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1 – (FCC 2013 – TJPE) Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente
poderá aplicar ao adolescente a medida de:
a) liberdade assistida pelo prazo máximo de 06 (seis) meses, podendo a qualquer tempo
ser prorrogada, revogada ou substituída.
Art. 118. § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses,
podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida,
ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
b) semiliberdade, embora não desde o início, como forma de transição para o meio
aberto.
Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como
forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
independentemente de autorização judicial.
c) prestação de serviços comunitários, por período não excedente a 01 (um) ano.
Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas
gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades
assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em
programas comunitários ou governamentais.
d) determinação de compensação do prejuízo da vítima, ainda que se trate de ato sem
reflexos patrimoniais.
Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade
poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
e) requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar
ou ambulatorial.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar
ou ambulatorial;
2 – (CESPE 2012 – TJAC) A respeito de ato infracional, direitos individuais, garantias
processuais e medidas socioeducativas, assinale a opção correta.
a) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal,
sendo lhe asseguradas igualdade na relação processual, autodefesa e, na falta de
advogado particular ou de defensor público, defesa técnica provida pelo conselho
tutelar.
Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo
legal.
Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:
II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas
e produzir todas as provas necessárias à sua defesa;
III - defesa técnica por advogado;
b) A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada
para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente e será fixada pelo prazo
máximo de seis meses, podendo, a qualquer tempo, ser revogada ou substituída por
outra medida menos gravosa, ouvido o orientador, o MP e o defensor.
Art. 118. § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses,
podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida,
ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
c) A imposição de medidas como obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à
comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade e internação em
estabelecimento educacional pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da
materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, podendo a advertência ser
aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.
d) A medida socioeducativa pode ser aplicada tanto a criança quanto a adolescente que
tiver praticado ato infracional.
Capítulo IV - DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
e) Caso o adolescente porte a carteira de estudante como único documento civil de
identificação, aos órgãos policiais de proteção e judiciais será vedado promover a sua
identificação compulsória.
Artigo 5º, LVIII da Constituição Federal: o civilmente identificado não será submetido
a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
Artigo 2º da Lei 12.037/09: A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes
documentos:
I – carteira de identidade;
II – carteira de trabalho;
III – carteira profissional;
IV – passaporte;
V – carteira de identificação funcional;
VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado.
3 – (CESPE 2012 - TJRR) A respeito do que dispõe o ECA sobre a prática de ato
infracional, os direitos individuais, as garantias processuais e as medidas
socioeducativas, julgue o item seguinte.
Caso se constate a participação de crianças e adolescentes em ato infracional, somente a
aos segundos serão aplicáveis às medidas socioeducativas correspondentes.
a) Certo
b) Errado
Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão às medidas previstas
no art. 101 (fica no Capítulo II - DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO)
Capítulo IV - DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
5 – (CESPE 2012 - DPEAC) De acordo com as regras de apuração, processamento e
julgamento de ato infracional atribuído a adolescente, assinale a opção correta à luz do
ECA e da jurisprudência do STJ.
a) A fim de proteger a sociedade e assegurar a integridade física de adolescente infrator,
o juiz pode determinar a internação provisória desse adolescente por período superior a
quarenta e cinco dias.
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
b) Compete exclusivamente ao juiz aplicar medidas socioeducativas a adolescente que
tenha praticado ato infracional.
Art. 101 § 2o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de
vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei,
o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência
exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério
Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no
qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla
defesa.
c) A regressão de medida socioeducativa pode ser decretada pelo juiz sem a oitiva
prévia do adolescente e de seu defensor.
Art. 100 XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado
ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os
seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição
da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente
considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1o e
2o do art. 28 desta Lei.
6 – (MPESC, 2012 - MPESC) Quanto aos atos infracionais, tem se que:
I São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, só cabendo a aplicação de
medidas protetivas para os adolescentes que pratiquem conduta descrita como crime ou
contravenção penal.
Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
II A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
III Apenas o membro do Ministério Público pode conceder remissão, em qualquer das
fases processuais.
Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para: II - conceder a
remissão, como forma de suspensão ou extinção do processo;
IV A medida de internação poderá ser aplicada, entre outras hipóteses, quando se tratar
de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa.
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
V O período máximo de internação é de três anos, devendo, porém, haver liberação
compulsória, assim que o internado atingir a maioridade penal.
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
§ 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser
liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.
§ 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial,
ouvido o Ministério Público.
a) Apenas as assertivas I e V estão corretas.
b) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as assertivas II, IV e V estão corretas.
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.
7 – (TJPR, 2012 - TJPR) Sobre a prática de ato infracional, assinale a alternativa
correta.
a) Somente será considerada ato infracional a conduta tipificada como crime.
Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção
penal.
b) A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de trinta
dias.
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
c) Para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, deve ser considerada a idade
do adolescente à data do fato.
Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à
data do fato.
d) As condutas das crianças não são consideradas atos infracionais, apenas as dos
adolescentes.
Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas
no art. 101.
8 – (CESPE, 2011 - TJPB) Assinale a opção correta com base no que dispõe o ECA a
respeito de ato infracional, medidas socioeducativas, entidades de atendimento e direito
à saúde.
a) As entidades governamentais de atendimento ao menor que descumprirem as
obrigações relacionadas ao desenvolvimento de programas de internação estão sujeitas
às seguintes penalidades: advertência, suspensão total do repasse de verbas, interdição
das unidades ou suspensão do programa.
Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem
obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus
dirigentes ou prepostos:
I - às entidades governamentais:
a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
d) fechamento de unidade ou interdição de programa.
II - às entidades não-governamentais:
a) advertência;
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas;
c) interdição de unidades ou suspensão de programa;
d) cassação do registro.
b) As entidades não governamentais de atendimento a crianças e adolescentes somente
podem funcionar depois de registradas no conselho municipal dos direitos da criança e
do adolescente, que deve comunicar o registro, cuja validade máxima é de quatro anos,
ao conselho tutelar e ao juiz da localidade.
Art. 91. As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de
registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual
comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva
localidade.
§ 2o O registro terá validade máxima de 4 (quatro) anos, cabendo ao Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, periodicamente, reavaliar o
cabimento de sua renovação, observado o disposto no § 1o deste artigo.
c) Nenhum adolescente pode ser privado de sua liberdade senão em flagrante de ato
infracional, permitindo-se a sua prisão preventiva ou temporária desde que decretada
por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato
infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
d) O prazo máximo da internação provisória do adolescente, para a aplicação de medida
socioeducativa, é de até sessenta dias, constituindo a privação da liberdade verdadeira
medida cautelar.
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
e) As situações de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente
devem ser imediata e concomitantemente informadas ao MP, ao juiz da localidade e ao
conselho tutelar, sem prejuízo de outras providências.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Parágrafo único. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos
para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.
9 – (MPEPR, 2011 - MPEPR) ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA:
a) Dentre os princípios que regem a aplicação das medidas de proteção a crianças e
adolescentes está o de intervenção mínima, consistente em ser a intervenção exercida
exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva
promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;
Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas,
preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários.
Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:
VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas
autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e
à proteção da criança e do adolescente;
b) Constatada pelo programa de acolhimento institucional a impossibilidade de
reintegração da criança à família de origem, e encaminhado relatório fundamentado ao
Ministério Público, subscrito pelos técnicos da entidade, descrevendo
pormenorizadamente as providências tomadas e recomendando expressamente a
destituição do poder familiar, o Promotor de Justiça terá o prazo de 30 (trinta) dias para
ingressar com a respectiva ação, salvo se entender necessária a realização de estudos
complementares ou outras providências que repute indispensáveis ao ajuizamento da
demanda;
Art. 101. § 9o Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do
adolescente à família de origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou
comunitários de orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório
fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das
providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade
ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à
convivência familiar, para a destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou
guarda.
§ 10. Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o
ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a
realização de estudos complementares ou outras providências que entender
indispensáveis ao ajuizamento da demanda.
c) O adolescente pode ser considerado autor de ato infracional, dependendo a aplicação
de medida socioeducativa da observância de garantias, dentre as quais a igualdade na
relação processual, o direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente e a
defesa técnica por advogado;
d) A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada
para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente, e será fixada pelo prazo
mínimo de 06 (seis) meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou
substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o Defensor;
Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais
adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.
§ 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a
qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o
orientador, o Ministério Público e o defensor.
e) No regime de semiliberdade, que pode ser aplicado desde o início, ou como forma de
transição para o meio aberto, é obrigatória a escolarização e a profissionalização,
devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade. Tal
medida não comporta prazo determinado, aplicando-se, no que couber, as disposições
relativas à internação.
Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como
forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
independentemente de autorização judicial.
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que
possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as
disposições relativas à internação.
10 – (CEPERJ, 2011 - SEDUCRJ) Considere a Lei Federal nº 8069/70 Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) e responda às questões de nº 20 a 22.
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao
adolescente, dentre outras, a medida de internação em estabelecimento educacional.
Sobre a aplicação dessa medida, o artigo 121 do ECA estabelece que:
a) a liberação será compulsória aos dezoito anos de idade;
b) não será permitida, em qualquer hipótese, a realização de atividades externas;
c) somente será possível se o ato infracional resultar em morte da vítima;
d) em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da
entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
11 – (MPEMS, 2011 - MPEMS) Analise as assertivas abaixo. À luz do Estatuto da
Criança e do Adolescente:
I Ao ato infracional praticado por criança, caberá ao Juiz aplicar-lhe as medidas de
proteção previstas no art. 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente;
Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas
no art. 101.
II Em caso de adoção, podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando;
Art. 42. § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
III Os divorciados podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda
e o regime de visitas, e desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando será
assegurada a guarda compartilhada;
§ 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e
que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não
detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
§ 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao
adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da
Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil.
IV A regra do Juízo Imediato, para fins de competência do Juízo da Infância e da
Juventude, é fixada pela residência dos pais ou responsáveis, e na ausência destes, a
competência é definida pelo local onde se encontra o menor;
Art. 147. A competência será determinada:
I - pelo domicílio dos pais ou responsável;
II - pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta dos pais ou responsável.
V A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando,
sendo dispensável o consentimento deste se contar com mais de 12 anos de idade e não
tenha atingido a maioridade.
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais
sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário
o seu consentimento.
a) todos os itens estão corretos;
b) somente os itens II e V estão incorretos;
c) somente os itens II, III e V estão incorretos;
d) somente os itens II e V estão corretos;
e) todos os itens estão incorretos.
12 – (CESPE, 2011 - TJES) Com referência ao procedimento para apuração de ato
infracional cometido por adolescente, assinale a opção correta.
a) O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, em qualquer
caso, é de quarenta e cinco dias;
Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e vinte)
dias. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. porém se o adolescente
estiver internado provisoriamente o prazo será de 45 dias.
b) A concessão da remissão pelo curador da infância e da juventude pode ser feita em
qualquer fase processual;
Art. 126. Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o
representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de
exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e consequências do fato, ao contexto
social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no
ato infracional.
Artigo 188: A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser
aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
c) O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional deve ser, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária;
Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo,
encaminhado à autoridade policial competente.
d) Justifica-se a representação quando o curador da infância e da juventude entender
que o adolescente, pelo ato infracional praticado, deva cumprir uma das medidas
socioeducativas elencadas no estatuto, já que, para a representação, é necessária prova
pré-constituída da autoria e da materialidade;
Art. 182 § 2º A representação independe de prova pré-constituída da autoria e
materialidade.
e) Considerando-se que o ECA acatou o devido processo legal, todas as regras
referentes a nulidades no processo penal devem ser acatadas em processos cuja matéria
seja tratada pelo estatuto.
13 – (CESPE, 2011 - DPEMA) Assinale a opção correta com referência à apuração de
ato infracional atribuído a adolescente.
a) Oferecida a representação, a autoridade judiciária poderá rejeitá-la;
Artigo 184: Oferecida a representação, a autoridade judiciária designará audiência de
apresentação do adolescente, decidindo, desde logo, sobre a decretação ou manutenção
da internação, observado o disposto no artigo 108 e parágrafo.
b) A representação terá razão de ser quando o representante do Ministério Público
entender que o adolescente, pelo ato infracional que praticou, deva submeter-se a
medida socioeducativa;
Artigo 180: Adotadas as providências a que alude o artigo anterior, o representante do
Ministério Público poderá:
I - promover o arquivamento dos autos;
II - conceder a remissão;
III - representar à autoridade judiciária para aplicação de medida socioeducativa
c) O adolescente apreendido por força de ordem judicial deverá ser, desde logo,
encaminhado à autoridade policial competente;
Artigo 171: O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária.
d) Comparecendo ao estabelecimento policial um dos pais, o tutor ou, então, o guardião
de adolescente que esteja ali apreendido, a autoridade policial é obrigada a liberar, sem
exceção, o menor, visto que não é produtivo que ele, amparado pelo direito à
convivência familiar, se distancie de sua família;
Artigo 174: Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será
prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e
responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo
dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade
do ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob
internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
e) O MP poderá conceder a remissão em qualquer fase do processo.
Artigo 188: A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser
aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
14 – (VUNESP, 2010 - FUNDAÇÃO CASA) Leia atentamente as assertivas a seguir.
I- A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de
interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais,
hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas
comunitários ou governamentais;
Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas
gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades
assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em
programas comunitários ou governamentais.
II- O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do
respectivo programa de atendimento, após o acolhimento da criança ou do adolescente,
em entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar, que
não levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente, mas a oitiva dos
pais ou do responsável;
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
§ 5o O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do
respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou
do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.
III- O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência
dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre
que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais
de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato
com a criança ou com o adolescente acolhido;
§ 7o O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à
residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração
familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em
programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e
estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.
IV- Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de
acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária,
que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de dez dias, decidindo em igual prazo;
§ 8o Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa
de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade
judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo
em igual prazo.
V- Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá
determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento
do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade
poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e II;
b) III e IV;
c) I, III e V;
d) II, IV e V;
e) II, III e IV.
16 – (CESPE, 2009 - OAB - Exame de Ordem, Primeira Fase) Acerca do ECA, assinale
a opção correta.
a) Nos casos de ato infracional, a competência jurisdicional, em regra, será determinada
pelo domicílio dos pais ou responsável pelo adolescente;
Art. 147. § 1º. Nos casos de ato infracional, será competente a autoridade do lugar da
ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção.
b) O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido
ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, sob pena de
responsabilidade;
Art. 178. O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser
conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em
condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física
ou mental, sob pena de responsabilidade.
c) A representação feita pelo MP em face de adolescente dependerá de prova pré--
constituída da autoria e materialidade do ato infracional;
Art. 182. § 2º A representação independe de prova pré-constituída da autoria e
materialidade.
d) O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo, encaminhado
à autoridade policial competente, para oitiva e qualificação.
Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária.
17 – (FCC, 2009 - DPEMA) Se o ato infracional imputado a adolescente tiver sido
praticado mediante violência ou grave ameaça à pessoa, segundo a legislação vigente:
a) deve a autoridade policial, em caso de flagrante, lavrar auto de apreensão do
adolescente;
Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave
ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo
único, e 107, deverá:
I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;
b) pode a autoridade policial apreendê-lo, ainda que fora das hipóteses de flagrante e
sem ordem judicial, desde que o apresente imediatamente ao Ministério Público;
Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato
infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua
apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.
18 – (CEPERJ, 2007 – DEGASE) O artigo 172 do ECA determina que, quando um
adolescente é apreendido em flagrante de ato infracional, deve ser, desde logo,
encaminhado:
a) à autoridade policial competente;
b) a um programa específico de atendimento, conforme o caso;
c) ao Conselho Tutelar;
d) aos seus pais ou ao seu responsável;
e) à entidade de internação mais próxima.
Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo,
encaminhado à autoridade policial competente.
19 – (MPESP, 2005 - MPESP) O adolescente surpreendido cheirando "cola de
sapateiro" não comete ato infracional; porém, o comerciante que vendeu o produto ao
adolescente poderá responder por infração administrativa prevista no ECA. As
assertivas são:
a) totalmente corretas;
b) totalmente incorretas;
c) apenas a primeira assertiva é verdadeira, sendo falsa a segunda porque a venda de
cola de sapateiro constitui atividade lícita, mesmo quando feita diretamente a
adolescente;
d) apenas a primeira assertiva é verdadeira, sendo falsa a segunda porque a conduta do
comerciante configura, em tese, crime, e não infração administrativa;
e) apenas a segunda assertiva é verdadeira, sendo falsa a primeira porque a conduta do
adolescente configura, em tese, ato infracional.
Assiste razão ao posicionamento do ilustre Procurador de Justiça, pois não estando a
referida substância, elencada no rol da Portaria 344/98 como entorpecente, o fato que se
aprecia não pode ser considerado infracional, sendo incabível portanto, a imposição de
medida socioeducativa ao menor.
Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção
penal.
Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer
forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam
causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida:
Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais
grave.
20 – (FGV, 2013 - TJAM) Assinale a alternativa que indica medidas socioeducativas
aplicáveis ao adolescente pela prática de ato infracional.
a) Obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida
e colocação em família substituta;
b) Advertência, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade e colocação
em família substituta;
c) Advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade e
internação em estabelecimento educacional;
d) Liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade, internação em
estabelecimento educacional e incomunicabilidade;
e) Advertência, multa, prestação de serviços à comunidade e incomunicabilidade.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Capítulo II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao
adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime
hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
VII - acolhimento institucional;
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX - colocação em família substituta.