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A Abaixo do par Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação ), quando aquela se situa abaixo do valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão abaixo do par quando o valor de subscrição de um título (ação ou obrigação) é inferior ao seu valor nominal. No caso das ações, estas podem ser subscritas abaixo do par quando a emissão é, pelo menos em parte, acompanhada de incorporação de reservas. ABE (ABERTURA ) Preço de abertura: valor em que ocorreu o primeiro negócio do dia de determinada cotação . Sinônimo em língua portuguesa para OPEN . Também conhecida por cotação de abertura . Absorção Fusão de duas empresas, na qual uma das empresas é absorvida pela outra empresa, desaparecendo. Ação Título ou valor mobiliário de renda variável , emitido por determinada sociedade anônima , que representa a menor fração do capital da empresa emitente. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista , participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão . Tipo de investimento classificado como um investimento em renda variável. A rentabilidade variável das ações é composta por dividendos ou participação nos resultados e benefícios concedidos pela empresa, e/ou por eventual ganho de capital na venda da ação. Ação agressiva Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação maior que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta maior que 1 (ação que apresenta uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido). Também conhecida por ação volátil. Ação alavancada Ação emitida por empresa alavancada, ou seja, que utiliza capital de terceiros. Os proprietários deste tipo de ação estão sujeitos aos benefícios e aos custos provenientes da alavancagem realizada pela empresa. Ação antiga Tipo de ação que foi emitida anteriormente à realização de um aumento do capital social da empresa. Ação ao portador Tipo de ação que não apresentava o nome do acionista ou titular da ação no documento, pertencendo, portanto, a quem a tivesse em seu poder. Revogada pela lei 8201/90, este tipo de ação não existe mais atualmente. Ação cheia (com)

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A

Abaixo do par Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação), quando aquela se situa abaixo do valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão abaixo do par quando o valor de subscrição de um título (ação ou obrigação) é inferior ao seu valor nominal. No caso das ações, estas podem ser subscritas abaixo do par quando a emissão é, pelo menos em parte, acompanhada de incorporação de reservas. ABE (ABERTURA) Preço de abertura: valor em que ocorreu o primeiro negócio do dia de determinada cotação. Sinônimo em língua portuguesa para OPEN. Também conhecida por cotação de abertura. Absorção Fusão de duas empresas, na qual uma das empresas é absorvida pela outra empresa, desaparecendo. Ação Título ou valor mobiliário de renda variável, emitido por determinada sociedade anônima, que representa a menor fração do capital da empresa emitente. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Tipo de investimento classificado como um investimento em renda variável. A rentabilidade variável das ações é composta por dividendos ou participação nos resultados e benefícios concedidos pela empresa, e/ou por eventual ganho de capital na venda da ação.

Ação agressiva Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação maior que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta maior que 1 (ação que apresenta uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido). Também conhecida por ação volátil.

Ação alavancada Ação emitida por empresa alavancada, ou seja, que utiliza capital de terceiros. Os proprietários deste tipo de ação estão sujeitos aos benefícios e aos custos provenientes da alavancagem realizada pela empresa.

Ação antiga Tipo de ação que foi emitida anteriormente à realização de um aumento do capital social da empresa.

Ação ao portador Tipo de ação que não apresentava o nome do acionista ou titular da ação no documento, pertencendo, portanto, a quem a tivesse em seu poder. Revogada pela lei 8201/90, este tipo de ação não existe mais atualmente.

Ação cheia (com)

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Ação cujos direitos (dividendos, bonificação e/ou subscrição) ainda não foram exercidos.

Ação cíclica Tipo de ação cujo valor de cotação oscila de acordo com os ciclos econômicos.

Ação com valor nominal Ação que apresenta um valor impresso, estabelecido pelo estatuto da companhia que a emitiu.

Ação defensiva Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação menor que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta menor que 1 (ação que apresenta uma variação menor que o índice, porém no mesmo sentido).

Ação de fruição Tipo de ações que já foram amortizadas, ou seja, a companhia antecipou ao acionista a quantia a que ele teria direito no caso de liquidação da companhia. Somente o Estatuto Social ou a Assembléia Geral Extraordinária da companhia poderá autorizar esta operação. Quanto à forma, as ações serão nominativas, emitidas em nome de seu titular, o qual estará inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas. O controle da posição dos titulares poderá também ser feito por instituições financeiras especificamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sendo essas ações apresentadas na forma escritural.

Ação de primeira linha Ação geralmente emitida por empresas tradicionais, de grande porte e de excelente reputação, e que apresenta grande liquidez e procura no mercado de ações. Também conhecida por blue chip (sinônimo em inglês para ficha azul).

Ação de segunda linha Ação geralmente emitida por empresas de boa qualidade, geralmente de grande e médio porte, mas que apresentam, entretanto, um maior risco de investimento e, portanto, uma liquidez menor que a ação de primeira linha. Normalmente, valorizam-se e desvalorizam-se antes das ações de primeira linha.

Ação de terceira linha Ação geralmente emitida por empresas de médio e pequeno porte, que apresentam um maior risco de investimento, apesar de não serem necessariamente empresas de baixa qualidade. A ação de terceira linha apresenta normalmente pequena liquidez e sua negociação no mercado de ações caracteriza-se pela descontinuidade.

Ação em tesouraria

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Determinada quantidade de ações próprias que a empresa emitente mantém em seu poder.

Ação endossável Tipo de ação nominativa que pode ser transferida mediante endosso.

Ação escritural Ação não representada sob forma de cautela ou certificado, funcionando como uma conta corrente, em nome de seu titular, na instituição depositária que for designada. Os valores são lançados a débito ou a crédito do acionista nesta conta corrente, não havendo movimentação física de documentos.

Ação gratuita Tipo de ação cuja subscrição não custa dinheiro. Exemplo: em um aumento do capital de uma sociedade totalmente realizado por incorporação de reservas livres.

Ação High Flyer Tipo de ação excessivamente valorizada e especulativa, que apresenta valorização abrupta de sua cotação em curto período de tempo. Exemplo: ações tecnológicas com negócios que ainda não mostraram qualquer resultado prático.

Ação listada em bolsa de valores Ação negociada no pregão de uma bolsa de valores.

Ação nominativa Ação representada sob forma de cautela ou certificado, apresentando o nome do acionista ou titular da ação no documento. A transferência de titularidade deste documento é executada com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da sociedade emitente, identificando novo acionista.

Ação-objeto Valor mobiliário a que se refere uma opção.

Ação ordinária Tipo de ação que confere ao acionista o direito de voto em assembléias gerais da empresa emitente, além de proporcionar participação não preferencial deste acionista nos resultados financeiros da mesma.

Ação preferencial Tipo de ação que garante ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em percentual mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e prioridade no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade. Caso a empresa

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emitente não distribuía dividendos após três exercícios sociais, os acionistas preferenciais adquirem direito a voto.

Ação própria Tipo de ação da própria empresa readquirida no mercado e mantida em carteira.

Ação sem valor nominal Ação para a qual não se convenciona um valor de emissão, prevalecendo o preço de mercado por ocasião do lançamento.

Ação tecnológica Tipo de ação de empresas envolvidas em setores tecnológicos (computadores, semicondutores, biotecnologia, robótica e eletrônica). Normalmente, as empresas tecnológicas bem sucedidas apresentam taxas de crescimento de seus resultados muito superiores à média, apresentando em contrapartida, elevada volatilidade de suas cotações.

Ação vazia (ex) Ação cujos direitos (dividendo, bonificação e/ou subscrição) já foram exercidos.

Ação volátil Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação maior que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta maior que 1 (ação que apresenta uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido). Também conhecida por ação agressiva.

ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio) Operação de crédito realizada pelos bancos comerciais, através da carteira de câmbio, junto aos exportadores: é uma operação a termo, onde um banco autorizado a operar com câmbio adianta a um exportador, um determinado valor em reais (moeda brasileira) equivalente à quantia de moeda estrangeira comprada pelo banco. Esse recurso propicia ao exportador financiar a produção e a comercialização da mercadoria a ser exportada. O ACC pode desdobrar-se em duas fases. A primeira refere-se ao adiantamento pelo banco em até 180 dias antes do embarque. A segunda fase, chamada de ACE ([[Adiantamento sobre Contrato de Exportação]]), pode ocorrer quando a mercadoria já está embarcada, podendo ser solicitado até 60 dias após o embarque. Aceite Contrato que estipula que determinada instituição ou companhia concorde em pagar uma determinada quantia em uma data futura.

Aceite bancário Contrato que determina que um banco concorde em pagar uma determinada quantia em uma data futura.

Aceite comercial

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Contrato que determina que uma empresa concorde em pagar uma determinada quantia numa data futura.

Acima do par Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação), quando aquela se situa acima do valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão acima do par quando o valor de subscrição de um título (ação ou obrigação) é superior ao seu valor nominal. Neste caso, o subscritor paga um prêmio ao emissor.

Acionista Aquele que possui ações de uma sociedade anônima.

Acionista majoritário Aquele que detém uma quantidade tal de ações ordinárias que lhe permitem manter o controle acionário de uma empresa.

Acionista minoritário Aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva (em termos de controle acionário) de ações ordinárias.

Acordo de dupla tributação Acordo entre dois países para que os impostos pagos em um deles possam ser deduzidos aos impostos a pagar no outro país.

Acordo de recompra Acordo de recompra de títulos do Tesouro Nacional por parte do governo a um preço previamente estabelecido.

Acquirer Determinado tipo de companhia administradora que pode afiliar estabelecimentos ao sistema de cartões de crédito da bandeira à qual é associada. Este tipo de administradora tem a função de gerenciar, pagar e dar manutenção aos estabelecimentos afiliados da bandeira.

Acumulação Operação controlada de compra de grande quantidade de lotes de determinada ação em bolsa de valores, objetivando controlar uma intensa valorização de preço desta determinada cotação. Uma operação de acumulação executado por determinada(s) instituição(ões) pode demorar semanas ou meses para ser completado.

ADLIC Operação financeira com duração de um dia, na qual se aplica dinheiro a uma taxa previamente combinada entre as partes.

Admissão à cotação

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Um título é admitido à cotação quando passa a poder ser transacionado em determinada bolsa de valores, em conformidade com as regras desta, onde lhe é atribuída uma cotação de valor que varia em função da procura e a oferta de mercado.

Administração Ativa Tipo de estratégia para se administrar um fundo de investimento, na qual o administrador do fundo constitui uma carteira, mas não necessariamente investe em ações representativas do índice pré-estabelecido como referência. O administrador compra e vende ações tentando obter uma rentabilidade que supere a do índice estabelecido como referência. A diferença com a administração passiva, é que na ativa não há a réplica da carteira do índice, este sendo tomado apenas como um referencial cuja administração ativa tenta atingir e/ou superar.

Administração Passiva Tipo de estratégia para se administrar um fundo de investimento, na qual o administrador do fundo investe em ações buscando replicar a carteira de um índice previamente definido. Desta maneira, o retorno do fundo corresponderá aproximadamente ao retorno do índice escolhido. A diferença com a administração ativa, é que na passiva há a réplica da carteira do índice.

ADR (American Depositary Receipts) Certificados que representam ações de companhias sediadas no exterior dos Estados Unidos da América. Estes certificados são emitidos por bancos norte-americanos. Várias empresas brasileiras utilizam a ADR como um mecanismo para captar recursos no exterior do Brasil através da negociação destes certificados no mercado financeiro norte-americano.

Advance-Decline Line Operação diária de subtração do número de títulos que registram desvalorização pelo número de títulos que registram valorização. A diferença, sendo positiva, é adicionada a um valor acumulado, enquanto que, sendo negativa, é subtraída a esse mesmo valor acumulado. Também conhecida pelo termo em língua portuguesa linha de avanços e de recuos.

After Market Sistema eletrônico de negociação de valores mobiliários disponível para os clientes de corretoras de valores mobiliários associadas à BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). Este sistema de negociação de ações é permitido no horário das 19 às 22 horas, e abrange apenas a negociação de valores mobiliários no mercado à vista. A BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) determina os valores por operação e os limites de oscilação para as ações negociadas neste período.

AGE (Assembléia Geral Extraordinária) Reunião de acionistas, convocada e instalada na forma da lei e do estatuto da empresa emitente, a fim de deliberar sobre qualquer matéria de interesse social. A convocação dos acionistas pela empresa emitente não é obrigatória e depende das necessidades específicas da empresa.

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Agência de Rating Tipo de empresa amplamente reconhecida e respeitada no mercado de análise de risco de instituições públicas e privadas, financeiras ou não. Por meio de análises criteriosas, este tipo de agência atribui uma classificação (rating) às empresas ou aos países analisados que serve como um indicador de risco para quem quer investir nesse país ou nessa empresa. Exemplo: S&P, Moody´s, Atlantic Rating, Lipper etc.

Ágio Diferença positiva de variação de preço de um determinado título em relação ao valor nominal deste título. O ágio é a diferença total de valor que um comprador de um título paga em relação ao valor nominal deste título.

AGO (Assembléia Geral Ordinária) Reunião de acionistas, convocada e instalada na forma da lei e do estatuto da empresa emitente, a fim de verificar os resultados financeiros da empresa e para a leitura, discussão e votação dos relatórios de diretoria e eleição do conselho fiscal da diretoria. A convocação dos acionistas pela diretoria da sociedade anônima é obrigatória e deve ser realizada até quatro meses após o encerramento do exercício social.

Agronegócio Agronegócio é a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles.

Ajuste diário Valor a pagar ou a receber em determinada operação no mercado derivativo.

Ajuste diário de perdas e ganhos Procedimento pelo qual diariamente são apuradas e liquidadas as perdas e os ganhos nos contratos de futuros. Também conhecido pelo termo em lingua inglesa Mark-to-market e pelo termo em língua portuguesa liquidação diária de perdas e ganhos.

Alavancagem Grau de utilização de recursos de terceiros para aumentar a possibilidade de lucro de uma operação, aumentando conseqüentemente o grau de risco desta operação. Também conhecida como financial leverage (expressão equivalente em inglês para alavancagem): 1) Relação entre o capital de uma empresa e a quantidade total de recursos que esta empresa capta no mercado em forma de empréstimo. No caso de uma empresa, quanto maior é a sua alavancagem, maior é o seu grau de endividamento maior e, portanto, maior é o risco de a empresa apresentar problemas financeiros. 2) Possibilidade de controle de um lote de títulos, nos mercados de opção, a termo ou futuro, através do emprego de apenas uma fração do valor destes títulos, aguardando uma eventual valorização destes títulos. O investidor se beneficia da valorização desses títulos, que pode implicar em significativa elevação de sua taxa de lucro.

Alfa

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Índice que mede a volatilidade da cotação de uma determinada ação. O cálculo do índice alfa tenta isolar a variação da cotação desta determinada ação em relação à variação do mercado desta determinada ação. A obtenção de um coeficiente alta elevado é sinal de um bom desempenho desta ação independentemente do que ocorrer com o mercado em geral.

Alienar Transmitir um bem ou uma propriedade a outra pessoa.

All-or-none-underwriting Emissão de títulos de uma determinada empresa, que apenas será válida, caso a entidade financeira intermediária responsável pela operação, obtiver um número total de subscrições que corresponda ao número total de títulos emitidos.

Alocação eficiente Distribuição de recursos financeiros disponíveis em diferentes atividades ou em diferentes tipos de investimento de modo a obter o maior lucro e o menor risco possíveis.

American option Tipo de opção que pode ser exercida em qualquer data até, inclusive, a data de seu vencimento (data de expiração). Sinônimo em língua inglesa para opção americana.

AMEX (American Stock Exchange) A segunda maior bolsa de valores dos Estados Unidos da América responsável pela negociação de aproximadamente 10% de todas as ações negociadas no País. Amortização Redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor. Empréstimos bancários e hipotecas são, em geral, pagos dessa forma.

Amortização antecipada Pagamento de uma dívida ou de uma prestação de capital com vencimento futuro, antes do prazo previamente estabelecido. A parte credora pode eventualmente, cobrar à parte devedora, taxas de penalização como forma de obter alguma compensação pelos juros que deixará de receber.

Amortização empresarial Tipo de amortização que diminui o valor contábil de balanço dos ativos imobilizados de uma empresa, em função de seu uso, de seu desgaste, ou de sua vida econômica.

Amortização financeira Operação financeira que consiste no reembolso total ou parcial de um empréstimo. O plano de amortização estipula a quantidade total de prestações periódicas (mensalidades, trimestralidades, semestralidades ou anuidades) que serão honradas pelo devedor até a extinção integral do empréstimo.

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ANA (Aviso de Negociação de Ações) Comprovante de operação de negociação de ações enviado pelas bolsas de valores ao comitente (investidor).

Análise Bolsista Avaliação técnica de dados financeiros publicados pelas empresas que possuem títulos negociados em bolsa de valores, de previsões de agentes especializados em mercado financeiro, e de dados disponibilizados pelo mercado (cotações, lucros por ação ou dividendos), objetivando a comparação destes dados entre si e com dados similares de outras empresas, para a seleção das melhores empresas e dos melhores mercados para investimento. A diferença principal entre a análise bolsista e a análise fundamentalista, é a utilização de rácios (múltiplos mercados) na análise bolsista, com o intuito de efetuar comparações de empresas entre si. Os tipos de rácios mais utilizados pela análise bolsista são: PER (Price Earnings Ratio), PBV (Price Book Value) e PCF (Price Cash Flow).

Análise de balanço Tipo de análise que tem por fim observar e confrontar os elementos patrimoniais de uma empresa, visando o conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e de sua expressão quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situação atual e delinear o comportamento administrativo futuro.

Análise de crédito Procedimento através do qual os demandantes de crédito são analisados para se verificar se eles atendem a todas as exigências do emprestador, assim como para definir a quantidade máxima a ser emprestada.

Análise de risco Tipo de análise focalizada nos riscos a que um determinado negócio ou atividade econômica possa estar exposto. Exemplo: risco cambial, risco de taxa de juro, risco de liquidez, risco de contraparte etc.

Análise de sensibilidade Tipo de análise que tem por fim estimar o grau de variação nos resultados de uma empresa, resultante de alterações nas variáveis mais relevantes que determinam o sucesso financeiro dessa empresa. A realização de simulações de variações e variáveis diversas pode ajudar a empresa na definição de estratégias e objetivos.

Análise de stress Tipo de análise que afere o risco de mercado em cenários extremos (ou anormais). A análise de stress é utilizada para avaliar a vulnerabilidade da carteira de ativos a mudanças de regime monetário, crises de liquidez ou variações extremas de mercado.

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Análise financeira Tipo de análise que tem por fim o exame do balanço e da demonstração de resultados de uma empresa, submetendo-os aos estudos mais críticos no sentido de avaliar a situação exata da empresa, no campo financeiro. A análise financeira avalia: a tesouraria da empresa, a situação de devedores e de credores da empresa, o financiamento do patrimônio imobilizado da empresa etc.

Análise gráfica Projeção do comportamento de preços de ações a partir de cotações passadas para se chegar a uma opinião sobre a compra ou sobre a venda destes títulos. Essas análises são baseadas em gráficos construídos a partir da variação das cotações passadas, procurando-se identificar padrões gráficos que sinalizem o comportamento futuro do papel. Estudos técnicos analíticos podem ser adicionados aos padrões gráficos formados pelos preços das cotações. Também conhecida por análise técnica.

Análise Fundamentalista Avaliação técnica de fundamentos econômicos das companhias de capital aberto e do desempenho de suas ações no mercado de capitais. Projeção do comportamento de preços de ações a partir do estudo de características particulares de cada empresa. Utiliza-se das demonstrações financeiras divulgadas pela empresa assim como de informações setoriais e macro econômicas para fundamentar recomendações sobre quais papéis devem ser comprados ou vendidos. Metodologia para determinação do valor econômico de empresas e de projetos.

Análise qualitativa Análise que avalia fatores importantes que não se podem mensurar com precisão. Em finanças essa análise é mais voltada para os aspectos como experiência, caráter, qualidade geral da administração, moral dos funcionários e status de relações trabalhista do que para as efetivas informações financeiras de uma companhia. Também conhecido pelo termo em língua inglesa qualitative analysis.

Análise quantitativa Análise que envolve valores mensuráveis. Em finanças são diversos os fatores quantitativos a serem considerados como, por exemplo: o valor dos ativos, o custo do capital, os padrões históricos e projetados das vendas, custos e rentabilidade, além de uma ampla gama de considerações nas áreas de economia, mercado financeiro, valores mobiliários etc. Embora diferentes, os fatores quantitativos e qualitativos devem se combinar a fim de se obterem avaliações financeiras corretas e seguras sobre o objeto da análise. Também conhecido pelo termo em língua inglesa quantitative analysis.

Análise SWOT Tipo de análise de posicionamento de uma empresa face à sua envolvente interna e envolvente externa. A envolvente interna é analisada com base nos seus pontos fortes (Strengths) e fracos (Weaknesses). A envolvente externa é analisada com base nas oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) do mercado onde atua.

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Análise Técnica Projeção do comportamento de preços de ações a partir de cotações passadas para se chegar a uma opinião sobre a compra ou sobre a venda destes títulos. Essas análises são baseadas em gráficos construídos a partir da variação das cotações passadas, procurando-se identificar padrões gráficos que sinalizem o comportamento futuro do papel. Estudos técnicos analíticos podem ser adicionados aos padrões gráficos formados pelos preços das cotações. Também conhecida por análise gráfica.

Analista gráfico Analista técnico que estuda os padrões gráficos de ações, as obrigações e os preços de mercadorias, objetivando emitir recomendações de compra ou de venda a clientes. Este tipo de analista acredita que a análise contínua de padrões de trading é um importante fator para a previsão de movimentos de preços futuros. Também conhecido por chartista (termo derivado de chart, que é um sinônimo em língua inglesa para gráfico).

ANCOR (Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias) Entidade formada por corretoras de valores, câmbio e mercadorias.

Andar de lado Mercado sem tendência definida. Mercado estagnado. Mercado fraco.

ANDIB (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) Entidade, com sede no Rio de Janeiro, formada por várias instituições financeiras.

ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) Associação formada por bancos comerciais, múltiplos e de investimento, sociedades corretoras e distribuidoras de valores.

Ano financeiro Período de tempo no qual as empresas procedem à elaboração de suas contas. O ano financeiro, para efeito contábil, não necessariamente corresponde ao ano civil.

Anuidade Valor monetário a pagar ou a receber, cuja periodicidade é igual a 1 (um) ano.

Ao par Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação), quando aquela é igual ao valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão ao par quando o valor de subscrição um título (ação ou obrigação) é igual ao seu valor nominal.

Aplicação Emprego de recursos financeiros na aquisição de títulos, com o objetivo de obter rendimentos.

Aplicação de resultados

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Repartição dos resultados anuais de uma empresa. Parte destes resultados deve ser orientada para a formação de reservas. Estas reservas podem ser legais (5% dos resultados positivos anuais de forma obrigatória), estatutárias, contratuais e livres. Os resultados podem também ser distribuídos aos acionistas sob a forma de dividendos, podem ser repartidos pelos trabalhadores a título de bônus ou podem manter-se em resultados transitados. No caso de existirem prejuízos, estes poderão ser cobertos por reservas.

Aplicação de risco Investimento em ativos de rendimento variável que, em princípio, não garantem nenhum rendimento mínimo, e nem asseguram o retorno do capital investido.

Apólice Documento emitido pelo segurador após a aceitação da cobertura de risco proposta pelo segurado.

Aposta Decisão de investimento baseada em expectativas de lucro, porém com certo grau de incerteza. A determinação exata da cotação de um ativo financeiro no futuro é impossível, entretanto, é possível estabelecer uma estimativa baseada em análises técnicas ou fundamentalistas. sua experiência e competência para decidir se toma esta ou aquela decisão.

A prazo Operação de liquidação em uma data futura. O período de tempo entre o início e o fim da operação designa-se por prazo.

Apreciar veja Valorizar

Apregoação Ato de apregoar a compra ou a venda de ações, mencionando-se o nome do título, o tipo de título, a quantidade de títulos e o preço pelo qual se pretende liquidar o negócio. Este ato é executado por um operador, representante de sociedade corretora, na sala de negociações (pregão).

Aquisição Obtenção do controle de uma determinada empresa, concretizada pela compra da maioria do seu capital ou de parte do mesmo, desde que neste último caso, exista uma efetiva detenção de direitos de voto suficientes para exercer esse controle.

Aquisição horizontal Fusão de duas empresas que produzem os mesmos tipos de bens e serviços.

Aquisição vertical Fusão de duas empresas que produzem bens de dois diferentes estágios da produção. Normalmente, uma aquisição vertical ocorre entre uma empresa e sua fornecedora, onde a primeira passa a controlar mais etapas da produção do bem final.

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Arbitrador Participante do mercado que garante que o preço negociado a futuro seja sempre justo, seguindo determinadas regras mínimas. Isso é possível mediante uma operação chamada arbitragem.

Arbitragem 1) Estratégia financeira em que o investidor objetiva lucrar sobre a diferença entre o preço de um ativo em determinado mercado geográfico e o preço desse mesmo ativo em outro mercado. A arbitragem tradicional consiste na venda/compra de valores mobiliários numa praça financeira e na compra/venda simultânea dos mesmos valores mobiliários numa outra praça financeira, de forma a aproveitar a diferença de cotação existente entre ambas as praças. A liquidação financeira no mercado a vista de uma operação de arbitragem inter-praça, por uma mesma pessoa, física ou jurídica, somente é autorizada caso haja um convênio firmado entre as duas praças. O conceito teórico de arbitragem implica a inexistência de risco nesta estratégia, bem como a ausência de qualquer capital próprio envolvido. Na prática, é natural e possível que determinadas operações de arbitragem incorporem algum risco (embora muito reduzido) e envolvam algum capital próprio. 2) Estratégia financeira que objetiva aproveitar os desequilíbrios entre o preço a vista e o preço futuro de dois ativos ou mercados. O desenvolvimento dos ativos derivativos proporcionou certa extensão do conceito tradicional de arbitragem: a operação pode ser executada entre um ativo-objeto e o correspondente ativo derivado.

Área de acumulação Intervalo de variação das cotações de uma ação em que os compradores vão acumulando ações de uma empresa. Estas áreas de acumulação são detectadas em análise gráfica desta cotação, normalmente, pela criação de suporte, abaixo do qual as cotações não desvalorizam. O indicador OBV (On Balance Volume) é muito utilizado para a confirmação deste tipo de análise.

Área de congestão Série de períodos de negociação nos quais uma determinada cotação não registra progressos relevantes de variação.

Arrendador Pessoa física que cede os seus ativos para o uso de terceiros através de um contrato.

Arrendamento Contrato entre duas partes no qual uma das partes cede ativos imobilizados (ativos permanentes) para a outra parte, mediante pagamento.

Arrendatário Pessoa que paga pelo uso de ativos de terceiros na forma de aluguel.

Ask Termo em língua inglesa utilizado para designar a melhor oferta de venda de determinado título no mercado financeiro.

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Asset Sinônimo em língua inglesa para ativo.

Asset Allocation Ato do administrador de um fundo de investimento selecionar, entre os diversos tipos de ativos, aqueles que farão parte da carteira do fundo e em que percentual de participação. Sinônimo em língua inglesa para alocação de ativo ou de recurso.

Ativo Conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa. Existem três tipos principais de ativo: ativo circulante, ativo fixo ou permanente e ativo financeiro. Também conhecido por asset (sinônimo em inglês para ativo).

Ativo amortizável Tipo de ativo de uma empresa que apresenta tempo de vida útil limitado, em virtude de seu uso ou de seu desgaste, devendo, portanto, ser amortizado. Exemplo: imobilizações corpóreas (exceção: terrenos) e imobilizações incorpóreas.

Ativo bruto Valor do ativo de uma empresa antes da execução de correções patrimoniais, como a amortização e a dedução de provisões referentes às diversas rubricas do balanço.

Ativo circulante Tipo de ativo que apresenta grande liquidez ou facilidade e velocidade em ser convertido em dinheiro. O ativo circulante de uma empresa ou de uma pessoa é o conjunto de dinheiro em caixa, de saldo bancário e de todos os valores que podem ser transformados imediatamente em dinheiro. Em linguagem técnica de contabilidade, ativo circulante é definido como o conjunto de bens e de direitos a realizar num prazo inferior a 365 dias da data do encerramento do exercício social de uma empresa. Também conhecido por ativo de curto prazo.

Ativo corpóreo Tipo de ativo que apresenta caráter físico. Exemplo: terrenos, computadores, veículos etc.

Ativo de curto prazo Tipo de ativo que apresenta grande liquidez ou facilidade e velocidade em ser convertido em dinheiro. O ativo de curto prazo de uma empresa ou de uma pessoa é o conjunto de dinheiro em caixa, de saldo bancário e de todos os valores que podem ser transformados imediatamente em dinheiro. Em linguagem técnica de contabilidade,

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ativo de curto prazo é definido como o conjunto de bens e de direitos a realizar num prazo inferior a 365 dias da data do encerramento do exercício social de uma empresa. Também conhecido por ativo circulante.

Ativo de base Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo de base é o objeto de suporte para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo de base pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo de base determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo-objeto, underlying, ativo de suporte ou ativo subjacente.

Ativo de exploração Tipo de ativo relacionado à atividade principal ou ao objeto social da empresa.

Ativo derivativo Designação do ativo que deriva de um ativo-objeto (ativo de base, ativo subjacente, ativo de suporte ou underlying). No mercado financeiro, o ativo derivativo é um contrato de opção ou um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O contrato de opção também é conhecido por derivado.

Ativo de suporte Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo de suporte é o objeto de base para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo de suporte pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo de suporte determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo-objeto, underlying, ativo subjacente ou ativo de base.

Ativo fixo Tipo de ativo que a empresa ou a pessoa não tem intenção de vender em curto prazo e que não apresenta grande liquidez ou facilidade em ser convertido imediatamente em dinheiro, diante de uma necessidade financeira. O ativo fixo de uma empresa é o conjunto de tudo o que é essencial para o funcionamento desta empresa - como imóveis, patentes, ferramentas, máquinas etc. Também conhecido por ativo permanente.

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Ativo financeiro Tipo de ativo que a empresa detém no mercado financeiro - como títulos públicos, certificados de depósitos bancários, debêntures etc. O ativo financeiro de uma empresa ou de uma pessoa é o conjunto de títulos representativos de parte patrimonial ou de dívida desta empresa ou desta pessoa.

Ativo incorpóreo Tipo de ativo que não apresenta caráter físico. Exemplo: trespasses, marcas, patentes etc.

Ativo líquido Valor do ativo de uma empresa depois da execução de correções patrimoniais, como a amortização e a dedução de provisões referentes às diversas rubricas do balanço. O valor total do ativo líquido da empresa deve ser sempre igual ao valor total do seu passivo.

Ativo monetário Tipo de ativo circulante que leva em consideração apenas a parte monetária do ativo circulante. Em linguagem técnica de contabilidade, ativo monetário é definido como o ativo circulante de uma empresa menos seus estoques, de forma que o valor residual esteja na forma de moeda.

Ativo-objeto Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo-objeto é o objeto de base para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo-objeto pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo-objeto determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo subjacente, underlying, ativo de suporte ou ativo de base.

Ativo subjacente Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo subjacente é o objeto de base para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo subjacente pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento

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financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo subjacente determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo-objeto, underlying, ativo de suporte ou ativo de base.

At the Money Situação em que o preço de exercício de uma opção é igual ao preço do ativo-objeto da opção no mercado à vista.

Atualização Avaliação, a preços atuais, de um rendimento a receber ou de uma despesa a pagar em uma data futura, em função do valor da inflação ou de uma taxa de juro.

Atuário Tipo de cálculo matemático, muito utilizado pelas companhias de seguro, para determinar o preço das apólices de seguro a partir do estudo das probabilidades de que ocorram acidentes ou sinistros.

Auditor financeiro Profissional responsável pela fiscalização das operações financeiras de uma empresa.

Auditoria Exame da saúde financeira de uma empresa, realizado idealmente de forma independente, ou seja, sem qualquer tipo de vínculo permanente com a empresa. Esta avaliação objetiva prover uma maior credibilidade às informações divulgadas, bem como prover uma maior segurança para os acionistas da empresa.

Auditoria externa Tipo de auditoria desempenhada por uma entidade independente e externa à empresa, cuja tarefa consiste em verificar as demonstrações financeiras desta empresa, e executar todos os testes e averiguações que a entidade considere necessários para avaliar a verdadeira situação patrimonial da empresa.

Aumento de capital Incorporação de reservas e/ou de novos recursos ao capital da empresa. O aumento de capital realiza-se, em geral, através de: inserção de capital fornecido pelos acionistas (elevação do valor nominal das ações, direito de subscrição pelos acionistas etc.), entrada de novos acionistas, incorporação de reservas da sociedade, incorporação de outras empresas, ou por conversão de obrigações convertíveis (warrants), caso tenham sido emitidas pela instituição.

Aumento do valor nominal Elevação do valor nominal da ação de uma empresa, em conseqüência da incorporação de reservas ao capital desta empresa, sem emissão de novas ações.

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Auto-correlação Medida da correlação de uma variável consigo mesma ao longo do tempo.

Autofinanciamento Financiamento com a utilização de recursos próprios, gerados pela própria instituição ou pessoa no decurso de suas atividades, através dos resultados líquidos obtidos por esta instituição ou pessoa. A vantagem do autofinanciamento é a não utilização de recursos alheios ou de incrementos de capital por parte de seus acionistas. A desvantagem do autofinanciamento é uma redução do valor dos dividendos eventualmente distribuídos para os acionistas.

Aval Garantia fornecida ao credor, por uma terceira pessoa ou por uma entidade, de um crédito concedido.

Aval bancário Garantia fornecida ao credor, por um banco, para uma dívida contraída por uma determinada empresa.

Avalista Instituição ou pessoa que assume o compromisso de pagar uma determinada quantia em dívida, caso o devedor não efetue o pagamento das prestações devidas.

Averbação Documento utilizado pelo segurado para informar à seguradora sobre determinadas verbas e determinados objetos a garantir nas apólices abertas. Documento muito utilizado no seguro de transportes.

Averbadora Pessoa jurídica contratante de plano de seguro de previdência privada, ao qual não é participante do custeio do mesmo.

Aversão a Risco Característica de investidores que não querem assumir riscos; aceitando, portanto, obter um retorno menor de seus investimentos.

À vista Operação de liquidação imediata. Também conhecido pelo termo em língua inglesa spot.

B

BACEN ou BC (Banco Central do Brasil) Órgão público federal responsável pela gestão (regulamentação e supervisão) do Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 e suas

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principais funções são: (1) Emitir moeda papel e moeda metálica; (2) Executar compra e venda de Títulos Federais (através de operações de Open Market) tanto para executar a Política Monetária Nacional como para o próprio financiamento do Tesouro Nacional. A execução da Política Monetária Nacional tem como objetivo a manutenção da estabilidade do poder de compra da moeda nacional através da formação e gestão de políticas monetária e cambial; (3) Receber depósitos compulsórios e voluntários do sistema bancário, assim como realizar operações de redesconto e outros tipos de empréstimos às instituições financeiras; (4) Ser o depositário das Reservas Internacionais do País; (5) Autorizar o funcionamento, fiscalizar e aplicar as penalidades previstas a instituições financeiras. (6) Controlar o capital estrangeiro; (7) Controlar a taxa básica de juros. Todas essas atividades do Banco Central, no Brasil, são reguladas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Balança comercial Registro de todas as exportações e de todas as importações executadas por um país em um prazo determinado. O saldo da balança comercial é a diferença entre o volume de exportações e o volume de importações de produtos e de serviços realizadas pelo país em determinado período. Quando o valor das exportações supera o valor das importações, dizemos que há um superávit comercial. Quando o valor das importações supera o valor das exportações, dizemos que há um déficit comercial.

Balança de pagamentos Registro de todas as transações econômicas entre os residentes de um País e o exterior (incluindo as transações de bens e serviços, as transferências financeiras, os empréstimos e os investimentos). A balança de pagamentos é um conceito mais amplo do que o da balança comercial, já que inclui as remessas de dinheiro para o país executadas por brasileiros no exterior e por estrangeiros (pessoas jurídicas ou pessoas físicas), os créditos e os débitos de empréstimos executados junto a bancos estrangeiros. A partir da balança de pagamentos conhecemos de que forma podemos dividir o fluxo de câmbio de um país durante o ano entre as contas comerciais, o serviço da dívida, os gastos com fretes e o fluxo de capitais como empréstimos e investimentos diretos. A balança de pagamentos é o resumo, expresso em unidades monetárias (US$), das transações ocorridas entre o país e o resto do mundo. Ele apresenta duas grandes contas: o saldo em transações correntes, que se refere às transações de bens e serviços realizadas pelos brasileiros com o exterior; e, o saldo de capitais, que reflete o fluxo de moedas entre o país e o resto do mundo. A estrutura do Balanço de Pagamentos é a seguinte: 1. Saldo da Balança Comercial 2. Saldo do Balanço de Serviços (que engloba pagamento de juros ao exterior, fretes, gastos em turismo etc.) 3. Transferências unilaterais (que envolve transferências de pessoas/instituições entre o Brasil e outros países, sem contrapartida, ou seja, sem a necessidade de pagamento posterior) 4. Saldo em transações correntes (que equivale a 1+2+3) 5. Conta de Capital 6. Erros e Omissões 7. Resultado (que equivale a 4+5+6, e reflete a variação das Reservas Cambiais)

Balança de serviços Registro de determinadas transações de um País com o exterior. A balança de serviços é dividida em serviços de fatores e serviços de não fatores. O serviço de fatores contabiliza os pagamentos efetuados e recebidos no exterior de derivados dos fatores de produção, como lucros, salários, juros e dividendos. O serviço de não fatores contabiliza

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os pagamentos e os recebimentos de fretes e seguros dos produtos importados, gastos com viagens internacionais, royalties, direitos autorais e serviços governamentais.

Balança de transações correntes Diferença entre as entradas e as saídas de moedas estrangeiras referentes à balança comercial e à balança de serviços.

Balancete Balanço parcial da situação econômica e do estado patrimonial de uma empresa, referente a um período de seu exercício social.

Balance Transfer Transferência do saldo da dívida de um cartão para outro. O cartão novo líquida a dívida do outro cartão, sendo a dívida refinanciada por uma taxa mais baixa

Balanceado Tipo de fundo de investimento regulamentado pelo BACEN (Banco Central) ou pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que objetiva o retorno em longo prazo através da diversificação de investimento em diversas classes de ativos, como a renda fixa, as ações, o câmbio etc.

Balanço Demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um exercício social completo.

Balanço consolidado Balanço de um grupo de empresas vinculadas por razões de filiação e no qual se expressam as relações com terceiros, estranhos a esse grupo. O balanço consolidado apresenta uma importância especial para efeitos de se conhecer a potência financeira do grupo, assim como o tipo de associação entre as várias empresas.

Banca Designação para o conjunto de bancos do sistema financeiro de um país ou de um determinado território.

Banca privada Conjunto dos bancos de capitais do sistema financeiro.

Bancário (1) Pertencente ao setor de atividade econômica da banca. (2) Indivíduo que trabalha no setor de atividade econômica da banca.

Bancassurance Cooperação entre uma seguradora e um banco, que pode apresentar-se de diversas formas, tais como: relação de propriedade, utilização do balcão para venda, intercâmbio

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de atividades etc. No Brasil, o termo bancassurance é usualmente utilizado para indicar a ligação da seguradora com o banco pela utilização deste último como canal de distribuição dos produtos de seguro.

Banco Instituição cuja atividade consiste na realização de operações financeiras e na prestação de serviços financeiros, dos quais, os mais comuns são a concessão de crédito e o recebimento de depósitos dos clientes, que remunera.

Banco comercial Tipo de banco especializado de forma genérica, na admissão de depósitos e na concessão de créditos de prazos diferentes. Bancos comerciais operam no varejo, junto ao grande público e oferecem diversos serviços, dentre os quais a conta corrente e a caderneta de poupança.

Banco de investimento Tipo de banco especializado na organização de emissões de títulos, no aconselhamento de seus clientes sobre suas necessidades financeiras e na intermediação de fusões e de colocação de títulos. Os bancos de investimento atuam no atacado e oferecem seus serviços principalmente para clientes pessoas jurídicas.

Banco Mundial Instituição financeira criada em 1944 para reger o sistema financeiro internacional. O Banco Mundial é a maior fonte mundial de assistência ao desenvolvimento, emprestando em torno de US$ 30 bilhões anuais aos países-membros. O número de países-membros é de 181 (cento e oitenta e um). A instituição é composta pelo BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), pela AID (Associação Internacional de Desenvolvimento), pela IFC (Corporação Financeira Internacional), pelo AMGI (Organismo Multilateral de Garantia de Investimentos) e pelo CIADI (Centro Internacional para Acerto de Divergências Relativas a Investimentos). Atualmente, o Banco Mundial tem como objetivos principais o combate à pobreza e a melhoria nas condições de vida em todo o mundo.

Banco de Títulos CBLC - BTC Serviço de empréstimo de títulos, disponível por meio do sistema eletrônico, no qual os participantes da Custódia Fungível da CBLC, atuando como doadores e tomadores, podem registrar suas ofertas, bem como efetuar o fechamento de operações de empréstimo.

Banda Intervalo entre duas cotações. Uma banda apresenta dois limites de cotações: um limite máximo (topo da banda) e um limite mínimo (fundo da banda).

Banda cambial Limite determinado pelo BACEN (Banco Central) para a flutuação do real em relação ao dólar. Há intervenções nos mercados de câmbio sempre que os limites das faixas de flutuação são atingidos. O objetivo é prevenir as flutuações.

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Bandeira (1) Tipo de padrão de estudo gráfico de cotações que aparecem em tendências fortes de alta ou de baixa. A bandeira é um dos padrões mais interessantes de análise técnica, pois resultam em movimentos rápidos e fortes, sendo que em 90% das vezes funcionam como um padrão de continuação. Quando a bandeira ocorre como um padrão de continuação em uma tendência de alta, inicia a evolução com um avanço forte e rápido dos preços de um determinado ativo, aliado a um grande volume. Esta evolução inicial será o mastro da bandeira. Após este avanço inicial, os preços do ativo entram em um período de congestão. Este período de congestão, no gráfico, apresenta-se na forma de um pequeno retângulo. Este período de congestão se caracteriza por apresentar baixo volume e por durar pouco tempo. Por norma, o padrão gráfico do tipo bandeira apresenta um tempo de formação rápida, não demorando geralmente mais do que 3-4 semanas para formar-se. O padrão é completado com a perfuração da bandeira, necessariamente aliada a um grande volume. O objetivo dos preços do ativo após a perfuração é repetir a ascensão anterior, assim, se o ativo apresentou uma alta de 20% antes da formação da bandeira, tenderá a apresentar uma alta de 20% após a perfuração. O volume tende a aumentar após a perfuração. Dois pontos são importantes neste padrão: quanto mais vertical for o mastro, maior será a força do padrão, e a formação da congestão após o mastro não deve demorar muito para ser resolvida (aproximadamente 3-4 semanas). Quando a bandeira ocorre como um padrão de continuação em uma tendência de baixa, o padrão tem o mesmo formato, porém no sentido inverso. A única diferença para um padrão de continuação de alta, é que a perfuração de uma bandeira em uma tendência de baixa, não precisa necessariamente de um grande volume associado. (2) Instituição que autoriza o emissor a gerar cartões com sua marca e que coloca estabelecimentos no mundo inteiro à disposição do portador para utilização deste cartão. Exemplo: Visa, MasterCard, American Express etc.

Banqueiro Dono de um banco ou o gestor do negócio bancário.

Base Diferença entre o preço de um contrato futuro e o preço spot (à vista) do respectivo ativo subjacente. A diferença entre o preço futuro e o preço a vista de uma mercadoria (commodity) varia em função de custos de frete, capacidade de estocagem, taxas de juro, qualidade, expectativa de preços etc.

Base de incidência Valor que serve de base a um determinado cálculo. Por exemplo, quando um rendimento é tributado a uma taxa de 10%, a base de incidência para o seu cálculo é o valor do rendimento ao qual se aplica a referida taxa para que se chegue à importância do imposto a pagar.

Base monetária Designação para o conjunto de toda a moeda existente em um país. O BACEN (Banco Central do Brasil) divulgada a base monetária em dois conceitos: um conceito restrito e

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um conceito amplo. O conceito restrito, por convenção, corresponde ao total de papel-moeda em circulação adicionado às reservas bancárias. O conceito amplo corresponde ao total da base do conceito restrito, adicionado aos depósitos compulsórios em espécie monetária e em títulos federais externamente ao Banco Central. Os economistas dividem a base monetária em quatro grupos: M-1, M-2, M-3 e M-4. M-1 refere-se aos meios de pagamento, ou seja, a soma das cédulas e moedas em poder do público e em depósitos à vista no sistema bancário. M-2 refere-se à base monetária M-1 adicionada ao total de depósitos a prazo no sistema bancário, incluindo os Certificados de Depósito (CDB e CDI) e a parte dos títulos públicos (inclui apenas aqueles títulos que não estão em poder de bancos e de fundos de investimento). M-3 refere-se à base monetária M-2 adicionada ao total de depósitos em caderneta de poupança. M-4 refere-se à base monetária M-3 adicionada ao restante dos títulos públicos em poder de bancos e de fundos de investimento, além de alguns títulos privados, como letras hipotecárias e letras de câmbio.

Basis point Cada ponto percentual da yield (rendimento de uma determinada obrigação) corresponde a 100 basis points. Por exemplo, quando o yield de uma obrigação se altera em meio ponto percentual (por exemplo, de 5,11% para 4,61%), diz-se que variou 50 basis points (neste caso, desceu 50 basis points). Também conhecido por ponto base.

BBC (Bônus do Banco Central) Título de curto prazo emitido pelo BACEN (Banco Central do Brasil), que rende uma taxa definida pelo próprio banco.

BDR (Brazilian Depositary Receipt) Tipo de título emitido por bancos brasileiros que representa ações de companhias estrangeiras de capital aberto. O BDR pode ser negociado livremente no Brasil, inclusive nas bolsas de valores.

Bear Pessoa com uma previsão pessimista sobre o desempenho dos mercados. Bear é uma posição antagônica à posição do Bull.

Bear Market Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em baixa. Mercado em declive ou em depressão. Tendência de baixa generalizada das cotações, relativamente prolongada, refletindo o sentimento pessimista dos investidores.

Bear Trap Situação em que se encontram os investidores do tipo bear, em um cenário de inversão de bear market para bull market: os investidores do tipo bear, ao anteciparem maiores quedas dos preços no mercado, continuam a vender os seus ativos; entretanto, em uma reversão de cenário bear para um cenário bullish, os investidores do tipo bear acabam sendo forçados a fecharem suas posições pela compra a preços cada vez mais altos. Sinônimo em língua inglesa para armadilha para investidores bear.

Bearish

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Termo em língua inglesa utilizado para designar uma tendência de desvalorização dos preços num determinado mercado financeiro. Reflete, portanto, um sentimento de pessimismo por parte dos investidores.

Benchmarking (1) Indicador utilizado para comparar a rentabilidade entre diversos tipos de investimentos, de produtos, de serviços e de taxas. Sinônimo em língua inglesa para ponto de referência ou parâmetro de comparação. O índice BOVESPA e a taxa básica de juros (taxa SELIC) são exemplos de benchmarking, já que são parâmetros de comparação para a rentabilidade de diversos fundos de investimento e para as diversas taxas de juros praticadas no Brasil, respectivamente. (2) Processo contínuo e sistemático para avaliar, medir e comparar produtos, serviços, processos e funções de empresas de primeira linha com a finalidade de melhorar a organização, de comparar com os concorrentes e de estabelecer prioridades e metas.

Beneficiário Pessoa física ou jurídica a quem o segurado reconhece o direito de receber a quantia correspondente a determinada indenização derivada da apólice do seguro. Em princípio, o segurado é o beneficiário do seguro, mas também há casos em que ele indica um beneficiário: plano de previdência privada e ou seguro de vida.

Benefícios Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por direitos ou proventos. Bens de capital ou Bens de produção Tipos de bens que servem para a produção do outros bens, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte e materiais de construção.

Bens intermediários Tipos de bens que são absorvidos na produção de outros, tais como o açúcar nas balas, os componentes na televisão etc.

Best-efforts underwriting Tomada não-garantida de uma emissão de títulos por parte de um intermediário financeiro, que se compromete perante o emitente apenas a desenvolver os melhores esforços com vista à inserção da emissão no mercado.

Beta Medida de risco sistemático de um ativo, que afere a sensibilidade do ativo em relação a um determinado índice. O beta é um índice que mede a resposta de variação percentual de preços de um ativo em função da variação percentual de um índice ou de uma carteira de referência. No caso do índice da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), o Ibovespa: se uma ação se comporta exatamente como o índice, dizemos que a ação apresenta beta=1 (beta igual a um); se uma ação apresentar uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido, a ação apresenta beta>1 (beta maior do que um); e, se uma ação apresentar uma variação menor que o índice, porém no mesmo sentido, a ação apresenta beta<1 (beta menor do que um).

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Bid Termo em língua inglesa utilizado para designar a melhor oferta de compra de determinado título no mercado financeiro.

BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) Instituição sediada em Washington (EUA) e fundada em 1959 que tem o objetivo de auxiliar financeiramente o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

Bilhete de seguro Documento jurídico, emitido pelo segurador, que substitui a apólice de seguro. O bilhete de seguro foi criado com o objetivo de facilitar a contratação do seguro, dispensando o preenchimento da proposta.

Bilhete do Tesouro Título de dívida de curto prazo emitido pelo Governo, geralmente a desconto e com maturidade de 91, 182 e 364 dias.

BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) Instituição financeira ligada à ONU (Organização das Nações Unidas) e fundada em 1944, cujo objetivo inicial era ajudar na recuperação dos países europeus cuja economia havia sido aniquilada pela Segunda Guerra Mundial. O BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) é uma das instituições que compõem o Banco Mundial.

Black-Scholes Modelo de precificação proposto por Black e Scholes em 1973, no clássico artigo "The Pricing of Options and Corporate Liabilities" do Journal of Political Economy. Esse modelo implica em uma fórmula analítica fechada para o cálculo do preço de opções de compra (calls) e de opções de venda (puts) européias. Apesar das hipóteses restritivas, a operacionalidade do modelo Black-Scholes tornou-o o mais largamente utilizado no mercado de opções.

Block Trade Leilão de um grande lote de ações em bolsa de valores.

Bloco Econômico Grupo de países que se unem com o objetivo básico de expandir os seus mercados e alcançar um maior crescimento econômico com a criação de uma área de livre comércio entre estes países. Esta área livre de comércio entre os países do bloco econômico pode evoluir para uma união aduaneira ou para o estabelecimento de uma moeda única. Os principais blocos econômicos mundiais são a União Européia e o NAFTA. O Brasil pertence ao MERCOSUL.

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Bloqueio de posição Operação pela qual um investidor impede o exercício de sua posição mediante a compra, em pregão, de uma opção da mesma série da anteriormente lançada.

Blue Chip Ação geralmente emitida por empresas tradicionais, de grande porte e de excelente reputação, e que apresenta grande liquidez e procura no mercado de ações. O termo “blue chip” é oriundo do pôquer, um jogo de cartas, no qual as “blue chips” (“fichas azuis”) são as fichas mais valiosas. Também conhecida por ação de primeira linha.

BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) Bolsa de mercadoria sediada em São Paulo, onde se realiza basicamente dois tipos de negócios: a vista ou futuro. Quem negocia a vista, movimenta um mercado em que são fechados contratos de compra e de venda de commodities, principalmente mercadorias agropecuárias (gado, café, açúcar, feijão e soja) e o ouro. Nas negociações futuras entram os contratos de dólar, boi gordo, o índice Bovespa, juros, e a maioria das commodities. Quem recorre a esses mercados geralmente tem um objetivo: proteger-se de flutuações nos preços dos produtos ou mercadorias.

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) Órgão público federal vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo financiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento econômico do Brasil. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social foi fundado em 1952 e é responsável pela execução da política de crédito de longo prazo do governo.

Boletim de cotações Publicação oficial de cada bolsa de valores, com o objetivo de fornecer a máxima publicidade para todas as circunstâncias que se refiram, direta ou indiretamente, à negociação em bolsa de valores. As empresas são obrigadas a publicar neste boletim de cotações: todos os fatos relevantes à sua atividade, anúncios de assembléias gerais, distribuição de dividendos, comunicados oficiais etc.

Bolsa de Mercadorias Bolsas de Mercadorias são centros de negociação de um espectro variado de commodities e ativos financeiros derivados. Bilhões de dólares são movimentados diariamente entre as diversas Bolsas de Mercadorias ao redor do mundo, através da negociação de contratos de mercadorias essenciais e instrumentos financeiros capazes de garantir a estabilidade financeira de empresas e países. Neste tipo de mercado negocia-se commodities agropecuárias (trigo, milho, soja, açucar, café, algodão, carnes bovina e suína), commodities minerais (petróleo e seus derivados, ouro, prata, platina, paládio, cobre e alumínio), além de diversos outros produtos financeiros (índice futuro, swap, taxa de juros, câmbio de moedas). Basicamente, a maior parte do volume financeiro negociado é oriunda da compra e venda de contratos no mercado de futuros e no mercado de opções sobre futuros, nos quais determina-se os preços futuros das referidas mercadorias, garantindo assim, a estabilidade dos preços das commodities. Sinônimo em língua portuguesa para Commodities Exchange.

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Bolsa de Valores Sociedade civil sem fins lucrativos e com funções de interesse público: (1) manutenção de local físico de negociação ou de um sistema eletrônico de negociação, entre seus membros, de títulos e valores mobiliários; (2) divulgação com velocidade, amplitude e detalhe das operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; (3) preservação de elevado padrão ético de negociação; (4) fiscalização de seus membros, as sociedades corretoras de valores mobiliários, como órgão auxiliar da CVM (Comissão de Valores Mobiliários); (5) preservação da autonomia de sua ampla esfera de responsabilidade.

Bolsa em alta Quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de fechamento anterior.

Bolsa em baixa Quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de fechamento anterior.

Bolsa estável Quando o índice de fechamento de determinado pregão é igual ao índice de fechamento anterior.

Bolsa regional Mercado bolsista cuja fronteira é um determinado território do país. Quando um país tem várias bolsas que transacionam os mesmos bens, então, esses mercados são bolsas regionais. Podem ser também bolsas especializadas que transacionam produtos característicos de certas regiões.

Bonificação Espécie de prêmio que o acionista recebe da empresa em função de seus bons resultados financeiros. Ao longo de suas atividades, a companhia pode destinar parte de seus lucros sociais para a constituição de uma conta de reservas. Caso a assembléia geral da empresa determine, durante o próximo ano de exercício social, os acionistas podem receber o valor acumulado na conta de reservas sob a forma de bonificação. Este prêmio pode ser distribuído em espécie ou em ações. A bonificação, a venda de direito ou bônus de subscrição e a distribuição de dividendos são os tipos de rentabilidade ou benefícios adquiridos pelo investimento em ações.

Bonificação em ações (Filhotes) Emissão de ações por uma empresa em decorrência do aumento de seu capital, realizado por incorporação de reservas, de lucros e/ou de outros recursos. Estes filhotes são distribuídos gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que estes já possuem.

Bonificação em dinheiro

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Distribuição de um valor em dinheiro, além dos dividendos, aos acionistas de uma empresa. Este valor em dinheiro refere-se a reservas até então não incorporadas por esta empresa.

Bônus (1) Gratificação proporcionada aos funcionários de uma empresa após um determinado período (geralmente de um ano). Esta gratificação costuma ser proporcional aos resultados obtidos pela empresa naquele determinado período. (2) Títulos da dívida pública emitidos pelo Governo, em série ao portador e com vencimento em data predeterminada. Estes títulos são utilizados pelo governo para adiantar as receitas e para pagar débitos fiscais. (3) Desconto progressivo concedido aos segurados que não apresentarem reclamação de indenização durante a vigência de uma determinada apólice de seguro.

Bônus de Subscrição Direito de aquisição de um novo lote de ações pelos acionistas de uma determinada empresa - com preferência na subscrição - em quantidade proporcional à quantidade de ações já possuídas pelo acionista, em contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa. A empresa emite novos lotes de ações e o acionista detentor deste bônus de subscrição tem o direito de comprar ações desta mesma empresa dentro de um prazo estabelecido, e por um preço pré-determinado. No caso do acionista não efetuar a compra no período estipulado este perderá o seu direito e não terá restituição do valor pago antecipadamente por este bônus. Como não é obrigatório o exercício de preferência na subscrição de novas ações, o acionista poderá vender a terceiros, em bolsa, os direitos ou bônus de subscrição que detém. A venda de direito ou bônus de subscrição, a distribuição de dividendos e a bonificação são os tipos de rentabilidade ou benefícios adquiridos pelo investimento em ações.

Bookbuilding Sistema de venda de valores mobiliários por oferta pública que fixa um preço máximo e um preço mínimo para as ordens de compra dos investidores. O processo permite a adequação do preço final da transação às condições de procura efetivamente registradas no sistema.

Boom Fase no mercado de ações em que o volume de transações de compra e venda ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações.

BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) A Bolsa de Valores de São Paulo é o único centro de negociação de ações do Brasil e se destaca como a maior Bolsa de Valores da América Latina, concentrando cerca de 70% do volume de negócios da região. Atua também em renda fixa e é dotada de uma base tecnológica comparável à dos mercados mais desenvolvidos do mundo. A BOVESPA mantém um papel de destaque perante os mercados internacionais, atuando na World Federation of Exchanges (WFE), na Federação Ibero-americana de Bolsas (FIAB) e na International Organization of Securities Commission (IOSCO).

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Bottom Fisher Investidor permanentemente atento ao movimento de cotações que tendem a atingir preços mínimos anuais ou mínimos históricos, na expectativa de uma possível inversão de tendência.

Bradies ou Brady Bonds Títulos da dívida externa de países emergentes. Os brady bonds foram emitidos a partir de 1994 pelos bancos centrais de países emergentes como parte da renegociação de suas respectivas dívidas externas. O nome "brady" é oriundo de Nicholas Brady, secretário do Tesouro americano e idealizador desse processo de renegociação.

Brainstorming Método coletivo que visa à geração de um conjunto de novas idéias através da participação em grupo. Este método baseia-se no pressuposto de que um grupo consegue gerar mais e melhores idéias do que um único indivíduo sozinho.

Branding Diferenciação de um bem ou de um serviço através da atribuição de um nome ou de uma marca indicativa, que representa para o consumidor um determinado nível de qualidade e de garantia.

Breadth Percentagem de ações que participam de um determinado movimento de mercado. Os analistas consideram breadth, a participação de um mínimo de dois terços das ações listadas em uma determinada bolsa de valores em determinado movimento de mercado. Sinônimo em língua inglesa para fôlego.

Break Even Point Ponto de equilíbrio entre as despesas e as receitas de uma empresa. Uma receita maior que a despesa significa que a companhia apresenta lucro. Uma despesa maior que a receita significa prejuízo. O termo break even point também se aplica a cotações de ações e a outros ativos: cotações superiores ao break even point significa lucro para o investidor, enquanto que cotações abaixo do break even point significa prejuízo.

Breakout Ponto em um gráfico, no qual a cotação de um título cruza com uma linha de tendência. No momento do cruzamento, o título em questão deve apresentar alto volume de negociação. Este cruzamento tanto pode ocorrer no sentido ascendente, quanto no sentido descendente.

Broker Instituição ou pessoa intermediária e especializada na compra e na venda de uma determinada categoria de bens, em mercado próprio, cobrando por esse efeito, uma comissão que geralmente representa uma percentagem do montante de cada negócio efetuado. Em mercado financeiro, o broker é um corretor ou uma sociedade corretora de valores mobiliários responsável pela compra e venda de ações em bolsas de valores e pelo aconselhamento sobre o mercado financeiro para terceiros (clientes investidores).

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BTC (Banco de Títulos Calispa) Serviço no qual os investidores têm a possibilidade de disponibilizar as suas ações custodiadas na BOVESPA (Bolsa de Valore de São Paulo) para empréstimo a outros investidores interessados. Os investidores que disponibilizam as suas ações custodiadas para empréstimo são designados doadores, enquanto que os investidores que adquirem estas ações custodiadas sob a forma de empréstimo são designados tomadores. Este serviço é disponibilizado pela empresa Calispa. A Calispa é uma empresa controlada pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) e sua função primordial é a compensação e a liquidação financeira das operações realizadas na bolsa de valores.

BTN (Bônus do Tesouro Nacional) Título emitido pelo Governo Brasileiro para captar recursos no mercado financeiro para a execução e o financiamento das suas dívidas. O título BTN (Bônus do Tesouro Nacional) não existe mais.

Bull Pessoa com uma previsão otimista sobre o desempenho dos mercados. Bull é uma posição antagônica à posição do Bear.

Bull Market Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em alta. Mercado em ascensão ou em euforia. Tendência de alta generalizada das cotações, relativamente prolongada, refletindo o sentimento otimista dos investidores.

Bullish Termo em língua inglesa utilizado para designar uma tendência de valorização dos preços num determinado mercado financeiro. Reflete, portanto, um sentimento de otimismo por parte dos investidores.

Buyer market Designação para um mercado que está favorável aos compradores.

BVL-30 Índice de ações que agrupa os 30 títulos mais líquidos do mercado português.

BVRJ (Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro) A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi a primeira bolsa de valores a ser fundada no Brasil. Antes do início formal de suas operações, em 1845, os negócios – com produtos como fretes de navio e mercadorias de importação e exportação – eram realizados em uma espécie de pregão ao ar livre e os corretores eram chamados zangões.

A atividade ganhou grande impulso a partir da vinda da família real para o Brasil, o que levou às primeiras tentativas de organização do mercado. Surgiu aí o conceito de Praça de Comércio, algo bem parecido com a noção de pregão organizado.

Praticamente todos os grandes momentos econômicos do país transitaram pela Bolsa do Rio, desde o Encilhamento – primeira grande febre especulativa, gerada a partir da

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decisão do governo republicano recém instalado em promover o crescimento econômico a partir da emissão de moeda – até os leilões de privatização das grandes empresas estatais que marcaram a guinada da economia brasileira em direção à retirada de grandes setores do controle do Estado, isto a partir da adoção do Programa Nacional de Desestatização, em 1991.

Com a evolução do mercado acionário, acordos de integração, a partir de 2000, transferiram a negociação de ações no País para a BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). Em 2002, a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) adquiriu os títulos patrimoniais da BVRJ (Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro), passando a deter os direitos de administração e operacionalização do sistema de negociação de títulos públicos, o Sisbex. C

Cabeça e Ombros Tipo de padrão de reversão gráfico que representa um sinal de que a tendência corrente de um determinado ativo inverter-se-á. Este típico padrão de reversão caracteriza-se por descrever graficamente a conformação de uma cabeça (head) e de dois ombros (shoulders). Este padrão ocorre quando determinado ativo encontra-se em tendência forte de alta de preços e executa um novo topo com alto volume de negócios associado. Esse primeiro topo é seguido por uma realização formando o primeiro ombro, designado de ombro esquerdo. Após essa primeira desvalorização dos preços do ativo, estes se valorizam novamente, executando um segundo topo mais alto que o primeiro, entretanto, apresentando um menor volume de negócios associado. Esse segundo topo é seguido por uma nova realização executando um fundo mais ou menos no mesmo patamar de preço do primeiro ombro, caracterizando assim, a formação gráfica da cabeça do padrão. A união do primeiro fundo, que caracterizou a formação do primeiro ombro do padrão, com o segundo fundo, que caracterizou a formação da cabeça do padrão, forma uma linha de suporte, designada de linha de pescoço. A formação de um novo topo, mais baixo que o topo anterior (topo da cabeça do padrão), após esse segundo fundo, caracterizará a formação do segundo ombro, designado de ombro direito. Geralmente, esse terceiro topo está associado a um volume de negócios menor que o segundo topo. A confirmação do padrão de reversão ocorre com a penetração da linha de pescoço. O prognóstico para a variação dos preços deste determinado ativo é de uma desvalorização considerável. A amplitude de variação mínima prevista para este movimento de desvalorização equivale à distância entre a linha de pescoço e o topo da cabeça do padrão de reversão. O movimento de desvalorização dos preços do ativo após a penetração da linha de pescoço pode ser precedido por um movimento de pull-back. O tempo de resolução desse padrão é de 1 (um) até 3 (três) meses. Muitas vezes pode ocorrer a formação de mais de um ombro de cada lado da cabeça, ou mesmo, a formação de mais de uma cabeça. Entretanto, o padrão é normalmente simétrico, ou seja, a formação de mais de um ombro antes da formação da cabeça, favorecerá a formação de mais de um ombro após a formação da cabeça, em uma quantidade igual à formada anteriormente. Também conhecido por O-C-O (Ombro-Cabeça-Ombro) e pelo sinônimo em língua inglesa Head and shoulders. Cabeça e Ombros invertidos Tipo de padrão de reversão gráfico que representa um sinal de que a tendência corrente de um determinado ativo inverter-se-á. Este típico padrão de reversão caracteriza-se por descrever graficamente a conformação de uma cabeça (head) e de dois ombros (shoulders) invertidos. Este padrão ocorre quando determinado ativo encontra-se em

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tendência forte de baixa de preços e executa um novo fundo. Esse primeiro fundo é seguido por uma valorização dos preços do ativo, formando o primeiro ombro invertido, designado de ombro invertido esquerdo. Após essa primeira valorização dos preços do ativo, estes se desvalorizam novamente, executando um segundo fundo mais baixo que o primeiro. Esse segundo fundo é seguido por uma nova valorização executando um topo mais ou menos no mesmo patamar de preço do primeiro ombro invertido, caracterizando assim, a formação gráfica da cabeça invertida do padrão. A união do primeiro topo, que caracterizou a formação do primeiro ombro invertido do padrão, com o segundo topo, que caracterizou a formação da cabeça invertida do padrão, forma uma linha de resistência, designada de linha de pescoço. A formação de um novo fundo, mais alto que o fundo anterior (fundo da cabeça invertida do padrão), após esse segundo topo, caracterizará a formação do segundo ombro invertido, designado de ombro invertido direito. A confirmação do padrão de reversão ocorre com a penetração da linha de pescoço. O prognóstico para a variação dos preços deste determinado ativo é de uma valorização considerável. A amplitude de variação mínima prevista para este movimento de valorização equivale à distância entre a linha de pescoço e o topo da cabeça invertida do padrão de reversão. O movimento de valorização dos preços do ativo após a penetração da linha de pescoço pode ser precedido por um movimento de pull-back. O tempo de resolução desse padrão é de 1 (um) até 3 (três) meses. Muitas vezes pode ocorrer a formação de mais de um ombro invertido de cada lado da cabeça invertida, ou mesmo, a formação de mais de uma cabeça invertida. Entretanto, o padrão é normalmente simétrico, ou seja, a formação de mais de um ombro invertido antes da formação da cabeça invertida, favorecerá a formação de mais de um ombro invertido após a formação da cabeça invertida, em uma quantidade igual à formada anteriormente. Também conhecido por O-C-O invertido (Ombro-Cabeça-Ombro invertido) e pelo sinônimo em língua inglesa Head and shoulders. CAC-40 Compagnie des Agents de Change 40 IndexÍndice de referência da Bolsa de Valores de Paris (Paris Stock Exchange) ponderado com base no valor de mercado de 40 (quarenta) ações de empresas francesas negociadas nesta bolsa de valores.

Cadastro de clientes Conjunto de dados e informações gerais sobre a qualificação dos clientes das sociedades corretoras. Cadeia de valor Modelo organizacional desenvolvido por Michael Porter baseado no conjunto de atividades desenvolvidas por uma empresa, desde o desenvolvimento de um produto até ao serviço pós-venda deste mesmo produto. A empresa deve avaliar a sua atividade, aferindo qual a sua eficácia e eficiência dentro desta cadeia de valor. Existem 5 (cinco) categorias genéricas dentro de uma organização: logística interna, operações, logística externa, marketing e vendas e serviço ao cliente. Caderneta de poupança Tipo de investimento tradicional que permite ao investidor aplicar em conta bancária do tipo poupança, um valor em dinheiro, que acumula juros e correção monetária, e apresenta liquidez a cada 30 dias. O investimento em caderneta de poupança apresenta atualmente uma taxa de juros de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), que varia mensalmente. É o único tipo de investimento garantido pelo Governo Federal, sendo também isento de imposto de renda. Os recursos financeiros depositados em caderneta de poupança são destinados ao financiamento da construção e da compra de imóveis. A

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caderneta de poupança é um investimento de renda fixa (0,5% + TR) com rendimento mensal do dinheiro depositado. Caixa de registro e liquidação Empresa responsável pela liquidação e pela compensação das negociações a vista, a termo e de opções, realizadas em bolsa de valores.

Caixa Econômica Instituição de crédito semelhante aos bancos, associada ou pertencente a uma associação mutualista beneficente, de caráter social. Não possui acionistas e nem fins lucrativos. As caixas econômicas possuem um estatuto legal próprio e exercem uma atividade bancária restrita, pois algumas operações bancárias estão-lhes vedadas por lei. Assim, as caixas econômicas captam recursos através essencialmente de poupanças de particulares sob a forma de depósitos, que são aplicados na concessão de empréstimos hipotecários, e sobre penhores; e através da aquisição de títulos. Calispa Empresa controlada pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), cuja função é compensar e liquidar financeiramente as operações realizadas na BOVESPA. Call Termo em língua inglesa geralmente utilizado para designar uma opção de compra de ações. Câmara de Compensação (1) Instituição não ligada à bolsa de valores, que garante o cumprimento e a integridade de todos os contratos assumidos por vendedores e compradores nas bolsas de valores. (2) Sistema que compatibiliza as posições compradas com as vendidas, de forma a garantir o fiel cumprimento de obrigações contratuais assumidas em mercados organizados de futuro e de opções. Para tal, interpõe-se entre o comprador e o vendedor, comprando a quem vende e vendendo a quem compra. Os direitos e deveres do comprador e vendedor passam para a esfera da Câmara, que assim garante o cumprimento do contrato, independentemente de a contraparte a cumprir ou não. Esse processo apóia-se em sólido sistema de salvaguardas financeiras. Também conhecido pelo termo em língua inglesa clearing house. (3) Organização que reúne vários bancos de uma localidade com o objetivo de liquidar os débitos entre eles, compensando todos os cheques emitidos contra cada um dos seus membros, mas apresentados para cobrança em qualquer um dos outros. Candlesticks Forma de gráfico de ações, originalmente desenvolvido no Japão por um negociador de arroz chamado Munehisa Homma, na qual cada unidade ou período de tempo apresentará uma vela desenhada de acordo com um conjunto de regras. O valor máximo de uma cotação durante um determinado período é representado por uma linha vertical sobre a vela (sombra superior). O comprimento desta linha varia de acordo com a amplitude de variação do preço de máximo (ponto mais alto da sombra superior) em relação ao preço de abertura (período de baixa ou de desvalorização do preço da ação) ou de fechamento (período de alta ou de valorização do preço da ação) do período. O valor mínimo de uma cotação durante um determinado período é representado por uma linha vertical sob a vela (sombra inferior). O comprimento desta linha varia de acordo com a amplitude de variação do preço de mínimo (ponto mais baixo da sombra inferior) em relação ao preço de abertura (período de alta ou de valorização do preço da ação) ou de fechamento (período de baixa ou de desvalorização do preço da ação) do período. O intervalo de preços entre a abertura e o fechamento do período é representado por um

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retângulo (corpo da vela) entre as linhas verticais (sombra superior e sombra inferior) previamente traçadas. Em um período de baixa ou de desvalorização do preço da ação, o preço de abertura situa-se no ponto mais alto do corpo da vela, o preço de fechamento situa-se no ponto mais baixo da vela, e o corpo da vela pode apresentar uma coloração preta ou vermelha. Em um período de alta ou de valorização do preço da ação, o preço de abertura situa-se no ponto mais baixo do corpo da vela, o preço de fechamento situa-se no ponto mais alto da vela, e o corpo da vela pode apresentar uma coloração branca (vazada) ou verde. As velas representadas em um determinado gráfico de ações podem apresentar determinados padrões entre si, que podem prenunciar mudança de tendência de variação dos preços de determinada ação. Estes padrões são chamados padrões de reversão. O gráfico de velas também é conhecido pelo termo em língua portuguesa gráfico de velas. Capital (1) Conjunto de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa. (2) Recurso financeiro necessário ao investimento. Capital aberto Empresa que possui suas ações: (1) registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários); (2) distribuídas entre um determinado número de acionistas; (3) que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Também conhecido por companhia aberta. Capital aberto Empresa que possui suas ações:

• (1) registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários); • (2) distribuídas entre um determinado número de acionistas; • (3) que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Também conhecido por companhia aberta.

Capital autorizado Limite estatutário, de competência de assembléia geral ou de conselho de administração, para aumentar o capital social de uma empresa.

Capital circulante Bens de consumo da empresa no decurso da sua atividade produtiva, tais como: as matérias primas, os bens armazenáveis adquiridos ou produzidos pela sociedade, a energia elétrica etc. Capital de giro Capital utilizado pela empresa para financiar sua produção, suas vendas e seu estoque.

Capital de risco Capital investido em atividades ou investimentos, nos quais existe a possibilidade de perdas, e ao mesmo tempo, a possibilidade de ganhos superiores aos habituais. Normalmente, este tipo de capital é assegurado por uma entidade externa especializada. A utilização deste tipo de capital acontece mais freqüentemente em fases de início de crescimento da empresa. Existem várias formas de capital de risco: sociedades de Venture Capital, sociedades de Business Angels etc.

Capital de terceiros

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Valor dos recursos de terceiros utilizados para a manutenção da atividade de uma empresa.

Capital especulativo Tipo de capital que busca apenas obter vantagens de uma determinada situação, não trazendo qualquer tipo de benefícios para a economia ou para o setor no qual se encontra investido. Capital externo Capital de origem estrangeira. Capital fechado Empresa com capital de propriedade restrita, cujas ações não podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Capital financeiro Capital representado por títulos, obrigações, certificados e outros papéis negociáveis e que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente.

Capital garantido Modalidade de fundo de renda variável que protege o investimento inicial no caso de uma variação negativa do Índice Ibovespa. A rentabilidade do fundo de capital garantido é positiva, caso a rentabilidade do Índice Ibovespa também seja positiva. Caso o valor do Índice Ibovespa variar negativamente, o investidor tem assegurado que receberá no vencimento da aplicação a mesma quantia inicialmente investida.

Capital permanente Capital constituído pela soma do passivo de médio prazo e de longo prazo com os capitais próprios de uma empresa, incluindo as ações preferenciais. Capital social Quantidade total de capital de uma sociedade anônima, que os acionistas vinculam a seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma. Os recursos financeiros fornecidos pelos acionistas são, normalmente, em forma de dinheiro; entretanto, podem também ser fornecidos em espécie (entrada de bens), caso sejam cumpridas as condições legalmente estabelecidas para esse efeito. O capital social tem caráter de permanência na empresa. Também conhecido pelo termo em língua inglesa equity capital. Capital social subscrito a integralizar Parcela de subscrição que o acionista deverá pagar, de acordo com determinação do órgão que autorizou o aumento de capital de uma sociedade. Capital social subscrito e realizado Quantidade total de capital social acrescido da parcela de subscrição paga pelo acionista.

Capital subscrito Valor efetivamente depositado na empresa pelos acionistas. Capitalização Aumento do patrimônio de uma empresa com a injeção de dinheiro novo. Há basicamente duas formas de capitalização: pela emissão de ações ou títulos (que são

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vendidos, e o dinheiro resultante é incorporado ao capital da empresa) ou pela venda de parte da companhia a um novo sócio. Capitalização Bolsista Valor de mercado dos capitais próprios de uma empresa cotada em bolsa de valores (caso todas as ações representativas do capital social da empresa estejam admitidas à cotação). O valor é determinado pelo produto da cotação corrente das ações com o número de ações admitidas à cotação. CAPM (Capital Asset Pricing Model) Modelo que estuda a relação entre risco estimado e a rentabilidade estimada. O modelo baseia-se na teoria na qual os investidores exigem uma maior rentabilidade para assumirem maiores riscos. O modelo firma que a rentabilidade de um ativo resulta da soma de uma taxa de juro sem risco com um prêmio de risco. Captação Obtenção de recursos para aplicação a curto, médio e/ou longo prazos. Carência (1) Período de tempo em que o investidor está impedido, ou poderá sofrer alguma penalização, caso resgate os seus investimentos em um fundo de investimento. (2) Período de tempo adotado nos seguros de vida e de saúde em substituição ao exame médico. Período em que a responsabilidade do segurador, em relação ao contrato de seguro, fica suspensa, a não ser por morte acidental. Falecendo o segurado de morte natural durante o referido período, sem que seja devida indenização, total ou parcial, os prêmios pagos são restituídos ao beneficiário indicado. Carregamento Acréscimo ou margem adicionada.

Carta de Crédito Carta cujo signatário autoriza o destinatário a entregar a uma terceira pessoa certa importância em dinheiro ou uma determinada quantidade de mercadorias.

Cartão Co-Branded Variação do cartão de afinidade. O cartão carrega o logotipo da empresa associada e a bandeira, trazendo vantagens específicas para os seus associados, como: milhagem áreas e descontos progressivos na anuidade. Cartão de débito Cartão em que você é debitado em conta corrente no ato da compra. Carteira Valor que uma pessoa física ou jurídica possui em um tipo de investimento. Também conhecido pelo termo em língua inglesa portfólio. Carteira de ações Conjunto de ações de diferentes empresas, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas. Carteira de títulos Conjunto de títulos de rendas fixa e variável, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.

Carteira eficiente

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Carteira de títulos que oferece o menor risco (desvio-padrão) para uma dada rentabilidade esperada, e a maior rentabilidade esperada para um dado nível de risco. Cartel Termo utilizado normalmente para definir grupos empresariais que se unem para controlar a oferta de determinado produto e obter preços mais altos. Para fazer isso, esses grupos impedem que novas empresas atuem no setor. Quando isso acontece, eles passam a praticar preços artificialmente baixos, até que o novo concorrente não consiga mais vender seus produtos e acabe quebrando. Casa da Moeda Instituição que fabrica moedas e imprime cédulas no Brasil sob a determinação do BACEN (Banco Central). Ela detém ainda o monopólio sobre a impressão de passaportes e selos postais. Cash Dinheiro em numerário (notas ou moedas) ou ativos facilmente transformáveis em numerário (notas ou moedas). Sinônimo em língua inglesa para dinheiro em numerário. Cash and carry Compra de um título e venda simultânea de um contrato futuro, sendo o respectivo saldo financiado por um empréstimo ou por fundos obtidos através de acordos de recompra. Cash Cow Negócio ou empresa que gera uma continuidade de cash flows positivos ao longo do tempo. Este tipo de negócio apresenta normalmente marcas bem estabelecidas no mercado, cuja familiaridade estimula a compra repetida por parte dos consumidores. Cash flow Registro da entrada e da saída de recursos de uma empresa, órgão público ou governo. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa fluxo de caixa. Caução Depósito de títulos ou valores efetuados para o credor, visando garantir o cumprimento de obrigação assumida. Cautela Certificado que materializa a existência de um determinado número de ações. Conhecida também por título múltiplo. CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia Sociedade anônima com capital fechado, com sede na capital do estado de São Paulo, que provê serviços de compensação, liquidação e controle de risco das operações. A CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) também presta o Serviço de Custódia Fungível de ativos e administra o Banco de Títulos CBLC - BTC. É uma organização auto-reguladora, supervisionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). C-BOND Título da dívida externa brasileira mais negociado no mercado internacional. O nome oficial do C-BOND é Front-Loaded Interest Reduction with Capitalization Bond. O C-BOND foi emitido em Abril de 1994, possui prazo de 20 anos (vencimento em 2014) e taxa de juros fixa de 8% ao ano. CBOT (Chicago Board of Trade) Bolsa de mercadorias sediada na cidade americana de Chicago, onde se realiza basicamente a negociação de contratos de compra e de venda de commodities. CCAM (Caixa de Crédito Agrícola Mútuo)

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Instituições de crédito de natureza bancária que possuem um estatuto próprio, não podendo praticar, entretanto, todo o tipo de operações bancárias, somente as mais tradicionais. Destinam-se essencialmente a promover e apoiar o investimento no setor agrícola dos seus associados, bem como, o desenvolvimento da região que representam. São muito numerosas e de pequena dimensão (regional). Quase todas pertencem ao SICAM (Sistema de Investimento do Crédito Agrícola Mútuo), supervisionado pela CCCAM (Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo). Os seus recursos são provenientes dos depósitos dos associados ou de terceiros, das linhas de financiamento do IFADAP e de empréstimos comunitários. Os recursos são aplicados na concessão de crédito aos sócios, geralmente, com a finalidade de financiar investimentos na agricultura, pecuária, silvicultura e outras atividades de desenvolvimento regional. CD (Certificado de Depósito) Certificado representativo de um depósito, emitido por um banco. Este tipo de título é negociado em um mercado secundário próprio. CDB (Certificado de Depósito Bancário) Título privado emitido por bancos de investimento e por bancos comerciais, representativo de depósitos a prazo. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) comprova que o seu proprietário possui um depósito bancário remunerado na instituição financeira emissora. Pode ser comprado e vendido e rende juros O objetivo da emissão de CDB (Certificado de Depósito Bancário) pelo setor privado é a captação de recursos. A taxa de rentabilidade do CDB (Certificado de Depósito Bancário) é pré-fixada ou indexada em TR, e expressa em percentual anual. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode ser transferível por endosso nominativo, ou seja, pode ser vendido a qualquer hora, dentro do prazo contratado, com pequeno deságio. Também conhecido por depósito a prazo. A medida provisória 542 do Plano Real estabelece que: (1) o prazo mínimo para os títulos pré-fixados é de 30, 60 ou 90 dias; (2) o prazo mínimo para os títulos indexados em TR é de 120 dias. CDC (Crédito Direto ao Consumidor) Financiamento pessoal concedido para aquisição de bens e serviços. O crédito é geralmente utilizado para a aquisição de eletrodomésticos e veículos. CDI (Certificado de Depósito Interbancário) Título privado de renda fixa que representa as operações de crédito executadas entre os bancos. A taxa de juros deste tipo de investimento é divulgada diariamente e é originada da média de juros negociada entre as instituições financeiras. As operações de empréstimo executadas entre as instituições financeiras são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais do CETIP (Central de Custódia e Liquidação de Títulos Privados). Assim como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), esta é uma modalidade de aplicação que pode render tanto uma taxa de juros fixa quanto um taxa de juros variável. No entanto, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é negociado exclusivamente entre bancos. A maioria das operações é negociada por um dia. A taxa média diária do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de um dia é utilizada como referencial para o custo do dinheiro (juros). Por este motivo, esta taxa também é utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento. CEO (Chief Executive Officer) Principal responsável pelas atividades de uma determinada empresa. Habitualmente, CEO é o título também atribuído ao Presidente do Conselho de Administração de uma empresa.

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Certificado Documento que comprova a existência e a posse de determinada quantidade de ações. Certificado de depósito Título representativo das ações depositadas em uma instituição financeira. Algumas empresas do MERCOSUL são negociadas nas bolsas de valores brasileiras por meio desse mecanismo. Certificado de desdobro Comprovante do desdobramento de um certificado de ações em vários outros. Certificado do participante Documento particular do participante que registra as características principais do plano de previdência contratado, em especial as cláusulas e critérios relativos aos benefícios.

Cessão de cotas Ato de ceder a titularidade das cotas de um fundo para outra pessoa. Cesta básica Conjunto de bens que satisfazem as necessidades básicas de uma família de trabalhadores. O conceito de necessidades básicas varia conforme o nível médio de renda da população alvo. Como exemplo pode-se citar a cesta básica elaborada pelo PROCON de São Paulo, que computa o preço médio de uma cesta de produtos alimentares, de higiene e de limpeza, consumidos por uma família padrão de quatro pessoas, com renda de 10,3 salários mínimos, na região metropolitana de São Paulo. Cesta de Moedas Recurso utilizado como índice de variação de ativos financeiros para evitar variações bruscas de uma única moeda. Na prática, estabelece-se um conjunto de moedas de diferentes países (geralmente desenvolvidos) que entram na cesta. Determina-se então uma média ponderada para cada uma destas moedas, e o resultado é uma espécie de moeda internacional de referência, que corresponde aos direitos de saque no FMI (Fundo Monetário Internacional). A medida foi adotada pela primeira vez em 1971, com a desvalorização do dólar americano. CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) Instituição sem fins lucrativos, criada em conjunto pelas instituições financeiras e pelo BACEN (Banco Central), em março de 1986, para fornecer mais agilidade e segurança às operações realizadas com títulos privados. Local onde se custodiam, registram e liquidam financeiramente as operações executadas com todos os papéis privados e os títulos estaduais e municipais excluídos das regras de rolagem. Na CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) ficam garantidas as operações, pois quem compra tem certeza da validade do título e quem vende tem certeza do recebimento do valor. CFO (Chief Financial Officer) Principal responsável pelas atividades ligadas à área financeira de uma determinada empresa. Habitualmente, CFO é o título também atribuído ao Diretor Financeiro de uma empresa. CGPC (Conselho de Gestão da Previdência Complementar) Órgão normativo federal que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social, estabelecendo as diretrizes das atividades dos fundos de pensão. O CGPC (Conselho de Gestão da Previdência Complementar) é composto pelo Governo Federal (Ministérios

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da Previdência, Fazenda e Planejamento), pelos fundos de pensão, pelos participantes e assistidos e pelos patrocinadores e instituidores de planos de previdência.

Chamada de bônus Resgate de bônus pelo emitente, mediante o pagamento antes do vencimento.

Chamada de capital Subscrição de ações novas, com ou sem ágio, para aumentar o capital de uma empresa. Chinese Wall Conjunto de procedimentos e de políticas internas da instituição que visa estabelecer uma barreira à comunicação entre diferentes indivíduos ou setores de uma mesma empresa, de modo a assegurar o cumprimento da legislação vigente sobre a segregação da administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição. Termo em língua inglesa sinônimo para Muralha da China.

Ciclo de vida do produto Conceito que descreve a evolução da vida de um produto de acordo com quatro fases distintas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Circuit-Break Artifício de segurança acionado nas bolsas de valores para interromper o pregão. Na Bovespa esse artifício de segurança é acionado quando o índice Ibovespa desvaloriza-se em 10%. Neste momento, soa-se uma sirene que cessa as negociações durante meia hora. Esse artifício de segurança volta a funcionar se a queda persistir e alcançar 15% de desvalorização do índice Ibovespa. Cisão Processo de transferência, por uma empresa, de parcelas de seu patrimônio a uma ou mais sociedades, já existentes ou constituídas para esse fim, extinguindo-se a empresa cindida se houver versão de todo o seu patrimônio. Clearing Termo utilizado para designar instituições que, como a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), prestam serviços de compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de valores ou em outros mercados organizados. Tais instituições são responsáveis pelo cálculo das obrigações dos participantes do mercado para a liquidação de suas operações, por meio da troca de ativos por seus respectivos valores financeiros, podendo também ser responsáveis pela transferência dos títulos e crédito dos saldos a seus participantes.

Clímax de compra Rápida variação positiva das cotações, que define o cenário para uma queda posterior abrupta. Uma variação positiva deste tipo atrai um conjunto potencial de compradores para a ação, criando um forte desequilibro entre compradores e vendedores: o alto preço das cotações diminui o interesse de novos compradores para esta ação, o que proporciona uma rápida variação negativa das cotações, à medida que os antigos compradores forem se desfazendo das ações.

Clube de investimentos Grupo de pessoas físicas (máximo de 150), que aplica recursos em uma carteira diversificada de ações, administrada por uma instituição financeira autorizada.

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Clearing BM&F Sistema que compatibiliza as posições compradas com as vendidas, de forma a garantir o fiel cumprimento de obrigações contratuais assumidas perante a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). O Clearing BM&F tem como responsabilidade: registrar as operações realizadas, acompanhar e controlar a evolução das posições em aberto, compensar financeiramente os fluxos de pagamentos, efetuar a liquidação física e financeira dos contratos e administrar as garantias financeiras exigidas dos participantes. Esse processo apóia-se em sólido sistema de salvaguardas financeiras. Clearing House Sistema que compatibiliza as posições compradas com as vendidas, de forma a garantir o fiel cumprimento de obrigações contratuais assumidas em mercados organizados de futuro e de opções. Para tal, interpõe-se entre o comprador e o vendedor, comprando a quem vende e vendendo a quem compra. Os direitos e deveres do comprador e vendedor passam para a esfera da Câmara, que assim garante o cumprimento do contrato, independentemente de a contraparte a cumprir ou não. Esse processo apóia-se em sólido sistema de salvaguardas financeiras. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa câmara de compensação. CMN (Conselho Monetário Nacional) Órgão federal normativo, responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, cambial e creditícia do País, de forma a compatibilizar estas políticas com as metas econômicas do Governo Federal. O órgão executor destas diretrizes é o BACEN (Banco Central). Atualmente o CMN (Conselho Monetário Nacional) é composto pelo Presidente do BACEN (Banco Central) e pelos Ministros da Fazenda e do Planejamento. CNBV (Comissão Nacional de Bolsas de Valores) Associação civil sem fins lucrativos, que tem a função de representar os interesses das bolsas de valores do País perante as autoridades monetárias e reguladoras do mercado de valores mobiliários. CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) Órgão federal normativo responsável pela fixação das diretrizes e normas da política de seguros privados. O CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), por um representante do Ministério da Justiça, por um representante do Ministério da Previdência Social, pelo Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, por um representante do Banco Central do Brasil e por um representante da Comissão de Valores Mobiliários. Cobertura Garantia de indenização ao segurado ou aos seus beneficiários dos prejuízos decorrentes da ocorrência de um dos riscos previstos no contrato do seguro.

Cobertura cruzada Cobertura de risco relativa a uma posição em um dado ativo através de um contrato de futuro sobre um ativo similar, mas, no entanto, diferente.

Coeficiente Beta Medida de volatilidade de uma ação em relação ao mercado. O coeficiente beta revela o grau de influência das variações globais do mercado na evolução da cotação dessa ação ou carteira de ações, medindo assim o seu risco sistemático. Exemplo: se o índice do

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mercado apresentar uma valorização de 10%, a cotação de uma ação cujo coeficiente beta seja de 0.5, valorizará 5%. A ação cujo coeficiente beta seja superior a 1 (um), caracteriza-se como volátil. A ação cujo coeficiente beta seja inferior a 1 (um), caracteriza-se como volátil ou defensiva. Coeficiente de correlação Medida estatística que descreve o grau (e o sentido) da relação entre o movimento de duas variáveis. O coeficiente de correlação oscila entre - 1 e + 1. Quando o valor é - 1, considera-se a correlação como negativa perfeita. Quando o valor é + 1, considera-se a correlação como positiva perfeita. Quanto maior for o valor absoluto deste coeficiente, maior é o grau de associação entre as duas variáveis. Se o valor for positivo, as variáveis movimentam-se no mesmo sentido. Se for negativo, as variáveis movimentam-se em sentidos opostos. COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) Imposto que incide sobre o faturamento bruto das empresas. Collar Limite superior e limite inferior da taxa de juros de uma emissão de títulos com taxa de juros variável. Colocação direta Aumento de capital realizado pela subscrição de ações, pelos atuais acionistas, diretamente em uma empresa. Colocação indireta Aumento de capital realizado mediante subscrição, no qual a totalidade das ações é adquirida por uma instituição financeira ou por um grupo reunido em consórcio, para posterior colocação no mercado secundário. Combinação de opções Compra ou venda de duas ou mais séries de opções sobre a mesma ação-objeto, porém com preços de exercício e/ou datas de vencimento diferentes. Comercial Comercial (1) Aquilo que se pode comercializar ou trocar por dinheiro (2) Pessoa que trabalha na área comercial ou na área de marketing. Comercialização Ato de comercializar ou ato de fazer comércio; ato de transacionar um bem; ato de trocar um ativo por dinheiro. Comércio Negócio que consiste na compra e na venda de produtos ou de mercadorias: troca de bens por dinheiro. Comissão bancária Remuneração cobrada pelas instituições de crédito, quando estas atuam como intermediários financeiros. Comissão de cartão de crédito Comissão paga pelo estabelecimento à instituição que o afiliou pela utilização do cartão por parte do usuário. Esta comissão varia de acordo com a negociação entre a instituição e o estabelecimento. Comissão de resgate Remuneração cobrada no momento do resgate/venda de títulos ou unidades de participação de fundos de investimento. O valor da comissão de resgate incide sobre o

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valor total do investimento. Normalmente, quanto maior o tempo de permanência em determinado investimento, menor é a comissão de resgate. Comissão de subscrição Remuneração cobrada no momento da aquisição/compra de títulos ou unidades de participação de fundos de investimento. A sua existência influencia o prazo das aplicações, já que obriga a um maior tempo de permanência no investimento, para que o seu efeito (cobrança da comissão de subscrição) se dilua no decorrer do tempo.

Comitê da moeda Método de administração monetária em que um país só pode emitir moeda quando possui reservas em igual valor de moeda estrangeira. É um sistema que parte da idéia da conversibilidade - ou seja, da possibilidade de trocar moeda nacional por dólar ou outra moeda forte. Também conhecido pelo termo em língua inglesa currency board. Comitente Pessoa que delega o ato de comprar, vender ou praticar qualquer ação a outra pessoa, sob as suas ordens e por sua conta, mediante certa remuneração ou comissão.

Commercial paper Nota promissória emitida por uma empresa no mercado externo para captação de recursos em curto prazo, gerando, portanto uma dívida de curto prazo para a empresa. Uma modalidade de captação de recursos no exterior para atender necessidades financeiras de uma empresa (expansão, investimentos etc.). Commodity Mercadoria ou bem econômico. Expressão atribuída a bens comerciáveis, como produtos agro-pecuários e recursos naturais. Os produtos são produtos em estado bruto ou com um grau muito pequeno de industrialização, produzidos em escala mundial e de grande importância econômica internacional porque são amplamente negociados entre importadores e exportadores. Os ativos são negociados sob a forma de contratos em bolsas de mercadorias.

Companhia aberta Empresa que possui suas ações: (1) registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários); (2) distribuídas entre um determinado número de acionistas; (3) que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Também conhecido por capital aberto. Compliance Conjunto de regras e instruções de controles internos e certificações de qualidade e ética profissional nas atividades bancárias e de gestão de recursos - ditadas pelo BACEN (Banco Central).

Compra em margem Aquisição de ações em mercado a vista, com recursos obtidos pelo investidor por meio de um financiamento com uma sociedade corretora que opere em bolsa de valores. A compra em margem é uma modalidade de operação da conta margem. Compulsório Parte dos recursos aplicados em depósitos à vista e a prazo que ficam retidos no BACEN (Banco Central), por determinação do mesmo. "Recolher o compulsório"

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significa a obrigação que as instituições financeiras têm de depositar no BACEN (Banco Central) o percentual por este determinado, sobre o montante de seus depósitos à vista e a prazo. Quando os responsáveis pela política econômica decidem "enxugar o mercado", ou seja, retirar dinheiro de circulação, uma forma bastante comum de fazer isso é aumentar o percentual do recolhimento compulsório. Compulsório sobre Fundos de Investimento Por determinação do BACEN (Banco Central), os fundos de investimento também recolhem compulsório sobre os valores aplicados no fundo. Atualmente, os fundos de curto prazo recolhem 50% de compulsório, os fundos de trinta dias recolhem 5% e os fundos de 60 dias ou mais, não recolhem compulsório. Essas diferenças nos percentuais explicam, em parte, a diferença de rentabilidade entre essas modalidades de fundos. É importante ressaltar que esses recolhimentos não afetam o investidor do fundo, pois a quantia por ele aplicada é transformada em cotas do fundo, podendo ser resgatada a qualquer momento, respeitadas as carências e independente dos valores recolhidos ao BACEN (Banco Central). Concentração setorial Domínio de um determinado mercado por parte de um reduzido número de empresas, sendo este grau de concentração medido com base nas suas quotas de mercado. Normalmente, a concentração excessiva conduz a situações de monopólio, havendo leis definidas pelos Estados que colocam limites a essas situações. Concordata Recurso jurídico concedido a empresas que não tem condições de saldar as suas dívidas. O objetivo é evitar o pedido de falência. Na concordata, a companhia continua existindo, mas tem prazo judicial para quitar os seus débitos. Condições gerais de um seguro Conjunto de cláusulas contratuais que obrigam e dão direitos tanto ao segurado como ao segurador. Dizem respeito a todos os contratos de um mesmo ramo de seguro. Condições particulares de um seguro Conjunto de cláusulas contratuais que obrigam e dão direitos tanto ao segurado como ao segurador. Dizem respeito às diferentes modalidades de cobertura que possam existir dentro de um mesmo ramo de seguro. Condomínio O conceito de condomínio é análogo ao de condomínio de um prédio residencial. Todo fundo de investimento é um condomínio, aberto ou fechado. Os fundos de investimento disponíveis para os investidores aplicarem são condomínios abertos, no sentido de que qualquer investidor que possua a quantia para a aplicação mínima definida e que deseje aplicar, pode ser um cotista do fundo, tornando-se então um "condômino" com direitos e obrigações estabelecidos pelo regulamento específico daquele fundo. Confirmação Aviso que o corretor envia ao cliente sobre a efetivação de uma negociação com ações. Conservador Característica do investidor ou do fundo de investimento que procura aplicações com menor risco e, portanto, com retornos mais estáveis ao longo do tempo. Consolidação Criação de uma nova empresa em resultado da fusão de duas empresas anteriormente existentes. A consolidação é um fenômeno de concentração empresarial. Consolidação de contas

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Processo contábil que permite a agregação das contas de todas as empresas do mesmo grupo dentro de uma mesma realidade comum, ou seja, refletidas num mesmo balanço e demonstração de resultados, normalmente referidos como documentos consolidados. Consórcio Grupo de empresas ligadas entre si através de diversas participações financeiras. Conta margem Forma de negociação de ações que possibilita ao investidor obter, em uma sociedade corretora, financiamento para compra dos títulos e/ou empréstimo dos papéis para venda: crédito que permite a um investidor a compra ou a venda de valores mobiliários, efetuada com recursos financeiros emprestados por corretores que se encontrem legal e estatutariamente autorizados a conceder esses financiamentos. Essas operações são feitas no mercado a vista de bolsa de valores. O custo e a liquidação do financiamento, bem como a remuneração do empréstimo dos títulos e sua devolução, são pactuados diretamente entre o investidor e a corretora de valores mobiliários. Conta a pagar Débito comercial de uma empresa: valor não titulado em dívida a fornecedor. Conta a receber Crédito comercial de uma empresa: valor não titulado a receber de cliente.

Contas Públicas O resultado das contas do setor público é conhecido como déficit público - que representa o excesso de gastos do Governo (em suas diferentes instâncias: Governo Federal e Banco Central; Estados e Municípios, e, empresas estatais) frente as suas receitas. Entretanto, esta contabilidade pode ser dividida em três níveis: (1) Déficit Nominal: corresponde ao resultado nominal das contas do setor público, ou seja, não é excluído o efeito da inflação sobre o fluxo de receitas e despesas do governo; (2) Déficit Operacional: corresponde ao resultado real das contas públicas, ou seja, exclui-se do resultado nominal o efeito da inflação; (3) Déficit Primário: corresponde ao resultado fiscal das contas públicas, ou seja, exclui-se do resultado operacional a despesa com juros que o Governo tem que pagar sobre as suas dívidas. Assim, o resultado puro das contas do Governo é representado pelo déficit primário, que diz, sem o efeito da inflação e dos juros pagos sobre as suas dívidas, se ele gastou mais ou menos do que a sua receita permitia. Entretanto, com as altas taxas de juros praticadas e o crescimento da dívida mobiliária, o acompanhamento do déficit no conceito operacional vem sendo cada vez mais relevante, uma vez que a despesa com juros representa uma grande fonte de gastos para o Governo. À medida que a estabilidade de preços for se firmando no país, o conceito de déficit nominal ganhará maior relevância, pois o efeito diminuto da inflação deverá dar novo sentido a esta estatística - tendendo a substituir a relevância do conceito operacional. O Banco Central divulga estes três conceitos de déficit público, só que sob a ótica da necessidade do seu financiamento. Ou seja, é divulgada a série de necessidades de financiamento do setor público, que é o mesmo que dizer: se o governo tem necessidade de financiamento, é por que tem déficit; enquanto que, se apresentar uma necessidade de financiamento "negativa", isso quer dizer que ele teve um superávit, ou seja, gastou menos do que arrecadou.

Contrato a termo Contrato derivativo onde uma das partes se compromete a comprar da outra parte um determinado ativo, a um determinado preço, em uma determinada data futura. Diferentemente, dos contratos de futuros, nos contratos a termo, não existe mecanismo

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de ajuste diário, fato este que eleva o risco de o termo não ser honrado por uma das partes. Normalmente, as negociações a termo são negociados em mercado de balcão.

Contrato a prazo Acordo entre duas partes em transacionar um determinado ativo (ação, obrigação, moeda, ou mercadoria) numa data futura a um preço pré-definido. Distingue-se de um contrato de futuros por não ser especificado (em termos de quantidades e maturidades), por não ser objeto de transação em bolsa de valores e por não implicar uma movimentação financeira diária consoante as variações de preço (mark-to-market). Também conhecido pelo termo em língua inglesa forward.

Contrato de câmbio Contrato para troca de moedas. O contrato de câmbio entre dólar e real fixa a quantidade de reais que devem ser trocados por uma quantidade de dólares. Empresas exportadoras e importadoras utilizam freqüentemente contratos de câmbio, que têm suas regras estabelecidas pelo BACEN (Banco Central).

Contrato de futuros Contrato padronizado, reversível, de compra e venda de uma dada quantidade e qualidade de um bem, ou de um serviço, num local e numa data futura específica, a um preço fixado no presente. Contrato de opção Contrato normalizado pelo qual o comprador adquire o direito de comprar (opção de compra ou call) ou de vender (opção de venda ou put) uma quantidade específica de um determinado bem ou instrumento financeiro a um preço fixado (preço de exercício), numa data (data de expiração) determinada (opções de estilo europeu), ou durante o período que até ela decorra (opções de estilo americano), pagando, por esse contrato de opção, um dado preço (prêmio). O vendedor assume a obrigação de vender ou de comprar o referido ativo, nas condições definidas, no caso de o comprador decidir exercer o seu direito. Contribuição Valor de aporte efetuado ao plano de previdência. Controlador Pessoa física ou jurídica ou grupo de pessoas ligadas direta ou indiretamente, que por possuírem a maioria das ações com direito a voto, tomam as decisões da empresa.

Controle acionário Posse, por um acionista ou por um grupo de acionistas, da maior parcela de ações, com direito a voto, de uma empresa, garantindo o poder de decisão sobre ela. Controller Responsável pela gestão orçamental, contabilidade e auditoria interna de uma empresa. Convergência Tendência de aproximação entre o preço spot (à vista) de um ativo e o preço do respectivo contrato de futuros à medida que a maturidade do futuro se aproxima. Conversão Mudança das características de um título. No caso de ações, pode ser sua transformação, quanto à forma (de nominativa para escritural) ou quanto à espécie (de ordinárias em preferenciais ou de preferenciais para ordinárias), dependendo de deliberação de

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assembléia geral extraordinária e do disposto no estatuto social de uma sociedade anônima. Conversão de passivo Substituição de um passivo existente pela emissão de uma nova dívida. Conversibilidade Possibilidade de converter a moeda de um país por outra, estrangeira. No Brasil, o real é uma moeda de curso forçado, ou seja, por lei, é a única moeda aceita no país, e não é conversível. COPOM (Comitê de Política Monetária) Órgão do BACEN (Banco Central) que decide a política da taxa de juros. Core business Negócio central de uma determinada empresa, que constitui a sua atividade principal e no qual deve concentrar todos os seus esforços. Correção Reação do mercado a um determinado preço/cotação, resultando esta situação normalmente em uma correção ou ajuste. Correção monetária Reajuste periódico de certos preços na economia pelo valor da inflação passada, com o objetivo de compensar a perda do poder aquisitivo da moeda. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, a correção monetária está oficialmente extinta no país, mas existem algumas exceções garantidas por lei. Corretagem Taxa de remuneração de um intermediário financeiro (corretor), aos seus clientes, pelas transações (compras e vendas) que estes efetuam no mercado da bolsa, por seu intermédio. Normalmente, essa comissão é função do montante da transação, sendo uma percentagem do volume do negócio realizado. Corretor Indivíduo ou entidade intermediário na compra e na venda de títulos. O corretor é ligado a uma corretora de valores responsável por realizar as ordens dos seus clientes. Também conhecido pelo termo em língua inglesa broker.

Corretora de valores Instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. As instituições financeiras são membros das bolsas de valores, credenciadas pelo BACEN (Banco Central), pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelas próprias bolsas de valores e estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar valores mobiliários com exclusividade no pregão das bolsas. A corretora é a intermediária entre os investidores nas transações em bolsas de valores. A corretora administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes de investimentos, entre outras atribuições. Corretora de mercadorias Sociedade comercial membro da bolsa de mercadorias. No Brasil, os operadores da corretora de mercadorias fazem as operações no pregão da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).

Corretor de seguro

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Profissional legalmente autorizado a intermediar o contrato de seguro entre a seguradora e o segurado. O corretor de seguro orienta e esclarece o segurado sobre as coberturas que se encaixam ao seu perfil. Cosseguro Operação em que mais de um segurador participa diretamente, em uma mesma apólice, de um mesmo risco. Cada segurador é responsável por uma quota do seguro. O prêmio pago é dividido na proporção da quota de cada segurador. Cota Fração de algum tipo de fundo, cujo valor evoluí dependendo da performance da carteira de investimentos adotada pelo fundo em questão. Todo valor financeiro aplicado em um fundo é transformado em uma quantidade de cotas. O investidor proprietário de cotas de determinado fundo chama-se cotista. Multiplicando a quantidade de cotas pelo valor atualizado da cota, o investidor obtém o valor atualizado do seu investimento inicial. Cotação Preço registrado no ato da negociação de títulos em bolsa de valores. O preço de um valor mobiliário é formado no mercado financeiro pela interação entre a oferta (oferta de venda) e a procura (oferta de compra) por determinado ativo. A cotação de um título corresponde ao valor em que a oferta de venda e a oferta de compra se equalizam, originando a transação. Cotação ajustada Preço de um valor mobiliário formado no mercado bolsista, expurgado das variações resultantes de aumento de capital, distribuição de dividendos, alteração do valor nominal e agregação: apenas as séries de cotações ajustadas permitem analisar a evolução das cotações das ações de uma empresa ao longo do tempo Cotação de abertura Cotação de um título na primeira operação realizada em um dia de negociação. Também conhecida por preço de abertura ou pelo código ABE. Cotação de fechamento Cotação de um título na última operação realizada em um dia de negociação. Também conhecida por preço de fechamento ou pelo código FEC. Cotação máxima A maior cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por preço máximo ou pelo código MAX. Cotação média Cotação média de um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por preço médio ou pelo código MED. Cotação mínima A menor cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por preço mínimo ou pelo código MIN. CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) Contribuição federal que é cobrada sobre todo dinheiro que é movimentado de uma conta corrente, não importando o motivo da retirada, seja para pagar uma conta, seja para aplicar em um fundo de investimento. O valor da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) é de 0,30% sobre a movimentação. Crack Termo em língua inglesa utilizado para designar uma desvalorização abrupta das cotações das ações para níveis extremamente baixos, após período de elevada

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valorização das cotações. O crack resulta de colapso da atividade econômica e/ou de colapso da confiança dos investidores. Também conhecido por crash. Crash Termo em língua inglesa utilizado para designar uma desvalorização abrupta das cotações das ações para níveis extremamente baixos, após período de elevada valorização das cotações. O crash resulta de colapso da atividade econômica e/ou de colapso da confiança dos investidores. Também conhecido por crack. Creditmetrics Metodologia de cálculo do risco de crédito de uma carteira desenvolvida pelo banco norte-americano JP Morgan. O creditmetrics busca estimar a distribuição das perdas de uma carteira, levando em conta não apenas a possibilidade de inadimplência, mas também a variação na qualidade do crédito. Credit Score Modelo estatístico utilizado para pontuar e classificar os proponentes do cartão.

Credores preferenciais O Estado, em primeiro lugar, seguido dos detentores de ações e obrigações preferenciais, em segundo lugar, apresenta prioridade sobre os restantes detentores de ações ordinárias, no caso de uma liquidação de empresa e havendo insuficiência de ativos para pagamento das dívidas existentes (passivo).

Crédito rotativo Refinanciamento de extrato pagando um valor mínimo. As instituições cobram uma taxa de juros para este refinanciamento. Também conhecido pelo termo em inglês revolving. CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) Títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários emitidos por sociedades securitizadoras. O CRI pode ser emitido na forma simples ou com regime fiduciário, sendo que esta implica em constituição de patrimônio separado, administrado pela companhia securitizadora e composto pela totalidade dos créditos submetidos ao regime fiduciário que lastreiem a emissão, além da nomeação de agente fiduciário, o qual tem como função zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio serparado, entre outras. A Lei 9.514/97 que criou o CRI, posteriormente alterada pela MP 2.223/01 e Lei 10.931/04, também instituiu a alienação fiduciária para bens imóveis e as companhias securitizadoras. Outra importante característica dos CRI é a isenção de imposto de renda sobre sua remuneração, para investidores pessoas físicas a partir de 01/01/2005, de acordo com a lei 11.033/94. Cupom (1) Título representativo do direito que um determinado investidor tem a receber de juros de obrigações. Existe um cupom para cada vencimento de juros que será entregue na data de vencimento, em troca do respectivo juro. (2) Quantidade total periódica de juros paga pelo emitente de uma obrigação durante a vida útil de um empréstimo obrigacionista. Cupom cambial Diferença entre a taxa de juros interna e a desvalorização da taxa de câmbio do país.

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Currency board Método de administração monetária em que um país só pode emitir moeda quando possui reservas em igual valor de moeda estrangeira. É um sistema que parte da idéia da conversibilidade - ou seja, da possibilidade de trocar moeda nacional por dólar ou outra moeda forte. Também conhecido pelo termo em língua inglesa comitê da moeda. Curto Operação de bolsa de valores que permite ao investidor lucrar durante a desvalorização das cotações de um mercado. O termo curto se utiliza para designar o investidor que está vendido, isto é, quando o vendedor vende um título a descoberto, ou seja, que não possuía na sua carteira, ficando com uma posição curta. Este tipo de transação tem regulamento próprio nas bolsas de valores, permitindo a especulação quando as expectativas são de descida das cotações dos títulos. Posteriormente, o vendedor terá obrigatoriamente que comprar o título vendido, procurando fazê-lo a um preço mais baixo para devolvê-lo a quem lhe o emprestou e que lhe permitiu efetuar a venda inicial (a “descoberto”). Também conhecido pelo termo em língua inglesa short selling. Curto prazo Prazo de duração de até 1 (um) ano.

Curva de rendimento Representação gráfica de uma curva de rentabilidade, originada pelas taxas de juros, de um determinado investimento, ao longo do tempo, desde o início da aplicação até à sua maturidade. Também conhecido pelo termo de língua inglesa yield curve. Curva de rendimento invertida Representação gráfica de uma curva de rentabilidade, originada pelas taxas de juros, de um determinado investimento, quando as taxas de juros de curto prazo são maiores do que as taxas de juros de longo prazo. Uma curva de rendimento invertida é geralmente um sinal de aumento da inflação acompanhada por níveis baixos de confiança na economia. Custo Despesa que a empresa tem que suportar para o exercício da sua atividade. Esta despesa pode ser fixa ou variável. Custo Brasil Série de custos ou despesas que incidem sobre a produção, tornando difícil ou desvantajoso para o exportador colocar seus produtos no mercado internacional ou competir com importados no Brasil. Entram nesta lista custos que vão desde os encargos sociais e o excesso de impostos cobrados sobre os produtos até a falta de estradas para transportar as mercadorias.

Custo de capital Taxa de rentabilidade que se obteria em um investimento alternativo de risco equivalente. O custo de capital pode ser calculado através da média ponderada dos custos da dívida (passivo) e dos capitais próprios.

Custo de oportunidade Taxa de rendimento da melhor alternativa de investimento disponível, ou o mais alto rendimento que não será ganho se os fundos forem investidos em um projeto ou título específico. Custódia

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Serviço de depósito de títulos nas instituições autorizadas para seus detentores. Custódia de títulos Serviço de depósito de títulos e de exercício de direitos, prestado aos investidores. Custódia fungível Serviço de custódia no qual os valores mobiliários retirados podem não ser os mesmos valores mobiliários depositados, embora sejam da mesma espécie, da mesma qualidade e da mesma quantidade. Custódia infungível Serviço de custódia no qual os valores mobiliários depositados são mantidos discriminadamente pelo depositante: os valores mobiliários retirados são os mesmos valores mobiliários depositados. Custo fixo Custo de uma empresa que não varia proporcionalmente com o volume de produção. Exemplo: as rendas, uma avença, os ordenados do pessoal efetivo etc.

Custo variável Custo de uma empresa que varia em função do seu volume de atividade. Exemplo: os custos das matérias primas adquiridas, o custo de energia elétrica etc. CVM (Comissão de Valores Mobiliários) Órgão federal normativo, criado em 1976, juntamente com o CMN (Conselho Monetário Nacional), para desenvolver, disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro ou pelo Tesouro - basicamente o mercado de ações e debêntures.

CD+ Jargão utilizado no mercado financeiro que expressa o dia da operação e o dia da sua liquidação. O "D" significa o dia em que a operação foi comandada ou combinada verbalmente. O "+ seguido de um número" significa o número de dias necessário para que a instituição financeira efetive realmente a operação. D+0= hoje; D+1= amanhã; D+2= depois de amanhã; e assim por diante. Exemplo: as ordens de resgate em fundos de ações ocorrem geralmente em D+3. O investidor ordena o resgate hoje ("D") e o crédito em sua conta corrente ocorrerá três dias depois, com o valor da cota de "D". Data de concessão de benefício Data prevista para a concessão do benefício do plano de previdência.

Data de exercício Dia em que uma opção é exercida: data de registro em pregão da operação de compra ou de venda a vista das ações-objeto da opção. O comprador da opção tem o direito de exercê-la, caso lhe seja vantajoso. O dia estabelecido para esse efeito é chamado de data de exercício. Data de expiração Último dia em que uma opção pode ser exercida (opções americanas) ou o dia em que a opção pode ser exercida (opções européias). A data de expiração é estabelecida nas condições gerais de cada contrato. Também conhecido por data de vencimento. Data de inscrição

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Data do registro, pela EAPP (Entidade Aberta de Previdência Privada), da proposta de inscrição do interessado em participar do plano de previdência, concomitantemente à comprovação do pagamento da primeira contribuição.

Data de registro Última data em que o acionista deve deter oficialmente um conjunto de ações, por forma a que possa ter direito a receber dividendos. Depois desta data, diz-se que uma ação passa a estar ex-dividendo.

Data de vencimento Último dia em que uma opção pode ser exercida (opções americanas) ou o dia em que a opção pode ser exercida (opções européias). A data de vencimento é estabelecida nas condições gerais de cada contrato. Também conhecido por data de expiração. Data ex-direito Data em que uma ação começará a ser negociada ex-direito (dividendo, bonificação e subscrição), na bolsa de valores. A ação passa a estar ex-direito, ou seja, depois desta data, o acionista deixa de ter direito a participar no aumento de capital anunciado. Neste dia, a ação ajusta-se para um valor teórico, cujo cálculo resultará da leitura e da interpretação das condições expressas para esse aumento de capital.

Data ex-dividendo Data em que uma ação passa a estar ex-dividendo, ou seja, depois desta data, o acionista deixa de ter direito a receber o respectivo dividendo. Neste dia, em teoria, a ação deve corrigir logo na abertura, o valor do dividendo bruto a distribuir. Day Trade Conjugação de operações de compra e de venda de um determinado ativo realizadas em um mesmo dia, para um mesmo comitente, e por uma mesma sociedade corretora. As operações de compra e de venda são liquidadas por meio de um único agente de compensação, cuja liquidação é exclusivamente financeira. O objetivo do Day Trade é obter resultado financeiro em um mesmo dia. Day trader Tipo de corretor de valores mobiliários caracterizado pelo seu estilo de intervenção, que consiste em manter posições abertas apenas durante o dia, encerrando no final de cada dia qualquer posição que detenha. DAX Índice de referência da Bolsa de Valores de Frankfurt, a FWB (Frankfurter Wertpapierbörse), ponderado com base no volume negociado nos últimos 12 (doze) meses e no valor de mercado de 30 (trinta) ações de primeira linha de empresas alemãs negociadas nesta bolsa de valores. Dead Cat Bounce Forte valorização do preço das cotações após uma desvalorização abrupta. Normalmente, esta recuperação resulta do fato de existirem vendedores a descoberto (short sellers) que estão a fechar posições no mercado, comprando as ações e encaixando as respectivas mais-valias. Dealer (1) Intermediário da transação de títulos em bolsa de valores, que também pode comprar e vender títulos para a sua própria carteira.

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(2) Instituições financeiras autorizadas pelo BACEN (Banco Central) a participar de leilões informais de câmbio e de títulos públicos. São escolhidos entre os bancos mais ativos no mercado e têm a responsabilidade de informar os demais bancos sobre o leilão, sob pena de descredenciamento. Debênture Título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou financiamento de capital de giro. Este tipo de título garante ao comprador uma renda, ao contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de uma debênture (debenturista) é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários dela. Os investidores que compram as debêntures recebem uma taxa de juros fixa ou variável sobre o valor emprestado, além do pagamento do principal correspondente ao valor unitário da debênture. Normalmente os prazos para pagamento são superiores a um ano. Debênture conversível em ação Tipo de debênture que, por opção de seu portador, podem ser convertida em ação, em época e condição pré-determinadas. Dedução estatutária Parte dos lucros de uma empresa que, conforme determinação de seu estatuto social, não é distribuída aos acionistas.

Deep in the money Designação de uma opção que, nas atuais condições de mercado, se fosse imediatamente exercida, geraria um lucro muito significativo.

Deep out of the money Designação de uma opção que, nas atuais condições de mercado, não geraria lucro. Default Sinônimo em língua francesa para calote de uma dívida. Déficit Relação na qual o valor total das despesas é maior que o valor total das receitas.

Déficit comercial Relação na qual o valor total das importações de um País é maior que o valor total das exportações.

Déficit nominal Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, incluindo as despesas com juros das dívidas interna e externa. Déficit previdenciário Relação na qual o valor total das despesas com benefícios aos aposentados e pensionistas é maior que o valor total da arrecadação com contribuição do funcionalismo público. Déficit primário Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, não incluindo as despesas com juros das dívidas interna e externa. Déficit público

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Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, considerando para esta relação, os valores nominais, ou seja, a inflação e a correção monetária do período. O déficit público pode ser: (1) primário - relação que não inclui gastos com juros das dívidas interna e externa; ou nominal – relação que inclui as despesas com juros das dívidas interna e externa Deflação Redução do nível geral de preços de um país. A deflação é o antônimo de inflação. O resultado de taxas de deflação sucessivas em um país é a recessão, pois há queda geral no consumo. Conseqüentemente, as empresas reduzem ainda mais os preços de seus produtos para tentar reverter à situação. Caso isso não ocorra, pode haver demissões e redução nos investimentos. Delta Coeficiente que mede a sensibilidade do preço de uma opção em relação a uma variação de preço do seu ativo subjacente. Demanda (1) Quantidade de um bem ou de um serviço que pode ser adquirida por um preço definido, em um dado mercado, durante uma unidade de tempo determinada. (2) Procura por bens e serviços. A expressão "aquecimento da demanda" significa que a procura por determinado bem ou serviço aumentou consideravelmente. Democratização do capital Processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantêm, necessariamente, relações entre si, com o grupo controlador ou com a própria companhia. Demonstração de resultado líquido Documento contábil periódico de uma empresa que ilustra a proveniência dos proventos e dos custos que concorrem para os resultados líquidos apurados em um determinado período. Demonstração financeira Balanço da empresa no exercício: conjunto de demonstrativos contábeis e financeiros (balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício, demonstrativo das origens e das aplicações de recursos, fluxo de caixa, demonstrativo das mutações do patrimônio líquido, balanço social, relatório da administração, parecer dos auditores independentes etc.). A demonstração financeira de sociedades abertas deve ser publicada no Diário Oficial e no jornal de maior circulação da praça onde a maior parte das ações da empresa é negociada. Depósito Operação bancária em que os bancos atuam como captadores de fundos, assumindo a qualidade de devedores perante os depositantes, a quem pagam certa taxa de juros (operação passiva). Esses fundos são, por sua vez, geradores de crédito (operação ativa). Consoante o grau de exigibilidade e o tempo de utilização, podemos distinguir as seguintes modalidades: depósito à ordem, depósito a prazo e depósito com aviso prévio. Depósito compulsório Proporção dos depósitos à vista e a prazo que os bancos são obrigados a recolher no BACEN (Banco Central): os bancos mantêm parte de seus depósitos no BACEN (Banco Central), sendo que, parte destes depósitos é voluntário - para cobrir eventuais déficits na compensação bancária -, e parte é compulsório. O CMN (Conselho Monetário Nacional) determina a proporção dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher, com o propósito de limitar a expansão das operações de crédito na economia.

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Depreciação (1) Ato de depreciar. (2) Redução no valor de uma moeda (ou de outro ativo financeiro), no caso em que a taxa de câmbio é livremente determinada pelas forças do mercado. (3) Redução do valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado. Depreciar Desvalorizar: diminuir o preço. Depressão Condição econômica caracterizada por preços em desvalorização, poder de compra reduzido, excesso de oferta em relação à procura, desemprego crescente, acumulação de stocks, deflação, falta de confiança e medo por parte da população em geral, e um decréscimo geral da atividade empresarial. Exemplo: a Grande Depressão de 1930, centrada nos EUA (Estados Unidos da América) e na Europa, que gerou repercussões mundialmente. Derivado (1) Valor mobiliário cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo que lhe serve de referência. Também conhecido por derivativo. (2) Instrumento financeiro originado de outro ativo para liquidação em uma data futura. Seu valor e característica de negociação estão relacionados a um ativo predeterminado. Esta operação não exige liquidação financeira no momento do fechamento. A liquidação é feita por diferença de preços em uma data futura. Há 3 (três) tipos de derivados: (1) futuros - que servem para proteger o investidor das flutuações nos preços normais - mercadorias negociadas pelo seu preço de entrega no futuro (dias, meses, anos); (2) opções - muito utilizada no mercado de commodities e mercado futuro de ações - contratos que reservam ao seu possuidor o direito de comprar ou vender mercadorias ou título em uma data futura e a um preço pré-determinado; e (3) swaps – sinônimo em língua inglesa para troca ou permuta - contrato que permite trocar em uma data futura pré-determinada, um tipo de investimento por outro. Derivativo (1) Valor mobiliário cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo que lhe serve de referência. Também conhecido por derivado. (2) Instrumento financeiro originado de outro ativo para liquidação em uma data futura. Seu valor e característica de negociação estão relacionados a um ativo predeterminado. Esta operação não exige liquidação financeira no momento do fechamento. A liquidação é feita por diferença de preços em uma data futura. Há 3 (três) tipos de derivativos: (1) futuros - que servem para proteger o investidor das flutuações nos preços normais - mercadorias negociadas pelo seu preço de entrega no futuro (dias, meses, anos); (2) opções - muito utilizada no mercado de commodities e mercado futuro de ações - contratos que reservam ao seu possuidor o direito de comprar ou vender mercadorias ou título em uma data futura e a um preço pré-determinado; e (3) swaps – sinônimo em língua inglesa para troca ou permuta - contrato que permite trocar em uma data futura pré-determinada, um tipo de investimento por outro.

Derivativo cambial Ativo financeiro cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo de referência. Os derivativos cambiais, normalmente são negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), e estão relacionados ao dólar. Deságio

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Diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de compra de um título de crédito. Desdobramento de cautela Sistema de desdobramento de ações, efetuado pelas bolsas de valores, de modo a adequar a quantidade de ações ao lote-padrão. Desintermediação Processo de realização de operações financeiras diretamente entre as partes interessadas sem a intervenção de intermediários financeiros.

Despesa financeira Valor acumulado dos encargos financeiros dos empréstimos e dos financiamentos. Exemplo: juros, mora, multas contratuais etc. Desvalorização Ato de desvalorizar. Redução no valor de uma moeda, no caso em que a taxa de câmbio não é livremente determinada pelas forças do mercado. Desvio padrão Medida estatística da variabilidade de um conjunto de observações. É uma medida de dispersão muito utilizada, que se baseia nos desvios das observações em relação à média. DI (Depósito Interbancário) Taxa de juros, aplicada diariamente, sobre o empréstimo de dinheiro entre instituições financeiras. A média entre as taxas de juros utilizadas pelas instituições financeiras forma uma taxa média de referência. As instituições utilizam esta taxa média de referência como um parâmetro para calcular as taxas para operações de empréstimo (crédito) aos clientes. Também conhecido por CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de um dia.

Dia de double witching Dia em que duas classes relacionadas de futuros e de opções expiram. A expiração no mesmo dia das opções e dos futuros relacionados a um mesmo índice subjacente origina diversas estratégias por parte dos arbitragistas, visando o fechamento de suas posições. DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) Instituto de pesquisas, criado em 1955, com o objetivo de assessorar os sindicatos de trabalhadores. Fornece periodicamente dados relacionados ao custo de vida, ao desemprego, à produtividade e ao nível de salário real. Diferencial Combinação de possíveis compras e vendas de opções sobre a mesma ação-objeto, porém de séries diferentes. Diferenciação Processo de distinção de um determinado produto para torná-lo mais facilmente identificável por parte do consumidor. A diferenciação utiliza as quatro variáveis clássicas: preço, produto, promoção e ponto de venda. Direito de incorporação Direito atribuído aos acionistas de uma empresa, que, no âmbito de uma operação de aumento de capital por incorporação de reservas, lhes permite receber novas ações na proporção das anteriormente detidas. O direito de incorporação é equivalente ao direito de subscrição a preço zero, uma vez que um aumento de capital por incorporação de

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reservas consiste apenas na transformação desta rubrica contábil em capital social, sem qualquer entrada em numerário.

Direito de retirada Direito atribuído aos acionistas de uma empresa de se retirar da mesma quando for dissidente de deliberação de assembléia que aprovar determinadas matérias definidas na legislação pertinente. O direito de retirada é exercido mediante o reembolso do valor de suas ações. Direito de subscrição Definição Direito de preferência do acionista de subscrever (adquirir) novas ações de uma companhia aberta durante uma eventual operação de aumento de capital desta empresa. A instituição oferece este benefício antecipadamente para os seus acionistas, na proporção das ações que estes possuirem. Isso significa que é permitido ao acionista comprar novo lote de ações lançado pela empresa por um valor pré-estabelecido e em período determinado. Este benefício pode ser alienado ou atribuído como vantagem adicional aos subscritores das ações ou debêntures, ou o investidor terá que pagar um preço por esse direito que, logicamente, será inferior ao preço da ação no mercado. Neste caso, o acionista deverá avaliar se vale a pena ou não exercer o direito, ou tentar negociá-lo em mercado. Este direito pode ser negociado no mercado secundário da BOVESPA, o que permite ao acionista transferí-lo a terceiros. O acionista que não efetuar a subscrição no período estipulado perde seu direito e não tem restituição do valor pago antecipadamente por este benefício, já que esse papel deixa de existir, perdendo seu valor, após o período de subscrição. Também conhecido como Bônus de Subscrição.

Exemplo Caso o preço pago pelo bônus foi de R$ 2,00, fornecendo ao acionista o direito de subscrever a ação por R$ 3,00, o preço total de compra da ação seria de R$ 5,00. Se a cotação do ativo no mercado estiver a R$ 6,00, valerá a pena o investidor exercer o direito. É importante mencionar que se o investidor não subscrever a ação ou subscrever sem a utilização do bônus, perderá os R$ 2,00 pagos quando da compra do direito. Direitos Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por benefícios. Disclosure Divulgação de informação por parte de uma empresa, possibilitando uma tomada de decisão consciente pelo investidor, aumentando a sua proteção. Dispersão Percentagem de ações representativas do capital social de uma empresa que se encontram na posse do público, ou seja, cuja propriedade não está concentrada num número restrito de investidores. Disponibilidade Soma do dinheiro de uma empresa, que se encontra disponível em caixa, em contas corrente bancárias e em aplicações de liquidez imediata. Distribuição normal

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Distribuição de probabilidade mais utilizada no mercado financeiro para modelar retorno de ativos financeiros. O termo distribuição financeira também é conhecido por distribuição gaussiana (em referência ao matemático alemão Carl F. Gauss) ou pelo termo em língua inglesa bell curve, cujo sinônimo em língua portuguesa é curva do sino (em referência ao seu formato semelhante ao de um sino). A distribuição normal caracteriza-se por atribuir probabilidades elevadas aos intervalos numéricos em torno de sua média, evidenciando que experimentos aleatórios regidos por sua lei geram observações extremas com pouca freqüência. A distribuição normal é perfeitamente descrita por apenas dois parâmetros, respectivamente, sua média e sua variação, que se relacionam com uma variedade de fenômenos naturais que se comportam segundo sua lei. Distribuidora Instituição financeira relacionada à negociação de valores mobiliários, que apresenta, entretanto, um grau de atividade em uma faixa operacional mais restrita do que as sociedades corretoras. As sociedades distribuidoras de valores mobiliários não possuem acesso as bolsas de valores e as bolsas de mercadorias. As atividades básicas das distribuidoras consistem em: (1) subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valores imobiliários para revenda; (2) intermediação da colocação de emissões de capital no mercado; (3) operações no mercado aberto (desde que satisfaçam as condições exigidas pelo BACEN (Banco Central). Diversificação Estratégia de distribuição dos recursos disponíveis para investimento por um número considerável de ativos diferentes entre si, de modo a reduzir o risco de exposição da carteira de ativos. O risco associado a cada um desses componentes individuais da carteira é atenuado pelo conjunto. Diversificação internacional Estratégia de distribuição dos recursos disponíveis para investimento por mais do que um país de modo a reduzir o risco envolvido. Dívida de curto prazo Tipo de dívida que deve ser liquidada em um prazo menor do que um ano. Dívida de longo prazo Tipo de dívida que deve ser liquidada em um prazo maior do que um ano.

Dívida externa Dívidas do governo, de empresas estatais ou de empresas privadas, sob a forma de financiamentos ou de empréstimos, adquiridas com credores no exterior do País. A dívida externa é representada e garantida pela emissão de títulos por parte do Governo ou das empresas do País. A obtenção de dívidas com credores internacionais por empresas privadas ocorre com aval do Governo do País, para fornecimento das divisas que servirão às amortizações e ao pagamento de juros. Dívida externa privada Dívida das empresas sediadas no País com credores estrangeiros de todos os tipos: governos, empresas ou pessoas físicas no exterior do País. Dívida externa pública Dívida do governo do País com credores estrangeiros de todos os tipos: governos, empresas ou pessoas físicas no exterior do País.

Dívida garantida

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Tipo de dívida que, no caso de não cumprimento, tem direitos prioritários sobre determinados ativos.

Dívida interna Dívidas do governo (pública) ou de empresas (privada) brasileiras adquiridas com credores (pessoas física ou jurídica) no interior do próprio País. A dívida interna é representada e garantida pela emissão de títulos por parte do Governo ou das empresas. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit público. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por 3 (três) soluções: (1) emissão de papel- moeda, (2) aumento da carga tributária (impostos) e (3) lançamento de títulos Dívida interna privada Dívida das empresas sediadas no País com governos, empresas e pessoas físicas no interior do País. Dívida interna pública Dívida do governo do País com empresas, bancos e pessoas físicas no interior do País. Dívida mobiliária federal Dívida do governo federal com empresas, bancos e pessoas físicas no interior do país. Esta modalidade de dívida não é exatamente igual à dívida pública interna, pois esta contém as dívidas dos estados e dos municípios. Dívida prioritária Tipo de dívida que, em caso de falência, deve ser liquidada antes da dívida subordinada.

Dívida subordinada Tipo de dívida que, em caso de falência, apenas atribui os direitos de seus titulares após a integral satisfação dos direitos dos credores principais. Dividend Yield Relação entre o valor da razão da quantidade total de dividendos pelo número de ações, e o valor da cotação de uma ação. Esta relação corresponde à rentabilidade da ação, ignorando as flutuações do preço da respectiva ação. Dividendo Parcela do lucro líquido de uma empresa, após os descontos do imposto de renda e contribuição social, dividido entre os acionistas. O artigo 202 da lei 6.404/76 da constituição brasileira obriga as sociedades a distribuírem pelo menos 25% dos lucros aos acionistas da empresa, quando reparte parte dos seus lucros. A distribuição de dividendos acontece, em geral, uma vez por ano, no ano seguinte ao determinado exercício social da empresa. O valor total distribuído é proposto pelo conselho de administração e aprovado pela assembléia geral, sendo pago habitualmente em uma base anual. Para os acionistas, o dividendo constitui uma importante fonte de rentabilidade, além da valorização do preço do título.

Dividendo cumulativo Dividendo que, caso não seja pago em um exercício, se transfere para o exercício seguinte.

Dividendo especial Dividendo com pouca probabilidade de repetição no futuro. Dividendo pró rata

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Dividendo distribuído às ações emitidas durante o período de exercício social. Este tipo de dividendo é distribuído proporcionalmente ao tempo transcorrido da data de emissão da ação até a data de encerramento de exercício social.

Dividendo regular Dividendo que uma determinada empresa espera poder distribuir no futuro aos seus acionistas, em uma base estável. Divergência Tipo de sinal em análise gráfica que indica um fortalecimento ou enfraquecimento de determinada tendência, ou uma reversão desta mesma tendência. O sinal de divergência é determinado em um gráfico, sempre que uma linha de tendência de determinada cotação se distancia progressivamente da linha de determinado indicador ou estudo gráfico. Doji Tipo de vela (candle) de análise gráfica que indica que o preço de fechamento e o preço de abertura de determinada cotação apresentaram o mesmo valor em um determinado período. Dólar cabo Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda para transferência direta do exterior e para o exterior via ordem de pagamento, portanto, sem o manuseio do dólar papel: o valor é transferido eletronicamente para uma conta corrente no exterior, portanto não ocorrendo nessa transação o manuseio físico das cédulas de dólar. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

Dólar comercial Parâmetro para operações oficiais de compra e de venda de moeda no comércio exterior, geradas pelos seguintes tipos de negócio: exportação, importação, emissão de passagens aéreas e marítimas, bônus, comercial paper, pagamento do serviço da dívida externa e remessa de dividendos das empresas com sede no exterior do País. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

Dólar flutuante Taxa de câmbio utilizada nas principais operações financeiras e na conversão de dólares de residentes. Dólar futuro Cotação esperada pelo mercado financeiro do valor do dólar, no futuro. A idéia básica do dólar futuro é que ao comprá-lo, o investidor esteja garantindo o valor que pagará pelo dólar no futuro. Desta forma, o investidor minimiza o seu risco e se resguarda das variações do mercado, já que conhece hoje o valor que pagará pelo dólar, no futuro. Dólar papel Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda adquirida fora dos meios oficiais, ou seja, via doleiros. É importante salientar que a cotação do dólar paralelo é influenciada pela cotação do ouro no mercado externo. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana). Também conhecido por dólar paralelo. Dólar turismo

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Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda para pessoas que viajarão para o exterior. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

Dow Jones Índice de referência da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE (New York Stock Exchange), criado em 1986. O índice é ponderado com base na média das cotações das 30 (trinta) empresas de maior importância da bolsa de valores, das 20 (vinte) companhias ferroviárias mais destacadas e das 15 (quinze) maiores empresas concessionárias de serviços públicos; representando assim, a rentabilidade do grupo de ações mais movimentadas diariamente no pregão da NYSE (New York Stock Exchange). O índice é calculado pela Dow Jones & Company Inc., sendo utilizado como referência por todas as bolsas de valores do mundo, já que reflete a valorização das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.

Dow Jones Industrial Índice de referência da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE (New York Stock Exchange), ponderado com base no preço das cotações de 30 (trinta) empresas americanas de primeira linha, de atividade primordialmente industrial, e que representam entre 15% e 20% do valor de mercado das ações da NYSE (New York Stock Exchange). Downsizing Estratégia empresarial que se baseia na redução do tamanho e da complexidade da empresa, objetivando aumentar a relação entre eficiência e rentabilidade. Esta estratégia é implementada normalmente através de uma reestruturação, que significa, na prática, a redução do número de funcionários e a venda de ativos ou áreas de negócio não diretamente ligadas com o negócio principal da empresa (core business). Dumping (1) Venda de uma mercadoria abaixo do seu custo marginal: venda desleal de produtos a preços abaixo do custo no comércio internacional com o objetivo de reduzir a concorrência progressivamente. Precisamente por isso, é uma prática impedida por lei. (2) Venda de largas quantidades de ações sem qualquer preocupação pela evolução da cotação ou pelo seu impacto no mercado financeiro. Duração (1) Medida de sensibilidade do valor de um ativo ou de um fundo às variações da taxa de juros. Exemplo: duration de um ativo igual a 2 (dois) + variação da taxa de juros igual a -1 (um negativo) = variação do valor do ativo igual a +1%. (2) Prazo médio de vencimento da carteira de ativos. (3) Sinônimo em língua inglesa para duration. Duration (1) Medida de sensibilidade do valor de um ativo ou de um fundo às variações da taxa de juros. Exemplo: duration de um ativo igual a 2 (dois) + variação da taxa de juros igual a -1 (um negativo) = variação do valor do ativo igual a +1%. (2) Prazo médio de vencimento da carteira de ativos. (3) Sinônimo em língua inglesa para duração.

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DD+ Jargão utilizado no mercado financeiro que expressa o dia da operação e o dia da sua liquidação. O "D" significa o dia em que a operação foi comandada ou combinada verbalmente. O "+ seguido de um número" significa o número de dias necessário para que a instituição financeira efetive realmente a operação. D+0= hoje; D+1= amanhã; D+2= depois de amanhã; e assim por diante. Exemplo: as ordens de resgate em fundos de ações ocorrem geralmente em D+3. O investidor ordena o resgate hoje ("D") e o crédito em sua conta corrente ocorrerá três dias depois, com o valor da cota de "D". Data de concessão de benefício Data prevista para a concessão do benefício do plano de previdência. Data de exercício Dia em que uma opção é exercida: data de registro em pregão da operação de compra ou de venda a vista das ações-objeto da opção. O comprador da opção tem o direito de exercê-la, caso lhe seja vantajoso. O dia estabelecido para esse efeito é chamado de data de exercício. Data de expiração Último dia em que uma opção pode ser exercida (opções americanas) ou o dia em que a opção pode ser exercida (opções européias). A data de expiração é estabelecida nas condições gerais de cada contrato. Também conhecido por data de vencimento. Data de inscrição Data do registro, pela EAPP (Entidade Aberta de Previdência Privada), da proposta de inscrição do interessado em participar do plano de previdência, concomitantemente à comprovação do pagamento da primeira contribuição. Data de registro Última data em que o acionista deve deter oficialmente um conjunto de ações, por forma a que possa ter direito a receber dividendos. Depois desta data, diz-se que uma ação passa a estar ex-dividendo. Data de vencimento Último dia em que uma opção pode ser exercida (opções americanas) ou o dia em que a opção pode ser exercida (opções européias). A data de vencimento é estabelecida nas condições gerais de cada contrato. Também conhecido por data de expiração. Data ex-direito Data em que uma ação começará a ser negociada ex-direito (dividendo, bonificação e subscrição), na bolsa de valores. A ação passa a estar ex-direito, ou seja, depois desta data, o acionista deixa de ter direito a participar no aumento de capital anunciado. Neste dia, a ação ajusta-se para um valor teórico, cujo cálculo resultará da leitura e da interpretação das condições expressas para esse aumento de capital. Data ex-dividendo Data em que uma ação passa a estar ex-dividendo, ou seja, depois desta data, o acionista deixa de ter direito a receber o respectivo dividendo. Neste dia, em teoria, a ação deve corrigir logo na abertura, o valor do dividendo bruto a distribuir. Day Trade Conjugação de operações de compra e de venda de um determinado ativo realizadas em um mesmo dia, para um mesmo comitente, e por uma mesma sociedade corretora. As operações de compra e de venda são liquidadas por meio de um único agente de compensação, cuja liquidação é exclusivamente financeira. O objetivo do Day Trade é obter resultado financeiro em um mesmo dia.

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Day trader Tipo de corretor de valores mobiliários caracterizado pelo seu estilo de intervenção, que consiste em manter posições abertas apenas durante o dia, encerrando no final de cada dia qualquer posição que detenha. DAX Índice de referência da Bolsa de Valores de Frankfurt, a FWB (Frankfurter Wertpapierbörse), ponderado com base no volume negociado nos últimos 12 (doze) meses e no valor de mercado de 30 (trinta) ações de primeira linha de empresas alemãs negociadas nesta bolsa de valores. Dead Cat Bounce Forte valorização do preço das cotações após uma desvalorização abrupta. Normalmente, esta recuperação resulta do fato de existirem vendedores a descoberto (short sellers) que estão a fechar posições no mercado, comprando as ações e encaixando as respectivas mais-valias. Dealer (1) Intermediário da transação de títulos em bolsa de valores, que também pode comprar e vender títulos para a sua própria carteira. (2) Instituições financeiras autorizadas pelo BACEN (Banco Central) a participar de leilões informais de câmbio e de títulos públicos. São escolhidos entre os bancos mais ativos no mercado e têm a responsabilidade de informar os demais bancos sobre o leilão, sob pena de descredenciamento. Debênture Título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou financiamento de capital de giro. Este tipo de título garante ao comprador uma renda, ao contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de uma debênture (debenturista) é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários dela. Os investidores que compram as debêntures recebem uma taxa de juros fixa ou variável sobre o valor emprestado, além do pagamento do principal correspondente ao valor unitário da debênture. Normalmente os prazos para pagamento são superiores a um ano. Debênture conversível em ação Tipo de debênture que, por opção de seu portador, podem ser convertida em ação, em época e condição pré-determinadas. Dedução estatutária Parte dos lucros de uma empresa que, conforme determinação de seu estatuto social, não é distribuída aos acionistas. Deep in the money Designação de uma opção que, nas atuais condições de mercado, se fosse imediatamente exercida, geraria um lucro muito significativo. Deep out of the money Designação de uma opção que, nas atuais condições de mercado, não geraria lucro. Default Sinônimo em língua francesa para calote de uma dívida. Déficit Relação na qual o valor total das despesas é maior que o valor total das receitas. Déficit comercial Relação na qual o valor total das importações de um País é maior que o valor total das exportações.

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Déficit nominal Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, incluindo as despesas com juros das dívidas interna e externa. Déficit previdenciário Relação na qual o valor total das despesas com benefícios aos aposentados e pensionistas é maior que o valor total da arrecadação com contribuição do funcionalismo público. Déficit primário Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, não incluindo as despesas com juros das dívidas interna e externa. Déficit público Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, considerando para esta relação, os valores nominais, ou seja, a inflação e a correção monetária do período. O déficit público pode ser: (1) primário - relação que não inclui gastos com juros das dívidas interna e externa; ou nominal – relação que inclui as despesas com juros das dívidas interna e externa Deflação Redução do nível geral de preços de um país. A deflação é o antônimo de inflação. O resultado de taxas de deflação sucessivas em um país é a recessão, pois há queda geral no consumo. Conseqüentemente, as empresas reduzem ainda mais os preços de seus produtos para tentar reverter à situação. Caso isso não ocorra, pode haver demissões e redução nos investimentos. Delta Coeficiente que mede a sensibilidade do preço de uma opção em relação a uma variação de preço do seu ativo subjacente. Demanda (1) Quantidade de um bem ou de um serviço que pode ser adquirida por um preço definido, em um dado mercado, durante uma unidade de tempo determinada. (2) Procura por bens e serviços. A expressão "aquecimento da demanda" significa que a procura por determinado bem ou serviço aumentou consideravelmente. Democratização do capital Processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantêm, necessariamente, relações entre si, com o grupo controlador ou com a própria companhia. Demonstração de resultado líquido Documento contábil periódico de uma empresa que ilustra a proveniência dos proventos e dos custos que concorrem para os resultados líquidos apurados em um determinado período. Demonstração financeira Balanço da empresa no exercício: conjunto de demonstrativos contábeis e financeiros (balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício, demonstrativo das origens e das aplicações de recursos, fluxo de caixa, demonstrativo das mutações do patrimônio líquido, balanço social, relatório da administração, parecer dos auditores independentes etc.). A demonstração financeira de sociedades abertas deve ser publicada no Diário Oficial e no jornal de maior circulação da praça onde a maior parte das ações da empresa é negociada. Depósito

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Operação bancária em que os bancos atuam como captadores de fundos, assumindo a qualidade de devedores perante os depositantes, a quem pagam certa taxa de juros (operação passiva). Esses fundos são, por sua vez, geradores de crédito (operação ativa). Consoante o grau de exigibilidade e o tempo de utilização, podemos distinguir as seguintes modalidades: depósito à ordem, depósito a prazo e depósito com aviso prévio. Depósito compulsório Proporção dos depósitos à vista e a prazo que os bancos são obrigados a recolher no BACEN (Banco Central): os bancos mantêm parte de seus depósitos no BACEN (Banco Central), sendo que, parte destes depósitos é voluntário - para cobrir eventuais déficits na compensação bancária -, e parte é compulsório. O CMN (Conselho Monetário Nacional) determina a proporção dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher, com o propósito de limitar a expansão das operações de crédito na economia. Depreciação (1) Ato de depreciar. (2) Redução no valor de uma moeda (ou de outro ativo financeiro), no caso em que a taxa de câmbio é livremente determinada pelas forças do mercado. (3) Redução do valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado. Depreciar Desvalorizar: diminuir o preço. Depressão Condição econômica caracterizada por preços em desvalorização, poder de compra reduzido, excesso de oferta em relação à procura, desemprego crescente, acumulação de stocks, deflação, falta de confiança e medo por parte da população em geral, e um decréscimo geral da atividade empresarial. Exemplo: a Grande Depressão de 1930, centrada nos EUA (Estados Unidos da América) e na Europa, que gerou repercussões mundialmente. Derivado (1) Valor mobiliário cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo que lhe serve de referência. Também conhecido por derivativo. (2) Instrumento financeiro originado de outro ativo para liquidação em uma data futura. Seu valor e característica de negociação estão relacionados a um ativo predeterminado. Esta operação não exige liquidação financeira no momento do fechamento. A liquidação é feita por diferença de preços em uma data futura. Há 3 (três) tipos de derivados: (1) futuros - que servem para proteger o investidor das flutuações nos preços normais - mercadorias negociadas pelo seu preço de entrega no futuro (dias, meses, anos); (2) opções - muito utilizada no mercado de commodities e mercado futuro de ações - contratos que reservam ao seu possuidor o direito de comprar ou vender mercadorias ou título em uma data futura e a um preço pré-determinado; e (3) swaps – sinônimo em língua inglesa para troca ou permuta - contrato que permite trocar em uma data futura pré-determinada, um tipo de investimento por outro. Derivativo (1) Valor mobiliário cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo que lhe serve de referência. Também conhecido por derivado. (2) Instrumento financeiro originado de outro ativo para liquidação em uma data futura. Seu valor e característica de negociação estão relacionados a um ativo predeterminado. Esta operação não exige liquidação financeira no momento do fechamento. A liquidação é feita por diferença de preços em uma data futura. Há 3 (três) tipos de derivativos: (1) futuros - que servem para proteger o investidor das flutuações nos preços normais -

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mercadorias negociadas pelo seu preço de entrega no futuro (dias, meses, anos); (2) opções - muito utilizada no mercado de commodities e mercado futuro de ações - contratos que reservam ao seu possuidor o direito de comprar ou vender mercadorias ou título em uma data futura e a um preço pré-determinado; e (3) swaps – sinônimo em língua inglesa para troca ou permuta - contrato que permite trocar em uma data futura pré-determinada, um tipo de investimento por outro. Derivativo cambial Ativo financeiro cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo de referência. Os derivativos cambiais, normalmente são negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), e estão relacionados ao dólar. Deságio Diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de compra de um título de crédito. Desdobramento de cautela Sistema de desdobramento de ações, efetuado pelas bolsas de valores, de modo a adequar a quantidade de ações ao lote-padrão. Desintermediação Processo de realização de operações financeiras diretamente entre as partes interessadas sem a intervenção de intermediários financeiros. Despesa financeira Valor acumulado dos encargos financeiros dos empréstimos e dos financiamentos. Exemplo: juros, mora, multas contratuais etc. Desvalorização Ato de desvalorizar. Redução no valor de uma moeda, no caso em que a taxa de câmbio não é livremente determinada pelas forças do mercado. Desvio padrão Medida estatística da variabilidade de um conjunto de observações. É uma medida de dispersão muito utilizada, que se baseia nos desvios das observações em relação à média. DI (Depósito Interbancário) Taxa de juros, aplicada diariamente, sobre o empréstimo de dinheiro entre instituições financeiras. A média entre as taxas de juros utilizadas pelas instituições financeiras forma uma taxa média de referência. As instituições utilizam esta taxa média de referência como um parâmetro para calcular as taxas para operações de empréstimo (crédito) aos clientes. Também conhecido por CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de um dia. Dia de double witching Dia em que duas classes relacionadas de futuros e de opções expiram. A expiração no mesmo dia das opções e dos futuros relacionados a um mesmo índice subjacente origina diversas estratégias por parte dos arbitragistas, visando o fechamento de suas posições. DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) Instituto de pesquisas, criado em 1955, com o objetivo de assessorar os sindicatos de trabalhadores. Fornece periodicamente dados relacionados ao custo de vida, ao desemprego, à produtividade e ao nível de salário real. Diferencial Combinação de possíveis compras e vendas de opções sobre a mesma ação-objeto, porém de séries diferentes. Diferenciação

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Processo de distinção de um determinado produto para torná-lo mais facilmente identificável por parte do consumidor. A diferenciação utiliza as quatro variáveis clássicas: preço, produto, promoção e ponto de venda. Direito de incorporação Direito atribuído aos acionistas de uma empresa, que, no âmbito de uma operação de aumento de capital por incorporação de reservas, lhes permite receber novas ações na proporção das anteriormente detidas. O direito de incorporação é equivalente ao direito de subscrição a preço zero, uma vez que um aumento de capital por incorporação de reservas consiste apenas na transformação desta rubrica contábil em capital social, sem qualquer entrada em numerário. Direito de retirada Direito atribuído aos acionistas de uma empresa de se retirar da mesma quando for dissidente de deliberação de assembléia que aprovar determinadas matérias definidas na legislação pertinente. O direito de retirada é exercido mediante o reembolso do valor de suas ações. Direito de subscrição Definição Direito de preferência do acionista de subscrever (adquirir) novas ações de uma companhia aberta durante uma eventual operação de aumento de capital desta empresa. A instituição oferece este benefício antecipadamente para os seus acionistas, na proporção das ações que estes possuirem. Isso significa que é permitido ao acionista comprar novo lote de ações lançado pela empresa por um valor pré-estabelecido e em período determinado. Este benefício pode ser alienado ou atribuído como vantagem adicional aos subscritores das ações ou debêntures, ou o investidor terá que pagar um preço por esse direito que, logicamente, será inferior ao preço da ação no mercado. Neste caso, o acionista deverá avaliar se vale a pena ou não exercer o direito, ou tentar negociá-lo em mercado. Este direito pode ser negociado no mercado secundário da BOVESPA, o que permite ao acionista transferí-lo a terceiros. O acionista que não efetuar a subscrição no período estipulado perde seu direito e não tem restituição do valor pago antecipadamente por este benefício, já que esse papel deixa de existir, perdendo seu valor, após o período de subscrição. Também conhecido como Bônus de Subscrição.

Exemplo Caso o preço pago pelo bônus foi de R$ 2,00, fornecendo ao acionista o direito de subscrever a ação por R$ 3,00, o preço total de compra da ação seria de R$ 5,00. Se a cotação do ativo no mercado estiver a R$ 6,00, valerá a pena o investidor exercer o direito. É importante mencionar que se o investidor não subscrever a ação ou subscrever sem a utilização do bônus, perderá os R$ 2,00 pagos quando da compra do direito. Direitos Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por benefícios. Disclosure Divulgação de informação por parte de uma empresa, possibilitando uma tomada de decisão consciente pelo investidor, aumentando a sua proteção. Dispersão

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Percentagem de ações representativas do capital social de uma empresa que se encontram na posse do público, ou seja, cuja propriedade não está concentrada num número restrito de investidores. Disponibilidade Soma do dinheiro de uma empresa, que se encontra disponível em caixa, em contas corrente bancárias e em aplicações de liquidez imediata. Distribuição normal Distribuição de probabilidade mais utilizada no mercado financeiro para modelar retorno de ativos financeiros. O termo distribuição financeira também é conhecido por distribuição gaussiana (em referência ao matemático alemão Carl F. Gauss) ou pelo termo em língua inglesa bell curve, cujo sinônimo em língua portuguesa é curva do sino (em referência ao seu formato semelhante ao de um sino). A distribuição normal caracteriza-se por atribuir probabilidades elevadas aos intervalos numéricos em torno de sua média, evidenciando que experimentos aleatórios regidos por sua lei geram observações extremas com pouca freqüência. A distribuição normal é perfeitamente descrita por apenas dois parâmetros, respectivamente, sua média e sua variação, que se relacionam com uma variedade de fenômenos naturais que se comportam segundo sua lei. Distribuidora Instituição financeira relacionada à negociação de valores mobiliários, que apresenta, entretanto, um grau de atividade em uma faixa operacional mais restrita do que as sociedades corretoras. As sociedades distribuidoras de valores mobiliários não possuem acesso as bolsas de valores e as bolsas de mercadorias. As atividades básicas das distribuidoras consistem em: (1) subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valores imobiliários para revenda; (2) intermediação da colocação de emissões de capital no mercado; (3) operações no mercado aberto (desde que satisfaçam as condições exigidas pelo BACEN (Banco Central). Diversificação Estratégia de distribuição dos recursos disponíveis para investimento por um número considerável de ativos diferentes entre si, de modo a reduzir o risco de exposição da carteira de ativos. O risco associado a cada um desses componentes individuais da carteira é atenuado pelo conjunto. Diversificação internacional Estratégia de distribuição dos recursos disponíveis para investimento por mais do que um país de modo a reduzir o risco envolvido. Dívida de curto prazo Tipo de dívida que deve ser liquidada em um prazo menor do que um ano. Dívida de longo prazo Tipo de dívida que deve ser liquidada em um prazo maior do que um ano. Dívida externa Dívidas do governo, de empresas estatais ou de empresas privadas, sob a forma de financiamentos ou de empréstimos, adquiridas com credores no exterior do País. A dívida externa é representada e garantida pela emissão de títulos por parte do Governo ou das empresas do País. A obtenção de dívidas com credores internacionais por empresas privadas ocorre com aval do Governo do País, para fornecimento das divisas que servirão às amortizações e ao pagamento de juros. Dívida externa privada

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Dívida das empresas sediadas no País com credores estrangeiros de todos os tipos: governos, empresas ou pessoas físicas no exterior do País. Dívida externa pública Dívida do governo do País com credores estrangeiros de todos os tipos: governos, empresas ou pessoas físicas no exterior do País. Dívida garantida Tipo de dívida que, no caso de não cumprimento, tem direitos prioritários sobre determinados ativos. Dívida interna Dívidas do governo (pública) ou de empresas (privada) brasileiras adquiridas com credores (pessoas física ou jurídica) no interior do próprio País. A dívida interna é representada e garantida pela emissão de títulos por parte do Governo ou das empresas. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit público. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por 3 (três) soluções: (1) emissão de papel- moeda, (2) aumento da carga tributária (impostos) e (3) lançamento de títulos Dívida interna privada Dívida das empresas sediadas no País com governos, empresas e pessoas físicas no interior do País. Dívida interna pública Dívida do governo do País com empresas, bancos e pessoas físicas no interior do País. Dívida mobiliária federal Dívida do governo federal com empresas, bancos e pessoas físicas no interior do país. Esta modalidade de dívida não é exatamente igual à dívida pública interna, pois esta contém as dívidas dos estados e dos municípios. Dívida prioritária Tipo de dívida que, em caso de falência, deve ser liquidada antes da dívida subordinada. Dívida subordinada Tipo de dívida que, em caso de falência, apenas atribui os direitos de seus titulares após a integral satisfação dos direitos dos credores principais. Dividend Yield Relação entre o valor da razão da quantidade total de dividendos pelo número de ações, e o valor da cotação de uma ação. Esta relação corresponde à rentabilidade da ação, ignorando as flutuações do preço da respectiva ação. Dividendo Parcela do lucro líquido de uma empresa, após os descontos do imposto de renda e contribuição social, dividido entre os acionistas. O artigo 202 da lei 6.404/76 da constituição brasileira obriga as sociedades a distribuírem pelo menos 25% dos lucros aos acionistas da empresa, quando reparte parte dos seus lucros. A distribuição de dividendos acontece, em geral, uma vez por ano, no ano seguinte ao determinado exercício social da empresa. O valor total distribuído é proposto pelo conselho de administração e aprovado pela assembléia geral, sendo pago habitualmente em uma base anual. Para os acionistas, o dividendo constitui uma importante fonte de rentabilidade, além da valorização do preço do título. Dividendo cumulativo Dividendo que, caso não seja pago em um exercício, se transfere para o exercício seguinte. Dividendo especial

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Dividendo com pouca probabilidade de repetição no futuro. Dividendo pró rata Dividendo distribuído às ações emitidas durante o período de exercício social. Este tipo de dividendo é distribuído proporcionalmente ao tempo transcorrido da data de emissão da ação até a data de encerramento de exercício social. Dividendo regular Dividendo que uma determinada empresa espera poder distribuir no futuro aos seus acionistas, em uma base estável. Divergência Tipo de sinal em análise gráfica que indica um fortalecimento ou enfraquecimento de determinada tendência, ou uma reversão desta mesma tendência. O sinal de divergência é determinado em um gráfico, sempre que uma linha de tendência de determinada cotação se distancia progressivamente da linha de determinado indicador ou estudo gráfico. Doji Tipo de vela (candle) de análise gráfica que indica que o preço de fechamento e o preço de abertura de determinada cotação apresentaram o mesmo valor em um determinado período. Dólar cabo Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda para transferência direta do exterior e para o exterior via ordem de pagamento, portanto, sem o manuseio do dólar papel: o valor é transferido eletronicamente para uma conta corrente no exterior, portanto não ocorrendo nessa transação o manuseio físico das cédulas de dólar. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana). Dólar comercial Parâmetro para operações oficiais de compra e de venda de moeda no comércio exterior, geradas pelos seguintes tipos de negócio: exportação, importação, emissão de passagens aéreas e marítimas, bônus, comercial paper, pagamento do serviço da dívida externa e remessa de dividendos das empresas com sede no exterior do País. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana). Dólar flutuante Taxa de câmbio utilizada nas principais operações financeiras e na conversão de dólares de residentes. Dólar futuro Cotação esperada pelo mercado financeiro do valor do dólar, no futuro. A idéia básica do dólar futuro é que ao comprá-lo, o investidor esteja garantindo o valor que pagará pelo dólar no futuro. Desta forma, o investidor minimiza o seu risco e se resguarda das variações do mercado, já que conhece hoje o valor que pagará pelo dólar, no futuro. Dólar papel Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda adquirida fora dos meios oficiais, ou seja, via doleiros. É importante salientar que a cotação do dólar paralelo é influenciada pela cotação do ouro no mercado externo. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana). Também conhecido por dólar paralelo. Dólar turismo Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda para pessoas que viajarão para o exterior. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

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Dow Jones Índice de referência da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE (New York Stock Exchange), criado em 1986. O índice é ponderado com base na média das cotações das 30 (trinta) empresas de maior importância da bolsa de valores, das 20 (vinte) companhias ferroviárias mais destacadas e das 15 (quinze) maiores empresas concessionárias de serviços públicos; representando assim, a rentabilidade do grupo de ações mais movimentadas diariamente no pregão da NYSE (New York Stock Exchange). O índice é calculado pela Dow Jones & Company Inc., sendo utilizado como referência por todas as bolsas de valores do mundo, já que reflete a valorização das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de Nova York. Dow Jones Industrial Índice de referência da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE (New York Stock Exchange), ponderado com base no preço das cotações de 30 (trinta) empresas americanas de primeira linha, de atividade primordialmente industrial, e que representam entre 15% e 20% do valor de mercado das ações da NYSE (New York Stock Exchange). Downsizing Estratégia empresarial que se baseia na redução do tamanho e da complexidade da empresa, objetivando aumentar a relação entre eficiência e rentabilidade. Esta estratégia é implementada normalmente através de uma reestruturação, que significa, na prática, a redução do número de funcionários e a venda de ativos ou áreas de negócio não diretamente ligadas com o negócio principal da empresa (core business). Dumping (1) Venda de uma mercadoria abaixo do seu custo marginal: venda desleal de produtos a preços abaixo do custo no comércio internacional com o objetivo de reduzir a concorrência progressivamente. Precisamente por isso, é uma prática impedida por lei. (2) Venda de largas quantidades de ações sem qualquer preocupação pela evolução da cotação ou pelo seu impacto no mercado financeiro. Duração (1) Medida de sensibilidade do valor de um ativo ou de um fundo às variações da taxa de juros. Exemplo: duration de um ativo igual a 2 (dois) + variação da taxa de juros igual a -1 (um negativo) = variação do valor do ativo igual a +1%. (2) Prazo médio de vencimento da carteira de ativos. (3) Sinônimo em língua inglesa para duration. Duration (1) Medida de sensibilidade do valor de um ativo ou de um fundo às variações da taxa de juros. Exemplo: duration de um ativo igual a 2 (dois) + variação da taxa de juros igual a -1 (um negativo) = variação do valor do ativo igual a +1%. (2) Prazo médio de vencimento da carteira de ativos. (3) Sinônimo em língua inglesa para duração.

E

Earnings Yield Relação entre o valor da razão da quantidade total de lucro de um determinado investimento em ações pelo número de ações deste investimento, e o valor da cotação de uma ação deste investimento. Earnings Yield é o inverso do Price Earnings Ratio. EBIT (Earnings Before interest and Taxes)

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Sinônimo em língua inglesa para o termo Lucros Antes de Encargos Financeiros e Impostos. E-card Cartão virtual em que o cliente só possui o número do cartão. O E-card apenas pode ser utilizado em compras na internet.

Economia de escala Situação de uma empresa que obtém aumento de produção em uma proporção menor do que o aumento dos fatores de produção.

Economia de gama Situação de uma empresa em que a produção de múltiplos produtos em conjunto apresenta um custo menor do que a produção destes produtos isoladamente. Também conhecido pelo termo em língua inglesa scope.

Efeito de alavancagem Efeito produzido pelo período de tempo no qual o custo do capital de uma empresa é inferior à rentabilidade dos capitais próprios desta empresa. O efeito de alavancagem permanecerá enquanto for possível aumentar a rentabilidade dos capitais próprios da empresa através do endividamento da mesma, utilizando capital de terceiros. Efeito de diluição Efeito produzido pela redução do valor de cada ação de uma empresa cotada quando esta emitir novas ações por incorporação de reservas ou por venda a um preço inferior ao preço atual de mercado. Efeito Janeiro Situação detectada por estudos acadêmicos de diversos mercados nacionais de ações, na qual o mês de Janeiro apresenta uma rentabilidade muito superior à apresentada pelos restantes meses do ano. Emissão (1) Ato de criar e ofertar valores mobiliários no mercado financeiro, como forma de obtenção de recursos para a entidade emitente. (2) Colocação de dinheiro ou títulos em circulação. Emissão com subscrição reservada Emissão de títulos exclusivamente reservada aos acionistas atuais da empresa emitente. Emissão pública Emissão de títulos ofertada a todos os investidores. Empreender (1) Fusão do prefixo em com o radical prehendere (origem: latim). (2) Verbo transitivo que significa tentar, experimentar, decidir-se a criar alguma coisa, resolver, ou pôr em execução um negócio ou uma idéia com vista à produção de bens ou serviços. Empreendimento (1) Ato de empreender. (2) Sinônimo para empresa. Empresa

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Conjunto de recursos de capital, recursos humanos e recursos tecnológicos organizados com vista ao exercício de uma determinada atividade econômica com fins lucrativos. Sinônimo para empreendimento.

Empresa associada Empresa detida por outra empresa em uma percentagem superior a 25% do seu capital social. Empresa privada Empresa cujo capital é detido majoritariamente por agente(s) econômico(s) privado(s), que produz e/ou comercializa bens ou serviços e cujo objetivo final de atividade é a realização de lucros.

Empresa pública Empresa que se destina a garantir à produção de bens e serviços fundamentais a coletividade. Em geral a empresa pública é dirigida a atividades que requerem investimentos muito elevados e apresentam retorno lento, sendo por isso pouco atraente à iniciativa privada. Ao mesmo tempo, a empresa pública costuma ter assegurado o monopólio de sua atividade. Encargo Tipo de despesa ou de custo que uma empresa deve liquidar para o exercício da sua atividade.

Encargo financeiro Juros a liquidar em virtude de uma dívida contraída. Encargo social Conjunto de obrigações trabalhistas que devem ser pagas pelas empresas mensalmente ou anualmente, além do salário do empregado.

Encerrar um contrato Ato de realizar uma operação de sentido inverso à operação que originou o contrato (de futuros ou de opções): (1) comprar um contrato da mesma série do contrato originariamente vendido; ou (2) vender um contrato da mesma série do contrato originariamente comprado. Sinônimo para os termos em língua inglesa off-set ou closing-out. Endividamento Total de dívidas de uma empresa, governo ou pessoa física. Endosso Transferência da propriedade de um título mediante declaração escrita, geralmente executada em seu próprio verso. Entidade aberta de previdência privada Tipo de entidade constituída com a finalidade única de instituir planos de pecúlios e/ou rendas, mediante contribuição regular de seus participantes. Entidade fechada de previdência privada Tipo de entidade constituída sob a forma de sociedade civil ou fundação, com a finalidade de instituir planos privados de concessão de benefícios complementares ou assemelhados ao da previdência social, acessíveis aos empregados ou dirigentes de uma empresa ou grupo de empresas, as quais, para os efeitos do regulamento que as regem, são denominadas patrocinadoras.

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Enxugar o mercado Retirar dinheiro do mercado com a venda de títulos. EPS (Earning Per Share) Valor da razão dos lucros totais de uma empresa pelo número total de ações emitidas pela mesma. Também conhecido pelo sinônimo em língua portuguesa lucro por ação. Equilíbrio do mercado Mercado financeiro em período de equilíbrio, no qual os compradores e os vendedores chegam a um consenso quanto aos preços usuais dos ativos transacionados. Para haver um equilíbrio no mercado, a oferta e a procura de um determinado ativo devem ser razoavelmente equivalentes, caso contrário um dos lados ou quer comprar barato (oferta excessiva) ou vender caro (demanda excessiva), levando ao desequilíbrio do mercado. Equity Patrimônio líquido: direitos residuais dos acionistas sobre os ativos da empresa, calculado subtraindo-se o passivo total do ativo total. Escritural Valor mobiliário sem qualquer representação física. O valor mobiliário é apenas registrado na conta corrente de um intermediário financeiro acreditado na CVM (Central de Valores Mobiliários). Especulação Negociação em mercado com o objetivo de lucro, em geral em curto prazo. A especulação apresenta uma perspectiva de lucro equivalente ao risco envolvido neste tipo de operação financeira. A especulação difere de investimento porque apresenta um risco associado superior. Especulador Pessoa que busca auferir ganhos financeiros por meio da compra e da venda de ativos financeiros. Estabilização Ato de reduzir ou diminuir a variação das taxas de algum indicador econômico para os níveis de países desenvolvidos. Estagflação Situação econômica de um país na qual ocorre simultaneamente recessão e inflação. Estilo das opções Tipo de opções: (1) opções de estilo europeu e (2) opções de estilo americano. Estipulante Pessoa física ou jurídica que contrata um seguro a favor do segurado. Estocástico

• (1) Aquilo que envolve um componente aleatório, o mesmo que probabilístico. • (2) Tipo de ferramenta de análise gráfica desenvolvida por George Lane

utilizada para interpretar as variações anteriores do preço de determinado ativo. O Estocástico é uma ferramenta osciladora utilizada para: (1) determinar zonas de hiper-valorização (super-comprado ou sobre-comprado) e de hipo-valorização (super-vendido ou sobre-vendido) dos preços de determinado ativo; (2) determinar zonas de suporte e de resistência dos preços de determinado ativo; e (3) determinar divergências importantes da variação de preço de determinado ativo que balizarão as decisões do investidor. Esta ferramenta rastreia a relação entre o preço de fechamento de um ativo e os valores máximos e mínimos

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negociados. Desta forma, se os preços de fechamento se aproximarem dos valores máximos de negociação do ativo, estarão situando-se em uma zona de hiper-valorização (super-comprado ou sobre-comprado), enquanto que, se os preços de fechamento se aproximarem dos valores mínimos de negociação do ativo, estarão situando-se em uma zona de hipo-valorização (super-vendido ou sobre-vendido). O estocástico pode ser utilizado de forma lenta ou rápida. A forma rápida tem a desvantagem de ser muito sensível e de fornecer muitos falsos sinais.

Estoque Quantidade armazenada de algum ativo para venda futura. Estratégia de buy and hold Tipo de estratégia de investimento que se baseia na acumulação de ações ao longo dos anos. Este tipo de estratégia permite a um investidor se beneficiar de importantes reduções fiscais na tributação dos lucros, além de requerer um dispêndio de tempo muito menor para acompanhamento desses investimentos, ao contrário do que acontece com uma estratégia de investimento mais ativa.

Estrutura a termo Curva gráfica que relaciona a taxa de juros paga por um título de renda fixa ao seu período de vencimento para cada título negociado no mercado. A sua inclinação é, geralmente, positiva, evidenciando que títulos de prazo de maturidade mais longos pagam remunerações mais elevadas do que os títulos de prazo de maturidade mais curtos. Este fato pode ser explicado tanto por argumentos baseados na idéia de que títulos mais duradouros carregam consigo um maior risco, quanto por teorias fundamentadas em preferências pela liquidez (ou impaciência). Por fim, vale notar que nem sempre a estrutura a termo é bem comportada, não sendo raros os casos em que ela é declinante durante alguns períodos no mercado.

Estrutura de capital (1) Forma de financiamento da totalidade de ativos de uma empresa: (1) capital próprio versus dívida; (2) curto prazo versus longo prazo. (2) Combinação de diversas modalidades de capital de terceiros e capital próprio por uma empresa. Também conhecida por estrutura financeira.

Estrutura financeira Combinação de diversas modalidades de capital de terceiros e capital próprio por uma empresa. Também conhecida por estrutura de capital. ETF (Exchange Traded Funds) O Exchange Traded Fund (ETF), também conhecido pelo nome de tracker, é um fundo de investimento com cotas negociáveis em Bolsa, como se fossem ações. Estes Fundos de Índices aliam eficiência, transparência e flexibilidade em um único investimento. No Brasil, o ETF busca obter desempenho semelhante à performance de um determinado índice de mercado e, para tanto, sua carteira replica a composição deste índice, de acordo com regras determinadas por regulação específica. EURO Unidade monetária do Mercado Comum Europeu. O EURO entrou em vigor em primeiro de Janeiro de 1999.

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Eurocommercial paper Instrumento financeiro de curto prazo, emitido por governos e por grandes empresas e vendido internacionalmente. Também conhecido por euronote. O eurocommercial paper distingue-se do papel comercial dos EUA (Estados Unidos da América) por sua maior maturidade e maior rotação no mercado secundário. Euro-obrigação Tipo de obrigação comercializada no mercado internacional. Euroclear Sistema central computadorizado de liquidação física e financeira das transações de eurobond e de outros títulos internacionais. O sistema euroclear encontra-se sediado em Bruxelas. Eurodollar Depósito denominado em dólares em um banco localizado fora dos EUA (Estados Unidos da América). Euronote Instrumento financeiro de curto prazo, emitido por governos e por grandes empresas e vendido internacionalmente. Também conhecido por eurocommercial paper. O euronote distingue-se do papel comercial dos EUA (Estados Unidos da América) por sua maior maturidade e maior rotação no mercado secundário. Evolução aleatória Termo que implica a não existência de um padrão de evolução concreto. Os últimos acontecimentos ou eventos não podem ser utilizados para predizer qual a dimensão e qual a direção dos acontecimentos ou eventos futuros. Também conhecido pelo termo em língua inglesa random walk. EWMA (Exponential Weighted Moving Average) Tipo de ferramenta de análise gráfica utilizada para interpretar as variações anteriores do preço de determinado ativo. O EWMA (Exponential Weighted Moving Average) é uma ferramenta rastreadora utilizada para projetar a volatilidade dos investimentos. O EWMA (Exponential Weighted Moving Average) aplica pesos maiores para dados mais recentes do que para os dados mais antigos. Como resultado, a volatilidade reage mais rapidamente a qualquer choque no mercado, e, em seguida, declina exponencialmente à medida que o peso do choque cai ao longo do tempo. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa Média Móvel Ponderada Exponencial.

Excedente financeiro Resultado apurado, durante o período do benefício do plano de previdência, pela diferença entre a taxa de rentabilidade líquida obtida pela aplicação dos recursos da reserva matemática de benefícios concedidos e a remuneração garantida, nos termos do Regulamento e conforme nota técnica atuaria. Exclusão do direito de preferência Tipo de emissão, prevista pelo estatuto de uma empresa aberta que contiver autorização para aumento do capital, sem direito de preferência, destinada para antigos possuidores de ações, de debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações da mesma empresa. Ex-direitos Expressão relacionada a uma ação que teve exercidos os direitos concedidos por uma empresa, indicando assim, que a ação é negociada já sem o direito de subscrição ou incorporação atribuído no âmbito de uma operação de aumento de capital.

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Ex-dividendos Expressão que indica que uma ação é negociada já sem o direito ao recebimento do dividendo previamente anunciado. A data do ex-dividendo é aquela a partir da qual o direito ao recebimento do dividendo da ação de uma determinada empresa deixa de existir. A data do ex-dividendo é três dias úteis antes da data efetiva de pagamento do dividendo por parte da empresa, aos seus acionistas. Execução de ordem Efetiva realização de uma ordem de compra ou venda de valores mobiliários. Exercício Ato pelo qual o comprador de uma opção faz uso do seu direito de comprar ou vender o ativo subjacente. Exercício de opções Operação pela qual o titular de uma operação exerce seu direito de comprar ou de vender o lote de ações-objeto, ao preço de exercício. Exercise price Preço pelo qual uma opção pode ser exercida e o ativo subjacente pode ser comprado ou vendido. Também conhecido pelo termo em língua inglesa strike price ou pelo termo em língua portuguesa preço de exercício. Existência Bem armazenável adquirido ou produzido pela empresa e que se destina à transformação, à venda ou, ao consumo. Export Notes Cessão de crédito executada por uma empresa exportadora, por conta do embarque que realizará no futuro. Exportação Vendas de bens e de serviços de um país para outro. Exposição econômica Impacto das alterações nas taxas de câmbio no valor de mercado ou no cash flows de uma empresa.

Extrato de conta Relatório de movimentações de dinheiro na conta corrente ou fundo de investimento.

FFAC (Fundo de Aplicação em Cotas) Fundo de aplicação em cotas de outros fundos. Diferente dos demais fundos de investimento, o FAC (Fundo de Aplicação em Cotas) não compra e vende papéis e títulos no mercado. O FAC (Fundo de Aplicação em Cotas) compra e vende cotas dos demais fundos de investimentos, ou seja, é um fundo de fundos. Factoring Atividade de uma instituição financeira especializada na compra de créditos que diversas empresas detêm sobre os respectivos clientes e respectiva cobrança, assumindo o risco de não cumprimento pelos devedores. Estas empresas especializadas compram estes títulos de crédito (duplicatas, promissórias e até cheques pré-datados) com desconto, pagando a vista, o que gera, nas empresas que detinham esses documentos, dinheiro em caixa. FAF (Fundo de Aplicação Financeira)

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Fundo criado pelo plano Collor II, em substituição aos fundos de curto prazo, inclusive o open e o over. As taxas de remuneração do FAF (Fundo de Aplicação Financeira) deveriam ser iguais à TR, substituindo assim, com vantagens, as aplicações de curto prazo anteriores. O FAF (Fundo de Aplicação Financeira) já foi extinto. Falência Condição jurídica decretada através de sentença judicial, pela falta de cumprimento de obrigações assumidas. Pode ser voluntária ou involuntária, como resultado de ações dos credores da empresa, quando esta é declarada insolvente. Falência técnica Quando o passivo de uma empresa é superior ao seu ativo e esta não apresenta capacidade para cumprir com as suas obrigações. FASB (Financial Accounting Standards Board) Comissão normativa de contabilidade financeira dos EUA (Estados Unidos da América). Fator de renda Valor numérico, calculado mediante utilização de uma tábua biométrica e uma taxa de juros, utilizado para obtenção do valor do benefício do plano de previdência. Fatura Extrato enviado para o cliente com o valor a ser pago. Faturamento Valor total recebido com a venda de produtos ou serviços de uma empresa. Entram ainda nesta conta os ganhos obtidos com aplicações financeiras ou venda de ativos. FEBRABAN (Federação Brasileira das associações de Bancos) Entidade de classe de âmbito federal que representa todas as instituições financeiras do País. FEC (FECHAMENTO) Preço de fechamento: valor em que ocorreu o último negócio do dia de determinada cotação durante o pregão regular. O preço de fechamento não considera as negociações que ocorrem durante o After Market. Sinônimo em língua portuguesa para CLOSE. Também conhecida por cotação de fechamento.

Fechamento Anterior Preço de fechamento anterior: valor em que ocorreu o último negócio do dia anterior de determinada cotação durante o pregão regular. O preço de fechamento anterior não considera as negociações que ocorrem durante o After Market. Fechamento de posição Operação pela qual o lançador de uma opção ou o titular de uma opção encerram suas posições ou parte delas. O lançador de uma opção encerra a sua posição através da compra em pregão de outra opção da mesma série, enquanto que o titular de uma opção encerra sua posição através da venda das opções adquiridas. A expressão também é utilizada quando há a realização de operações inversas no mercado futuro.

Fechamento em alta Quando o preço da cotação de fechamento de um ativo for superior ao preço de cotação de fechamento do pregão anterior.

Fechamento em baixa

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Quando o preço da cotação de fechamento for inferior ao preço da cotação de fechamento do pregão anterior. FED (Federal Reserve Bank) Banco Central dos EUA (Estados Unidos da América), composto por 12 (doze) bancos regionais e 24 (vinte e quatro) filiais. O FED (Federal Reserve Bank) é responsável pelas decisões de política econômica e monetária (fixação das taxas de juros) nos EUA (Estados Unidos da América), sendo que é, a partir da atuação do FED (Federal Reserve Bank), que sobem ou descem as taxas de juros no mercado americano, cuja tendência afeta outros países. Federal Funds Depósitos não remunerados dos bancos americanos no FED (Federal Reserve Bank). As reservas excedentes são emprestadas pelos bancos entre si.

Federal Funds Rate Taxa de juros paga pelos títulos do governo dos EUA (Estados Unidos da América), que corresponde à taxa de juros básica da economia americana. O órgão que define a taxa é o Federal Open Market Comitee (Comitê Federal para o Mercado Aberto), vinculado ao Banco Central americano, que é chamado de FED (Federal Reserve Bank). FGV (Fundação Getúlio Vargas) Entidade fundada em 1924 com o objetivo de se dedicar à pesquisa no campo das ciências sociais, da administração e da economia. FGV-100 Índice calculado e mantido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Este índice reflete o comportamento de uma carteira teórica, formada por ações de 100 (cem) empresas privadas não financeiras brasileiras, levando em consideração, para a sua composição, critérios de qualidade da empresa. Fiador Pessoa responsável pelo pagamento da dívida, caso o beneficiário desse crédito não cumpra com as suas obrigações. O fiador apenas se torna exigível depois do banco credor ter tentado de todas as formas, obter a cobrança junto ao devedor. FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) Tipo de fundo de investimento que destina uma parcela preponderante de seu respectivo patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. Também conhecido pela sigla FIDC ou pelo termo Fundo de Recebíveis, desde 2004 este tipo de fundo de investimento vem se consolidando como um instrumento eficiente de captação de recursos para empresas no mercado de capitais brasileiro. A Bovespa, através de seus mercados de Renda Fixa Corporativa - Bovespa Fix e Soma Fix - oferece o ambiente adequado para a negociação de cotas deste fundo de investimento através de uma plataforma de negociação totalmente eletrônica. FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Órgão sindical de representação dos interesses das empresas industriais do estado de São Paulo. A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) congrega mais de 100.000 indústrias - grandes, médias e pequenas - reunidas em 106 sindicatos diferentes. FIEX (Fundo de Investimentos no Exterior) Fundo de investimento nacional, que aplica no mínimo 60% de seus recursos em títulos da dívida externa brasileira. FIF (Fundo de Investimento Financeiro)

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Fundo de investimento que engloba vários tipos de fundos de investimento, tais como: renda fixa, DI, derivativos etc. São aplicações onde o dinheiro é investido de diversas maneiras, de acordo com o regulamento do fundo e regras de enquadramento do BACEN (Banco Central), tais como: títulos do governo, CDBs, mercados futuros, de opções, ações (limitado a 49% da carteira) etc. FIF de FAC (Fundo de Investimento Financeiro em Fundos de Aplicação de Cotas) Fundo de investimento que visa comprar cotas de outros fundos existentes no mercado. É uma forma de diversificar o risco, pois o dinheiro do investidor é aplicado em diversos fundos no mercado. FIFE Fundo de investimento financeiro exclusivo destinado, unicamente, a receber durante o período de deferimento, a totalidade do montante dos recursos creditado à reserva matemática de benefícios a conceder. FIFO (First In, First Out) Método de avaliação de existências em uma empresa, considerando-se que as primeiras a serem utilizadas são as que chegaram primeiro, para efeitos da respectiva contabilização. Filhote Emissão de ações por uma empresa em decorrência do aumento de seu capital, realizado por incorporação de reservas, de lucros e/ou de outros recursos. Estes filhotes são distribuídos gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que estes já possuem. Também conhecido por bonificação em ações. FII (Fundo de Investimento Imobiliário) Tipo de fundo de investimento cujo patrimônio pode ser composto por imóveis comerciais, residenciais, rurais ou urbanos, construídos ou em construção, para posterior alienação, locação ou arrendamento. Os fundos de investimento imobiliário são constituídos como condomínios fechados, divididos em cotas que depois de adquiridas não podem ser resgatadas. As instituições financeiras administradoras de FII são obrigadas a manter, no mínimo, 75% do patrimônio do fundo em bens e direitos imobiliários, sendo que os 25% restantes deverão estar aplicados em títulos de renda fixa. Além disso, 95% do resultado líquido auferido pelo fundo deverá ser distribuído aos cotistas. As cotas de FII são valores mobiliários que podem ser negociados (comprados ou vendidos) no mercado de bolsa e de balcão organizado da Bovespa. Somente através da negociação da cota é possível se desfazer do ativo e reaver o dinheiro investido. FIM (Fundo de Investimento Mobiliário) Fundo de investimento cujo patrimônio é constituído por valores mobiliários, tais como títulos e depósitos. FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) Entidade dedicada às pesquisas de fenômenos econômicos e sociais , composta por professores da USP (Universidade de São Paulo). Fiscalização Sistema de leis e de regulamentação administrativa que organiza a cobrança de impostos dentro de um País. FITVM (Fundo de Investimento de Títulos e Valores Mobiliários) Categoria onde estão concentrados todos os fundos de renda variável, em substituição aos antigos FMIA (Fundo Mútuo de Investimento em Ações) e FMIA-CL (Fundo Mútuo de Investimento em Ações - Carteira Livre).

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Flat Comissão cobrada pelos agentes financeiros para cobrir despesas operacionais. Float Diferença entre o saldo disponível e o saldo contábil. Representa o efeito líquido da existência de cheques em processo de compensação. Floor Limite inferior da taxa de juros de um título emitido sob taxa variável. Flutuação Movimento de alta (valorização) e de baixa (desvalorização) das cotações de um determinado título ou mercado. Fluxo de caixa O pagamento ou o recebimento efetivo do dinheiro por uma empresa ou uma instituição governamental: fluxo de entradas e saídas de dinheiro do caixa de uma empresa ou instituição governamental. Importante medida para se determinar o valor de uma empresa, através do método do fluxo de caixa descontado. FMI (Fundo Monetário Internacional) Organismo financeiro da ONU (Organização das Nações Unidas), criado em 1944 pelo acordo de Bretton Woods, para promover a cooperação monetária internacional e estimular o crescimento econômico dos países-membros. A sede do FMI (Fundo Monetário Internacional) localiza-se em Washington-EUA. A missão principal do FMI (Fundo Monetário Internacional) é corrigir os desequilíbrios no balanço de pagamentos dos países-membros, que possam comprometer o equilíbrio do sistema econômico internacional, por meio de assistência financeira temporária aos países membros que estejam com dificuldades de cumprir com seus pagamentos a outros membros. Geralmente, o auxílio do FMI (Fundo Monetário Internacional) incorre em medidas econômicas ortodoxas de equalização fiscal e cortes de gastos públicos. Atualmente, o FMI (Fundo Monetário Internacional) é composto por 184 países-membros e acumula uma carteira de empréstimos que soma 64 bilhões de dólares. FMP (Fundo Mútuo de Capitalização) Fundo de investimento que apresenta, pelo menos, 90% de seu patrimônio líquido aplicado em ações de uma única empresa. O restante deve ser aplicado em títulos públicos federais de renda fixa, que apresenta baixíssimo risco. Os recursos para esse fundo originam-se, necessariamente, das contas de FGTS - Pessoa Física. FOB (Free On Board) Designação da cláusula de contrato segundo a qual o frete não está incluído no custo da mercadoria. O valor FOB é o preço de venda da mercadoria acrescido de todas as despesas que o exportador adquire até colocá-la a bordo. Forex (Foreign Exchange) Mercado cambial. Forward Acordo entre duas partes em transacionar um determinado ativo (ação, obrigação, moeda, ou mercadoria) numa data futura a um preço pré-definido. Distingue-se de um contrato de futuros por não ser especificado (em termos de quantidades e maturidades), por não ser objeto de transação em bolsa de valores e por não implicar uma movimentação financeira diária consoante as variações de preço (mark-to-market). Como se trata de um contrato para entrega física (em oposição a um contrato de opções, onde o proprietário pode escolher entre liquidá-lo através da entrega ou liquidá-lo

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apenas por diferença ) pode ser uma cobertura para a venda de contratos futuros. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa contrato a prazo. FRA (Forward Rate Agreement) Acordo financeiro visando um empréstimo a iniciar numa data futura, sendo a taxa de juro fixada no momento presente. Franchising Método de comercialização de produtos ou serviços no qual o franqueado obtém o direito de uso de uma marca, e opera de acordo com um padrão de qualidade estabelecido pelo franqueador, em troca de um pagamento de um determinado valor. Também conhecido pelo sinônimo em língua portuguesa franquia. Franquia (1) Valor calculado matematicamente, até o qual o segurador não se responsabiliza a indenizar o segurado em caso de sinistro. Participação do segurado nos prejuízos em caso de sinistro, em geral de acordo com a cobertura estipulada no contrato de seguro. (2) Método de comercialização de produtos ou serviços no qual o franqueado obtém o direito de uso de uma marca, e opera de acordo com um padrão de qualidade estabelecido pelo franqueador, em troca de um pagamento de um determinado valor. Também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa franchising. Free Cash-flow Fundos libertados por uma empresa antes de qualquer decisão de caráter financeiro. Quantifica o total de fundos gerados, após impostos, que a empresa tem à sua disposição para remunerar credores e acionistas. Free-float Quantidade de ações “livres”. O free-float pode definir-se como a percentagem do capital social que se encontra disperso em bolsa (nas mãos de acionistas minoritários), relativo a uma determinada empresa admitida à cotação nesse mercado. FTSE 100 (Financial Times Stock Exchange 100 Index) Índice que compreende as ações das 100 (cem) maiores empresas da Grã-Bretanha, ponderadas com base no seu valor de mercado. Funding (1) Custos de financiamento de uma empresa. São os custos que uma empresa tem de suportar em resultado do seu endividamento ou passivo remunerado. (2) Conversão de uma dívida de curto prazo em uma dívida de longo prazo. Fundo agressivo Expressão que normalmente designa fundos de investimento que operam com derivativos. Estes fundos são conhecidos por terem expressivas variações das cotas, por isso são apontados como fundos de maior risco. Fundo de capitalização Fundo de investimento mobiliário cujo objetivo prioritário é a obtenção de mais-valias de longo prazo. Fundo de investimento Organismo de coleta de poupança e de aplicação, em que o capital variável é aberto ao público, e o valor dos títulos possuídos por cada participante é determinado pela relação entre o total do ativo e o número de quotas, e não diretamente pelo mercado. O fundo de investimento é um patrimônio constituído por recursos financeiros aplicados pelos seus membros ou participantes. Esses recursos podem ser compostos por valores mobiliários ou por valores imobiliários ou, pelos dois. Geralmente, o patrimônio dos fundos de

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investimento está dividido em unidades de participação pertencentes aos seus subscritores dando, cada unidade, o direito à propriedade de uma parte do seu patrimônio. Os fundos de investimento não possuem personalidade jurídica donde, é sempre outra entidade que faz a gestão do seu patrimônio, geralmente, um banco ou uma sociedade gestora de fundos de investimento. Fundo de investimento misto Fundo de investimento cujo patrimônio é constituído tanto por valores mobiliários (títulos e depósitos), quanto por bens imóveis. Fundo de maneio Diferença entre os ativos circulantes e o passivo de curto prazo de uma empresa.

Fundo de pensão Conjunto de recursos, proveniente de contribuições de empregados e da própria empresa, administrados por uma entidade a ela vinculada, cuja destinação é a aplicação em uma carteira diversificada de ações, outros títulos mobiliários e imóveis, entre outros ativos. Fundo de recebíbeis Tipo de fundo de investimento que destina uma parcela preponderante de seu respectivo patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. Também conhecido pela sigla FIDC ou pelo termo Fundo de Investimento de Direitos Creditórios, desde 2004 este tipo de fundo de investimento vem se consolidando como um instrumento eficiente de captação de recursos para empresas no mercado de capitais brasileiro. A Bovespa, através de seus mercados de Renda Fixa Corporativa - Bovespa Fix e Soma Fix - oferece o ambiente adequado para a negociação de cotas deste fundo de investimento através de uma plataforma de negociação totalmente eletrônica.

Fundo de renda fixa Fundo de investimento que pode ter até 49% de sua carteira composta por ações, mas que, basicamente, aplicam os recursos do fundo em títulos públicos federais, títulos privados (debêntures) e CDB (Certificado de Depósito Bancário). Dependendo do enquadramento do fundo, podem usar derivativos para proteção ou para alavancar rentabilidade. Muitas vezes usado como sinônimo de FIF (Fundo de Investimento Financeiro). Fundo de renda fixa agressivo Tipo de fundo de renda fixa que busca rentabilidade superior às taxas de juros básicas da economia e investem seu patrimônio em títulos de renda fixa com perfis de risco maiores, portanto com rentabilidade maior. Freqüentemente utilizam instrumentos derivativos para aumentar a rentabilidade da carteira de investimentos. O investidor deve ter em mente que esses fundos podem oferecer rendimento muito promissor, entretanto, em compensação, podem ter perda superior ao patrimônio líquido. Quando isso ocorre, o investidor é obrigado a entrar com mais dinheiro para cobrir as perdas do fundo. Assim, são recomendados apenas a investidores que aceitam correr risco para obter rendimento acima do de outros fundos. Fundo de renda fixa conservador Tipo de fundo de renda fixa composto por título de dívida (pública ou privada), pré ou pós-fixado. O fundo de renda fixa conservador aplica recursos, principalmente, em títulos públicos federais e utiliza-se de instrumentos como derivativos apenas com o objetivo de proteção da carteira de investimentos (hedge). São recomendados para investidores de perfil conservador.

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Fundo de renda fixa moderado Tipo de fundo de renda fixa composto por título de dívida (pública ou privada), pré ou pós-fixado, mas que investe parte do patrimônio em títulos que oferecem risco de crédito maior e rentabilidade maior. Alguns fundos de renda fixa moderados utilizam os derivativos para aumentar a rentabilidade da carteira de investimentos. São recomendados para investidores que aceitam correr algum risco para obter rendimentos maiores. Fundo de renda variável Fundo de investimento que aplica a maior parte ou a totalidade de seus recursos em uma carteira composta por ações e outros valores mobiliários. Também conhecido por fundo de ações. Fundo garantidor de créditos Fundo criado e administrado pelo Governo, que tem por objetivo garantir ao investidor o pagamento de uma parcela da quantia investida, em caso de insolvência. Apenas as instituições financeiras relacionam-se com esse fundo.

Fundo genérico Fundo que possui uma grande liberdade na composição de sua carteira. Um fundo genérico pode utilizar derivativos para alavancar rentabilidade e não precisa ter pelo menos 80% da carteira composta por títulos públicos federais ou títulos privados de baixo risco de crédito. O fundo genérico é um fundo mais agressivo, também conhecido por fundo livre, obrigando seu administrador a entregar o prospecto e exigir adesão ao regulamento quando da primeira aplicação de um cotista.

Fundo imobiliário Fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo patrimônio é destinado a aplicações em empreendimentos mobiliários. As quotas desses fundos, que não podem ser resgatadas, são registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), podendo ser negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão. Fundo-índice Fundo de investimento cuja carteira de títulos constitui uma réplica do portfólio representado por um índice de ações. Fundo livre Fundo que possui uma grande liberdade na composição de sua carteira. Um fundo livre pode utilizar derivativos para alavancar rentabilidade e não precisa ter pelo menos 80% da carteira composta por títulos públicos federais ou títulos privados de baixo risco de crédito. O fundo livre é um fundo mais agressivo, também conhecido por fundo genérico, obrigando seu administrador a entregar o prospecto e exigir adesão ao regulamento quando da primeira aplicação de um cotista.

Fundo multi-carteira Fundo composto por ativos de renda fixa (públicos ou privados) e de renda variável, como ações, dentro dos limites legais. Alguns fundos multi-carteira podem apresentar a possibilidade de perda superior ao patrimônio líquido. Quando isso ocorre, o investidor é obrigado a entrar com mais dinheiro para cobrir as perdas do fundo. Assim, os fundos multi-carteira são recomendados para investidores que aceitam correr risco para conseguir rendimentos maiores. Também conhecido por fundo multi-mercado.

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Fundo multi-mercado Fundo composto por ativos de renda fixa (públicos ou privados) e de renda variável, como ações, dentro dos limites legais. Alguns fundos multi-mercado podem apresentar a possibilidade de perda superior ao patrimônio líquido. Quando isso ocorre, o investidor é obrigado a entrar com mais dinheiro para cobrir as perdas do fundo. Assim, os fundos multi-mercado são recomendados para investidores que aceitam correr risco para conseguir rendimentos maiores. Também conhecido por fundo multi-carteira. Fundo mútuo de ações Conjunto de recursos administrados por uma distribuidora de valores, sociedade corretora, banco de investimento, ou banco múltiplo com carteira de investimento, que os aplica em uma carteira diversificada de ações, distribuindo os resultados aos cotistas, proporcionalmente ao número de quotas possuídas. Fundo mútuo de ações - carteira livre Constituído sob a forma de condomínio aberto ou fechado, sendo uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira diversificada de títulos e valores mobiliários. O fundo mútuo de ações - carteira livre deverá manter, diariamente, no mínimo 51% de seu patrimônio aplicado em ações de emissão das companhias abertas, opções de ações, índices de ações e opções sobre índices de ações. Fundo mútuo de investimento em empresas emergentes Constituído sob a forma de condomínio fechado, é uma comunhão de recursos destinados a aplicação em carteira diversificada de valores mobiliários de emissão de empresas emergentes. Entende-se como empresa emergente, a companhia que satisfaça os seguintes parâmetros: (1) tenha faturamento líquido anual inferior ao equivalente a R$ 60 milhões; e (2) não seja integrante de grupo de sociedades com patrimônio líquido consolidado maior ou igual a R$ 120 milhões. Fundo não referenciado Fundo que não possui o mínimo exigido de 95% da carteira composta por títulos que acompanham a variação de um determinado indicador de mercado.

Fundo referenciado Fundo que segue a variação de um determinado indicador de mercado (benchmark). Este tipo de fundo, por lei, deve estipular que pelo menos 95% de sua carteira seja composta por ativos que acompanham a variação de um determinado indicador de mercado.

Fundo referenciado em DI Fundo cuja carteira é composta por pelo menos 95% de títulos que acompanham a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Estes fundos não podem usar derivativos para alavancar rentabilidade e sim apenas para fazer hedge. Têm de possuir 80% da carteira aplicada em títulos públicos federais ou títulos privados classificados como de baixo risco de crédito. Fundo referenciado em câmbio Fundo que está vinculado à variação do dólar, em no mínimo 95% de sua carteira. Este fundo acompanha o comportamento de desvalorização e valorização do dólar comercial. Fusão Processo de criação de uma nova empresa que consiste na agregação de duas ou mais empresas distintas. Fusão em conglomerado

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Fusão entre duas empresas de setores econômicos distintos e não relacionados.

Fusão horizontal Fusão entre duas empresas que produzem produtos similares.

Fusão vertical Fusão entre um fornecedor e o seu cliente. Futuro Contrato padronizado, reversível, de compra e venda de uma dada quantidade e qualidade de um bem, ou de um serviço, num local e numa data futura específica, a um preço fixado no presente. Futuro de Índice Bovespa Preço do Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo) em datas futuras pré-definidas pela BM&F (Bolsa de Mercadorias e de Futuros).

GG-5 Conjunto de cinco países (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Reino Unido) que se reúne periodicamente para desenvolver uma maior coordenação em suas políticas macroeconômicas e assim potencializar uma maior estabilidade econômica e política em nível internacional. G-8 Conjunto de oito países, formado pelos membros do G-5 e ainda pelo Canadá, pela Itália e pela Rússia, que se reúne periodicamente com os mesmos objetivos do G-5. Gama Coeficiente que mede a variação do delta de uma opção à medida que varia o preço da opção. Em termos técnicos, representa a derivação secundária do preço da opção em relação ao preço do ativo. Gap Intervalo ou hiato de preços de determinada cotação, no qual, no momento de sua ocorrência, nenhuma ação foi negociada. Em gráficos diários, um gap é produzido quando, em qualquer dia, a menor cotação desse dia é maior que a cotação máxima registrada no dia anterior, ou o inverso, quando a maior cotação desse dia é menor que a cotação mínima registrada no dia anterior. Em gráficos semanais, mensais ou intra-diários (intra-days), o raciocínio é idêntico, variando apenas o período de comparação. Quanto maior a periodicidade avaliada, menor é a chance da ocorrência de um gap. Gap de ativos Termo em língua inglesa utilizado por instituições de crédito para designar a dimensão da diferença entre ativos sensíveis às taxas de juros. GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) Tratado multilateral de comércio internacional firmado em 1947. O GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) rege-se por três princípios básicos : (1) tratamento igual, não discriminatório, para todas as nações comerciantes; (2) redução de tarifas por meio de negociações; e (3) eliminação das cotas de importação. Gestão ativa de carteiras Tipo de gestão de investimentos financeiros que pretende a obtenção de rendimentos mais do que proporcionais em relação ao risco respectivo, com base em previsões sobre

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as tendências dos mercados ou pela detecção de ineficiências temporárias em certos títulos ou segmentos de mercado. Globalização Tendência para a tomada de decisões econômicas, tanto de consumo, quanto de investimento, com base em uma perspectiva mundial, incrementando de modo significativo as inter-relações entre mercados nacionais. Golden Share Ações detidas pelo Estado em uma empresa pública, objeto de uma privatização total ou parcial, que lhe conferem direitos particulares e disposições estatutárias especiais, que normalmente incidem sobre decisões de caráter estratégico para a empresa: fusões, aquisições e alteração dos estatutos. Goodwill Valor não físico ou intangível e por isso contabilizado à parte, que expressa o valor da empresa para além do seu valor contábil ou do valor de venda dos seus ativos, líquidos do seu passivo. O Goodwill também pode ser definido como a capacidade ou a potencialidade da empresa em gerar lucros. Governança Corporativa O sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa, têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. Gráfico Representação visual de como 2 (duas) variáveis se comportam quando cruzadas entre si. Gráfico de ações Representação visual da relação entre a variável tempo, representada em um eixo horizontal, e a variável preço da ação, representada em um eixo vertical. A relação entre as duas variáveis determina o preço da ação em determinado período de tempo. Em um gráfico de ações, pode se representar o eixo tempo com períodos mensais, semanais, diários, ou intra-diários. O preço da ação em determinado período selecionado, pode ser representado graficamente de 3 (três) formas possíveis: gráfico de barras, gráfico de velas (candlesticks) e gráfico de ponto-figura.

Gráfico de barras Forma de gráfico de ações na qual cada unidade ou período de tempo apresentará uma barra vertical de comprimento variado, perpendicular a duas barras horizontais de comprimento constante. Uma das barras horizontais posiciona-se à esquerda da barra vertical, enquanto que a outra barra horizontal posiciona-se à direita da barra vertical. A altura de posicionamento das barras horizontais em relação ao comprimento da barra vertical varia de acordo com o preço de ação que estas barras representam. O ponto mais alto da barra vertical representa o maior valor no qual a ação foi negociada durante o período determinado, representando a máxima força dos compradores. O ponto mais baixo da barra vertical representa o menor valor no qual a ação foi negociada durante o período determinado, representando a máxima força dos vendedores. A pequena barra horizontal à esquerda da barra vertical representa o valor no qual ocorreu o primeiro negócio do período representado (preço de abertura do período). A pequena barra horizontal à direita da barra vertical representa o valor no qual ocorreu o último negócio do período representado (preço de fechamento do período). Quanto maior o

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comprimento da barra, maior é a variação de preços em determinado período, significando uma maior indecisão entre compradores e vendedores quanto a formação do preço para negócio. Gráfico de ponto-figura Forma de gráfico de ações na qual todos os valores em que a ação foi negociada são representados por figuras: a alta (valorização) é representada por um “X”, enquanto que a baixa (desvalorização) é representada por um “O”. Esta forma de gráfico de ações é mais utilizada para negociação de contratos futuros.

Gráfico de velas Forma de gráfico de ações, originalmente desenvolvido no Japão por um negociador de arroz chamado Munehisa Homma, na qual cada unidade ou período de tempo apresentará uma vela desenhada de acordo com um conjunto de regras. O valor máximo de uma cotação durante um determinado período é representado por uma linha vertical sobre a vela (sombra superior). O comprimento desta linha varia de acordo com a amplitude de variação do preço de máximo (ponto mais alto da sombra superior) em relação ao preço de abertura (período de baixa ou de desvalorização do preço da ação) ou de fechamento (período de alta ou de valorização do preço da ação) do período. O valor mínimo de uma cotação durante um determinado período é representado por uma linha vertical sob a vela (sombra inferior). O comprimento desta linha varia de acordo com a amplitude de variação do preço de mínimo (ponto mais baixo da sombra inferior) em relação ao preço de abertura (período de alta ou de valorização do preço da ação) ou de fechamento (período de baixa ou de desvalorização do preço da ação) do período. O intervalo de preços entre a abertura e o fechamento do período é representado por um retângulo (corpo da vela) entre as linhas verticais (sombra superior e sombra inferior) previamente traçadas. Em um período de baixa ou de desvalorização do preço da ação, o preço de abertura situa-se no ponto mais alto do corpo da vela, o preço de fechamento situa-se no ponto mais baixo da vela, e o corpo da vela pode apresentar uma coloração preta ou vermelha. Em um período de alta ou de valorização do preço da ação, o preço de abertura situa-se no ponto mais baixo do corpo da vela, o preço de fechamento situa-se no ponto mais alto da vela, e o corpo da vela pode apresentar uma coloração branca (vazada) ou verde. As velas representadas em um determinado gráfico de ações podem apresentar determinados padrões entre si, que podem prenunciar mudança de tendência de variação dos preços de determinada ação. Estes padrões são chamados padrões de reversão. O gráfico de velas também é conhecido pelo termo em língua inglesa candlesticks. Greenshoe Cláusula contratual que, em uma operação de emissão de ações, atribui ao sindicato de colocação, a opção de compra de um lote adicional de ações da sociedade emitente para satisfazer um eventual excesso de procura.

Guarda de títulos Serviço de depósito ou custódia de títulos nas instituições autorizadas para seus detentores. Por este serviço, existem instituições que cobram uma comissão periódica ao cliente.

HHead and Shoulders

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Tipo de padrão de reversão gráfico que representa um sinal de que a tendência corrente de um determinado ativo inverter-se-á. Este típico padrão de reversão caracteriza-se por descrever graficamente a conformação de uma cabeça (head) e de dois ombros (shoulders). A base dos ombros é unida por linha designada de pescoço (neckline). O volume normalmente decresce à medida que o padrão se forma. Esta formação costuma ocorrer no final de uma tendência forte. A amplitude de variação dos preços após a inversão da tendência é fornecida pela distância entre a cabeça e a neckline, e é projetada a partir do ponto de rompimento da neckline. Também conhecido pelo sinônimo em língua portuguesa cabeça e ombros. Hedge Posição assumida por um investidor que visa à eliminação ou minimização da exposição de sua carteira a determinado fator de risco. Instrumento que visa proteger operações financeiras do risco de grandes variações de preço em um determinado ativo. No mercado financeiro, são as operações que reduzem o risco, protegendo o investidor de oscilações bruscas de preços. Um investidor pode realizar este movimento de proteção de investimento de diversas maneiras para proteger uma determinada posição contra indesejáveis variações futuras. Os profissionais do mercado financeiro usam muito a expressão "fazer um hedge" ou "hedgiar" significando que estão tomando medidas preventivas para diminuir um determinado risco presente ou futuro. No caso do investidor individual, "fazer um hedge" na sua carteira de investimentos, pode significar que ele está investindo em um fundo de alto risco e, como contrapartida, vai fazer uma outra aplicação em um fundo muito conservador para "hedgiar" sua posição global. Hedger Investidor que executa uma operação de cobertura de risco no mercado financeiro para proteger determinada quantia de variações de preços. Hedgiar Expediente adotado por compradores e vendedores para se resguardarem de flutuações de preços. Hedgiar uma posição significa que não se pode ganhar o máximo durante todo o tempo em todos os investimentos. Assim, quando um investidor realiza um hedge está descartando uma probabilidade de um lucro total (e seu conseqüente risco) em prol de um menor risco, porém, com um lucro menor. Hedging Técnica ou estratégia de cobertura de risco, utilizada pelos gestores, que visa à proteção de uma determinada posição (atual ou futura) em um ativo (moeda, obrigação, ação, ou mercadoria), contrato (de futuros ou opções) ou índice em relação ao risco de perda do seu valor. High Yield Alta taxa de retorno. Os empréstimos nos quais as empresas pagam taxas de juros sensivelmente altas e que usualmente são executados no mercado europeu são classificados como de High Yield. Holding Tipo de empresa que apresenta como atividade principal, participação acionária em uma ou mais empresas. Esta sociedade detém uma elevada posição acionista sobre outra(s) empresa(s) (que pode atingir os 100%, embora não necessariamente), possuindo desse modo o controle efetivo desta(s) última. Estas sociedades têm como objetivo a aquisição e a posse de ações (ou quotas) de outras empresas (geralmente participações majoritárias de capital ou de direitos de voto), exercendo o controle da sua gestão. Home broker

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Serviço eletrônico oferecido por algumas corretoras que permite o envio de ordens de compra e venda de ações pela Internet, possibilitando acesso às cotações e o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros recursos. O home broker é um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, tornando ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário. Hot Money Tipo de investimento em títulos ou em câmbio, atraído por taxas de juros elevadas ou diferenças cambiais significativas, de curtíssimo prazo, que pode deslocar-se de um mercado para outro com grande agilidade de flutuações de preços.

IIBA (Índice Brasileiro de Ações) Índice calculado e mantido pela CNBV (Comissão Nacional de Bolsas de Valores), através da ponderação das ações de sua carteira teórica adotando o critério de valor de mercado das empresas. A exemplo do Ibovespa, é outro índice que mede o comportamento das bolsas de valores. O índice é composto por ações das empresas que estiveram presentes em, no mínimo, 80% dos pregões nos últimos seis meses, com, no mínimo, dez operações em cada pregão. IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) Predefinição:Instituto Brasileiro de Governança Corporativa IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Órgão vinculado a Secretaria de Planejamento da Presidência da República, cuja atribuição básica consiste em fornecer informações e estudos de natureza estatística, geográfica, cartográfica, demográfica, de recursos naturais etc. necessários ao conhecimento da realidade física, econômica e social do país para fins de planejamento econômico e social e de segurança nacional. Ibovespa O Índice Bovespa (IBOVESPA) é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses. O valor atual do índice representa o valor de mercado, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações, constituída em 02 de Janeiro de 1968, a partir de uma aplicação hipotética. As ações selecionadas para compor o Ibovespa representam, em conjunto, 80% da liquidez do mercado à vista durante os 12 (doze) meses anteriores do Mercado Bovespa. Como critério adicional, exige-se que a ação apresente, no mínimo, 80% de presença nos pregões do período. Freqüentemente a composição e os pesos do Ibovespa são alterados para melhor representar o mercado de ações.

Ibovespa médio Média aritmética do índice Ibovespa, calculada a cada 30 segundos, durante o dia. IBrX (Índice Brasil) O IBX é o índice do Mercado Bovespa que compreende as 100 (cem) ações mais negociadas da BM&FBovespa, tanto em relação ao número de negócios e quanto ao volume financeiro negociado. O peso que cada ação exerce sobre a composição do índice é ponderado por seu respectivo valor de mercado. As ações selecionadas para compor este índice apresentam ampla representatividade na economia e, portanto, representam uma boa diversificação de risco. A instituição responsável pelo cálculo, manutenção e divulgação deste índice é a BM&FBOVESPA.

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Clique Aqui para acessar a cotação do Índice Brasil em tempo real. IBrX-50 (Índice Brasil 50) O IBrX-50 - Índice Brasil 50 é o índice do Mercado Bovespa que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas da BM&FBOVESPA em termos de liquidez. A composição da carteira é ponderada pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: IBXL IBV (Índice da Bolsa de Valores) Índice que exprime a variação média diária dos valores das negociações na BVRJ (Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro), de uma carteira de ações de cerca de 100 (cem) empresas selecionadas. IBX (Índice Brasil) O IBX é o índice do Mercado Bovespa que compreende as 100 (cem) ações mais negociadas da BM&FBovespa, tanto em relação ao número de negócios e quanto ao volume financeiro negociado. O peso que cada ação exerce sobre a composição do índice é ponderado por seu respectivo valor de mercado. As ações selecionadas para compor este índice apresentam ampla representatividade na economia e, portanto, representam uma boa diversificação de risco. A instituição responsável pelo cálculo, manutenção e divulgação deste índice é a BM&FBOVESPA. Clique Aqui para acessar a cotação do Índice Brasil em tempo real. IBX-50 (Índice Brasil 50) O IBrX-50 - Índice Brasil 50 é o índice do Mercado Bovespa que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas da BM&FBOVESPA em termos de liquidez. A composição da carteira é ponderada pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: IBXL ICON (Índice de Consumo) O ICON - Índice BM&FBOVESPA de Consumo tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de consumo cíclico e não-cíclico. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. Código BM&FBovespa: ICON11 ICV-DIEESE (Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Índice pesquisado no município de São Paulo, que reflete o custo de vida das famílias com renda média de R$ 2,8 mil. IDU (Interest Due Unpaid) Título da dívida externa do governo brasileiro (bonds) de vencimento em curto prazo (2001). Também conhecido por Bradies. IEE (Índice de Energia Elétrica) Primeiro índice setorial do Mercado Bovespa, o IEE Brasil - Índice de Energia Elétrica foi lançado em Agosto de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica. Dessa forma, este índice funciona como um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas nesse setor. Código BM&FBovespa: IEEX IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada)

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O IGC - Índice de Governança do Mercado Bovespa tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar listadas nos Níveis 1 ou 2 da BOVESPA. Código BM&FBovespa: IGCX IGP (Índice Geral de Preços) Índice calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Existem 2 (dois) tipos de IGP (Índice Geral de Preços): o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna). Ambos apresentam a mesma estrutura e são compostos pelos seguintes sub-índices: IPA (Índice de Preços no Atacado) - onde se consideram preços praticados do mercado atacadista e representa 60 % do IGP (Índice Geral de Preços); IPC (Índice de Preços ao Consumidor) - a coleta de dados ocorre nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro dentre as famílias que tem uma renda de 1 (um) a 33 (trinta e três) salários mínimios) e representa 30 % do IGP (Índice Geral de Preços); INCC (Índice Nacional de Construção Civil) - onde são avaliados os preços do setor de construção civil, não só de materiais como de mão-de-obra, e representa 10 % do IGP (Índice Geral de Preços). IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) Índice calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) utilizado como uma referência do mercado financeiro. Afere o comportamento dos preços no mercado de atacado, de consumo e construção civil, entre famílias do Rio de Janeiro e de São Paulo, com renda mensal de 1 (um) a 33 (trinta e três) salários mínimos. O período de coleta do índice é compreendido entre o primeiro e o último dia do mês de referência e, a sua divulgação, ocorre próxima ao dia 20 (vinte) do mês posterior. O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) é formado por três taxas: IPA (Índice de Preços por Atacado) - que corresponde a 60% do IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado); IPC (Índice de Preços ao Consumidor) - que responde por 40% do IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado); e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) - que é 10% do IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado). O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) foi criado com o objetivo de balizar o comportamento de preços em geral na economia. O IGP-DI exclui os produtos importados, considerando apenas o que é produzido internamente. IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) Índice calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) utilizado como uma referência do mercado financeiro. Afere o comportamento dos preços no mercado de atacado, de consumo e construção civil, entre famílias do Rio de Janeiro e de São Paulo, com renda mensal de 1 (um) a 33 (trinta e três) salários mínimos. O índice é apurado entre os dias 21 (vinte e um) do mês anterior e 20 (vinte) do mês de referência, sendo que, a cada decêndio do período de coleta ocorrem divulgações de prévias do índice. O IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado) é formado por três taxas: IPA (Índice de Preços por Atacado) - que corresponde a 60% do IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado); IPC (Índice de Preços ao Consumidor) - que responde por 40% do IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado); e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) - que é 10% do IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado). O IGP-M (Índice Geral dos Preços do Mercado) foi criado com o objetivo de se possuir um indicador confiável para as operações financeiras, especialmente as de longo prazo, sendo utilizado para correções de NTN (Notas do Tesouro Nacional) dos tipos B e C e para os CDB (Certificado de Depósitos Bancários) pós-fixados com prazos acima de um ano. O IGP-M considera todos os produtos disponíveis no mercado, inclusive o que é importado.

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IMOB (Índice Imobiliário) O IMOB - Índice BM&FBOVESPA Imobiliário tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil , intermediação imobiliária e exploração de imóveis. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. Código BM&FBovespa: IMOB11 Imobilização corpórea Aplicação tangível de caráter permanente de uma empresa, como por exemplo, terrenos, edifícios e equipamento etc. Rubrica do ativo do balanço. Imobilização incorpórea Aplicação intangível de caráter permanente de uma empresa, tais como despesas de instalação, despesas de investigação e desenvolvimento, trespasses etc. Rubrica do ativo do balanço. Importância segurada Valor estabelecido pelo segurado como limite do seu direito de indenização. Imposto Prestação obrigatória em dinheiro, sem contrapartida imediata, sobre o rendimento das pessoas. O imposto é exigido pelo Estado, visando à cobertura de um conjunto de despesas de interesse geral e nacional. Imposto de renda Imposto cobrado a pessoas físicas e jurídicas sobre os rendimentos recebidos durante um ano. No caso das pessoas, quanto maior a renda maior a taxa do imposto incidente. Para as empresas, o percentual do imposto de renda depende do tipo da empresa e do regime de tributação no qual ela se enquadra. Imposto direto Imposto que incide sobre os rendimentos obtidos pelos contribuintes através de uma matéria coletável diretamente determinada.

Imposto indireto Imposto que incide sobre os rendimentos utilizados, através de uma matéria coletável indiretamente determinada. Imunização Técnica que procura eliminar a sensibilidade de uma carteira de obrigações ao risco de re-investimento durante um determinado período de tempo. Incerteza Tecnicamente, é uma situação onde se tem tão pouca informação a respeito do comportamento dos retornos de um ativo que não se consegue modelá-los com uma distribuição de probabilidade que obedeça a um mínimo de requisitos de consistência e, simultaneamente, tenha alguma utilidade para fins de tomada de decisão. Ferramentas estatísticas para o tratamento adequado de tais situações são ainda muito incipientes para o emprego prático em larga escala. No dia a dia, utiliza-se informalmente o termo incerteza também como sinônimo de risco. Indenização Importância que a companhia seguradora deverá pagar ao segurado no caso da efetivação de um risco coberto no contrato de seguro. Indexador

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Índice contratado para atualização monetária dos valores.

Indicador de momento Indicador de mercado que utiliza as cotações e os volumes para prever a força ou a fraqueza de um mercado ou de uma ação ou quaisquer outras condições de sobre-compra (overbought) ou sobre-venda (oversold), no sentido de detectar pontos de reversão ou divergências. Também conhecido por momentum. Indicador econômico Estatística chave que demonstra a direção e a tendência de uma determinada economia. Entre os indicadores econômicos encontram-se a taxa de desemprego, a taxa de inflação, a utilização da capacidade produtiva e a balança comercial. Índice Índice é um indicador de desempenho de uma carteira de ações, títulos ou ativos, destinado a representar determinado mercado, setor ou segmento. Assim, um índice serve como um termômetro da valorização de um grupo de ações ao longo do tempo. Um índice afere também o estado geral e o desempenho de um mercado financeiro ou de uma economia específica. No Brasil, por exemplo, geralmente utiliza-se o Ibovespa como uma referência para o mercado de ações brasileiro. Como um índice é diferente dos outros? De acordo com os diferentes objetivos e metodologias de construção dos índices, cada índice pode apresentar retornos e características diferentes. O Ibovespa, por exemplo, busca acompanhar as empresas mais negociadas na bolsa, enquanto o Índice BM&FBovespa MidLarge Cap engloba as companhias com os maiores valores de capitalização listadas na BM&FBovespa. Índice de lucratividade Relação entre o capital atual e o capital inicial de uma aplicação.

Índice de preço Número que permite acompanhar a evolução do preço de um determinado produto (ou de uma cesta de produtos) no tempo. A taxa de inflação, tradicionalmente chamada por índice de inflação, expressa a variação de um número índice que é calculado a partir da média ponderada de preços de vários bens (previamente estabelecidos por um instituto de pesquisa). Neste sentido, o câmbio nada mais é do que a variação do preço de uma moeda estrangeira (em geral do dólar), podendo, igualmente, ser transformado em um número índice, cuja variação tradicionalmente é chamada por variação cambial.

Índice de Sharpe Índice utilizado por profissionais do mercado financeiro, que relaciona o risco e a rentabilidade envolvidos em determinado investimento, na tentativa de melhor qualificá-lo. O cálculo deste índice leva em consideração a volatilidade e o retorno do fundo acima da poupança. Quanto maior o retorno e menor o risco, maior será o índice de Sharpe.

Índice FGV 100 Carteira teórica criada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), formadas pelas 100 (cem) maiores empresas privadas não financeiras do mercado. Índice futuro

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Índice que especula o comportamento futuro do índice Ibovespa, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).

Índice Mid-Large Cap Criado pela BM&FBOVESPA, o MLCX - Índice BM&FBOVESPA Mid Large Cap tem por objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, aferindo o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior capitalização. As ações componentes serão selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: MLCX Índice Preço/Lucro Quociente da divisão do preço de uma ação no mercado, em um instante, pelo lucro líquido anual da mesma. Assim, o Índice preço/Lucro - P/L é o número de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de uma ação, pelo recebimento do lucro gerado por uma empresa. Para tanto, torna-se necessário que se condicione essa interpretação à hipótese de que o lucro por ação se manterá constante e será distribuído todos os anos. Índice PSI20 Índice que reúne as 20 (vinte) ações mais representativas e com maior capitalização e liquidez entre as empresas cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.

Índice Small Caps Criado pela BM&FBOVESPA, o SMLL - Índice BM&FBOVESPA Small Cap tem por objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, aferindo o retorno de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. As ações componentes serão selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: SMLL INDX (Índice do Setor Industrial) O INDX - Índice do Setor Industrial tem por objetivo medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial, importante segmento da economia brasileira. Sua carteira teórica é composta pelas ações mais representativas da indústria, que são selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez e são ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: INDX11 Inflação Taxa de crescimento do nível geral de preços de um País ou região, ou, de outra forma, a perda de valor real (poder de compra) da moeda de um País. Em termos teóricos, tem-se o problema de definir claramente o que é nível geral de preços, posto que tal definição depende do modelo macroeconômico empregado, ou seja, em um modelo com um único bem, o crescimento do preço deste bem é a taxa de inflação, mas, em modelos com mais de um bem, surge o clássico problema da agregação e da fórmula de cálculo ótima. Por outro lado, sua mensuração prática depende fortemente dos bens e serviços incluídos na composição da cesta de consumo considerada para efeitos de cálculo, assim como da fórmula empregada. De fato, a definição de um índice que reflita adequadamente a perda do poder de compra da moeda subjaz a questão de que esta perda depende da cesta de consumo do agente. Por exemplo, considere uma economia

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com apenas cinco produtos. Se três deles subirem de preço, mas os outros dois mantiverem seus preços constantes, qualquer fórmula de cálculo que empregue uma média de todos os preços vai registrar inflação (perda do poder de compra da moeda do agente econômico), mesmo para aqueles indivíduos que consomem apenas os dois bens que não sofreram alteração em seus preços. Por essa razão, existem diversos índices de inflação, sendo que, cada um aponta um valor diferente. Em se tratando de mercado financeiro, a inflação é um indicador importante, pois influi na trajetória futura da política monetária e, conseqüentemente na curva de juros e nos preços dos ativos financeiros, em especial, quando a política monetária é abertamente regida por metas de inflação. Enfim, a inflação é importante do ponto de vista de análise financeira, pois afeta o valor do ativo financeiro mais fundamental da economia, a moeda, e, como resultado, influencia o preço de todos os demais. Informação Qualquer dado útil para se determinar o comportamento futuro do preço de algum ativo, financeiro ou não. Tecnicamente, informação é uma correspondência entre os possíveis estados da natureza e os eventos que podem ocorrer como conseqüência daqueles estados. Nesse sentido, o conhecimento antecipado de alguma informação ajuda o agente a obter vantagens sobre os demais investidores do mercado. Informação assimétrica Situação em que uma das partes envolvidas em uma transação possui mais e/ou melhor informação relevante do que a outra. Informação privilegiada Conhecimento de informações relativas a uma empresa e não disponibilizadas ao público em geral. Diz-se dos dados ou planos revelados, com antecipação/exclusividade, a algum(uns) agente(s) sobre o comportamento futuro de alguma variável importante para a decisão de investimento/alocação de recursos. A utilização de informação privilegiada é uma atividade ilegal. Também conhecida por inside information. INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) Índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com o objetivo de balizar os reajustes de salário. O universo de pesquisa é composto por pessoas que ganham de 1 (um) a 8 (oito) salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do Município de Goiânia. A composição dos grupos de despesas para o cálculo do índice é o seguinte: alimentação (33,10%), colunistas de residência (8,85%), habitação (12,53%), transportes e comunicação (11,44%), vestuário (13,16%), saúde e cuidados pessoais (7,56%) e despesas pessoais (13,36%). O período de coleta é compreendido entre o primeiro e o último dia do mês de referência e, a sua divulgação, ocorre próxima ao dia 15 (quinze) do mês posterior. Inside day Situação na qual o intervalo diário (range) dos preços das cotações do dia corrente encontra-se totalmente contido no intervalo diário(range) dos preços das cotações do dia anterior. Insider Investidor que tem acesso privilegiado a determinadas informações, antes que estas se tornem conhecidas no mercado. O insider pode utilizar estas informações confidenciais para obter lucros no mercado de valores mobiliários. A CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) proíbe essa prática. Inside trading

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Transações efetuadas com base em informação privilegiada por indivíduos detentores desse tipo de informação. Instituição de crédito Instituição financeira que concede crédito a empresas, particulares e outros agentes econômicos. Exemplo: os bancos, as sociedades de leasing, as sociedades de factoring, as sociedades financeiras de corretagem, as sociedades financeiras de aquisição a crédito etc. Instituição financeira Unidade de organização que compõe o mercado financeiro. Exemplo: Bancos Comerciais, Bancos de Investimento, Caixa Econômica, Cooperativas de Crédito, Sociedades Corretoras e Distribuidoras. As normas operacionais de todas as instituições financeiras são estabelecidas pelo BACEN (Banco Central). Instituidora Pessoa jurídica contratante, a qual os participantes estão vinculados, que efetua contribuição ao plano de previdência. Instrução Instrumento de normatização usado por instituições governamentais como o BACEN (Banco Central) ou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para regulamentar o mercado financeiro. Integração horizontal Criação de parcerias e/ou aquisição de empresas dentro do mesmo mercado/setor, visando um aumento de dimensão (quota de mercado) e aproveitando eventuais economias de escala. Integração vertical Criação de parcerias estratégicas ou concretização de aquisições, relacionadas ao negócio principal da empresa. Na prática, visa o controle de toda a cadeia de produção, criando assim fortes barreiras aos novos potenciais concorrentes. Integralização O momento em que o acionista entrega o dinheiro ou bens para aumento de capital. Intermediação Realização de operações financeiras através de uma instituição intermediária.

Intervalo diário Diferença entre o preço de cotação máxima e o preço de cotação mínima relativos a um determinado dia de negociação. Também conhecido pelo termo em língua inglesa range. In-the-Money Situação em que o preço de exercício de uma opção se situa abaixo (call) ou acima (put) do preço corrente do ativo de base. Investidor institucional Instituição que dispõe de vultosos recursos mantidos em certa estabilidade e destinados à reserva de risco ou à renda patrimonial e que investe parte dos mesmos no mercado de capitais. Instituições financeiras. Consideram-se institucionais, o Estado, as instituições públicas, as instituições financeiras (bancos, caixas econômicas etc.), as seguradoras, os fundos de investimento e de pensões, e outros que investem no mercado de capitais comprando e vendendo valores mobiliários em grandes quantidades. Investimento Emprego de recursos financeiros ou aplicação de capital em atividade produtiva, objetivando ganhos a médio ou longo prazo, ou em algum tipo de ativo financeiro.

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Investimento estrangeiro Aquisição de empresas, equipamentos, instalações, estoques ou interesses financeiros de um país por empresas, governos ou indivíduos de outros países. Investimento financeiro Aplicação de capital, de caráter permanente, em imóveis, em ativos financeiros, partes de capital, empréstimos a empresas do grupo e associadas, títulos etc. Investir Executar uma aplicação de capital com o objetivo de obter um retorno. IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) Índice que incide sobre as remunerações de todas as atividades bancárias e financeiras, com exceção dos juros propriamente ditos. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre o ganho da aplicação de fundos de renda fixa com liquidez diária de acordo com uma tabela regressiva, até o 29º dia da aplicação, estando isentos a partir do 30º dia. IPA (Índice de Preços por Atacado) Índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com o objetivo de corrigir os balanços e demonstrações financeiras trimestrais e semestrais das companhias abertas. O universo de pesquisa é composto por pessoas que ganham de 1 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do Município de Goiânia. A composição dos grupos de despesas para o cálculo do índice é o seguinte: alimentação (25,21%), colunistas de residência (8,09%), habitação (10,91%), transportes e comunicação (18,77%), vestuário (12,49%), saúde e cuidados pessoais (8,85%) e despesas pessoais (15,68%). O período de coleta é compreendido entre o primeiro dia e o último dia do mês de referência e, a sua divulgação, ocorre próxima ao dia 15 (quinze) do mês posterior. IPC (Índice de Preços ao Consumidor) Índice que mede a inflação, traduzindo o preço de um grupo de mercadorias de modo a estabelecer a tendência dos preços de uma economia. Este índice é medido na cidade de São Paulo com o universo de pessoas que ganham de 2 (dois) a 6 (seis) salários mínimos. A composição dos grupos de despesas para o cálculo do índice é o seguinte: alimentação (30,81%), despesas pessoais (12,52%), habitação (26,52%), transportes (12,97%), vestuário (8,65%), saúde e cuidados pessoais (4,58%) e educação (3,95%). O índice é calculado pela FIPE - uma instituição de pesquisa ligada à Faculdade de Economia e Administração da USP (Universidade de São Paulo) e foi criado pela Prefeitura do Município de São Paulo com o objetivo de reajustar os salários dos servidores municipais. O período de coleta inicia-se no primeiro dia de cada mês e se encerra no último dia do mesmo. A divulgação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ocorre próximo ao dia 10 (dez) do mês subseqüente ao mês da coleta. Semanalmente ocorrem divulgações prévias, chamadas quadrissemanais, que simplesmente comparam os preços das últimas quatro semanas apuradas, em relação às quatro semanas imediatamente anteriores, auferindo um índice para cada semana do mês. IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) Índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cujo cálculo afere o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do País. IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado Especial)

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Índice especialmente criado para a correção da UFIR, que, a partir de Dezembro de 1994, passou a ser divulgado trimestralmente. Este índice foi o indexador oficial da economia brasileira de Dezembro de 1985 até o Plano Cruzado. O período de coleta desde índice é compreendido entre o dia 15 (quinze) do mês anterior e 15 (quinze) do mês de referência. IPO (Inicial Public Offering) IPO é a sigla utilizada para a expressão em lingua inglesa Initial Public Offering (Oferta Pública Inicial). Esta expressão refere-se ao evento que marca a primeira venda de ações ordinárias de uma empresa no mercado de ações. O objetivo principal de uma IPO é a geração de capital através da venda parcial das ações da companhia para a sociedade, utilizando este capital como investimento para expansão da empresa. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) O ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Estas empresas selecionadas para a composição do índice também costumam atuar como promotoras de boas práticas no meio empresarial brasileiro. Código BM&FBovespa: ISEE1 ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado) O ITAG - Índice de Ações com Tag Along Diferenciado tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que oferecem as melhores condições aos acionistas minoritários, com relação à alienação do controle. Código BM&FBovespa: ITAG1 ITEL (Índice Setorial de Telecomunicações) Assim como o IEE Brasil, o ITEL Brasil - Índice Setorial de Telecomunicações também é um índice setorial, que mede o desempenho das ações do setor de telecomunicações. Dessa forma, este índice funciona como um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas nesse setor. Código BM&FBovespa: ITEL IVBX-2 (Índice Valor Bovespa) O IVBX-2 - Índice de Valor da Bovespa é um índice que foi desenvolvido em conjunto pela Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Jornal Valor Econômico, visando mensurar o retorno de uma carteira hipotética constituída exclusivamente por papéis emitidos por empresas de excelente conceito junto aos investidores, classificadas a partir da 11ª posição, tanto em termos de valor de mercado quanto de liquidez de suas ações. Código BM&FBovespa: IVBX

JJoint venture Forma de associação de interesses entre empresas juridicamente independentes ou entre uma empresa e um grupo econômico, pessoas jurídicas ou pessoas físicas, que colocam um conjunto de recursos em comum, para entrada em projetos de grande envergadura ou para expandir sua base econômica, com estratégias de expansão e diversificação, com propósito explícito de lucros ou benefícios, e com duração permanente ou a prazos determinados. A criação de Joint venture é freqüente quando empresas com tecnologias

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complementares desejam criar um produto ou serviço que aproveite as potencialidades de cada um dos participantes. Uma Joint venture se limita geralmente a um único projeto e distingue-se de sociedades que constituem as bases para cooperações em diversos projetos. Um modelo típico de Joint venture seria a transação entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção civil, interessada em levantar um prédio sobre o local. Ou ainda, um inventor de um novo processo, produto ou tecnologia associado a um capitalista para formar infra-estrutura adequada para a fabricação ou realização da tecnologia por meio de Joint venture. Outro exemplo de Joint venture seria um fabricante de conservas de alimentos que oferecesse uma fusão de interesses para um fazendeiro, que controlasse a matéria-prima em quantidade e qualidade adequadas para transformação em alimentos conservados. Existe ainda certa inibição entre executivos perante a fusão empresarial por Joint venture, principalmente em caso de transferência de tecnologia ou qualquer outro ativo intangível que não possui proteção legal, patentes e marcas registradas, que poderiam ficar sob domínio público, uma vez utilizado como aporte de capital para uma transação de Joint venture. Junk Bonds Obrigações de elevada probabilidade de não cumprimento, sendo, por isso, de alto risco e com elevadas taxas de juros. Os Junk Bonds tiveram grande sucesso nos anos 80, por muitos acreditarem que a sua rentabilidade mais do que compensava o forte risco associado. Vários estudos realizados posteriormente tenderam demonstrar que tal sucesso não era, em geral, a realidade. Também conhecido por obrigações especulativas. Juros Remuneração que o detentor do dinheiro cobra para conceder um empréstimo. O valor do juro (seu percentual) é considerado como o custo ou preço do dinheiro. Em economia, o dinheiro é considerado um bem disponível no mercado e, portanto, tem um preço, um custo. Alguns dos motivos pelos quais os juros aumentam são: quando há pouco dinheiro disponível no mercado ou quando a inadimplência aumenta.

Juros antecipado Pagamento de juros executado no início do período de contagem dos mesmos. Juros composto Adição dos juros vencidos ao capital inicial, para produção de juros ainda maiores no futuro. Juros corrido Juro acumulado entre a data de pagamento do cupom mais recente e a data de venda de uma obrigação. No momento da transação, o comprador paga o preço da obrigação mais o juro corrido, que se calcula multiplicando o juro diário líquido do empréstimo pelo número de dias passados desde o último pagamento de juros. Juros futuro Contrato negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) em que os investidores apostam na tendência das taxas no futuro.

Juros postecipado Pagamento de juros executado no final do período de contagem dos mesmos. Juros simples Juro calculado somente com base no capital inicial. Just-in-time

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Sistema de gerenciamento de suprimentos que evita a formação de estoques, demandando os insumos à medida que são necessários.

KKeidaren A mais importante associação empresarial japonesa, agrupando empresas e organizações dos mais variados ramos de negócio.

LLaissez-Faire, Laissez-Passer Palavra de ordem do liberalismo econômico, cunhada no século XVIII pelos fisiocratas franceses, proclamando a mais absoluta liberdade de produção e comercialização de mercadorias. O sinônimo em língua portuguesa para o termo é deixar fazer, deixar passar. Lançador Aquele que vende uma opção no mercado de opções, assumindo a obrigação de vender ou de comprar o lote de ações-objeto ao qual a opção se refere, caso o titular a exerça. Em contrapartida, o lançador recebe do titular um pagamento sob a forma de um prêmio. Lançamento de opções Operação de venda que origina as opções de compra ou de venda. Lance Preço oferecido em pregão para a compra ou para a venda de um lote de títulos, pelos representantes das sociedades corretoras. Lastro Garantia implícita em um ativo. Dizemos, por exemplo, que uma moeda tem lastro quando o seu valor é garantido e não se questiona sua aceitabilidade. LBO (Leverage Buy Out) Aquisição de uma empresa essencialmente através do recurso a fundos alheios, normalmente por parte de um grupo em que se incluem alguns dos gestores da empresa-alvo.

Lead underwriter Instituição financeira que lidera a tomada firme de uma emissão de títulos. Lease Contrato de locação financeira. Leasing (1) Contrato de locação de equipamentos ou imóveis por meio de pagamento periódico. No final do contrato, o arrendatário tem a opção de devolver o equipamento ou imóvel, de comprá-lo ou de renovar o contrato. (2) Operação financeira entre uma empresa proprietária de determinados bens e uma pessoa jurídica, que usufrui desses bens contra o pagamento de prestações. A grande vantagem do leasing é a não imobilização de capital, sobretudo nos casos em que o valor do bem é muito alto e que terá utilização limitada. Lei anti-truste

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Conjunto de leis promulgadas nos EUA (Estados Unidos da América) para restringir a ação monopolista de certas grandes empresas.

Leilão especial Sessão de negociação em pregão, em dia e hora determinados pela bolsa de valores em que se realizará a operação. Letra Documento que representa a exigência de um pagamento.

Letra de câmbio Título de crédito, emitido por sociedades de crédito, de financiamento e de investimento, utilizado para o financiamento de crédito direto ao consumidor. Este tipo de título é negociável em mercado, consistindo em uma ordem de pagamento na qual uma pessoa ordena que uma segunda pessoa pague determinado valor para uma terceira. Este título deve trazer, de forma explícita, o valor do pagamento, a data e o local para efetuá-lo.

Letra imobiliária Título emitido por sociedades de crédito imobiliário, destinado à captação de recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis. LFT (Letras Financeiras do Tesouro) Título de emissão do Tesouro, cuja finalidade é ser instrumento de política monetária. A LFT (Letras Financeiras do Tesouro) é uma modalidade de empréstimo do Governo Federal, na qual este lança ativos no mercado para captar recursos. As instituições financeiras interessadas compram esses títulos, portanto, cedendo dinheiro ao Governo, e as resgatam no período e valores previamente combinados. Estes papéis são pós-fixados, apresentam uma rentabilidade variável, cuja taxa varia de acordo com a variação da taxa SELIC. LFTE (Letras Financeiras do Tesouro Estadual) Título de emissão do Governo Estadual, cuja finalidade é ser instrumento de política monetária. A LFTE (Letras Financeiras do Tesouro Estadual) é uma modalidade de empréstimo do Governo Estadual, na qual este lança ativos no mercado para captar recursos. As instituições financeiras interessadas compram esses títulos, portanto, cedendo dinheiro ao Governo, e as resgatam no período e valores previamente combinados. Estes papéis são pós-fixados, apresentam uma rentabilidade variável, cuja taxa varia de acordo com a variação da taxa SELIC. LIBOR (London Interbank Offered Rate) Taxa praticada no mercado de Londres, pelos principais bancos, para remuneração dos seus depósitos. A LIBOR (London Interbank Offered Rate) é utilizada como referência para a maioria dos empréstimos do sistema financeiro internacional. LIFO (Last In, First Out) Método de avaliação de existências numa empresa, considerando-se que as primeiras a serem utilizadas são as que chegarem em último lugar, para efeitos da respectiva contabilização.

Limite de crédito Valor máximo a ser utilizado mensalmente em compras pelo cliente. Linha de avanços e de recuos

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Operação diária de subtração do número de títulos que registram desvalorização pelo número de títulos que registram valorização. A diferença, sendo positiva, é adicionada a um valor acumulado, enquanto que, sendo negativa, é subtraída a esse mesmo valor acumulado. Também conhecida pelo termo em língua inglesa advance-decline line.

Linha de crédito Acordo pelo qual um banco se compromete a conceder um determinado empréstimo a uma empresa, até certo limite e em qualquer momento.

Linha de tendência Linha descrita em análise gráfica formada pela união de 2 (dois) ou mais pontos de fundo (linha de tendência de alta) ou pela união de 2 (dois) ou mais pontos de topo (linha de tendência de baixa). A linha de tendência de alta pode ser considerada uma linha de suporte de preços de determinada cotação durante uma tendência de alta. A linha de tendência de baixa pode ser considerada uma linha de resistência de preços de determinada cotação durante uma tendência de baixa. Liquidação Termo que designa a conclusão de uma transação, quando se procede à entrega do bem/ativo financeiro transacionado (liquidação física) e ao respectivo pagamento (liquidação financeira). Liquidação diária de perdas e ganhos Procedimento pelo qual diariamente são apuradas e liquidadas as perdas e os ganhos nos contratos de futuros. Também conhecido pelo termo em lingua inglesa Mark-to-market e pelo termo em língua portuguesa ajuste diário de perdas e ganhos. Liquidação por entrega física Consiste na entrega e no recebimento do objeto de negociação pelas partes de um contrato futuro. A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) presta serviços de classificação e arbitramento da mercadoria a ser entregue contra as posições assumidas em seus mercados futuros agrícolas. Liquidez (1) Volume de dinheiro que circula no mercado. (2) Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro, sem que haja uma perda significativa no valor. Na bolsa de valores, é o nível de transação registrado habitualmente por um título: uma ação é líquida quando é transacionada no mercado em quantidades importantes e com elevada freqüência. (3) Capacidade que uma nação tem para pagar suas dívidas. LISBOR Média aritmética simples das taxas de oferta de fundos divulgada diariamente por um conjunto de bancos nacionais sendo retiradas do cálculo as duas taxa mais altas e as duas taxas mais baixas. Atualmente, a LISBOR é calculada para os prazos de 1 (um), 3 (três), 6 (seis) e 12 (doze) meses e tem sido a taxa de indexação mais utilizada em empréstimos sob taxa variável. Listing Admissão dos títulos de uma empresa à cotação em uma bolsa de valores. Locador Sociedade de locação financeira ou leasing. Long

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Termo que representa a posse de um título ou posição comprada. Quando um investidor está comprado num determinado título, diz-se que está long ou que tem uma posição longa nesse título. O investidor que está long, quando obtém mais-valias se o preço desse ativo subir. Também conhecido pelo sinônimo em língua portuguesa longo. Longo Termo que representa a posse de um título ou posição comprada. Quando um investidor está comprado num determinado título, diz-se que está longo ou que tem uma posição longa nesse título. O investidor que está longo, quando obtém mais-valias se o preço desse ativo subir. Também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa long. Longo prazo O conceito de longo prazo é atribuído, na generalidade, a um prazo superior a 3 (três) anos. Lote Quantidade de títulos de características idênticas.

Lote fracionário Quantidade de ações inferior ao lote-padrão. Lote-padrão Quantidade mínima de títulos com características idênticas prefixada pelas bolsas de valores para negociação do ativo determinado. Lote redondo Lote totalizando um número inteiro de lotes-padrões. LTN (Letras do Tesouro Nacional) Título de emissão do Tesouro que apresenta juros prefixados e prazo máximo de 28 dias. O LTN (Letras do Tesouro Nacional) é utilizado para cobertura de déficit orçamentário do Governo e para captação de recursos. Lucratividade Ganho líquido total propiciado por um título. Em bolsa de valores, o lucro líquido proporcionado por uma ação, é resultante de sua valorização em pregão em determinado período e do recebimento de proventos dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos pela empresa emissora, no mesmo intervalo de tempo. Lucratividade média Média das várias lucratividades alcançadas por um título em diversos períodos. Lucro Remuneração advinda de uma operação. No contexto empresarial, lucro é o resultado de receita menos despesa. Lucro bruto Resultado apurado do total de receitas após o desconto do total de despesas de uma empresa, não considerando a dedução de imposto de renda e as participações. Lucro Líquido Saldo que resulta após a dedução de imposto de renda e diversas participações sobre o lucro bruto. Lucro líquido por ação Ganho por ação obtido durante um determinado período de tempo, calculado por meio da divisão do lucro líquido de uma empresa pelo número existente de ações.

Lucro por ação

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Lucro total de uma empresa a dividir pelo número total de ações emitidas pela mesma. Também é conhecido pelo termo em língua inglesa EPS (Earning Per Share). Lucro retido Lucro de uma empresa que não é distribuído como dividendos aos acionistas.

Lucro supranormal Lucro de uma empresa que excede o nível médio de lucros obtidos pela concorrência.

MMACD (Moving Average Convergence/Divergence) Tipo de ferramenta de análise gráfica utilizada para interpretar sinais que podem indicar uma possível reversão de tendência da variação de preços de determinado ativo. A linha MACD (Moving Average Convergence/Divergence) é a diferença entre uma média móvel exponencial de curto prazo e uma média móvel exponencial de longo prazo. A linha de alerta (signal line) consiste em uma média móvel exponencial gerada a partir da própria linha MACD (Moving Average Convergence/Divergence). Os sinais são gerados a partir da relação existente entre a linha MACD (Moving Average Convergence/Divergence) e a linha de alerta. Eventuais divergências entre o MACD (Moving Average Convergence/Divergence) e as cotações podem indicar uma possível reversão de tendência.

Macroeconomia Termo utilizado na literatura econômica moderna para definir uma abordagem da análise econômica desenvolvida com base no estudo de quantidades globais ou de agregados.

Mais-valia Diferença positiva entre o preço de venda de um ativo e o seu preço de compra. Quando essa diferença é negativa, designa-se por menos-valia.

Marcar a mercado Método de contabilização que avalia um ativo pelo seu preço de mercado. No processo de cálculo de risco de uma carteira, deve-se marcar esta a mercado para determinar a sua evolução ao longo do tempo como resposta às variações de preços dos ativos que a compõem.

Margem (1) Montante, fixado pelas bolsas de valores e de futuros, a ser depositado como garantia em dinheiro, títulos ou valores mobiliários, pelo cliente que efetua uma compra ou uma venda a termo ou a futuro, ou um lançamento a descoberto de opções. A cobrança de margem visa preservar os interesses dos investidores participantes destes mercados. (2) Montante de garantia exigida pela câmara de compensação, que têm por função a cobertura dos riscos que esta assume ao garantir o cumprimento dos contratos. (3) Diferença entre o preço de venda e o custo de um produto.

Margem bruta

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Diferença entre o preço de venda e os custos envolvidos na fabricação de um produto. Esse indicador é uma medida de eficiência na produção.

Margem de contribuição Valor das vendas líquido dos custos variáveis.

Margem de garantia Valor a ser depositado como garantia de operações: depósito em dinheiro, carta de fiança ou títulos públicos ou privados, dentre outros ativos aceitos pela bolsa de valores. A margem de garantia é exigida para garantir cada operação, com a finalidade de cobrir o risco de oscilação de preço de dois ajustes diários, ou outro critério estabelecido, senda devolvida ao cliente quando a operação for liquidada.

Margem de manutenção Valor mínimo de fundos (dinheiro ou ativos) depositados num corretor, que o detentor de uma posição em um contrato de futuros deve disponibilizar a qualquer momento. Este valor é líquido de eventuais perdas diárias acumuladas. Quando, por efeito das variações dos preços de mercado, o valor líquido do depósito se torna inferior à margem de manutenção, o investidor é obrigado a repor o depósito ao nível da margem inicial.

Margem de segurança de tesouraria Número de dias que uma empresa consegue financiar a sua atividade operacional sem recorrer a recebimentos adicionais.

Margem líquida Diferença entre o preço do produto e todos os custos e despesas envolvidos na fabricação.

Mark to Market Procedimento pelo qual diariamente são apuradas e liquidadas as perdas e os ganhos nos contratos de derivados. Este procedimento utiliza o preço de reposição dos ativos, ou seja, qual seria o valor despendido para adquirir a mesma quantidade do ativo no dia. Também conhecido pelos termos em lingua portuguesa liquidação diária de perdas e ganhos ou ajuste diário de perdas e ganhos.

Market Maker Membro dos mercados de futuros e de opções que tem por função específica assegurar liquidez para os contratos relativamente aos quais se compromete a atuar nessa qualidade.

Market Outperform Recomendação oferecida pelos analistas a uma ação a qual se espera registrar um desempenho superior ao do mercado.

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Market Perform Recomendação oferecida pelos analistas a uma ação a qual se espera registrar um desempenho idêntico ao do mercado.

Market Share Termo em língua inglesa que significa participação no mercado.

Market Underperform Recomendação oferecida pelos analistas a uma ação a qual se espera registrar um desempenho abaixo do mercado.

Maturidade Prazo de vencimento de um título ou de um derivado. Momento de amortização de uma obrigação.

MAX (VALOR MÁXIMO) Maior cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por cotação máxima.

MBI (Management Buy-In) Tomada do controle de uma empresa, através da aquisição de ações da mesma, por parte de uma nova gestão apoiada em um conjunto de investidores fora da estrutura acionista no momento anterior à operação. O MBI (Management Buy-In) nasce da convicção, por parte dos seus promotores, de que a gestão e os resultados da empresa-alvo podem ser substancialmente melhorados.

MBO (Management Buy-Out) Tomada do controle de uma empresa, através da compra de um número significativo das suas ações, por parte de um grupo de gestores da própria empresa. Normalmente, o financiamento da operação de aquisição é essencialmente realizado com capitais alheios. O MBO (Management Buy-Out) resulta do pressuposto de que a empresa será gerida com maior eficiência com a nova situação acionista.

MCE (Mercado Comum Europeu) Entidade supranacional que congrega 12 (doze) países da Europa Ocidental (Alemanha, França, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo em 1957; Irlanda, Inglaterra e Dinamarca em 1973; Grécia em 1981 e Portugal e Espanha em 1986). Os países membros estabeleceram um sistema que tenderia a fundir seus mercados nacionais em um único mercado, instituindo facilidades para circulação entre eles de mercadorias e serviços; capitais e mão de obra.

M&A (Merger and Acquisition) Fusão e/ou aquisição de uma empresa por outra.

MED (VALOR MÉDIO)

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Cotação média de um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por cotação média.

Média Móvel Tipo de ferramenta de análise gráfica utilizada para eliminar as flutuações nas cotações e volumes das ações, fazendo com que haja menos especulação durante a interpretação diária dos dados. A média móvel demonstra assim, de forma mais perceptível, o sentido da tendência de uma determinada ação, permitindo igualmente confirmar inversões de tendência. Calcula-se a média móvel, normalmente, com base nos preços de fechamento diários. A média móvel simples é obtida somando as cotações de um dado período de tempo (10, 20, 50, 100, 200 dias etc.) e dividindo essa adição pelo total de dias considerados no período. O conceito de móvel implica que periodicamente ocorra uma atualização das cotações, removendo a cotação mais antiga desse período e adicionando a mais recente, refazendo periodicamente o cálculo final. O valor da média móvel varia, portanto, todos os dias. Existem variações à média móvel simples: média móvel ponderada e média móvel exponencial. Estas fornecem mais relevo aos dados mais recentes da série, já que estes, teoricamente, são mais sensíveis aos acontecimentos mais recentes, e, portanto, mais relevantes durante a detecção de eventuais mudanças de tendência.

Médio prazo Prazo que medeia entre 1 (um) e 3 (três) anos.

Mega bolsa Sistema de negociação da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), que englobou o pregão viva voz e os terminais remotos, e ampliou a capacidade de registro de ofertas e realização de negócios em um ambiente tecnologicamente avançado.

Meio monetário Meio líquido de pagamento que serve para a realização de trocas comerciais: dinheiro, notas e moedas.

Membro compensador Membro do mercado de futuros cujas funções consistem na liquidação e na compensação das operações naquele realizadas. Em vários mercados, podem igualmente exercer funções de negociação.

Membro de compensação Membro que faz parte da câmara de compensação, escolhido sob rigorosos critérios. Os membros de compensação são responsáveis pelo cumprimento dos contratos sob sua responsabilidade.

Membro negociador

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Membro dos mercados de derivados cuja função consiste na realização de operações por conta própria e/ou de terceiros.

Mercado aberto Mercado onde são negociados títulos públicos já emitidos. Também conhecido por mercado secundário.

Mercado a termo Mercado onde se determinam quantidade, preço e data da liquidação de uma operação. As operações são processadas para liquidação diferida, em geral após trinta, sessenta ou noventa dias da data de realização do negócio.

Mercado a vista Mercado no qual a liquidação física (entrega dos títulos pelo vendedor) se processa no 2º dia útil após a realização do negócio em pregão e a liquidação financeira (pagamento dos títulos pelo comprador) ocorre no 3º dia útil posterior à negociação, somente mediante a efetiva liquidação física.

Mercado de ações Segmento do mercado de capitais, que compreende a colocação primária em mercado, de ações novas emitidas pelas empresas, e a negociação secundária (em bolsas de valores e no mercado de balcão) das ações já colocadas em circulação.

Mercado de balcão Mercado de negociação de títulos sem lugar físico determinado (virtual) para as transações, as quais são realizadas por telefone entre instituições financeiras. São negociadas ações de empresas não registradas em bolsas de valores e outras espécies de títulos, permitindo às empresas de menor dimensão, a transação dos seus títulos a custos substancialmente inferiores. Não é, portanto, um mercado organizado onde se faz o encontro entre a procura e a oferta, mas sim um conjunto de encontros particulares. Há duas modalidades distintas desse mercado: mercado de balcão não organizado e mercado de balcão organizado. Também conhecido pela sigla em língua inglesa OTC (Over The Counter).

Mercado de balcão organizado Sistema organizado de negociação de títulos e valores mobiliários de renda variável, administrado por entidade autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O mercado de balcão organizado é regulado pela Instrução CVM n. 243, de 01/03/1996, que disciplina o seu funcionamento, e tem como principal finalidade servir como um estágio para as empresas que desejam ter suas ações negociadas em bolsa de valores. São empresas que ainda não possuem porte econômico que justifique registro em uma bolsa de valores; que necessitam de um período para se adaptar às normas mais exigentes; e cujas ações ainda não possuem liquidez. Também conhecido pela sigla SOMA (Sociedade Operadora de Mercado Aberto), funciona como um pré-vestibular para empresas que pretendem mais tarde ter suas

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ações negociadas nas bolsas de valores. Apresenta como vantagens principais um menor custo e menores exigências.

Mercado de balcão não organizado Mercado de compra e venda de ativos sem a coordenação de uma bolsa de valores, no qual as transações são normalmente conduzidas pelo telefone, sendo negociadas ações de empresas não registradas em bolsas de valores e outras espécies de títulos. Participam deste mercado corretoras, distribuidoras, alguns bancos e pessoas físicas.

Mercado de bolsa O Mercado de Bolsa é um segmento de negociação de ativos administrado pela Bolsa de Valores, com regras específicas, onde os negócios e os participantes diretos são supervisionados pela Bolsa de Valores. No Brasil, o Mercado de Bolsa é administrado e supervisionado pela Bolsa de Valores de São Paulo. As Corretoras de Valores atuam como intermediárias neste mercado.

Mercado de capitais (1) Conjunto de operações de transferência de recursos financeiros de prazo médio, longo ou indefinido, efetuadas entre agentes poupadores e investidores, por meio de intermediários financeiros. (2) Toda a rede de bolsas de valores e instituições financeiras (bancos, companhias de investimento e de seguro) que opera com compra e venda de títulos.

Mercado de crédito Mercado onde se realizam operações de financiamento a curto e médio prazos, de consumo corrente e dos bens duráveis, além do capital de giro das empresas. Os principais atuantes deste mercado são bancos comerciais e múltiplos, além de companhias financeiras.

Mercado de derivativos Mercado no qual compradores e vendedores negociam títulos cujos valores dependem (ou derivam) de outros ativos e/ou variáveis. O mercado de derivativos é composto pelas seguintes modalidades: termo, opções de compra ou venda, futuro.

Mercado de opções Mercado no qual são negociados direitos de compra ou de venda de um lote de valores mobiliários, com preços e prazos de exercício preestabelecidos contratualmente. Por esses direitos, o titular de uma opção de compra paga um prêmio, podendo exercê-los até a data de vencimento da mesma ou revendê-los no mercado. O titular de uma opção de venda paga um prêmio e pode exercer sua opção apenas na data do vencimento, ou pode revendê-la no mercado durante o período de validade da opção.

Mercado eficiente

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Mercado em que toda a nova informação é imediatamente incorporada nos preços dos ativos transacionados.

Mercado financeiro Mercado voltado para a transferência de recursos entre os agentes econômicos. No mercado financeiro, são efetuadas transações com títulos de prazos médio, longo e indeterminado, geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo.

Mercado fracionário Mercado onde é negociada uma quantidade de ações que não chega a completar um lote padrão do papel.

Mercado futuro Mercado no qual são realizadas operações, envolvendo lotes padronizados de commodities ou ativos financeiros, para liquidação em datas prefixadas.

Mercado integral Mercado onde são negociados lotes padrão do papel.

Mercado organizado Mercado no qual todas as transações ocorrem em uma bolsa de valores oficial.

Mercado primário Mercado no qual ocorre a colocação de ações ou outros títulos, provenientes de novas emissões, no mercado de capitais. As empresas recorrem ao mercado primário para completar os recursos de que necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expansão ou seu emprego em outras atividades, já que o produto da venda reverte a favor da entidade emitente.

Mercado secundário Mercado no qual ocorre a negociação dos títulos adquiridos no mercado primário, proporcionando a liquidez necessária para o investimento. Integram o mercado secundário, o mercado de bolsa, o mercado de balcão e os mercados especiais.

MERCOSUL (Mercado Comum Sul Americano) Associação formada entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai com o objetivo de fortalecer estes países, aumentando a integração entre eles e unificando suas políticas setoriais e macroeconômicas.

Merval

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Índice da Bolsa de Valores da Argentina. Representa as ações mais negociadas do mercado argentino.

Meta Segmento de negociação eletrônica da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), apoiado no estabelecimento de preço base de negociação uma vez ao dia (fixing) e na atuação do promotor de negócios, que é uma pessoa jurídica, indicada pela empresa, que assume o compromisso de registrar diariamente ofertas firmes de compra e de venda para o papel no qual se registrou, de acordo com normas regulamentares determinadas pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo).

Metodologia RiskMetrics Metodologia líder no mercado mundial para estimação de risco de mercado, originalmente lançada pelo J.P. Morgan em 1994 e atualmente sob controle do RMG (RiskMetrics Group).

Microeconomia Termo utilizado na literatura econômica para caracterizar a abordagem da análise econômica baseada no estudo do comportamento das unidades individuais, tais como empresas, consumidor etc.

MIN (VALOR MÍNIMO) Menor cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por cotação mínima.

Minicontrato Futuro Os mínis futuros representam apenas uma fração do tamanho dos correspondentes contratos-padrão de futuros, com mecanismos similares de garantia e ajustes diários. No vencimento, entretanto, os mínis são liquidados financeiramente, sem a possibilidade de entrega física do produto. Através da negociação de minicontratos de futuros, o investidor pode realizar operações de proteção (hedge) contra variações adversas de preços a custos mais baixos.

MLCX (Índice Mid-Large Cap) Criado pela BM&FBOVESPA, o MLCX - Índice BM&FBOVESPA Mid Large Cap tem por objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, aferindo o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior capitalização. As ações componentes serão selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: MLCX

MMI (Mercado Monetário Interbancário)

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Mercado informal entre bancos que realizam entre si operações à vista e a prazo (geralmente em curto prazo). Os bancos com liquidez excedente momentânea cedem fundos a uma taxa a acordar aos bancos que se encontram em situação inversa.

Moeda de privatização Títulos usualmente negociados com deságio, que são aceitos pelo governo brasileiro nas privatizações.

Moeda podre Títulos de dívida que são negociados no mercado com deságio devido à dúvida sobre a capacidade do emissor em efetuar o pagamento no vencimento.

Momento do mercado Termo utilizado para designar o momento em que se deve tomar a decisão de sair totalmente do mercado durante um declínio econômico, ou de investir durante a recuperação da economia.

Monopólio Situação de mercado em que existe apenas um produtor para um determinado bem ou serviço, assegurando, portanto, uma situação dominante na comercialização desse mesmo bem ou serviço. A legislação da maioria dos países proíbe o monopólio, com exceção dos exercidos pelo Estado, geralmente em produtos e serviços estratégicos.

Moratória (1) Disposição unilateral que suspende o pagamento em um prazo fixado por lei ou por força de um contrato. (2) Declaração unilateral executada por um país, afirmando que não pagará uma dívida no prazo estipulado. Esta é uma medida extrema, que pode causar graves prejuízos futuros ao País, já que, depois de uma moratória, as instituições financeiras deixam de emprestar dinheiro ao governo que decretou moratória, ou o fazem apenas mediante a cobrança de juros mais altos (economia internacional). (3) Prorrogação do prazo concedido para pagamento de uma dívida, obtida em acordo entre o devedor e o credor (direito comercial).

MSCI (Morgan Stanley Capital International) Índice criado pela Morgan Stanley para acompanhar o desempenho das bolsas de valores. Para medir o comportamento das bolsas brasileiras, existe o MSCI-Brasil.

Mutualismo Reunião de um grupo de pessoas, com interesses seguráveis comuns, que concorrem para a formação de uma massa econômica com a finalidade de suprir, em determinado momento, necessidades eventuais de algumas daquelas pessoas.

NNASDAQ (National Association of Security Dealers)

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Bolsa de Valores dos Estados Unidos da América, criada em 1971 e responsável pela negociação de mais de 5.000 (cinco mil) títulos de empresas americanas, exclusivamente do setor de tecnologia, informática e internet. A NASDAQ (National Association of Security Dealers) foi a primeira "bolsa eletrônica" do mundo, permitindo a execução de negócios via computador. Recentemente, a NASDAQ (National Association of Security Dealers) uniu-se à American Stock Exchange (AMEX), formando o Nasdaq-Amex Market Group. Nasdaq Composite Index O Nasdaq Composite é o índice de referência da NASDAQ (National Association of Security Dealers Automated Quotations), a Bolsa de Valores que concentra o maior volume de negociação de ações dos Estados Unidos, tanto em número de negócios quanto em valor financeiro. Também conhecido como índice das ações das companhias do setor eletrônico, pode-se dizer que este índice reflete o comportamento da chamada Nova Economia, pois a NASDAQ engloba em sua listagem empresas menos tradicionais do que as empresas listadas na NYSE (New York Stock Exchange). As empresas da nova economia são formadas por organizações que desenvolvem e fabricam produtos de alta tecnologia. Produzem aparelhos e componentes eletrônicos; trabalham com tecnologia de telecomunicação, desenvolvimento de software, além de atuarem no ramo da química e biotecnologia. Os principais índices de ações mundiais utilizam, normalmente, um número limitado de ativos em sua composição. Não é o que ocorre com o Nasdaq Composite Index. O principal índice da NASDAQ utiliza todos os ativos listados em seu mercado eletrônico. Atualmente, cerca de 3.000 ativos participam da composição do Nasdaq Composite.

NAFTA (North American Free Trade Agreement) Ampliação do acordo de livre comércio existente entre os EUA (Estados Unidos da América) e o Canadá desde 1989, com a inclusão do México em 1994. Este acordo prevê a eliminação de taxas alfandegárias entre os 3 (três) países até 2009.

Natureza das opções As opções distinguem-se em opções de compra (calls) e opções de venda (puts), nos termos referidos em contrato de opção.

NBCe (Notas do Banco Central - série especial) Títulos com correção atrelada à variação do dólar comercial, com prazo mínimo de resgate de 3 (três) meses e com taxas de juros de 6% ao ano.

NBER (National Bureau of Economic Research) Grupo americano que determina os ciclos de recessão no Estados Unidos da América.

Neckline Linha que une a base dos ombros em um padrão gráfico de Cabeça e Ombros (Head and Shoulders). Também conhecida pelo termo em língua portuguesa linha de pescoço.

NEG (Número de negócios)

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Número de negócios realizados: total de transações executadas com determinado título ocorridas ao longo do dia, até o momento da consulta.

NEG MAX (Negócio máximo) Valor máximo de negociação de determinado título: maior cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por cotação máxima ou pelo símbolo MAX (MÁXIMO).

NEG MIN (Negócio mínimo) Valor mínimo de negociação de determinado título: menor cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por cotação mínima ou pelo símbolo MÍN (MÍNIMO).

Negociação Processo de compra e venda de um ativo.

Negociação comum Aquela realizada em pregão, entre dois representantes de diferentes sociedades corretoras, a um preço ajustado entre ambos.

Negociação direta Aquela realizada sob normas especiais por um mesmo representante de sociedade corretora para comitentes diversos. Os interessados nessa operação devem preencher o cartão de negociação ou digitar um comando específico no caso de negociação eletrônica indicando que estão atuando como comprador e vendedor ao mesmo tempo.

Negociação em contínuo Sistema no qual as ordens de compra e de venda, para cada valor mobiliário, interagem entre si em qualquer momento da sessão de bolsa de valores, gerando transações e dando origem a um número indeterminado de cotações diárias.

Negociação por chamada Sistema no qual todas as ordens de compra e de venda, para cada valor mobiliário, são objeto de tratamento conjunto em um ou mais momentos pré-determinados da sessão de bolsa de valores, gerando transações e dando origem a um número limitado de cotações diárias.

Negociação por terminais Sistema eletrônico de negociação por terminais, que permite a realização de negócios, por operadores e corretoras credenciados, nos mercados a vista, a termo e de opções, com papéis e horários definidos pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). Também conhecido por pregão eletrônico.

Negócio Troca ou transação, com fins lucrativos.

Neutral

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Expressão relativa a uma opinião sobre a tendência de evolução futura do mercado que não é otimista nem pessimista.

Nicho de mercado Pequeno segmento de mercado constituído por um conjunto de consumidores com um perfil homogêneo e perfeitamente identificável.

Nikkei 225 Índice de referência da Bolsa de Valores de Tóquio, a TSE (Tokyo Stock Exchange), ponderado com base no preço das cotações de 225 (duzentos e vinte e cinco) empresas japonesas. A seleção das empresas que compõe este índice é baseada em seus desempenhos de mercado e em suas liquidez.

Nota de corretagem Documento que a sociedade corretora apresenta ao seu cliente, registrando a operação realizada, com indicação da espécie, quantidade de títulos, preço, data do pregão, valor da negociação, da corretagem cobrada e dos emolumentos devidos.

Nota explicativa Informação mais detalhada sobre assunções contábeis ou da operação em geral de uma empresa, que é adicionada aos demonstrativos contábeis.

Nota promissória As notas promissórias, também conhecidas como commercial papers, são títulos de curto prazo emitidos por empresas e sociedades anônimas para captar recursos de capital de giro. Podem ser emitidas por sociedades anônimas de capital fechado, pelo prazo máximo de 180 dias e pelas de capital aberto, pelo prazo de até 360 dias. Na Bolsa de Valores de São Paulo, as notas promissórias são negociadas no BOVESPA FIX, o mercado de títulos de dívida corporativa da BOVESPA.

Nota técnica atuarial Documento que contém a descrição e o equacionamento técnico do plano de previdência previsto no regulamento.

NTN (Nota do Tesouro Nacional) Título que apresenta diversas destinações. O NTN (Nota do Tesouro Nacional) pode ser utilizado para cobrir rombos do orçamento da União ou até para troca de dívida externa (em dólares) por dívida interna. Este título pode apresentar várias séries, cada uma com um tipo de correção: cambial, inflação, TR, TJLP etc. São títulos pós-fixados com valor nominal de emissão em múltiplos de R$ 1,00.

NTNd Notas do Tesouro Nacional com prazo mínimo de 3 (três) meses e juros de 6% ao ano, calculados sobre o valor nominal atualizado.

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NTNh Notas do Tesouro Nacional com prazo mínimo de 90 (noventa) dias, podendo ser nominativas ou negociáveis. A remuneração é pela TR, desde a emissão até o resgate.

NYSE (New York Stock Exchange) Bolsa de Valores de Nova York

OObrigação Valor mobiliário representativo de dívida de médio e longo prazo de uma entidade qualquer em relação a terceiros, que tipicamente confere ao seu titular o direito a recebimentos periódicos de juros durante a vida útil do empréstimo e ao reembolso do capital na data de maturidade do empréstimo.

Obrigação convertível Obrigação que contém uma opção para conversão de obrigações em ações da empresa emitente, opção esta que poderá ser acionada em um espaço temporal definido. Na prática, representa um aumento de capital a prazo.

Obrigação de cupom zero Obrigação que não paga juros periódicos, sendo vendida a um preço abaixo do par, por forma a proporcionar aos investidores uma compensação sob a forma de valorização do capital em detrimento do recebimento regular de juros.

Obrigação de taxa fixa Obrigação em que o pagamento de juros é calculado de acordo com uma taxa previamente definida (taxa fixa).

Obrigação de taxa variável Obrigação em que o pagamento de juros é calculado de acordo com uma taxa indexada a uma taxa variável de mercado.

OBV (On Balance Volume) O OBV (On Balance Volume), também conhecido pelo termo em língua portuguesa Saldo de Volume, é um popular indicador utilizado em análise técnica publicado por Joe Granville em 1963. Este indicador baseia-se no conceito básico de que o volume precede o preço da ação, sendo utilizado para aferir o fluxo positivo ou negativo do volume. O OBV é um indicador de momento e relaciona o volume com as mudanças de preços.

OFC (Oferta de compra) Maior, ou melhor, valor ou lance oferecido para compra de determinado título. As ofertas de compra são listadas em ordem decrescente de valor ofertado.

Oferta Volume de bens e de serviços à disposição da demanda.

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Oferta de direitos Oferta executada por uma empresa a seus acionistas, oferecendo-lhes a oportunidade de comprar novas ações por um preço determinado, em geral abaixo do preço corrente do mercado, e dentro de um prazo relativamente curto.

Oferta pública de compra Proposta de aquisição, por um determinado preço, de um lote específico de ações, em operação sujeita à interferência.

Oferta pública de venda Proposta de disponibilização, para o público, de um determinado número de ações de uma empresa.

OFV (Oferta de venda) Menor, ou melhor, valor ou lance oferecido para venda de determinado título. As ofertas de venda são listadas em ordem crescente de valor ofertado.

OIB (Opção sobre o Índice BOVESPA) Título que proporciona a seu possuidor o direito de comprar ou de vender um Índice BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) até (ou em) determinada data. Tanto o prêmio como o preço de exercício dessa opção é expresso em pontos do índice, cujo valor econômico é determinado pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo).

OMC (Organização Mundial de Comércio) Órgão máximo do comércio mundial, responsável por regular e fiscalizar a prática comercial entre os países.

OPA (Oferta Pública de Aquisição) Proposta de aquisição lançada por um investidor (pessoa singular ou coletiva), em determinadas condições, de um conjunto de valores mobiliários detidos pelos respectivos destinatários da oferta (titulares dos valores mobiliários em causa).

Opção Contrato que envolve o estabelecimento de direitos e obrigações sobre determinados títulos, com prazo e condições preestabelecidos. O comprador de uma opção adquire o direito de comprar (opção de compra ou call) ou de vender (opção de venda ou put) uma quantidade específica de um determinado bem ou instrumento financeiro a um preço fixado (preço de exercício), em uma data (data de expiração) determinada (opções de estilo europeu), ou durante o período que até ela decorra (opções de estilo americano), pagando, por isso, um dado preço (prêmio). O vendedor de uma opção assume a obrigação de vender (opção de compra ou call) ou de comprar (opção de venda ou put) o referido ativo, nas condições definidas, no caso de o comprador da opção decidir exercer o seu direito.

Opção asiática

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Opção, geralmente sobre taxas de câmbio, onde o comprador do título adquire o direito de comprar ou de vender (dependendo de a opção ser de compra ou de venda) o underlying pela média de suas cotações durante a vigência do contrato.

Opção coberta Quando há o depósito, em uma bolsa de valores ou uma caixa de registro e liquidação, das ações-objeto de uma opção.

Opção com barreira Opção que passa a existir ou deixa de existir se o preço à vista do objeto atingir certo valor: a barreira. Também conhecido pelo termo em língua inglesa barrier option.

Opção de compra de ações Direito de comprar o ativo subjacente, objeto do contrato, a um preço fixado (preço de exercício): direito outorgado ao titular de uma opção de, se o desejar, adquirir do lançador um lote-padrão de determinada ação, por um preço previamente estipulado, durante o prazo de vigência da opção. Também conhecida pelo termo em língua inglesa call option.

Opção de compra não-padronizada Título que confere ao seu detentor a opção de comprar o ativo que lastreia esse título, a um preço predeterminado (preço de exercício) e até uma data preestabelecida (data de vencimento). Trata-se de uma opção não-padronizada, em geral de longo prazo, emitida por instituições detentoras de posições expressivas de valores mobiliários. Também conhecida pelo termo em língua inglesa warrant.

Opção de estilo americano Opção que pode ser exercida pelo comprador a qualquer tempo até a data de expiração (maturidade). Também conhecida pelo termo em língua inglesa American Option.

Opção de estilo europeu Opção que pode ser exercida pelo comprador apenas na data de expiração (maturidade). Também conhecida pelo termo em língua inglesa European Option.

Opção de swap Direito de executar um swap em uma data especificada. Quem vende assume a garantia de fornecer o swap, caso o comprador solicite.

Opção de venda de ações Direito de vender o ativo subjacente, objeto do contrato, a um preço fixado (preço de exercício): direito outorgado ao titular de uma opção de, se o desejar, vender ao lançador um lote-padrão de determinada ação, por um preço previamente estipulado, na data de vencimento da opção. Também conhecida pelo termo em língua inglesa put option.

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Opção exótica Opção que representa variações sobre os tipos básicos. As opções asiáticas são um exemplo de opção exótica. Outro exemplo são as chamadas "as you like it" options, isto é, as opções que fornecem ao seu portador o direito de, depois de um certo período de tempo, escolher se ela será uma put (venda) ou uma call (compra).

Open interest Número de contratos de opções ou futuros em aberto no mercado, ou seja, ainda não exercidos ou fechados. Também conhecida por posição aberta.

Open market Qualquer mercado sem local físico determinado e com livre acesso à negociação. No Brasil, porém, tal denominação se aplica ao conjunto de transações realizadas com títulos de renda fixa, de emissão pública ou privada.

Operação Termo utilizado para toda e qualquer transação mobiliária, tais como a compra de uma ação, a concessão de um empréstimo, a aplicação em um fundo de investimento, a emissão de um DOC etc.

Operação a termo Contrato realizado previamente entre partes, no qual se determinam o valor de um ativo no futuro, o prazo de vencimento do contrato e a forma de liquidação.

Operação caixa Operação pela qual um investidor vende a vista um lote possuído de ações e o recompra, no mesmo pregão, em um dos mercados a prazo; o custo do financiamento é resultado da diferença entre os preços de compra e de venda.

Operação de bolsa Transação no mercado de valores mobiliários. Uma compra ou uma venda constituem operações de bolsa.

Operação de câmbio Negociação de moeda estrangeira através da troca da moeda de um país pela de outro.

Operação de câmbio flutuante Negociação de conversão de reais (moeda brasileira) por dólar (moeda americana) no mercado flutuante.

Operação de câmbio negro Negociação de conversão de reais (moeda brasileira) por dólar (moeda americana) no mercado paralelo. Também conhecida por operação de câmbio paralelo.

Operação de câmbio paralelo Negociação de conversão de reais (moeda brasileira) por dólar (moeda americana) no mercado paralelo. Também conhecida por operação de câmbio negro.

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Operação compromissada Operação financeira com duração de um dia, na qual se aplica dinheiro a uma taxa previamente combinada entre as partes. Também conhecida pela sigla ADLIC.

Operação de financiamento Operação pela qual um investidor compra a vista um lote de ações e o vende imediatamente em um dos mercados a prazo; a diferença entre os dois preços é a remuneração da aplicação pelo prazo do financiamento.

Operação de redesconto Operação de concessão de um empréstimo por parte de um Banco Central a um banco comercial, para resolver situações de dificuldades de tesouraria. Esse empréstimo é remunerado à designada taxa de desconto.

Operador Representante de sociedade corretora que realiza os negócios no pregão/mesa.

Operador de pregão Representante de uma sociedade corretora, que executa ordens de compra e de venda de ações no pregão de uma bolsa de valores.

Operador do sistema eletrônico Representante de uma sociedade corretora, que executa ordens de compra e de venda de ações e/ou opções, pelo sistema de pregão eletrônico da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo).

OPT (Oferta Pública de Troca) Operação de bolsa de valores que consiste em uma proposta de troca de ações sugerida por uma determinada sociedade cotada aos acionistas de outra sociedade, no sentido de assegurar a aquisição desta última.

OPV (Oferta Pública de Venda) Lançamento, por uma dada entidade, de uma proposta de venda, em determinadas condições, de um conjunto de valores mobiliários, destinada a um universo de pessoas (destinatários da oferta). Esta venda visa, em geral, a obtenção de uma dispersão mínima de capital, que lhe permita a admissão à cotação em uma bolsa de valores.

Orçamento Plano em que se quantificam as projeções para os custos e proveitos de uma empresa, a ocorrer em um dado período futuro. Também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa budget.

Ordem Instrução enviada por um cliente a uma sociedade corretora, para a execução de compra ou venda de valores mobiliários.

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Ordem administrada Instrução enviada por um cliente a uma sociedade corretora, para a execução de compra ou venda de valores mobiliários, especificando apenas a quantidade, as características ou direitos de um valor mobiliário que deseja comprar ou vender. A execução de compra ou venda do valor mobiliário especificado deve ficar a critério da corretora de valores mobiliários.

Ordem a mercado Instrução enviada por um cliente a uma sociedade corretora, para a execução de compra ou venda de valores mobiliários, especificando apenas a quantidade e as características de um valor mobiliário. A execução de compra ou venda do valor mobiliário especificado deve ser efetuada desde o momento de seu recebimento no pregão.

Ordem ao melhor Operação de compra ou de venda de títulos efetuada com base na melhor cotação possível naquele momento preciso.

Ordem casada Ordem constituída por uma ordem de compra e por uma ordem de venda de um determinado valor mobiliário. A efetivação da ordem casada apenas ocorrerá quando ambas puderem ser executadas.

Ordem com limite Ordem de bolsa, na qual se determina um limite à cotação, máxima, no caso de oferta de compra, ou mínima, no caso de oferta de venda.

Ordem de bolsa Ordem na qual o investidor deve designar ao intermediário financeiro: (1) a espécie do título, (2) a quantidade, (3) o preço a pagar por unidade e (4) o prazo de validade da ordem. No caso de uma ordem de compra, o preço indicado é o preço máximo a que está disposto a comprar esse título. No caso uma ordem de venda, o preço indicado é o preço mínimo a que está disposto a vender esse título.

Ordem de financiamento Ordem constituída por uma ordem de compra (ou de venda) de um valor mobiliário em um tipo de mercado e, concomitantemente, por outra ordem de venda (ou de compra) de igual valor mobiliário, no mesmo ou em outro mercado, com prazos de vencimento distintos.

Ordem de pagamento Qualquer documento escritural em que uma pessoa autoriza outra a receber pagamento de uma terceira. Nesse contexto, as ordens de pagamento mais comuns são o próprio papel moeda e o cheque.

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Ordem discricionária Situação na qual uma pessoa física ou uma pessoa jurídica, que administra carteira de títulos e valores mobiliários, ou um representante de mais de um cliente estabelece as condições de execução da ordem. Após a execução da ordem, o ordenante indicará: (1) o nome do investidor (ou investidores); (2) a quantidade de títulos e/ou valores mobiliários a ser atribuída a cada um deles; e (3) o preço.

Ordem limitada Instrução enviada por um cliente a uma sociedade corretora, para a execução de compra ou venda de valores mobiliários, que deve ser executada por um preço igual ou melhor do que o especificado pelo comitente. No caso do investidor querer delimitar um preço para venda, estando satisfeito com o lucro já atingido, ele pode colocar uma oferta de venda ao preço desejado, e a venda vai ser executada quando houver oferta de compra nesse preço ou em outro melhor. A esse procedimento, damos o nome de ordem limitada. No caso do investidor querer delimitar um preço de compra, definindo o valor máximo que ele está disposto a pagar por aquela ação, ele pode colocar uma oferta de compra ao preço desejado. Esta compra vai ser executada quando houver oferta de venda nesse preço. A esse procedimento, também damos o nome de ordem limitada.

Ordem não fracionável Ordem de compra ou de venda de um título ou de um contrato, mediante o qual o corretor é instruído para efetuar a totalidade da quantidade desejada ou não efetuar nada, embora não necessariamente a um único preço.

Ordem não fracionável e ao mesmo preço Ordem de compra ou de venda de um título ou de um contrato, mediante o qual o corretor é instruído para efetuar a totalidade da quantidade desejada ou não efetuar nada.

Ordem on-stop Instrução enviada por um cliente a uma sociedade corretora, para a execução de compra ou de venda de valores mobiliários, em que o investidor determina o preço mínimo pelo qual a ordem deve ser executada. Stop de compra é uma ordem programada em que o investidor fixa o preço de compra de um ativo acima do preço corrente no mercado, com o objetivo de aproveitar um movimento de alta de preços. A partir desse momento, a corretora vai executar a compra pelo preço mais próximo possível àquele solicitado pelo investidor. Stop de venda é uma ordem programada em que o investidor fixa o preço de venda de uma ação abaixo do preço corrente no mercado com o objetivo de limitar prejuízos. Para evitar maiores prejuízos, o investidor define que se sua ação desvalorizar até um determinado preço, a corretora deve vendê-la, pelo melhor preço que conseguir no mercado.

OSC (Oscilação) Variação percentual, positiva ou negativa, verificada no preço de um mesmo ativo em um determinado período de tempo. Também conhecido pelo símbolo VAR (VARIAÇÃO).

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Oscilador de Chaikin Oscilador que resulta da subtração entre uma média móvel exponencial (MME) de 10 (dez) dias e uma MME de 3 (três) dias, traçadas sobre a linha de acumulação/distribuição.

Oscilador Estocástico Variável estatística que se baseia na posição de uma determinada cotação de fechamento em comparação com os valores máximos e os valores mínimos dessa mesma cotação em um período de tempo determinado (normalmente 5 sessões). Este indicador move-se entre 0 e 100 e, mediante o cruzamento da linha do oscilador (K) com a sua média móvel de 3 sessões (%K), são gerados sinais de compra ou de venda. A fórmula do oscilador estocástico é determinada por: 100 x (Cotação - Mínimo) / (Máximo - Mínimo) = oscilador estocástico. Também conhecido pelo termo em língua inglesa stochastic oscillator.

Otimização do portfólio Processo de escolha de ativos em um portfólio (carteira) buscando eliminar riscos, tendo como meta uma determinada rentabilidade. Para cada rentabilidade esperada há uma composição ótima de ativos em um portfólio que minimiza os riscos corridos.

Out of the money Situação na qual o preço de exercício de uma opção se situa acima (call) ou abaixo (put) do preço corrente do ativo de base.

Overnight Operação realizada em open market por prazo mínimo de um dia, restritas às instituições financeiras.

Over / Overnight Operações realizadas diariamente pelos bancos no mercado aberto, para obter recursos para financiar as suas posições em títulos públicos. Repassam esses títulos aos investidores com o compromisso de recomprá-los no dia seguinte, pagando uma taxa diária. Estas operações estão restritas às instituições financeiras.

PPadronização Pré-fixação de todas as características dos contratos de futuros e de opções por parte da entidade gestora do mercado, com exceção do preço dos futuros e do prêmio das opções, que são resultantes dos mecanismos de mercado (equilíbrio entre oferta e procura).

Papel comercial Valor monetário representativo de dívida de curto prazo (até 1 ano) emitido por empresas sólidas e habitualmente vendido a desconto.

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Paraíso fiscal Pequeno Estado que cobra imposto muito baixo (alíquotas inferiores a 20%) ou não o cobra. Exemplo: Hong Kong, Bahamas, Luxemburgo, Suíça e Panamá.

Paridade da taxa de juros Teoria que defende que o diferencial entre a taxa de câmbio a prazo e a taxa de câmbio à vista é igual ao diferencial entre as taxas de juros nos mercados interno e externo.

Participação cruzada Ações que cada uma de duas empresas detém no capital da outra.

Participação nos lucros Fração dos lucros de uma sociedade, a serem distribuídos, além da parte proveniente do primeiro dividendo e, eventualmente, dos juros destinados ao conselho de administração ou ao conselho fiscal a título de remuneração complementar.

Participante Associado, segurado ou beneficiário incluído nos planos de previdência privada.

Passivo Obrigações assumidas por uma empresa em relação aos seus credores, sobre a forma de dívidas a pagar. Também conhecido pelo termo em língua inglesa liability.

Passivo a médio e longo prazo Dívidas contraídas por uma empresa que apresentam vencimento por prazos superiores que 1 (um) ano.

Passivo de curto prazo Todas as dívidas que, em princípio, devem ser reembolsadas em um prazo máximo de 1 (um) ano. Também conhecido por passivo circulante.

Passivo de financiamento Dívidas relacionadas com a obtenção de recursos financeiros. Normalmente, estes passivos são de médio e longo prazo.

Passivo de funcionamento Dívidas originadas por operações correntes de exploração: dívidas a fornecedores, ao Estado e a outros credores.

Patente Documento emitido pelo governo e concedido a um inventor ou aos seus representantes, a fim de proteger seus direitos de propriedade e de exploração de uma invenção de caráter industrial.

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Patrimônio Conjunto de bens e direitos e obrigações, atuais e futuros, que uma determinada entidade (singular ou coletiva) possui.

Patrimônio líquido Diferença, no balanço patrimonial de uma empresa, entre o valor dos ativos e dos passivos e resultado de exercícios futuros: o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios.

Payback period Período de tempo necessário para recuperação de um determinado investimento inicial. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa período de recuperação.

Payout Ratio Percentagem dos lucros que a empresa distribui pelos seus acionistas sob a forma de dividendos.

PBV (Price Book Value) Rácio obtido através da divisão da cotação de uma ação pelo seu valor contábil. O valor contábil é, por sua vez, o resultado da divisão da situação líquida da empresa pelo número de ações emitidas. Quanto maior é o PBV (Price Book Value), maior é o afastamento entre a cotação de mercado e o valor contábil, e, menor será, em teoria, a perspectiva de valorização futura.

PCF (Price Cash Flow) Indicador de rentabilidade potencial de ações, obtido através da divisão da cotação pelo cash flow por ação da empresa cotada. Quanto menor é este indicador, maior é, em teoria, o potencial de valorização da ação.

PEA (População Economicamente Ativa) Parcela da população de um País em condições de trabalhar.

Penhor Direitos de um credor sobre determinados ativos.

PER (Price Earnings Ratio) Indicador de rentabilidade potencial de ações, obtido através da divisão da cotação do título pelo lucro líquido por ação da empresa cotada. Quanto menor é este indicador, maior é, em teoria, o potencial de valorização da ação.

Perfil de risco Classificação do investidor quanto à sua pré-disposição em correr riscos.

Performance

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Desempenho obtido em alguma atividade. No mercado financeiro, uma taxa de performance é cobrada em fundos de investimentos quando a rentabilidade ultrapassa um mínimo acordado previamente.

Período de benefício Período durante o qual o participante e, quando for o caso, o beneficiário faz juz ao recebimento do benefício contratado.

Período de deferimento Período existente entre a data de inscrição e a data de concessão do benefício do plano de previdência.

Período de recuperação Período de tempo necessário para recuperação de um determinado investimento inicial. Também conhecido pelo termo em língua inglesa payback period.

Período indenitário Período determinado durante o qual o segurador reembolsará determinadas despesas. Geralmente previsto nos seguros de perda de aluguel, pagamento de aluguel a terceiros ou interrupção de atividade profissional.

Perpetuidade Investimento que gera uma corrente perpétua de fluxos de tesouraria: consideração sobre a continuidade de uma empresa ou projeto após o período explícito projetado.

Personalização do contrato Adequação de todas as cláusulas contratuais à vontade das partes contratantes.

Permissionária Sociedade corretora especialmente admitida no pregão de uma bolsa de valores, da qual não possui título patrimonial.

Pessoa Jurídica Qualquer instituição (empresa, sociedade, corporação etc.) que se personaliza e individualiza, distinguindo-se das pessoas físicas que a formam.

PIB (Produto Interno Bruto) Soma de todos os bens e serviços produzidos no País durante o ano. Por isso é considerado uma medida das riquezas do país. É calculado com base nos preços de mercado e não inclui os preços do atacado nem os de intermediários. O PIB (Produto Interno Bruto) também pode ser utilizado como padrão de medida para outras contas públicas.

PIB Per Capita (Produto Interno Bruto Per Capita) Relação entre a soma de todos os bens e serviços produzidos no País durante o ano e a taxa de crescimento populacional do mesmo País.

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P/L (Índice de Preço/Lucro) Quociente da divisão do preço de uma ação no mercado, em um instante, pelo lucro líquido anual da mesma. Assim, o Índice preço/Lucro - P/L é o número de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de uma ação, pelo recebimento do lucro gerado por uma empresa. Para tanto, torna-se necessário que se condicione essa interpretação à hipótese de que o lucro por ação se manterá constante e será distribuído todos os anos. Índice muito usado no mercado financeiro para comparar o preço de diversas ações, tentando identificar qual está barata ou cara. Mede teoricamente o prazo, em anos, em que o investidor teria o retorno do seu investimento, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa. Sua fórmula é: cotação dividida por lucro por ação.

PL (Participação nos Lucros) Quantidade do lucro de uma empresa que é distribuído aos funcionários.

Plano Termo utilizado para se referir em quantas vezes o valor da compra será parcelado.

Plano de capitalização Planos em que são determinadas as formas em que se acumulará o capital, o tempo de duração, o resgate, os sorteios (antecipando o resgate ou provisionando um capital adicional imediato), a participação nos lucros da sociedade emissora etc.

Player Participante de um mercado.

Plow Back Percentagem dos lucros que a empresa retém para investimento, ou seja, é o inverso do payout ratio.

Pó Título e/ou investimento que perdeu totalmente o seu valor no mercado.

Política cambial Conjunto de medidas tomadas pelo governo que afetam a formação da taxa de câmbio. É diferente da política monetária por atuar mais diretamente sobre todos os fatores relacionados às transações econômicas do País com o exterior.

Política de dividendos Decisão de uma empresa sobre a proporção dos resultados líquidos apurados em um determinado período que devem ser distribuídos aos acionistas sob a forma de dividendos.

Política de investimento

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Estratégia adotada pelo Governo no sentido de priorizar algum segmento econômico na destinação de seus investimentos, de modo a obter maior retorno para a sociedade. Na administração de recursos, política de investimentos é a definição das regras e forma de atuação de como determinado fundo seria administrado.

Política de rendas Controle sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia, tais como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais.

Política fiscal Política de receitas e despesas do Governo. Envolve a definição e a aplicação da carga tributária sobre empresas e pessoas físicas, e a definição dos gastos do Governo com base nos tributos arrecadados. A política fiscal exerce um forte impacto na política monetária.

Política monetária Conjunto de medidas que definem o controle da oferta de moeda e conseqüentemente das taxas de juros, visando garantir a liquidez ideal para cada momento econômico. O executor dessas políticas é o BACEN (Banco Central) e um dos instrumentos clássicos utilizado é o depósito compulsório.

Ponto base Menor medida de rentabilidade. Um ponto base corresponde a 0.01%. Também conhecido pelo termo em língua inglesa basis point.

POP (Proteção de Investimento com Participação) A Proteção do Investimento com Participação é um produto de renda variável, negociado no Mercado de Bolsa da Bovespa, que proporciona uma proteção contra uma eventual desvalorização do investimento em ações em troca de uma participação nos potenciais ganhos desse investimento. O POP é composto por uma determinada ação no mercado a vista e suas correspondentes opções de compra e de venda no mercado de opções. Esta combinação, em quantidades e proporções adequadas, é responsável pela proteção conferida pelo produto.

Portabilidade Possibilidade de o participante transferir, total ou parcialmente, a reserva matemática de benefícios a conceder do plano de previdência.

Portfólio Conjunto diversificado de ativos detido por um investidor particular ou institucional. O objetivo da constituição de um portfólio (carteira) é a redução do risco específico pela diversificação. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa carteira.

POS (Point Of Sale)

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Aparelho utilizado para intermediar a transação por cartão de crédito ou débito entre cliente e administradora.

Pós-fixado Taxa de remuneração de um contrato financeiro que depende da evolução da taxa de juros e/ou da inflação durante o período do contrato.

Posição aberta Número de total de contratos em aberto: representa contratos que ainda não foram exercidos, fechados ou que ainda não expiraram. Esta variável também é utilizada como indicador. Também conhecida por posição aberta de um futuro ou opção, ou pelo termo em língua inglesa open interest.

Posição em aberto Saldo de posições mantidas pelo investidor em mercados futuros e de opções.

Poupança Parcela da renda não utilizada para consumo. Esta modalidade de investimento é a mais tradicional do mercado e considerada uma das mais conservadoras. A poupança permite ao investidor aplicar pequenas somas com rendimentos a cada 30 (trinta) dias. Todas as aplicações estão garantidas até o limite de R$ 20 mil por CPF (Cadastro de Pessoa Física), assegurando a retirada dos recursos caso a instituição depositária decrete falência. A remuneração da Caderneta de Poupança é composta pela TR(Taxa Referencial) + 0,5% ao mês. A TR (Taxa Referencial) é calculada a partir de uma média das taxas de juros de mercado, aplicado um redutor. Por apresentar sua rentabilidade atrelada à TR (Taxa Referencial), o desempenho da poupança está relacionado ao comportamento da taxa de juros. As oscilações tendem a ser mais tênues do que as apresentadas pelos fundos de renda fixa, por exemplo, por ser a TR (Taxa Referencial) uma taxa média. Os recursos desta modalidade de aplicação são destinados ao financiamento da construção civil e da compra de imóveis.

Prazo de subscrição Prazo fixado por uma sociedade anônima para que o acionista exerça seu direito de preferência na subscrição de ações de sua emissão.

Pré-abertura de mercado Período de tempo (até 1 hora antes) em que os compradores e vendedores estabelecem as suas condições para comprar e/ou vender.

Preço de abertura Preço correspondente ao primeiro negócio de uma sessão. Também conhecido por cotação de abertura, pelo símbolo ABE, ou pelo termo em língua inglesa open.

Preço de ajuste diário Preço médio dos negócios realizados com o papel no mercado futuro no período da tarde.

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Preço de compra Preço que um investidor informa estar disposto a comprar um determinado título, opção ou contrato de futuros. Também conhecido por oferta de compra, pelo símbolo OFC, ou pelo termo em língua inglesa bid.

Preço de exercício da opção Preço por ação pelo qual um titular terá direito de comprar ou de vender a totalidade das ações-objeto da opção. Preço pelo qual uma opção pode ser exercida e o ativo subjacente pode ser comprado ou vendido. Também conhecido pelos termos em língua inglesa strike price ou exercise price.

Preço de fechamento Último preço a que um título foi comercializado durante uma sessão. Também conhecido por cotação de fechamento, pelo símbolo FEC, ou pelo termo em língua inglesa close.

Preço de futuro Preço fixado em um contrato de futuros.

Preço de venda Preço que um investidor informa estar disposto a receber pela venda de um determinado título, opção ou contrato de futuros. Também conhecido por oferta de venda, pelo símbolo OFV, ou pelo termo em língua inglesa ask.

Preço máximo Preço mais alto que um determinado título foi comercializado durante um determinado dia: reflete o ponto em que começam a aparecer mais vendedores do que compradores. Também conhecido por cotação máxima, pelo símbolo MÁX, ou pelo termo em língua inglesa high.

Preço médio Média dos valores de compra ou de venda de um determinado bem, ponderado pelas respectivas quantidades adquiridas ou alienadas. Também conhecido por cotação média ou pelo símbolo MED.

Preço mínimo Preço mais baixo que um determinado título foi comercializado durante um determinado dia: reflete o ponto em que começam a aparecer mais compradores do que

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vendedores. Também conhecido por cotação mínima, pelo símbolo MÍN, ou pelo termo em língua inglesa low.

Preço spot Preço de uma transação no mercado à vista (spot). Também conhecido pelo termo em língua inglesa spot price.

Pré-fixado Taxa de remuneração de um contrato financeiro que é previamente acordada entre as partes anteriormente ao seu período de vigência, independentemente da variação das taxas de curtíssimo prazo da economia. O investidor já sabe ao executar a aplicação o valor em percentual da rentabilidade a ser recebida.

Pregão Sessão durante a qual se efetuam negócios com papéis registrados em uma bolsa de valores ou bolsa de mercadorias, diretamente na sala de negociações e/ou pelo sistema de negociação eletrônica da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo).

Pregão eletrônico Sistema eletrônico de negociação por terminais, que permite a realização de negócios, por operadores e corretoras credenciados, nos mercados a vista, a termo e de opções, com papéis e horários definidos pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo).

Prejuízo Valor total de despesas maior que o valor total de receitas.

Prejuízo acumulado Ítem do patrimônio líquido que surge quando a empresa acumula prejuízos.

Prêmio (1) Preço de negociação, por ação-objeto, de uma opção de compra ou de venda. O valor do prêmio é determinado pelo preço corrente e pela volatilidade da mercadoria-objeto, pelo preço de exercício e pelo prazo de vencimento da opção, e pela taxa de juros. (2) Ativo cotado ou avaliado acima do seu valor intrínseco (sobre avaliado) ou acima do seu valor de emissão (acima do par). Também conhecido pelo termo em língua inglesa Premium. (3) Quantia paga pelo segurado à seguradora, para que esta assuma a responsabilidade de um determinado risco. O prêmio é o custo do seguro. O cálculo é executado com base no prazo do seguro, importância segurada e exposição ao risco.

Premium (1) Preço de negociação, por ação-objeto, de uma opção de compra ou de venda. (2) Ativo cotado ou avaliado acima do seu valor intrínseco (sobre avaliado) ou acima do seu valor de emissão (acima do par). Também conhecido pelo termo em língua portuguesa Prêmio.

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Prestação Parcela de uma dívida.

Prestação suplementar de capital Fundo fornecido pelos sócios ou acionistas de uma empresa, constituindo um reforço dos capitais próprios da sociedade. Entrada de dinheiro que, no entanto, têm um caráter menos permanente que o capital social.

Previdência (1) Qualidade do previdente. (2) Antevidência. Cautela. Prudência. Precaução.

Previdência privada Planos privados complementares à previdência social, de caráter opcional e voluntário, com benefícios sob a forma de pecúlio ou renda.

Previdência social A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.

Primeira linha Ações mais negociadas em bolsas de valores. Também conhecida pelo termo em língua inglesa blue chip.

Prime Rate Termo que indica a taxa de juros mais baixa do mercado americano, cobrada apenas de clientes preferenciais, como grandes corporações, com chances remotas de inadimplência: taxa de juros cobrados pelos bancos aos clientes com menor risco de crédito.

Principal Valor de um empréstimo, não incluindo os juros a serem pagos.

Privatização Aquisição ou incorporação de uma companhia ou empresa pública por uma empresa privada: passagem para o setor privado da titularidade e gestão de empresas que até então pertenciam ao Estado.

Produção industrial Estimativa mensal, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), do movimento do produto da indústria em termos físicos. Trata-se de um índice de quantum (análise das quantidades produzidas), cuja base de comparação

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instituída pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é, atualmente, o ano de 1991. O índice sazonalmente ajustado é aquele que procura, através de modelos estatísticos, eliminar os movimentos previsíveis de alta ou queda de produção para cada setor.

Proponente Termo de utilizado para o cliente que possui uma proposta para adquirir o cartão que esta sob aprovação.

Proposta Documento que representa a vontade do segurado de transferir o risco para o segurador. Pode ser preenchida pelo próprio segurado, pelo seu representante legal ou pelo corretor de seguros.

Proposta de inscrição Documento mediante o qual o interessado expressa a intenção de aderir ao plano de previdência privada, manifestando ter pleno conhecimento das condições estabelecidas no regulamento e no contrato.

Pró-rata Proporcionalmente. Rateada.

Prospecto Resumo informativo das condições aprovadas para a emissão de novos títulos no mercado.

Proventos Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por direitos ou benefícios.

Provisão contábil Dotação de recursos efetuada pela empresa, por uma questão de prudência, para executar em face de determinadas contingências, imprevistos, ou obrigações. Não são mais do que débitos que antecipam futuras perdas que podem ocorrer em termos de probabilidade, mas não com grau de certeza. A constituição de provisões visa cobrir (prevenir financeiramente) certos riscos, tais como, riscos de crédito (dívidas de cobrança duvidosa), depreciação de existências (mercadorias, matérias primas e produtos), impostos, processos judiciais em curso, garantias prestadas e outros compromissos assumidos, pensões a pagar, acidentes de trabalho e doenças profissionais e outros riscos ou encargos diversos. São abates ao ativo que dão lugar imediatamente ao correspondente registro contábil nos custos da empresa, mesmo que o infortúnio ainda não se tenha verificado ou nem sequer venha a acontecer. Neste último caso, a provisão poderá ser anulada posteriormente dando lugar ao movimento contábil inverso, ou seja, a um proveito para compensar o custo registrado por altura da constituição da provisão que, afinal, não se veio a revelar necessária. De qualquer maneira, e esse é o objetivo, quando esses infortúnios acontecem a empresa já não se vai ressentir nos seus resultados, pois o prejuízo causado pelo sinistro já se encontra relevado na sua contabilidade.

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Proxy Hipótese utilizada como referência para se estimar o valor de uma variável, antes de conhecê-la.

PSI-20 (Portuguese Stock Index-20) Índice da Bolsa de Valores de Portugal, ponderado pelo preço dos 20 (vinte) títulos mais líquidos do mercado português.

PTAX 800 Cotação média entre os negócios em dólar realizados no dia anterior.

PU (Preço Unitário) Valor presente calculado para cada 1,00 (uma unidade de moeda) a ser pago por um título cuja taxa de juros geralmente é conhecida previamente.

Pulverizar o risco Distribuir ou dividir as responsabilidades do risco assumido pelo segurador, através do cosseguro ou do resseguro.

Put (1) Direito de vender o ativo subjacente, objeto do contrato, a um preço fixado (preço de exercício): direito outorgado ao titular de uma opção de, se o desejar, vender ao lançador um lote-padrão de determinada ação, por um preço previamente estipulado, na data de vencimento da opção. Também conhecida pelo termo em língua portuguesa opção de venda de ações. (2) Venda qualquer de um produto ou serviço.

QQuadro de cotações Local no recinto de negociações das bolsas de valores onde os diversos preços e quantidades de ações negociadas são apresentados.

Qualitative Analysis Análise que avalia fatores importantes que não se podem mensurar com precisão. Em finanças essa análise é mais voltada para os aspectos como experiência, caráter, qualidade geral da administração, moral dos funcionários e status de relações trabalhista do que para as efetivas informações financeiras de uma companhia. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa análise qualitativa.

Quantidade Quantidade de ações que foram negociadas pelo mercado até o momento. Também conhecido pelo símbolo VOL (VOLUME).

Quantitative Analysis

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Análise que envolve valores mensuráveis. Em finanças são diversos os fatores quantitativos a serem considerados como, por exemplo: o valor dos ativos, o custo do capital, os padrões históricos e projetados das vendas, custos e rentabilidade, além de uma ampla gama de considerações nas áreas de economia, mercado financeiro, valores mobiliários etc. Embora diferentes, os fatores quantitativos e qualitativos devem se combinar a fim de se obterem avaliações financeiras corretas e seguras sobre o objeto da análise. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa análise quantitativa.

Quinta feira negra O dia 24 de outubro de 1929, quando teve início o crack na Bolsa de Valores de Nova York, desencadeando a Grande Depressão que estenderia até meados da década de 30.

Quota de clube de investimento Parte ideal de um clube de investimento, cujo valor é igual à divisão de seu patrimônio líquido pelo número existente de quotas.

Quota de fundo de investimento Parte ideal de um fundo de investimento, cujo valor é igual à divisão de seu patrimônio líquido pelo número existente de quotas.

RRácio de liquidez geral Medida de liquidez obtida pela divisão do ativo circulante de uma empresa pelo passivo circulante da mesma.

Raider Pessoa individual ou coletiva que pretende assegurar o controle da gestão de uma empresa através da compra de uma participação qualificada para o efeito.

RAJI (Resultado Antes de Juros e Impostos) Resultado antes do apuramento dos juros financeiros e do cálculo do imposto.

Rally Expressão utilizada no mercado financeiro para designar uma alta nas cotações seguida de súbito declínio. Também é o aumento de uma cotação após um período de estagnação nos preços.

Rateio Distribuição de valores mobiliários pelos investidores na proporção das ordens de compra/venda por estes emitidas, quando o total da procura/oferta excede a oferta/procura.

Rating (1) Classificação de uma empresa ou instituição de acordo com o risco. A avaliação pode incidir genericamente sobre a empresa/instituição, tendo em conta a sua situação econômico-financeira e perspectivas de lucros, ou, especificamente, sobre o seu risco de

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crédito, considerando a capacidade de cumprimento do serviço das dívidas. Trata-se de uma nota calculada por agências especializadas e que serve de referência para investimentos. (2) Nível de probabilidade de perda parcial ou total que pode ocorrer em um empréstimo. Basicamente, uma operação de empréstimo está exposta a dois tipos de risco: risco do cliente e risco da operação.

Rating de crédito Somatório dos riscos de cada tipo de operação, de acordo com as suas características de liquidez, agregados ao rating do cliente, sendo considerado para tanto: natureza e finalidade da transação; tipos de garantias, qualidade e controle sobre elas; adequação entre prazo da operação, esquema de amortização e fluxo de caixa do cliente; formalização da operação.

Rating do cliente / grupo econômico Classificação de risco, atribuída ao cliente ou grupo econômico, conforme suas características, independente do tipo de operação que será realizada. Todos os clientes pessoas jurídicas e pessoas físicas pertencentes a um grupo econômico deverão ter a mesma classificação de risco, ou seja, o mesmo rating.

Razão Social Nome devidamente registrado sob o qual uma pessoa jurídica se individualiza e exerce suas atividades. A razão social diferencia-se do nome dado a um estabelecimento ou do nome comercial com que a empresa pode ser reconhecida junto ao público.

RCSA (Recibo de Carteira Selecionada de Ações) Recibo representativo de um conjunto de ações, cujas quantidades são previamente fixadas e conhecidas antes de sua constituição. Uma vez constituídos, os recibos são negociados em Bolsa de Valores como se fossem um único título. Podem ser constituídas carteiras com as mais variadas composições, cada qual direcionada para um determinado perfil de investidor. O RCSA (Recibo de Carteira Selecionada de Ações) permite que o investidor compre ou venda um portfólio de ações por meio de uma única operação.

RCTB Cesta que contém papéis das holdings criadas com a cisão da Telebrás.

RDB (Recibo de Depósito Bancário) Tipo de aplicação em renda fixa, cujo rendimento é uma taxa de juros previamente combinada e negociável diretamente com o banco. O RDB (Recibo de Depósito Bancário) não permite retirada antecipada dos recursos aplicados, nem negociação em mercado secundário.

Receita bruta Total de valor monetário recebido pela venda dos produtos ou serviços da empresa, sem qualquer dedução.

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Receita líquida Receita bruta menos as devoluções de produtos e os impostos pagos pela empresa.

Recessão Período de tempo em que se verifica um declínio da atividade econômica de um determinado setor ou economia. Situação que um país enfrenta quando o Produto Interno Bruto (PIB) diminui na comparação com o ano anterior. Trata-se de um período marcado pela redução das atividades comerciais e industriais.

Recibo de subscrição Documento que comprova o exercício do direito de subscrição, passível de ser negociado em bolsas de valores.

Recompra Resgate de um título antes de seu vencimento. Compromisso assumido por uma instituição financeira de tornar a comprar o título negociado, em uma data futura, antes do vencimento do título. Reconciliação bancária Processo de ajustamento entre os movimentos registrados no extrato bancário e os movimentos registrados no extrato pessoal, expurgando as diferenças entre estas duas realidades, tendo em vista a obtenção de um saldo reconciliado igual.

Recurso administrado Valor sobre o qual as decisões de investimento são centralizadas na figura de um administrador ou instituição financeira. Os valores podem ser próprios ou de terceiros.

Recurso de terceiros Expressão habitualmente empregada por profissionais de finanças e do mercado financeiro, para designar valores de propriedade de outras empresas ou pessoas. No popular, significa "dinheiro dos outros". Red chips Títulos de reduzida liquidez e/ou capitalização bolsista. Nestas ações, o spread entre comprador (bid) e vendedor (ask) é normalmente bastante largo. Redesconto Instrumento de política monetária utilizado pelo BACEN (Banco Central) para regular o sistema de liquidez do sistema bancário. É utilizado quando os bancos comerciais, apesar de todas as suas previsões de caixa, necessitam de reforço de caixa ou ficam a descoberto na compensação de cheque. Nestes casos o banco emite uma nota promissória a favor do BACEN (Banco Central) e recebe um crédito em sua conta de depósito no Banco do Brasil. Existem duas as operações de redesconto no Brasil: redescontos de liquidez ou redescontos especiais. Os redescontos especiais são refinanciamentos de operações específicas, previstas por lei como financiamentos de produtos agrícolas, à exportação de manufaturados etc. Quanto ao empréstimo de liquidez, trata-se de uma operação eventual, para cobrir o caixa de bancos com problemas momentâneos de liquidez. Por exemplo, caso um banco se programe para um volume de saque líquido de R$ x,xx na compensação de um determinado dia, e, na

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verdade ele foi superior a esta quantia; para que as operações deste banco sejam honradas, o BACEN (Banco Central) empresta o valor necessário a este banco, cobrando uma taxa de juros superior à taxa média cobrada no mercado financeiro.

Reembolso Operação que extingue uma emissão de obrigações, ações remíveis ou um empréstimo bancário. Consiste na recompra pela entidade emitente dos valores mobiliários emitidos, antes ou na data de maturidade, ao par ou a prêmio.

Registro em bolsa Condição para que uma empresa tenha suas ações admitidas à cotação em uma bolsa de valores, desde que satisfaça as normas estabelecidas pela mesma.

Regulamento Instrumento jurídico que disciplina os direitos e as obrigações das partes contratantes, bem como as características gerais do plano de previdência privada, sendo parte integrante da proposta de inscrição, e, mencionado no contrato.

Relatório e contas Reporte ou relatório anual de uma empresa, constituído essencialmente por duas partes: (1) um texto descritivo da atividade da empresa e do contexto em que a mesma foi desenvolvida; e (2) as contas da empresa, desenvolvidas em mapas específicos, designadamente o Balanço, a Demonstração de Resultados líquidos e a Demonstração dos fluxos de caixa.

Renda do plano de previdência Benefício do plano representado por uma série de pagamentos mensais ao participante ou ao(s) beneficiário(s), calculado de acordo com a Nota Técnica Atuarial e com o tipo de renda mensal contratado.

Renda fixa Ativos cuja remuneração ou retorno de capital pode ser dimensionado no momento da aplicação. Rendimento discriminado anteriormente e, geralmente expresso no corpo do título. Podem ser títulos públicos ou privados. Exemplos de títulos de renda fixa públicos: NTN (Notas do Tesouro Nacional), BBC (Bônus do Banco Central), TODA (Títulos da Dívida Agrária), títulos estaduais e municipais. Exemplos de títulos de renda fixa privados: LC (Letras de Câmbio), CDB (Certificados de Depósito Bancário), RDB (Recibo de Depósito Bancário) e as Debêntures.

Renda per capita Resultado da divisão da renda total tributável de uma nação pelo número de habitantes, usada para indicar o nível de desenvolvimento de um país.

Renda variável

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Tipo de investimento no qual a rentabilidade não pode ser determinada na data da realização do investimento. Uma aplicação é considerada renda variável quando o retorno ou rendimento desta aplicação é pouco previsível, pois está sujeita a grandes variações de acordo com o mercado. Ações de empresas são exemplos de renda variável.

Rendimento esperado Média aritmética ponderada de todos os resultados possíveis para os rendimentos de um ativo ou carteira, onde a ponderação representa a probabilidade de que tais resultados específicos venham a ocorrer.

Rentabilidade Medida de ganho financeiro nominal sobre o total do investimento, expressa em termos percentuais.

Rentabilidade potencial Taxa de rentabilidade esperada para uma determinada ação num futuro próximo (um a dois anos). A rentabilidade de uma ação decompõe-se em duas componentes: valorização do preço do título no mercado e dividendos distribuídos.

Reserva Parte dos capitais próprios da empresa e, tal como o seu nome indica, são reservas que a instituição possui. Quanto à sua origem, podem ser reservas de lucros, constituídas com base nos resultados gerados pela sociedade que não distribuídos aos seus sócios ou acionistas. Podem também ser reservas de capital, que resultam normalmente de doações e/ou subsídios ou de prêmios de emissão de ações ou quotas, emitidas acima do par. Finalmente, temos as reservas de reavaliação que derivam da retificação ou atualização dos valores do ativo imobilizado da empresa, cuja reavaliação faz crescer o valor dos capitais próprios. As reservas podem, ainda, ser obrigatórias quando são constituídas por força legal, ser estatutárias ou contratuais, ou ser facultativas.

Reserva cambial Meio de pagamento disponível por parte das autoridades monetárias de um País para saldar os déficits das suas balanças de pagamentos para com outros países estrangeiros. As reservas cambiais refletem o montante de moeda estrangeira (e ouro) acumulado pelo País. O resultado do balanço de pagamentos, que reflete o resultado monetário das transações de bens e serviços realizadas pelos brasileiros com o exterior (saldo em transações correntes), assim como o fluxo de capitais entre o País e o exterior (sejam empréstimos, financiamentos, aplicações em mercado financeiro, investimento direto em plantas industriais etc.), vai exprimir se houve acúmulo ou perda de moeda estrangeira no período, refletindo, portanto a variação das reservas cambiais. Vale lembrar que o balanço de pagamentos registra somente um fluxo monetário dentro de um determinado período (em geral os resultados são apresentados em trimestres ou anuais), enquanto que as reservas cambiais revelam o estoque de moedas estrangeiras em um determinado momento. Assim, podemos dizer que o Brasil, em dezembro de 1995, contava com um estoque de 52 bilhões de dólares em moeda estrangeira (reservas cambiais),e que, ao longo de 1995 houve um acúmulo de 13.5 bilhões de dólares no país.

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Reserva internacional Dólares mantidos pelo BACEN (Banco Central) que entram no País por meio de investimentos diretos, empréstimos, financiamentos e captações. As reservas em dólares necessitam ser suficientes para pagar todas as dívidas de um país no mercado internacional. Quando há mais entradas que saídas o BACEN (Banco Central) acumula reservas. Quando há mais saída que entrada, o BC usa as reservas acumuladas. As reservas internacionais também são usadas para déficits nas contas externas.

Reserva matemática de benefícios a conceder Saldo individualizado, apurado durante o período de deferimento, decorrente da movimentação de recursos de cada participante e/ou das contribuições da Instituidora, sendo seu valor atualizado diariamente em função da valorização das cotas do FIFE.

Reserva matemática de benefícios concedidos Montante de recursos destinado a garantir o pagamento de benefício do plano de previdência, constituído pela movimentação e remuneração de recursos transferidos individualmente da reserva matemática de benefícios a conceder, na data de concessão do benefício.

Resgate Saque dos recursos aplicados em um investimento. Também pode ser a extinção de uma dívida mediante pagamento.

Resgate automático Tipo de resgate previamente programado pela instituição financeira, não necessitando da ordem ou comando por parte do investidor, no momento do resgate.

Resgate do plano de previdência Pagamento, total ou parcial, ao participante ou beneficiário(s), da reserva matemática de benefícios a conceder, durante o período de deferimento.

Resgate mínimo Limite de alta de alguma ação, título ou índice. Valor mínimo que pode ser retirado (sacado) pelo investidor de uma determinada aplicação. Resgates inferiores a esta quantia não são permitidos pelo fundo de investimento. O valor do resgate mínimo varia de fundo para fundo.

Resistência A resistência é definida como uma região de preços onde a pressão vendedora supera a compradora gerando interrupção do movimento de alta ou uma reversão. Desta maneira, o título deixa de se valorizar, evoluindo a partir desse ponto de forma lateral ou voltando a descer.

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A resistência também pode ser definida, basicamente, como o preço a partir do qual se começa a registrar excesso de oferta em relação à procura, ou seja, excesso de vendedores face aos compradores disponíveis. Existem resistências de curto prazo e de longo prazo. Resolução Norma legal reguladora do mercado financeiro emitida por agências federais.

Responsabilidade limitada Limitação dos prejuízos dos acionistas aos montantes efetivamente investidos na empresa.

Resseguro Operação de que se vale um ou mais seguradores para transferir para a empresa de resseguro o excesso de responsabilidade que ultrapassa o limite de sua capacidade de retenção de riscos. Diminui sua responsabilidade na aceitação de um risco considerado perigoso.

Resultado extraordinário Como o seu nome indica, têm origem fora da atividade normal da sociedade, ocorrendo com certa imprevisibilidade. Exemplo: as mais-valias e as menos-valias obtidas na alienação de imobilizações, os ganhos ou perdas em diferenças de câmbio, as dívidas incobráveis etc.

Resultado financeiro Resultado que decorre das aplicações de natureza financeira da empresa e dos seus custos de financiamento (funding). Do lado dos proveitos, os mais importantes são os rendimentos das participações de capital, dos títulos negociáveis e outros juros e proveitos similares. Da parte dos custos, temos as amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiros e os juros e encargos resultantes da obtenção de capitais alheios.

Resultado líquido Denominação utilizada para designar os lucros ou os prejuízos (caso seja negativo) de uma empresa, num determinado período de tempo, geralmente o exercício econômico que, em regra, coincide com o ano civil. O resultado líquido corresponde ao lucro obtido pela empresa já após a dedução dos impostos que sobre ele incidem.

Resultado operacional Diferença entre os lucros e os prejuízos relativos à atividade principal da empresa. Do lado das receitas, os mais relevantes são as vendas e prestações de serviços e outros proveitos operacionais. Do lado das despesas, destacam-se os custos das vendas e prestações de serviços, os custos de distribuição e administrativos e, ainda, as amortizações e provisões relativas aos bens ligados à atividade normal da instituição. Retorno Resultado esperado ou realizado por um investimento.

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Retrocessão Operação de que se socorre o ressegurador para repassar ao mercado segurador nacional os excessos e responsabilidades que vão alem dos limites de sua capacidade de indenizar.

Reuters Agência internacional de notícias e informações.

Rho Coeficiente que mede a sensibilidade do valor da opção à variação na taxa de juros. Tecnicamente, representa a derivada do preço da opção em relação à taxa de juros.

Risco Elemento de incerteza associado ao retorno de um investimento, que pode afetar a atividade de um agente financeiro ou o desenrolar de uma operação financeira. O risco traduz a possibilidade de um investimento não apresentar os resultados (mínimos) previstos. Geralmente é representado pelo desvio padrão, ou seja, pela oscilação das taxas de retorno em torno de sua média. O risco também pode ser entendido como uma medida do desconhecimento que um investidor tem a respeito do retorno de seus ativos (financeiros ou não financeiros). Exemplos

• Medida da variabilidade anual do lucro por ação de uma empresa de capital aberto. • Medida da variabilidade do preço de uma commodity no mercado internacional para os produtores / extratores deste tipo de mercadoria.

De um modo um pouco mais formal, diz-se que um indivíduo toma decisões sob risco quando ele consegue distinguir um a um os eventos que podem alterar sua riqueza, mas não conhece qual destes eventos efetivamente será o resultado de sua decisão. De fato, a idéia de risco está intimamente ligada ao conhecimento do indivíduo a respeito da realização de possíveis eventos futuros. Assim, quando temos conhecimento perfeito sobre um assunto, dizemos que temos certeza, evidenciando que temos toda a informação necessária para determinar exatamente qual será o resultado de algum ato que se tenha praticado. Neste caso, trata-se de um mundo onde as variáveis relevantes para a tomada de decisão são dadas deterministicamente, não havendo qualquer aleatoriedade em seu comportamento. Quando nos referimos a risco, pelo contrário, está implícita a idéia de que algum evento desconhecido (e possivelmente indesejado) pode ser resultado de uma de nossas decisões.

Risco cambial Grau de incerteza sob um portfólio de ativos financeiros ou sob o valor de uma empresa em resultado da incerteza na evolução das taxas de câmbio.

Risco de base (1) Variabilidade da base (basis) ao longo do tempo. (2) Risco relativo a movimentos incertos no diferencial entre o preço spot e o preço do contrato de futuros. (3) Risco que persiste após uma operação de cobertura (hedging) com futuros.

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Risco de crédito Possibilidade do beneficiário de determinado empréstimo não ter capacidade financeira para pagar os juros e/ou o capital em dívida.

Risco de incumprimento Possibilidade do emitente de determinada dívida não ter a capacidade financeira necessária para pagar juros e/ou capital em dívida na data e no montante prometido. Também conhecido pelo termo em língua inglesa default risk.

Risco de inflação Risco de que a inflação provoque uma redução no poder de compra de um determinado quantitativo monetário ou instrumento financeiro.

Risco de mercado Parcela da variabilidade total do rendimento de um ativo financeiro. Também conhecido pelos termos risco não-diversificável ou risco sistemático.

Risco de re-investimento Risco de que os cash-flows (pagamento de cupons) recebidos de uma obrigação com cupom sejam reinvestidos a taxas de juros futuras incertas.

Risco diversificável Parcela da variabilidade total do rendimento de um ativo financeiro devida a fatores específicos de uma empresa ou setor (e cujo impacto pode ser eliminado ou atenuado através de uma adequada diversificação). Este tipo de risco está associado a fatos como alterações ou problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou modificações nos padrões de consumo relativos aos produtos da empresa. Também conhecido pelos termos em língua portuguesa risco específico ou risco não-sistemático.

Risco do negócio Risco que os acionistas de uma empresa enfrentam mesmo quando a empresa é totalmente financiada com capitais próprios. É o risco associado à gestão da exploração da empresa, por contraposição ao risco financeiro. Também conhecido pelo termo risco operacional.

Risco específico Parcela da variabilidade total do rendimento de um ativo financeiro devida a fatores específicos de uma empresa ou setor (e cujo impacto pode ser eliminado ou atenuado através de uma adequada diversificação). Este tipo de risco está associado a fatos como alterações ou problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou modificações nos

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padrões de consumo relativos aos produtos da empresa. Também conhecido pelos termos em língua portuguesa risco diversificável ou risco não-sistemático.

Risco financeiro Risco que os acionistas de uma empresa enfrentam devido ao fato de a sua empresa não ser financiada exclusivamente por capitais próprios.

Risco não-diversificável Parcela da variabilidade total do rendimento de um ativo financeiro. Também conhecido pelos termos risco de mercado ou risco sistemático.

Risco não-sistemático Risco específico a um determinado ativo. Parcela da variabilidade total do rendimento de um ativo financeiro devida a fatores específicos de uma empresa ou setor (e cujo impacto pode ser eliminado ou atenuado através de uma adequada diversificação). Este tipo de risco está associado a fatos como alterações ou problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou modificações nos padrões de consumo relativos aos produtos da empresa. Também conhecido pelos termos em língua portuguesa risco específico ou risco não-sistemático.

Risco operacional Risco que os acionistas de uma empresa enfrentam mesmo quando a empresa é totalmente financiada com capitais próprios. É o risco associado à gestão da exploração da empresa, por contraposição ao risco financeiro. Também conhecido pelo termo risco do negócio.

Risco sistemático Risco relativo ao sistema, sendo influenciado por fatores/decisões macroeconômicas. Parcela da variabilidade total do rendimento de um ativo financeiro. Também conhecido pelos termos risco não-diversificável ou risco de mercado.

RiskMetrics Metodologia de cálculo do risco de uma posição, criada pelo banco norte-americano JP Morgan, que se baseia fortemente no conceito de valor em risco. Seu pioneirismo, publicidade e gratuidade contribuíram para torná-lo uma referência fundamental aos profissionais de risco e acadêmicos que estudam o assunto em nível mundial.

Rolagem da dívida pública Refinanciamento de papéis emitidos para cobrir rombos no orçamento do Governo. Nas contas do Tesouro Nacional, o aumento dos juros tem impacto negativo (aumento); e a diminuição dos juros tem impacto positivo (diminuição) na dívida pública.

Roll Over Extensão de um contrato de futuros para além da sua data de vencimento original. Representa, na prática, a troca de um contrato que está no seu vencimento, pelo contrato com vencimento seguinte. Esta situação ocorre normalmente nos dois últimos dias antes

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do fechamento de contratos (terceira sexta-feira de cada mês), pelos investidores que desejam manter as suas posições abertas por mais tempo.

Rotação Número de vezes em que os ativos, tais como os stocks em armazém, as ações de uma carteira de valores mobiliários, ou outros, são substituídos em média durante um determinado período.

Royalty Pagamento ao proprietário de uma marca, patente, produto ou obra original pelo uso desse bem.

RSI (Relative Strength Index) Indicador desenvolvido por Wilder normalmente utilizado para identificar topos e fundos em cotações de ações, pela focalização em determinados níveis-chave definidos no gráfico do próprio indicador (normalmente, 30 e 70), cuja escala varia entre 0 e 100. O indicador é ainda utilizado para detectar: (1) movimentos que poderão ainda não ser totalmente aparentes no gráfico das cotações; (2) “Failure swings” acima de 70 e abaixo de 30 que poderão avisar de possíveis inversões de tendência; e (3) níveis de suporte e resistência e divergências entre o RSI e o gráfico de cotações, normalmente utilizadas como indicador de inversão de tendência. Sinônimo para o termo em língua portuguesa Índice de Força Relativa (IFR). SSala de negociações Local adequado ao encontro dos representantes de corretoras de valores e à realização, entre eles, de transações de compra e venda de ações/opções, em mercado livre e aberto.

Saldo de Volume O Saldo de Volume, também conhecido pelo termo em língua inglesa On Balance Volume ou pela sigla OBV, é um popular indicador utilizado em análise técnica publicado por Joe Granville em 1963. Este indicador baseia-se no conceito básico de que o volume precede o preço da ação, sendo utilizado para aferir o fluxo positivo ou negativo do volume. O OBV é um indicador de momento e relaciona o volume com as mudanças de preços.

S&P 500 O Índice S&P 500 foi introduzido no mercado financeiro em 4 de Março de 1957 como o padrão de referência para a avaliação da performance do mercado de ações norte-americano. A consultoria americana Standard & Poor´s é a responsável pela elaboração deste benchmark que, ao longo dos últimos cinqüenta anos, tornou-se um dos termômetros da economia americana e mundial. O Standard & Poor's 500 projeta o desempenho das 500 companhias líderes nos setores mais importantes da economia norte-americana. Embora o S&P 500 enfoque a sua composição no segmento de companhias de alta capitalização, com mais de 80% de companhias listadas na Bolsa de Nova Iorque, este índice também serve como parâmetro para outros mercados, tais como o mercado de futuros, o mercado de opções e o mercado de exchanged traded funds (ETF).

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O S&P 500 tornou-se o indexador de escolha para uma série investimentos, cujos administradores buscam replicar a performance do índice. Atualmente, aproximadamente US$ 4.5 trilhões são direcionados para investimentos relacionados ao índice. Deste total, US$ 1.5 trilhões são investidos diretamente no S&P 500. O sucesso do índice S&P 500 estimulou a criação dos índices S&P MidCap 400 e S&P SmallCap 600, benchmarks líderes de seus segmentos de mercado, além do índice S&P Composite 1500.

SEC (Securities and Exchange Commission) O equivalente americano da CMVM.

Securities Termo em língua inglesa para designar títulos ou valores mobiliários.

Securitização Operação financeira que faz a conversão de um empréstimo (dívida) e outros ativos, em títulos negociáveis (securities). Chamamos de securitização o ato de, por exemplo, pegar um empréstimo, dividir em partes, transformar em títulos negociáveis e vender estes títulos a investidores. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa titularização.

Securitização de recebíveis Transformação de um recebível (um título cujo valor será recebido num momento futuro) em títulos negociáveis para vendê-los a investidores. Um dos objetivos da securitização de recebíveis é a redução do risco da carteira de investimentos, ao mesmo tempo que aumenta a possibilidade de rentabilidade para o investidor.

Segmentação Separação e classificação por algum critério pré-estabelecido. Exemplo: a segmentação dos fundos de investimento do banco é feita por grau de risco.

Segunda linha Tipo de ação que apresenta menor liquidez do que as blue chips, nas bolsas de valores.

Segurado Pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro e que se compromete a pagar um prêmio à Seguradora.

Segurador Empresa legalmente constituída para assumir e gerir riscos, devidamente especificados no contrato de seguro. E quem paga a indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, no caso da ocorrência de sinistro.

Segurança Garantia de estabilidade de uma carteira de cotações.

Seguro

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Contrato em que uma das partes (segurador) se obriga para com a outra (segurado), mediante o recebimento de uma importância estipulada (prêmio), a indenizá-la de um prejuízo (sinistro), resultante de um evento futuro, possível e incerto (risco), indicado no contrato.

SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) Sistema computadorizado do BACEN (Banco Central), ao qual apenas as instituições financeiras credenciadas têm acesso. Funciona mais ou menos como a compensação de um banco, só que no mercado de títulos públicos: transfere os papéis para o comprador, ao mesmo tempo em que credita o valor da venda para o vendedor. Tudo isso é feito em tempo real. A SELIC calcula uma média dos juros que o governo paga aos bancos que lhe emprestaram dinheiro. Essa média, chamada de Taxa Over-Selic, serve de referência para todas as outras taxas de juros do país. Por isso, a Taxa Over-Selic é chamada também de juro básico. O SELIC também monitora as reservas financeiras dos bancos.

Série de opções Opções do mesmo tipo, sobre a mesma ação-objeto, com o mesmo mês de vencimento e o mesmo preço de exercício.

Serviço da dívida Encargo financeiro a pagar e capital a reembolsar por uma empresa em um determinado período.

Short Selling Venda de valores a descoberto no mercado. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa curto.

SICAM (Sistema de Investimento do Crédito Agrícola Mútuo) Entidade que agrega a quase totalidade das CCAM (Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) nacionais. Trata-se de um organismo de natureza financeira que engloba as CCAM (Caixas de Crédito Agrícola Mútuo), bem como, as suas associações regionais e nacionais. Tem por funções a centralização dos excedentes de liquidez e a sua coordenação e gestão por forma a financiar a atividade de crédito das caixas filiadas.

Simulação de Monte Carlo Método de solução de um problema baseado na geração de um grande número de cenários definidos pela realização de alguma variável aleatória com distribuição de probabilidade dada. Muito útil para a precificação de opções, em especial, as opções européias.

Simulação histórica Metodologia para cálculo do valor em risco que utiliza dados passados para criar cenários de mercado e, por meio destes, levantar a distribuição dos valores da carteira sem fazer a priori hipóteses sobre a distribuição dos ativos que compõem a carteira. Serve para avaliar qualquer tipo de instrumento financeiro, seja ele linear como as ações e os futuros, ou não linear como as opções. Sua vantagem frente à simulação de Monte Carlo é a maior rapidez, derivada do emprego de um menor número de cenários.

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Sinistro Realização do risco previsto no contrato de seguro causando danos materiais ou pessoais ao segurado ou a seus beneficiários. Ocorrência do risco, cujas conseqüências economicamente danosas estejam cobertas pela apólice. Pode ser total ou parcial.

SISBACEM Sistema de computadores do BACEN (Banco Central), no qual são registradas as saídas e as entradas de dólares do País e por onde são executados vários avisos, entre eles a liquidação de instituições financeiras etc.

Situação Líquida Soma dos valores contábeis do capital social, das reservas e dos resultados retidos.

Smart Card Cartão de crédito que contém um chip que o permite agregar novas utilidades, como uma agenda eletrônica onde você pode armazenar dados pessoais.

SMLL (Índice Small Caps) Criado pela BM&FBOVESPA, o SMLL - Índice BM&FBOVESPA Small Cap tem por objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, aferindo o retorno de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. As ações componentes serão selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação. Código BM&FBovespa: SMLL

SND (Sistema Nacional de Debêntures) Parte do sistema CETIP cuja função é manter registros e cadastros de todas as debêntures emitidas e negociadas no mercado.

Sobra de subscrição Direito referente ao não exercício de preferência em uma subscrição.

Sobrecomprado Conceito associado normalmente a indicadores de análise técnica, que se refere ao valor da cotação de determinada ação após o rompimento de determinada zona de resistência durante um forte movimento de valorização do título. Também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa overbought.

Sobrevalorização Situação na qual determinado ativo está valendo mais do que seu valor real.

Sobrevendido Conceito associado normalmente a indicadores de análise técnica, que se refere ao valor da cotação de determinada ação após o rompimento de determinada zona de suporte durante um forte movimento de desvalorização do título. Também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa oversold.

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Sociedade Contrato em que se reúnem uma ou mais entidades para o exercício uma determinada atividade com fins lucrativos.

Sociedade anônima Empresa que apresenta seu capital dividido em ações, com a responsabilidade de seus acionistas limitada proporcionalmente ao valor de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Este tipo de sociedade comercial é formada por no mínimo sete sócios. O capital de cada um dos sócios é representado pelo número proporcional de suas ações, e sua responsabilidade é limitada ao capital investido.

Sociedade anônima de capital aberto Companhia registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autorizada a distribuir e a negociar títulos mobiliários próprios no mercado aberto.

Sociedade anônima de capital fechado Companhia não registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autorizada a somente negociar títulos mobiliários sob a característica de uma transação privada.

Sociedade corretora • Sociedade financeira que compra e vende títulos na bolsa de valores em nome

dos seus clientes. • Instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais com

títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. É a intermediária entre os investidores nas transações em bolsas de valores. Administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes de investimentos, entre outras atribuições.

Sociedade distribuidora Instituição auxiliar do sistema financeiro, que participa do sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado primário, colocando-os à venda para o público.

Sociedade financeira de corretagem Sociedade financeira que atua em bolsa de valores, comprando e vendendo títulos para os seus clientes, tendo também a possibilidade de gerir carteiras próprias de investimentos financeiros.

Sociedade limitada Sociedade comercial por cotas de responsabilidade limitada: cada sócio responde apenas na medida da sua cota. Deve adotar uma razão social que explique o quanto possível, o objetivo da sociedade e seja sempre seguida da palavra "limitada" ou "Ltda".

Sociedade seguradora

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Empresa que tem como atribuição administrar eficientemente os seguros que lhe é confiado. Opera na aceitação de riscos de seguro e responde junto ao segurado pelas obrigações assumidas. Atua respeitando a política traçada pelo CNSP.

Sociedade unipessoal Sociedade constituída por um único sócio.

Solvabilidade Medida da relação entre os capitais próprios e os capitais alheios de uma sociedade. A solvabilidade pode ser medida pelo seguinte rácio: solvabilidade = capital próprio / capital alheio. A solvabilidade de uma instituição será tanto maior quanto maior for o valor deste rácio. Um valor muito baixo pode indiciar uma fraca viabilidade da empresa no futuro, pois significa uma elevada fragilidade econômico-financeira

SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Acesso) Mercado aberto para títulos não cotados em bolsa de valores, permitindo às empresas de menor dimensão, a transação dos seus títulos a custos substancialmente inferiores. Diz-se que um título foi transacionado no mercado de balcão, quando é transacionado fora da bolsa de valores. Não é, portanto, um mercado organizado onde se faz o encontro entre a procura e a oferta, mas sim, um conjunto de encontros particulares. É um mercado virtual, dado que todas as transações são feitas apenas por telefone ou eletronicamente. Este mercado de balcão organizado é regulado pela Instrução CVM n. 243, de 01/03/1996, que disciplina o seu funcionamento, e tem como principal finalidade servir como um estágio para as empresas que desejam ter suas ações negociadas em bolsa de valores. São empresas que ainda não possuem porte econômico que justifique registro em uma bolsa de valores; que necessitam de um período para se adaptar às normas mais exigentes; e cujas ações ainda não possuem liquidez. Também conhecido pela sigla SOMA ou pelo termo Mercado de balcão organizado, apresenta como vantagens principais um menor custo e menores exigências.

Split Incremento do número de ações de uma determinada sociedade, mediante o desdobramento das ações existentes em outras de menor valor nominal.

Spot Mercado a vista ou disponível.

Spread (1) Diferença ou diferencial entre os preços de oferta de compra e de venda de um determinado ativo ou derivado. É o ganho auferido pela [[instituição financeira nas suas transações.Também conhecido pelo termo em língua portuguesa margem. Spread = ((Taxa de empréstimo/Taxa de capitação) -1) x 100 EX: Suponha que os agentes superavitários serão remunerados pelas suas aplicações, por exemplo, em 15,25% a.a. e que o sistema financeiro repasse os recursos cobrando 28,15% a.a Spread = [(Taxa de empréstimo/Taxa de capitação) -1] x 100

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Spread = [(1+0,2815)/(1+0,1525) -1] x 100 = 11,19% ao ano

(2) Taxa adicional de risco cobrada pelas instituições financeiras em empréstimos ou financiamentos no mercado financeiro, sobretudo o internacional. É variável de acordo conforme a liquidez do tomador, volume de empréstimo e o prazo de resgate. O spread corresponde à remuneração que o banco recebe para fazer determinada transação. O percentual a ser cobrado é proporcional ao risco.

Spread Bid ⁄Ask Diferença entre os preços fornecidos pela bolsa de valores para a compra (bid) e para a venda (ask) de um determinado título.

Spread de futuros Diferença de cotação entre dois vencimentos de um mesmo contrato.

Spread horizontal Compra e venda simultâneas de duas opções que apenas diferem em sua data de exercício.

Spread vertical Compra e venda simultâneas de duas opções que apenas diferem em seu preço de exercício.

Stock Bens ou existências armazenáveis adquiridos ou produzidos pela empresa, que os destinam à transformação, à venda ou, ao consumo.

Stop loss Nível de cotação a que o investidor resolve vender uma determinada ação, limitando as suas perdas, perante um cenário em que essa ação começa a desvalorizar. Representa, na prática, o máximo que o investidor está disposto a perder, perante um negócio que começa a correr mal.

Straddle Combinação de uma opção de compra (call) e de uma opção de venda (put) com o mesmo preço de exercício e data de vencimento.

Strike Preço de exercício.

Subscrição Lançamento de novas ações por uma sociedade anônima, com a finalidade de obter os recursos necessários para investimento. Momento em que o acionista manifesta sua

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vontade de participar de um aumento de capital da companhia ou aumentar sua participação.

Subscrição de ações Direito estendido aos acionistas para aquisição de ações da empresa, quando esta decide emitir novas ações para aumentar seu capital. O preço e prazo oferecido aos acionistas são pré-estabelecidos.

Subscrição direta Oferta de valores mobiliários executada diretamente aos investidores pela entidade emitente, com ou sem o apoio de intermediários financeiros.

Subscrição indireta Toda a emissão de valores mobiliários que é subscrita por um ou mais intermediários financeiros, que se comprometem a colocá-los posteriormente junto dos investidores a que se destinam.

Success Fee Taxa percentual cobrada pelos bancos sobre uma parcela da rentabilidade do fundo de investimento, que exceder a variação de um determinado índice previamente estabelecido. Também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa taxa de performance.

Súmula da ANDIMA Publicação da ANDIMA que contém toda a legislação referente a produtos, ativos e operações específicas do mercado financeiro. São atualizadas à medida que a legislação é modificada. Nesta súmula estão inclusos, entre outros, os seguintes títulos: swap, derivativos, debêntures, notas promissórias.

Superávit primário Valor que o Governo gasta menos do que arrecada, excluído do cálculo a dívida pública.

Suporte O suporte é definido como um nível de preços onde a pressão compradora supera a vendedora a ponto de interromper um movimento de baixa ou revertê-lo. Desta maneira, o título deixa de se desvalorizar, evoluindo a partir desse ponto de forma lateral ou voltando a se valorizar. O suporte também pode ser definido, basicamente, como o limite de desvalorização de alguma ação, título ou índice em determinado momento na linha do tempo.

Suprimento Financiamento assegurado pelo sócio de uma empresa, a título de empréstimo, e com condições de reembolso e pagamento de juros perfeitamente definidas.

Swap (1) Tipo de contrato derivativo no qual duas partes acertam trocar os fluxos de caixa corrigidos por dois indexadores diferentes. A ponta comprada é chamada ativa ou "dada" e a ponta vendida, chamada passiva ou "tomada". Operação financeira que

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consiste na troca de um índice financeiro por outro. Exemplo: troca de uma taxa pré-fixada por CDI; ou troca de dólar por CDI. (2) Concessão de empréstimo recíproco entre bancos, em moedas diferentes e com [[taxas de câmbio]] idênticas, por meio de um jogo cruzado de escrituras, com concordância prévia e cláusula de resgate (venda com promessa de recompra). Saca-se sobre um crédito, e o direito ao saque é reconstituído em seguida, em curto espaço de tempo. O swap costuma ser utilizado para antecipar recebimentos em divisas estrangeiras.

TTake One Proposta de adesão para um cartão encontrado em diversos estabelecimentos. O cliente o preenche com seus dados e envia pelo correio para a instituição. Takeover hostil Compra de uma empresa com a oposição dos gestores da mesma, os quais, normalmente, não só recomendam aos acionistas que não vendam as suas ações, como sugerem e solicitam formas de obstrução a tal tentativa.

Tarifa por extrato Alguns cartões cobram esta tarifa, justificando o preço do envio, confecção e compensação do extrato. Taxa básica Taxa de juros anual fixada por um banco, que serve de referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco. Taxa de administração (1) Taxa cobrada pela instituição financeira pela administração de um [[fundo de investimento]]. Como se trata da remuneração do serviço prestado pela instituição, fica a critério dela estabelecer o valor percentual dessa taxa, que, no entanto está pré-estabelecida no regulamento do fundo. Todo fundo de investimento tem uma taxa de administração. Fundos diferentes têm taxas diferentes. (2) Taxa cobrada pelas administradoras de cartões de crédito por cada operação. Pode existir também uma taxa mensal. Taxa de bolsa Taxa cobrada pela bolsa de valores por cada operação efetuada (compra ou venda). A taxa de bolsa é um valor percentual relacionado ao montante da transação que é pago pelo investidor.

Taxa de câmbio Valor de troca de uma moeda por outra. Taxa de câmbio a prazo Tipo de taxa de câmbio fixada no momento presente para servir de base a uma troca futura de um dado quantitativo de uma moeda por outra. Também conhecida pelo termo em língua inglesa foward. Taxa de câmbio à vista Tipo de taxa de câmbio para a entrega imediata de divisas. Também conhecida pelo termo em língua inglesa spot.

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Taxa de corretagem Taxa cobrada pelas instituições intermediárias financeiras (corretoras de valores) aos clientes pelas operações de bolsa de valores que efetuaram, por seu intermédio. A taxa de corretagem corresponde a uma percentagem do valor da transação.

Taxa de crescimento Variação de um determinado indicador durante um período de tempo.

Taxa de custódia Taxa cobrada pela corretora de valores mobiliários pela manutenção das ações de seus clientes sob sua guarda (responsabilidade).

Taxa de desconto Taxa de juros cobrada pelo BACEN (Banco Central) aos bancos comerciais.

Taxa de ingresso Taxa cobrada pelos bancos para a entrada do investidor em alguns tipos de investimentos. Alguns bancos cobram taxa de ingresso em seus fundos de investimento, o que significa dizer que caso o investidor queira comprar cotas desse fundo, ele pagará um percentual para poder adquirir as cotas desejadas. Esta taxa é normalmente expressa em termos percentuais. Taxa de juros Taxa cobrada para empréstimos de dinheiro e seu valor expressa o custo do dinheiro no mercado. É um ganho para o emprestador e uma despesa para o tomador do empréstimo. O BACEN (Banco Central) é o órgão regulador da política de juros. Quando a taxa de juros está alta é sinônimo de falta de dinheiro no mercado. Ao contrário, quando a taxa de juros está baixa, é porque está sobrando dinheiro no mercado. A taxa de juros é um dos mais importantes indicadores de política monetária.

Taxa de juros a prazo Taxa de juros fixada no presente para um empréstimo a concretizar em uma determinada data futura. Taxa de juros à vista Taxa de juros fixada no presente para um empréstimo contraído na mesma data.

Taxa de juros ativa Taxa de juros a cobrar pelos bancos pelo empréstimo de dinheiro. Designa-se por ativa porque se inscreve nas contas do ativo dos bancos.

Taxa de juros nominal Taxa de juros expressa em termos monetários.

Taxa de juros passiva Taxa de juros que remunera os depósitos bancários. Designa-se por passiva porque se inscreve nas contas do passivo dos bancos, visto representar uma responsabilidade. Taxa de juros preferencial

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Taxa praticada pelos bancos durante a concessão de empréstimos aos seus melhores clientes. Também conhecida pelo termo em língua inglesa prime rate.

Taxa de juros real Taxa de juros expressa em termos reais, isto é, corresponde à taxa de juros nominal corrigida pela inflação.

Taxa de performance Taxa percentual cobrada pelos bancos sobre uma parcela da rentabilidade do [[fundo de investimento]], que exceder a variação de um determinado índice previamente estabelecido. Exemplo: caso a taxa de performance é de 25% sobre o IGP-M, significa que este percentual será cobrado sobre os rendimentos que ultrapassarem a variação do IGP-M no período. Taxa efetiva Taxa que determina a rentabilidade final de um investimento, indicando o ganho/perda do investidor.

Taxa interna de retorno Taxa que visa determinar a rentabilidade de um investimento ou projeto. Taxa Over Selic Taxa que regula as operações diárias para financiamento dos títulos públicos federais. A taxa over é uma metodologia de cálculo para a taxa de juros, utilizada apenas no Brasil, remanescente do período de taxas inflacionárias altas. Atualmente é utilizada como padrão para empréstimos entre bancos, com base na remuneração dos títulos públicos. Também é conhecida como taxa média do over que regula diariamente as operações interbancárias. TBAN (Taxa de Assistência do Banco Central) Taxa utilizada nos empréstimos de liquidez dos bancos junto ao BACEN (Banco Central) e por este definida no final do mês anterior ao de sua vigência, em reunião específica do COPOM (Comitê de Política Monetária). A freqüência de utilização e o tipo de garantia dado pela instituição financeira é que determinará o custo do empréstimo de liquidez (redesconto). Esta taxa representa o teto entre as taxas do BACEN, sendo utilizada em condições de empréstimo de alto risco. TBC (Taxa Básica do Banco Central) Taxa utilizada nos empréstimos de liquidez dos bancos junto ao BACEN (Banco Central) e por este definida no final do mês anterior ao de sua vigência, em reunião específica do COPOM (Comitê de Política Monetária). A freqüência de utilização e o tipo de garantia dado pela instituição financeira é que determinará o custo do empréstimo de liquidez (redesconto). Esta taxa representa o piso entre as taxas do BACEN, sendo utilizada em condições de empréstimo de baixo risco. TBF (Taxa Básica Financeira) Taxa criada com o objetivo de alongar o perfil das aplicações em títulos com uma taxa de juros de remuneração superior à TR (Taxa de Remuneração). Sua metodologia de cálculo é idêntica à da TR (Taxa de Remuneração), com a diferença fundamental de que não se aplica nela o redutor. TDA (Títulos da Dívida Agrária) É uma das chamadas "moedas podres". Tendência

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(1) Técnica gráfica de criação de linhas com base em diversos pontos equivalentes a cotações. Trata-se, na prática, de unir pelo menos dois pontos, num gráfico de cotações, criando um segmento de reta. Quanto mais pontos constituírem esse segmento de reta, maior significado terá essa linha e conseqüentemente a tendência que representa. (2) Movimento de longa duração que afeta a evolução de um fenômeno. Tendência ascendente Técnica gráfica de criação de linha ascendente com base em diversos pontos de fundo equivalentes a cotações de determinado período de tempo. Esta linha traçada funcionará também como um suporte para o título analisado. Tendência descendente Técnica gráfica de criação de linha descendente com base em diversos pontos de topo equivalentes a cotações de determinado período de tempo. Esta linha traçada funcionará também como uma resistência para o título analisado. Teoria das ondas de Elliot Teoria de reconhecimento de padrões, publicada em 1939 por Ralph Elliot, que defende que o mercado acionista segue um padrão de cinco ondas de valorização e três ondas de desvalorização, por forma a completar um ciclo inteiro. Muitos analistas técnicos acreditam inclusive que este padrão pode ser aplicado a prazos muito curtos (prazo mínimo de um dia). No entanto, as ondas de Elliot são normalmente utilizadas para medir e avaliar a evolução do padrão das cotações no médio e no longo prazo. Teoria do mercado eficiente Teoria de mercado acionista que defende que os preços dos títulos refletem a informação disponível. Conseqüentemente, os investidores não devem esperar que seja normal obter rentabilidades acima da rentabilidade correspondente ao nível de risco assumido; e as empresas não devem esperar receber mais do que o justo valor pelos títulos que emitem.

Termo em dólar Operação do mercado a termo tradicional, com a diferença de que o preço contratado é corrigido diariamente pela variação entre a taxa de câmbio média de reais por dólar norte-americano, para o período compreendido entre o dia da operação, inclusive, e o dia de encerramento, exclusive.

Termo de ações As partes negociam um lote de ações fixando um preço para liquidação físico-financeira em prazo futuro determinado - em geral 30, 60 ou 90 dias após a data de realização do negócio. Tesouro Direto Sistema eletrônico de compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas através da internet. Teto Limite superior da taxa de juros de um título emitido a taxa variável. Também conhecido pelo termo em língua inglesa cap. Theta Medida de variação do preço de uma opção decorrente da aproximação de seu vencimento. Tecnicamente, representa a derivada parcial do preço da opção em relação ao tempo. Tick

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Mínima flutuação de preço admitida na transação de um contrato de futuros ou de opções. Timing Jargão utilizado no mercado financeiro para indicar o momento mais adequado para realizar determinada ação financeira, tais como, investir, resgatar, comprar, vender etc. TIR (Taxa Interna de Rentabilidade) Taxa de atualização que torna o valor atual líquido de um investimento igual a zero. Titular de opção Aquele que tem o direito de exercer ou negociar uma opção. Titularidade A propriedade de um determinado ativo. Exemplo: titular de cotas do fundo de investimento significa que se trata do proprietário das cotas desse fundo. Titularização Emissão de títulos negociáveis representativos de créditos detidos por uma determinada instituição financeira, e cuja propriedade é assim transferida para quem adquire os títulos emitidos. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa securitização. Título Papéis ou certificados que representam um determinado capital. Expressão genérica que caracteriza papéis e títulos com valores móveis, tais como títulos da dívida pública, ações, CDBs, títulos de renda fixa ou variável. Podem ser emitidos por instituições públicas, privadas ou mistas, com o objetivo de captar recursos. Tais títulos são muito negociados entre pessoas e entidades. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa valor mobiliário. Título de capitalização Certificados emitidos pelas empresas de capitalização em favor dos respectivos tomadores. Os portadores dos títulos pagam à vista ou mensalmente à sociedade o valor do titulo, formando assim um capital, acrescido dos juros acumulados, a ser recuperado ao final do prazo de vencimento do titulo ou através de sorteios. Modalidade de investimento com características de um jogo no qual se pode recuperar parte do valor gasto na aposta. Sem ajuda da sorte, o rendimento será provavelmente inferior ao da tradicional [[caderneta de poupança]]. Do valor aplicado pelo investidor, a instituição financeira separa um percentual para poupança, outro para os sorteios e um terceiro para cobrir suas despesas. Esses títulos são interessantes para quem gosta de jogar, com a vantagem de que caso não ganhe, uma parte do investimento será recuperada. Título da dívida externa O Governo Federal visando obter dinheiro no exterior para financiar sua operação, pode vender títulos da dívida externa a investidores estrangeiros que emprestam seu dinheiro em troca de uma taxa de juros definida. O IDU (Interest Due Unpaid) é um exemplo de um título da dívida externa.

Título estadual Um Estado querendo captar recursos, visando conseguir dinheiro para seus investimentos, vende títulos estaduais aos investidores que no ato dessa compra estão emprestando seu dinheiro ao Estado, em troca de uma taxa de juros sobre o valor emprestado.

Título municipal

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Um Município querendo captar recursos, visando conseguir dinheiro para seus investimentos, vende títulos municipais aos investidores que no ato dessa compra estão emprestando seu dinheiro ao Município, em troca de uma taxa de juros sobre o valor emprestado. Título patrimonial da bolsa Desde que autorizada pelo BACEN (Banco Central do Brasil), no qual deverá previamente se registrar, a sociedade corretora deverá adquirir um título patrimonial da [[bolsa de valores]] em que desejar ingressar como membro. Título pós-fixado Modalidade de investimento cuja rentabilidade varia de acordo com a variação de um índice específico. Título pré-fixado Modalidade de investimento cuja rentabilidade é conhecida no momento da aplicação.

Título privado Uma empresa privada visando conseguir dinheiro para investimentos ou qualquer outra finalidade, vende títulos privados para investidores que em troca de emprestarem seu dinheiro recebem uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado.

Título público Papéis lançados pelo Governo, podendo ser do Tesouro Nacional ou do BACEN ([[Banco Central]]). Uma autarquia pública visando conseguir dinheiro para investimentos ou qualquer outra finalidade. O Governo vende títulos públicos para investidores que em troca de emprestarem seu dinheiro recebem uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado. TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) Taxa utilizada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para seus empréstimos e financiamentos. A TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) foi criada para estimular os investimentos nos setores de infra-estrutura e consumo, sendo válida para os empréstimos de longo prazo para empresas com projetos industriais e de geração de emprego em andamento. O seu custo é variável, mas permanece fixo por períodos mínimos de três meses. Topo ascendente Padrão gráfico de uma ação em que cada valor de pico de sua cotação é sistematicamente superior ao pico anterior. Este movimento de valorização é considerado bullish, significando que a tendência de valorização deverá se manter por mais tempo. Também conhecido pelo termo em língua inglesa ascending top.

Topo descendente Padrão gráfico de uma ação em que cada pico de sua cotação é sistematicamente inferior ao pico anterior. Este movimento de desvalorização é considerado bearish, significando que a tendência de desvalorização deverá se manter por mais algum tempo. TR (Taxa Referencial de Juros) Taxa criada em 1991, durante o Plano Collor II, para servir de referência para as transações financeiras realizadas no País, atuando como uma taxa básica referencial dos juros a serem praticados no mês. Esta taxa é calculada pelo BACEN (Banco Central) com base em uma amostra dos juros pagos pelos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) das trinta maiores instituições financeiras selecionadas, sendo eliminadas as

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duas de menor e as duas de maior taxa média. A base de cálculo da TR (Taxa Referencial de Juros) é o dia de referência, sendo calculada no dia útil posterior. Sobre a média apurada das taxas dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) é aplicado um redutor que varia mensalmente. Atualmente é utilizada para o cálculo do rendimento de vários investimentos, tais como títulos públicos, caderneta de poupança e outras operações, tais como empréstimos do SFH, pagamentos a prazo e seguros em geral. Trader Designação em língua inglesa para negociador, comerciante, exportador, mas também, para o operador que negocia por conta própria. Trading Post Sistema de negociações contínuas realizadas por meio de postos de negociações, tendo como objetivo dar homogeneidade aos trabalhos, em função da quantidade de negócios, permitindo, assim, distribuir uniformemente o fluxo de operações pelo recinto (sala de negociações). Transação corrente Corresponde a soma das balanças comerciais, de serviços e das transferências unilaterais. Transferência de cotas Forma de trocar o dono das cotas de um determinado fundo. Trava de baixa Estratégia utilizada para limitar o prejuízo, que combina a venda de uma opção de compra (call) simultaneamente com a compra de outra opção de compra (call). Tributação Cobrança de impostos devidos.

UUEE (União Econômica Européia) Designação para o mercado comum da Europa. Underwriter Instituição financeira especializada em operações de lançamento de ações no mercado primário. No Brasil, tais instituições são, em geral, bancos múltiplos ou bancos de investimento, sociedades distribuidoras e sociedades corretoras que mantêm equipes formadas por analistas e técnicos capazes de orientar os empresários, indicando-lhes as condições e a melhor oportunidade para que uma empresa abra seu capital ao público investidor, por meio de operações de lançamento. Underwriting Esquema de lançamento de ações mediante subscrição pública, para o qual uma empresa encarrega um intermediário financeiro, que será responsável por sua colocação no mercado. UFIR (Unidade Fiscal de Referência) Índice federal utilizado para atualização monetária de tributos e multas. UP (Unidade de Participação) Parcela do valor de um fundo de investimento que é comercializado junto dos investidores. Deter uma UP (Unidade de Participação) significa deter uma quota-parte desse fundo e participar, portanto, na sua valorização ou desvalorização. A UP (Unidade de Participação) tem uma cotação atualizada diariamente, que é calculada de acordo com a evolução dos ativos que constituem o fundo de investimento em questão.

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Usura Cobrar taxas de juros maiores que as permitidas por lei no caso de empréstimos.

VVAL (Valor Atual Líquido) Representa a contribuição líquida de um projeto para a criação de riqueza e é obtido deduzindo o valor atual de um projeto ao valor do seu investimento inicial.

Valor contábil Medida contábil da situação líquida de uma empresa de acordo com o seu balanço. Também conhecido por seu termo em língua inglesa book value. Valor de ajuste diário É a diferença diária, positiva ou negativa, que será paga ou recebida pelos investidores posicionados no Mercado Futuro de Ações, obtida pela comparação dos preços de ajuste de dois pregões consecutivos, ou entre o preço de ajuste e o preço do negócio a futuro realizado no dia. Valor de exercício da opção Preço de exercício por ação, multiplicado pelo número de ações que compõem o lote-padrão de uma opção. Valor de liquidação Valor de uma empresa, no pressuposto da sua imediata liquidação, que seria obtido através da venda dos seus ativos, após dedução do valor das dívidas.

Valor de mercado Valor de um produto no mercado, de acordo com a lei da oferta e da procura. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa valor venal. Valor intrínseco da opção Diferença, quando positiva, entre o preço a vista de uma ação-objeto e o [[preço de exercício]] da opção, no caso de uma opção de compra, e entre o preço de exercício e o preço a vista, no caso de uma opção de venda. Valorização da carteira Indicador divulgado em termos percentuais que visa traduzir o ganho de valor da carteira de investimento durante um determinado período de tempo.

Valor mobiliário Termo utilizado para descrever uma ampla variedade de instrumentos de investimento transacionáveis, ou negociáveis, tais como ações, obrigações, títulos de participação, warrants, unidades (cotas) de participação em fundos de investimento e instrumentos derivados. Normalmente, o valor mobiliário representa um percentual do capital ou da dívida de determinada empresa ou outras entidades. Valor nominal Valor para cada ação no momento de sua emissão, através de uma IPO ou através de uma emissão secundária. Valor descrito no estatuto social de uma companhia ou de uma ação. Valor facial de uma ação ou obrigação, mencionado no estatuto social de uma empresa e atribuído a uma ação representativa de seu capital. Caso o valor nominal seja superior ao valor de emissão, diz-se que a colocação foi realizada abaixo do par ou a desconto. Caso contrário, a colocação foi realizada acima do par ou com prêmio.

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Valor patrimonial Resultado da divisão entre o patrimônio líquido e o número de ações da empresa. Valor venal Valor de mercado de um produto. Não é o valor real do produto, nem necessariamente incorpora seu custo de produção. É o valor com que o produto pode ser comercializado - mais alto ou mais baixo, dependendo das circunstâncias do mercado. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa valor de mercado. Value Date Na atividade bancária é a data oficial da transferência de fundos, ou seja, quando se tornam disponíveis para o depositante. A data do valor difere da data do lançamento (entry date), em que os itens são recebidos do depositante para em seguida serem enviados ao banco pagador ou recebidos de outra forma conforme estabelecido. O termo é utilizado principalmente em relação a contas estrangeiras, tanto mantidas em um banco doméstico quanto por um banco doméstico em bancos estrangeiros. Nas operações com eurodólar e moeda estrangeira é sinônimo de data de liquidação (settlement date) ou de data de entrega (delivery date) que, em operações à vista envolvendo moedas americanas (dólar norte-americano, dólar canadense e peso mexicano), corresponde a um dia útil e em operações à vista, envolvendo outras moedas, a dois dias úteis. No mercado a termo a [[data de liquidação]] é a data de vencimento do contrato mais um dia útil para operações em moeda americana e dois dias úteis para transações envolvendo outras moedas. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa data de liquidação. Variação cambial Percentual divulgado que indica a variação da taxa de câmbio num determinado período de tempo. Variação negativa da cota Percentual divulgado que indica a desvalorização (perda de valor) de uma cota, durante determinado período de tempo. Significa dizer o quanto o valor da cotação de um título ou fundo de investimento caiu. Variação positiva da cota Percentual divulgado que indica a valorização (ganho de valor) de uma cota, durante determinado período de tempo. Significa dizer o quanto o valor da cotação de um título ou fundo de investimento aumentou. VAR (Value-At-Risk) Valor monetário da maior perda que uma determinada carteira pode sofrer como resultado de um movimento adverso nos preços de mercado dos ativos que a compõem num dado intervalo de tempo, com determinado grau de confiança. Perda máxima esperada no valor de um título ou carteira, dentro de um intervalo de confiança e período especificado. Por exemplo, um VAR (Value-At-Risk) diário de R$1 milhão, com 95% de confiança diz que a maior perda observada no horizonte de 1 (um) dia em 95% dos dias foi de R$1 milhão. Analogamente, em 1 (um) a cada 20 (vinte) dias uma perda maior que R$1 milhão deve ser observada. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa valor em risco. VAR (VARIAÇÃO) Diferença entre os preços de um determinado título em dois instantes considerados. Vega

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Coeficiente que mede a sensibilidade do preço da opção à variação na volatilidade do ativo objeto. Tecnicamente, é a derivada do preço da opção em relação à volatilidade. Venda em margem Venda a vista, de ações obtidas por empréstimo, pelo investidor, em uma sociedade corretora que opere em bolsa. É uma modalidade de operação da conta margem. Vendido Investidor que vende um ativo financeiro assumindo uma posição devedora no mesmo. Vendido a descoberto Investidor que vende um ativo que não possui no intuito de especular com o preço deste ativo. Também conhecido pelo termo em língua inglesa short. Viés Termo que significa tendência. Nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir a taxa básica de juros (Selic), a palavra é usada para designar se há tendência de baixa ou de alta para a próxima reunião do comitê. Volatilidade Sensibilidade evidenciada pela cotação de uma ação ou de uma carteira às variações globais dos mercados financeiros nacionais e internacionais. Indica o grau médio de variação das cotações de um título em um determinado período. Ocorre quando a cotação de uma ação tem variações freqüentes e intensas. A volatilidade é uma das possíveis medidas de risco de um ativo. Volume financeiro Volume financeiro negociado por um determinado papel ou pela bolsa. VOL (VOLUME) Número de ações (ou contratos) que foram negociadas durante uma determinada sessão. A relação entre a variação dos preços das cotações e o volume de negócios é extremamente importante nas análises. Voto Direito que tem o proprietário de ações ordinárias (ou preferenciais não destituídas dessa faculdade) de participar das deliberações nas assembléias gerais. VPL (Valor Presente Líquido) Expressão utilizada na área de finanças para analisar investimentos em projetos. O VPL é usado para se determinar quanto o projeto valeria hoje. No cálculo, desconta-se o fluxo de caixa gerado pelo projeto usando uma taxa representativa do risco. VUA (Valor Unitário da Ação) Quociente entre o valor do capital social realizado de uma empresa e o número de ações emitidas.

WWACC (Weighted Average Cost of Capital) Custo médio ponderado do capital de uma empresa. É a média ponderada dos custos de capital próprio (Ke) e de terceiros (Ki) pelas suas respectivas participações no investimento total da empresa. Wall Street Nome popular do distrito financeiro localizado na parte baixa de Manhattan na cidade americana de Nova York. Local onde se situam a Bolsa de Valores de Nova York, a Bolsa de Valores Norte-Americana, as bolsas de mercadorias e inúmeras sociedades corretoras.

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Warrant Produto financeiro emitido por uma empresa que permite ao investidor adquirir um determinado número de ações, a um preço definido, em uma determinada data e durante determinado período. Na prática, representa um tipo particular de opção em que o ativo de base é uma ação. Os warrants podem estar associados a obrigações ou podem ser autônomos e são produtos cotados no mercado primário e transacionáveis (ainda apresentam liquidez reduzida). Num conceito mais amplo, não se distingue de uma opção, eliminando apenas a exigência, de que o instrumento se referencie em novas ações do próprio emitente. Window Dressing Prática adotada pelos gestores dos fundos de investimento para melhorar as suas carteiras em períodos de reporte de informação financeira (trimestral normalmente). Estas mudanças de portfólio apresentam pouco efeito sobre o desempenho dos fundos, aumentando, todavia, os custos de transação. Na prática, os gestores vendem as ações com baixa performance antes do fim do período e compram as que mais se destacaram, para deixar uma boa imagem junto dos acionistas. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa cosmética. WTr (WebTrading) Sistema de negociação de minicontratos futuros via internet. O investidor pode colocar diretamente suas ordens de compra e venda em tempo real, através de software de comunicação instalado na corretora.

Y

Yield Curve

De Wiki Financeiro ADVFN(Redirecionado de Yeld Curve)

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Índice de conteúdo[ocultar]

• 1 Definição • 2 Função • 3 Formato • 4 Processo de obtenção

Definição É uma curva representativa da estrutura de prazo das taxas de juros, revelando a dependência da taxa em relação aos prazos de vencimento de uma série de títulos de características idênticas, exceto os prazos de vencimento. Termo em língua inglesa para curva de rentabilidade ou curva de juros.

Função Descrição gráfica do comportamento futuro das taxas de juros segundo as expectativas do mercado.

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Formato O formato da curva mostra o comportamento futuro das taxas de juros segundo as expectativas do mercado:

• Uma curva ascendente indica uma expectativa de aumento da taxa de juros. • Uma curva descendente indica uma expectativa de redução da taxa de juros. • Uma curva horizontal indica uma expectativa de manutenção da taxa de juros.

Processo de obtenção A construção de uma curva de rentabilidade exige o isolamento do fator estrutura de prazo dos demais fatores determinantes da variabilidade das taxas de juros (risco, tributação, condições de pagamento, etc.). Esse isolamento é obtido mediante a utilização de um único tipo de título com prazos de vencimento distintos.

O gráfico demonstra a estrutura de prazos das taxas de juros através de um arranjo de rendimentos de todos os títulos de mesma qualidade cujos vencimentos variam desde o mais curto até o mais longo prazo possível. A curva resultante indica se as taxas de juros em curto prazo são superiores ou inferiores às aplicadas ao longo prazo.

ZZona Franca Área de um País na qual são permitidas reduções alfandegárias e benefícios fiscais por um determinado período de tempo.