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CAPÍTULO 4 – DISTÚRBIOS OPERACIONAIS NOS SISTEMAS HIDRÁULICOS
4.1 – INTRODUÇÃO
Antes dos testes e ensaios na planta-protótipo faz-se necessário conhecer
os distúrbios operacionais nos sistemas hidráulicos de bombeamento de um
processo industrial. Tais distúrbios poder classificados de duas formas. Os
distúrbios que acontecem de forma abrupta e os que acontecem de forma gradual.
A importância deste capitulo é deveras grande, visto a severidade do golpe
de aríete, por exemplo, em sistemas hidráulicos de bombeamento. Assim sendo,
ter-se-á justificativa matemática para a realização de todos ou alguns
procedimentos de testes, com segurança, no sistema em malha aberta.
Será apresentado agora o principal distúrbio que acontece nas redes de
bombeamento hidráulico, que é o Golpe de Aríete.
4.2 – GOLPE DE ARÍETE
Como o intuito deste trabalho é diminuir os impactos causados pelo golpe
de Aríete, nada melhor do que apresentar esse fenômeno, que nas instalações
industriais causa medo e espanto, em virtude do possível estouramento das
tubulações quando ele ocorre.
Segundo (NETTO, 2000), denomina-se Golpe de Aríete ao choque violento
que se reproduz sobre as paredes de um conduto forçado quando o movimento do
líquido é modificado bruscamente, ou seja, é a sobrepressão que as canalizações
recebem quando, por exemplo, se fecha um registro, interrompendo-se o
escoamento. (CAMARGO,1991) complementa que estas alterações da pressão,
que variam com o tempo, se propagam em forma de onda ao longo do conduto,
sendo que as amplitudes das mesmas tendem a ser amortecidas devido ao atrito
interno.
Para dar uma ilustração do potencial destrutivo que o golpe de Aríete tem,
vejamos na figura o antes e o depois do Golpe de Aríete em um gravíssimo acidente
na Rússia na Usina Hidrelétrica de Sayano-Shushenskaya.