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-Vespa-da-madeira - Biologia, ecologia,danos, monitoramento e controle Susete do Rocio C. Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

-Vespa-da-madeira - Biologia, ecologia,danos ... · adultos: vivem cerca de 5 a 8 dias e não se alimentam ciclo biológico – geralmente 1 ano ... se o talhão não for homogêneo,

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-Vespa-da-madeira -Biologia, ecologia,danos, monitoramento e controle

Susete do Rocio C. PenteadoEdson Tadeu IedeWilson Reis Filho

Programa Nacional de Controle àVespa-da-madeira - PNCVM

Susete R. Chiarello Penteado

Causas do aparecimento de pragas florestais

-- Fatores climáticos- Abundância de material adequado

para a reprodução- Manejo florestal inadequado

-Desaparecimento, diminuição ou inexistência de inimigos naturais

- Estressamento das plantas

Susete R. Chiarello Penteado

HIPÓTESE DO ESTRESSE DA PLANTA

�plantas sob condições de estresse tornam-se mais adequadas (palatáveis) aos insetos herbívoros

Fatores de estresse

�Sistema de plantio -uso de chacho, pá-chilena; herbicida, plantio mecanizado;

�Mudas – repicagem, tempo de permanencia no viveiro, recipiente de produção;

http://www.bentecsem...

Problemas observados

� comprometimento do desenvolvimento do sistema

radicular e crescimento da planta

�susceptibilidade ao ataque de pragas

Desenvolvimento do sistema radicular

� MATTEI (1993) – “tubete é inadequado para produção de mudas de P. taeda ,

induzindo à deformação das raízes laterais”

� ALM & SCHANTZ-HANSEN (1974) - “recipientes pequenos, tipo tubetes são

inadequados, pois restringem o crescimento do sistema radicial de mudas de

espécies do gênero Pinus”

� CARNEIRO (1995) – “espécies do gênero Eucalyptus são mais tolerantes à

restrição radicial que as espécies de Pinus”

� Novaes et al (2001) – “As médias mais baixas dos parâmetros morfológicos e o

desempenho até 24 meses após o plantio, foram verificadas em mudas

produzidas em tubetes”.

Estressamento de plantas

PERGUNTA

�GO QUE O INSETO ESTA FAZENDO NA PLANTA?

NUNCA

�O QUE A PLANTA ESTA FAZENDO PARA ATRAIR

O INSETO?

Realidade atual

� altos investimentos na qualidade genética dos plantios;

� alto custo da terra e diculdades ambientais para expanção da área plantada;

� aumento do custo de produção.

� altos investimentos na qualidade genética dos plantios;

� alto custo da terra e diculdades ambientais para expanção da área plantada;

� aumento do custo de produção.

Introdução de Pragas Florestais no Brasil

Turismo Turismo InternacionalInternacional

FronteirasFronteiras

GlobalizaGlobalizaçãçãoo

Materiais de riscoMateriais de risco

�materiais de embalagem

�toras madeira com casca

�materiais de propagação

�madeira serrada

Baixa qualidade

Dificuldades de inspeção

MADEIRAS DE EMBALAGEM E

SUPORTE DE MERCADORIAS

•ALTO RISCO DE INTRODUZIR E

DISPERSAR PRAGAS

ESTADOS UNIDOS

400 spp. de insetos florestais exóticos - US$200 milhões/ano

266 spp. - 72,3% - Europa266 spp. - 72,3% - Europa

68 spp. - 18,5% - Ásia68 spp. - 18,5% - Ásia

4 spp. - 1,1% - África4 spp. - 1,1% - África

3 spp. - 0,8% - Austrália / Nova Zelândia3 spp. - 0,8% - Austrália / Nova Zelândia

27 spp. - 7,3% - Origem desconhecida27 spp. - 7,3% - Origem desconhecida

OBJETIVO

ESTABELECER MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS PARA ELIMINAR OU DIMINUIR O RISCO DE INTRODUÇÃO DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS

MATERIAL DE SUPORTE

• MARCA DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇOES

As pragas , em especial as florestais,

adquiriram um novo status econ ômico:

- o impacto que uma praga considerada

quarenten ária pode causar a n ível de com ércio

internacional, é muito mais relevante, que o

impacto que ela pode causar no campo -

ESTABELECIMENTO DE UMA PRAGA

Abundância de hospedeiros

Ausência de inimigos naturais

Dispersão rápida

Estressamentodas plantas

Manejo florestal inadequado

Plantios contínuos

Programa Nacional de Controle àVespa-da-madeira - PNCVM

Susete R. Chiarello Penteado

Medidas preventivas

�as pragas não aparecem repentinamente - háum período de reprodução prévio.

�detecção de focos iniciais�acompanhamento da evolução�medidas de controle preventivo

VIGILÂNCIA FLORESTAL

Sirex noctilioSirex noctilio

Origem EurasianaOrigem Eurasiana

Praga SecundáriaPraga Secundária

Hospedeiros: Pinus, Abies, Larix, Picea, Pseudotsuga

Hospedeiros: Pinus, Abies, Larix, Picea, Pseudotsuga

Distribuiçã o Mundial

Pinus taeda e P. ellitottiiPinus spp. (Tropical)

1.000.000 ha1ª detecção - 1988

Plantio de Pinus no Brasil –1,6 milhão ha

Histórico do ataque no Brasil

� Detecatada em 1988 – Serra gaúcha

� Inicialmente – problema associado ao solo

� Nível de ataque – 60% - corte raso

� Postura: primavera/verão - fungo + mucossecreção – morte da árvore

Atratividade - árvores estressadas

Aspectos biológicos

� larvas: desenvolvem-se no interior do tronco – controem galerias –espinho supra anal – maior ocorrência de março a agôsto� pupas: cerca de 30 dias� adultos: vivem cerca de 5 a 8 dias e não se alimentam� ciclo biológico – geralmente 1 ano

Aspectos biológicos

AGO

JUL

JUN

MAI

ABR

MAR

FEV

JAN

DEZ

NOV

OUT

SET

OVO LARVA PUPA ADULTO

CICLO BIOLÓGICO DA VESPA DA MADEIRA1

ºa

no

an

o

14 dias 11a 12 meses 4 a 5 semanas 5 dias - machos

8 dias - fêmeas

� ciclo biológico - um ano,

podendo ocorrer o ciclo curto -

três meses

� para fins de monitoramento e

controle - considera-se apenas o

ciclo normal - um ano

Sintomas de ataque

Respingo de resinaRespingo de resina Copa amarelada

Sintomas de ataque

Orifícios emergênciaGalerias Manchas azuladas

Danos

Danos

Nível econômico de danos

Até 1.700

insetos

1 árvore atacada - controlar

Nível Econômico de Danos

� tendência dos danos crescerem em progressão

geométrica

� primeiro registro no Brasil:

� 1988 – 10%� 1989 - 30% � 1990 – 60%

Plantios mais susceptíveis

�Acima de 7 anos

�Sem desbaste

árvore atacada por macaco – susceptível à vespa-dda-madeira

Fundo Nacional de Controle à Vespa-da-Madeira (FUNCEMA) e o Programa Nacional de Controle à

Vespa-da-Madeira (PNCVM) - 1989

Monitoramento

Manejo Florestal

Controle Biológico

Transferência de Tecnologia

Susete R. Chiarello Penteado

CONTROLE PREVENTIVO

MANEJO FLORESTAL

Plantio bem manejado - pouco

atacado

MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS

� Seguir rigorosamente os planos de manejo

� Desbaste seletivo: árvores mortas - dominadas -

bifurcadas - doentes - danificadas

� Intensificar manejo em sítios ruins - solos rasos

� Retirar restos de poda e desbaste

� Evitar podas e desbastes durante a revoada

MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS

� Utilizar medidas de prevenção, detecção e controle de

incêndios florestais

� Treinar empregados rurais de serrarias e de

transporte de madeira para detecção precoce

� Instalar árvores-armadilha próximo de regiões

atacadas

ÁÁRVORES ARMADILHARVORES ARMADILHA

• Detecção precoce

• Monitoramento

ResoluResoluçãção 115/2009 o 115/2009 -- SEABSEAB--PRPR

Art. 3º Determinar, para as espécies do gênero Pinus, com idade

superior a sete anos e em áreas superiores a 5 (cinco) hectares,

com a finalidade de detectar e controlar a praga vespa-da-

madeira (Sirex noctilio), a adoção, alternativamente, de uma das

ações que seguem:

I - a instalação de árvores-armadilha, anualmente, no período

compreendido entre os meses de agosto e setembro; ou

II – a realização da amostragem sequencial, no período

compreendido entre os meses de março a maio.

ÁÁRVORESRVORES--ARMADILHAARMADILHA

grupos de 5 árvoresDAP 10 a 20 cm

Preferencialmente -borda do povoamento

ÁÁRVORESRVORES--ARMADILHAARMADILHAMateriais

�machadinha�seringa�herbicida�tinta spray�GPS�EPI s

ÁÁRVORESRVORES--ARMADILHAARMADILHA

Herbicidas

Padron ou Tordon 10%

1 a 2 ml – a cada 10 cm de circunferência

� instalação: 15/08 a 30/09

� revisão dos grupos: fevereiro a maio

ÁÁRVORESRVORES--ARMADILHAARMADILHA

� área com presença da

praga ou distante até 10

km do foco – 1 grupo a

cada 500 m

� entre 11 e 50 km do

foco – 1 grupo a cada a

cada 1.000 m

� acima de 50 km do

foco – 1 grupo a cada 10

km

4 a 6 grupos - a cada 100 ha

Locais para instalaLocais para instalaçãçãoo

Plantios com alta densidade

de plantas

Sítios ruins

Plantios danificados por fatores bióticos e abióticos

Locais de maior risco de introduçãoLocais de maior risco de introdução

Áreas próximas de portos, aeroportos, fronteiras terrestres e ind ústrias florestais

Plantios localizados próximos de estradas de circulação de produtos florestais

Armazém com materiais de embalagem e suporte

Fronteiras estaduais

APAPÓÓS A DETECS A DETECÇÃÇÃO DA PRAGAO DA PRAGA

� Aumentar o número de grupos de árvores-

armadilha – até 1% de ataque – acima de 3 árvores

atacadas por grupamento

� Determinação dos níveis de ataque - amostragem

sequencial

� Manter monitoramento contínuo - amostragem

� Controle biológico

- Amostragem sequencial –

NÚMERO DE ÁRVORES

AMOSTRADAS

NÚMERO DE ÁRVORES ATACADAS

ATACADAS DA AMOSTRA MÍNIMO PARA INTERROMPER

A AMOSTRAGEM

68 34

74 36

80 37

87 38

94 39

102 41

111 42

121 44

132 45

145 46

159 48

175 49

194 50

215 52

241 53

272 54

272 *

FORMA DE CAMINHAMENTO

� realizar uma amostragem por talhão (até 50 ha);

� caminhar ao longo de uma linha, avaliando, no máximo, 40 árvores;

� ao final de cada linha, intercalar oito linhas e retornar avaliando até 40 árvores na décima linha;

� se o talhão não for homogêneo, realizar, pelo menos, mais uma amostragem, calculando-se a porcentagem de árvores atacadas pela média das amostragens realizadas;

Época de realização da amostragem

♦Período de ataque�segunda quinzena de outubro até a primeira quinzena de janeiro

♦A partir do mês de março� maioria das árvores sintomas de ataque

Áreas prioritárias para monitoramento

� idade: superior a 7 anos

� plantios sem desbastes

� sem previsão de desbaste e corte raso

no ano corrente

CONTROLE BIOLCONTROLE BIOL ÓÓGICO DA GICO DA

VESPAVESPA--DADA--MADEIRAMADEIRA

Importado da Austrália – desde 1990 - produzido massalmenteno Laboratório de Entomologia da Embrapa Florestas

• ciclo de vida-livre - alimenta-se do fungo simbionte - Amylostereum areolatum

• ciclo de vida parasitário - dentro de larvas e adultos da vespa

Dois ciclos de vida

NEMATÓIDE – Deladenus siricidicolaNEMATÓIDE – Deladenus siricidicola

CICLO DE VIDA LIVRE OU MICETÓFAGO

CICLO DE VIDA LIVRE OU MICETÓFAGO

� Possibilita a criação em laboratório

� Manutenção da cultura – placas com meio BDA

CICLO DE VIDA LIVRE OU MICETÓFAGO

CICLO DE VIDA LIVRE OU MICETÓFAGO

� criação massal – frascos com meio de trigo

� 1 milhão nematóides/frasco� período desenvolvimento – 35

- 40 dias� obtenção das doses

OBTENÇÃO DE DOSES

OBTENÇÃO DE DOSES

• Produção de doses - março a agosto

• Retirada – toda terça-feira

• Solicitação – via associações de

produtores (APRE, ACR E AGEFLOR)

• Envio semanal via transportadora

ENVIO DAS DOSES

PRODUÇÃO DE DOSES DE NEMATÓIDE –PERÍODO 2000 A 2015

ano

nº frascos

produz.

% frascos

lavados

produção

média por

frasco

nº de

doses

obtidas

nº de doses enviadas

a campo

nº de doses

descartadas

RS SC PR MG Total 2000 5.973 93,3 1.014.529 5.656 588 3.176 1.022 - 4.786 870

2001 10.038 85,9 759.860 6.550 791 2.365 3.077 - 6.233 317

2002 10.144 83,3 1.157.015 9.771 602 4.156 5.013 - 9.771 0

2003 13.672 94,8 716.369 9.282 762 2.894 5.626 - 9.282 0

2004 13.081 75,4 1.776.301 17.509 1.140 5.137 6.567 - 12.844 4.665

2005 15.247 79,8 1.145.769 13.936 710 5.607 6.465 - 12.782 1.154

2006 11.896 53,9 2.594.047 16.646 916 3.309 4.309 - 8.534 8.112

2007 10.681 48,2 1.924.121 9.915 1.042 1.808 4.009 - 6.859 3.056

2008 12.679 37,8 2.249.947 10.793 774 1.819 2.603 10 5.206 5.587

2009 8.408 40,3 1.711.111 5.390 1.038 1.334 1.186 10 3.568 1.822

2010 6.428 40,4 817.648 3.737 1.012 1.280 1.395 - 3.687 50

2011 6.472 43,7 1.096.785 3.105 1.315 741 745 10 2.811 294

2012 7.135 47,4 1.001.774 3.388 1.357 519 574 15 2.465 923

2013 9.010 81,3 722.622 4.111 1.971 882 812 10 3.665 446

2014 7.151 66,9 1.110.321 5.314 2.596 1.015 845 - 4.456 858

2015* 5.856 28,2 821.926 1.357 627 156 239 - 1.022 335

* 2015 refere-se à produção dos meses de março e abril

Preparo do inóculo com gelatina

Materiais – para inoculação de 10 árvores

� 30 gr de gelatina em pó, sem

sabor

�100 ml água fervente

�200 ml de água gelada

�1 dose de nematóide

�1 batedeira

�espátula

�saco plástico resistente

�caixa de isopor

�bolsa de gelo

�jornal

Preparo do inóculo com gelatina

Preparo do inoculo com hidrogel

� 4 gr de hidrogel� 400 mL água � 1 dose de nematóide� 1 saco plástico resistente� caixa de isopor� bolsa de gelo� jornal

Materiais – para inoculação de 10 árvores

Preparo do inoculo com hidrogel

- em um saco plástico resistente - colocar 400 mLde água;

- adicionar uma dose de nematóides;

- homogeneizar a solução;

- adicionar 4g de hidrogel;

- homogeneizar a mistura por aproximadamente 2 minutos

Hidrogel

Hydroplan-EC/HyC

vendido por:Futuragro – Distribuidora de Insumos

Agrícolas Ltda. Campo Largo/Pr.Fone: (41) 3291 1300 – (41) 8881 7159

Inocula ção do nematóide

Materiais

�inóculo�martelo�bisnaga�árvores atacadas

Tecniflora Assessoria e Planejamento Florestal Ltda.

www.tecniflora.com.br(54) 3533-6368/ (54) 9998-2154

[email protected] do Sul, RS

Martelos e ponteiras

Seleção das árvores para inoculação

Seleção das árvores para inoculação

Aplicação - 20% das árvores atacadas

Inocula ção do nematóide

Inocula ção do nematóide

Inocula ção do nematóide

Modo de a ção do nematóide

� Formação adultos infectivos - Ph CO2

� Estilete – duas vezes maior que da formamicetófaga

� Fêmea fertilizada - penetra nas larvas

� Vivípara – libera os nematóides juvenis dentro do corpo do inseto

�Aparelho reprodutor - esterilização da fêmeas

Parasitismo

Testículos com nematóides

Parasitismo

Ovarios com nematóides

Cuidados na aplica ção do nematóide

Armazenamento das doses entre

5 e 8ºC

Validade das doses de até

10 dias

Manter ovasador afiado

Cuidados na aplicaCuidados na aplica çãção do nemato do nemat óóideide

Época de aplicação - início de março até metade de agosto

Temperatura ambiente7 a 20ºC

Porcentagem de árvores a ser inoculadas - pelo menos 20%

Concentração da gelatina

10%

� anualmente é feito o re-isolamento do campo do nematóide e do fungo simbionte para introdução na criação

contínuas sub-culturas em laboratório

Perdas de eficiência do nematóide

Especificidade do Nematóide

• Nenhum isolado de D. siricidicola apresentou-se prejudicial a qualquer outra espécie de inseto (inclusive abelhas), homem, ou outros animais, visto que, em seu ciclo de vida, depende do fungo simbionte A. areolatum , que é específico para quatro espécies de Sirex .

Parasitismo médio: 25%

4º ínstar na madeiraEndoparasitóide até 3º ínstar

Ibalia leucospoides

Parasitóide de ovos e larvas de 1º e 2º ínstares

Parasitóides:

Megarhyssa nortoni

Rhyssa persuasoria

Primeira introdução no Brasil

� M. nortoni

�� outubro/novembro 1996

�R. persuasoria� outubro/novembro 1997

METODOLOGIA DE LIBERAMETODOLOGIA DE LIBERAÇÃÇÃO E AVALIAO E AVALIAÇÃÇÃOO

� Liberação de pelo menos 40 casais por local

� Locais:

� sem previsão de desbastes para até 5 anos após a liberação

� próximos à vegetação nativa

� Coleta de amostras para verificar o estabelecimento

Estabelecimento em plantios de pínus -ainda não foi verificado

� Problemas

� introdução dos insetos - pequeno número e alta mortalidade

� liberações a campo - corte raso do plantio depínus onde ocorreram as primeiras liberações

� Nova introdução em 2003

Monitoramento da eficiência dos inimigos naturais

Coleta de Amostras

�Cada 50 ha - coletar uma amostra�amostra: 3 árvores e 3 toretes não inoculados e 3 inoculados por

árvore

InoculadoNão

inoculado

Armazenamento das amostras

- Coleta dos insetos a cada dois dias -

Avaliação de parasitismo

Conservação dos insetos

álcool 70%

� coleta de insetos – outubro a janeiro

�avaliação- placa de Petri+água

�separar tórax do abdômen

�sob lupa aumento 40 X - avaliar ovários+testículos

� amostra – mínimo 68 insetos

Eficiência

Inocular•O quanto antes

• O quanto mais

Espera-se

Pelo menos 20% parasitismo até 2 anos após início das inoculações

PARASITISMO MÉDIO - 70%

0,00

15,00

30,00

45,00

60,00

75,00

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Méd

ia d

e pa

rasi

tism

o (%

)

Méd

ia d

e at

aque

(%)

Anos

Média de ataque x parasitismo

Ataque Parasitismo

Área trabalhada - ha

2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total

86,2 1.795,3 1.228,1 1.559,4 661,6 432,9 5.763,3

0,00

15,00

30,00

45,00

60,00

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Méd

ia d

e p

ara

siti

smo

(%

)

Méd

ia d

e a

taq

ue (%

)

Anos

Média de ataque x parasitismo

Ataque Parasitismo

Área trabalhada - ha

2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total

0 1.758,6 1.924,5 2.790,0 2.525,9 1.809,5 10.808,5

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Méd

ia d

e pa

rasi

tism

o (%

)

Méd

ia d

e at

aque

(%)

Anos

Média de ataque x parasitismo

Ataque Parasitismo

Área trabalhada - ha

2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total

0 16,3 651,9 1.067,7 2.663,5 2.413,9 6.813,2

Município Nº de insetos

avaliados

% parasitismo

Cambará do Sul, RS 450 57,6

Ipê, RS 9 55,6

Correia Pinto, SC 121 17,4

Caçador, SC 42 85,7

Guarapuava, PR 18 0

Guarapuava, PR 18 50,0

Guarapuava, PR 8 0

Guarapuava, PR 19 21,1

Monte Alegre, PR 13 0

Monte Alegre, PR 37 0

Monte Alegre, PR 11 63,6

Campo do Tenente, PR 1 0

Camanducaia, MG 6 100,0

Avaliação de parasitismo - 2012/2013

Reaparecimento do ataque da vespa-da-madeira -Fonte: SINDIMADEIRA RS

VESPA DA MADEIRA AMEAÇA SETOR FLORESTAL NA SERRA

06/06/2012

A reunião de trabalho promovida pelo SINDIMADEIRA RS na quinta feira (30) em São Francisco de Paula, com a participação maciça de associados e lideranças do segmento florestal, madeireiro e moveleiro da serra, revelou dados alarmantes em relação a sustentabilidade do setor. O vigor que marcou o avanço do plantio de florestas na região, que já foi política de governo, inclusive com incentivos fiscais para os reflorestadores, se transformou em ameaça de desastre eminente. Segundo o presidente do SINDIMADEIRA RS, Serafim Gabriel Quissini, as mudanças na legislação ambiental levaram à paralisação das atividades, inviabilizando até mesmo o manejo das florestas. Os resíduos, que poderiam ser aproveitados economicamente pelos produtores, na medida em que fossem absorvidos pelas fábricas de MDF instaladas no RS, estão virando berçário de uma praga devastadora, a vespa da madeira. Ocorre que as duas unidades de processamento do MDF no RS esgotaram sua capacidade de armazenagem.

A vespa-da-madeira é um exemplo clássico

do impacto que as pragas introduzidas

podem causar. Investimentos foram

necessários, mas, com o programa de manejo

integrado de pragas adotado, foi possível se

criar mecanismos de resistência ambiental e

mantê-la sob controle.

MUITO OBRIGADA !

[email protected]