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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO Programas, Projetos e Ações PORTO - PI

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO

Programas, Projetos e Ações

PORTO - PI

VOLUME 3: PRODUTO “E”- PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES – PORTO/PI

Junho/2016

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Sumário

APRESENTAÇÃO.........................................................................................................10

1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................11

2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES.....................................................................14

2.1 COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS COM O PPA MUNICIPAL...............................................................................................................14

2.2 PROGRAMAS ESTRUTURANTES PARA O SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO DE PORTO......................................................................................................................16

2.2.1 Programas de Reestruturação de Adequação da Legislação Municipal do Setor de Saneamento Básico..............................................................................................17

2.2.2 Programa de Fortalecimento Técnico-Institucional...........................................24

2.2.3 Programa de Estruturação da Agência Reguladora e da Gerência Operacional24

2.3 PROGRAMAS NORMATIVOS (INTEGRADOS PARA OS 04 EIXOS)...............27

2.3.1 Programa de Cadastramento Georreferenciado...............................................28

2.3.2 Programa de Implantação, Manutenção e Avaliação do Sistema de Informações de Saneamento Básico..............................................................................................28

2.3.3 Programa de Educação Ambiental..............................................................29

2.3.4 Programa de Interesse de Inclusão Social..................................................30

2.3.5 Programa de Proteção aos Recursos Hídricos...........................................31

2.3.6 Programa de Apoio, Prevenção e Erradicação de Riscos...........................31

2.4 PROGRAMAS SETORIAIS (ESPECÍFICOS PARA CADA EIXO)......................35

2.4.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA.....................................................................37

2.4.1.1 Programa de Micromedição, Monitoramento, Redução e Controle de Perdas (Identificação de Vazamentos Visíveis e Não-Visíveis e Estratégias de Prevenção.37

2.4.1.2 Programa de Uso Racional de Água.............................................................38

2.4.1.3 Programa de Regularização da Titularidade dos terrenos, Licenciamento e Outorga das unidades do setor..................................................................................38

2.4.1.4 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água....................................39

2.4.1.5 Programa de Eficiência Energética................................................................39

2.4.1.6 Programa para Ampliação e fortalecimento do Sistema de Abastecimento de Água...................................................................................................................................40

2.4.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO....................................................................43

2.4.2.1 Programa para Instalação de Dispositivos para a Coleta e Tratamento de Esgotos...................................................................................................................................43

2.4.2.2 Quadro 05 - Resumo Programas Setoriais – Esgotamento Sanitário...........44

2.4.3 MANEJO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS................................................45

2.4.3.1 Programa para Ampliação e fortalecimento do Sistema de Resíduos Sólidos45

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2.4.4 MANEJO E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS........................................48

2.4.4.1 Programa para Ampliação e fortalecimento do Sistema de Manejo e Drenagem de Águas Pluviais...........................................................................................................48

2.4.4.2 Quadro 07 - Resumo Programas Setoriais – Drenagem Urbana..................49

2.5 HIERARQUIA DE PRIORIDADES PARA EXECUÇÃO DAS AÇÕES ONEROSAS...................................................................................................................................50

2.5.1 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Abastecimento de Água 52

2.5.2 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Esgotamento Sanitário57

2.5.3 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Coleta, Transporte, Manejo e Destinação de Resíduos Sólidos...............................................................58

2.5.4 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Drenagem Urbana61

3. PROGRAMAS DE EVENTOS DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA....................63

3.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES.............................................................................63

3.2 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – ABASTECIMENTO DE AGUA67

3.3 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – ESGOTAMENTO SANITÁRIO69

3.4 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – COLETA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS...............................................................................................71

3.5 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS...............................................................................................75

4. IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE FINANCIAMENTO............................................77

4.1 FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS........................................................77

4.1.1 Recursos Federais............................................................................................79

4.1.2 Arrecadação cobrada junto à população..........................................................88

4.1.3 Análise de Sustentabilidade e Equilíbrio Econômico-Financeiro (Aspectos Econômicos Municipais e Relação com o Plano Plurianual).....................................95

4 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................97

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01: Metas PMSB – Cenário de Referência 11

Quadro 02: resumo dos programas estruturantes 26

Quadro 03: Resumo dos programas normativos 33

Quadro 04: Resumo Programas Setoriais - Abastecimento de Água 43

Quadro 05: Resumo Programas Setoriais – Esgotamento Sanitário 46

Quadro 06: Resumo Programas Setoriais – Resíduos Sólidos 49

Quadro 07: Resumo Programas Setoriais – Drenagem Urbana 51Quadro 08: Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Abastecimento de Água 54

Quadro 09: Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Esgotamento Sanitário 56

Quadro 10: Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Coleta, Transporte, Manejo e Destinação de Resíduos Sólidos 57

Quadro 11: Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Drenagem Urbana 58

Quadro 12: Ações de Emergência e Contingencia – Abastecimento de Agua 64

Quadro 13: Ações de Emergência e Contingencia – Esgotamento Sanitário 66

Quadro 14: Ações de Emergência e Contingencia – Resíduos Sólidos 68

Quadro 15: Ações de Emergência e Contingencia – Drenagem Urbana e Manejo de Aguas Pluviais 72

Quadro 16: Receitas Atuais x Despesas para as Ações do PMSB 92

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01: Diagrama dos Programas Estruturantes do PMSB de Porto 17

Figura 02: Sistema de Gestão Integrada do Setor de Saneamento Básico para Porto21

Figura 03: Diagrama dos Programas Normativos do PMSB de Porto 27

Figura 04: Diagrama dos Programas Setoriais do PMSB de Porto 38

Figura 05: Fontes de Recursos Federais para os Investimentos em Saneamento Fonte: M Cidades/ SNSA (2008) 77

Figura 06: Programas Orçamentários do MMA 2016 85

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01: Porcentagem dos itens que compõem os custos de um sistema

de coleta e transporte regular de resíduos sólidos 96

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APRESENTAÇÃO

O presente produto corresponde ao Produto E – Programas, Projetos e Ações dos Serviços de Saneamento Básico, referente a elaboração do Plano

Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Porto, objeto do Convênio nº

759674/2011 firmado entre a Prefeitura Municipal e a Fundação Nacional de Saúde -

FUNASA.

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1.INTRODUÇÃOO volume Programa, Projetos e Ações foi elaborado em consonância com os

dados obtidos sobre a realidade atual do saneamento básico, sintetizados no

Produto C - “Diagnóstico Sócio-Participativo de Porto” e na prospectiva estratégica

elaborada para a adequação do município às exigências da Lei de Saneamento

Básico (Lei nº 11.445/2007), correspondente ao Produto D – “Prospectiva e

Planejamento Estratégico do PMSB de Porto”.

No Produto D, foram definidos para cada área de abrangência do Setor de

Saneamento as seguintes metas de trabalho:

a) Abastecimento de água

Diretriz da PNSB: Universalização da prestação de serviços

Metas:

Ampliação, operação e manutenção do sistema de abastecimento

de água da zona urbana visando o atendimento de 100%,

considerando o crescimento populacional;

Implantação e ampliação de alternativas de abastecimento na

zona rural (cisternas e sistemas simplificados).

O Quadro 01 apresenta os principais indicadores para o cenário de referência.

Quadro 01: Metas PMSB – Cenário de Referência

Descrição do indicador Existente Cenário de Referência

Cobertura da distribuição da água

para todo o município88,80% 100%

Rede de distribuição zona urbana 23.530 m 34.867m

Rede de distribuição zona rural 0.0 m 16.150 m

Reservação zona urbana 247 m³ 547 m³

Reservação zona rural 230 m³ 280 m³

Moradias com cisternas 40 % 80%

Hidrometração zona urbana 2.527 unid 2.972 unid

Hidrometração zona rural 0,0 unid 650 unid

Perdas na distribuição 41% 25%

Consumo per capita 88 l/hab.dia 120 l/hab.dia

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Produção da ETA 15l/s 30l/s

Vazão média diária zona urbana 3,91 l/s 5,82 l/s

Poços tubulares 44 unid 50

Dessalinizador 0,0 21 unid

b) Esgotamento Sanitário

Diretriz da PNSB: Universalização da prestação de serviços

Meta: Implantar o sistema de coleta e tratamento de esgotos para

atender a população da sede municipal, considerando o incremento da

população (12.288m).

c) Coleta e Manejo de Resíduos Sólidos

Diretriz da PNSB: Universalização da prestação de serviços

Meta: Universalização dos serviços na zona urbana, visando a cobertura

de 100%, prevendo o aumento populacional, e atendimento parcial na

zona rural, com ampliação do sistema de coleta atual.

d) Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais

Metas: Universalização da prestação de serviços

a) Elaboração do Plano de Macro e Microdrenagem Municipal;

b) Estabelecer políticas públicas que estimulem o “controle das águas na

fonte”;

c) Ampliar os serviços de pavimentação na zona urbana, visando a

cobertura de 100%, com implantação de microdrenagem;

d) Otimizar o sistema de drenagem na zona rural, incluindo as vias de

acesso aos povoados e localidades.

Neste trabalho são apresentadas as diretrizes, programas e ações de gestão

propostos para o alcance das metas propostas, dentro de um plano que se sustenta

na reestruturação da hierarquia administrativa, legal e gerencial do setor de

saneamento básico no município. Para tal, é prevista a criação de uma agência

reguladora e a estruturação de uma gerência que congregue de forma integrada as

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unidades operacionais para a organização do setor de saneamento básico do

município. Atualmente, o saneamento básico se encontra distribuído entre diversas

secretarias que atuam de forma desarticulada, fragilizando a efetividade das ações

realizadas.

No planejamento proposto, são previstos programas - instrumentos

institucionais que possibilitam a concretização dos objetivos pretendidos e visam a

organização da atuação governamental – e que articulam um conjunto de projetos e

de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, buscando a

solução dos problemas identificados e o atendimento das demandas diagnosticadas.

A elaboração dos programas considerou as diretrizes da Política Nacional de

Saneamento Básico.

Com relação aos projetos, estes reúnem o conjunto de operações a serem

aplicados. Em sua elaboração são considerados os recursos e os prazos

disponíveis. Os projetos, neste Plano, objetivam a melhoria ou o aperfeiçoamento

institucional, assim como o alcance concreto das metas propostas, pois são mais

específicos, reunindo as ações distribuídas em etapas desenvolvidas para que se

possa atingir os objetivos traçados.

A partir dos programas e projetos definidos, são detalhadas as ações

imediatas, de curto, médio e longo prazo para a superação dos desafios existentes

no saneamento básico do município e atendimento das demandas diagnosticadas.

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2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕESOs programas, projetos e ações foram elaborados obedecendo às diretrizes

da Política Nacional de Saneamento Básico referentes à promoção da

sustentabilidade ambiental; promoção da cidadania; promoção da saúde e da

qualidade de vida; e melhoria do gerenciamento e da prestação dos serviços. É

preciso prever a integração entre si e com outros programas e projetos de setores

afins.

Os programas e ações são agregados segundo linhas programáticas de

mesma natureza ou complementares. As ações podem ser onerosas e não

onerosas, devendo ser integradas.

2.1 COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS COM O PPA MUNICIPAL

Na definição dos planos, programas e ações apresentados, foram

considerados as previsões orçamentárias municipais constantes no PPA e os

programas orçamentários existentes.

Na fase de implementação do PMSB as propostas podem sofrer alterações

em função da mudança no cenário político e econômico do país, o que demandará a

revisão do plano para sua adequação, como prevê a Lei de Saneamento Básico.

No município de Porto não foram observados programas institucionais de

normatização, gerenciamento, operacionalização e de educação ambiental em

execução.

O Plano Plurianual atual prevê dotações orçamentárias para os serviços de

saneamento básico, projetando gastos de atividades a serem implementados que se

distribuem em programas cujos objetivos, muitas vezes não são compatíveis com a

realidade presente do município. Estas previsões se constituem na fonte original de

recursos como será apresentado no item 3.1.

As verbas previstas no Plano Plurianual atual não são suficientes para cobrir

todos os planos, programas e ações propostos no PMSB, o que implica na

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necessidade de complementação com aporte de recursos federais que gerarão

dotações a serem incluídas na revisão do PPA.

No PPA municipal (2014/2017) estão previstos programas (cujas ações

foram detalhadas no volume “Diagnóstico”) considerados como importantes fontes

de recursos para a efetivação das ações propostas no PMSB. Os programas e

ações propostos no PMSB devem ser integrados à estrutura do PPA, considerando

as adequações necessárias e a revisão do PPA para os próximos períodos de

gestão.

Em alguns programas do PPA são previstas ações de um ou mais eixos do

saneamento básico, como pode ser observado a seguir:

Eixo: Abastecimento de Água

Programa 017.511 – SANEAMENTO BÁSICO (2014 - 2017)

Objetivo: Atender a população com abastecimento de água

Ações Previstas Dotação Orçamentária (R$)

Implantação do Sistema de Abastecimento de Água:

R$ 1.900.000,00

Construção de chafarizes/poços tubulares:

R$ 30.000,00

Manutenção do sistema de abastecimento de água

R$ 30.000,00

Eixo: Esgotamento Sanitário

Programa 017.512 – SANEAMENTO BÁSICO URBANO (2014 - 2017)

Objetivo: Construção de obras de infraestrutura urbana e rural

.Ações Previstas Dotação Orçamentária (R$)

Implantação de unidade sanitária/fossas sépticas

20.000,00

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Eixo: Coleta e Manejo de Resíduos Sólidos

Programa 017.512 – SANEAMENTO BÁSICO URBANO (2014 - 2017)

Objetivo: Construção de obras de infraestrutura urbana e rural

.Ações Previstas Dotação Orçamentária (R$)

Implantação de unidade de resíduos sólidos

150.000,00

Eixo: Manejo e Drenagem de Águas Pluviais

Programa 015 – URBANISMO (2014 - 2017)

Objetivo: Construção de obras de infraestrutura urbana

.Ações Previstas Dotação Orçamentária (R$)

Conclusão do cais – Proteção contra as cheias

120.000,00

Construção e restauração de calçamento

1.500.000,00

Pavimentação asfáltica de vias públicas

2.000.000,00

2.2 PROGRAMAS ESTRUTURANTES PARA O SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO DE PORTO

Este grupo de programas visa a modernização da administração e devem criar

condições para a gestão participativa, visando também a obtenção de financiamento

para as metas do PMSB. Compreendem, também, a reformulação de legislações

municipais que impactam as ações do setor de saneamento.

As principais diretrizes que regem a estruturação destes programas são:

Ênfase no estabelecimento de mecanismos de gestão (aspectos legais,

institucionais, de planejamento e da base de informações), apoiado em

estudos e projetos consistentes sob o ponto de vista técnico;

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Proposição de arranjo institucional, a fim de promover o fortalecimento

institucional do órgão responsável pelo setor de saneamento;

Definição das normativas administrativas para todos os serviços de

saneamento básico, bem como das ações de apoio, monitoramento e controle

de resultados.

Os programas estruturantes propostos estão organizados conforme o diagrama a seguir:

Figura 01: Diagrama dos Programas Estruturantes do PMSB de Porto.

2.2.1 Programas de Reestruturação de Adequação da Legislação Municipal do Setor de Saneamento Básico

Objetivo:

Estas ações visam a modernização do arcabouço jurídico, administrativo e

tarifário e devem criar condições para a gestão participativa, visando também a

obtenção de financiamento para as metas do PMSB no que se refere ao setor da

Limpeza Urbana e dos demais setores do saneamento básico. Compreendem,

também, a reformulação de legislações municipais que impactam as ações do setor

de saneamento. É preciso avaliar o conjunto dos sistemas normativos à luz da

legislação atual, a fim de viabilizar o planejamento para regularização dos mesmos.

Ações:

a) Avaliação e adequação da legislação municipal;

b) Compatibilização das normativas de funcionamento;

c) Regularização dos contratos de concessão e terceirização;

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d) Revisão periódica do PMSB;

e) Estruturação jurídica, administrativa e tarifária de novo esquema

de gestão e operação;

f) Criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico.

Observações complementares:

Focalizando o cenário do Estado do Piauí, observa-se a crise financeira e

política envolvendo a Concessionária Estadual (Águas e Esgotos do Estado do Piauí

– AGESPISA). O órgão acumulou uma dívida financeira impagável, e tem

apresentado frequente flutuação na presidência e na diretoria, nos últimos anos, que

ocasionou fortes problemas de ingerência e falhas intensas no atendimento aos

serviços para o qual tem contrato, junto a maior parte dos municípios piauienses.

Segundo a própria AGESPISA, consolidou-se uma situação de insustentabilidade da

empresa para se manter e atender aos objetivos para o qual foi criada. Isso tudo tem

evidenciado uma forte tendência ao retorno à municipalização dos sistemas de

saneamento no Piauí.

Antecipando, e se preparando para enfrentar a provável mudança no modelo

de gestão dos serviços de saneamento, no presente trabalho propõe-se uma

alternativa de gestão a ser implantada a curto prazo (intervalo de 05 a 09 anos): a

municipalização dos serviços a serem gerenciados e operados pela Secretaria de

Saúde e Saneamento aproveitando a estrutura existente para funcionamento da

Agência Reguladora, que tem status de Controladoria dos serviços municipais de

saneamento. Dentro da estrutura da Secretaria seria instalada a Gerência de

Saneamento Básico. Dessa forma, inicialmente a AGESPISA pode manter sua

função de reguladora, com a transferência gradual tanto da operacionalização como

da gestão para o município, à medida em que o Poder Público Municipal consiga ser

formatado e consolidado.

É de responsabilidade da Entidade Reguladora dos serviços públicos, a

verificação do cumprimento do Plano Municipal de Saneamento Básico, por parte do

prestador de serviços na forma das disposições legais, regulamentares e

contratuais.

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A operacionalização do setor será exercida pelo Poder Público Municipal

através dos setores definidos (nesta proposta a operacionalização será dividida

entre departamentos integrados responsáveis pelas ações de abastecimento,

esgotamento, manejo de resíduos e de águas pluviais.

O órgão regulador, por suas características funcionais deve ser

independente dos setores executivos, com autonomia para poder atuar como

fiscalizador dos serviços. Por isso, na estrutura organizacional da administração

municipal será equivalente à Controladoria do Município, mas com foco no setor de

saneamento.

Para viabilizar a estruturação do setor, o Poder Público Municipal deverá

montar o quadro de pessoal para as ações de gerenciamento e operacionalização

de todas as áreas do setor, através de transferência de funcionários (os que já

exercem funções vinculadas) e para contratação de pessoal, através de concurso

público.

Também poderá efetivar contratos de apoio técnico com órgãos públicos ou

privados para ações de qualificação, ou de suporte técnico. É viável ao poder

público terceirizar atividades meio, sendo vedado terceirizar atividades fim.

Atividades-fim consubstanciam atividades típicas de Estado, atribuições típicas de

cargos permanentes, que só podem ser preenchidos por concurso público, e

atividades-meio referem-se a atividades instrumentais, acessórias, auxiliares à

persecução da finalidade estatal.

A Lei Federal nº 11.445/07, no Capítulo II, dispõe que a Administração

Municipal deve atender às exigências relacionadas no art. 9º, dentre as quais citam-

se:

• elaborar e revisar os planos de saneamento básico;

• prestar diretamente ou autorizar delegação dos serviços;

• definir ente responsável pela regulação e fiscalização dos serviços;

• adotar parâmetros para garantia do atendimento essencial à saúde

pública;

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• fixar direitos e deveres dos usuários; estabelecer mecanismos de

controle social;

• estabelecer sistema de informações sobre os serviços.

Considerando as características da gestão do saneamento básico observadas

no município, onde existe divisão de atribuições entre o Poder Público Municipal e o

Estadual para o gerenciamento do abastecimento de água (dois sistemas), e os

demais serviços ficam a cargo da Prefeitura, sendo a limpeza urbana da

responsabilidade da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, é preciso que seja

construída uma nova alternativa institucional para o exercício das atividades de

planejamento, regulação, fiscalização e prestação de serviços, bem como a

formulação de estratégias, políticas e diretrizes para o alcance dos objetivos e metas

do Plano Municipal de Saneamento Básico.

A criação de uma agência reguladora e a adequação dos setores municipais

existentes de prestação de serviço, regulação e de assistência técnica numa

modalidade de ação integrada com agentes concessionários ou permissionários é a

base do novo sistema. Para tal, o formato jurídico-administrativo e financeiro precisa

ser desenvolvido pelo Poder Público Municipal, prevendo a organização legal da

agência e a formação de seu corpo técnico.

A agência reguladora terá a responsabilidade pela veiculação e controle das

informações sobre a área de saneamento, coletando os dados junto às

Concessionárias ou Permissionárias vinculadas ao saneamento básico no município.

Estas deverão encaminhar todas as informações sobre qualquer intervenção física

que realizarem no sistema municipal, mantendo a condição de “as built” de toda a

infraestrutura urbana dos sistemas de saneamento.

A nova configuração para a gestão do saneamento básico no município, a

partir de estrutura de um Sistema Integrado de Gestão, nesta proposta inicial se

organizará conforme o esquema a seguir:

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Figura 02: Sistema de Gestão Integrada do Setor de Saneamento Básico para Porto

Secretaria de Saúde e Saneamento

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Nesta proposta, os funcionários que já exercem funções relacionadas serão

transferidos ou cedidos para a Agência Reguladora ou para o Setor de

Gerenciamento e Operações, assim como serão contratados, através de Concurso

Público, novos funcionários para compor o setor. Um ponto importante é a atuação

em parceria com as Cooperativas e Associações.

No caso do abastecimento de águas, a parceria a ser efetivada na zona rural

com as associações para operação dos serviços simplificados (poços, reservatórios

e chafarizes) e na Limpeza Urbana com a Cooperativa de Catadores para a

operacionalização das atividades de Coleta Seletiva, Triagem, Compostagem

Orgânica e Logística Reversa que terão na Unidade de Triagem futuramente

instalada, a ser gerenciada pela Agência Reguladora.

Essa reestruturação deverá envolver a adequação do quantitativo de

servidores, suas qualificações e programas de capacitação e treinamento, além de

reforço institucional em termos de instalações e equipamentos básicos para o

funcionamento eficaz dos serviços de saneamento básico.

O setor de saneamento integrado (Regulação e Gerência) será a unidade

gestora do PMSB e se integrará as demais Pastas Municipais no desenvolvimento

de ações intersetoriais com funções claramente definidas e compatíveis entre si

A Agência Reguladora Municipal terá em sua estrutura uma Comissão de Acompanhamento e Avaliação do PMSB, vinculada ao setor de Monitoramento e Fiscalização, criada por Portaria do Poder Executivo, com a função de detectar

desvios e propor ações corretivas durante o processo de implantação do Plano.

Uma das ações vinculadas neste programa é a criação/estruturação, no

âmbito da estrutura administrativa municipal, do Conselho Municipal de Saneamento

Básico, de caráter deliberativo e consultivo de Saneamento Básico, como instância

de controle e participação social no processo de maximização da eficácia das ações

programadas pelo PMSB. Caso o município consiga criar o Conselho Municipal de

Meio Ambiente, este poderá incorporar as mesmas funções, substituindo-o ou

trabalharem vinculados.

O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios:

independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e

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financeira da entidade reguladora, transparência, tecnicidade, celeridade e

objetividade das decisões.

O art. 22, da Lei nº 11.445/2007, traz os objetivos da regulação que são:

Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos

serviços e para a satisfação dos usuários, através de normas técnicas

relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos

usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a

competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da

concorrência;

Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro

dos contratos, como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que

induzam a eficiência e a eficácia dos serviços e que permitam a apropriação

social dos ganhos de produtividade.

Verificar o cumprimento do PMSB, por parte dos prestadores de

serviços, assim como verificar as metas progressivas de expansão e de

qualidade dos serviços e cumprimento dos respectivos prazos;

Definir o regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os

procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão;

Definir as metodologias de medição, faturamento e cobrança de

serviços, bem como de monitoramento dos custos;

Estabelecer os instrumentos de avaliação da eficiência e eficácia dos

serviços prestados;

Implantar metodologia de prestação de contas e mecanismos de

informação, auditoria e certificação;

Identificar e mobilizar subsídios tarifários e não tarifários;

Estabelecer padrões de atendimento ao público e mecanismos de

participação e informação;

Estabelecer medidas de contingências e de emergências, inclusive

racionamento.

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A legislação prevê, ainda, a publicidade dos relatórios, estudos, decisões e

instrumentos equivalentes que estejam relacionados com a regulação ou à

fiscalização dos serviços prestados.

Prioridade: Alta

Período de Execução: 72 meses contados do início dos trabalhos

(aprovação do PMSB).

Natureza das Ações: Não onerosas

2.2.2 Programa de Fortalecimento Técnico-Institucional

Objetivo: Compatibilizar as ações entre a operação, ampliação e

modernização da infraestrutura setorial e a gestão integrada sob o ponto de vista

normativo, institucional, técnico e financeiro.

Ações:

a) Capacitação técnica da equipe de trabalho;

b) Realização de campanha de divulgação do PMSB;

c) Formação de quadro de pessoal (concursos, terceirizações, parcerias e

convênios).

Prioridade: Alta

Período de Execução: 78 meses contados do início dos trabalhos

(aprovação do PMSB).

Natureza: Ações Onerosas e não onerosas.

2.2.3 Programa de Estruturação da Agência Reguladora e da Gerência Operacional

Objetivo: Viabilizar condições administrativas, financeiras técnicas e

operacionais para estruturação da Agência Reguladora e da Gerência Operacional.

Ações:

a) Estruturação física e logística da agência reguladora e da

gerência operacional do Setor de Saneamento Básico;

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b) Curso de qualificação de pessoal (sistema cadastral,

modelagem, perdas, desenvolvimento de conhecimentos, recursos,

habilidades e experiências que agreguem valor à instituição e valor produtivo

ao indivíduo);

c) Implantação de central de atendimento personalizado ao cliente

(Call Center/Ouvidoria);

d) Implantação de Unidade de Controle Operacional;

e) Definição das estratégias de controle, fiscalização e

acompanhamento do Setor;

f) Implantação de Sistema Informatizados de dados.

Prioridade: Alta

Período de Execução: 78 meses contados do início dos trabalhos

(aprovação do PMSB).

Natureza das Ações: Não onerosas

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2.2.4 Quadro 02 - Resumo dos programas estruturantes

PERÍODO PRAZO

GRAU DE PRIORIDADE

ENTE RESPONSÁVELCRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (PRAZO)

GES

TÃO

DA

PRES

TAÇÃ

O D

E SE

RVIÇ

O (q

uatr

o ei

xos A

gua,

Esg

oto,

Res

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s Sol

idos

e

Dren

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Urb

ana)

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ÇÃO

E A

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ÃO

DA LE

GIS

LAÇÃ

O M

UN

ICIP

AL D

O

SETO

R DE

SAN

EAM

ENTO

ALTA

Modernização do arcabouço jurídico, administrativo e tarifário e devem criar condições para a gestão participativa, visando a obtenção de financiamento para as metas do PMSB.

JAN/2016 A JAN/2022

Comissão formada pelo Prefeito, por representantes das secretarias com atribuições relacionadas ao setor de saneamento, e da camara legislativa,

membros da assessoria juridica do municipio.

ITEM (EIXO DO SANEAMENTO

NOME DO PROGRAMA

PRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕES

Avaliação e Adequação da Legislação Municipal 1 2016-2019 Imediato

Compatibilização das Normativas de Funcionamento do Setor de Saneamento

12016-2019 Imediato

Regularização dos Contratos de Concessão e Terceirização do Setor de Saneamento

22016-2019 Imediato

Revisão Periódica do PMSB a cada 4 anos (*relacionado a todos os eixos)

42016-2036 Longo Prazo

Estruturação jurídica, administrativa e tarifária do setor de saneamento

12016-2019 Imediato

Criação do Conselho Municipal de Saneamento 2 2016-2019 ImediatoCapacitação Tecnica das Equipes de Trabalho (do setor de saneamento) 2 2016-2025 Curto Prazo

Realização de Campanha de Divulgação do PMSB 2 2016-2019 ImediatoFormação de Quadro de Pessoal (concurso, terceirização, parcerias e convênios) 2 2016-2025 Curto PrazoEstruturação física e logistica da Agencia Reguladora e da Gerência Operacional do setor de Saneamento 1 2016-2025 Curto Prazo

Curso de Qualificação de Pessoal do Setor de Saneamento 2 2016-2025 Curto PrazoImplantação da Central de Atendimento Personalizado ao Cliente (call center/ ouvidoria) - Setor de Saneamento 4 2016-2025 Curto Prazo

Implantação da Unidade de Controle Operacional 3 2019-2025 Curto PrazoDefinição das Estrategias de Controle, Fiscalização e Acompanhamento do Setor de Saneamento 1 2016-2025 Curto PrazoImplantação de Sistema Informatizado de Dados do Setor de Saneamento 2 2016-2025 Curto Prazo

FORT

ALEC

IMEN

TO

TECN

ICO

IN

STIT

UCI

ON

AL

ALTA

Compatibilizar as ações de operação, ampliação e modernização da infraestrutura setorias e a gestão integrada, sob o ponto de vista normativo, institucional e tecnico-financeiro.

JAN/2016 A JAN/2022

Comissão formada pelo Prefeito, por representantes das secretarias com atribuições relacionadas ao setor de saneamento, e da camara legislativa,

membros da assessoria juridica do municipio.

ESTR

UTU

RAÇÃ

O D

A AG

ENCI

A RE

GU

LADO

RA E

DA

GER

ENCI

A O

PERA

CIO

NAL

ALTA

Viabilizar condições administrativas, financeiras, técnicas e operacionais para a estruturação da Agencia Reguladora e da Gerência Operacional

JAN/2016 A JAN/2022

Comissão formada pelo Prefeito, por representantes das secretarias com atribuições relacionadas ao setor de saneamento, e da camara legislativa,

membros da assessoria juridica do municipio.

GES

TÃO

DA

PRES

TAÇÃ

O D

E SE

RVIÇ

O (q

uatr

o ei

xos A

gua,

Esg

oto,

Res

iduo

s Sol

idos

e

Dren

agem

Urb

ana)

REES

TRU

TURA

ÇÃO

E A

DEQ

UAÇ

ÃO

DA LE

GIS

LAÇÃ

O M

UN

ICIP

AL D

O

SETO

R DE

SAN

EAM

ENTO

ALTA

Modernização do arcabouço jurídico, administrativo e tarifário e devem criar condições para a gestão participativa, visando a obtenção de financiamento para as metas do PMSB.

JAN/2016 A JAN/2022

Comissão formada pelo Prefeito, por representantes das secretarias com atribuições relacionadas ao setor de saneamento, e da camara legislativa,

membros da assessoria juridica do municipio.

Legenda Grau de Prioridade das Ações: (1) Alta *(2) Média (3) Menor (4) Baixa

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2.3 PROGRAMAS NORMATIVOS (INTEGRADOS PARA OS 04 EIXOS)São os programas que descrevem as normativas operacionais para a

ampliação e melhoria do setor, visando o alcance das metas de universalização dos

serviços.

São diretrizes destes programas:

Verificação das possibilidades de cooperação intermunicipal para

suprir deficiências e ganhar em economia de escala;

Definição das rotinas de avaliação, controle, manutenção

preventiva das Unidades dos sistemas para cada área (água,

esgotos, resíduos e drenagem), tais como, serviços de limpeza e

pintura dos reservatórios, manutenção nos equipamentos das

estações elevatórias de água e esgotos, manutenção nos

equipamentos da estação de tratamento de água e estação de

tratamento de esgotos, manutenção do aterro sanitário e dos

equipamentos de manejo, limpeza e desobstrução de galerias e

sarjetas;

Estruturação de um conjunto de indicadores de acompanhamento

da execução que explicitem avanços nas obras físicas, nas metas

de qualidade dos serviços e ambientais e nos objetivos de natureza

institucional, além de contemplar aspectos relevantes de

comunicação e mobilização social e de educação sanitária e

ambiental, nesta e em fases de extensão futura do PMSB.

Os programas normativos foram distribuídos conforme a figura a seguir:Figura 03: Diagrama dos Programas Normativos do PMSB de Porto.

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2.3.1 Programa de Cadastramento Georreferenciado

Objetivo: Realizar o georreferenciamento dos sistemas de saneamento

básico (usuários, equipamentos e infraestrutura) a serem implantados através de

ações continuas e permanentes de cadastramento, mapeamento, monitoramento,

estruturação do banco de dados, capacitação e regulamentação das atividades

possibilitando, assim, a rastreabilidade e modernização de todos os sistemas a

serem implantados (água, esgotos, limpeza e drenagem urbana).

Ações:

a) Montagem de equipe técnica (de escritório e de campo);

b) Aquisição de veículos, equipamentos e organização física do setor

(cadastramento e fiscalização);

c) Configuração de rotinas operacionais;

d) Implantação de banco de dados sobre a coleta especial (RSS, RCD,

resíduos agropastoris e das estações de tratamento);

e) Montagem de banco de dados e sistemática de avaliação vinculado ao

Sistema de Informações.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas e onerosas

2.3.2 Programa de Implantação, Manutenção e Avaliação do Sistema de Informações de Saneamento Básico

Objetivo: Visa a construção e operação de sistema de informações capaz

de ordenar o fluxo, acesso e disponibilização das informações inerentes aos setores

do saneamento básico, para fortalecer e instrumentalizar a administração pública

subsidiando a alimentação, tratamento e análise, provisão e divulgação de dados

referentes ao saneamento básico.

Ações:

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Para a implantação do Programa de Implantação, Manutenção e Avaliação

do Sistema de Informações de Saneamento Básico está prevista a instalação de um banco de dados do sistema de informações contemplando: a implantação de

banco de dados, alimentação de banco de dados, coleta dos indicadores de

qualidade e eficiência do setor, monitoramento dos indicadores, avaliação dos

indicadores em relação as metas do PMSB.

Observações complementares:

Este sistema de informação para o saneamento básico deve ser

constantemente retroalimentado com dados válidos, coerentes com a realidade,

contendo indicadores de fácil obtenção, apuração e compreensão e confiáveis do

ponto de vista do conteúdo e fontes, pois é uma ferramenta essencial ao

planejamento e gerenciamento dos serviços de saneamento.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas

2.3.3 Programa de Educação Ambiental

Objetivo: Realizar campanhas educativas que estimulem o envolvimento

dos líderes sociais e das comunidades beneficiadas nos processos participativos de

gestão e regulação dos serviços, assim como sensibilizá-los sobre a necessidade de

comprometimento para que o PMSB possa ser efetivado.

Ações:

a) Elaboração de plano de ação integrando;

b) Realização de campanha de Educação Ambiental junto à população

estimulando as práticas de compostagem doméstica e dos 5 Rs, e para

valorização, conservação e preservação dos recursos naturais locais;

c) Realização de campanha de sensibilização dos comerciantes e

produtores locais (logística reversa).

d) Realização de campanha junto aos órgãos do município para

implantação de boas práticas de sustentabilidade na administração

pública;

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e) Realização de campanha de EA sobre a valorização, conservação, e

preservação dos recursos naturais locais.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo

prazo (ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas e onerosas

2.3.4 Programa de Interesse de Inclusão Social

Objetivo: Estabelecer estratégias e diretrizes no sentido de priorizar a

implantação e continuidade do acesso ao saneamento básico junto às populações

de baixa renda, através da adoção de parâmetros, inclusive, tarifários e subsídios,

para a garantia dos objetivos sociais e do atendimento essencial à saúde pública,

em especial, no abastecimento de água potável, coleta e tratamento dos efluentes

domésticos, drenagem urbana e coleta e disposição final dos resíduos sólidos.

Ações:

Entre as ações previstas neste programa estão:

a) Criação das tarifas sociais para garantir as famílias de baixa renda o

atendimento pelos serviços de Saneamento Básico;

b) Viabilização de estratégias de criação de cooperativas de catadores de

materiais recicláveis e de associações comunitárias para viabilização de

parcerias para operacionalização de serviços de abastecimento de água

na zona rural;

c) Promoção de cursos de capacitação em cooperativismo e associativismo

junto às comunidades a fim de fortalecer os mecanismos de mobilização

social e de geração de renda.

Informações complementares: Este programa é de caráter permanente e

tem o objetivo de fomentar o processo de articulação entre os setores afins ao

saneamento básico através da formalização de parcerias, para a

complementaridade das ações previstas no PMSB, de forma a gerar maiores

impactos nas políticas públicas e ações correlatas. Nesta integração, o Sistema de

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P á g i n a | 31

Informações em Saneamento, quando devidamente em operação, permite a cada

setor conhecer e participar do processo de implementação do PMSB.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas e onerosas

2.3.5 Programa de Proteção aos Recursos Hídricos

Objetivo: Executar ações para a identificação, proteção e controle da

qualidade dos mananciais superficiais e subterrâneos afim de promover a proteção

efetiva aos recursos hídricos do Município de Porto.

Ações:

a) Implantação e manutenção de áreas de proteção ambiental no entorno dos

principais corpos hídricos;

b) Implantação de sistema de monitoramento da qualidade dos recursos

hídricos;

c) Elaboração de legislação ambiental que explicite as restrições ambientais

para a preservação da bacia hidrográfica local.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas e onerosas

2.3.6 Programa de Apoio, Prevenção e Erradicação de Riscos

Objetivo: Promover ações para identificar, caracterizar e orientar a tomada

de decisões para a redução de impactos ambientais decorrentes dos processos de

urbanização que possam gerar riscos para a população, evitar a ocupação de áreas

de risco, prevenir acidentes ambientais e panes nos sistemas de saneamento.

Ações:

a) Criar estratégias para evitar a ocupação de áreas de risco;

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b) Promover a proteção contra a erosão e o assoreamento dos corpos

d’água;

c) Promover medidas de proteção e recuperação da cobertura de mata ciliar

nas margens dos rios. Estão ações estão vinculadas às medidas de

proteção às nascentes;

d) Promoção de medidas emergenciais em situações de interrupção dos

serviços de saneamento básico ou de acidentes ambientais;

e) Implementação de programa de gestão de riscos de inundações;

f) Projeto de otimização do açude do Igarapé para controle de inundação;

g) Implementação de legislação para o controle do impacto da urbanização

sobre o sistema de drenagem e ocupação das áreas de risco.

Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas e onerosas

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Quadro 03 - Resumo dos programas normativos

PERÍODO PRAZO

Montagem de equipe técnica 3Prefeitura municipal - Secretaria de

Administração e Financas2016-2036 Longo Prazo

Aquisição de veículos, equipamentos e organização física do cadastramento

3Prefeitura municipal - Secretaria de

Administração e Financas2016-2036 Longo Prazo

Configuraçao de rotinas operacionais 3Equipe da Agência reguladora e da

Gerencia Operacional2016-2036 Longo Prazo

Implantação de banco de dados sobre sistema de coleta especial para RSS, RCD e resíduos agropastoris e das estações de tratamento.

3Equipe da Agência reguladora e da

Gerencia Operacional2016-2019 Imediato

Montagem de banco de dados e de sistemática de avaliaçao vinculada ao SI

1Equipe da Gerencia Operacional/Setor

de Informação2016-2025 Curto Prazo

Criação das tarifas sociais para garantir às famílias de baixa renda o atendimento pelos serviços de saneamento básico

3

Prefeitura municipal - Secretaria de Administração e Financas, membros da

agêncioa reguladora e da gerancia operacional

2019-2025 Curto Prazo

Viabilização de estratégias de criação de associaçoes comunitárias para organização de parcerias para operacionalizaçao de serviços de abastecimento de água

1 Gerencia Operacional 2019-2025 Curto Prazo

Identificação de programas sociais e educativos que tenham interface com o saneamento que podem estar sendo desenvolvidos pelos outros setores da Administração Municipal

1 Gerencia Operacional 2016-2019 Imediato

GRAU DE PRIORIDADE

ENTE RESPONSÁVELPRIORIDADE

DA AÇÃO

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (PRAZO)

CADA

STRO

GEO

RREF

EREN

CIAD

O

MÉDIA

Realizar o georreferenciamento dos sistemas de saneamento básico (usuários, equipamentos e infraestrutura) a serem implantados através de ações continuas e permanentes de cadastramento, mapeamento, monitoramento, estruturação do banco de dados, capacitação e regulamentação das atividades possibilitando, assim, a rastreabilidade e modernização de todos os sistemas a serem implantados (água, esgotos, limpeza e drenagem urbana).

Janeiro 2016/Dezembro 2036

MÉDIA

NOME DO PROGRAMA

PRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕES

Equipe da Gerencia Operacional/Setor de Informação

MÉDIA 2016-2025 Curto Prazo

INTE

RESS

E E

INCL

USA

O S

OCI

AL

MÉDIA

Estabelecer estratégias e diretrizes no sentido de priorizar a implantação e continuidade do acesso ao saneamento básico junto às populações de baixa renda, através da adoção de parâmetros, inclusive, tarifários e subsídios, para a garantia dos objetivos sociais e do atendimento essencial à saúde pública, em especial, no abastecimento de água potável, coleta e tratamento dos efluentes domésticos, drenagem urbana e coleta e disposição final dos resíduos sólidos.

Janeiro 2017/Dezembro 2036

MÉDIA

IMPL

ANTA

ÇÃO

DO

SIS

TEM

A DE

INFO

RMAÇ

ÕES

MÉDIA

Visa a construção e operação de sistema de informações capaz de ordenar o fluxo, acesso e disponibilização das informações inerentes aos setores do saneamento básico, para fortalecer e instrumentalizar a administração pública subsidiando a alimentação, tratamento e análise, provisão e divulgação de dados referentes ao saneamento básico.

Janeiro 2017/Dezembro 2036

Implantação de banco de dados do setor de saneamento (implantação, alimentação, coleta de indicadores, monitoramento e avaliação dos indicadores)

2

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Quadro 03 - Resumo dos programas normativos (continuação)

PERÍODO PRAZO

Realização de campanha de EA junto a população estimulando as práticas de compostagem doméstica e dos 5Rs e sobre a valorização, conservação e preservação dos recursos naturais locais

1 2016-2036 Longo Prazo

Realização de campanha de sensibilização dos comerciantes e produtores locais (Logistica Reversa)

1 2016-2036 Longo Prazo

Realização de campanha aos órgãos do município para implantaçao de boas práticas de sustentatilidade na administração pública.

1 2016-2036 Longo Prazo

Implantação e manutenção de áreas de proteção ambiental no entorno dos principais corpos hídricos

1 2016-2036 Longo Prazo

Elaboração de legislação ambiental que explicite as restrições ambientais para a preservação da bacia hidrográfica local

2 2016-2036 Longo Prazo

ENTE RESPONSÁVELPRIORIDADE

DA AÇÃO

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (PRAZO)

EDU

CAÇÃ

O A

MBI

ENTA

L

MÉDIA

Realizar campanhas educativas que estimulem o envolvimento dos líderes sociais e das comunidades beneficiadas nos processos participativos de gestão e regulação dos serviços, assim como sensibilizar-los sobre a necessidade de comprometimento para ue o PMSB possa ser efetivado.

Janeiro 2017/Dezembro 2036

Elaboração do plano de ação integrado de EA (Realização de campanha permanente para divulgação do PMSB para todos os setores sociais locais)

1

Gerencia Operacional

NOME DO PROGRAMA

PRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕESGRAU DE

PRIORIDADE

PRO

TEÇÃ

O A

OS

RECU

RSO

S HÍ

DRIC

OS

ALTA

Executar ações para a identificação, proteção e controle da qualidade dos mananciais superficiais e subterrâneos a fim de promover a proteção efetiva aos recursos hídricos do município de Porto.

Janeiro 2017/Dezembro

2036

Implantação de sistema de monitoramento da qualidade dos recursos hídricos

Prefeitura Municipal (Secretaria de Administração e Finanças, Secretaria da

Saúde e Saneamento e Secretaria de Agricultura e Abastecimento) e

Gerencia Operacional

MÉDIA

MÉDIA

2016-2019 Imediato

1 2016-2036 Longo Prazo

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Quadro 03 - Resumo dos programas normativos (continuação)

PERÍODO PRAZO

Criação de estratégias para evitar a ocupação de áreas de risco

1 2016-2025 Curto Prazo

Promoção da proteção contra a erosão e o assoreamento dos corpos d'água

1 2016-2036 Longo Prazo

Promoção de medidas de proteção e recuperação da cobertura de mata ciliar nas margens dos rios locais

1 2016-2036 Longo Prazo

Promoção de medidas emergenciais em situações de interrupção dos serviços de saneamento básico ou de acidentes ambientais

2016-2036 Longo Prazo

Implementação de programa de gestão de riscos de inundações

2016-2019 Imediato

Projeto de otimização do açude do Igarapé para controle de inundação

2016-2019 Imediato

Implementação de legislação para o controle do impacto da urbanização sobre o sistema de drenagem e ocupação das áreas de risco

2016-2036 Imediato

ENTE RESPONSÁVELPRIORIDADE

DA AÇÃO

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (PRAZO)NOME DO

PROGRAMA

PRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕESGRAU DE

PRIORIDADE

APO

IO, P

REVE

NÇÃ

O E

ERR

ADIC

AÇÃO

DE

RISC

OS

ALTA

Promover ações para identificar, caracterizar e orientar a tomada de decisões para a redução de impactos ambientais decorrentes dos processos de urbanização que possam gerar riscos para a população, evitar a ocupação de áreas de risco, prevenir acidentes ambientais e panes nos sistemas de saneamento.

Janeiro 2017/Dezembro 2036

Prefeitura Municipal (Secretaria de Administração e Finanças, Secretaria da

Saúde e Saneamento e Secretaria de Agricultura e Abastecimento) e

Gerencia Operacional

ALTA

1

Legenda Grau de Prioridade das Ações: (1) Alta *(2) Média (3) Menor (4) Baixa

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2.4 PROGRAMAS SETORIAIS (ESPECÍFICOS PARA CADA EIXO)São programas, subprogramas e intervenções de prevenção ou de

remediação de problemas, com objetivos mais específicos, e traduzem ações mais

localizadas, distribuídas por eixo de abrangência, sendo de caráter mais

operacional.

As diretrizes destes programas compreendem:

Organização, monitoramento e avaliação da operação e manutenção dos

sistemas existentes, de modo a evitar a perda de patrimônio público e o

desempenho inadequado da infraestrutura já instalada e futuramente a ser

implantada;

Ampliação progressiva da infraestrutura em conformidade com o

crescimento populacional e as demandas diagnosticadas, de modo a otimizar os

recursos disponíveis e evitar dispersões, conferindo prioridade às obras para o

atendimento de demandas mais urgentes e para a viabilização dos benefícios

esperados pelo Plano.

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Figura 04: Diagrama dos Programas Setoriais do PMSB de Porto

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2.4.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA

2.4.1.1 Programa de Macro e Micromedição, Monitoramento e Redução e Controle de Perdas (Identificação de Vazamentos Visíveis e Não-Visíveis e Estratégias de Prevenção)

Objetivo: Executar ações de controle das perdas de água nos sistemas

públicos de abastecimento, através de medidas de acompanhamento e de ações

que visam a redução e o controle das perdas, a partir do registro sistematizado de

parâmetros (tais como volumes, pressões, níveis, etc.) que possibilitam avaliar a

eficiência do sistema público de abastecimento de água.

Ações:

a) Criar, implantar e manter programas de prevenção, controle e redução de

perdas;

b) Programa de Hidrometração das Ligações Domiciliares:

- Implantação de rotina de verificação dos equipamentos e tubulações do

sistema, com formação de banco de dados interligado ao Sistema de

Informação do Município;

- Instalação, revisão e conserto de medidores/substituição de hidrômetros e

da rede de distribuição de água.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas e onerosas

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2.4.1.2 Programa de Uso Racional de Água

Objetivo: Executar ações técnicas e educativas para a sensibilização da

população e qualificação da equipe de operacionalização sobre medidas para

combater o desperdício de água.

Ações:

a) Realização de treinamento para equipe operacional;

b) Realização de campanhas educativas em parceria com o sistema

municipal de Educação (utilizando material humano e recursos existentes).

Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas

2.4.1.3 Programa de Regularização da Titularidade dos terrenos, Licenciamento e Outorga das unidades do setor.

Objetivo: Promover medidas de segurança operacional e patrimonial para

evitar prejuízos financeiros, paralisação ou comprometimento dos poços e

reservatórios em operação no município.

Ações:

a) Implantação de setor de organização e acompanhamento da

documentação referente à regularidade das áreas e do licenciamento

ambiental dos equipamentos públicos do setor de saneamento.

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosa

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2.4.1.4 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água

Objetivo: Realização de ações de controle da qualidade da água distribuída

em todos os serviços de abastecimento do município através de monitoramento nas

captações de água, nas saídas das estações de tratamento e na rede de distribuição

para o enquadramento nos padrões da Portaria do Ministério da Saúde (nº

2.914/11).

Ações:

a) Definição de planos e programas de monitoramento da qualidade da

água do sistema de abastecimento de água (chafarizes, reservatórios e

poços);

b) Realização de ações de monitoramento da qualidade da água na

captação e em todos os pontos para abastecimento para a população,

conforme previsto pelos planos.

Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Onerosas

2.4.1.5 Programa de Eficiência Energética

Objetivo: promover medidas que contemplem o uso eficiente da energia em

conjunto com o uso eficiente da água.

Ações:

a) Aquisição e instalação de equipamentos para todos serviços do

saneamento básico que privilegiem o uso de energias renováveis;

b) Desenvolver ações de estímulo à pesquisa de formas locais de

economia e de tecnologias baseadas em energias alternativas para os

diversos serviços de saneamento.

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Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Não onerosas

2.4.1.6 Programa para Ampliação e fortalecimento do Sistema de Abastecimento de Água

Objetivo: Criar condições técnica e operacionais para a ampliação da

infraestrutura, bem como melhoria das formas de atendimento à população, visando

a universalização.

Ações:

a) Dotar os poços existentes de proteção sanitária na zona urbana e rural;

b) Reforma do reservatório existente na zona urbana;

c) Construir reservatório de concreto armado na zona urbana;

d) Implantar equipamentos de dessalinizadores (com casa de apoio) na

zona rural, nos poços existentes, com aeração;

e) Ampliar o sistema de adução e da rede de distribuição na zona urbana

com ligações domiciliares;

f) Ampliar a capacidade de energia elétrica da sede municipal para

regularizar o fornecimento de energia para a infraestrutura de abastecimento;

g) Ampliar a capacidade de produção da ETA;

h) Implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água na

zona rural (poços com reservatórios incluindo, ou não, lavanderias públicas);

i) Implantação de rede de distribuição com ligações domiciliares na zona

rural;

j) Reforma da casa de bomba do poço em Pilões;

k) Perfuração de poços tubulares com casa de bomba na localidade

Baixão.

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Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – Dez/2016 a Jan/2036.

Natureza das Ações: Onerosas

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Quadro 04 - Resumo Programas Setoriais - Abastecimento de Água

PERÍODO PRAZO

Criar, implantar e manter programa de prevenção, controle e redução de perdas

1 2016-2036 Longo Prazo

Programa de hidrometração das ligações domiciliares 3 2016-2036 Longo Prazo

Realização de treinamento para equipe operacional 2 2016-2025 Curto Prazo

Realização de campanhas educativas em parceria com o sistema municipal de Educação (utilizando material humano e recursos existentes)

1 2016-2036 Longo Prazo

REGULARIZAÇÃO DA TITULARIDADE DOS TERRENOS, LICENCIAMENTO E OUTORGA DAS UNIDADES DO SETOR

MÉDIA

Promover medidas de segurança operacional e patrimonial para evitar prejuízos financeiros, paralisação ou comprometimento dos poços e reservatórios em operação no município.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

Implantação de setor de organização e acompanhamento da documentação referente à regularidade das áreas e do licenciamento ambiental dos equipamentos publicos do setor de saneamento

2 2016-2036 Longo Prazo

Definição de plano de monitoramento da qualidade da água do sistema de abastecimento da água

2016-2036 Longo Prazo

Realização de ações de monitoramento na captação e em todos os pontos para abastecimento para a população conforme previsto pelos planos de monitoramento

2016-2036 Longo Prazo

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Executar ações técnicas e educativas para a sensibilização da população e qualificação da equipe de operacionalização sobre medidas para combater o desperdício de água.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

ENTE RESPONSÁVELAÇÕESGRAU DE

PRIORIDADEPROGRAMA

PRIORIDADE DO PROGRAMA

OBJETIVOPRAZO DE EXECUÇÃO

MACRO E MICROMEDIÇÃO, MONITORAMENTO, REDUÇAO E CONTROLE DAS PERDAS

MÉDIA

Executar ações de controle das perdas de água nos sistemas públicos de abastecimento, através de medidas de acompanhamento e de ações que visam a redução e o controle das perdas, a partir do registro sistematizado de parâmetros (tais como volumes, pressões, níveis, etc.) que possibilitam avaliar a eficiência do sistema público de abastecimento de água.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

USO RACIONAL DA ÁGUA

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

ALTA

Realização de ações de controle da qualidade da água distribuída em todos os serviços de abastecimento do município, através do monitoramento da qualidade da água nas captações de água, nas saídas das estações de tratamento e na rede de distribuição, para o enquadramento nos padrões da Portaria do Ministério da Saúde (nº 2.914/11).

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

2

AGESPISA (Até a estruturação da Agência

Reguladora e da Gerência Operacional, setores da Prefeitura

Municipal)

ALTA

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Quadro 04 - Resumo Programas Setoriais - Abastecimento de Água (continuação)

PERÍODO PRAZO

Aquisição e instalação de equipamentos (para todos os serviços do saneamento básico) que privilegiem o uso das energias renováveis.

3 2016-2036 Longo Prazo

Desenvolver ações de estimulo a pesquisa de formas locais de economia e de tecnologias baseadas em energias alternativas para os diversos serviços de saneamento

3 2016-2036 Longo Prazo

Dotar os poços existentes de proteção sanitária na zona rural 1 2016-2019 Imediato

Reforma do reservatório existente na zona urbana 1 2016-2019 Imediato

Construir reservatório de concreto armado na zona urbana 1 2019-2025 Curto Prazo

Implantar equipamentos de dessalinizadores (com casa de apoio) na zona rural, nos poços existentes, com aeração

1 2016-2030 Médio Prazo

Ampliar o sistema de adução e da rede de distribuição da zona urbana com ligações domiciliares

1 2016-2036 Longo Prazo

Ampliar capacidade de energia elétrica da sede municipal para regularizar o fornecimento de energia para a infraestrutura de abastecimento

3 2016-2036 Longo Prazo

Ampliar a capacidade de produção da ETA 1 2019-2025 Curto PrazoImplantação de sistemas simplificados de abastecimento de água na zona rural

3 2016-2036 Longo Prazo

Implantação de rede de distribuição com ligações domiciliares na zona rural

1 2016-2036 Longo Prazo

Instalação de hidrômetros (macro e micromedição) na zona urbana 1 2016-2036 Longo Prazo

Programa de controle e redução de perdas na zona urbana 1 2016-2036 Longo Prazo

Reforma da casa de bomba do poço em Pilões e em Sussuarana 3 2019-2025 Curto Prazo

Perfuração de poços tubulares com casa de bomba na localidade Baixão

1 2019-2025 Curto Prazo

PROGRAMA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ALTA

PRIORIDADE DO PROGRAMA

AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ALTA

GRAU DE PRIORIDADE

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO OBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕES ENTE RESPONSÁVEL

Promover medidas que contemplem o uso eficiente da energia em conjunto com o uso eficiente da água.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

Criar condições técnica e operacionais para a ampliação da infraestrutura, bem como melhoria das formas de atendimento à população, visando a universalização.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

AGESPISA (Até a estruturação da Agência

Reguladora e da Gerência Operacional, setores da Prefeitura

Municipal)

Legenda Grau de Prioridade das Ações: (1) Alta *(2) Média (3) Menor (4) Baixa

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2.4.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

2.4.2.1 Programa para Instalação de Dispositivos para a Coleta e Tratamento de Esgotos

Objetivo: Criar condições técnica e operacionais para melhoria das formas

de atendimento à população, visando a universalização dos serviços de coleta e

tratamento de esgotos sanitários.

Ações:

a) Implantar programa de Educação Sanitária nas comunidades da

zona urbana e zona rural;

b) Implantar módulos sanitários na zona rural;

c) Reforço do sistema de energia elétrica para o funcionamento da

ETE;

d) Ampliar rede coletora de esgotos na zona urbana, incluindo e

ligações domiciliares;

e) Instalar estações elevatórias na zona urbana.

Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Onerosas

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Quadro 05 - Resumo Programas Setoriais – Esgotamento Sanitário

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

PERÍODO PRAZO

Implantar programa de Educação Sanitária nas comunidades da zona urbana e zona rural

2 2016-2036 Longo Prazo

Implantar módulos sanitários na zona rural 1 2016-2036 Longo Prazo

Reforço do sistema de energia elétrica para o funcionamento da ETE 1 2016-2019 Imediato

Ampliar rede coletora de esgotos (12.288m) na zona urbana, incluindo ligações domiciliares

1 2019-2036 Longo Prazo

Instalar estações elevatórias na zona urbana 1 2019-2036 Longo Prazo

ALTACriar condições técnica e operacionais para

melhoria das formas de atendimento à população, visando a universalização.

INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVOS PARA A

COLETA E TRATAMENTO DE

ESGOTOS

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

GRAU DE PRIORIDADE

PROGRAMAPRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕES ENTE RESPONSÁVEL

PREFEITURA MUNICIPAL (Secretaria de Obras e

Serviços Urbanos e Secretaria de Saúde e

Saneamento)

AGESPISA (Até a estruturação da Agência

Reguladora e da Gerência Operacional, setores da Prefeitura

Municipal)

Legenda Grau de Prioridade das Ações: (1) Alta *(2) Média (3) Menor (4) Baixa

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2.4.3 COLETA, MANEJO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

2.4.3.1 Programa para Ampliação e fortalecimento do Sistema de Resíduos Sólidos

Objetivo: Criar condições técnicas e operacionais para melhoria e

ampliação da infraestrutura existente, visando a universalização dos serviços.

Ações:

a) Elaboração de Plano Municipal de Gestão Integrada de RS;

b) Implantação de política tarifária para a arrecadação de recursos

complementares por meio de cobrança pelos serviços junto à

população com cadastramento dos geradores de resíduos (incluso

nos programas estruturantes e normativos já citados);

c) Definição e delimitação de área de preservação permanente com

realização de programa de conservação e preservação de corpos

hídricos do município (vinculado à programa normativo já citado);

d) Estruturação da gerência de resíduos sólidos contemplando a

realização de concurso público para ampliação do quadro de

funcionários e aquisição de equipamentos para realização de

coleta pela própria contemplando a montagem do serviço de

fiscalização (vinculada ao programa estruturante já citado para

montagem da agência reguladora e da gerência operacional);

e) Ampliação da coleta domiciliar na zona urbana, prevendo, 100% de

atendimento em 20 anos;

f) Desativação (e recuperação ambiental) da área do lixão atual;

g) Implantação de aterro sanitário ASPP A (Zona urbana);

h) Aquisição de equipamentos e veículos da melhoria dos serviços

para manejo do aterro;

i) Realização de cursos de cooperativismo para implantação de

cooperativa de catadores da coleta seletiva (oficinas de

associativismo e cooperativismo);

j) Construção de galpão para Usina de Reciclagem com

equipamentos (unidade de triagem para coleta seletiva);

k) Implantação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV);

l) Construção de pátio de compostagem;

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P á g i n a | 48

m) Implantação de Campanhas de Esclarecimento, Divulgação e

Estímulo a Compostagem Doméstica, a Coleta Seletiva e a

Logística Reversa; e de Educação Ambiental;

n) Aquisição e Instalação de Coletores de lixo nas zonas urbana e

rural;

o) Aquisição e Instalação de Contêineres de lixo nas zonas urbana e

rural.

Prioridade: Alta

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Onerosas

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Quadro 06 - Resumo Programas Setoriais – Resíduos Sólidos

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

PERÍODO PRAZO

Elaboração de Plano Municipal de Gestão Integrada de RS 1 2016-2019 Imediato

Implantação de política tarifária para a arrecadação de recursoscomplementares por meio de cobrança pelos serviços junto àpopulação com cadastramento dos geradores de resíduos (inclusonos programas estruturantes e normativos já citados)

1 2016-2031 Imediato

Definição e delimitação de área de preservação permanente comrealização de programa de conservação e preservação de corposhídricos do município (vinculado à programa normativo já citado)

3 2019-2031 Médio Prazo

Ampliação da coleta domiciliar na zona urbana, prevendo, 100% deatendimento em 20 anos

2 2019-2036 Longo Prazo

Desativação (e recuperação ambiental) da área do lixão atual 1 2019-2025 Curto Prazo

Implantação de aterro sanitário ASPP A (Zona urbana) 1 2016-2019 Imediato

Aquisição de equipamentos e veículos da melhoria dos serviços paramanejo do aterro

2 2019-2025 Curto Prazo

Realização de cursos de cooperativismo para implantação decooperativa de catadores da coleta seletiva (oficinas deassociativismo e cooperativismo)

3 2016-2036 Longo Prazo

Construção de galpão para Usina de Reciclagem com equipamentos(unidade de triagem para coleta seletiva)

3 2019-2025 Curto Prazo

Implantação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) 3 2019-2025 Curto Prazo

Construção de pátio de compostagem 3 2019-2025 Curto Prazo

Implantação de Campanhas de Esclarecimento, Divulgação eEstímulo a Compostagem Doméstica, a Coleta Seletiva e a LogísticaReversa; e de Educação Ambiental

2 2016-2036 Longo Prazo

Aquisição e Instalação de Coletores de lixo nas zonas urbana e rural 4 2016-2036 Longo Prazo

Aquisição e Instalação de Contêineres de lixo nas zonas urbana erural

4 2016-2036 Longo Prazo

ENTE RESPONSÁVELGRAU DE

PRIORIDADE

AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE RESIDUOS

SÓLIDOS

ALTA

Criar condições técnicas e operacionais para melhoria e ampliação da infraestrutura existente,

otimizando as formas de atendimento à população, visando a universalização dos serviços.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

PROGRAMAPRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕES

Secretaria de Obras e Serviços Urbanos da

Prefeitura Municipal, até a estruturação da

Agência Reguladora e da Gerência Operacional

Legenda Grau de Prioridade das Ações: (1) Alta *(2) Média (3) Menor (4) Baixa

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2.4.4 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

2.4.4.1 Programa para Ampliação e fortalecimento do Sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais

Objetivo: Adequar a infraestrutura de drenagem existente, compatibilizando

seus componentes com as demandas com as necessidades atuais e futuras, além

de promover a melhoria dos componentes já instalados.

Ações:

a) Elaboração e implantação de programa de gestão e operação da

drenagem urbana (zona urbana e zona rural);

b) Implantação de rede de micro e macrodrenagem na zona urbana,

contemplando os serviços de:

- Pavimentação em paralelepípedo de vias públicas, focalizando o

disciplinamento da drenagem urbana;

- Instalação de dispositivos de micro e macrodrenagem conforme o

programa de gestão e operação da drenagem urbana;

- Construção de obras de arte para facilitar a circulação dos usuários

em áreas sujeitas a inundação;

- Implantação de programa de avaliação hidráulica e manutenção das

sarjetas, bocas de lobo, bueiros e das galerias (zona urbana e zona

rural);

- Construção de passagem molhada (zona rural).

Prioridade: Média

Período de Execução: Compreendem ações de curto, médio e longo prazo

(ações permanentes) – dez/2016 a jan/2036.

Natureza das Ações: Onerosas.

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Quadro 07 - Resumo Programas Setoriais – Drenagem Urbana

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

PERÍODO PRAZO

Pavimentação em paralelepípedo de vias públicas focalizando o disciplinamento da drenagem urbana (zona urbana e zona rural)

1 2016-2036 Longo Prazo

Instalação de dispositivos de micro e macrodrenagem conforme o programa de gestão e operação da drenagem zona urbana e zona rural

3 2016-2036 Longo Prazo

Elaboração e implantação de programa de gestão e operação da drenagem urbana (zona urbana e zona rural)

1 2016-2019 Imediato

Implantação de programa de avaliação hidráulica e manutenção das sarjetas, bocas de lobo, bueiros e das galerias (zona urbana e zona rural)

3 2016-2025 Curto Prazo

Construção de obras de arte para facilitar a circulação dos usuários em áreas sujeitas a inundação (zona urbana e zona rural)

2 2016-2036 Longo Prazo

Construção de passagem molhada (zona rural) 4 2016-2036 Longo Prazo

GRAU DE PRIORIDADE

AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

ALTA

Adequar a infraestrutura de drenagem existente, compatibilizando seus componentes com as demandas e necessidades atuais e futuras, além de promover a melhoria dos componentes já instalados.

Janeiro 2016/ Dezembro 2036

PROGRAMAPRIORIDADE DO

PROGRAMAOBJETIVO

PRAZO DE EXECUÇÃO

AÇÕES ENTE RESPONSÁVEL

Secretaria de Obras e Serviços Urbanos da

Prefeitura Municipal, até a estruturação da

Agência Reguladora e da Gerência Operacional

Legenda Grau de Prioridade das Ações: (1) Alta *(2) Média (3) Menor (4) Baixa

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2.5 HIERARQUIA DE PRIORIDADES PARA EXECUÇÃO DAS AÇÕES ONEROSAS

A partir do diagnóstico da situação atual e do crescimento prognosticado, o

estudo previu as obras e ações de melhoria, adequação e ampliação necessários

para o alcance das metas estabelecidas. Neste item, as obras propostas e as ações

onerosas foram detalhadas e foi feita uma classificação para ordenar a aplicação

dos recursos financeiros.

Previu-se um cronograma de implantação destas ações, considerando os

seguintes prazos de execução: imediato, curto, médio e longo prazo. A elaboração

do cronograma para realização das ações previstas considerou os seguintes

parâmetros:

Abastecimento de água (universalização) na zona urbana e rural é

meta prioritária a todas as demais, com exceção de casos de urgência ou

risco (Peso 10);

Ações relacionadas com a otimização da prestação de serviço também

são prioritários (Peso 10);

Metas relacionadas com Educação Ambiental tem Peso 10;

Anualmente as metas de abastecimento na zona urbana e rural devem

atingir, proporcionalmente, percentuais equivalentes, sendo que as demandas

prioritárias envolvem as comunidades que estão em situação de maior

carência (peso 07), ficando em último lugar as comunidades que já possuem

sistemas implantados (peso 02);

As comunidades mais populosas estão hierarquicamente superiores às

demais, na escala de prioridades (Peso 08);

Coleta de resíduos e esgotamento sanitários estão no mesmo nível de

hierarquia (peso 08);

Drenagem urbana está hierarquicamente inferior às demais metas, com

exceção de ocorrências de risco (peso 06);

O conjunto de metas propostas em cada fase deve ser compatível

financeiramente com a capacidade de obtenção de verbas (Peso 10) e com a

capacidade institucional (Peso 08);

A existência de infraestrutura existente que dê suporte a meta proposta

tem Peso 06;

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Metas para estruturação da agência reguladora Peso 08.

Com base nestes fatores, a hierarquização das ações previstas no PMSB,

conforme a nota final obtida, foram distribuídas em 04 graus de prioridade:

Grau 01 – Alta prioridade (Inicia no prazo imediato);

Grau 02 – Média Prioridade (Inicia a curto prazo);

Grau 03 – Prioridade Menor (Inicia a médio prazo);

Grau 04 – Baixa Prioridade (Inicia a longo prazo).

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2.5.1 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Abastecimento de Água

Quadro 08 – Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Abastecimento de Água

Ações Propostas DetalhadasGrau de

PrioridadePrazo de Execução

Programa

Avaliação e Adequação da Legislação Municipal Compatibilização das Normativas de Funcionamento do Setor de SaneamentoRegularização dos Contratos de Concessão e Terceirização do Setor de Saneamento 2

Revisão Periódica do PMSB a cada 4 anos (*relacionado a todos os eixos) 4 2016-2036

Estruturação jurídica, administrativa e tarifária do setor de saneamento 1 2016-2019

Criação do Conselho Municipal de Saneamento 2 2016-2019

Capacitação Tecnica das Equipes de Trabalho (do setor de saneamento) 2 2016-2025

Realização de Campanha de Divulgação do PMSB 2 2016-2019

Formação de Quadro de Pessoal (concurso, terceirização, parcerias e convênios)

22016-2025

Estruturação física e logistica da Agencia Reguladora e da Gerência Operacional do setor de Saneamento

1

Curso de Qualificação de Pessoal do Setor de Saneamento 2

Implantação da Central de Atendimento Personalizado ao Cliente (call center/ ouvidoria) - Setor de Saneamento

4

Implantação da Unidade de Controle Operacional 3

Definição das Estrategias de Controle, Fiscalização e Acompanhamento do Setor de Saneamento

1

Implantação de Sistema Informatizado de Dados do Setor de Saneamento 2

Montagem de equipe técnica 3 2016-2036Aquisição de veículos, equipamentos e organização física do cadastramento 3 2016-2036Configuraçao de rotinas operacionais 3 2016-2036Montagem de banco de dados e de sistemática de avaliaçao vinculada ao SI 1 2016-2025Implantação de banco de dados do setor de saneamento (implantação, alimentação, coleta de indicadores, monitoramento e avaliação dos indicadores)

22016-2025

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE

INFORMAÇÕES

Criação das tarifas sociais para garantir às famílias de baixa renda o atendimento pelos serviços de saneamento básico

32019-2025

Viabilização de estratégias de criação de associaçoes comunitárias para organização de parcerias para operacionalizaçao de serviços de abastecimento de água

12019-2025

Identificação de programas sociais e educativos que tenham interface com o saneamento que podem estar sendo desenvolvidos pelos outros setores da Administração Municipal

1 2016-2019

Elaboração do plano de ação integrado de EA (Realização de campanha permanente para divulgação do PMSB para todos os setores sociais locais)

1 2016-2019 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

12016-2019

REESTRUTURAÇÃO E ADEQUAÇÃO DA

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL DO SETOR DE SANEAMENTO

FORTALECIMENTO TECNICO INSTITUCIONAL

ESTRUTURAÇÃO DA AGENCIA REGULADORA E

DA GERENCIA OPERACIONAL

2016-2025

CADASTRO GEORREFERENCIADO

INTERESSE E INCLUSAO SOCIAL

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Quadro 08 – Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Abastecimento de Água (continuação)

Ações Propostas DetalhadasGrau de

PrioridadePrazo de Execução

Programa

Implantação e manutenção de áreas de proteção ambiental no entorno dos principais corpos hídricos

1

Elaboração de legislação ambiental que explicite as restrições ambientais para a preservação da bacia hidrográfica local

2

Implantação de sistema de monitoramento da qualidade dos recursos hídricos

1

Criar, implantar e manter programa de prevenção, controle e redução de perdas na zona urbana e na zona rural

12016-2036

Programa de hidrometração das ligações domiciliares na zona urbana e zona rural

32016-2036

Realização de treinamento para equipe operacional 2 2016-2025Realização de campanhas educativas em parceria com o sistema municipal de Educação (utilizando material humano e recursos existentes)

12016-2036

Implantação de setor de organização e acompanhamento da documentação referente à regularidade das áreas e do licenciamento ambiental dos equipamentos publicos do setor de saneamento

2

2016-2036

REGULARIZAÇÃO DA TITULARIDADE DOS

TERRENOS, LICENCIAMENTO E

OUTORGA DAS UNIDADES DO SETOR

Definição de plano de monitoramento da qualidade da água do sistema de abastecimento da água

22016-2036

Realização de ações de monitoramento na captação e em todos os pontos para abastecimento para a população conforme previsto pelos planos de monitoramento

2

2016-2036

Aquisição e instalação de equipamentos (para todos os serviços do saneamento básico) que privilegiem o uso das energias renováveis.

32016-2036

Desenvolvimento de ações de estimulo a pesquisa de formas locais de economia e de tecnologias baseadas em energias alternativas para os diversos serviços de saneamento

32016-2036

Execução de proteção sanitária nos poços existentes na zona rural: Aglomerado Guabiraba I e II (05), Aglomerado São Francisco (01), Aglomerado Tenda do Coco (04), Aglomerado T itaras (04)

1

2016-2019

Reforma do reservatório existente na zona urbana 1 2016-2019Construção de reservatório de concreto armado na zona urbana 1 2019-2025Implantação de equipamentos de dessalinizadores (com casa de apoio) na zona rural, nos poços existentes, com aeração, incluindo confecção de projetos - Aglomerado Guabiraba I (01), Aglomerado Guabiraba II (02), Aglomerado São Francisco (03), Aglomerado Tenda do Coco (02), Aglomerado T itaras (02)

1

2016-2030

Ampliação do sistema de adução e da rede de distribuição da zona urbana com ligações domiciliares

12016-2036

Ampliação da capacidade de energia elétrica da sede municipal para regularizar o fornecimento de energia para a infraestrutura de abastecimento

32016-2036

Ampliar a capacidade de produção da ETA na zona urbana 1 2019-2025Implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água na zona rural: Aglomerado Guabiraba I, Aglomerado São Francisco, Aglomerado T itaras

32016-2036

Implantação de rede de distribuição c/ lig. domiciliares na zona rural:Aglomerado São Francisco (3 km), Aglomerado Tenda do Coco (3.5km), Aglomerado T itaras (10km)

1

2016-2036

Instalação de hidrômetros (macro e micromedição) na zona urbana 1 2016-2036

Programa de controle e redução de perdas na zona urbana 1 2016-2036

Reforma da casa de bomba do poço em Pilões e Sussuarana 3 2019-2025Perfuração de poços tubulares com casa de bomba na localidade Baixão 1 2019-2025

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DO

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE

ÁGUA

2016-2036 PROTEÇÃO AOS RECURSOS HÍDRICOS

USO RACIONAL DA ÁGUA

MACRO E MICROMEDIÇÃO,

MONITORAMENTO, REDUÇAO E CONTROLE

DAS PERDAS

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

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2.5.2 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Esgotamento Sanitário

Quadro 09 – Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Esgotamento Sanitário

Ações Propostas Detalhadas Grau de Prioridade Prazo de Execução Programa

Implantar programa de Educação Sanitária nas comunidades da zona urbana e rural 2 2016 - 2036

Implantação de módulos sanitários nas localidades Guabirabas I (23), Guabiraba II e Sussuaranta (34), Canto da Canoa e Mucambo (17), Cantinho I (40), Pilões e Giral (50), Cantinho II e São Francisco (130), Mororó (37), Tenda do Coco e Variante (40), Salinas e Estivas (36), Estanhado e João Pinto (94), Vila Boa Hora/Anajás/Brasileira e Banca da Areia (110), Sítio Velho/Inácio André/Pedras/Baixão/Cassiano e T itara (160)

1 2016 - 2036

Reforço da energia elétrica para funcionamento da ETE 1 2016 - 2019

Ampliação da rede coletora de esgoto da zona urbana (incl. Ligações domiciliares) - 12.288m

1 2019 - 2036

Instalação de estações elevatórias na zona urbana. 1 2019 - 2036

INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO PARA A

COLETA E TRATAMENTO DE

ESGOTOS

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2.5.3 Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Coleta, Transporte, Manejo e Destinação de Resíduos Sólidos

Quadro 10 – Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Coleta, Transporte, Manejo e Destinação de Resíduos Sólidos.

Ações Propostas DetalhadasGrau de

PrioridadePrazo de Execução Programa

Implantação de banco de dados sobre sistema de coleta especial para RSS, RCD e resíduos agropastoris e das estações de tratamento

3 2016-2019Cadastro

Georreferenciado

Elaboração do plano de ação integrado de EA (Realização de campanha permanente para divulgação do PMSB para todos os setores sociais locais)

1 2016-2019

Realização de campanha de EA junto a população estimulando as práticas de compostagem doméstica e dos 5Rs e sobre a valorização, conservação e preservação dos recursos naturais locais

1 2016-2036

Realização de campanha de sensibilização dos comerciantes e produtores locais (Logistica Reversa)

1 2016-2036

Realização de campanha aos órgãos do município para implantaçao de boas práticas de sustentatilidade na administração pública.

1 2016-2036

Elaboração de Plano Municipal de Gestão Integrada de RS 1 2016-2019

Implantação de política tarifária para a arrecadação de recursos complementares por meio de cobrança pelos serviços junto à população com cadastramento dos geradores de resíduos (incluso nos programas estruturantes e normativos já citados)

1 2016-2019

Definição e delimitação de área de preservação permanente com realização de programa de conservação e preservação de corpos hídricos do município (vinculado à programa normativo já citado)

3 2016-2031

Ampliação da coleta domiciliar na zona urbana, prevendo, 100% de atendimento em 20 anos 2 2019-2031

Desativação (e recuperação ambiental) da área do lixão atual 1 2019-2036

Implantação de aterro sanitário ASPP A (Zona urbana) 1 2016-2019

Aquisição de equipamentos e veículos da melhoria dos serviços para manejo do aterro 2 2019-2025

Realização de cursos de cooperativismo para implantação de cooperativa de catadores da coleta seletiva (oficinas de associativismo e cooperativismo)

3 2016-2036

Construção de galpão para Usina de Reciclagem com equipamentos (unidade de triagem para coleta seletiva)

3 2019-2025

Implantação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) 3 2019-2025

Construção de pátio de compostagem 3 2019-2025

Implantação de Campanhas de Esclarecimento, Divulgação e Estímulo a Compostagem Doméstica, a Coleta Seletiva e a Logística Reversa; e de Educação Ambiental

2 2016-2036

Aquisição e Instalação de Coletores de lixo nas zonas urbana e rural 4 2016-2036

Aquisição e Instalação de Contêineres de lixo nas zonas urbana e rural 4 2016-2036

Educação Ambiental

Ampliação e Fortalecimento do

Sistema de Resíduos Sólidos

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Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Drenagem Urbana

Quadro 11 – Ações Previstas e Grau de Prioridades para os Serviços de Drenagem Urbana

Ações Propostas DetalhadasGrau de

Prioridade

Prazo de Execução Programa

Criação de estratégias para evitar a ocupação de áreas de risco 1 2016-2025

Promoção da proteção contra a erosão e o assoreamento dos corpos d'água 1 2016-2036

Promoção de medidas de proteção e recuperação da cobertura de mata ciliar nas margens dos rios locais

12016-2036

Promoção de medidas emergenciais em situações de interrupção dos serviços de saneamento básico ou de acidentes ambientais

12016-2036

Implementação de programa de gestão de riscos de inundações 12016-2019

Projeto de otimização do açude do Igarapé para controle de inundação 1 2016-2019

Implementação de legislação para o controle do impacto da urbanização sobre o sistema de drenagem e ocupação das áreas de risco

12016-2036

Instalação de dispositivos de micro e macrodrenagem conforme o programa de gestão e operação da drenagem zona urbana e zona rural

12016-2036

Instalação de dispositivos de micro e macrodrenagem conforme o programa de gestão e operação da drenagem zona urbana e zona rural

32016-2036

Elaboração e implantação de programa de gestão e operação da drenagem urbana (zona urbana e zona rural)

12016-2019

Implantação de programa de avaliação hidráulica e manutenção das sarjetas, bocas de lobo, bueiros e das galerias (zona urbana e zona rural)

32016-2025

Construção de obras de arte para facilitar a circulação dos usuários em áreas sujeitas a inundação (zona urbana e zona rural)

22016-2036

Construção de passagem molhada (zona rural) 4 2016-2036

AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO

DO SISTEMA DE MANEJO E

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

APOIO, PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DE

RISCOS

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3. PROGRAMAS DE EVENTOS DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA3.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Os Programas de Emergência e Contingência são documentos onde estão

descritos procedimentos e ações que irão auxiliar os responsáveis no atendimento a

situações de risco e emergências, causadas por fenômenos que possam provocar

perda de vidas ou danos à população de determinado município. Deve conter as

ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais.

A finalidade dos Programas de Emergência e Contingência é caracterizar as

estruturas disponíveis e estabelecer as formas de atuação do setor, tanto em caráter

corretivo como preventivo, na ocorrência de uma catástrofe direta ou ainda uma

intervenção indireta sobre as ações e mecanismos ligados ao manejo de águas

pluviais, de maneira a elevar o grau de segurança da população e assegurar a

continuidade dos processos instaurados, bem como retomar à normalidade o mais

rápido possível.

As ações de Emergência e Contingência devem assegurar a continuidade dos

procedimentos originais, melhorando a capacidade de prevenção do setor e

reduzindo as consequências de desastres. Normalmente, a descontinuidade dos

procedimentos se origina de um evento de maior gravidade e, portanto, de maior

dificuldade de solução, que no caso do manejo de águas pluviais pode ser uma

chuva forte e concentrada, inundações, falhas no sistema de drenagem, erosões,

entre outros.

É necessário, portanto, o monitoramento das variáveis externas e internas

que possam prejudicar o manejo de águas pluviais, visando minimizar a ocorrência

de interrupções ou falhas no sistema e reduzindo, ou até evitando, danos à

população.

Quando ocorre um desastre, seja ele natural ou causado pelo homem, na

maioria das vezes, há transtornos no funcionamento normal de uma cidade ou

sociedade. Tais consequências podem trazer grandes perdas e danos humanos,

sociais, econômicos ou ambientais, excedendo a capacidade de reação frente ao

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evento extremo. No caso de eventos que excedam a capacidade de atendimento do

setor, devem ser mobilizadas outras áreas afins, com o objetivo de manter a

segurança da sociedade. O processo de planejamento para desastres deve envolver

órgãos governamentais, organizações não governamentais e empresas privadas.

É extremamente importante estabelecer os níveis de segurança e riscos

aceitáveis para a viabilidade econômica dos serviços, uma vez que elevados níveis

de segurança podem inviabilizar os custos de implantação e operação de um Plano.

A fim de equalizar conceitos e definições faz-se necessário distinguir os

diferentes termos:

Desastre: é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo

homem, sobre um ecossistema, causando danos humanos, materiais e/ou

ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais, que excedem a

capacidade da comunidade afetada em responder ao evento positivamente

através de recursos próprios (UNISDR, 2009). É uma combinação de

condições de suscetibilidade, vulnerabilidade e capacidade insuficiente de

reduzir as consequências negativas do evento. Os desastres são fenômenos

complexos e de variados tempos de retorno, presentes na dinâmica do planeta;

suas consequências serão mais ou menos graves, dependendo das condições

de vulnerabilidade e de resiliência da sociedade atingida por estes eventos.

Dano: o dano é uma medida que define a intensidade ou severidade da lesão

resultante de um acidente ou evento adverso. Caracteriza-se pela perda de

vidas humanas, ferimentos ou outros danos à saúde; prejuízos a propriedades;

perdas de bens e serviços; e impactos ao meio ambiente.

Perigo: condição ou fenômeno com potencial para causar uma consequência

desagradável.

Risco: é a relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou

fenômeno, e a magnitude de danos ou consequências sociais e/ou econômicas

sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. O risco não está associado

apenas à possibilidade de ocorrer um evento catastrófico, mas sim à exposição

de pessoas ou bens a este evento. O risco está relacionado tanto à

probabilidade de ocorrência de um evento, quanto à expectativa de perdas

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causadas por ele. Assim, o risco estaria dividido em dois componentes básicos:

um que se refere à probabilidade de ocorrência de um evento e outro, relativo

às suas consequências. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco.

Vulnerabilidade: características e circunstâncias de uma população ou um

sistema que está susceptível aos efeitos de perigo. Como por exemplo,

ocupação das margens dos rios e ineficiência no sistema de coleta de esgoto e

lixo.

Resiliência: é capacidade de um indivíduo, comunidade, cidade ou nação de

resistir, absorver ou se recuperar de um choque, como por exemplo um evento

de graves inundações, e/ou adaptar-se com sucesso à adversidade ou a uma

mudança nas condições (como as alterações climáticas ou uma recessão

econômica) de forma rápida e eficiente (Sayers et al., 2013). No caso urbano,

uma cidade resiliente é aquela que reconhece suas fraquezas e se prepara

para responder às catástrofes.

Situação de emergência: é uma situação anormal, decretada devido à

ocorrência de um desastre, que embora não excedendo a capacidade inicial de

resposta do Município ou do Estado atingido (comprometimento parcial da

capacidade de resposta do poder público), requer auxílio complementar do

Estado ou da União para as ações de socorro e de recuperação. Uma situação

de emergência possui as seguintes características:

Danos humanos à 1 a 9 mortos ou até 99 afetados;

Danos Sociais à 1 a 9 instalações públicas de saúde ou de

ensino danificadas ou destruídas;

Prejuízos econômicos públicos acima de 2,77% da receita

corrente líquida anual do Município, relativos com assistência

médica, saúde pública, abastecimento de água potável, etc.

Estado de calamidade pública: representa uma situação anormal, decretada

em razão de um desastre, que devido à magnitude dos danos, requer auxílio

direto e imediato do Estado ou da União para as ações de socorro e de

recuperação. É mais grave que situação de emergência e requer mais

subsídios do Governo Federal. Possui as seguintes características:

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Danos humanos à 10 ou mais mortos ou mais de 100 afetados;

Danos Sociais à 10 ou mais instalações públicas de saúde ou de

ensino danificadas ou destruídas;

Prejuízos econômicos públicos acima de 8,33% da receita

corrente líquida anual do Município, relativos com assistência

médica, saúde pública, abastecimento de água potável, etc.

Emergência: é uma situação crítica, episódio perigoso ou fortuito, incidente,

caso de urgência, situação mórbida inesperada e que requer algum tipo de

tratamento imediato.

Contingência: pode ser descrita como qualquer acontecimento que afeta os

processos ligados a um determinado setor e provoca a descontinuidade de

serviços considerados essenciais.

Pode-se mencionar que as medidas de contingência se concentram na

prevenção e as medidas de emergências objetivam programar as ações a serem

aplicadas no caso de um acidente, de forma a minimizar os possíveis danos. Assim,

as ações para emergência e contingência são abordadas conjuntamente, pois

ambas estão relacionadas a uma situação anormal e são complementares.

As ações de Emergência e Contingência se desenvolvem basicamente em

três períodos: prevenção, emergência e readequação. Na prevenção o plano deve

antecipar ações que reduzam a vulnerabilidade e elevam o nível de segurança dos

sistemas, evitando o agravamento de situações de risco. Consiste na elaboração de

estratégias e aperfeiçoamento dos processos, dentro do período de normalidade,

além do levantamento de ações necessárias para minimização de acidentes. Na

emergência as ações são concentradas quando ocorre o evento, buscando a volta

da normalidade o mais rápido possível e a redução dos danos. Na readequação as

ações são concentradas durante e após o evento, a fim de se adequar à nova

situação e agir preventivamente.

É recomendável identificar os locais que conferem maior risco e os processos

cuja interrupção pode causar os maiores impactos, relegando os demais para serem

atendidos após o controle total dos primeiros.

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3.2 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – ABASTECIMENTO DE AGUA

Interrupções ou paralisações no abastecimento de água podem acontecer por

diversos motivos, inclusive por ocorrências inesperadas, como rompimento de redes

e adutoras de água, quebra de equipamentos, contaminação da água distribuída,

dentre outros. Estas ocorrências podem causar problemas de saúde e para

regularizar o atendimento dos serviço ações para emergências e contingências

devem ser previstas. Estas ações devem ser voltadas visando a implantação de

sistema de abastecimento emergencial temporário ou alternativo para o

abastecimento de água. O quadro a seguir reúne as ações de emergência e

contingência a serem adotadas:

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Quadro 12 – Ações de Emergência e Contingencia – Abastecimento de Agua

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3.3 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Problemas no sistema de coleta e tratamento de esgotos atingem diretamente

os mananciais e o solo, criando possibilidades de contaminação da bacia

hidrográfica, e colocando em risco diretamente a população. Nestes casos, assim

como para interrupção da coleta de esgoto, por motivos diversos, como por

rompimento de coletores, medidas de emergência e contingência devem ser

previstas as seguintes ações:

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Quadro 13 – Ações de Emergência e Contingencia – Esgotamento Sanitário

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3.4 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – COLETA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A paralisação dos serviços de coleta e destinação de resíduos sólidos

urbanos (RSU) ao aterro, assim como problemas no recebimento nas unidades de

apoio (PEVs, estações de transbordo, pátio de compostagem, e galpão de triagem

de reciclados) provoca acúmulo de resíduos nas ruas, consequentemente gerando

mau cheiro e criando focos de contaminação, provocando o surgimento de vetores

transmissores de doenças, ameaçando a saúde pública. No caso dos resíduos de

serviços de saúde (RSS), os problemas são agravados devido ao fato de serem

resíduos considerados perigosos devido ao seu alto grau de contaminação. Por

outro lado, a limpeza das vias, através da varrição, e os serviços capina e roçado,

embora não lidem diretamente com resíduos perigosos ou tenham potencial de gerar

grandes volumes de resíduos, são essenciais para a manutenção da salubridade

nos ambientes de transito dos moradores da cidade. As ações de emergência e

contingência propostas estão descritas a seguir:

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Quadro 14 – Ações de Emergência e Contingencia – Resíduos Sólidos

Ocorrências Causas Ações

Interrupção /Paralisação dos serviços de varrição

Greve dos funcionários da empresa contratada para os serviços de varrição ou outro fato administrativo (rescisão ou rompimento de contrato, processo licitatório, etc.)

a) Acionar funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana para efetuarem a limpeza dos locais críticos, bem como do entorno de escolas, hospitais, pontos de ônibus, etc.;

b) Acionar os caminhões do Departamento Municipal de Limpeza Urbana e terceirizar se necessário para execução dos serviços de coleta de resíduos provenientes da varrição;

c) Realizar campanha de comunicação, visando mobilizar a sociedade para manter a cidade limpa, no caso de paralisação da varrição pública;

d) Contratar empresa especializada em caráter de emergência para varrição e coleta destes resíduos.

Interrupção/ Paralisação dos serviços de

coleta (doméstica, de RSS ou da coleta

seletiva)

Greve dos funcionários da empresa

contratada para os serviços de

coleta de resíduos domiciliares e da

Prefeitura Municipal ou outro fato

administrativo;

Greve ou problemas operacionais

das

a) Acionar funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana para efetuarem a limpeza dos locais críticos, bem como do entorno de escolas, hospitais, pontos de ônibus, etc.;

b) Acionar os caminhões do Departamento Municipal de Limpeza Urbana e terceirizar se necessário para execução dos serviços de coleta de resíduos;

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associações/ONGs/Cooperativas

responsáveis pela coleta e triagem

dos resíduos recicláveis;

c) Realizar campanha de comunicação, visando mobilizar a sociedade para manter a cidade limpa, no caso de paralisação da coleta;

d) Contratar empresa especializada em caráter de emergência para varrição e coleta dos resíduos.

Paralisação total dos serviços realizados no aterro

Greve ou problemas

operacionais do órgão ou setor

responsável pelo manejo do

aterro e/ou área encerrada de

disposição dos resíduos

a) Encaminhar os resíduos para aterro alternativo (aterro particular ou de cidade vizinha)

b) Acionar os caminhões do Departamento de Limpeza Urbana e da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo para execução dos serviços de transporte dos resíduos até o local alternativo

Explosão, incêndio, vazamentos tóxicos no aterro

Evacuar a área do aterro sanitário cumprindo os procedimentos internos de segurança, acionar o órgão ou setor responsável pela administração do equipamento (Departamento de Limpeza Pública), bem como os bombeiros

Paralisação parcial dos serviços realizados no aterro

Ruptura de taludes/células Reparar rapidamente as células, através de maquinário que poderá ser mobilizado junto ao Departamento de Limpeza Urbana

Vazamento de chorume Excesso de chuvas, vazamento de chorume ou problemas operacionais

Promover a contenção e remoção dos resíduos, através de caminhão limpa fossa e encaminhamento destes às estações de tratamento de esgoto mais próximas ao aterro

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3.5 AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA – DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

O Plano de Emergência e Contingência do município de Porto, compõe as

ações apresentadas no Quadro 15 para o setor de drenagem urbana e manejo de

águas pluviais.

É importante comentar que a aprovação de um Plano de Emergência e

Contingência deve ser realizada de forma participativa e o plano atualizado sempre

que necessário. É importante a realização de testes para verificar se as ações

continuam válidas, e caso contrário, devem ser feitos os ajustes necessários.

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Quadro 15 – Ações de Emergencia e Contingencia – Drenagem Urbana e Manejo de Aguas PluviaisCausas Consequências Ações Emergenciais Ações Preventivas

Precipitações Intensas;Boca de lobo e/ou ramal assoreado e/ou obstruído;Subdimensionamentos da rede existente;Deficiência nas declividades da via pública e das sarjetas;

Ausência de manutenções preventivas;

Lançamento de resíduos sólidos no sistema de microdrenagem;

Precipitações Intensas e constantes na bacia do rio Parnaíba;

Ocupação das planícies de inundação;Impermeabilização de áreas significativas da bacia, favorecendo o escoamento superficial;Remoção da cobertura vegetal nas Áreas de Preservação Permanente – APP;Deficiência da capacidade de escoamento do curso d’água;Assoreamento do rio Parnaíba;Estrangulamento do curso d’água por estruturas de travessias existentes;

Precipitações intensas nas bacias dos córregos que deságuam no rio Parnaíba;

Ocupação das planícies de inundação;Impermeabilização de áreas significativas da bacia, favorecendo o escoamento superficial;Remoção da cobertura vegetal nas Áreas de Preservação Permanente – APP;

Deficiência da capacidade de escoamento dos córregos;

Assoreamento dos córregos;Estrangulamento dos córregos por estruturas de travessias existentes;

Ausência de pavimentação e drenagem de vias na zona rural provocando erosão e carreamento de sedimentos para os cursos d'água; Lançamento de resíduos na rede de drenagem pluvial;Rompimento de tubulação do sistema de esgotamento sanitário;Acidente ambiental com lançamento de contaminantes na rede pluvial;Interligação clandestina de esgoto nas galerias de microdrenagem;

Precipitações Intensas e constantes;Ocupações irregulares em áreas susceptíveis a erosão e de preservação permanente;Ausência de cobertura vegetal em taludes e margens de cursos d'água;

Implantar medidas para conter o processo de erosão marginal;

Alerta à população;

Paralisação parcial do abastecimento de energia elétrica nas áreas inundadas;

Remoção de pessoas e isolamento das zonas críticas;

Preparação de locais para abrigo temporário da população atingida;

Provisão de recursos básicos necessários à sobrevivência da população atingida e recepção de donativos;

Mapeamento das áreas de risco, restringindo novas ocupações e realocando a população;

Sensibilização da comunidade através de iniciativas de educação ambiental;

Limpeza e desassoreamento dos córregos

Limpeza da boca de lobo;Sensibilização da comunidade através de iniciativas de educação, evitando o lançamento de lixo nas vias públicas e captações;

Comunicar a defesa civil e/ou corpo de bombeiros para verificar os danos e riscos à população;Comunicar a Secretaria de Desenvolvimento Urbano para a limpeza da área afetada e programação de obras de contenção;Remoção de pessoas e isolamento das zonas críticas;

Comunicação e alerta para a Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento Básico, Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros para verificar os danos e riscos à população;Comunicação à operadora do para detecção do ponto de lançamento ou rompimento e regularização da ocorrência;Adoção de medidas imediatas para contenção da contaminação;Fiscalização;

Mapeamento das áreas de risco, restringindo novas ocupações e realocando a população;Utilização de técnicas compensatórias que favoreçam a infiltração da água no solo e reduzam o volume de água pluvial lançado na rede de drenagem;Implantação de corredores verdes e reservatórios de detenção;Fiscalização;

Fiscalização;Limpeza e desassoreamento do rio ParnaíbaComunicação à Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretarias Municipais de Planejamento, Obras, Meio Ambiente para verificar os danos e riscos à população;

Remoção de pessoas e isolamento das zonas críticas;Preparação de locais para abrigo temporário da população atingida;Provisão de recursos básicos necessários à sobrevivência da população atingida e recepção de donativos;Zoneamento das áreas de inundação, evitando a ocupação de novas áreas de risco;

Implantação de um sistema de alerta de cheias;

Realização de manutenções preventivas da rede de drenagem;

Sensibilização da comunidade através de iniciativas de educação, evitando o lançamento de resíduos nas vias públicas e bocas-de-lobo;Comunicação à Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretarias Municipais de Planejamento, Obras, Meio Ambiente para verificar os danos e riscos à população;Alerta à população;

Paralisação parcial do abastecimento de energia elétrica nas áreas inundadas;

Erosão

Alagamento localizado

Inundação gradual do rio Parnaíba

Contaminação dos cursos d’água

Inundações repentinas

Comunicar a Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros para verificar os danos e riscos à população;Comunicar a Secretaria responsável para executar a limpeza da área afetada e manutenção corretiva;Registrar o evento;Comunicar à população sobre o fechamento de vias alagadas;

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4. IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE FINANCIAMENTO

4.1 FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOSO setor de saneamento é um dos setores mais deficientes de investimentos

no Brasil. O déficit atual neste setor, em todos os municípios brasileiros, é tão

grande que apenas recursos financeiros não são mais suficientes para viabilizar a

universalização dos serviços prestados. É preciso construir novos modelos de

gestão aliando eficientes estratégias financeiras com tecnologias de

operacionalização inteligentes para aperfeiçoar o atendimento aos usuários, e

atender às demandas coletivas em conformidade com as políticas públicas de

saneamento.

Os investimentos previstos para a implementação do PMSB estão

relacionados com o incremento das demandas das projeções resultantes do

crescimento populacional e atendimento dos déficits diagnosticados.

Para concretização das ações previstas (obras, serviços e ações principais) o

presente PMSB apresenta um cronograma de investimento considerando 04 etapas

de consecução: prazo imediato, curto, médio e longo prazo.

A condição compulsória de desenvolvimento do PMSB deverá estimular a

administração municipal na busca de alternativas de captação de recursos em

diferentes fontes. A escolha de modelo institucional poderá transferir a terceiros esta

responsabilidade. Há também a possibilidade de receitas a partir de tarifas

decorrentes da prestação dos serviços de saneamento de abastecimento, bem como

recursos de origem externa sejam estes onerosos ou não.

Legalmente, a provisão de investimentos em saneamento básico deverá ser

estabelecida no planejamento da administração municipal a partir do PPA – Plano

Plurianual. O Plano Plurianual (PPA), estabelecido no artigo 165 da Constituição

Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998, determina

as medidas, gastos e objetivos a serem acompanhados pelo Governo Federal ao

longo de um período de quatro anos. O PPA, constituído no primeiro ano de uma

gestão administrativa, compreende requisito legal que estabelece as diretrizes,

objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras

destas derivadas e para as relativas aos programas de duração continuada. Com

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finalidade de coordenar as ações governamentais, o PPA além de nortear as Leis de

Diretrizes Orçamentárias (LDOs) e os Orçamentos Anuais (LOAs), também teve

orientar todos os planos setoriais instituídos durante o seu período de vigência. O

PPA organiza as ações do Poder Público para um período de quatro anos,

determinando uma diretriz estratégica aos orçamentos anuais.

O PPA permite articular a instância executiva da administração pública,

proporcionando a base para a construção das ações governamentais integradas, e

também para a articulação dessas ações com as da iniciativa privada, do terceiro

setor e das demais esferas de governo. Com este Plano (PPA), o Governo se tornou

obrigado a planejar todas as suas ações e também seu orçamento de modo a não

descumprir as diretrizes nele contidas. Conforme a Constituição sugere-se que a

iniciativa privada desenvolva suas ações para as áreas abordadas pelo Plano

vigente. Desta forma, o PMSB deverá compatibilizar-se com o Plano Plurianual do

município, a fim de permitir o desenvolvimento das ações planejadas as quais

devem ser viáveis dentro do quadro orçamentário do município

As principais fontes de recursos para o Saneamento Básico, para

complementação das verbas municipais compreendem:

Recursos Federais - através de demanda espontânea (convênios) ou

demanda induzida (emendas parlamentares). Apresenta-se com a alternativa mais

viável.

Defesa Civil – Verba atualmente prevista no PPA municipal;

Comitês de Bacias Hidrográficas – No Piauí os comitês de bacias não estão

estruturados e não tem condições de auxiliar os municípios.

Empresas Locais – A parceria público-privada no Estado do Piauí não tem

iniciativas bem-sucedidas na área de saneamento.

Universidades: através de projetos de pesquisa e extensão ou trabalhos de

conclusão de curso – Ações isoladas, fragmentadas e de pouca expressividade no

estado.

Arrecadação cobrada junto à População (alternativa considerada viável)

A seguir são analisadas as fontes mais viáveis de recursos.

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4.1.1 Recursos Federais

Os repasses de recursos federais a Municípios são efetuados por meio de

transferências constitucionais, legais ou voluntárias.

As transferências constitucionais correspondem a parcelas de recursos

arrecadados pelo Governo Federal e repassados aos Municípios por força de

mandamento estabelecido em dispositivo da Constituição Federal. Dentre as

principais transferências previstas na Constituição da União para os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios, destaca-se o Fundo de Participação dos Municípios

– FPM, uma das fontes de recursos que constituem a Dotação Orçamentária Anual

Municipal e de onde são provenientes os recursos atualmente utilizados pelas

Prefeituras para a manutenção da prestação de serviços de limpeza urbana.

As transferências voluntárias são definidas no artº 25 da Lei Complementar nº

101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF), como a entrega

de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de

cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação

constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

Há dois instrumentos para a operacionalização das transferências voluntárias:

a) convênio;

b) contrato de repasse.

No convênio, os recursos são transferidos diretamente da União para o

município; no contrato de repasse, há a intermediação de um banco oficial e o

repasse é feito tanto para a elaboração de projetos complementares quanto para a

execução de obras. Como exemplo de provisões destinadas a contratação por

repasse, cita-se editais propostos pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente e Fundo

Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico.

Para a obtenção destes recursos é necessário o desenvolvimento de projetos

visando a obtenção de convênios e ou contratos de repasse.

As transferências legais são regulamentadas em leis específicas. Essas leis

determinam a forma de habilitação, transferência, aplicação de recursos e prestação

de contas.

Há duas modalidades de transferências legais:

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a) Quando a aplicação dos recursos repassados não está vinculada a um

fim específico;

b) Quando a aplicação dos recursos repassados está vinculada a um fim

específico.

No primeiro caso, o município possui discricionariedade para definir a despesa

correspondente ao recurso repassado pela União. É o caso, por exemplo, dos

royalties do petróleo, que conforme a Lei nº 7.435/85, são repassados aos

municípios, a título de indenização.

Na segunda modalidade, o município deve se habilitar para receber recursos

apenas uma vez e, a partir da habilitação, passa a ter o direito aos recursos federais,

sem a necessidade de apresentação de documentos e tramitação de processos a

cada pleito, como ocorre nas transferências voluntárias. Esse mecanismo tem sido

utilizado, nos últimos anos, para repassar recursos aos municípios em substituição

aos convênios nos casos de ações de grande interesse para o Governo. Os gastos

relacionados a melhoria da gestão e do manuseio de RSU para o consórcio também

poderão ser vinculados a essa modalidade.

A possibilidade de implantação de consórcios para a gestão de resíduos, muito

adotada por vários municípios do país, poderia ter respaldo no Plano Estadual de

Gestão Integrada de Resíduos do Piauí, elaborado pela Secretaria das Cidades,

com verba do Ministério das Cidades (2012). Segundo o citado Plano, o Território de

Cocais é composto por 22 municípios piauienses, a saber: Barras, Batalha, Campo

Largo do Piauí, Esperantina, Joaquim Pires, Joca Marques, Luzilândia, Madeiro,

Matias Olímpio, Morro do Chapéu, Nossa Senhora dos Remédios, Porto, São João

do Arraial, Brasileira, Piripiri, Piracuruca, São João da Fronteira, São José do Divino,

Domingos Mourão, Lagoa do São Francisco, Milton Brandão e Pedro II se reúnem

em uma área total de 15.374,76 km².

Para este território, o Plano sugere a seguinte proposta de compartilhamento

consorciado dos equipamentos para a limpeza e manejo de resíduos:

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Figura 07 - Proposta de compartilhamento de aterros – Território Cocais

Fonte: OASIS, 2012

O arranjo para o município de Porto prevê consorciamento com o município

vizinho de Nossa Senhora dos Remédios. No entanto, administrativamente essa

parceria não se viabilizou em função de questões políticas. O município de Nossa

Senhora dos Remédios não endossou o consórcio e já obteve verbas para a

construção de um aterro próprio em 2013. O município de Porto tem buscado a

solução para os seus problemas da limpeza e do manejo dos resíduos de forma

isolada, também.

Os recursos federais se caracterizam como não onerosos e onerosos,

conforme ilustra a Figura 05.

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Figura 05: Fontes de Recursos Federais para os Investimentos em Saneamento

Fonte: M Cidades/ SNSA (2008)

Como exemplo de recursos obtidos através de emendas parlamentares tem-se

o Programa Pró-Municípios. É um programa multisetorial direcionado ao incremento

da infraestrutura urbana prevendo, dentre outras, as seguintes ações:

Implantação ou melhoria de obras de infraestrutura urbana em

municípios de pequeno porte (até 100.000 hab).

Implantação ou melhoria de obras de infraestrutura urbana em

municípios de médio e grande porte.

Dentre as modalidades contempladas diretamente relacionadas com a gestão e

manejo dos resíduos citam-se:

Implantação ou melhoria de infraestrutura urbana;

Resíduos sólidos;

Elaboração de planos diretores de desenvolvimento urbano.

Os programas disponibilizados pelo Governo Federal, diretamente relacionados

com a melhoria das condições de Saneamento Básico, através do Ministério das

Cidades/ Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental estão descritos a seguir:

Serviços Urbanos de Água e Esgoto

Pró-Municípios

Resíduos Sólidos Urbanos

Drenagem Urbana Sustentável

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Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semiárido (CONVIVER)

Apoio a Projetos de Saneamento Ambiental em Assentamentos Precários

(PAT-PROSANEAR)

Programa de Modernização do Setor do Saneamento (PMSS)

Programa Saneamento para Todos

Outra importante alternativa para os Consórcios é a obtenção de recursos

através do Programa de Aceleração do Crescimento (mais conhecido como PAC),

que engloba um conjunto de políticas econômicas que têm como prioridades o

investimento em infraestrutura, em áreas como saneamento, habitação, transporte,

energia e recursos hídricos, a partir de verbas oriundas da OGU e do FGTS/FAT.

Além das citadas fontes de financiamento, Hendges (2011) cita outras formas

de obter recursos como:

Incentivos fiscais, créditos, cessão de terrenos públicos, subvenções

econômicas, compras e contratações públicas apoio a projetos de

Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL ou outros mecanismos

previstos na Convenção Quadro de Mudança do Clima da ONU; além disso,

as instituições financeiras federais podem financiar através de linhas

especiais a aquisição de equipamentos e máquinas para cooperativas de

trabalhadores com materiais recicláveis e reutilizáveis, atividades de

reciclagem, reaproveitamento, inovações no gerenciamento e investimentos

no setor de resíduos sólidos.

Com relação à repartição de competências estabelecida na esfera federal

quanto ao repasse de recursos para iniciativas de saneamento, especificamente

quanto ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de resíduos

sólidos urbanos, cabe ao Ministério das Cidades, por intermédio da Secretaria

Nacional de Saneamento Ambiental, o atendimento a municípios com população

superior a 50 mil habitantes ou integrantes de Regiões Metropolitanas – RM’s,

Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDE’s ou participantes de consórcios

públicos afins.

Os municípios de menor porte, com população de até 50 mil habitantes, têm

seu atendimento viabilizado pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação

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Nacional de Saúde – Funasa. Particularmente com relação ao componente manejo

de águas pluviais urbanas, verifica-se a competência compartilhada entre Ministério

das Cidades e Ministério da Integração Nacional, além de intervenções da Funasa

em áreas com forte incidência de malária.

As principais instituições de financiamento público para ações de saneamento

no Brasil são:

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: O

BNDES apoia projetos de investimentos, públicos ou privados, que

contribuam para a universalização do acesso aos serviços de saneamento

básico e à recuperação de áreas ambientalmente degradadas, a partir da

gestão integrada dos recursos hídricos e da adoção das bacias hidrográficas

como unidade básica de planejamento. A linha Saneamento Ambiental e

Recursos Hídricos financia investimentos relacionados a abastecimento de

água, esgotamento sanitário, efluentes e resíduos industriais, resíduos

sólidos, gestão de recursos hídricos (tecnologias e processos, bacias

hidrográficas), recuperação de áreas ambientalmente degradadas,

desenvolvimento institucional, despoluição de bacias, em regiões onde já

estejam constituídos Comitês ambientais ou de desenvolvimento.

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde: A FUNASA como integrante

do componente de infraestrutura social e urbana do Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC) atua em articulação com os Ministérios das Cidades e

da Integração Nacional, e priorizou cinco eixos de atuação, sendo:

Saneamento em Áreas Especiais, Saneamento em áreas de relevante

interesse epidemiológico, Saneamento em municípios com população total de

até 50.000 habitantes, Saneamento Rural e Ações complementares de

saneamento. Recursos da FUNASA podem ser obtidos também a partir de

contratos não onerosos, mediante eventual disponibilidade de recursos em

linhas específicas para esta modalidade, o que não tem sido comum, em

razão das diretrizes do PAC.

FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - Através da Caixa

Econômica Federal o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi

criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa.

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O FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e

infraestrutura urbana, que beneficiam a sociedade em geral, principalmente a

de menor renda. Na área de saneamento o programa que opera recursos do

FGTS é o Saneamento para Todos. Nesse tipo de operação podem ser

mutuários: um Estado, um município, uma empresa pública, uma empresa

particular (uma concessionária privada de saneamento, por exemplo), uma

entidade/associação e um indivíduo específico (como por exemplo, nas

operações coletivas do FGTS com subsídio).

FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador: Com base em dados

divulgados no “site” do BNDES tem-se a informação de que existe saldo dos

depósitos especiais do FAT vinculados à infraestrutura. Esses recursos

destinam-se a programas de financiamento a projetos de infraestrutura nos

setores de energia, transporte, saneamento, telecomunicações e logística, e a

projetos de infraestrutura industrial, nos setores de papel e celulose,

siderurgia, petroquímica e bens de capital sob encomenda.

PRODETUR - Programa de Desenvolvimento do Turismo: Compreende

programas de crédito para o setor público (Estados e Municípios) tanto para

criar condições favoráveis à expansão e melhoria da qualidade da atividade

turística na região, quanto para melhorar a qualidade de vida das populações

residentes nas áreas beneficiadas. Os investimentos do PRODETUR são

operacionalizados pelo Ministério do Turismo, que orienta tecnicamente as

propostas estaduais e municipais; em parceria com o Banco Interamericano

de Desenvolvimento (BID) e com a Corporação Andina de Fomento, os quais

atuam como financiadores internacionais. Neste sentido, uma das linhas de

financiamento do programa é Infraestrutura e Serviços Básicos.

Fundos Internacionais de Investimento: As prefeituras podem também

ter acesso a fontes de financiamentos internacionais. As fontes são inúmeras

e as taxas diferenciadas, porém os requisitos para a contratação são grandes,

o que exige do tomador de empréstimo muita organização e atenção nos

procedimentos a serem adotados. Dentre as principais instituições de

financiamento internacionais tem-se BIRD (International Bank for

Reconstruction and Development) - criado em 1945, contando hoje com 185

países membros, entre eles o Brasil. Juntamente com a IDA (Associação

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Internacional de Desenvolvimento), constitui o Banco Mundial, organização

que tem como principal objetivo a promoção do progresso econômico e social

dos países membros mediante o financiamento de projetos com vistas à

melhoria das condições de vida nesses países. O BIRD é uma das maiores

fontes de conhecimento e financiamento do mundo que oferece apoio aos

governos dos países membros em seus esforços para investir em escolas e

centros de saúde, fornecimento de água e energia, combate a doenças e

proteção ao meio ambiente. Ao contrário dos bancos comerciais, o Banco

Mundial fornece crédito a juros baixos ou até mesmo sem juros aos países

que não conseguem obter empréstimos para desenvolvimento.

A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da

União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União

serão feitos em conformidade com as diretrizes e os objetivos estabelecidos nos

arts. 48 e 49 da Lei Nacional de Saneamento Básico e com os planos de

saneamento básico. De acordo com o decreto 7.217/2010, que regulamenta a Lei

11.445/07, são definidos os critérios e condicionantes para alocação de recursos

federais, a seguir destacados:

Art. 55. A alocação de recursos públicos federais e os

financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos

ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em

conformidade com os planos de saneamento básico e

condicionados:

I - à observância do disposto nos arts. 9º, e seus incisos, 48 e

49 da Lei nº 11.445, de 2007;

II - ao alcance de índices mínimos de:

a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e

financeira dos serviços; e,

b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do

empreendimento;

III - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos

anteriormente financiados com recursos mencionados no caput; e

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IV - à implementação eficaz de programa de redução de perdas

de águas no sistema de abastecimento de água, sem prejuízo

do acesso aos serviços pela população de baixa renda, quando

os recursos forem dirigidos a sistemas de captação de água.

§1o O atendimento ao disposto no caput e seus incisos é

condição para qualquer entidade de direito público ou privado:

I - receber transferências voluntárias da União destinadas a

ações de saneamento básico;

II - celebrar contrato, convênio ou outro instrumento congênere

vinculado a ações de saneamento básico com órgãos ou

entidades federais; e

III - acessar, para aplicação em ações de saneamento básico,

recursos de fundos direta ou indiretamente sob o controle,

gestão ou operação da União, em especial os recursos do

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Fundo de

Amparo ao Trabalhador - FAT. 

§ 2o A exigência prevista na alínea “a” do inciso II do caput não

se aplica à destinação de recursos para programas de

desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos

de saneamento básico. 

§ 3o Os índices mínimos de desempenho do prestador previstos

na alínea “a” do inciso II do caput, bem como os utilizados para

aferição da adequada operação e manutenção de

empreendimentos previstos no inciso III do caput deverão

considerar aspectos característicos das regiões respectivas.

Art. 56.  Os recursos não onerosos da União, para subvenção

de ações de saneamento básico promovidas pelos demais entes

da Federação serão sempre transferidos para os Municípios,

para o Distrito Federal, para os Estados ou para os consórcios

públicos de que referidos entes participem. 

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§ 1o O disposto no caput não prejudicará que a União aplique

recursos orçamentários em programas ou ações federais com o

objetivo de prestar ou oferecer serviços de assistência técnica a

outros entes da Federação. 

§ 2o É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União

na administração, operação e manutenção de serviços públicos

de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade

federal, salvo por prazo determinado em situações de iminente

risco à saúde pública e ao meio ambiente. 

§ 3o Na aplicação de recursos não onerosos da União, será

dada prioridade às ações e empreendimentos que visem o

atendimento de usuários ou Municípios que não tenham

capacidade de pagamento compatível com a autossustentação

econômico-financeira dos serviços e às ações voltadas para a

promoção das condições adequadas de salubridade ambiental

aos povos indígenas e a outras populações tradicionais.  

§ 4o Para efeitos do § 3o, a verificação da compatibilidade da

capacidade de pagamento dos Municípios com a

autossustentação econômico-financeira dos serviços será

realizada mediante aplicação dos critérios estabelecidos no

PNSB. 

É importante considerar que o município, na implementação das ações

necessárias para atingir a universalização do saneamento, deverá selecionar um, ou

mais, programas de financiamentos dentre os que se adequem melhor às suas

necessidades, focalizando as metas do PMSB, conforme exigências das instituições

envolvidas.

Uma instituição que tem importante papel para o financiamento dos recursos

para o setor de Saneamento é o Ministério do Meio Ambiente (MMA). As políticas

públicas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) incluem programas voltados para a

recuperação, conservação e sustentabilidade em variadas áreas ambientais. Estas

ações são importantes para financiar as ações de regularização ambiental dos

poços e dos equipamentos de destinação dos resíduos sólidos.

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Os recursos hídricos têm como destaque o programa Água Doce, que

promove a construção sustentável de poços e, assim, fornece água potável para

comunidades de baixa renda no semiárido brasileiro. Além disso, o MMA desenvolve

programas ligados ao combate à desertificação, à educação ambiental e ao

zoneamento ecológico econômico. Estas ações podem vir a financiar os programas

previstos na área de Educação Ambiental, as ações de proteção aos corpos hídricos

e para implantação de sistemas de abastecimento de diferentes portes.

A figura a seguir ilustra os principais programas constantes no orçamento do MMA para 2016.

Figura 06: Programas Orçamentários do MMA 2016

4.1.2 Arrecadação cobrada junto à população

A arrecadação de recursos financeiros junto à população a fim de custear a

prestação de serviços de saneamento básico se sujeita a uma série de limitações

legais que devem ser consideradas, devendo-se ter a cautela de identificar qual o

instrumento jurídico que pode fundamentar essa arrecadação que tem necessidade

vital para compor o volume de recursos a serem aportados para a concretização do

saneamento básico.

A Constituição Federal/88, em seu art. 145, II, define que taxa é o tributo

exigido em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou

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potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou

postos a sua disposição. Ou seja, isso exige que seja possível, identificar

quantitativamente o volume ou massa equivalente ao serviço prestado que cada

residência ou pessoa produz.

A taxa só pode incidir sobre serviços públicos específicos e divisíveis, pois a

taxa é o tributo que tem sua razão de ser na contraprestação realizada pelo

contribuinte em razão de serviço prestado pelo Ente Público ou colocado à

disposição daquele.

Enquanto para a prestação dos serviços de abastecimento de água e coleta

de esgotos não há problemas de quantificação, isso traz alguns condicionantes para

o serviço de limpeza pública porque na visão de alguns juristas trata-se de serviço

geral e indivisível, de utilização indistinta por toda a comunidade, que circula

diariamente pelo espaço público urbano, devendo ser assim, custeado inteiramente

pela receita advinda dos impostos municipais exigidos por lei, e não cobrado dos

proprietários de imóveis. Na visão deles não se teria como identificar o volume de

resíduos por habitante, assegurando justiça e equilíbrio na taxação.

Com relação ao imposto, este é uma das espécies do gênero tributo que

diferentemente de outros tributos, como taxas e contribuição de melhoria, é um

tributo não vinculado, sendo exigido pela Administração Pública e não tendo em vista uma contraprestação do contribuinte por serviço prestado, mas sim em razão da necessidade primordial do Estado, de conseguir valores para custear os variados gastos de interesse coletivo. No entanto, na prática, como o imposto

não está vinculado ao destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições, ao

pagá-lo não se tem garantia de retorno: o dinheiro arrecadado pode não ser

direcionado para o serviço de limpeza pública.

No caso da cobrança da taxa, que a administração faz em troca de algum

serviço público, há um destino certo para a aplicação do dinheiro. Com base no

exposto verifica-se ser inconstitucional a cobrança de taxa para custeio de gastos

com a limpeza urbana, recaindo sobre o crime de “bitributação”, havendo respaldo

legal apenas na cobrança em forma de imposto; isso porque a taxa só se justifica se for possível quantificar o volume de resíduos por habitante.

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A outra forma de cobrança pela prestação do serviço de limpeza urbana

relaciona-se ao pagamento pelo serviço à uma empresa terceirizada para a

execução dos serviços. No entanto, o Supremo Tribunal Federal - STF julgou

inconstitucional tanto a taxa de limpeza urbana como inviabilizou a cobrança de

tarifa por empresas concessionárias.

Por razões de eficiência, de universalização e de maior qualidade dos

serviços de saneamento básico, a tendência atual do Poder Público é se voltar

inevitavelmente para a parceirização nos serviços: Parceria entre o setor público e o

setor privado, motivando a sinergia de investimentos financeiros bilaterais e a

atuação colaborativa público-privada a partir da aplicação da Lei Federal 11.079/04.

Mas, para assegurar o valor mínimo a ser pago à terceirizada, é necessário um

aporte na arrecadação a fim de se viabilizar a melhoria da prestação de serviços, o

que só pode ser obtido através da tarifação do serviço junto a população, uma vez

que os valores previstos na LOA são insuficientes e não específicos para este fim, e

os recursos advindos da venda de recicláveis não apresenta data certa e nem valor

fixo para tal custeio.

A Lei de Saneamento Básico - LSB, em seu artigo 10º, ao caracterizar o

contrato como o instrumento adequado para a prestação de serviços públicos de

saneamento básico por entidade que não integre a administração do titular, veda a

adoção dos convênios, de termos de parceria ou de outros instrumentos tidos como

precários, aceitando apenas o contrato de serviço;

A existência do plano de saneamento básico é uma das condições de

validade dos contratos que tenham por objeto a prestação desse serviço público,

paralelamente a um estudo de viabilidade técnica e econômico-financeira da

prestação universal e integral dos serviços e à existência de normas de regulação

que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes da Lei, nos termos do

artigo 11º da LSB.

Merece destaque que a LSB inova no âmbito dos serviços de limpeza

urbana quando se refere à dispensa de licitação na contratação de associações ou

cooperativas de catadores de material reciclável alterando o artigo 57 da Lei federal

8.666/93 - lei de licitações e contratos administrativos.

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Nos termos da legislação atual do saneamento básico (11.445/07), a limpeza

urbana extrapola a simples prestação referente à coleta, transporte de resíduos

sólidos e varrição de logradouros e vias, e responsabiliza o prestador pelo fim que

será dado ao lixo e demais resíduos, fazendo menção expressa aos processos de

triagem para reciclagem e ao tratamento do lixo.

A Lei define que todo aquele que fizer uso do serviço concedido tem o dever

de arcar com o pagamento da tarifa correspondente, incluindo-se os condomínios

em nome dos quais estejam registradas unidades autônomas.

Os serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos

deverão ser custeados mediante tarifas, taxas ou outros preços públicos, conforme o

art. 29, II, da LSB. O par. 1º do art. 29 define as diretrizes norteadoras da cobrança.

Diante da controvertida situação jurídica para a cobrança pela prestação de

serviço de limpeza urbana se delineiam apenas dois caminhos:

- A não realização de cobrança, que inviabiliza a obtenção de todos os

recursos necessários para a melhoria dos serviços de limpeza urbana, já se

considerando outras fontes.

- A adoção de uma metodologia coerente de quantificação do volume de

resíduos gerado por cada habitante para assegurar legalidade da cobrança de uma

taxa de prestação de serviço ou para viabilizar a cobrança de um imposto.

Assim, uma possibilidade é a realização de um cadastro de todos os

domicílios, com o registro da quantidade de moradores e inferência da quantidade

de resíduos gerados em função da taxa de geração per capita do município. Este

cadastramento seria importante mesmo que não houvesse a tarifação porque

forneceria subsídios para outros cálculos financeiros e operacionais do setor.

A partir dessa base de cálculo, que obedece às condições de taxação de

forma diferenciada pelos habitantes, os municípios instituiriam a Taxa de Coleta de

Lixo (TCL). Na Lei Municipal a ser criada para regulamentar a taxação deve ser

definido que "a Taxa de Coleta de Lixo (TCL) tem como fator gerador a utilização,

efetiva ou potencial, dos serviços de coleta, remoção, transporte e destinação final

de lixo, domiciliar ou não, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição".

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Além disso, o contribuinte da Taxa de Coleta de Lixo (TCL) é o proprietário,

o titular do domínio útil ou possuidor de qualquer título do imóvel beneficiado pelo

respectivo serviço.

Para efeitos da taxação seria considerado beneficiado pelo serviço de

coleta, remoção, transporte e destinação final de lixo, quaisquer imóveis edificados

ou não, inscritos no Cadastro Imobiliário do Município de modo individualizado, tais

como terrenos ou lotes de terrenos, prédios ou edificações de qualquer tipo, que

constituam unidade autônoma residencial, comercial, industrial, de prestação de

serviço ou de qualquer natureza e destinação.

Haveriam casos de isenção de pagamento da TCL e de taxação mínima,

correspondente a 25% do valor adotado para a taxa média do município:

Imóveis fechados por um período superior a 3 anos seriam isentos;

Imóveis cuja família apresentasse declaração de renda total dos

membros economicamente ativos, inferior a 1,0 salário mínimo, seriam

cobrados pela taxa mínima (variável por território);

Imóveis sem edificação, cercados ou murados, também seriam

cobrados pela taxa mínima;

Imóveis que comprovassem adesão ao Programa de Coleta Seletiva

também seriam cobrados pela taxa mínima. Esta comprovação seria dada

nos Pontos de Entrega Voluntária, nos quais seriam recebidos os tickets de

entrega semanal, ou durante a coleta dos caminhões que deixariam tickets

semanais em cada residência onde os volumes estivessem separados.

A quantidade de resíduos gerada por ano na unidade baseado na taxa per

capita de resíduos do município. Para efeito de estimativa, considerar-se-ia no

cálculo da quantidade de resíduos em cada unidade habitacional que nesta residem

em média 03 pessoas, conforme os dados da quantidade de imóveis residenciais em

Porto e a população urbana (Censo 2010). Desta forma, obtêm-se a TCRunitária.

O valor do custo unitário dos serviços pode ser estimado considerando-se:

- A população beneficiada;

- Metas do cenário de referência (custos de investimentos e manutenção);

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- Incremento populacional.

O custo unitário relaciona o custo anual dos serviços e o volume de resíduos

gerados no mesmo período conforme os parâmetros anteriormente considerados: o

volume de resíduos gerados e obtido pelo produto entre a taxa de geração de

resíduos e o nº de habitantes da área beneficiada. Considerando, inicialmente a

população urbana divulgada pelo Censo do IBGE, tem-se, o valor unitário dos

serviços cobrados através da seguinte fórmula:

Custo Unit. do Serviço = Custos dos serviços [R$] = [R$/hab.ano] População beneficiada [hab]

Esta fórmula define o valor considerado para a despesa no setor. No entanto,

para atender às demandas de universalização do serviço faz-se necessário para o

aporte de valores.

A Tabela a seguir mostra os percentuais de mão-de-obra operacional, de

veículos coletores, de uniformes, de mão de obra administrativa e de custos

administrativos, por diversas faixas de população e servem apenas como indicativos

referenciais nos custos apropriados em cada município.

Tabela 1: Porcentagem dos itens que compõem os custos de um sistema de coleta

e transporte regular de resíduos sólidos

Fonte: BRETAS, apud LIMA J. D., 2003.

O custo da prestação de serviços em limpeza pública abrange a soma de todas

as despesas e apenas com um levantamento de dados minuciosos das atividades

de limpeza pública do município e dos serviços de ampliação previstos, a partir das

metas do PMSB, considerando os sistemas adotados, a quantidade de pessoal, os

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salários, os equipamentos é possível determinar os custos mensais com seus

respectivos valores e o valor da tarifa a ser implantado.

Para cálculo de receita proveniente da cobrança da prestação dos serviços

junto a população, vinculando-se esses valores à geração de resíduos, é preciso

considerar os recursos municipais e o aporte do Governo Estadual e do Governo

Federal, além de convênios que podem ser realizados com outras instituições.

Através do cadastramento dos usuários, poder-se-ia quantificar o volume de

resíduos com maior precisão, vinculando-o ao imóvel e sua quantidade de

moradores.

O cálculo para cobrança da taxa de coleta de resíduos fundamenta-se na

obtenção da massa gerada por imóvel edificado conforme o número de moradores e

a taxa per capita de geração de resíduos.

O Princípio da Modicidade Tarifária

O conceito de modicidade tarifária compreende essencialmente em

estabelecer-se preços razoáveis a partir de uma “tarifa justa”. Tarifas módicas (ou

tarifas justas) são, em essência, a menor tarifa possível que garanta a segurança,

qualidade e universalização do serviço prestado e que sejam viáveis de pagamento

pela população.

O princípio da modicidade tarifária está diretamente relacionado com a

condição de equilíbrio econômico-financeiro dos serviços, que por um lado vai

proporcionar ao prestador de serviços segurança quanto aos impactos nos custos e

que por outro lado garantirá aos usuários uma tarifa razoável.

Com base na experiência de outras realidades similares a do município de

Porto, e nos valores arrecadados atualmente no Estado e no município para o

abastecimento de água, verifica-se que as tarifas médias de R$ 2,5/m³, para água e

o correspondente a 80% para esgoto, são insuficientes para a implementação das

ações definidas para o Plano Municipal de Saneamento Porto - Piauí, tendo em vista

a demanda para mudança de uma realidade que praticamente não dispõe de

infraestrutura.

Com relação à coleta de resíduos, a metodologia proposta baseia-se na

mensuração dos resíduos gerados, atendendo às exigências legais. No entanto,

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tanto para os demais serviços citados como para a coleta de resíduos, é preciso que

seja realizado cuidadoso cadastro dos domicílios.

4.1.3 Análise de Sustentabilidade e Equilíbrio Econômico-Financeiro (Aspectos Econômicos Municipais e Relação com o Plano Plurianual)

Analisando-se as estimativas financeiras para as metas e ações previstas no

presente PMSB, observa-se que há um balanço negativo entre o total de

investimentos previstos e o total de receitas estimados com base nos valores

descritos no Plano Plurianual, considerando o cenário de Porto, como pode ser

observado no quadro a seguir:

Quadro 16 - Receitas Atuais x Despesas para as Ações do PMSB

Setor de Saneamento Valor das Ações Previstas

Receitas Municipais com base no PPA

Abastecimento de Água 34.340.777,57 19.209.525,27Esgotamento Sanitário 21.111.180,00 20.408.424,25Resíduos Sólidos 20.737.302,22 17.925.000,00Drenagem Urbana 83.355.750,00 77.100.000,00* Os valores representam a soma acumulada das despesas e receitas ao longo de 20 anos (prazo de projeto)

A partir do déficit entre as receitas atuais da Administração Municipal e o

volume de recursos necessários para a universalização dos serviços, considerando

os itens de referência, configura-se a necessidade de uma obrigatória reestruturação tarifária e a necessidade de subsídios governamentais para a implementação das ações programadas para cada período de planejamento. O eixo de resíduos já considera no valor da receita o aporte tarifário, por isso não houve déficit. Mas, sem a cobrança do serviço, a diferença entre receita e despesa seria negativa.

Conforme o que foi relacionado no item anterior, com relação às formas de

custeio e financiamento, delineia-se um novo cenário (possível) considerando

algumas ações e oportunidades que podem ser aproveitadas por municípios de

pequeno porte que possuem déficit relacionado aos setores do saneamento básico.

A principal fonte de recursos está atrelada às verbas federais, estimuladas

pela Política Nacional de Saneamento; e a outra vem através da cobrança pela

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prestação dos serviços assim como, no caso da gestão de resíduos, da obtenção de

receita pela comercialização de recicláveis. O art. 22 da Lei 11.445/2007 estabelece,

ainda, que um dos objetivos para a regulação dos serviços de saneamento é o de

definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos

como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e

eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de

produtividade.

No entanto, mesmo considerando o aporte de recursos para o setor de

esgotamento sanitário, tendo em vista o enorme déficit deste setor no município, é

preciso que haja complementação de recursos que poderão ser provenientes de

parcerias do município com entidades internacionais de financiamento (p.ex. Bird)

assim como parceria com os municípios vizinhos, através de consórcio público,

considerando a construção da Estação de Tratamento de Esgotos, item que é

responsável por cerca de 15% do valor total das despesas estimadas para este

setor. Esta providência terminaria por incorrer em outras reduções, relacionadas

com a manutenção do sistema que também seria compartilhada.

Uma outra alternativa complementar, seria considerar a instalação de um

sistema de coleta e tratamento que não atendesse a toda a zona urbana, como foi

previsto, diminuindo-se a taxa de cobertura para 80%, ao invés do atendimento

integral, adiando-se o prazo de universalização para além do ano de projeto (2036).

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