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REDES DE COMPUTADORES II 01 Camada de Rede Maj Cardoso [email protected]

01 - Camada de Rede 2015.1

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Redes

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  • REDES DE

    COMPUTADORES II

    01 Camada de Rede

    Maj Cardoso

    [email protected]

  • Referncias Bibliogrficas

    TANENBAUM, A.S. Redes de Computadores 4 edio. Campus, 2003.

    SOARES, L.F.G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de Computadores, das LANs, MANs e WANs s Redes ATM 2 edio. Campus, 1997.

    STALLINGS, W. Data and Computer Communications 6th edition. Prentice Hall,

    Interligao de Redes com TCP/IP Vol. I, Douglas E. Comer, Campus, 5 Edio, 2006.

    Redes de Computadores Uma Abordagem de Sistemas, Larry L. Peterson e Bruce S. Davie, Campus, 3 Edio, 2004.

    Redes de Computadores e a Internet, KUROSE, F. J e Ross, K.. Traduo - Rio de Janeiro: Pearson Addison Wesley, 2003

    A Internet e Seus Protocolos - Uma Anlise Comparativa, Adrian Farrel, Campus 2005.

    Manuais dos equipamentos de rede

    Norma de cabeamento estruturado

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 2

  • Sumrio do Curso

    01 Camada de Rede

    02 Camada de Enlace

    03 Protocolos de Acesso ao Meio

    04 Padres IEEE para Redes Locais

    05 Interligao de Redes Locais

    06 MPLS

    07 Camada Fsica

    08 Meios Fsicos de Transmisso

    09 Laboratrios (no decorrer do semestre)

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 3

  • Avaliao da Disciplina

    Provas:

    VC, VE e VF escritas

    Trabalhos:

    Trabalho prtico: implementao de(s) protocolo(s) apresentados

    em sala de aula. Deve ser entregue o cdigo fonte, executvel e

    um relatrio de execuo; e

    Laboratrio: aplicao da teoria representada pela implementao

    e entrega de relatrio de execuo.

    Mdia VE:

    (Prova Escrita * 2 + Trabalho prtico * 1) / 3

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  • Datas e Previso de matrias

    Data das VEs

    12 de maro

    VC

    16 a 24 de abril

    Previso de assuntos: itens 01, 02, 03, 04 (parte) e 09

    VF

    18 de junho a 26 de junho

    Previso de assuntos: itens 01 a 09

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  • Trabalhos prticos e laboratrios

    Observaes sobre os trabalhos prticos e laboratrios:

    Devem ser realizados de acordo com as normas de trabalhos

    acadmicos;

    Contedo e apresentao sero considerados para formao da

    nota;

    Plgios sero avaliados com grau ZERO;

    Trabalhos copiados tero o grau (de 0 a 10) divididos entre os

    trabalhos; e

    Dever ser utilizada a linguagem C, C++ ou Java.

    Sero utilizados para confeco de questes de VC, VE e

    VF.

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  • REVISO DE

    ROTEAMENTO

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 7

  • Roteamento IP

    ROTEAMENTO

    A Camada de Rede deve determinar a ROTA ou CAMINHO tomado pelos pacotes ao seguirem de um Remetente a um Destinatrio.

    Os algoritmos que CALCULAM ESSES CAMINHOS so denominados de ALGORITMOS DE ROTEAMENTO.

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    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

  • Roteamento IP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 9

    1

    2 3

    0111

    valor no cabealho do

    pacote chegando

    algoritmo de roteamento

    tabela de roteamento

    valor do cab. enlace sada

    0100

    0101

    0111

    1001

    3

    2

    2

    1

  • Roteamento

    Atributos desejveis:

    Correo: no cometer erros.

    Simplicidade: pouca complexidade.

    Robustez: operabilidade aps falhas ou mudanas.

    Estabilidade: convergncia

    Equidade: todos tm direito de usar a rede.

    Otimizao: determinao da melhor rota.

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  • AS ETAPAS DE UM ROTEAMENTO

    1. O roteador recebe pacotes de uma de suas redes.

    2. O roteador passa os pacotes para a camada de rede.

    3. O roteador verifica o endereo de destino do cabealho.

    4. Se o destino estiver na rede de onde os dados vieram, o roteador descarta os pacotes, que j devero ter atingido o seu destino.

    5. Se os dados forem destinados a uma rede diferente, o roteador consulta uma tabela de roteamento para determinar para onde encaminhar os pacotes.

    6. Depois que o roteador determinar qual de suas interfaces receber dos dados, ele repassa os pacotes adiante.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 11

  • ALGORITMO GENRICO DE

    ROTEAMENTO Extrair o endereo IP de destino (IPD) do datagrama

    Calcular o endereo IP da rede de destino (IPN)

    SE (IPN igual a uma rede diretamente conectada) ENTO

    enviar o datagrama diretamente ao destino

    SENO SE (existe uma rota especfica para IPD) ENTO

    rotear datagrama como especificado na tabela

    SENO SE (IPN aparece na tabela) ENTO

    rotear datagrama como especificado na tabela

    SENO SE (um roteador default foi especificado) ENTO

    enviar datagrama ao roteador default

    SENO erro de roteamento

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 12

  • Algoritmo de roteamento IP atual

    (aps sub-redes) Extrair endereo IP de destino,ID, do datagrama e calcular o

    endereo da rede de destino IN

    Se IN uma rede diretamente conectada

    entregar o datagrama interface de rede,

    seno para cada entrada da tabela de roteamento

    calcule N fazendo um AND bit a bit entre ID e a

    mscara de sub-rede da entrada

    se N igual ao endereo de rede da entrada

    rotear datagrama para o prximo passo especificado

    fim_do_loop_for

    se no foram encontradas coincidncias

    declarar erro de roteamento

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  • Roteamento Direto

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 14

    Origem e Destino na mesma rede

    Vrias topologias

    Lembre-se equipamentos de nvel 2 no tratam endereo IP

    10.35.143.0

    10.35.143.10

    10.35.143.15

    Tabela de Roteamento

    Destino Gateway

    10.35.143.0 10.35.143.10

    ....... .......

    Switch

  • Roteamento Indireto

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 15

    Origem e Destino esto em redes diferentes

    10.35.143.0

    10.35.143.10 10.35.144.15

    Tabela de Roteamento

    Destino Gateway

    10.35.143.0 10.35.143.10

    0.0.0.0 10.35.143.1

    Router 10.35.144.0

    Tabela de Roteamento

    Destino Gateway

    10.35.143.0 10.35.143.1

    10.35.144.0 10.35.144.1

    ....... .......

    10.35.143.1 10.35.144.1

    Tabela de Roteamento

    Destino Gateway

    10.35.144.0 10.35.144.15

    0.0.0.0 10.35.144.1

  • Algoritmos de Roteamento

    No adaptativos ou estticos

    No se utilizam de medidas ou estimativa do trfego corrente.

    No se utilizam de informaes sobre a topologia atual da rede.

    O clculo de rotas realizado offline e carregado nos ns da rede.

    Exemplos: Shortest path, Flooding, Flow-based.

    Adaptativos ou dinmicos

    O clculo de rotas baseado em informaes atualizadas.

    As decises sobre o clculo das rotas so alteradas de acordo

    com mudanas na topologia e no trfego.

    Normalmente empregam algum tipo de mtrica associada s rotas.

    Exemplos: Distance vector, Link state.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 16

  • A

    B C

    D E F

    G H

    2

    2

    6 1

    3 3

    2 2

    7

    4

    2

    Algoritmos de Roteamento Esttico

    Shortest Path

    Shortest Path

    nmero de hops (roteadores)

    ABC e ABE so igualmente longos

    distncia geogrfica em Km

    ABC mais longo do que ABE

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 17

    As mtricas podem ser calculadas como uma funo da distncia, largura de

    banda, do trfego mdio, do custo de comunicao, do comprimento mdio

    da fila, do retardo detectado ou outros fatores.

  • Algoritmos de Roteamento Esttico

    Shortest Path Shortest Path

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 18

    A

    B C

    D E F

    G H

    2

    2

    6 1

    3 3

    2 2

    7

    4

    2 A

    B (2,A) C (,-)

    D (,-) E (,-) F (,-)

    G (6,A) H (,-)

    A

    B (2,A) C (9,B)

    D (,-) E (4,B) F (,-)

    G (6,A) H (,-)

    A

    B (2,A) C (9,B)

    D (,-) E (4,B) F (6,E)

    G (5,E) H (,-)

    A

    B (2,A) C (9,B)

    D (,-) E (4,B) F (6,E)

    G (5,E) H (9,G)

    A

    B (2,A) C (9,B)

    D (,-) E (4,B) F (6,E)

    G (5,E) H (8,F)

  • Algoritmos de Roteamento Esttico

    Flooding Flooding

    Cada pacote que chega enviado para todas as portas, exceto

    para aquela por onde o pacote chegou.

    Gera pacotes duplicados

    contador de hops no cabealho

    evitar o envio pela segunda vez (controle dos pacotes j inundados)

    selective flooding

    aplicaes militares - robustez

    bancos de dados distribudos (atualizao simultnea)

    sempre escolhe o caminho mais curto!! Porqu?

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 19

  • Algoritmos de Roteamento Esttico

    Flow-Based Flow-based routing:

    Utiliza-se da topologia da rede e da carga (trfego) previamente

    registradas.

    possvel conhecer-se o comportamento mdio do trfego em um

    certo enlace.

    Conhecendo-se o trfego e a capacidade do enlace, possvel

    deduzir o retardo mdio no enlace utilizando teoria das filas.

    Deduzido o retardo mdio em cada enlace possvel estimar o

    retardo mdio em todos os caminhos.

    Um algoritmo de escolha de menor caminho determina o caminho

    de menor retardo.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 20

  • B C

    D

    E F

    20

    20

    20 20 20

    50

    10

    10

    Algoritmos de Roteamento Esttico

    Flow-Based

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 21

    i Linha i (pacotes/s)

    Ci (Kbps)

    Ci (pacotes/s)

    Ti (ms)

    Peso

    1 AB 14 20 25 91 0.171

    2 BC 12 20 25 77 0.146

    3 CD 6 10 12.5 154 0.073

    4 AE 11 20 25 71 0.134

    5 EF 13 50 62.5 20 0.159

    6 FD 8 10 12.5 222 0.098

    7 BF 10 20 25 67 0.122

    8 EC 8 20 25 59 0.098

    CT

    1

    Flow-based Routing

    4

    ABC

    9

    AB

    1

    ABFD

    7

    AE

    4

    AEF

    9

    BA

    4

    CBA

    1

    DFBA

    7

    EA

    4

    FEA

    8

    BC

    3

    BFD

    2

    BFE

    4

    BF

    8

    CB

    3

    DFB

    2

    EFB

    4

    FB

    3

    CD

    3

    CE

    2

    CEF

    3

    DC

    3

    EC

    2

    FEC

    3

    DCE

    4

    DF

    3

    ECD

    4

    FD

    5

    EF

    5

    FE

    A B C D E F

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    Sub-rede com capacidades de

    linha mostradas em Kbps

    Matriz de trfego em pacotes/s

    Retardo mdio (Teoria das Filas) :

    A

    Pacote mdio de 800 bits

    Retardo mdio de 86,37 ms

  • Classificao dos Algoritmos de

    Roteamento Dinmicos Algoritmos de Roteamento GLOBAL:

    Todos os roteadores tm informao completa da topologia da

    rede e dos custos envolvidos.

    Considera como dados de clculo a conectividade entre todos os

    roteadores e todos os custos dos enlaces.

    So conhecidos como Algoritmos de ESTADO DE ENLACE.

    Algoritmos de Roteamento DESCENTRALIZADO:

    Nenhum roteador tem informao completa sobre os custos de

    todos os enlaces da rede.

    O clculo do caminho realizado de modo iterativo e

    distribudo, onde cada roteador conhece os vizinhos e custo

    at eles e trocam informaes entre si.

    So conhecidos como Algoritmos de VETOR DE DISTNCIAS.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 22

  • Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Distance Vector Distance Vector Routing

    Algoritmo de roteamento original da Internet (RIP)

    Baseia-se na manuteno de uma tabela atualizada com os custos

    dos melhores caminhos para cada destino na rede e qual o enlace a

    ser utilizado para alcanar cada destino.

    Esses custos podem ser medidos em hops, retardo, etc.

    As tabelas so trocadas entre ns vizinhos em intervalos regulares.

    A capacidade e o trfego do enlace no so levados em conta.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 23

  • 8 10 12 6

    A

    E

    I

    B C D

    F G H

    J K L

    Exemplo de uma sub-rede

    Novo retardo

    a partir de J

    Entradas de A, I, H, K e a nova tabela de roteamento para J

    Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Distance Vector

    Distance Vector Routing

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 24

    Linha

    Novos retardos:

    Vetores recebidos dos vizinhos de J

    Nova tabela

    de roteamento

    para J

  • Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Distance Vector Distance Vector Routing Problema da contagem at o infinito

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 25

    1

    1

    1

    1

    2

    2

    2

    3

    3

    4

    Inicialmente

    Aps 1 troca

    Aps 2 trocas

    Aps 3 trocas

    Aps 4 trocas

    A B C D E

    Roteador A est inicialmente desativado.

    1

    3

    3

    5

    5

    7

    7

    :

    2

    2

    4

    4

    6

    6

    8

    :

    3

    3

    3

    5

    5

    7

    7

    :

    4

    4

    4

    4

    6

    6

    8

    :

    Inicialmente

    Aps 1 troca

    Aps 2 trocas

    Aps 3 trocas

    Aps 4 trocas

    Aps 5 trocas

    Aps 6 trocas

    A B C D E

    Inicialmente todos esto ativados e o roteador A fica fora do ar ou a ligao para o router B est down.

    Definio de um valor limite para infinito

    Split Horizon

  • Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Link State Link State Routing

    Funcionamento bsico do roteamento por estado de enlace:

    descobrir os vizinhos e aprender seus endereos de rede

    medir o retardo ou o custo para cada um dos vizinhos

    criar pacote que diga tudo o que acaba de aprender (LSA)

    enviar esse pacote para todos os outros roteadores

    calcular o caminho mais curto para cada um dos outros

    roteadores

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 26

  • Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Link State Link State Routing

    Descobrindo os vizinhos

    Ao inicializar a primeira tarefa do roteador descobrir seus vizinhos.

    Isso feito enviando um pacote HELLO especial para cada

    interface. O roteador da outra extremidade responde quem .

    Medindo o custo das linhas

    todo roteador deve conhecer o retardo para cada um de seus

    vizinhos.

    Pacotes ECHO so utilizados para que o retardo ou uma mtrica

    seja medida para cada roteador vizinho. A carga das linhas deve ou

    no ser considerada durante a medio.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 27

  • Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Link State Link State Routing

    Criando os Pacotes por estado de Enlace

    Um outro pacote criado para divulgar as mtricas para os

    roteadores vizinhos. O pacote contm a identidade do transmissor,

    um nmero de sequncia, a idade e uma lista dos retardos para os

    vizinhos do transmissor.

    A criao destes pacotes pode ser realizada em intervalos

    regulares ou na ocorrncia de eventos significativos.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 28

  • Algoritmos de Roteamento Dinmico

    Link State Link State Routing

    Distribuindo os Pacotes por estado de Enlace

    O pacotes de estado de enlace devem ser distribudos de forma

    confivel. Essa distribuio pode ser realizada por flooding e

    controlada pelo nmero de seqncia e pela idade (TTL), de forma a

    evitar redundncias ou informaes desatualizadas.

    Calculando as novas rotas

    De posse das informaes de todos os roteadores, o caminho mais

    curto calculado para os destinos possveis.

    O OSPF (Open Shortest Path First) utiliza um algoritmo

    de roteamento por estado de enlace

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 29

  • Roteamento Hierrquico

    Roteamento Hierrquico

    Crescimento da rede aumenta consumo de recursos

    Uma soluo organizao do roteamento por regies

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 30

  • (b) Tabela completa

    para roteador 1A

    (a) Topologia da sub-rede

    Roteamento Hierrquico

    Tabela de roteamento de

    um roteador em uma sub-

    rede onde no h

    roteamento hierrquico.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 31

  • Roteamento Hierrquico

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 32

    Reduo das tabelas de um roteador com roteamento hierrquico

    (b) Tabela completa

    para roteador 1A

    (a) Topologia da sub-rede

    (c) Tabela hierrquica

    para roteador 1A

  • Distance Vector X Link State

    O roteamento de vetores de distncia (distance vectors)

    determina a direo (vetor) e a distncia de todos os links na

    internetwork.

    O roteamento por estado de enlace (link state) recria a

    topologia exata da internetwork inteira (ou de pelo menos da

    parte onde o roteador est situado).

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 33

  • ROTEAMENTO IP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 34

  • Roteamento IP

    Uma rede IP organizada em diversos sistemas

    autnomos (AS)

    Cada AS administrado por uma organizao

    independente e pode utilizar seu prprio algoritmo de

    roteamento

    H padronizao para o roteamento entre AS

    Protocolos utilizados:

    Interior Gateway Protocol (IGP): RIP e OSPF

    Exterior Gateway Protocol (EGP): BGP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 35

  • Sistema Autnomo

    definido por um conjunto de roteadores sob uma mesma

    poltica de roteamento e administrao.

    Para diferir e identificar univocamente cada sistema

    autnomo (AS), este ser associado a um nmero que o

    identifica mediante os demais sistemas.

    Esse nmero varia entre 1 e 65.535 (16bits), sendo que a

    faixa entre 64.512 e 65.535 destinada a uso privado.

    https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-

    numbers.xml#as-numbers-1

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 36

    https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-numbers.xml#as-numbers-1

  • Viso geral: IGP e EGP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 37

  • Sistema Autnomo

    IANA a organizao que gerencia globalmente a

    utilizao de IPs e nmeros dos Sistemas Autnomos.

    As RIRs (Regional Internet Registry) gerenciam o uso de

    IPs e AS em uma regio.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 38

  • Sistema Autnomo

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 39

  • Sistema Autnomo

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 40

  • ROUTING INFORMATION

    PROTOCOL (RIP)

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 41

  • Routing Information Protocol (RIP)

    Primeiro protocolo de roteamento padro para ambientes TCP/IP routed no BSD

    um protocolo do tipo distance vector

    A mtrica utilizada o Hop Uma rede diretamente conectada tem Hop = 1.

    Limitao: a contagem de hops limitada a 15 (16 = inalcanvel )

    Mensagens com informao sobre as rotas so divulgadas por broadcast.

    Atualmente existem duas verses: 1 (RFC 1058) e 2 (RFC 1723)

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 42

  • Routing Information Protocol (RIP)

    A cada 30 seg a tabela de rotas enviada aos vizinhos

    Time out de rotas: 3 minutos as rotas aprendidas devem ser

    atualizadas em at 180 segundos

    + 2 minutos remoo da rota na tabela

    Permite envio de at 25 rotas por pacote, o que provoca a

    necessidade do envio de vrios pacotes em redes maiores

    Para evitar loops de roteamento e melhorar a

    convergncia algumas implementaes do RIP utilizam

    tcnicas extras:

    Split horizon

    Triggered Updates

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 43

  • Temporizadores do RIP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 44

  • Temporizadores do RIP

    Update Timer ou periodic Timer

    A cada 30 segundos as tabelas de roteamento so trocadas entre

    os vizinhos

    Invalid Timer ou Expiration Timer

    As rotas aprendidas devem ser atualizadas em at 180 segundos

    A rota considerada expirada e a contagem de saltos da rota

    definida para 16

    Cada rota tem seu prprio temporizador

    Flush Timer / Garbage Collection

    Mais 120 segundos e as entradas so removidas da tabela de

    rotas

    Continua anunciando a rota com valor 16 at expirar o

    temporizador

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 45

  • Nmero de contadores

    Uma tabela de rota possui 20 entradas e no recebeu

    nenhuma informao sobre cinco rotas por 200 segundos

    Quantos contadores esto rodando nesse momento?

    Os temporizadores so:

    Peridico: 1

    Expirao: 20 - 5 = 15

    Flush: 5

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 46

  • Transporte do RIP

    O RIP opera na porta UDP 520

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 47

    IP

    Header

    UDP

    Header

    RIP Message

    20B 8B At 504B

    Command Version 0 At 25 rotas

    Mtrica

    1Bb 1B 1B At 500B

    2B 8B 4B

    0

    1B

    Famlia

    2B

    0 Endereo

    de Rede 0

    4B

  • Mensagem RIPv1

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 48

  • Limitaes do RIPv1

    Problemas do RIPv1 pode levar muito tempo para convergir

    tempo de estabilizao: minutos

    No suporta VLSM no leva em conta as sub-redes (exceto as diretamente conectadas)

    a mtrica limitada no suporta redes de grandes dimenses

    Segurana no h autenticao de mensagens

    mensagens em broadcast todos recebem os datagramas UDP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 49

  • RIPv2

    O protocolo no modificado os campos com 0 no RIPv1 so utilizados para a transmisso de outras informaes mantm compatibilidade com RIPv1

    Classless routing mscara de sub-rede

    Autenticao campo Family of NET (AFI) quando usado impossibilita interoperabilidade entre RIPv1 e RIPv2

    Utiliza multicast fixo endereo 224.0.0.9

    Loops e convergncia: Route Poisoning

    Poison Reverse

    Hold Down

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 50

  • Mensagem RIPv2

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 51

  • Mensagem RIPv2 com autenticao

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 52

  • Limitaes do RIP

    Restrio do roteamento a uma nica mtrica: contagem

    de saltos

    Pequeno valor para infinito: 16

    Afeta sistemas autnomos maiores ou que no possuam uma

    organizao hierrquica

    Utilizao apenas da contagem de saltos como mtrica

    torna o roteamento relativamente esttico

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 53

  • Roteamento intra-AS na Internet: RIP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 54

    D C

    B A

    u v

    w

    x

    y z

    destino saltos

    u 1

    v 2

    w 2

    x 3

    y 3

    z 2

    Do roteador A s sub-redes:

  • Exemplo de um AS utilizando RIP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 55

  • Exemplo de mensagem

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 56

  • RIPng

    RIPng (RIP next generation)

    Definido na RFC 2080

    Extenso do RIPv2 para suporte ao endereamento IPv6

    Principais diferenas:

    Suporte ao endereamento IPv6

    No suporta a autenticao do RIPv2, deve ser utilizado o IPSec

    com essa finalidade.

    RIPv2 permite a insero de tags para as rotas, o RIPng no

    permite;

    RIPv2 codifica o prximo salto em cada entrada de rota, no RIPng

    especifica o prximo salto para um conjunto de entrada de rotas

    RIPng envia atualizao com protocolo UDP na porta 521

    utilizando o grupo multicast FF02::9.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 57

    http://tools.ietf.org/html/rfc2080

  • OPEN SHORTEST PATH

    FIRST (OSPF)

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 58

  • Open Shortest Path First (OSPF)

    Algoritmos de roteamento de estado de enlace so mais

    eficientes que algoritmos vetor distncia.

    IETF, buscando solues no proprietrias e abertas,

    projetou o OSPF

    O OSPF foi padronizado em 1990 (RFC 1583) e

    atualmente definido pela RFC 2328

    Permite topologia hierrquica

    Maior complexidade de implantao e gerncia

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 59

  • Caractersticas do OSPF

    aberto > substituto popular para protocolos proprietrios

    Realiza o roteamento de acordo com o tipo de servio

    Faz balanceamento de carga em vez de usar apenas o melhor caminho

    melhoria do desempenho

    Suporte para rotas classless

    Utiliza multicast

    Pode utilizar hierarquia reduz requisitos de memria

    Segurana pode utilizar mecanismos de autenticao e criptografia

    Topologia de rede virtual

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 60

  • Recursos avanados do

    OSPF (no no RIP)

    segurana:

    Todas as mensagens OSPF podem ser autenticadas (para

    impedir intruso maliciosa) e criptografadas

    mltiplos caminhos de mesmo custo permitidos (apenas

    um caminho no RIP)

    Realiza o roteamento de acordo com o tipo de servio

    (ToS)

    para cada enlace, mltiplas mtricas de custo para diferentes

    ToS (p. e., custo de enlace de satlite definido baixo para

    melhor esforo; alto para tempo real)

    Faz balanceamento de carga em vez de usar apenas o

    melhor caminho melhoria do desempenho

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 61

  • Recursos avanados do

    OSPF (no no RIP)

    suporte integrado para uni e multicast:

    Multicast OSPF (MOSPF) usa mesma base de dados de topologia

    que o OSPF

    OSPF pode utilizar hierrquia em grandes domnios

    reduz requisitos de memria

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 62

  • Funcionamento do OSPF

    Utiliza-se do IP diretamente:

    Sua utilizao assinalada no campo Protocol do IP (0x59

    89)

    Um grafo do AS construdo:

    Os vrtices so roteadores, redes ou estaes diretamente

    conectadas a roteadores.

    As arestas so as conexes entre roteadores ou entre

    roteadores e redes. Podem ser bidirecionais (custos

    diferentes).

    Informaes sobre os vizinhos so divulgadas para todos os

    demais roteadores do AS.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 63

  • Funcionamento do OSPF

    Custos: Um custo associado a cada sada de um roteador.

    Estes custos so adimensionais e podem ser baseados em throughput,

    round-trip time, confiabilidade, etc.

    Custos para redes em outros AS so obtidos de um EGP.

    O custo de uma rede para um roteador zero.

    H balanceamento de carga quando existem vrias rotas para um

    destino.

    A melhor rota para cada rede calculada por Dijkstra.

    O resultado do clculo um banco de dados da topologia da rede, a partir

    do qual cada roteador constri uma rvore de caminhos mais curtos,

    tendo a si mesmo como raiz da rvore. Esta rvore de caminho mais

    curto fornece a rota at cada destino.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 64

  • OSPF

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 65

    R1

    R2

    R3

    R4

    R5

    AS R6

    N1

    N2

    N3

    N4

    N5

    N6

    Redes

    Externas

    Redes

    de trnsito

    Rede

    Stub

    E1

  • OSPF

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 66

    R1

    R2

    R3

    R4

    R5

    AS R6

    N1

    N2

    N3

    N4

    N5

    N6

    2

    0

    6 0

    0

    0

    0

    0

    0

    8

    9 5

    2 0

    9

    5

    3 7

    1

    9

    0

    4

    4

    6

    2

    5

    8

    E1

  • OSPF

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 67

    R1

    R2

    R3

    R5

    AS R6

    N1

    N2

    N3

    N4

    N5

    N6

    2

    0

    6 0

    0

    0

    0

    0

    0

    8

    9 5

    2 0

    9

    5

    3 7

    1

    9

    0

    4

    4

    6

    2

    5

    8

    Grafo para R4

    E1

    R4

  • OSPF

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 68

    R1

    R2

    R3

    R5 E1

    AS R6

    N1

    N2

    N3

    N4

    N5

    N6

    2

    6

    0

    0

    0

    9

    0

    5

    7

    4

    5

    8

    Grafo para R4

    R4

  • Tipos e Cabealho da mensagem OSPF

    Tipo Descrio

    Hello Usada para descobrir vizinhos e para manter um relacionamento

    com eles.

    Database Description (Descrio do

    Banco de Dados)

    Lista as informaes de estado do enlace disponveis sem

    realmente fornec-Ias.

    Iink State Request (Requisio de Estado

    do Enlace)

    Requisita uma ou mais partes especficas da informao de estado

    do enlace.

    Iink State Update (Atualizao de Estado

    do Enlace)

    A mensagem principal no OSPF - usada para distribuir informaes

    de estado do enlace.

    link State Acknowledgement

    (Confirmao de Estado do Enlace)

    Confirma o recebimento seguro da informao de estado do enlace

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 69

  • Hierarquia no OSPF

    SAs muito grandes diviso em reas

    Uma rea uma rede ou conjunto de redes contguas

    reas no se sobrepem

    Pode haver roteadores que no pertenam a nenhuma rea

    Existe uma rea de backbone (rea 0)

    Todas as reas so conectadas ao backbone comunicao entre as reas

    Cada rea possui seu prprio banco de dados da topologia da rea e deve possuir pelo menos 1 roteador conectado ao backbone

    H 3 tipos de rotas:

    Entre reas, na mesma rea e entre SAs

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 70

  • Hierarquia OSPF

    hierarquia em dois nveis: rea local, backbone.

    anncios de estado do enlace somente na rea

    cada n tem topologia de rea detalhada; somente

    direo conhecida (caminho mais curto) para

    redes em outras reas.

    roteadores de borda: resumem distncias s redes na

    prpria rea, anunciam para outros roteadores de borda.

    roteadores de backbone: executam roteamento OSPF

    limitado ao backbone.

    roteadores de fronteira: conectam-se a outros ASs.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 71

  • OSPF e classes de roteadores

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 72

  • BGP (BORDER GATEWAY

    PROTOCOL)

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 73

  • EGP

    IGP s precisa se preocupar com a movimentao de

    forma eficiente dos pacotes dentro do AS

    Os EGPs tem um outra funo fundamental:

    Poltica de roteamento

    Um AS corporativo no precisa necessariamente transportar

    pacotes de um AS externo para outro!

    Alguns exemplos de restries de roteamento:

    Nenhum trfego deve passar por determinados AS;

    O trfego que comece e termine em uma empresa no deve

    atravessar a rede de uma outra;

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 74

  • BGP (Border Gateway Protocol)

    BGP (Border Gateway Protocol): o padro de fato

    Atua no roteamento entre Sistemas Autnomos (AS).

    O BGP oferece a cada AS meios de:

    Obter informao de acessibilidade (alcance) da sub-

    rede a partir de ASs vizinhos.

    Propagar informao de acessibilidade a todos os

    roteadores internos ao AS.

    Determinar rotas boas para sub-redes com base na

    informao e poltica de acessibilidade.

    O BGP, sobretudo, permite que cada subrede anuncie

    sua existncia ao restante da Internet.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 75

  • BGP (Border Gateway Protocol)

    A verso 4 a mais recente do Protocolo de Roteador de

    Borda (Border Gateway Protocol ~ BGP) e est definida na

    RFC 4271.

    BGP1: RFC 1105

    BGP2: RFC 1163

    BGP3: RFC 1267

    BGP4: RFC 4271 - verso atual, com suporte a VLSM.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 76

  • Caractersticas do BGP

    Trata os SAs como se fossem roteadores.

    3 categorias:

    Redes stub somente uma conexo com o grafo BGP

    Redes multiconectadas podem ser usadas para trfego

    Redes de trnsito tratar pacotes de terceiros - tarifao

    O BGP um protocolo de roteamento Path Vector

    Divulga rotas inteiras, ou seja, todos os AS por onde a rota para

    um destino pode passar

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 77

  • BGP (Border Gateway Protocol)

    A troca de mensagens via TCP.

    Porta 179

    Permite a implementao de polticas de roteamento

    Atualizaes incrementais

    Conservao da largura de banda

    Suporte a endereamento classless e permite

    autenticao

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 78

  • Path Vector

    Informa os nmeros dos AS que compem o caminho at

    uma rede de destino e quais redes podem ser alcanadas

    por este caminho.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 79

  • Funcionamento do BGP

    Pares de roteadores (pares BGP) trocam informaes de

    roteamento nas conexes TCP semipermanentes:

    sesses BGP.

    sesses BGP no precisam corresponder a enlaces fsicos

    Quando AS2 anuncia um prefixo de rede para AS1:

    AS2 promete que repassar datagramas para esse prefixo.

    AS2 pode agregar prefixos em seu anncio

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 80

    3b

    1d

    3a

    1c

    2a AS3

    AS1

    AS2 1a

    2c

    2b

    1b

    3c sesso eBGP

    sesso iBGP

  • Vizinhos BGP

    Roteadores vizinhos que rodam BGP so chamados de

    neighbors.

    Os neighbors so descobertos atravs de configuraes

    pr-definidas e no automaticamente.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 81

  • Funcionalidade do BGP

    Os roteadores nas extremidades das conexes TCP so

    conhecidos como Peers BGP (Pares BGP)

    Peers BGP desempenham 3 funes bsicas:

    Neighbor acquisition: estabelecimento da comunicao entre dois

    peers

    Network reachability: informaes de alcanabilidade sobre os

    destinos informao sobre as rotas

    Neighbor reachability: manuteno do relacionamento entre os

    peers

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 82

  • Sesso BGP

    Antes do estabelecimento de uma sesso BGP, os

    roteadores vizinhos trocam mensagens entre si para entrar

    em acordo sobre quais sero os parmetros da sesso.

    No havendo discordncia e nem erros durante a

    negociao dos parmetros entre as partes, a sesso

    BGP estabelecida.

    Caso contrrio, sero enviadas mensagens de erro e a

    sesso no ser aberta.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 83

  • Cenrios BGP

    O BGP pode ser usado em 2 cenrios...

    eBGP

    quando o BGP realiza a divulgao de rotas entre Sistemas Autnomos

    diferentes chamado de Exterior BGP.

    iBGP

    entretanto o BGP pode ser utilizado para a divulgao de rotas dentro

    de um mesmo Sistema Autnomo e chamado de Interior BGP.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 84

  • Distribuindo informaes de atingibilidade

    Usando sesso eBGP entre 3a e 1c, AS3 envia informao de

    atingibilidade do prefixo a AS3.

    1c pode ento usar iBGP para distribuir nova informao de prefixo

    a todos os roteadores em AS1

    1b pode ento reanunciar nova informao de atingibilidade para

    AS2 por sesso eBGP 1b-para-2a

    quando roteador descobre novo prefixo, ele cria entrada para prefixo

    em sua tabela de repasse.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 85

    3b

    1d

    3a

    1c 2a

    AS3

    AS1

    AS2 1a

    2c

    2b

    1b

    3c sesso eBGP

    sesso iBGP

  • Atributos de caminho &

    rotas BGP Prefixo anunciado inclui atributos BGP.

    prefixo + atributos = rota

    Dois atributos importantes:

    AS-PATH

    Contm ASs atravs dos quais o anncio do prefixo passou, por

    exemplo, AS 67, AS 17

    NEXT-HOP

    Indica roteador especfico do AS interno para o AS do prximo salto

    (podem ser mltiplos enlaces para AS atual at AS do prximo salto)

    quando o roteador de borda recebe anncio de rota, usa

    poltica de importao para aceitar/declinar.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 86

  • Seleo de rota BGP

    Roteador pode aprender sobre mais de 1 rota para algum

    prefixo.

    Roteador deve selecionar rota

    Regras de eliminao:

    1. Atributo do valor de preferncia local: deciso poltica

    2. AS-PATH mais curto

    3. Roteador NEXT-HOP mais prximo: roteamento batata quente

    4. Critrios adicionais

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 87

  • Mensagens BGP

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 88

  • Mensagens BGP

    Mensagens BGP trocadas usando TCP.

    Mensagens BGP:

    OPEN

    abre conexo TCP com par e autentica remetente

    UPDATE:

    anuncia novo caminho (ou retira antigo)

    KEEPALIVE

    mantm conexo viva na ausncia de UPDATES

    tambm envia ACK para solicitao OPEN

    NOTIFICATION:

    informa erros na mensagem anterior

    tambm usada para fechar conexo

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 89

  • Poltica de roteamento BGP

    EXEMPLO de uma Poltica de roteamento BGP:

    A, B, C so redes do provedor.

    X, W, Y so clientes (de redes do provedor)

    X dual-homed: conectada a duas redes.

    X no quer rotear a partir de B por meio de X para C.

    ...logo, X no anunciar a B uma rota para C.

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 90

    A

    B

    C

    W X

    Y

    legenda:

    rede do cliente

    rede do provedor

  • Poltica de roteamento BGP

    EXEMPLO de uma Poltica de roteamento BGP:

    A anuncia caminho AW para B.

    B anuncia caminho BAW para X.

    B deve anunciar caminho BAW para C???

    NO!!! B no recebe retorno para roteamento CBAW; nem W

    nem C so clientes de B.

    B quer forar C a rotear para W por meio de A.

    B quer rotear apenas para/de seus clientes!

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 91

    A

    B

    C

    W X

    Y

    legenda:

    rede do cliente

    rede do provedor

  • Por que roteamento intra

    e inter-AS diferente? Poltica:

    inter-AS: administrador deseja controle sobre como seu trfego

    roteado, quem roteia atravs de sua rede

    intra-AS: nico administrador, de modo que nenhuma deciso

    poltica necessria

    Escala:

    roteamento hierrquico salva tamanho de tabela, trfego de

    atualizao reduzido

    Desempenho:

    intra-AS: pode focalizar no desempenho

    inter-AS: poltica pode dominar sobre desempenho

    IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 92