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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA
CAMPUS SÃO GABRIEL
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
ANGELO FERNANDO DE OLIVEIRA SACCOL
ACOMPAHAMENTO DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS REALIZADAS PELA EMPRESA AREEIRA TRÊS LAGOAS EM
ROSÁRIO DO SUL, RIO GRANDE DO SUL.
SÃO GABRIEL
2013
ANGELO FERNANDO DE OLIVEIRA SACCOL
ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS REALIZADAS PELA EMPRESA AREEIRA TRÊS LAGOAS EM
ROSÁRIO DO SUL, RIO GRANDE DO SUL.
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório do
Curso de Graduação submetido à banca de
avaliação da Universidade Federal do Pampa -
UNIPAMPA, como requisito para obtenção do
Título de Engenheiro Florestal.
Orientadora: Profa. Msc. Bruna Denardin da Silveira
SÃO GABRIEL
2013
ANGELO FERNANDO DE OLIVEIRA SACCOL
ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS REALIZADAS PELA EMPRESA AREEIRA TRÊS LAGOAS EM
ROSÁRIO DO SUL, RIO GRANDE DO SUL.
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório do
Curso de Graduação submetido à banca de
avaliação da Universidade Federal do Pampa -
UNIPAMPA, como requisito para obtenção do
Título de Engenheiro Florestal.
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório defendido
e aprovado em: 02 de outubro de 2013.
Banca examinadora:
______________________________________________________
Profa. Msc. Bruna Denardin da Silveira
Orientadora
UNIPAMPA
______________________________________________________
Profa. Dra. Silviana Rosso
UNIPAMPA
______________________________________________________
Profa. Dra. Alexandra Augusti Boligon
UNIPAMPA
RESUMO
O presente estágio foi realizado na empresa Areeira Três Lagoas, localizada na
cidade de Rosário do Sul, Rio Grande do Sul, no período de oito de julho à vinte e sete
de setembro de 2013. Teve como objetivo geral promover a recuperação de áreas
degradadas e reconstituir a mata ciliar às margens do Rio Santa Maria. Durante este
período foi realizada a demarcação da área a ser recuperada, a identificação das espécies
mais ocorrentes nas proximidades da área e o plantio de espécies nativas para dar início
ao processo de recuperação. Também se avaliou as condições para aplicação futura de
técnicas de bioengenharia na recuperação dos taludes erodidos pela atividade de
mineração. Ocorreu a identificação das áreas a serem protegidas, com placas de
identificação para melhor controle de acesso aos locais de recuperação. Pode-se
observar que é de grande importância a recuperação e manutenção das áreas exploradas
na atividade de mineração para que se mantenha uma atividade sustentável a fim de
zelar pela preservação do meio ambiente.
Palavras - chave: mineração, preservação, bioengenharia.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................6
2 OBJETIVO GERAL..................................................................................................7
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................7
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.........................................................................8
3.1 METODOLOGIA...............................................................................................8
3.1.1 ABERTURA DAS COVAS.........................................................................9
3.1.2 AQUISIÇÃO DAS MUDAS.......................................................................9
3.1.3 DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES........................................9_Toc369610906
3.1.4 PLANTIO..................................................................................................10
3.1.5 TUTORAMENTO.....................................................................................10
3.1.6 IRRIGAÇÃO.............................................................................................11
3.1.7 IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
(APP) ...................................................................................................................12
3.1.8 RECUPERAÇÃO DE TALUDES.............................................................12
3.1.9 RECOMPOSIÇÃO DA MATA CILIAR...................................................14
4 ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS......................................................15
5 RESULTADOS ESPERADOS....................................................................................16
6 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO.....................................................................................17
6.1 RECOMENDAÇÕES A UNIPAMPA..................................................................17
7 CONCLUSÃO.............................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................19
6
1 INTRODUÇÃO
O processo de mineração como atividade socioeconômica no Brasil, teve início no
século XVII, com expedições chamadas “entradas e bandeiras” que exploraram grande
parte do território nacional à procura de metais preciosos como ouro, prata e cobre.
Com o passar do tempo, a extração de areia tornou-se de grande importância
econômica para o desenvolvimento das comunidades, principalmente na construção
civil. Entretanto, este processo deve ser realizado de tal forma que evite ao máximo
causar danos e impactos negativos ao meio ambiente no momento e após sua extração.
A extração de areia acontece em locais onde ocorre a deposição de material
sedimentar ao longo das eras geológicas, normalmente ao fundo de vales e rios, muitas
vezes coincidindo com matas ciliares, as quais são consideradas áreas de preservação
permanente (APP) (MARTINS, 2007).
A empresa mineradora Areeira Três Lagoas teve o início de suas atividades no ano
de 2002, em uma área de seis hectares, visando à extração de areia e posterior
abastecimento da construção civil de Rosário do Sul e região.
Hoje em dia a empresa opera em uma área maior, equivalente a 100 ha, e realiza
trabalhos de recuperação das áreas degradadas devido a atividade extrativista,
preocupando-se com a restauração, manejo e ampliação das áreas de mata ciliar, a fim
de promover o equilíbrio ecológico às margens do Rio Santa Maria. O respeito ao ser
humano, a preservação do meio ambiente e o cumprimento de deveres habilitam a
Empresa, junto aos órgãos competentes, para a execução deste serviço, garantindo aos
seus clientes um produto final com 100% de qualidade e legalizado pela FEPAM
(Fundação Estadual de Proteção Ambiental), pelo DNPM (Departamento Nacional de
Produção Mineral), pela Marinha do Brasil, IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente) e pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio
Grande do Sul), além do Alvará Municipal.
Os procedimentos e as atividades que envolvem a recuperação de áreas
degradadas por mineração tem variado de acordo com cada caso ou experiência
realizada. Porém, de uma maneira geral, a partir da identificação e avaliação preliminar
de uma área degradada (incluindo eventuais medidas emergenciais necessárias),
compreende basicamente o planejamento da recuperação (incluindo, se necessário, uma
avaliação mais detalhada e completa da degradação), execução do plano de recuperação
elaborado e a realização do monitoramento e manutenção das medidas implementadas
(BITAR, 1997).
7
2 OBJETIVO GERAL
O objetivo do trabalho realizado na empresa foi iniciar a recuperação de uma área
degrada após a extração de areia, às margens do Rio Santa Maria, pertencente a empresa
Areeira Três Lagoas, em Rosário do Sul, Rio Grande do Sul (RS).
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Reestruturar a mata ciliar de um trecho às margens do Rio Santa Maria;
- Realizar a estabilização de taludes erodidos pela atividade de mineração;
- Recuperar as margens do rio, alterado pelos processos erosivos e extração de areia;
- Delimitar os locais de preservação, através de placas de identificação;
- Adaptar a execução do projeto elaborado para a realização monitorada de todas as
atividades de recuperação das áreas degradadas.
8
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1 METODOLOGIA
O presente trabalho foi realizado às margens do Rio Santa Maria, localizado no
município de Rosário do Sul - RS. O rio Santa Maria (Figura1) nasce ao nordeste do
município de Dom Pedrito e tem sua foz no rio Ibicuí, desembocando no rio Uruguai.
A sua bacia hidrográfica localiza-se na fronteira sudeste do Rio Grande do Sul,
cobrindo seis municípios (Rosário do Sul, Cacequi, Santana do Livramento, Dom
Pedrito, São Gabriel e Lavras do Sul) e abrange uma área de 15.739 quilômetros
quadrados, correspondendo a aproximadamente 5,6% da área do Estado (WIKPÉDIA,
2013).
Figura 1- Imagem aérea do Rio Santa Maria e empresa Areeira Três Lagoas.
Fonte: Acervo da empresa Areeira Três Lagoas.
Durante o estágio realizou-se a coleta e identificação de algumas espécies nativas já
existentes em fragmentos de mata ciliar às margens do Rio Santa Maria para,
posteriormente, realizar o plantio destas espécies, com o objetivo de reestruturar a
diversidade e manter a mesma paisagem característica do local.
9
3.1.1 ABERTURA DAS COVAS
Com o auxílio de um funcionário da própria empresa foram abertas covas (Figura
2) na área destinada ao plantio, utilizando duas pás de corte, alinhando-se o local das
covas pela porção de mata ciliar ainda existente no local. Estas covas foram abertas com
tamanho correspondente ao substrato da muda, em espaçamento 1m x 1m, com o
objetivo de adensar as mudas para manter a característica de uma mata ciliar fechada às
margens do rio, seguindo os padrões visuais já existentes.
Figura 2- Covas abertas em espaçamento de 1m x 1m. Rosário do Sul – RS, 2013.
Fonte: O autor.
3.1.2 AQUISIÇÃO DAS MUDAS
As mudas foram obtidas no comércio local e em viveiros da região, sendo
selecionadas a partir da identificação prévia das espécies nativas dominantes na área de
mata ciliar do Rio Santa Maria. O custo de transporte das mudas, do viveiro até o
destino final, foi pago pela empresa Areeira Três Lagoas.
3.1.3 DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES
De acordo com a avaliação prévia das espécies existentes na mata ciliar do Rio
Santa Maria e com a disponibilidade das mesmas no comércio local, foram adquiridas e
plantas as seguintes espécies:
a) Jerivá (Syagrus romanzoffiana);
b) Camboatá-vermelho (Cupania vernalis Cambess);
c) Pitangueira (Eugenia uniflora L.);
d) Angico-Vermelho (Parapiptadenia rigida);
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3.1.4 PLANTIO
O plantio (Figura 3A) foi realizado de forma manual com o auxílio de funcionários
e do dono da empresa cumprindo as seguintes etapas.
a) retirada do plástico que envolve o substrato da muda;
b) colocação da muda na cova previamente aberta;
c) cobrimento do substrato com solo, sem cobrir o colo da planta, para evitar futuro
apodrecimento.
d) realização da primeira irrigação, logo após o plantio (Figura 3B).
Figura 3- Plantio das espécies nativas (Figura A) e primeira irrigação (Figura B).
Rosário do Sul - RS, 2013.
Fonte: O autor.
3.1.5 TUTORAMENTO
As mudas foram plantadas em local bastante aberto e com grande intensidade de
ventos. Por isso, foi realizado o tutoramento das mudas de maior porte, utilizando
tutores feitos de varas de taquara, presos por barbante, para evitar o tombamento, quebra
e futura perda da muda (Figura 4). Os barbantes foram presos ao tutor e a muda em
forma de “oito”, a fim de minimizar o atrito entre a muda e o tutor, evitando assim, o
surgimento de cortes na muda.
11
Figura 4- Tutoramento das mudas de maior porte. Rosário do Sul - RS, 2013.
Fonte: O autor.
3.1.6 IRRIGAÇÃO
O solo às margens do Rio Santa Maria é bastante arenoso, assim, tornou-se
necessário o monitoramento constante das mudas, para que não ocorresse a morte das
mesmas por escassez de água. Portanto, de forma manual e com o uso de um balde foi
realizada a irrigação a cada dois dias, duas vezes por dia. A irrigação foi realizada nas
horas mais amenas do dia, sendo uma pela manhã, no horário das 08 h 30 min. às 09 h,
e a segunda entre as 18h e 18h 30 min. (Figura 5).
Figura 5- Irrigação manual das mudas nativas. Rosário do Sul-RS, 2013.
Fonte: O autor.
12
3.1.7 IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
Após o plantio das espécies nativas para recompor a mata ciliar às margens do Rio
Santa Maria foram colocadas placas de sinalização para demarcar a área a ser protegida,
para fins de preservação (Figura 6).
Figura 6- Placas de identificação das áreas de proteção. Rosário do Sul-RS, 2013.
Fonte: O autor.
3.1.8 RECUPERAÇÃO DE TALUDES
É de grande necessidade que ocorra a recuperação dos taludes erodidos pela
atividade de mineração. Porém, durante o período do estágio, não foi possível a
realização dessa atividade por meio de bioengenharia, pois o estágio foi desenvolvido
na época de muitas chuvas, acarretando na constante cheia do rio, impossibilitando o
trabalho junto aos taludes (Figura 7).
Figura 7- Taludes erodidos pela atividade de mineração. Rosário do Sul-RS, 2013.
Fonte: O autor.
13
No entanto, para a recuperação dos taludes, recomenda-se a implantação de técnicas
de bioengenharia. A técnica que melhor se adapta as condições da margem é o uso da
parede Krainer com feixes vivos. A parede Krainer é uma obra longitudinal que se
adapta a inclinação do talude, proporcionando facilidade na implantação do método.
Após a construção da parede Krainer, feixes vivos de vegetação deverão ser
colocados entre as estacas para revegetar o talude exposto (Figura 8). A escolha das
espécies que podem ser usadas na revegetação deve seguir alguns critérios.
Espécies que suportem condições adversas como ficar submersas ou excesso de
umidade e possuam a capacidade de se reproduzir por meios vegetativos, devem ter
crescimento e enraizamento rápido e não possuir peso excessivo para que não ocorra o
efeito alavanca. Levando em conta esses aspectos, uma das espécies sugeridas é a
Calliandra brevipes (angiquinho). C. brevipes pode ser encontrada na região onde serão
realizadas as atividades, locais úmidos e margens de rios, além de ser encontrada em
locais erodidos. A espécie é tolerante a umidade, altas temperaturas e aceita as
condições químicas e físicas do solo da área em questão.
Figura 8- Técnica de bioengenharia Parede Krainer
Fonte: www.ebah.com.br, 2013.
14
3.1.9 RECOMPOSIÇÃO DA MATA CILIAR
Para uma melhor recomposição da mata ciliar, recomenda-se coletar e identificar
um maior número de espécies nativas existentes nas margens do Rio Santa Maria, para
dar continuidade ao plantio, fazendo com que a paisagem e composição vegetal sejam
mais diversificadas. Outra opção seria estabelecer o readensamento vegetal por meio de
nucleação, onde se aconselha plantar as mudas em grupos de cinco, nove ou 13,
espaçadas a 0,5 m ou 1 m de distância entre elas. A forma escolhida para a recuperação
consistirá no plantio em núcleos com 13 mudas de espécies nativas pioneiras e não
pioneiras, espaçadas com uma distância de um metro entre elas dentro do núcleo (Figura
9) (SMA, 2011). Serão formados aproximadamente seis núcleos em toda a extensão do
local degradado.
Figura 9 - Esquema de plantio e espaçamento das mudas.
Fonte: Adaptado de Secretaria do Meio Ambiente, São Paulo (2011).
Na figura, os círculos com coloração verde representam as espécies pioneiras e os
com cores azuis, as espécies secundárias. O plantio irá ser realizado dessa forma, pois as
pioneiras apresentam crescimento mais rápido e irão proteger as espécies não pioneiras,
que apresentam um crescimento mais lento.
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4 ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS
A recuperação de áreas degradadas pela mineração normalmente envolve
atividades que tem o objetivo de restabelecer a vegetação. Dessa forma, selecionou-se
um conjunto de controles para facilitar a tarefa de avaliação dos resultados de
recuperação ambiental na área de extração de areia. Os resultados do programa de
reflorestamento serão avaliados mensalmente, mediante a aplicação de controles: (a)
aspecto visual, (b) densidade de plantas, (c) altura média de plantas, (d) número de
espécies arbóreas e (e) mortalidade de mudas.
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5 RESULTADOS ESPERADOS
Com a recomposição da mata ciliar do Rio Santa Maria, através das técnicas de
revegetação, espera-se que o local retorne as suas condições naturais anteriores,
melhorando a estabilização dos taludes do local recuperado, melhorando, assim, o curso
normal do Rio Santa Maria, e proporcionando um ambiente ideal para a fauna da região.
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6 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
O presente estágio proporcionou uma excelente oportunidade de aprendizado e
desenvolvimento de algumas técnicas e busca de novas informações para agregar
conhecimento e satisfazer as intenções preservacionistas da empresa.
Dentre as principais aprendizagens está o trabalho em equipe, a forma de aplicação
dos conhecimentos adquiridos e a responsabilidade pelas atividades executadas.
O estágio na empresa é recomendado aos demais colegas que possuam interesse na
área, por ser de caráter sério, com pessoas dispostas a aprender, e a investir em ideias e
técnicas inovadoras, que trarão resultados satisfatórios.
Levarei adiante a lição de que se deve ter grande cuidado e preocupação ao se
trabalhar em áreas que possam comprometer um recurso natural. Neste caso, o trabalho
foi realizado às margens de um rio, que com o passar do tempo foi perdendo seu leito,
erodindo suas margens e terminando com sua mata ciliar devido a ações mal pensadas
da população em geral.
A população existente nas proximidades do rio sobrevive geralmente da extração
manual de areia e venda de lenha oriunda da mata ciliar.
Portanto, é de grande valia que empresas como a Areeira Três Lagoas se
proponham a assumir estes problemas, tentando melhorar, ou seja, recuperar estas áreas
degradadas para reestabelecer o equilíbrio ambiental, aspecto visual e bem estar nas
proximidades do rio, pois executando estas atividades de forma correta, poderão se
favorecer da harmonia deste conjunto de fatores ambientais a serem trabalhados.
6.1 RECOMENDAÇÕES A UNIPAMPA
Recomenda-se à Universidade Federal do Pampa, procurar expandir as áreas de
interesse para estágios, pois mesmo as empresas que parecem não se enquadrar no setor
florestal, podem oferecer trabalhos diferentes e de nova visão na região do Pampa.
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7 CONCLUSÃO
Diante do trabalho realizado, conclui-se que são de grande importância as
atividades de recuperação das áreas degradadas para dar continuidade ao trabalho de
mineração, pois existem maneiras sustentáveis de se fazer esse trabalho, de modo a se
extrair o material desejado sem prejudicar os recursos naturais já existentes.
De certo modo pode-se dizer: “o meio ambiente perdendo, todos perdem!”
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Areeira Três Lagoas. Disponível em: <www.areeiratreslagoas.com.br> Acesso em
07/01/2012.
BITAR, O. Y. Avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na
região metropolitana de São Paulo. 1997. 193 f. Tese (Doutorado em Engenharia
Mineral) – Departamento de Engenharia de Minas, USP, São Paulo. 1997.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Restauração ecológica: sistemas de
nucleação. São Paulo, SMA, 2011. 63 p.
MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. Aprenda Fácil Editora. Viçosa, MG.
2ª edição, 2007. 255p.
MAYER, J. L. S. et al. Formação de raízes em estacas de duas espécies de
Calliandra (Legumionsae – Mimosoideae). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
2008.
IMAGEM 9 ( PAREDE KRAINER). Disponível em: WWW.ebah.com.br , acesso em
25/09/2013.
MINERAÇÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation,2013. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Minera
%C3%A7%C3%A3o&oldid=36703251>. Acesso em: 29 set. 2013.
RIO SANTA MARIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2013. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Rio_Santa_Maria&oldid=35967309>. Acesso em: 29 set. 2013.
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