008776 - ANAIS 2013 - DVD - Miolo · O processo de mudanças tecnológicas e a convergência na gestão de recursos da informação nas redes de telecomunicação disponíveis têm

X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA E VIII ENCONTRO DE PESQUISADORES DO

CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS – UNICHRISTUS20 e 21 de maio de 2013 em Fortaleza, Ceará

ANAIS 2013

Fortaleza2016

ANAIS 2013© 2014 Copyright by EdUnichristus

TODOS OS DIREITOS RESERVADOSEdUnichristus

OrganizaçãoAna Cláudia Vieira Silva

RevisãoHeitor Nogueira da Silva

Victor Alan Andrade MarquesMaria Gleiciane Araújo

Silvana Rodrigues de OliveiraHelena Cláudia BarbosaIdália Cavalcanti Parente

Daniel Victor Teixeira Parente

Coordenação de DesignJon Barros

Programação VisualJuscelino Guilherme

BibliotecáriaTusnelda Maria Barbosa Coutinho

CRB-3 nº 423 /79

EditoraçãoEditora Universitária Unichristus – EdUnichristus

Rua João Adolfo Gurgel, 133, Cocó, Setor: Biblioteca, CEP 60192-345, Fortaleza-CETelefone: (85) 3265-8180

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ImpressãoGráfica e Editora LCR Ltda.

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Ficha Catalográfica elaborada por Dayane Paula Ferreira Mota – Bibliotecária – CRB-3/1310

E56a Encontro de Iniciação à Pesquisa e à Docência (10.: 2013: Fortaleza, CE) Encontro de Pesquisadores do Centro Universitário Christus - Unichristus (8.: 2013: Fortaleza, CE)

Anais 2013 [recurso eletrônico] / X Encontro de Iniciação à Pesquisa e à Docência; VIII Encontro de Pesquisadores do Centro Universitário Christus - Unichristus, de 20 a 21 de maio de 2013, Fortaleza, Ceará.– coordenado por Ana Cláudia Vieira Silva. - Fortaleza: Unichristus, 2016.

840 Kb; 1 DVD 76 p. ISBN 978-85-99562-74-8 1. Pesquisa científica. 2. Iniciação à docência. 3. Pesquisadores. I. Título.

CDD 378.007

APRESENTAÇÃO

A publicação dos ANAIS do X Encontro de Iniciação à pesquisa e a docência e do VIII Encon-tro de pesquisadores do Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS objetiva tornar pública as iniciativas de fomento a pesquisa desenvolvidas no âmbito desta instituição de ensino superior, por meio do Programa de Iniciação à Pesquisa, assim como da produção acadêmica do Programa de Iniciação à Docência.

Esta publicação também apresenta resultados de pesquisas realizadas por nossos docentes e discentes que não integram os programas supracitados, mas compreendem a importância dada à pesquisa e à docência nessa instituição. Sendo esta publicação, portanto, estimulo para a comu-nidade acadêmica no que se refere ao desenvolvimento cientifico e ao ensino nas áreas de saúde, tecnologia e humanas.

A submissão dos trabalhos científicos no evento foram definidas nas seguintes modalidades: RESUMO – podendo ser de Pesquisa Exploratória de Campo, de Pesquisa Bibliográfica, de Relato de Experiência e de Monografia; ARTIGO CIENTÍFICO – textos destinados a divulgar resultados de pesquisa científica, pesquisa tecnológica e estudos teóricos; ENSAIOS – exposições feitas a partir de estudos apurados, críticos e conclusivos sobre determinado assunto, nos quais se destaca a originalidade do pensamento do autor; CASOS – relatos de casos reais de empresas com o propó-sito de consolidar o método de caso como ferramenta de ensino e aprendizado, proporcionando estímulo aos estudos, pesquisas e debates nas áreas citadas.

Os textos que compõem os ANAIS do X Encontro de Iniciação à pesquisa e a docência e do VIII Encontro de pesquisadores do Centro Universitário Christus contemplam a produção científica de docentes e discentes dos cursos de Administração, Engenharia de Produção, Engenharia Civil e Sistema de Informação.

SUMÁRIO

CADERNO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

ADMINISTRAÇÃO | PRODUÇÃO DOCENTE

REDES SOCIAIS QUE FOMENTAM O EMPREENDEDORISMO: UM CASO NO FACEBOOK ............... 13Alyne Oliveira do Vale | Gilmara Elke Dutra Dias

IRMANDADE: A MOEDA NA RELAÇÃO DE CONSUMO ................................................................... 20Christian Aquino Avesque | Ossian Carlos Vital de Oliveira

ENGENHARIA CIVIL | PRODUÇÃO DOCENTE

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL APLICADO NAEMPRESA ALFA DE REFORMAS E PEQUENAS OBRA ...................................................................... 29Marcos Bastos Vasconcelos Arruda | Lucas Ximenes Tavares | Maria Bernadette Frota Amora Silva | Raquel Viana Gondim

CADERNO DE RESUMOS | CATEGORIA DE SUBMISSÃO: ARTIGOS CIENTÍFICOS

ADMINISTRAÇÃO | PRODUÇÃO DISCENTE

A SUSTENTABILIDADE COMO UM FATOR DE COMPETITIVIDADE NAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE MÚLTIPLOS CASOS .............................................................................................. 43Cláudia Maria Bezerra Rocha | Ana Vládia Cabral Sobral

ASPECTOS JURÍDICOS E ADMINISTRATIVOS DA VENDA CASADA ................................................... 44Priscila de Oliveira Brito | Marcos José Nogueira de Souza Filho

ATRIBUTOS DETERMINANTES DE COMPRA DE FAST FOOD DAS CLASSES C E D: UM ESTUDO NA CIDADE DE FORTALEZA ....................................................................................... 45Christian Aquino Avesque | Hugo Sampaio | Shaila Naiara Vieira Maia

ASSÉDIO MORAL EM UMA EMPRESA DE SERVIÇOS ...................................................................... 46Orlando Bezerra de Menezes Neto | Lise Alcântara Castelo

CONSUMISMO E MEIO AMBIENTE: UM ESTUDO DE MULTIPLOS CASOS COM CLIENTESDE DOIS SHOPPING CENTERS DE FORTALEZA ................................................................................ 47Daniele de Souza Castro | Divanira Bernardino de Souza | Thereza Christina Rabelo Maia | Nicole de Albuquerque Vasconcelos Soares

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS: UM ESTUDO DE CASO NA COBAP ........ 48Andriele Pinto de Amorim | Ana Vládia Cabral Sobral

EMPREENDEDORISMO SOCIAL E GESTÃO NO TERCEIRO SETOR: UM ESTUDO DE CASOEM UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL DE FORTALEZA ................................................ 49Flávia dos Santos de Paula | Lise Alcântara Castelo

E-COMMERCE NO BRASIL .............................................................................................................. 50Natasha Dias Branco | Manoella Vieira | Ana Vládia Cabral Sobral

EM BUSCA DOS FUNDAMENTOS DA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL: AS CONTRIBUIÇÕES DE TAYLOR E MAX WEBER ............................................................................. 51Fatima Kattiana Coelho Gomes | Frederico Rômulo Sampaio Freire

EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS E CONSUMO EM BARES TEMÁTICOS: A INFLUÊNCIA DOS PDV E DOS GRUPOS SOCIAIS NA DECISÃO DE CONSUMO NO PIRATA BAR ........................................... 52Christian Aquino Avesque | Paulo Ricardo Goellner | Shaila Naiara Vieira Maia

FEIRA DA SÉ EM FORTALEZA: UM ESTUDO DE CASO COM OS EMPREENDEDORES LOCAIS .......... 53Fagner Silveira de Andrade | Maicon Naith da Silva Rodrigues | Ana Vládia Cabral Sobral

INCLUSÃO DE MÃO DE OBRA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO:DESAFIOS E PRSPECTIVAS .............................................................................................................. 54Rafaela Bezerra Aguia | Laércio de Matos Ferreira

METODOLOGIA CIENTÍFICA NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO:UMA NOVA PERSPECTIVA DIDÁTICA .............................................................................................. 55Maria Aline Barbosa de Freitas | Ana Vládia Cabral Sobral

O PAPEL DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA JUNIORES FRENTE AO DESAFIO DE MINIMIZAROS NÍVEIS DE MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS .............................................. 56Alessandra Mayara Alves Lopes | Francisco Márcio Pinheiro de Freitas | Polyana Karina Mendes Ximenes

OS FUNDAMENTOS E OS SIGNIFICADOS DA BUROCRACIA MODERNA A PARTIR DASCONTRIBUIÇÕES DE NORBERT ELIAS E PIERRE BOURDIEU ............................................................ 57Gildervann de Brito Lucas | Sebastião André Alves de Lima Filho

RELAÇÃO ENTRE O BOTICÁRIO E SUSTENTABILIDADE ................................................................... 58Lara Maria Amaro Brandão | Nathália Lafuente | Nasser Rodrigues | Antônio Henrique Costa Neto | Ana Vládia Cabral Sobral

TRÍADE FORMADORA DA CONTEMPORANEIDADE: CONSUMO, CULTURA DECONSUMO E MODA ...................................................................................................................... 59Christian Aquino Avesque | Shaila Naiara Vieira Maia

CADERNO DE RESUMOS | CATEGORIA DE SUBMISSÃO: ARTIGOS CIENTÍFICOS | PRODUÇÃO DISCENTE

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO | PRODUÇÃO DISCENTE

NOSQL – UM NOVO PARADIGMA PARA PERSISTÊNCIA DE DADOS ............................................... 63Giancarlo Lucciani | Daniel Siqueira

GERENCIAMENTO DE PROJETOS USANDO REDES PERT/COM: UMA APLICAÇÃO DETEORIA DOS GRAFOS ..................................................................................................................... 64Leandro Teixeira dos Santos | Carlos Cidade Nascimento

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ORIGINA APLICATIVOS EDUCACIONAIS PARASMARTPHONES e TABLETS ............................................................................................................ 65Marcos Antonio de Sales Farias | Adail Nunes da Silva

CADERNO DE RESUMOS | CATEGORIA DE SUBMISSÃO: RESUMO | PRODUÇÃO DISCENTE

ADMINISTRAÇÃO | PRODUÇÃO DISCENTE

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO PARA O DESENVOLVIMENTOORGANIZACIONAL E HUMANO...................................................................................................... 71Lilian Kelly Pinto Vieira

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO | PRODUÇÃO DISCENTE

UMA SALA DE AULA INTERATIVA, UTILIZANDO MOODLE PARA ENSINO A DISTÂNCIA ................. 75Francisco Glaydson | Paulo Nunes

DATA WAREHOUSE: VISÃO GERAL ................................................................................................. 76Fernanda Patzi | Cláudio Leopoldino

UNICHRISTUS

ANAIS 2013

CADERNO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA

VIII ENCONTRO DE PESQUISADORES

Administração | Produção Docente

Caderno de Artigos Científicos

Administração | Produção Docente | 13

REDES SOCIAIS QUE FOMENTAM O EMPREENDEDORISMO: UM CASO NO FACEBOOK

Alyne Oliveira do Vale*

Gilmara Elke Dutra Dias**

RESUMO

O processo de mudanças tecnológicas e a convergência na gestão de recursos da informação nas redes de telecomunicação disponíveis têm proporcionado às organizações um novo paradigma de oportunidades aos modelos tradicionais de empreendimentos, modificando assim hábitos sociais e ampliando condi-ções de pesquisas. Nesta análise, buscou-se entender como ocorreu o empreendimento na rede social Facebook, abordando questões, como a motivação para estabelecer um negócio em redes sociais, vanta-gens e desvantagens identificadas no processo de criação e manutenção do negócio, além de discursos mais detalhados sobre o êxito/fracasso dessa experiência e as principais diferenças entre as duas redes sociais. Anteriormente à pesquisa de campo, a metodologia utilizada foi análise bibliográfica por meio de pesquisa em periódicos, livros, páginas da internet, dissertações e teses, posteriormente pesquisa qualitativa, por meio do método estudo de caso, sendo a principal técnica de pesquisa utilizada a entre-vista semiestruturada. Constatou-se que, se bem aplicadas, as oportunidades de negócios na internet, as fontes de renda que podem ser lucrativas devido ao baixo custo de manutenção do empreendimento.

Palavras-chave: Empreendedorismo, empreendedor, redes sociais, consumidor.

1 INTRODUÇÃO

A Internet é um veículo de comunicação destacou-se e popularizou-se no início da década de 90. Atualmente, sua evolução tem transformado o espaço em uma grande comunidade virtual, principalmente com o surgimento de recursos que permitem usuários trocarem informações em tempo real, além de outras ferramentas (VALENTE; MATTAR, 2007).

O desenvolvimento de novas tecnologias de informação e canais de comunicação tem pro-porcionado ofertas de conteúdo por meio de websites, webblogs, audiolivros e e-books (livros digitais), esses avanços tecnológicos promovem o surgimento de modelos de negócios e afetam consideravelmente a cadeia de valor das indústrias (WIRTZ, 2001).

Considerando tais características de colaboração e interação, surgem as comunidades vir-tuais ainda em estágios iniciais, que, segundo Tajra (2002), o termo “comunidades virtuais” foi inventado em 1993, por Howard Rheingold, que lhe atribuiu o seguinte significado: “(...) agrega-ções sociais que surgem da Internet quando pessoas suficientes mantêm suficientes debates pú-blicos, com suficiente sentimento humano para formar teias de relacionamento no ciberespaço” (AÑAÑA, VIEIRA, LEANDRO; PETROLLI, 2008).

As relações decorrendo em ambientes ditos virtuais existiriam a criação de sentimentos en-tre os integrantes das comunidades. Quando Rheingold cunhou o significado para comunidades virtuais, muito distante ainda estava a criação de sites baseados em softwares sociais como o Facebook, mas já estava presente a conotação de público, importante para análise de ambientes com essas características, que são de livre acesso ( AÑAÑA, VIEIRA, LEANDRO; PETROLLI, 2008).

* Doutoranda em Administração, com mestrado em Administração e sanduíche em Negócios Internacionais na Alemanha. Professora de cursos de graduação e pós-graduação em Administração

** Mestre em Administração. Professora de cursos de graduação e pós-graduação em Administração

14 | Administração | Produção Docente


Para o presente trabalho, elencou-se o seguinte questionamento: Como ocorrem iniciativas empreendedoras em redes sociais? Como principal objetivo, buscou-se identificar o empreende-dorismo na rede social Facebook.

A presente pesquisa tem natureza qualitativa, com uma abordagem, predominantemente, exploratória. A coleta de dados deste trabalho foi desenvolvida com o apoio de pesquisa biblio-gráfica em livros, revistas, dissertações e teses. A coleta de dados empíricos foi realizada em uma empresa que utiliza a rede social Facebook como para vender e anunciar produtos.

A estrutura do artigo apresenta, inicialmente, base teórica sobre redes sociais; em seguida, a metodologia aplicada, na terceira fase, os resultados coletados e, por fim, prin-cipais conclusões.

2 EMPREENDEDORISMO VIRTUAL

Após a popularização da internet e o surgimento de redes sociais, indivíduos têm experi-mentado novas maneiras de se relacionar, consumir e conviver. Nesse cenário, as redes sociais apresentam-se como ferramentas cada vez mais presentes e procuradas pelos usuários da inter-net. Além de conversar, postar fotos e frases, uma nova funcionalidade para as redes sociais tem se destacado: o empreendedorismo virtual.

Novos negócios são iniciados quando indivíduos percebem oportunidades e se mobilizam para obter os recursos necessários para implementá-las (JARILLO, 1989; SHANE; VENKATARAMAN, 2000; GARTNER, 2001). Segundo Vasconcelos (2007), para acessar esses recursos, físicos ou não, os indivíduos entram em contato com outros indivíduos, procurando ajuda com amigos, familiares, colegas de trabalho e com outras pessoas fora de seu círculo de convivência social (BIRLEY, 1986; ALDRICH; ZIMMER, 1985).

Para a análise do empreendedorismo por meio de redes, Johannisson (1998, 2000) e Hite (2003) propõem que os relacionamentos pessoais dos proprietários devem ser estudados, pois, principalmente em pequenas empresas, o proprietário é o detentor do conhecimento. Ademais, apesar de as pesquisas de redes privilegiarem organizações e/ou seus representantes, em peque-nas empresas, dever-se-ia tratar destas como interações pessoais dos proprietários, acrescenta Vasconcelos (2007).

No caso de empresas de alta tecnologia, notadamente aquelas desenvolvidas em universida-des, parques industriais e incubadoras de empresa, ao longo do tempo, a rede de relacionamentos se amplia, deixando os relacionamentos com aquelas instituições, de onde se origina, e se insere ao mercado, na medida em que se iniciam as trocas econômicas com clientes e fornecedores (VAS-CONCELOS, 2007). Pode-se, assim, mudar consideravelmente sua estrutura com relação aos atores com os quais a empresa mantém laços (JOHANNISSON, 1998).

Esses contatos têm como objetivo não só obter os recursos econômicos para iniciar o negó-cio como também buscar apoio para a ideia do negócio, conselhos e informações e suporte social e emocional para a constituição da empresa (JOHANNISSON, 1998; BARNIR; SMITH; 2002).

Löbler, Visentini, Estivalete ( 2009) acrescentam ainda que sumariamente, assim como as comunidades reais, as virtuais agrupam no ciberespaço pessoas que compartilham afinidades e interesses comuns, por meio da comunicação mediada pela rede de computadores.

Entretanto, conforme salientam Añaña et al. (2008), como a adesão é por escolha, os mem-bros das comunidades virtuais são capazes de abandoná-las sem aviso e com pouco custo pessoal.



Porém, ressaltam os autores, eles se filiam a elas porque as identificam com os seus propó-sitos e valores, permitindo que as comunidades virtuais exerçam considerável influência na carac-terização de uma pessoa, segundo Löbler, Visentini, Estivalete ( 2009).

O empreendedorismo virtual, apesar de ser relativamente recente, tem crescido, se destaca-do e, efetivamente, se configurado como uma nova oportunidade no mercado, no qual indivíduos buscam ferramentas e estratégias para se destacar e garantir notoriedade perante o consumidor.

4 A INTERNET COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA E ADAPTAÇÕES DO MARKETING PARA O VIRTUAL

Com o advento da globalização e a nova percepção de concorrência a nível global, a internet tem papel imprescindível na busca por diferenciação e estratégia competitiva. Nesse contexto, busca-se adaptar o marketing tradicional para o mundo virtual.

Varadarajan e Yadav (2002) afirmam que, para tornarem-se competitivas, tanto no ambiente fí-sico quanto no eletrônico, as empresas devem instituir uma série de mudanças antes de empreender ações do marketing em redes sociais, relacionadas à forma de utilização dos recursos. Essas mudan-ças abordam basicamente quatro pontos, descritos a seguir, conforme argumento de Koetz (2009):

• Mudança na utilização dos recursos, atribuindo ênfase tanto para os canais de marketing tradi-cionais quanto para os eletrônicos, em relação a: disponibilização de informações sobre produ-tos, comunicação, promoção e transações com consumidores, distribuição e fornecimento de amostras de produtos digitais;

• Mudança na utilização dos recursos, enfatizando: ações diretas com consumidores ou por meio de intermediários no ambiente eletrônico, ações pioneiras e alianças estratégicas;

• Utilização dos recursos de forma a alavancar o potencial da internet por meio de inovações, customização e crescimento em quesitos, como produto, preço, promoção e distribuição;

• Utilização dos recursos para alavancar o potencial da internet, visando a ingressar em novos modelos de negócios e estratégias competitivas (VARADARAJAN e YADAV, 2002).

Limeira (2003) define que a internet é uma ferramenta estratégica, podendo ser utilizada pelas empresas como canal de marketing ou como ambiente de negócios. Koetz (2009) acrescenta ainda, com base nos argumento de Limeira (2003), os seguintes modelos de utilização:

• A internet pode ser utilizada como meio de divulgação de informações da empresa para o público em geral, utilizando-se de e-mails ou de sites de outras empresas. Nesse caso, o objetivo da em-presa é apenas comunicar informações, sem estabelecer nenhum tipo de interação com o público;

• A internet pode ser utilizada para divulgar informações da empresa e coletar informações dos clientes, por meio de e-mails ou sites de outras empresas, promovendo alguma interatividade com os usuários. Assim, a empresa pode enviar e-mails e utilizar-se de banners ou links em di-versas páginas que estimulem o relacionamento com o público;

• A internet pode ser utilizada para promover a interação entre a empresa e os clientes, estabe-lecendo um relacionamento de duas vias, tanto divulgando quanto coletando informações, por meio de um website da empresa.

Esta última é justamente o objeto de estudo do presente artigo: identificar o empreendedo-rismo em uma rede social, abordando questões, como a motivação para estabelecer um negócio em redes sociais, vantagens e desvantagens identificadas no processo de criação e manutenção do negócio, além de discursos mais detalhados sobre o êxito/fracasso dessa experiência e as prin-cipais diferenças entre as duas redes sociais.



5 METODOLOGIA DA PESQUISA

O foco da presente pesquisa foi identificar o empreendedorismo em redes sociais, com foco no Facebook. Para tanto, foi realizada pesquisa qualitativa, por meio do método estudo de caso, sendo a principal técnica de pesquisa utilizada a entrevista semiestruturada.

Seguindo as orientações de Yin (1984) para elaboração de um estudo qualitativo, foi realiza-da observação detalhada do fenômeno estudado, sendo essa observação pautada em fundamen-tos teóricos, além de considerar pequenas amostras, proporcionando insights e possibilitando a compreensão geral do problema de pesquisa (MALHOTRA, 2006).

Conforme Creswell (2007), o método qualitativo permite que o pesquisador, de acordo com a evolução da pesquisa, mude o rumo dos questionamentos para as questões mais relevantes que vão surgindo, sendo uma de suas principais características a espontaneidade. Quanto mais com-plexa e abrangente a pesquisa, melhores serão os resultados do estudo qualitativo.

Anteriormente à pesquisa de campo, foi realizado levantamento bibliográfico por meio de pesquisa em periódicos, livros, páginas da internet, dissertações e teses (VERGARA, 2006) acer-ca da temática empreendedorismo virtual, de modo a cumprir plenamente sua função (VIEIRA, 2004): auxiliar a sustentação do problema de pesquisa, constituir a opção teórica do autor e emba-sar a análise dos dados. Em seguida, a pesquisa se norteará pelo uso do método etnografia digital ou etnografia.

Foi realizada entrevista semiestruturada em uma empresa do setor de moda feminina, cha-mada na pesquisa de Empresa Alfa. A loja virtual atua no mercado há três anos e o único investi-mento em publicidade se dá por meio de redes sociais.

Em seguida, foi realizada análise de conteúdo, que Puglisi e Franco (2005) afirmam que o ponto de partida para a análise do conteúdo é a mensagem, mas que o pesquisador sempre deve levar em consideração as condições e o contexto em que as mensagens foram transmitidas.

A entrevista foi realizada presencialmente e teve duração de uma hora e meia, conduzida a partir de um roteiro semiestruturado, abordando questões, como a motivação para estabelecer um negócio em redes sociais, vantagens e desvantagens identificadas no processo de criação e ma-nutenção do negócio, além de discursos mais detalhados sobre o êxito/fracasso dessa experiência.

6 RESULTADOS

Ao inaugurar a loja Alfa, a empresária A investiu em diversas ferramentas de marketing: panfletos, malas-direta, coquetéis, catálogos, etc. No entanto, tamanho investimento não foi sufi-ciente. De acordo com a empresária, a grande concorrência e a existência de lojas mais antigas e tradicionais próximas ao ponto onde foi instalada dificultaram que a empresa deslanchasse.

Após um ano e meio, o lucros ainda eram modestos e os sonhos de ser uma referência em moda feminina no Ceará parecia cada vez mais distante.

A identificou uma possibilidade quando uma vendedora da loja comentou que a “a moda agora era fazer um perfil na internet” e que “ela tinha pelo menos vinte lojas adicionadas em seu perfil”. Apesar de ter um perfil em uma rede social, a empresária, que não acessava muito, passou a prestar mais atenção e a acompanhar algumas lojas que estavam “na rede”.

Conta que não quis se precipitar, resolveu estudar a melhor maneira de explorar as possibi-lidades que poderiam surgir e analisar os prós e os contras de colocar a Empresa Alfa em outros domínios virtuais que não seu próprio site.



A partir de muita pesquisa, a proprietária percebeu que o Facebook estava ganhando força entre as classes A e B, seu nicho de mercado. Percebeu também que o Facebook possui muitas ferramentas de interação com o cliente, como fazer comentários nos quais as próprias clientes pudessem ver e comentar na mesma hora, mandar os convites dos desfiles e coquetéis por meio de um link específico para isso, além de ter um bate-papo no qual as vendedoras poderiam dizer, antes de a cliente sair de casa, a disponibilidade de uma peça.

Contratou uma modelo para vestir diversos looks e fotografou-os, criando a seção (ou álbum de fotos) “Look do Dia”. Outra iniciativa foi interagir em tempo real com as consumidoras, fazendo promoções-relâmpago, nas quais as primeiras pessoas que respondessem determinadas pergun-tas ou comentários, com maior rapidez, ganhariam vales-desconto.

O primeiro mês do perfil na loja contava com apenas cerca de cento e cinquenta clientes, entretanto, por meio de uma ferramenta do próprio Facebook, que indica amigos em comum às pessoas conectadas para que estas verifiquem se as conhecem ou não, em seis meses, já possuía seis vezes mais “amigos”. Nas palavras da Empresária A

Foi necessário muito estudo e dedicação para inserir a loja no Facebook. As pessoas pensam que empreendedorismo virtual é somente colocar uma coisa à venda na in-ternet, mas é bem mais complexo, os clientes são mais antenados e exigentes e só so-brevive quem realmente se dedica vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, já que uma loja tem hora para abrir e fechar, mas a internet está ali, initerruptamente, para ser acessada. (EMPRESÁRIA A, 2013)

Após um ano de experiências bem sucedidas na internet, A resolveu inverter os papéis: dali em diante, a loja física funcionaria como um apoio de estoque e local para que as clientes fossem ajustar peças, caso necessário. Fez o showroom virtual de todas as roupas, com preços, tamanhos e disponi-bilidade. Terceirizou um serviço de entrega que leva, inclusive, a máquina do cartão de crédito para que as consumidoras possam parcelar suas compras e tem sido um sucesso, ela garante:

Atualmente, não troco o formato do meu negócio por nada! Posso gerenciá-lo de onde eu estiver, interajo, faço sorteios, pergunto as preferências das minhas clientes, dou dicas, enfim, é um mundo de possibilidades que estou começando a desbravar! (EMPRESÁRIA A, 2013)

Sobre as desvantagens do empreendimento, A é direta: “Ainda estou para descobrir alguma! (risos)”. E em relação ao futuro do negócio, será que o Facebook cairá em desuso?

Acho que ainda vai demorar muito para o Facebook perder a credibilidade. Mas o que eu aprendi é que a gente não pode deixar de se renovar. Hoje mantenho também o Twitter da loja, além de assinar duas colunas em blogs e sempre manter o meu perfil em movimento! O nosso último sucesso foi a campanha de réveillon, onde as clientes pude-ram escolher frases para as camisetas da virada, sendo fabricadas camisetas com as mais interessantes! Foi show! (EMPRESÁRIA A, 2013)

A empresária afirma também que seu pioneirismo no Facebook foi fundamental para o su-cesso de hoje. Atualmente, várias lojas buscam parcerias para serem divulgadas no perfil da em-presa, que as divulga em troca de mercadorias para sorteio, além de a própria loja ter feito uma parceria com blogueiras de moda de várias regiões do Brasil, em que cada uma assinou três looks que podem ser utilizados de quinze maneiras diferentes. De acordo com A, quando se trata de internet, o céu é o limite.



7 CONCLUSÃO

Ocorrendo na via inversa do empreendedorismo tradicional, os casos mostrados nesta pesqui-sa exemplificaram negócios que têm como foco principal, as vendas, por meio das redes sociais, sen-do os espaços físicos dos empreendimentos um serviço complementar ao que é oferecido na web.

Percebeu-se que, se bem aplicadas, as oportunidades de negócios na internet são uma fonte de renda lucrativa, com baixos custos de manutenção do empreendimento, necessidade de menor infraestrutura, pouco investimento monetário em ações de marketing, tem retorno mais rápido e promovem um relacionamento mais estreito entre cliente e empresa.

Pode ser utilizado também para impulsionar as vendas, estabelecer um canal direto de co-municação com o consumidor, além de ser fundamental para as organizações do séc. XXI estarem inseridas em novas tecnologias, comportamentos e tendências de consumo.

REFERÊNCIAS

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IRMANDADE: A MOEDA NA RELAÇÃO DE CONSUMO

Christian Aquino Avesque*

Ossian Carlos Vital de Oliveira**

RESUMO

Com o crescimento da espiritualidade das pessoas na pós-modernidade, surge a necessidade de se pesquisar esses consumidores. O objetivo geral da pesquisa é traçar o perfil dos consumidores de uma livraria de artigos religiosos no município de Fortaleza e suas razões de compras. A metodologia usada é bibliográfica descritiva, de natureza. Conclui-se que a maioria dos ‘fiéis’ são influenciados, em sua maioria, por fatores sociais, como os grupos religiosos e família.

Palavras-chave: Comportamento do Consumidor. Artigos religiosos. CIM

1 INTRODUÇÃO

É notável o crescimento do movimento evangélico em todo o Brasil. O censo 2008 do IBGE mostrou que 15,5% da população brasileira é evangélica. Em outra pesquisa sobre a mobilidade religiosa no Brasil feita no ano de 2008 pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (CERIS), o percentual de evangélicos no Brasil havia saltado de 15,5% para 18%. Basta uma pesquisa exploratória, no Centro de Fortaleza, para se encontrarem diversas lojas de artigos religiosos. É importante saber como as livrarias estão aproveitando essa oportunidade de negócio frente a um consumidor potencial e exigente. Elenca-se que o objetivo geral desse trabalho é identificar o perfil dos consumidores da livraria Casa da Bíblia e suas razões de compra. Elencam-se os objetivos específicos, como identificar qual (is) ferramenta(s) do mix de comunicação é mais eficaz em seu processo de comunicação, verificar a influência dos níveis de relações familiares, sociais e culturais no processo de compra na livraria Casa da Bíblia.

O campo de análise desta pesquisa localiza-se na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. A metodologia empregada no presente estudo foi bibliográfica, descritiva, de natureza quantitati-va. Para efetuar a pesquisa, aplicou-se um questionário estruturado, direcionado a consumidores escolhidos aleatoriamente em processo de compra no interior da livraria Casa da Bíblia, situada na galeria Pedro Jorge, 834, Lj 20, no Centro de Fortaleza. A Casa da Bíblia é a livraria cristã com o maior tempo de atuação no segmento de produtos cristão-evangélicos no Ceará e, em seu portifó-lio, a livraria dispõe vários itens, como a Bíblia, CDs e DVDs, livros e roupas.

A metodologia do trabalho empregada é bibliográfica e descritiva, de natureza quantitativa. Foi utilizado um questionário para análise dos consumidores. A amostra foi calculada pela margem de erro já que a população é indefinida. Pela fórmula Nº= (1/R), (em que R é a margem de erro, definida em 10%, e Nº, o número da amostra) chegou-se à amostra de 100 (cem) questionários que foram aplicados no mês de novembro de 2010 entre consumidores que compraram na livraria Casa da Bíblia, escolhidos aleatoriamente.

* Mestre em Administração, professor do Curso de Administração da UNICHRISTUS** Pesquisador convidado



2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

O comportamento do consumidor é definido como “as atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que antece-dem e sucedem estas ações” (ENGEL; BLACKWEEL; MINIARD, 2000, p.4). O que se constata entre autores e estudiosos do comportamento do consumidor é o fato de as pessoas serem motivadas por fatores internos e externos que criam ou influenciam os comportamentos que as levam ao consumo. Apesar de existirem várias correntes de estudos, Popper Apud Giglio (2008) orienta que se deve adotar um ponto de partida para que se estude o comportamento do consumidor.

2.1 Fatores de influência do comportamento do consumidor

Nas decisões de consumo, são encontradas variáveis coletivas e individuais que moldam a tomada de decisão das pessoas. Um dos modelos de classificação é proposto por Engel, Bla-ckwell e Miniard (2000). Os quadros e citações abaixo são baseados nas afirmações dos autores acima citados.

Quadro 2: Variáveis que influenciam a tomada de decisão

INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS PROCESSOS PSICOLÓGICOS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

CulturaInformação em processamento

Recurso do consumidor

Classe social Conhecimento

Influência pessoalAprendizagem

Atitudes

Família Motivação

Situação Mudança de atitude e comportamento Personalidade, valores e estilo de vidaFonte: Adaptado (ENGEL; BLACKWEEL; MINIARD, 2000)

Nas diferenças individuais classificadas com base nas experiências de pesquisas e de marke-ting, são citadas as diferenças individuais mais críticas. São mencionadas cinco categorias:

Quadro 3: Diferenças individuais que influenciam a tomada de decisão

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Recursos do consumidor Para cada situação de tomada de decisão, as pessoas trazem tempo, dinheiro e capacidade de recepção e processamento de informações.

Conhecimento As informações armazenadas na memória.

Atitudes É a avaliação geral de uma alternativa, variando de positiva a negativa.

Motivação: Estado alterado de uma pessoa, o qual conduz a um comportamento voltado a um objetivo.

Personalidade, Valores e estilo de vida

Personalidade é definida como respostas consistentes a estímulos ambien-tais; os valores representam as crenças do consumidor sobre a vida e o com-portamento aceitável; estilo de vida é um modelo sumário definido como padrões em que as pessoas vivem e gastam tempo e dinheiro.

Fonte: Adaptado (ENGEL, BLACKWEEL e MINIARD 2000)

Nos processos psicológicos, o enfoque desloca-se para três focos centrais, citados abaixo, que moldam todos os aspectos da motivação e do comportamento do consumidor, citados abaixo:



Quadro 4: Processos Psicológicos que influenciam a tomada de decisão

PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Informação em processamento Processo pelo qual um é estímulo recebido, interpretado, armazenado na memó-ria e mais tarde recuperado.

Aprendizagem Processo pelo qual a experiência leva a mudanças no conhecimento, atitudes e/ou comportamento.

Mudança de atitude e compor-tamento Compreender a persuasão para influenciar atitudes e motivações.

Fonte: Adaptado (ENGEL, BLACKWEEL e MINIARD 2000)

A terceira classificação são as influências ambientais. Nos processos ambientais, os consu-midores são moldados por seus ambientes na medida em que vivem e funcionam dentro dele. Os fatores de influência ambientais, segundo os autores citados, são a cultura, a classe social, a influência pessoal, a família e fatores particulares.

Sobre o processo de consumo, Engel, Blackwell e Miniard (2000) citam sete estágios em seu modelo de tomada de decisão, conforme quadro abaixo:

Quadro 5: Modelo de tomada de decisão

MODELO DO PROCESSO DECISÓRIO DE CONSUMO

Reconhecimento da necessidade

É o estado de desejo que inicia um processo decisório que, por sua vez, ocorre por meio da interação de diferenças individuais e influências ambientais.

Busca de informações Internas ou externas e dependendo do nível de envolvimento do consumidor, essa busca poderá ser completa ou limitada.

Processamento de in-formações

Primeiro a informação é exposta, deve chamar atenção, gerar compreensão, criar aceita-ção, em fim, deve ser retida.

Avaliação das alterna-tivas

Existe um julgamento para saber os valores ou funcionalidades do produto ou serviço; segundo os autores, essas avaliações teriam fortes influências das crenças (conhecimen-to cognitivo) e das atitudes (valores emocionais) de cada consumidor.

Escolha / Compra É o próprio ato de adquirir o produto ou serviço.

Avaliação pós-compra Os resultados são avaliados

Despojamento

Abrange três possíveis opções de descarte: descarte direto, reciclagem ou remarketing. Para os autores, descarte direto é o despojamento total do produto, a reciclagem é o reaproveitamento de algum item que pode ser transformado ou aproveitado para criar outros produtos e o remarketing é a venda de produtos usados.

Fonte: Adaptado (ENGEL; BLACKWEEL; MINIARD, 2000) e (MOWEN; MINOR, 2003)

A maioria dos autores concorda com influências de fatores internos e externos na tomada de decisão, e a decisão de compra começa bem antes de sua realização e não termina com o ato da compra, criando, assim, a necessidade de as empresas comunicarem-se com o público certo e com a ferramenta de comunicação adequada.

3 COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING

O processo de comunicação com o mercado visa a “criar imagem e apoiar as vendas do produto, informando sobre sua existência, levando conhecimento sobre seu benefício e sobre seus atributos” (PINHEIRO; GULLO, 2005, p. 33). Quanto à classificação das ferra-mentas que compõem o mix de comunicação, verificam-se uma variedade de elementos



e definições que dependem de cada autor, principalmente no que se refere à propaganda e publicidade.

3.1 O processo da Comunicação Integrada de Marketing e a influência no comporta-mento do consumidor.

Parte-se da premissa que a comunicação é “o processo de transmitir e interpretar informa-ções” (ZANONE & BUAIRIDE 2002. p.43). Essa funciona como um estímulo de marketing que causa um conjunto de atividades mentais, emocionais ou físicas, que resulta na resposta do consumidor que pode ser cognitiva, afetiva ou comportamental.

As respostas cognitivas, essencialmente, “envolvem encontrar uma solução aceitável para um problema de consumo” (ENGEL, BLACKWEEL e MINIARD 2000 p. 336.) As emoções e as dispo-sições causam, segundo Czinkota (2001), uma quantidade de comportamento de consumo. Isso explicaria o porquê da compra de produtos funcionais em certas ocasiões enquanto, em outras, o consumidor escolhe os produtos e serviços movidos pelos valores emocionais ou hedonistas que eles dão, gerando, assim, segundo o autor, um consumo hedônico***. Para as respostas compor-tamentais, Dias (2003) alega que os profissionais de marketing utilizam amplamente as teorias behavioristas para criar os hábitos de compra.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os dados demográficos retratam que existe uma predominância de consumidores jovens, entre 18 e 38 anos, o que equivale a 75,0% dos entrevistados. Quanto ao estado civil, 47% dos entrevistados são solteiros, 43% casados, 8% divorciados e 2% deram outras respostas. Na análise da religião, os dados mais significativos foram 88% dos pesquisados responderam que são evan-gélicos, em sua maioria (55%), participantes da Igreja Assembleia de Deus, confirmando, assim, os dados do censo 2000 do IBGE, que mostra essa denominação religiosa como predominante. Apenas 7% dos entrevistados afirmaram ser católicos. Os dados socioeconômicos mostraram que 79,6% dos consumidores entrevistados trabalham ou possuem renda própria. Entre os entrevista-dos, predomina a faixa salarial entre 1 e 2 salários mínimos.

No processo decisório de consumo, os produtos que mais atraem os consumidores para comprarem na livraria são:

Tabela 1 - Produtos mais vendidos

Fonte: Pesquisa de campo 2009

*** Consumo hedônico refere-se ao uso de produtos mais por causa do deleite intrínseco do que para resolver algum problema do meio físico.



A livraria oferece uma variedade de produtos, mas os dados mostram que os produtos mais comprados pelos entrevistados ainda são os livros (23%), as bíblias (23%) e os CDs (23%).

Tabela 2 - Atributos que mais atraem para compra


Quanto aos atributos que mais atraem para compra, cita-se a qualidade dos produtos (16%) e a perspectiva experimental, quando buscam ambiente agradável e um bom atendimento (44%).

Tabela 3 - Principais fatores que motivam decisão de compra


Pelos dados, verifica-se que a maior parte dos entrevistados são motivados por fatores inter-nos: “boas experiências de compras e necessidades pessoais” (37%).

Tabela 4 - Como os consumidores ficam sabendo sobre novos produtos




Quanto à forma de obter conhecimento dos produtos e serviços, a maioria dos entrevistados respondeu que preferem ir até a loja (51%). Segundo Bispo (2008), 81% das decisões sobre produ-to e marcas acontecem no ponto-de-venda.

Tabela 5- Principais influenciadores de compra no processo de busca de informação

Fonte: Pesquisa de campo

Percebe-se, pela análise dos dados, que, na busca de informações, os entrevistados são, predominantemente, influenciados por informações provenientes do ambiente social (66%): os líderes, os amigos do mesmo grupo religioso e os vendedores da loja (todos são evangélicos) são os principais integrantes desse grupo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após análise dos resultados, identificou-se que razões de compras são motivadas por influências sociais, gerando a sensação que se conhece dentro do grupo como “irmandade”. Concluiu-se que o termo “irmandade” tem forte significado e influência para o segmento re-ligioso no seu processo decisório de compra, pois assegura uma experiência hedônica tanto com as marcas religiosas, com os produtos e serviços, como entre os próprios integrantes do grupo.

Constatou-se que a maioria dos consumidores entrevistados não conhece o serviço ou não se sente motivada e segura para utilizar a livraria online para realização de com-pras. Foi observado, ainda, que a livraria virtual ainda não identificou qual (is) ferramen-ta(s) adequada(s) para se comunicar com os consumidores. Também foi constatado que, há mais de 15 anos, a livraria trabalha com o slogan “Casa da Bíblia, uma casa missioná-ria”. Na percepção dos entrevistados, as palavras que definem a livraria são: qualidade, atendimento e variedade.

Como a livraria utiliza mídia na TV, sugere-se estudo futuro sobre a influência e utilização dessa ferramenta como meio de comunicação com seus consumidores.



BROTHERHOOD: A COIN IN RESPECT OF CONSUMPTION

ABSTRACT

With the growth of spirituality of people in post modernity, comes the search for products. The aim of the research is to profile the consumers of a library of religious items in Fortaleza and their reasons for shopping. The methodology used is descriptive literature, quantitative. Mostly of “believers” are conducted by social factors as religious groups and family.

Keywords: Consumer behavior, religious articles, CIM

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Engenharia Civil | Produção Docente


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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL APLICADO NA EMPRESA ALFA DE REFORMAS E PEQUENAS OBRAS

Marcos Bastos Vasconcelos Arruda*

Lucas Ximenes Tavares*

Maria Bernadette Frota Amora Silva**

Raquel Viana Gondim***

RESUMO

Este artigo argumenta a necessidade de se realizar um gerenciamento de resíduos na construção civil, a sua aplicabilidade bem como os seus benefícios. Por meio de um questionário aplicado a um enge-nheiro civil tendo, como foco, a sua pequena construtora, debatemos como se dá esse gerenciamento na prática e na realidade das pequenas empresas de construção civil. A metodologia utilizada foi bi-bliográfica e quantitativa, dada ao questionário proposto para o referido engenheiro. A empresa em questão possui um nome fictício para salvaguardar os seus direitos.

PALAVRAS-CHAVE: Gerenciamento de resíduos na construção civil. Resíduos sólidos. Construção civil.

1 INTRODUÇÃO

Por meio de uma economia estável e com um pesado investimento do governo, o setor da construção civil é bastante desenvolvido e possui uma grande responsabilidade no desenvolvi-mento social e econômico do Brasil. Apesar de diversas vantagens de desenvolvimento, a indústria da construção civil é a maior responsável por resíduos sólidos. De acordo com dados publicados no site do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON-SP) pela empresa I&T, a construção civil foi responsável por 55% dos resíduos sólidos urbanos gerados com a quantidade de 17.240 toneladas por dia. O que pode ser feito para que essa quantidade de resí-duos tenha uma redução significativa, e o seu impacto ambiental tenha o menor prejuízo possível?

A construção civil é um setor que tem uma relevante responsabilidade pelo crescimento do país, e, por tal motivo, o governo brasileiro investe grande quantidade de recursos para fomentar o desenvolvimento do setor. O principal e mais conhecido investimento é o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) da Caixa Econômica Federal, que dá a possibilidade de pessoas de baixa ren-da adquirir a casa própria. Além do MCMV, o governo baixou os juros de financiamento bancário, fazendo que o mercado acompanhe essa diminuição de taxas, e, consequentemente, a venda de imóveis cresça. Existem, também, diversos outros tipos de fomento público para o setor, por exem-

* Graduanda em Engenharia Civil pela UNICHRISTUS** Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará (2012). Possui graduação em Engenharia Civil

pela Universidade de Fortaleza (1982) e mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de Fortale-za (2003).Tem experiência na área de Engenharia e Administração, com ênfase em Apoio à Decisão. Professora Orientadora UNICHRISTUS.

*** Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (1994), especialização em Arte-Educação e mestrado em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (2007). É professora em IES de Fortaleza, atuando nos Cursos de Administração, Audiovisual e Novas Mídias, Design de Interiores, Design de Moda. Participa do grupo de pesquisa Políticas Públicas e Indústrias Criativas da Universidade Estadual do Ceará e do LAICUS - Laboratório de Identidade, Cultura e Subjetividade da Universidade Federal do Ceará - UFC - cam-pus avançado de Sobral desenvolvendo estudos nos seguintes temas: desenvolvimento local, economia criativa, indústrias criativas e antropologia visual com ênfase na fotoetnografia como metodologia de trabalho.

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plo, o cartão do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) que possui taxas de juros menores para subsidiar empresas que atuam no segmento. Em outras palavras, mais canteiros de obras espalhados no país, mais acúmulos de resíduos sólidos gerados pelas empreiteiras.

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo principal analisar como se dá geren-ciamento de resíduos sólidos da construção civil em uma empresa de reformas e pequenas obras, aqui denominada como empresa “Alfa”. Como objetivos específicos têm-se: a) Caracterizar todos os tipos de resíduos gerados pela empresa Alfa; b) Apresentar como é feito gerenciamento dos resíduos nela.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Dos resíduos sólidos

O tema gerenciamento de resíduos é bastante recente. A preocupação com o meio ambiente constitui tema que já vem, há algum tempo, sendo debatido, mas o gerenciamento dos resíduos da construção civil (RCC) é um tema relativamente atual, antigamente não havia uma preocupação com esses resíduos, em relação a sua geração, a seu descarte e a sua reciclagem.

De acordo com a ABNT e da sua NBR 10.004 (2004, p. 1), resíduos são definidos como:

Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem in-dustrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

Para melhor identificar os resíduos, a ABNT criou um sistema de classificação a fim de pa-dronizá-los e melhorar o processo de seleção e transporte destes. De acordo com a NBR10004, a classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou da atividade que lhes deu origem e dos seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.

De acordo com Sistema Nacional de Informação sobre Gestão de Resíduos Sólidos (SINIR, 2011, p.12), “a ABNT publicou em 2004 uma série de normas relativa aos resíduos sólidos e aos procedimentos para o gerenciamento dos RCC de acordo com a Resolução CONAMA 307” (BRASIL, 2002). A seguir, a Tabela 1 descreve as normas técnicas brasileiras.



Tabela 1 - Normas récnicas sobre resíduos sólidos

Normas DescriçãoNBR 10.004 Resíduos sólidos – ClassificaçãoNBR 10.112 Resíduos de construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem – Diretrizes

para projetos, implantação e operaçãoNBR 10.113 Resíduos sólidos de construção civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projetos, implan-

tação e operaçãoNBR 10.114 Resíduos sólidos de construção civil – Áreas para reciclagem – Diretrizes para projetos, implanta-

ção e operaçãoNBR 10.115 Agregados reciclados de resíduos sólidos da contrução civil – Execução de camada de pavimenta-

ção – ProcedimentosNBR 10.116 Agregados reciclados de resíduos sólidos da contrução civil – Utilização em pavimentação e prepa-

ro de concreto sem função estrutural – Requisitos

Fonte: SINIR (2011, p. 12)

Segundo SINIR (2011, p. 13), no Ceará, existe a Lei 13.103/2001, que consiste em uma Politica Estadual de resíduos sólidos. No âmbito municipal, Fortaleza conta com o Decreto nº 9.374/1994 que disciplina a coleta e a destinação dos resíduos sólidos gerados por obras de construção civil e dá-lhes outras providencias.

De acordo com SINIR (2011. p. 18), os Resíduos da Construção Civil (RCC) possuem uma com-posição média de acordo com o quadro 2 abaixo:

Quadro 1 - Composição média dos RCC.

Componentes Porcentagem (%)Argamassa 63

Concretos e Blocos 29Outros 7

Orgânicos 1Total 100

Fonte: SINIR (2011, p. 12)

2.2 Do gerenciamento dos resíduos

A Resolução nº 307 de 2002 do CONAMA, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. No seu 2º parágrafo, inciso V, define gerenciamento de resíduos como

Sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planeja-mento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e im-plementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos.

De acordo com o artigo 9º da Resolução nº 307 de 2002 do CONAMA, o projeto para o gerenciamento dos resíduos deve conter caracterização, triagem, acondicionamento, transporte, destinação.

I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as clas-



ses de resíduos estabelecidas no art. 3º desta Resolução;III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja pos-sível, as condições de reutilização e de reciclagem;IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos;V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta Resolução.

O artigo 10 da Resolução nº307 do CONAMA trata da destinação dos resíduos

Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas: I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encami-nhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de arma-zenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reci-clagem futura;III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.

Por meio dos artigos 9º e 10º da Resolução nº 307 de 5 de julho de 2002 do Conselho Na-cional do Meio Ambiente, CONAMA, deu-se a padronização dos projetos de gerenciamento de resíduos da construção civil, bem como também a sua destinação. A elaboração desses artigos facilitou e organizou a forma de se planejar o gerenciamento.

Existem algumas instituições bancárias que oferecem serviços diferenciados para empresas que possuam um gerenciamento de resíduos eficaz. Foi criado pelo Ministério das Cidades o Pro-grama Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) que é um certificado emitido pelo ministério para empresas que possuam patamares elevados de qualidade e produtividade. De acordo com o Ministério das Cidades, o PBQP-H possui como objetivo geral:

[...] elevar os patamares da qualidade e produtividade da construção civil, por meio da criação e implantação de mecanismos de modernização tecnológica e gerencial, contribuindo para ampliar o acesso à moradia, em especial para a população de me-nor renda.

A obtenção desse certificado se dá apenas para empresas que possuem um gerenciamento eficaz dos resíduos sólidos. Esse certificado é necessário para obtenção de algumas linhas de cré-dito, de acordo com o Ministério das Cidades

O Programa não se vale de novas linhas de financiamento, mas procura estimular o uso eficiente dos recursos existentes, oriundos de diferentes fontes (OGU, FGTS, Pou-pança etc.) e aplicados por diferentes entidades (CAIXA, BNDES, FINEP, SEBRAE, SE-NAI, etc.). Por outro lado, o Programa conta com grande contrapartida privada, sendo os recursos do Governo Federal destinados basicamente para custeio, estruturação de novos projetos e divulgação.

Logo podemos avaliar que o programa não é uma forma de financiamento e, sim, um certificado do qual algumas empresas que possuem fomento nesse setor necessitam para a liberação destes.



2.3 Dos tipos de resíduos

A Resolução nº 275 de 2002 do CONAMA “estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.”

As cores são:

Quadro1 - As cores dos tipos de resíduos para identificação nos coletores

Cores MaterialAzul Papel/PapelãoVermelho PlásticoVerde VidroAmarelo MetalPreto MadeiraLaranja Resíduos perigososBranco Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúdeRoxo Resíduos radioativosMarrom Resíduos orgânicosCinza Resíduos geral não recicláveis ou misturado, ou conta-

minado não passível de separação

Fonte: Elaborado pelo autor.

Por meio dessa resolução do CONAMA, todas as formas de tentar gerenciar os resíduos, tanto os da construção civil como quaisquer outros ficaram mais fáceis, pois, com a padronização, a efi-cácia dessa coleta é muito maior. Podemos evidenciar, na construção civil, uma grande quantidade de resíduos que possuem a cor de classificação laranja, azul, amarelo, marrom, branco e vermelho.

Figura1 - Símbolos da Reciclagem.

Fonte: Elaborado pelo autor.



A construção civil atualmente é um dos setores de maior crescimento na economia brasi-leira. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC, 2013), a construção civil teve uma participação relativa, na população ocupada no ano de 2009, de 7,12% do total brasileiro e teve, como demonstra o Gráfico 1, um crescimento, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), de 1,4% em 2012, sendo assim, um dos setores que obteve um dos maiores índices de crescimento. No ano de 2010, um dos anos recordes para o setor, o valor do PIB da construção civil foi cerca de R$165 bilhões, o que correspondeu a 5,3% do PIB nacional. Fazendo um paralelo a outros setores da economia, o setor industrial, por exemplo, teve uma queda de 0,8% em relação ao exercício anterior.

Podemos visualizar, no gráfico, a grande responsabilidade da construção civil no Produto Interno Bruto brasileiro. Todos os anos, ele esteve acima do PIB nacional, sendo assim, um grande fomentador da economia brasileira.

Gráfico 1: PIB Brasil X PIB Construção Civil 2004/2012

Fonte: IBGE - Contas Nacionais Trimestrais Nova série 2006

3 METODOLOGIA

Inicialmente o presente trabalho foi feito uma pesquisa bibliográfica com o intuito de buscar um referencial teórico embasado em normas e resoluções aplicáveis ao caso.

Em seguida, foi feita uma pesquisa qualitativa por meio de um questionário aplicado, enten-dendo que

A expressão ‘qualitativa’ assume diferentes significados no campo das ciências so-ciais. Compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados.



Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distancia entre indicador e indicado, entre teoria e dados, entre contexto e ação. (MAANEN, 1979a, p.520 apud NEVES, 1996).

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Podemos perceber, por meio de pesquisa bibliográfica, que o Brasil sofre em sua economia bastante influência da construção civil. Em seu produto interno bruto (PIB), o setor vem tendo posição de destaque. Devida a essa grande importância, mais canteiros de obras estão sendo cria-dos, causando um grande aumento da produção de resíduos sólidos. O autor pode evidenciar, por meio de pesquisas, que a legislação brasileira busca auxiliar os agentes impactantes por meio de normas, leis, dentre outras formas, o gerenciamento desses resíduos sólidos. A finalidade dessa legislação é padronizar a forma como esses resíduos são gerenciados a fim de se ter um melhor reaproveitamento, um melhor descarte e diminuir a quantidade gerada.

A ABTN publicou, em 2004, algumas normas que tratam de diversos tipos de resíduos só-lidos. Na construção civil, diversos resíduos são encontrados, e o presente trabalho irá focar a Norma 10.004/04. Os resíduos são classificados pelo seu tipo, e, na construção civil, quase todas essas classes são evidenciadas. Mas, por meio da pesquisa realizada, podemos perceber que os resíduos da construção civil são basicamente a argamassa, os concretos e os blocos, os orgânicos, dentre outros.

O presente trabalho analisou como se dá essa caracterização de resíduos em uma empresa que constrói apenas pequenos empreendimentos, e seu foco são reformas domiciliares. Inda-gou-se ao correspondente da empresa sobre como é feita essa caracterização, ele afirmou que os resíduos “Não são identificados previamente. De acordo com que esses resíduos são gerados, eles vão sendo separados diretamente para o seu respectivo contêiner.”.

A caracterização dos resíduos pela empresa Alfa é feita pelo artigo 10º da Norma 307/02, que trata da destinação dos resíduos. Essa conclusão se dá, pois o correspondente afirmou que “[...] o descarte de cada resíduo possui diferentes custos, os preços variam de acordo com o tipo de material que está sendo descartado. Classes A, B,C,D.”, logo ele, mesmo sem prévio conhecimento, fá-lo pelo artigo 10º, pois caracteriza seus resíduos pela forma como estes serão destinados.

Por meio de pesquisa qualitativa, de um questionário aplicado a um correspondente da em-presa Alfa e de bibliografia, pôde-se identificar que a empresa não tem conhecimentos da Norma 307/02 do CONAMA, e o gerenciamento dos resíduos, na obra, não é seguido pela norma em questão. O correspondente da empresa afirmou que “Está buscando o convencimento de que é importante seguir a determinação” e, quando indagado se os seus colaboradores possuíam algum envolvimento no gerenciamento dos resíduos e se existe algum responsável pela elaboração e pela coordenação de algum projeto de gerenciamento de resíduos, ele afirmou que não.

O gerenciamento de resíduos é uma grande ferramenta que ajuda as empresas a identificar quais são os resíduos gerados bem como conseguir um melhor reaproveitamento destes. Indaga-do se a empresa Alfa realizava algum reaproveitamento de material, o correspondente afirmou que “Em obras pequenas, a sobra de material é quase irrisória, tenta-se reaproveitar o que der. Numa obra de reforma, em que é o nosso foco, por exemplo, as tentativas de reaproveitamento são de cabos, fios, portas, tapumes, madeirites. Estes são exemplos de alguns materiais dos quais conseguimos fazer um reaproveitamento eficaz.” Infere-se que, apesar de não seguir a Norma 307/02 do Conama, a empresa Alfa consegue realizar algum aproveitamento.



A triagem dos materiais, uma das etapas do gerenciamento de resíduos, é uma das mais importantes, pois recolhe o material na origem. O autor questionou o correspondente sobre como se dá a triagem na empresa Alfa, ele respondeu que “Existe uma separação básica de acor-do com o container do entulho. O descarte de cada resíduo possui diferentes custos, os preços variam de acordo com o tipo de material que esta sendo descartado. Classe A, B, C, D.”. Apesar de não seguir as determinações do artigo 9º da Norma 307/02 do CONAMA que trata das fases do gerenciamento, a empresa em questão faz a triagem, mesmo que não siga a norma. Ela efe-tua sua triagem de acordo com as classes dos resíduos, classes essas que são estabelecidas pelo artigo 10º da referida norma.

O presente artigo pôde concluir, após o questionário aplicado, que a empresa Alfa de peque-no porte não segue as determinações, pois os resíduos gerados na empresa são irrisórios como mesmo afirma o correspondente, quando indagado se acharia necessária a implementação de medidas corretivas visando a melhorar o processo de minimização de perdas. Segundo ele, “Ainda não achamos que seja necessário, pois a quantidade de resíduos gerados é irrisório.” A empresa prefere simplificar a forma como se dá esse gerenciamento, pois os custos envolvidos nesse geren-ciamento para eles são baixos, tanto para gerenciar de acordo com as normas, como para diminuir os custos com resíduos.

5 CONCLUSÃO

As empresas brasileiras possuem legislação e auxilio necessário para efetuar um bom ge-renciamento dos resíduos sólidos, mas, na prática, às vezes, essa legislação não é aplicada, pois os custos que envolvem fazer esse gerenciamento não são atrativos para as pequenas empresas. As ferramentas (legislações do CONAMA, normas técnicas da ABNT, programas do SINIR, dentre outros) para fazer uma gestão eficaz são dadas para as empresas, basta elas aplicarem o que lhes é disponibilizado. Acredito que a falta de uma gestão profissional, principalmente por parte de pequenas empresas, é um fator preponderante para o pouco gerenciamento de resíduos. Além oferecer uma proposta para melhoria do gerenciamento dos resíduos, o governo brasileiro ofe-rece à empresa formas de buscar vantagem competitiva. Por aplicar as formas de gerenciar esses resíduos, essa vantagem pode se dar por exposição de marketing ou por simples diminuição dos custos. Vimos, também, que, para obter alguns recursos financeiros por instituições bancarias, são necessários alguns certificados que envolvem o gerenciamento de resíduos.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Norma Brasileira. NBR 10.004: Resíduos Sólidos – Classificações. Rio de Janeiro, 2004.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Resolução nº307 de 5 de julho de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, de 30 de ago. de 2002.

CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção – Banco de dados – 13/05/2013

IZN Recicle Brasil. Cores da Reciclagem. Disponível em: <http://www.izn.com.br/recicle/content/view/43/1/>. Acesso em: 23 de abril de 2013

JABBOUR, Charbel José Chiappetta; SANTOS, Fernando César Almada. Evolução da gestão ambien-tal na empresa: uma taxonomia integrada à gestão da produção e de recursos humanos. GESTÃO & PRODUÇÃO, v.13, n.3, p.435-448, set.-dez. 2006.



MARTINS, F. G. Gestão e gerenciamento de resíduos da construção civil em obras de grande por-te: estudo de caso. 2012. 188 f. Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação e Área de Concentração em Engenharia Hidráulica e Saneamento) – Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2012.

IZN Recicle Brasil. Disponível em Disponível em http://www.izn.com.br/recicle/content/view/43/1/. Acesso em: 23 de abril de 2013 2.4 Setor da construção civil.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - SNIR. Caderno de diagnósticos – Resíduos da Construção Civil. Agosto de 2011.

MINISTÉRIO DAS CIDADES. Programa de qualidade e produtividade do habitat. Disponível em <http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/>. Acesso em 14 de maio de 2013.

NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/ c03-art06.pdf>. Acesso em: 14 de maio de 2013.

UNICHRISTUS

ANAIS 2013

CADERNO DE RESUMOS

Categoria de Submissão: Artigos Científicos | Produção Discente



Administração | Categoria de Submissão: Artigos Científicos | Produção Discente

Caderno de Resumos

Administração | Produção Discente | 43

A SUSTENTABILIDADE COMO UM FATOR DE COMPETITIVIDADE NAS EMPRE-SAS: UM ESTUDO DE MÚLTIPLOS CASOS

Cláudia Maria Bezerra Rocha* Ana Vládia Cabral Sobral**

RESUMO

As empresas brasileiras, a partir do final dos anos 90, iniciaram um processo de mudança de atitu-de com relação às questões socioambientais demonstrando que são ambientalmente responsáveis e que não estão contribuindo para o desperdício dos recursos naturais. Este estudo busca, por meio da comparação entre a realidade percebida e as ideias presentes na revisão bibliográfica sobre o assunto, responder a seguinte questão: Qual a relevância da sustentabilidade nas organizações como fator de competitividade? O objetivo geral desse estudo é avaliar as principais ações sustentáveis desenvolvi-das por cinco empresas do Ceará que favorecem a preservação ambiental. É uma pesquisa de natureza qualitativa, por meio de revisão bibliográfica, com a utilização do método de estudo de múltiplos casos, e propõe uma análise da atuação na área socioambiental de cinco empresas do Ceará com destacada atuação no cenário nacional. Assim, as principais ações das empresas pesquisadas que contribuem para a competitividade influenciam, por um lado, a qualidade do meio ambiente, por outro, a susten-tabilidade das próprias empresas, por meio de elementos, como a natureza e o nível de desempenho (social, ambiental e financeiro) de seus negócios.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Gestão socioambiental. Competitividade.

* Graduanda/bolsista de Iniciação Científica em Administração pela UNICHRISTUS.** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela Univer-

sidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Fe-deral de Santa Catarina (2000). Foi Bolsista DCR do CNPq e Professora Visitante do Depto. de Engenharia Mecânica e Produção da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Corrosão, atuando principalmente nos seguintes temas: Corrosão em Aços inoxidáveis e Aços estruturais, petróleo e sinterização. Avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais-INEP/MEC há 3 anos. Concluiu o curso de tutoria em Educação a distância pela Universidade Federal do Ceará/Univer-sidade Aberta do Brasil. Professora das disciplinas de Organização Sistemas e Métodos e Processo Decisório em Educação a distância pela Universidade Federal do Ceará/ Universidade Aberta do Brasil. Ministra a Disciplina de Metodologia nos Cursos de Especialização em Administração e Direito. Professora do Centro Universitário Chris-tus - UNICHRISTUS.

44 | Administração | Produção Discente

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ASPECTOS JURÍDICOS E ADMINISTRATIVOS DA VENDA CASADA

Priscila de Oliveira Brito*Marcos José Nogueira de Souza Filho**

RESUMO

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de conhecer e identificar a “venda casada” em um am-biente de consumo, compreender o verdadeiro motivo que leva o empresário a cometer essa ação, tor-nando-as, muitas vezes, abusivas e desleais contra os consumidores e analisar todo o âmbito jurídico e administrativo que envolve o tema.

Palavras-chave: Venda casada. Prática abusiva. Jurisprudência.

* Graduando/Bolsista de Iniciação Científica em Administração pela UNICHRISTUS.** Possui graduação em DIREITO pela Universidade Federal do Ceará (1996), Especialização em Direito Público pela

Universidade de Fortaleza (1999) e Mestrado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (2008). Atualmente é professor do Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS (Direito Ambiental, Direito da Seguridade Social e Direito Administrativo), Professor da Universidade de Fortaleza - UNIFOR (Direito Administrativo, Constitucional e Previdenciário) e advogado militante. Professor Orientador UNICHRISTUS.

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ATRIBUTOS DETERMINANTES DE COMPRA DE FAST FOOD DAS CLASSES C E D: UM ESTUDO NA CIDADE DE FORTALEZA

Christian Aquino Avesque*Hugo Sampaio**

Shaila Naiara Vieira Maia***

RESUMO

Compreender o comportamento do consumidor é um grande desafio para os profissionais que es-tudam o consumo. Delineia-se como objetivo geral desse artigo analisar o comportamento dos con-sumidores de fast food nas classes C e D. A metodologia empregada foi uma pesquisa bibliográfica e descritiva. Constatou-se que as empresas analisadas desconhecem a demanda efetiva desse segmento de mercado.

Palavras-chave: Comportamento do consumidor. Fast food. Classes C e D.

* Possui graduação em PSICOLOGIA pela Universidade de Fortaleza (1997) e mestrado em Administração de Empre-sas pela Universidade de Fortaleza (2002). Atualmente é professor da Faculdade Integrada do Ceará, desenvolve projetos de consultoria /assessoria à Plus Consultoria e Assessoria Técnica, é consultor/assessor de diretoria da empresa Record Máquinas e Equipamentos e professor assistente do Centro Universitário UNICHRISTUS e da Faculdade CDL de Fortaleza. Tem experiência na área de comportamento do consumidor, promoção de vendas e merchandising, consultoria em marketing e comunicação mercadológica. Professor Orientador UNICHRISTUS

** Pesquisador convidado*** Graduando em Administração pelo UNICHRISTUS


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ASSÉDIO MORAL EM UMA EMPRESA DE SERVIÇOS

Daniele de Souza Castro*

Divanira Bernardino de Souza*

Thereza Christina Rabelo Maia*

Nicole de Albuquerque Vasconcelos Soares**

RESUMO

O assédio moral é cada vez mais assustador e continua crescendo. Não é um fenômeno novo, pode-se dizer que é tão antigo quanto o próprio trabalho. Não se trata de um fato isolado, mas sim em repeti-das práticas de ações vexatórias e constrangedoras, degradando as relações e condições de trabalho. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi conceituar assédio moral, descrever o comportamento de suas vítimas e dirigentes, definir os vários tipos de assédio, bem como medidas que possam ser realizadas para evitá-lo e saná-lo nas organizações. Para essa pesquisa, foi utilizado o estudo bibliográ-fico, expositivo, exploratório e estudo de caso, tendo como uma das principais fontes de informação dados levantados e obtidos na empresa. A natureza desta pesquisa foi qualitativa, por utilizar métodos mais subjetivos. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário aplicado ao responsável pela ouvidoria da empresa. Com base no exposto, este artigo ratifica que a empresa se utiliza de programas de boa convivência entre colaboradores e do bem-estar individual, proporcionando maior integração entre os colaboradores da organização e diminuindo os casos de assédio.

Palavras-chave: Assédio. Moral. Trabalho. Vítimas. Conflitos.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS.** Graduada em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza (2001) e mestre em Administração de

Empresas pela Universidade de Fortaleza (2004). Atualmente é professora titular do Centro Universitário Christus (Unichristus) no curso de bacharelado em Administração e Pós-Graduação. Coordenadora Editorial da Revista In-teragir do Centro Universitário Christus (Unichristus) e membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Membro do colegiado do Comitê Científico e do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração do Centro Univer-sitário Christus (Unichristus). Ouvidora da Unichrsitus. Professora e Tutora em ensino a distância da Universidade da Federal do Ceará (Instituto UFC Virtual). Professora e Tutora (EaD) do Tribunal de Justiça do Ceará e da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará.Tutora a distância do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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CONSUMISMO E MEIO AMBIENTE: UM ESTUDO DE MULTIPLOS CASOS COM CLIENTES DE DOIS SHOPPING CENTERS DE FORTALEZA

Alessandra Mayara Alves Lopes* Vanessa Gadelha de Freitas**

Ana Vládia Cabral Sobral***

RESUMO

O consumismo, consumo exagerado de bens ou serviços, é um hábito comum na sociedade contempo-rânea e, por isso, um grande problema para o meio ambiente, devido aos impactos que ele gera neste, seja pelo esgotamento dos recursos naturais seja pelo acúmulo crescente do lixo. Em decorrência des-se fato, este artigo tem como objetivo analisar a relação consumismo e meio ambiente na visão dos clientes de dois shopping centers de Fortaleza. Para realizar esta análise, foram utilizadas pesquisas de cunho bibliográfico, exploratório, descritivo e de campo. Apesar de todas as variáveis que influem diretamente sobre o assunto, pode-se concluir que cabe ao consumidor, por meio de suas escolhas, buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os impactos negativos dos seus atos de consumo. Cabe a ele a prática de um consumo responsável e com noção de seus impactos.

Palavras-chave: Consumismo. Meio Ambiente. Sociedade.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS. [email protected]** Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS*** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela Univer-



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CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS: UM ESTUDO DE CASO NA COBAP

Andriele Pito de Amorim* Ana Vládia Cabral Sobral**

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar as contribuições da Teoria das Relações Humanas para as or-ganizações. Foi usada como objeto de pesquisa uma indústria de beneficiamento e comércio de pa-pelão ondulado, localizada em Maracanaú. Propõe-se, com o estudo, analisar as práticas de gestão de pessoas da empresa e relacioná-las com a Teoria das Relações Humanas. Para isso, foi usado como metodologia de pesquisa qualitativa o estudo de caso. Como instrumento de coleta de dados, foi usada uma entrevista feita a gestora de recursos humanos da empresa baseada nos seguintes pontos: quais as práticas de gestão de pessoas adotadas pela empresa e qual a sua justificativa para suas aplicações. A partir da análise dos resultados obtidos, podem-se observar as correlações com TRH e a relação com a eficiência da organização. Os resultados indicam que a Teoria das relações humanas tem contribuído para os programas de práticas de gestão de pessoas da empresa e, com isso, vem confirmar a relevân-cia da teoria para as organizações atualmente. Pode-se concluir que as práticas de gestão de pessoas são consideradas satisfatórias em relação aos resultados obtidos pela empresa.

Palavras-chaves: Gestão de pessoas. Teoria das relações humanas. Práticas de gestão de pessoas.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS.** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela Univer-


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EMPREENDEDORISMO SOCIAL E GESTÃO NO TERCEIRO SETOR: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL DE FORTALEZA

Flávia dos Santos de Paula* Lise Alcântara Castelo**

RESUMO

Nos dias atuais, o Terceiro Setor aparece como alternativa para os problemas sociais, que, de forma progressiva, vem ocupando espaços, tidos como responsabilidade do Governo, que, por causa de limi-tações, delega parte dessas responsabilidades para referido setor. O empreendedorismo social preo-cupa-se com questões relacionadas à criatividade empresarial dos fundadores e gestores sociais, fator que o diferencia do empreendedorismo tradicional ou convencional. Diante do exposto, surge o princi-pal questionamento: Como uma Organização sem fins lucrativos gerencia a captação de recursos para garantir a sua efetividade na gestão? Este trabalho tem como ambiente de pesquisa o Projeto Frente Beneficente para Crianças, uma Organização Não Governamental (ONG), sediada em Fortaleza-CE, que atua no segmento de prestação de serviços. O estudo se caracterizou em uma pesquisa qualitativa quanto aos fins. Em relação aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, pois se utilizou de conceitos teó-ricos retirados de livros; exploratória, além disso, a pesquisa se classificou como um estudo de caso. Para análise dos dados, foi utilizado um modelo de questionário que foi aplicado aos componentes membros do Conselho. O estudo concluiu que, diante dos desafios de gestão, a instituição em estudo, com recursos captados, consegue manter sua efetividade de gestão promovendo mudanças sociais na comunidade em que está inserida. Reconhece-se aqui que este estudo não esgota a realidade in-vestigada. Por isso mesmo, abre prerrogativas para futuros estudos sobre o assunto, recomendam-se outras pesquisas mais amplas com outras instituições de portes maiores.

Palavras- chave: Empreendedorismo Social. Gestão Social. Terceiro Setor.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS** Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza (1982). Tem experiência na área

de Recursos Humanos, Projetos de Cursos de Especialização e Capacitação. É Especialista e Mestre em Engenharia de Produção pela UFPB, com ênfase em gestão e organização.


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E-COMMERCE NO BRASIL

Natasha Dias Branco*Manoella Vieira*

Ana Vládia Cabral Sobral**

RESUMO

O e-commerce, ou seja, comércio eletrônico é um tipo de transação realizada virtualmente por meio da internet. No Brasil, esse mercado está em constante desenvolvimento, devido a inúmeras facilidades que atraem ambas as partes, consumidor e vendedor. O consumidor desse tipo de mercado, por sua vez, possui algumas características que o diferencia dos demais consumidores. É importante para o proprietário, também, ser empreendedor e saber identificar um nicho de mercado promissor para ob-ter maior sucesso no ramo. Com o intuito de crescer cada vez mais, os pesquisadores estão investindo em segurança, propaganda, negociação, vendas e marketing.

Palavras-chave: E-commerce. Empreendedor. Crescer.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela Univer-


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EM BUSCA DOS FUNDAMENTOS DA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL: AS CON-TRIBUIÇÕES DE TAYLOR E MAX WEBER

Fatima Kattiana Coelho Gomes*Frederico Rômulo Sampaio Freire**

RESUMO

Gestão é um tipo de gerenciamento que busca utilizar, de forma correta, todos os recursos disponí-veis, visando a alcançar os objetivos e as metas de uma organização. A utilização desse mecanismo se faz presente nos estudos das teorias organizacionais, as quais buscam alcançar resultados de forma eficiente e eficaz. Este estudo tem como objetivo geral verificar o grau de influência da Administração Científica, fundada por Frederick W. Taylor, e da Teoria da Burocracia intitulada por Max Weber, na Gestão da Qualidade Total utilizadas nas organizações contemporâneas. Possui como objetivos espe-cíficos: Identificar as contribuições deixadas pelos autores das teorias mecanicistas; Confrontar o pen-samento taylorista e weberiano com a proposta do modelo de qualidade; Verificar como a Gestão da Qualidade utiliza as características dessas teorias em seus fundamentos. A relevância do estudo sobre as teorias apresentadas justifica-se por meio dos fundamentos de Taylor e Max Weber, como contribui-ção teórica para atribuir veracidade na Gestão da Qualidade Total com relação à obtenção de eficientes resultados organizacionais. Conclui-se que a Gestão da Qualidade Total, para alcançar a eficiência e a excelência nas organizações, utiliza-se de modernas ferramentas de gestão, sem desconsiderar os fun-damentos essenciais da administração científica e da burocracia.

Palavras-chaves: Gestão. Organização. Qualidade.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS. [email protected]** Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (1998), graduação em

Psicologia pela Universidade de Fortaleza (2008) e mestrado em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (2002). Atualmente é professor tempo parcial adjunto a Faculdade Integrada do Ceará, psicoterapêuta - GoldenMed e professor tempo parcial do Centro Universitário Christus - Unichristus. Tem experiência na área de Administração e Psicologia, com ênfase em Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de pessoas, processos grupais e psicologia analítica. Professor Orientador UNICHRISTUS. [email protected]


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EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS E CONSUMO EM BARES TEMÁTICOS: A INFLUÊNCIA DOS PDV E DOS GRUPOS SOCIAIS NA DECISÃO DE CONSUMO NO PIRATA BAR

Christian Aquino Avesque*Paulo Ricardo Goellner**

Shaila Naiara Vieira Maia***

RESUMO

Há diversas ferramentas que geram a preferência de consumo dos clientes. Com isso, objetiva-se ana-lisar a importância da experiência de consumo, a estrutura do PDV e a influência dos grupos sociais na determinação do consumo de entretenimento. A metodologia utilizada foi uma pesquisa descritiva e quantitativa. Constatou-se que a experiência de consumo é mais relevante do que o endosso dos grupos sociais.

Palavras-chave: Experiência. PDV. Consumo

* Possui graduação em PSICOLOGIA pela Universidade de Fortaleza (1997) e mestrado em Administração de Empre-sas pela Universidade de Fortaleza (2002). Atualmente é professor da Faculdade Integrada do Ceará, desenvolve projetos de consultoria /assessoria à Plus Consultoria e Assessoria Técnica, é consultor/assessor de diretoria da empresa Record Máquinas e Equipamentos e professor assistente do Centro Universitário UNICHRISTUS e da Fa-culdade CDL de Fortaleza. Professor Orientador UNICHRISTUS

** Pesquisador convidado*** Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS

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FEIRA DA SÉ EM FORTALEZA: UM ESTUDO DE CASO COM OS EMPREENDE-DORES LOCAIS

Fagner Silveira de Andrade*Maicon Naith da Silva Rodrigues**


RESUMO

Vive-se hoje a chamada era do empreendedorismo, em que o Brasil é um dos países mais empreende-dores do mundo, segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), na visão de Dornelas, o empre-endedorismo é o responsável pelo desenvolvimento local, daí a relevância desta pesquisa realizada na Feira da Sé em Fortaleza, um dos maiores polos de confecções do Ceará. A pesquisa teve o objetivo de analisar o perfil e as ações empreendedoras dos microempreendedores da Feira da Sé, para isso foi feito um levantamento bibliográfico dos principais conceitos e características acerca do tema empre-endedorismo e aplicação de um questionário em 100 microempreendedores da Feira Sé, por meio da análise sob o enfoque do estudo quantitativo e descritivo dos dados obtidos e da comparação com a literatura lida, este artigo caracteriza e traça um perfil dos empreendedores da Feira da Sé, mostran-do a importância dos empreendedores na criação da Feira da Sé e desta para o desenvolvimento da economia local, com a criação de empregos diretos e indiretos e geração de renda para várias famílias.

Palavras-chave: Empreendedorismo. Microempreendedor. Feira da Sé. Desenvolvimento.

* Graduando/bolsista de Iniciação Científica em Administração pelo UNICHRISTUS.** Graduando/bolsista de Iniciação Científica em Administração pelo UNICHRISTUS.*** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela Univer-



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INCLUSÃO DE MÃO DE OBRA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO: DESAFIOS E PRSPECTIVAS

Rafaela Bezerra Aguia*Laércio de Matos Ferreira**

RESUMO

A Lei Nº 8.213, conhecida como ‘Lei de Cotas’, foi criada com o objetivo de facilitar o acesso das pesso-as com deficiência ao mercado de trabalho, impondo às empresas cotas de porcentagens diferentes de acordo com o seu número de funcionários. A lei contribuiu para que muitas pessoas com deficiência ingressassem no mercado, porém ainda existe uma enorme discrepância entre o número de pessoas com deficiência fora do mercado de trabalho e o número de vagas ociosas nas empresas por falta de pessoal qualificado. Partindo desse contexto, este trabalho tem por objetivo compreender os meca-nismos de seleção para pessoas com deficiência e suas dificuldades, além de trazer à luz uma ação pioneira de captação e capacitação de mão-de-obra portadora de deficiência, realizada por uma indús-tria de bebidas, que pode servir de espelho para ações futuras de outras organizações. Este estudo se baseia nos fundamentos bibliográficos advindos das ideias de Fonseca, Bardin, Almeida, Cohen, Limon-gi-França, dentre outros, além de realização de entrevistas com a gestão de Recursos Humanos e com diversos profissionais portadores de deficiência, sendo constatada, a partir da análise dos dados, que ainda existem muitas dificuldades na inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e que a ‘Lei de Cotas’ ajuda em diversos sentidos, porém seu texto precisar ser revisto a fim de melhorar seu entendimento.

Palavras-chave: Recrutamento e Seleção. Pessoa com Deficiência. Mercado de Trabalho.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS** Possui graduação em Processamento de Dados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1991), mestrado em

Administração pela Universidade Estadual do Ceará (2002) e doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). É professor eventual do Centro de Pós-graduação da Univer-sidade de Fortaleza UNIFOR e do Curso de Especialização em Gestão de Projetos da UNICHRISTUS, além de sócio da empresa Catching Up - Consultoria em Gestão da Inovação. Professor Orientador UNICHRISTUS

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METODOLOGIA CIENTÍFICA NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: UMA NOVA PERSPECTIVA DIDÁTICA

Maria Aline Barbosa de Freitas*Ana Vládia Cabral Sobral**

RESUMO

Uma das formas de categorizar os países em desenvolvidos ou avançados, ou de instituições de ensi-no em boas ou regulares é, inevitavelmente, a pesquisa científica. É observado que, na graduação, a produção de uma pesquisa é um dos maiores desafios por parte dos alunos. Por essa razão, este artigo tem como objetivo geral verificar a importância dos métodos de ensino utilizados na disciplina de me-todologia científica em um Curso de Administração de uma instituição de ensino superior. Assim apre-sentando os seguintes objetivos específicos: Explicitar o nível de conhecimento dos alunos do Curso de Administração em relação à pesquisa científica; analisar os métodos de ensino aplicados na disciplina que dificultam o aprendizado dos alunos; explanar a importância de novos métodos didáticos a serem usados na disciplina de metodologia científica. Este estudo ainda apresenta a seguinte problematiza-ção: A didática apresentada pelo professor na disciplina de metodologia científica facilita a compre-ensão e assimilação do conteúdo pelo aluno? O empenho de abordagem a este tema dá-se pelo fato de a disciplina de metodologia científica ser vista pelos discentes das universidades como uma das principais dificuldades encontradas no Curso de Administração. A importância deste artigo acentua-se à medida que a disciplina de metodologia científica auxilia no desenvolvimento técnico e científico do aluno de nível superior, melhorando sua qualidade e produtividade de suas produções científicas.

Palavras-chave: Administração. Didática. Metodologia Científica.

* Graduanda/bolsita de Iniciação Científica em Administração pelo UNICHRISTUS [email protected] ** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela Univer-

sidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Fe-deral de Santa Catarina (2000). Foi Bolsista DCR do CNPq e Professora Visitante do Depto. de Engenharia Mecânica e Produção da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Corrosão, atuando principalmente nos seguintes temas: Corrosão em Aços inoxidáveis e Aços estruturais, petróleo e sinterização. Avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais-INEP/MEC há 3 anos. Concluiu o curso de tutoria em Educação a distância pela Universidade Federal do Ceará/Univer-sidade Aberta do Brasil. Professora das disciplinas de Organização Sistemas e Métodos e Processo Decisório em Educação a distância pela Universidade Federal do Ceará/ Universidade Aberta do Brasil. Ministra a Disciplina de Metodologia nos Cursos de Especialização em Administração e Direito. Professora do Centro Universitário Chris-tus - UNICHRISTUS. Professora Orientadora do Programa de Monitoria UNICHRISTUS.


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O PAPEL DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA JUNIORES FRENTE AO DESAFIO DE MINIMIZAR OS NÍVEIS DE MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Alessandra Mayara Alves Lopes* Francisco Márcio Pinheiro de Freitas*

Polyana Karina Mendes Ximenes**

RESUMO

Este artigo buscou analisar se as empresas de consultoria juniores representam uma ferramenta viá-vel para micro e pequenos empresários reverterem os índices de mortalidade que recaem sobre este importante setor da economia. Ressaltou-se a importância das empresas juniores para a formação acadêmica, além de expor como se deu seu surgimento e sua expansão. Tratou-se também da impor-tância dos micro e pequenos empreendimentos para a economia nacional, utilizando-se de uma pes-quisa bibliográfica valendo-se de dados provenientes de anuários e publicações advindas do Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, por meio desses dados, explicitou-se quais fatores críticos são responsáveis pelos índices de mortalidade dos micro e pequenos empresários. Por fim, percebeu-se que as empresas juniores são uma alternativa viável para esses micro e pequenos empre-sários, podendo dar-lhes o suporte para manter seus negócios em funcionamento.

Palavras-chave: Consultoria. Empresas Juniores. SEBRAE. Pequenas empresas.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS.** Doutoranda em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Mestre em Administração

de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Gestão Estratégica e Finanças de Em-presas , com graduação em Administração de Empresas. Tem experiência na área de docência, gestão docente e Realização de projetos na área de inovação e prospecção tecnológica. Professora Orientadora UNICHRISTUS

Caderno de Resumos


OS FUNDAMENTOS E OS SIGNIFICADOS DA BUROCRACIA MODERNA A PAR-TIR DAS CONTRIBUIÇÕES DE NORBERT ELIAS E PIERRE BOURDIEU

Gildervann de Brito Lucas*Sebastião André Alves de Lima Filho**

RESUMO

O escopo deste trabalho é discutir a teoria de Norbert Elias e Pierre Bourdieu acerca da construção da burocracia moderna. Ambos os autores analisaram a formação da burocracia moderna por meio da arquitetura do Estado moderno. Enquanto Norbert Elias preconiza que a formação da burocracia se articula com a fundação dos Estados nacionais, Bourdieu reforça a articulação entre Estado, poder, dominação e racionalidade no campo político das sociedades ocidentais.

Palavras-chave: Burocracia moderna. Estado moderno. Poder. Dominação.

* Graduando em Administração pelo UNICHIRISTUS.** Graduado em Ciências Sociais, Mestre em Sociologia, Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará.


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RELAÇÃO ENTRE O BOTICÁRIO E SUSTENTABILIDADE

Lara Maria Amaro Brandão* Nathália Lafuente*

Nasser Rodrigues** Antônio Henrique Costa Neto**


RESUMO

Esse trabalho tem por objetivo definir sustentabilidade, mostrar sua importância e diferentes aspectos, como tratar da abordagem adotada pelas empresas. Será aplicado o termo “movimento sustentável” nas práticas adotadas pela empresa O Boticário. Uma empresa que acredita e preza por mudar nossos hábitos para deixar um mundo melhor para as gerações que estão por vim.

Palavras- chave: Sustentabilidade. Boticário.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS** Graduando em Administração pelo UNICHRISTUS*** Graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Química pela

Universidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universi-dade Federal de Santa Catarina (2000). Foi Bolsista DCR do CNPq e Professora Visitante do Depto. de Engenharia Mecânica e Produção da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Corrosão, atuando principalmente nos seguintes temas: Corrosão em Aços inoxidá-veis e Aços estruturais, petróleo e sinterização. Avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais-INEP/MEC há 3 anos. Concluiu o curso de tutoria em Educação a distância pela Universidade Federal do Ceará/Universidade Aberta do Brasil. Professora das disciplinas de Organização Sistemas e Métodos e Processo Decisório em Educação a distância pela Universidade Federal do Ceará/ Universidade Aberta do Brasil. Ministra a Disciplina de Metodologia nos Cursos de Especialização em Administração e Direito. Professora do Centro Univer-sitário Christus - UNICHRISTUS.

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TRÍADE FORMADORA DA CONTEMPORANEIDADE: CONSUMO, CULTURA DE CONSUMO E MODA

Christian Aquino Avesque*Shaila Naiara Vieira Maia**

RESUMO

Este artigo parte da premissa de que os indivíduos utilizam-se dos artefatos para expressar seus lugares de pertencimento e seus estilos de convivência social. O objetivo geral desta pesquisa é compreender a intersecção entre consumo, cultura e moda. A partir de uma pesquisa bibliográfica, percebeu-se que o consumo hedônico tende a se estabelecer cada vez mais no cenário contemporâneo.

Palavras-chave: Consumo. Cultura de Consumo. Moda.

* Possui graduação em PSICOLOGIA pela Universidade de Fortaleza (1997) e mestrado em Administração de Empre-sas pela Universidade de Fortaleza (2002). Atualmente é professor da Faculdade Integrada do Ceará, desenvolve projetos de consultoria /assessoria à Plus Consultoria e Assessoria Técnica, é consultor/assessor de diretoria da empresa Record Máquinas e Equipamentos e professor assistente do Centro Universitário UNICHRISTUS e da Fa-culdade CDL de Fortaleza. Professor Orientador UNICHRISTUS

** Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS

Sistemas de Informação | Categoria de Submissão: Artigos Científicos | Produção Discente

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Sistemas de Informação | Produção Discente | 63

NOSQL – UM NOVO PARADIGMA PARA PERSISTÊNCIA DE DADOS

Giancarlo Lucciani*Daniel Siqueira**

RESUMO

Neste artigo, será apresentado o conteúdo teórico, abordando os temas: história de como começou esse movimento para um novo paradigma de persistência de dados, as principais características, téc-nicas de escalabilidade, classificação do NoSQL que dividem-se em arquitetura, armazenamento e mo-delos de dados. NoSQL que é um banco de dados não relacional que tem um propósito de suprir as necessidades em demandas nas quais os bancos de dados tradicionais (relacionais) são ineficazes, mostrarei algumas vantagens e desvantagens desses bancos não relacionais. Esta parte teórica é de extrema importância para compreensão do movimento como um todo, e fundamental para entender e nortear as escolhas das suas ferramentas. Em relação a sua classificação, aprofundarei mais um pouco nos modelos de dados que classificam esses bancos de acordo com seus núcleos, ou seja, como ele trabalha com os seus dados. O NoSQL é bastante utilizado pelas grandes empresas, como o Twit-ter, Facebook, Ebay, Google, entre outros. A sua principal característica é a escalabilidade, a qual faz aumentar a capacidade de armazenamento de dados e a velocidade. No entanto, podemos definir NoSQL como o fim dos bancos de dados relacionais como bala de prata, estimulando a escolha de ferramentas que melhor se adequem às necessidades de nossas aplicações. Porém, vale ressaltar que estas tecnologias precisam ainda evoluir pra atingir um nível de maturidade suficiente da demanda no mercado, ficando evidente quando deparamos com a falta de ferramenta para sua administração. Mas, este caminho é natural, pois ocorreu de forma bastante semelhante com outras tecnologias, dentre elas, os próprios bancos de dados relacionais.

Palavras-chave: NoSQL. Sistemas Distribuídos. Open source. Escalabilidade. Google.

* Graduando em Sistemas de Informação pelo UNICHRISTUS.** Possui graduação em Computação pela Universidade Federal do Ceará (2006) e mestrado em Ciências da Compu-

tação pela Universidade Federal do Ceará (2009). Atualmente é professor e coordenador adjunto do Centro Uni-versitário Christus. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: malhas de superfície, geração de malhas e curvatura.

64 | Sistemas de Informação | Produção Discente

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GERENCIAMENTO DE PROJETOS USANDO REDES PERT/COM: UMA APLICAÇÃO DE TEORIA DOS GRAFOS

Leandro Teixeira dos Santos*Carlos Cidade Nascimento**

RESUMO

A Teoria dos Grafos é o ramo da Matemática que estuda as relações entre os objetos de um conjunto enumerável. Essa teoria é classificada como uma subárea da Topologia e está fortemente ligada à Álge-bra e à Teoria das Matrizes. Sua aplicação vai desde a Ciência da Computação às Ciências Sociais. Uma de suas aplicações é no gerenciamento de projetos e oferece ao gestor uma ferramenta eficiente para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto. O objetivo desse trabalho de inciação científica é apresentar, de maneira sucinta, duas técnicas de pesquisa utilizadas simultâneamnete que utilizam estruturas de Redes em Grafos para otimização do processo gerencial: PERT (avaliação de pro-grama e técnica de revisão) e CPM (método do caminho crítico).

Palavras-chave: Teoria dos Grafos. Gerenciamento de projeto. Rede PERT/CPM.

* Graduando em Sistemas de Informação pelo UNICHRISTUS** Aluno e bolsista CAPES no Doutorado em Informática Aplicada na Universidade de Fortaleza, possui graduação

em Licenciatura em Ciências com Habilitação Plena em Matemática pela Universidade da Amazônia (1993), Espe-cialização em Matemática pela Universidade do Estado do Pará (1999) e Mestre em Ciências da Computação pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Tem 22 anos de experiência na área de Matemática, tendo atuado em todos os níveis de ensino. Atuou também em projetos vinculados ao NPTEC - Núcleo de Projetos em Tecnologia da Informação da Universidade Estadual do Ceará como Analista em Pesquisa Operacional.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ORIGINA APLICATIVOS EDUCACIO-NAIS PARA SMARTPHONES E TABLETS

Marcos Antonio de Sales Farias*Adail Nunes da Silva**

RESUMO

O avanço no desenvolvimento de aplicações para aparelhos portáteis é, sem dúvida, uma realidade que vivenciamos e se expande numa velocidade exponencial. Os jogos e os aplicativos, associados ou não às redes sociais estão sendo disponibilizados diariamente para os usuários em nível mundial. A área educacional, em particular, está sendo uma das mais afetadas positivamente, pois as metodologias utilizadas no processo ensino-aprendizagem envolvem as mais variadas tecnologias disponíveis, haja vista a forte utilização de lousas digitais e notebooks nas escolas e universidades, tanto públicas como particulares. Com o objetivo de associar os conteúdos teóricos das disciplinas do Curso de Sistemas de Informação à prática, além de melhor preparar os alunos para o mercado de trabalho, existe, dentro das atividades acadêmicas, o Programa de Iniciação Científica que, anualmente, recebe projetos por meio de edital próprio. Os projetos são orientados durante um ano e com incentivos de descontos de 25% sobre a mensalidade. No Programa de Iniciação que compreende o período de agosto de 2012 a junho de 2013, um dos projetos que acreditamos ser de grande utilidade para a UNICHRISTUS foi idealizado para atender a uma necessidade percebida no âmbito acadêmico, cujo resultado poderá ser utilizado por todos os cursos a fim de preparar os candidatos que venham a participar do Exame Nacio-nal de Desempenho de Estudantes (ENADE). Trata-se de uma aplicação que disponibilizará questões de múltipla escolha, de forma simples e com o sistema de pontuação similar à prova oficial.

Palavras-chave: Iniciação Científica. Aplicativos. Sistemas de Informação.

* Graduando em Sistemas de Informação pelo UNICHRISTUS** Doutorando em Engenharia Biomédica pelo Departamento de Engenharia de Teleinformática (UFC). Possui mes-

trado - Departamento de Computação - UFC (1998). Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: Lógica, Computação gráfica, informática educativa. Atua como Professor em IES há 14 anos, nas disciplinas de Fundamentos da Computação (Linguagens Formais, compiladores, Álgebra Linear, Linguagens de Programação e Lógica Matemática). Atualmen-te coordena o Curso de Sistemas de Informação do Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS.

UNICHRISTUS

ANAIS 2013

CADERNO DE RESUMOS

Categoria de Submissão: Resumo | Produção Discente



Administração | Categoria de Submissão: Resumo | Produção Discente

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A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E HUMANO

Lilian Kelly Pinto Vieira*

RESUMO

A ênfase no fator humano começou com a Teoria das Relações Humanas, e, devido às transformações no mundo corporativo, a qualidade de vida no trabalho destacou-se como fator de grande importância econômica e social. Este trabalho tem como objetivo principal pesquisar a importância da qualidade de vida no trabalho para o desenvolvimento organizacional e humano. O objetivo específico é analisar os fatores motivacionais que influenciam a qualidade de vida no trabalho, baseados em uma eficiente ges-tão de pessoas. Trata-se de um estudo de revisão em que foi realizada uma pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento deste, servindo de base conceitual para outros trabalhos. Esta pesquisa tem como resultado a identificação teórica dos benefícios gerados pela gestão de pessoas na qualidade de vida no trabalho, visando ao desenvolvimento de competências entre os colaboradores e contribuindo para o crescimento empresarial e humano, enquanto profissionais e seres sociais. Um eficiente sistema de trabalho em equipe, o treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal do funcionário, a existên-cia de uma hierarquia mais horizontal e o estímulo à participação deste nas decisões organizacionais, a promoção da saúde mental do trabalhador por meio da interação entre trabalho, lazer e vida pessoal, além da existência de boas condições de trabalho aliadas a um adequado sistema de compensação pelas funções realizadas, fazem parte de uma eficiente gestão de pessoas, estimulando a qualidade de vida no trabalho e o sucesso na integração entre os objetivos organizacionais e funcionais. Conclui-se que, diante das rápidas mudanças do mundo moderno e da atual era do conhecimento, as empresas não devem focar somente nos benefícios econômicos de seu negócio, mas, principalmente, devem dar grande importância também ao capital intelectual correspondente ao fator humano interno.

Palavras-chave: Fator Humano. Qualidade de Vida no Trabalho. Gestão de Pessoas. Desenvolvimento Organizacional.

* Graduanda em Administração pelo UNICHRISTUS.

Sistemas de Informação | Categoria de Submissão | Resumo | Produção Discente

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UMA SALA DE AULA INTERATIVA, UTILIZANDO MOODLE PARA ENSINO A DISTÂNCIA

Francisco Glaydson*Paulo Nunes**

RESUMO

A cada dia, cresce a quantidade de vagas de emprego pelo mundo e, junto dessas vagas, nasce a ne-cessidade de pessoas capacitadas para exercerem essas atividades, porém a demanda de pessoas que as instituições de ensino podem receber é limitada pelo fator físico, então surge uma pergunta: como atender o mercado se não é possível capacitar gente o suficiente para isso? Foi pensando nisto que Martin Dougiamas teve a ideia de levar a sala de aula para a internet. Ele fez isso criando o MOODLE (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), e o que é o MOODLE, afinal? O MOODLE simula uma instituição de ensino completa desde a sala de aula até o coordenador geral, e já é utilizado por empresas e instituições de ensino no mundo todo, sua fácil instalação e manutenção fazem que o número de adeptos a esta ferramenta aumente cada vez mais e, já que ele se propõe apenas em criar um ambiente de ensino virtual, o MOODLE lhe concede total liberdade na metodologia de ensino que será utilizada para a formação de seus alunos, depois de ver todas essas vantagens, uma pergunta fica no ar: qual o custo de tudo isso? A resposta é nenhum, pois o MOODLE é gratuito e o único gasto que você realmente terá para implantá-lo na sua empresa ou escola é o de contratar um servidor web com banco de dados e o PHP instalado, já que o MOODLE é feito nesta linguagem, logo que Martin Dougia-mas criou a primeira versão desse poderoso CMS, ele disponibilizou o código-fonte para quem quisesse utilizar, modificar e melhorar essa ferramenta, a ideia deu certo, pois hoje existem muitos profissionais que trabalham o código do MOODLE, deixando ele com uma aparência mais amigável ou criando um novo plug-in para que ele se conecte com outros softwares ou melhorando as ferramentas internas do MOODLE, e você pode ter facilmente acesso ao fruto deste trabalho procurando diretamente no site www.moodle.org, hoje em dia, o Brasil é um dos países que mais utilizam o MOODLE para Educação a Distância (EAD), ficando atrás somente de alguns países da Ásia.

Palavras-chave: Educação a distância. Moodle. Interatividade.

* Graduando em Sistema de Informação pelo UNICHRISTUS.** Graduado em Sistemas de Informação, especialista nas áreas de Desenvolvimento de Software para a Web e

Educação a Distância. Como docente em instituições de ensino superior, leciona disciplinas como Algoritmos e Programação, Linguagens de Programação como C e Java, Estrutura de Dados, Redes de Computadores, POO, Segurança da Informação e Arquitetura de Software para cursos de Computação e de Fundamentos de TI e Admi-nistração de Sistemas de Informação para cursos de administração e afins. Atua também na área de Educação a Distância, tendo experiência como coordenador e tutor de cursos a distância em faculdades e escolas, trabalhan-do na criação e gerência desses cursos. É gestor de T.I. e realiza trabalho de gerência de pessoal e material de T.I. a ser utilizado em instituições de ensino.

76 | Sistemas de Informação | Produção Discente

Caderno de Resumos

DATA WAREHOUSE: VISÃO GERAL

Fernanda Patzi*Cláudio Leopoldino**

RESUMO

Uma Data Warehouse (DW) é um repositório de informações coletadas em diversas fontes, armaze-nadas sob um esquema único, em um só local. Uma vez coletados, os dados são armazenados por um período longo, permitindo acesso a dados históricos agregados para tomada de decisões. Este trabalho apresenta uma visão geral do DW e das tecnologias que o compõem, com base em revisão bibliográfica. A carga de dados em um Data Warehouse se dá principalmente por meio de ferramentas ETL (Extract, Transform and Load), que são componentes de software cuja função é a extração de dados de diversos sistemas, transformações desses dados conforme regras de negócios e, por fim, a carga dos dados em repositório, que pode ser em um Daa Mart (DM) ou um Data Warehouse. Com dados consolidados no DW, o suporte à decisão transcorre por meio de dois conjuntos de ferramentas: Front-End (Sistemas de Apoio à Decisão e BI – Business Intelligence) e Back-End (DW, Data Mart e Data Mining). Data Mining (mineração de dados), é o processo de descoberta de padrões existentes em grandes massas de dados. Quando realizado sobre grandes massas de dados, como em um DW, apresenta potencial relevante de descoberta de padrões desconhecidos por parte dos gestores. Os DW têm sido cada vez mais utilizados pelas empresas e governos como fornecedor de insumos ao processo decisório, o que foi um motiva-dor desta investigação. Existem várias oportunidades de pesquisa a serem exploradas, e tecnologias que permitem às empresas transformar dados guardados nos seus sistemas em informação relevante. Várias ferramentas implementam os conceitos de DW: Pentaho, Microstrategy, Hyperion, etc, mas está fora do escopo deste trabalho analisar estes softwares.

Palavras-chave: Data Warehouse, Data Mart, ETL, Data Mining.

* Graduando em Sistemas de Informação pelo UNICHRISTUS** Analista de desenvolvimento de software do SERPRO e professor da UNICHRISTUS. Utiliza o PostgreSQL como fer-

ramenta de ensino de Banco de Dados, atuando como articulista, blogueiro e palestrante em eventos de software livre e banco de dados.

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008776 - ANAIS 2013 - DVD - Miolo · O processo de mudanças tecnológicas e a convergência na gestão de recursos da informação nas redes de telecomunicação disponíveis têm