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Compromisso de Desempenho Institucional - CDIDecreto Municipal Nº 53.916/13
Ref.: 0021/2014
Companhia Metropolitana de Habitação - COHABRelatório de Acompanhamento Trimestral
Março – 20141
Histórico
O Decreto Municipal nº 53.916, de 16 de maio de 2013, estabeleceu para toda a
Administração Indireta (autarquias, fundações e empresas estatais) a obrigatoriedade de celebração de
Compromisso de Desempenho Institucional – CDI, com a Administração Direta.
Motivado pelo objetivo de conferir maior controle e eficiência à gestão municipal, o Decreto
também facultou, em seu art. 9º, parágrafo único, a criação de Núcleos Técnicos de Acompanhamento da
Administração Indireta, no âmbito das Secretarias com representação no Comitê de Acompanhamento da
Administração Indireta.
Nesta ordem de considerações, foram destacadas as principais tratativas, as quais objetivam
verificar a otimização da utilização dos recursos públicos com todas as entidades da Administração Indireta
Municipal, o que culminou na celebração de CDI com metas de 1) resultado econômico; 2) resultado financeiro;
3) despesas de pessoal; 4) investimentos; 5) indicadores: qualidade na prestação de atividades de interesse
público e ações voltadas ao aumento da produtividade; e, 6) adoção de instrumentos de governança
corporativa e desenvolvimento sustentável.
Neste contexto institucional, passamos agora a descrever os primeiros meses de execução do
CDI celebrado com a Companhia Metropolitana de Habitação - COHAB, de maneira a avaliar o desempenho
econômico-financeiro da empresa desde a assinatura do Compromisso em 29 de outubro de 2013.
Introdução
Diferentemente dos primeiros Relatórios de Acompanhamento Trimestral apresentados para outras
empresas, realizados com base nos resultados apresentados no 1º trimestre de execução de seus respectivos
Compromissos de Desempenho, onde se contava apenas com as informações enviadas pelo questionário de
acompanhamento, e com os dados inseridos no Sistema de Acompanhamento da Administração Indireta –
SADIN, sem possibilidade de comparação histórica, o presente relatório vem contemplar a evolução do
compromisso pactuado pela COHAB, no que diz respeito aos resultados finais do ano de 2013 e ao primeiro
trimestre de 2014.1 Posição dos dados: março de 2014. A coleta de dados econômicos e financeiros, por meio do Sistema de Acompanhamento da Administração Indireta – SADIN, iniciou-se nos meses de setembro (folha de pagamento) e outubro (fluxo de caixa), não permitindo, ainda, verificar, com maior rigor, tendências de longo prazo. Os próximos relatórios trimestrais, portanto, entrarão em maiores detalhes que o presente, já contando com dados coletados por um período mais longo.
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Compromisso de Desempenho Institucional - CDIDecreto Municipal Nº 53.916/13
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Com o intuito de aprimorar a análise efetuada, e possibilitar às entidades e mesmo ao público
interessado neste acompanhamento uma melhor visualização dos resultados apresentados e também do
esforço empreendido pela entidade na melhoria do serviço prestado, efetuamos algumas modificações na
sistemática de analise e apresentação dos dados dispostos, sobretudo no SADIN.
Foi feita a alteração na sistemática de apresentação do Fluxo de Caixa, no que se refere à rubrica
“Recursos Próprios”. A esta rubrica foi proposto o desmembramento em: 1.1 Cliente PMSP; 1.2 Clientes
Externos e 1.3 Outras Receitas Próprias. Em relação à rubrica “2. Recursos do Tesouro Municipal”, houve o
desmembramento em: 2.1 Aporte de Capital e 2.2 Subvenções Econômicas. Apesar de relativamente simples,
tais alterações ampliam as possibilidades de análise no que se refere ao esforço na obtenção e captação de
receitas, bem como a dependência de recursos oriundos do Tesouro Municipal, e também vem corrigir
possíveis erros de lançamento por parte das empresas.
Outra alteração se refere ao arquivo enviado com a base de dados da Folha de Pagamento: foi feita a
padronização dos vínculos dos funcionários, permitindo a partir de agora uma análise mais aprofundada da
distribuição gerencial e operacional dos funcionários nas entidades.
Sendo assim, apresentamos abaixo o primeiro Relatório de Acompanhamento Trimestral da empresa.
1- Resultado Econômico
R$ Mil
Resultado Econômico Realizado
2012Realizado
2013Meta 2013
Variação % 2013/ 2012
% Realizado em Relação à
Meta
Realizado Acumulado(*) Meta - 2014
% Realizado em Relação à Meta
1.1 - Resultado Operacional Bruto -25.129 -38.484 -30.558 -53,1% -125,9% -(*) Valores de referência acumulados até o mês de março de 2014.
O Resultado Econômico, representado pelo Resultado Operacional Bruto – ROB – apresentou o
percentual de -125,9% em relação à meta. Observou-se um prejuízo de R$ 38.484 mil até o mês de dezembro
de 2013, sendo isto um indicador desfavorável, tendo em vista a meta estabelecida ser da ordem de -R$ 30.558
mil.
As receitas apresentaram-se no valor de R$ 60.909 mil, resultado 113,9% superior ao previsto, cujo
valor era de R$ 28.479 mil. Essa arrecadação maior ocorreu principalmente nas rubricas Receitas de
Comercialização e de Gestão de Crédito. As primeiras apresentaram-se no valor de R$ 40.397 mil, 205,4%
superior frente ao pactuado no CDI (R$ 13.229 mil), devido à venda de unidades habitacionais no valor de R$
27.275 mil. Já as Receitas de Gestão de Crédito totalizaram R$ 20.231 mil frente ao projetado de R$ 14.977 mil,
portanto, 35,1% superior, pois houve acréscimo de R$ 4.076 mil em Remuneração sobre Gerenciamento.
Apesar da arrecadação de receitas superior à prevista, o prejuízo observado pela COHAB decorreu de
Custos de Comercialização e de Gestão de Crédito acima dos projetados (5.343,1% e 38,1%, respectivamente).
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Os Custos de Comercialização estimados eram de R$ 362 mil, com a realização de R$ 19.342 mil, motivados
pela baixa dos custos das unidades habitacionais vendidas no valor de R$ 18.248 mil. Já os Custos de Gestão de
Crédito apresentaram-se no valor de R$ 76.879 mil versus o previsto de R$ 55.677 mil devido ao subsídio de R$
19.268 mil na aquisição de unidades habitacionais. Chama, de pronto, aqui, a atenção a disparidade existente
entre as receitas obtidas com a gestão de crédito e o custo atrelado à obtenção desta receita. Fica evidente
que este não é um negócio viável para a Companhia, a menos que ela seja capaz de reduzir seus custos de
cobrança e reduzir a inadimplência dos níveis atuais para níveis próximos aos de Mercado, que se situam em
cerca de 2%.
A Demonstração dos Resultados do Exercício exposta a seguir permite visualizar o desempenho
supracitado:
DRER$ mil
Projetado 2013
Realizado 2013
Variação % Real/
ProjetadoReceita Operacional Bruta - De Produção 273 281 2,9% De Comerci al i zação 13.229 40.397 205,4% De Gestão de Crédito 14.977 20.231 35,1%
Receita Líquida 28.479 60.909 113,9%
Custos das Atividades Operacionais De Produção 2.998- 3.172- -5,8% De Comerci al i zação 362- 19.342- -5243,1% De Gestão de Crédito 55.677- 76.879- -38,1%
-Custos Totais 59.037- 99.393- -68,4%
-Resultado Operacional Bruto 30.558- 38.484- -25,9%
Com relação ao resultado acumulado nos primeiros meses de 2014, cabe relatar que, embora cobrada
inúmeras vezes, a COHAB não encaminhou os balancetes solicitados pelo Comitê de Acompanhamento da
Administração Indireta, impedindo, assim, o pleno desempenho da atividade de acompanhamento da
Companhia.
2- Resultado Financeiro
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O Resultado Financeiro de 2013, representado pela diferença entre os ingressos e os desembolsos de
recursos no período, apresentou-se no valor de R$ 21.410 mil, valor 64,9% maior que o previsto no CDI, o qual
era da ordem de R$ 12.982 mil.
Apesar de positivo e maior que o estipulado no CDI, pode-se observar que esse resultado ocorreu
devido a Despesas menores que o projetado com Serviços de Terceiros e com Investimentos (49,8% e 22,5%
realizados em relação à meta, respectivamente), atingindo 80,3% do pactuado no CDI. Desta forma, apesar de
ter havido um Ingresso de Recursos de 83,6% do previsto no CDI, foi com esse desembolso menor que a
Companhia apresentou o resultado positivo.
As Receitas Próprias de 2013 apresentaram-se 20,4% acima do pactuado, e isso se justifica por
Remunerações do Fundo Municipal de Habitação – FMH e Companhia de Desenvolvimento Habitacional e
Urbano – CDHU à COHAB, no valor de R$ 4.647 mil, sobre serviços prestados em 2012 e 2013; recebimento de
FGTS referente à quitação de imóveis da COHAB, totalizando R$ 129 mil; aumento da arrecadação e das
rentabilidades da Companhia, no valor de R$ 106 mil; e recebimento de R$ 83 mil de indenização de seguros,
referente a sinistros dos imóveis da carteira da COHAB. Contudo, a Companhia apontou que as remunerações
do FMH e CDHU supracitadas são esporádicas, sem margem de previsão de quando acontecerão novamente.
Os Recursos do Tesouro Municipal, que corresponderam aos repasses da Prefeitura Municipal de São
Paulo (PMSP) a título de Subvenção Econômica para cumprimento de compromissos previstos (dentre eles
folha de pagamento, desmobilização de pessoal, encargos, tributos, desapropriação de imóveis, etc.), previstos
no valor de R$ 177.222 mil, atingiram apenas 68,3%, com um realizado de R$ 121.027 mil. O motivo para esse
número inferior ao CDI é que a Companhia previa um recebimento de recursos para desapropriação de
imóveis, previsão esta não concretizada no exercício em questão.
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As Transferências Federais/Estaduais, receitas oriundas dos repasses da CDHU à COHAB devido a
Convênio para Investimento em Unidades Habitacionais (UH), estavam estimadas em R$ 10.038 mil para o ano
de 2013. Houve um ingresso de recursos da ordem de 38,2% dessa estimativa, pois, segundo a Diretoria
Técnica da COHAB, o Empreendimento Lageado com 678 UH, a ser realizado em Convênio com a CDHU, não
fora viabilizado na COHAB, sendo transferido para o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV).
A rubrica de Ingressos de Recursos Gerenciados contempla lançamentos oriundos dos repasses pela
PMSP ao FMH, referentes aos investimentos dos Programas de Parceria Social, Mutirões, Recanto da Felicidade
e Coopamare, além da arrecadação referente à carteira imobiliária da PMSP, do FMH e da Secretaria Municipal
de Habitação – SEHAB (Projeto de Verticalização Procav e Guarapiranga – PPG), a qual será repassada aos
devidos órgãos. Diante disso, os altos valores vislumbrados nesta rubrica (aproximadamente R$ 120 milhões
anuais) correspondem a recursos de terceiros, devendo ser levados em consideração quando da análise do
saldo de Caixa da Companhia. Em 2013, houve um Ingresso de Recursos no valor de R$ 121.845 mil, levemente
superior, portanto, ao projetado inicialmente, devido à arrecadação maior dos recursos da carteira imobiliária
da PMSP.
Como citado anteriormente, o Desembolso de Recursos de 2013 contemplou 80,3% do pactuado no
CDI, sendo essa redução impulsionada pelos Serviços de Terceiros – 49,8% com relação à meta, seguida de
Investimentos – 22,5% da meta.
O desembolso com Serviços de Terceiros apresentou a redução supracitada devido à previsão que a
COHAB havia efetuado para contemplar o Plano de Investimentos da Diretoria Técnica, em especial as
aquisições e desapropriações de imóveis e instalações, o que não ocorreu em sua totalidade no exercício de
2013. Dessa forma, houve uma projeção de gastos de R$ 24.206 mil, R$ 24.186 mil, R$ 24.159 mil e R$ 22.240
mil nos meses de setembro a dezembro de 2013, com um realizado de R$ 1.180, R$ 1.263, R$ 1.511 e R$
24.395 nos respectivos meses – em Dezembro houve desapropriação de imóveis, motivo pelo qual o realizado
aproximou-se do previsto.
Os Investimentos são realizados com recursos provenientes da rubrica 2.1.3 Transferências
Federais/Estaduais, os quais, conforme citado anteriormente, não foram transferidos na sua totalidade à
Companhia. Assim, tendo em vista a não ocorrência da entrada de recursos das obras CDHU “Empreendimento
Lageado” – Fonte 03, os Investimentos previstos em R$ 9.487 mil se concretizaram em R$ 2.133 mil.
As Despesas com Pessoal do ano de 2013 foram realizadas abaixo do planejado no CDI, atingindo
98,5% da meta anual, sendo detalhadas no próximo item deste relatório.
Analisando os outros itens de despesa, as Despesas Gerais totalizaram R$ 10.130 mil, portanto,
336,1% acima da meta, que era de R$ 3.014 mil. Isso foi impulsionado por despesas extras, principalmente nos
meses de Novembro e Dezembro, em que o previsto era, respectivamente, R$ 207 mil e R$ 217 mil, com um
realizado de R$ 1.253 mil e R$ 5.829 mil, devido a débitos de Despesas Judiciais, em Novembro, bem como a
reembolsos ao FMH e à PMSP (R$ 3.922 mil e R$ 411 mil respectivamente) em Dezembro. As tabelas abaixo,
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fornecidas pela Companhia, permitem visualizar o desempenho de Despesas Gerais nos meses de Novembro e
Dezembro de 2013.
O Desembolso de Recursos Gerenciados apresentou-se 4% acima do previsto na meta, motivado pelo
reembolso da COHAB ao FMH referente a Despesas de Exercícios Anteriores (períodos de 2010 a 2012),
apontadas pelo Tribunal de Contas Municipal – TCM (R$ 3.900 mil) e pelo pagamento das empresas ENGETAL
(R$ 1,3 milhões), AJM (R$ 273 mil) e GERIS (R$ 228 mil).
Analisando-se os resultados finais de 2013, o saldo de Caixa apresentado foi de R$ 101.990 mil,
resultado superior ao pactuado no CDI, que era da ordem de R$ 93.562 mil. Como explicitado na análise do
presente item, este fato foi impulsionado por uma menor realização de despesas (R$ 256.180 mil) do que de
receitas (R$ 277.590 mil). Assim, os Ingressos de Recursos atingiram 83,6% do previsto no CDI, frente a um
Desembolso de Recursos de 80,3%. As receitas que impulsionaram as disponibilidades de Caixa são as Receitas
Próprias (120,4% do previsto no CDI) e os Recursos Gerenciados (102,3% do previsto no CDI), e as Despesas
realizadas a menor do que o pactuado no Compromisso são, principalmente, Serviços de Terceiros (49,8% do
previsto) e Investimentos (22,5% do CDI).
Conforme Relatório da Diretoria 2013, publicado no Diário Oficial Empresarial em 26 de abril de 2014,
o Passivo Circulante encerrou o exercício com o valor de R$ 351.775 mil, apresentando um crescimento de
7,1%, em relação ao ano de 2012, e atingindo 93,9% do valor projetado para 2013 – R$ 374.570 mil. Essa
redução com relação ao valor previsto no CDI ocorreu principalmente na rubrica “Outras Contas a Pagar”.
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Dessa forma, o índice de liquidez da Companhia em 2013 foi equivalente a 0,41. Apesar de superior ao
índice de 2012 (0,36) e ao de 2013 (0,33), a liquidez da Companhia apresenta-se baixa, mostrando riscos com
relação à capacidade da empresa honrar seus compromissos.
Iniciando-se a análise do primeiro trimestre de 2014, observa-se um Ingresso de Recursos de apenas
16% em relação à meta anual, motivado principalmente pelo baixo desempenho dos Recursos do Tesouro
Municipal – 9,5% realizado com relação à projeção anual: no CDI estavam previstos repasses da ordem de R$
12.932 mil, R$ 12.982 mil e R$ 12.982 mil para os meses de janeiro, fevereiro e março, respectivamente, com
um realizado de R$ 3.457 mil, R$ 5.799 mil e R$ 5.709 mil. A Companhia esclareceu com relação a este ponto
que houve em 2013 estimativa de Desapropriações de Imóveis no início de 2014 que não se concretizou. Além
disso, em janeiro, os Recursos do Tesouro Municipal foram inferiores aos de fevereiro e março pelo fato de a
COHAB possuir recursos financeiros do exercício de 2013 a serem executados no início de 2014 e, assim, o
orçamento aprovado ter contemplado apenas parte da subvenção prevista.
As Receitas Próprias referentes ao primeiro trimestre de 2014 apresentaram-se em 21,8% do pactuado
como meta anual, com um ingresso de recursos menor que o previsto em janeiro e fevereiro devido ao não
recebimento, pela COHAB, de remunerações a título de serviços prestados nos meses de abril de 2012 e de
julho a dezembro de 2012, as quais a empresa tinha expectativa de receber como Despesas de Exercícios
Anteriores (DEA).
Em março, houve o depósito de R$ 561 mil, referente à indenização parcial da desapropriação do
imóvel situado à Avenida Itaquera, na Vila Matilde, declarado de utilidade pública por meio do Decreto nº
52.985, de 14/05/2008, do qual a Companhia era titular de um lote de área 1.307 m 2. Isso explica a variação de
25,2% da Receita Própria de março – R$ 2.634 mil – com relação à de fevereiro – R$ 2.103 mil.
As Transferências Federais / Estaduais vem se realizando de forma próxima ao previsto no CDI, com
um atendimento de 23,2% da meta anual neste primeiro trimestre. Em janeiro e fevereiro foram transferidos
valores abaixo dos projetados no Compromisso de Desempenho devido ao fato de a data base do Convênio
com a CDHU não ser a mesma do contrato com a empresa Simétrica, gerando diferença entre os valores
liberados.
Porém, em março essas transferências superaram o pactuado na meta por ter havido aumento da
arrecadação da Carteira da CDHU e da rentabilidade financeira, apesar de o repasse financeiro da CDHU não
ter sido realizado. Além disso, as transferências aumentaram 30,8% com relação a fevereiro, devido à
comercialização de um novo empreendimento na arrecadação da CDHU – Parque Boa Esperança. Dessa forma,
a rubrica manteve-se dentro dos parâmetros anuais previstos.
Assim como a rubrica supracitada, os Ingressos de Recursos Gerenciados apresentam-se alinhados
com o pactuado no CDI, com um atendimento de 23,6% do previsto. Em janeiro e fevereiro, os valores foram
inferiores aos de março devido à baixa arrecadação das liquidações antecipadas da Carteira da PMSP, do FMH
e da SEHAB (Projeto de Verticalização Procav e Guarapiranga – PPG). Porém, com um desempenho superior na
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arrecadação dessas carteiras, o mês de março superou 23,1% o de fevereiro, recuperando a linearidade com o
pactuado no Compromisso de Desempenho.
Com relação ao Desembolso de Recursos do primeiro trimestre de 2014, dos R$ 294.902 mil previstos
para o ano, atualmente apenas 12,9% foram realizados. A justificativa para o observado encontra-se,
principalmente, na redução das despesas com Serviços de Terceiros, que estavam previstas na ordem de R$
127.683 mil para o ano, apresentando um realizado de R$ 3.117 mil de janeiro a março – 2,4% do anual. Isso foi
motivado pela não realização de despesas previstas com o Plano de Investimentos da Área Técnica – obras,
instalações e aquisição de imóveis.
Em fevereiro, a supracitada despesa foi de R$ 1.534 mil, superando os valores de janeiro e março – R$
864 mil e R$ 719 mil, respectivamente – pois houve ressarcimento de R$ 421 mil à Companhia do
Metropolitano de São Paulo - METRÔ, referente à remuneração do Diretor Financeiro no período de maio a
dezembro de 2013, além de despesas com empresas de serviços especiais de extração de gases, em torno de
R$ 230 mil.
As Despesas com Pessoal do primeiro trimestre de 2014 foram abaixo do planejado no CDI, atingindo
21,2% da meta anual, e isto será detalhado no próximo item deste relatório – item 3 - Despesas com Pessoal.
As Despesas com Material de Consumo excederam-se em fevereiro, com o valor de R$ 151 mil, pois foi
realizada a modernização no parque de informática, com a aquisição de novos computadores. Com isso, a meta
anual com essa despesa já se encontra atingida em 63,5% neste primeiro trimestre. Embora a empresa tenha
incluído esta despesa como Material de Consumo, entendemos que poderia ser considerada até mesmo como
investimentos, a exemplo de outras empresas, uma vez que a depreciação de computadores não é rápida o
suficiente para justificar a sua classificação como material de consumo.
O desembolso com Despesas Gerais extrapolou os valores pactuados no CDI em todos os meses do
trimestre. Em janeiro, isso ocorreu devido ao repasse financeiro ao FMH, no valor de R$ 220 mil e aos
bloqueios judiciais no valor de R$ 174 mil. Em fevereiro e março, ocorreram contingências jurídicas,
parcelamento de ações e bloqueios judiciais que explicam os gastos superiores aos previstos.
Os gastos com Investimentos estão projetados para totalizarem R$ 3.053 mil ao final de 2014. Até o
primeiro trimestre, foram realizados 16,7% desses gastos, sendo R$ 86 mil, R$ 377 mil e R$ 48 mil em janeiro,
fevereiro e março, respectivamente. Os gastos de fevereiro foram 338,4% superiores aos de janeiro, pois
houve o pagamento da medição de outubro de 2013, no valor de R$ 293 mil, da empresa Simétrica, a qual
presta serviço de obras de edificações do empreendimento Parque Boa Esperança, o qual era previsto para
ocorrer em janeiro, e só se efetivou em fevereiro. O mesmo fato se repetiu em março com relação a fevereiro,
em que houve uma redução de 87,3% dos desembolsos com Investimentos, tendo em vista a não ocorrência
do pagamento da medição de novembro de 2013, esperada para março, pelo fato de a Área Técnica da COHAB
estar aguardando a definição do contrato, o qual se encontra em fase de aditivo de prazo e valor.
O Desembolso de Recursos Gerenciados atingiu 19,6% do estimado para a meta anual, com despesas a
menor que as previstas em janeiro e fevereiro, principalmente devido à redução do repasse, pela PMSP ao
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FMH, para o investimento Programa Parceria Social, e o repasse menor dos Direitos Creditórios da Carteira da
PMSP. Em março, o valor desse desembolso – R$ 7.655 mil – também foi inferior ao previsto no CDI – R$ 8.810
mil – pois não foi repassado o valor da arrecadação da Carteira da SEHAB (Prover, Procav e Guarapiranga -
PPG).
Pode-se observar um aumento de 22,1% do Desembolso de Recursos Gerenciados de março (R$ 7.655
mil) com relação a fevereiro (R$ 6.272 mil) devido a uma maior arrecadação da Carteira da PMSP, com o
consequente aumento no valor repassado à Prefeitura.
3- Despesa de Pessoal
Despesa de PessoalRealizado
2012Realizado
2013Meta 2013
Variação % 2013/ 2012
% Realizado 2013 em
Relação à Meta
jan-14 fev-14 mar-14Meta 2014
Variação % Janeiro/
Fevereiro
Variação % Fevereiro/
Março
% Realizado* em Relação à
Meta
3.1 - Quantidade de Pessoal 556 503 510 -9,5% 98,6% 500 496 497 492 -0,8% 0,2% 101,0%3.2 - Total de Pessoal (R$ Mil) 51.810 54.393 55.213 5,0% 98,5% 4.235 3.554 3.470 53.101 -16,1% -2,4% 6,5%
A meta global de Despesa de Pessoal, bem como a meta de quantitativo de funcionários constituíram
itens importantes no que se refere ao comprometimento das entidades da Administração Indireta, face à
necessidade de redução das despesas de custeio, bem como a maximização dos resultados das entidades.
A importância deste item está bem explicitada no inciso II, §1º do artigo 3º do Decreto nº
53.916/2013, onde se exige um relatório detalhado do quadro de pessoal da entidade da Administração
Indireta, suas respectivas remunerações e custeio mensal da folha de pagamento, acompanhado de projeto de
redução do quadro de pessoal.
Esta demanda foi atendida com o módulo “Folha de Pagamento” no Sistema de Acompanhamento da
Administração Indireta. Para as empresas consideradas em fase “pré-operacional”, o referido decreto faz uma
ressalva no que se refere à necessidade de redução de despesas, sem, no entanto retirar a atenção para este
item.
O demonstrativo do quadro de pessoal fornecido pela COHAB possibilita ter uma visão de seus
recursos humanos:
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A partir da análise do quadro acima, pode-se concluir que, no final do ano de 2013, a Companhia
contava com 503 vínculos, número satisfatório frente ao comprometimento de 510 vínculos no CDI. Essa
redução do quadro de pessoal deveu-se, principalmente, à desmobilização de 45 funcionários e diretores em
Novembro de 2013.
No primeiro trimestre de 2014, houve a desmobilização de mais seis vínculos, totalizando 497, sendo
que o pactuado no CDI prevê 492 como meta anual, resultado, portanto, ainda não atingido.
Esses acontecimentos refletiram nas Despesas com Pessoal da Companhia. No ano de 2013, essas
despesas foram da ordem de R$ 54.393 mil e, em 2012, de R$ 51.810 mil. Esse fato é justificado pela
desmobilização do quadro de pessoal supracitado, tendo em vista os pagamentos com rescisão de trabalho no
total de R$ 2.528 mil, sendo R$ 1.687 mil no FGTS sobre rescisão de contrato de trabalho e R$ 841.759 na Folha
de Pagamento – FOPAG:
Com relação ao pactuado no CDI, nota-se que os desembolsos com a Despesa de Pessoal foram 98,6%
do previsto, devido a uma redução maior do que o previsto do quadro de pessoal (eram previstos 510
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funcionários no final de 2013, com um realizado de 503). Isto justifica o menor gasto com pessoal, apesar da
desmobilização ocorrida em novembro.
No primeiro trimestre de 2014, houve desembolso menor que o previsto no Compromisso de
Desempenho – 21,2% do estimado para o ano de 2014, motivado principalmente pela redução do quadro de
pessoal supracitada, acrescida dos seguintes fatos:
- em janeiro, o pagamento de Assistência Médica e Odontológica foi de R$ 710 mil, sendo que em
fevereiro e março foi de apenas R$ 132 mil e R$ 358 mil – isto explica a variação de -16,1% de fevereiro com
relação a janeiro;
- em janeiro, o pagamento de FGTS / Sindicatos foi de R$ 323 mil, reduzindo para R$ 183 mil e R$ 173
mil em fevereiro e março; e
- em janeiro, o pagamento de Imposto de Renda sobre a Folha de Pagamento, Conselhos, Férias e
Rescisão totalizou R$ 444 mil, com significativa redução nos meses seguintes para R$ 228 mil e R$ 236 mil.
4- Plano de Investimentos
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Com relação ao item de investimento “Proj. e Obras de Reg. Fundiária – 15.500 u.h.”, que diz respeito
a obras para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e a obras complementares para as
edificações prediais, de infraestrutura, de acessibilidade e contenções, com vistas à regularização técnica de
empreendimentos vinculados ao FMH e de empreendimentos da COHAB-SP, a empresa informou estar em
processo de licitação. Assim, dos R$ 21.172 mil previstos no Plano de Investimentos de 2013, somente R$ 1,5
mil foram realizados. A Companhia ressaltou que as obras no Jardim da Conquista, previstas em R$ 19.000 mil
para 2013, não foram concluídas no período e que os AVCBs dos empreendimentos do FMH estão aguardando
a constituição do Conselho Municipal de Habitação (CMH) para autorização das despesas. Houve atualização
dos custos estimados em 2014, de R$ 49.350 mil projetados no CDI para R$ 9.950 mil em 2014 (redução de
80% de investimentos para esse projeto).
Com relação ao item de investimento “Obras e Instal. – Mutirões 300 u.h.”, que contempla obras
complementares para conclusão das unidades em produção através de sistema de mutirão, a empresa
apresentou uma nova análise, dividindo-o em:
- Associação Recanto da Felicidade (120 u.h.), com a realização de R$ 240 mil em 2013, e atualização
dos custos estimados em 2014 para R$ 1.084 mil;
- Associação Barro Branco I a IV (200 u.h.), com R$ 207 mil executados em 2013, a qual se encontra
com todas as unidades habitacionais liberadas, portanto, sem previsão de custos para 2014.
Assim, dos R$ 1.907 mil projetados para 2013 no CDI, houve a efetiva realização de 23% (R$ 447 mil,
sendo R$ 240 mil referentes à Associação Recanto da Felicidade e R$ 207 mil referentes à Associação Barro
Branco, conforme exposto acima). Este item de investimento não possuía, no CDI, projeção de valores para o
ano de 2014, situação alterada após a COHAB apontar atualização dos custos estimados para R$ 1.084 mil
relativos a investimentos na Associação Recanto da Felicidade.
Com relação ao item de investimento “Proj e Ações Apoio Hab – 10.000 u.h.”, cuja descrição é tratar-
se de projetos para atender o Programa de Governo Minha Casa Minha Vida (PMCMV), Renova Centro,
empreendimentos próprios e parcerias público privadas, dos R$ 3.871 mil previstos para 2013, foram
realizados 47%, ou seja, R$ 1.804 mil. Para o ano de 2014, estava projetado o valor de R$ 100 mil neste item,
com atualização para R$ 7.200 mil. A Companhia citou que os prédios encontram-se em fase de
desapropriação, aguardando sua finalização para a contratação de projetos, que os serviços de gerenciamento
estão em processo licitatório e que há a contratação de Investigação Ambiental por Ata de Registro de Preço.
Como não havia valores estimados no CDI para investimentos em 2014 nesse item, houve solicitação de
suplementação por parte da Área Técnica.
O item de investimento “Obras e Ações Apoio Hab – 22.200 u.h.” vislumbra aporte de infraestrutura
não incidente para o PMCMV, obras do Renova Centro e construção de unidades habitacionais via convênio
com a Operação Urbana Faria Lima. Havia a previsão de investimentos da ordem de R$ 11.754 mil, com um
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Compromisso de Desempenho Institucional - CDIDecreto Municipal Nº 53.916/13
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realizado de R$ 4.254 mil (36% do previsto) em 2013. Houve alterações nos valores projetados para 2014, de
R$ 63.600 mil projetados no CDI para R$ 3.256 mil (redução de 95%). Como não havia valores estimados no CDI
para investimentos em 2014 nesse item, houve solicitação de suplementação por parte da Área Técnica.
Com relação ao item de investimento “Obras e Ações Apoio Hab. Transf. Federal”, que diz respeito à
conclusão das obras de locação social no Centro, através do PEHP, a empresa apresentou uma nova análise,
dividindo-o em:
- Contrato PEHP – Edifício Mario de Andrade, com a realização de R$ 411 mil em 2013, e atualização
dos custos estimados em 2014 para R$ 3.294 mil;
- Contrato PEHP – Palacete dos Artistas, com R$ 2.204 mil executados em 2013, e atualização dos
custos estimados em 2014 para R$ 3.838 mil.
Assim, dos R$ 6.539 mil projetados para 2013 no CDI, houve a efetiva realização de 40% (R$ 2.615 mil,
sendo R$ 411 mil referentes ao Contrato PEHP – Edifício Mario de Andrade e R$ 2.204 mil referentes ao
Contrato PEHP – Palacete dos Artistas, conforme exposto acima). Este item de investimento não possuía, no
CDI, projeção de valores para o ano de 2014, situação alterada após a COHAB apontar atualização dos custos
estimados para R$ 7.132 mil, sendo R$ 3.294 mil relativos a investimentos no Contrato PEHP – Edifício Mario
de Andrade e R$ 3.838 mil, no Contrato PEHP – Palacete dos Artistas.
O item de investimento “Obras e Ações Apoio Hab. Transf. Estadual – 1.000 u.h.” contempla a
produção de unidades habitacionais por meio de convênios com participação do Governo Estadual, contendo o
Convênio Parque Boa Esperança, que se encontra em fase de conclusão. Em 2013, foram direcionados R$ 1.286
mil dos R$ 1.673 estimados (77%), e em 2014 não há previsão de recursos para este item, tendo em vista a não
viabilização de novos convênios.
O Compromisso de Desempenho apontava o item “Aquisições de Imóveis – 20.000 u.h.”, que previa
recursos da ordem de R$ 113.720 mil (2013) e R$ 3 mil (2014), porém a Companhia não fez menção a ele
quando nos passou as informações com relação ao seu Plano de Investimentos.
A COHAB adicionou dois itens ao seu Plano de Investimentos, não contemplados quando da
elaboração do CDI. São eles:
- “Aquisições de terrenos – 2.200 u.h.”: aquisição de terrenos para atender ao PMCMV. Foram
direcionados R$ 53.757 mil em 2013 e o item encontra-se concluído, portanto, sem recursos em 2014;
- “Aquisições de prédios – 2.200 u.h.”: aquisição de prédios na área central para atender 2.200
unidades no Programa Centro. A empresa alegou haver uma previsão de executar R$ 28.200 mil durante o ano
de 2014, sendo R$ 11.300 mil na Rua Mauá, R$ 3.900 mil na Rua Assunção e R$ 13.000 mil na Avenida Prestes
Maia. Há riscos de que estas informações prestadas sofram revisões ao longo do período.
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Do acima exposto, observa-se que estavam previstos, no CDI, R$ 160.635 mil em investimentos no ano
de 2013, com a efetiva realização de R$ 64.165 mil, portanto, 40% do que se estimava. Para 2014, a Companhia
atualizou seus custos e, dos R$ 113.153 mil apontados no Compromisso de Desempenho, houve a redução
para R$ 56.846 mil até o final do ano (50% do pactuado).
Cabe ressaltar que a análise do plano de investimentos ficou prejudicada pelo atraso no fornecimento
de informações prestadas pela empresa, muito embora tenha sido questionada inúmeras vezes, por ofício, e-
mail e telefone, para prestação de tais informações.
5- Indicadores
5.1 - Qualidade na Prestação de Atividades de Interesse Público
5.1.1 - Treinamento da equipe de atendimento
Com relação ao indicador de Qualidade na Prestação de Atividades de Interesse Público “Treinamento
da equipe de atendimento”, foi informado pela COHAB: “Como iniciativa e preparação de um modelo de
atendimento a DIFIN convocou mutuários para o atendimento presencial na Diretoria, a fim de propor um
acordo ou liquidação antecipada. Entretanto, está em estudo, vinculado ao trabalho desenvolvido pela EMGEA,
o treinamento da equipe da Central de Habitação, para seguir o mesmo formato no atendimento aos
mutuários”.
Em que pesem as justificativas da empresa, entendemos que o indicador diz respeito ao número de
cursos realizados internamente para capacitação de funcionários, assim como ao número de colaboradores da
empresa efetivamente capacitados no período. Tendo isto em vista, verifica-se a ausência de informações
concretas e conclusivas a respeito da situação presente do indicador.
5.2 - Ações Visando ao Aumento de Produtividade
5.2.1 - “Entregáveis”
5.2.1.1 - Notificação e Emissão de Boletos aos Mutuários com Inadimplência entre 31 e 120 dias
No que diz respeito ao “entregável” “Notificação e Emissão de Boletos aos Mutuários com
Inadimplência entre 31 e 120 dias”, a COHAB informou que, após a implantação do atendimento presencial
pela Diretoria Financeira, foram recebidas efetivamente 858 liquidações antecipadas no montante de R$
13.737 mil.
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Adicionalmente, informou que o treinamento da equipe da Central de Habitação encontra-se em fase
de estudo, vinculado ao trabalho desenvolvido pela Empresa Gestora de Ativos - EMGEA, para seguir o mesmo
formato no atendimento aos mutuários.
Apesar das constatações supracitadas, a Companhia não informou a quantidade de notificações e
emissões de boletos efetivamente realizadas, não permitindo, assim, a análise concreta deste “entregável”.
5.2.1.2 - Contratação de empresas para cobrança dos mutuários com inadimplência maior que 120 dias e
5.2.1.3 - Contratação de empresas para emissão dos Termos de Alienação Fiduciária dos mutuários
aderentes ao Programa 1000
A empresa informou que, com relação a esses “entregáveis”, está aguardando parecer da EMGEA,
permitindo concluir que nada foi realizado até o momento.
5.2.1.4 - Implantação de área de negócios para a rentabilização do patrimônio objetivando a receita não
operacional para cobertura de custeio
Com relação a este “entregável”, a Companhia informou que as atividades não foram iniciadas, sem
apresentar justificativas para tal.
5.2.1.5 - Formatação de um novo Programa para Redução da Inadimplência e Regularização da Ocupação
A COHAB novamente alegou estar aguardando um parecer da EMGEA, porém informou que alguns
itens do Programa atual, considerados relevantes, foram ajustados, como:
- Retirada de adesão ao Programa 1000 via Internet, restando apenas a adesão via presencial na
Central de Habitação;
- Redução do prazo de financiamento de novas adesões, diminuindo o prazo original do Programa, em
função do tempo decorrido desde sua implantação;
- Regularização da unidade com o ocupante, desde que comprovados o dia e ano de sua ocupação.
Com a adoção desses ajustes, houve a redução do comércio legal de unidades habitacionais e a
regularização do imóvel com quem, de fato, nele reside. Não foi informado, contudo, o tamanho da referida
redução, nem a fonte da informação para efeitos de controle e comparação.
5.2.1.6- Revisão do fluxo de atendimento ao mutuário
Com relação a este “entregável”, a empresa informou a ter concluído a primeira adequação do fluxo
de atendimento, apontando que outra readequação será realizada com a EMGEA.
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5.2.1.7- Zerar a inadimplência dos contratos de Alienação Fiduciária, os quais perfazem 1.204 casos, com
mais de 3 parcelas em atraso
A Companhia informou ter emitido notificações com cartas registradas para todos os contratos de
Alienação Fiduciária com atraso superior a 30 dias. Como resultado, 507 inadimplentes foram alcançados, com
57% quitando os débitos, o que corresponde a 20% em valor.
A empresa afirma que aguarda parecer jurídico para o encaminhamento das cobranças dos mutuários
que não efetuaram o pagamento via Cartório.
5.2.2- Indicadores Operacionais
5.2.2.1- Redução da Inadimplência
Com relação ao Indicador Operacional “Redução da Inadimplência”, há a seguinte descrição na
Planilha Base para o CDI 23.10.2013:
“Formatação de um novo Programa para Redução da Inadimplência e
Regularização da Ocupação. De um total de 42.989 mutuários, apresentando uma
inadimplência de 50,54% em 2012 (com 21.728 contratos em atraso), para 46.160
mutuários em 2013, aumento na quantidade em virtude da transferência de
contratos da SEHAB para COHAB, após a sua regularização com expectativa de
redução do índice de inadimplência para 38% (com 17.540 contratos em atraso) e
perspectiva do índice em 2014 a ser reduzido para 30% (com 14.100 contratos em
atraso)”.
No Relatório da Diretoria, publicado em 26/04/2014, observa-se que:
“Dentre as iniciativas adotadas pela COHAB-SP visando à redução da
inadimplência, destaca-se o Programa de Recuperação de Crédito da Companhia -
Programa 1000, que tem por objetivo a renegociação dos débitos no sentido de
proporcionar uma melhor adequação à capacidade de pagamento dos mutuários. Em
2009 foi implantado o Programa 1000 nos Empreendimentos do Complexo Cidade
Tiradentes. Em 2010 a COHAB-SP implantou o mesmo Programa nos
empreendimentos do segmento de Renda Média e a partir de janeiro de 2011
estendeu o mesmo Programa para os demais empreendimentos, sob a denominação
de Renda Pop. Como resultado desse programa, o número de unidades inadimplentes
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que em 30/09/2009 era de 34.087, em 30/11/2013 passou para 22.707, um pequeno
aumento em relação a 2012 por conta da transferência de empreendimento SEHAB,
porém representando uma significativa redução da inadimplência em relação ao
início do programa. Convencionando-se como inadimplentes os contratos com atraso
igual ou superior a 3 (três) parcelas, o índice da inadimplência terminou o exercício de
2013 mantendo o patamar de 50%, o mesmo de 2012, 48% em 2011, 50% em 2010,
60% em 2009 e 79% em 2008. Em decorrência de uma ação mais eficaz de cobrança,
em 2013 ocorreu um aumento significativo das liquidações antecipadas, totalizando
928 famílias que regularizaram sua situação, além disso tivemos 191 sinistros totais.
Em que pese o aumento das liquidações antecipadas, o impacto pode ter reflexo
negativo no índice de inadimplência, tendo em vista as liquidações antecipadas e
sinistros dos mutuários adimplentes, onde a quantidade de inadimplentes permanece
a mesma e a quantidade de mutuários em dia diminui. Foram viabilizadas mais de
2.770 escrituras definitivas aos mutuários, com a emissão dos respectivos termos de
quitação. Destacamos que para melhoria dos volumes de recuperação de crédito e
regularização de ocupação, o Programa será objeto de reanálise pela Diretoria.
Paralelamente, estudam-se também alternativas para ampliar/intensificar a
cobrança na forma administrativa e judicial, sendo que para este fim, foi firmado em
29/11/2013 um contrato de cooperação Técnica entre COHAB e EMGEA, empresa
responsável por todo o processo de cobrança da CAIXA.”
Ainda com relação a este indicador, a empresa nos informou:
“No intuito de reduzir a inadimplência foram emitidas notificações com
cartas registradas para 507 dos contratos de alienação fiduciária da carteira da
COHAB e PMSP com atraso superior a 30 dias, iniciando o plano de redução de
inadimplência. Ressaltamos que dos 1.204 inadimplentes, alcançamos o número de
507, sendo que destes 57% dos mutuários quitaram os débitos, correspondendo em
valor a 20%”.
Entendemos que o informado pela Companhia se refere a um subgrupo dos contratos em situação de
inadimplência, e tem correlação direta com o “entregável” “5.2.1.7- Zerar a inadimplência dos contratos de
Alienação Fiduciária, os quais perfazem 1.204 casos, com mais de 3 parcelas em atraso”.
Portanto, conclui-se que, conforme o Relatório de Administração, o presente indicador encontra-se
com redução da inadimplência em 50%, resultado, portanto, insatisfatório, tendo em vista o CDI apontar 38%
de redução para 2013, e 30% para 2014.
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Abaixo podemos analisar graficamente o comportamento dos repasses de recursos da PMSP à COHAB,
para fazer frente a despesas de pessoal e custeio da entidade, e notar o fato de que esses repasses são
superiores ao montante repassado mensalmente da COHAB à PMSP como produto da cobrança dos direitos
creditórios ligados à carteira imobiliária gerida pela empresa. Como pode ser observado, não ocorreram
mudanças significativas de tendência de repasses no decorrer dos anos, o que confirma a conclusão acima
constatada de não redução da inadimplência.
Mar/11
May/11
Jul/11
Sep/11
Nov/11Jan
/12
Mar/12
May/12
Jul/12
Sep/12
Nov/12Jan
/13
Mar/13
May/13
Jul/13
Sep/13
Nov/13Jan
/14
Mar/14
R$ 0
R$ 50,000,000
R$ 100,000,000
R$ 150,000,000
R$ 200,000,000
R$ 250,000,000
R$ 300,000,000
R$ 350,000,000
Repasses: COHAB à PMSP e PMSP à COHAB
ACUMULADO Repasse da COHAB à PMSP ACUMULADO Repasse da PMSP à COHAB
5.2.2.2- Redução dos prazos de quitação e emissão do Termo de Quitação
Com relação a este indicador operacional, a COHAB afirma: “Redução dos prazos de quitação e
emissão do Termo de Quitação: Otimizamos os procedimentos de trabalho da emissão dos Termos de Quitação.
De 12 meses para 1 mês”.
Apesar do resultado informado ser positivo, parece-nos que a redução ainda não surte efeitos junto
aos clientes finais da empresa, como se pode notar, por exemplo, da análise das reclamações de adquirentes
de unidades, apresentadas no site “Reclame Aqui”, que transcrevemos abaixo:
Datada de 14 de janeiro de 2014:
“Em 14/08/2012, fiz uma solicitação do Termo de Quitação, diretamente pelo Site da
Cohab-SP, que foi o caminho informado por um atendente na Av. São João, 299,
Centro de São Paulo. Após muitas ligações efetuadas questionando a demora do
documento, em Agosto/2013, recebi uma solicitação de comparecimento à Cohab no
dia 02/12/2012, carta datada de 08/11/2012. Novas ligações à Cohab questionando
o envio e as datas das cartas, onde me informaram que teria que solicitar tudo de
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novo no Site da Cohab, pois a documentação já havia sido arquivada. Em 30/08/2013
efetuei nova solicitação do documento e até o presente momento, não obtive
retorno! Peço encarecidamente uma ajuda de vocês, sendo que dependo desse
documento para dar entrada na Escritura do imóvel, pois tenho pressa em vendê-lo.
Obs. O imóvel é localizado à Rua Niterói, 26 - Apto. 37 - Cohab - Carapicuiba - SP, e o
Nº de contrato é 0061.0830.0001.
Grato,
Gustavo Aparecido Hammer”
Datada de 21 de março de 2014:
“Bom dia
Prezados Srs.
No Mês de Setembro de 2013 (11/09/13), fomos a Cohab-SP fazer quitação de nosso
terreno proposta pela Cohab-SP, Contrato Código: 1351.00030009-7. Então
aceitamos e pagamos a vista o valor proposto, Também logo apos fizemos a
solicitação via internet do contrato de Compra e Venda solicitado pela Cohab-SP no
intuito de adquirir a escritura de nossa casa, situada a rua Aposto João 89 Antiga Rua
2 G Quadra 3G CH Santa Etelvina VII - Cidade Tiradentes São Paulo SP. Desde então
nada de nos chamar para buscar o Contrato de Compra e Venda sempre ligamos lá
na Cohab-SP cada dia uma nova desculpa já não sabemos mais oque fazer apos o
envio desta iremos aguardar mais um pouco e depois entrar com uma ação judicial
contra a Cohab SP.
Grato
Jose Ademar Dias”
Evidentemente que se trata de apenas dois casos relatados, nos quais pode haver detalhes não
contidos na reclamação que impedem a entrega da quitação alegada pelo reclamante. Entretanto, chama a
atenção o fato de haver, no mesmo site, 1.354 reclamações contra a COHAB-SP, sendo que apenas 185 foram
atendidas.
5.2.2.3- Número médio das parcelas em atraso da carteira imobiliária (meses)
A empresa informou: “Temos a esclarecer que neste momento não é possível mensurar esta
atividade”. Contudo, a própria empresa, mensalmente, encaminha a esta Divisão de Haveres planilha na qual
consta a informação de que o número médio de parcelas em atraso era de 94 em dezembro de 2013. Caso este
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número corresponda à realidade, então, o indicador está próximo do fixado para o ano de 2014 no CDI, que
corresponde a 90 parcelas.
5.2.2.4- Montagem de dossiê documental, para "Habilitação" junto à CEF, de 3.440 contratos "Não
Habilitados” em estoque no FCVS e 5.2.2.5- Revisão de 10.000 casos de processos “Negados” por
irregularidade documental, em estoque no FCVS
Analisando-se os indicadores operacionais referentes ao Fundo de Compensação de Variações Salariais
– FCVS, a partir de dados mensalmente enviados a esta Divisão, observou-se um desempenho insatisfatório em
ambos os casos, conforme exposto na tabela a seguir:
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 TOTAL5.2.2.4 - HABILITAR CONTRATOS 25 17 16 31 52 72 23 0 160 91 148 43 678 57 100 57%5.2.2.5 - NEGATIVAS DE COBERTURA 216 86 98 217 178 7 3 11 319 192 170 85 1582 132 264 50%
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 TOTAL5.2.2.4 - HABILITAR CONTRATOS 31 34 65 5 100 5%5.2.2.5 - NEGATIVAS DE COBERTURA 54 14 68 6 264 2%
META NO CDI / MÊS
% REALIZADO COM RELAÇÃO AO CDI
ATIVIDADESPRODUÇÃO - QUANTIDADE DE PROCESSOS - 2013 Qtde de
processos / mês
META NO CDI / MÊS
% REALIZADO COM RELAÇÃO AO CDI
ATIVIDADESPRODUÇÃO - QUANTIDADE DE PROCESSOS - 2014 Qtde de
processos / mês
Analisando-se os dados acima expostos, pode-se concluir que, com relação ao indicador 5.2.2.4 -
Montagem de dossiê documental, para "Habilitação" junto à CEF, de 3.440 contratos "Não Habilitados” em
estoque no FCVS, em 2013, da meta pactuada no CDI de 100 processos/mês, apenas 57% foi realizada.
Somente nos meses de setembro e novembro houve superação do previsto, porém o resultado anual mostrou-
se inferior ao desejado. O desempenho em 2014 também se apresenta abaixo das expectativas, com um
realizado, até fevereiro de 2014, de apenas 5% do que se prevê no CDI. Os dados com relação ao mês de março
não foram disponibilizados pela empresa a tempo do fechamento deste relatório.
No que diz respeito a este indicador, a COHAB alegou: “Em virtude da desmobilização de empregados
no mês de novembro de 2013 e término de contratos de estagiários no final do exercício de 2013, não foi
possível atingir a meta estipulada, no entanto, a equipe está se empenhando para equacionar esta atividade,
pois foram realizadas contratações de colaboradores e redistribuição das respectivas atividades”.
O indicador 5.2.2.5 - Revisão de 10.000 casos de processos “Negados” por irregularidade documental,
em estoque no FCVS apresentou resultados ainda inferiores aos do indicador acima exposto: realização de 50%
do previsto no CDI em 2013 – da revisão de 264 processos/mês, apenas 132 foram efetivamente revisados.
Apenas no mês de setembro houve superação do previsto, e o desempenho em 2014 não apresenta
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tendências de aumento, com um realizado de 2% até fevereiro de 2014. Os dados com relação ao mês de
março não foram disponibilizados pela empresa a tempo do fechamento deste relatório.
Conclusão
O decreto 53.916 de 16 de maio de 2013 instituiu a obrigatoriedade de estabelecimento do
Compromisso de Desempenho para todas as entidades da Administração Indireta e tem como principal
objetivo fomentar o melhor desenvolvimento das entidades no atendimento de suas atividades-fim, bem como
contribuir para o aumento da eficiência do gasto público. Entre os pontos de destaque presentes no Decreto,
destaca-se a importante redução de despesas com custeio, projeto de redução de quadro de pessoal e
principalmente o estabelecimento de indicadores operacionais e de qualidade por parte das empresas
municipais, autarquias e fundações.
Com relação ao resultado econômico, verificamos descumprimento da meta, considerando que a
empresa apresentou resultado operacional bruto inferior ao estabelecido no Compromisso de Desempenho
Institucional. Isso se deveu, fundamentalmente, às margens operacionais pressionadas da empresa, em
especial na atividade de gestão de crédito, cujo custo é muito superior à receita auferida.
Com relação ao resultado financeiro, contudo, o resultado foi mais positivo. Isso se deveu a não
realização de despesas que estariam atreladas a uma maior participação da empresa no plano de
investimentos da Prefeitura do Município de São Paulo e, consequentemente, num quadro mais positivo de
receitas próprias. Ademais, contribuíram de forma determinante para este quadro os repasses financeiros
efetuados pela controladora (PMSP).
O melhor desempenho ocorreu na meta de Despesa de Pessoal, que a empresa foi capaz de atingir
com êxito, implicando, inclusive, redução do seu quadro de funcionários de carreira. Quanto a este ponto,
chama-se atenção apenas ao risco de que eventual derrota em Dissídio Coletivo em curso na Justiça do
Trabalho, referente ao reajuste salarial de 2013, possa pressionar os resultados da empresa, liberando pouco
espaço dentro da meta para reajustes salariais em 2014.
O plano de investimentos da empresa não foi executado conforme previsto no Compromisso de
Desempenho Institucional, tendo em vista a efetiva realização de apenas 40% do que se estimava em 2013.
Para 2014, a Companhia efetuou alterações e atualizou seus custos, reduzindo 50% do pactuado. Ressaltamos
que a análise deste item restou prejudicada devido ao atraso no fornecimento de informações e entendemos
que a empresa deve dispensar maior atenção a essa meta em acordos futuros, sincronizando o seu
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Compromisso de Desempenho Institucional - CDIDecreto Municipal Nº 53.916/13
Ref.: 0021/2014
planejamento com o planejamento da Prefeitura de São Paulo, no que se refere aos projetos cuja execução
será contratada com a empresa.
Finalmente, com relação aos indicadores de qualidade na prestação de atividades de interesse público
e de ações visando ao aumento da produtividade, podemos notar que maioria do que estava previsto no CDI
não se concretizou. Salientamos que, apesar de a COHAB nos ter fornecido os dados dos indicadores, seus
apontamentos nos pareceram superficiais, mostrando que a Companhia não acompanha efetivamente o
desempenho e a evolução das ações a que se comprometeu quando da assinatura do Compromisso de
Desempenho Institucional, em 29 de outubro de 2013.
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