-dições duríssimas de trabalho emuitas vezes são impedidos de pes-car sob a acusação de prejudicaremao meio-ambiente.

Em seu desenvolvimento, oCongresso tratou da cooperaçãoecumênica, considerada essencialpara fazer frente aos desafios daglobalização. Existe já uma asso-ciação ecumênica denominadaICMA (International ChristianMaritime Association), ou seja,Associação Cristã Marítima Inter-nacional. A cooperação internaci-onal cristã permite amplo diálogoe entendimento dos problemas queenvolvem a atividade marítima compessoas que praticam várias religi-ões, ou, talvez, não praticam nenhu-ma ou nem sequer crêem.

Foram relatadas experiênciasrealizadas a bordo, com acompa-

nhamento da vida dos marítimos,suas dificuldades e conflitos e mo-mentos de concentração e oração.Os capelães e Agentes Leigos vo-luntários são treinados para ajudarnos problemas dos marítimos abordo: saúde, assistência jurídicae, mesmo, religiosa.

O Apostolado do Mar ofereceaos marítimos acolhida e serviçosem terra, através dos “Clubes StellaMaris”, presentes em todos os mai-ores portos do mundo e constituin-do uma autêntica rede de beneme-rência e de apoio às pessoas e suasfamílias. O Clube Stella Maris deSantos apresentou testemunho desua atividade para com os marítimose pescadores, seja a bordo, seja noporto ou em sua sede.

No Brasil já há vários pontos deatuação do Apostolado do Mar, emespecial, Santos e Rio de Janeiro.Há outros pontos importantes emque está começando, como os por-tos de Rio Grande, Paranaguá, Vi-tória e Sepetiba, entre outros. Nãodeixa de ser um desafio para a Igre-ja que tem porto em seu território,pois aí chegam trabalhadores estres-sados e necessitados de acolhida, decomunicação com suas famílias dis-tantes, de descanso, ansiosos deobter notícias de suas pátrias (viainternet ou revistas) e também daoração e da Palavra de Deus. Nãohavendo isto, a alternativa pode sertriste envolvendo prostituição e atéo perigo de contágio com doenças.

Que tal conhecer mais de pertoa realidade dos marítimos e pesca-dores, que são tantos em nossaRegião? Quem sabe, podemos fa-zer mais por eles como Igreja quetem o maior porto do Brasil. Façauma visita à Missão Stella Maris,na Capela de Santa Edwiges, emSantos, e, quem sabe, pode desco-brir um vasto campo de ação evan-gelizadora bem perto de você.

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Lu Corrêa

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1) Geral: Para que os viúvos e viú-vas, que sofrem a dor da solidão,encontrem conforto e apoio na co-munidade cristã2) Missionária: Para que os cristãosde hoje, utilizando os meios de co-municação social, difundam ampla-mente a mensagem do Evangelho.Datas importantes:02 - Dia de finados03 - Dia de todos os santos24 - Cristo Rei do Universo27 - Dia mundial de luta contra ocâncer

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Maria Helena: “Integrartodas as dimensões da vida”

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No meu entender, na raiz, aespiritualidade é a mesma, poisé a expressão da nossa Fé, é oseguimento de Jesus, sua vida,sua obra, seu Projeto de Vida,alimentado pela oração, pelaBíblia e pela vida sacramental.Esse seguimento, evidentemen-te, se expressa de maneiras di-ferentes, conforme o estado devida da pessoa.������������������ ���������������� ��������������������������������������

Sim. Pois o que imprime aespiritualidade é a vocação. Daía diferença. Ser leigo é uma vo-cação específica, diferente davocação religiosa ou sacerdotal.Logo o leigo tem uma maneiraprópria de viver sua espirituali-dade. A missão do leigo é evan-gelizar o mundo, a realidadetemporal, segundo os critériosevangélicos. Essa realidade sus-cita hoje uma espiritualidademais integrada, onde todas asdimensões do ser humano sãocontempladas: corporeidade,afetividade, emoção, racionali-dade e sociabilidade. A espiri-tualidade não afasta da vida co-tidiana, por isso os leigos devembuscar sua santidade dentro desuas próprias condições de vida,nas suas ocupações do dia a diae precisamente através delas. Aespiritualidade não é uma parteda vida, mas a vida inteira, gui-ada pelo Espírito de Deus.���������������� ����� ������������������� �!��

A eficaz atuação dos leigosna sociedade exige uma séria eprofunda preparação para oexercício dos carismas própri-os, uma vez que a realidade dasociedade é bastante adversa aos

valores cristãos. É umatarefa difícil e quaseimpossível se quiser-mos realizá-la contan-do somente com nossaforças. Daí a importân-cia da espiritualidade.É claro que só conse-guiremos impregnar devalores cristãos os am-bientes, se realmentevivermos em profundi-dade esses valores."��������������������������� �� �� �� �� �#��������$����������������������������� ������ ���������� ��� �� �������� ��� ������%&���������� �������������� ������� ��������������������

Aprendi no Cursilho umamáxima que tenho sempre pre-sente: “Tempo é questão de pre-ferência”. Quando acreditamos,temos fé e julgamos importanteuma coisa, encontramos tempopara ela. A espiritualidade é avivência da fé, portanto, os va-lores cristãos devem estar im-pregnados em nós e o nosso tes-temunho deve ser natural, es-pontâneo. Deve emanar da nos-sa vida cotidiana.'����������������� �#�� �������������������

O caminho se faz caminhan-do. O leigo tem de aprender afazer o seu caminho, a buscar ecriar o seu espaço de influência,tanto no mundo, como na Igreja.�����������#(��� � �����)��������� ������������#(����� ���#��� ����������� �����������������*�� ������ ��������� ��� ����#��� �����������������%�������������������������#���

Contribuem como meiospara se viver a espiritualidade e

principalmente como elementosde uma tradição cristã que devee precisa ser respeitada. Comovocê bem disse, a Fé exige umprocesso de educação perma-nente e como tal passa por vári-as etapas que se diferenciampara cada pessoa, logo essa con-tribuição é diferente de pessoapara pessoa.��������+������������������������������ #��� ������������ ���� �*���������*��������+����������� ������������#(��������� ��������������� ����(����������������������������� �� ����������������� �������������������������������������������

Trabalhando efetivamenteem prol da “inclusão social”,denunciando as injustiças soci-ais, testemunhando e aplicandoa justiça social. Este trabalharefetivamente significa para mimestar engajado nas lutas pela jus-tiça e igualdade social, atravésdos vários organismos existen-tes na sociedade civil, como

ONGs, Sindicatos, Partidos Po-líticos etc.,�����������*�#���%������ ���������������������������� �������������� ������������������ ����������������������������*�� ��������-�����

A contribuição é a transfor-mação que devemos realizarnestes “mundos”. Se, como jádissemos, a espiritualidade é avivência da Fé, o seguimento deJesus, ela nos deve impregnardos valores cristãos e nos darforças para exercermos nossamissão de construção do Reino.A espiritualidade deve unir Fé eVida. Não pode haver duas vi-das paralelas, de um lado a es-piritual, com seus valores e exi-gências e do outro a vida “secu-lar”, ou seja, da família, do tra-balho, das relações sociais.

O documento E.N colocaque o campo próprio da ativi-dade evangelizadora dos leigosé o mundo vasto e complicadoda realidade social, da econo-mia, da política, da cultura, daciência, da mídia etc.

Os leigos devem transfor-mar essas realidades temporais,segundo os critérios evangéli-cos. Só conseguiremos sendo“fermento da massa”, isto é,estando imersos nessa massa.Por isso devemos, e diria mes-mo, obrigados pelo compromis-so do nosso batismo a estar pre-sentes e participar como cris-tãos dessas realidades, como apolítica, a economia, a cultura,a ciência, os meios de comuni-cação. Todas as situações davida são ocasiões providenciaisde um exercício da Fé.

_______*Coordenadora Diocesana

de Leigos (Codilei) e Reitorada Universidade Católica deSantos.

Na proximidade doDia de Finados (2 de no-vembro), nossa leitoraMargarida, que costumafrequentar a Missa naCripta da catedral, pergun-ta sobre o significado daoração pelos mortos.

Procurando na Bíblia,particularmente no Se-gundo Livro dos Maca-beus, 12,38-46, nós en-contramos o texto clássi-co sobre a oração pelosque já nos precederam.Busque sua Bíblia e leiatodo o texto. Você o com-preenderá melhor.

Nós temos o piedoso esalutar costume de ofere-cer a Santa Missa comosufrágio pelos que já fale-ceram. Não existe melhormaneira de entrar em co-munhão perfeita comonossos irmãos falecidosdo que através da Missa.Aliás, em cada celebraçãoeucarística, a liturgia daIgreja nos convida a recor-dar nossos mortos. É o co-nhecido momento por “a-queles que nos precede-ram no sinal da fé e quedormem o sono dapaz”(Oração Eucarísticanº1). Trata-se de uma an-tiga tradição que remontaao período apostólico.

Neste intervalo de co-movido recolhimento erespeito, voltamos o nos-so pensamento àquelesque nos precederam naperegrinação à Pátria Ce-lestial, lembramos os seusexemplos de virtude e im-ploramos a sua paz naCasa do Pai.

Ao longo dos séculos,a Igreja sempre quis que,durante a missa, os fiéis sesentissem unidos no con-solador vínculo da comu-nhão dos santos. E é assimque ao momento dos vivos

segue o momento dosmortos, em que confiamosa Deus aqueles que deixa-ram este mundo. Rezamostambém por aqueles quedeixam este mundo naque-le momento de purgatório,em que necessitam de pu-rificação, para que depoisviviam a felicidade semsombras do Paraíso.

Aí está, em poucas pa-lavras, o sentido cristão-católico da oração em fa-vor dos que já morreram evivem no Senhor. Não setrata de ato mágico comoo daquela pessoa que, que-rendo apressar a miseri-córdia de Deus, queriamandar celebrar 7 missasde 7º dia, em 7 igrejas di-ferentes, mas no mesmohorário em que a pessoafalecera, ou seja às 3 ho-ras da madrugada...

Em Santos e, penso,em nenhuma Igreja noBrasil, não tem missa nes-ta hora, quanto mais 7. Istose trata de superstição. Afé nos diz: “Os que mor-rem no Senhor, vivem noSenhor”. E São Paulo, es-crevendo aos Romanos,completa: “O Senhor retri-buirá a cada um segundosuas obras”(Rm 2,6). E épor isso que a Igreja reza:“Fazei que contemplem aluz de vossa face”.

Que este Dia de Fina-dos nos ajude a compre-ender a dimensão cristã damorte e que, segundo SãoFrancisco de Assis, ao ir-mos ao seu encontro nós apossamos chamar de“Irmã Morte”, e não a ve-lha com a foice...

$�/�;�������������������$�122-A Coordenação Diocesana da Campanha da Fraternidade convida os

coordenadores paroquiais da Campanha da Fraternidade para o encontrode preparação para a Campanha de 2003. O tema será “Fraternidade ePessoas Idosas”, e o lema: “Vida, Dignidade e Esperança”.

Dia: 8 de novembro - Horário: 19h30Local: Paróquia Sagrado Coração de Jesus. O encontro contará com

a presença de D. David Picão, Bispo Emérito de Santos.Informações: (13)3387-5928, após às 13h.

Batismo: vocação e mis-são ... Fé e vida ... Pessoa hu-mana comprometida ... Cris-tãos transformando o mundocom amor! O chamado deDeus é uma via de mão du-pla: Deus chama e nós damosuma resposta, que implicanecessariamente num servi-ço concreto em favor da hu-manidade, uma missão. Emissão de cristão, de cristãdeve ser evangelizadora ecomeça no Batismo.

Foi assim que Jesus co-meçou sua vida pública – suamissão: “Aconteceu, naque-les dias, que Jesus veio deNazaré da Galiléia e foi ba-tizado por João no rio Jor-dão. (...) Depois que João foipreso, veio Jesus para a Ga-liléia proclamando o Evan-gelho de Deus.” (Mc 1, 9.14)

E a missão de Jesus deNazaré foi clara quando, a-través de suas palavras eobras, atitudes e espírito, pro-curou agir sobre a realidadesocial de seu tempo etransformá-la na direção doReino de Deus.

Se somos cristãos, cabe-nos hoje, mais do que nunca,recuperar essa identidade davocação cristã – o seguimen-to de Jesus, até o ponto denos identificar com ele e pro-duzir os mesmos frutos queele produziu.

Essa vocação cristã con-voca-nos não a sermos bonsnesta sociedade mas, nos re-mete à questão de como serbons, fazendo boa (= trans-formando) esta sociedade,em vista de uma vida plena eintegral. Essa vocação cristã

que se concretiza numa op-ção preferencial pelos po-bres, isto é, a partir da parti-cularidade e da peculiarida-de dos pobres. E aqui deve-se alertar para que ninguémse sinta excluído da Igrejacom essa opção, mas que nin-guém pretenda ser incluídona Igreja sem essa opção.

Vocação que nos chamaa dar uma resposta de sen-tido a tantos que perderamo sentido da vida; a mostrarque existe um outro comquem se pode relacionargratuitamente, diante detantos que vivem só e com-petitivamente; a reacendera chama da fé, diante de tan-tos que perderam a utopia eseus ideais.

E a resposta do cristão, dacristã se revela em Jesus deNazaré, que é o dom do sen-tido, que nos ensina a agir deforma solidária e comunitá-ria, que mostra, pelo anúncioda Boa Nova, a presença doReino de Deus entre nós.

Jesus, a grande revelaçãodo Pai, que iniciou sua mis-são evangelizadora com oBatismo – fonte de todas asvocações, e que nos chamaainda hoje a evangelizar:“Fazei que todas as nações setornem discípulos, batizan-do-as em nome do Pai, doFilho e do Espírito Santo eensinando-as a observar tudoquanto vos ordenei.” (Mt 28,19-20).

O significado da palavraêxodo é “saída”. O livro doÊxodo recebe este nome porcausa da narração do grandeacontecimento que ocorreucom o povo hebreu: a liberta-ção da opressão do Egito pro-movida pelo faraó.

O Êxodo lança luzes portoda a Bíblia e quem desconhe-ce sua mensagem terá dificul-dades para entender o sentidodos demais livros sagrados..���

A idéia que as pessoas têmde Deus fundamenta-se nesselivro, tanto para o Antigo quan-to para o Novo Testamento. Amensagem central do livro doÊxodo é a revelação do nomedo Deus verdadeiro: JAVÉ.

A origem desse nome ébastante discutida, mas noÊxodo ele está ligado à liber-tação da escravidão vividapelo povo no Egito. Javé é oDeus verdadeiro, único Deus,aquele que ouve o clamor dopovo oprimido. Ouve o clamore vem libertá-lo e com estepovo estabelece uma aliança.Oferece leis que transformama relação entre as pessoas, for-mando uma comunidade ondea vida, a liberdade e a digni-dade estão asseguradas.

A pessoa humana estaráreconhecendo o verdadeiroDeus se O reconhecer como li-bertador de toda e qualquerforma de escravidão e se assu-

mir o compromisso de traba-lhar pela libertação em todosos níveis da vida. No livro doÊxodo aprendemos que sóJavé é digno de adoração. Osoutros, que se dizem deuses,são apenas ídolos e devem serdesprezados. O Êxodo aindanos lança uma questão: esco-lhemos o Deus verdadeiro, Li-bertador ou ficamos ao ladodos ídolos (poder, dinheiroetc.) que nos conduzem para aescravidão? Os ídolos só ge-ram opressão e exploração.,���/���

O livro do Êxodo apresen-ta uma pergunta fundamental:“Qual é o verdadeiro Deus?”A resposta dada pelo livro é amesma que se revela em todaa Bíblia e principalmente napregação, atividade, missão epessoa de Jesus. Podemos di-zer que este livro é essencialquando nos colocamos na ta-refa de compreender Jesuscomo Filho de Deus e para sa-bermos o que é o Reino deDeus. Certamente, sem o livrodo Êxodo a Bíblia perderia oseu ponto de partida para nosconduzir até Jesus Cristo e as-sim, com Ele, construir o Rei-no e sua justiça.

Todos ouvimos falar doepisódio em que são Martinho,cavalgando, envolto na sua am-pla manta de guarda imperial,encontra um pobre endurecidopelo frio e com gesto generosocorta em duas a manta, dando ametade ao pobre. À noite, emsonho, viu Jesus, envolto naque-la metade de manta sorrindo-Lhe reconhecido.

Martinho, filho de um tribu-no romano, nasceu em Sabaria,Panônia, no ano 315. Aos 15anos já vestia a divisa militar. Oepisódio da manta deve ser co-locado nesse período, porqueaos 18 anos abandonou a milí-cia, recebeu o batismo para se-guir santo Hilário de Poitiers,seu mestre. Após um breve no-viciado de vida eremítica na ilhaGalinária, Martinho fundou al-guns mosteiros: Ligugé, o maisantigo da Europa, e Marmouti-er, destinado a se tornar umgrande centro de vida religiosa.

Após uma pausa de vida con-templativa, abriu-se à ativa: Mar-tinho, eleito bispo de Tours, tor-nou-se o grande evangelizadordo centro da França. Tinha sido,como se disse, um soldado semquerer, monge por escolha e bis-po por dever. Nos vinte e seteanos de vida episcopal ganhou oamor entusiasmado dos pobres,dos necessitados e de todos osque sofriam injustiças, mas eramal visto por parte do clero quepreferia a vida cômoda.

Morreu a 8 de novembro de397 em Candes, durante umavisita pastoral. Seus funerais,três dias após, foram uma ver-dadeira apoteose. Pode ser con-siderado o primeiro santo nãomártir a ter festa litúrgica.

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D. David Picão participoudas quatro sessões doConcílio Vaticano II

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Dom Manoel Pestana Fi-lho, bispo de Anápolis (GO),celebrou recentemente o ju-bileu de ouro de ordenaçãosacerdotal. Nascido a 27 deabril de 1927, na cidade deSantos, é o primeiro sacerdo-te do clero de nossa Diocesea ser elevado ao episcopado.

Concluída a segunda sé-rie ginasial (atual sexta sériedo ensino fundamental) noColégio Estadual Canadá, in-gressou, em 1941, no Semi-nário Menor em Bom Jesusde Pirapora (SP). Em 1946,iniciou os estudos de Filoso-fia no Seminário Central doIpiranga, São Paulo. Em1949, foi escolhido por DomIdílio José Soares, para com-pletar seus estudos de Teolo-gia em Roma, na PontifíciaUniversidade Gregoriana.

A 5 de outubro de 1952,na Igreja do SantíssimoNome de Jesus (“Chiesa delGesù”), em Roma, foi orde-nado sacerdote pelo CardealBento Aloisi Masella, ex-Núncio Apostólico no Brasil.

Obtido o mestrado em Te-ologia, em junho de 1953, re-tornou à nossa Diocese, ini-ciando o ministério sacerdo-tal como vigário cooperador

9��:���#�$��$#�/���1�#��!�#������������#;<���#/����$#�(vigário paroquial) da Paró-quia de São Vicente Mártir,da qual ocupou por um ano ocargo de vigário substituto(administrador paroquial).Exerceu também, nesse tem-po, o magistério no Seminá-rio Menor Diocesano.

Lecionou na FaculdadeCatólica de Direito e na Fa-culdade de Filosofia, Ciênci-as e Letras de Santos, da qualfoi nomeado diretor, em1961, cargo que ocupou atémeados de 1971. Como dire-tor, construiu dois prédios emarcou professores e alunospor sua grande cultura, alia-da à disponibilidade e teste-munho sacerdotal.

Participou ativamente daJEC (Juventude EstudantilCatólica), da JOC (Juventu-de Operária Católica), assu-miu a assistência espiritualde duas equipes de Nossa Se-nhora, que acompanhou atéa sua nomeação para o epis-copado. Em 1963, trouxepara Santos os Cursilhos deCristandade, dos quais foi umbaluarte.

Fundou o Movimento deOrientação Sindical, o Cen-tro de Estudos Políticos eSociais e o MAS (Movimen-to de Ação Secundarista), es-pécie de mini-Rondon, que

tanto bem fez à juventudeestudantil de Santos.

Acompanhou também,com entusiasmo, o movimen-to dos Círculos Operários ea criação dos Sindicatos ru-rais, no litoral da diocese deSantos.

Em 1972, passou a traba-lhar na diocese de Petrópo-lis, onde ocupou importantescargos e desenvolveu inten-sa atividade pastoral. Ali re-sidindo, foi nomeado, a 30denovembro de 1978, bispo deAnápolis (GO).

Sobre a sua nomeaçãopara o episcopado e a atua-ção como bispo, escreve oSanto Padre João Paulo II nacarta autografada que lhe di-rigiu por ocasião do mencio-nado jubileu:

“Reconhecendo as exími-as qualidades de teu espíri-to, Nós te constituímos, nodecorrer do ano de 1978,Bispo da Diocese de Anápo-lis, que governas há vinte etrês anos. Na direção da di-ocese, não poupando tuasforças, desenvolveste cuida-dosa ação pastoral. Fiel aoMagistério da Igreja Cató-lica, do qual usaste farta-mente as riquezas espiritu-ais, alimentaste o teu reba-nho com a sã doutrina. Nós,portanto, te exortamos a quecontinues a desenvolver comdiligência o teu ofício dePastor e Mestre”.

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Carlos Signorelli falou sobre o futuro do CNL

������Chico surian

Representantes dosConselhos de Leigos dasDioceses que fazem par-te do Sub-Regional SP2participaram de reuniãode coordenadores, na Fa-culdade de Comuniçãoda Universidade Católi-ca de Santos, no dia 20de outubro.

O encontro contoucom a participação demembros das Diocesesde Santo André, Santos,Osasco, Mogi das Cru-zes, Campo Limpo e SãoMiguel Paulista. Tam-bém esteve presente Car-los Signorelli, coordena-dor do Conselho Regio-nal de Leigos do Sul 1.

O objetivo da reuniãoé avaliar os trabalhos dos

Conselhos nas Diocesese encaminhar propostaspara a Assembléia Esta-dual, a ser realizada nosdias 1, 2 e 3 de novem-bro, em São Paulo.

“Os encontros por sub-regionais favorecem aparticipação e o entrosa-mento entre os coordena-dores, já que seria impos-sível o deslocamento emáreas tão distantes, comoas que temos em São Pau-lo”, explica Carlos.

Um dos principaisassuntos que estão sen-do abordados nas reu-niões é a questão daidentidade dos leigos,além da formação doConselho Nacional deLeigos (CNL).

O poder de influência dosmeios de comunicação, espe-cialmente o da TV, o compor-tamento do expectador frenteàs mensagens veiculadas e opapel da Igreja foram algunsdos aspectos abordados du-rante o encontro do dia 24 deoutubro, sobre Ética na Co-municação, promovido pelaComissão Diocesana de Co-municação e pelo ConselhoDiocesano de Leigos.

O tema foi apresentadopelo professor doutor Rafaelde Souza, diretor da Faculda-de de Comunicação Social daUniversidade Católica deSantos, e faz parte do progra-ma de formação do Codilei.

Rafael de Souza destacou

o poder da comunicação au-diovisual, “altamente seduto-ra e indutora de comportamen-tos, por isso o profissional dacomunicação tem uma respon-sabilidade social enorme”.

No contraponto, a socie-dade deve estar atenta parareconhecer as armadilhas dasedução promovida pelosmeios de comunicação e “sercapaz de discernir as mani-pulações que são feitas, asimposições de valores, inclu-sive feitas pela publicidade,e decidir o que quer ver,como quer agir, quais os va-lores que quer defender. Issonão é censura, é o poder queo expectador ou o leitor teme deve exigir”.

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Prof. Rafael: “O expectador tem o poder de decisão”

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Membros do Conselho da Aparecida

O Conselho ParticularVicentino Nossa SenhoraAparecida celebrou no últi-mo dia 20 de outubro, 25anos de instalação na Paró-quia da Aparecida, em San-tos. O grupo surgiu do des-membramento do Conselhoda Ponta da Praia, no dia 16de outubro de 1977.

Para comemorar a data foicriada a Conferência MadreTereza de Calcutá, que vaicongregar jovens interessa-dos na missão vicentina, ereaberta a Conferência San-to Antonio Maria Claret.

Na celebração estiverampresentes, o diretor espiritu-al, Pe. Carlos de MirandaAlves, e os confrades Diáco-

no Antonio Tavares da Silva,Wilson Lopes de Morais(presidente do ConselhoCentral de Santos), AbílioMarques (presidente do Con-selho da Aparecida), LuísPereira da Silva, secretário.Representantes de outrasconferências e conselhostambém participaram da co-memoração.

“Nesses 25 anos inúmerosforam os trabalhos realizadospor este Conselho, no aten-dimento às famílias carentes,crianças e jovens em neces-sidade. E isso sempre com adedicação incansável de nos-sos voluntários, para a maiorglória de Nosso Senhor Je-sus”, disse Abílio Marques.

Lu Corrêa Arquivo SSVP

A importância do ConcílioEcumênico Vaticano II (re-

alizado de 1962 a 1965, emRoma) e sua repercussão na vidada Igreja atual foi o tema apre-sentado por D. David Picão, Bis-po Emérito de Santos, na Jorna-da de Estudos Pastorais (JEP)para o clero e religiosas, no dia24 de outubro, em Santos.

O tema foi escolhido em fun-ção da celebração dos 40 anosda Primeira Sessão do Concílio- 11 de outubro de 1962 -, coma presença de 2200 bispos detodo o mundo, dentre os quais,D. David Picão. Vindo para San-tos em 1963, acompanhou asoutras três sessões como bispocoadjutor de Santos.

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Falando com a experiênciade quem viveu “por dentro” umdos eventos mais extraordinári-os da vida da Igreja, D. Davidrelembrou a dinâmica das ses-sões, a convivência com os pa-dres sinodais, a presença mar-cante do clero brasileiro e os de-bates acalorados em torno dostemas propostos.

“Antes do Concílio propria-

mente dito já havíamosrecebido cerca de 120textos para estudo eapresentação de contri-buições. Nas sessões, otema era apresentado etínhamos de votar seaprovávamos ou não otexto como base para asdiscussões. Alguns fo-ram aceitos imediata-mente, outros não, poisexigiam mais aprofun-damento. No final, fo-ram aprovados 16 docu-mentos”.

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Sobre a contribui-ção dos bispos brasilei-ros nas sessões, D. Da-vid explicou que a “experiênciade colegialidade que o episco-pado brasileiro já vinha desen-volvendo com a ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil(CNBB) - criada 10 anos antesdo Concílio - nos permitiu de-fender algumas posições con-juntamente, de modo que, váriasvezes apresentávamos sugestõesem nome de ‘tantos’ bispos bra-sileiros. Era diferente”.

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D. David lembrou tambémque, conforme a vontade doPapa João XXIII, o “Concíliofoi, acima de tudo, um concíliopastoral. Não estávamos alipara apresentar definições con-ciliares. Nossos objetivos prin-

cipais eram a defesa e difusãoda doutrina, conservando suaintegralidade, mas de modonovo, e a promoção da unidadecristã e de toda a família huma-na. O fato inédito é que, pelaprimeira vez na história umConcílio tratou da valorizaçãodo leigo, como parte integranteda Igreja (Lumen Gentium e A-postolicam Actuositatem), em-bora esse fato ainda não sejaplenamente compreendido”.

Ao término do Concílio, odesafio era a aplicação das no-vas diretrizes na vida pastoral.“Aqui no Brasil e na AméricaLatina estávamos entrando noperíodo militar. Eram temposdifíceis. Mas, por outro lado,reforçou no episcopado a neces-sidade da colegialidade, da cor-responsabilidade e do trabalhopastoral conjunto. Só assim po-díamos responder, enquantoIgreja, às mudanças pelas quaiso mundo passava”.

Após 40 anos, D. David ava-lia que a Igreja precisa conhe-cer melhor, aprofundar e viven-ciar com mais intensidade a ri-queza elaborada nos documen-tos do Concílio.

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D. Jacyr Braido motiva os agentes para a elaboração do Plano de Pastoral de Conjunto da Diocese

Lu Corrêa

O mesmo espírito de fé,amor e devoção a Nossa Se-nhora da Conceição Apareci-da - Padroeira do Brasil - le-vou milhares de fiéis às igre-jas dedicadas à Padroeira emtodo o Brasil, no dia 12 deoutubro.

Na Basílica Nacional, emAparecida, interior de SãoPaulo, mais de 200 mil pes-soas acorreram ao Santuáriodurante todo o dia para pres-tar suas homenagens, pagarpromessas ou pedir graças.

Na Diocese de Santos, asparóquias em Santos, São Vi-cente, Mongaguá dedicadas aPadroeira celebraram diversasmissas durante todo o dia, cul-minando a novena que tevecomo tema “Por uma Terrasem Males”, uma referência àCampanha da Fraternidadedeste ano, que tratou da ques-tão indígena.

Segundo Pe. Carlos deMiranda Alves, da paróquiaN.S. Aparecida, de Santos,

“este tema nos levou a refle-tir sobre a situação de misé-ria e de fome em que muitosirmãos vivem hoje. Assimcomo o primeiro milagre deN. Senhora Aparecida foi agrande quantidade de peixesque os pescadores consegui-ram depois de um dia semconseguir nada, temos depensar naqueles que aindanão têm as condições míni-mas para viver. Terra semMales é a proposta da cons-trução do Reino de Deusentre nós”, explica.

No dia 12, depois damissa campal no fim do dia,com a participação de cercade oito mil fiéis, houve a pro-cissão luminosa pelas ruasdo bairro.

Na missa do dia 11 fo-ram arrecadados cerca de400 quilos de alimentos,além de brinquedos e rou-pas, distribuídos às famíliascarentes assistidas pela pa-róquia.

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Procissão de N.S. Aparecida, em Santos

Arquivo N.S. Aparecida

A missa solene em home-nagem a N.S. de Nazaré, daparóquia Nossa Senhora doRosário de Pompéia, em San-tos, no dia 13 de outubro, foitambém uma oportunidadepara que os fiéis do Sudesteconhecessem um pouco maisa realidade da Região Ama-zônica do Brasil.

O Círio de Nazaré - comoé popularmente conhecido naRegião Norte - é uma tradi-ção que vem sendo mantidaem Santos pela SociedadeAmigos da Amazônia desde1949. O objetivo da socieda-de é divulgar os valores e astradições da cultura parense,dentre as quais a devoção aN.S. de Nazaré.

Na missa de encerramentoda festa, D. Jacyr FranciscoBraido, Bispo Diocesano, lem-brou a “grave situação em quese encontra a Amazônia, que setornou alvo da cobiça interna-cional. A biodiversidade, as re-

servas de água, de mineraisestão na mira de especulado-res, que querem usar essas ri-quezas para interesses mera-mente comerciais, sem sepreocupar com a qualidadede vida das populações quelá vivem”, denunciou.

D. Jacyr lembrou aindaque a festa de N.S. de Na-zaré nos lembra o grandebanquete da vida para a qualDeus nos convida. “Porisso, temos de garantir quetodos tenham acesso a essesbens tão abundantes emnossa natureza”.

Dentre as principais ame-aças a que a Amazônia estásendo submetida estão a bio-pirataria e o patenteamentode princípios ativos de plan-tas medicinais por laborató-rios farmacêuticos do exte-rior, a coleta de DNA de gru-pos indígenas para fins depesquisa e o desmatamentodesordenado.

Projeto “Liderança Constru-tivista”, implantado nesteano, quando o grupo foi di-vidido em várias comissõesque definem seus programascom total autonomia e parti-cipam na administração pas-toral do grupo.

�����Além desta campanha,

ainda este ano será realizadaoutra semelhante, no Natal.Os Coroinhas pedem a cola-boração de todos, para a do-ação de brinquedos e alimen-tos. Os interessados podementrar em contato pelos tele-fones (13) 3427-6595 (Feli-pe), 3422-2915 (Marina).

O grupo de Coroinhas daparóquia Nossa Senhora daConceição, em Itanhaém, Li-toral Sul, através da sua Co-missão de Eventos, realizouno dia 12 de outubro, pelo 3ºano consecutivo, a Campa-nha “Faça uma Criança Fe-liz”, que consiste na distribui-ção de brinquedos para as cri-anças mais necessitadas daCidade.

Desta vez foram presen-teadas mais de 150 criançasda Associação Indígena deItanhaém - Jd. Coronel - etambém moradores da encos-ta do morro Pyraguira (Alçada Ponte).

Esta campanha faz parte

Divulgação

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Coroinhas se mobilizam para a campanha de Natal das crianças A garotada não perdeu tempo e aproveitou todas as brincadeiras

Divulgação

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As crianças da ParóquiaBeato José de Anchieta, noBairro do Humaitá, em SãoVicente, tiveram um dia di-ferente, com muita alegria ediversão, no dia 13 de outu-bro, para comemorar o Dia daCriança.

As diversas pastorais, emparceria com o Corpo deBombeiros, se mobilizarampara proporcionar momentosde lazer e descontração paraa garotada e seus familiares.

“Foi uma oportunidade denos aproximarmos mais darealidade de nosso povo eoferecermos às crianças mo-mentos de confraternização eesperança, apesar das carên-

cias que elas enfrentam nodia-a-dia”, explica o pároco,Pe. Aloísio Silva.

Desde cedo, a partir das10 horas, os voluntários pas-saram a distribuir doces,brinquedos e lanches paratodas as crianças, arrecada-dos junto à comunidade ecomerciantes locais.

A Pastoral da Criança le-vou receitas de alimentaçãoalternativa, bem saborosas enutritivas.

Não faltaram também asbrincadeiras e os palhaços,fazendo a alegria da garota-da. O encerramento aconte-ceu às 17 horas, com a cele-bração eucarística.

Avaliar, planejar e celebrar avida pastoral na Diocese de

Santos. Com esse espírito, agen-tes de pastoral, representantesdas dimensões missionárias, sa-cerdotes e diáconos participa-ram da segunda Assembléia Di-ocesana de Pastoral, pós-sínodo,no dia 19 de outubro, no LiceuSantista, em Santos.

O encontro foi presidido porD. Jacyr Francisco Braido, pre-sidente do Conselho Diocesanode Pastoral, e assessorado porFrei Guilherme Sônego, que fa-lou sobre a Pastoral de Conjun-to, e Pe. Eduardo Gonçalo, apre-sentando os objetivos do AnoVocacional 2003.

Durante o encontro, os agen-tes fizeram a avaliação da cami-nhada, apontando as dificulda-des e os passos concretos (vejaquadro) que a Diocese deve as-sumir, para elaborar o seu Pla-no Orgânico de Pastoral.������

Ao apresentar os objetivos eatitudes da Pastoral de Conjun-to, Frei Guilherme Sônego des-tacou: “Pastoral é o agir da Igre-ja no mundo. Porém, temos deestar atentos às mudanças que omundo sofre e olhá-las a partirda Palavra de Deus, pois nossaação depende do julgamento quefazemos delas. E só teremos êxi-to em nossa ação se todas as for-ças estiverem em comunhãocom o mesmo objetivo, isto écom a evangelização”.

Frei Guilherme lembrou ain-da que Pastoral de Conjunto nãoé sinônimo de uniformização.“Pelo contrário, viver a diversi-dade de dons, carismas e minis-térios é vital para a identidade ea ação da Igreja e enquantomembros dela temos de nos em-penhar em agir corresponsavel-mente na mesma missão”.

�� ������Sobre o Ano Vocacional, Pe.

Eduardo explicou que “um dosobjetivos é ajudar a igreja a per-ceber-se como assembléia dosvocacionados, convocados plaTrindade. Se houver esta cons-ciência vocacional, nosso agirserá mais concreto, corajoso,animado e constante, pois nosreconhecemos como discípulosde Jesus”.

Ao final do encontro, D. Ja-cyr Francisco Braido convidouos agentes a se empenharem naimplantação da Pastoral deConjunto na Diocese, “pois étempo de vivermos unidos nummundo que prega a divisão, oegoísmo. Como batizados so-mos chamados a vivermos emcomunhão, testemunhando asolidariedade”.

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*Pouco conhecimento darealidade*Falta formação para a-gentes de pastoral*Acolhida é deficiente*Falta visão de conjuntoda pastoral*Lideranças centralizado-ras*Falta de novas lideranças*Sobrecarga de funçõespara as mesmas pessoas*Sobreposição de ativida-des*Dificuldades para traba-lhar em equipe*Falta de planejamentonas pastorais

*Instalar o Conselho dePastoral Paroquial*Aprimorar a comunica-ção*Formação de agentes depastoral*Determinar tempo demandato nas pastorais*Formação de novas lide-ranças*Fortalecer o Codilei*Maior integração entre aspastorais*Conhecer mais a realida-de*Utilizar mais os recursosdisponíveis

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Fiéis participam da missa em honra a N.S. de Nazaré

Chico Surian

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Dentro das comemora-ções em honra a seu padroei-ro, a Paróquia São Francis-co de Assis, em Cubatão, pro-moveu a Passeata pela Paz,

no dia 29 de setembro. Maisde mil jovens participaramda celebração, levando umamensagem de fé e esperan-ça por onde passavam.

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No dia 7 de outubro, aDiocese de Santos celebroua festa de sua Padroeira, N.S.do Rosário, também padroei-ra da Catedral de Santos.

A data foi marcada comuma missa solene na Cate-dral, presidida por D. JacyrFrancisco Braido, Bispo Di-ocesano, e contou com a pre-sença de representantes dasparóquias, sacerdotes, diáco-nos e seminaristas.

Nesse dia também foi ce-lebrado o primeiro ano deordenação de 12 DiáconosPermanentes, que já estãotrabalhando em diversas co-munidades na Diocese.

Durante a celebração D.Jacyr Francisco Braido lem-brou o sentido da Festa daPadroeira, como um “mo-mento de estender os olhospara nossa realidade diocesa-na, na perspectiva do MêsMissionário, em que somosconvidados a refletir sobre asdiferenças culturais dos vá-rios povos”.

����������D. Jacyr falou também

sobre a origem da Festa de N.S. do Rosário, “uma devoçãoque nos coloca frente a fren-te com os mistérios da vidade Cristo. Através de Maria,conhecemos os segredos deJesus e nos confrontamoscom a necessidade de fazer-mos, também nós, nossa ade-são ao seu projeto. Assim,como a jovem Maria, ao ou-

vir o anúncio da missão aqual foi destinada, teve umaatitude corajosa e disse sim,também nós, ao conhecermoso projeto de Jesus devemosnos pôr a caminho para anun-ciar o Reino”.

Sobre o Mês Missionário,D. Jacyr enfatizou o desejodo Papa João Paulo II, “paraque a missão se torne anún-cio de perdão. Hoje em diaparece que estamos perden-do a capacidade de perdoar,um dos ensinamentos funda-mentais contidos na oraçãodo Pai-Nosso. Por qualquercoisa já nos armamos. Sem o

perdão não podemos enten-der o mistério de Cristo naCruz”.

��� �O Rosário nasceu do

amor dos cristãos por Mariana época medieval. Os pro-motores desta devoção fo-ram os dominicanos, quetambém criaram as confra-rias do Rosário.

Foi o papa dominicano,São Pio V, o primeiro a en-corajar e a recomendar ofici-almente, em 1571, a recita-ção do Rosário, para come-morar a vitória, em Lepanto,

contra a frota turca (inicial-mente se recitava Santa Ma-ria da Vitória).

A festividade do dia 7,que naquele ano caía no do-mingo, foi fixada definitiva-mente por Pio X em 1913. Afesta do Santíssimo Rosário,como era chamada antes dareforma do calendário de1960, resume, em certo sen-tido, todas as festas de Nos-sa Senhora.

Logo, o Rosário se tornoua oração popular por excelên-cia, passando a ser recitada,sobretudo, em família. (Sai-ba mais à página 2).

D. Jacyr Francisco Braido recebe as oferendas, simbolos da doação da comunidade

Diáconos participam de celebração na Catedral

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Jovens enfrentaram verdadeira maratona durante todo o dia

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�������������������Divulgação

Secretários paroquiaisda Diocese de Santos par-ticiparam do V Encontrode Secretários Paroquiais,promovido pela ComissãoDiocesana de Comunica-ção (Codicom).

O encontro aconteceuno auditório da Cúria Di-ocesana de Santos, quan-do foi discutido o tema “Operfil do secretário paro-quial”, apresentado pelaprofessora Neusa Vicen-te Lopes, da Faculdade deComunicação Social daUniSantos. Também par-ticiparam do encontroalunos do Curso de Rela-ções Públicas (RP) daUniSantos.

Neusa Vicente apre-sentou o tema a partir deuma enquete feita pelosestagiários de RP sobre oque se espera de um(a)secretário(a) em uma em-presa comercial. “Em pri-meiro lugar foi apontadaa eficiência, seguida daboa educação. Quando apergunta foi feita sobre osecretário paroquial pro-

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priamente dita, em pri-meiro lugar ficou a reli-giosidade, seguido decompreensão”.

Segundo a professora,esses requisitos apontampara uma das principaiscaracterísticas dos secre-tários paroquiais.

“Vocês, em muitos ca-sos, são o primeiro conta-to entre o público e a igre-ja. E muitas vezes as pes-soas procuram na paró-quia uma orientação, umapoio, um lugar para falarde seus problemas. Porisso, a compreensão é umrequisito fundamentalpara quem ocupa essa fun-ção, pois cada pessoa quechega tem uma necessida-de diferente”.

Pe. Antonio AlbertoFinotti, Assessor Diocesa-no de Pastoral, ressaltou aimportância do encontro,como um espaço para tro-ca de experiências entre ossecretários e para atualiza-ção das diretrizes pasto-rais e administrativas naDiocese.

Profa. Neusa falou sobre diferencial dos secretários

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A Paróquia Nossa Se-nhora das Graças de Cida-de Ocian, Praia Grande,estará realizando no mêsde novembro, a peregrina-ção da imagem da padro-eira, em suas 14 comuni-dades.

A Imagem permanece-rá um dia em cada comu-nidade, seguindo em pro-cissão ou carreata durante15 dias. O encerramentoserá no dia 24 de novem-bro, às 19h, com missacampal na Matriz. A Mis-sa contará com a presençado Bispo Diocesano deSantos, D. Jacyr Francis-co Braido.

No dia 24 também seráencerrado o Ano Jubilar daMatriz, que completa 25anos, e será feito o lança-mento oficial do Guia Tu-rístico Católico RegionalSul, coordenado pela Pa-róquia N.S.das Graças.

�������������Comemorando o dia

da Bíblia, 29 de setembro,a Paróquia N.S. das Gra-ças realizou um ato inédi-to no Brasil: a PrimeiraCaminhada da Bíblia. Du-rante todo o dia, desde às8 da manhã, cerca de 300jovens saíram da Matriz,dando início à caminhadaque percorreu as seguin-tes comunidades: Jd. Qui-etude, Jd. Anhanguera,Vila Mirim II, Jd. Ribei-ropólis, Jd. Samambaia,Jd. Melvi, Vila Caiçara,Bairro Palmeiras, VilaMirim, retornando à Ma-triz, com a missa de encer-ramento.

Durante todo o percur-so os jovens cantaram, re-zaram, levando a Palavrade Deus às comunidades.Aí foram oferecidos lanchee o almoço para os jovens.

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Lu Corrêa

No dia 7 de outubro, osegundo grupo de DiáconosPermanentes da Diocese deSantos (12) celebrou o pri-meiro ano de ordenaçãodiaconal.

A celebração aconteceudurante a missa em louvor aN.S. do Rosário, padroeira daCatedral e da Diocese.

Segundo Antonio Tavaresda Silva, presidente da Co-missão Diocesana de Diáco-nos Permanentes (Codipe),“neste primeiro ano pudemossentir com mais intensidadenossa responsabilidade navida eclesial”.

Para Antonio Tavares,além da formação permanen-te dos Diáconos, através deencontros, retiros e vivênci-

João Thiago

as, “os trabalhos nas comu-nidades nos dão a oportuni-dade de estarmos mais aber-tos à graça de Deus. Achoque esse é o nosso maior pre-sente”.

Para José Marques doAmaral Guerra, que assumiua administação de uma paró-quia, a experiência deste pri-meiro ano tem sido bastanteenriquecedora: “Fui recebidocom muito carinho pelo povoe estamos fazendo um traba-lho de maior inserção na co-munidade. Minha grande ale-gria é ver que os jovens, ascrianças, os casais estão seinteressando pelos projetosda paróquia”.

A Codipe também estáelaborando seu estatuto.

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Agentes mantém devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Chico Surian

“Uma reunião para for-mação e espiritualidade”. Foiassim que o Padre AntonioAlberto Finotti definiu a reu-nião dos presidentes dos gru-pos do Apostolado da Oração(AO) da Diocese. O encon-tro aconteceu na Paróquia Sa-grado Coração de Jesus, nodia 17 de outubro, reunindoos presidentes de 61 centrosdo Apostolado.

Na reunião também foramabordados problemas que osgrupos enfrentam nas paró-quias e as vitórias consegui-das. “O Apostolado da Ora-ção foi criado para honra eglória do Sagrado Coração deJesus e para que ele pudessemanifestar todo seu amorpara nós”, lembra Maria Lu-zia Siqueira Leite, coordena-dora do AO.

Outro assunto tratado foi

&�����������'��������a avaliação do Encontro Di-ocesano do Apostolado daOração, que aconteceu em 7de julho em Peruíbe. Nesteencontro estiveram presentes510 delegados dos grupos doAO de toda a Diocese.

História: O Apostoladoda Oração nasceu em Vals, naFrança, em 3 de dezembro de1844. Estudantes jesuítasqueriam demonstrar sua de-voção ao Sagrado Coração deJesus. No Brasil, o primeirocentro do AO foi fundado emRecife (Pernambuco) em1867 pelo Padre BentoSchembri. Em 1871 o primei-ro centro paulista foi institu-ído em Itu, pelo Padre Barto-lomeu Taddei. Na diocese deSantos o Apostolado da Ora-ção conta com 61 centros,congregando cerca de 1200zeladores.

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Voluntárias preparam peças para enxovais de bebês

Toalhas, colchas, chine-los, toalhas de mesa. Estassão algumas peças de cama,mesa e banho que serão ven-didas no Segundo Bazar deSão Martinho, que acontece-rá entre os dias 9 e 13 de no-vembro na Residência Sacer-dotal, na Rua Enguaguaçu,181, na Ponta da Praia, emSantos.

A renda será revertidapara o projeto Bazar de SãoMartinho, que faz enxovaisde bebê, roupas para idosose crianças para serem doadospara pessoas carentes. “Nósjá doamos mais de 912 enxo-vais este ano”, informa Rai-munda Pinto Juvenal, respon-sável pelo Bazar.

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ficiadas pelo trabalho estão aSanta Casa de Santos, algu-mas paróquias, como a deNossa Senhora Aparecida, noJockey Clube, em São Vicen-te, a Casa João Paulo, emSantos, e as Missionárias daCaridade, que recebem rou-pas para idosos.

Mas não são apenas insti-tuições que recebem estesbenefícios. “Mães que nãotêm condições vêm pedir osenxovais. Nunca negamos

são doadas pelo Bazar. “Nósvamos no Mercado Munici-pal e ali doamos muita coisa.Quando eu vejo uma criançavestindo uma das nossas rou-pas dá até vontade de chorar”.Para Raimunda não há traba-lho tão gratificante quantoeste. “Deixei meu emprego,mas não me arrependo. Aquieu não recebo nada da terra,mas o que vem de Deus nãotem tamanho”, conclui.

Quem quiser tambémpode colaborar com o bazar,com doações de tecidos ououtros acessórios para os en-xovais, é só entrar em conta-to com Raimunda, pelo tele-fone (13) 3224-3000.

nada a ninguém”.O trabalho já é feito há

mais de um ano e cinco cos-tureiras se revezam para fa-zer as peças. “Cada enxovaltem vinte e uma peças, quevão desde edredom até fral-das”, diz Raimunda.

������ �Neste inverno, depois de

receber uma doação, 35 co-bertores foram entregues parainstituições e para pessoasnas ruas de Santos. “Eu pas-sava pelos mendigos e colo-cava sobre eles os cobertores.Alguns nem viam quem é quedoava”, lembra Raimunda.

Roupas infantis também

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���������Comemorando o primeiro

ano de atividades no dia 12de outubro, o Instituto deEducação Infantil São José,no Dique Vila Gilda, inaugu-rou o segundo piso da CrecheSão José, que passará a con-tar com um consultório den-tário, um ambulatório pediá-trico e uma sala de aula.

O trabalho foi coordena-do pelo Padre Valdeci Joãodos Santos, da Paróquia Sa-grada Família. O novo pavi-mento vai permitir a amplia-ção da capacidade de atendi-mento, recebendo mais 20crianças carentes entre 3 e 4anos, a partir do ano que vem.Atualmente a creche atende52 crianças.

Além da creche, o Institu-to mantém um serviço de a-companhamento psicológicopara os pais, e atividades es-peciais no Sábado, quando osirmãos de até 14 anos das cri-anças atendidas na crecheparticipam de atividades deartesanato com sucata, aulasde cidadania, entre outras.

DoaçõesQuem quiser ajudar a cre-

che com doações pode ligarpara (13) 3291-4778. Toda aajuda é bem vinda. Doaçõesem dinheiro podem ser feitasna conta Creche São José -Banco Itaú - Agência 0465 -Conta corrente: 57577-7.

João Thiago

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Chico Surian

Pe. Eduardo Gonçalo fala aos agentes da PV

Pe. Antonio Olivieri (esq.) e Frei Vítor Castro

Fotos Arquivo

Um clima de muita emo-ção e tristeza marcou a missade corpo presente de Pe. An-tonio Olivieri, pároco da Pa-róquia São Judas Tadeu, emCubatão, no dia 8 de outubro.Ele faleceu na noite do dia 7,na Santa Casa, em Santos. Amissa foi presidida por D. Ja-cyr Francisco Braido, BispoDiocesano, e contou com apresença de sacerdotes, diáco-nos, seminaristas e centenas deleigos das paróquias, onde Pe.Olivieri já tinha trabalhado.

Durante a homilia, D. Ja-cyr destacou os 57 anos devida que Pe. Olivieri dedicouao sacerdócio, "como exemplode compromisso com o Povode Deus, sobretudo aos maisnecessitados. Ele tinha orgu-lho de ser padre, além de cul-tivar um grande amor pelo e-cumenismo, o diálogo comoutras religiões cristãs".

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Pe. Antonio Olivieri Filhonasceu em 19 de outubro de1919, no Rio de Janeiro. Aos13 anos entrou para o Semi-nário de Botucatu, onde reali-zou os primeiros estudos. Emseguida foi para Roma ondecursou Filosofia e Teologia, naUniversidade Gregoriana deRoma, e recebeu a ordenaçãosacerdotal em 31 de março de1945.

Sua primeira missão comosacerdote foi a participação naSegunda Guerra Mundial naItália, na Força Expedicioná-ria Brasileira (FEB).

De volta ao Brasil, foicoadjutor na Igreja São Vicen-te Mártir, em SV, em Apiaí,Ubatuba, trabalhando tambémnas paróquias N.S. do Rosá-rio de Pompéia, Catedral deSantos e na paróquia São JoséOperário, no Macuco. Em1972, inaugurou e administroupor váris anos o Centro de Re-cuperação Dona Adelaide,destinado a abrigar prostitutase mulheres desamparadas comfilhos.

Em 29 de outubro de 1974foi transferido para a ParóquiaSão Judas Tadeu, no JardimCasqueiro, em Cubatão, ondepermaneceu até sua morte.

Além de intensa atividadepastoral, Pe. Antonio Olivieritinha verdadeira paixão pelaliteratura e era considerado umdos grandes escritores de Cu-batão. Tinha cerca de 40 ro-mances manuscritos, dos quais10 foram publicados. Escreviasemanalmente um boletim de

circulação interna da comuni-dade, além de crônicas em jor-nais locais.

���� ��Em Santos, no dia 17 e ou-

tubro faleceu Frei Vitor Cas-tro Lisboa, da Ordem dos Ir-mãos da Bem-Aventurada Vir-gem Maria do Monte Carmelo(Ordem do Carmo). A missa decorpo presente foi celebradano dia seguinte, no Conventodo Carmo, presidida por D.Jacyr Braido. Participaram damissa o provincial dos Carme-litas, Pe. Geraldo D’AbadiaPires Maciel, confrades e sa-cerdotes da Diocese.

Antes da homilia, D. Jacyragradeceu a presença da comu-nidade Carmelita na Diocese,cuja origem remonta ao inícioda colonização.

Pe. Geraldo fez a memó-ria de Frei Vítor, lembrandode seu primeiro contato com“um pároco muito rigoroso,mas profundamente trabalha-dor. Não havia barreira queo impedisse de cumprir suamissão”.

Pe. Geraldo destacou a op-ção de Frei Vítor que “inici-almente queria apenas ser ir-mão. só mais tarde, diante danecessidade do Povo de Deusé que aceitou o convite paraser sacerdote. Fez um grandeesforço para colocar os estu-dos em dia, mas seu espíritoforte fez dele um sacerdoteamigo, presente, determinado.Ele fazia questão de partici-par da vida comunitária, sem-pre registrando esses momen-tos. Vamos sentir saudades deseu companheirismo”.

�������Frei Dilon de Castro Lis-

boa (adotou o nome Vítorapós a profissão religiosa) nas-ceu em Rio Pardo-RS, no dia12 de março de 1922, filho deFlorentino Pedro do AmaralLisboa e Malvina Rosa de Cas-tro Lisboa. Aos 21 anos entroupara o Exército Brasileiro, fi-cando na instituição durantenove anos. Em 1952 deu bai-xa para entrar para a Ordem doCarmo, tornando-se irmão. Foiordenado sacerdote 25 anosmais tarde.

Nesse período exerceu suamissão em vários estados doBrasil, como Bahia, onde foiprior do Convento de Salva-dor; Rio Grande do Sul, Riode Janeiro. Em Santos era Pri-or do Convento do Carmo,onde morava desde 1996.

Depois de vinte anos doprimeiro Ano Vocacio-

nal (1983), a Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil,(CNBB) instituiu 2003 comoo segundo ano dedicado aesta dimensão eclesiástica.

A Igreja sentiu a necessi-dade de ampliar os horizon-tes desta dimensão e entre osobjetivos definidos para esteAno Vocacional estão a ne-cessidade de uma animaçãovocacional que cuide das vo-cações que brotam da rique-za do sacramento do Batis-mo, atenção especial à voca-ção dos cristãos leigos e lei-gas, com destaque para osministérios não-ordenados,família, matrimônio e a am-pliação da unidade da Igreja,respeitando as característicaslocais.

Na Diocese, esses objeti-vos foram discutidos duran-te a 3a Assembléia Vocacio-nal Diocesana, realizada nodia 28 de Setembro, na Paró-quia Jesus Crucificado, em

Santos. Com o lema: ‘Avan-cem para águas mais profun-das’, os agentes da PastoralVocacional discutiram formasde fazer com que esses obje-tivos fossem assumidos commaior participação dos leigos.Além disso, foi avaliada acaminhada da Dimensão Vo-cacional Diocesana, desdeseu início até o momento, e

definidas as diretrizes para oano 2003.

“A igreja deseja aumen-tar a força desta Dimensãopor representar o que ela temde primordial: a certeza davocação do homem para oamor”, diz o Padre EduardoGonçalo Redondo, assessorda Dimensão Vocacional emSantos.

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Conquistas*Realização de eventos eatividades: curso básico,feiras e missas vocacio-nais, Curso por Módulos,Despertar Vocacional,Gincanas, Horas Santas,Vigílias, Abertura doMês Vocacional etc.* Criação de novas CVPs* União e atividades con-juntas entre CVPs*Integração com as Pas-torais

Dificuldades*Falta de abertura e com-preensão de algumas pas-torais*Falta de apoio de algunspadres*Dificuldade para agen-dar as paróquias*Falta de tempo, desgas-te, distâncias nas Regiõese falta de recursos finan-ceiros

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Como já é da tradição, no úl-timo dia 20 de outubro, familia-res dos seminaristas diocesanosestiveram reunidos para o en-contro anual das famílias, noSeminário São José, em Santos.

Durante todo o dia, os estu-dantes aproveitaram para matara saudade dos pais, irmãos eamigos, enquanto os familiarespuderam compartilhar um pou-co das experiências entre si e se

confraternizarem.Na parte da manhã foi cele-

brada a missa, com a presençados padres formadores EduardoGonçalo e Eusébio Pascual, Rei-tor do Seminário. Após a cele-bração, os formadores conversa-ram com os familiares sobre ocotidiano dos jovens candidatosao sacerdócio, estudos, ativida-des pastorais e os encaminha-mentos para o próximo ano.

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Chico Surian

Momento de confraternização na hora do almoço

���������Vou lhe contar um

pouco de minha histó-ria vocacional. Chamo-me Paulo Alexandre,sou da Diocese de Ca-raguatatuba, tenho 24anos e atualmente estouno segundo ano de Te-ologia.

Filho de uma famí-lia muito católica, prin-cipalmente minha mãe,desde muito cedo sempre par-ticipei da vida da igreja e deminha comunidade. Minhamãe como era catequista fa-zia-me acompanhá-la para osencontros de Catequese e daífoi surgindo já uma sementi-nha para minha vocação. Comsete anos comecei a ser coro-inha, mas ao mesmo tempotinha uma grande ilusão de serjogador de futebol e jogar nomeu Corinthians (que me des-culpem os santistas). Nessaépoca o pároco em Caraguáera Pe. Élcio.

Como percebi que eraquase impossível ser jogadorde futebol comecei a me ques-tionar por que então não po-deria ser padre. É verdade queeu ainda era somente uma cri-ança, mas por que não pen-sar?... Chegada à adolescên-cia fui conversar com um ou-tro padre e ele me pediu queeu participasse de alguns en-contros vocacionais. Foi tam-bém um tempo de descober-tas, e também de namoro, massentia sempre um vazio den-tro de mim.

Os encontros vocacionais,a participação nos grupos dejovens passaram a ser fre-

qüentes na minha vida. Osquestionamentos iam aumen-tando, as perguntas iam surgin-do, mas as respostas... No anode 1995 os seminaristas fize-ram uma convivência em Ca-raguá, conversei com algunsdeles, o testemunho que davamfoi me motivando a ponto deme perguntar: por que tambémnão eu? Depois de conversarcom os padres do seminário,conhecer outros jovens queestavam na mesma situação eapós muita oração, chegou omomento da decisão. Em feve-reiro de 1996 estava chegandoao Seminário Diocesano deSantos de mala e cuia.

Não sei se meu testemu-nho vocacional servirá de ins-piração para alguém, mas umacoisa é importante: estar sem-pre com o ouvido do coraçãoaberto para escutar a Deus quechama nas mais variadas situ-ações da vida, mas acima detudo colocar-se à disposiçãodesse Deus que chama, res-pondendo com amor e alegria:Aqui estou!

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Ossuário tem capacidade para mais de 2 mil lóculos

Lu Corrêa

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A América Latina, mais pro-priamente, se encontra hoje di-ante dos grandes desafios advin-dos das chamadas políticas deajuste estrutural, do FMI, Ban-co Mundial e Banco Interame-ricano de Desenvolvimento(BID). Nos anos 90, os paísesda AL passaram a receber gran-de fluxo de capitais, condicio-nados a uma série de ajustes neo-liberais, dentre os quais as pri-vatizações, a abertura econômi-ca, reconhecidas atualmente, atépor funcionários do FMI, emgrande medida, como responsá-veis por tanta exclusão social,desemprego, restrições à políti-cas públicas no campo sócio-econômico.

Mas é importante que tenha-mos em conta o seguinte: a dé-cada de 90 também foi chama-da de ‘a década das conferênci-as globais’, sendo a mais impor-tante a Rio-92, sobre Meio Am-biente e Desenvolvimento. E oBrasil ganha muito espaço, comsua diplomacia competente, comsua sociedade civil muito arro-jada e participante. Na Rio-92,surge uma nova linha, ondeONG’s e Igrejas, por exemplo,vão atuar diretamente no cená-rio internacional para fazer va-ler interesses que os Estados,muitas vezes por interesses pou-cos claros, não querem defender.��������������� ��������������������� ����������������� �� ���� ������������ �������� ������������ � ������������ ���������������������� ��

Não podemos esquecer queo sentimento de espera do ‘sal-vador’ é uma herança portugue-sa muito arraigada em nós bra-sileiros, com todas as suas adap-tações. Acho que sempre há umaexpectativa do líder carismático,basta ver a história das eleiçõesno período pós-militar: houveTancredo Neves, líder carismá-

tico, Sarney que foi en-contrar seu veio de re-presentatividade comseus ‘fiscais’. VeioCollor, como o ‘caçadorde marajás’. Em segui-da Itamar, que não é ca-rismático, mas é umapessoa muito simples eprovocou identificaçãocom o povo, alcançan-do grande índice deaprovação no final demandato. Agora os jor-nais dizem que FHC foieleito, não por sua pes-soa, mas por causa doPlano Real e da estabi-lidade econômica daqual foi o fiador.����� ��!����� ���������������������� �������� � �"�� ���� �� �#�����#���������#���$%�$�

Um dos problemas do Brasilna discussão da ALCA é que nãotemos ainda um diagnóstico maisconsistente para dizer se a ALCAvai ser péssima, ruim, razóavel,boa, muito boa ou excelente paranós. Temos alguns estudos aquie acolá, mas não há massa críticaque nos qualifique para o exercí-cio de uma negociação conscien-te para dizer qual é o nosso inte-resse nacional, se é isso que que-remos ou não. Temos suspeita deque vai ser ruim - e essa suspeitatem base - porque se os america-nos fecham seus mercados paraaquilo que nós podemos vendermelhor, que é o aço, o suco delaranja, os aviões e os sapatos,imagine quanto mais os merca-dos americanos estarão fechadospara os outros produtos menoscompetitivos.

Há um consenso nos EUA ena Europa de que a biodiversi-dade será o recurso estratégicomais imporante para o século 21.E aí temos a questão da Amazô-nia, com 60% de sua extensãoem solo brasileiro. Temos de verisso como um recurso compar-tilhado, porque o recurso natu-ral - a água, a floresta - é um re-curso sistêmico. E qual será oimpacto disso na alimentação,na farmacologia? Enorme. En-tretanto, não temos inventário danossa diversidade biológica.Acho que não se trata de colo-car um exército - estou usandoa palavra em temos metafóricose em termos concretos também- para proteger a biodiversida-de, a gente tem de usar as popu-lações locais, é o que diz aAgenda 21. Mas é preciso comurgência investir na educaçãodessas população, desde o ensi-no fundamental, para que o usodesses recursos seja sustentável.

Antigamente falava-se queos EUA querem preservar aAmazônia porque sabem que lá

tem minérios no sub-solo e elesquerem isso para eles. O miné-rio não está embaixo é a própriabiodiversidade, é um erro cras-so devastar floresta para explo-rar petróleo, porque esse recur-so não tem o mesmo valor que abiodiversidade, que é renovável.A água é outro recurso absolu-tamente estratégico e se a gente

for pensar, daqui a 50 anos aágua poderá valer mais do que opetróleo. E o Brasil tem a maiorquantidade de água potável domundo.$���&&����������������"��������������������� �� ����������������'���� ������������#���� ������������������������������ � ����(�� ����������� ������������)�*���������+��������������,��

Essas três questões já estãosendo discutidas por toda a so-ciedade e acho que o novo go-verno não vai precisar sair dozero, refundar o País. Na ques-tão da fome, a campanha doBetinho mostrou que a socieda-de brasileira tem uma capacida-de enorme de se articular e que,por outro lado, ainda se desper-diça muito no Brasil. Mas tam-bém temos estudos, projetos, atécitados pela ONU, para a supe-ração desses problemas. Então,erradicação da fome é umapolitica factível.

Na questão das políticas so-ciais - educação, saúde, habita-ção etc - a grande questão sãoas máquinas burocráticas, poistemos grandes políticas, mascomo fazer a máquia aplicar es-sas políticas? Aqui o trabalhonão será a curto prazo, pois vairequerer treinamento, revalori-zação dos funcionários, contra-tação de novos para novas fun-ções, para novas demandas. Eaqui o papel das universidadesserá importantíssimo, não dápara o governo assumir isso so-zinho, querer criar novos insti-tutos de pesquisas. Não, bastaaproveitar o que já existe, bas-ta recorrer às universidades pú-blicas, privadas, às católicasque já se destacam nesse cená-rio de devoção às políticas eações sociais. Esse é o pacto degovernabilidade que o Gover-no vai precisar construir e nãoapenas com o Gongresso. Vaiprecisar definir o papel e a con-tribuição que essas entidades dasociedade civil vão ter para a-lavancar as mudança que pre-cisam ser feitas.

Quanto ao desenvolvimen-to sustentável, isso só vai serpossível quando a gente valori-zar o diálogo interdisciplinar.Então, como jornalista, advoga-do, médico, professora, cientis-ta, economista preciso aprendera olhar o mundo de forma quepossa usar os recursos presen-tes, garantido seu uso para asfuturas gerações. Isso é susten-tabilidade. Não dá para pensarque meio ambiente é um nichode biólogos ou de ativistas demovimentos. Essa consciênciatem que atingir todo nós, nonosso cotidiano.

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Dia 12 de Outubro, 12.690moradores de Santos compare-ceram às urnas para escolher osnovos conselheiros tutelares deSantos.

Os conselheiros serão os res-ponsáveis para garantir o cum-primento do Estatuto da Crian-ça e do Adolescente pelos pró-ximos três anos.

Foram eleitos:Nathalie Martins Pereira -

2.031 votos. Taís Pereria Agui-ar(*) - 1.612. - Guiomar Mon-teiro Gomes (*)- 1.590. AntonioF. de Mello Júnior(*) - 1.478.Antonio F. de Mello - 1.303.Edmir Santos Nascimento (*)-1.283. José Honório Ribeiro (*)-997. Paulo César Peres (*)- 770.Mário Ferreira - 714. CristianeAlcântara da Costa - 691. GildoAndrade - 605. Rosana de Al-

meida Coelho - 602. Tânia Ma-ria Justo (*)- 597. LucimeyreSilva Rodrigues (*)- 596. VeraViveiros Nogueira (*)- 562. (*)- Candidatos reeleitos-��(��.��

Os 15 novos conselheiros tu-telares começaram no dia 16 deoutubro o período de estágio não-remunerado antes da posse, mar-cada para dia 11 de novembro.

Dos 15, seis são novatos nocargo, representando uma reno-vação de 40% no Conselho Tu-telar. Além dos 15 eleitos, ou-tros 15 foram indicados comosuplentes.

Cada conselheiro tutelarterá um mandato de três anos ereceberá um salário de R$1.500,00 e vão atuar em trêsConselhos: Zona Leste, ZonaCentral e Zona Noroeste.

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Na antiga tradição daIgreja Católica, os sacerdo-tes que morriam eram se-pultados em um único lu-gar, geralmente localizadonos porões da Igreja Matriz,conhecidos como Cripta.Na Cripta da Catedral deSantos (ou Ossuário comoé mais conhecido) encon-tram-se os restos mortais devários sacerdotes que aquitrabalharam, entre eles,Dom Idílio José Soares, 3ºBispo Diocesano, que tra-balhou na Diocese de 1943a 1966.

Em 1977 a Diocese deua leigos a oportunidade detambém poder guardar osrestos mortais de seus entesqueridos na Cripta da Cate-dral, em condições própriasde conservação. Vinte e cin-co anos depois, a Cripta foireformada e ampliada paraatender mais pessoas quedesejam conservar na Cate-dral uma lembrança perpé-tua de seus entes.

Os lóculos são feitos emalumínio e vidro fumê, asplacas de identificação emaço escovado, o que garan-

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te a segurança de arma-zenagem. Ao lado doconforto material, todasas segundas-feiras, naCapela das Almas, os fa-miliares podem partici-par da missa pelos fale-cidos.

Para usar o Ossuárioa Catedral só exige umdocumento da Prefeitura,expedido pelos cemitéri-os da Cidade para a au-torização de transportedos ossos e depósito nasurnas da Catedral.

O preço é R$ 750,00e pode ser dividido emuma entrada de R$250,00 mais seis parce-las iguais de R$ 100,00,além de uma taxa de ma-nutenção bimestral. Parapagamento à vista o pre-ço passa a ser R$ 712,00.

Além da guarda dosossos, a Cripta tambémpode ser usada para aguarda das cinzas. O pre-ço é de R$ 450,00.

Outras informações,pelo telefone (13)3232-4593, na Catedral deSantos.

Prof. Gilberto Rodrigues

Chico Surian

% ���Frutos: Conscientização so-

bre a missão do leigo, tríduo depreparação ao Dia do Leigo,cursos e encontros de formação.

Dificuldades: Falta de dis-ponibilidade para os trabalhos,falta de formação dos leigos.

Sugestões: Escola da Fé,encontros de formação, maiorvalorização do CODILEI (Co-missão Diocesana de Leigos),investimentos na formação delideranças, envolver mais oCODILEI com as paróquias.

/������������*��0�Frutos: Estudo do tema.Dificuldades: Falta de co-

nhecimento e interesse pelotema.

Sugestões: Dar mais espaçoaos leigos, tarde de estudo dosdocumentos da Igreja, divulga-ção dos documentos da Igreja.

1 �����2 �� ��� �Frutos: Criação das Comi-

pas (Comissões MissionáriasParoquiais), criação de equi-pe de visitadores, catequesecom ênfase na missionarieda-de, infância missionária, apri-moramento da acolhida.

Dificuldades: Falta de per-severança dos agentes, falta derecursos humanos, acúmulo defunções nas mesmas pessoas,falta de formação dos agentes.

Sugestões: Instituir a in-

fância missionária ondenão há, criar setores paro-quiais para facilitar o tra-balho do pároco, intensifi-car a criação das COMI-PAS e formação contínuapara os missionários.

&+(� �� ������� ��Frutos: Fortalecimento

da catequese com envolvi-mento dos pais, cursos deformação para as catequis-tas, semana catequética re-gional, entrosamento com aCODIEF (Comissão Dioce-sana de Educação da Fé),entrosamento da catequesecom outras pastorais.

Dificuldades: Falta decatequistas, falta de forma-ção das catequistas, falta deespaço físico, falta de recur-sos econômicos, falta deenvolvimento dos pais.

Sugestões: Intensificaro trabalho com as famílias,criação de escola catequé-tica, maior apoio dos páro-cos às catequistas; cateque-se permanente para adultos.

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Convento da Conceição, o mais antigo do Brasil

A paróquia N.S. da Conceição, em Itanhaém, convida as co-munidades para participarem da tradicional novena da Padroei-ra, de 29 de novembro a 7 de dezembro. A novena começa sem-pre às 19 horas. No dia 8, acontece a Grande Festa de N.S. daConceição, com missa da coroação, pela manhã, e à tarde, missacampal e procissão, com a descida da imagem de N.Senhora atéo centro da Cidade.

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Helle Alves durante lançamento do livro “A Hora e a Vez da Tercira Idade”, no SESC

João ThiagoA Santa Cecília TV, em

parceria com a Diocese deSantos, estará retransmi-tindo sempre aos domin-gos, às 10 horas, missasgravadas em diversas co-munidades.

Confira a programaçãode novembro.

Novembro:3 - às 8h - Paróquia S.

Benedito10 -às 8h - Paróquia

N.S. da Assunção17 - às 8h - Paróquia

N.S. das Graças/CidadeOcian.

A transmissão será fei-ta pelos canais 11/Net; 13/Cambrás; e 51 UHF parao Litoral Sul.

Grupos de idosos da Bai-xada Santista reuniram-

se entre os dias 17 e 19 deoutubro para o 8º Encontroda Terceira Idade, que acon-teceu no Sesc-Santos. Oevento foi organizado pelaSecretaria de Ação Comuni-tária de Santos(Seac), Conse-lho Municipal do Idoso(CMI) e Sesc. O encontro éanual e são discutidos os pro-blemas que o idoso enfrentana Região.

Este ano os organizadoresprocuraram criar uma progra-mação mais leve, com apre-sentações artísticas, desfilede miss e o lançamento delivro. No encontro os parti-cipantes puderam mostrarsua capacidade artística atra-vés de apresentações de co-rais, dança, música e teatro.Entre os destaques estavamo coral do Cecon Vida Nova,o coral das Soroptimistas euma montagem teatral sobreMário Lago.

“Temos nos Centros deConvivência em Santos oitomil inscritos. Isto é um nú-mero muito grande”, dizSylvia Rovai, assessora deimprensa da Seac. “A Cida-de é preparada para a tercei-ra idade. Temos condiçõespara cuidar deles. Muitosprojetos santistas, como oVovô Sabe Tudo, onde o ido-so ensina técnicas manuaispara crianças, estão sendo

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observados pelo Governo doEstado para serem levadospara outras cidades”, lembraa assessora.

Apesar de a qualidade devida do idoso na Baixada sermuito maior que em outroslugares do Brasil, ainda nãoé perfeita. “Não temos trata-mento bucal adequado paraeles. Não podemos permitirque, por falta de dentes for-tes, eles comam mal e nãotenham vidas saudáveis”, re-clama Sônia Elizabeth deFaccio Paolozzi, presidente

do Conselho Municipal doIdoso. Apesar da crítica, elaé otimista quanto à terceiraidade. “Velhice está na cabe-ça. Ser jovem leva tempo”.

�����lançando luz sobre como

o idoso vê o mundo e como omundo vê o idoso, a jornalis-ta Helle Alves, 75 anos, lan-çou o livro A hora e a vez daterceira idade, que conta des-de as dificuldades enfrenta-das pelos idosos ao longo dostempos - como ser entregues

aos cães ou isolados do mun-do -, até os atuais avanços datecnologia e as previsões paraos anos que se seguem.

Para Helle, o livro é um“depoimento coletivo, conta-do pela minha geração. Nãoqueremos ficar sem fazernada. Queremos viver muito,pois ainda temos muito paradar”. A autora fala tambémsobre a situação do idoso naBaixada Santista. “Só em San-tos somos 15,8% da popula-ção, o que equivale a mais desessenta e seis mil idosos”.

A Comunidade Famíliade Deus - Servos do coraçãoEucarístico de Jesus - con-vidam as famílias para a edi-ção da “11ª Família Dom deDeus”, com o tema “A Paz ea Família”.

O evento será realizadodia 8 de dezembro, das 8h às18h, no Colégio Coração deMaria. O endereço é Av. Cé-sar Lacerda de Vergueiro, 45- Ponta da Praia, Santos.

Informações, com Ernes-to, pelo telefone (13)3284-9839 ou 3284-0650.

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Será realizado nosdias 15 a 17 de novem-bro, o 14º Cursilho Mis-to da Diocese de Santos.O encontro acontece noCentro de Formaçãopara o Apostolado deSantos (CEFAS).

A coordenação con-vida a comunidade ca-tólica, e em especial to-dos os cursilhistas, paraparticiparem da missade encerramento no dia17, às 20 horas, no CE-FAS. As inscrições eapresentações de candi-datos serão feitas às 2ªs,das 20h30 às 22h, noCEFAS, R. Vasco daGama, 87- B. Jabaqua-ra-Santos. Telefone(13)3288-3718.

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Luiz Gonzaga fala sobre o matrimônio no Direito Canônico

Chico Surian

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Casais reuniram-se em grupos para aprofundar os temas

Chico Surian

26 casais em 2ª União par-ticiparam do Dia de Forma-ção, realizado na ParóquiaSagrado Coração de Jesus, emSantos, no dia 20 de outubro.O objetivo é oferecer a essescasais a oportunidade de co-nhecerem melhor a doutrinada Igreja, trocar experiênciase subsídios para que possamdesenvolver atividades pasto-rais em alguma comunidade.

Foram abordados os te-mas “Sentido da Vida”,“Amor de Deus” e “Perdão”,este último apresentado por

Pe. Antonio Alberto Finotti,Coordenador Diocesano dePastoral. “Alguns casais jáestão inseridos em suas co-munidades, desenvolvendoalguma pastoral. Nosso dese-jo é que os novos casais des-cubram outros caminhos departicipação na Igreja”, ava-lia Zulmira Rollo, da Equipede Coordenação.

Outras informações sobrea Pastoral com Casais em 2ªUnião, pelo telefone (13)3463-3067, com Geraldo eEliane.

Agentes da Pastoral Fa-miliar diocesana participa-ram do 2º módulo do cursode formação, no dia 20 deoutubro, na paróquia N.S. dasGraças, em São Vicente.

O curso foi coordenadopelo casal Sônia e Luiz Gon-zaga Lourenço, do setor for-mação. O tema geral foi “Ma-trimônio no Código de Direi-to Canônico (CDC)”, ondeforam apresentadas questões,como: conceito de matrimô-

nio no CDC, convalidação domatrimônio, separação doscônjuges com permanênciado vínculo, causas para de-cretação da nulidade, dentreoutros.

Para 2003, a CoordenaçãoDiocesana da Pastoral Fami-liar, já está agendando novoscursos e encontros de forma-ção, a pedido dos própriosagentes. Este programa fazparte da formação permanen-te dos casais.

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Fernando Gregório:“Patrimônio artístico ecultural da Igreja deve

ser preservado”

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Muitas vezes, quando entra-mos em uma igreja, nos depara-mos com um acervo artísticoinestimável. São imagens, vi-trais, pinturas, peças de mobili-ário ou as usadas nos ritos litúr-gicos, e até mesmo a arquiteturados prédios são riquíssimos. Éimpossível não se admirar.

Mas o que, por vezes, esque-cemos, é que todo esse patrimô-nio - que traduz a cultura de umacomunidade -precisa ser preser-vado, cuidado, ou construídodentro de normas específicaspara que não percam as caracte-rísticas da chamada Arte Sacra.

É esse trabalho que vem sen-do feito pelo arquiteto FernandoGregório, membro do DEPIM -Departamento Imobiliário e ArteSacra da Diocese de Santos.

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O conhecimento da Arte Sa-cra, Arquitetura Religiosa e Li-turgia são essenciais para o tra-balho na área em que atuamosna Diocese, que é analisar, ori-entar e elaborar projetos de ArteSacra, além das reformas ou ade-quações que se fazem necessá-rias nas diversas igrejas.

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Sou formado em Arquiteturae Urbanismo pela FAU-Santos,além de cursos de especializa-ção em Patrimônio Histórico,História da Arte e Liturgia, vol-tada para a elaboração dos es-paços sagrados.

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Como membro do DEPIMnosso trabalho é orientar, anali-sar os projetos apresentados àCúria Diocesana, além da fisca-lizar e formar uma consciênciadentro da Diocese em relação aovalor e à preservação dos BensCulturais e Artísticos da Igreja.Venho fazendo esse trabalho há10 anos, quando fui convidadopor D. David Picão, juntamentecom o engenheiro FranciscoMartinez e Pe. Baldan Casal.

Atualmente estamos traba-lhando em um projeto de recu-peração do Santuário de NossaSenhora do Monte Serrat, masjá atendemos também as paró-quias do Embaré, Sagrada Famí-lia, São João Batista, N.S. dasGraças de Praia Grande, Santuá-rio do Valongo, dentre outras.

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Jovens devem buscar na Eucaristia a força para sonhar

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Em comemoração ao DiaNacional da Juventude, a Dio-cese de Caraguatatuba realizouno domingo,20 de outubro,mais uma edição do FEST JUV– Festival da Juventude, reu-nindo jovens das cidades deCaraguá, São Sebastião,Ilhabela e Ubatuba.

O evento é organizado pelaPastoral da Juventude e reúnebandas das diversas paróqui-as da Diocese, de Escolas Es-taduais e de Igreja Evangélicacristã. Representando as esco-las estaduais, participou abanda da Escola Colônia dosPescadores, Caraguatatuba.

Das 11 bandas inscritas,venceu em primeiro lugar aBanda Novo Ideal, da ParóquiaSão João Batista – Caraguata-tuba, com a música Sonhos deDeus, letra de Carla Alves e ar-

Jovens entraram no embalo do festival

ranjo do próprio grupo. Em se-gundo lugar ficou a BandaGuibor da Paróquia Nossa Se-nhora do Amparo, São Sebas-tião, com a música Do Sonho àRealidade; e em terceiro lugar,a banda Ágape, da Reitoria Sa-grado Coração de Jesus, deBouçucanga, com a músicaAmor e Devoção.

A Banda vencedora ga-nhou de prêmio um violão, quefoi doado pelo grupo à paró-quia, e todos os participantesdas três bandas ganharam umkit, além do troféu. As músicasinscritas eram inéditas e deve-riam obedecer ao regulamentodo tema do DNJ: Políticas Pú-blicas para a Juventude – AVida se tece de Sonhos.

(Assessoria de ImprensaDiocese de Caraguatatuba)

A comemoração do DiaNacional da Juventude

(DNJ) - que teve como temaA vida se Tece de Sonhos -Políticas Públicas para a Ju-ventude/Educação - reuniujovens de toda a Diocese, nodia 20 de outubro, no LiceuSantista, em Santos. Nessedia também foi celebrado oDia Mundial das Missões.

O evento, promovido pelaPastoral da Juventude, teveinício com a celebração eu-carística, presidida pelo Bis-po Diocesano D. Jacyr Fran-cisco Braido. Também este-ve presente o assessor dio-cesano da PJ, Pe. AntonioBaldan Casal.

Ao lado do altar, uma fai-xa resumia o espírito do en-contro: “Acreditar na juven-tude é sonhar com um mun-do melhor, mais justo, maisfraterno, mais humano”.

“O encontro hoje é maisum momento de celebraçãoe de confraternização destadata. Já há algum tempo, osgrupos estão estudando ossubsídios que foram apresen-tados - sobre educação, meioambiente, cultura -, de modoque a Gincana de hoje é umaretrospectiva desse trabalho”,explica Angélica Pereira Oli-veira, da Equipe de Coorde-nação da PJ.

Durante a celebração, D.Jacyr pediu aos jovens queajudem a sociedade a “cons-truir um mundo diferente doque está aí. Numa época emque prevalece a emoção fá-cil, não se deixem enganarpela sedução da riqueza”.

“Acho que a educação emnossa Cidade ainda deixa muitoa desejar. E sem educação dequalidade fica difícil para os jo-vens pensarem em um futuromais justo, mais humano. Porisso, os jovens da paróquia de-cidiram se engajar na luta, aju-dando a formar o Conselho daJuventude, a exemplo dos Con-selhos Tutelares”.������������� ������� ��������������������������������

“Como jovens não podemosficar de braços cruzados. A Par-tir da Semana da Juventude, emjulho, os jovens da nossa paró-quia resolveram acompanhar ostrabalhos na Câmara Municipal,pois é lá que nosso futuro é deci-dido. Não está sendo fácil, masjá deu para perceber que, sem apresença do povo na Câmara, asconquistas ficam mais difíceis”.�������������������� ���������� �����!���������"���

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����� � �� ������� ����������� Cerca de 250 crianças par-

ticiparam da I Gincanada Infância Missionária (IM)da Diocese de Santos, no dia19 de outubro, na ColégioSantista.

Seguindo o tema do MêsMissionário - Missões e Po-vos Indígenas - a Gincanateve como gesto solidário aarrecadação de alimentospara as Aldeias Guaranis doLitoral Sul, nos municípios deMongaguá e Peruíbe.

Nessa prova, as sete pa-róquias que participaram daGincana conseguiram arre-cadar 880 quilos de manti-mentos. As doações já foramencaminhadas às aldeias. Ascrianças também consegui-ram 47 quilos de latinhas, queserão vendidas e a renda re-vertida em prol da IM.

Durante todo o dia, as cri-anças participaram de provasde desenho, escultura, desfilede fantasias, coreografias, gri-to de guerra. Ao final, as equi-pes foram premiadas com me-dalhas e troféus, de acordocom a pontuação nas provas.

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��� ��Encerrando as atividades

do ano, os coordenadores daInfância Missionária convi-dam as paróquias para parti-ciparem da missa festiva, nodia 17 de novembro, às 9 ho-

ras, na Paróquia ImaculadoCoração de Maria, em San-tos. Nessa celebração, as cri-anças estarão levando ofer-tas em dinheiro que serãodoadas para as obras missio-nárias além-fronteiras.

Dia 24 de novembro próximoé o último Domingo do Ano Li-túrgico 2002, quando cele-bramos a solenidade de CristoRei. No domingo seguinte, dia1 de dezembro, abriremos onovo ano com o Advento, a es-pera do Senhor que vem noNatal. Na solenidade de CristoRei nossa Diocese realiza aGrande Concentração Diocesa-na. Na manhã deste domingonão se celebram missas nas pa-róquias, a fim de permitir a to-dos os que puderem a presen-ça na Concentração, que já vemfazendo história na Diocese.

Neste dia celebramos publi-camente nossa Fé no SenhorJesus Cristo, Rei do Universo,isto é, Aquele que dá sentidoà história da humanidade. Istoé sumamente importante paranós seus seguidores. E tam-bém é muito importante paratodos, porque, afinal, a salva-ção só vem por Ele, como en-viado do Pai para reconciliartudo e todos em si mesmo. Estacelebração tem um profundo

sentido missionário: nós que-remos viver seu mistério deamor de coração aberto a to-das as pessoas e a todos ospovos para que haja paz, en-tendimento e solidariedade emtodo o mundo.

No dia 24 de novembro, apartir das 8h30 da manhã, to-dos e todas nos sentimos con-vocado/as para esta concen-tração, em frente à Catedral. Ce-lebraremos refletindo sobre apalavra de Jesus aos apósto-los: “Avancem para águas maisprofundas”, que será inclusi-ve o lema do Ano Vocacional2003.

Também no dia 24, Festa deCristo Rei, celebramos o Diado Leigo, chamado a exercersua missão - o reinado deamor de Cristo - na família, naeconomia, na política e nasociedade.

Espero todos vocês lá.

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