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MERCER/GAMA 0 FACEB Teste de Hipóteses 2016 PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDÊNCIAIS DA FACEB Relatório 132/16 Setembro/2016

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MERCER/GAMA 0

FACEB

Teste de Hipóteses 2016

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDÊNCIAIS DA FACEB

Relatório 132/16

Setembro/2016

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ................................................................ 2

2 EMBASAMENTO TÉCNICO ................................................. 3

3 DADOS E INFORMAÇÕES PARA OS TESTES ............................ 4

4 METODOLOGIA UTILIZADA ............................................... 5

4.1 TESTE DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES................................. 5

4.2 REGIME FINANCIERO ....................................................... 5

4.2.1 CONCLUSÃO ACERCA DOS REGIMES FINANCEIROS .................. 6

4.3 MÉTODO FINANCEIRO ..................................................... 6

4.3.1 CONCLUSÃO ACERCA DOS REGIMES FINANCEIROS .................. 7

5 ESTUDO RETROSPECTIVO DE HIPÓTESES ............................. 8

5.1 HIPÓTESES BIOMÉTRICAS ................................................. 8

5.1.1 TÁBUAS DE MORTALIDADE GERAL ...................................... 8

5.1.2 TÁBUAS DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS ............................ 9

5.1.3 TÁBUAS DE ENTRADA EM INVALIDEZ ................................... 9

5.2 HIPÓTESES DEMOGRÁFICAS ............................................. 10

5.2.1 TAXA DE ROTATIVIDADE ................................................. 10

6 ESTUDO PROSPECTIVO DE HIPÓTESES ................................ 12

6.1 HIPÓTESES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS ............................ 12

6.1.1 TAXA DE JUROS ........................................................... 12

6.1.2 FATOR DE CAPACIDADE .................................................. 13

7 RECOMENDAÇÕES ......................................................... 14

7.1 HIPÓTESES RECOMENDADAS ............................................ 14

7.1.1 PLANO BD ................................................................... 14

7.1.2 PLANO CEBPREV........................................................... 15

7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................. 15

8 CONCLUSÕES ............................................................... 17

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1 INTRODUÇÃO Em atendimento ao disposto na Resolução MPS/CGPC n° 18, de 28 de

março de 2006, e suas alterações, que estabelece parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC e dá outras providências, e atendendo a Instrução PREVIC nº 23, de 26 de junho de 2015, se faz necessária à realização de um estudo das hipóteses utilizadas nas avaliações atuariais dos planos, no intuito de atestar se as hipóteses

biométricas, demográficas, econômicas e financeiras, bem como os demais itens referentes ao custeio proposto para o plano de benefícios, inclusive a adoção de taxa de juros, estão adequadas às características de sua massa de participantes e assistidos e ao regulamento do plano de benefícios de caráter previdenciário, de forma a evitar ganhos e perdas atuariais cumulativas ao longo do tempo. Não obstante, cabe destacar que o Risco Atuarial está intrinsecamente relacionado à impossibilidade de honrar os compromissos relativos aos benefícios contratados e previstos em regulamento, dada pela não realização ou pelo excesso de realização de eventos aleatórios considerados na Avaliação Atuarial de um plano de benefícios, quais sejam, a morte de um participante em atividade, gerando em consequência uma pensão por morte; a invalidez de um participante, gerando em decorrência uma aposentadoria por invalidez; a aposentadoria de um participante, gerando a sobrevivência de um assistido; além do tempo de sobrevida previsto nas tábuas de mortalidade, dentre outros eventos, conforme os dispêndios com pagamentos dos respectivos benefícios e de acordo com a modelagem do plano.

Assim, o Risco Atuarial pode ser decorrente, preliminarmente, da adoção de hipóteses e premissas atuariais que não se confirmem ou que se revelem pouco aderentes à massa de participantes e assistidos ou, ainda, da adoção de metodologias que se mostrem inadequadas. Desta forma, é primordial que as hipóteses utilizadas sejam as mais aderentes possíveis às características da população analisada, a fim de se obter valores das obrigações previdenciais e do plano de custeio condizentes com a realidade do plano.

Dessa forma, o presente Relatório visa apresentar à FACEB o resultado

do estudo de aderência das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras utilizadas no Plano Complementar de Benefícios Previdênciais da FACEB – Plano BD e no Plano de Benefícios CEBPREV, para o exercício de 2016, em face da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006 e alterações e Instrução PREVIC nº 23/2015, com base nos dados e informações disponibilizadas pela Entidade.

Cabe alertar que a utilização de parâmetros incoerentes com a

realidade de mercado e os cenários reais dos Participantes e Assistidos vinculados ao plano de benefícios, dependendo de sua modalidade, poderá comprometer a

sua solvência econômica e financeira.

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2 EMBASAMENTO TÉCNICO

Vias de regra, os cálculos efetuados em uma Avaliação Atuarial envolvem, independentemente do método atuarial de capitalização utilizado, projeções futuras acerca de parâmetros, tais como: salários, benefícios, taxa de juros, inflação, mortalidade, invalidez, rotatividade, morbidez, dentre outros. Nenhum resultado atuarial deve ser analisado sem o conhecimento prévio da complexidade do cenário de hipóteses utilizado na avaliação a que se tratar.

Desta forma, a realização de estudo específico para verificação da

aderência das hipóteses e premissas atuariais adotadas nas Avaliações Atuariais de um plano de benefícios, neste caso, Estudo Retrospectivo e Prospectivo das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras, é de suma importância para o seu equilíbrio, uma vez que os cálculos atuariais efetuados em uma Avaliação Atuarial anual, não são, por si só, considerados como instrumento suficiente para esse fim.

Neste estudo, foram verificadas as hipóteses econômicas e financeiras, tendo como data-base primordial o dia 31 de dezembro de 2015, sendo importante ressaltar que o referido estudo de hipóteses atuariais levou em consideração a legislação vigente até a data da emissão deste documento, os Regulamentos dos Planos BD e CEBPREV, para o exercício de 2016, Notas Técnicas Atuariais e os dados e informações apresentadas pela Entidade, solicitados por meio da correspondência GAMA 053 - CT 153/16.

Conforme o art. 3º da Instrução MPS/PREVIC nº 23/2015, o estudo

técnico de aderência terá validade máxima de três anos, excetuando-se a seção referente à análise de convergência da hipótese de taxa de juros real, cuja validade máxima será de um ano, ou ainda, houver necessidade de realização em menor período, cabendo a indicação ao Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios – ARPB, conforme parecer do atuário habilitado e legalmente responsável pelo Plano de Benefícios.

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3 DADOS E INFORMAÇÕES PARA OS TESTES

Para realização deste estudo, foram solicitados e recebidos da FACEB os dados listados abaixo, sobre os quais foram realizadas análises de consistência, considerando como válidas as informações disponibilizadas pela Entidade, as quais são de sua inteira responsabilidade:

i. Distribuição dos expostos aos riscos de afastamento, morte, ou

invalidez, segregados em participantes, aposentados inválidos, aposentados válidos e pensionistas;

ii. Ocorrência dos eventos de invalidez, morte de aposentados inválidos, morte de aposentados válidos, morte de pensionistas, morte de participantes.

iii. Expectativa média anual de rentabilidade líquida, projetada até o fim do fluxo dos benefícios do Plano, contados a partir de 01/01/2016;

iv. A expectativa média anual de inflação projetada até o fim do fluxo dos benefícios do Plano, contada a partir de 01/01/2016 para a taxa INPC;

v. Política de Investimentos dos planos administrados pela FACEB com a forma de alocação dos ativos existentes em cada plano de benefícios.

vi. Nos termos estabelecidos no art. 3º, § 2º da Instrução MPS/PREVIC nº 23/2015, declaração do AETQ – Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado, acerca da validade das informações

técnicas referentes aos investimentos, conforme Anexo III; e vii. Nos termos estabelecidos no art. 3º, § 2º da Instrução MPS/PREVIC

nº 23/2015, declaração do ARPB – Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios, acerca da validade das informações técnicas referentes aos investimentos, conforme Anexo IV.

Diante do atendimento de todas as solicitações, e após a análise,

ratificações/retificações e consolidação das informações, os dados utilizados foram considerados suficientes e exatos para fins dos testes de aderência.

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4 METODOLOGIA UTILIZADA

4.1 TESTE DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES

Para a realização dos estudos técnicos, utilizamos as seguintes metodologias disposta em Nota Técnica Atuarial específica para Testes de Aderência de Hipóteses Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras, disponibilizadas separadamente deste relatório, considerando as informações

disponibilizadas pela Entidade conforme item 3 deste Relatório:

Dados cadastrais informados pela Entidade a esta Consultoria, tendo esta, apurado as frequências de ocorrência de morte de participantes, assistidos válidos e inválidos, entrada em invalidez, do período de 2009 a 2015, considerando a data de nascimento para a elaboração das frequências; Tábuas de Mortalidade Geral, Mortalidade de Inválidos e Entrada em Invalidez, comumente utilizadas no mercado de seguros, previdência aberta e fechada; O Estudo Retrospectivo de aderência das hipóteses biométricas e demográficas foi realizado pelo método estatístico de análises de valores observados contra valores esperados de uma amostra (Kolmogorov-Smirnov e Teste Qui-quadrado de Independência), considerando, para ambos, o nível de significância de 5% (cinco por cento);

O Viés de Tendência reflete a tendência de aumento ou redução dos desvios (diferença entre valores observados e esperados) ao longo do tempo; Os Estudos Prospectivos de convergência da taxa de juros se deu pela apuração da Taxa Interna de Retorno – TIR da rentabilidade real, gerada pelo fluxo de caixa dos ganhos financeiros do Plano.

As respectivas metodologias encontram-se dispostas em Nota Técnica

Atuarial específica para Testes de Aderência de Hipóteses Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras, disponibilizada separadamente deste relatório. 4.2 REGIME FINANCEIRO

Os regimes financeiros resumem-se, na teoria clássica da Ciências

Atuariais, em Repartição Simples - RS, Capitais de Cobertura - RCC e Capitalização -

RC, sendo, ainda, encontradas na literatura as variantes intermediárias a esses regimes, em que se adotam carregamentos, escalonamentos ou cálculos quinquenais ou trienais na apuração dos custos dos planos, os quais gerarão, ou não, uma capitalização de maior ou menor nível.

Em resumo, a escolha do Regime Financeiro recai na observância da

legislação aplicável, na segurança para os Assistidos e Participantes, na possível

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volatilidade das contribuições, na solvabilidade e na capacidade econômica do Patrocinador, dos Participantes e dos Assistidos.

Em termos gerais, observamos a definição clássica de Regimes

Financeiros, também denominados de Regimes de Repartição, que consistem nas técnicas utilizadas para promover a repartição de custos entre os Assistidos, Participantes e/ou patrocinadores dos planos de benefícios previdenciais, conforme apresentados nos subitens a seguir.

4.2.1 CONCLUSÃO ACERCA DOS REGIMES FINANCEIROS

4.2.1.1 Plano BD Conforme Anexo I, observados os Regimes de Financiamento aplicados aos

benefícios do Plano BD, quais sejam, Capitalização e Repartição Simples, entendemos que os Regimes adotados embutem a aderência à legislação e fornecem segurança aos Participantes e Assistidos.

Portanto, os Regimes Financeiros adotados pelo Plano são

considerados aderentes à massa avaliada, bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

4.2.1.2 Plano CEBPREV

Considerando que o Plano CEBPREV está estruturado na modalidade

Contribuição Definida, em que todas as Provisões Matemáticas estão permanentemente ajustadas aos saldos de contas acumulados por Participantes e Assistidos, observado o Regime Financeiro aplicado aos benefícios, qual seja, Capitalização, entendemos que o regime adotado embute aderência à legislação e fornece segurança aos Participantes e Assistidos.

Portanto, o Regime de Financiamento adotado é considerado

aderente à massa avaliada, bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

4.3 MÉTODO FINANCEIRO

O Método de Financiamento, também denominado de Método Financeiro ou Método Atuarial, consiste na metodologia adotada pelo atuário responsável técnico pelo Plano, com a finalidade de acompanhar o plano e mensurar a forma de acumulação dos recursos garantidores, o qual determina o valor e a periodicidade das contribuições necessárias ou não, bem como os valores das Provisões Matemáticas necessárias, a fim de satisfazer os compromissos futuros, face às características biométricas, demográficas, financeiras e econômicas dos Participantes e Assistidos, para que o Plano possa cumprir com as obrigações oferecidas pelo Regulamento e, de uma forma geral, garantir a sua solvência ao longo do tempo.

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Em termos gerais, o Método de Financiamento tem por princípio permitir:

a) A correta determinação da responsabilidade atuarial existente para

com o plano em um determinado momento e, em especial, a componente atribuível aos serviços prestados (Provisões Matemáticas);

b) A determinação da taxa ou valor das contribuições aconselháveis em cada momento (contribuição normal ou contribuição extraordinária);

c) Salvaguardar os direitos e segurança dos Assistidos e Participantes, face aos diversos riscos existentes;

d) Respeitar a legislação e normativos em vigor.

4.3.1 CONCLUSÃO ACERCA DOS REGIMES FINANCEIROS

4.3.1.1 Plano BD Conforme Anexo I, observado o método de financiamento aplicado aos

Benefícios do Plano BD estruturados em Regime de Capitalização, qual seja, Agregado, entendemos que o Método de Financiamento adotado embute aderência à legislação e fornece segurança aos Participantes e Assistidos

Portanto, o Método de Financiamento adotado é considerado aderente

à massa avaliada, bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

4.3.1.2 Plano CEBPREV

Considerando que o Plano CEBPREV está estruturado na modalidade de

Contribuição Definida Puro, em que todas as Provisões Matemáticas estão permanentemente ajustadas aos saldos de contas acumulados por Participantes e Assistidos, observado o método de financiamento aplicado aos Benefícios estruturados no Regime de Capitalização, qual seja, Capitalização Financeira, entendemos que o Método de Financiamento adotado embute aderência à legislação e fornece segurança

aos Participantes e Assistidos. Portanto, o Método de Financiamento adotado é considerado

aderente à massa avaliada, bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

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5 ESTUDO RETROSPECTIVO DE HIPÓTESES

Nos subitens a seguir, descrevemos os resultados apurados no Estudo Retrospectivo de hipóteses atuariais para os Planos BD e CEBPREV, realizados pela MERCER GAMA, segregados por cada hipótese.

5.1 HIPÓTESES BIOMÉTRICAS

Os riscos de mortalidade e de sobrevivência estão associados à correta

estimação dos valores médios de ocorrência de eventos do grupo de pessoas vinculadas a um plano de benefícios e que são o objeto deste estudo. É imperativo que se opte por tábuas biométricas aderentes com objetivo de representar o mais real possível as probabilidades de morte ou de sobrevivência de determinada população, a fim de se evitar desvios indesejáveis no cálculo das obrigações de determinado plano de benefícios, bem como a mitigação dos ganhos e perdas atuariais.

5.1.1 TÁBUAS DE MORTALIDADE GERAL

Com base na experiência real do plano de benefícios, no que diz respeito

à hipótese de mortalidade geral, estudamos o comportamento das tábuas biométricas utilizadas, em relação à massa vinculada ao plano, obtendo os resultados extraídos a partir da aplicação do embasamento técnico descrito em Nota Técnica de Teste de Aderência de Hipóteses Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras.

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão de manutenção ou alteração da

Tábua de Mortalidade Geral a ser utilizada, observadas aquelas não rejeitadas nos testes aplicados conforme disponível no Anexo I.

5.1.1.1 Plano BD

Conforme resultados apresentados no Anexo I, a tábua que se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Plano foi a AT-2000 M&F. Logo, não descartamos a alteração da hipótese de mortalidade geral, ou seja, a adoção da Tábua AT-2000 M&F.

Desta forma, caso não seja esse o entendimento da FACEB,

alternativamente, sugerimos que considere uma das tábuas que não tenham sido rejeitadas nos testes realizados, dentre as quais está a tábua vigente (AT-2000 Básica - Male), atentando às considerações constantes do referido Anexo.

5.1.1.2 Plano CEBPREV

Em relação ao Plano CEBPREV, que trata-se de Plano CD “Puro”, a

hipótese de Mortalidade Geral é aplicável apenas para fins de concessão de Benefício. Dessa forma, recomendamos que seja mantida a hipótese vigente, que se mostrou aderente, conforme o documento GAMA 053- RE 169/14, e que a Entidade faça acompanhamento a partir do momento que houver concessão de Benefício.

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5.1.2 TÁBUAS DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS

Com base na experiência real do plano de benefícios, no que diz respeito à hipótese de mortalidade de inválidos, estudamos o comportamento das tábuas biométricas utilizadas, em relação aos aposentados inválidos vinculados ao plano obtendo os resultados extraídos a partir da aplicação do embasamento técnico descrito em Nota Técnica de Teste de Aderência de Hipóteses Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras.

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão de manutenção ou alteração

da Tábua de Mortalidade de Inválidos a ser utilizada, observadas aquelas não rejeitadas nos testes aplicados, bem como as considerações dispostas em anexo.

5.1.2.1 Plano BD

Conforme resultados apresentados no Anexo I a tábua que se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Plano foi a tábua vigente, qual seja, Winklevoss Assim, não descartamos a manutenção da hipótese de Mortalidade de Inválidos, uma vez que foi esta que se mostrou mais aderente à massa vinculada do Plano.

Desta forma, caso não seja esse o entendimento da FACEB, alternativamente, sugerimos que considere uma das tábuas que não tenham sido rejeitadas nos testes realizados, conforme apresentados no relatório.

5.1.2.2 Plano CEBPREV

Em face da modalidade do Plano ser de Contribuição Definida, a hipótese de mortalidade de inválidos não é aplicável.

5.1.3 TÁBUAS DE ENTRADA EM INVALIDEZ

Com base na experiência real do plano de benefícios, no que diz respeito

à hipótese de entrada em invalidez, estudamos o comportamento das tábuas biométricas utilizadas, em relação à massa de participantes vinculada ao plano obtendo os resultados extraídos a partir da aplicação do embasamento técnico descrito em Nota Técnica de Teste de Aderência de Hipóteses Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras.

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão de manutenção ou alteração

da Tábua de Entrada em Invalidez a ser utilizada, observadas aquelas não rejeitadas nos testes aplicados, bem como as considerações dispostas em anexo ou em relatórios de exercícios anteriores.

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5.1.3.1 Plano BD

Conforme resultados apresentados no Anexo I, a tábua que se mostrou

mais aderente à massa vinculada ao Plano foi a Tábua TASA 1927, não descartamos a alteração da hipótese de entrada em invalidez, visto que apresentou-se como mais aderente à massa vinculada ao Plano.

Por outro lado, caso não seja esse o entendimento da Entidade,

alternativamente, sugerimos que considere uma das tábuas que não tenham sido rejeitadas nos testes realizados, como a tábua adotada atualmente (Álvaro Vindas). 5.1.3.2 Plano CEBPREV

Em face da modalidade do Plano CEBPREV ser de Contribuição Definida,

a hipótese de entrada em invalidez não é aplicável.

5.2 HIPÓTESES DEMOGRÁFICAS

5.2.1 TAXA DE ROTATIVIDADE

A Hipótese de Rotatividade busca identificar o fator decremental que

representa a expectativa do número de participantes que solicitarão o cancelamento do plano de benefícios, ou ainda, que desistirão do mesmo, sem que tenham implementado o direito a qualquer benefício do plano ao qual estiver vinculado. Este teste observou a massa populacional de participantes vinculada ao plano de benefícios e o número de participantes que se desligaram do Plano, efetuando Resgate ou Portabilidade da Reserva de Poupança, conforme informações disponibilizadas pela FACEB, para o período de 2009 a 2015, sendo que a quantidade de expostos ao risco a cada ano foi ponderada, verificando a taxa média de rotatividade, conforme metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial de Teste de Aderência de Hipóteses Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras.

Considerando que esta hipótese decorre, também, da política de

recursos humanos da Patrocinadora, a escolha desta deverá levar em consideração essa política, bem como a sua expectativa para o futuro de longo prazo, além das definições da Entidade.

5.2.1.1 Plano BD

Conforme resultados apresentados no Anexo I, a tábua vigente,

Experiência GAMA – FACEB 2010-2014 construída com base na experiência do Plano no período de 2010 a jun/14,se mostrou aderente à massa vinculada ao Plano. Desta forma, não descartamos a manutenção da hipótese de rotatividade.

Por outro lado, caso não seja esse o entendimento da FACEB, poderão ser

criadas e testadas novas tábuas.

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Cumpre ressaltar que a premissa de rotatividade guarda relação com as atividades da Patrocinadora, portanto, conforme previsto em normativos vigentes, é

necessária sua manifestação acerca das expectativas em torno da premissa.

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6 ESTUDO PROSPECTIVO DE HIPÓTESES

6.1 HIPÓTESES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

6.1.1 TAXA DE JUROS

Conforme determina a Resolução MPS/CGPC nº 18/2006, alterada pela

Resolução MPS/CGPC n° 15/2014, em seu Anexo único, a taxa de juros real anual, corresponderá ao valor esperado da rentabilidade futura de seus investimentos, sendo que a EFPC poderá adotar taxa de juros real anual limitada ao intervalo compreendido entre 70% (setenta por cento) da taxa de juros parâmetros e 0,4% (quatro décimos por cento) ao ano acima da taxa de juros parâmetro.

A Taxa de Juros Parâmetro em vigor, conforme especificações da Portaria PREVIC nº 186/2016, é calculada de acordo com a Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média e atualizada anualmente. Os limites mínimo e máximo serão definidos com base na duração do passivo de cada Plano de Benefícios.

Considerando o art. 6º da Instrução MPS/PREVIC nº 23/2015, neste Estudo Prospectivo, a MERCER GAMA avaliou o retorno anual esperado das carteiras de ativos a partir do fluxo do passivo do plano de benefícios. A demonstração da convergência da taxa de juros ocorreu por meio da apuração da Taxa Interna de

Retorno – TIR da rentabilidade real gerada pelo fluxo de caixa dos ganhos financeiros do Plano, considerando um nível de confiança de no mínimo 50%.

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão da escolha da taxa de juros,

devendo-se observar os limites mínimo e máximo apresentados pela Resolução MPS/CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 15/2014.

6.1.1.1 Plano BD

Com base no Estudo Prospectivo e nos dados e informações prestadas

pela Entidade, a duração do passivo é de 11,99 anos, correspondendo a uma Taxa de Juros Parâmetro de 6,22% a.a. A taxa mínima é de 4,35% a.a., enquanto a máxima é de 6,62% a.a.

No Anexo I é apresentada a sustentabilidade de uma taxa de juros de

até 5,77% ao ano, calculada pela TIR dos fluxos projetados. Conforme a Resolução MPS/CNPC nº 15/2014, a taxa de juros atende aos limites estabelecidos pela legislação, portanto, considerando que a Taxa de Juros vigente é de 5,70% a.a.,

essa se mostrou sustentável para manutenção na Avaliação Atuarial do exercício de 2016.

6.1.1.2 Plano CEBPREV

Com base no Estudo Prospectivo e nos dados e informações prestadas

pela Entidade, em se tratando de um Plano CD “puro” deve-se observar a duração do

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passivo de 10,00 anos, que apresenta uma Taxa de Juros Parâmetro de 6,19% a.a. A taxa mínima é de 4,33% a.a., enquanto a máxima é de 6,59% a.a.

No Anexo II é apresentada a sustentabilidade de uma taxa de juros de

até 4,59% ao ano, calculada pela TIR dos fluxos projetados. Conforme a Resolução MPS/CNPC nº 15/2014, a taxa de juros vigente de 4,13% a.a. não atende aos limites estabelecidos pela legislação, portanto, deve-se adotar uma taxa que esteja entre 4,33% a.a. a 4,59% a.a. na Avaliação Atuarial do exercício de 2016.

Cumpre ressaltar que, tendo em vista a modalidade do Plano CEBPREV, a

hipótese de taxa real anual de juros é utilizada exclusivamente para fins de concessão de benefício, na obtenção dos fatores atuariais de conversão do saldo de contas em benefícios mensais. Sendo assim, esta hipótese passará a ser utilizada no Plano exclusivamente quando da ocorrência da concessão de novos benefícios.

6.1.2 FATOR DE CAPACIDADE

O Fator de Capacidade representa o valor real do salário ou do benefício médio anual (poder aquisitivo), podendo ser entendido como o poder de compra do salário ou do benefício entre duas datas de reajustes, e está inversamente ligado ao

índice de inflação projetado, sendo que, quanto maior o índice de inflação entre duas datas, menor o fator de capacidade e vice-versa.

Assim, quando das Avaliações Atuariais anuais, o Fator de Capacidade

deve ser calculado pelo atuário responsável pelo Plano, de acordo com as expectativas de inflação da FACEB e o cenário econômico daquele momento. 6.1.2.1 Plano BD

Com base nos Testes Prospectivos elaborados para o exercício de 2016, calculados através da ponderação das taxas de inflação te todo o período do fluxo atuarial, de 5,16% ao ano, conforme informado pela Entidade, atrelado à taxa de juros vigente (5,70% ao ano), conforme Anexo I, sugerimos a alteração do fator de capacidade de 0,9770 para 0,9775 para este Plano, com o monitoramento constante e periódico desta hipótese.

Ressaltamos que caso a Fundação optar por adotar a taxa de juros

máxima permitida de 5,77%, o Fator de Capacidade se manterá em 0,9775. 6.1.2.2 Plano CEBPREV

Em face da modalidade do Plano CEBPREV ser de Contribuição Definida, a hipótese de fator de capacidade não é aplicável.

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7 RECOMENDAÇÕES

Em atendimento ao art. 2º, da Instrução MPS/Previc nº 23/2015, apresentamos, neste item, as recomendações acerca do conjunto de hipóteses considerado mais adequado e aderente aos planos de benefícios administrados pela Entidade.

Não obstante a recomendação ora feita, a decisão acerca do conjunto de

hipóteses atuariais a serem efetivamente utilizadas cabe à governança da Entidade, composta pela Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, nos termos do item 4.5.1 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006, com redação dada pela Resolução MPS/CNPC nº 15/2014.

7.1 HIPÓTESES RECOMENDADAS

Apresentamos no quadro abaixo a recomendação do conjunto de

hipóteses mais adequado para o plano de benefícios e a respectiva justificativa para a

manutenção ou alteração das hipóteses.

7.1.1 PLANO BD

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS

Hipóteses Vigentes (Avaliação 2015)

Hipóteses Recomendadas

Justificativa

BASES POPULACIONAIS

Rotatividade Tábua Exp. GAMA-FACEB 2010-2014

(Taxa média - 0,25%)

Tábua Exp. GAMA-FACEB 2010-2014

(Taxa média - 0,24%)

A tábua vigente, construída utilizando o período de observação dos dados dos exercícios de 2010 a jun/14 mostrou-se aderente, sendo assim, recomendamos a sua manutenção.

Custo de Pensão Família Real Família Real A melhor estimativa para o custo de pensão é considerar a composição familiar real, ou seja, os dados cadastrais.

BASES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

Taxa de Juros Técnico Atuarial

5,70% a.a. De 4,35% até 5,77%

a.a.

A taxa juros resultante dos testes foi de até 5,77% a.a. Assim recomenda-se a manutenção da taxa em 5,70% a.a., não descartando a hipótese de alteração da taxa para outra alíquota desde que entre 4,35%a.a. e 5,77% a.a.

Fator de Capacidade

0,9770 0,9775, se

taxa=5,70% ou 5,77%

Índice projetado de inflação utilizado de 5,16% a.a., combinado com a taxa de juros que vier a ser utilizada.

HIPÓTESES BIOMÉTRICAS

Tábua de Mortalidade Geral

/Sobrevivência

AT-2000 Básica - Male

AT-2000 Básica - Male

A tábua AT-2000 M&F se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Plano, entretanto não descartamos a manutenção da tábua vigente tendo em vista a diferença não significativa do p-valor para o teste KS, além de ter apresentado um maior p-valor no teste QQ e viés de tendência negativo, recomendando-se a constante verificação

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MERCER/GAMA 15

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS

Hipóteses Vigentes (Avaliação 2015)

Hipóteses Recomendadas

Justificativa

quanto à adequação dessa premissa.

Tábua de Mortalidade de

Inválidos Winklevoss Winklevoss

A tábua vigente foi a que se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Plano, logo não descartamos a sua manutenção.

Tábua de Entrada em Invalidez

Álvaro Vindas Álvaro Vindas

A tábua que se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Plano foi a Tábua TASA 1927. Porém não descartamos a manutenção da hipótese, ou seja, a adoção da Tábua Álvaro Vindas, visto que não foi rejeitada nos testes, além de apresentar diferença não significativa no p-valor do teste KS e um p-valor maior no teste QQ.

7.1.2 PLANO CEBPREV

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS

Hipóteses Vigentes

Hipóteses Recomendadas

Justificativa

BASES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

Taxa de Juros Técnico Atuarial

4,13% a.a. De 4,33% até 4,59%

a.a.

A taxa juros resultante dos testes foi de até 4,59% a.a. Assim recomenda-se a alteração da taxa de 4,13% a.a., para outra alíquota desde que entre 4,33%a.a. e 4,59% a.a., uma vez que a hipótese vigente está abaixo do limite inferior legal. Cumpre ressaltar que a hipótese é utilizada exclusivamente para concessão de benefício.

HIPÓTESES BIOMÉTRICAS

Tábua de Mortalidade Geral

AT 2000 Básica Male

AT 2000 Básica Male

Uma vez que a hipótese é aplicável quando há concessão de benefício, recomendamos que seja mantida a hipótese vigente e que a Entidade faça o acompanhamento a partir do momento que houver concessão de benefício.

7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Embora tenhamos apresentado resultados retrospectivos para a hipótese

de rotatividade, alertamos que o Estudo Retrospectivo não é o mais indicado para a definição dessas hipóteses, sendo que esta deve estar definida, primordialmente, plea Patrocinadora, uma vez que está relacionada à política de recursos humanos da empresa.

A hipótese de taxa de juros foi objeto de Estudo Prospectivo, o qual

pode subsidiar a decisão da Entidade quanto à manutenção ou alteração da taxa de juros atualmente adotada nas Avaliações Atuariais dos planos de benefícios, lembrando que para tal, é essencial a crença da Entidade de que os cenários apresentados para o estudo verifiquem na longevidade dos Planos, observando o disposto no art. 6º da Instrução MPS/PREVIC nº 23/2015.

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MERCER/GAMA 16

Por fim, destacamos que a GAMA Consultores Associados, ou seus

representantes, não poderão ser responsabilizados por danos causados, direta ou indiretamente, que resultem de decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas neste Relatório, as quais tem caráter de assessoramento e orientação e tiveram como alicerce os dados e informações disponibilizadas pela Entidade.

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MERCER/GAMA 17

8 CONCLUSÕES O presente Relatório visa apresentar, de forma analítica, os resultados

dos estudos realizados pelos métodos Retrospectivo e Prospectivo, quanto à aderência das hipóteses biométricas, econômicas e financeiras, utilizadas na Avaliação Atuarial anual de 2015 dos Planos de Benefícios administrados pela FACEB, em face dos normativos vigentes, considerando os dados e informações disponibilizadas pela entidade, visando oferecer subsídios para a definição das

hipóteses a serem utilizadas nas Avaliações Atuariais anuais de 2016, cabendo à Entidade decidir acerca daquelas que serão utilizadas nas referidas Avaliações Atuariais.

Destacamos, por oportuno, que quando os resultados dos testes

realizados coincidem com as premissas adotadas, podemos inferir que a hipótese vigente está aderente ao Plano. Ainda, para as hipóteses que não foram rejeitadas nos testes de hipóteses, a MERCER GAMA apresentou um ranking, a fim de auxiliar a Entidade na escolha das hipóteses que melhor refletem, no momento, o comportamento do Plano, conforme consta nos Anexos deste documento.

Cumpre-nos lembrar, que a MERCER GAMA, ou seus representantes, não

poderão ser responsabilizados por danos causados, direta ou indiretamente, que resultem de decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas neste Relatório, as quais tiveram como alicerce os dados e informações disponibilizados pela FACEB.

Por fim, destacamos que os entendimentos aqui contidos fundamentam-se única e exclusivamente no enfoque técnico-atuarial.

Brasília, 13 de setembro de 2016.

ANDRÉ DO NASCIMENTO NERI CONSULTOR ATUARIAL

LILLIAN PIRES GOMES Estatística CONRE 10.086 - 1ª Região CONSULTORA ESTATÍSTICA

FREDERICO SCHULZ DINIZ VIEIRA Atuário MIBA 2.017 - MTb/RJ SUPERVISOR ATUARIAL

JOÃO MARCELO B. L. M. CARVALHO Atuário MIBA 2.038 - MTb/RJ DIRETOR DE OPERAÇÕES E PREVIDÊNCIA

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Hipóteses Vigentes(avaliação 2015)

Hipóteses resultantes dos testes deaderência

REGIMES E MÉTODOS Regime Financeiro (1) (1) Método Atuarial (Método deFinanciamento)

(2) (2)

BASES POPULACIONAIS

Informações e dados dos Participantes eAssistidos

Levantamento cadastral individual nadata da avaliação

Levantamento cadastral individual nadata da avaliação

Novos Entrados Não Aplicável Não Aplicável

RotatividadeTÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA-FACEB 2010-

2014 (Taxa média de 0,25%)(3)TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA-FACEB 2010-

2014 (Taxa média de 0,24%)(3)

Taxa de Juros Técnico Atuarial 5,70% a.a. de 4,35% até 5,77% (4)

Projeção de Crescimento Real Anual doSalário

Não Aplicável Não Aplicável

Fator de Capacidade 97,70% 97,75% (5)

Tábua de Mortalidade Geral / Sobrevivência*

AT-2000 Básica - Male AT 2000 M&F (7)

Tábua de Mortalidade de Inválidos * Winklevoss Winklevoss (8)

Tábua de Entrada em Invalidez * Álvaro Vindas TASA 1927(9)

Tábua de Entrada em Auxílio Doença Não Aplicável Não Aplicável

TIPO DE BENEFÍCIO REGIME FINANCEIRO VIGENTE

AUXÍLIO - FUNERAL Repartição Simples

PECÚLIO POR MORTE Capitalização

SUPLEMENTAÇÃO DE ABONO ANUAL Capitalização

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL Capitalização

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE Capitalização

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Capitalização

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DESERVIÇO

Capitalização

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA Repartição Simples

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-RECLUSÃO Repartição Simples

SUPLEMENTAÇÃO DE PENSÃO Capitalização

TIPO DE BENEFÍCIO MÉTODO ATUARIAL VIGENTE

AUXÍLIO - FUNERAL Não Aplicável

PECÚLIO POR MORTE Agregado

SUPLEMENTAÇÃO DE ABONO ANUAL Agregado

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL Agregado

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE Agregado

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ AgregadoSUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DESERVIÇO

Agregado

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA Não Aplicável

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-RECLUSÃO Não Aplicável

SUPLEMENTAÇÃO DE PENSÃO Agregado

HIPÓTESES BIOMÉTRICAS (6)

ANEXO I

* Considerados os dados estatísticos do período de 2010 a 2015 disponibilizado pela FACEB. Os dados estatísticos fornecidos estão segregados por sexo,o que viabilizou o estudo de tábuas de maneira discriminada, ou seja, MALE & FEMALE.

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBPLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

ESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, ECONÔMICAS E FINANCEIRASBASE: 31/12/2015

(1) No caso dos Regimes Financeiros foram utilizados regimes distintos conforme especificado no quadro abaixo:

(2) No caso dos Métodos Atuariais foram utilizados métodos distintos conforme especificado no quadro abaixo:

COMPARATIVO ENTRE AS HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS VIGENTES E OS RESULTADOS VERIFICADOS NOESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES

(Este sumário não dispensa a leitura pormenorizada dos testes e resultados a serem apresentados no estudo completo)

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

BASES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS

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FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBPLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

ESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, ECONÔMICAS E FINANCEIRASBASE: 31/12/2015

COMPARATIVO ENTRE AS HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS VIGENTES E OS RESULTADOS VERIFICADOS NOESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES

(Este sumário não dispensa a leitura pormenorizada dos testes e resultados a serem apresentados no estudo completo)

(3) Com relação à hipótese de rotatividade, a tábua vigente se mostrou aderente à massa vinculada ao Plano , desta forma, nãodescartamos a manutenção a TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA-FACEB 2010-2014. Por outro lado, caso não seja esse o entendimento daFACEB, alternativamente, poderão ser criadas novas tábuas.

(8) Com relação à hipótese de mortalidade de inválidos, a tábua que se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Planofoi a tábua vigente, qual seja a Tábua Winklevoss, desta forma, não descartamos a manutenção dessa hipótese. Por outrolado, caso não seja esse o entendimento da FACEB, alternativamente sugerimos que considere uma das tábuas que não tenhamsido rejeitadas nos testes realizados.

(7) Com relação à hipótese de mortalidade geral a Tábua AT-2000 M&F foi a que se mostrou mais aderente à massa vinculadaao Plano, logo não descartamos a alteração dessa hipótese. Por outro lado, caso não seja esse o entendimento da FACEB,alternativamente sugerimos que considere uma das tábuas que não tenham sido rejeitadas nos testes realizados, como a tábuaatualmente adotada.

(6) Hipóteses Biométricas resultantes dos testes de aderência, sendo que cabe à governança da Fundação, a definição dashipóteses a serem utilizadas no Plano. Entretanto, não descartamos a manutenção e observação das hipóteses biométricasvigentes, exceto no caso em que a aplicação dessas hipóteses tenham sido expressamente rejeitadas pelos testes de aderênciaexecutados.

(5) Para fins deste teste de aderência, utilizamos como índice projetado de inflação a taxa de 5,16% a.a., obtida através daponderação das taxas de inflação de todo o prazo do fluxo do passivo informadas pela Fundação.

No caso dos Regimes Financeiros e Métodos Atuariais, não há testes estatísticos a serem realizados, em face à característica daescolha destes parâmetros, que recai na observância da legislação aplicável.

(4) Hipótese de taxa real anual de juros a ser definida pela Entidade, a qual deverá ser considerada para o período de todo ofluxo atuarial, sendo que aquela resultante dos testes, com base nos dados, informações e cenários disponibilizadas pela Entidadefoi de até 5,77% ao ano, ou a sua equivalência mensal. Cumpre ressaltar que, para definição da taxa de juros a ser adotada, épreciso observar as taxas mínima e máxima de juros permitida, conforme o disposto na Portaria nº 186, de 28 de abril de2016, quais sejam 4,35% e 6,62%.Lembramos, ainda, que a taxa real de juros resultante dos testes não considera eventual taxa de administração, sendo que, casoesta venha a ser aplicada, irá reduzir a taxa real de juros.

(9) Com relação à hipótese de entrada em invalidez, a tábua que se mostrou mais aderente à massa vinculada ao Plano foi aTábua TASA 1927, desta forma, não descartamos a alteração dessa hipótese. Por outro lado, caso não seja esse oentendimento da FACEB, alternativamente, sugerimos que considere uma das tábuas que não tenham sido rejeitadas nos testesrealizados, como a tábua atualmente adotada.

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“(...)5

5.1

5.2

5.3

5.3.1

VERIFICAÇÃO PERANTE ALEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06

Repartição Simples Atendido, item 5.3.

Capitalização Atendido, item 5.1.

Capitalização Atendido, item 5.1.

Capitalização Atendido, item 5.1.

Capitalização Atendido, item 5.1.

Capitalização Atendido, item 5.1.

Capitalização Atendido, item 5.1.

Repartição Simples Atendido, item 5.3.

Repartição Simples Atendido, item 5.3.

Capitalização Atendido, item 5.1.

No confronto, entre os regimes financeiros adotados até então, e a legislação vigente, temos o seguinte quadro por tipo de benefício do PLANOCOMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD):

Serão admitidos os seguintes regimes financeiros:

Capitalização - nas suas diversas modalidades, sendo obrigatório para o financiamento dos benefícios que sejam programados econtinuados, e facultativo para os demais, na forma de renda ou pagamento único.

Repartição de capitais de cobertura - para benefícios pagáveis por invalidez, por morte, por doença ou reclusão, cuja concessão sejaestruturada na forma de renda.

Repartição simples - para benefícios pagáveis por invalidez, por morte, por doença ou por reclusão, todos na forma de pagamentoúnico.

Será admitida a adoção do regime financeiro de repartição simples para benefícios cujo evento gerador seja a doença ou a reclusão,onde a concessão seja sob a forma de renda temporária de até cinco anos.

TIPO DE BENEFÍCIO

CONCLUSÃO

Observado que o Plano encontra-se em extinção, os Regimes Financeiros adotados consideram, por princípio, a aderência à legislação, no que tange àsegurança dos Participantes e Assistidos e a não volatilidade do nível de contribuições ao longo do tempo. Portanto, os Regimes Financeiros adotados peloPlano são considerados aderentes à massa avaliada bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

REGIME FINANCEIRO

AUXÍLIO - FUNERAL

PECÚLIO POR MORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE ABONO ANUAL

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-RECLUSÃO

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DESERVIÇOSUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA

SUPLEMENTAÇÃO DE PENSÃO

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)REGIMES FINANCEIROS

Na observância da legislação aplicável, qual seja, a mais especifica delas, a Resolução MPS/CGPC 18, de 28 de março de 2006, que da leitura de seuAnexo temos:

Os regimes financeiros resumem-se, na teoria clássica da ciência atuarial, em Repartição Simples - RS, Capitais de Cobertura - RCC e Capitalização -RC, sendo, ainda, encontradas na literatura as variantes intermediárias a esses regimes, onde se adotam carregamentos, escalonamentos ou cálculosquinquenais ou trienais na apuração dos custos dos planos, os quais gerarão, ou não, uma capitalização de maior ou menor nível.

Em suma, a escolha do Regime Financeiro recai na observância da legislação aplicável, na segurança para os assistidos e participantes, na possívelvolatilidade das contribuições, na solvabilidade e na capacidade econômica do patrocinador, dos Participantes e dos Assistidos.

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“(...)

6

6.1

7

VERIFICAÇÃO PERANTE A LEGISLAÇÃORESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06

Não Aplicável Não aplicávelAgregado Atendido, item 6Agregado Atendido, item 6Agregado Atendido, item 6

Agregado Atendido, item 6

Agregado Atendido, item 6

Agregado Atendido, item 6

Não Aplicável Não aplicável

Não Aplicável Não aplicável

Agregado Atendido, item 6

Observado que o Plano está em extinção, entendemos que o Método adotado considera a aderência à legislação, fornecendo segurança aos Participantes eAssistidos, e não gera volatilidade ao nível de contribuições ao longo do tempo. Portanto, o Método de Financiamento adotado é considerado aderente àmassa avaliada, bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

CONCLUSÃO

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DESERVIÇO

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA

SUPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-RECLUSÃO

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)MÉTODOS FINANCEIROS ATUARIAIS

O Método de Financiamento ou também Método Financeiro ou Método Atuarial, consiste na metodologia adotada pelo atuário responsável técnico do Plano,com a finalidade de acompanhar o plano e mensurar a forma de acumulação dos recursos garantidores, o qual determina o valor e a periodicidade dascontribuições necessárias ou não, bem como os valores das Provisões Matemáticas, a fim de satisfazer os compromissos futuros, face às característicasbiométricas, demográficas, financeiras e econômicas dos Participantes e Assistidos, para que o Plano possa cumprir com as obrigações oferecidas peloRegulamento e, de uma forma geral, garantir a sua solvência ao longo do tempo.

O fato de haver diferentes Métodos de Financiamento subentende que existem diferentes objetivos e formas de olhar para as Reservas [provisões]Matemáticas e contribuições necessárias em cada momento, o que naturalmente pode ser discutido e encarado sob diferentes perspectivas, quais sejam,prudenciais, contabilísticas ou de pura racionalidade econômica. Também, não são alheias a essas diferenças, a segurança para os Assistidos e Participantes,a possível volatilidade das contribuições para o plano, a solvabilidade e a capacidade econômica do próprio patrocinador, as garantias exigidas pela legislaçãoaplicável e questões de natureza fiscal para os Participantes e para a Patrocinadora, em face de que o método vai implicar em maior ou menor esforçocontributivo em determinados exercícios.

AUXÍLIO - FUNERALPECÚLIO POR MORTESUPLEMENTAÇÃO DE ABONO ANUAL

SUPLEMENTAÇÃO DE PENSÃO

A legislação vigente, qual seja, Resolução MPS/CGPC 18, de 28 de março de 2006, nos emite a seguinte regra geral:

Financiamento do Plano de Benefícios.

No plano na modalidade de benefício definido , o método de financiamento mínimo dos encargos atuariais, no RegimeFinanceiro de Capitalização, será o de crédito unitário.

Não se aplica o disposto no item 6 aos planos de benefícios em extinção.

No plano de benefícios oferecido por patrocinador, o critério de custeio poderá prever a separação dos encargos correspondentes aoperíodo anterior à implantação do plano, denominado serviço passado, e ao período posterior à implantação do plano, denominadoserviço futuro.” (Grifos nossos)

No confronto, entre os regimes financeiros adotados até então, e a legislação vigente, temos o seguinte quadro por tipo de benefício do PLANOCOMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD):

MÉTODO DE FINANCIAMENTOTIPO DE BENEFÍCIO

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL

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Tábua AT-2000 Básica - Male Tábua BR-EMSsb-v.2015-m M&F

Dcalc 0,041 Dcalc 0,037

p-valor 0,803 p-valor 0,861

Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0 Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

Tábua AT-2000 M&F Tábua AT-83 M&F

Dcalc 0,034 Dcalc 0,047

p-valor 0,878 p-valor 0,753

Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0 Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

H0: A Tábua AT-83 M&F ajusta-se a distribuição dos dados

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentesTeste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,878, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua AT-2000 M&Fajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

Ha: A Tábua AT-83 M&F não se ajusta a distribuição dos dados

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL

Ha: A Tábua AT-2000 Básica - Male não se ajusta a distribuição dos dados

H0: A Tábua AT-2000 Básica - Male ajusta-se a distribuição dos dados H0: A Tábua BR-EMSsb-v.2015-m M&F ajusta-se a distribuição dos dados

Ha: A Tábua BR-EMSsb-v.2015-m M&F não se ajusta a distribuição dos dados

A aderência da hipótese foi testada pela aplicação de dois testes estatísticos distintos, utilizando um nível de 5% (cinco por cento) de significância ou 95%(noventa e cinco por cento) de confiança:1) Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras: analisa se a distribuição dos eventos observados e esperados são aderentes;2) Teste Qui-Quadrado de independência: analisa se o número total de eventos observados é estatisticamente igual ao número total de eventosesperados pelas tábuas testadas.Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0.Seguem abaixo, os resultados obtidos:

Para identificarmos a aderência dessa hipótese biométrica, comparamos a distribuição etária dos óbitos observados no Plano com os eventos esperadosatravés da aplicação das tábuas AT-2000 BÁSICA - MALE, BR - EMSsb- v.2015 M&F, AT-2000 M&F e AT-83 M&F, utilizando o período de observação dosdados dos exercícios de 2010 a 2015, ponderando os expostos ao risco.

A hipótese de mortalidade/sobrevivência de válidos é utilizada para dimensionar o valor atual dos benefícios futuros, cujo evento gerador pode ser amorte, produzindo o benefício de pensão por morte, como também pode ser a sobrevivência, ocasionando o benefício de aposentadoria programada.Atualmente, a tábua de mortalidade utilizada no PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD) é a Tábua AT-2000 Básica -Male , conforme DA do exercício de 2015, sendo esta utilizada para fins de Avaliação Atuarial do exercício de 2015 e elaboração do Plano de Custeio parao exercício de 2016.

TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

CONCLUSÃO

Verificando-se o conjunto de tábuas testadas, conforme quadros acima, concluímos que a tábua biométrica que se mostroumais aderente à massa populacional de Participantes e Assistidos do Plano é a TÁBUA AT-2000 M&F. Não obstante, caberessaltar que a tábua vigente, qual seja Tábua AT-2000 Básica - Male não foi rejeitada neste teste.

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,803, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua AT-2000 Básica -Male ajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,861, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua BR-EMSsb-v.2015-m M&F ajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

H0: A Tábua AT-2000 M&F ajusta-se a distribuição dos dados

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,753, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua AT-83 M&F ajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

Ha: A Tábua AT-2000 M&F não se ajusta a distribuição dos dados

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

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FREQ

UÊN

CIA

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A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female AT-2000 Básica - Male

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

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0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female AT-2000 M&F

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female AT-83 M&F

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female BR-EMSsb-v.2015-m M&F

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Tábua mais Aderente Tábua VigenteTábua AT-2000 M&F Tábua AT-2000 Básica - Male

Eventos Esperados: 107 Eventos Esperados: 132

Eventos Observados: 123 Eventos Observados: 123

χ2calc χ2

calc

χ2tab χ2

tab

p-valor p-valor

Decisão Decisão

QUANTIDADE DE EVENTOS (*) OBSERVADOS (O) ESPERADOS (E)

2010 11 15 4 +2011 20 17 3 -2012 20 17 3 -2013 26 19 7 +2014 20 19 1 -2015 26 20 6 +

TOTAL 123 107 16 +

P-VALOR DECISÃO P-VALOR DECISÃO

0,803 Não Rejeita 0,571 Não Rejeita - 3

0,861 Não Rejeita 0,067 Não Rejeita + 2

0,878 Não Rejeita 0,289 Não Rejeita + 1

0,753 Não Rejeita 0,572 Não Rejeita - 4

1,1243,841

CONCLUSÃO

Verificando o conjunto de tábuas testadas, conforme quadros acima, concluímos que a tábua biométrica que se mostrou mais aderente à massapopulacional de Participantes e Assistidos do Plano foi a Tábua AT-2000 M&F.

ANO

0,3213,841

Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0;A realização deste teste nos forneceu os seguintes resultados:

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL

Após verificarmos se os dados observados se distribuem de forma aderente àqueles esperados com a utilização das tábuas biométricas, e verificado que não háindícios para rejeitar a hipótese de que as tábuas são aderentes, realizamos um teste Qui-Quadrado de Independência, para a tábua que mostrou-se maisaderente ao plano no Teste de Kolmogorov-Smirnov, qual seja a Tábua AT-2000 M&F, o qual tem como objetivo verificar se o número de eventos gerados pelatábua em estudo equivale àquele observado.

TESTE QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA

H0: O número de eventos esperados ao utilizar a Tábua AT-2000 M&F ésemelhante ao número de eventos observados

Ha: O número de eventos esperados ao utilizar a Tábua AT-2000 M&F não seassemelha ao número de eventos observados

Adicionalmente, cumpre destacar que, com base no p-valor de 0,571, para um nível de significância de 5%, que a Tábua AT-2000 Básica - Male (tábua vigente)não foi rejeitada.

BR-EMSsb-v.2015-m M&F

TÁBUAKOLMOGOROV-SMIRNOV QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA

RANKING *

AT-2000 Básica - Male

TESTE DO VIÉS DE TENDÊNCIA

(*) Para este teste, trabalhamos com a soma dos dados de Expostos e das Ocorrências.

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,289, para um nível de significância de 5%, que a Tábua AT-2000 M&F não foi rejeitada.

H0: A Tábua AT-2000 Básica - Male espera um número de eventossemelhantes aos observados

VIÉS DETENDÊNCIA

ABS [O-E]

Qui - Quadrado de independência

Ha: A Tábua AT-2000 Básica - Male não espera um número de eventossemelhantes aos observados

* Observado: 1º) p-valor do teste KOLMOGOROV-SMIRNOV; 2º) p-valor do teste Qui-Quadrado; e 3º) VIÉS DE TENDÊNCIA. Destacamos que apenas classificamos o RANKING das tábuas NÃOREJEITADAS pelos dois testes estatísticos.

AT-83 M&F

AT-2000 M&F

Cabe destacar que ao promovermos o teste de aderência da tábua vigente, ou seja, Tábua AT-2000 Básica - Male , esta não foi rejeitada.

TÁBUA AT-2000 M&F

Viés de Tendência dado pela observação frente aos desvios verificados:(+) Tendência de aumento do desvio observado (afastamento do resultado esperado); e, (-) Tendência de diminuição do desvio observado (aproximação doresultado esperado).

VIÉS

0,289 0,571

Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

Qui-Quadrado de independência

Evidências Insuficientes para RejeitarH0

Destaca-se que cabe à Fundação a decisão de manutenção ou alteração da Tábua de Mortalidade Geral a ser utilizada, observadas aquelas não rejeitadasnos testes aplicados, de acordo com o ranking acima apresentado.

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IDADEAT-2000 Básica -

MaleBR-EMSsb-v.2015 AT-2000 AT-83

45 36,86 38,68 37,94 35,5750 32,28 34,02 33,34 31,0755 27,88 29,49 28,89 26,7760 23,64 25,13 24,59 22,6265 19,55 20,96 20,45 18,63

EXPECTATIVA DE VIDA (EM ANOS) - TÁBUAS FEMININAS (F)

IDADEAT-2000 Básica -

MaleBR-EMSsb-v.2015 AT-2000 AT-83

45 36,86 43,53 41,44 40,2050 32,28 38,75 36,67 35,4655 27,88 34,05 31,99 30,8360 23,64 29,46 27,42 26,3265 19,55 24,99 23,02 21,98

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

EXPECTATIVAS DE VIDA DAS TÁBUAS DE MORTALIDADE GERAL

Abaixo, comparamos as expectativas de vida geradas através da aplicação das tábuas AT-2000, BR-EMSsb-v.2015 e AT-83

EXPECTATIVA DE VIDA (EM ANOS) - TÁBUAS MASCULINAS (M)

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Tábua Winklevoss Tábua MI-85 M&F

Dcalc 0,161 Dcalc 0,167

p-valor 0,492 p-valor 0,482Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0 Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

Tábua RP2000-DISABLE M&F Tábua

Dcalc 0,176

p-valor 0,410Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

Verificando o conjunto de tábuas testadas, conforme quadros acima, concluímos que a tábua biométrica que se mostrou mais aderente à massapopulacional de aposentados inválidos do Plano foi a TÁBUA WINKLEVOSS, que é a atual tábua para a hipótese de Mortalidade de Inválidos.

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS

A hipótese de mortalidade de inválidos visa medir a probabilidade de sobrevida (expectativa de vida), em função da idade, de uma pessoa inválida antes deatingir a idade seguinte, gerando impactos no cálculo da Reserva Matemática de benefícios de pensão por morte de inválido, como também a deaposentadoria por invalidez. Atualmente, a tábua de mortalidade de inválidos utilizada no PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB(PLANO BD) é a Tábua Winklevoss, conforme DA do exercício de 2015.

TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV

H0: A Tábua Winklevoss ajusta-se a distribuição dos dados H0: A Tábua MI-85 M&F ajusta-se a distribuição dos dados

Para identificarmos a aderência dessa hipótese biométrica, comparamos a distribuição etária dos eventos observados no Plano com aqueles esperadosatravés da aplicação das tábuas ,WINKLEVOSS, MI-85 M&F e RP 2000 Disable M&F, utilizando o período de observação dos dados dos exercícios de 2010 a2015, ponderando os expostos ao risco.A aderência da hipótese foi testada pela aplicação de dois testes estatísticos distintos, utilizando um nível de 5% (cinco por cento) de significância ou 95%(noventa e cinco por cento) de confiança:1) Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras: analisa se a distribuição dos eventos observados e esperados são aderentes;2) Teste Qui-Quadrado de independência: analisa se o número total de eventos observados é estatísticamente igual ao número total de eventosesperados pelas tábuas testadas.Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0;Seguem abaixo, os resultados obtidos:

Ha: A Tábua Winklevoss não se ajusta a distribuição dos dados Ha: A Tábua MI-85 M&F não se ajusta a distribuição dos dados

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,492, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua Winklevoss ajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,482, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua MI-85 M&F ajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

H0: A Tábua RP2000-DISABLE M&F ajusta-se a distribuição dos dados H0: A Tábua ajusta-se a distribuição dos dados

Ha: A Tábua RP2000-DISABLE M&F não se ajusta a distribuição dos dados Ha: A Tábua não se ajusta a distribuição dos dados

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,410, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua RP2000-DISABLEM&F ajusta-se a distribuição dos dados não foi rejeitada.

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

CONCLUSÃO

0

0

0

1

1

1

1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female Winklevoss

0

0

0

1

1

1

1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female RP2000-DISABLE M&F

0

0

0

1

1

1

1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Distribuição dos Óbitos

OBSERVADOS Male & Female MI-85 M&F

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Tábua mais Aderente / VigenteTábua Winklevoss

Eventos Esperados : 31

Eventos Observados : 25

χ2calc

χ2tab

p-valor

Decisão

QUANTIDADE DE EVENTOS (*)

OBSERVADOS (O) ESPERADOS (E)

2010 2 4 2 +2011 5 5 0 -2012 5 5 0 +2013 2 5 3 +2014 5 5 0 -2015 6 5 1 +

TOTAL 25 31 6 +

P-VALOR P-VALOR DECISÃO

0,492 0,496 Não Rejeita + 10,482 0,888 Não Rejeita + 20,410 0,288 Não Rejeita + 3

0,4643,8410,496

Evidências Insuficientes paraRejeitar H0

Ha: O número de eventos esperados ao utilizar a Tábua Winklevoss nãose assemelha ao número de eventos observados

Qui- Quadrado de Independência

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS

TESTE QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA

Após verificarmos se os dados observados se distribuem de forma aderente àqueles esperados com a utilização das tábuas biométricas, e verificadoque não há indícios para rejeitar a hipótese de que as tábuas são aderentes, realizamos um teste Qui-Quadrado de Independência, para a tábua quemostrou-se mais aderente ao plano no Teste de Kolmogorov-Smirnov, qual seja a Tábua Winklevoss, o qual tem como objetivo verificar se o númerode eventos gerados pela tábua em estudo equivale àquele observado.

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,496, para um nível de significância de 5%, que a Tábua Winklevoss não foi rejeitada.

CONCLUSÃO

Cabe ressaltar que a tábua que se mostrou mais aderente é a tábua vigente.

Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0;A realização deste teste nos fornece os seguintes resultados:

Verificando o conjunto de tábuas testadas, concluímos que a tábua biométrica que se mostrou mais aderente à massa populacional de Assistidosem Invalidez do Plano foi a Tábua Winklevoss.

TÁBUAQui - Quadrado de Independência

H0: O número de eventos esperados ao utilizar a Tábua Winklevoss ésemelhante ao número de eventos observados

RANKING *

WinklevossMI-85 M&F

RP2000-DISABLE M&F* Observado: 1º) p-valor do teste KOLMOGOROV-SMIRNOV; 2º) p-valor do teste QUI-QUADRADO DE INDEPENDÊNCIA; e 3º) VIÉS DE TENDÊNCIA. Destacamos que apenas classificamos o RANKING dastábuas NÃO REJEITADAS pelos dois testes estatísticos.

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão sobre a Tábua de Mortalidade de inválidos a ser utilizada, observadas aquelas não rejeitadas nostestes aplicados, de acordo com o ranking acima apresentado.

VIÉS DETENDÊNCIADECISÃO

KOLMOGOROV-SMIRNOV

Não RejeitaNão RejeitaNão Rejeita

(*) Para este teste, trabalhamos com o Total dos dados de Expostos e das Ocorrências.

TÁBUA WINKLEVOSS

ANO

TESTE DO VIÉS DE TENDÊNCIA

Viés de Tendência dado pela observação frente aos desvios verificados:(+) Tendência de aumento do desvio observado (afastamento do resultado esperado); e, (-) Tendência de diminuição do desvio observado(aproximação do resultado esperado).

VIÉSABS [O-E]

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Tábua ALVARO VINDAS Tábua TASA-1927

Dcalc -0,172 Dcalc -0,168

p-valor 0,778 p-valor 0,794Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0 Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

Tábua LIGHT FRACA Tábua LIGHT MÉDIA

Dcalc -0,206 Dcalc -0,184

p-valor 0,643 p-valor 0,635Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0 Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

Ha: A Tábua LIGHT FRACA não se ajusta a distribuição dos dadosH0: A Tábua LIGHT MÉDIA ajusta-se a distribuição dos dadosHa: A Tábua LIGHT MÉDIA não se ajusta a distribuição dos dados

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhosdiferentes

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhosdiferentes

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhosdiferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,778, para um nívelde significância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua ALVAROVINDAS ajusta-se a distribuição dos dados, não deve ser rejeitada.

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,794, para umnível de significância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua TASA-1927 ajusta-se a distribuição dos dados, não deve ser rejeitada.

H0: A Tábua LIGHT FRACA ajusta-se a distribuição dos dados

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhosdiferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,635, para umnível de significância de 5%, que a hipótese nula de que a TábuaLIGHT MÉDIA ajusta-se a distribuição dos dados, não deve ser

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,643, para um nívelde significância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua LIGHTFRACA ajusta-se a distribuição dos dados, não deve ser rejeitada.

TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV

H0: A Tábua ALVARO VINDAS ajusta-se a distribuição dos dados H0: A Tábua TASA-1927 ajusta-se a distribuição dos dados

Ha: A Tábua TASA-1927 não se ajusta a distribuição dos dadosHa: A Tábua ALVARO VINDAS não se ajusta a distribuição dos dados

A aderência da hipótese foi testada pela aplicação de dois testes estatísticos distintos, utilizando um nível de 5% (cinco por cento) de significância ou95% (noventa e cinco por cento) de confiança:1) Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras: analisa se a distribuição dos eventos esperados e observados são aderentes;2) Teste Qui-Quadrado de Independência: analisa se o número total de eventos observados é estatisticamente igual ao número total de eventosesperados pelas tábuas testadas.Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0.Seguem abaixo, os resultados obtidos:

Para identificarmos a aderência dessa hipótese biométrica, comparamos a distribuição etária dos eventos observados no Plano com aqueles esperadospela aplicação das tábuas ALVARO VINDAS, TASA 1927, LIGHT FRACA, LIGHT MÉDIA, MÜLLER e RRB-1944-MOD, utilizando o período de observação dosdados dos exercícios de 2010 a 2015, ponderando os expostos ao risco.

A hipótese de entrada em invalidez representa o número de pessoas expostas ao risco de se invalidar antes de atingir a idade seguinte, enquantoparticipante, gerando impactos nos cálculos das Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder pelo Plano, e no respectivo custo atuarial.Atualmente, a tábua de entrada em invalidez utilizada no PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD) é a TábuaALVARO VINDAS , conforme consta no DA do exercício de 2015, sendo esta utilizada para fins de Avaliação Atuarial do exercício de 2015 e elaboraçãodo Plano de Custeio para o exercício de 2016.

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Entrada em Invalidez

OBSERVADOS Male & Female ALVARO VINDAS

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Entrada em Invalidez

OBSERVADOS Male & Female LIGHT FRACA

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Entrada em Invalidez

OBSERVADOS Male & Female LIGHT MÉDIA

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Entrada em Invalidez

OBSERVADOS Male & Female TASA-1927

Página 10 de 17

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FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ

Tábua MÜLLER Tábua RRB-1944-MOD

Dcalc -0,177 Dcalc -0,178

p-valor 0,693 p-valor 0,685Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0 Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

CONCLUSÃO

Verificando-se o conjunto de tábuas testadas, conforme quadros acima, temos como conclusão que a tábua biométrica quese mostrou mais adequada à massa populacional de Participantes do Plano foi a TÁBUA TASA-1927. No entanto, caberessaltar que a tábua vigente, qual seja Tábua ALVARO VINDAS não foi rejeitada neste teste.

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhosdiferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,693, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua MÜLLER ajusta-se adistribuição dos dados, não deve ser rejeitada.

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,685, para um nível designificância de 5%, que a hipótese nula de que a Tábua RRB-1944-MODajusta-se a distribuição dos dados, não deve ser rejeitada.

Ha: A Tábua RRB-1944-MOD não se ajusta a distribuição dos dados

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhosdiferentes

H0: A Tábua MÜLLER ajusta-se a distribuição dos dadosHa: A Tábua MÜLLER não se ajusta a distribuição dos dados

H0: A Tábua RRB-1944-MOD ajusta-se a distribuição dos dados

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Entrada em Invalidez

OBSERVADOS Male & Female MÜLLER

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

DE

FREQ

UÊN

CIA

ACU

MU

LAD

A

IDADE

Entrada em Invalidez

OBSERVADOS Male & Female RRB-1944-MOD

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Tábua mais Aderente Tábua VigenteTábua TASA-1927 Tábua ALVARO VINDAS

Eventos Esperados (soma dos últimos 10 anos): 7 Eventos Esperados (soma dos últimos 10 anos): 8

Eventos Observados (soma dos últimos 10 anos): 9 Eventos Observados (soma dos últimos 10 anos): 9

χ2calc 0,063 χ2

calc

χ2tab 3,841 χ2

tab

p-valor 0,802 p-valor

DecisãoEvidências Insuficientes para

Rejeitar H0Decisão

OBSERVADOS (O) ESPERADOS (E)

2010 5 1 4 +

2011 0 1 1 -

2012 1 1 0 -

2013 3 1 2 +

2014 0 1 1 -

2015 0 1 1 -

TOTAL 9 7 2 -

P-VALOR DECISÃO P-VALOR DECISÃO

0,778 Não Rejeita 1,000 Não Rejeita + 20,794 Não Rejeita 0,802 Não Rejeita - 10,643 Não Rejeita 0,512 Não Rejeita + 50,635 Não Rejeita 0,007 Rejeita0,693 Não Rejeita 0,229 Não Rejeita + 30,685 Não Rejeita 0,116 Não Rejeita + 4

* Observado: 1º) p-valor do teste KOLMOGOROV-SMIRNOV; 2º) p-valor do teste QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA; e 3º) VIÉS DE TENDÊNCIA.

3,841

1,000

Evidências Insuficientes paraRejeitar H0

H0: A Tábua ALVARO VINDAS espera um número de eventossemelhantes aos observados

Ha: A Tábua ALVARO VINDAS não espera um número de eventossemelhantes aos observados

Teste Qui-Quadrado para Independência

0,000

Adicionalmente, cumpre destacar que, com base no p-valor de 1,000, para um nível de significância de 5%, que a Tábua ALVARO VINDAS (tábuavigente) não deve ser rejeitada.

Cabe destacar que ao promovermos o teste de aderência da tábua vigente, ou seja, Tábua ALVARO VINDAS , esta não foi rejeitada.

TÁBUA TASA-1927

ANO

TESTE DO VIÉS DE TENDÊNCIA

Viés de Tendência dado pela observação frente aos desvios verificados:(+) Tendência de aumento do desvio observado (afastamento do resultado esperado); e, (-) Tendência de diminuição do desvio observado(aproximação do resultado esperado).

VIÉS

(*) Para este teste, trabalhamos com a Média dos dados de Expostos e das Ocorrências.

QUANTIDADE DE EVENTOS ABS [O-E]

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão de manutenção ou alteração da Tábua de Entrada em Invalidez a serutilizada, observadas aquelas não rejeitadas nos testes aplicados, de acordo com o ranking acima apresentado.

Ha: A Tábua TASA-1927 não espera um número de eventos semelhantes aosobservados

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,802, para um nível de significância de 5%, que a Tábua TASA-1927 não deve ser rejeitada.

LIGHT FRACA

VIÉS DETENDÊNCIA

TÁBUAKOLMOGOROV-SMIRNOV

QUI-QUADRADO PARAINDEPENDÊNCIA RANKING *

Verificando-se o conjunto de tábuas testadas, conforme quadros acima, temos como conclusão que a tábua biométrica que se mostroumais aderente à massa populacional de Participantes do Plano foi a Tábua TASA-1927.

LIGHT MÉDIA

CONCLUSÃO

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

ALVARO VINDASTASA-1927

MÜLLERRRB-1944-MOD

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ

Após verificarmos se os dados observados se distribuem de forma aderente àqueles esperados com a utilização das tábuas biométricas, everificado que não há indícios para rejeitar a hipótese de que as tábuas são aderentes, realizamos o teste Qui-Quadrado de Independência paraa tábua que mostrou-se mais aderente ao plano no Teste de Kolmogorov-Smirnov, a Tábua TASA-1927, o qual tem como objetivo verificar se onúmero de eventos gerados pela tábua em estudo equivale àquele observado.

TESTE QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA

Teste Qui-Quadrado para Independência

Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0;A realização deste teste nos fornece os seguintes resultados:

H0: A Tábua TASA-1927 espera um número de eventos semelhantes aosobservados

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TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014

Dcalc -0,011

p-valor 0,998

Decisão Evidências Insuficientes para Rejeitar H0

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

A hipótese de rotatividade representa a expectativa do número de Participantes que solicitarão o cancelamento do Plano de Benefícios, ou ainda, quedesistirão do mesmo, sem que tenham implementado o direito a qualquer Benefício do Plano. Considerando que esta hipótese depende também dapolítica de Recursos Humanos da Patrocinadora, a mesma é de responsabilidade da Entidade e da Patrocinadora, em consonância com a ResoluçãoMPS/CGPC n° 18/06.

TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV

H0: A TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 ajusta-se adistribuição dos dados

Para identificarmos a aderência dessa hipótese biométrica, comparamos a distribuição etária dos eventos observados no Plano com aqueles esperadospela aplicação das tábuas Experiência GAMA-FACEB 2010-2014, construida por ocasião deste estudo de aderência, utilizando o período de observaçãodos dados dos exercícios de 2009 a jun/2014, ponderando os expostos ao risco. Considerando as taxas de desligamento médias, por idade, obtidasconforme a aplicação da tábua, é esperado aproximadamente, que 0,25% dos participantes se desliguem do Plano.

Atualmente o PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD) adota tábua Experiência GAMA-FACEB 2010-2014 para ahipótese de rotatividade, conforme consta no DA do exercício de 2015. A aderência da hipótese foi testada pela aplicação de dois testes estatísticosdistintos, utilizando um nível de 5% (cinco por cento) de significância ou 95% (noventa e cinco por cento) de confiança:

1) Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras: analisa se a distribuição dos eventos observados e esperados são aderentes;2) Teste Qui-Quadrado de Independência: analisa se o número total de eventos observados é aderente ao número total de eventos esperadospelas tábuas testadas.Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0;Seguem abaixo, os resultados obtidos:

Teste de Kolmogorov-Smirnov para duas amostras de tamanhos diferentes

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,998, para um nívelde significância de 5%, que a hipótese nula de que a TÁBUAEXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 ajusta-se a distribuição dosdados, não deve ser rejeitada.

Ha: A TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 não se ajusta adistribuição dos dados

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

TESTE DE ADERÊNCIA PARA ROTATIVIDADE

CONCLUSÃO

Verificando a tábua testada, Experiência GAMA - FACEB - 2010-2014, conforme quadro acima, temos como conclusão que a tábua de Rotatividadese mostrou aderente a massa populacional de cancelados do Plano.

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

DIS

TRIB

UIÇ

ÃOD

EFR

EQU

ÊNCI

AAC

UM

ULA

DA

IDADE

Distribuição do número de desligamentos

OBSERVADOS Male & Female TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014

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Tábua mais Aderente / Vigente

TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014

Eventos Esperados: 15

Eventos Observados: 13

χ2calc 0,143

χ2tab 3,841

p-valor 0,705

DecisãoEvidências Insuficientes para

Rejeitar H0

QUANTIDAD DE EVENTOS

OBSERVADOS (O) ESPERADOS (E)

2011 3 3 0 -2012 2 3 1 -2013 2 2 0 -2014 0 2 2 -2015 2 1 1 +

TOTAL 13 15 2 +

P-VALOR DECISÃO P-VALOR DECISÃO

0,998 Não Rejeita 0,705 Não Rejeita + 1

* Observado: 1º) p-valor do teste KOLMOGOROV-SMIRNOV; 2º) p-valor do teste QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA; e 3º) VIÉS DE TENDÊNCIA.

Ha: A TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 não espera um número deeventos semelhantes aos observados

VIÉS DETENDÊNCIA

RANKING *

Teste Qui-Quadrado para Independência

TESTE QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA

Após verificarmos se os dados observados se distribuem de forma aderente àqueles esperados com a utilização das tábuas de rotatividade, e verificadoque não há indícios para rejeitar a hipótese de que as tábuas são aderentes, realizamos o teste Qui-Quadrado de Independência, para a tábua quemostrou-se mais aderente ao plano no Teste de Kolmogorov-Smirnov, o qual tem como objetivo verificar se o do número de Participantes que solicitarãoo cancelamento do Plano de Benefícios gerados pela tábua em estudo equivale àquele observado.

H0: A TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 espera um número deeventos semelhantes aos observados

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)TESTE DE ADERÊNCIA PARA ROTATIVIDADE

Destaca-se que cabe à Fundação a decisão da adoção da Tábua de Rotatividade testada, e caso não seja do interesse da Fundação adotar a tábuasugerida, poderão ser criadas e testadas novas tábuas.

Critério de Decisão (para ambos os testes):se p-valor => nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Insuficientes para Rejeitar H0;se p-valor < nível de significância (5% ou 0,05) ==> Evidências Suficientes para Rejeitar H0;A realização deste teste nos fornece os seguintes resultados:

Verificando a tábua testada, Experiência GAMA - FACEB - 2009 -2014, conforme quadro acima, temos como conclusão que a tábua de Rotatividadese mostrou aderente a massa populacional de cancelados do Plano.

TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 (Taxamédia de 0,24%)

KOLMOGOROV-SMIRNOV

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

CONCLUSÃO

TÁBUA

Desta forma, concluímos, com base no p-valor de 0,705, para um nível de significância de 5%, que a TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014 nãodeve ser rejeitada.

TÁBUA EXPERIÊNCIA GAMA -FACEB - 2009-2014

ANO

TESTE DO VIÉS DE TENDÊNCIA

Viés de Tendência dado pela observação frente aos desvios verificados:(+) Tendência de aumento do desvio observado (afastamento do resultado esperado); e, (-) Tendência de diminuição do desvio observado (aproximaçãodo resultado esperado).

VIÉSABS [O-E]

(*) Para este teste, trabalhamos com o Total dos dados de Expostos e das Ocorrências.

QUI-QUADRADO PARA INDEPENDÊNCIA

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Índice / Segmento de Aplicação 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

INPC 7,23% 6,31% 6,03% 5,83% 5,66% 5,58% 5,51% 5,44% 5,40% 5,35% 5,33% 5,29% 5,27% 5,25%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 6,28% 6,35% 6,37% 6,39% 6,40% 6,39% 6,38% 6,32% 6,25% 6,19% 6,14% 6,09% 6,03% 5,98%

Títulos para negociação - - - - - - - - - - - - - -

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 5,99% 6,44% 6,42% 6,18% 6,14% 5,54% 5,37% 5,17% 4,99% 4,87% 4,76% 4,69% 4,59% 4,54%

Renda Variável 9,69% 9,88% 9,87% 9,53% 9,05% 8,61% 8,37% 7,99% 8,00% 7,82% 7,61% 7,42% 7,55% 7,17%

Investimentos Estruturados 8,01% 8,00% 8,00% 8,01% 8,01% 8,00% 8,01% 8,01% 8,00% 8,00% 8,01% 8,02% 8,01% 8,01%

Investimentos no Exterior - - - - - - - - - - - - - -

Empréstimos 6,00% 6,01% 6,00% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00%

Imóveis 5,70% 5,71% 5,70% 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,71% 5,70%

Plano 6,31% 6,44% 6,45% 6,41% 6,40% 6,27% 6,23% 6,08% 5,77% 5,61% 5,52% 5,47% 5,41% 5,37%

Índice / Segmento de Aplicação 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043

INPC 5,23% 5,22% 5,21% 5,20% 5,18% 5,18% 5,18% 5,15% 5,15% 5,15% 5,14% 5,13% 5,12% 5,12%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 5,92% 5,87% 5,81% 5,76% 5,72% 5,66% 5,61% 5,59% 5,54% 5,50% 5,46% 5,42% 5,40% 5,36%

Títulos para negociação - - - - - - - - - - - - - -

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,49% 4,44% 4,40% 4,36% 4,34% 4,31% 4,27% 4,27% 4,26% 4,23% 4,21% 4,20% 4,20% 4,19%

Renda Variável 7,17% 7,21% 7,18% 7,15% 7,01% 6,96% 6,90% 7,02% 6,84% 6,80% 7,01% 6,82% 6,71% 6,88%

Investimentos Estruturados 8,00% 8,00% 8,01% 8,00% 8,01% 8,00% 8,01% 8,01% 8,01% 8,00% 8,01% 8,00% 8,01% 8,01%

Investimentos no Exterior - - - - - - - - - - - - - -

Empréstimos 6,01% 6,00% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01%

Imóveis 5,71% 5,70% 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,70% 5,71% 5,71%

Plano 5,13% 5,10% 5,07% 5,05% 5,04% 4,87% 4,85% 4,86% 4,85% 4,84% 4,79% 4,78% 4,78% 4,78%

Índice / Segmento de Aplicação 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 2051 2052 2053 2054 2055 2056 2057

INPC 5,12% 5,11% 5,11% 5,12% 5,09% 5,09% 5,09% 5,10% 5,08% 5,08% 5,08% 5,08% 5,08% 5,07%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 5,33% 5,30% 5,26% 5,22% 5,21% 5,18% 5,15% 5,11% 5,10% 5,07% 5,04% 5,02% - -

Títulos para negociação - - - - - - - - - - - - - -

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,17% 4,16% 4,14% 4,13% 4,14% 4,13% 4,11% 4,09% 4,10% 4,10% 4,08% 4,08% 4,08% 4,08%

Renda Variável 6,79% 6,82% 6,67% 6,67% 6,66% 6,80% 6,72% 6,63% 6,70% 6,64% 6,50% 6,65% 6,63% 6,58%

Investimentos Estruturados 8,01% 8,01% 8,01% 8,00% 8,00% 8,01% 8,01% 8,00% 8,01% 8,01% 8,00% 8,00% 8,01% 8,00%

Investimentos no Exterior - - - - - - - - - - - - - -

Empréstimos 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,00% 6,01% 6,00%

Imóveis 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,70% 5,70% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,70% 5,70% 5,71% 5,70%

Plano 4,77% 4,54% 4,53% 4,52% 4,53% 4,52% 4,26% 4,25% 4,26% 4,26% 4,25% 4,19% 4,20% 4,20%

Índice / Segmento de Aplicação 2058 2059 2060 2061 2062 2063 2064 2065 2066 2067 2068 2069 2070

INPC 5,08% 5,09% 5,07% 5,08% 5,07% 5,07% 5,06% 5,06% 5,07% 5,06% 5,06% 5,05% 5,05%

Renda Fixa

Títulos a vencimento - - - - - - - - - - - - -

Títulos para negociação - - - - - - - - - - - - -

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,07% 4,05% 4,06% 4,05% 4,06% 4,05% 4,05% 4,04% 4,03% 4,04% 4,04% 4,04% 4,03%

Renda Variável 6,60% 6,47% 6,70% 6,50% 6,57% 6,57% 6,47% 6,55% 6,51% 6,50% 6,50% 6,60% 6,56%

Investimentos Estruturados 8,01% 8,00% 8,01% 8,00% 8,00% 8,00% 8,00% 8,01% 8,00% 8,01% 8,00% 8,01% 8,01%

Investimentos no Exterior - - - - - - - - - - - - -

Empréstimos 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%

Imóveis 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,70% 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71%

Plano 4,20% 4,19% 4,21% 4,20% 4,22% 4,22% 4,22% 4,22% 4,22% 4,24% 4,24% 4,25% 4,25%

Índice / Segmento de Aplicação 2071 2072 2073 2074 2075 2076 2077 2078 2079 2080 2081 2082 2083

INPC 5,06% 5,06% 5,05% 5,05% 5,04% 5,05% 5,04% 5,05% 5,05% 5,04% 5,04% 5,03% 5,04%

Renda Fixa

Títulos a vencimento - - - - - - - - - - - - -

Títulos para negociação - - - - - - - - - - - - -

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,03% 4,02% 4,03% 4,02% 4,03% 4,02% 4,03% 4,01% 4,01% 4,02% 4,02% 4,02% 4,01%

Renda Variável 6,41% 6,48% 6,49% 6,49% 6,52% 6,49% 6,50% 6,44% 6,51% 6,53% 6,47% 6,46% 6,52%

Investimentos Estruturados 8,00% 8,00% 8,01% 8,01% 8,01% 8,00% 8,01% 8,00% 8,00% 8,00% 8,00% 8,00% 8,00%

Investimentos no Exterior - - - - - - - - - - - - -

Empréstimos 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01%

Imóveis 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,70% 5,71%

Plano 4,25% 4,25% 4,27% 4,27% 4,28% 4,28% 4,29% 4,29% 4,30% 4,31% 4,32% 4,33% 4,33%

Índice / Segmento de Aplicação 2084 2085 2086 2087 2088 2089 2090 2091 2092 2093 2094 ... 2115

INPC 5,05% 5,05% 5,04% 5,03% 5,04% 5,04% 5,05% 5,03% 5,04% 5,04% 5,04% 5,04% 5,04%

Renda Fixa

Títulos a vencimento - - - - - - - - - - - - -

Títulos para negociação - - - - - - - - - - - - -

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,01% 4,01% 4,01% 4,02% 4,01% 4,01% 4,00% 4,01% 4,01% 4,00% 4,01% 4,01% 4,01%

Renda Variável 6,52% 6,53% 6,47% 6,46% 6,38% 6,38% 6,38% 6,47% 6,52% 6,51% 6,49% 6,49% 6,49%

Investimentos Estruturados 8,01% 8,00% 8,01% 8,01% 8,01% 8,00% 8,01% 8,01% 8,01% 8,00% 8,00% 8,00% 8,00%

Investimentos no Exterior - - - - - - - - - - - - -

Empréstimos 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%

Imóveis 5,71% 5,70% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71% 5,71%

Plano 4,34% 4,34% 4,36% 4,37% 4,37% 4,38% 4,39% 4,41% 4,42% 4,43% 4,44% 4,44% 4,44%

Conforme solicitação de dados, abaixo encontram-se as expectativas anuais de rentabilidade nominal estimada, bem como o índice de inflação (INPC) doPlano, para todo o período de projeção, disponibilizados pela Entidade e utilizadas nos testes de aderência.

CENÁRIO ECONÔMICO - INFORMADO PELA ENTIDADEPLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB

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5,16%

5,70%

0,9775

t v(i)t v(i*j)t

0 1,0000 1,00001 0,9954 0,99122 0,9908 0,98253 0,9862 0,97394 0,9817 0,96545 0,9772 0,95696 0,9727 0,94857 0,9682 0,94028 0,9637 0,93199 0,9593 0,923710 0,9549 0,915611 0,9505 0,9076

*       Taxa Real de Juros: 5,70% a.a.

*       Taxa Estimada de Inflação (2): 5,16% a.a.*       Fator de Capacidade: 97,75% a.a.*       Índice dos Planos: INPC

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBPLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (PLANO BD)

TESTE DO FATOR DE CAPACIDADE

Fator de Capacidade é o fator que representa o valor real do salário e do benefício médio anual, podendo ser entendidocomo o poder de compra do salário e do benefício entre duas datas de reajustes, e está inversamente ligado ao índicede inflação projetado, isto é, quanto maior o índice de reajuste entre duas datas, menor o fator de capacidade e vice-versa. Para fins deste teste de aderência, utilizamos como índice projetado de inflação a taxa de 5,16% ao ano e taxade juros de 5,70%, conforme expectativa informada pela Entidade para estes estudos.

FATOR DE CAPACIDADE

Assim sendo, com base nos cálculos demonstrados acima, verificamos que o fator de capacidade a ser adotado,com monitoramento constante e periódico, deve ser de 97,75%, salvo se a Entidade não adotar a taxa de juros de5,70% ao ano, ocasião em que o fator de capacidade deverá ser recalculado, tomando como base a taxa de jurosescolhida.

Taxa de Inflação projetada

Taxa de Juros(1)

Fator de Capacidade

(2) Obtida através da ponderação das taxas de retorno de médio e longo prazo, conforme informação da Entidade paraesses prazos.

(1) Se a Entidade optar por adotar a taxa de 5,77%, o Fator de Capacidade corresponderá à 97,75%

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Receita Despesa0 2015 - - 1.208.165.086,831 2016 11.314.512,30 77.137.048,09 6,31% 1.216.530.384,292 2017 10.552.167,97 79.708.015,14 6,44% 1.223.445.781,783 2018 10.622.040,76 84.880.407,30 6,45% 1.225.693.097,684 2019 10.173.471,69 87.533.967,07 6,41% 1.224.387.990,615 2020 9.880.407,22 90.093.425,68 6,40% 1.220.023.101,366 2021 9.695.333,31 93.662.116,62 6,27% 1.209.914.203,817 2022 9.324.686,31 95.851.933,70 6,23% 1.196.030.220,738 2023 8.884.609,32 96.254.113,73 6,08% 1.178.699.960,019 2024 8.807.331,94 97.402.227,50 5,77% 1.155.593.516,9610 2025 8.470.640,06 98.214.871,37 5,61% 1.128.132.556,2611 2026 7.995.248,63 97.557.334,13 5,52% 1.098.318.238,6512 2027 7.786.733,08 96.946.324,02 5,47% 1.066.765.270,6613 2028 7.474.069,07 95.655.244,32 5,41% 1.033.903.367,8214 2029 7.210.260,41 94.340.913,09 5,37% 999.961.208,1315 2030 6.992.292,34 93.016.618,20 5,13% 963.014.659,1116 2031 6.701.962,20 90.873.332,52 5,10% 925.787.053,3917 2032 6.558.890,91 89.880.127,31 5,07% 887.319.516,7518 2033 6.174.735,03 87.906.523,05 5,05% 848.299.092,8119 2034 6.015.262,83 86.753.854,97 5,04% 808.298.600,2720 2035 5.628.567,30 84.385.426,41 4,87% 767.017.905,3521 2036 5.378.255,46 81.812.642,86 4,85% 725.927.776,4922 2037 5.126.988,24 78.942.174,70 4,86% 685.609.471,2223 2038 4.877.863,40 76.066.056,34 4,85% 645.956.641,6224 2039 4.624.043,81 73.137.988,34 4,84% 607.042.632,7925 2040 4.365.023,40 70.121.500,98 4,79% 568.762.364,8626 2041 4.111.166,70 67.055.485,24 4,78% 531.484.520,8727 2042 3.857.085,90 63.950.664,18 4,78% 495.372.547,5628 2043 3.604.051,80 60.818.836,97 4,78% 460.478.656,7329 2044 3.353.379,30 57.672.684,68 4,77% 426.828.601,0630 2045 3.106.398,60 54.525.542,92 4,54% 393.625.334,7931 2046 2.864.441,70 51.391.142,91 4,53% 361.833.666,5332 2047 2.628.810,00 48.283.339,78 4,52% 331.488.131,2733 2048 2.400.746,40 45.215.799,12 4,53% 302.715.262,5534 2049 2.181.401,10 42.201.711,86 4,52% 275.480.166,3935 2050 1.971.810,90 39.253.475,94 4,26% 249.140.714,8436 2051 1.772.867,70 36.382.441,12 4,25% 224.388.837,6437 2052 1.585.300,50 33.598.774,38 4,26% 201.257.281,5738 2053 1.409.667,30 30.911.359,62 4,26% 179.706.057,9639 2054 1.246.342,50 28.327.815,85 4,25% 159.694.534,0540 2055 1.095.518,70 25.854.537,69 4,19% 141.113.811,9441 2056 957.206,70 23.496.744,89 4,20% 124.025.513,1842 2057 831.260,70 21.258.643,78 4,20% 108.381.071,0843 2058 717.385,50 19.143.541,37 4,20% 94.120.735,0844 2059 615.160,80 17.153.996,90 4,19% 81.181.399,4545 2060 524.058,30 15.291.860,65 4,21% 69.519.427,7546 2061 443.458,80 13.558.229,90 4,20% 59.051.008,1347 2062 372.672,90 11.953.400,06 4,22% 49.716.542,9748 2063 310.964,40 10.476.772,89 4,22% 41.432.980,7649 2064 257.568,30 9.126.781,11 4,22% 34.125.942,3650 2065 211.710,60 7.900.815,44 4,22% 27.715.911,4951 2066 172.626,30 6.795.266,89 4,22% 22.123.953,1752 2067 139.572,90 5.805.579,18 4,24% 17.275.079,0153 2068 111.843,00 4.926.329,43 4,24% 13.090.668,8054 2069 88.776,90 4.151.333,13 4,25% 9.497.969,3555 2070 69.760,80 3.473.779,57 4,25% 6.425.283,2456 2071 54.234,00 2.886.378,07 4,25% 3.806.180,9257 2072 41.686,20 2.381.511,03 4,25% 1.578.382,05

5,70 % a.a

1. Dados informados pela Entidade.

2. Patrimônio projetado considerando o patrimônio de cobertura posicionado em 31/12/15, fluxos previdenciais e rentabilidade esperada,informada pela Entidade.

5,77%

Taxa de Juros atualmente adotada

* Equivalente a Taxa Interna de Retorno estimada para cada ano futuro, até o último ano de projeção do fluxo do passivo.Taxa de juros real esperada*

11,99 anos

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CONVERGÊNCIA DA TAXA DE JUROS REALREFERÊNCIA: EXERCÍCIO 2015

Fluxos Previdenciais

A metodologia utilizada no teste da taxa de juros foi construída observando-se o disposto na ResoluçãoMPS/CNPC nº 15/2014 e na Instrução PREVIC nº 23/2015.

nRentabilidade

real projetada1 Patrimônio projetado2ano

Ressaltamos que, para definição da taxa de juros a ser adotada, é preciso observar a taxa máxima de jurospermitida, conforme o disposto na Portaria nº 186, de 28 de abril de 2016

Duration do Passivo

4,35 % a.a6,62 % a.a

Limite InferiorLimite Superior

Taxa de Juro Parâmetros 6,22 % a.a

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Hipóteses Vigentes(avaliação 2015)

Hipóteses resultantes dos testes deaderência

REGIMES E MÉTODOS

Regime Financeiro (1) Capitalização para todos os Benefícios. Capitalização para todos os Benefícios.

Método Atuarial (Método de Financiamento) (2) Capitalização Financeira para todos osBenefícios.

Capitalização Financeira para todos osBenefícios.

BASES POPULACIONAIS

Informações e dados dos Participantes eAssistidos

Levantamento cadastral individual nadata da avaliação

Levantamento cadastral individual nadata da avaliação

Novos Entrados Não Aplicável Não Aplicável

Rotatividade Não Aplicável Não Aplicável

Taxa de Juros Técnico Atuarial 4,13% a.a. de 4,33% a 4,59% a.a. (3)

Projeção de Crescimento Real Anual do Salário Não Aplicável Não Aplicável

Fator de Capacidade Não Aplicável Não Aplicável

Tábua de Mortalidade Geral / Sobrevivência AT - 2000 Básica Male AT - 2000 Básica Male (5)

Tábua de Mortalidade de Inválidos Não Aplicável Não Aplicável

Tábua de Entrada em Invalidez Não Aplicável Não Aplicável

Tábua de Entrada em Auxílio Doença Não Aplicável Não Aplicável

TIPO DE BENEFÍCIO REGIME FINANCEIRO VIGENTE

ABONO ANUAL CAPITALIZAÇÃO

PECÚLIO POR INVALIDEZ CAPITALIZAÇÃO

PECÚLIO POR MORTE CAPITALIZAÇÃO

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA CAPITALIZAÇÃO

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ANTECIPADA CAPITALIZAÇÃO

TIPO DE BENEFÍCIO MÉTODO ATUARIAL VIGENTE

ABONO ANUAL CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA

PECÚLIO POR INVALIDEZ CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA

PECÚLIO POR MORTE CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ANTECIPADA CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA

(2) No caso dos Métodos Atuariais foram utilizados métodos distintos conforme especificado no quadro abaixo:

COMPARATIVO ENTRE AS HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS VIGENTES E OS RESULTADOSVERIFICADOS NO ESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES

(Este sumário não dispensa a leitura pormenorizada dos testes e resultados a serem apresentados no estudo completo)

CEBPREV

BASES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS

ANEXO II

HIPÓTESES BIOMÉTRICAS (4)

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

ESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, ECONÔMICAS E FINANCEIRASBASE: 31/12/2015

(1) No caso dos Regimes Financeiros foram utilizados regimes distintos conforme especificado no quadro abaixo:

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COMPARATIVO ENTRE AS HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS VIGENTES E OS RESULTADOSVERIFICADOS NO ESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES

(Este sumário não dispensa a leitura pormenorizada dos testes e resultados a serem apresentados no estudo completo)

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

ESTUDO DE ADERÊNCIA DAS HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, ECONÔMICAS E FINANCEIRASBASE: 31/12/2015

(4) Hipótese de taxa real anual de juros a ser definida pela Entidade, a qual deverá ser considerada para o período de todo ofluxo atuarial, sendo que aquela resultante dos testes, com base nos dados, informações e cenários disponibilizadas pelaEntidade foi de até 4,59% ao ano, ou a sua equivalência mensal. Cumpre ressaltar que, para definição da taxa de juros aser adotada, é preciso observar as taxas mínima e máxima de juros permitida, conforme o disposto na Portaria nº 186, de28 de abril de 2016, quais sejam 4,33% e 6,59%. Considerando que o valor apurado no teste é inferior ao máximoestabelecido na legislação, a taxa a ser adotada deve estar entre 4,33% a.a. e 4,59% a.a..Lembramos, ainda, que a taxa real de juros resultante dos testes não considera eventual taxa de administração, sendo que,caso esta venha a ser aplicada, irá reduzir a taxa real de juros.

(5) Em relação ao Plano CEBPREV, que se trata de um plano CD “puro”, a hipótese de Mortalidade Geral é aplicável apenaspara fins de concessão de benefício. Dessa forma, recomendamos que seja mantida a hipótese vigente, que se mostrouaderente conforme GAMA 053 - RE 169/14, e que a Entidade faça o acompanhamento a partir do momento que houver aconcessão de benefício.

(4) Hipóteses Biométricas resultantes dos testes de aderência, sendo que cabe à Governança da Entidade, a definição dashipóteses a serem utilizadas no Plano. Entretanto, não descartamos a manutenção e observação das hipóteses biométricasvigentes, exceto no caso em que a aplicação dessas hipóteses tenham sido expressamente rejeitadas pelos testes deaderência executados.

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“(...)5

5.1

5.2

5.3

5.3.1

VERIFICAÇÃO PERANTE ALEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06CAPITALIZAÇÃO Atendido, item 5.1.

CAPITALIZAÇÃO Atendido, item 5.1.

CAPITALIZAÇÃO Atendido, item 5.1.

CAPITALIZAÇÃO Atendido, item 5.1.

CAPITALIZAÇÃO Atendido, item 5.1.

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

REGIMES FINANCEIROS

Na observância da legislação aplicável, qual seja, a mais especifica delas, a Resolução MPS/CGPC 18, de 28 de março de 2006,que da leitura de seu Anexo temos:

Os regimes financeiros resumem-se, na teoria clássica da ciência atuarial, em Repartição Simples - RS, Capitais de Cobertura -RCC e Capitalização - RC, sendo, ainda, encontradas na literatura as variantes intermediárias a esses regimes, onde se adotamcarregamentos, escalonamentos ou cálculos quinquenais ou trienais na apuração dos custos dos planos, os quais gerarão, ou não,uma capitalização de maior ou menor nível.Em suma, a escolha do Regime Financeiro recai na observância da legislação aplicável, na segurança para os assistidos eparticipantes, na possível volatilidade das contribuições, na solvabilidade e na capacidade econômica do patrocinador, dosParticipantes e dos Assistidos.

TIPO DE BENEFÍCIO

CONCLUSÃO

Os Regimes Financeiros adotados consideram, por princípio, a aderência à legislação, no que tange à segurança dos Participantes eAssistidos e à baixa volatilidade do nível de contribuições ao longo do tempo, considerando, ainda, a manutenção estável do númerode Participantes, com a reposição dos que se desligarem do Plano (seja por aposentadorias, cancelamentos, resgates, etc) por novosParticipantes inscritos no Plano, com características semelhantes aos que deixarem o grupo. Portanto, os Regimes Financeirosadotados pelo Plano são considerados aderente à massa avaliada bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

REGIME FINANCEIRO

ABONO ANUAL

PECÚLIO POR INVALIDEZ

PECÚLIO POR MORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ANTECIPADA

SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA

No confronto, entre os regimes financeiros adotados até então, e a legislação vigente, temos o seguinte quadro por tipo debenefício do CEBPREV:

Serão admitidos os seguintes regimes financeiros:

Capitalização - nas suas diversas modalidades, sendo obrigatório para o financiamento dos benefícios que sejamprogramados e continuados, e facultativo para os demais, na forma de renda ou pagamento único.

Repartição de capitais de cobertura - para benefícios pagáveis por invalidez, por morte, por doença ou reclusão, cujaconcessão seja estruturada na forma de renda.Repartição simples - para benefícios pagáveis por invalidez, por morte, por doença ou por reclusão, todos na forma depagamento único.Será admitida a adoção do regime financeiro de repartição simples para benefícios cujo evento gerador seja a doençaou a reclusão, onde a concessão seja sob a forma de renda temporária de até cinco anos.

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“(...)

6

6.1

7

VERIFICAÇÃO PERANTE ALEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO MPS/CGPC 18/06

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA Atendido, item 6

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA Atendido, item 6

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA Atendido, item 6

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA Atendido, item 6

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA Atendido, item 6

A legislação vigente, qual seja, Resolução MPS/CGPC 18, de 28 de março de 2006, nos emite a seguinte regra geral:

PECÚLIO POR MORTE

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

MÉTODOS FINANCEIROS ATUARIAIS

O Método de Financiamento ou também Método Financeiro ou Método Atuarial, consiste na metodologia adotada pelo atuárioresponsável técnico do Plano, com a finalidade de acompanhar o plano e mensurar a forma de acumulação dos recursosgarantidores, o qual determina o valor e a periodicidade das contribuições necessárias ou não, bem como os valores das ProvisõesMatemáticas, a fim de satisfazer os compromissos futuros, face às características biométricas, demográficas, financeiras eeconômicas dos Participantes e Assistidos, para que o Plano possa cumprir com as obrigações oferecidas pelo Regulamento e, deuma forma geral, garantir a sua solvência ao longo do tempo.

O fato de haver diferentes Métodos de Financiamento subentende que existem diferentes objetivos e formas de olhar para asReservas [provisões] Matemáticas e contribuições necessárias em cada momento, o que naturalmente pode ser discutido eencarado sob diferentes perspectivas, quais sejam, prudenciais, contabilísticas ou de pura racionalidade econômica. Também, nãosão alheias a essas diferenças, a segurança para os Assistidos e Participantes, a possível volatilidade das contribuições para oplano, a solvabilidade e a capacidade econômica do próprio patrocinador, as garantias exigidas pela legislação aplicável equestões de natureza fiscal para os Participantes e para a Patrocinadora, em face de que o método vai implicar em maior oumenor esforço contributivo em determinados exercícios.

ABONO ANUAL

Financiamento do Plano de Benefícios.No plano na modalidade de benefício definido , o método de financiamento mínimo dos encargos atuariais, noRegime Financeiro de Capitalização, será o de crédito unitário.

Não se aplica o disposto no item 6 aos planos de benefícios em extinção.No plano de benefícios oferecido por patrocinador, o critério de custeio poderá prever a separação dos encargoscorrespondentes ao período anterior à implantação do plano, denominado serviço passado, e ao período posterior àimplantação do plano, denominado serviço futuro.” (Grifos nossos)

No confronto, entre os regimes financeiros adotados até então, e a legislação vigente, temos o seguinte quadro por tipo debenefício do CEBPREV:

MÉTODO DE FINANCIAMENTOTIPO DE BENEFÍCIO

PECÚLIO POR INVALIDEZ

SUPLMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA

Observado a modalidade aplicada no Plano CEBPREV, entendemos que o Método de Financiamento adotado embute a aderência àlegislação e fornece segurança aos Participantes e Assistidos. Portanto, o Método de Financiamento adotado é consideradoaderente à massa avaliada, bem como ao perfil do Plano de Benefícios.

CONCLUSÃO

SUPLMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ANTECIPADA

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Índice / Segmento de Aplicação 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

INPC 7,23% 6,31% 6,03% 5,83% 5,66% 5,58% 5,51% 5,44% 5,40% 5,35%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 6,30% 6,32% 6,34% 6,14% 6,17% 6,20% 6,16% 5,94% 5,87% 5,81%

Títulos para negociação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 5,48% 5,96% 5,88% 5,78% 5,63% 5,45% 5,25% 5,07% 4,92% 4,80%

Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Empréstimos 6,02% 6,00% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Plano 6,05% 6,17% 6,11% 5,95% 5,79% 5,65% 5,47% 5,27% 4,94% 4,82%

Índice / Segmento de Aplicação 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035

INPC 5,33% 5,29% 5,27% 5,25% 5,23% 5,22% 5,21% 5,20% 5,18% 5,18%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 5,74% 5,71% 5,64% 5,61% 5,54% 5,49% 5,46% 5,42% 5,35% 5,32%

Títulos para negociação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,69% 4,63% 4,55% 4,51% 4,46% 4,41% 4,40% 4,36% 4,31% 4,30%

Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Empréstimos 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,00% 6,01%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Plano 4,72% 4,66% 4,57% 4,54% 4,49% 4,44% 4,43% 4,39% 4,34% 4,33%

Índice / Segmento de Aplicação 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045

INPC 5,18% 5,15% 5,15% 5,15% 5,14% 5,13% 5,12% 5,12% 5,12% 5,11%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Títulos para negociação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,28% 4,25% 4,24% 4,20% 4,18% 4,17% 4,16% 4,14% 4,14% 4,12%

Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Empréstimos 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Plano 4,30% 4,28% 4,26% 4,22% 4,21% 4,20% 4,20% 4,17% 4,18% 4,16%

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

CENÁRIO ECONÔMICO - INFORMADO PELA ENTIDADE

Conforme solicitação de dados, abaixo encontram-se as expectativas anuais de rentabilidade nominal estimada, bem como oíndice de inflação (INPC) do Plano, para todo o período de projeção, disponibilizados pela Entidade e utilizadas nos testes deaderência.

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FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

CENÁRIO ECONÔMICO - INFORMADO PELA ENTIDADE

Conforme solicitação de dados, abaixo encontram-se as expectativas anuais de rentabilidade nominal estimada, bem como oíndice de inflação (INPC) do Plano, para todo o período de projeção, disponibilizados pela Entidade e utilizadas nos testes deaderência.

Índice / Segmento de Aplicação 2046 2047 2048 2049 2050 2051 2052 2053 2054 2055

INPC 5,11% 5,12% 5,09% 5,09% 5,09% 5,10% 5,08% 5,08% 5,08% 5,08%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Títulos para negociação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,11% 4,11% 4,08% 4,09% 4,07% 4,07% 4,07% 4,05% 4,05% 4,03%

Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Empréstimos 6,00% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Plano 4,15% 4,16% 4,14% 4,16% 4,14% 4,15% 4,16% 4,15% 4,16% 4,15%

Índice / Segmento de Aplicação 2056 2057 2058 2059 2060 2061 2062 2063 2064 2065

INPC 5,08% 5,07% 5,08% 5,09% 5,07% 5,08% 5,07% 5,07% 5,06% 5,06%

Renda Fixa

Títulos a vencimento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Títulos para negociação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 4,04% 4,03% 4,03% 4,01% 4,01% 4,00% 3,99% 4,00% 3,99% 3,99%

Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Empréstimos 6,01% 6,01% 6,01% 6,00% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Plano 4,16% 4,15% 4,15% 4,12% 4,10% 4,06% 4,04% 4,04% 4,03% 4,02%

Índice / Segmento de Aplicação 2066 2067 2068 2069 2070 2071 2072 2073 2074 2075INPC 5,07% 5,06% 5,06% 5,05% 5,05% 5,06% 5,06% 5,05% 5,05% 5,04%Renda Fixa

Títulos a vencimento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Títulos para negociação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Renda fixa (exceto títulos públicos federais) 3,99% 3,99% 3,98% 3,97% 3,98% 3,96% 3,97% 3,96% 3,96% 3,96%Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Empréstimos 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Plano 4,02% 4,03% 4,02% 4,02% 4,04% 4,03% 4,05% 4,04% 4,07% 3,46%

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Receita Despesa0 2015 - - 20.814.044,601 2016 2.500.861,32 - 6,05% 24.649.529,332 2017 2.500.861,32 - 6,17% 28.748.141,503 2018 2.487.487,73 52.224,13 6,11% 33.014.362,304 2019 2.484.144,33 86.705,69 5,95% 37.445.823,815 2020 2.480.800,94 94.511,64 5,79% 42.068.825,856 2021 2.457.397,15 142.765,82 5,65% 46.825.628,947 2022 2.099.653,62 508.363,53 5,47% 51.022.398,328 2023 1.751.940,28 873.887,66 5,27% 54.613.086,459 2024 1.644.951,56 1.874.117,82 4,94% 57.076.466,28

10 2025 1.494.498,68 1.836.986,17 4,82% 59.479.182,4811 2026 1.417.600,53 1.407.348,30 4,72% 62.294.904,4912 2027 1.360.762,78 1.577.265,50 4,66% 64.974.583,0713 2028 1.313.955,21 1.359.672,80 4,57% 67.899.298,8914 2029 1.260.460,85 1.304.921,16 4,54% 70.936.815,4915 2030 1.193.592,90 1.358.056,53 4,49% 73.953.129,5716 2031 1.140.098,54 1.514.841,22 4,44% 76.852.515,9217 2032 1.049.826,81 1.712.857,23 4,43% 79.576.614,5518 2033 996.332,45 1.788.807,07 4,39% 82.259.756,5019 2034 929.464,50 1.974.831,32 4,34% 84.761.188,4720 2035 842.536,17 2.087.655,54 4,33% 87.163.071,1321 2036 785.698,41 2.449.356,38 4,30% 89.211.117,3822 2037 668.679,50 2.677.036,57 4,28% 90.974.498,4223 2038 581.751,16 3.003.834,26 4,26% 92.378.786,0324 2039 454.702,06 3.543.518,18 4,22% 93.123.603,3125 2040 357.743,53 3.979.208,44 4,21% 93.347.810,1226 2041 267.471,80 4.479.046,63 4,20% 92.966.750,1327 2042 193.917,05 4.905.286,41 4,20% 92.057.350,1328 2043 140.422,69 5.260.764,30 4,17% 90.671.509,1429 2044 96.958,53 5.316.099,43 4,18% 89.134.539,2130 2045 63.524,55 5.538.856,07 4,16% 87.256.701,3031 2046 33.433,97 5.436.837,91 4,15% 85.365.961,5732 2047 20.060,38 5.286.377,13 4,16% 83.543.745,3733 2048 - 5.332.398,64 4,14% 81.559.879,8634 2049 - 5.246.257,21 4,16% 79.593.843,0435 2050 - 5.220.638,95 4,14% 77.561.697,0436 2051 - 4.971.902,21 4,15% 75.701.761,3637 2052 - 4.877.066,81 4,16% 73.869.358,1238 2053 - 4.724.613,70 4,15% 72.111.742,7539 2054 - 4.668.529,39 4,16% 70.342.594,9240 2055 - 4.474.202,06 4,15% 68.693.546,1041 2056 - 4.389.378,23 4,16% 67.069.653,3242 2057 - 4.259.910,89 4,15% 65.506.324,5143 2058 - 4.119.826,01 4,15% 64.021.737,0344 2059 - 4.486.760,89 4,12% 62.079.759,9945 2060 - 3.733.024,37 4,10% 60.813.926,0846 2061 - 3.842.311,92 4,06% 59.365.602,7647 2062 - 3.667.000,38 4,04% 58.023.830,9348 2063 - 3.285.172,52 4,04% 57.016.754,0449 2064 - 4.083.789,07 4,03% 55.150.636,4450 2065 - 3.315.889,60 4,02% 53.986.938,1151 2066 - 3.675.090,29 4,02% 52.408.074,3252 2067 - 2.987.673,84 4,03% 51.469.866,0153 2068 - 2.773.970,27 4,02% 50.711.377,8554 2069 - 2.361.466,22 4,02% 50.342.837,7555 2070 - 1.514.780,81 4,04% 50.832.890,6456 2071 - 1.227.890,88 4,03% 51.629.310,7557 2072 - 667.043,72 4,05% 53.038.982,1258 2073 - 652.673,10 4,04% 54.518.271,3759 2074 - 302.410,13 4,07% 56.429.051,3760 2075 - 345.960,03 3,46% 58.029.123,54

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEBCEBPREV

CONVERGÊNCIA DA TAXA DE JUROS REALREFERÊNCIA: EXERCÍCIO 2016

A metodologia utilizada no teste da taxa de juros foi construída observando-se o disposto na ResoluçãoMPS/CNPC nº 15/2014 e na Instrução PREVIC nº 23/2015.

n anoFluxos Previdenciais Rentabilidade

real projetada1 Patrimônio projetado2

1. Dados informados pela Entidade.

2. Patrimônio projetado considerando o patrimônio de cobertura posicionado em 31/12/15, fluxos previdenciais e rentabilidade esperada,informada pela Entidade.

Taxa de juros real esperada* 4,59%

Limite Inferior 4,33 % a.a

* Equivalente a Taxa Interna de Retorno estimada para cada ano futuro, até o último ano de projeção do fluxo do passivo.

Ressaltamos que, para definição da taxa de juros a ser adotada, é preciso observar a taxa máxima dejuros permitida, conforme o disposto na Portaria nº 186, de 28 de abril de 2016

Duration do Passivo 10 anosTaxa de Juro Parâmetros 6,19% a.a

Limite Superior 6,59 % a.a

Taxa de Juros atualmente adotada 4,13 % a.a

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ANEXO III

DECLARAÇÃO AETQ

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ANEXO IV

DECLARAÇÃO ARPB

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