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  Manual de Projetos e Implantação de Infra-Estrutura Pág.: 1  _____________________________________ Série: “Torres” Grupo: “Projetos” JAN/2002 Título: Desenvolvimento Módulo: 22.02 1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer as exigências mínimas e padronizadas a serem obedecidas no desenvolvimento de projetos de torres metálicas, postes metálicos e de concreto armado, p/antenas de telecomuni- cações, que venham a ser utilizadas pelas Empr esas da Brasil Telecom.  2 GENERALIDADES 2.1 Quaisquer divergências entre os documentos normativos relacionados neste módulo, ou maté- rias novas, ou alterações localizadas em documentos futuros, somente serão consideradas após a análise da Empresa da Brasil Telecom. 3 ESTRUTURA 3.1 Projetos Deverão ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, conf.legislação do CONFEA, obe- decendo às especificações constantes neste documento. Os sistemas de estruturas devem ser di- mensionados conforme normas citadas no Módulo 21.02 – Definições e Referências, do Grupo 21 - Conceitos Gerais, deste Manual. 3.2 Estruturas Existentes Para as verificações de estruturas existentes, a deverão ser observados os procedimentos no Mó- dulo 21.04 - Especificações, do Grupo 21 – Conceitos Gerais. 3.3 Deflexão A deflexão máxima em relação ao eixo vertical (contida em um plano vertical) e a rotação contida no plano horizontal (que contém o eixo da antena mais alta) das torres e postes, sob a ação do vento operacional, qdo carregados com sua capacidade final, deve ser conforme quadro a seguir: Tipo Sistema Transmissão Deflexão/rotação máxima TAS SHF 0º30´ TAS UHF / VHF 1º40´ PAS SHF 0º30´ PAS UHF / VHF 1º40´ TE SHF 0º30´ TE UHF / VHF 1º40´ 3.4 Carregamento Para fins de carregamento, as estruturas estão classificadas conforme quadro abaixo: Classe da Torre Carregamento em Antenas Coletora 1 (C1) 8  3,60 m + 10 HC4 Coletora 2 (C2) 4  3,60 m + 6 HC4 Coletora 3 (C3) 2  3,60 m + 4 HC4 Coletora 4 (C4) 1  2,40 m + 2 HC4 Coletora 5 (C5) 1  1,80 m + 1 HC4

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  Manual de Projetos e Implantaçãode Infra-Estrutura

Pág.: 1 

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Série: “Torres”  Grupo: “Projetos”  JAN/2002 

Título: DesenvolvimentoMódulo: 22.02 

1  OBJETIVO

1.1  Estabelecer as exigências mínimas e padronizadas a serem obedecidas no desenvolvimentode projetos de torres metálicas, postes metálicos e de concreto armado, p/antenas de telecomuni-cações, que venham a ser utilizadas pelas Empresas da Brasil Telecom. 

2  GENERALIDADES

2.1 Quaisquer divergências entre os documentos normativos relacionados neste módulo, ou maté-rias novas, ou alterações localizadas em documentos futuros, somente serão consideradas após aanálise da Empresa da Brasil Telecom.

3  ESTRUTURA

3.1  Projetos

Deverão ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, conf.legislação do CONFEA, obe-decendo às especificações constantes neste documento. Os sistemas de estruturas devem ser di-mensionados conforme normas citadas no Módulo 21.02 – Definições e Referências, do Grupo 21 -Conceitos Gerais, deste Manual.

3.2  Estruturas Existentes

Para as verificações de estruturas existentes, a deverão ser observados os procedimentos no Mó-dulo 21.04 - Especificações, do Grupo 21 – Conceitos Gerais.

3.3  Deflexão

A deflexão máxima em relação ao eixo vertical (contida em um plano vertical) e a rotação contidano plano horizontal (que contém o eixo da antena mais alta) das torres e postes, sob a ação dovento operacional, qdo carregados com sua capacidade final, deve ser conforme quadro a seguir:

Tipo Sistema Transmissão Deflexão/rotação máxima

TAS SHF 0º30´

TAS UHF / VHF 1º40´

PAS SHF 0º30´

PAS UHF / VHF 1º40´

TE SHF 0º30´

TE UHF / VHF 1º40´

3.4  Carregamento

Para fins de carregamento, as estruturas estão classificadas conforme quadro abaixo:

Classe da Torre Carregamento em Antenas

Coletora 1 (C1) 8 ∅ 3,60 m + 10 HC4

Coletora 2 (C2) 4 ∅ 3,60 m + 6 HC4

Coletora 3 (C3) 2 ∅ 3,60 m + 4 HC4

Coletora 4 (C4) 1 ∅ 2,40 m + 2 HC4

Coletora 5 (C5) 1 ∅ 1,80 m + 1 HC4

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3.5  Cálculo das Estruturas

No cálculo das estruturas devem ser consideradas as influências seguintes, além de outras quepossam ocorrer em casos especiais:

a) Cargas Permanentes;

b) Cargas Acidentais;

c) Temperatura;

d) Vento;

e) Deslocamento das Fundações.

3.5.1 Cargas permanentes são constituídas de:

a) Peso próprio da estrutura e estais, quando for o caso;

b) Peso das escadas, plataformas, esteiras (vertical e horizontal), antenas, cabos coaxiais,guias de onda e demais acessórios;

c) Pré-tensão dos estais, quando for o caso;

3.5.2 Cargas Acidentais:

São as que decorrem de operações de montagem e eventualmente outras cargas que se estabele-cem para casos especiais:

a) Peso do pessoal de manutenção: 3 pessoas de 70 kg;

b) Peso de equipamentos auxiliares para instalação de antenas: 100 kg.

3.5.3 Temperatura:

Deverá ser admitida para o cálculo que, as variações de temperatura sejam uniformes ao longo daestrutura. A variação de temperatura na estrutura deverá ser considerada igual a um gradientetérmico de 30º C em relação à temperatura ambiente.

3.5.4 Vento

a) Pressão de Obstrução – A pressão de obstrução deverá ser calculada com base na NBR 6123,para todos os tipos de torres e postes constantes deste documento. Deve ser considerada naestrutura, nos acessórios, nas antenas, nos cabos coaxiais e guias de ondas;

b) A estrutura deverá ser calculada para cada caso, para um determinado número de antenas

definido no Módulo 21.04 - Especificações, do Grupo 21 – Conceitos Gerais, deste Manual, dis-tribuídas nas posições mais desfavoráveis da torre ou poste;

c) Deverão ser considerados guias de onda elípticos aqueles cujo maior diâmetro tenha 100 mme peso de 6 kg/m para as antenas parabólicas, e cabos coaxiais de 30 mm de diâmetro e pesode 1 kg/m para antenas helicoidais;

d) Ventos Máximos: Para efeito de dimensionamento deverão ser considerados os coeficientesconstantes na NBR 6123, para V0, S1, S2 e S3, conforme Módulo 21.04 - Especificações, do Gru-po 21 – Conceitos Gerais, deste Manual;

e) Vento Operacional: Deverá ser dado pela fórmula Voper = 0,55 x Vk (não inferior a 80 km/h),no qual a estrutura não pode sofrer deformações angulares superiores ao constante no quadrodo item 3.3 deste Módulo.

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3.6  Seções das Torres:

As torres autosuportadas e estaiadas deverão ter, obrigatoriamente, seções transversais triangula-res, excetuando-se os casos que por necessidade técnica, a Empresa da BRASIL TELECOM assim a

especifique.3.7  Dimensões:

As torres e postes deverão atender as dimensões padrões mínimas, conforme os desenhos anexos,deste Manual.

3.8  Treliçamento:

Nas torres estaiadas com largura inferior a 1200mm, o treliçamento deverá possuir obrigatoria-mente travessas horizontais, sendo que uma das faces deverá ser em perfil redondo maciço, comdiâmetro mínimo de 16 mm e deverá ser utilizada como escada. Nas outras faces as travessas ho-rizontais poderão ser em cantoneiras.

3.9  Sistema Estabilizador:

As torres estaiadas para sistemas SHF e UHF deverão ser providas de sistema estabilizador para ainstalação de estais adicionais num mesmo nível e afastados dos montantes, formando braços dealavanca para absorver os esforços de torção. Não serão admitidos que estais destinados a resisti-rem os esforços de torção sejam fixados nos montantes ou muito próximos a eles, cabendo ao pro-

 jetista determinar a extensão ideal do braço de alavanca, incluindo estes estudos na memória decálculo.

3.10 Peças Estruturais:

Deverão ser em perfis laminados, chapas dobradas ou concreto armado e seus acessórios deverãoser em chapas dobradas e perfis laminados, atendendo rigorosamente aos documentos normativosnacionais ou internacionais específicos. Não há restrição de espessura mínima para os perfis, desdeque seja observada no dimensionamento a redução de capacidade, conforme normas específicasreferidas no Módulo 21.02 – Definições e Referências, do Grupo 21 - Conceitos Gerais, deste Ma-

nual. Todas as peças secundárias da estrutura deverão ser dimensionadas para suportar o maiordos esforços abaixo:

a) tensão com carga de 110 kg concentradas no meio do vão;

b) compressão de 1,5% do esforço da peça travada mais solicitada.

3.11 Ligações Metálicas

a)  As ligações entre as peças componentes das estruturas metálicas deverão ser feitas so-mente por meio de parafusos com diâmetro mínimo de 12,5 mm. No caso de postes, as liga-ções deverão ser feitas através de flanges metálicas;

b)  Os parafusos, porcas e arruelas devem atender às normas ASTM A-307, A-325 e A-394,devendo ter, no mínimo, 3 mm e no máximo 10 mm além das porcas ou porcas-trava;

c)  Nos casos onde houver ligações sujeitas a reversão dos esforços e existir a possibilidade dedeslizamento de peças, os parafusos deverão ser calculados em conformidade com a normaASTM-A-325-F. As áreas de contato deverão estar isentas de óleo, graxas e não deverão serpintadas;

d)  Todos os detalhes da estrutura deverão ser projetados de forma a facilitar a drenagemd’água, a manutenção e a pintura. Deve ser evitada a colocação de peças em posições de difí-cil acesso;

e)  As associações de perfis deverão ser separados através de chapas com espessura suficien-te para visualização e pintura de todas as faces.

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3.12 Estais

a) Deverão ser do tipo cordoalha de sete fios com alma de aço zincado, até o diâmetro máxi-mo de 16 mm, tipo HS ou EHS. O diâmetro de cada fio deve ser igual ou superior a 2,6 mm,devendo atender as normas específicas citadas no Módulo 21.02 – Definições e Referências, doGrupo 21 - Conceitos Gerais;

b) O raio de curvatura mínimo dos estais adotado nos pontos de fixação na torre e nas anco-ragens, deverá seguir as especificações previstas pelo fabricante, e constar no projeto executi-vo e desenhos de montagem;

c) As extremidades das cordoalhas deverão ser fixadas por grampos e as pontas protegidaspor espiramento com fio de aço;

d) Somente deverá ser permitida a utilização de alças pré-formadas mediante a apresentaçãodas suas características e especificações do fabricante;

e) Quando for necessária a utilização de mais de um estai para um mesmo ponto da torre, es-tes deverão ser fixados com um mesmo dispositivo, de forma que as suas tensões finais sejamidênticas;

f) Deverão ser fixados nas ancoragens mediante esticadores, com espaço necessário para alte-ração das tensões durante as operações, devendo possuir laço de segurança envolvendo os es-ticadores.

g) Deverão ser fixados na torre mediantes dispositivos especiais que possibilitem a equalizaçãoe distribuição de esforços para todos os montantes. Não será permitida a fixação de estais di-retamente nos montantes ou diagonais.

h) Deverão ser dimensionados com o coeficiente de segurança mínimo igual a 2.

3.13 Fundações

a) Deverão ser projetadas pela CONTRATADA a partir do Laudo de Sondagem atendendo àsnormas específicas;

b) Em terrenos onde possa ocorrer deslocamento das fundações, deverá ser levado em consi-deração o respectivo efeito no cálculo dos esforços.

4 ACESSÓRIOS

4.1 Escada:

a) Deverá ser do tipo marinheiro constituída de longarinas em cantoneiras com largura míni-

mas de 400mm, degraus em perfis redondos, maciços, com bitola mínima de 16 mm, distanci-ados entre si de 300 mm, fixada no centro e próximo da esteira vertical (ANEXO 04); 

b) Deverá ser prolongada de 1500 mm acima do nível de todos os patamares e plataformas,para facilitar o acesso;

c) Para as torres estaiadas, com largura inferior a 1200mm, a sua estrutura deverá ser utiliza-da como escada, conforme item 3.8 deste Módulo.

4.2 Esteira

a) A esteira vertical deverá ser fixada na torre em posição próxima à escada. As torres estaia-das para sistemas SHF, terão esteiras verticais fixadas internamente;

b) As travessas das esteiras deverão ser de aço perfilado do tipo cantoneira, com a parte su-perior plana e devem ter espaçamento máximo de 50 mm, de modo a serem eventualmenteusadas como escada. Deverão ser dimensionadas para suportar o peso médio de um homemde 70 kg, acrescido do peso dos guias de ondas e cabos coaxiais;

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c) Para manter a rigidez/travamento e a linearidade da esteira vertical, poderão ser utilizadoscabos de aço como suportes (ANEXO 06);

d) A largura das esteiras deverá ser suficiente para comportar uma quantidade de guias deondas equivalentes a 1,5 vezes a quantidade de antenas previstas no projeto;

e) A esteira horizontal deverá fazer concordância com a esteira vertical por meio de uma cur-va, com raio não inferior a 1500 mm e deverá terminar na face do prédio de equipamentos(ANEXO 05);

f) A esteira horizontal deverá ir do ponto inferior da esteira vertical (± 3 m) da base da torreem postes até a face do prédio da estação;

g) As travessas da esteira horizontal para fixação de cabos coaxiais e guias de onda deverãoser de aço perfilado tipo cantoneira, com a parte superior plana, espaçadas entre si em 30 cm;

h) A esteira horizontal deverá ter nos primeiros 3m, um declive de 5% do prédio para a torre

ou poste, provida de cobertura de proteção em toda a sua extensão (ANEXO 05); 

i) Todas as esteiras horizontais deverão ter apoios espaçados adequadamente, sendo obrigató-rio o apoio junto à parede do prédio, para absorver esforços verticais.

4.3 Dispositivo de Segurança

Nas escadas e esteiras verticais deverá ser prevista a instalação de sistema trava-quedas (ANEXO4).

4.4 Plataforma e Patamar

a) Deverão ser internos e ter largura mínima de 70 cm, com proteção de guarda-corpo e roda-pé. No caso de postes, as mesmas deverão ser externas;

b) As quantidades e posições das plataformas de trabalho deverão ser definidas conforme Mó-dulo 21.04 - Especificações, do Grupo 21 - Conceitos Gerais,

c) Deverá ser obrigatório a colocação de guarda-corpo em todos os lados desabrigados dasplataformas e patamares a uma altura de 1 m. As diagonais da estrutura da torre não devemser consideradas como guarda-corpo;

d) Os guarda-corpos deverão ser dimensionados para suportar uma força horizontal de 80 kg,na posição mais desfavorável.

e) Os rodapés deverão ser dimensionados em barras chatas, cantoneiras ou chapas dobradas,com no mínimo 50 mm acima do nível da plataforma / patamar;

f) Os pisos das plataformas e patamares deverão ser executados em chapas do tipo xadrez,puncionadas e fixadas através de parafusos. Tais chapas deverão possuir, no mínimo, um furo

com diâmetro de 15 mm para cada metro quadrado de piso, para drenagem das águas pluvi-ais;

g) Deverá existir acima das plataformas e patamares, um espaço de 2 m de altura, livre dequaisquer obstáculos.

4.5 Suporte de Antena:

a) Todo suporte para antena parabólica, deverá ser fixado obrigatoriamente em dois montan-tes da torre;

b) As quantidades e posições dos suportes deverão ser definidas conforme Módulo 21.04 – Es-pecificações, do Grupo 21 – Conceitos Gerais.

4.6 Monta Carga

Todas as torres e postes deverão ser providos de monta-carga em todas as faces, para transportevertical de equipamentos e materiais.

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4.7 Identificação

Todas as torres e postes deverão ser identificados com uma placa (ANEXO 10), contendo os dadose características relacionados no item a seguir:

a) Dados da Placa: 

- Logotipo e Nome da Empresa (filial) da BRASIL TELECOM;

- Localidade;

- Latitude;

- Longitude;

- Altitude;

- Altura total da torre e poste (ht);

- Peso real da torre (kg);

- Capacidade máxima (m²);

- Data de instalação;

- Data de fabricação;

- Fabricante.

b) Características da Placa:

- Dimensões: 300 mm x 210 mm;

- Espessura mínima: 2 mm;

- Material: Alumínio anodizado;

- Letras de forma em baixo relevo, pintadas por processo perene;

4.8 Pintura:

a) Nos ambientes essencialmente rurais não haverá necessidade de revestimentos protetoresalém da zincagem a quente.

b) Nos ambientes diferentes dos essencialmente rurais, as torres e postes deverão receber, a-lém da zincagem a quente, pintura específica, conforme item 3 do Módulo 23.02 – Procedi-mentos, do Grupo 23 - Fabricação;

c) Deverá ser observada a pintura para sinalização aérea, independente da agressividade doambiente, quando a torre e poste se destinar às regiões pertencentes à zona de proteção dosaeródromos, conforme determina o Ministério da Aeronáutica em sua Portaria 1141/GM5. Estapintura para sinalização deverá também atender as exigências, do item 3 do Módulo 23.02 –

Procedimentos, do Grupo 23 - Fabricação;

d) A Empresa da BRASIL TELECOM pode especificar materiais e processos alternativos para apintura, desde que descrito claramente em seus Cadernos de Encargos.

4.9 Proteção Atmosférica:

Ver desenho EPEGEN-01-01.

4.9.1 Pára-Raios

a) Todas as torres deverão ser equipadas no seu topo com um pára-raios atmosférico do ti-po Franklin, construído em latão cromado, rosca de 19 mm, com niple de latão, com duasdescidas até a estrutura no topo do montante, onde serão conectadas e fixadas sobre ummastro de aço zincado (ANEXO 07);

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b) O mastro de aço zincado deverá ser dimensionado, com no mínimo 25,4 mm de diâme-tro, com altura suficiente para que todo sistema irradiante fique dentro do seu cone de pro-

teção;

c) Em cada um dos pés da torre e poste metálico, deverá ser instalado um conector, paraligação dos cabos de aterramento da estrutura. No caso de poste de concreto, deverá serinstalado um cabo de cobre contínuo do pára-raios à malha de terra (ANEXO 08). 

4.9.2 Malha de Aterramento

a) Deverá ser projetada em torno da torre ou poste, uma malha de terra com cabo de cobrenu de 50 mm², composto de 19 fios, enterrado a 60 cm no solo e hastes de aço trefiladocom revestimento de cobre eletrolítico, espessura mínima de cobre de 254 mícrons, com i-dentificação das dimensões (240 mm x 3/4" – 254 µ) e condutividade não inferior a 95%IACS, em conformidade com a norma ABNT-1010/30, devendo ser interligada a malha daEstação (Desenho EPETOR-01-01).

b) Todas as soldas executadas na malha de terra, deverão ser do tipo exotérmica;

c) As pontas dos cabos da malha de terra nos pés da estrutura, deverão ser estanhadas;

4.10  Instalações Elétricas:

a) CabosOs cabos alimentadores para o sistema de balizamento noturno, deverão ser em cobre comisolação de PVC e tensão de isolamento para 0,6/1,0 kV, devendo ser instalados obrigatori-amente em eletrodutos;

b) Condulete

Deverá ser em liga de alumínio fundido, entradas rosqueadas, tampa em alumínio fixada ao

corpo através de parafusos de aço cadmiado e junta de vedação de borracha, de 19 mm, aprova de tempo;

c) Eletroduto

Deverá ser de ferro zincado com diâmetro interno de 19mm;

d) Relé Fotoelétrico

Deverá ser para corrente alternada, com base para fixação externa, com comando automá-tico de iluminação e alimentação monofásica em 127 ou 220 V, carga máxima de 1200 VA,em 127 V;

e) Luminária

Deverá ter o corpo de alumínio fundido, globo de vidro prismático vermelho rosqueado aocorpo, soquete reforçado, junta de vedação entre o globo e o corpo, entrada rosqueada de19 mm de diâmetro, acabamento esmaltado em estufa na cor alumínio, para lâmpada tipoPL 9 W ou sinalizador de descarga capacitiva (strobolight), alimentado em Corrente Alter-nada (CA).

4.11 Balizamento Noturno:

a) O sistema de iluminação deverá ser projetado para balizamento noturno das torres oupostes;

b) O número de lâmpadas a serem instaladas e a localização das mesmas deverão atenderao disposto na Portaria 1141/GM5 e seus anexos, do Ministério da Aeronáutica, sendo, nomínimo, 2 (duas) lâmpadas no topo (ANEXO 09).

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Série: “Torres”  Grupo: “Projetos”  JAN/2002 

Título: Aceitação de Projetos

Módulo: 22.04 

1  OBJETIVO

1.1 Estabelecer as exigências mínimas e padronizadas a serem obedecidas na aceitação de pro- jetos de torres metálicas, postes metálicos e de concreto armado, para antenas de telecomuni-cações, que venham a ser utilizadas pelas Empresas da BRASIL TELECOM.

2  ACEITAÇÃO DO PROJETO

Todas as correspondências, desenhos, especificações, lista de materiais e quaisquer outras in-formações de caráter comercial ou técnico deverão ser apresentadas em português, empregan-do-se as unidades de medidas legais no Brasil e encaminhados ao órgão de engenharia da Em-

presa da BRASIL TELECOM, sendo uma via em meio magnético (disquete) – sistema CAD, e ou-tra via plotada, com impressão de boa qualidade.

A CONTRATADA deverá apresentar, no prazo previsto no cronograma físico contratual, em umúnico evento, todos os documentos constantes dos parágrafos a seguir.

Deverá ser apresentado um memorial de cálculo, com todas as fórmulas utilizadas e bibliografia,contendo todos os elementos de cálculo, baseados em hipóteses realistas, elaborado como es-trutura espacial através de software específico, com todos os dados exigidos pelo presente Mó-dulo e normas técnicas.

Sua apresentação deverá ser completa e ordenada, tal que permita uma análise por parte daEmpresa da BRASIL TELECOM, sem que haja necessidade de orientações e complementaçõespor parte da CONTRATADA;

O Projeto Executivo deverá conter:

a) Lista de materiais, com dimensionamento;

b) Especificações dos perfis e chapas, contendo tipos e pesos;

c) Especificações dos parafusos, porcas e porcas-trava, com os torques a serem emprega-dos;

d) Numeração e listagem das peças, com desenhos e especificações de montagem;

e) Desenhos dos chumbadores e estudos mostrando suas formas, dimensões, posições eoutros detalhes pertinentes;

f) Desenhos dos acessórios e respectivas memórias de cálculo;

g) Desenhos mostrando a locação da torre/poste no terreno e em relação ao prédio, combase nos dados fornecidos pela Empresa da BRASIL TELECOM;

h) Memória de cálculo e desenho das fundações, com apresentação da sondagem do terre-no;

i) Projeto de instalações elétricas e de proteção atmosférica;

 j) Anotação(ões) de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA da região competente,como autor(es) de projeto estrutural e complementares de torre/poste para antenas de te-lecomunicações.

Após consulta à Empresa da BRASIL TELECOM, a CONTRATADA escolherá um Profissional Habili-

tado, o qual realizará as verificações do Memorial de Cálculo e análise do Projeto Executivo, e-mitindo um relatório de consultoria técnica, que deverá conter:

a) Todas as conclusões das verificações realizadas no Memorial de Cálculo, expressando cla-ramente a aprovação ou não dos cálculos e informações contidas no mesmo;

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b) Todas as conclusões da análise realizada no Projeto Executivo, certificando a compatibili-dade do mesmo com o modelo matemático adotado, dimensionamento, tipo de material re-

comendado e todas as informações contidas nos desenhos, com relação ao disposto no Me-morial de Cálculo;

c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA da região competente, comoconsultor / co-autor de projeto de estruturas para suporte de antenas de telecomunicações.

Deverá ser emitido um laudo de análise técnica por Profissional da Empresa da BRASILTELECOM, que certifica a conformidade do Memorial de Cálculo, do Projeto Executivo e do Rela-tório de Consultoria apresentados, podendo apresentar restrições e observações.

O Laudo deverá conter os dizeres a seguir relacionados, para as respectivas providências:

a) Projeto Aceito - Aceitação total do projeto, liberando a fabricação e serviços sem restri-ções;

b) Projeto Aceito Com Restrições - Aceitação parcial do projeto, liberando a fabricação e

serviços desde que atendidas as restrições observadas neste Laudo. Estes documentos de-verão ser revisados, complementados e reapresentados para aceitação final;

c) Projeto Não Aceito - Não será liberada a fabricação e serviços, devendo ser refeito e rea-presentado para nova análise.

A aceitação do projeto por profissional da Empresa da BRASIL TELECOM não retira daCONTRATADA a responsabilidade técnica pelo(s) projeto(s).

A CONTRATADA deverá apresentar até 20 dias após a aceitação em campo, todos os desenhosatualizados do projeto completo (AS BUILT), em meio magnético (disquete) – SistemaCAD/CAM. 

O projeto uma vez aceito, sem restrições, poderá ser utilizado por qualquer Empresa da BRASIL TELECOM.

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série: “Torres”  Grupo: “Fabricação”  JAN/2002 

Título: ProcedimentosMódulo: 23.02 

1  OBJETIVOEstabelecer as exigências mínimas e padronizadas a serem obedecidas na fabricação e forneci-mento de torres metálicas, postes metálicos e de concreto armado, para antenas de telecomuni-cações, que venham a ser utilizadas pelas empresas da BRASIL TELECOM.

2  CONDIÇÕES GERAIS CONSTRUTIVAS

As partes estruturais deverão ser constituídas conforme descrito no Módulo 22.02 – Desen-volvimento, do Grupo 22 – Projetos.

Os perfis e chapas utilizados não deverão sofrer emendas e processos de transformação de suascaracterísticas originais, salvo nas condições previstas no Módulo 21.02 – Definições e Refe-

rências, do Grupo 21 - Conceitos Gerais.O amassamento do concreto deverá ser contínuo, com tempo suficiente para homogeneizaçãoda mistura e adensado por processo mecânico.

Os módulos dos postes de concreto não deverão sofrer interrupção durante sua concretagem.

A desforma dos módulos dos postes de concreto será efetuada conforme normas específicas.

O controle de resistência do concreto deverá ser feito de acordo com os métodos da ABNT.

Todos os componentes metálicos da estrutura deverão passar pelo processo de zincagem porimersão a quente, obtendo-se uma espessura mínima de 86µµµµ (oitenta e seis micrômetro) decamada de zinco, em uma única imersão, conforme procedimento da norma NBR-7399 (Veri-ficação da espessura do revestimento).

As ligações soldadas somente serão permitidas para as bases e chapas de ligação, desde que assoldas sejam dimensionadas para resistir a todos os esforços solicitantes, devendo ser apresen-tados os cálculos comprobatórios.

Soldagens, furações e ajustes devem ser executadas antes do processo de zincagem a quente.

Os parafusos, porcas, arruelas e porcas-trava devem ser zincados por processo de imersão aquente, de acordo com as exigências da Norma da ASTM A-153.

Os materiais deverão estar de acordo com as últimas revisões das seguintes especificações:

a)  Perfis e chapas de aço estrutural: ASTM A-36, ASTM A-283, ASTM A-572, COR.TEN,SAC 41, SAC 50 e COS. AR. COR;

b)  - Parafusos, porcas e arruelas: ASTM A-307, ASTM A-325, e ASTM A-394;

c)  Peças zincadas a quente: ASTM A-90, ASTM A-123, ASTM A-153, ASTM A-239,ASTM A-385.

d)  Concreto armado: NBR 6118

Deverão ser incluídos na fabricação das torres e postes, todos os acessórios mencionados noMódulo 22.02 - Desenvolvimento, do Grupo 22 - Projetos.

Todas as peças deverão ser numeradas e marcadas de acordo com o código estabelecido pelaCONTRATADA.

A numeração deverá ser a mesma adotada nos desenhos de fabricação e montagem, em baixo

relevo.

Após as peças cortadas, furadas, soldadas e marcadas, deverão passar por processo de zinca-gem por imersão a quente.

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BRASIL TELECOMBRASIL TELECOMBRASIL TELECOMBRASIL TELECOM  Manual de Projetos de Edificações e Implantação de Equi-pamentos de Infra-Estrutura 

Módulo: 23.02

Versão 011 Pág.: 11

3  PINTURA

a) A pintura em fábrica deverá ser realizada a critério da Empresa da BRASIL TELECOM, nãosendo permitida a pintura nos pontos de ligação da estrutura;

b) A pintura em fábrica será liberada pela Empresa da BRASIL TELECOM somente após aná-lise do resultado dos ensaios de zincagem;

c) Materiais Utilizados:

- Solvente à base de aguarrás mineral pura;

- Primer à base de resina epoxi-isocianato;

- Tinta à base de resina poliuretano alifático.

4  TRANSPORTE

a) Todos os materiais da estrutura e acessórios das torres e postes deverão ser embaladosde maneira a evitar danos

b) O Transporte dos materiais da estrutura e acessórios das torres e postes até o local daobra, operações de carga e descarga, deslocamentos horizontais e verticais deverão ser en-cargos da CONTRATADA.

5  PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Todas as torres e postes deverão ser identificadas com uma placa contendo os dados e caracte-rísticas relacionados no Módulo 22.02 – Desenvolvimento, do Grupo 22 – Projetos.

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BRASIL TELECOMBRASIL TELECOMBRASIL TELECOMBRASIL TELECOM  Manual de Projetos de Edificações e Implantação de Equi-pamentos de Infra-Estrutura 

Módulo: 23.02

Versão 011 Pág.: 12

série: “Torres”  Grupo: “Fabricação”  JAN/2002 

Título: Aceitação em Fábrica

Módulo: 23.04 

1  OBJETIVO

Estabelecer as exigências mínimas e padronizadas a serem obedecidas na aceitação em fábricade torres metálicas, postes metálicos e de concreto armado, para antenas de telecomunicações,que venham a ser utilizadas pelas Empresas da BRASIL TELECOM.

2 ACEITAÇÃO EM FÁBRICA

2.1 Inspeção:

a) Deverão ser verificados se os materiais utilizados na fabricação estão de acordo com asespecificações de projeto;

b) Deverão ser verificadas as dimensões das peças e módulos e se as mesmas estão isentasde defeitos;

c) Deverá ser executada uma pré-montagem da torre e poste para verificação de falhas defabricação ou de montagem;

d) O processo de zincagem das torres e postes metálicos só será liberado após a sua pré-montagem;

e) Todos os parafusos e porcas utilizadas na pré-montagem deverão ser rejeitados.

2.2 Ensaios

a) Deverão ser realizados os ensaios de aderência e uniformidade da camada de zinco prove-niente da galvanização;

b) Deverão ser realizados os ensaios de tração e flexão, quando solicitados pela Fiscalizaçãoda Empresa da BRASIL TELECOM.

c) Para torres estaiadas, uma amostra dos cabos de estais será testada para verificação dasegurança mínima de ruptura e para alongamento de maneira a permitir o controle do graude pré-tensionamento;

d) Durante a galvanização deverão ser previstas peças adicionais, para serem utilizadas comocorpo-de-prova, selecionadas pela Fiscalização da Empresa da BRASIL TELECOM;

e) Os ensaios deverão ser realizados pela CONTRATADA nas suas dependências ou em Labo-ratório especializado e acompanhados pela fiscalização da Empresa da BRASIL TELECOM.

2.3 Pintura:

a) A liberação das peças/módulos para pintura em fábrica, se dará após a análise dos resul-tados dos testes de galvanização solicitados pela Empresa da BRASIL TELECOM;

b) A qualidade da pintura deverá ser controlada de acordo com os seguintes ensaios:

  Aparência: Todas as peças componentes do lote deverão apresentar aspecto homogê-neo, sem manchas ou descontinuidade, não devendo apresentar visibilidade do materialbase, escorrimento, bolhas ou quaisquer outros defeitos que possam comprometer a qua-lidade do acabamento;

  Espessura: Os ensaios de espessura serão executados de acordo com ASTM D 1400,método A ou C. Os valores de espessura estarão entre 100 micra ± 15 %;

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  Manual de Projetos e Implantaçãode Infra-Estrutura

Pág.: 13 

  Aderência: Os ensaios de aderência serão baseados no método A da norma ASTM D3359, sendo que o revestimento apresentará aderência 5 A.

c) Somente após a aprovação dos ensaios acima descritos, será liberada a pintura das demaispeças da torre, sendo que todas as despesas dos testes realizados serão por conta daCONTRATADA.

2.4  Documentação

Deverão ser remetidos à Empresa da BRASIL TELECOM, todos os boletins de resultado dos en-saios referidos neste módulo.

O Roteiro de Aceitação em Fábrica deve ser preenchido integralmente e assinado pelas comis-sões de inspeção da Empresa da BRASIL TELECOM e da CONTRATADA.

A emissão do Termo de Aceitação em Fábrica se dará depois de sanadas todas as pendências le-vantadas e anotadas pela Fiscalização, no Roteiro de Aceitação em Fábrica, conforme modeloanexo.

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  Manual de Projetos e Implantaçãode Infra-Estrutura

Pág.: 14 

Série: “Torres”  Grupo: “Implantação”  JAN/2002 

Título: Execução dos ServiçosMódulo: 24.02 

1  OBJETIVOEstabelecer as exigências mínimas e padronizadas a serem obedecidas na execução dos ser-viços de implantação de torres metálicas, postes metálicos e de concreto armado para ante-nas de telecomunicações, que venham a ser utilizadas pelas Empresas da BRASIL TELECOM.

2  DOCUMENTAÇÃO

A CONTRATADA deverá apresentar à Empresa da BRASIL TELECOM, as Anotações de Res-ponsabilidade Técnica – ART, junto ao CREA local, referentes à fabricação, projeto, fundaçõese implantação de torre metálica, poste metálico e de concreto armado, para antenas de tele-comunicações.

A CONTRATADA deverá apresentar, antes do início dos serviços, a licença para execução de

obra (Alvará de Construção), quando exigida pela prefeitura local.

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá apresentar à Empresa da BRASILTELECOM, a relação dos funcionários que irão executar os trabalhos de implantação da tor-re/poste, com os respectivos números dos documentos de identidade.

Deverá ser mantido no local da obra, desde o início dos serviços em campo até a aceitaçãofinal dos trabalhos, um livro Diário de Obras para as anotações que se fizerem necessárias.

3 LOCAÇÃO DA TORRE/POSTE

A CONTRATADA deverá providenciar as seguintes instalações provisórias mínimas, necessá-rias à execução dos trabalhos:

a)  instalações de água, esgoto e energia;

b)  tapume de vedação;

c)  proteção das instalações da Empresa da BRASIL TELECOM e de terceiros.

A CONTRATADA deverá providenciar a limpeza e a regularização do terreno, de modo a facili-tar a execução dos trabalhos de implantação da torre/poste.

Demolições deverão ser executadas com precaução contra danos ao meio-ambiente, a pro-priedades vizinhas, aos transeuntes, operários e às instalações da Empresa da BRASILTELECOM.

Para a locação da obra, a CONTRATADA deverá estar de posse de um jogo completo dos pro-

 jetos.A locação da torre ou poste deverá ser executada através de teodolito, de acordo com o pro-

 jeto, observando todas as possíveis interferências (tubulações enterradas, malha de aterra-mento, divisas, edificações, etc.).

4 MOVIMENTO DE TERRA

As escavações deverão ser executadas com a cautela indispensável à preservação da vidahumana, das propriedades vizinhas e construções existentes, empregando-se métodos detrabalho que evitem ou reduzam ao mínimo as ocorrências de perturbações.

O processo adotado na escavação dependerá da natureza do terreno. Os trabalhos de re-aterro deverão ser executados com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadassucessivas de 20 cm, devidamente molhadas e apiloadas.

Na presença de lençol freático ou de terrenos encharcados por água de chuva, o esgotamen-

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  Manual de Projetos e Implantaçãode Infra-Estrutura

Pág.: 15 

to deverá ser obrigatório, utilizando-se equipamentos adequados ao volume e altura de águaa esgotar.

5 FUNDAÇÕES

As fôrmas deverão ser executadas em obediência ao projeto e devidamente contraventadas.

As armaduras deverão ser executadas conforme projeto, tomando-se as precauções necessá-rias para proteção das mesmas.

O concreto a ser utilizado deverá ter seu traço conferido com a resistência especificada emprojeto:

a) No preparo do concreto, o amassamento deverá ser contínuo e durar o tempo neces-sário para homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditi-vos;

b) No lançamento do concreto devem ser utilizadas técnicas adequadas, não sendo per-mitido intervalo de tempo superior a 30 minutos entre o início e o fim do lançamento;

c) O adensamento do concreto deverá ser efetuado com vibrador mecânico de imersão,durante e logo após o lançamento;

d) Para a cura do concreto, a superfície deverá ser conservada úmida por um período de7 dias após o lançamento;

e) O controle de resistência do concreto à compressão deverá ser feito de acordo com osmétodos da ABNT, sendo admitidos 7 e 28 dias como idades normais para rupturas.

A Empresa da BRASIL TELECOM deverá solicitar a execução de prova de carga, caso seja co-locada em dúvida a resistência de algum elemento da fundação executada.

6 MONTAGEM

A montagem da estrutura somente poderá ser iniciada após a constatação da resistência doconcreto obtida nos testes de ruptura dos corpos de prova aos 7 dias, e da execução da ma-lha de aterramento da torre ou poste.

O transporte vertical das peças deverá ser feito através de equipamento adequado às dimen-sões e peso das mesmas.

Durante a montagem da torre deverão ser observadas as marcações dos perfis, conformenumeração constante dos projetos.

A estrutura deverá ser montada, alinhada, nivelada e aprumada simultaneamente ao trava-mento interno, visando impedir deformações ao conjunto.

Durante a montagem deverá ser observada a possibilidade de instabilidade do equilíbrio datorre e poste, com a utilização de contraventamentos e/ou estais auxiliares.

Na montagem deverão ser empregados parafusos com arruelas lisas, porcas, contra-porcasou porcas-trava (pall-nut).

O aperto final, com os torques previstos em normas/projetos, será efetuado após a conclu-são da montagem.

Na fase de montagem da torre/poste deverá ser instalada uma luminária no topo da estrutu-ra, a título de balizamento noturno provisório.

A montagem das plataformas e patamares deverá ser efetuada antes do aperto final dos pa-rafusos, de forma a não prejudicar qualquer peça da estrutura;

Os guarda-corpos deverão se manter totalmente rígidos, através de dispositivos especiais de

travamento;

Os alçapões deverão possuir articulação de fácil movimentação e permitir sua estabilidadequando aberto.

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Os suportes de antenas parabólicas deverão distribuir os esforços em dois montantes, combarra de azimute de comprimento mínimo igual à largura da torre;

Os tubos dos suportes deverão estar afastados da estrutura da torre ou poste, em no mínimo600 mm;

6.1 Proteção Atmosférica:

a) Deverá ser verificada a instalação, no topo da torre/poste, de pára-raios atmosféricodo tipo Franklin, fixado em mastro de aço zincado;

b) Deverá ser verificada a instalação de uma malha de terra interligada aos pés da torree à malha da Estação;

c) As hastes de aterramento deverão ser cravadas com ferramentas apropriadas, a fimde não danificá-las;

d) A fixação dos terminais deverá ser feita após a limpeza da estrutura.

6.2 Balizamento Noturno:

a) A fixação dos cabos de iluminação da torre e poste na vertical, dentro do eletrodutoou caixa de passagem, deverá ser feita no máximo a cada 30 m.

b) Toda derivação e/ou mudança de direção da tubulação dos circuitos da iluminação datorre, deverá ser executada através de caixas de passagem (conduletes);

c) Na descida do eletroduto da torre, o mesmo deverá possuir uma caixa de passagem acada 15 m;

d) Toda emenda nos fios deverá ser executada através de solda ou conectores, conveni-

entemente isolada e apenas dentro das caixas de passagem;

6.3  Pintura

Quando definida em projeto, a pintura em campo deverá ser executada em condições atmos-féricas adequadas, observando-se a largura e distribuição das faixas conforme normas doMinistério da Aeronáutica. As peças que sofrerem danos deverão ser retocadas conforme re-comendações do fabricante da tinta.

7 OBSERVAÇÕES

Os serviços deverão ser executados por profissionais especializados, com ferramentas apro-priadas e atendendo as normas da ABNT aplicáveis;

Durante os trabalhos em campo, deverá ser observada a proibição do uso de equipamentosde solda, furadeiras, tifor, marretas e outros que possam causar danos à estrutura. Deveráser observada também a proibição do corte de peças, abertura ou alargamento de furos e ouso de rebites.

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Série: “Torres”  Grupo: “Implantação”  JAN/2002 

Título: SegurançaMódulo: 24.06 

1 OBJETIVO 

Estabelecer as exigências mínimas a serem obedecidas visando prevenir acidentes durante amontagem e instalação de torres e postes para antenas de telecomunicações, que venham a serutilizadas pelas Empresas da BRASIL TELECOM.

2 PROCEDIMENTOS 

O Sistema de segurança para trabalhos em torres e postes compõem-se de:

a)  Exames de Saúde;

b)  Treinamento;

c)  Equipamentos de Proteção;

d)  Regras Básicas de Segurança.

Deverá ser exigido dos profissionais que realizarão atividades em torres e postes, a apresenta-ção de exames médicos, e somente poderão trabalhar após clinicamente aptos. Deverá ser exi-gido treinamento específico de segurança para os profissionais que realizarão trabalhos em tor-res e postes. Os equipamentos de Proteção Individual que deverão ser obrigatoriamente utiliza-dos nos trabalhos em torres e postes são:

a) Capacete;

b) Calçado de Segurança;

c) Luvas de Proteção Mecânica Leve;

d) Macacão

e) Cinto de Proteção

f) Porta-Ferramentas Tiracolo

3 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA: 

a)  Todo serviço em torre e poste deverá ser realizado por equipes compostas, no mínimo,de 2 profissionais;

b)  O início das atividades em torres e postes está condicionado a análise prévia das condi-ções meteorológicas e da possibilidade de contato de antenas e cabos com redes elétricas;

c)  Prevenir contra quedas de ferramentas e peças estruturais de ferro;

d) Retirar do local da obra todas as sobras ou materiais recusados durante a realização dosserviços.

4 RESPONSABILIDADES

Os profissionais são responsáveis por:

a) Usar adequadamente os equipamentos de proteção e cumprir rigorosamente os procedi-mentos e medidas de segurança estabelecidos na NR6 do Ministério do Trabalho;

b) Guardar e zelar pelos equipamentos e materiais que lhes forem confiados;

c) Não efetuar alterações de quaisquer natureza nos equipamentos e materiais.