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Introdução Desde o final do século XX, há uma busca incessante por estudos com plantas inseticidas, pela necessidade de descoberta de novas moléculas para o controle de pragas, como uma forma de minimizar os problemas de contaminação ambiental, resíduos nos alimentos, efeitos prejudiciais sobre insetos benéficos (polinizadores e inimigos naturais de insetos), toxicidade e desenvolvimento de populações de insetos resistentes causados pelos inseticidas sintéticos (Vieira et al., 2001). Composição química e atividade inseticida do óleo essencial de L. sobre L., 1785 (Coleoptera: Tenebrionidae) Schinus molle Tenebrio molitor Vanessa G. Rodrigues ; Maria Das Graças Cardoso ; Jair Campos Moraes ; Samísia M. F. Machado ; Rafaela K. Lima ; Milene A. Andrade ; Marcos de Souza Gomes . 1 1* 2 3 4 1 1 1 2 3 Departamento de Química, Universidade Federal de Lavras, CEP 37200-000, Lavras MG, Brasil. e-mail: [email protected], *[email protected], [email protected], [email protected] Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Lavras, CEP 37200-000, Lavras MG, Brasil. e-mail: [email protected] Departamento de Química, Universidade Federal de Sergipe, CEP 49100-000, São Cristóvão – SE, Brasil. e-mail: [email protected] Departamento de Ciências Naturais, Universidade Federal de São João Del-Rei, São João del-Rei – MG, Brasil. e-mail: [email protected] 4 Resumo : Abstract: : O estudo fitoquímico das plantas é promissor na descoberta de compostos com potencialidades farmacológicas e agrícolas, podendo apresentar atividades inseticidas, fungicidas e bactericidas. A aroeira-salsa, L., é uma árvore utilizada na arborização urbana e no paisagismo, cujo óleo essencial apresenta importantes atividades. Objetivou-se com este trabalho, identificar e quantificar os constituintes químicos do óleo essencial de L bem como avaliar a atividade inseticida sobre L., uma importante praga em grãos armazenados. A extração do óleo foi realizada pelo método de hidrodestilação empregando-se o aparelho de Clevenger modificado. Para quantificação dos compostos presentes no óleo essencial, utilizou-se a cromatografia em fase gasosa com detector de ionização de chamas (FID). A identificação foi realizada empregando-se a cromatografia em fase gasosa acoplada à espectroscopia de massas. Identificou-se o mirceno como sendo o composto majoritário (69,57%). O óleo essencial de apresentou atividade inseticida por fumigação com CL de 4,63 (após 24 h) e 3,89 g mL (após 48 h) e repelência para as concentrações acima de 1,84 g mL . O óleo essencial de apresentou atividade inseticida, tanto por mortalidade como por repelência, frente à . Palavras chave fumigação, repelência, grãos armazenados Phytochemical study of the plants is promising in the discovery of compounds with potential for drug and agricultural sectors for the purposes of insecticides, fungicides and bactericides. The “aroeira-salsa'' (Schinus molle) L. is a tree used in afforestation and urban landscaping its essential oil presents important activities. The objective of this study was to identify and quantify the chemical constituents of the essential oil of L. and assess its insecticidal activity on L., a important pest in stored grain. The extraction of oil was carried out by hydrodistillation method using the apparatus Clevenger modified. To quantify the compounds present in the essential oil the gas chromatography was used with flame ionization detector (FID). The identification was accomplished by using a gas chromatography coupled with mass spectroscopy. The mircene was the major compound (69.57%). The essential oil of . The essential oil of showed insecticidal activity, both for mortality as well as for repellency, against the Key words: fumigation, repellence, stored grains Schinus molle S. molle ., Tenebrio molitor S. molle S. molle T. molitor S. molle Tenebrio molitor S. molle S. molle T. molitor. 50 μ μ showed insecticidal activity by fumigation with LC50 of 4.63 (after 24 h) and 3.89 μg mL after 48 h) and repellency for concentrations above the 1.84 μg mL -1 -1 -1 ( -1 Chemical composition and insecticidal activity of the essential oil of L. on L., 1785 (Coleoptera: Tenebrionidae). Schinus molle Tenebrio molitor ISSN 2236-4420 Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 161-167, out./dez., 2011.

01 - Composio Qumica e Atividade Inseticida Do Leo Essencial de Schinus Molle L. Sobre Tenebrio Molitor L. 1785 Coleoptera Tenebrionidae

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Composição química e atividade inseticida da schinus molle

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  • Introduo

    Desde o final do sculo XX, h uma buscaincessante por estudos com plantas inseticidas, pelanecessidade de descoberta de novas molculas para ocontrole de pragas, como uma forma de minimizar os

    problemas de contaminao ambiental, resduos nosalimentos, efeitos prejudiciais sobre insetos benficos(polinizadores e inimigos naturais de insetos),toxicidade e desenvolvimento de populaes de insetosresistentes causados pelos inseticidas sintticos (Vieiraet al., 2001).

    Composioqumicaeatividadeinseticidadoleoessencialde L.sobre L.,1785(Coleoptera:Tenebrionidae)

    Schinusmolle

    Tenebriomolitor

    VanessaG.Rodrigues ;MariaDasGraasCardoso ;JairCamposMoraes ;SamsiaM.F.Machado ;RafaelaK.Lima ;Milene A. Andrade ;MarcosdeSouzaGomes .

    1 1* 2 3

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    Departamento de Qumica, Universidade Federal de Lavras, CEP 37200-000, Lavras MG, Brasil. e-mail:[email protected], *[email protected], [email protected], [email protected]

    Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Lavras, CEP 37200-000, Lavras MG, Brasil. e-mail:[email protected]

    Departamento de Qumica, Universidade Federal de Sergipe, CEP 49100-000, So Cristvo SE, Brasil. e-mail:[email protected]

    Departamento de Cincias Naturais, Universidade Federal de So Joo Del-Rei, So Joo del-Rei MG, Brasil. e-mail:[email protected]

    4

    Resumo

    :

    Abstract:

    : O estudo fitoqumico das plantas promissor na descoberta de compostos com potencialidadesfarmacolgicas e agrcolas, podendo apresentar atividades inseticidas, fungicidas e bactericidas. A aroeira-salsa,

    L., uma rvore utilizada na arborizao urbana e no paisagismo, cujo leo essencial apresentaimportantes atividades. Objetivou-se com este trabalho, identificar e quantificar os constituintes qumicos do leoessencial de L bem como avaliar a atividade inseticida sobre L., uma importante praga emgros armazenados. A extrao do leo foi realizada pelo mtodo de hidrodestilao empregando-se o aparelho deClevenger modificado. Para quantificao dos compostos presentes no leo essencial, utilizou-se a cromatografiaem fase gasosa com detector de ionizao de chamas (FID). A identificao foi realizada empregando-se acromatografia em fase gasosa acoplada espectroscopia de massas. Identificou-se o mirceno como sendo ocomposto majoritrio (69,57%). O leo essencial de apresentou atividade inseticida por fumigao comCL de 4,63 (aps 24 h) e 3,89 g mL (aps 48 h) e repelncia para as concentraes acima de 1,84 g mL . O leoessencial de apresentou atividade inseticida, tanto por mortalidade como por repelncia, frente .

    Palavras chave fumigao, repelncia, gros armazenados

    Phytochemical study of the plants is promising in the discovery of compounds with potential for drug andagricultural sectors for the purposes of insecticides, fungicides and bactericides. The aroeira-salsa'' (Schinusmolle) L. is a tree used in afforestation and urban landscaping its essential oil presents important activities. Theobjective of this study was to identify and quantify the chemical constituents of the essential oil of L. andassess its insecticidal activity on L., a important pest in stored grain. The extraction of oil was carriedout by hydrodistillation method using the apparatus Clevenger modified. To quantify the compounds present in theessential oil the gas chromatography was used with flame ionization detector (FID). The identification wasaccomplished by using a gas chromatography coupled with mass spectroscopy. The mircene was the majorcompound (69.57%). The essential oil of

    . The essential oil ofshowed insecticidal activity, both for mortality as well as for repellency, against the

    Key words: fumigation, repellence, stored grains

    Schinus molle

    S. molle ., Tenebrio molitor

    S. molle

    S. molle T. molitor

    S. molle

    Tenebrio molitor

    S. molle

    S.

    molle T. molitor.

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    showed insecticidal activity by fumigation with LC50 of 4.63 (after

    24 h) and 3.89 g mL after 48 h) and repellency for concentrations above the 1.84 g mL

    -1 -1

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    Chemicalcompositionandinsecticidalactivityoftheessentialoilof L.onL.,1785(Coleoptera:Tenebrionidae).

    Schinusmolle

    Tenebriomolitor

    ISSN2236-4420

    Magistra, Cruz das Almas, v.23,n. 4, p. 161-167,out./dez., 2011.

  • So conhecidas mais de 2000 espcies deplantas que possuem propriedades inseticidas, porm ouso comercial de substncias de origem vegetal ficarestrito a algumas destas plantas, principalmenteaquelas que contm terpenos, piretrinas, rotenides, ealcalides. Os terpenos abrangem uma grandevariedade de substncias de origem vegetal e suaimportncia ecolgica como defensivos de plantas estbem estabelecida. Vrios monoterpenos

    foram isolados e avaliados quanto toxicidadefrente a diferentes insetos, A maioria desses terpenosso comumente encontrados na composio dos leosessenciais de diversas plantas Viegas Jnior, 2003).

    O leo essencial de aroeira-salsa (L.) o principal responsvel por vrias atividades

    desta planta, especialmente bactericida, fungicida,contra vrus de planta e repelente contra a moscadomstica. Alm disso, apresenta propriedadesantiinflamatrias, antiespamdicas, antipirticas,cicatrizantes, adstringentes, balsmica, diurtica,purgativa e estomquica, entre outras (Lorenzi, 2002;Marongiu et al., 2004).

    Uma das caractersticas importante desse leoessencial a sua alta volatilidade e possvel aofumigante, e dessa forma, podendo ser utilizado nocontrole de pragas de gros armazenados comoalternativa fosfina e ao brometo de metila queapresentam efeitos indesejveis ao meio ambiente e sade humana (Tewary et al., 2005).

    O coleptero 1785(Coleoptera: Tenebrionidae) um inseto causador deperdas de gros durante a armazenagem, onde oalimento em abundncia, temperatura e umidadeamena, e baixas populaes de inimigos naturais,favorecem sua reproduo e proliferao (Vargas eAlmeida, 1992).

    Diante do exposto, objetivou-se neste trabalhocaracterizar quimicamente por cromatografia em fasegasosa o leo essencial de folhas de L. eavaliar sua atividade inseticida sobre oempregando-se testes de fumigao e de repelncia.

    ObtenoeextraodoleoessencialA espcie L foi devidamente

    identificada e registrada no Herbrio ESAL localizadono Departamento de Biologia da Universidade Federalde Lavras (UFLA), com o nmero 24.823.

    As folhas jovens e ausentes de injrias deL. foram coletadas no da UFLA, em

    Lavras MG, no maro de 2008, no perodo da manh,com temperatura de 18C, e transportadas em sacos

    , como e -

    pineno, 3-careno, limoneno, mirceno, -terpineno e

    canfeno,

    (

    Schinus

    molle

    Tenebrio molitor L.,

    S. molle

    T. molitor,

    S. molle

    S.

    molle campus

    MaterialeMtodos

    plsticos pretos para o Laboratrio de QumicaOrgnica do Departamento de Qumica (UFLA), sendoimediatamente processadas e mantidas sobrefrigerao para a extrao do leo essencial.

    O processo de extrao do leo essencialempregado foi o de hidrodestilao, utilizando-se oaparelho de Clevenger modificado adaptado a umbalo de fundo redondo com capacidade de 1 L(Guimares et al., 2008).As extraes foram realizadasa partir de folhas frescas, com trs repeties, por umperodo de 2 h cada. Decorrido esse tempo, o hidrolato,soluo contendo gua e leo essencial, foi coletadoem tubo de vidro para centrfuga e submetido centrifugao a 965,36 xG por 5 min. O leo essencialfoi retirado com o auxlio de uma micropipeta, pesado,acondicionado em frasco de vidro de 5 mL, rotulado,envolto com papel alumnio e deixado em repouso sobrefrigerao. Paralelamente s extraes, realizou-se oteste de umidade, de acordo com o mtodo oficial daAOCS, da 2b-42, adaptado de acordo com Pimentel etal. (2006). O rendimento do leo essencial foi calculadoe expresso em peso de leo por peso de folhas comBase Livre de Umidade (% p/p BLU).

    IdentificaoequantificaodosconstituintesA anlise qualitativa do leo essencial foi

    realizada por cromatografia em fase gasosa acoplada espectrometria de massa (CG/EM), no Departamentode Qumica da Universidade Federal de Sergipe,utilizando-se o aparelho Shimadzu CG-17A comdetector seletivo de massa modelo QP 5000 sob asseguintes condies experimentais: coluna capilar deslica fundida (30 m x 0,25 mm) com fase ligada DB5(0,25 m de espessura de filme); temperatura do injetor:220C; programao da coluna temperatura inicial de40C, sendo acrescidos 3 C a cada minuto at atingir240C; gs carreador hlio (1mL min ); taxa de split1:10; volume injetado de 1L (1% de soluo emdiclorometano) e presso inicial na coluna de 100,2KPa. As condies de EM foram: energia de impacto de70 eV; velocidade de decomposio 1000; intervalo dedecomposio de 0,50; e fragmentos de 45 Daltons a450 Daltons decompostos. Injetou-se nas mesmascondies das amostras, uma mistura dehidrocarbonetos (C - C ). A identificao dosconstituintes foi realizada comparando-se os espectrosobtidos com os do banco de dados do aparelho e pelondice de Kovats calculado para cada constituinte,conformeAdams (2007).

    A anlise quantitativa foi realizada porcromatografia em fase gasosa por ionizao de chamas(FID) no Laboratrio de Qumica Orgnica doDepartamento de Qumica, UFLA, utilizando-se umaparelho Shimadzu CG 17A. Esta foi realizada nasseguintes condies experimentais: coluna capilar(DB5) constituda (35%-fenil)-metilpolisiloxano;temperatura do injetor: 200 C; temperatura do FID:

    -1

    o

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    Rodriguesetal. 162

    Magistra, Cruz das Almas, v.23,n. 4, p. 161-167,out./dez., 2011.

  • 210 C; programao da coluna: temperatura de 130 Cpor 4min., elevando-se de 130 C para 150 C, subindo5 C/min, e permanecendo por 4 min aps atingir 150 C.Utilizou-se como gs de arraste o nitrognio (0,95 mLmin ) e a razo de separao de 1:100. O volumeinjetado de amostra foi 1 L da soluo de leo essencialdiludo em diclorometano na razo de 1:40 (v/v).

    CriaodosinsetosA criao dos insetos adultos foi realizada no

    Departamento de Entomologia, UFLA, em caixa demadeira de dimenses 6 x 4 x 2 cm, mantidos em farelode milho e aveia na proporo 9:1, coberto por algodo,devidamente tampados e com ausncia de luz.

    AtividadeinseticidaTestedeFumigao

    Os tratamentos consistiram na diluio do leoessencial em acetona nas concentraes de 2,0; 3,5;4,5; 5,5; 6,0; 6,5; e 7,0 g mL . Paralelamente, foipreparada uma testemunha contendo apenas acetona.

    As concentraes foram aplicadas com umamicropipeta em papel de filtro de 2x2 cm, fixados nastampas dos frascos de volume 130 mL.Aps 2 min, coma total evaporao do solvente, estes foram tampados.Foram transferidos 6 insetos para cada frasco eutilizados 6 frascos por concentrao. Para aalimentao de insetos, foram utilizados 200 mg dietadescrita acima. Avaliou-se a mortalidade dos insetos 24e 48 h aps a aplicao do leo essencial (Sahaf et al.,2007, Lima et al., 2011).

    O delineamento experimental foi inteiramentecasualizado, com oito tratamentos e seis repeties, osvalores de mortalidade dos insetos submetidos aostratamentos foram transformados em raiz quadrada de(5,0+X) e submetidos anlise de varincia, sendo asmdias comparadas por regresso (p 0,05) utilizando-se o programa de anlises estatsticas Sisvar (Ferreira,2003). A partir da equao de regresso foramdeterminadas as porcentagens de mortalidade econcentraes letais de 50% e 90% (Ribeiro Jnior,2001).

    Teste de RepelnciaPara o teste de repelncia, prepararam-se os

    tratamentos diluindo o leo essencial com acetona, nasconcentraes 0,92; 1,84; 3,67; 7,35; 14,7 e 29,4 g mLe uma testemunha com acetona.

    Em uma placa de Petri de 20 cm, colocaram-se,em posies opostas, 2 recipientes de 2 cm com farelode milho esterilizado (0,2 g), sendo que em um dosrecipientes foi colocado o tratamento com leoessencial e o outro manteve-se apenas com acetona.Aps a total evaporao do solvente, foram colocados10 insetos adultos no centro da placa. Avaliou-se o

    o o

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    -1

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    1

    nmero de insetos que se alimentavam da testemunhae do tratamento aps 1, 2, 3 e 4 h. Determinou-seporcentagem mdia de repelncia de acordo com aequao abaixo:

    %repelncia=[100-(100xNtrat)]/(Ntest+Ntrat)

    Onde:Ntrat = nmero de insetos no tratamento com leoessencialNtest = nmero de insetos na testemunha.

    Adotou-se o delineamento inteiramentecasualizado, com sete tratamentos e quatro repeties,sendo o tamanho de parcela constitudo por 10 insetos.Os valores de porcentagem de repelncia para asconcentraes em cada hora avaliada foramsubmetidos anlise de varincia, sendo as mdias

    comparadas pelo teste Tukey (p 0,05) utilizando-se oprograma de anlises estatsticas Sisvar (Ferreira,2003).

    O teor de leo essencial encontrado nas folhasfrescas de (Anacardiaceae) foi de 0,90%,resultado semelhante ao registrado para

    Raddi (Anacardiaceae), plantapertencente ao mesmo gnero da planta em estudo, naqual o teor observado foi de 0,70%, porm quandocomparamos ao rendimento de 3,72% obtido a partirdas sementes de , utilizando a mesma tcnicade extrao, esse rendimento um rendimento baixo.Comparando-o ao rendimento de plantas de outrasespcies como (Graminaceae) e

    (Lamiaceae), onde o teor encontradofoi respectivamente de 2,16% e 1,47%, uma plantaque apresenta rendimento mdio (Pereira et al., 2008;Santos et al., 2007).

    ResultadoseDiscusso

    S. molle

    Schinus

    terenbinthifolius

    S. molle

    Cymbopogon citratus

    Origanum vulgare

    Tabela 1 - Constituintes qumicos do leo essencial deL. identif icados por

    Cromatogra f ia em fase gasosa /espectrometria de massa (CG/EM) e seusrespectivos ndices de reteno (calculado etabelado) e teor (%)

    Schinus molle

    *TR= tempo de reteno/ IRcal= ndice de reteno calculado/IRtab= ndice de reteno tabelado (Adams, 2007).

    Composto TR* Ircal* Irtab* Teor(%)

    -tujeno 8.828 925 930 2,50Sabineno 10.295 969 975 1,23

    Mirceno 11.238 988 990 69,57p- cimeno 12.696 1.024 1.024 3,20Limoneno 13.676 1.028 1.029 0,48

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    Magistra, Cruz das Almas, v.23,n. 4, p. 161-167,out./dez., 2011.

  • Foram identificadas 5 substncias que soresponsveis por 76,98% do leo essencial deTabela 1) sendo o mirceno com 69,57%, o compostomajoritrio, seguido do -cimeno (3,20%)

    .Todos esses compostos encontrados nacomposio qumica do leo essencial em estudo, sorepresentantes da classe dos monoterpenos, terpenoscom 10 tomos de carbono.

    Abdel-Sattar et al. (2010) encontraram -cimeno como componente majoritrio do leoessencial das folhas de S j Deveci et al. (2010)observaram que leo essencial das folhas continha 24componentes, principalmente

    e Santos et al. (2010rios. Esses

    resultados mostram que ocorrem diferenassignificativas na composio qumica do leo essencialde , quando relacionados entre si e com osresultados obtidos neste estudo. De acordo comGobbo-Neto e Lopes (2007) essas diferenas podemocorrem uma vez que, assim como todos os metablitossecundrios, a composio e o teor dos leosessenciais podem variar de acordo com diversosfatores como a sazonalidade, ritmo circadiano, estgiode desenvolvimento e idade, temperatura,disponibilidade de gua, radiao UV, nutrientes dosolo, altitude, composio atmosfrica e nometabolismo do tecido.

    TestedeFumigaoO leo essencial de causou mortalidade

    do coleptero , sendo a CL de 4,63 g mLaps 24 h (Tabela 2). Aps 48 h (CL de 3,89 g mL ),observa-se que o leo essencial continuou causandomortal idade, sendo necessria uma menorconcentrao desse leo essencial para a mortalidadede 50% dos insetos.

    S. molle

    p

    . molle,

    S. molle

    S. molle

    T. molitor

    e do -tujeno

    (2,50%)

    -cadineno (11,28%) e -

    cadinol (10,77%) ) verificaram -

    pineno e sabineno como compostosmajorit

    50

    50

    -1

    -1

    funo da concentrao utilizada, assim como domtodo de exposio do inseto (Fazolin et al., 2007)

    Lima (2008) pesquisando a atividadeinseticida frente a pela tcnica de fumigao,do leo essencial de noz moscada

    ) e de melhoral ( ), queapresentam em sua composio os terpenides: terpin-4-ol (14,95%), sabineno (13,07%),

    ,respectivamente, encontraram como CL 8,22 g mL(noz moscada) e 6,33 g mL (melhoral), valoresp rx imos ao encon t rados nes te es tudo .Posteriormente, estudos de Lima et al. (2011) avaliandoo efeito do leo essencial de quepossuem em sua de composio principalmente ofenilpropanide carvacrol (31,68%) e o monoterpeno -cimeno (19,58%), e do monoterpeno 1,8-cineol viafumigao, sobre verificaram que 1,8-cineolfoi mais eficiente leo essencial de sendosuas respectivas CL 24 h de 5,71 e 8,04 mL .Esses valores foram superiores a aqueles encontradosnesse estudo, sugerindo que leo essencial de mais eficiente que o de .

    De acordo com Viegas Jnior (2003) vriosmonoterpenos j foram isolados e sua ao txicafrente a diferentes insetos foi comprovada, pois essescompostos so volteis e podem penetrar nas viasrespiratrias dos insetos e interferir rapidamente nassuas funes fisiolgicas, logo a diferena verificadaentre o trabalho de Lima (2008), este estudo e Lima etal. (2011) pode estar relacionada com a composioqumica do leo essencial, uma vez que o leo de

    que apresenta como majoritrio umfenilpropanide, o leo de noz moscada e de melhoral,vrios compostos de origem terpnica e leo essencialde composto por 76,98% de monoterpenos.

    Os leos essenciais deHook Labill e F. Muell.mostraram-se eficientes no controle, por fumigao, docaruncho (Frabr, 1775)(Coleoptera: Bruchidae), uma praga que incide emfeijo armazenado (Brito et al., 2006). Para outro insetodessa famlia, o caruncho-do-feijo

    (Boh.,1833) (Coleoptera: Bruchidae), foiobservado potencial fumigante do leo essencial defolhas e caule de (Baill.) aps 24 h detratamento, com valores de CL L para o leoessencial extrado das folhas e 13,7 extrado doscaules. Dessa forma, a CL de 4, mostrou-seprxima encontrada nesta pesquisa j que, com o leoessencial de obteve-se CL mL(aps 24 h) e mL (aps 48 h), com atividadesde fumigao semelhantes (Vieira e Silva, 2007).

    Teste de RepelnciaVerifica-se que o leo essencial causou uma

    grande porcentagem de repelncia (PR%) frente aoinseto . A concentrao de 7,35 g mLapresentou a maior PR% nas avaliaes realizadasaps 1, 2 e 3 h e a concentrao de 0,92 g mL

    T. molitor,(Myristica fragans

    Houtt Salvia microphylla

    Lippia sidoides,

    p,

    T. molitor,L. sidoides

    S. molleL. sidoides

    L.sidoides

    S. molleEucalyptus citriodora

    , E. globulus E. staigeriana

    Callosobruchus maculatus

    Zabrotessubfasciatus

    Croton grewioides

    S. molle,

    T. molitor

    -terpineno(11,22%) e (E)-cariofileno (15,35%), -eudesmol(14,06%), -eudesmol (8,74%) -eudesmol (7,64%)

    L

    de 4,0L

    L L0L L

    de 4,63g

    3,89 g

    50

    50

    50

    50

    50

    -1

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    -1

    -1

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    Tabela 2 - Concentrao letal do leo essencial depara mortalidade de

    por fumigao aps 24 e 48 h defumigao

    Schinus molle Tenebriomolitor

    Tempo Concentraoletal (Cl )50

    24h 4,63gmL-1

    48h 3,89gmL-1

    Poucos trabalhos foram desenvolvidos para ocontrole de . Pesquisas avaliando leosessenciais das piperceas L.,

    C. DC. e da bignonicea(Barb. Rodr.) Bur. & K. Shum no controle de

    larvas de , observaram que todos osleos essenciais apresentaram efeito inseticida sobrelarvas do inseto, sendo que as respostas variaram em

    T. molitor

    Piper aduncum Piper

    hispidinervum Tanaecium

    nocturnum

    Tenebrio molitor

    Rodriguesetal. 164

    Magistra, Cruz das Almas, v.23,n. 4, p. 161-167,out./dez., 2011.

  • apresentou a menor, porm todas as concentrao de1,84 29,4 g mL a PR% no apresentaramdiferenas significativas entre si. O mesmo ocorre naltima avaliao (4 h), onde tambm no foi detectadadiferena significativa na porcentagem mdia derepelncia para todas as concentraes avaliadas, masmostrou-se alta com variao de 62,5 a 87% (Tabela 3).

    -1

    Tabela 3 - Porcentagem de repelncia parado leo essencial de em

    diferentes concentraes e tempo deavaliao.

    Tenebriomolitor L. S. molle,

    Concentraes 1h 2h 3h 4 h

    29,40gmL-1 65ab 75ab 65ab 62,5a

    14,70gmL-1 72ab 82,5b 77,5abc 82,5a

    7,35gmL-1 80b 90b 82,5bc 82,5a

    3,67gmL-1 65ab 87,5b 92c 85,0a

    1,84gmL-1 80b 92b 77,5abc 87,0a

    0,92gmL-1 47a 55a 57,5a 65,0a

    CV(%) 18,73 15,02 15,79 17,47

    Mdiasseguidasdamesmaletranacolunanodiferemestatisticamenteentresipelotestede Tukeya0,05%designificncia.

    A atividade inseticida pode ocorrer de diversasformas, sendo a repelncia a mais comum. Oliveira eVendramim (1999) estudaram o efeito repelente deleos essenciais de canela, nim e louro sobre adultos de

    em sementes de feijo. O leo de folhasde canela foi o mais eficiente, provocando repelncia de63,5; 85,4; e 96,2%, respectivamente, nas doses 0,5;2,5 e 5,0 mL de leo por quilo de sementes (mL Kg ).Para o leo de sementes de nim, os valores derepelncia foram de 29,6; 76,7 e 89,4 e o leo de folhasde louro nas doses de 0,5 e 2,5 mL Kg repeliu 62,0 e74,6% dos insetos. Convertendo os dados de g mL(peso de leo essencial por volume de solvente) em mgKg (peso de leo essencial por peso do alimento),observa-se que o valor de 29,4; 14,7; 7,35; 3,67; 1,84;0,92 g mL so respectivamente 0,073; 0,0367;0,0184; 0,0092; 0,0046; 0,0023 mg Kg . Estes sovalores muito pequenos colocados nos farelos de milhopara o teste de repelncia de , sugerindo umamaior eficincia do leo de .

    Pesquisas de Lima (2008) referentes repelnciacausada pelo leo essencial de e de

    nos perodos de 3 e 6 hobservaram que o leo essencial foirepelente nas concentraes na faixa de (0,97 - 7,81 mgmL ), e o leo essencial de em uma faixamaior de concentrao de (0,49 - 7,81 mg mL ) e, naconcentrao mais baixa, 0,12 mg mL , foi observado oefeito atrativo, para adultos de . Esse efeitorepelente e atrativo tambm foi observado nesteestudo, onde a concentrao de 29,4 g mL foi menosrepelente que a de 7,35 g mL . O mesmo fato foi

    Z. subfasciatus

    T. molitorS. molle

    M. fragans S.

    microphylla T. molitor ,

    S. microphylla

    M. fragrans

    T. molitor

    -1

    -1

    -1

    -1

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    -1

    -1

    -1

    -1

    -1

    -1

    observado por Hori (2003), que encontrou atividaderepelente e atrativa para o mesmo inseto, utilizando oleo essencial de L., constitudoprincipalmente de citral. Esse se mostrou repelentepara o besouro (Fab.)(Coleoptera: Anobiidae) na dose de 1 L, ao passo que,nas doses de 0,01 e 0,001 L, foi atrativo.

    O leo essencial extrado das folhas frescas deapresentou atividade inseticida, tanto por

    mortalidade como por repelncia, ao inseto-praga

    O composto majoritrio encontrado no leoessencial das folhas frescas de foi o mirceno(69,57%), seguido do -cimeno (3,20%) e do -tujeno(2,50%).

    O leo essencial de apresenta atividadeinseticida por fumigao com CL de 4,63 (aps 24 h) e3,89 g mL (aps 48 h) e repelncia para asconcentraes acima de 1,84 g mL .

    O leo essencial de apresenta-sepromissor para ser utilizado no controle de ,contudo, novos ensaios so necessrios, para queviabilizem seu uso.

    Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientfico e Tecnolgico (CNPq), a Coordenao deAperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior(CAPES) e a Fundao de Amparo Pesquisa doEstado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo apoiofinanceiro.

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    S. molle

    T.

    molitor.

    S. molle

    S. molle

    S. molle

    T. molitor

    Schinus mo

    Trogoderma

    granarium Tribolium castaneum

    Concluses

    Agradecimentos

    Referncias

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    Tenebrio molitor

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