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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 18.abril.2016 Quanto menos um homem conhece a respeito do passado e do presente, mais inseguro terá de mostrar-se seu juízo sobre o futuro - Freud; CF - PVA - Nova Versão 2.20 Publicado por Jorge Campos em 16 abril 2016 às 16:54 em USO DA REDE Exibir tópicos Publicação de nova versão do programa da ECF Publicado em 15/04/2016 Versão 2.2.0 da ECF Foi publicada a versão 2.0.0 do programa da ECF que permitirá a transmissão das ECF relativas ao ano-calendário 2015 e situações especiais de 2016, além do ano-calendário 2014 e situações especiais de 2015. Contudo, a transmissão dos arquivos da ECF ainda não está disponível e só será liberada a partir do dia 25 de abril de 2016. http://goo.gl/e0URr5 Gabarito preliminar do Exame de Suficiência é divulgado Por Maristela Girotto Comunicação CFC IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 18.abril.2016

Quanto menos um homem conhece a respeito do passado e do presente, mais inseguro terá de mostrar-se seu juízo sobre o futuro

- Freud;

CF - PVA - Nova Versão 2.20 Publicado por Jorge Campos em 16 abril 2016 às 16:54 em USO DA REDE Exibir tópicos

Publicação de nova versão do programa da ECF

Publicado em 15/04/2016

Versão 2.2.0 da ECF

Foi publicada a versão 2.0.0 do programa da ECF que permitirá a transmissão das ECF relativas ao ano-calendário 2015 e situações especiais de 2016, além do ano-calendário 2014 e situações especiais de 2015.

Contudo, a transmissão dos arquivos da ECF ainda não está disponível e só será liberada a partir do dia 25 de abril de 2016.

http://goo.gl/e0URr5

Gabarito preliminar do Exame de Suficiência é divulgado Por Maristela GirottoComunicação CFC

A Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), instituição contratada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para a realização do Exame de Suficiência, divulgou, neste dia 13 de abril, o gabarito preliminar da prova, que foi aplicada no último dia 10.

Acesse AQUI o gabarito preliminar.

O prazo para a interposição de recursos contra questões da prova se inicia neste dia 14 de abril. De acordo com o edital, “o examinando que desejar interpor recurso contra o gabarito preliminar da prova poderá fazê-lo no período compreendido das 10h do 1º (primeiro) dia útil até as 18h do 2º (segundo) dia útil, após a divulgação do gabarito preliminar”.

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Ainda segundo o edital, a interposição de recursos somente será admitida por meio do sistema de acompanhamento de inscrição, disponível no site da FBC (www.fbc.org.br). Após o prazo estabelecido, o sistema ficará automaticamente indisponível.

A relação dos aprovados no Exame de Suficiência será publicada no Diário Oficial da União (DOU) e divulgada nos sites da FBC e do CFC no prazo de até 60 dias a partir da data de aplicação da prova.

Os aprovados no Exame de Suficiência têm o prazo de até dois anos, a contar da data da publicação da relação dos aprovados no Diário Oficial da União, para requererem o registro profissional no Conselho Regional de Contabilidade de sua região (CRC).

A prova, que foi aplicada aos bacharéis em Ciências Contábeis, no dia 10 de abril, foi a 11ª edição do Exame de Suficiência. Instituído pela Lei nº 12.249/2010, o Exame já aprovou mais de 120 mil profissionais da contabilidade.

Os dedos-duros do IR que te fazem cair na malha finaPosted By Redator on 11 de abril de 2016

O contribuinte que está obrigado a declarar o Imposto de Renda (IR) 2016 precisa ter atenção redobrada ao preencher alguns dados da declaração que “deduram” ao Fisco eventuais omissões ou inconsistências.

A cada ano, a Receita Federal exige que mais empresas e entidades enviem informações sobre as movimentações dos contribuintes e, assim, a lista de dedos-duros só vem aumentando. Com mais dados em mãos, o Fisco tem sofisticado o cruzamento das informações e flagrado mais conflitos.

Para evitar a malha fina, o contribuinte deve informar todas suas fontes de rendimento e preencher os valores precisamente, para que não sejam diferentes do enviado por órgãos públicos, empregadores, instituições financeiras, imobiliárias e prestadores de serviços.

Vale lembrar que não são apenas fontes de informações diretas, como os informes de empregadores e bancos, que auxiliam a fiscalização do Leão. Cartórios e impostos municipais e estaduais quitados também permitem que a Receita verifique inconsistências na declaração.

Veja a seguir os principais dedos-duros que entregam quem tenta burlar o Imposto de Renda:

Médicos, planos de saúde e hospitais

Gastos com saúde são um dos principais motivos de retenção da declaração na malha fina. Como essas despesas não têm limite para dedução (veja quais despesas médicas são dedutíveis), não raro contribuintes declaram valores superiores aos que foram efetivamente pagos para diminuir a base de cálculo do IR.

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Assim, alguns contribuintes acabam informando despesas que não são passíveis de comprovação; não declaram reembolsos feitos pelo plano de saúde, que reduzem as deduções; e incluem gastos com saúde de pessoas que não são suas dependentes na declaração.

Todas essas irregularidades são facilmente flagradas pela Receita porque ela exige que profissionais de saúde registrados como pessoas jurídicas, hospitais, laboratórios e clínicas, entre outras instituições, entreguem a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED).

O documento inclui o nome e o CPF de quem realizou os pagamentos e do beneficiário do serviço, além dos valores recebidos. Já os planos de saúde informam os dados do titular e eventuais dependentes, valores das contribuições mensais realizadas pelo beneficiário e reembolsos, quando houver.

A partir do ano passado, profissionais liberais, cadastrados como pessoas físicas, também passaram a enviar à Receita o CPF de pacientes para os quais prestaram serviços, assim como os profissionais registrados como pessoas jurídicas já faziam na DMED.

Empregadores

As empresas são obrigadas a entregar até o mês de fevereiro de cada ano a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF). Veja quais os comprovantes que você deve ter em mãos ao declarar o IR

O documento inclui todos os pagamentos feitos a funcionários que estão sujeitos ao recolhimento do Imposto de Renda e permite à Receita cruzar informações incluídas na declaração do contribuinte, verificando eventuais inconsistências e erros.

Profissionais autônomos também estão sujeitos a esse cruzamento de informações caso o vínculo com as empresas para quais prestou serviço ao longo de 2015 esteja regularizado. Autônomos que tiveram mais de um vínculo empregatício em 2015, inclusive, devem ter cuidado adicional para não esquecer de informar todas as fontes pagadoras na declaração.

Imobiliárias, construtoras e cartórios

A venda de um imóvel com isenção de imposto sobre o lucro e a posse ou propriedade de bens com valor superior a 300 mil reais obrigam o contribuinte a entregar o Imposto de Renda.

O contribuinte também é obrigado a recolher o imposto sobre o lucro obtido com a venda do seu imóvel, caso ela não seja enquadrada nas regras de isenção (veja como declarar vendas de imóvel no IR), e também sobre rendimentos obtidos com aluguéis (veja como declarar aluguéis no IR).

Para que a Receita possa fiscalizar esses dados, administradoras de imóveis, imobiliárias, construtoras e incorporadoras que intermediaram a venda ou o contrato de locação do imóvel são obrigadas a entregar a Declaração de Informação sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB), que relata todas as operações realizadas por elas em 2015, detalhando os valores das transações.

Os cartórios também enviam à Receita a Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI), que inclui todos os documentos registrados, relacionados à compra e venda de imóveis, e informa o valor exato pelo qual a unidade foi vendida.

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Bancos e operadoras de cartões de crédito

Quando um correntista movimenta mais de 5 mil reais em um semestre, bancos, cooperativas de crédito, associações de poupança e empréstimo e instituições financeiras autorizadas a realizar operações no mercado de câmbio devem enviar a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF) à Receita Federal.

Operadoras de cartões de crédito também são obrigadas a prestar informações à Receita, por meio da Declaração de Operações com o Cartão de Crédito (DECRED), a cada mês que o valor da fatura do cartão de crédito do contribuinte ultrapassa 5 mil reais.

Enquanto a DIMOF traz dados sobre os depósitos realizados à vista e a prazo, pagamentos em moeda nacional ou por meio de cheques, resgates e aquisições de moeda estrangeira, entre outras, a DECRED inclui movimentações realizadas pelo contribuinte no período.

Assim, transações de valores mais vultusosos, registradas tanto na conta bancária quando no cartão de crédito do contribuinte, podem levá-lo à malha fina caso sejam incompatíveis com o seu patrimônio e com os rendimentos declarados.

Órgãos públicos

Órgãos públicos municipais, estaduais e pertencentes à esfera federal também auxiliam a fiscalização da Receita.O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), pago à Prefeitura no momento de aquisição da casa ou apartamento permite à Receita obter detalhes sobre a operação.

A Receita também consegue consultar informações sobre transações que resultaram no pagamento do Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis (ITCMD). O tributo estadual, cujo limite de isenção, alíquota e sigla variam em cada estado, deve ser pago na doação ou na transmissão de bens como herança.

Mesmo isentas do pagamento do imposto, essas operações devem ser declaradas no IR para justificar a variação do patrimônio do contribuinte.

Os Detrans, a Capitania dos Portos e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também informam o Fisco dados sobre a compra e venda de carros, motos, embarcações e aeronaves particulares. Vale lembrar que quem está obrigado a declarar o IR 2015 deve, necessariamente, informar esse tipo de bem à Receita independentemente do seu valor.

Corretoras

Ao vender ações ou realizar outros tipos de aplicações de renda variável na bolsa de valores, o próprio contribuinte deve recolher impostos sobre eventuais lucros obtidos na transação.

Caso omita essas informações, ele pode ser dedurado pela corretora que intermediou a negociação. A instituição financeira é responsável por recolher um porcentual de Imposto de Renda na fonte, de 0,005% em operações comuns e 1% sobre operações do tipo day-trade. Esse imposto, apelidado de dedo-duro, permite à Receita rastrear as operações de compra e venda de ativos que são sujeitas ao pagamento de tributos.

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Outros contribuintes

A Receita também cruza informações declaradas por mais de um contribuinte. Pagamentos de aluguéis e pensões judiciais ou doações de bens ou dinheiro que não sejam declaradas por todos os contribuintes envolvidos na transação, por exemplo, podem fazer com que a declaração seja retida na malha fina.

Dependentes

A Receita Federal passou a exigir na Declaração do Imposto de Renda do ano passado o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) de dependentes incluídos na declaração que tenham a partir de 16 anos.

A medida tem como objetivo ampliar a fiscalização do Fisco para impedir, por exemplo, que o mesmo dependente seja registrado em mais de uma declaração do Imposto de Renda, e também verificar de forma mais efetiva se há omissão de rendimentos do dependente.

Ao declarar o dependente, não só suas despesas, como seus rendimentos devem ser declarados. Assim, alguns contribuintes tendem a omitir salários, pensões ou mesadas recebidas para não passarem a uma faixa maior de IR.

Mesmo que os rendimentos do dependente sejam isentos de Imposto de Renda, eles devem ser somados à renda de quem declara para que a alíquota do imposto a pagar incida sobre esse valor total

Revista Exame

Contribuinte com CPF pendente não terá mais conta bancária encerrada11 abr 2016 - IR / Contribuições

Os cidadãos que estiverem com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) pendente de regularização não terão mais a conta bancária encerrada pela instituição financeira. O Diário Oficial da União traz uma circular do Banco Central (BC) que modifica as regras para o encerramento de contas.

Anteriormente, quando o banco era informado pela Receita Federal sobre a pendência no CPF, tinha prazo de 30 dias para encerrar a conta. O CPF fica pendente de regularização quando o contribuinte deixa de entregar alguma Declaração do Imposto Renda da Pessoa Física (Dirpf) dos últimos cinco anos.

Nas situações de CPF suspenso, cancelado ou nulo, o banco deve encerrar a conta em um prazo de 90 dias e não mais 30 dias. O CPF é suspenso quando o cadastro do contribuinte está incorreto ou incompleto. O cancelamento ocorre quando há multiplicidade, em virtude de decisão administrativa ou judicial ou por falecimento do contribuinte. O CPF é classificado como nulo quando é constatada fraude na inscrição.

Segundo o BC, as mudanças nas regras são resultado de sugestão do Ministério Público, aceita pela autoridade monetária.

Fonte: Agência BrasilIPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Incidência: Pagamento de aluguel a pessoa física por intermédio de imobiliária1) Pergunta:

É devido o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) quando o aluguel for pago por intermédio de imobiliária?

2) Resposta:

O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) somente será devido quando o locador (1) for pessoa física e o locatário (1) for pessoa jurídica. No caso da imobiliária, ela funciona como mera intermediária, sendo assim, o locatário responsável pelo pagamento deve ter como referência o Contrato de Aluguel para verificar se o locador é pessoa física ou não.

Sendo o locador pessoa física e o locatário for pessoa jurídica a retenção deverá ser normalmente efetuada.

Nota Tax Contabilidade:

(1) Locador é o beneficiário do rendimento e; locatário é quem paga o rendimento.

Base Legal: Arts. 631 e 733, I do RIR/1999 (UC: 10/04/16).

Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 12/02/2014 e atualizado em 10/04/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Incidência: Pagamento de aluguel a pessoa física por intermédio de imobiliária (Area: Impostos Retidos). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=573. - Acesso em: 16/04/2016.

Receita permite inclusão de novos débitos no Refis

13 de abril de 2016

A Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicaram no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (12/04) portaria com os prazos e os procedimentos para os contribuintes que aderiram ao Refis aberto em 2014 e agora desejam incluir débitos com contribuições sociais a serem pagos ou parcelados.

O contribuinte deverá indicar os débitos a serem pagos à vista ou parcelados, informar o número de prestações pretendidas e os prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL a serem utilizados para liquidação de valores correspondentes às multas de mora ou de ofício e aos juros moratórios.

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Segundo a portaria, os processos de consolidação dos débitos deverão ser realizados pelas pessoas físicas ou jurídicas exclusivamente no site da Receita ou da PGFN no período de 7 de junho a 24 de junho.

Por meio desse Refis, que foi reaberto em 2014, os contribuintes puderam parcelar débitos vencidos até 31 de dezembro de 2013. Para isso, foi exigida uma entrada de 5% a 20%, dependendo do tamanho da dívida, podendo ser quitada em até cinco prestações. O restante do débito pode ser liquidado em até 180 vezes, com redução de multas e juros.

Fonte: Diário do Comércio

Só para padronizar...

Todas as novas alíquotas padrão de ICMS nos estados

Postado por Maura Assumpção em 10 abril 2016 às 13:05

Com a publicacão da Emenda Constitucional  87/2015,  diversos Estados majoraram a alíquota interna do ICMS a partir de 2016 e estas passaram a vigorar no decorrer do primeiro trimestre, de acordo com a legislação específica de cada Estado. Tais mudanças impactam nas operações realizadas para estas UFs com destinos a não contribuinte do ICMS e também nas vendas sujeitas a substituição tributária. 

UF ALTERAÇÃO NA ALÍQUOTA INTERNA VIGÊNCIA

FUNDAMENTO LEGAL

AL Alteração para produtos específicos 01/01/2016 Lei  7.740/2015AM Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 06/01/2016 LC 158/2015AP Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/02/2016 Lei 1.949/2015BA Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 10/03/2016 Lei 13.461/2015DF Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 14/01/2016 Lei 5.548/2015GO Alteração para produtos específicos 01/01/2016 Lei 19.021/2015MA Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/01/2016 Lei 10.329/2015MS Alteração para produtos específicos 01/01/2016 Lei 4.751/2015PB Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/01/2016 Lei 10.507/2015PE Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/01/2016 Lei 15.599/2015PI Alteração para produtos específicos 01/01/2016 Lei 6.713/2015RN Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 28/01/2016 Lei 9.991/2015RS Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/01/2016 Lei 14.743/2015SE Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/01/2016 Lei 8.039/2015TO Aumento de 17% para 18% e em produtos específicos 01/01/2016 Lei 3.019/2015

 Equipe Fatto Consultoria

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http://www.fattoconsultoria.com.br/noticiadet.asp?cod=1850

ICMS-Confaz: Divulgado protocolos que dispõem sobre substituição tributária, café, fiscalização e Zona Franca de Manaus13 abr 2016 - ICMS, IPI, ISS e Outros

Por meio do Despacho SE/Confaz nº 54/2016 - DOU 1 de 13.04.2016, o Confaz divulgou os Protocolos ICMS nºs 10 a 23/2016, que dispõem sobre a substituição tributária de materiais elétricos, autopeças, cosméticos, eletrodomésticos, material de limpeza, medicamentos, materiais de construção, produtos alimentícios e bebidas quentes, circulação de café, procedimentos de fiscalização e Zona Franca de Manaus.

Foi divulgado, também, protocolo que instituiu o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), incumbido de promover a integração entre as Secretarias de Fazenda, Finanças, Receita e Tributação dos Estados e do Distrito Federal e a articulação conjunta desses órgãos em matérias de interesse comum, visando otimizar a gestão financeira e tributária das respectivas Unidades da Federação (UF).

Destacamos:

a) Protocolo ICMS nº 11/2016 - altera o Protocolo ICMS nº 24/2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações interestaduais com autopeças, com efeitos a partir de 1º.06.2016;

b) Protocolo ICMS nº 12/2016 - altera o Protocolo ICMS nº 55/2013, que dispõe sobre medidas que visam controlar a circulação de café em grão cru ou em coco entre os Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;

c) Protocolo ICMS nº 14/2016 - dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos alimentícios entre os Estados de Alagoas e de São Paulo, com efeitos a partir de 1º.06.2016;

d) Protocolo ICMS nº 17/2016 - altera o Protocolo ICMS nº 58/2011, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com material de limpeza, com efeitos a partir de 1º.06.2016;

e) Protocolo ICMS nº 21/2016 - dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos alimentícios entre os Estados do Amapá e de São Paulo, com efeitos a partir de 1º.06.2016;

f) Protocolo ICMS nº 22/2016 - altera o Protocolo ICMS nº 54/2011, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bebidas quentes entre os Estados do Amapá e de São Paulo, com efeitos a partir de 1º.06.2016; e

g) Protocolo ICMS nº 23/2016 - dispõe sobre as operações realizadas por estabelecimentos industriais localizados na Zona Franca de Manaus por meio de armazém-geral localizado no Município de Cariacica/ES, com vigência por 10 anos a contar de 13.04.2016.

Fonte: LegisWeb

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A sujeição das sociedades corretoras de seguro ao regime não cumulativo do PIS/Pasep e da Cofins e os impactos na EFD-Contribuições.

O rol de entidades constante no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 submetidas ao regime específico de tributação definido pelo § 6º do art. 3º da Lei no 9.718/1998, sujeitam-se obrigatoriamente ao regime cumulativo da Contribuição do PIS/Pasep e a Cofins, conforme dispõe o art. 8º da Lei nº 10.637/2002 (Contribuição para o PIS/Pasep) e do caput do art. 10 da Lei nº 10.833/2003 (Cofins).

Conforme decisão do STJ (RESP 1.400.287/RS) as sociedades corretoras de seguros deixam de integrar a lista de entidades do § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 e, por conseguinte deixam de se submeter à apuração cumulativa obrigatória.

Neste sentido, as sociedades corretoras de seguro passam a se sujeitar à apuração do PIS/Pasep e Cofins na mesma sistemática das pessoas jurídicas em geral, submetendo-se ao regime cumulativo ou não cumulativo.

Um dos principais efeitos da referida decisão, se encontra na possibilidade da apuração de créditos das contribuições, na forma do art. 3º das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 para a sociedade corretora de seguros tributada pelo Imposto de Renda com base no lucro real sujeita à apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime não cumulativo. Deste modo, tais empresas deverão aplicar as alíquotas básicas próprias do regime, (1,65% para o PIS/Pasep e 7,6% para a Cofins) na apuração das contribuições sobre as receitas auferidas, bem como na apuração dos créditos.

Em relação à sociedade corretora de seguros tributada pelo Imposto de Renda com base no lucro presumido ou arbitrado, sujeita à apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime cumulativo, utilizarão as alíquotas básicas próprias do regime (0,65% para o PIS e 3% para a Cofins). Neste ponto é importante destacar que as pessoas jurídicas referidas nos § 6º do art. 3º da Lei no 9.718/1998 aplicam sobre a Cofins uma alíquota de 4%, conforme determina o art. 18 da Lei nº 10.864/2003. Em se tratando de uma sociedade corretora de seguros do regime cumulativo, que não mais integra o referido parágrafo, podemos verificar uma redução de 1% na alíquota da Cofins.

No âmbito da EFD-Contribuições, as sociedades corretoras de seguros realizavam a apuração das citadas contribuições no Bloco I (Operações das Instituições Financeiras e Assemelhadas, Seguradoras, Entidades de Previdência Privada e Operadoras de Planos de Assistência à Saúde), porém agora, deverão tais empresas escriturar suas receitas e créditos (quando do regime não cumulativo) nos Blocos A, C, D e F, assim como procedem às pessoas jurídicas em geral.

Além disso, as sociedades corretoras de seguro deverão utilizar o indicador de tipo de atividade preponderante 1 (Prestador de Serviços), informado no Campo 14 do Registro 0000 (Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica) da EFD-Contribuições, em substituição ao indicador 3 (Pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 1998) anteriormente utilizado. Caso seja informado indevidamente o indicador 3 no campo 14, o PVA (Programa validador) somente habilitará para escrituração, o Bloco I, o qual não se aplica mais as estas empresas.

Provavelmente, teremos em breve uma atualização do Guia Prático da EFD-Contribuições, referente as mudanças aqui mencionadas. Enquanto isso cabe as empresas impactadas atualizarem seus sistemas e se adequarem às novidades.

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Para aqueles que desejarem maiores detalhes, sugiro a leitura da IN RFB nº 1.285/2012, IN RFB n° 1.628/2016 e Nota Técnica n° 006/2016.

Escrito por Felipe Ordonio Ferrão

Fonte: Linked in

Prorrogado DESTDA (Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação) Ajuste SINIEF 007, de 08 de Abril de 2016Jarmas viter 13 de abril de 2016

AJUSTE SINIEF N° 007, DE 08 DE ABRIL DE 2016

Prorroga o prazo de envio dos arquivos a que se refere à cláusula décima primeira do Ajuste SINIEF 12/15, que dispõe sobre a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação – DeSTDA.

O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA – CONFAZ E O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, na 160ª Reunião Ordinária, realizada em Manaus, AM, no dia 8 de abril de 2016, tendo em vista o

disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte

AJUSTE

Cláusula primeira O prazo para o envio do arquivo digital previsto na cláusula décima primeira do Ajuste SINIEF 12/15, de 4 de dezembro de 2015, de fatos geradores ocorridos de janeiro a junho de 2016, fica postergado para o dia 20 de agosto de 2016.

Cláusula segunda Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Presidente do CONFAZ – Nelson Henrique Barbosa Filho; Receita Federal do Brasil – Jorge Antônio Deher Rachid; Acre – Joaquim Manoel Mansour Macêdo, Alagoas – George André Palermo Santoro, Amapá – Josenildo Santos Abrantes, Amazonas – Afonso Lobo Moraes, Bahia – Manoel Vitório da Silva Filho, Ceará – Carlos Mauro Benevides Filho, Distrito Federal – João Antônio Fleury Teixeira, Espírito Santo – Ana Paula Vitali Janes Vescovi, Goiás – Ana Carla Abrão Costa, Maranhão – Marcellus Ribeiro Alves, Mato Grosso – Paulo Ricardo Brustolin da Silva, Mato Grosso do Sul – Márcio Campos Monteiro, Minas Gerais – José Afonso Bicalho Beltrão da Silva, Pará – Nilo Emanoel Rendeiro de Noronha, Paraíba – Marconi Marques Frazão, Paraná – Mauro Ricardo Machado Costa, Pernambuco – Márcio Stefanni Monteiro Morais, Piauí – Rafael Tajra Fonteles, Rio de Janeiro – Julio César Carmo Bueno, Rio Grande do Norte – André Horta Melo, Rio Grande do Sul – Giovani Batista Feltes, Rondônia – Wagner Garcia de Freitas, Roraima – Shiská Palamitshchece Pereira Pires, Santa Catarina – Antonio Marcos Gavazzoni, São Paulo – Renato Augusto Zagallo Villela dos Santos, Sergipe – Jeferson Dantas Passos, Tocantins – Edson Ronaldo Nascimento.

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Benefício fiscal terá retenção de 10% 15 de abril de 2016

Empresas de todos os Estados e Distrito Federal que usam incentivos fiscais de ICMS podem perder parte do benefício. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autorizou os governos a reter um depósito de, no mínimo, 10% do respectivo incentivo como condição para a sua concessão e manutenção.

Os valores ficarão em fundos para o desenvolvimento e equilíbrio fiscal dos Estados. Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro informaram que poderão colocar em prática a medida.

“Os Estados estão com as finanças arrasadas e com esse depósito teriam um mecanismo para recuperar ao menos 10% do valor dado”, afirma o advogado Júlio de Oliveira, do Machado Associados. Segundo ele, tratase de uma medida inovadora, relacionada ao contexto econômico e político atual.

A autorização foi instituída por meio do Convênio ICMS nº 31, publicado no Diário Oficial da União de ontem. De acordo com a norma, a medida também vale para os regimes especiais de apuração que resultem em redução do valor ICMS a ser pago inclusive os que ainda forem concedidos.

O valor do depósito será calculado mensalmente e depositado na data fixada na legislação estadual ou distrital. E o descumprimento por três meses resultará na perda definitiva do respectivo incentivo.

Será necessário que cada Estado estabeleça o depósito por norma própria para ele começar a valer. Segundo Oliveira, o mecanismo abrange também os benefícios já concedidos com autorização do Confaz. “Na prática, o efeito imediato para as empresas será sofrer uma redução de 10% do incentivo”, afirma.

O Rio Grande do Sul deverá aderir ao convênio. Segundo nota da Fazenda gaúcha, uma nova reunião no âmbito do Confaz definirá como será operacionalizada a aplicação dos 10% e a implantação dos fundos de desenvolvimento. O Estado estima que será destinado ao fundo entre R$ 250 milhões a R$ 300 milhões de desonerações. Não serão afetados os benefícios fiscais relacionados à Lei Kandir (federal), mas os que são concedidos pelo Estado a segmentos específicos.

Segundo a Secretaria da Fazenda da Bahia, os Estados consideraram o convênio importante, “tendo em vista o atual quadro da economia nacional”. A adoção da medida pela Bahia está em análise.“Caso aconteça, se dará de forma coordenada com os demais Estados”, diz por meio de nota.

O Estado do Rio de Janeiro deverá adotar o convênio “visando a busca pela estabilização fiscal”.

Fonte: Valor Econômico

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ECD – Livro Auxiliar da Investida no Exterior – POSTERGAÇÃO

15 de abril de 2016

O livro auxiliar da investida no exterior, regulamentado pelo art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.520, de 14 de dezembro de 2014, terá sua entrega postergada, ou seja, não precisará ser entregue na data-limite de entrega da ECD (último dia útil do mês de maio).

A Receita Federal do Brasil definirá nova data de entrega do livro auxiliar da investida no exterior.

Fonte: Sítio do SPED

O negócio tem até nome: RAS

Postergação da entrega do Razão Auxiliar das Subcontas (RAS)

15 de abril de 2016

Entrega do RAS postergada.

A entrega do Razão Auxiliar das Subcontas (RAS) foi postergada para 30 de novembro de 2016.

Ademais, será criada uma forma alternativa de apresentação do RAS no Manual de Orientação do Leiaute da ECD.

As pessoas jurídicas, que não possuam outros livros auxiliares, poderão entregar normalmente o livro “G” até a data-limite de entrega da ECD (último dia útil do mês do maio), ainda que tenham que entregar o RAS posteriormente.

A data-limite de entrega, para todas as pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD permanece inalterada (último dia útil do mês de maio). Não haverá postergação da entrega da ECD.

Fonte: Sítio do SPED

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Receita Federal combate esquema de sonegação do imposto de renda por profissionais beneficiados com falsas diárias

14 de abril de 2016

A Receita Federal inicia hoje a “Operação Diárias”, que tem como foco o combate a esquema de sonegação do imposto de renda praticado, principalmente, por profissionais de saúde. Mais de mil pessoas receberam, entre 2012 e 2014, salários falsamente declarados como diárias e deixaram de pagar milhões em impostos devidos sobre esses rendimentos.

Hoje foram enviadas as primeiras intimações. Nessa primeira fase, serão fiscalizados 116 profissionais residentes em 42 municípios da Bahia e Sergipe. Apenas esse primeiro grupo de contribuintes selecionados deixou de recolher aos cofres públicos valores que, corrigidos, foram estimados em mais de R$13 milhões.

O esquema

Prefeituras baianas contratavam cooperativas para prestação de serviços de saúde. Os profissionais cooperados, além do salário, recebiam mensalmente um percentual fixo desse salário, de em média 35%, a título de diária. O percentual era pago independentemente desses profissionais terem trabalhado em outro município no período.Com o artifício, o imposto de renda devido não era pago, já que as diárias, por serem uma indenização, são isentas desse imposto.Cooperativas e contribuintes já intimados para análise do caso afirmaram não possuir quaisquer comprovantes dos deslocamentos correspondentes às diárias pagas.

Autorregularização

Antes de receberem a intimação, os contribuintes envolvidos podem corrigir a sua situação fiscal. Basta apresentarem as declarações retificadoras de imposto de renda, incluindo os rendimentos corretos, e pagarem o imposto devido.Aqueles que não o fizerem serão autuados e terão o imposto cobrado acrescido de multa e juros, bem como serão objeto de Representação Fiscal para Fins Penais, uma vez comprovada a fraude.

Fonte: Receita Federal do Brasil

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Solução de Consulta 2ª Região Fiscal Nº 2003 DE 31/03/2016Publicado no DO em 6 abr 2016

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO. ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO. A colocação de embalagem em produtos tributados adquiridos de terceiros, mesmo em substituição da original, salvo quando se destine ao simples transporte do produto, caracteriza industrialização por acondicionamento ou reacondicionamento.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT N° 15, DE 13 DE JANEIRO DE 2014

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto n° 7.212, de 2010 - RIPI/2010, arts. 4°, inciso IV, e 6°; Pareceres Normativos CST n°s 460, de 1970; 520, de 1971; e 66, de 1975.

ALDENIR BRAGA CHRISTOChefe

Solução de Consulta 4ª Região Fiscal Nº 4003 DE 23/03/2016Publicado no DO em 30 mar 2016

Assunto: Simples Nacional

Ementa: A microempresa ou empresa de pequeno porte que, na hipótese, atua no comércio varejista de produtos sujeitos a tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep deve segregar a receita decorrente da venda desses produtos, de modo a desconsiderar, no cálculo do valor a ser recolhido na forma do Simples Nacional, os percentuais dessas contribuições que compõem a alíquota daquele regime especial de tributação, pelo que tais exações incidem, na espécie, nos termos do art. 2°, caput, da Lei n° 10.147, de 2000.

VINCULAÇÃO ÀS SOLUÇÕES DE CONSULTA COSIT N° 173, DE 2014, N° 202, DE 2014, N° 111, DE 2015, E N° 19, DE 2016.

Dispositivos Legais: Lei Complementar n° 123, de 2006, art. 18, § 4°-A, inciso IV, e §§ 12, 13 e 15; Lei n° 10.147, de 2000, arts. 1° e 2°, caput; Resolução CGSN n° 94, de 2011, art. 25-A.

ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA GONZAGAChefe

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Solução de Consulta 5ª Região Fiscal Nº 5003 DE 24/03/2016Publicado no DO em 30 mar 2016

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONSTRUÇÃO CIVIL. OBRA. ÓRGÃO PÚBLICO. EMPREITADA TOTAL. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INEXISTÊNCIA.

A contratação, por órgão público, de obra de construção civil sob regime de empreitada por preço unitário constitui-se em empreitada total, o que implica dizer da inexistência da responsabilidade solidária do contratante e da não retenção previdenciária de que tratam os artigos 31 da Lei n.° 8.212, de 1991, e 7°, parágrafo 6° da Lei n.° 12.546, de 2011.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT N° 14, DE 7 DE OUTUBRO DE 2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n.° 12.546, de 14 de dezembro de 2011, artigo 7°, inciso IV e parágrafo 6°; Lei n.° 8.212, de 24 de julho de 1991 (redação dada pela Lei n.° 9.711, de 20 de novembro de 1998), artigo 31; Instrução Normativa RFB n.° 971, de 13 de novembro de 2009, artigos 149, incisos II e VII, 151, parágrafo 2°, inciso IV, 152, inciso VIII, 157, caput, 158, inciso I e parágrafo único, 160, incisos I e II, 164, parágrafo 3°, e 322, incisos I, X, XXVII, alínea "a", parágrafo 1°, incisos II e III, além do Anexo VII desta Instrução Normativa.

MILENA REBOUÇAS NERY MONTALVÃOChefe

Solução de Consulta 6ª Região Fiscal Nº 6015 DE 28/03/2016Publicado no DO em 30 mar 2016

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário

EMENTA: Somente há possibilidade de pagamento de tributos federais com os títulos públicos que cumpram estritamente os requisitos dos arts. 2° e 6° da Lei n° 10.179, de 2001. Não há previsão legal para a compensação pela via administrativa de débitos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil com créditos provenientes de precatórios.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA ÀS SOLUÇÕES DE CONSULTAS COSIT N° 57, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014, E N° 101, DE 3 DE ABRIL DE 2014.

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DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei 10.179, de 2001, arts. 2° e 6°. Decreto n° 3.859, de 2001. Código Tributário Nacional, art. 170. Lei n° 9.430, de 1996, art. 74.

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOSChefe

Solução de Consulta 6ª Região Fiscal Nº 6016 DE 28/03/2016Publicado no DO em 30 mar 2016

ASSUNTO: Simples Nacional

EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE BOMBEAMENTO DE CONCRETO. TRIBUTAÇÃO NA FORMA DO ANEXO III.Desde que não haja nenhuma vedação à opção pelo Simples Nacional, a prestação de serviços de bombeamento de concreto deve ser tributada na forma do Anexo III da Lei Complementar n° 123, de 2006, com base no § 2° do art. 17, combinado com o § 5°-F do art. 18 da mesma Lei Complementar.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT N° 177, DE 25 DE JUNHO DE 2014.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar n° 123, de 2006, arts. 17, § 2° e 18, §§ 5°-C, 5°-D e 5°-F; Instrução Normativa RFB n° 971, de 2009, art. 322, I e X, e Anexo VII.

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOSChefe

Solução de Consulta 5ª Região Fiscal Nº 5008 DE 11/04/2016Publicado no DO em 13 abr 2016

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. REGIME DE COMPETÊNCIA. RECEITAS DA ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. MOMENTO DE RECONHECIMENTO.

A pessoa jurídica incorporadora de imóveis, optante pela tributação do imposto de renda com base no lucro presumido segundo o regime de competência, reconhecerá a receita de venda de unidades

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imobiliárias no momento da efetivação do contrato da operação de compra e venda, ainda que mediante instrumento de promessa, carta de reserva com princípio de pagamento ou qualquer outro documento representativo de compromisso.

LUCRO PRESUMIDO. REGIME DE CAIXA. RECEITAS DA ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. MOMENTO DE RECONHECIMENTO.

A pessoa jurídica incorporadora de imóveis, optante pela tributação do imposto de renda com base no lucro presumido segundo o regime de caixa, reconhecerá a receita de venda de unidades imobiliárias na medida do seu recebimento, independentemente da conclusão ou entrega da unidade.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT N° 37, DE 05/12/2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 27 a 29 do Decreto-Lei n° 1.598, de 1977; itens n° 2 e n° 10 a 14 da Instrução Normativa SRF n° 84, de 1979 e alterações; art. 30 a 35 da Lei n° 8.981, de 1995; art. 15 da Lei n° 9.249, de 1995; art. 25 da Lei n° 9.430, de 1996; arts. 13, 14, 17 e 18 Lei n° 9.718, de 1998; arts. 117, § 4° e 154 do Decreto n° 3.000, de 1999 (RIR/99); art.16 da Instrução Normativa SRF n° 247, de 2002.

ÂNGELA MACHADO GÓESChefe Substituta

Contribuinte pode emitir DIRPF de anos anterioresFonte: FenaconLink: http://fenacon.org.br/noticias/contribuinte-pode-emitir-dirpf-de-anos-anteriores-512/?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Press+Clipping+Fenacon+-+13+de+abril+de+2016

Ainda que a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) tenha se tornado mais popular e acessível nos últimos anos, principalmente devido ao uso de novas tecnologias, como internet e dispositivos móveis, ainda há quem deixe de emiti-la. Mas aqueles que desejam aproveitar o ano de 2016 para entrar em conformidade com o Fisco ainda têm tempo. É possível prestar a Declaração de Imposto de Renda (DIRPF) de anos anteriores ou realizar retificações daquelas submetidas há até cinco anos, garante o contador, economista e sócio-diretor da Attend Assessoria, Consultoria e Auditoria, Sandro Rodrigues.

JC Contabilidade - Como proceder com a declaração de IRPF de anos anteriores que não foram entregues?

Sandro Rodrigues - Utilizar o programa relativo ao exercício correspondente à declaração, disponível no site da Secretária da Receita Federal do Brasil seguindo as orientações para download, procedimento semelhante ao adotado para retificações de declarações. As declarações de exercícios anteriores devem ser apresentadas pela Internet nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Contabilidade - Entregar a declaração fora do prazo incide em multa? Qual o valor?

Rodrigues - O contribuinte obrigado a apresentar a declaração que entregue após o prazo previsto ou não apresente à RFB fica sujeito ao pagamento de multa. A multa corresponde a 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os valores

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mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido. Não havendo imposto devido, multa de R$ 165,74. É importante não confundir imposto devido com imposto a pagar, visto que o imposto devido sobre o qual incide o percentual da multa, é o valor resultante da aplicação da tabela progressiva anual, depois de feitas eventuais deduções a que o contribuinte tiver direito, mas antes de o Imposto de Renda Retido na Fonte ser deduzido ou pago pelo contribuinte (carnê- -leão, complementação facultativa e imposto pago no exterior). Deve-se observar também que a multa terá pôr termo inicial o primeiro dia subsequente ao fixado para a entrega da declaração e pôr termo ofício.

Contabilidade - É possível retificar declarações de anos anteriores?

Rodrigues - O declarante, ao constatar que houve algum erro em sua declaração entregue nos últimos cinco anos calendários, ou seja, de 2011 até 2015, poderá efetuar a retificação desde que não esteja sob procedimento de ofício, sem que necessite solicitar autorização à autoridade administrativa. O contribuinte terá que que utilizar o programa relativo ao exercício correspondente à declaração, disponível na internet, no site da Secretária da Receita Federal do Brasil. As declarações de exercícios anteriores devem ser apresentadas pela internet ou entregues em mídia removível nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil e não poderá optar por outro modelo (simplificada ou completa) do entregue originalmente, exceto a deste exercício que poderá ser alterado o modelo, mas terá que ser antes do último dia do prazo de entrega, no caso dia 29 de abril. A declaração retificadora tem a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionais, se for o caso.

Contabilidade - Existe a possibilidade da retificação da declaração de IRPF resultar em mais impostos?

Rodrigues- Sim, quando a retificação resultar em aumento do imposto declarado. É preciso estar atento para o cálculo do novo valor de cada quota, mantendo- se o número de quotas em que o imposto foi parcelado na declaração retificada e sobre a diferença correspondente a cada quota vencida incidem acréscimos legais, que deverão ser calculado em conformidade com a legislação vigente.

Contabilidade - E se ocorrer o contrário? Como proceder se a retificação resultar em redução do imposto declarado?

Rodrigues – A pessoa física deve calcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o número de quotas em que o imposto foi parcelado na declaração retificada, desde que respeitado o valor mínimo. Os valores pagos a mais, relativos às quotas vencidas, podem ser compensados nas quotas vincendas, ou serem objeto de pedido de restituição. Sobre o montante a ser compensado ou restituído incidem juros equivalentes à taxa Selic, tendo como termo inicial o mês subsequente ao do pagamento a maior e como termo final o mês anterior ao da restituição ou da compensação.

80% das empresas de contabilidade precisam retificar IR dos clientes

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14 de abril de 2016

Os contribuintes que contratam empresas para elaborar o seu Imposto de Renda (IR) também precisam ficar atentos à malha fina do Fisco. Pesquisa da multinacional Wolters Kluwer Prosoft, com 2,1 mil escritórios de contabilidade de todo o País, aponta que 81,1% dessas companhias precisam fazer algum tipo de retificação nos documentos após o envio à Receita Federal.

Para Danilo Lollio, especialista em IR da empresa holandesa, o dado serve de alerta: “As pessoas pagam para que a declaração seja feita, mas as empresas precisam ter os dados corretos. O contador fica dependente das informações enviadas pelo cliente”. Do ponto de vista da Receita Federal, destaca Lollio, a responsabilidade pelo documento é sempre do contribuinte, mesmo que ele tenha sido elaborado por um profissional.

Logo, a orientação é organizar e separar os documentos necessários ao longo do ano, para que não haja omissão de nenhum dado relativo ao patrimônio ou à movimentação financeira. “Os contribuintes geralmente só se preocupam se terão imposto a pagar ou a restituir. Só que o Fisco não olha apenas isso”, observa Lollio. Segundo ele, também há preocupação com a variação patrimonial, ou seja, se a pessoa teve recursos suficientes para adquirir os bens e direitos que estão discriminados no IR.

Entre os principais motivos que levam as empresas a fazer retificações após o envio do IR está a falta de documentação (52,6%), seguida por problemas em deduções de despesas médicas (36,6%), omissão de aquisições e vendas de bens (10%) e inconsistências entre gastos realizados e ganhos declarados (8,9%). Em 2015, mais de 600 mil contribuintes caíram na malha fina devido, principalmente, à omissão de rendimentos do titular ou do dependente.

A pesquisa da Wolters Kluwer Prosoft também revela que a maioria dos escritórios contabilistas (52,7%) processa acima de 100 declarações de IR anualmente, sendo que quase um terço deles conta com apenas um funcionário para elaborar os documentos. “A grande maioria são pequenos escritórios, em que o próprio dono se dedica a esse tipo de serviço”, destaca Lollio.

Para não ser pego de surpresa pela malha fina, o contribuinte deve checar periodicamente se a declaração foi processada sem problemas ou se há pendências. Para isso, é necessário acessar o centro virtual do Fisco, chamado e-CAC. Lá, é possível consultar um extrato online, que mostra eventuais erros ou omissões. O primeiro passo é gerar um código de acesso ou usar o certificado digital. Na própria página do e-CAC há um ícone explicativo: “saiba como gerar o código”.

Retificadora. Se forem detectados erros, a solução é simples: entregar a retificadora. Trata-se de uma segunda declaração, que substituirá por completo a original. As alterações podem ser feitas a qualquer momento, em até cinco anos, desde que o documento não esteja sob fiscalização.

Caso haja imposto a restituir, o Fisco passará a considerar a data da retificadora, e não mais a da original, na hora de priorizar o pagamento.Já se a declaração está correta e o contribuinte tem toda a documentação que comprova as informações, o caminho é solicitar a antecipação da análise. Para isso, é necessário esperar até janeiro de 2017, quando será possível agendar a visita a uma unidade da Receita Federal. Esse agendamento também deve ser realizado pelo e-CAC. Fonte: Estadão

Receita ampliará marcação de atendimento presencial pela internet

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Posted By Bia Montes on 13 de abril de 2016

No Brasil, 41,2% dos impostos e contribuições recolhidos em 2014 recaíram sobre o consumo de bens e serviçosFonte: Jornal do Comércio

A Receita Federal ampliará o serviço de agendamento na internet para os contribuintes que necessitam de atendimento presencial. As mudanças estão na Portaria nº 457, de 28 de março deste ano, que regulamenta um conjunto de procedimentos relativos ao atendimento presencial da Receita, submetidos à consulta pública. As medidas entram em vigor em 28 de abril (30 dias após a publicação da portaria) e fazem parte do projeto de modernização do Fisco.

Uma das novidades é que o documento que for apresentado pelo contribuinte no atendimento presencial possuirá “princípio da boa-fé”. Caberá à administração tributária, posteriormente, se for o caso, fazer as investigações necessárias para confirmar as informações, segundo informações do subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

Como a norma ficou sob consulta pública, a Receita Federal acatou, também, a sugestão para que o procurador que tenha direito a atendimento prioritário seja atendido nas unidades fiscais antes dos demais. Além disso, segundo Occaso, a portaria estabelece uma modernização e uma padronização, que vão permitir atendimento transparente para todos. “As pessoas saberão, por exemplo, quando o atendimento não foi conclusivo e como poderão acompanhá-lo enquanto estiver tramitando”, destacou Occaso.

Occaso destacou que a Receita tem procurado prestar um serviço de excelência ao contribuinte nas suas mais de 500 unidades no País, estando com os serviços já disponibilizados na internet, sem que o cidadão tenha necessidade de se dirigir a uma unidade de atendimento. E o processo de modernização dos serviços on-line será constante, embora, em algumas situações, o contribuinte ainda precise procurar o atendimento presencial.

No caso de marcar pela internet o atendimento presencial, a Receita estabeleceu que todas as unidades disponibilizem o serviço. Bastará o contribuinte entrar no site da Receita, escolher a data e a hora disponíveis para o atendimento, e será emitida uma senha. Cada unidade organizará, porém, o atendimento conforme a capacidade de absorção da demanda. O cidadão, ao acessar o site da Receita, poderá ver em quais dias os serviços que procura estão disponíveis, bem como o horário. Antes, alguns serviços eram obtidos apenas com a senha retirada no balcão de atendimento.

De acordo com o coordenador-geral de Atendimento e Educação Fiscal da Receita Federal, Antônio Lindemberg, a Receita está ampliando não só quantidade de serviços, mas também a grade de agendamento. Serão ofertados os serviços que a Receita considera prioritários, devido à maior demanda por atendimento. Um desses serviços é a antecipação de malha de pessoa física para aqueles que tiverem retenção do Imposto de Renda. “Poderemos ampliar o número de vagas e o de dias com possibilidade de agendamento”, destacou Lindemberg.

Já Occaso ressaltou que foram definidos os perfis das unidades que prestam atendimento e os horários disponíveis, que são de 12 horas, oito, seis ou quatro, além dos turnos de atendimento (de manhã ou à tarde, por exemplo). Estes serão os quatro perfis de unidades que estarão disponíveis no site da Receita para que o contribuinte possa se organizar e comparecer ao atendimento.

Dentro do projeto de modernidade no atendimento, a Receita já recebe pela internet uma série de documentos exigidos por lei, sem que o contribuinte precise ir a uma unidade do Fisco. Para alguns tipos de contribuintes, o envio de documentos digitalizados passou a ser obrigatório desde o dia 21 de março, informou Occaso. “É o caso das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido e arbitrado a

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entregarem os documentos por meio digital”, disse. Para isso, o contribuinte terá que usar o e-CAC. Isso traz comodidade e economia de recursos ao governo, empresas e cidadãos, informou o subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal.

Centro virtual se fortalece e reduz tempo de espera

O Portal do Centro de Atendimento Virtual (e-CAC) realizou, durante o ano passado, 17 milhões de atendimentos presenciais, sendo que 92% desses com tempo de espera menor do que 15 minutos. Em mais de 500 postos, o número de atendentes envolvidos chega a 3 mil. Atualmente, o portal, que já absorve boa parte do atendimento, tem se destacado como o principal canal de atendimento à população, sendo responsável por mais de 127 milhões de atendimentos realizados anualmente, o que representa mais de 77% de todos os atendimentos prestados pela Receita Federal, no ano de 2015.

Nos últimos cinco anos, houve redução de 15% de todo o atendimento presencial, passando de 20,1 milhões para 17 milhões, o que fez com que a estrutura necessária para suprir essa demanda seja cada vez mais aliviada. Isso possibilitou a prestação de um serviço mais qualificado, personalizado e com maior rapidez.

A redução do atendimento presencial decorreu também de diversas ações realizadas pela Receita Federal, como, por exemplo, a facilitação na abertura e encerramento de empresas (CNPJ), a simplificação para a obtenção do CPF e a possibilidade da entrega de documentos digitais por meio remoto, afirma a Receita Federal.

Análise poderá levar à multa de citados no caso Panama Papers

A Receita Federal aguarda validação da Justiça para analisar os documentos que citam brasileiros no caso conhecido como Panama Papers. Em nota, o Fisco informou que poderá aplicar multa de até 150% do valor omitido se constatar casos de offshores (empresas abertas no exterior para a transferência de recursos e bens) não declaradas no Imposto de Renda.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu, na semana passada, um procedimento de cooperação internacional com o Ministério Público do Panamá para ter acesso oficial aos documentos do Panama Papers. O envio dos documentos ao Brasil dependerá da vontade das autoridades panamenhas, que, em outros casos, como as investigações da Operação Lava Jato, ofereceram resistência em cooperar com as investigações da Procuradoria.Documentos divulgados por um Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, sigla em inglês) mostra que o escritório de advocacia Mossack Fonseca, sediado no Panamá, criou empresas offshore para clientes em todo o mundo. O vazamento abrangeu documentos nas últimas quatro décadas e comprometeu autoridades em diversos países.

De acordo com a Receita, a criação de offshores não é ilegal e representa uma forma de investimento no exterior, desde que as informações sejam declaradas. No entanto, caso o Fisco constate tentativa de evasão fiscal ou de ocultação do verdadeiro dono dos bens, o contribuinte pode ser autuado e multado. “Sobre os documentos que integram o denominado Panama Papers, a Receita Federal informa que tais informações, após serem validadas juridicamente para sua utilização pelo Fisco, serão cotejadas com as informações prestadas pelos respectivos contribuintes e, nos casos em que não declaradas, serão objeto de autuação, com multas que podem chegar a 150% do valor do ativo omitido (patrimônio da offshore)”, informou o comunicado.

O Fisco destacou ainda que parte das informações divulgadas é de conhecimento da força-tarefa que participou da 22ª fase da Operação Lava Jato, realizada no final de janeiro e que investiga a abertura de offshores para lavar dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. A Mossack Fonseca é investigada

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no Brasil por abrir a offshore Murray Holdings, que assumiu a propriedade de um dos imóveis no Condomínio Solaris, em Guarujá (SP), para esconder os reais donos.

A Panama Papers é uma investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, sigla em inglês) sobre a indústria de empresas offshore. Esse tipo de empresa pode ser usada para esconder dinheiro e dificultar o rastreamento de seus verdadeiros donos. O ICIJ, com apoio do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, teve acesso a 11,5 milhões de documentos ligados ao escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca. Os milhões de documentos vazados foram esmiuçados por mais de 370 jornalistas de 76 países. No Brasil, fazem parte da ICIJ profissionais do portal UOL, do jornal O Estado de S. Paulo e da emissora Rede TV!. Os documentos mostraram que a Mossack Fonseca, que tem escritórios em outros países, é uma das maiores criadoras de empresas de fachada do mundo.

A documentação analisada apontou a criação de 214 mil empresas offshore ligadas a pessoas em mais de 200 países e territórios. As planilhas, e-mails, faturas e registros corporativos apontam que as fraudes foram cometidas nos últimos 40 anos. O blog de Fernando Rodrigues, do UOL, revelou que funcionários da Mossack Fonseca disseram, em trocas reservadas de e-mails, que a política da companhia é “não atender pessoas que têm ou tiveram cargos políticos”.

Crise leva ao aperto da fiscalização sobre clubes e atletas

O esforço da Receita Federal para aumentar a arrecadação dos cofres públicos levou o fisco a apertar o cerco a clubes de futebol e atletas. Neymar pode ser o jogador mais famoso acusado pela Receita Federal de sonegar impostos, mas não é o único. O craque do Barcelona é alvo de uma operação nacional, que deverá contar com o apoio do Ministério Público Federal, para investigar contratos de direitos de imagem assinados por jogadores de todo o País.Segundo os fiscais, o objetivo dos acordos, feitos entre clubes e atletas, é pagar menos imposto do que se optassem por receber todo o salário no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Dados revelam que, apenas em São Paulo, foram feitas 24 fiscalizações envolvendo atletas, totalizando R$ 211 milhões em impostos devidos e multas. Ainda estão em andamento outras 12 ações. O nome dos investigados é protegido por sigilo fiscal.Em setembro do ano passado, o Tribunal Regional Federal bloqueou R$ 188,8 milhões de Neymar, do pai e das empresas da família do jogador para garantir o pagamento das pendências tributárias. Com a força-tarefa, o objetivo da Receita é encontrar indícios de fraude, principalmente na utilização de direitos de imagem para redução de tributação tanto para o clube como para os atletas. A suspeita é de que esses pagamentos, na verdade, são um artifício para mascarar salários. O MPF deverá entrar na operação. Anteriormente, os procuradores haviam apresentado contra Neymar por falsidade ideológica e sonegação, que foi rejeitada pela Justiça, porque o processo ainda está em trâmite administrativo.

Para a Receita, jogadores e clubes buscam esse recurso jurídico por causa da diferença de tributação. Se um jogador, por exemplo, ganha R$ 100 mil de salário, ele terá descontado com impostos, a grosso modo, 27,5%, o que dá R$ 27,5 mil. Se o jogador receber o mesmo valor como direito de imagem, pagará apenas 15%, ou R$ 15 mil. O negócio é vantajoso também para os clubes. Quem paga direito de imagem escapa dos encargos trabalhistas, como férias, FGTS e 13º salário. O pagamento do direito de imagem funciona assim: o jogador cria uma pessoa jurídica, ou seja, uma empresa para administrar a sua imagem, com a participação em campanhas publicitárias e eventos. Com isso,o jogador tem duas fontes de renda: o salário e os direitos de imagem. A empresa, como qualquer outra, deve estar registrada na Receita.

É por isso que ao Fisco analisa casos de jogadores em que o pagamento do direito de imagem está correto, mas a tributação é feita indevidamente por empresas consideradas “inexistentes de fato” e usadas somente para não atingir a pessoa física do atleta. O advogado tributarista Rafael Pandolfo discorda: “Existe certa incompreensão da Receita Federal em relação às particularidades das alterações na Lei Pelé. Por outro lado, existe despreparo e desatenção dos clubes e jogadores”. Felipe Ezabella, autor do livro “O direito

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desportivo e a imagem do atleta”, alerta para o mau uso do direito de imagem. “Em um salário de R$ 100 mil, existiam exageros em que os jogadores declaravam R$ 1 mil como salário e o restante como direito de imagem.” Há casos de jogadores que sequer têm a imagem explorada pelos clubes e recebem parte da remuneração desta forma.

Contribuintes podem apoiar projetos sociais na hora de declarar o Imposto de RendaConselheiro explica como funciona e quais são as vantagens da destinação solidária; profissionais contábeis devem incentivar a ação Até o dia 29 de abril, data final da declaração do Imposto de Renda, pessoas físicas de todo o país podem destinar até 3% do imposto devido aos Fundos da Infância e Adolescente (Fias). Mesmo quem destinou parte do imposto até o final de 2015 ainda pode contribuir, complementando o teto real de 6%.

De acordo com o conselheiro do CRCSP e especialista em Terceiro Setor, Marcelo Roberto Monello, com essa destinação, os contribuintes sabem para onde está indo parte do imposto e estão apoiando políticas públicas.

“Os contribuintes podem aplicar o recurso em fundos da sua própria cidade e, assim, contribuir para os projetos sociais localizados na sua comunidade. Escolhendo o fundo do seu município, o contribuinte transforma e melhora as condições da população onde vive”, explica Monello.

Na edição desta semana do CRCSP Online, o conselheiro explica tudo sobre destinação solidária.

Como funciona a destinação de parte do imposto devido aos projetos sociais?Até o dia 29 de abril de 2016, pessoas físicas de todo o país podem destinar até 3% do imposto aos Fias (Fundos da Infância e Adolescente) e apoiar projetos sociais voltados a crianças e adolescentes.

Qual a diferença entre os termos doação e destinação?A destinação está dentro dos limites estabelecidos por lei e pode ser deduzida do Imposto de Renda. Já a doação é todo o valor que passar desse limite e não é passível de dedução. Até o dia 29 de abril, a porcentagem que passar os 3% vira doação.

O CRCSP orienta os profissionais contábeis para que eles incentivem seus clientes a destinar. Por quê?Porque são muitas as vantagens. A principal razão delas é saber para onde está indo parte do imposto. Com essa destinação, os contribuintes estão apoiando políticas públicas voltadas para crianças, adolescentes e idosos. Cabem aos fundos financiar programas e ações com o objetivo de assegurar os direitos sociais dessas pessoas e criar condições de autonomia, integração e participação na sociedade. Outro ponto importante é que o contribuinte pode aplicar o recurso em fundos da sua própria cidade e, assim, contribuir para os projetos sociais localizados no seu ‘quintal de casa’. Escolhendo o fundo do seu município, o contribuinte transforma e melhora as condições da população onde vive.

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A destinação pode ser feita nos dois modelos de declaração?Não, somente por contribuintes que declaram no modelo completo.

Como o contribuinte deve proceder na hora de declarar?Veja o passo a passo na hora de declarar no sistema:

1. No programa da Receita Federal, acesse a aba "Resumo da Declaração", selecione "Doações Diretamente na Declaração - ECA" e clique em "Novo".

2. Clique na opção "Municipal", em UF selecione "SP - São Paulo" e em município role a lista e clique no município de sua escolha.

3. Verifique o "Valor disponível para doação" e copie o número para o campo "Valor" acima. Clique "Ok".

4. Após registrar a doação, vá para aba "Imprimir", selecione "Darf - Doações Diretamente na Declaração - ECA". Clique duas vezes no item que irá aparecer na tela, imprima Darf e efetue o pagamento antes de 29 de abril de 2016.

Existe a opção de declarar até o final de dezembro e depois até o final do período da declaração. Qual a diferença?Até o dia 31 de dezembro, pessoas físicas que optam pela declaração completa podem destinar até 6% do Imposto de Renda devido aos:

Fundos municipal, estadual ou nacional de apoio à criança e ao adolescente. Fundo do Idoso, como o FEI-SP. Outros programas sociais voltados a idosos, crianças e adolescentes.

Pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real podem destinar até 1% do Imposto de Renda devido. Caso não consiga contribuir em dezembro, a legislação permite que pessoas físicas (somente as físicas) façam a destinação durante o período da declaração, até a data limite para entrega. A diferença é que, nesse período, a destinação não pode ser superior a 3% e deve se limitar a fundos e projetos de apoio à criança e ao adolescente e não mais a fundos de apoio aos idosos. Depois do dia 31 de dezembro, também não existe mais a possibilidade das pessoas jurídicas destinaram o 1%.

O fundo emite comprovante para o contribuinte que destinou?Sim, o fundo deve emitir recibo referente à destinação. Esse recibo é importante, principalmente quando a destinação é feita até 31 de dezembro, para que o contribuinte possa inserir na sua declaração do Imposto de Renda. A emissão do recibo depende de cada prefeitura, mas a maioria conta com um sistema que já faz a emissão.

Quem comunica a entidade sobre a destinação que ela receberá?Não existe uma diretriz oficial para isso, mas é importante que o contribuinte avise sim. Isso permitirá que as entidades tenham controle dos recursos que irão receber. Essa comunicação entre o contribuinte e a entidade também é importante para que a pessoa que destinou acompanhe a destinação. Assim, ela saberá se o processo deu certo. Trata-se de uma ação preventiva e de monitoramento. O contribuinte tem o direito de acompanhar.

O contribuinte pode escolher o projeto que gostaria de ajuda?Durante o período da declaração do IR, o contribuinte pode escolher somente o fundo e o município. Até o dia 31 de dezembro, ele consegue escolher também a entidade. Ao escolher o fundo, é importante

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que o contribuinte conheça os projetos vinculados a ele. Projetos estes que são pré-selecionados e aprovados para receber os recursos.

A destinação só pode ser feita para um fundo? Não. É preciso somente respeitar o limite de destinação estabelecido que, atualmente, é de 3%. Dentro disso, a destinação pode ser variada: 1% para o fundo de um município, 1% para outro fundo de outro município.

Qual o papel do CRCSP e do profissional da contabilidade nesta ação?O CRCSP apoia institucionalmente a campanha de destinação de parte do Imposto de Renda. Para o Conselho, órgão responsável pelo registro da profissão contábil, o profissional da contabilidade tem o conhecimento técnico e a oportunidade de esclarecer dúvidas e dar sugestões ao contribuinte com relação ao IR. O CRCSP incentiva que as destinações aconteçam para que os Fundos tenham recursos suficientes para atender as suas respectivas cidades. O profissional da contabilidade viabiliza a destinação. A influência e o bom relacionamento dos contadores com empresários e comunidades podem sensibilizar e mobilizar esses públicos, estimulando o direcionamento de recursos financeiros e envolvendo os contribuintes em projetos que irão melhorar a qualidade de vida de crianças, jovens e idosos.

Contadores podem realizar esse trabalho de forma voluntária?Sim. O Sistema Conselho Federal de Contabilidade/Conselhos Regionais de Contabilidade (CFC/CRCs) conta com o Programa do Voluntariado da Classe Contábil (PVCC). O programa é formado por profissionais contábeis voluntários cadastrados em todo o país. Esses profissionais estão comprometidos com questões sociais. Eles disseminam informações sobre a destinação do Imposto de Renda e orientam as entidades do Terceiro Setor sobre como receber os recursos.  A orientação aos contribuintes é uma das formas da classe contábil atuar voluntariamente.

Receita financeira: Multas recebidas por atraso no pagamento de clientes1) Pergunta:

As multas recebidas pelo atraso no pagamento de clientes são consideradas como receita financeira para fins de tributação das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins?

2) Resposta:

Não, as multas recebidas pelo atraso no pagamento de clientes são consideradas como outras receitas operacionais, devendo ser tributadas como tal. Assim, no sistema não cumulativo essas multas estão sujeitas à tributação mediante aplicação das alíquotas de 1,65% para o PIS/Pasep e 7,6% para a Cofins.

Base Legal: Art. 1º da Lei nº 10.833/2003 (UC: 14/04/16); Art. 1º da Lei nº 10.637/2002 (UC: 14/04/16) e; Art. 373 do RIR/1999 (UC: 14/04/16).

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Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 02/10/2015 e atualizado em 14/04/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Receita financeira: Multas recebidas por atraso no pagamento de clientes (Area: PIS/Pasep e Cofins). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=2211. - Acesso em: 16/04/2016.

MG: Estado altera o RICMS com relação ao diferimento Decreto-MG 46980/2016

15 de abril de 2016

DECRETO 46.980, DE 12-4-2016(DO-MG DE 13-4-2016)

REGULAMENTO – Alteração

Estado altera o RICMS com relação ao diferimentoEstas modificações no Decreto 43.080, de 13-12-2002 – RICMS-MG, dispõem, em especial, sobre o diferimento na importação, nas condições que especifica.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado e tendo em vista o disposto na Lei nº 6.763, de 26 de dezembro de 1975,DECRETA:Art. 1º O caput do art. 8º do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, passa vigorar com a seguinte redação:“Art. 8º O imposto será diferido nas hipóteses relacionadas no Anexo II, podendo ser estendido a outras operações ou prestações, mediante regime especial concedido pelo Superintendente de Tributação.……………………………………………………………………………………………………………………” (nr)Art. 2º O RICMS fica acrescido do art. 17-A, com a seguinte redação:“Art. 17-A. Na operação de importação, o diferimento concedido pelo Superintendente de Tributação mediante regime especial somente se aplica quando o desembaraço aduaneiro da mercadoria ocorrer no território deste Estado, exceto na hipótese do § 1º.§ 1º O disposto no caput não se aplica à importação direta do exterior de mercadoria desembaraçada em outra unidade da Federação quando:I – o contribuinte importador for:a) proprietário ou sócio de unidade portuária;b) sócio de pessoa jurídica permissionária ou concessionária de unidade portuária;c) detentor de regime aduaneiro de entreposto industrial;II – o transporte da mercadoria importada ocorrer por meio de linha férrea e, no percurso, não haja porto seco ou outro recinto alfandegado.§ 2º O contribuinte importador deverá comprovar a situação de que trata o § 1° no ato do requerimento

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do regime especial.§ 3º O Subsecretário da Receita Estadual, em situações excepcionais, poderá autorizar o diferimento do imposto de que trata o caput, com o desembaraço aduaneiro e a liberação da mercadoria em outra unidade da Federação.”Art. 3º Ficam revogados os subitens 41.7 a 41.10 da Parte 1 do Anexo II do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002.Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: COAD

Bloco H: 5 etapas que devem ser considerados no Livro Registro de Inventário 76/6512/04/16 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Processos e Organização

Em suma, todos os contribuintes do ICMS, IPI e IRPJ que mantenham em estoque mercadorias, produtos intermediários, materiais de embalagem, materia prima, produtos acabados e produtos em fase de fabricação, devem escriturar o Livro de Registro de Inventário no fim de cada período de apuração. Logo, o livro deve atender aos critérios estipulados pela legislação destes três tributos.

1. Separar o que está em poder de terceiros e o que está em poder da sua indústriaDevem ser arrolados separademante nesse livro:

As mercadorias, matérias-primas, produtos manufaturados, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado em poder do estabelecimento;

As mercadorias, matérias-primas, produtos manufaturados, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado, do estabelecimento em poder de terceiros.

“DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010.

(…)

Art. 472. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos acabados e os produtos em fase de fabricação, existentes em cada estabelecimento à época do balanço da firma.

1o Serão também arrolados, separadamente:

I – as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; e

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II – as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos acabados e produtos em fabricação pertencentes a terceiros, em poder do estabelecimento.

(…)”

“Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda)

(…)

Art. 261. No Livro de Inventário deverão ser arrolados, com especificações que facilitem sua identificação, as mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias-primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado existentes na data do balanço patrimonial levantado ao fim da cada período de apuração (Lei nº 154, de 1947, art. 2º

“CONVÊNIO S/Nº, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970

(…)

Do Registro de Inventário

Art. 76. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época do balanço.

1º No livro referido neste artigo serão também arrolados, separadamente:

1. as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros;

2. as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação de terceiros, em poder do estabelecimento.”

“RICMS/SC-01 – ANEXO 05 – Obrigações Acessórias

(…)

Art. 165. No livro Registro de Inventário, modelo 7, serão arrolados, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os em fabricação existentes no estabelecimento à época do balanço.

1° No livro Registro de Inventário serão também arrolados, separadamente:

I – as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento em poder de terceiros;

II – as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação pertencentes a terceiros em poder do estabelecimento.

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(…)”

2. Devem ser inventariados conforme a sua natureza e titularidadeAssim como no bloco K, no Bloco H os bens devem ser arrolados de acordo com  sua classificação nos seguintes grupos:

1. de mercadorias;2. de matérias-primas;3. de produtos intermediários;4. de material de embalagem;5. de produtos acabados ou manufaturados;6. de produtos em fase de fabricação;7. dos bens mencionados nas letras anteriores, pertencentes ao estabelecimento, mas em poder de

terceiros.

3. Importante atentar ao formato dos lançamentos“CONVÊNIO S/Nº, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970

(…)

Do Registro de Inventário

Art. 76. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época do balanço.

(…)

3º Os lançamentos serão feitos, nas colunas próprias, da seguinte forma:

1. coluna “Classificação Fiscal”: posição, inciso e subinciso em que as mercadorias estejam classificadas na Tabele anexa ao Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados;

2. coluna “Discriminação”: especificação que permita a perfeita identificação das mercadorias, tais como: espécie, marca, tipo e modelo;

3. coluna “Quantidade”: quantidade em estoque à data do balanço;4. coluna “Unidade”: especificação da unidade (quilogramas, metros, litros, dúzias etc), de

acordo com a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados;5. coluna sob o título “Valor”:6. a) coluna “Unitário”: valor de cada unidade das mercadorias pelo custo de aquisição ou

de fabricação ou pelo preço corrente no mercado ou bolsa, prevalecendo o critério da estimação pelo preço corrente, quando este for inferior ao preço de custo; no caso de matérias-primas e/ou produtos em fabricação, o valor será o de seu preço de custo;

7. b) coluna “Parcial”: valor correspondente ao resultado da multiplicação “quantidade” pelo “valor unitário”;

8. c) coluna “Total”: valor correspondente ao somatório dos “valores parciais” constantes da mesma posição, inciso e subinciso referidos no item 1;

9. coluna “Observações”: anotações diversas.IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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4º Após o arrolamento, deverá ser consignado o valor total de cada grupo mencionado no caput deste artigo e no § 1º e, ainda, o total geral do estoque existente.

4. Avaliação de CustoSegundo as normas da legislação federal a avaliação dos produtos em termo de custo deve ser da seguinte forma:

As matérias-primas, embalagens, e outras mercadorias e bens em estoque serão avaliados pelo custo de aquisição;

Os produtos em fabricação e produtos acabados serão avaliados pelo custo de produção.

“Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999

(…)

Critérios para Avaliação de Estoques

Art. 292. Ao final de cada período de apuração do imposto, a pessoa jurídica deverá promover o levantamento e avaliação dos seus estoques.

Art. 293. As mercadorias, as matérias-primas e os bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo de aquisição (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, §§ 3º e 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183, inciso II).

Art. 294. Os produtos em fabricação e acabados serão avaliados pelo custo de produção (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, § 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183, inciso II).

1º O contribuinte que mantiver sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados para avaliação dos estoques de produtos em fabricação e acabados (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 1º).

2º Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração aquele:

I – apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, mão-de-obra direta, custos gerais de fabricação);

II – que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados;

III – apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal;

IV – que permite avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação de resultados segundo os custos efetivamente incorridos.

Art. 295. O valor dos bens existentes no encerramento do período de apuração poderá ser o custo médio ou o dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente, admitida, ainda, a avaliação com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 2º, Lei nº 7.959, de 21 de dezembro de 1989, art. 2º, e Lei nº 8.541, de 1992, art. 55)”

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5. Qual é o prazo para transmitir do Bloco H?O prazo para transmitir o Bloco H varia conforme o regime tributário da sua empresa ou pela área de atuação (CNAE). É importante consultar seu contador sobre o prazo para não ficar com pendências fiscais com a Receita Federal, evitando assim uma baita dor de cabeça.

Mensalmente: obrigatório para as empresas com CNAE-Fiscal 4681-8/01 e 4681-8/02; facultativo para as empresas que espontaneamente queiram apresentar seus estoques (transmissão do inventário ao final de cada mês);Trimestralmente: obrigatório para as empresas tributadas com base no Lucro Real Trimestral (transmissão do inventário nos meses de maio, agosto, novembro e fevereiro);Anualmente: obrigatório para todas as demais empresas não citadas anteriormente (transmissão do inventário no mês de fevereiro);Outros prazos: mediante exigência legal específica ou determinação dos fiscos.

FONTE: http://www.nomus.com.br/blog-industrial/2016/04/bloco-h-5-etapas-que-devem-ser-considerados-no-livro-registro-de-inventario-7665/?utm_campaign=para_interessados_e_assinantes_blog_post_112_-_bloco_h_5_etapas_que_devem_ser_considerados_no_livro_registro_de_inventario_7665&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Disponibilizada nova versão do PVA da EFD ICMS IPI

15 de abril de 2016

Está disponível para download a versão 2.2.3 do PVA da EFD ICMS IPI.

Principais pontos tratados:

Acertos no Registro E300 e filhos;Correção de validação do campo série – Registros C100, D100, G130, 1105 e 1110;Atualização de relatóriosA versão 2.2.2 ainda poderá ser utilizada para transmissão dos arquivos até 18/04/2016.

Fonte: Sítio do SPED

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Atenção: Publicada atualização da Nota Técnica 2015/003 (Versão 1.71)

15 de abril de 2016

Publicada atualização da Nota Técnica 2015/003 (Versão 1.71), alterando a regra de validação E16a-40 para só aplicar a validação em operações que não sejam vinculadas ao Comércio Exterior.

Assinado por: Coordenação Técnica do ENCAT

Fonte: Portal NF-e

Atenção: Atualizado o Schema XML do PL008i1 CFOP EXTERNO para o PL008i2

15 de abril de 2016

Atualizado o Schema XML do PL008i1 CFOP EXTERNO para o PL008i2, visando correção do Schema para atendimento da regra de validação U15-10.

U15-10 – 55/65 – Se informado Código País onde o serviço foi prestado (tag:ISSQN/cPais) – Código País inexistente (Tabela do BACEN, vide tabela de apoio publicada no Portal da NF-e). Observação: O Código do País informado na NF-e pode conter ou não zeros não significativos. – Obrig. 739 – Rejeição: Código de País do ISSQN Inexistente

Fonte: Portal NF-e

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Receita Federal define regras para novos parcelamentos de débitosPosted By Redator on 13 de abril de 2016

A Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional publicaram no Diário Oficial da União desta terça-feira portaria com os prazos e os procedimentos a serem observados pelos contribuintes que aderiram ao Refis de 2014 e precisam consolidar os débitos com contribuições sociais a serem pagos ou parcelados.

Para efetuar essa consolidação, o devedor precisará, entre outros procedimentos, indicar os débitos a serem parcelados ou pagos à vista, informar o número de prestações pretendidas e indicar os montantes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL a serem utilizados para liquidação de valores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios. O contribuinte também deverá desistir, até 6 de maio, de parcelamentos em curso, caso deseje incluir, na consolidação, saldos remanescentes desses parcelamentos.

Segundo a portaria, os processos de consolidação dos débitos deverão ser realizados pelas pessoas físicas ou empresas exclusivamente no site da Receita ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional no período de 7 de junho a 24 de junho.

Por meio desse Refis, reaberto em 2014, os contribuintes puderam parcelar débitos vencidos até 31 de dezembro de 2013. Para isso, foi exigida uma entrada de 5% a 20%, dependendo do tamanho da dívida, podendo ser quitada em até cinco prestações. O restante do débito poderia ser liquidado em até 180 vezes, com redução de multas e juros. Clique aqui e veja a íntegra da portaria publicada nesta terça.

(Com Estadão Conteúdo)

ICMS – Substituição Tributária a partir de 2016 Postado por José Adriano em 13 abril 2016 às 8:30

Por Josefina Nascimento

No regime da substituição tributária o fisco elege um responsável pelo recolhimento do imposto.

No caso do ICMS, a substituição tributária para frente, quem é responsável pelo recolhimento do imposto devido nas operações subsequentes é o fabricante ou o importador do produto. 

O instituto da Substituição Tributária foi autorizado pela Constituição Federal, através do § 7º do artigo 150:

§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a

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imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

Até o ano de 2015 os Estados e o Distrito Federal incluíam e excluíam produtos no regime da substituição tributária e não precisam consultar o CONFAZ.

O CONFAZ por meio do Convênio ICMS 92/2015 acabou com a liberalidade dos Estados e do Distrito federal de incluírem produtos no regime.

Com o advento do Convênio ICMS 92/2015 os Estados e o Distrito Federal somente podem incluir no regime da substituição tributária os produtos devidamente autorizados pelo CONFAZ.

O Convênio ICMS 92/2015, alterado pelo Convênio ICMS 146/2015 criou o Código Especificador de SubstituiçãoTributária – CEST e uniformizou em todo território nacional a lista de bens sujeitos ao regime da substituição tributária.

Com esta medida, a partir de 2016 os Estados e o Distrito Federal somente podem cobrar ICMS através do regime da substituição tributária do produto autorizado pelo CONFAZ.

A lista completa dos produtos consta do Convênio ICMS 92/2015, alterado pelo Convênio ICMS 146/2015.

Esta medida é muito importante e veio para melhorar as operações, principalmente as interestaduais.

Com a uniformização, o CONFAZ passou a “lição de casa” para os Estados e Distrito Federal, atualizar a legislação interna para adequar às novas regras.

Alguns Estados ainda não adequaram à sua legislação às disposições do Convênio ICMS92/2015 e isto tem impactado na aplicação das regras tributárias, a exemplo de São Paulo, que até a elaboração desta matéria ainda não havia alterado o Regulamento do ICMS. Para dirimir as dúvidas, os contribuintes paulistas estão utilizando da figura da Consulta Tributária.

São Paulo está legislando no “sistema de emergência”, para efeito de aplicação das regras de substituição tributária está considerando o Comunicado CAT 26/2015 (está atuando como se fosse o “Regulamento do ICMS), visto que os artigos do RICMS/00 não foram alterados.

A seguir as principais questões sobre o tema:

1 – Como identificar se há autorização para o Estado cobrar o imposto através do regime da substituição tributária?

Consulte através do NCM (e descrição) a lista anexa ao Convênio ICMS 92/2015, alterado pelo Convênio ICMS 146/2015.

https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2015/conveni...https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2015/conveni...

2 – O NCM não consta do Convênio, e agora?

Se não consta considere que o produto não está no regime da Substituição Tributária em nenhum Estado.

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3 – Mas o produto estava no regime da Substituição Tributária no Estado, e agora não consta da lista anexa ao Convênio ICMS 92/2015, alterado pelo Convênio ICMS146/2015.

Então, isto significa que o Estado não tem desde de 1º de janeiro de 2016 autorização para cobrar ICMS-ST deste produto.

4 – O Estado ainda não atualizou o regulamento do ICMS

Embora não tenha atualizado, a exemplo de São Paulo, desde 1º de janeiro de 2016 o Estado não pode mais cobrar ICMS-ST dos produtos que não constam da lista anexa ao Convênio ICMS 92/2015, alterado pelo Convênio ICMS 146/2015.

5 – Como ficam os Protocolos ICMS?

Também devem atender às disposições do Convênio ICMS 92/2015.

O Protocolo somente pode incluir produtos no regime da Substituição Tributária se tiver autorização do CONFAZ.

6 – Produtos autorizados pelo CONFAZ, através do Convênio ICMS 92/2015 serão incluídos automaticamente nos Protocolos?

Não, é necessário ocorrer alteração das disposições dos Protocolos, visto que a inclusão não será automática.

A lista publicada pelo CONFAZ de produtos sujeitos ao regime da Substituição Tributária é apenas autorizativa. Não há obrigatoriedade dos Estados e do Distrito Federal incluir o produto no regime.

7 – CEST – Código Especificador de Substituição Tributária

O produto está na lista do CONFAZ, mas a operação não está sujeita ao ICMS-ST, devo informar o CEST no documento fiscal?

Sim, se o produto possuir CEST este deve ser informação no documento fiscal a partir de 1º de outubro de 2016, conforme Convênio ICMS 92/2015, alterado pelo Convênio ICMS 16/2016.

http://blogskill.com.br/icms-substituicao-tributaria-a-partir-de-20...

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EFD Contribuições - Tabelas utilizadas na apuração das Contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins

Postado por José Adriano em 12 abril 2016 às 11:30 Exibir blog

Tabela 4.3.3 - Tabela Código da Situação Tributária Referente ao PI...

Tabela 4.3.4 - Tabela Código da Situação Tributária Referente à Cof...

Tabela 4.3.5 - Tabela Código de Contribuição Social Apurada - Versã...

Tabela 4.3.6 - Tabela Código de Tipo de Crédito - Versão 1.0.1

Tabela 4.3.7 - Tabela Código de Base de Cálculo do Crédito - Versão...

Tabela 4.3.8 - Tabela Código de Ajustes de Contribuição ou Créditos...

Tabela 4.3.9 - Tabela de Alíquotas de Créditos Presumidos da Agroin...

Tabela 4.3.10 - Tabela Produtos Sujeitos à Incidência Monofásica da...

Tabela 4.3.11 - Tabela Produtos Sujeitos à Incidência Monofásica da...

Tabela 4.3.12 - Tabela Produtos Sujeitos à Substituição Tributária ...

Tabela 4.3.13 - Tabela Produtos Sujeitos à Alíquota Zero da Contrib...

Tabela 4.3.14 - Tabela Operações com Isenção da Contribuição Social...

Tabela 4.3.15 - Tabela Operações sem Incidência da Contribuição Soc...

Tabela 4.3.16 - Tabela Operações com Suspensão da Contribuição Soci...

Tabela 4.3.17 - Tabela Outros Produtos e Operações Sujeitos Alíquot...

Tabelas de Códigos - Bloco I

Tabela CFOP - Operações Geradoras de Créditos - Versão 1.0.0

Tabela Correlação Créditos Dacon X EFD-Contribuições - Versão 1.0.1

http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1616?elqTrackId=C73CEFABF3829B2BD... via INFOLEGIS Thomson Reuter

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Ganho de Capital na Sucessão e Dissolução da Sociedade Conjugal ou da Unidade FamiliarHolding Familiar & Proteção Patrimonial > Inicio > Ganho de Capital > Ganho de Capital na Sucessão e Dissolução da Sociedade Conjugal ou da Unidade Familiar

Holding Familiar 7 de abril de 2016 0 Ganho de Capital ganho de capital na sucessão

Na transferência de direito de propriedade por sucessão, nos casos de herança, legado, doação em adiantamento da legítima ou dissolução da sociedade conjugal ou da unidade familiar, os bens e direitos poderão ser avaliados a valor de mercado ou pelo valor constante da declaração de bens do de cujus ou do doador, observado o seguinte:

I – se o de cujus, doador ou cônjuge não houver apresentado declaração de rendimentos, por não se enquadrar nas condições de obrigatoriedade estabelecidas pela legislação tributária, a avaliação poderá ser efetuada em função do custo de aquisição do bem ou direito, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 com base nos índices da tabela de atualização ou a valor de mercado;

II – a opção por qualquer dos critérios de avaliação, que independe da avaliação adotada para efeito da partilha ou do pagamento do imposto de transmissão, deverá ser manifestada pelo herdeiro, meeiro, legatário, donatário ou ex-cônjuge a que corresponder o bem ou direito, no momento da homologação da partilha ou do recebimento da doação;

III – se a opção manifestada for pela transferência por valor diferente do constante da declaração de bens, do de cujus, do doador ou do cônjuge, ou do custo de aquisição, referido no número I:

a) a diferença a maior ficará sujeita à incidência do Imposto de Renda, como ganho de capital;

b) o contribuinte do imposto será o inventariante, no caso de espólio, o doador ou o ex-cônjuge a quem for atribuído o bem ou direito partilhado;

IV – o herdeiro, meeiro, legatário, donatário ou ex-cônjuge deverá incluir os bens ou direitos, na sua declaração de bens correspondente à declaração de rendimentos do ano-calendário da homologação da partilha ou do recebimento da doação, pelo valor indicado na opção manifestada;

V – na apuração de ganho de capital em virtude de posterior alienação dos bens e direitos adquiridos da forma focalizada neste item, será considerado como custo de aquisição o valor correspondente à opção manifestada, o qual ficará sujeito à comprovação por meio de:

a) cópia do instrumento utilizado para manifestar a opção pelo critério de avaliação adotado, reconhecida pelo inventariante, no caso de transmissão causa mortis;

b) cópia do documento de transmissão do bem ou direito, no caso de doação em adiantamento da legítima ou de dissolução da sociedade conjugal ou da unidade familiar;

c) Darf relativo ao pagamento do imposto incidente sobre o ganho de capital apurado quando a avaliação houver sido efetuada por valor superior ao constante da declaração de bens relativa à última declaração de rendimentos do de cujus, do doador ou ex-cônjuge declarante, conforme o caso;

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VI – na cessão de direitos hereditários, cabe ao cedente apurar, em seu nome, o ganho de capital, considerando:

a) como data de aquisição a da abertura da sucessão;

b) como custo de aquisição da parte cedida o valor constante da última Declaração de Ajuste Anual do de cujus.

Fonte: Obra – IRPF

Fraude IR: Justiça Federal bloqueia R$ 5,44 milhões de contadores e contribuintesPosted By Redator on 9 de abril de 2016

A Justiça Federal decretou a indisponibilidade de bens de 30 réus envolvidos em fraudes em declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), descobertas em 2013. Eles são alvo de cinco ações por improbidade administrativa ajuizadas em março.

De acordo com investigações do Ministério Público Federal em São Paulo, o esquema era capitaneado pelo auditor fiscal da Receita Federal Vitor Aurélio Szwarctuch, auxiliado por diversos contadores. O bloqueio de R$ 5,44 milhões visa à garantia de recursos para o pagamento de multas em caso de condenação ao final dos processos.

Szwarctuch trabalhava na Delegacia de Fiscalização da Receita Federal em São Paulo, no setor de malha fina. O acesso direto à base de dados do órgão permitiu que ele desse início ao esquema ilícito, cujos serviços incluíam a liberação de valores retidos e a adulteração de declarações para a redução do imposto a ser pago ou a geração de parcela a ser restituída. Tudo era feito mediante o pagamento de propina. Os investigadores chegaram ao auditor após a deflagração da Operação Publicano, em maio de 2013. Ele, a ex-esposa e os pais dela, também envolvidos nas fraudes, já são réus em outra ação, em trâmite desde o ano passado.

Os cinco novos processos se referem à participação de contadores e contribuintes que foram ilegalmente beneficiados pelo esquema. Dos 30 réus, sete são apontados como os responsáveis pela captação de “clientes” interessados nas vantagens indevidas e a intermediação dos pagamentos de propina. São profissionais de contabilidade e consultoria, alguns dos quais mantinham relações estreitas de amizade com Szwarctuch.

Os contribuintes favorecidos eram, em sua maioria, profissionais liberais, como médicos e advogados. Nem todos acionavam o esquema por meio dos contadores. Parte deles tinha contato direto com o auditor e solicitava as práticas ilegais com frequência. Os serviços prestados não se limitavam a forjar restituições ou abatimentos. Houve casos também de uso indevido de dados sigilosos, como o fornecimento de informações patrimoniais de pessoas físicas e jurídicas para o escritório Faragone Advogados Associados, que as utilizaria na defesa de causas relacionadas a seus clientes.

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Os valores individuais bloqueados foram calculados sobre o enriquecimento ilícito de Szwarctuch desde 2006 (R$ 642,2 mil, em montante atualizado em 2015) ou sua remuneração (R$ 22,5 mil). As maiores quantias indisponíveis se referem aos intermediadores do esquema. Para cada um deles, a Justiça determinou o congelamento de R$ 428,1 mil.

Além do pagamento de multas, o MPF requer que os réus tenham seus direitos políticos suspensos por períodos que variam de três a dez anos e sejam proibidos de firmar contratos com a Poder Público ou receber benefícios fiscais e de crédito pelo mesmo prazo.

Autor: DIARIO DO PODER

Gestão: 6 dicas para planejar uma boa estratégia fiscalPosted By Redator on 11 de abril de 2016

De acordo com projeção feita pela análise de balanços patrimoniais, analisados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, os encargos pagos pelas empresas chegam a 33% do faturamento bruto, 47% do total dos custos e despesas e 52% do lucro, representando um grande entrave ao crescimento de qualquer negócio.

E nem adianta querer fugir: a Receita Federal aplica multas pesadas àqueles que não cumprem com o pagamento dos devidos impostos, levando diversas empresas a fecharem as portas. Mas não é isso que você quer para o seu negócio, certo?

A boa notícia é que existe luz no fim do túnel. Agindo dentro da lei é possível criar estratégias para minimizar o gasto com impostos. Essa prática é chamada de elisão fiscal e, com a economia, dá para gerenciar melhor os custos, fazer novos investimentos, baixar os preços, aumentar a competitividade e, consequentemente, elevar os lucros.

De fato, o planejamento tributário é uma ferramenta que não pode ser vista como um gasto, mas sim como investimento. Os especialistas dizem que ele é saúde para o bolso. Entãovamos ver algumas dicas que podem te ajudar?

Invista em diagnósticoO diagnóstico fiscal é capaz de ajudar a identificar pontos que merecem ajustes. Ao final de cada ano, o empreendedor pode reestruturar seu negócio para reduzir os custos. Investir em um diagnóstico fará com que se tenha em mãos um estudo do que será realizado, já com os possíveis reflexos da carga tributária. Assim, você poderá analisar a melhor forma de reduzir o tributo a pagar.

Agindo dentro da lei, você pode diminuir impostos, taxas e contribuições. As medidas são tomadas para reduzir a base do cálculo ou alíquota incidente. A empresa deve estar atenta, ainda, a créditos como o PIS/Pasep, Cofins, IPI e ICMS. Isso também ajudará a abreviar o montante ao fisco.

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Uma vez revisado, não pode ser esquecido. É necessário estar sempre atento ao diagnóstico e ajustá-lo ao panorama empresarial quando necessário.Analise a situação

Para isso, considere os custos envolvidos, o benefício previsto e riscos inerentes ao processo. Pode dar um pouco de trabalho, mas a recompensa vem a seguir: erros nessa etapa podem gerar perdas para as empresas.

PersonalizePersonalização é a palavra-chave para que o planejamento tributário dê certo. Cada empresa é única. Então, esqueça a grama do vizinho e concentre-se na sua. Seja determinado e tenha a contabilidade sempre em dia e os processos internos alinhados.

Adote um ERPERP é uma sigla em inglês, que quer dizer “Sistema Integrado de Gestão Empresarial”. É um software que ajuda a gestão paperless (gestão que visa menos uso de papel), acelerando processos, tornando mais fácil o trabalho dos colaboradores e produzindo relatórios automaticamente. O programa também é utilizado para saber onde o dinheiro da empresa é gasto.

ResolvaUm profissional que entenda sobre legislação tributária auxilia o empreendedor na busca de parcelamentos específicos, até com reduções parciais ou totais de juros e multas. E, devendo, pague. Se existe um débito tributário já lançado pelo Fisco, não questione e resolva o assunto. Mas se a cobrança estiver no âmbito administrativo, podem ser feitas tentativas para sua impugnação. Já se estiver no Judiciário, cabe uma ação anulatória do débito fiscal ou o pedido da redução do valor ou do lançamento. O que jamais pode acontecer é deixar o caso correr à revelia. Isso dá margem à ação de execução fiscal contra os bens do contribuinte e de seus sócios.

Use os incentivos fiscaisIsenções e redução de alíquota são incentivos fiscais que representam uma boa alternativa para a redução de tributos. E é inegável: nossa legislação tributária permite diversos benefícios e incentivos fiscais para a redução da carga tributária.

Lembre-se sempre de que o empreendedor precisa manter práticas idôneas, procurando reduzir seus tributos sempre dentro da lei. Fuja de tudo que for ilícito. Os “fora da lei” só tendem a comprometer a empresa e todo o patrimônio. Um pouco de conservadorismo não faz mal a ninguém. Dessa forma, busque profissionais éticos e íntegros para te auxiliar no planejamento fiscal.

Fonte: Uppertools

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CEST Prorrogado: ficar na ilegalidade não é uma escolha, ter mais trabalho, simPosted By Redator on 13 de abril de 2016

As mudanças sofridas pelo sistema tributário do nosso país são uma constante preocupação, e por vezes uma dor de cabeça, para o empresário brasileiro. Entretanto, muitas dessas complicações são advindas da simples falta de conhecimento, o que torna alguns assuntos polêmicos, mesmo quando novas regras são implementadas visando a melhoria do sistema de tributação que rege o país. É por isso que me propus a explicar, de forma mais simples, as alterações sofridas pelas Notas Ficais Eletrônicas e as Notas Fiscais do Consumidor Eletrônicas com a obrigatoriedade gerada pelo CEST, o Código Especificador da Substituição Tributária, que sofrem agora em abril uma prorrogação para adequação, passando à obrigatoriedade em outubro de 2016.

Aproveitar essa prorrogação é imprescindível para aqueles que ainda não estão adequados ou não sabem se devem estar. É o momento chave para qualquer empresário, pois se ele não utiliza um bom sistema de emissão de notas, talvez haja a necessidade de classificação manual de inúmeros produtos para a emissão do novo código.

O CEST tem um objetivo muito simples: estabelecer uma forma de uniformizar e identificar as mercadorias e bens passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativo a operações subsequentes. Essa regulamentação se deu através do convênio ICMS 92/15. Em resumo, o CEST é um novo código que deve constar nas notas emitidas ao consumidor (NF-e e NFC-de) onde constam os produtos sujeitos a substituição tributária.

Assim sendo, para todo contribuinte que emite esses modelos de nota, se o produto comercializado constar na tabela do convênio ICMS 92/15, então o CEST é obrigatório na nota. Isso vale mesmo para operações não ligadas à venda, e mesmo que seu estado não participe da substituição tributária. Logo, estar na tabela é o que dita a regra.

A substituição tributária foi criada entres as décadas de 1970 e 1980, com o intuito de combater sonegação e informalidade empresariais, propondo uma forma de arrecadação de tributos, a venda do comerciante, de forma anterior, isto é, quando da saída da mercadoria da indústria.

Algo importante a se ressaltar é que o CEST não altera em nada os cálculos de tributos, e nada mudará no DANFE, o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, que vai para o cliente. O código só constará no arquivo XML gerado para a própria empresa e validará aquela nota como obrigatoriedade na hora de enviá-la ao SEFAZ.

O preenchimento desse código nas notas teve o prazo estendido, passando de 1º de abril para 1º de outubro desse ano. Para aqueles que são mais precavidos, o sistema já está permitido desde dezembro do ano passado. Não é bom deixar para se adequar muito tarde.

Caso a empresa não se regularize a tempo, ela deixará de conseguir emitir qualquer nota e terá seu faturamento bloqueado a partir da data vigente. A nota ficará rejeitada na hora da transmissão ao SEFAZ, além de o empresário receber algumas multas fiscais de alto valor. Para que o empresário saiba se essa regra se aplica a ele, ele deve consultar a tabela que o Confaz fez com todos os produtos passíveis de substituição tributária e obrigados a constar com CEST na nota.

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A prorrogação veio para auxiliar o empresário, já que há alguns erros na tabela CEST sendo consertados, e ainda falta adequação de grande parte dos contribuintes. Isso torna a prorrogação benéfica para ambas as partes.

A melhor saída, nesse caso, é contar com um bom sistema de emissão de notas e gestão dos arquivos XML, pois haverá mão de obra especializada tratando do problema, além de poupar custos e tempo. Ficar na ilegalidade não é uma escolha, ter mais trabalho, sim.

Adão Lopes é mestre em tecnologia e negócios eletrônicos e CEO da VARITUS BRASIL.Sobre a VARITUS Brasil: www.varitus.com.br / (19) 9544 2329

Imposto de renda retido na fonte - um esquema diabolicamente brilhante que ilude a mente Uma amiga minha, que já vem declarando imposto de renda há 15 anos, teve de lidar com uma situação atípica este ano.  Em vez de receber uma restituição — como ocorre com a imensa maioria das pessoas que declaram imposto de renda —, ela se descobriu pertencente ao grupo daquela minoria que tem de pagar ainda mais ao estado.

Ato contínuo, ela teve de fazer o cheque.  Dinheiro que poderia ter ido para o conserto do seu carro, para as manutenções da casa ou até mesmo para a compra de um novo smartphone teve de ser coercivamente redirecionado para o governo federal.

Essa é a palavra chave: coerção. 

É claro que toda e qualquer modalidade de tributação significa que recursos estão coercitivamente sendo confiscados de nós e deixados de ser usados da maneira como queremos para que, em vez disso, financiemos o governo coercivamente.  No entanto, no mundo de hoje, essa brutal realidade é genialmente encoberta por uma cortina de fumaça contábil que utiliza o empregador, e não o empregado, como a ferramenta que faz o serviço de coleta — não-assalariada — em prol do estado.

Quando você tem de pagar impostos diretamente, toda a sua visão de mundo é alterada.  Repentinamente, o slogan "imposto é roubo" começa a fazer sentido. Você começa a se fazer perguntas do tipo:

Como o governo consegue cometer esse roubo descarado e se safar? O que o governo está fazendo com esse meu dinheiro? Como pode ser bom para a economia eu ser obrigado a dar meu dinheiro para financiar todo um

aparato burocrático (que irá atender a grupos de interesse) em vez de eu próprio dar voluntariamente esse meu dinheiro para empreendimentos que ofertam bens e serviços?

Quem disse que o governo sabe utilizar o meu dinheiro melhor do que eu mesmo?

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Essas são perguntas sensatas.  São perguntas que absolutamente todos os pagadores de impostos deveriam estar se fazendo anualmente no mês de abril. 

O problema é que a maioria das pessoas nunca teve de se fazer essas perguntas.  E por um genial motivo: o imposto de renda retido na fonte.

Em vez de ser coletados diretamente do pagador de impostos, o governo coleta esses impostos "na fonte", ou seja, quando o salário é pago, este já vem descontado do valor do imposto de renda.  Na prática, portanto, o governo obriga as empresas que pagam os salários dos trabalhadores a lhe repassar imediatamente o valor do imposto de renda desses assalariados — e em nome deles.

Como disse o comediante Chris Rock durante um stand-up: "Você nem paga os impostos; o governo toma os impostos. Você recebe seu salário, o dinheiro já se foi.  Isso não é um pagamento, isso é um roubo."

No entanto, de alguma maneira, a retenção na fonte faz com que as pessoas sejam menos propensas a pensar no imposto como um "roubo".  Sabe por quê?  Porque a partir do mês de junho, quando todas as possíveis deduções do imposto de renda são levadas em conta, a maioria das pessoas acaba recebendo uma restituição.  Isso, por si só, fornece todos os incentivos para que as pessoas façam corretamente suas declarações do imposto de renda.  Afinal, se você não declarar, você fica sem essa restituição.

O resultado é uma das mais incrivelmente brilhantes inovações do estado moderno.  Essa reformulação do sistema — a criação da instituição da retenção na fonte — conseguiu criar a ilusão de que, ao declarar impostos, você está recebendo dinheiro.

Quando a restituição cai na conta bancária (no Brasil, ela vem inclusive corrigida pela SELIC), o pagador de impostos é tentado a pensar: nossa, isso é realmente sensacional!

Uma espoliação foi manipulada e passou a se parecer com um presente.

Como tudo isso surgiu?  Foi durante um período de guerra, em 1943, e o governo americano não queria ter de esperar um ano para obter toda a receita de impostos.  As receitas eram necessárias para custear a guerra imediatamente.

Um jovem e sagaz Milton Friedman foi o mentor de uma ideia da qual, mais tarde, ele viria a se arrepender.  Os impostos seriam coletados pelo empregador, ou seja, seriam retidos diretamente do salário do empregado.

"À época", escreveu Friedman, "estávamos concentrados exclusivamente no esforço de guerra.  Não demos nenhuma consideração para qualquer eventual conseqüência de longo prazo.  Nunca me ocorreu, à época, que eu estava ajudando a criar a máquina que tornaria possível aquele agigantamento do estado que eu, mais tarde, viria severamente a criticar como sendo intrusivo e destruidor das liberdades econômicas e individuais.  No entanto, era exatamente isso o que eu estava fazendo."

Essa medida de emergência não foi abolida após a guerra.  Ela era, do ponto de vista do governo, brilhante e conveniente demais para ser abolida.  Por que não continuar escondendo do trabalhador o fato de que ele está sendo roubado a uma taxa cada vez maior?  Os políticos podiam agora aumentar os impostos de uma maneira que o cidadão comum nem sentiria. 

E não só o imposto de renda: os encargos sociais (que abiscoitam uma fatia ainda maior que o imposto de renda) podiam agora ser retidos na fonte também.

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Afetando a mente

A retenção na fonte alterou dramaticamente a psicologia de se pagar impostos.  Para muitos, parece que não se está pagando imposto nenhum.  O assalariado se acostuma com o valor líquido (pós-retenção) do seu salário e se adapta rapidamente.  E então, quando chega o mês de abril, não há mais a ser pago.  Ao contrário: você faz a declaração e descobre que terá direito a uma restituição.  E isso faz parecer como se você estivesse recebendo um inesperado presente do governo, na forma de dinheiro depositado em sua conta bancária.

No entanto, é claro, sua restituição nada mais é do que a devolução de um dinheiro a mais que você foi forçado a dar ao governo.

Se realmente quiséssemos fazer uma mudança profunda em prol da transparência e da decência, uma que de fato alterasse a percepção das pessoas em relação aos reais custos do governo, a retenção dos impostos na fonte teria de ser abolida completamente.  Em princípio, isso não alteraria quase nada as expectativas de receita do governo federal.  A diferença é que cada assalariado teria de pagar, de uma só vez, a quantia total devida ao governo federal todos os meses de abril, e receberia as eventuais restituições, também de uma só vez, no resto do ano.

O mesmo se aplicaria aos encargos sociais e trabalhistas.

Esta mudança aparentemente pequena teria um dramático efeito sobre a percepção do público a respeito da tributação e do governo (tanto é que IPTU e IPVA, que são pagos de uma só vez e sem retenção na fonte, sofrem muito mais resistência a qualquer menção de aumento).  Desde a adolescência, cada cidadão teria uma pungente lembrança dos custos do governo.  Não mais viveríamos a ilusão de que podemos conseguir algo em troca de nada, e que sustentar o governo não é realmente tão caro quanto dizem.

Tal mudança significaria que as pessoas teriam de bancar o governo da mesma maneira que pagam o aluguel, suas roupas, suas refeições e seu supermercado.  Pagamos o custo total daquilo que consumimos. A sensação de estarmos sendo roubados aumentaria caso fossemos nós, e não nosso patrão, quem tivesse de pessoalmente direcionar todo o dinheiro de imposto ao governo, sob pena de aprisionamento caso não o fizéssemos.

Isso, por si só, poderia inspirar uma atitude diferente em relação ao governo.  Talvez até mesmo uma revolução anti-governo.

por Jeffrey Tucker

Jeffrey Tucker é o CEO do Liberty.Me.  É também autor dos livros It's a Jetsons World: Private Miracles and Public Crimes e Bourbon for Breakfast: Living Outside the Statist Quo

Fonte: Instituto Ludwig von Mises Brasil

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Operações excluídas do conceito de industrializaçãoResumo:

Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos as operações que devido suas características não são consideradas industrialização perante a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para tanto, utilizaremos como base o Regulamento do IPI (RIPI/2010), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e outras fontes citadas ao longo do trabalho.

1) Introdução:De acordo com o artigo 4º do Regulamento do IPI/2010 (RIPI/2010), caracteriza-se como sendo industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:

a. a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação);

b. a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);

c. a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);

d. a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou

e. a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).

São essas as características e as modalidades de industrialização presentes na legislação do IPI. Porém, da mesma forma que o RIPI/2010 conceitua industrialização, ele nos trás em seu bojo algumas hipóteses em que a industrialização não restará configurada.

São essas hipóteses excludentes que analisaremos nos próximos capítulos do presente Roteiro de Procedimentos. Procuraremos no decorrer do trabalho citar todas as bases legais utilizadas, mas cabe nos informar que a principal fonte de consulta é o próprio RIPI/2010, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

Nota Tax Contabilidade:

(1) Importante destacar que, é irrelevante, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados.

Base Legal: Art. 4º do RIPI/2010 (UC: 21/03/16).

2) Operações excluídas do conceito de industrialização:

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Não são consideradas industrialização perante a legislação do IPI as operações com as seguintes características:

a. o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação:i. na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias,

quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; ou

ii. em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a pessoas jurídicas e a outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes;

b. o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor;

c. a confecção ou preparo de produto de artesanato, conforme definido no subcapítulo 2.1 abaixo;d. a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina (2) ou na

residência do confeccionador;e. o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do

preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional (3);

f. a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica;

g. a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista como atividade acessória;

h. a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte:

i. edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas);ii. instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais

telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou

iii. fixação de unidades ou complexos industriais ao solo;i. a montagem de óculos, mediante receita médica;j. o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI/2011 (subcapítulo 2.2

abaixo), adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes;

k. o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações;

l. o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;

m. a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura;

n. a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas (subcapítulo 2.3 abaixo); e

o. a operação de que resultem os produtos relacionados na Subposição 2401.20 da TIPI/2011 (Tabaco total ou parcialmente destalado), quando exercida por produtor rural pessoa física (hoje, pessoa natural).

O disposto na letra "h" não exclui a incidência do IPI sobre os produtos, partes ou peças utilizados nas operações nele referidas.

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Notas Tax Contabilidade:

(2) Oficina é o estabelecimento que emprega, no máximo, 5 (cinco) operários e, quando utiliza força motriz não dispor de potência superior a 5 (cinco) quilowatts (kW).

(3) Trabalho preponderante é o que contribui no preparo do produto, para formação de seu valor, a título de mão de obra, no mínimo com 60% (sessenta por cento).

Base Legal: Arts. 5º e 7º, caput, II do RIPI/2010 (UC: 21/03/16) e; Capítulos 16 a 22 da TIPI/2011 (UC: 21/03/16).

2.1) Artesanato:Para efeitos de exclusão do conceito de industrialização, considera-se produto de artesanato aquele proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural (antiga pessoa física), nas seguintes condições:

a. quando o trabalho não contar com o auxílio ou a participação de terceiros assalariados; eb. quando o produto for vendido a consumidor, diretamente ou por intermédio de entidade de que o

artesão faça parte ou seja assistido;

Base Legal: Art. 7º, caput, I do RIPI/2010 (UC: 21/03/16).

2.2) Capítulos 16 a 22 da TIPI/2011:Listamos abaixo os Capítulos 16 a 22 da TIPI/2011 para facilitar o entendimento dos nossos leitores quanto ao conteúdo analisado no capítulo 2 acima:

Capítulo Descrição

16 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos.

17 Açúcares e produtos de confeitaria.18 Cacau e suas preparações.19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria.20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas.21 Preparações alimentícias diversas.22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres.

Base Legal: Capítulos 16 a 22 da TIPI/2011 (UC: 21/03/16).

2.3) Empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligada:De acordo com o artigo 10, § 2º do Decreto-Lei nº 1.950/1982, consideram-se:

a. controladora, ou controlada, qualquer pessoa que se enquadre nas definições contidas nos artigos 116 e 243, § 2º, da Lei nº 6.404/1976;

b. interligadas, as pessoas jurídicas que tenham como controlador o mesmo sócio ou acionista.

Portanto, as empresas considerar-se-ão:IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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a. interdependentes:i. quando uma delas tiver participação na outra de 15% (quinze por cento) ou mais do Capital

Social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermédio de parentes destes até o 2º (segundo) grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;

ii. quando, de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

iii. quando uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento) no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50% (cinquenta por cento), nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação;

iv. quando uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto; ou

v. quando uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado;

b. controladora: a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que:

i. é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

ii. usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia;

c. controlada:i. a sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas deliberações dos

quotistas ou da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores;ii. a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de outra,

mediante ações ou quotas possuídas por sociedades ou sociedades por esta já controladas; ed. interligadas: as pessoas jurídicas que tenham como controlador o mesmo sócio ou acionista.

Por fim, cabe nos registrar que não é caracteriza a interdependência referida nas letras "a.iii" e "a.iv" a venda de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador.

Base Legal: Arts. 116, caput e 243, § 2º, da Lei nº 6.404/1976 (UC: 21/03/16); Art. 10, § 2º do Decreto-Lei nº 1.950/1982 (UC: 21/03/16); Art. 1.098 do CC/2002 (UC: 21/03/16) e; Art. 612 do RIPI/2010 (UC: 21/03/16).

3) Acondicionamento em embalagem de transporte:O acondicionamento ou reacondicionamento de produtos em embalagem de transporte descaracterizará a operação como sendo de industrialização; sendo descaracterizada a industrialização não incidirá o IPI na operação que der a saída dos produtos embalados do estabelecimento industrial.

Porém, o acondicionamento de produtos em embalagens é um tema que pode causar muitas dúvidas em nossos leitores, assim, antes de tomar qualquer decisão a respeito de tributar ou não o produto acondicionado recomendamos a leitura do Roteiro de Procedimentos intitulado "Embalagem de apresentação e de transporte" de nossa lavra.

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O assunto se torna importante na medida em que sendo o acondicionamento em embalagem para apresentação haverá normalmente a tributação do IPI, pois neste segundo caso estamos diante de uma modalidade de industrialização, prevista no artigo 4º, IV do RIPI/2010.

Base Legal: Art. 4º, IV do RIPI/2010 (UC: 21/03/16).

Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 10/06/2014 e atualizado em 14/04/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Operações excluídas do conceito de industrialização (Area: Guia do IPI). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=274. Acesso em: 16/04/2016.

USUFRUTODe acordo com os artigos 1.390 a 1.411 do Código Civil o usufruto é o direito real assegurado a alguém, para que possa gozar ou fruir as utilidades e os frutos de bens móveis ou imóveis, cuja propriedade pertence a outrem, cabendo ao usufrutuário o direito à posse, ao uso, à administração e à percepção dos frutos, sem que lhe seja transmitida a propriedade do bem ou direito.

No usufruto, coexistem dois titulares de direito sobre a coisa:

1) o nu-proprietário – a quem compete a propriedade do bem ou direito, de que se destacaram os direitos de uso e gozo;

2) o usufrutuário – a quem se confere o direito de usar e gozar do bem ou direito, pelo tempo previsto na escritura.

O usufruto só se pode transferir por alienação ao proprietário da coisa, mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso e realizar-se com terceiros.

Observe-se que o usufruto deve estar formalizado por escritura pública e esta deverá estar transcrita no registro de imóvel competente.

APURAÇÃO DO GANHO DE CAPITAL

O art. 117 do RIR/99 estabelece que estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda os ganhos de capital auferidos na alienação de bens ou direitos de qualquer natureza, alcançando inclusive a alienação de direito de usufruto.

No caso de alienação ou desistência do direito, o usufrutuário (usuário) deve apurar, se houver, o ganho de capital, considerando como custo de aquisição o valor pelo qual o usufruto foi instituído e valor de alienação o valor constante no instrumento de alienação.

ALIENAÇÃO DO USUFRUTO E DA NUA-PROPRIEDADE

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De acordo com o PN CST nº 4/1995 ocorrendo a transmissão do usufruto e da nua-propriedade concomitantemente, isto é, em uma mesma operação, tendo como adquirente um terceiro, o usufrutuário e o nu-proprietário sujeitam-se à apuração do ganho de capital.

NÃO-INCIDÊNCIA

Estão excluídos da tributação na forma comentada os seguintes valores (art. 121 do RIR/99):

1. a) as transferências causa mortis e as doações em adiantamento da legítima; e2. b) o ganho de capital auferido na alienação de bens ou direitos, cujo preço unitário de alienação, no

mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a R$ 35.000,00, a partir de 16.06.2005 (anteriormente, este limite era de R$ 20.000,00).

CESSÃO DO EXERCÍCIO DO USUFRUTO

Na concessão do exercício do usufruto não ocorre propriamente a transferência do usufruto, mas sim a cessão do direito de usar e fruir as utilidades do bem sobre o qual recai o usufruto. Assim sendo, não se materializa, na espécie, qualquer transmissão de direito, mas sim permissão para o uso desse direito.

CESSÃO A TÍTULO ONEROSO

Não ocorrendo transmissão não ocorre ganho de capital pelo cedente do direito.

Na cessão, as importâncias recebidas pelo cedente, periodicamente ou não, fixas ou variáveis, serão consideradas como aluguel ou arrendamento, conforme determina o art. 49 do RIR/99.

Assim o cedente deverá considerar como rendimentos de aluguéis ou arrendamentos as importâncias recebidas, pela celebração do contrato, sujeitos ao recolhimento mensal obrigatório do Imposto de Renda (carnê-leão).

CESSÃO A TÍTULO GRATUITO

Tratando-se de cessão a título gratuito, constitui rendimento tributável, na declaração de rendimentos, o equivalente a 10% (dez por cento) do valor venal de imóvel cujo usufruto foi cedido gratuitamente, podendo, entretanto, ser adotado o valor constante da guia do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) correspondente ao ano-calendário da declaração, exceto quando ocupado pelo próprio usufrutuário ou para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau (art. 49, § 1º e art. 39, IX, do RIR/99).

No caso do imóvel rural, constitui rendimento tributável na declaração de rendimentos o equivalente a 10% (dez por cento) do valor venal (terra nua) ou o valor constante da Declaração do Imposto Territorial Rural (ITR).

INFORMAÇÃO NA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL

Se o usufruto constar de escritura pública averbada no registro de imóveis, o nu-proprietário relaciona o imóvel em sua Declaração de Bens e Direitos e informa a constituição do usufruto em favor do usufrutuário.

O usufrutuário, por sua vez, relaciona em sua Declaração de Bens e Direito o valor do usufruto e os rendimentos dele decorrentes constituem rendimentos tributáveis em sua declaração.

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Se não houver escritura averbada, o nu-proprietário, ao relacionar o imóvel em sua Declaração de Bens e Direitos, informa que os rendimentos respectivos foram doados ao usufrutuário.

Os rendimentos auferidos ficam sujeitos ao carnê-leão, se recebidos de pessoa física, ou na fonte, se pagos por pessoa jurídica e serão incluídos como rendimentos tributáveis na declaração do nu-proprietário.

Para o usufrutuário, os rendimentos serão considerados como não tributados por se tratar de doação em espécie.

Bases: PN Cosit nº 4/1995 e os citados no texto.

Fonte: Guia Tributário

Utilização do acordo de quotista no Planejamento SucessórioO Acordo de Acionistas é utilizado nas Sociedades Anônimas, conforme determinação da Lei 6.404/76, artigo 108 e seus parágrafos, podendo ser arquivado na sede da companhia. Tal documento tem como objetivo estabelecer critérios sobre a compra e venda de ações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto, definir o poder de controle, obrigações dos acionistas, disposições sobre a política de reinvestimento dos lucros e distribuição de dividendos, forma de constituição de procurações e ou mandatos, indicação de representante para comunicar-se com a companhia para prestar ou receber informações, quando solicitadas entre outros. A Lei n. 10.406/2002 – Código Civil Brasileiro – que regula as Sociedades Limitadas trouxe modificações e inovações na estruturação deste tipo societário. Uma delas permite a realização de Acordo de Quotistas nas sociedades limitadas, nos mesmos moldes instituídos pelas Sociedades Anônimas. Apesar de pouco usado, entendemos que as Sociedades Limitadas devam utilizar este poderoso documento, chamado de Acordo de Quotistas, que nada mais é do que um contrato particular efetivado entre os sócios da limitada, onde são estabelecidas as normas de conduta, obrigações e responsabilidades na gestão societária, as quais deverão ser cumpridas por todos os envolvidos na empresa.

Em razão da liberdade de contratar, ao efetivar o citado Acordo os sócios expressam suas expectativas quanto à gestão societária, as quais quando esclarecidas, explicitadas e acordadas por todos, facilitam a administração, onde cada sócio tem conhecimento exato de qual é o seu papel na empresa, evitando conflitos futuros. Os limites da administração, eleição de administrador, função de cada sócio e/ou administrador, forma de cessão de quotas, quórum de votação, procedimentos e forma de pagamentos das quotas em caso de exclusão, liquidação, morte e outros, são melhores definidos no acordo de quotista. É certo que todas as disposições contidas no acordo não poderão ser contrárias à lei e ao contrato social, sob pena de tornarem-se nulas. O Acordo de Quotista obriga as partes envolvidas, podendo ser arquivado na sede da empresa, no cartório de títulos e documentos e/ou na Junta Comercial. Sem dúvida, é muito importante a elaboração do Acordo de Quotistas, para que todas as situações que possam ocorrer na administração das empresas limitadas sejam elencadas e decididas previamente, facilitando a continuidade da empresa com diminuição de conflitos e harmonia na tomada de decisões.(…)

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A importância das informações complementares da Nota Fiscal na EFD ICMS/IPIBy Priscila Garcia | 12/04/2016 | Boletim Informativo | EFD, escrituração, ICMS, IPI, nota fiscal, Sped, Sped Fiscal | Like |

Nas auditorias que acompanhamos através do e-Auditor, percebemos que os registros C110 e filhos do SPED FISCAL, que trazem as informações complementares da Nota Fiscal, estão apresentando muitas inconsistências em relação aos arquivos XML dos documentos fiscais. O interessante foi perceber que, na maioria dos casos, os lançamentos no SPED FISCAL estão corretos, em detrimento das informações contidas no arquivo XML da Nota Fiscal.

Noutros termos, muitas Notas Fiscais estão sendo emitidas com dados incompletos, omissos ou inexatos, e a informação correta está sendo escriturada no SPED FISCAL. O problema é que a fiscalização está cruzando os arquivos XML das Notas Fiscais com a EFD ICMS/IPI, detectando divergências e intimando os contribuintes para regularizar as informações.

Em várias situações o ajuste pode ser feito de maneira bastante simplificada. A título de exemplo, detectamos casos onde as informações adicionais de interesse do fisco estavam sendo lançadas no campo de informações complementares de interesse do contribuinte. Um simples ajuste na geração do arquivo XML regularizaria esta situação e faria com que a Nota Fiscal ficasse coerente com a escrituração da EFD ICMS/IPI.

Vamos repassar quais são os registros que trazem as informações complementares da Nota Fiscal e destacar a importância de preenche-los corretamente. Em primeiro lugar temos o Registro C110, que tem por objetivo identificar os dados contidos no campo Informações Complementares da Nota Fiscal, que sejam de interesse do fisco, conforme dispõe a legislação. Devem ser discriminadas em registros “filhos próprios” as informações relacionadas com documentos fiscais, processos, cupons fiscais, documentos de arrecadação e locais de entrega ou coleta que foram explicitamente citadas no campo “Informações Complementares” da Nota Fiscal. De acordo com a Receita Federal, quando existe informação relativa aos Registros C111, C112 ou C113, o Registro C110 deve ser preenchido, mesmo que não exista observação expressa na NF. Isto porque os registros referidos são filhos do registro C110, portanto deve ser sempre preenchido, considerando a hierarquia dos registros.

O  Registro C111 refere-se ao processo referenciado, e deve ser apresentado, obrigatoriamente, quando no campo – “Informações Complementares” da nota fiscal – constar a discriminação de processos referenciados no documento fiscal.

O Registro C112 refere-se ao documento de arrecadação referenciado, e deve ser apresentado, obrigatoriamente, quando no campo – “Informações Complementares” da nota fiscal – constar a identificação de um documento de arrecadação. Para informar um documento de arrecadação relativo a várias notas fiscais, deve-se observar o seguinte procedimento: para cada documento fiscal (registro C100), deve ser informado o registro C112, constando o valor total do documento de arrecadação.

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O Registro C113 (documento fiscal referenciado) tem por objetivo informar, detalhadamente, outros documentos fiscais que tenham sido mencionados nas informações complementares do documento que está sendo escriturado no registro C100, exceto cupons fiscais, que devem ser informados no registro C114. Exemplos: nota fiscal de remessa de mercadoria originária de venda para entrega futura e nota fiscal de devolução de compras.

A informação detalhada, nas operações de saídas, dos cupons fiscais que tenham sido mencionados nas informações complementares do documento que está sendo escriturado no registro C100, deve ser feita no Registro C114 (Cupom Fiscal Referenciado). Nas operações de entradas, o registro C114 só será informado quando o emitente da nota fiscal e do cupom fiscal for o mesmo. Exemplo: devolução, desfazimento.

Por fim, cabe destacar que, nas entradas, as seguintes informações de interesse fiscal devem ser prestadas nos registros C110 e filhos: para documento fiscal emitido por terceiro, que exija detalhamento previsto nos registros C111, C112 ou C113, o registro C110 deve ser informado, junto com o(s) filho(s) correspondente(s). Para documento fiscal de emissão própria, deve ser informado o registro C110 e seus detalhamentos, conforme determinar a legislação aplicada.

RERCT – Principais regras para Regularização Cambial e TributáriaPosted By Bia Montes on 11 de abril de 2016

O RERCT – Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária – de recursos, bens ou direitos de origem lícita, não declarados ou declarados incorretamente, remetidos, mantidos no exterior ou repatriados por residentes ou domiciliados no País está previsto na Lei nº 13.254/2016 e regulamentado pela Instrução Normativa RFB nº 1.627/2016.O prazo de adesão ao regime teve início no dia 4 de abril e a data limite é 31 de outubro de 2016.Um primeiro ponto a se observar é que não podem ser nacionalizados ativos oriundos de práticas ilícitas, tais como, tráfico de drogas, corrupção, contrabando e outros. Somente os de origem lícita são alcançados pela regularização.

Não importa que os bens tenham sido remetidos de forma ilegal ao exterior, desde que a origem dos ativos seja lícita. Por exemplo, são considerados lícitos ativos oriundos de atividades relacionadas ao trabalho, empresariais, herança, mesmo que não tenham sido oferecidos à tributação, contabilizados ou declarados na época própria.Mas há exceção, pois podem ser regularizados os produtos dos crimes previstos no § 1º do art. 5º da Lei nº 13.254, de 13 de janeiro de 2016, desde que a pessoa ainda não tenha sido condenada em decisão final em processo. Vale dizer, a adesão ao regime autoriza a extinção da punibilidade criminal em relação aos referidos delitos.Assim, se uma pessoa já foi condenada por um dos crimes previstos no § 1º do art. 5º da Lei nº 13.254, de 2016, não poderá aderir, mas se a pessoa ainda está sendo processada e não há decisão definitiva (transitada em julgado) pode optar pelo RERCT.Isto está previsto no artigo 5°, parágrafo 2° da Lei nº 13.254/2016 que determina que a extinção da punibilidade dos delitos encampados pelo regime “somente ocorrerá se o cumprimento das condições se der antes do trânsito em julgado da decisão criminal condenatória”.

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Os crimes previstos no § 1º do art. 5º da Lei nº 13.254, de 13 de janeiro de 2016, são basicamente os seguintes: I – crimes contra ordem tributária previstos na Lei 8.137/1990; II – crime de sonegação de que trata a Lei 4.729/1965; III – sonegação de contribuição previdenciária, constante do artigo 337-A Código Penal; IV – falsificar documento público; documento particular, omitir declaração e uso de documento falso, delitos previstos no artigo 297; 298; 299 e 304 do Decreto-Lei 2.848/1940; VI – crime contra o sistema financeiro, integrantes da Lei 7.492/1986 e VII – crime de “lavagem” ou ocultação de bens, constantes da Lei 9.613/1998.Resumindo, podem aderir ao regime pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil em 31 de dezembro de 2014, mesmo que não mais residentes na da de apresentação da declaração:

(i) que não tenham sido condenadas em nenhum grau em ação penal pelos crimes listados acima (§ 1º do art. 5º da Lei nº 13.254, de 2016) e, ainda,

(ii) que não sejam detentores de cargos, empregos e funções públicas de direção ou eletivas, nem aos respectivos cônjuges e aos parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, em 14 de janeiro de 2016.

O regime é uma forma interessante para regularizar espontaneamente bens e direitos perante o fisco brasileiro ou que desatenderam normas cambiais, que estão no exterior, ou foram repatriados até 31 de dezembro de 2014.Para aderir ao RERCT o interessado terá que fazer a Declaração de Regularização Cambial e Tributária (Dercat) e pagar o tributo da multa correspondente. Com a adesão ao RERCT, será devido o pagamento de imposto de renda de 15% sobre o ganho de capital (alíquota vigente em 2014), acrescido de multa de 100%.O RERCT permite a declaração de apenas alguns tipos de bens e direitos, a saber:– Depósitos bancários, certificados de depósitos, cotas de fundos de investimento, instrumentos financeiros, apólices de seguro, certificados de investimento ou operações de capitalização, depósitos em cartões de crédito, fundos de aposentadoria ou pensão, que devem ser declarados aos valores de mercado, que no caso é o saldo existente em 31 de dezembro de 2014, conforme documento disponibilizado pela instituição financeira custodiante.– Operação de empréstimo com pessoa física ou jurídica, e deve ser declarado o saldo credor remanescente em 31 de dezembro de 2014, conforme contrato entre as partes.– Recursos, bens ou direitos de qualquer natureza, decorrentes de operações de câmbio ilegítimas ou não autorizadas que devem ser declarados aos valores de mercado, que no caso é o saldo existente em 31 de dezembro de 2014, conforme documento disponibilizado pela instituição financeira custodiante.– Recursos, bens ou direitos de qualquer natureza, integralizados em empresas estrangeiras sob a forma de ações, integralização de capital, contribuição de capital ou qualquer outra forma de participação societária ou direito de participação no capital de pessoas jurídicas com ou sem personalidade jurídica, que deve ser reconhecido pelo o valor de patrimônio líquido apurado em 31 de dezembro de 2014, conforme balanço patrimonial levantado na referida data.– Ativos intangíveis disponíveis no exterior de qualquer natureza, como marcas, copyright, software, know-how, patentes e todo e qualquer direito submetido ao regime de royalties, que deve ser apurado pelo o valor de mercado conforme avaliação feita por entidade especializada.– Bens imóveis em geral ou ativos que representem direitos sobre bens imóveis; que deve ser apurado pelo o valor de mercado conforme avaliação feita por entidade especializada.– Veículos, aeronaves, embarcações e demais bens móveis sujeitos a registro em geral, ainda que em alienação fiduciária, que deve ser apurado pelo o valor de mercado conforme avaliação feita por entidade especializada.As normas não indicam claramente a forma de avaliação dos imóveis e bens intangíveis no exterior tampouco quem seriam as pessoas legitimadas realizar a avaliação. Nessa hipótese é aconselhável verificar nas leis do país onde se encontram os bens quem é credenciado para fazer tal levantamento.É permitido também declarar bens e direitos no exterior, dos quais a pessoa não seja mais titular em 31 de

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dezembro de 2014, desde que o declarante descreva as condutas praticadas que se enquadrem nos crimes previstos no § 1º do art. 5º da Lei nº 13.254, de 2016, além de descrever os respectivos recursos.Não é permitido regularizar o patrimônio decorrente de uma sucessão que esteja aberta e tampouco é permitido regularizar joias, metais preciosos, obras de artes, antiguidades e material genético de produção animal. Esta proibição decorre dos entraves de se provar a propriedade e o efetivo valor de mercado desses bens, o que poderia levar a legitimar recursos de origem ilícita.Isto pode desanimar pessoas a optarem pelo regime, especialmente aquelas que tenham interesse em legalizar o todo o patrimônio, mas que têm parte de seus investimentos em bens e direitos não abarcados pelo RERCT. Nessa hipótese, se a pessoa regularizar apenas parcialmente seus ativos não estará a salvo de penalidades em relação aos bens não legalizados.Para apuração do valor do ativo em real, o valor expresso em moeda estrangeira deve ser convertido em dólar norte-americano pela cotação do dólar fixada, para venda, pelo Banco Central do Brasil, para o último dia útil do mês de dezembro de 2014; e em moeda nacional pela cotação do dólar fixada, para venda, pelo Banco Central do Brasil, para o último dia útil do mês de dezembro de 2014.A Circular nº 3.787, de 17 de março de 2016 do Banco Central esclareceu que o valor em moeda estrangeira deverá ser convertido em dólar dos Estados Unidos da América, empregando-se paridade de venda do boletim de fechamento PTAX do dia 31 de dezembro de 2014, e em moeda nacional, pela cotação de venda em real do boletim de fechamento PTAX do dia 31 de dezembro de 2014, no valor de 2,6562 reais por dólar dos Estados Unidos da América.Os recursos, bens e direitos constantes da declaração única para adesão ao RERCT deverão também ser informados, conforme o caso, na:I – declaração retificadora de ajuste do imposto de renda relativa ao ano-calendário de 2014 e posteriores, no caso de pessoa física;II – declaração retificadora da declaração de bens e capitais no exterior relativa ao ano-calendário de 2014 e posteriores, no caso de pessoa física e jurídica, se a ela estiver obrigada; eIII – escrituração contábil societária relativa ao ano-calendário da adesão e posteriores, no caso de pessoa jurídica.Nos termos da Circular nº 3.787, de 17 de março de 2016 do Banco Central, a declaração retificadora da declaração de bens e capitais no exterior relativa à data-base de 31 de dezembro de 2014 e posteriores deverá ser prestada ao Banco Central do Brasil por meio do formulário de declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), disponível no sítio do Banco Central do Brasil na internet, no endereço http://www.bcb.gov.br, no período permitido para a adesão ao RERCT.

e-financeira: Impactos na gestão do negócio ruralPosted By Redator on 12 de abril de 2016

A Receita Federal promulgou no dia 2 de julho de 2015 a Instrução Normativa nº 1571, que dispõe sobre a obrigatoriedade da prestação de informações relativas às operações financeiras de interesse da Secretaria da Receita. Através deste ato, foi então instituída a chamada e-Financeira. Mas para os contribuintes, o que muda? Que impactos terão, principalmente, os produtores rurais na gestão de seus negócios? Quais informações estarão à disposição da Receita Federal? Quem deve transmitir essa declaração?

Inúmeros são os questionamentos em torno deste tema, porém a única certeza é que o contribuinte bem informado estará apto a cumprir com a legislação, evitando surpresas e transtornos. Nossa intenção é levantar as principais questões que cercam essa declaração, já considerada como o grande trunfo da Receita Federal no combate à sonegação e na identificação de casos em que o contribuinte possa ter cometido algum ato de incompatibilidade nas suas movimentações financeiras.

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A e-Financeira faz parte de uma série de iniciativas da Receita Federal para inovar a forma com que os contribuintes transmitem as suas informações operacionais para o fisco. Para compreendermos melhor, é preciso voltar no tempo, mais especificamente no dia 22 de janeiro de 2007, quando através do Decreto nº 6.022 a Receita Federal do Brasil deu o pontapé inicial na modernização da sistemática de cumprimento das obrigações acessórias.

Com a ideia de representar um significativo avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes é instituído o projeto SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), do qual a e-Financeira, criada em 2015, é parte integrante. A e-Financeira é uma declaração que trata das movimentações nas contas bancárias de pessoas física e jurídica. Foi criada para substituir a DIMOF (Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira), instituída através da Instrução Normativa 811/2008 e que ainda não teve sua revogação, o que faz com que ambas as obrigações ainda sejam exigidas. No entanto, a e-Financeira, além de afetar um maior número de contribuintes, enquadra-se no conceito do ambiente SPED, em compatibilidade com a atividade operacional atual da Receita Federal, ao contrário da DIMOF, que é em formato desktop.

Quem deve transmitir a e-Financeira?São responsáveis por informar os dados da e-Financeira para a Receita Federal as instituições financeiras depositárias de conta de depósito, inclusive de poupança, administradoras de consórcios, seguradoras, corretoras, distribuidores de títulos e valores mobiliários e entidades de previdência complementar.

Quais os critérios quanto a obrigatoriedade da declaração?Serão informadas à Receita Federal todas as movimentações financeiras mensais superiores a R$2.000,00 para Pessoa Física e R$6.000,00 para Pessoa Jurídica. A declaração e-Financeira trata de movimentação e não saldo final na conta, ou seja, se a conta bancária movimentou no período de 30 dias um montante que supere o mínimo disposto na IN 1571/2015, as movimentações serão informadas ao fisco mesmo que o saldo final do mês seja igual à zero. Outra questão é o fato gerador, que na DIMOF era semestral, na e-Financeira passou a ser mensal. Sendo que estarão à disposição do fisco, os fatos ocorridos a partir de 01/12/2015.

E quanto a quebra do sigilo bancário?Quando foi promulgada, a IN 1571/2015 gerou rumores entre profissionais das mais diversas áreas e contribuintes, isso porque repercutiu a informação, inclusive em veículos de comunicação, de que a e-Financeira estaria incorrendo na quebra do sigilo bancário dos contribuintes.

Tal questionamento fez com que a Receita Federal lançasse uma nota de esclarecimento, no dia 4 de fevereiro deste ano, alegando que a obrigatoriedade se ampara no princípio constitucional que permite à administração tributária, respeitando os termos da lei, identificar as atividades econômicas dos contribuintes e que tal comando constitucional garante os meios para que a missão da administração tributária seja efetiva. Entretanto, mesmo com a nota, a discussão acerca do tema ainda existe.

E quais os impactos da e-Financeira na gestão do negócio rural?O que o empreendedor rural e os contribuintes em geral devem levar em consideração, é que o fisco, a partir do momento que recebe os dados da e-Financeira, tem acesso a informações vindas de outra parte, além das prestadas pelo próprio contribuinte, servindo de uma nova fonte para o cruzamento de dados, que é a forma que a Receita Federal vem utilizando para apurar os casos de sonegação e evasão fiscal.

O cuidado deve ser redobrado com arrendamentos, aluguéis diversos, contratos registrados na junta comercial, Ganho de Capital na venda de algum bem ou, ainda, alguma comercialização sem documentação fiscal, que acarretarão na identificação, por parte da Receita Federal, de movimentações na conta bancaria que não condizem com as informações prestadas na declaração de Pessoa Física ou Jurídica.

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Nos últimos 15 anos, houve uma grande inserção de rotinas operacionais administrativas e fiscais na prática de gestão do agronegócio brasileiro, adaptações essas que a Safras & Cifras, empresa que atua há 26 anos junto aos produtores rurais familiares, acompanhou de perto através do trabalho que desenvolve em mais de dez estados brasileiros.

O empresário rural tem, portanto, mais essa atribuição para incorporar à rotina de gestão do seu negócio. A missão agora é ter uma gestão estratégica, onde as atividades operacionais, administrativas, movimentações financeiras de pagamentos a fornecedores e recebimentos de cliente estejam perfeitamente alinhadas com cada declaração.

O que vem ocorrendo no negócio rural, é uma intensa mutação nas práticas comerciais de mercado, nas estratégias de produção, na gestão do negócio e nas rotinas fiscais dos órgãos reguladores. E o empresário e empreendedor rural precisa estar sempre bem informado e atualizado. Portanto a pergunta que fica é: você está preparado para este desafio?

(*) Bruno Rodrigues Paiva Ferreira é graduando em Ciências Contábeis (Com Campo Grande News)

e-Financeira, maior controle por parte da Receita FederalPosted By Bia Montes on 13 de abril de 2016

A nova declaração de informações lançada pela Receita Federal, aumenta o controle de informações de movimentação financeira das empresas e pessoas físicas. Num momento em que o assunto causa alvoroço e divergência, sobre existir a quebra de sigilo bancário. Todavia, a criação desta nova ferramenta da Receita Federal está amparada pela Lei complementar 105 de 2000 e ainda pelo art. 198 do Código Tributário Nacional, no qual destaca-se que estas informações são protegidas pelo sigilo fiscal, que quebrar sigilo, seja ele bancário ou fiscal, é tornar algo que não poderia ser divulgado em informação pública. O que não ocorre, no caso da e-financeira. Há, portanto, transferência de informações sigilosas, que permanecem protegidas pelo sigilo fiscal, sob pena de o agente público responder penal e administrativamente.

A e-financeira, faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Passando a ser o único canal de prestação de informações pelas instituições financeiras à Receita Federal, sendo a substituta da Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (Dimof), que foi criada quando o CPMF foi extinto. Com o mesmo objetivo que a e-financeira, combater a sonegação fiscal, já que o CPMF garantia o acesso à movimentação bancária o que facilitava o cruzamento das informações.

Além das movimentações bancárias, serão passadas as informações sobre aplicações em fundos de investimento, poupança, aquisições de moeda estrangeira, ativos em custódia, consórcios, além da movimentação da conta bancária.

Essa nova declaração atende as regras do Facta (Foreign Account Tax Compliance Act), um acordo assinado pelo Brasil e Estados Unidos que visa combater a evasão tributária, o financiamento do

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terrorismo e narcotráfico, através da troca de informações que demonstrem maior capacidade contributiva, como os investimentos em fundos, ações e títulos de previdência, contas bancárias. Essas trocas de informações, a partir de 2018, viabilizará um intercâmbio de informações entre 100 países em cumprimento ao Common Reporting Standard (CRS), este patrocinado pelo G20, no âmbito do Fórum Global sobre Transparência e Troca de Informações Tributárias.O envio da e-financeira será semestral, sendo a primeira referente a 2015, que deverá ser entregue até o último dia de maio. Os dados fornecidos, serão cruzados com as informações declaradas no imposto de renda do contribuinte.

Com a nova Instrução Normativa, novos limites foram estabelecidos para as operações a serem informadas, o valor passou de R$ 833 por mês para R$ 2 mil mensais, no caso de pessoas físicas. Para as empresas, os bancos devem informar a movimentação mensal superior a R$ 6 mil ao mês. Com esta mudança, as informações foram reduzidas, evidenciando apenas os dados de maior relevância.*Tainã Baião – Curso superior completo em Ciências Contábeis pela Faculdade São Salvador. Cursos de Especialização na área de Pessoal (Legislação Trabalhista e Previdenciária), na área financeira (Análise, Planejamento e Controles Financeiros), além de Contabilidade Internacional e Tributária.

Autor: Tainã BaiãoFonte: Contabilidade na TV

Lei 13.259 altera apuração do IR sobre ganho de capitalPosted By Redator on 14 de abril de 2016

Em tempos de crise econômica, não é novidade que o governo pretenda a elevação da receita tributária por meio da criação de novos tributos, o aumento de alíquota dos já existentes e a revogação de isenções tributárias. A bola da vez é o Imposto de Renda sobre ganhos de capital, que teve seu critério quantitativo alterado: de uma alíquota padrão de 15% para uma alíquota progressiva, variável entre 15% e 22,5%, a depender da base de cálculo.

Significa dizer que os ganhos (acréscimos patrimoniais) decorrentes de alienações de bens, tais como imóveis, quotas de capital social, ações, etc., passarão a ser tributados de forma mais gravosa, com uma alíquota progressiva que pode atingir até 22,5%.

Sobre a nova legislação, algumas observações pontuais são pertinentes:

(i) A progressividade foi introduzida pela Lei 13.259/2016 (publicada em 17/3/2016), fruto da conversão, com modificações, da Medida Provisória 692/2015 (publicada em 22/9/2015);

(ii) Na hipótese de alienação em partes do mesmo bem ou direito, a partir da segunda operação, desde que realizada no mesmo ano ao da primeira operação, o ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas operações anteriores, para fins de apuração do imposto devido, deduzindo-se o montante já pago na operação anterior. Objetiva-se, com isto, evitar fraude à progressividade por meio da fragmentação da alienação em porções inferiores ao segundo nível de progressividade, de modo a manter todos os ganhos na alíquota de 15%;

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(iii) Não se aplica a progressividade às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, do que se infere que é aplicável apenas às pessoas físicas, indistintamente, e às pessoas jurídicas enquadradas no regime do Simples Nacional.

Duas são as problemáticas principais advindas da novel redação legal:

Em primeiro lugar, dispõe o seu artigo 5º que o diploma entraria em vigor na data de sua publicação (17/3/2016), produzindo efeitos a partir de 1º/1/2016. Evidentemente, uma lei deste caráter não poderia produzir efeitos retroativos, anteriores à sua vigência, tendo em vista que a legislação tributária se aplica imediatamente apenas aos fatos que ainda serão verificados, e não aos já consumados (artigo 105 do CTN).

De qualquer forma, é de se observar que o artigo 62, § 2º, da Constituição Federal prescreve que medida provisória que implique a majoração de impostos só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. Portanto, conclui-se que a Medida Provisória 692/2015, editada em 2015 e convertida em lei em 2016, não pode produzir seus efeitos no ano de sua conversão.

Assim, é plenamente subsumível ao caso o princípio da anterioridade anual, exigindo-se que a progressividade advinda da Lei 13.259/2016 seja aplicada apenas a partir de 1º de janeiro de 2017, em respeito ao artigo 150, III, ‘b’, da Constituição Federal, assim como ao artigo 104, I, do CTN.

Em segundo lugar, é de se questionar a constitucionalidade de aplicar a progressividade às pessoas jurídicas enquadradas no regime do Simples Nacional, e não àquelas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado. Perceba-se que, no que se refere ao Imposto de Renda sobre ganhos de capital, a tributação do Simples Nacional é mais gravosa.

Como aplicar uma tributação mais gravosa àquelas pessoas jurídicas que a própria Constituição Federal atribui tratamento favorecido sob os mais diversos aspectos, tais como a formalidade na constituição, a contabilidade simplificada, a tributação mais favorável, dentre outros?

Ante a recente publicação da Lei 13.259/2016, não se pode dizer qual será a atuação da Receita Federal sobre a exação. Entretanto, há de se reconhecer a potencialidade de litígio existente que, possivelmente, deverá ser resolvida pelo Poder Judiciário nos próximos meses.

Rafael Bertoldi Pescador é advogado sócio-fundador da Rossini, Krauspenhar & Pescador Advocacia. Bacharel em Direito pela UFSC. Pós-graduando em Direito Tributário pelo IBET e em Direito Processual Civil pela Damásio Educacional. (Conjur)

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MEI: Como declarar o imposto de rendaPosted By Redator on 12 de abril de 2016

Nesta época do ano, quando o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) vai se aproximando, muitos empreendedores ficam com dúvida de como fazê-la corretamente. Esta deve ser entregue até, no máximo, dia 29 de abril. Quem é Microempreendedor Individual (MEI) deve verificar se está isento ou não dessa obrigação e ainda tem que realizar a Declaração Anual Simplificada do Simples Nacional (DASN-SIMEI).

Silvio Vucinic, consultor do Sebrae-SP, reforça que a renda que deve ser declarada nos dois documentos é sempre referente ao ano anterior. A DASN-SIMEI pode ser emitida até 31 de maio. Como os procedimentos podem ser um pouco confusos, é preciso ter atenção para não errar no preenchimento. Vucinic explica abaixo o passo a passo para o MEI realizar as duas declarações.

Declaração Anual Simplificada do Simples Nacional (DASN-SIMEI)

O MEI – que fatura, no máximo, R$ 60 mil por ano – deve preencher, mensalmente, um Relatório Mensal de Receita Bruta. Nele, o profissional anexa as notas fiscais de serviços e mercadorias pelos quais a empresa pagou, assim como as que registram vendas e serviços realizados pelo empreendedor. “O MEI pode usar esse documento para consulta na hora de preencher a DASN-SIMEI”, explica Vicinic.

Depois disso, o MEI deve acessar o site da Receita Federal, selecionar as opções “Simei-Serviços” seguida de “Cálculo e Declaração”. Após ir para a parte que indica a DASN-SIMEI e informar o seu CNPJ, basta que o MEI siga as instruções fornecidas pelo site para fazer a declaração. “É um site bem didático. Se o empreendedor tiver todo o seu rendimento em mãos, fica muito fácil fazer a declaração”, afirma o consultor.

Só três outras informações são pedidas pelo sistema:

1. O total da receita bruta recebida durante o ano de 2015, que engloba todos os produtos e serviços vendidos pelo MEI.

1. O total da receita bruta referente às atividades sujeitas ao ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Tudo que o empreendedor faturou através de revenda de mercadoria, venda de produtos industrializados pela própria empresa e serviços de transporte intermunicipal e interestadual entram nessa conta. Caso o MEI não fature a partir de nenhum desse fatores, o campo de ICMS deve ser deixado em branco.

2. A existência de um empregado ou não nesse ano. “O MEI só pode ter um funcionário no máximo. Se ultrapassar isso, ele deve informar ao governo. Ele será automaticamente desenquadrado da posição de MEI e recolocado como Microempresa no Simples Nacional”, explica Vucinic.

Após emitido, o recibo de entrega da declaração pode ser impresso ou guardado pelo empreendedor. Se o MEI atrasar a entrega da DASN-SIMEI, estará sujeito à multa mínima de R$ 50, que pode ser reduzida em 50% caso a declaração seja entregue antes de qualquer procedimento de ofício pelo Fisco.

Se o empreendedor não fizer a emissão, ele fica impossibilitado de gerar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS e inadimplente do Simples Nacional. Além disso, por causa da falta de pagamento da DAS até sua data de vencimento, o empreendedor tem seus benefícios previdenciários bloqueados e também não poderá obter Certidões Negativas de Débito, que costumam ser exigidas em procedimentos como a compra de um imóvel e a contratação de um financiamento. Depois de um ano sem

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pagar o DAS, que é um imposto mensal, e sem entregar a DASN-SIMEI, o MEI pode ter seu registro cancelado automaticamente.

Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física – DIRPF

Para começar a calcular a receita a ser declarada no DIRPF, o MEI terá que ver qual o lucro que recebeu com o seu negócio. “Por exemplo, se esse empreendedor faturou R$ 50 mil no ano de 2015, parte dessa receita foi usada para cobrir despesas. O que sobrou, o lucro, é o que vai interessar na hora dele saber o que deve declarar como pessoas física”, explica Vucinic.

Se o lucro do MEI for menor que R$ 28.123.91, ele não é obrigado a declarar o imposto de renda. Caso o valor retirado pelo empreendedor seja maior do que esse limite, ele ainda deve calcular qual parte do lucro é isenta e qual faz parte do rendimento tributável. Isso também pode se tornar um determinante para ver se o MEI precisa ou não fazer a declaração do IR.

Nesse caso, o empreendedor precisa verificar se o valor distribuído não ultrapassa um determinado percentual de sua receita bruta anual. Para empresas na área de comércio, indústria e serviço de transporte de carga, o valor não pode ultrapassar 8% do faturamento. Se o empreendimento é da área de serviço de transporte de passageiros, esse valor sobe para 16% e, no caso de serviços, é de 32%.

Se o empreendedor tiver um contador que mantenha uma escrituração contábil que mostre que seu lucro é maior do que esses percentuais, ele também está isento de declarar o imposto de renda.

Por exemplo, um MEI da área de prestação de serviços tem uma receita bruta de R$ 60 mil e um lucro de R$ 50 mil. Os 32% devem ser aplicados sobre o faturamento, o que resulta em um valor de R$ 19.200. Esse é o lucro isento e não tributável. Se essa quantia for subtraída do lucro de R$ 50 mil, o empreendedor tem um rendimento tributável de R$ 30.800, que devem ser declarados já que ultrapassam o limite estipulado pelo governo. Caso o valor não ultrapasse esse limite, o MEI não precisa declarar o DIRPF.

Claro que, além da receita bruta de seu negócio, o MEI deve considerar outras fontes de renda que possa ter, como o aluguel de uma propriedade ou até mesmo outro emprego. Se essas fontes, somadas ao rendimento tributável, somarem mais de R$ 28.123,91, o MEI é obrigado a declarar o IR. Vucinic ressalta que é importante sempre consultar um contador de confiança para não errar na hora de fazer a declaração. Revistapegn.globo.com

Retorno de mercadoria não entregueResumo:

Abordaremos no presente Roteiro de Procedimentos as regras fiscais a serem observadas pelos contribuintes para o recebimento de mercadorias em retorno, quando essas por qualquer motivo não foram entregues ao destinatário constante no documento fiscal. Para tanto, utilizaremos como base o artigo 453 do Regulamento do ICMS (RICMS/2000-SP), aprovado pelo Decreto nº 45.490/2000, bem como outras fontes citadas ao longo do trabalho.

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1) Introdução:É comum ocorrer do contribuinte dar saída de uma mercadoria, mas ela retornar ao seu estabelecimento por não ter sido aceita pelo destinatário constante no documento fiscal ou, até mesmo, pelo destinatário não ter sido encontrado. Podemos citar inúmeros exemplos dessas situações, mas elencamos alguns apenas para situar nossos leitores, quais sejam: i) mudança de endereço; ii) dados incorretos na Nota Fiscal; iii) prazo de entrega não agendado; iv) erro no envio da mercadoria (mercadoria trocada); v) mercadoria e/ou Nota Fiscal em desacordo com o pedido; vi) mercadoria avariada; vii) indisponibilidade para recebimento; vii) entre outros exemplos onde a mercadoria retorna ao estabelecimento sem ser entregue ao destinatário.

Essas situações se enquadram no conceito de "operação de retorno de mercadoria não entregue". Nessa operação, a mercadoria não chega a entrar fisicamente e contabilmente no estabelecimento do destinatário (cliente), na prática, o recebedor apenas efetua, no ato da entrega, a recusa no verso da 1ª (primeira) via da Nota Fiscal que acobertou a operação, isso quando o destinatário é encontrado. Caso o destinatário não seja encontrado, a recusa é registrada no verso da Nota Fiscal pelo próprio transportador.

Por gerar reflexos na seara tributária, mais especificamente no âmbito ICMS, a legislação desse imposto veio a dispor sobre os procedimentos que devem ser observados quando do retorno de mercadoria não entregue, no que se refere à emissão de documentos fiscais e ao aproveitamento de créditos, procedimentos esses que deverão ser adotados pelo transportador, pelo fornecedor/recebedor de mercadorias e demais responsáveis, quando necessário.

Assim, devido à importância do tema, abordaremos no presente Roteiro de Procedimentos as regras fiscais a serem observadas pelos contribuintes para o recebimento de mercadorias em retorno, quando essas por qualquer motivo não foram entregues ao destinatário constante no documento fiscal. Para tanto, utilizaremos como base o artigo 453 do Regulamento do ICMS (RICMS/2000-SP), aprovado pelo Decreto nº 45.490/2000, bem como outras fontes citadas ao longo do trabalho.

Base Legal: Art. 453 do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

2) Conceitos:2.1) Mercadoria não entregue X Devolução de Mercadorias:Para efeito de aplicação da legislação do ICMS, temos que as operações denominadas "mercadoria não entregue" e "devolução de mercadorias" não se confundem. Isso porque a devolução pressupõe necessariamente que a mercadoria tenha sido entregue ao destinatário (ocorrendo a tradição da mercadoria), com a consequente escrituração da Nota Fiscal que acobertou a operação em seus Livros Fiscais (Entrada, Controle de Produção e Estoque, etc).

Ainda no que se refere a devolução, ela ocorre quando, por qualquer motivo, a mercadoria é devolvida para o fornecedor (Vendedor). Neste caso, o destinatário (cliente) da mercadoria promove à sua devolução emitindo Nota Fiscal de Devolução (Possui, inclusive, CFOP específica), anulando, assim, os efeitos da operação anterior (Venda), por isso mesmo, nessa operação deverá ser aplicada a mesma tributação constante na operação original.

Já na operação de retorno de mercadoria não entregue, esta nem sequer é recebida pelo destinatário, pois pode ocorrer do transportador não encontrá-lo, ou, quando a mercadoria chega no estabelecimento

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destinatário, mas ele não a recebe em virtude de alguma irregularidade constatada no documento fiscal ou na operação em si.

No retorno deverão ser declarados, pelo transportador ou pelo próprio destinatário, o motivo da não entrega da mercadoria no verso da 1ª (primeira) via da Nota Fiscal (de Venda) que acobertou a saída promovida pelo fornecedor.

Base Legal: Arts. 4º, IV e 453 do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

3) Tratamento Fiscal:O estabelecimento que receber em retorno mercadoria que, por qualquer motivo, não foi entregue ao destinatário, deverá:

a. emitir Nota Fiscal de Entrada pelo retorno da mercadoria ao seu estabelecimento;b. manter arquivada a 1ª (primeira) via da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Documento Auxiliar da

Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), no caso de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), emitida por ocasião da saída, que deverá conter a indicação tratada no subcapítulo 3.3 abaixo;

c. no caso de Nota Fiscal emitida em papel, mencionar a ocorrência na via presa ao bloco ou na 2º (segunda) via do formulário contínuo, conforme o caso;

d. exibir ao Fisco paulista, quando exigido, todos os elementos, inclusive os contábeis, comprobatórios de que a importância eventualmente debitada ao destinatário não foi recebida.

Nota Tax Contabilidade:

(1) O estabelecimento que receber mercadoria retornada por Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional deverá adotar os mesmos procedimentos tratados neste capítulo.

Base Legal: Arts. 63, I, "b" e 453, caput do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

3.1) Transporte da mercadoria:Considerando que não recebeu efetivamente a mercadoria, pois a recusou, o destinatário não fica obrigado a escriturar o documento fiscal em seu Livro Registro de Entradas (LRE) e nem a emitir uma Nota Fiscal de Devolução. Assim, a mercadoria deverá retornar ao estabelecimento originário acompanhado da mesma Nota Fiscal que acobertou o trânsito na saída original.

Base Legal: Art. 453, § único do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

3.2) Nota Fiscal de Entrada:Conforme vimos, o estabelecimento que receber em retorno mercadoria que não foi entregue ao destinatário, deverá emitir Nota Fiscal pela entrada da mercadoria em seu estabelecimento, que conterá, além dos demais requisitos exigidos pela legislação, no mínimo as seguintes informações:

a. Natureza da Operação: Retorno de mercadoria não entregue ao destinatário;b. CFOP: X.201/X.202/X.410/X.411, etc., sendo X: 1 para operações internas e 2 para operações

interestaduais;c. Destinatário/Remetente: os dados da empresa que não recebeu a mercadoria;

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d. Informações Complementares: mencionar os dados identificativos da Nota Fiscal original, ou seja, da Nota Fiscal correspondente a remessa;

e. o destaque do ICMS, se for o caso, para fins de apropriação do crédito fiscal do imposto.

Importante destacar que essa Nota Fiscal tem por objetivo anular todos os efeitos da operação anterior, inclusive os tributários, por esse motivo, a tributação deve ser a mesma utilizada na Nota Fiscal que foi recusada.

A Nota Fiscal de Entrada emitida em virtude da recusa da mercadoria pelo destinatário deverá ser escriturada no LRE (2) do estabelecimento emitente, consignando os respectivos valores nas colunas:

a. "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto", quando a entrada gerar crédito do ICMS, hipótese em que a saída original tenha sido tributada; ou

b. "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto", quando a entrada não permitir o crédito do ICMS.

Tratando-se de contribuinte obrigado à entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD), comumente chamada de Sped-Fiscal, a Nota Fiscal deverá ser lançada nos Registros pertinentes dessa obrigação acessória. O lançamento deverá ser efetuado com crédito do ICMS, na hipótese da saída original ter sido gravada por esse imposto Estadual.

Notas Tax Contabilidade:

(2) Na escrituração da Nota Fiscal no LRE deverão ser indicados, em lugar dos dados do emitente, os da empresa que processou a recusa da mercadoria.

(3) Considerando que a legislação não prevê expressamente a forma como a Nota Fiscal de Entrada deva ser emitida, nossa Equipe Técnica entende que esse documento fiscal deverá ser preenchido com os dados do destinatário originário da mercadoria (o que não a recebeu).

Base Legal: Arts. 136, I, "e", § 3º, item 1, 214, § 3º, item 2 e 453, I do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16) e; RC nº 4.690/2014 (UC: 14/04/16).

3.2.1) CFOP a utilizar:

Quanro a Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) a ser utilizada na emissão da Nota Fiscal de Entrada de mercadoria não entregue, deve-se utilizada as mesmas previstas para a de devolução de mercadorias, conforme se depreende da leitura da Resposta à Consulta nº4.690/2014 da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz/SP), a qual publicamos abaixo na íntegra:

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 4690/2014, de 05 de janeiro de 2015.

ICMS - Obrigações acessórias - Devolução de mercadorias não entregues ao destinatário - CFOP.

I - Na entrada de mercadoria não entregue ao adquirente e retornada ao estabelecimento do remetente comerciante, devem ser utilizados os CFOPs 1.202/2.202 (Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros) ou 1.411/2.411 (Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária), conforme o caso, no documento fiscal correspondente à operação de devolução.

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1. A Consulente, que "atua no ramo de comércio varejista e atacadista e possui uma filial que presta serviço de transporte", transcreve a alínea "e" do inciso I do artigo 136 do RICMS/2000 e formula a consulta nos seguintes termos:

"Nos retornos de mercadorias não entregue ao destinatário devemos emitir a nota de entrada das mercadorias; qual CFOP deve ser utilizado para emissão dessas notas? Podemos emitir as notas de retorno utilizando CFOP de devolução de mercadoria por exemplo: 1202 - 1411 - 2202 - 2411?"

2. Inicialmente, observamos que a Consulente não apresenta detalhes a respeito da operação relacionada à dúvida exposta na presente consulta, seja quanto à mercadoria envolvida ou ao motivo da não entrega da mesma ao destinatário. Dessa forma, tendo em vista tanto a atividade econômica exercida pela Consulente como os CFOPs indicados em seu relato, adotaremos as premissas de que tais operações envolvem mercadorias adquiridas de terceiros, que podem ou não estar sujeitas ao regime de substituição tributária, e que não foram recebidas (não entraram no estabelecimento) pelo adquirente.

3. Transcrevemos, abaixo, o inciso IV do artigo 4º do RICMS/2000:

"Artigo 4º - Para efeito de aplicação da legislação do imposto, considera-se (Convênio SINIEF-6/89, art. 17, § 6º, na redação do Convênio ICMS-125/89, cláusula primeira, I, e Convênio AE-17/72, cláusula primeira, parágrafo único):

(...)

IV - devolução de mercadoria, a operação que tenha por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior;"

4. Conforme relatado no item 2 desta resposta, entendemos que houve, de fato, o retorno imediato das mercadorias pelo adquirente, sem que ele tenha aceito receber as mercadorias, e não uma posterior devolução de mercadorias que o adquirente tenha dado entrada em seu estabelecimento (que, caso houvesse ocorrido, ensejaria a emissão de outra Nota Fiscal pelo adquirente se este fosse contribuinte do imposto). Dessa forma, a entrada da mercadoria que retornou ao estabelecimento da Consulente caracteriza uma devolução, e terá como objeto a anulação da operação de saída dessa mercadoria.

5. Portanto, os CFOPs a serem utilizados na emissão da Nota Fiscal prevista no inciso I do artigo 453 do RICMS/2000 (que dispõe sobre o retorno de "mercadoria por qualquer motivo não entregue ao destinatário"), nas situações relatadas pela Consulente, conforme o caso, serão:

1.202/2.202 - Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.

1.411/2.411 - Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.

Convém registrar que a Resposta à Consulta Tributária aproveita ao consulente nos termos da legislação vigente. Assim, nosso leitor deve-se atentar para eventuais alterações da legislação tributária.

Base Legal: RC nº 4.690/2014 (UC: 14/04/16).

3.3) Indicações que devem constar na Nota Fiscal por ocasião do seu retorno:

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O transporte da mercadoria em retorno ao estabelecimento originário deverá estar acompanhado da Nota Fiscal ou do respectivo Danfe emitido pelo remetente por ocasião da saída, devendo conter, no verso da 1ª (primeira) via, a indicação do motivo de não ter sido entregue a mercadoria ao destinatário.

O próprio destinatário ou o transportador são as pessoas habilitadas a efetuar a indicação dos motivos da não entrega da mercadoria na respectiva Nota Fiscal ou Danfe.

Base Legal: Art. 453, § único do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

3.4) Crédito do ICMS:O estabelecimento que receber mercadoria em retorno, por não ter sido entregue ao destinatário, poderá creditar-se do ICMS, uma vez que sofreu a tributação no momento da saída original da mercadoria, ou seja, teve débito do imposto.

A possibilidade do crédito se dá em virtude do contribuinte ter se debitado do imposto pela saída e que a mercadoria será reintegrada aos seus estoques, e, por consequência, terá nova saída tributada, atendendo assim o princípio da não cumulatividade, previsto no artigo 59 do RICMS/2000-SP.

Vale a pena lembrar que, se por qualquer motivo as mercadorias não tenham condições de serem reintegradas aos estoques, o contribuinte não poderá creditar-se do valor do ICMS, pelo fato de não existir, nessa hipótese, saída subsequente tributada pelo imposto Estadual.

Base Legal: Arts. 59 e 63, I, "b" do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

4) Conhecimento de Transporte:Na hipótese do transporte da mercadoria ter sido realizado pelo próprio remetente (ou vendedor), ou seja, sem a contratação de transportador, o retorno da mercadoria não entregue será acompanhado apenas da Nota Fiscal que deu origem à saída.

Caso o transporte seja realizado por terceiros (transportador, por exemplo), além da Nota Fiscal originária, o retorno da carga por qualquer motivo não entregue ao destinatário deverá ser acobertado pelo Conhecimento de Transporte (CTRC - Modelo 8, por exemplo) emitido originalmente para a remessa, desde que o motivo da recusa seja consignado no verso desse documento (4).

Nota Tax Contabilidade:

(4) Apesar da legislação paulista não dispor expressamente sobre o assunto, quando o transportador estiver obrigado à emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), é do entendimento de nossa Equipe Técnica que essas informações deverão ser consignadas no verso do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte).

Base Legal: Art. 207 do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

5) Mercadoria sujeita a Substituição Tributária do ICMS:

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Na hipótese de mercadoria sujeita a Substituição Tributária do ICMS (ICMS-ST) que retorne ao estabelecimento por não ter sido entregue ao destinatário originário, deverá ser observado as regras tratadas nos subcapítulos seguintes, além, é claro, das regras gerais aplicáveis à operação de "mercadoria não entregue" tratados neste Roteiro de Procedimentos.

Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 14/04/16).

5.1) Pelo contribuinte substituto:O contribuinte substituto quando receber, em retorno, mercadoria não entregue ao destinatário, deverá emitir Nota Fiscal de Entrada para logo em seguida escriturá-la em seu LRE, lançando o valor do imposto relativo à operação própria na coluna "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto", quando a operação for tributada.

Já o valor do ICMS-ST, bem como sua Base de Cálculo (BC) deverá ser informado na coluna "Observações" do referido LRE, na mesma linha do lançamento do ICMS-Operação Própria, para que seja deduzido do total do imposto retido apurado no período.

Base Legal: Art. 276 do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16). Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 14/04/16).

5.2) Pelo contribuinte substituído:O contribuinte substituído quando receber, em retorno, mercadoria não entregue ao destinatário, deverá emitir Nota Fiscal de Entrada para logo em seguida escriturá-la em seu LRE, no quadro "Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto".

Importante registrar que, o contribuinte substituído adquire mercadoria com o imposto retido, portanto, não se credita do ICMS pelas entradas e nem se debita pelas saídas que promover. Assim, se houver o retorno de mercadoria não entregue, o procedimento será o mesmo de quando adquiriu a mercadoria, ou seja, deverá registrar a operação no LRE, na coluna "Outras", no quadro "Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto".

Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 14/04/16).

6) Repasse da mercadoria recusada a terceiros:Ocorrendo da mercadoria recusada pelo destinatário originário ser remetida a outro interessado sem que retorne fisicamente ao estabelecimento de origem, o contribuinte do ICMS deverá observar as regras trazidas pela Resposta à Consulta nº 549/1990 da Consultoria Tributária da Sefaz/SP, por falta de legislação específica sobre os procedimentos a serem observados.

Assim, referida Resposta à Consulta prevê a adoção dos seguintes procedimentos:

a. o destinatário originário deverá indicar no verso da Nota Fiscal o motivo da recusa;b. o novo adquirente deverá emitir Nota Fiscal para acobertar a entrada da mercadoria em seu

estabelecimento, citando e anexando as vias da Nota Fiscal original e creditando-se do ICMS, se for o caso;

c. o remetente e o novo adquirente deverão comunicar a ocorrência ao Posto Fiscal de sua jurisdição, instruindo-a com todos os elementos relativos à operação.

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Nota Tax Contabilidade:

(5) A Resposta à Consulta é dirigida ao contribuinte que efetivamente ingressou com a consulta e por se tratar de uma orientação, não prevista em norma legal, é passível de ser modificada a qualquer tempo. Por isso mesmo, o contribuinte que não é parte na consulta deve ter cautela na adoção desses procedimentos.

Base Legal: RC nº 549/1990 (UC: 14/04/16).

7) Exemplo Prático:Como exemplo, suponhemos que a empresa Vivax Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda., tenha vendido em 20/01/20X1 5 (cinco) monitores de computador de sua fabricação para a empresa Magazine Maria Ltda. a um preço unitário de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais). Referida operação foi tributada à alíquota de 18% (dezoito por cento) a título de ICMS, pois ambas as empresas estão localizadas no Estado de São Paulo. Para fins de simplificar o exemplo, estamos considerando que o produto é tributado à alíquota de 0% (zero por cento) de IPI.

Suponhemos também que, o destinatário (Magazine Maria) tenha recusado os monitores por estar em desacordo com o pedido. Assim, a empresa Vivax deverá emitir a seguinte Nota Fiscal de Entrada quando da entrada das mercadorias em retorno ao seu estabelecimento:

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Figura 1: Nota Fiscal de Retorno de Mercadoria não Entregue.

No que se refere a escrituração fiscal no LRE da empresa Vivax, ela deve ser feita da seguinte forma:

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Figura 2: Escrituração da Nota Fiscal de Ret. de Mercadoria não Entregue. Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 14/04/16).

7.1) Escrituração da NF-e no Sped-Fiscal:A NF-e relativa à entrada da mercadoria não entregue deverá ser lançada no Sped-Fiscal do estabelecimento emitente. O lançamento deverá ser feito mediante o preenchimento dos vários Registros do Bloco C, constantes do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI, principalmente:

a. o Registro C100;b. o Registro C110;c. o Registro C113; ed. o Registro C190.

Dando continuidade ao caso hipotético visto no capítulo 7 acima, a Vivax deverá escriturar os referidos Registros da forma tratada nos próximos subcapítulos.

Base Legal: Guia Prático da EFD-ICMS/IPI (UC: 14/04/16).

7.1.1) Registro C100:

O Registro C100 destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na Nota Fiscal. No caso da Nota Fiscal relativa à entrada de mercadoria não entregue, a mesma deverá ser registrada da seguinte forma:

Registro C100Nº Campo Valor01 REG C10002 IND_OPER 003 IND_EMIT 004 COD_PART Código interno do declarante05 COD_MOD 5506 COD_SIT 0007 SER 108 NUM_DOC 000010058

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Registro C100Nº Campo Valor09 CHV_NFE XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX10 DT_DOC 200120X111 DT_E_S 200120X112 VL_DOC 2750,0013 IND_PGTO 214 VL_DESC15 VL_ABAT_NT16 VL_MERC 2750,0017 IND_FRT 918 VL_FRT19 VL_SEG20 VL_OUT_DA21 VL_BC_ICMS 2750,0022 VL_ICMS 495,0023 VL_BC_ICMS_ST24 VL_ICMS_ST25 VL_IPI26 VL_PIS27 VL_COFINS28 VL_PIS_ST29 VL_COFINS_ST

Nota Tax Contabilidade:

(6) Considerando que o PIS/Pasep e a Cofins dependem do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, nossa Equipe Técnica optou pelo não lançamento desses valores no Sped-Fiscal.

Base Legal: Registro C100 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI (UC: 16/03/15).

7.1.2) Registro C110:

O Registro C110 tem por objetivo identificar os dados contidos no campo Informações Complementares da Nota Fiscal, que sejam de interesse do Fisco, conforme dispõe a legislação. No caso da Nota Fiscal relativa à entrada de mercadoria não entregue, a mesma deverá ser registrada da seguinte forma:

Registro C110Nº Campo Valor01 REG C11002 COD_INF Código interno do declarante

03 TXT_COMPL Mercadoria remetida por meio da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) nº 000.010.031 de 19/01/20X1, recusada pelo destinatário por estar em desacordo com o pedido.

Base Legal: Registro C110 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI (UC: 16/03/15).

7.1.3) Registro C113:

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O Registro C113 tem por objetivo informar, detalhadamente, outros documentos fiscais que tenham sido mencionados nas informações complementares do documento que está sendo escriturado no Registro C100, exceto Cupons Fiscais, que devem ser informados no Registro C114. No caso da Nota Fiscal relativa à entrada de mercadoria não entregue, a mesma deverá ser registrada da seguinte forma:

Registro C113Nº Campo Valor01 REG C11302 IND_OPER 003 IND_EMIT 004 COD_PART Código interno do declarante05 COD_MOD 5506 SER 107 SUB 008 NUM_DOC 1003109 DT_DOC 190120X1Base Legal: Registro C113 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI (UC: 16/03/15).

7.1.4) Registro C190:

O Registro C190 tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por Código da Situação Tributária (CST), Código Fiscal de Operação e Prestação (CFOP) e Alíquota de ICMS. No caso da Nota Fiscal relativa à entrada de mercadoria não entregue, a mesma deverá ser registrada da seguinte forma:

Código interno do declaranteRegistro C190

Nº Campo Valor01 REG C19002 CST_ICMS 00003 CFOP 120104 ALIQ_ICMS 1805 VL_OPR 2750,0006 VL_BC_ICMS 2750,0007 VL_ICMS 495,0008 VL_BC_ICMS_ST 0,0009 VL_ICMS_ST 0,0010 VL_RED_BC 0,0011 VL_IPI 0,0012 COD_OBSBase Legal: Registro C190 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI (UC: 16/03/15).

8) Penalidades:O desrespeito das formalidades previstas na legislação do ICMS implica ao contribuinte infrator, quando estas forem apuradas através de ação fiscal regular, as penalidades previstas no artigo 527 do RICMS/2000-SP, cuja capitulação é feita pelo agente fiscal.

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Base Legal: Art. 527 do RICMS/2000-SP (UC: 14/04/16).

Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 03/04/2013 e atualizado em 13/04/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Retorno de mercadoria não entregue (Area: Manual de Emissão de Notas Fiscais). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=165. Acesso em: 16/04/2016.

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