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    PS-GRADUAO

    EM

    SEGURANA E HIGIENE NO TRABALHO

    (20. Edio do Curso de Tcnico Superior de SHT)

    PROJECTO INDIVIDUAL

    Plano de Segurana Interno

    Orientador: Professor Lus Coelho

    Formando: Lus Fernando Fortunas Gouveia Fidalgo

    2012

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Indce

    1. DISPOSIES GERAIS................................................................................................161.1. Enquadramento..........................................................................................................161.2. Legislao em Vigor...................................................................................................161.3. Fundamentao.........................................................................................................172. CLASSIFICAO E IDENTIFICAO DOS LOCAIS DE RISCO..................................182.1. Factores de classificao de riscos aplicveis............................................................182.2. Categorias de risco ....................................................................................................182.3. Locais de Risco..........................................................................................................223.

    MEDIDAS DE AUTOPROTECO ...............................................................................22

    3.2. Promulgao e Vigncia do Plano de Segurana Interno...........................................243.3. Plano de Preveno...................................................................................................243.4. Procedimentos em caso de emergncia.....................................................................243.5. Registos de Segurana..............................................................................................254. PLANO DE PREVENO .............................................................................................264.1. Caracterizao das Instalaes .................................................................................264.2. Localizao................................................................................................................264.3. Horrio de funcionamento..........................................................................................274.4. Acessibilidades e confrontaes ................................................................................284.5. Recursos humanos e horrio de ocupao ................................................................294.6. Limitaes propagao do incndio ........................................................................304.7. Grau de prontido de Socorro....................................................................................314.8. Disponibilidade de gua para os meios de Socorro....................................................314.9. Descrio das Instalaes..........................................................................................325. REACO E RESISTNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS DE CONSTRUO...........345.1. Resistncia ao fogo de elementos estruturais e incorporados....................................345.2. Compartimentao geral corta-fogo ...........................................................................345.3. Isolamento e proteco de locais de risco..................................................................356. REVESTIMENTOS EM LOCAIS DE RISCO..................................................................357. EVACUAO E SADAS DE EMRGNCIA...................................................................358. INSTALAES TCNICAS...........................................................................................358.1. Instalaes de energia elctrica .................................................................................358.2. Fontes centrais de energia de emergncia.................................................................36

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    8.3. Corte de abastecimento de gua................................................................................369. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANA ......................................................3710. ORGANIZAO DA SEGURANA ...........................................................................4011. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGNCIA....................................................4211.1. Procedimentos de Alarme em caso de Incndio.....................................................4311.2. Procedimentos de Alerta.........................................................................................4411.3. Procedimentos de Evacuao ................................................................................4511.4. Procedimentos de Encaminhamento dos Bombeiros..............................................4611.5. Instrues de emergncia.......................................................................................4711.5.1.

    Instrues em caso de incndio..........................................................................47

    11.5.2. Instrues em caso de Inundaes.....................................................................5011.5.3. Instrues em caso de quedas e traumas...........................................................5111.5.4. Instrues na utilizao de Gases de Petrleo Liquefeitos a granel....................5211.5.5. Instrues em caso de Sismo .............................................................................5411.5.6. Instrues em caso de Ameaa de Bomba .........................................................5611.5.7. Primeiros Socorros..............................................................................................6012. ACES DE SENSIBILIZAO E FORMAO .......................................................6113. SIMULACROS ...........................................................................................................6214. CADERNO DE REGISTOS DE SEGURANA...........................................................6214.1. Relatrios de vistoria, inspeco e fiscalizao ......................................................6214.2. Relatrios de anomalias relacionadas com as instalaes tcnicas .......................6314.3. Relatrios de anomalias relacionadas com equipamentos de segurana ...............6314.4. Relao de todas as aces de manuteno efectuadas nas instalaes tcnicas 6314.5. Relao das aces de manuteno efectuadas nos equipamentos de segurana6414.6. Relatrios de ocorrncias relacionadas com segurana contra incndio ................6414.7. Cpias dos relatrios de interveno dos bombeiros..............................................6514.8. Relatrios de aces de formao..........................................................................6514.9. Relatrios dos exerccios de simulao..................................................................6515. BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................67

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    ndice de Tabelas

    Tabela 1: Mtodos para o clculo da densidade de carga de incndio modificada...............20

    Tabela 2: Densidade de carga Incndio modificada para o armazm das matrias-primas ..20

    Tabela 3: Densidade de carga Incndio modificada para as actividades ..............................21

    Tabela 4: Densidade de carga Incndio modificada da totalidade do edifcio .......................21

    Tabela 5: Categorias de Risco da Utilizao-tipo XII "Industriais, Oficinas e Armazns" ......21

    Tabela 6: Medidas de autoproteco exigveis .....................................................................23

    Tabela 7: Trabalhadores da Panificadora do Arce ................................................................30

    Tabela 8: Horrio de ocupao da UT ..................................................................................30

    Tabela 9: Distncia dos APC ................................................................................................31Tabela 10: Descrio do Edifcio da Panificadora do Arce....................................................32

    Tabela 11: Riscos Internos e Externos .................................................................................43

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    Data: 2012-12-10 Data:

    ndice de Ilustraes

    Ilustrao 1: Edifcio da Panificadora do Arce.......................................................................26

    Ilustrao 2: Mapa de localizao da Panificadora do Arce ..................................................26

    Ilustrao 3: Porto principal.................................................................................................28

    Ilustrao 4: Fachadas - Nordeste (a), Sudoeste (b), Sudeste (c, d, e), Noroeste (f) ............29

    Ilustrao 5: Boca de incndio armada.................................................................................31

    Ilustrao 6: Quadro elctrico ...............................................................................................36

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Apndice

    SGS.PSI.01 - Controlo de Documentos

    SGS.PSI.02 - Planta de Localizao (Esc.: 1:25.000)

    SGS.PSI.03 - Classificao dos Materiais de Construo

    SGS.PSI.04 - Equipa de Segurana

    SGS.PSI.05 - Cadastro de Extintores e Carretis

    SGS.PSI.06 - Planta de Localizao de Equipamentos e Dispositivos de Segurana

    SGS.PSI.07 - Planta de Emergncia

    SGS.PSI.08 - Mapa de relatrios de Vistorias, Inspeces e Fiscalizaes

    SGS.PSI.09 - Relatrios de anomalias nas Instalaes TcnicasSGS.PSI.10 - Relatrios de anomalias nos Equipamentos e Sistemas de Segurana

    SGS.PSI.11 - Relao das Aces de Manuteno dos Equipamentos e Sistemas de

    Segurana - ILUMINAO DE EMERGNCIA

    SGS.PSI.12 - Relao das Aces de Manuteno dos Equipamentos e Sistemas de

    Segurana - SINALIZAO

    SGS.PSI.13 - Relatrio de Ocorrncias

    SGS.PSI.14 - Mapa de Registo das Ocorrncias

    SGS.PSI.15 - Cpias dos Relatrios de IntervenoSGS.PSI.16 - Relatrios de Aces de Formao

    SGS.PSI.17 - Relatrio de Preparao de Exerccio ou Simulacro

    SGS.PSI.18 - Relatrio de Exerccio ou Simulacro

    SGS.PSI.19 - Avaliao de Exerccios e Simulacros

    SGS.PSI.20 - Mapa de registo de exerccios e simulacros

    SGS.PSI.21 - Planta da Fbrica

    Anexo

    Lista de Contactos de Emergncia

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    Lista de Abreviaturas

    APC:Agentes de Proteco Civil;

    BIA:Boca-de-Incndio Armada;

    BVA:Bombeiros Voluntrios de Alcochete;

    CMA: Cmara Municipal de Alcochete;

    CDI:Central de Deteco de Incndios;

    CRS:Caderno de Registos de Segurana;

    EDP:Electricidade de Portugal;

    ES:Equipa de Segurana;

    GNR:Guarda Nacional Republicana;

    GPL:Gases de Petrleo Liquefeitos;

    P ou PH:Continuidade de fornecimento de energia e ou de sinal;

    PSP:Polcia de Segurana Pblica;

    PSI:Plano de Segurana Interno;

    REI:R Capacidade de suporte de carga; E Estanquidade a chamas e gases quentes; I

    Isolamento trmico;

    RG-SCIE:Regulamento Geral de Segurana Contra Incndios;

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    RS:Responsvel pela Segurana;

    RT-SCIE:Regulamento Tcnico de Segurana Contra Incndios em Edifcios;

    SCIE:Segurana Contra Incndios em Edifcios;

    VMER:Viatura Mdica de Emergncia e Reanimao;

    UT:Utilizao-tipo;

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Glossrio

    Agente extintor, substncia slida, lquida ou gasosa especificamente adequada para

    extinguir um incndio, quando aplicada em determinadas condies;

    Alarme local, alarme que tem por destinatrios apenas os ocupantes de um espao limitado

    de um edifcio ou de um estabelecimento e o pessoal afecto segurana;

    Alarme restrito, alarme emitido exclusivamente para aviso de uma situao de incndio, ao

    pessoal afecto segurana de um edifcio ou de um estabelecimento;

    Alarme, sinal sonoro e ou luminoso, para aviso e informao de ocorrncia de uma situao

    anormal ou de emergncia, accionado por uma pessoa ou por um dispositivo ou sistema

    automtico;

    Alerta, mensagem transmitida aos meios de socorro, que devem intervir num edifcio,

    estabelecimento ou parque de estacionamento, em caso de incndio, nomeadamente os

    bombeiros

    Altura da utilizao-tipo, diferena de cota entre o plano de referncia e o ltimo piso

    acima do solo, susceptvel de ocupao por essa utilizao-tipo;

    Altura til de vias de acesso, menor p-direito livre existente ao longo de toda a via de

    acesso a um edifcio;

    rea til de um piso ou fraco, soma da rea til de todos os compartimentos interioresde um dado piso ou fraco, excluindo-se vestbulos, circulaes interiores, escadas e

    rampas comuns, instalaes sanitrias, roupeiros, arrumos, armrios nas paredes e outros

    compartimentos de funo similar, e mede-se pelo permetro interior das paredes que

    delimitam aqueles compartimentos, descontando encalos at 30cm, paredes interiores,

    divisrias e condutas;

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    Barra anti-pnico, dispositivo mecnico instalado numa porta que permita, em caso de

    evacuao de emergncia, a sua fcil abertura por mera presso do corpo do utilizador, sem

    necessidade de uso das mos;

    Boca de incndio armada, hidrante que dispe de uma mangueira munida de agulheta,

    com suporte adequado e vlvula interruptora para a alimentao de gua, inserido numa

    instalao hidrulica para servio de incndios privativa de um edifcio ou de um

    estabelecimento;

    Caminho de evacuao ou caminho de fuga, percurso entre qualquer ponto, susceptvel

    de ocupao, num recinto ou num edifcio at uma zona de segurana exterior,

    compreendendo, em geral, um percurso inicial no local de permanncia e outro nas vias de

    evacuao;

    Carretel de incndio armado ou boca de incndio tipo carretel, boca de incndio armada

    cuja mangueira semi-rgida e est enrolada num suporte tipo carretel. Deve estar em

    conformidade com a NP EN 671-1. Trata-se de um meio de primeira interveno em caso de

    incndio;

    Categorias de risco, classificao em quatro nveis de risco de incndio de qualquer

    utilizaes-tipo de um edifcio e recinto, atendendo a diversos factores de risco, como a sua

    altura, o efectivo, o efectivo em locais de risco, a carga de incndio e a existncia de pisos

    abaixo do plano de referncia. Caudal de fuga (m3/s), caudal do fluido, ar ou fumo, perdido

    atravs de fissuras, porosidade de materiais das condutas ou folgas de portas e janelas em

    sistemas activos de controlo de fumos;

    Comandante das operaes de socorro, elemento dos bombeiros a quem

    hierarquicamente atribuda a responsabilidade por uma operao de socorro e assistncia;

    Compartimento corta-fogo, parte de um edifcio, compreendendo um ou mais espaos,

    divises ou pisos, delimitada por elementos de construo com resistncia ao fogo

    adequada a, durante um perodo de tempo determinado, garantir a proteco do edifcio ou

    impedir a propagao do incndio ao resto do edifcio ou, ainda, a fraccionar a carga de

    incndio;

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Continuidade de fornecimento de energia ou de sinal, propriedade de um elemento de

    construo integrado numa instalao manter a capacidade de fornecimento de energia ou

    de transmisso de sinal, durante um perodo de tempo determinado, quando sujeito aco

    de incndio;

    Densidade de carga de incndio modificada, densidade de carga de incndio afectada de

    coeficientes referentes ao grau de perigosidade e ao ndice de activao dos combustveis,

    determinada com base nos critrios referidos no n. 4 do artigo 12. do Decreto-Lei n.

    220/2008, de 12 de Novembro;

    Densidade de carga de incndio, carga de incndio por unidade de rea til de um dado

    espao ou, para o caso de armazenamento, por unidade de volume;

    Detector autnomo de actuao, tipo de detector de incndio que, no fazendo parte de

    um sistema de alarme de incndio, utilizado para accionar equipamentos, dispositivos ou

    sistemas complementares;

    Edifcio, toda e qualquer edificao destinada utilizao humana que disponha, natotalidade ou em parte, de um espao interior utilizvel, abrangendo as realidades referidas

    no n. 1 do artigo 8. do Decreto-Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro;

    Efectivo, nmero mximo estimado de pessoas que pode ocupar em simultneo um dado

    espao de um edifcio ou recinto;

    Estanquidade ao fogo, propriedade de um elemento de construo com funo de

    compartimentao de no deixar passar, durante um perodo de tempo determinado,qualquer chama ou gases quentes;

    Extintor de incndio, aparelho contendo um agente extintor, que pode ser descarregado

    sobre um incndio por aco de uma presso interna. Deve estar em conformidade com as

    NP EN 3, NP EN 1866 e NP 4413;

    Fachada acessvel, fachada atravs da qual possvel aos bombeiros lanar as operaes

    de socorro a todos os pisos, quer directamente atravs de, no mnimo, uma sada

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    Data: 2012-12-10 Data:

    correspondente a um caminho de evacuao, quer atravs dos pontos de penetrao

    designados no presente regulamento;

    Funcionrios, ocupantes de um edifcio ou de um estabelecimento que nele desenvolvem

    uma actividade profissional relacionada com a utilizao-tipo do edifcio, que implica o

    conhecimento dos espaos afectos a essa utilizao;

    Hidrante, equipamento permanentemente ligado a uma tubagem de distribuio de gua

    presso, dispondo de rgos de comando e uma ou mais sadas, destinado extino de

    incndios ou ao reabastecimento de veculos de combate a incndios. Os hidrantes podemser de dois tipos: marco de incndio ou boca de incndio (de parede ou de pavimento);

    Iluminao de emergncia, Iluminao elctrica, para alm da iluminao normal do

    edifcio, que permite a evacuao das pessoas sem segurana, desde os locais, pelos

    caminhos horizontais e verticais de evacuao, at uma sada para local seguro no exterior.

    A iluminao de emergncia compreende a:

    a) Iluminao de ambiente, destinada a iluminar os locais de permanncia habitual depessoas, evitando situaes de pnico;

    b) Iluminao de balizagem ou circulao, com o objectivo de facilitar a visibilidade

    no encaminhamento seguro das pessoas at uma zona de segurana e, ainda,

    possibilitar a execuo das manobras respeitantes segurana e interveno dos

    meios de socorro.

    Local de risco, a classificao de qualquer rea de um edifcio ou recinto, em funo danatureza do risco de incndio, com excepo dos espaos interiores de cada fogo e das vias

    horizontais e verticais de evacuao, em conformidade com o disposto no artigo 10. do

    Decreto-Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro;

    Plano de preveno, documento no qual esto indicados a organizao e os procedimentos

    a adoptar, por uma entidade, para evitar a ocorrncia de incndios e para garantir a

    manuteno do nvel de segurana decorrente das medidas de autoproteco adoptadas e a

    preparao para fazer face a situaes de emergncia;

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Plano de segurana, conjunto de medidas de autoproteco (organizao e procedimentos)

    tendentes a evitar a ocorrncia de incndios e a limitar as suas consequncias. composto

    por um plano de preveno, procedimentos de emergncia e os registos de segurana;

    Planta de emergncia, pea desenhada esquemtica, referente a um dado espao com a

    representao dos caminhos de evacuao e dos meios a utilizar em caso de incndio,

    contendo ainda as instrues gerais de segurana aplicveis a esse espao. Deve estar

    conforme a NP 4386;

    Posto de Segurana, local, permanentemente vigiado, dum edifcio onde possvel

    controlar todos os sistemas de vigilncia e de segurana, os meios de alerta e de

    comunicao interna, bem como os comandos a accionar em situao de emergncia;

    Primeira interveno, medida de autoproteco que consiste na interveno no combate a

    um incndio desencadeada, imediatamente aps a sua deteco, pelos ocupantes de um

    edifcio, recinto ou estabelecimento;

    Proteco contra incndio, conjunto de medidas e atitudes destinadas a limitar os efeitosde um incndio;

    Pblico, ocupantes de um edifcio ou de um estabelecimento que no residem nem

    trabalhem habitualmente nesse espao;

    Rede de incndio armada, rede de gua, exclusivamente destinada ao combate a

    incndios, mantida permanentemente em carga e dotada de bocas de incndio armadas;

    Registos de segurana, conjunto de documentos que contm os registos de ocorrncias

    relevantes e de relatrios relacionados com a segurana contra incndios. As ocorrncias

    devem ser registadas com data de incio e fim e responsvel pelo seu acompanhamento,

    referindo-se, nomeadamente, conservao ou manuteno das condies de segurana,

    s modificaes, alteraes e trabalhos perigosos efectuados, incidentes e avarias ou,

    ainda, visitas de inspeco. De entre os relatrios a incluir nos registos de segurana,

    destacam-se os das aces de instruo e de formao, dos exerccios de segurana e de

    eventuais incndios ou outras situaes de emergncia;

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Responsvel de segurana, rgo ou pessoa dirigente hierrquico mximo da entidade

    responsvel pelo cumprimento permanente das medidas de segurana contra incndios num

    edifcio, estabelecimento, recinto ou parque de estacionamento.

    Resistncia ao fogo, propriedade de um elemento de construo, ou de outros

    componentes de um edifcio, de conservar durante um perodo de tempo determinado a

    estabilidade e ou a estanquidade, isolamento trmico, resistncia mecnica, ou qualquer

    outra funo especfica, quando sujeito ao processo de aquecimento resultante de um

    incndio;

    Sada, qualquer vo disposto ao longo dos caminhos de evacuao de um edifcio que os

    ocupantes devam transpor para se dirigirem do local onde se encontram at uma zona de

    segurana.

    Sada de emergncia, sada para um caminho de evacuao protegido ou para uma zona

    de segurana, que no est normalmente disponvel para outra utilizao pelo pblico;

    Segunda interveno, interveno no combate a um incndio desencadeada,imediatamente aps o alarme, pelos bombeiros ou por equipas especializadas ao servio do

    responsvel de segurana de um edifcio, parque de estacionamento, estabelecimento ou

    recinto;

    Simulacro, acto de simular situaes reais de emergncia, tendo em vista melhorar o

    desempenho de todos os ocupantes de um edifcio. Nas utilizaes-tipo dos edifcios que

    possuam plano de emergncia interno (PEI) devem ser realizados exerccios com os

    objectivos de testar o referido plano e de treinar os ocupantes, com destaque para asequipas de segurana, com vista criao de rotinas de comportamento e de actuao, bem

    como ao aperfeioamento dos procedimentos em causa.

    Sistema automtico de deteco e alarme de incndio, sistema de alarme constitudo por

    central de sinalizao e comando, detectores automticos de incndio, botes para

    accionamento manual do alarme e meios difusores de alarme. Este sistema, numa situao

    de alarme de incndios, tambm pode desencadear automaticamente outras aces,

    nomeadamente o alerta e o comando de dispositivos, sistemas ou equipamentos;

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Sistema de alarme de incndio, conjunto de componentes que do um alarme de incndio,

    sonoro e ou visual ou qualquer outro, podendo tambm iniciar qualquer outra aco;

    Tempo de evacuao, tempo necessrio para que todos os ocupantes de um edifcio, ou de

    parte dele, atinjam uma zona de segurana, a partir da emisso do sinal de evacuao.

    Tempo de resposta, tempo entre o primeiro alerta e a chegada ao local dos veculos de

    socorro dos bombeiros, com a dimenso adequada a dar incio ao combate a incndios.

    Via de acesso de uma utilizao-tipo, via exterior, pblica ou com ligao via pblica,

    donde seja possvel aos bombeiros lanar eficazmente as operaes de salvamento de

    pessoas e de combate ao incndio, a partir do exterior ou pelo interior de edifcios

    recorrendo a caminhos de evacuao horizontais ou verticais;

    Via de evacuao, comunicao horizontal ou vertical de um edifcio que, nos temos do

    presente regulamento, apresenta condies de segurana para a evacuao dos seus

    ocupantes. As vias de evacuao horizontais podem ser corredores, antecmaras, trios,

    galerias ou, em espaos amplos, passadeiras explicitamente marcadas no pavimento paraesse efeito, que respeitem as condies do presente regulamento. As vias de evacuao

    verticais podem ser escadas, rampas, ou escadas e tapetes rolantes inclinados, que

    respeitem as condies do presente regulamento;

    Zona de segurana de um edifcio, local, no exterior do edifcio, onde as pessoas se

    possam reunir, protegidas dos efeitos directos de um incndio naquele;

    Fonte do Glossrio: RG-SCIE - Termos relacionados

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    Data: 2012-12-10 Data:

    1. DISPOSIES GERAIS

    1.1. Enquadramento

    O presente documento impe-se, no s por obrigatoriedade legal mas tambm pela

    necessidade de definio de uma organizao de emergncia activa em caso de ocorrncia

    inesperada de uma situaes perigosas ou imprevistas.

    Depende a organizao de emergncia de uma eficaz avaliao de riscos e

    vulnerabilidades, e do adequado planeamento da resposta considerando os recursos querhumanos quer materiais, e respectivos canais de comunicao, para que sejam tomadas as

    opes tcnicas mais adequadas.

    O objecto deste plano o edifcio da Panificadora do Arce, Lda. Uma Indstria de

    Panificao que sustenta a sua actividade na produo e distribuio de produtos de

    panificao e afins. Este edifcio situa-se na zona do parque industrial do Batel, no concelho

    de Alcochete, do distrito de Setbal.

    1.2. Legislao em Vigor

    A elaborao deste documento resulta de uma exigncia legal, sendo a sua realizao

    enquadrada nas medidas de autoproteco previstas no art. 21., do Decreto-lei n.

    220/2008, de 12 de Novembro Regime Jurdico de Segurana Contra Incndios em

    Edifcios (RG-SCIE) e a sua concretizao enquadrada no quadro XXXIX, constante do art.

    198., da Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro - Regulamento Tcnico de Segurana

    Contra Incndios em Edifcios (RT-SCIE).

    As condies tcnicas verificadas tm como base o definido na Portaria n. 1532/2008, de

    29 de Dezembro.

    O novo regime jurdico da segurana contra incndio em edifcios, aprovado pelo Decreto-

    Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro, estabelece que os critrios tcnicos para

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    determinao da carga de incndio modificada so definidos por despacho (Despacho n.

    2074/2009, de 15 de Janeiro) do Presidente da Autoridade Nacional de Proteco Civil

    (ANPC).

    1.3. Fundamentao

    Muito embora os edifcios municipais no estejam sujeitos a licena, que na prtica se traduz

    na emisso de uma autorizao de utilizao pela Autarquia, o procedimento tem que

    obedecer legislao em vigor, ou seja, para alm dos projectos obrigatrios, arquitectura eespecialidades, obrigatrio o parecer favorvel das vrias entidades externas que

    influenciam o processo de licenciamento, como o caso da Autoridade Nacional de

    Proteco Civil (ANPC).

    Assim sendo, as medidas de autoproteco necessrias para o edifcio da Panificadora do

    Arce resultam de uma exigncia legal, sendo a sua realizao enquadrada nas medidas de

    autoproteco previstas no art. 21., do Decreto-lei n. 220/2008, de 12 de Novembro

    Regime Jurdico de Segurana Contra Incndios em Edifcios (RG-SCIE) e a suaconcretizao enquadrada no quadro XXXIX Medidas de autoproteco exigveis,

    constante do art. 198., da Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro - Regulamento

    Tcnico de Segurana Contra Incndios em Edifcios (RT-SCIE).

    Na definio de medidas de autoproteco da Panificadora do Arce foram considerados os

    pressupostos abaixo referenciados:

    Sendo um edifcio do tipo XII Industriais, obedece ao definido no quadro X Categorias de risco da utilizao-tipo XII Industriais, Oficinas e Armazns, do anexo

    III, conforme disposto no n. 1 do artigo 12. do DL 220/2008, de 12 de Novembro.

    A classificao de locais de risco abrange todo o edifcio, conforme disposto no art.

    10. do DL 220/2008, de 12 de Novembro, dividindo-se estes em locais de risco:

    A, B, C, D, E e F.

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    Data: 2012-12-10 Data:

    As utilizaes-tipo (UT) dos edifcios, em matria de risco de incndio, podem ser

    classificadas em 4 categorias de risco (1., 2., 3. e 4.), equivalendo a cada uma

    destas a seguinte classificao:

    1. Risco Reduzido;

    2. Risco Moderado;

    3. Risco Elevado e,

    4. Risco Muito Elevado.

    Nas utilizaes-tipo XII dos edifcios, em matria de risco de incndio, so factoresde risco:

    Espao coberto ou ao ar livre

    Nmero de pisos abaixo do plano de referncia

    Densidade de carga de incndio modificada

    Critrio adicional Sempre que for excedido o valor de um dos critrios considerados para

    a classificao da categoria de risco, considera-se a categoria imediatamente superior,conforme definido no n. 2 do art. 13. do DL 220/2008, de 12 de Novembro.

    2. CLASSIFICAO E IDENTIFICAO DOS LOCAIS DE RISCO

    2.1. Factores de classificao de riscos aplicveis

    Espao coberto

    Densidade de carga de incndio modificada

    2.2. Categorias de risco

    A determinao da respectiva categoria de risco no presente projecto, implica a satisfao

    simultnea de factores de risco acima mencionados para cada UT. Neste caso, como existe

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    Data: 2012-12-10 Data:

    apenas uma UT o factor de risco determinante para a definio da Categoria de Risco da

    UT, a densidade de carga de incndio modificada (qs).

    A densidade de carga de incndio modificada para este ediffio foi determinada pelos

    seguintes mtodos, dispostos no Despacho n. 2074/2009, de 15 de Janeiro:

    Clculo determinstico, baseado no prvio conhecimento da quantidade e qualidade

    de materiais existentes no compartimento em causa:

    Atravs da frmula:

    Em que:

    Mi= massa, em kg, do constituinte combustvel

    Hi= poder calorfico inferior, em MJ/kg, do constituinte combustvel

    Ci= coeficiente adimensional de combustibilidade do constituinte combustvel:

    Alto = 1,6; Mdio = 1,3; Baixo = 1,0

    Rai= coeficiente adimensional de activao do constituinte combustvel:

    Alto = 3,0; Mdio = 1,5; Baixo = 1,0Nc= nmero de constituintes combustveis presentes no compartimento

    S = rea til do compartimento corta-fogo, em m2

    Clculo probabilstico, baseado em resultados estatsticos do tipo de actividade

    exercida no compartimento em causa:

    Atravs da frmula:

    Em que:

    qsi = densidade de carga de incndio relativa ao tipo de actividade (MJ/m2)

    Si = rea afecta zona de actividade, em m2

    Ci= coeficiente adimensional de combustibilidade do constituinte combustvel de maior risco

    de combustibilidade presente na zona de actividade:

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Alto = 1,6; Mdio = 1,3; Baixo = 1,0

    Rai= coeficiente adimensional de activao do constituinte combustvel:

    Alto = 3,0; Mdio = 1,5; Baixo = 1,0

    Na= nmero de zonas de actividades distintas

    Tendo em considerao as zonas de maior risco da fbrica de acordo com a natureza dos

    materiais existentes e actividades desenvolvidas, a densidade de carga de incndio

    modificada foi apurada da seguinte forma:

    Mtodos para o clculo da densidade de carga de incndio modificada

    Compartimento Zonas rea til Mtodo aplicado

    Armazm de matrias-primas 1 136,84 m2 Determinstico

    Zona de actividade envolvente dos fornos 2 120,90 m2 Probabilstico

    Restante rea da fbrica 3 653,72 m2 Probabilstico

    Densidade de carga Incndio modificada para o armazm das matrias-primas

    Material Mi Hi Ci Rai Nc Mi.Hi.Ci.Rai.Nc

    Farinha 28 000 16,7 1,0 1,0 1,0 467.600

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Densidade de carga Incndio modificada para as actividades

    Actividade qsi Si Ci Rai Nc qsi.Si.Ci.Rai.Nc

    Fornos 200 120,90 1,0 1,5 1 38.688

    Restante rea 1 000 653,72 1,6 1,0 1 980.580

    Densidade de carga Incndio modificada da totalidade do edifcio

    Edifcio qsi.Si.Ci.Rai.Nc S (rea til) qs(MJ/m2)

    Panificadora do Arce 1.486.868 911,46 m2 1.631,304

    Obteve-se o valor de 1.631,304 MJ/m2 para o espao coberto das instalaes da

    Panificadora do Arce. De acordo quadro X, do anexo III, conforme disposto no n. 1 do artigo

    12. do Decreto-Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro, a categoria de risco aplicvel a este

    edifcio a 2 categoria de risco.

    Categorias de Risco da Utilizao-tipo XII "Industriais, Oficinas e Armazns"

    Critrios referentes Utilizao-Tipo XII

    Integrada em edifcio Ao ar livre

    Categoria

    Carga de Incndio

    Modificada da UT XII

    Nmero de pisos ocupados

    pela UT XII abaixo do plano

    de referncia

    Carga de Incndio

    Modificada da UT XII

    1 500 MJ/m2 0 (*) 1 000 MJ/m2

    2 5 000 MJ/m2 1 (*) 10 000MJ/m2

    3 15 000 MJ/ m2 1 (*) 30 000 MJ/m2

    4 > 15 000 MJ/m2 >1 (*) > 30 000 MJ/m2

    (*)Nas utilizaes-tipo XII, destinadas exclusivamente a armazns, os limites mximos da carga de

    incndio modificada devem ser 10 vezes superiores aos indicados neste quadro.

    Fonte: DL 220/2008, de 12 de Novembro

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    Data: 2012-12-10 Data:

    2.3. Locais de Risco

    No existindo locais que possuam uma densidade de carga de incndio modificada superior

    a 1000 MJ/m2 de rea til, associada presena de materiais facilmente inflamveis e,

    ainda, os que comportem riscos de exploso. Pela verificao atravs do clculo da

    densidade de carga de incndio modificada da zona de maior risco existente na fbrica, em

    que para o armazm de matrias-primas se obteve o valor de 513,023 MJ/m 2. E, como a

    indstria de panificao da Panificadora do Arce no apresenta riscos especiais, verificando-

    se as condies previstas da alnea a), do n. 1, do art. 10. do Decreto-Lei n. 220/2008, de

    12 de Novembro, insere-se nos locais de risco A.

    3. MEDIDAS DE AUTOPROTECO

    Conforme o disposto no quadro XXXIX Medidas de autoproteco exigveis, do art. 198.

    da Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro, e de acordo com a 2. categoria de risco, as

    medidas de autoproteco necessrias para a Panificadora do Arce, so:

    Registos de Segurana (art. 201. do RT-SCIE);

    Plano de Preveno (art. 203. do RT-SCIE);

    Procedimentos em caso de Emergncia (art. 204. do RT-SCIE);

    Aces de Sensibilizao e Formao em Segurana Contra Incndios em Edifcios

    (SCIE) (art. 206. do RT-SCIE) e,

    Simulacros (art. 207. do RT-SCIE).

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Medidas de autoproteco exigveis

    Medidas de autoproteco[Referncia ao artigo aplicvel]

    Utilizao-tipo

    Categoria de risco

    Registosdesegurana

    [artig

    o201.]

    Procedimentosdepreveno

    [artig

    o202.]

    Plano

    depreveno

    [artig

    o203.]*

    Procedimentosemcasode

    emer

    gncia[artigo204.]*

    Plano

    deemergnciainterno

    [artig

    o205.]*

    Ac

    esdesensibilizaoe

    forma

    o

    emS

    CIE[artigo206.]

    Simu

    lacros

    [artig

    o207.]

    1.

    2. II

    3. e 4.

    1.

    2. III, VI, VIII,

    IX, X, XI eXII 3. e 4.

    1. sem locais de riscoD ou E

    1. com locais de risco

    D ou E e 2. sem

    locais de risco D ou E

    IV, V e VII

    2. com locais de risco

    D ou E, 3. e 4.

    Este projecto assume assim a constituio de um Plano de Segurana Interno (PSI),

    composto pelo Plano de Preveno (PP), Procedimentos em caso de Emergncia(PEI) e, Caderno de Registos de Segurana (CRS).

    3.1. mbito de Aplicao

    O Plano de Segurana Interno (PSI) da Panificadora do Arce abrange a totalidade do

    edifcio.

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    Data: 2012-12-10 Data:

    3.2. Promulgao e Vigncia do Plano de Segurana Interno

    Encontra-se organizado em captulos, correspondendo cada captulo a uma medida de

    autoproteco necessria, de acordo com a legislao em vigor. apresentado em dossier

    para facilitar o manuseamento e substituio de folhas.

    Importa salientar que no cabealho deste documento encontra-se informao relativa ao

    nmero da ltima edio e no rodap encontra-se a data de elaborao do PSI, bem como

    aprovao e respectiva data de aprovao.

    3.3. Plano de Preveno

    A elaborao deste documento permite identificar riscos e demonstrar deficincias que

    posteriormente podero ser eliminadas ou mitigadas. Assume-se como um instrumento

    preventivo uma vez assenta na descrio exaustiva do edifcio e da sua ocupao, na

    caracterizao do mesmo, ao nvel da localizao e acessibilidades, bem como na

    identificao de dispositivos e equipamentos de segurana presentes no edifcio.

    So disponibilizadas cpias do Plano de Segurana Interno s seguintes entidades:

    - Bombeiros Voluntrios de Alcochete, e

    - Servio Municipal de Proteco Civil.

    3.4. Procedimentos em caso de emergncia

    Neste documento esto definidos e organizados procedimentos e tcnicas de actuao em

    caso de emergncia, a adoptar pelos trabalhadores, contemplando:

    a) Procedimentos de alarme, a cumprir em caso de deteco ou percepo de um

    incndio

    b) Procedimentos de alerta

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    Data: 2012-12-10 Data:

    c) Procedimentos a adoptar para garantir a evacuao rpida e segura dos espaos em

    risco

    d) Tcnicas de utilizao dos meios de primeira interveno e de outros meios de

    actuao em caso de incndio

    e) Procedimentos de recepo e encaminhamento dos bombeiros

    Todos os trabalhadores devem ser capazes de cumprir, por si s, os procedimentos

    referidos nas alneas a), c) e d) (neste caso apenas relativamente aos extintores).

    3.5. Registos de Segurana

    Os registos de segurana constantes neste documento so os previstos no artigo 201. da

    Portaria 1532/2008, de 29 de Setembro, destinados inscrio de revises/alteraes das

    medidas de autoproteco da Panificadora do Arce, bem como inscrio de ocorrncias

    relevantes e guarda de relatrios relacionados com a segurana.

    O preenchimento dos impressos da responsabilidade do Responsvel de Segurana daPanificadora do Arce. Este tambm responsvel por arquivar em pasta prpria todos os

    relatrios entregues por entidades externas em sequncia de vistorias ou inspeces s

    condies e segurana, bem como os relatrios exigidos no mbito das aces de

    manuteno, deteco e reparao de anomalias, aces de formao, realizao de

    alteraes, modificaes ou trabalhos perigosos e realizao de exerccios e simulacros.

    O controlo de documentos das edies, promulgaes e entrega do presente PSI (Plano de

    Preveno), encontra-se no apndice deste documento.

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    Data: 2012-12-10 Data:

    4. PLANO DE PREVENO

    4.1. Caracterizao das Instalaes

    A Panificadora do Arce desenvolve uma actividade industrial na rea da alimentao

    humana, dedicando-se produo e comercializao de uma gama bastante variada de po

    e produtos afins do po.

    Edifcio da Panificadora do Arce

    4.2. Localizao

    Panificadora do Arce localiza-se no Parque Industrial do Batel Lote 5, na freguesia de

    Alcochete, concelho de Alcochete.

    Mapa de localizao da Panificadora do Arce

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    A planta de localizao do edifcio escala 1:25.000, encontra-se disponvel no apndice

    deste documento.

    N Licena Sanitria: SINC/C 3/36997

    Denominao Social: Panificadora do Arce, Lda

    Denominao Comercial: Padaria Pipa

    Natureza jurdica: Sociedade por Quotas

    Constituio: Empresa constituda em 12 de Junho de

    1987

    Incio de Actividade em 23 de Julho de 1987

    Cdigo de actividade Econmica

    (CAE-Rev.3):

    10711 - Panificao

    Sede Social: Parque Industrial do Batel, Lote 5, 2890-161

    Alcochete

    Escritrio e Unidade Fabril Parque Industrial do Batel, Lote 5

    2890-161 Alcochete

    Gerncia: Pedro Ferreira e Snia Ferreira

    Contactos: 212 348 044 / 5 / 6

    Responsvel pela Segurana: Pedro Ferreria

    Tipo de Estabelecimento: Indstria Alimentar

    Classificao de Utilizao-Tipo: UT XII

    Classificao de Risco: 2. Categoria de Risco, de acordo com o DL n.220/2008, de 12 de Novembro

    4.3. Horrio de funcionamento

    A Panificadora do Arce labora de segunda a sbado, desenvolvendo-se a actividade

    principal de produo durante o perodo nocturno.

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    Data: 2012-12-10 Data:

    4.4. Acessibilidades e confrontaes

    As instalaes desta UT tm uma altura de 7m, estando inseridas em lote da sua

    propriedade com uma rea de 4.900,00m2, ocupando 1.006,00m2 desse espao. um

    edifcio isolado exclusivamente afecto UT XII, sem pisos abaixo do plano de referncia.

    A confrontao com outros edifcios da zona industrial do batel superior a 12m,

    respeitando os afastamentos a que se referem os n.os3, 4, 5 do art. 300. da Portaria n.

    1532/2008, de 29 de Setembro.

    O acesso interno de socorros externos pode ser efectuado por uma estrada municipal

    alcatroada (a Nordeste) com o porto aberto durante o dia. Durante um perodo da noite at

    chegada do 1 funcionrio da distribuio (por volta das 4:30 horas da manh), o porto

    encontra-se fechado.

    Porto principal

    Em virtude da altura do edifcio e fisionomia, no existe a necessidade de dispor de fachadasacessveis. O edifcio comporta vrias portas e portes de acesso nas fachadas em todo o

    permetro:

    Porta principal a Nordeste

    Porta de servio e emergncia a Sudoeste

    1 porta de servio de acesso do pessoal, 3 portes de acesso zona de Expedio

    com as dimenses de 2,5m (h) por 2,5m (L) e 1 de acesso ao armazm de matrias-

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    primas com as dimenses de 2,5m (h) por 3,0m (L) (1 de acesso ao armazm de

    matrias-primas e os restantes 3 zona de expedio) a Sudeste

    1 porto de acesso zona de fabrico, junto dos fornos, com as dimenses de 3,0m

    (h) por 4,0m (L) a Noroeste.

    Fachadas - Nordeste (a), Sudoeste (b), Sudeste (c, d, e), Noroeste (f)

    (a) (b) (c)

    (d) (e) (f)

    No existe necessidade de aceder cobertura dada a forma do edifcio em especial a nvel

    da altura por ser apenas um R/Cho, que est prxima dos 7m de altura, assim como a

    tarefa de penetrao na fachada est facilitada e assegurada.

    4.5. Recursos humanos e horrio de ocupao

    A Panificadora do Arce uma pequena empresa que emprega 18 trabalhadores, dos quais,

    13 encontram-se em permanncia (em horrios distribudos por turnos) a desempenhar

    funes na UT, ficando os restantes 5 funcionrios, distribudos pelas 3 lojas de venda de

    po, localizadas na cidade do Montijo.

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    Trabalhadores da Panificadora do Arce

    N. de Funcionrios Funo2 Gerentes

    1 Forneiro

    1 Amassador

    1 Padeiro

    3 Ajudante de Padeiro

    2 Limpeza

    3 Distribuio

    5 Lojas

    Apresenta-se na tabela seguinte os horrios praticados na Panificadora do Arce por

    actividade, a quantidade de funcionrios afectos a essas actividades e a ocupao mdia no

    interior da UT durante os perodos nocturno e diurno.

    Horrio de ocupao da UT

    Perodos de permanncia dos funcionrios na UTTipo de

    OcupaoFuncionrios Horrios

    00:00 h 08:00 h 8:00 h 16:00 h 16:00 h 24:00 h

    Administrativa 2 7:00 22:00

    Produo 6 17:00 11:00

    Limpeza 2 8:00 17:00

    Distribuio 3 5:00 17:30

    4 - 10 4 - 8 2 - 5

    4.6. Limitaes propagao do incndio

    O edifcio no tem salincias pelo que o acesso dos bombeiros est facilitado. As fachadas

    so de rs-do-cho e de construo tradicional.

    As vias de acesso cumprem os requisitos exigidos no nmero 3 do artigo 4. da Portaria n.

    1532/2008, de 29 de Dezembro, sendo assim possvel o acesso a veculos pesados e tm

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    dimenso suficiente para o estacionamento de veculos de socorro a uma distncia no

    superior a 30m.

    4.7. Grau de prontido de Socorro

    Os Agentes de Proteco Civil so da maior importncia numa situao de emergncia. Na

    tabela seguinte, indica-se, a distncia a que estes se encontram das instalaes da

    Panificadora do Arce.

    Distncia dos APC

    Agentes de Proteco Civil Distncia (km)

    Bombeiros Voluntrios de Alcochete (BVA) 2 km

    Guarda Nacional Republicana (GNR) 2 km

    Hospital do Montijo 7 km

    Centro de Sade 2 km

    Polcia de Segurana Pblica (PSP) 6 km

    4.8. Disponibilidade de gua para os meios de Socorro

    O Edifcio possui uma rede de incndio armada do tipo carretel. Estas bocas-de-incndio

    encontram-se distribudas pelo permetro da fbrica e no interior em pontos estratgicos,

    sendo abastecidas pela gua da rede pblica.

    Boca de incndio armada

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    4.9. Descrio das Instalaes

    Na tabela abaixo, designada por tabela 7, encontra-se descriminado de forma exaustiva todo

    o edifcio da Panificadora do Arce. Considera-se as reas teis individuais de todos os

    locais, uma descrio de utilizao e materiais existentes.

    Descrio do Edifcio da Panificadora do Arce

    Compartimentosreasteis Descrio Materiais

    Armazm dematrias-primas 136,84 m

    2

    Compartimento com 3 silos comcapacidade mxima para 9 toneladas(cada) de farinha, 1 frigorfico, 2 arcascongeladoras e 2 cmaras de

    refrigerao

    Metais (chapagalvanizada, inox, ferroe ao), farinha e outrasmatrias-primas

    Zona de Fabrico 448,80 m2

    Compartimento com 2 bancadas, 1pesadora volumtrica, 3amassadeiras, 3 tendedeiras, 2divisoras, 4 cmaras de fermentao,3 fornos, 1 caixote para resduos, 200caixas e 200 tabuleiros de persiana e25 tabuleiros de tela

    Metais (alumnio, inox,ferro e ao) e madeira(apenas um topo demesa de umatendedeira), lona, panoe polietileno de altadensidade (HDPE)

    Zona da Expedio 118,00 m2

    Compartimento com 1 mquina paracortar po, 1 bancada, 1 armrio, 2cestos para po, 2 caixotes pararesduos, 6 paletes

    Metais (Alumnio, inox,ferro, ao, etc.) epolietileno de altadensidade (HDPE)

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    Compartimentos reasteis Descrio Materiais

    Zona de Lavagem 23,10 m2Compartimento com 1 mquina delavar caixas e 1 armrio para produtosde limpeza

    Metais (Inox, ferro,ao, etc.) e polietilenode alta densidade(HDPE)

    Escritrio 41,40 m2

    Compartimento com 4 secretrias, 3cadeiras, 2 prateleiras, 2computadores, 2 impressoras, 1televiso, 2 caixotes para resduos eInstalaes sanitrias (2 cabines parasanita, 1 lavatrio, 1 caixote do lixo edispositivos de limpeza e secagem demos)

    Metais (Ferro, ao ealumnio), madeira,sinttico, cermica,polietileno de altadensidade (HDPE),papel e carto

    Arrumos 22,20 m2

    Compartimento com 3 armrios, 2prateleiras, ferramentas, peas, algunsequipamentos de pequena dimenso,detergentes e desinfectantes

    Metais (Ferro, ao ealumnio)

    Lavandaria 56,79 m2

    Compartimento com 1 mquina delavar a loia, 1 mquina de lavar aroupa, 1 frigorfico, 1 mesa, 3 cadeirase 1 prateleira

    Metais (Ferro e ao),madeira e polietileno(material deembalagem - sacos deplstico para po)

    Vestirio Homens 32,45 m2

    Compartimento com 4 duches, 3cabines para sanitas, 1 urinol, 2

    lavatrios, 8 cacifos, 2 espelhos, 1caixote do lixo e dispositivos delimpeza e secagem de mos

    Inox, cermica,

    polietileno de altadensidade (HDPE)

    Vestirio Senhoras 18,88 m2

    Compartimento com 2 duches, 2cabines para sanitas, 2 lavatrios, 4cacifos, 1 espelho, 1 caixote do lixo edispositivos de limpeza e secagem demos

    Inox, cermica epolietileno de altadensidade (HDPE)

    Hall 7,80 m2

    Compartimento com 1 lavatrio, 1caixote do lixo, 2 esquentadores edispositivos de limpeza e secagem demos

    Inox, cermica epolietileno de altadensidade (HDPE)

    Arrumos em pisosuperior por cimados vestirios

    59,13 m2Compartimento com prateleiras,ferramentas, partes e peas deequipamentos

    Metais (Ferro, ao ealumnio)

    Arrumos em pisosuperior por cima doescritrio elavandaria

    98,19 m2Compartimento com prateleiras,ferramentas, partes e peas deequipamentos

    Metais (Ferro, ao,alumnio.)

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    5. REACO E RESISTNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS DE CONSTRUO

    5.1. Resistncia ao fogo de elementos estruturais e incorporados

    Dependendo do tipo de edifcio, os seus elementos estruturais devem possuir uma

    resistncia ao fogo que garanta as suas funes de suporte de cargas, de isolamento

    trmico e de estanquidade durante todas as fases de combate ao incndio, incluindo o

    rescaldo, ou, em alternativa devem possuir resistncia ao fogo padro mnima REI 60.

    Tratando-se de uma Utilizao-tipo XII da 2. categoria de risco, as exigncias relativas classe de resistncia ao fogo dos elementos estruturais dever ser de REI 90, de acordo

    com o n. 3 do artigo 15. do Captulo I do Ttulo II da Portaria n. 1532/2008, de 29 de

    Dezembro.

    A classificao da reaco ao fogo dos materiais de construo do edifcio, apresentam-se

    em tabela no apndice deste documento.

    Relativamente s cablagens elctricas e de fibra ptica e as de sistema de energia ou sinal,bem como os seus acessrios, tubos e meios de proteco, que sirvam os sistemas de

    segurana devem estar embebidos, ou protegidos em ducto prprio ou, em alternativa,

    garantir as classes de resistncia, P ou PH.

    O escalo de tempo de resistncia ao fogo deve ser de 90 minutos.

    5.2. Compartimentao geral corta-fogo

    Sendo um edifcio isolado exclusivamente afecto utilizao-tipo XII, sem pisos abaixo do

    plano de referncia, no exigida nenhuma rea mxima de compartimentao geral corta-

    fogo, respeitando os requisitos exigidos no art. 302. da Portaria n. 1532/2008, de 29 de

    Setembro.

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    5.3. Isolamento e proteco de locais de risco

    De acordo com o referido no ponto 2.3 deste documento, que caracteriza o edifcio na sua

    totalidade como sendo um local de risco A, no so exigidos requisitos especiais de

    isolamento e proteco.

    6. REVESTIMENTOS EM LOCAIS DE RISCO

    De acordo com as classes mnimas de reaco ao fogo dos materiais de revestimento depavimentos, paredes, tectos deste edifcio, que so exigidas pelo art. 41. da Portaria n.

    1532/2008, de 29 de Setembro, a Panificadora do Arce cumpre os mnimos exigidos para os

    locais de risco A:

    Paredes e tectos: classe D-s2 d2

    Pavimentos: Classe EFL-s2

    7. EVACUAO E SADAS DE EMRGNCIA

    A distncia mxima a percorrer entre qualquer ponto de um local afecto UT e a sada mais

    prxima para o exterior no superior a 25m.

    Os caminhos horizontais de evacuao esto de acordo com o previsto no art. 304. da

    Portaria n. 1532/2008, de 29 de Setembro.

    O edifcio dispe de sadas em nmero adequado, dimensionadas de acordo com o nmero

    previsto de efectivo e garantindo a altura mnima de 2m.

    8. INSTALAES TCNICAS

    8.1. Instalaes de energia elctrica

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Existem 2 quadros elctricos de distribuio de energia no edifcio da Panificadora do Arce,

    que esto localizados junto do escritrio e na zona de fabrico, onde possvel efectuar o

    corte parcial de energia elctrica. Esto instalados vista, em armrios prprios para o efeito

    sem qualquer outra utilizao, com acesso livre de obstculos de qualquer natureza,

    permitindo a sua manobra e esto devidamente sinalizados.

    O corte geral de energia elctrica pode tambm ser efectuado a partir do Posto de

    Transformao da EDP localizado no exterior do edifcio, junto ao porto de acesso do lado

    norte.

    Quadro elctrico

    8.2. Fontes centrais de energia de emergncia

    O edifcio dispe de uma fonte central de energia de emergncia, constituda por um gerador

    com autonomia suficiente para assegurar o fornecimento de energia s instalaes que

    alimentam, nas condies mais desfavorveis.

    8.3. Corte de abastecimento de gua

    No interior do edifcio existem vrias torneiras de segurana onde possvel cortar o

    abastecimento de gua consoante o circuito pretendido.

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    O corte de abastecimento geral de gua efectuado no exterior do edifcio, do lado de fora

    da muralha, junto ao porto de acesso do lado norte.

    9. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANA

    Sinalizao de Emergncia Os meios de 1. interveno (extintores e BIA), os quadros

    elctricos de corte geral e parcial de energia presentes na Panificadora do Arce, esto

    devidamente assinalados e identificados com sinaltica prpria, encontrando-se os mesmos

    identificados na Planta de Localizao de Equipamentos e Dispositivos de Segurana,constante do apndice.

    A sinalizao obedece legislao nacional, designadamente ao Decreto-Lei n.141/95, de

    14 de Junho, alterado pela Lei n.113/99, de 3 de Agosto, e Portaria n.1456-A195, de 11

    de Dezembro.

    O sistema de sinalizao de segurana contra incndio (e outros acidentes) existente,

    assegura de uma maneira coerente, contnua e suficiente, a indicao aos ocupantes de,como evacuar em segurana do edifcio.

    Iluminao de Emergncia Todos os compartimentos e vias de evacuao dispem de

    iluminao de circulao e sinalizao de sadas de emergncia, constitudas por blocos

    autnomos, as lmpadas de descarga possuem tempo de arranque inferior a 15 segundos e

    dotadas de telecomando encontrando-se a mesma identificada na Planta de Localizao de

    Equipamentos e Dispositivos de Segurana, constante do apndice.

    As placas de sinalizao possuem as seguintes caractersticas:

    So construdas em material rgido, fotoluminescente e sem substncias radioactivas;

    Possuem propriedades luminescentes que garantem a luminncia e o tempo de

    atenuao aps se extinguir a fonte luminosa incidente

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Sistema de Deteco, Alarme e Alerta O edifcio dispe de um sistema de alarme via

    rdio que oferece proteco contra roubo, fogo e sabotagem.

    Considerando que o edifcio tem uma Utilizao-tipo XII da 2 categoria de risco, obedece ao

    exposto no art. 129. da Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro, ou seja, assume a

    configurao 3 do Quadro XXXVI Configurao das instalaes de alarme.

    O sistema identifica uma longa srie de eventos alarmes, tentativas de abertura dos

    detectores, e diversos tipos de problemas. Os eventos so automaticamente transmitidos

    atravs da rede telefnica para uma Central Receptora de Alarmes (de maneira digital) epara telefones particulares (atravs de mensagens de voz). Quando o RS recebe a

    mensagem, investiga de imediato o evento e age em conformidade.

    O sistema identifica uma longa srie de eventos alarmes, tentativas de abertura dos

    detectores, e diversos tipos de problemas. Os eventos so automaticamente transmitidos

    atravs da rede telefnica para uma Central Receptora de Alarmes (de maneira digital) e

    para telefones particulares (atravs de mensagens de voz). Quando o RS recebe a

    mensagem, investiga de imediato o evento e age em conformidade.

    A UT est provida de 9 detectores de intruso distribudos estrategicamente por todo o

    edifcio e 2 detectores de fumo localizados no armazm de matrias-primas (por cima dos

    silos) e no escritrio.

    Sempre que a bateria de um detector est perto do fim a Central de Deteco de Incndios

    mostra uma mensagem bateria baixa

    A CDI alimentada atravs da rede de energia elctrica do local a proteger, mas possui uma

    bateria de 9 V que a mantm a funcionar durante as falhas de energia. gerada uma

    mensagem sempre que a bateria no esteja nas melhores condies.

    A sirene soa de vrias maneiras em diferentes casos:

    Som contnuo quando se detecta uma intruso

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    Data: 2012-12-10 Data:

    Som descontnuo quando se detecta um incndio

    Controlo de fumo O controlo de fumo ser feito por desenfumagem passiva atravs de

    aberturas para admisso de ar e aberturas para libertao do fumo, ligadas ao exterior, quer

    directamente, quer atravs de condutas, respeitando na ntegra a Portaria n. 1532/2008, de

    29 de Dezembro no captulo referente ao controlo de fumo.

    Atravs de aberturas para admisso de ar e aberturas para libertao do fumo, ligadas ao

    exterior, quer directamente, quer atravs de condutas.

    Extintores O edifcio dispe de 9 extintores portteis. Encontram-se identificados na

    Planta de Localizao de Equipamentos e Dispositivos de Segurana, constante do

    apndice, e apresentado um cadastro com as caractersticas de cada extintor no apndice

    Cadastro e localizao de extintores e carretis.

    A manuteno realizada anualmente por uma empresa certificada, obedecendo norma4413:2012 (Ed. 3).

    Boca-de-incndio Armada do Tipo Carretel O edifcio possui 6 bocas-de-incndio

    armadas em carretis, encontrando-se as mesmas identificadas na Planta de Localizao de

    Equipamentos e Dispositivos de Segurana, constante do apndice.

    A manuteno realizada por uma empresa certificada e deve ser realizada de acordo comNP EN 671-3:2009.

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    10. ORGANIZAO DA SEGURANA

    Posto de Segurana

    Localiza-se na zona de expedio do edifcio e destina-se a centralizar toda a informao de

    segurana e os meios principais de recepo e difuso de alarmes e de transmisso do

    alerta, bem como a coordenar os meios operacionais e logsticos em caso de emergncia.

    Possui:

    Telefone com ligao permanente ao exterior para transmisso do alerta; Lista de contactos internos e externos em local visvel;

    Extintor;

    Um exemplar deste documento.

    Responsvel de Segurana Pedro Ferreira Proprietrio da UT

    Atribuies

    Promover a implementao do sistema de gesto de segurana e medidas de

    autoproteco;

    Promover a criao de uma equipa de segurana (ES) e a responsabilizao dos seus

    elementos relativamente ao cumprimento das atribuies que lhe forem cometidas e, garantir

    os meios materiais necessrios prossecuo dos objectivos que lhes forem definidos;

    Promover a permanente actualizao dos registos de segurana, bem como a correco de

    no conformidades detectadas nas inspeces de segurana, seja nas instalaes

    (condies inseguras) ou relacionadas com comportamentos de risco (actos inseguros), nos

    prazos estipulados;

    Promover a avaliao e reviso peridica do sistema de segurana e medidas de

    autoproteco, nomeadamente atravs da realizao de exerccios e simulacros;

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Quando impossibilitado de cumprir as funes de RS em situao de emergncia, deve

    certificar-se de que estas foram executadas pelos elementos da ES em sua substituio;

    Prestar toda a informao e colaborao solicitada e possvel aos APC, antes, durante e

    aps as operaes de socorro;

    Prestar informao aos meios de comunicao social e a familiares, face ocorrncia de um

    acidente e a existncia de possveis vtimas;

    Acompanhar, sempre que possvel, as fiscalizaes no mbito da segurana realizadaspelas entidades competentes

    Equipa de Segurana - Atribuies

    Realizar o reconhecimento das ocorrncias detectadas pela Central de Alarme ou

    comunicadas por algum ocupante do edifcio

    Informar o RS sobre as situaes detectadas, fornecendo todos os elementos recolhidos

    durante o reconhecimento

    Colaborar com as equipas de socorro externas sempre que tal lhes seja solicitado pelas

    mesmas ou atravs do RS

    Desempenhar as funes que lhes so atribudas no mbito deste Plano e, cumprir as

    instrues definidas para as diversas ocorrncias.

    A constituio da equipa e as funes de cada um dos elementos que a constitui, encontra-

    se no apndice Equipa de Segurana.

    A Equipa de Segurana da Panificadora do Arce composta por 3 elementos, conforme o

    disposto no quadro XL do art. 200 da portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro.

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Funes da Equipa de Segurana

    da responsabilidade desta equipa efectuar a 1. interveno, sempre que se justifique e

    existam condies de segurana para tal, de acordo com funes abaixo descriminadas:

    Realizar as aces de ataque com os meios de 1. interveno mais adequados ao

    seu dispor, nomeadamente extintores e bocas-de-incndio armadas;

    Proceder ao corte geral de energia elctrica e/ou de abastecimento de gua, sempre

    que necessrio;

    Fechar as portas e janelas dos locais afectados, sempre que no existam condiespara dominar a situao ou estejam perante perigos maiores para os elementos

    presentes no local.

    11. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGNCIA

    A identificao dos riscos a que a Panificadora est exposta fundamental para se tomarem

    medidas de preparao e atenuao no caso dos riscos naturais e, definir e adoptar medidasde preveno no que respeita aos riscos tecnolgicos e aos riscos sociais. A Panificadora do

    Arce est sujeita ocorrncia de situaes de risco associadas: s instalaes, utilizao

    de equipamentos presentes nas instalaes, localizao do edifcio, a fenmenos sociais e

    a acontecimentos naturais.

    Riscos

    Os riscos internos so os relacionados com situaes que podem ocorrer no interior das

    instalaes da Panifiacadora do Arce. Os riscos externos esto associados a actividades,

    acontecimentos ou situaes, ocorridas fora do espao da Panificadora do Arce mas que

    possam prejudicar e/ou colocar em perigo o edifcio e o efectivo do edifcio. A tipologia dos

    riscos internos e externos esto descritos na tabela seguinte:

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    Riscos Internos e Externos

    Risco Causas Natureza Tipo

    Incndio

    - Curto-circuito em aparelhos elctricos;

    - Curto-circuito em quadros elctricos;

    - Negligncia no acto de fumar;

    - Ignio intencional.

    Inundao- Ruptura de canalizaes de gua;

    - Obstruo de pluviais.

    Fuga de gs - Fuga da rede de distribuio

    Exploso - Gasleo Gerador de emergncia

    Interno

    Ameaa de bomba- Ameaa terrorista;

    - Situao de falso alarme.

    Tecnolgico

    - Ignio intencional ou por negligncia. TecnolgicoIncndio nas

    imediaes - Descargas Atmosfricas.

    Sismos - Movimento de falhas tectnicas.

    Inundaes

    - Precipitao intensa num curto

    espao de tempo;

    - Ruptura de condutas de gua.

    Natural

    Externo

    11.1. Procedimentos de Alarme em caso de Incndio

    A percepo de uma situao de emergncia ocorre por deteco visual. O funcionrio quedetecta a situao avisa o RS ou um dos elementos da ES, verifica se existem ocupantes

    em perigo e utiliza os meios de extino disponveis.

    O RS ou um dos elementos da ES deve registar a emergncia:

    A hora exacta da recepo do alarme;

    A pessoa que d o sinal;

    O local onde se verifica ocorrncia.

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    De seguida deve verificar a dimenso do sinistro bem como se h vitimas a socorrer.

    Alarme

    Sempre que se verifique uma situao grave que obrigue interveno das equipas de

    emergncia, dever o RS ou um dos elementos da ES dar a ordem de alarme parcial ou

    geral. O alarme consiste no sinal sonoro verbal e/ou visual para aviso e informao, aos

    ocupantes do edifcio, de ocorrncia de uma situao anormal ou de emergncia. audvel

    em todos os espaos do edifcio.

    Alarme parcial

    Alarme que tem por destinatrios apenas os ocupantes de um espao limitado de um

    edifcio e o pessoal afecto segurana.

    Feito de forma verbal.

    Alarme geral Alarme emitido para aviso de uma situao de emergncia a todos os ocupantes

    edifcio devendo desencadear-se os procedimentos de evacuao.

    Feito de forma verbal.

    11.2. Procedimentos de Alerta

    O RS ou a um dos elementos da ES alerta os socorros exteriores, recorrendo lista (em

    anexo) afixada em local visvel no Posto de Segurana, de acordo com as seguintes

    prioridades:

    Bombeiros Voluntrios de Alcochete, Proteco Civil Municipal, GNR e Centro de

    Sade.

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 45/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Procedimento de informao aos meios externos:

    1. Identificao Fala da Panificadora do Arce

    2. Localizao Parque Industrial do Batel Lote 5

    3. Breve explicao da

    situao

    Situao (Incndio), (local), (n pessoas) tentam

    controlar o incndio com extintores, (n feridos) .

    4. Contactos O meu nome ...

    11.3. Procedimentos de Evacuao

    Aps efectuada a confirmao do sinistro e avaliada a sua extenso sero accionados, pelo

    RS ou um dos elementos da ES, os procedimentos de evacuao do estabelecimento.

    Pode ser parcial envolvendo apenas parte do edifcio ou geral. Tanto na evacuao parcial

    como na evacuao geral a ordem de evacuao comunicada verbalmente aos ocupantes

    do edifcio. A aco de evacuao, quando activada, tem prioridade sobre qualquer outraaco de emergncia.

    da responsabilidade do RS decretar a evacuao local, parcial ou total do edifcio, na sua

    impossibilidade, em sua substituio, essa responsabilidade da ES. Aps a ordem de

    evacuao, quando se ouvir o sinal de alerta, existe a necessidade de seguir rigorosamente

    os seguintes procedimentos:

    Aps ter sido dada a ordem de evacuao, todos os ocupantes do edifcio saem doedifcio, sem levantar qualquer questo ou objeco;

    Caso exista fumo no edifcio, os ocupantes devem caminhar agachados, tapando as

    vias respiratrias com um leno ou pano para evitar ao mximo respirar o fumo;

    Conduzir os ocupantes para o ponto de encontro, proibindo que voltem atrs;

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 46/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    chegada ao ponto de encontro proceder contagem para verificar se algum ficou

    para trs;

    Ningum pode abandonar o ponto de encontro sem que seja dado ordem pelo RS

    para tal.

    Ponto de Encontro

    O ponto de encontro o local para onde todos os ocupantes da Panificadora do Arce devemser encaminhados aps a ordem de evacuao. neste local que devem permanecer, em

    segurana e com tranquilidade, at que recebam ordem para regressar s instalaes ou

    seguir para outro local. O ponto de encontro localiza-se junto muralha do porto de acesso

    fbrica.

    11.4. Procedimentos de Encaminhamento dos Bombeiros

    Compete ao RS proceder ao encaminhamento dos bombeiros ou em sua substituio um

    dos elementos da ES. Para esse efeito deve dirigir-se ao porto principal munido das plantas

    do edifcio (cpias no Posto de Segurana) bem como da informao necessria para poder

    facilmente informar:

    1. Identificao RS / outro

    2. Localizao do Sinistro Situao (Incndio), (local), (n pessoas) tentam

    controlar o incndio com extintores, (n feridos) .

    3. Ponto da situao:

    Tempo de alarme;

    Extenso do sinistro;

    Evacuao.

    O incndio foi detectado h minutos.

    2 pessoas utilizaram os extintores mas no

    conseguiram controlar a situao.

    Propagou-se para

    A evacuao j foi ordenada, no entanto faltam

    pessoas.

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 47/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    4. Plantas de emergncia Local do sinistro e reas afectadas;

    Indicar possveis pontos de entrada e caminhosprotegidos;

    Situar os locais de riscos;

    Indicar os locais de corte das instalaes de gs,

    energia, gua e outras instalaes tcnicas.

    11.5. Instrues de emergncia

    A determinao das aces apropriadas em caso de emergncia fundamental para a

    eficcia na interveno e actuao. Os funcionrios da Panificadora do Arce devem ser

    capazes de:

    Identificar o tipo de emergncia;

    Identificar o nvel de emergncia;

    Determinar as aces para cada sinistro e procedimentos imediatos de combate.

    Para ajuda na deciso e actuao dos funcionrios da Panificadora do Arce em situaes de

    emergncia, foram criados instrues de emergncia de acordo com o tipo de risco provvel.

    11.5.1. Instrues em caso de incndio

    A equipa de segurana deve, rapidamente, se as dimenses do incndio permitirem que a

    sua interveno ocorra em condies de segurana, recorrer aos meios de 1. interveno

    disponveis no edifcio e combater o foco de incndio.

    Caso contrrio, todos os ocupantes devem abandonar o local deixando os seus objectos

    pessoais onde estiverem e fechar as portas e janelas atrs de si, certificando-se que

    ningum permanece nos compartimentos por onde vo passando.

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 48/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Instruo para uso de extintores

    Todas as situaes de uso indevido de extintores devem ser reportadas ao RS, o mais

    rapidamente possvel.

    Para o uso deste equipamento devem ser respeitados os procedimentos abaixo enunciados:

    Identifique o tipo de extintor e certifique-se de que este o adequado;

    Retire o extintor do stio onde se encontra colocado e transporte-o de forma seguraat ao local do foco de incndio;

    Coloque o extintor no cho mantendo-o sempre na posio vertical;

    Segurando o manpulo com uma mo, desloque o extintor um pouco para a frente e

    retire a cavilha de segurana;

    Segure no pulverizador com a outra mo e efectue um pequeno disparo para verificarse o extintor est operacional;

    Depois de tomar as medidas de segurana individual (certificar-se de que no

    cercado pelo fogo pelas costas e observar a direco do vento), avance

    cuidadosamente em direco s chamas;

    Comece a libertar o jacto do agente extintor ainda a uma distncia segura, em

    movimentos paralelos base das chamas e efectuando varrimentos sucessivos at

    que o incndio seja extinto;

    Caso o incndio seja numa garrafa de gs, o jacto deve ser dirigido obliquamente em

    relao ao eixo das chamas;

    No caso de se acabar a carga do extintor antes da extino do foco de incndio, tente

    localizar outro extintor e repita as instrues enunciadas;

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 49/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    No sendo possvel dominar o foco de incndio pelo uso do extintor deve abandonar

    o local, fechando portas e janelas no caminho de evacuao.

    Instruo para uso de Bocas-de-incndio Armadas do Tipo Carretel (BIA)

    Todas as situaes de uso indevido de BIA devem ser reportadas ao RS, o mais

    rapidamente possvel.

    Antes de utilizar as BIA deve ter sempre em considerao de que o agente extintor que vaiutilizar a gua e que este apresenta algumas limitaes, nomeadamente:

    No deve ser utilizado em locais onde existam equipamentos elctricos, como por exemplo

    quadros elctricos e aparelhos elctricos (estdio de gravao e locais onde existam

    instrumentos musicais elctricos), etc.;

    Nunca deve ser usado para combater fogos em combustveis lquidos pois provoca a

    disperso e alastramento do incndio.

    Para o uso deste equipamento devem ser respeitados os procedimentos abaixo enunciados:

    Certifique-se se a gua o agente extintor adequado;

    Abra a caixa metlica e desenrole a mangueira, puxando-a do carretel;

    Estenda a mangueira at ao foco de incndio segurando na agulheta;

    Abra o manpulo para colocar a mangueira em carga e regule a agulheta;

    Depois de verificar as medidas de segurana individual (no ser cercado pelo fogo

    pelas costas e observar a direco do vento), avance cuidadosamente em direco

    s chamas;

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 50/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Direccione o jacto para a base das chamas e combater o incndio efectuando

    varrimentos sucessivos at que o incndio seja extinto;

    Se houver uma reaco violenta do incndio em contacto com a gua para

    imediatamente e substitua, se possvel, por um extintor respeitando os

    procedimentos definidos para este;

    No sendo possvel dominar o foco de incndio deve abandonar o local fechando

    portas e janelas no caminho de evacuao.

    11.5.2. Instrues em caso de Inundaes

    Todas as situaes que resultem em inundao, ou que mesmo no resultando em

    inundao representaram a possibilidade desse risco, devem ser reportadas pela equipa de

    segurana ao RS, o mais rapidamente possvel.

    Perante a ocorrncia de uma inundao devida a causas naturais no necessrio qualquertipo de procedimento porque a fbrica foi construda com uma elevao aproximadamente

    de 1m de altura do nivel do solo do lote do edifcio, estando este, por sua vez, a um nvel

    superior do lote confinante a Sudoeste.

    Perante a ocorrncia de uma inundao devido a causas tecnolgicas, devem ser aplicados

    os seguintes procedimentos:

    Causas tecnolgicas:

    Fechar a torneira de segurana do circuito danificado ou circuitos danificados;

    Efectuar o corte de abastecimento de gua s instalaes, se o procedimento

    anterior no corrigir o acidente;

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    Pg. 51/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Efectuar o corte de energia, caso se verifique a possibilidade de a gua afectar

    equipamentos elctricos;

    Colocar a salvo os equipamentos que possam estar em risco de serem danificados

    pela gua;

    11.5.3. Instrues em caso de quedas e traumas

    Todas as situaes de acidente que provoquem vtimas com ferimentos devem serreportadas pela equipa de segurana ao RS, o mais rapidamente possvel.

    ao RS que incube o dever de contactar os familiares da(s) vtima(s) para informar o

    sucedido.

    Em caso de acidente, nomeadamente: queda em altura, queda ao mesmo nvel ou choque

    com obstculos, do qual resulte ferimentos, deve sempre suspeitar-se da existncia de uma

    leso ssea ou articular, pelo que devem ser sempre respeitados os seguintes

    procedimentos:

    Verificar o pulso arterial e a respirao da vtima, caso tenha treino em Ressuscitao

    Cardiopulmonar (RCP), inicie-a se necessrio, se no tiver treino ligue imediatamente

    o nmero de emergncia (112) e transmita os dados necessrios. Respeite sempre

    as instrues recebidas;

    Assegurar-se de que os movimentos da vtima so limitados ao mnimo;

    A no ser que esta corra perigo imediato, por exemplo se estiver num local de

    incndio, no mova a vtima;

    At chegada de socorro mantenha a vtima em ambiente calmo e evite a

    acumulao de curiosos, de forma a garantir o acesso rpido junto da vtima por

    parte da equipa de socorro;

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    Pg. 52/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    Caso os ferimentos sofridos pela vtima no apresentem evidncias de leso ssea

    ou articular, sejam apenas pequenos cortes ou arranhes, devero ser aplicados os

    procedimentos correctos de primeiros socorros:

    o Lavar cuidadosamente as mos, desinfecta-las e colocar luvas apropriadas,

    como por exemplo de ltex;

    o Lavar a ferida da vtima com gua, sabo leve e uma compressa extra

    absorvente;

    o Desinfectar com Betadine e cobrir todos os arranhes e cortes com

    compressas esterilizadas, fixando-as com adesivo ou ligadura;

    o

    Se a ferida ainda apresentar objectos alojados, especialmente se se tratar dorosto, a vtima deve ser encaminhada ao Servio de Atendimento Permanente

    do Hospital de Montijo;

    11.5.4. Instrues na utilizao de Gases de Petrleo Liquefeitos a

    granel

    Os GPL so uma fonte de energia limpa e verstil; no so txicos, corrosivos ouvenenosos.

    Transportados e armazenados como lquidos, a sua utilizao feita no estado gasoso,

    tornando-se inflamveis quando misturados em determinadas propores com o ar, o que se

    traduz num potencial risco de inflamao em caso de fuga.

    Os GPL no estado gasoso so mais densos que o ar, tendendo, em caso de fuga ou

    derrame, a acumular-se em locais baixos.

    A sua combusto completa extremamente limpa para o ambiente, mas uma combusto

    incompleta de propano, num espao confinado, pode produzir monxido de carbono, com

    potenciais riscos para a sade.

    O armazenamento de GPL e todo o processo at entrega do produto no cliente, so

    realizados de acordo com as mais exigentes prticas de segurana, obedecendo ainda aos

    mais elevados padres de qualidade.

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    Pg. 53/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    A utilizao e armazenamento de GPL so, assim, actividades seguras, que no apresentam

    nenhum tipo de risco, desde que algumas precaues bsicas sejam tomadas e alguns

    requisitos cumpridos. Siga as recomendaes e faa uma utilizao segura e muito

    confortvel do seu GPL.

    Em caso de fuga de gs:

    Feche imediatamente a alimentao de gs.

    Proceda ao arejamento do local.

    Apague e evite chamas na proximidade (fsforos, isqueiros, acendedores, cigarros,

    velas, etc.).

    No ligue nem desligue aparelhagem elctrica e de iluminao, nem utilize o telefone

    ou telemvel no local.

    Desligue o quadro elctrico somente se estiver fora do local onde cheirar a gs.

    Tenha presente que as zonas mais perigosas, passveis de provocarem acidentes,

    localizam-se junto do ponto de fuga e prximo do solo, pois o gs propano mais

    pesado que o ar.

    Nunca pesquise uma fuga de gs com chama. Utilize sempre espuma de sabo ou

    um produto similar.

    Sempre que detectar qualquer anomalia, deve contactar os servios de Assistncia

    tcnica e Emergncia BP Gs, disponveis 24 horas por dia, atravs do nmero 21

    389 10 00.

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    SGS.01

    Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO

    Pg. 54/67

    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    11.5.5. Instrues em caso de Sismo

    Os sismos so fenmenos imprevisveis que provocam acidentes pessoais normalmente

    causados por: colapso parcial dos edifcios tais como chamins, varandas, tetos ou paredes;

    derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros mveis; estilhaos de vidros

    provenientes de janelas, espelhos ou outros objectos.

    Paralelamente, podem provocar incndios com origem em chamins ou canalizaes de gs

    destrudas; falta de gua devido destruio das canalizaes; obstruo dos acessos

    impedindo a deslocao dos meios de socorro; derrube de linhas elctricas e, aceshumanas resultantes do pnico.

    possvel reduzir os efeitos acima descritos pondo em prtica alguns procedimentos e

    regras simples:

    Verificar a suspenso de candeeiros e lmpadas, bem como objectos suspensos no

    teto cuja estabilidade possa ser ameaada por um abalo de terra;

    Providenciar para que objectos e mveis pesados estejam presos ou colocados o

    mais perto possvel do cho;

    No colocar a uma altura elevada ou em suspenso objectos que ao cair possam

    provocar incndios;

    Verificar as grelhas colocadas nas sadas de ar do sistema de climatizao;

    No colocar vasos ou outros objectos em parapeitos de janelas ou em varandas.

    Durante a ocorrncia de um sismo:

    Perante indcios de sismo, os ocupantes da Panificadora do Arce devem ter em

    considerao os seguintes procedimentos, efectuando-os o mais rapidamente possvel:

  • 8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce

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    Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:

    Data: 2012-12-10 Data:

    No abandonar o edifcio, apenas se for obrigado, neste caso deve calmamente tentar

    procurar um abrigo longe de edifcios degradados, edifcios velhos, postes, candeeiros de

    iluminao pblica, cabos de electricidade, estruturas que possam desmoronar como muros

    ou taludes e, no correr nem vaguear pelas ruas;

    Permanecer calmo e atento a mveis, prateleiras ou outros objectos que possam cair;

    Abrigar-se em lugar seguro, como por exemplo: o vo de uma porta interior ou junto a

    um pilar, debai