Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição: março/2010

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

Neste livro abordaremos alguns ensinamentos preciosos contidos nos Salmos 23 e 46. O Salmo 23 retrata o Senhor como guia, protetor e companheiro constante. Já o Salmo 46 nos diz sobre o que Deus é para nós, nosso refúgio, nossa fortaleza e socorro bem presente na angústia. “Este é um salmo de confiança e ação de graças, fala do Deus de Israel, refúgio e fortaleza (v. 1-3), a cidade de Deus (v. 4-7), segurança e livramento de Deus, a paz (v. 8-11). O cântico ainda parece prenun-ciar o salmo 47, que trata da majestade de Deus e, desse modo, se refere, em última análise, ao reinado milenar de Cristo”. (Bíblia Anotada e Expandida).

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Essas são promessas do cuidado do Senhor. Na tribulação Ele nos faz repousar. Ele é o nosso socor-ro, portanto nada devemos temer.

Amado leitor, que você possa experimentar o amor e o cuidado de Deus demonstrado de ma-neira tão gloriosa por meio desses Salmos. Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, Ele é o nosso Senhor e o nosso Pastor, por isso nada nos faltará.

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SALMo 46: deuS é o noSSo refúgIo

Estamos vivendo dias difíceis, momentos deli-cados e de muita perplexidade, e diante dos dias maus, aqueles que ainda não conheceram a Cristo questionam a existência de Deus em meio a tantas dificuldades, porém, a Igreja do Senhor, por meio da Palavra dele, enxerga todas as coisas por uma perspectiva diferente. Sabe que Deus está no trono e tem tudo sob controle.

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Toda a Palavra de Deus é inspirada pelo Espíri-to Santo, nada fora escrito por acaso. Por meio dela encontramos respostas que o mundo e ninguém podem nos dar, somente o Senhor. Por isso, leitor amado, quero plantar no seu coração o que está no Salmo 46. Há uma Palavra de Deus para você, para nós. Creio que a leitura desse Salmo trará com certeza, se você se apropriar dela, não apenas bên-çãos, mas, acima de tudo, a realidade do poder do Senhor.

Vamos à leitura: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem

presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará des-de antemanhã. Bramam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do SENHOR, que assolações efetuou na terra. Ele põe termo à guerra,

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quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O SE-NHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó está é o nosso refúgio.” (Salmo 46.)

Temos uma grande facilidade para nos acos-tumarmos até mesmo com as coisas ruins. Muitas pessoas vivem doentes, se acostumam com a dor e passam a conviver com ela de maneira natural. Conheci uma senhora que por muito tempo sofreu com uma dor de cabeça; ela não se lembrava de um único dia em que não sentira a dor de cabeça, como se a dor fosse parte dela. Mas certo dia, para lou-vor do nome do Senhor, ela foi curada. E ao sentir o alívio, a libertação daquele mal, disse: “Como pas-sei tanto tempo sofrendo aquela dor?” Muitas vezes nos acostumamos com o anormal, com as situações anômalas.

Temos orado para que o Senhor traga sobre a nos-sa Terra um tempo de paz, um tempo de alegria, um tempo no qual as pessoas possam viver sem tanta dor e tanto sofrimento. Sem que aconteça sobre a nossa Terra o que estamos vendo hoje: tanta miséria, tanta desigualdade, tanta injustiça. Que possamos expe-

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rimentar a realidade do poder do Senhor. Eu quero plantar no seu coração o que está na Palavra de Deus. Uma coisa que não podemos esquecer é que, ao mes-mo tempo em que você é cidadão deste mundo, você é também cidadão do reino de Deus.

Neste pequeno Salmo de apenas 11 versos, por duas vezes é apresentada a seguinte expressão: “O Senhor dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” (Versos 7 e 11) E no verso 1: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza; socorro bem presente nas tribulações.” Deus é! Não está escrito que Ele será, ou que Ele foi, está escrito que Ele é. Hoje, aqui, agora e para sempre “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, so-corro bem presente nas tribulações.” Agora veremos a descrição que o salmista faz sobre a tribulação. Tri-bulação esta, que não se refere a doença, mas que envolve a todos. Vejamos o versículo 2: “Portanto, não temeremos [...]” O que não deveremos temer? “[...] ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumul-tuem e espumejem e na sua fúria os montes se estre-meçam.” (Versos 2 e 3.) Ainda que todas essas coi-sas venham a acontecer, ainda que a Terra venha a ser sacudida, ainda que os montes sejam abalados,

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ainda que as situações sejam as mais terríveis, “não temeremos”, conforme nos diz a Palavra. Há uma grande diferença entre aqueles que têm o Senhor e aqueles que não têm o Senhor nos momentos de lutas, nos momentos de dor, nos momentos difíceis. A crise não desenvolve o nosso caráter, a crise reve-la o nosso caráter, a crise não desenvolve a nossa fé, ela revela a nossa fé. É em momentos assim que revelamos onde está a nossa confiança, onde está o nosso descanso.

A Palavra nos diz que enquanto todas as coisas são abaladas, o reino de Deus permanece inabalá-vel. Em Hebreus, capítulo 12, versos 27 a 28, tam-bém está escrito esta verdade, tudo pode ser abala-do, menos o reino de Deus.

Os versículos 4 e 5 do Salmo 46 nos dizem que há um rio, e Jesus falou muito a respeito desse rio, referindo-se ao próprio Espírito Santo: “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das morada do Altíssimo. Deus está no meio dela; ja-mais será abalada.” Ainda que a referência ao rio, à cidade e à morada de Deus diga respeito a um lugar específico, Jerusalém, a realidade hoje é espiritual. Nós somos essa morada de Deus. E o próprio Jesus

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dissera que aquele que nele cresse do seu interior fluiriam rios de águas vivas (João 7.38).

Não existe esta coisa de destino, pré-determi-nismo, é um engano as pessoas acharem que isso existe. A Palavra diz que o Senhor Deus reina, que Deus é Rei e que tudo está sob o seu controle, e, quando vemos que Deus está no trono e que Ele não abdicou do seu poder, temos paz no coração. Por isso a Palavra diz: “Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. Bra-mam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve.” (Verso 5 e 6.) Muitas coisas po-dem acontecer quando você permite que a voz do Senhor, a Palavra de Deus, de uma forma profunda, domine a sua vida, você pode ter esta certeza no verso 7: “O Senhor dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” Seu refúgio, sua seguran-ça, não é o seu emprego, não é o seu dinheiro, sua segurança não são os seus bens, não é a sua saú-de, sua segurança é Deus. Vão é o socorro que vem do homem; a sua riqueza maior é a sua fé, é o seu relacionamento com o Deus vivo, é isso que conta. Por isso você pode ouvir esta palavra: “O Senhor dos Exércitos está conosco, Ele é o nosso refúgio.”

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AquIetAI-voS

O verso 8 é um apelo que diz: “Vinde, contem-plai as obras do SENHOR, que assolações efetuou na terra.” Que tipo de assolações? Nós as encontramos no verso 9: “Ele põe termo à guerra até os confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo.” A assolação vem apenas para destruir o que está errado. Tudo aqui fala de paz; o texto diz: “Ele põe termo à guerra até os confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo.”

Meus irmãos, a Igreja do Senhor tem um chama-mento especial, para ser o sal da terra, para ser a luz,

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para ser um referencial do poder do Senhor neste mundo; e qual deve ser a atitude da Igreja agora? O versículo 10 diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus.” Não adianta você ficar apreensivo. Ele nos diz para nos aquietar e saber que Ele é Deus! Nós precisamos deixar Deus ser Deus, e saber que Ele é um Deus de amor, é um Deus de poder, é um Deus de misericórdia. Descanse, não se permita viver como aqueles que não têm Jesus. Os que não têm o Senhor é que ficam preocupados; nós nos preocu-pamos, mas não podemos deixar que a ansiedade venha nos destruir. “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O SENHOR dos Exércitos está conosco.” (Versos 10 e 11.)

Em 2 Reis, capítulo 6, a partir do verso 8, temos o relato da atitude de Eliseu na guerra contra os sí-rios e sobre o comportamento do servo dele, que se apavorou ao ver que o exército do reino da Síria, com milhares e milhares de soldados bem armados, havia cercado o monte, por isso disse ao profeta: “Ai! Meu senhor! Que faremos!” (Verso 15.) O profeta, Eli-seu, não apenas estava em paz, como o incentivou a não temer. Eliseu não se desesperou e disse: “Não

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temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” (Verso 16.) O que produzia a paz no coração do profeta era o fato de ele con-templar o mundo espiritual. Eliseu fez uma oração a Deus pedindo para que Ele abrisse os olhos do seu servo: “SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja.” (Verso 17.) E, no momento quando os olhos daquele moço foram abertos, ele pôde ver o Exército de Deus, com miríades e miríades (gran-de número) de seres espirituais. Creio que nesse exato momento a aflição que dominava esse moço foi embora. A face que marcava intranquilidade e ansiedade, um semblante carregado, foi se transfor-mando, passando a refletir a paz. Quando você crê na realidade de que o Senhor tem tudo sob o seu controle, uma paz sobrenatural alcança a sua vida. Deus não é um Deus de anarquia, não é um Deus de confusão. Jesus disse: “O que faço agora, vocês não irão entender, vocês virão a compreender depois.” (João 13.7, grifo nosso.) Você pode estar passando por um momento no qual há muitos questiona-mentos, lhe falta entendimento de muitas coisas, mas saiba que o único caminho que você tem que fazer é se aquietar e deixar Deus ser Deus.

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O verso 11 diz: “O Senhor dos Exércitos está co-nosco.” Quem está com você é o Senhor dos Exérci-tos. “O Deus de Jacó é o nosso refugio.” Você pode se refugiar nele, você deve descansar nele. Deus tem colocado no coração da Igreja uma necessidade tre-menda pela oração, pela intercessão. Temos pedido que Deus coloque a sua mão para que a nossa terra venha experimentar momentos de paz, momentos de prosperidade, momentos de alegria. Para que a igreja brasileira seja forte, que possa caminhar pelo mundo inteiro anunciando a Palavra do Se-nhor. Nós estamos pedindo que Deus salve a nossa pátria; nós não sabemos os meios que Ele irá usar, mas algo que nós sabemos é que estamos orando, intercedendo pela nação, e a Palavra diz para con-tinuarmos nessa batalha de oração, intercedendo, clamando, e haveremos de ver o cumprimento da Palavra que diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se con-verter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7.14.)

Queremos uma terra curada, queremos ver o nosso Brasil curado, queremos ver a nossa terra

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transformada, e sabemos que a única maneira de tudo isso acontecer é pelo meio do poder de Deus. Sabemos que é somente por meio de Jesus que a nossa Terra pode ser curada, e eu e você somos o sal. O sal conserva, o sal dá o gosto. A ira de Deus ainda não caiu sobre a Terra em razão de estarmos aqui, como sal, para preservá-la. Que Deus nos aju-de e que você possa comer desta palavra: Aquietai-vos. Tudo está sob controle. A Escritura diz: “Lançan-do sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5.7.)

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SALMo 23: nAdA fALtArá

Certa vez fizeram um concurso de declamação do Salmo 23, e muitos foram os candidatos, vieram até atores e poetas, e cada um declamava o Salmo 23 com a voz impostada, com uma voz bonita, fa-ziam gestos e o povo aplaudia entusiasmado; por fim veio um velhinho, de cabelos brancos, o rosto bem enrugado, e falou o Salmo 23. Quando ele terminou de falar, ninguém aplaudiu, houve um silêncio muito grande e todos estavam chorando. A grande diferença era que aqueles atores conhe-

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ciam o Salmo 23, mas aquele velhinho conhecia o Pastor do Salmo 23. A nossa fé não é uma religião, não é um sistema, a nossa fé é um relacionamento com Deus; não temos uma série de preceitos para seguirmos; a fé cristã não é um amontoado de pre-ceitos, mas é uma pessoa viva, Jesus. É conhecê-lo, é ter relacionamento com Ele, é ter a vida dele em nossa própria vida.

Leiamos agora o Salmo 23:“O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele

me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus ad-versários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.”

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não fALtArá deScAnSo

Certa vez, uma criancinha ao ouvir a expressão: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, mais do que depressa disse: “O Senhor é o meu pastor e isto é tudo o que eu quero”. Sábia criança! Se há algo de que todos nós necessitamos é carinho, afeto, amor e cuidado, e não há nada melhor nesta vida do que saber que há um Pastor que verdadeiramente nos ama e que não permite que nada nos falte. O nosso coração bate num compasso de alegria e de muita paz.

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“O Senhor é o meu pastor; e nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes.” (Verso 1 e 2.) Se o Senhor é o meu pastor, a primeira coisa que não irá me faltar é descanso. Ele diz: “Me faz repou-sar em verdes pastos.” Descanso. Nós vivemos dias em que todos precisam desse descanso. No nosso relacionamento com Deus, se pudéssemos fazer alguns degraus, o primeiro degrau seria descan-so. Nós podemos ter o Senhor como nosso Pastor quando assumimos essa bênção maravilhosa que Ele nos outorga (concede), que é a de ser o nosso descanso.

“Deitar-me faz em verdes pastos”; não em um deserto, não em um lugar cheio de areia, mas em pastos verdes. Uma das figuras nas Escrituras que profundamente demonstra o cuidado de Deus com os seus filhos é a de que Ele é o Pastor, e como ove-lhas experimentamos a vida abundante garantida por Ele. Deus nos vê como ovelhas. Ele nos diz que somos ovelhas do seu pasto, e não existe nenhum outro animal que possa representar aquele que tem a vida de Deus, aquele que nasceu de novo, a não ser a figura de uma ovelha. O próprio Senhor Jesus, o Deus encarnado, foi apresentado aos homens

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como uma ovelha, quando foi dito: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1.29 par-te final.) Nós somos ovelhas e fazemos parte de um rebanho, somos o rebanho do Senhor.

Será que quando você diz que o Senhor é o seu Pastor e nada vai lhe faltar, você tem noção da ri-queza dessa verdade? O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará. Não me faltará o descanso: “Deitar-me faz”. Todas as vezes que nós não descansamos é pelo fato de não contemplarmos o repouso que o Senhor tem preparado para todos nós. Muitas ve-zes ficamos tão afoitos, correndo de um lado para o outro, e não descansamos naquele que é o nosso refúgio. Nosso Deus, como diz a Palavra, é um Deus que trabalha para aqueles que nele esperam. Nos-so trabalho é descansar no trabalho de Deus. Ele é o nosso Pastor e nada nos faltará naquilo que con-cerne ao descanso. Esse descanso não é apenas o descanso físico, não é apenas o descanso que uma noite de sono reparador pode proporcionar, mas aquele descanso na alma.

Uma das passagens mais lindas que temos na Bíblia é o momento da celebração da Ceia, quan-do Jesus dividia com os discípulos o pão e o vinho,

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símbolos do seu próprio corpo, e João, um dos seus discípulos, reclinou a cabeça no peito de Jesus. Tente imaginar essa cena: João descansando no ombro do Pastor. João descansou no Senhor. Hoje não temos Jesus fisicamente ao nosso lado, mas podemos sentir o descanso que somente Ele pode nos proporcionar. “Deitar-me faz em verdes pastos.” Quando obtemos esse conhecimento, não somos destruídos. Passamos a viver, a desfrutar de tudo aquilo que o Senhor, o nosso Pastor, reservou para nós, ovelhas suas. Deixamos a correria desenfrea-da de lado. Entendemos que pela graça, Deus nos concede uma mesa farta, não precisamos industria-lizar nada. Somente Ele nos oferece o verdadeiro descanso. O Senhor é o meu Pastor, então não me faltará refrigério.

No verso 3, da versão da Bíblia Viva, temos a se-guinte declaração: “Quando sinto sede, Ele me leva para os riachos de águas mansas.” As ovelhas não po-dem beber a água de um riacho onde há corrente-za forte. A tradução literal dessa palavra seria, mais ou menos, assim: águas tranquilizadas; ou seja, no meio da correnteza, Ele pode fazer com que a água corra com menos velocidade. Deus não é afobado,

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não é um Deus de confusão, por isso Ele pode nos guiar às águas, que antes estavam agitadas, mas que o Senhor as tornou mansas, tranquilas.

Quem sabe você já esteve sentado debaixo de uma árvore bonita, debaixo de muita sombra, e es-perava que aquela árvore fosse o seu escudo no sol tremendo da vida, mas parece que, de repente, a árvore se foi, e você ficou exposto ao calor intenso, ao sol escaldante, porém quando você se refugia aos pés do Pai, um refrigério inexplicável alcança a sua vida. É Deus quem acalma as águas tempestu-osas da vida e dá proteção e segurança. “Guia-me mansamente às águas tranquilas” (Versão Revista e Corrigida), Ele não o levará às águas tumultuadas, mas Ele o guiará às águas que Ele mesmo fará com que fiquem tranquilas.

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não fALtArá reStAurAção

O Senhor é o meu Pastor, portanto não me fal-tará a restauração. Refrigera a minha alma. Restaura a minha alma. Isso é parte da obra tremenda que Deus faz no mais profundo do nosso ser, restauran-do, colocando o nosso mundo interior, que muitas vezes está em desordem, de acordo com a perspec-tiva dele, da sua Palavra. Sabemos o quanto é bom o refrigério naqueles momentos de pressão, de dor, de angústia, de medo... Então se aproprie do refri-gério que vem do trono do Pai. “O Senhor é o meu

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pastor; nada me faltará”, não recite como um poeta, mas procure viver esta realidade, procure encarnar esta palavra. Nas circunstâncias que parecem ser as mais difíceis, no momento quando você conhece o Pastor e o vê não como um ser afastado, distante, mas alguém com quem você pode ter comunhão, nada realmente lhe falta.

Eu me lembro de um dia em que esse texto me marcou muito. Eu fui chamado para fazer uma visi-ta no Hospital Mário Pena, em Belo Horizonte. Fui visitar um irmão para levar uma palavra de confor-to, de oração, queríamos estar ali, juntos; mas qual não foi a minha surpresa quando ali cheguei, sobre a cama havia um corpo que era apenas pele e osso, mas a coisa mais difícil para mim foi ver a face da-quele irmão, havia um tumor enorme na sua cabe-ça, aquele tumor estava aberto, uma ferida exposta, e dentro do tumor havia vermes brancos, os quais eram retirados com uma pinça pela enfermeira. Ali estava aquele irmão, o seu corpo estava morrendo, mas havia um brilho em seus olhos. Eu comecei a ler para ele o Salmo 23, e ele, comigo, começou a ler também: “O Senhor é o meu pastor; nada me fal-tará. Deitar-me faz em verdes pastos; [...] refrigera-me

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a alma [...]” Naquela situação de dor, naquele mo-mento ali, o que sustentava aquela vida para que o desespero não tomasse conta, era exatamente a certeza que aquele irmão possuía, de que somos apenas forasteiros e peregrinos, e que durante a nossa peregrinação, podemos ter a certeza da com-panhia do Senhor, da sua presença, da sua realidade. Não somos permanentes aqui. Havia como que um refrigério naquela vida. Os outros companheiros de quarto, que não conheciam a Jesus, que não tinham esse relacionamento com Deus, como Pastor, como pessoa viva, estavam ali em agonia tremenda. A dor daquele moço não foi suficiente para tirar a paz e a certeza da salvação que ele tinha. E essa paz e a certeza só podem ser sentidas por aqueles que dis-seram “sim” a Jesus, Senhor e Salvador de nossas vi-das. Interessante que eu fui para levar uma palavra de conforto, mas a pessoa que saiu mais confortada de lá fui eu.

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não fALtArá orIentAção e neM corAgeM

Ele diz mais: “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Se o Senhor é o nosso pastor não vai nos faltar orientação. Deus tem um plano para a vida de seus filhos. No momento quando você se deu ao Senhor, você se tornou um filho de Deus. A Palavra nos revela que “aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus” (Romanos 8.14). Ele deseja guiar a sua vida, não apenas nas grandes

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decisões, mas também nas pequenas. Ele pode, Ele deseja, Ele quer lhe guiar pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Verso 4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” Quando o Senhor é o nosso Pastor, não nos falta co-ragem: “Não temerei mal algum, porque tu estás co-migo.” O que uma ovelha pode fazer? Será que uma ovelha pode lutar contra um leão? Será que uma ovelha pode lutar contra um urso? Qual coragem que o Senhor espera que a ovelha tenha? A cora-gem de confiar no pastor, a coragem de poder con-fiar no amor do pastor, a coragem de poder confiar na sabedoria do pastor, a coragem de poder confiar na força do pastor. A ovelha é um animalzinho frá-gil, ela precisa confiar naquele que a conduz. “Não temerei mal nenhum”, mas por quê? Porque o Pastor está com você. Jesus disse: “Eu sou o bom pastor.” (João 10.11.)

É interessante que na Bíblia há 365 vezes a ex-pressão: “Não temas.” Em outras palavras, há um “não temas” para cada dia do ano. Para cada dia há uma mensagem: “Não temas.” A Palavra diz: “Não te-

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merei mal nenhum, porque tu estás comigo.” A cora-gem para não temer vem da certeza da presença do Senhor. Todas as coisas podem ser mudadas.

Você se lembra de quando Jesus veio ao encon-tro dos seus discípulos, no Mar da Galiléia, no meio da tempestade? O barco estava quase soçobrando (naufragando), o vento soprando com fúria, o barco sendo jogado de um lado para o outro, e os discípu-los estavam apavorados, com medo, mas qual foi a Palavra do Senhor? Ele disse: “Sou eu. Não temais!” (João 6.20.) A visão de Jesus muda todas as coisas. A visão do Senhor transforma tudo. Alguns dizem: “Ah, pastor, se eu pudesse ter vivido na época em que Jesus viveu aqui na terra, seria joia; se eu pudesse ter ouvido as suas palavras, se eu pudesse ter visto seus milagres!” Mas Jesus não mudou; a Escritura nos diz que “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” (Hebreus 13.8.) Ele não mudou, Ele continua sendo o mesmo, e será para sempre! Quando Ele diz: “Não temas”, é real. “Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo.”

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não fALtArá conSoLo

Quando o Senhor é o nosso Pastor, não nos fal-tará o consolo, porque está escrito: “O teu bordão e o teu cajado me consolam.” Vivemos num momento em que muitos carecem de consolo. Se você pa-rasse um dia, pelos menos dez minutos, na princi-pal avenida de sua cidade, e ficasse olhando para o semblante das pessoas que passam, certamente veria semblantes muito tristes, carregados. Pessoas que precisam de uma única coisa, conhecer o Pas-tor que traz o consolo. “O teu bordão e o teu caja-

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do me consolam.” Este mundo é solitário, e muitas pessoas que nele estão se encontram desesperadas por consolo. As pessoas estão morrendo por um pouquinho só de amor, elas querem ser amadas. E, quando nos voltamos para a Palavra, podemos ter a certeza que há Alguém que nos ama com amor eterno, e que nos traz consolo.

Algo lindo de ser constatado é a compreensão de que Deus nos vê, que Deus nos conhece, que Deus nos entende. Muitas pessoas acham que Deus não está vendo, que Deus só vê as pessoas boas. Não. Isso não é verdade. E para provar o que digo, veja-mos o que está escrito em um dos textos mais co-nhecidos da Palavra, João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas te-nha a vida eterna.” Deus deu o que mais de precioso tinha por amor ao mundo, e esse mundo sou eu e você. Deus não me ama mais do que a você. Deus não me ama mais do que amou a Hitler. A diferença entre eu e Hitler é uma só: Eu aceitei ser amado por Deus e correspondi ao seu amor, enquanto o outro se fechou para o amor de Deus. Deus não faz acep-ção de pessoas, aos olhos de Deus não existe nin-

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guém que seja diferente. Aos olhos de Deus é como se só você existisse. A capacidade de abstração de Deus é infinita e, quando você assume isso, nada irá lhe faltar, não faltará o consolo. “Minha vara e o meu cajado te consolam”. Cajado e vara, os únicos instru-mentos usados pelos pastores. A vara afugenta os animais ferozes, já o cajado guia as ovelhas que se desviam.

Em Isaías, capítulo 43, nos três primeiros versos encontramos o coração do Senhor Deus dizendo assim:

“Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o SENHOR, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador [...]” (Isaías 43.1-3.)

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não fALtArá provISão

“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”, en-tão não me faltará o suprimento, provisão. Verso 7: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adver-sários.” A responsabilidade do pastor das ovelhas é também levá-las para um lugar onde há alimento; a ovelha não procura alimento por ela mesma, a pas-tagem tem que ser preparada pelo pastor. Há a ver-dade que diz: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.” (Filipenses 4.19.) O Senhor é o

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meu pastor, não vai me faltar o suprimento. Sendo assim, podemos passar fome? Podemos. Quando? Quando o Senhor não é o nosso Pastor, quando não assumimos a sua Palavra, quando não abrimos o nosso coração para ela. O Senhor Deus, que trans-formou a água em vinho, que tomou cinco pães e os multiplicou para alimentar uma grande multidão, continua operando milagres, transformando toda e qualquer situação. E assim como Davi eu também posso dizer: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendên-cia a mendigar o pão.” (Salmo 37.25.)

Talvez você esteja vivendo a escassez e diga: “Bem pastor, e agora? Só sobrou isto!” Coloque o que sobrou nas mãos do Senhor. Quando você coloca nas mãos dele, Ele abençoa, multiplica. O modo de Deus ver as coisas é um modo completamente diferente do nosso, a lógica de Deus muitas vezes quebra, funde a nossa lógica. O modo de Deus é to-talmente diferente do nosso. Se você colocar o que sobrou nas mãos do Senhor, poderá contemplar uma multiplicação sobrenatural. Aprenda um cál-culo glorioso: 90% com a bênção do Senhor é mais do que 100% sem a bênção dele. Isso é prosperi-

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dade, é receber a promessa que está em Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu não derramar sobre vós bênção sem medida.” Bênçãos sem medida!

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não fALtArá proteção,

MISerIcórdIA e neM MorAdA

“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”, não me faltará a proteção. Proteção contra o quê? Con-tra os meus inimigos. “Preparas-me uma mesa peran-te mim na presença dos meus inimigos [...]” (Versão Revista e Corrigida). O diabo é nosso inimigo, é nos-so adversário, a carne é a nossa inimiga, o mundo é o nosso inimigo, logo, precisamos estar protegidos

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contra eles, e essa proteção não é a cerca elétrica, não é o serviço de segurança 24 horas por dia, não é o policiamento nem o caos feroz, é a segurança que vem do Pai.

Deus, como um perfeito anfitrião que é nos con-cede graciosamente tudo aquilo que necessitamos, e além do que necessitamos. Unges-me. Esse ato de ungir antecedia os banquetes nos tempos antigos. Veja a versão da Bíblia Viva do verso 5: “Preparas uma refeição deliciosa para mim, na presença dos meus inimigos. Tu me recebes como um convidado de honra, e a minha vida fica cheia das tuas bênçãos.” Veja com que privilégio somos recebidos como convidados de honra pelo Senhor!

“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Não vai faltar a certeza de que a bondade e a misericór-dia do Senhor o seguirão todos os dias da sua vida. “Certamente que a bondade e a misericórdia me se-guirão.” (Verso 5 Revista e Corrigida.) Ao caminhar, você contemplará a bondade, a misericórdia do Se-nhor lhe seguindo por onde você colocar a planta dos seus pés.

“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Não vai me faltar a morada: “Habitarei na Casa do SENHOR

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para todo o sempre.” Quando fazemos referência ao céu, como nossa morada eterna, temos a convicção que aquele irmão que eu visitara no hospital tivera: “Certamente que eu habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” Todos nós somos peregrinos aqui na terra, e a vida não é tão fácil, a vida é uma luta, mas quando você tem o Senhor, você, assim como Paulo, pode dizer: “Tudo posso naquele que me for-talece.” (Filipenses 4.13.) Esse é o momento de as-sumirmos essa realidade, vivermos essa realidade e descansarmos no Senhor.

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concLuSão

Eu não sei como você está vivendo, não conhe-ço o seu coração, mas eu sei que Deus o conhece; eu sei que Ele o ama de uma maneira tal, que eu gostaria de poder possuir palavras para descrever esse amor. Nesta hora perceba essa Palavra: “O Se-nhor é o seu pastor.” Mais perto está o Senhor do que o ar que você respira e nada lhe faltará. Talvez o seu cálice, que é a sua própria vida, esteja transbordan-do, mas de ansiedade.

Talvez esteja transbordando de preocupação,

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talvez esteja transbordando de doença, talvez esteja transbordando de aflição, talvez esteja transbordando de medo, mas, neste momento, Deus deseja colocar algo novo no seu cálice, que é a própria vida dele. Diz a Palavra: “[...] Cristo em vós, a esperança da glória.” (Co-lossenses 1.27.) Aquele que se une ao Senhor torna-se um espírito com Ele, um com Ele. Que você possa se encher do Espírito do Senhor, encher o vazio de tudo que está roubando, sugando as suas energias, roubando a bênção, o favor, a graça e a vitória plena do Senhor. Que o seu cálice seja cheio. Deus deseja enchê-lo, mas para isso é preciso que ele seja esvazia-do. Esvaziado dos seus preconceitos, da maneira erra-da de você compreender o seu relacionamento com Deus.

Talvez você tenha que se esvaziar do seu orgulho, talvez você tenha que se quebrar diante do Senhor, se esvaziar de você mesmo, para que Deus possa fa-zer transbordar o seu cálice. “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” Nada é nada!

Amado leitor, a única maneira de você habitar vi-ver a realidade dos Salmos que estudamos, de toda a Palavra de Deus, “de habitar na Casa do Senhor por longos dias”, é por meio de Jesus Cristo, porque só

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“Ele é o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Ele” (João 14.6).

Deus abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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JeSuS te AMA e quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de

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decisão em voz alta:“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o

meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

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