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8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce
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PS-GRADUAO
EM
SEGURANA E HIGIENE NO TRABALHO
(20. Edio do Curso de Tcnico Superior de SHT)
PROJECTO INDIVIDUAL
Plano de Segurana Interno
Orientador: Professor Lus Coelho
Formando: Lus Fernando Fortunas Gouveia Fidalgo
2012
8/13/2019 01 PSI PanificadoraArce
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Edio 1PLANO DE SEGURANA INTERNO
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Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:
Data: 2012-12-10 Data:
Indce
1. DISPOSIES GERAIS................................................................................................161.1. Enquadramento..........................................................................................................161.2. Legislao em Vigor...................................................................................................161.3. Fundamentao.........................................................................................................172. CLASSIFICAO E IDENTIFICAO DOS LOCAIS DE RISCO..................................182.1. Factores de classificao de riscos aplicveis............................................................182.2. Categorias de risco ....................................................................................................182.3. Locais de Risco..........................................................................................................223.
MEDIDAS DE AUTOPROTECO ...............................................................................22
3.2. Promulgao e Vigncia do Plano de Segurana Interno...........................................243.3. Plano de Preveno...................................................................................................243.4. Procedimentos em caso de emergncia.....................................................................243.5. Registos de Segurana..............................................................................................254. PLANO DE PREVENO .............................................................................................264.1. Caracterizao das Instalaes .................................................................................264.2. Localizao................................................................................................................264.3. Horrio de funcionamento..........................................................................................274.4. Acessibilidades e confrontaes ................................................................................284.5. Recursos humanos e horrio de ocupao ................................................................294.6. Limitaes propagao do incndio ........................................................................304.7. Grau de prontido de Socorro....................................................................................314.8. Disponibilidade de gua para os meios de Socorro....................................................314.9. Descrio das Instalaes..........................................................................................325. REACO E RESISTNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS DE CONSTRUO...........345.1. Resistncia ao fogo de elementos estruturais e incorporados....................................345.2. Compartimentao geral corta-fogo ...........................................................................345.3. Isolamento e proteco de locais de risco..................................................................356. REVESTIMENTOS EM LOCAIS DE RISCO..................................................................357. EVACUAO E SADAS DE EMRGNCIA...................................................................358. INSTALAES TCNICAS...........................................................................................358.1. Instalaes de energia elctrica .................................................................................358.2. Fontes centrais de energia de emergncia.................................................................36
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8.3. Corte de abastecimento de gua................................................................................369. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANA ......................................................3710. ORGANIZAO DA SEGURANA ...........................................................................4011. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGNCIA....................................................4211.1. Procedimentos de Alarme em caso de Incndio.....................................................4311.2. Procedimentos de Alerta.........................................................................................4411.3. Procedimentos de Evacuao ................................................................................4511.4. Procedimentos de Encaminhamento dos Bombeiros..............................................4611.5. Instrues de emergncia.......................................................................................4711.5.1.
Instrues em caso de incndio..........................................................................47
11.5.2. Instrues em caso de Inundaes.....................................................................5011.5.3. Instrues em caso de quedas e traumas...........................................................5111.5.4. Instrues na utilizao de Gases de Petrleo Liquefeitos a granel....................5211.5.5. Instrues em caso de Sismo .............................................................................5411.5.6. Instrues em caso de Ameaa de Bomba .........................................................5611.5.7. Primeiros Socorros..............................................................................................6012. ACES DE SENSIBILIZAO E FORMAO .......................................................6113. SIMULACROS ...........................................................................................................6214. CADERNO DE REGISTOS DE SEGURANA...........................................................6214.1. Relatrios de vistoria, inspeco e fiscalizao ......................................................6214.2. Relatrios de anomalias relacionadas com as instalaes tcnicas .......................6314.3. Relatrios de anomalias relacionadas com equipamentos de segurana ...............6314.4. Relao de todas as aces de manuteno efectuadas nas instalaes tcnicas 6314.5. Relao das aces de manuteno efectuadas nos equipamentos de segurana6414.6. Relatrios de ocorrncias relacionadas com segurana contra incndio ................6414.7. Cpias dos relatrios de interveno dos bombeiros..............................................6514.8. Relatrios de aces de formao..........................................................................6514.9. Relatrios dos exerccios de simulao..................................................................6515. BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................67
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ndice de Tabelas
Tabela 1: Mtodos para o clculo da densidade de carga de incndio modificada...............20
Tabela 2: Densidade de carga Incndio modificada para o armazm das matrias-primas ..20
Tabela 3: Densidade de carga Incndio modificada para as actividades ..............................21
Tabela 4: Densidade de carga Incndio modificada da totalidade do edifcio .......................21
Tabela 5: Categorias de Risco da Utilizao-tipo XII "Industriais, Oficinas e Armazns" ......21
Tabela 6: Medidas de autoproteco exigveis .....................................................................23
Tabela 7: Trabalhadores da Panificadora do Arce ................................................................30
Tabela 8: Horrio de ocupao da UT ..................................................................................30
Tabela 9: Distncia dos APC ................................................................................................31Tabela 10: Descrio do Edifcio da Panificadora do Arce....................................................32
Tabela 11: Riscos Internos e Externos .................................................................................43
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ndice de Ilustraes
Ilustrao 1: Edifcio da Panificadora do Arce.......................................................................26
Ilustrao 2: Mapa de localizao da Panificadora do Arce ..................................................26
Ilustrao 3: Porto principal.................................................................................................28
Ilustrao 4: Fachadas - Nordeste (a), Sudoeste (b), Sudeste (c, d, e), Noroeste (f) ............29
Ilustrao 5: Boca de incndio armada.................................................................................31
Ilustrao 6: Quadro elctrico ...............................................................................................36
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Apndice
SGS.PSI.01 - Controlo de Documentos
SGS.PSI.02 - Planta de Localizao (Esc.: 1:25.000)
SGS.PSI.03 - Classificao dos Materiais de Construo
SGS.PSI.04 - Equipa de Segurana
SGS.PSI.05 - Cadastro de Extintores e Carretis
SGS.PSI.06 - Planta de Localizao de Equipamentos e Dispositivos de Segurana
SGS.PSI.07 - Planta de Emergncia
SGS.PSI.08 - Mapa de relatrios de Vistorias, Inspeces e Fiscalizaes
SGS.PSI.09 - Relatrios de anomalias nas Instalaes TcnicasSGS.PSI.10 - Relatrios de anomalias nos Equipamentos e Sistemas de Segurana
SGS.PSI.11 - Relao das Aces de Manuteno dos Equipamentos e Sistemas de
Segurana - ILUMINAO DE EMERGNCIA
SGS.PSI.12 - Relao das Aces de Manuteno dos Equipamentos e Sistemas de
Segurana - SINALIZAO
SGS.PSI.13 - Relatrio de Ocorrncias
SGS.PSI.14 - Mapa de Registo das Ocorrncias
SGS.PSI.15 - Cpias dos Relatrios de IntervenoSGS.PSI.16 - Relatrios de Aces de Formao
SGS.PSI.17 - Relatrio de Preparao de Exerccio ou Simulacro
SGS.PSI.18 - Relatrio de Exerccio ou Simulacro
SGS.PSI.19 - Avaliao de Exerccios e Simulacros
SGS.PSI.20 - Mapa de registo de exerccios e simulacros
SGS.PSI.21 - Planta da Fbrica
Anexo
Lista de Contactos de Emergncia
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Lista de Abreviaturas
APC:Agentes de Proteco Civil;
BIA:Boca-de-Incndio Armada;
BVA:Bombeiros Voluntrios de Alcochete;
CMA: Cmara Municipal de Alcochete;
CDI:Central de Deteco de Incndios;
CRS:Caderno de Registos de Segurana;
EDP:Electricidade de Portugal;
ES:Equipa de Segurana;
GNR:Guarda Nacional Republicana;
GPL:Gases de Petrleo Liquefeitos;
P ou PH:Continuidade de fornecimento de energia e ou de sinal;
PSP:Polcia de Segurana Pblica;
PSI:Plano de Segurana Interno;
REI:R Capacidade de suporte de carga; E Estanquidade a chamas e gases quentes; I
Isolamento trmico;
RG-SCIE:Regulamento Geral de Segurana Contra Incndios;
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RS:Responsvel pela Segurana;
RT-SCIE:Regulamento Tcnico de Segurana Contra Incndios em Edifcios;
SCIE:Segurana Contra Incndios em Edifcios;
VMER:Viatura Mdica de Emergncia e Reanimao;
UT:Utilizao-tipo;
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Glossrio
Agente extintor, substncia slida, lquida ou gasosa especificamente adequada para
extinguir um incndio, quando aplicada em determinadas condies;
Alarme local, alarme que tem por destinatrios apenas os ocupantes de um espao limitado
de um edifcio ou de um estabelecimento e o pessoal afecto segurana;
Alarme restrito, alarme emitido exclusivamente para aviso de uma situao de incndio, ao
pessoal afecto segurana de um edifcio ou de um estabelecimento;
Alarme, sinal sonoro e ou luminoso, para aviso e informao de ocorrncia de uma situao
anormal ou de emergncia, accionado por uma pessoa ou por um dispositivo ou sistema
automtico;
Alerta, mensagem transmitida aos meios de socorro, que devem intervir num edifcio,
estabelecimento ou parque de estacionamento, em caso de incndio, nomeadamente os
bombeiros
Altura da utilizao-tipo, diferena de cota entre o plano de referncia e o ltimo piso
acima do solo, susceptvel de ocupao por essa utilizao-tipo;
Altura til de vias de acesso, menor p-direito livre existente ao longo de toda a via de
acesso a um edifcio;
rea til de um piso ou fraco, soma da rea til de todos os compartimentos interioresde um dado piso ou fraco, excluindo-se vestbulos, circulaes interiores, escadas e
rampas comuns, instalaes sanitrias, roupeiros, arrumos, armrios nas paredes e outros
compartimentos de funo similar, e mede-se pelo permetro interior das paredes que
delimitam aqueles compartimentos, descontando encalos at 30cm, paredes interiores,
divisrias e condutas;
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Barra anti-pnico, dispositivo mecnico instalado numa porta que permita, em caso de
evacuao de emergncia, a sua fcil abertura por mera presso do corpo do utilizador, sem
necessidade de uso das mos;
Boca de incndio armada, hidrante que dispe de uma mangueira munida de agulheta,
com suporte adequado e vlvula interruptora para a alimentao de gua, inserido numa
instalao hidrulica para servio de incndios privativa de um edifcio ou de um
estabelecimento;
Caminho de evacuao ou caminho de fuga, percurso entre qualquer ponto, susceptvel
de ocupao, num recinto ou num edifcio at uma zona de segurana exterior,
compreendendo, em geral, um percurso inicial no local de permanncia e outro nas vias de
evacuao;
Carretel de incndio armado ou boca de incndio tipo carretel, boca de incndio armada
cuja mangueira semi-rgida e est enrolada num suporte tipo carretel. Deve estar em
conformidade com a NP EN 671-1. Trata-se de um meio de primeira interveno em caso de
incndio;
Categorias de risco, classificao em quatro nveis de risco de incndio de qualquer
utilizaes-tipo de um edifcio e recinto, atendendo a diversos factores de risco, como a sua
altura, o efectivo, o efectivo em locais de risco, a carga de incndio e a existncia de pisos
abaixo do plano de referncia. Caudal de fuga (m3/s), caudal do fluido, ar ou fumo, perdido
atravs de fissuras, porosidade de materiais das condutas ou folgas de portas e janelas em
sistemas activos de controlo de fumos;
Comandante das operaes de socorro, elemento dos bombeiros a quem
hierarquicamente atribuda a responsabilidade por uma operao de socorro e assistncia;
Compartimento corta-fogo, parte de um edifcio, compreendendo um ou mais espaos,
divises ou pisos, delimitada por elementos de construo com resistncia ao fogo
adequada a, durante um perodo de tempo determinado, garantir a proteco do edifcio ou
impedir a propagao do incndio ao resto do edifcio ou, ainda, a fraccionar a carga de
incndio;
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Continuidade de fornecimento de energia ou de sinal, propriedade de um elemento de
construo integrado numa instalao manter a capacidade de fornecimento de energia ou
de transmisso de sinal, durante um perodo de tempo determinado, quando sujeito aco
de incndio;
Densidade de carga de incndio modificada, densidade de carga de incndio afectada de
coeficientes referentes ao grau de perigosidade e ao ndice de activao dos combustveis,
determinada com base nos critrios referidos no n. 4 do artigo 12. do Decreto-Lei n.
220/2008, de 12 de Novembro;
Densidade de carga de incndio, carga de incndio por unidade de rea til de um dado
espao ou, para o caso de armazenamento, por unidade de volume;
Detector autnomo de actuao, tipo de detector de incndio que, no fazendo parte de
um sistema de alarme de incndio, utilizado para accionar equipamentos, dispositivos ou
sistemas complementares;
Edifcio, toda e qualquer edificao destinada utilizao humana que disponha, natotalidade ou em parte, de um espao interior utilizvel, abrangendo as realidades referidas
no n. 1 do artigo 8. do Decreto-Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro;
Efectivo, nmero mximo estimado de pessoas que pode ocupar em simultneo um dado
espao de um edifcio ou recinto;
Estanquidade ao fogo, propriedade de um elemento de construo com funo de
compartimentao de no deixar passar, durante um perodo de tempo determinado,qualquer chama ou gases quentes;
Extintor de incndio, aparelho contendo um agente extintor, que pode ser descarregado
sobre um incndio por aco de uma presso interna. Deve estar em conformidade com as
NP EN 3, NP EN 1866 e NP 4413;
Fachada acessvel, fachada atravs da qual possvel aos bombeiros lanar as operaes
de socorro a todos os pisos, quer directamente atravs de, no mnimo, uma sada
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correspondente a um caminho de evacuao, quer atravs dos pontos de penetrao
designados no presente regulamento;
Funcionrios, ocupantes de um edifcio ou de um estabelecimento que nele desenvolvem
uma actividade profissional relacionada com a utilizao-tipo do edifcio, que implica o
conhecimento dos espaos afectos a essa utilizao;
Hidrante, equipamento permanentemente ligado a uma tubagem de distribuio de gua
presso, dispondo de rgos de comando e uma ou mais sadas, destinado extino de
incndios ou ao reabastecimento de veculos de combate a incndios. Os hidrantes podemser de dois tipos: marco de incndio ou boca de incndio (de parede ou de pavimento);
Iluminao de emergncia, Iluminao elctrica, para alm da iluminao normal do
edifcio, que permite a evacuao das pessoas sem segurana, desde os locais, pelos
caminhos horizontais e verticais de evacuao, at uma sada para local seguro no exterior.
A iluminao de emergncia compreende a:
a) Iluminao de ambiente, destinada a iluminar os locais de permanncia habitual depessoas, evitando situaes de pnico;
b) Iluminao de balizagem ou circulao, com o objectivo de facilitar a visibilidade
no encaminhamento seguro das pessoas at uma zona de segurana e, ainda,
possibilitar a execuo das manobras respeitantes segurana e interveno dos
meios de socorro.
Local de risco, a classificao de qualquer rea de um edifcio ou recinto, em funo danatureza do risco de incndio, com excepo dos espaos interiores de cada fogo e das vias
horizontais e verticais de evacuao, em conformidade com o disposto no artigo 10. do
Decreto-Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro;
Plano de preveno, documento no qual esto indicados a organizao e os procedimentos
a adoptar, por uma entidade, para evitar a ocorrncia de incndios e para garantir a
manuteno do nvel de segurana decorrente das medidas de autoproteco adoptadas e a
preparao para fazer face a situaes de emergncia;
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Plano de segurana, conjunto de medidas de autoproteco (organizao e procedimentos)
tendentes a evitar a ocorrncia de incndios e a limitar as suas consequncias. composto
por um plano de preveno, procedimentos de emergncia e os registos de segurana;
Planta de emergncia, pea desenhada esquemtica, referente a um dado espao com a
representao dos caminhos de evacuao e dos meios a utilizar em caso de incndio,
contendo ainda as instrues gerais de segurana aplicveis a esse espao. Deve estar
conforme a NP 4386;
Posto de Segurana, local, permanentemente vigiado, dum edifcio onde possvel
controlar todos os sistemas de vigilncia e de segurana, os meios de alerta e de
comunicao interna, bem como os comandos a accionar em situao de emergncia;
Primeira interveno, medida de autoproteco que consiste na interveno no combate a
um incndio desencadeada, imediatamente aps a sua deteco, pelos ocupantes de um
edifcio, recinto ou estabelecimento;
Proteco contra incndio, conjunto de medidas e atitudes destinadas a limitar os efeitosde um incndio;
Pblico, ocupantes de um edifcio ou de um estabelecimento que no residem nem
trabalhem habitualmente nesse espao;
Rede de incndio armada, rede de gua, exclusivamente destinada ao combate a
incndios, mantida permanentemente em carga e dotada de bocas de incndio armadas;
Registos de segurana, conjunto de documentos que contm os registos de ocorrncias
relevantes e de relatrios relacionados com a segurana contra incndios. As ocorrncias
devem ser registadas com data de incio e fim e responsvel pelo seu acompanhamento,
referindo-se, nomeadamente, conservao ou manuteno das condies de segurana,
s modificaes, alteraes e trabalhos perigosos efectuados, incidentes e avarias ou,
ainda, visitas de inspeco. De entre os relatrios a incluir nos registos de segurana,
destacam-se os das aces de instruo e de formao, dos exerccios de segurana e de
eventuais incndios ou outras situaes de emergncia;
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Data: 2012-12-10 Data:
Responsvel de segurana, rgo ou pessoa dirigente hierrquico mximo da entidade
responsvel pelo cumprimento permanente das medidas de segurana contra incndios num
edifcio, estabelecimento, recinto ou parque de estacionamento.
Resistncia ao fogo, propriedade de um elemento de construo, ou de outros
componentes de um edifcio, de conservar durante um perodo de tempo determinado a
estabilidade e ou a estanquidade, isolamento trmico, resistncia mecnica, ou qualquer
outra funo especfica, quando sujeito ao processo de aquecimento resultante de um
incndio;
Sada, qualquer vo disposto ao longo dos caminhos de evacuao de um edifcio que os
ocupantes devam transpor para se dirigirem do local onde se encontram at uma zona de
segurana.
Sada de emergncia, sada para um caminho de evacuao protegido ou para uma zona
de segurana, que no est normalmente disponvel para outra utilizao pelo pblico;
Segunda interveno, interveno no combate a um incndio desencadeada,imediatamente aps o alarme, pelos bombeiros ou por equipas especializadas ao servio do
responsvel de segurana de um edifcio, parque de estacionamento, estabelecimento ou
recinto;
Simulacro, acto de simular situaes reais de emergncia, tendo em vista melhorar o
desempenho de todos os ocupantes de um edifcio. Nas utilizaes-tipo dos edifcios que
possuam plano de emergncia interno (PEI) devem ser realizados exerccios com os
objectivos de testar o referido plano e de treinar os ocupantes, com destaque para asequipas de segurana, com vista criao de rotinas de comportamento e de actuao, bem
como ao aperfeioamento dos procedimentos em causa.
Sistema automtico de deteco e alarme de incndio, sistema de alarme constitudo por
central de sinalizao e comando, detectores automticos de incndio, botes para
accionamento manual do alarme e meios difusores de alarme. Este sistema, numa situao
de alarme de incndios, tambm pode desencadear automaticamente outras aces,
nomeadamente o alerta e o comando de dispositivos, sistemas ou equipamentos;
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Sistema de alarme de incndio, conjunto de componentes que do um alarme de incndio,
sonoro e ou visual ou qualquer outro, podendo tambm iniciar qualquer outra aco;
Tempo de evacuao, tempo necessrio para que todos os ocupantes de um edifcio, ou de
parte dele, atinjam uma zona de segurana, a partir da emisso do sinal de evacuao.
Tempo de resposta, tempo entre o primeiro alerta e a chegada ao local dos veculos de
socorro dos bombeiros, com a dimenso adequada a dar incio ao combate a incndios.
Via de acesso de uma utilizao-tipo, via exterior, pblica ou com ligao via pblica,
donde seja possvel aos bombeiros lanar eficazmente as operaes de salvamento de
pessoas e de combate ao incndio, a partir do exterior ou pelo interior de edifcios
recorrendo a caminhos de evacuao horizontais ou verticais;
Via de evacuao, comunicao horizontal ou vertical de um edifcio que, nos temos do
presente regulamento, apresenta condies de segurana para a evacuao dos seus
ocupantes. As vias de evacuao horizontais podem ser corredores, antecmaras, trios,
galerias ou, em espaos amplos, passadeiras explicitamente marcadas no pavimento paraesse efeito, que respeitem as condies do presente regulamento. As vias de evacuao
verticais podem ser escadas, rampas, ou escadas e tapetes rolantes inclinados, que
respeitem as condies do presente regulamento;
Zona de segurana de um edifcio, local, no exterior do edifcio, onde as pessoas se
possam reunir, protegidas dos efeitos directos de um incndio naquele;
Fonte do Glossrio: RG-SCIE - Termos relacionados
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Data: 2012-12-10 Data:
1. DISPOSIES GERAIS
1.1. Enquadramento
O presente documento impe-se, no s por obrigatoriedade legal mas tambm pela
necessidade de definio de uma organizao de emergncia activa em caso de ocorrncia
inesperada de uma situaes perigosas ou imprevistas.
Depende a organizao de emergncia de uma eficaz avaliao de riscos e
vulnerabilidades, e do adequado planeamento da resposta considerando os recursos querhumanos quer materiais, e respectivos canais de comunicao, para que sejam tomadas as
opes tcnicas mais adequadas.
O objecto deste plano o edifcio da Panificadora do Arce, Lda. Uma Indstria de
Panificao que sustenta a sua actividade na produo e distribuio de produtos de
panificao e afins. Este edifcio situa-se na zona do parque industrial do Batel, no concelho
de Alcochete, do distrito de Setbal.
1.2. Legislao em Vigor
A elaborao deste documento resulta de uma exigncia legal, sendo a sua realizao
enquadrada nas medidas de autoproteco previstas no art. 21., do Decreto-lei n.
220/2008, de 12 de Novembro Regime Jurdico de Segurana Contra Incndios em
Edifcios (RG-SCIE) e a sua concretizao enquadrada no quadro XXXIX, constante do art.
198., da Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro - Regulamento Tcnico de Segurana
Contra Incndios em Edifcios (RT-SCIE).
As condies tcnicas verificadas tm como base o definido na Portaria n. 1532/2008, de
29 de Dezembro.
O novo regime jurdico da segurana contra incndio em edifcios, aprovado pelo Decreto-
Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro, estabelece que os critrios tcnicos para
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determinao da carga de incndio modificada so definidos por despacho (Despacho n.
2074/2009, de 15 de Janeiro) do Presidente da Autoridade Nacional de Proteco Civil
(ANPC).
1.3. Fundamentao
Muito embora os edifcios municipais no estejam sujeitos a licena, que na prtica se traduz
na emisso de uma autorizao de utilizao pela Autarquia, o procedimento tem que
obedecer legislao em vigor, ou seja, para alm dos projectos obrigatrios, arquitectura eespecialidades, obrigatrio o parecer favorvel das vrias entidades externas que
influenciam o processo de licenciamento, como o caso da Autoridade Nacional de
Proteco Civil (ANPC).
Assim sendo, as medidas de autoproteco necessrias para o edifcio da Panificadora do
Arce resultam de uma exigncia legal, sendo a sua realizao enquadrada nas medidas de
autoproteco previstas no art. 21., do Decreto-lei n. 220/2008, de 12 de Novembro
Regime Jurdico de Segurana Contra Incndios em Edifcios (RG-SCIE) e a suaconcretizao enquadrada no quadro XXXIX Medidas de autoproteco exigveis,
constante do art. 198., da Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro - Regulamento
Tcnico de Segurana Contra Incndios em Edifcios (RT-SCIE).
Na definio de medidas de autoproteco da Panificadora do Arce foram considerados os
pressupostos abaixo referenciados:
Sendo um edifcio do tipo XII Industriais, obedece ao definido no quadro X Categorias de risco da utilizao-tipo XII Industriais, Oficinas e Armazns, do anexo
III, conforme disposto no n. 1 do artigo 12. do DL 220/2008, de 12 de Novembro.
A classificao de locais de risco abrange todo o edifcio, conforme disposto no art.
10. do DL 220/2008, de 12 de Novembro, dividindo-se estes em locais de risco:
A, B, C, D, E e F.
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As utilizaes-tipo (UT) dos edifcios, em matria de risco de incndio, podem ser
classificadas em 4 categorias de risco (1., 2., 3. e 4.), equivalendo a cada uma
destas a seguinte classificao:
1. Risco Reduzido;
2. Risco Moderado;
3. Risco Elevado e,
4. Risco Muito Elevado.
Nas utilizaes-tipo XII dos edifcios, em matria de risco de incndio, so factoresde risco:
Espao coberto ou ao ar livre
Nmero de pisos abaixo do plano de referncia
Densidade de carga de incndio modificada
Critrio adicional Sempre que for excedido o valor de um dos critrios considerados para
a classificao da categoria de risco, considera-se a categoria imediatamente superior,conforme definido no n. 2 do art. 13. do DL 220/2008, de 12 de Novembro.
2. CLASSIFICAO E IDENTIFICAO DOS LOCAIS DE RISCO
2.1. Factores de classificao de riscos aplicveis
Espao coberto
Densidade de carga de incndio modificada
2.2. Categorias de risco
A determinao da respectiva categoria de risco no presente projecto, implica a satisfao
simultnea de factores de risco acima mencionados para cada UT. Neste caso, como existe
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Data: 2012-12-10 Data:
apenas uma UT o factor de risco determinante para a definio da Categoria de Risco da
UT, a densidade de carga de incndio modificada (qs).
A densidade de carga de incndio modificada para este ediffio foi determinada pelos
seguintes mtodos, dispostos no Despacho n. 2074/2009, de 15 de Janeiro:
Clculo determinstico, baseado no prvio conhecimento da quantidade e qualidade
de materiais existentes no compartimento em causa:
Atravs da frmula:
Em que:
Mi= massa, em kg, do constituinte combustvel
Hi= poder calorfico inferior, em MJ/kg, do constituinte combustvel
Ci= coeficiente adimensional de combustibilidade do constituinte combustvel:
Alto = 1,6; Mdio = 1,3; Baixo = 1,0
Rai= coeficiente adimensional de activao do constituinte combustvel:
Alto = 3,0; Mdio = 1,5; Baixo = 1,0Nc= nmero de constituintes combustveis presentes no compartimento
S = rea til do compartimento corta-fogo, em m2
Clculo probabilstico, baseado em resultados estatsticos do tipo de actividade
exercida no compartimento em causa:
Atravs da frmula:
Em que:
qsi = densidade de carga de incndio relativa ao tipo de actividade (MJ/m2)
Si = rea afecta zona de actividade, em m2
Ci= coeficiente adimensional de combustibilidade do constituinte combustvel de maior risco
de combustibilidade presente na zona de actividade:
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Data: 2012-12-10 Data:
Alto = 1,6; Mdio = 1,3; Baixo = 1,0
Rai= coeficiente adimensional de activao do constituinte combustvel:
Alto = 3,0; Mdio = 1,5; Baixo = 1,0
Na= nmero de zonas de actividades distintas
Tendo em considerao as zonas de maior risco da fbrica de acordo com a natureza dos
materiais existentes e actividades desenvolvidas, a densidade de carga de incndio
modificada foi apurada da seguinte forma:
Mtodos para o clculo da densidade de carga de incndio modificada
Compartimento Zonas rea til Mtodo aplicado
Armazm de matrias-primas 1 136,84 m2 Determinstico
Zona de actividade envolvente dos fornos 2 120,90 m2 Probabilstico
Restante rea da fbrica 3 653,72 m2 Probabilstico
Densidade de carga Incndio modificada para o armazm das matrias-primas
Material Mi Hi Ci Rai Nc Mi.Hi.Ci.Rai.Nc
Farinha 28 000 16,7 1,0 1,0 1,0 467.600
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Densidade de carga Incndio modificada para as actividades
Actividade qsi Si Ci Rai Nc qsi.Si.Ci.Rai.Nc
Fornos 200 120,90 1,0 1,5 1 38.688
Restante rea 1 000 653,72 1,6 1,0 1 980.580
Densidade de carga Incndio modificada da totalidade do edifcio
Edifcio qsi.Si.Ci.Rai.Nc S (rea til) qs(MJ/m2)
Panificadora do Arce 1.486.868 911,46 m2 1.631,304
Obteve-se o valor de 1.631,304 MJ/m2 para o espao coberto das instalaes da
Panificadora do Arce. De acordo quadro X, do anexo III, conforme disposto no n. 1 do artigo
12. do Decreto-Lei n. 220/2008, de 12 de Novembro, a categoria de risco aplicvel a este
edifcio a 2 categoria de risco.
Categorias de Risco da Utilizao-tipo XII "Industriais, Oficinas e Armazns"
Critrios referentes Utilizao-Tipo XII
Integrada em edifcio Ao ar livre
Categoria
Carga de Incndio
Modificada da UT XII
Nmero de pisos ocupados
pela UT XII abaixo do plano
de referncia
Carga de Incndio
Modificada da UT XII
1 500 MJ/m2 0 (*) 1 000 MJ/m2
2 5 000 MJ/m2 1 (*) 10 000MJ/m2
3 15 000 MJ/ m2 1 (*) 30 000 MJ/m2
4 > 15 000 MJ/m2 >1 (*) > 30 000 MJ/m2
(*)Nas utilizaes-tipo XII, destinadas exclusivamente a armazns, os limites mximos da carga de
incndio modificada devem ser 10 vezes superiores aos indicados neste quadro.
Fonte: DL 220/2008, de 12 de Novembro
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2.3. Locais de Risco
No existindo locais que possuam uma densidade de carga de incndio modificada superior
a 1000 MJ/m2 de rea til, associada presena de materiais facilmente inflamveis e,
ainda, os que comportem riscos de exploso. Pela verificao atravs do clculo da
densidade de carga de incndio modificada da zona de maior risco existente na fbrica, em
que para o armazm de matrias-primas se obteve o valor de 513,023 MJ/m 2. E, como a
indstria de panificao da Panificadora do Arce no apresenta riscos especiais, verificando-
se as condies previstas da alnea a), do n. 1, do art. 10. do Decreto-Lei n. 220/2008, de
12 de Novembro, insere-se nos locais de risco A.
3. MEDIDAS DE AUTOPROTECO
Conforme o disposto no quadro XXXIX Medidas de autoproteco exigveis, do art. 198.
da Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro, e de acordo com a 2. categoria de risco, as
medidas de autoproteco necessrias para a Panificadora do Arce, so:
Registos de Segurana (art. 201. do RT-SCIE);
Plano de Preveno (art. 203. do RT-SCIE);
Procedimentos em caso de Emergncia (art. 204. do RT-SCIE);
Aces de Sensibilizao e Formao em Segurana Contra Incndios em Edifcios
(SCIE) (art. 206. do RT-SCIE) e,
Simulacros (art. 207. do RT-SCIE).
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Medidas de autoproteco exigveis
Medidas de autoproteco[Referncia ao artigo aplicvel]
Utilizao-tipo
Categoria de risco
Registosdesegurana
[artig
o201.]
Procedimentosdepreveno
[artig
o202.]
Plano
depreveno
[artig
o203.]*
Procedimentosemcasode
emer
gncia[artigo204.]*
Plano
deemergnciainterno
[artig
o205.]*
Ac
esdesensibilizaoe
forma
o
emS
CIE[artigo206.]
Simu
lacros
[artig
o207.]
1.
2. II
3. e 4.
1.
2. III, VI, VIII,
IX, X, XI eXII 3. e 4.
1. sem locais de riscoD ou E
1. com locais de risco
D ou E e 2. sem
locais de risco D ou E
IV, V e VII
2. com locais de risco
D ou E, 3. e 4.
Este projecto assume assim a constituio de um Plano de Segurana Interno (PSI),
composto pelo Plano de Preveno (PP), Procedimentos em caso de Emergncia(PEI) e, Caderno de Registos de Segurana (CRS).
3.1. mbito de Aplicao
O Plano de Segurana Interno (PSI) da Panificadora do Arce abrange a totalidade do
edifcio.
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3.2. Promulgao e Vigncia do Plano de Segurana Interno
Encontra-se organizado em captulos, correspondendo cada captulo a uma medida de
autoproteco necessria, de acordo com a legislao em vigor. apresentado em dossier
para facilitar o manuseamento e substituio de folhas.
Importa salientar que no cabealho deste documento encontra-se informao relativa ao
nmero da ltima edio e no rodap encontra-se a data de elaborao do PSI, bem como
aprovao e respectiva data de aprovao.
3.3. Plano de Preveno
A elaborao deste documento permite identificar riscos e demonstrar deficincias que
posteriormente podero ser eliminadas ou mitigadas. Assume-se como um instrumento
preventivo uma vez assenta na descrio exaustiva do edifcio e da sua ocupao, na
caracterizao do mesmo, ao nvel da localizao e acessibilidades, bem como na
identificao de dispositivos e equipamentos de segurana presentes no edifcio.
So disponibilizadas cpias do Plano de Segurana Interno s seguintes entidades:
- Bombeiros Voluntrios de Alcochete, e
- Servio Municipal de Proteco Civil.
3.4. Procedimentos em caso de emergncia
Neste documento esto definidos e organizados procedimentos e tcnicas de actuao em
caso de emergncia, a adoptar pelos trabalhadores, contemplando:
a) Procedimentos de alarme, a cumprir em caso de deteco ou percepo de um
incndio
b) Procedimentos de alerta
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c) Procedimentos a adoptar para garantir a evacuao rpida e segura dos espaos em
risco
d) Tcnicas de utilizao dos meios de primeira interveno e de outros meios de
actuao em caso de incndio
e) Procedimentos de recepo e encaminhamento dos bombeiros
Todos os trabalhadores devem ser capazes de cumprir, por si s, os procedimentos
referidos nas alneas a), c) e d) (neste caso apenas relativamente aos extintores).
3.5. Registos de Segurana
Os registos de segurana constantes neste documento so os previstos no artigo 201. da
Portaria 1532/2008, de 29 de Setembro, destinados inscrio de revises/alteraes das
medidas de autoproteco da Panificadora do Arce, bem como inscrio de ocorrncias
relevantes e guarda de relatrios relacionados com a segurana.
O preenchimento dos impressos da responsabilidade do Responsvel de Segurana daPanificadora do Arce. Este tambm responsvel por arquivar em pasta prpria todos os
relatrios entregues por entidades externas em sequncia de vistorias ou inspeces s
condies e segurana, bem como os relatrios exigidos no mbito das aces de
manuteno, deteco e reparao de anomalias, aces de formao, realizao de
alteraes, modificaes ou trabalhos perigosos e realizao de exerccios e simulacros.
O controlo de documentos das edies, promulgaes e entrega do presente PSI (Plano de
Preveno), encontra-se no apndice deste documento.
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4. PLANO DE PREVENO
4.1. Caracterizao das Instalaes
A Panificadora do Arce desenvolve uma actividade industrial na rea da alimentao
humana, dedicando-se produo e comercializao de uma gama bastante variada de po
e produtos afins do po.
Edifcio da Panificadora do Arce
4.2. Localizao
Panificadora do Arce localiza-se no Parque Industrial do Batel Lote 5, na freguesia de
Alcochete, concelho de Alcochete.
Mapa de localizao da Panificadora do Arce
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Data: 2012-12-10 Data:
A planta de localizao do edifcio escala 1:25.000, encontra-se disponvel no apndice
deste documento.
N Licena Sanitria: SINC/C 3/36997
Denominao Social: Panificadora do Arce, Lda
Denominao Comercial: Padaria Pipa
Natureza jurdica: Sociedade por Quotas
Constituio: Empresa constituda em 12 de Junho de
1987
Incio de Actividade em 23 de Julho de 1987
Cdigo de actividade Econmica
(CAE-Rev.3):
10711 - Panificao
Sede Social: Parque Industrial do Batel, Lote 5, 2890-161
Alcochete
Escritrio e Unidade Fabril Parque Industrial do Batel, Lote 5
2890-161 Alcochete
Gerncia: Pedro Ferreira e Snia Ferreira
Contactos: 212 348 044 / 5 / 6
Responsvel pela Segurana: Pedro Ferreria
Tipo de Estabelecimento: Indstria Alimentar
Classificao de Utilizao-Tipo: UT XII
Classificao de Risco: 2. Categoria de Risco, de acordo com o DL n.220/2008, de 12 de Novembro
4.3. Horrio de funcionamento
A Panificadora do Arce labora de segunda a sbado, desenvolvendo-se a actividade
principal de produo durante o perodo nocturno.
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4.4. Acessibilidades e confrontaes
As instalaes desta UT tm uma altura de 7m, estando inseridas em lote da sua
propriedade com uma rea de 4.900,00m2, ocupando 1.006,00m2 desse espao. um
edifcio isolado exclusivamente afecto UT XII, sem pisos abaixo do plano de referncia.
A confrontao com outros edifcios da zona industrial do batel superior a 12m,
respeitando os afastamentos a que se referem os n.os3, 4, 5 do art. 300. da Portaria n.
1532/2008, de 29 de Setembro.
O acesso interno de socorros externos pode ser efectuado por uma estrada municipal
alcatroada (a Nordeste) com o porto aberto durante o dia. Durante um perodo da noite at
chegada do 1 funcionrio da distribuio (por volta das 4:30 horas da manh), o porto
encontra-se fechado.
Porto principal
Em virtude da altura do edifcio e fisionomia, no existe a necessidade de dispor de fachadasacessveis. O edifcio comporta vrias portas e portes de acesso nas fachadas em todo o
permetro:
Porta principal a Nordeste
Porta de servio e emergncia a Sudoeste
1 porta de servio de acesso do pessoal, 3 portes de acesso zona de Expedio
com as dimenses de 2,5m (h) por 2,5m (L) e 1 de acesso ao armazm de matrias-
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primas com as dimenses de 2,5m (h) por 3,0m (L) (1 de acesso ao armazm de
matrias-primas e os restantes 3 zona de expedio) a Sudeste
1 porto de acesso zona de fabrico, junto dos fornos, com as dimenses de 3,0m
(h) por 4,0m (L) a Noroeste.
Fachadas - Nordeste (a), Sudoeste (b), Sudeste (c, d, e), Noroeste (f)
(a) (b) (c)
(d) (e) (f)
No existe necessidade de aceder cobertura dada a forma do edifcio em especial a nvel
da altura por ser apenas um R/Cho, que est prxima dos 7m de altura, assim como a
tarefa de penetrao na fachada est facilitada e assegurada.
4.5. Recursos humanos e horrio de ocupao
A Panificadora do Arce uma pequena empresa que emprega 18 trabalhadores, dos quais,
13 encontram-se em permanncia (em horrios distribudos por turnos) a desempenhar
funes na UT, ficando os restantes 5 funcionrios, distribudos pelas 3 lojas de venda de
po, localizadas na cidade do Montijo.
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Trabalhadores da Panificadora do Arce
N. de Funcionrios Funo2 Gerentes
1 Forneiro
1 Amassador
1 Padeiro
3 Ajudante de Padeiro
2 Limpeza
3 Distribuio
5 Lojas
Apresenta-se na tabela seguinte os horrios praticados na Panificadora do Arce por
actividade, a quantidade de funcionrios afectos a essas actividades e a ocupao mdia no
interior da UT durante os perodos nocturno e diurno.
Horrio de ocupao da UT
Perodos de permanncia dos funcionrios na UTTipo de
OcupaoFuncionrios Horrios
00:00 h 08:00 h 8:00 h 16:00 h 16:00 h 24:00 h
Administrativa 2 7:00 22:00
Produo 6 17:00 11:00
Limpeza 2 8:00 17:00
Distribuio 3 5:00 17:30
4 - 10 4 - 8 2 - 5
4.6. Limitaes propagao do incndio
O edifcio no tem salincias pelo que o acesso dos bombeiros est facilitado. As fachadas
so de rs-do-cho e de construo tradicional.
As vias de acesso cumprem os requisitos exigidos no nmero 3 do artigo 4. da Portaria n.
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dimenso suficiente para o estacionamento de veculos de socorro a uma distncia no
superior a 30m.
4.7. Grau de prontido de Socorro
Os Agentes de Proteco Civil so da maior importncia numa situao de emergncia. Na
tabela seguinte, indica-se, a distncia a que estes se encontram das instalaes da
Panificadora do Arce.
Distncia dos APC
Agentes de Proteco Civil Distncia (km)
Bombeiros Voluntrios de Alcochete (BVA) 2 km
Guarda Nacional Republicana (GNR) 2 km
Hospital do Montijo 7 km
Centro de Sade 2 km
Polcia de Segurana Pblica (PSP) 6 km
4.8. Disponibilidade de gua para os meios de Socorro
O Edifcio possui uma rede de incndio armada do tipo carretel. Estas bocas-de-incndio
encontram-se distribudas pelo permetro da fbrica e no interior em pontos estratgicos,
sendo abastecidas pela gua da rede pblica.
Boca de incndio armada
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4.9. Descrio das Instalaes
Na tabela abaixo, designada por tabela 7, encontra-se descriminado de forma exaustiva todo
o edifcio da Panificadora do Arce. Considera-se as reas teis individuais de todos os
locais, uma descrio de utilizao e materiais existentes.
Descrio do Edifcio da Panificadora do Arce
Compartimentosreasteis Descrio Materiais
Armazm dematrias-primas 136,84 m
2
Compartimento com 3 silos comcapacidade mxima para 9 toneladas(cada) de farinha, 1 frigorfico, 2 arcascongeladoras e 2 cmaras de
refrigerao
Metais (chapagalvanizada, inox, ferroe ao), farinha e outrasmatrias-primas
Zona de Fabrico 448,80 m2
Compartimento com 2 bancadas, 1pesadora volumtrica, 3amassadeiras, 3 tendedeiras, 2divisoras, 4 cmaras de fermentao,3 fornos, 1 caixote para resduos, 200caixas e 200 tabuleiros de persiana e25 tabuleiros de tela
Metais (alumnio, inox,ferro e ao) e madeira(apenas um topo demesa de umatendedeira), lona, panoe polietileno de altadensidade (HDPE)
Zona da Expedio 118,00 m2
Compartimento com 1 mquina paracortar po, 1 bancada, 1 armrio, 2cestos para po, 2 caixotes pararesduos, 6 paletes
Metais (Alumnio, inox,ferro, ao, etc.) epolietileno de altadensidade (HDPE)
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Compartimentos reasteis Descrio Materiais
Zona de Lavagem 23,10 m2Compartimento com 1 mquina delavar caixas e 1 armrio para produtosde limpeza
Metais (Inox, ferro,ao, etc.) e polietilenode alta densidade(HDPE)
Escritrio 41,40 m2
Compartimento com 4 secretrias, 3cadeiras, 2 prateleiras, 2computadores, 2 impressoras, 1televiso, 2 caixotes para resduos eInstalaes sanitrias (2 cabines parasanita, 1 lavatrio, 1 caixote do lixo edispositivos de limpeza e secagem demos)
Metais (Ferro, ao ealumnio), madeira,sinttico, cermica,polietileno de altadensidade (HDPE),papel e carto
Arrumos 22,20 m2
Compartimento com 3 armrios, 2prateleiras, ferramentas, peas, algunsequipamentos de pequena dimenso,detergentes e desinfectantes
Metais (Ferro, ao ealumnio)
Lavandaria 56,79 m2
Compartimento com 1 mquina delavar a loia, 1 mquina de lavar aroupa, 1 frigorfico, 1 mesa, 3 cadeirase 1 prateleira
Metais (Ferro e ao),madeira e polietileno(material deembalagem - sacos deplstico para po)
Vestirio Homens 32,45 m2
Compartimento com 4 duches, 3cabines para sanitas, 1 urinol, 2
lavatrios, 8 cacifos, 2 espelhos, 1caixote do lixo e dispositivos delimpeza e secagem de mos
Inox, cermica,
polietileno de altadensidade (HDPE)
Vestirio Senhoras 18,88 m2
Compartimento com 2 duches, 2cabines para sanitas, 2 lavatrios, 4cacifos, 1 espelho, 1 caixote do lixo edispositivos de limpeza e secagem demos
Inox, cermica epolietileno de altadensidade (HDPE)
Hall 7,80 m2
Compartimento com 1 lavatrio, 1caixote do lixo, 2 esquentadores edispositivos de limpeza e secagem demos
Inox, cermica epolietileno de altadensidade (HDPE)
Arrumos em pisosuperior por cimados vestirios
59,13 m2Compartimento com prateleiras,ferramentas, partes e peas deequipamentos
Metais (Ferro, ao ealumnio)
Arrumos em pisosuperior por cima doescritrio elavandaria
98,19 m2Compartimento com prateleiras,ferramentas, partes e peas deequipamentos
Metais (Ferro, ao,alumnio.)
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5. REACO E RESISTNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS DE CONSTRUO
5.1. Resistncia ao fogo de elementos estruturais e incorporados
Dependendo do tipo de edifcio, os seus elementos estruturais devem possuir uma
resistncia ao fogo que garanta as suas funes de suporte de cargas, de isolamento
trmico e de estanquidade durante todas as fases de combate ao incndio, incluindo o
rescaldo, ou, em alternativa devem possuir resistncia ao fogo padro mnima REI 60.
Tratando-se de uma Utilizao-tipo XII da 2. categoria de risco, as exigncias relativas classe de resistncia ao fogo dos elementos estruturais dever ser de REI 90, de acordo
com o n. 3 do artigo 15. do Captulo I do Ttulo II da Portaria n. 1532/2008, de 29 de
Dezembro.
A classificao da reaco ao fogo dos materiais de construo do edifcio, apresentam-se
em tabela no apndice deste documento.
Relativamente s cablagens elctricas e de fibra ptica e as de sistema de energia ou sinal,bem como os seus acessrios, tubos e meios de proteco, que sirvam os sistemas de
segurana devem estar embebidos, ou protegidos em ducto prprio ou, em alternativa,
garantir as classes de resistncia, P ou PH.
O escalo de tempo de resistncia ao fogo deve ser de 90 minutos.
5.2. Compartimentao geral corta-fogo
Sendo um edifcio isolado exclusivamente afecto utilizao-tipo XII, sem pisos abaixo do
plano de referncia, no exigida nenhuma rea mxima de compartimentao geral corta-
fogo, respeitando os requisitos exigidos no art. 302. da Portaria n. 1532/2008, de 29 de
Setembro.
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Data: 2012-12-10 Data:
5.3. Isolamento e proteco de locais de risco
De acordo com o referido no ponto 2.3 deste documento, que caracteriza o edifcio na sua
totalidade como sendo um local de risco A, no so exigidos requisitos especiais de
isolamento e proteco.
6. REVESTIMENTOS EM LOCAIS DE RISCO
De acordo com as classes mnimas de reaco ao fogo dos materiais de revestimento depavimentos, paredes, tectos deste edifcio, que so exigidas pelo art. 41. da Portaria n.
1532/2008, de 29 de Setembro, a Panificadora do Arce cumpre os mnimos exigidos para os
locais de risco A:
Paredes e tectos: classe D-s2 d2
Pavimentos: Classe EFL-s2
7. EVACUAO E SADAS DE EMRGNCIA
A distncia mxima a percorrer entre qualquer ponto de um local afecto UT e a sada mais
prxima para o exterior no superior a 25m.
Os caminhos horizontais de evacuao esto de acordo com o previsto no art. 304. da
Portaria n. 1532/2008, de 29 de Setembro.
O edifcio dispe de sadas em nmero adequado, dimensionadas de acordo com o nmero
previsto de efectivo e garantindo a altura mnima de 2m.
8. INSTALAES TCNICAS
8.1. Instalaes de energia elctrica
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Pg. 36/67
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Data: 2012-12-10 Data:
Existem 2 quadros elctricos de distribuio de energia no edifcio da Panificadora do Arce,
que esto localizados junto do escritrio e na zona de fabrico, onde possvel efectuar o
corte parcial de energia elctrica. Esto instalados vista, em armrios prprios para o efeito
sem qualquer outra utilizao, com acesso livre de obstculos de qualquer natureza,
permitindo a sua manobra e esto devidamente sinalizados.
O corte geral de energia elctrica pode tambm ser efectuado a partir do Posto de
Transformao da EDP localizado no exterior do edifcio, junto ao porto de acesso do lado
norte.
Quadro elctrico
8.2. Fontes centrais de energia de emergncia
O edifcio dispe de uma fonte central de energia de emergncia, constituda por um gerador
com autonomia suficiente para assegurar o fornecimento de energia s instalaes que
alimentam, nas condies mais desfavorveis.
8.3. Corte de abastecimento de gua
No interior do edifcio existem vrias torneiras de segurana onde possvel cortar o
abastecimento de gua consoante o circuito pretendido.
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Pg. 37/67
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Data: 2012-12-10 Data:
O corte de abastecimento geral de gua efectuado no exterior do edifcio, do lado de fora
da muralha, junto ao porto de acesso do lado norte.
9. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANA
Sinalizao de Emergncia Os meios de 1. interveno (extintores e BIA), os quadros
elctricos de corte geral e parcial de energia presentes na Panificadora do Arce, esto
devidamente assinalados e identificados com sinaltica prpria, encontrando-se os mesmos
identificados na Planta de Localizao de Equipamentos e Dispositivos de Segurana,constante do apndice.
A sinalizao obedece legislao nacional, designadamente ao Decreto-Lei n.141/95, de
14 de Junho, alterado pela Lei n.113/99, de 3 de Agosto, e Portaria n.1456-A195, de 11
de Dezembro.
O sistema de sinalizao de segurana contra incndio (e outros acidentes) existente,
assegura de uma maneira coerente, contnua e suficiente, a indicao aos ocupantes de,como evacuar em segurana do edifcio.
Iluminao de Emergncia Todos os compartimentos e vias de evacuao dispem de
iluminao de circulao e sinalizao de sadas de emergncia, constitudas por blocos
autnomos, as lmpadas de descarga possuem tempo de arranque inferior a 15 segundos e
dotadas de telecomando encontrando-se a mesma identificada na Planta de Localizao de
Equipamentos e Dispositivos de Segurana, constante do apndice.
As placas de sinalizao possuem as seguintes caractersticas:
So construdas em material rgido, fotoluminescente e sem substncias radioactivas;
Possuem propriedades luminescentes que garantem a luminncia e o tempo de
atenuao aps se extinguir a fonte luminosa incidente
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Data: 2012-12-10 Data:
Sistema de Deteco, Alarme e Alerta O edifcio dispe de um sistema de alarme via
rdio que oferece proteco contra roubo, fogo e sabotagem.
Considerando que o edifcio tem uma Utilizao-tipo XII da 2 categoria de risco, obedece ao
exposto no art. 129. da Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro, ou seja, assume a
configurao 3 do Quadro XXXVI Configurao das instalaes de alarme.
O sistema identifica uma longa srie de eventos alarmes, tentativas de abertura dos
detectores, e diversos tipos de problemas. Os eventos so automaticamente transmitidos
atravs da rede telefnica para uma Central Receptora de Alarmes (de maneira digital) epara telefones particulares (atravs de mensagens de voz). Quando o RS recebe a
mensagem, investiga de imediato o evento e age em conformidade.
O sistema identifica uma longa srie de eventos alarmes, tentativas de abertura dos
detectores, e diversos tipos de problemas. Os eventos so automaticamente transmitidos
atravs da rede telefnica para uma Central Receptora de Alarmes (de maneira digital) e
para telefones particulares (atravs de mensagens de voz). Quando o RS recebe a
mensagem, investiga de imediato o evento e age em conformidade.
A UT est provida de 9 detectores de intruso distribudos estrategicamente por todo o
edifcio e 2 detectores de fumo localizados no armazm de matrias-primas (por cima dos
silos) e no escritrio.
Sempre que a bateria de um detector est perto do fim a Central de Deteco de Incndios
mostra uma mensagem bateria baixa
A CDI alimentada atravs da rede de energia elctrica do local a proteger, mas possui uma
bateria de 9 V que a mantm a funcionar durante as falhas de energia. gerada uma
mensagem sempre que a bateria no esteja nas melhores condies.
A sirene soa de vrias maneiras em diferentes casos:
Som contnuo quando se detecta uma intruso
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Data: 2012-12-10 Data:
Som descontnuo quando se detecta um incndio
Controlo de fumo O controlo de fumo ser feito por desenfumagem passiva atravs de
aberturas para admisso de ar e aberturas para libertao do fumo, ligadas ao exterior, quer
directamente, quer atravs de condutas, respeitando na ntegra a Portaria n. 1532/2008, de
29 de Dezembro no captulo referente ao controlo de fumo.
Atravs de aberturas para admisso de ar e aberturas para libertao do fumo, ligadas ao
exterior, quer directamente, quer atravs de condutas.
Extintores O edifcio dispe de 9 extintores portteis. Encontram-se identificados na
Planta de Localizao de Equipamentos e Dispositivos de Segurana, constante do
apndice, e apresentado um cadastro com as caractersticas de cada extintor no apndice
Cadastro e localizao de extintores e carretis.
A manuteno realizada anualmente por uma empresa certificada, obedecendo norma4413:2012 (Ed. 3).
Boca-de-incndio Armada do Tipo Carretel O edifcio possui 6 bocas-de-incndio
armadas em carretis, encontrando-se as mesmas identificadas na Planta de Localizao de
Equipamentos e Dispositivos de Segurana, constante do apndice.
A manuteno realizada por uma empresa certificada e deve ser realizada de acordo comNP EN 671-3:2009.
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10. ORGANIZAO DA SEGURANA
Posto de Segurana
Localiza-se na zona de expedio do edifcio e destina-se a centralizar toda a informao de
segurana e os meios principais de recepo e difuso de alarmes e de transmisso do
alerta, bem como a coordenar os meios operacionais e logsticos em caso de emergncia.
Possui:
Telefone com ligao permanente ao exterior para transmisso do alerta; Lista de contactos internos e externos em local visvel;
Extintor;
Um exemplar deste documento.
Responsvel de Segurana Pedro Ferreira Proprietrio da UT
Atribuies
Promover a implementao do sistema de gesto de segurana e medidas de
autoproteco;
Promover a criao de uma equipa de segurana (ES) e a responsabilizao dos seus
elementos relativamente ao cumprimento das atribuies que lhe forem cometidas e, garantir
os meios materiais necessrios prossecuo dos objectivos que lhes forem definidos;
Promover a permanente actualizao dos registos de segurana, bem como a correco de
no conformidades detectadas nas inspeces de segurana, seja nas instalaes
(condies inseguras) ou relacionadas com comportamentos de risco (actos inseguros), nos
prazos estipulados;
Promover a avaliao e reviso peridica do sistema de segurana e medidas de
autoproteco, nomeadamente atravs da realizao de exerccios e simulacros;
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Data: 2012-12-10 Data:
Quando impossibilitado de cumprir as funes de RS em situao de emergncia, deve
certificar-se de que estas foram executadas pelos elementos da ES em sua substituio;
Prestar toda a informao e colaborao solicitada e possvel aos APC, antes, durante e
aps as operaes de socorro;
Prestar informao aos meios de comunicao social e a familiares, face ocorrncia de um
acidente e a existncia de possveis vtimas;
Acompanhar, sempre que possvel, as fiscalizaes no mbito da segurana realizadaspelas entidades competentes
Equipa de Segurana - Atribuies
Realizar o reconhecimento das ocorrncias detectadas pela Central de Alarme ou
comunicadas por algum ocupante do edifcio
Informar o RS sobre as situaes detectadas, fornecendo todos os elementos recolhidos
durante o reconhecimento
Colaborar com as equipas de socorro externas sempre que tal lhes seja solicitado pelas
mesmas ou atravs do RS
Desempenhar as funes que lhes so atribudas no mbito deste Plano e, cumprir as
instrues definidas para as diversas ocorrncias.
A constituio da equipa e as funes de cada um dos elementos que a constitui, encontra-
se no apndice Equipa de Segurana.
A Equipa de Segurana da Panificadora do Arce composta por 3 elementos, conforme o
disposto no quadro XL do art. 200 da portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro.
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Data: 2012-12-10 Data:
Funes da Equipa de Segurana
da responsabilidade desta equipa efectuar a 1. interveno, sempre que se justifique e
existam condies de segurana para tal, de acordo com funes abaixo descriminadas:
Realizar as aces de ataque com os meios de 1. interveno mais adequados ao
seu dispor, nomeadamente extintores e bocas-de-incndio armadas;
Proceder ao corte geral de energia elctrica e/ou de abastecimento de gua, sempre
que necessrio;
Fechar as portas e janelas dos locais afectados, sempre que no existam condiespara dominar a situao ou estejam perante perigos maiores para os elementos
presentes no local.
11. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGNCIA
A identificao dos riscos a que a Panificadora est exposta fundamental para se tomarem
medidas de preparao e atenuao no caso dos riscos naturais e, definir e adoptar medidasde preveno no que respeita aos riscos tecnolgicos e aos riscos sociais. A Panificadora do
Arce est sujeita ocorrncia de situaes de risco associadas: s instalaes, utilizao
de equipamentos presentes nas instalaes, localizao do edifcio, a fenmenos sociais e
a acontecimentos naturais.
Riscos
Os riscos internos so os relacionados com situaes que podem ocorrer no interior das
instalaes da Panifiacadora do Arce. Os riscos externos esto associados a actividades,
acontecimentos ou situaes, ocorridas fora do espao da Panificadora do Arce mas que
possam prejudicar e/ou colocar em perigo o edifcio e o efectivo do edifcio. A tipologia dos
riscos internos e externos esto descritos na tabela seguinte:
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Data: 2012-12-10 Data:
Riscos Internos e Externos
Risco Causas Natureza Tipo
Incndio
- Curto-circuito em aparelhos elctricos;
- Curto-circuito em quadros elctricos;
- Negligncia no acto de fumar;
- Ignio intencional.
Inundao- Ruptura de canalizaes de gua;
- Obstruo de pluviais.
Fuga de gs - Fuga da rede de distribuio
Exploso - Gasleo Gerador de emergncia
Interno
Ameaa de bomba- Ameaa terrorista;
- Situao de falso alarme.
Tecnolgico
- Ignio intencional ou por negligncia. TecnolgicoIncndio nas
imediaes - Descargas Atmosfricas.
Sismos - Movimento de falhas tectnicas.
Inundaes
- Precipitao intensa num curto
espao de tempo;
- Ruptura de condutas de gua.
Natural
Externo
11.1. Procedimentos de Alarme em caso de Incndio
A percepo de uma situao de emergncia ocorre por deteco visual. O funcionrio quedetecta a situao avisa o RS ou um dos elementos da ES, verifica se existem ocupantes
em perigo e utiliza os meios de extino disponveis.
O RS ou um dos elementos da ES deve registar a emergncia:
A hora exacta da recepo do alarme;
A pessoa que d o sinal;
O local onde se verifica ocorrncia.
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Data: 2012-12-10 Data:
De seguida deve verificar a dimenso do sinistro bem como se h vitimas a socorrer.
Alarme
Sempre que se verifique uma situao grave que obrigue interveno das equipas de
emergncia, dever o RS ou um dos elementos da ES dar a ordem de alarme parcial ou
geral. O alarme consiste no sinal sonoro verbal e/ou visual para aviso e informao, aos
ocupantes do edifcio, de ocorrncia de uma situao anormal ou de emergncia. audvel
em todos os espaos do edifcio.
Alarme parcial
Alarme que tem por destinatrios apenas os ocupantes de um espao limitado de um
edifcio e o pessoal afecto segurana.
Feito de forma verbal.
Alarme geral Alarme emitido para aviso de uma situao de emergncia a todos os ocupantes
edifcio devendo desencadear-se os procedimentos de evacuao.
Feito de forma verbal.
11.2. Procedimentos de Alerta
O RS ou a um dos elementos da ES alerta os socorros exteriores, recorrendo lista (em
anexo) afixada em local visvel no Posto de Segurana, de acordo com as seguintes
prioridades:
Bombeiros Voluntrios de Alcochete, Proteco Civil Municipal, GNR e Centro de
Sade.
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Data: 2012-12-10 Data:
Procedimento de informao aos meios externos:
1. Identificao Fala da Panificadora do Arce
2. Localizao Parque Industrial do Batel Lote 5
3. Breve explicao da
situao
Situao (Incndio), (local), (n pessoas) tentam
controlar o incndio com extintores, (n feridos) .
4. Contactos O meu nome ...
11.3. Procedimentos de Evacuao
Aps efectuada a confirmao do sinistro e avaliada a sua extenso sero accionados, pelo
RS ou um dos elementos da ES, os procedimentos de evacuao do estabelecimento.
Pode ser parcial envolvendo apenas parte do edifcio ou geral. Tanto na evacuao parcial
como na evacuao geral a ordem de evacuao comunicada verbalmente aos ocupantes
do edifcio. A aco de evacuao, quando activada, tem prioridade sobre qualquer outraaco de emergncia.
da responsabilidade do RS decretar a evacuao local, parcial ou total do edifcio, na sua
impossibilidade, em sua substituio, essa responsabilidade da ES. Aps a ordem de
evacuao, quando se ouvir o sinal de alerta, existe a necessidade de seguir rigorosamente
os seguintes procedimentos:
Aps ter sido dada a ordem de evacuao, todos os ocupantes do edifcio saem doedifcio, sem levantar qualquer questo ou objeco;
Caso exista fumo no edifcio, os ocupantes devem caminhar agachados, tapando as
vias respiratrias com um leno ou pano para evitar ao mximo respirar o fumo;
Conduzir os ocupantes para o ponto de encontro, proibindo que voltem atrs;
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Pg. 46/67
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Data: 2012-12-10 Data:
chegada ao ponto de encontro proceder contagem para verificar se algum ficou
para trs;
Ningum pode abandonar o ponto de encontro sem que seja dado ordem pelo RS
para tal.
Ponto de Encontro
O ponto de encontro o local para onde todos os ocupantes da Panificadora do Arce devemser encaminhados aps a ordem de evacuao. neste local que devem permanecer, em
segurana e com tranquilidade, at que recebam ordem para regressar s instalaes ou
seguir para outro local. O ponto de encontro localiza-se junto muralha do porto de acesso
fbrica.
11.4. Procedimentos de Encaminhamento dos Bombeiros
Compete ao RS proceder ao encaminhamento dos bombeiros ou em sua substituio um
dos elementos da ES. Para esse efeito deve dirigir-se ao porto principal munido das plantas
do edifcio (cpias no Posto de Segurana) bem como da informao necessria para poder
facilmente informar:
1. Identificao RS / outro
2. Localizao do Sinistro Situao (Incndio), (local), (n pessoas) tentam
controlar o incndio com extintores, (n feridos) .
3. Ponto da situao:
Tempo de alarme;
Extenso do sinistro;
Evacuao.
O incndio foi detectado h minutos.
2 pessoas utilizaram os extintores mas no
conseguiram controlar a situao.
Propagou-se para
A evacuao j foi ordenada, no entanto faltam
pessoas.
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Pg. 47/67
Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:
Data: 2012-12-10 Data:
4. Plantas de emergncia Local do sinistro e reas afectadas;
Indicar possveis pontos de entrada e caminhosprotegidos;
Situar os locais de riscos;
Indicar os locais de corte das instalaes de gs,
energia, gua e outras instalaes tcnicas.
11.5. Instrues de emergncia
A determinao das aces apropriadas em caso de emergncia fundamental para a
eficcia na interveno e actuao. Os funcionrios da Panificadora do Arce devem ser
capazes de:
Identificar o tipo de emergncia;
Identificar o nvel de emergncia;
Determinar as aces para cada sinistro e procedimentos imediatos de combate.
Para ajuda na deciso e actuao dos funcionrios da Panificadora do Arce em situaes de
emergncia, foram criados instrues de emergncia de acordo com o tipo de risco provvel.
11.5.1. Instrues em caso de incndio
A equipa de segurana deve, rapidamente, se as dimenses do incndio permitirem que a
sua interveno ocorra em condies de segurana, recorrer aos meios de 1. interveno
disponveis no edifcio e combater o foco de incndio.
Caso contrrio, todos os ocupantes devem abandonar o local deixando os seus objectos
pessoais onde estiverem e fechar as portas e janelas atrs de si, certificando-se que
ningum permanece nos compartimentos por onde vo passando.
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Data: 2012-12-10 Data:
Instruo para uso de extintores
Todas as situaes de uso indevido de extintores devem ser reportadas ao RS, o mais
rapidamente possvel.
Para o uso deste equipamento devem ser respeitados os procedimentos abaixo enunciados:
Identifique o tipo de extintor e certifique-se de que este o adequado;
Retire o extintor do stio onde se encontra colocado e transporte-o de forma seguraat ao local do foco de incndio;
Coloque o extintor no cho mantendo-o sempre na posio vertical;
Segurando o manpulo com uma mo, desloque o extintor um pouco para a frente e
retire a cavilha de segurana;
Segure no pulverizador com a outra mo e efectue um pequeno disparo para verificarse o extintor est operacional;
Depois de tomar as medidas de segurana individual (certificar-se de que no
cercado pelo fogo pelas costas e observar a direco do vento), avance
cuidadosamente em direco s chamas;
Comece a libertar o jacto do agente extintor ainda a uma distncia segura, em
movimentos paralelos base das chamas e efectuando varrimentos sucessivos at
que o incndio seja extinto;
Caso o incndio seja numa garrafa de gs, o jacto deve ser dirigido obliquamente em
relao ao eixo das chamas;
No caso de se acabar a carga do extintor antes da extino do foco de incndio, tente
localizar outro extintor e repita as instrues enunciadas;
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Pg. 49/67
Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:
Data: 2012-12-10 Data:
No sendo possvel dominar o foco de incndio pelo uso do extintor deve abandonar
o local, fechando portas e janelas no caminho de evacuao.
Instruo para uso de Bocas-de-incndio Armadas do Tipo Carretel (BIA)
Todas as situaes de uso indevido de BIA devem ser reportadas ao RS, o mais
rapidamente possvel.
Antes de utilizar as BIA deve ter sempre em considerao de que o agente extintor que vaiutilizar a gua e que este apresenta algumas limitaes, nomeadamente:
No deve ser utilizado em locais onde existam equipamentos elctricos, como por exemplo
quadros elctricos e aparelhos elctricos (estdio de gravao e locais onde existam
instrumentos musicais elctricos), etc.;
Nunca deve ser usado para combater fogos em combustveis lquidos pois provoca a
disperso e alastramento do incndio.
Para o uso deste equipamento devem ser respeitados os procedimentos abaixo enunciados:
Certifique-se se a gua o agente extintor adequado;
Abra a caixa metlica e desenrole a mangueira, puxando-a do carretel;
Estenda a mangueira at ao foco de incndio segurando na agulheta;
Abra o manpulo para colocar a mangueira em carga e regule a agulheta;
Depois de verificar as medidas de segurana individual (no ser cercado pelo fogo
pelas costas e observar a direco do vento), avance cuidadosamente em direco
s chamas;
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Pg. 50/67
Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:
Data: 2012-12-10 Data:
Direccione o jacto para a base das chamas e combater o incndio efectuando
varrimentos sucessivos at que o incndio seja extinto;
Se houver uma reaco violenta do incndio em contacto com a gua para
imediatamente e substitua, se possvel, por um extintor respeitando os
procedimentos definidos para este;
No sendo possvel dominar o foco de incndio deve abandonar o local fechando
portas e janelas no caminho de evacuao.
11.5.2. Instrues em caso de Inundaes
Todas as situaes que resultem em inundao, ou que mesmo no resultando em
inundao representaram a possibilidade desse risco, devem ser reportadas pela equipa de
segurana ao RS, o mais rapidamente possvel.
Perante a ocorrncia de uma inundao devida a causas naturais no necessrio qualquertipo de procedimento porque a fbrica foi construda com uma elevao aproximadamente
de 1m de altura do nivel do solo do lote do edifcio, estando este, por sua vez, a um nvel
superior do lote confinante a Sudoeste.
Perante a ocorrncia de uma inundao devido a causas tecnolgicas, devem ser aplicados
os seguintes procedimentos:
Causas tecnolgicas:
Fechar a torneira de segurana do circuito danificado ou circuitos danificados;
Efectuar o corte de abastecimento de gua s instalaes, se o procedimento
anterior no corrigir o acidente;
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Pg. 51/67
Elaborado por: Lus Fidalgo Aprovado por:
Data: 2012-12-10 Data:
Efectuar o corte de energia, caso se verifique a possibilidade de a gua afectar
equipamentos elctricos;
Colocar a salvo os equipamentos que possam estar em risco de serem danificados
pela gua;
11.5.3. Instrues em caso de quedas e traumas
Todas as situaes de acidente que provoquem vtimas com ferimentos devem serreportadas pela equipa de segurana ao RS, o mais rapidamente possvel.
ao RS que incube o dever de contactar os familiares da(s) vtima(s) para informar o
sucedido.
Em caso de acidente, nomeadamente: queda em altura, queda ao mesmo nvel ou choque
com obstculos, do qual resulte ferimentos, deve sempre suspeitar-se da existncia de uma
leso ssea ou articular, pelo que devem ser sempre respeitados os seguintes
procedimentos:
Verificar o pulso arterial e a respirao da vtima, caso tenha treino em Ressuscitao
Cardiopulmonar (RCP), inicie-a se necessrio, se no tiver treino ligue imediatamente
o nmero de emergncia (112) e transmita os dados necessrios. Respeite sempre
as instrues recebidas;
Assegurar-se de que os movimentos da vtima so limitados ao mnimo;
A no ser que esta corra perigo imediato, por exemplo se estiver num local de
incndio, no mova a vtima;
At chegada de socorro mantenha a vtima em ambiente calmo e evite a
acumulao de curiosos, de forma a garantir o acesso rpido junto da vtima por
parte da equipa de socorro;
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Caso os ferimentos sofridos pela vtima no apresentem evidncias de leso ssea
ou articular, sejam apenas pequenos cortes ou arranhes, devero ser aplicados os
procedimentos correctos de primeiros socorros:
o Lavar cuidadosamente as mos, desinfecta-las e colocar luvas apropriadas,
como por exemplo de ltex;
o Lavar a ferida da vtima com gua, sabo leve e uma compressa extra
absorvente;
o Desinfectar com Betadine e cobrir todos os arranhes e cortes com
compressas esterilizadas, fixando-as com adesivo ou ligadura;
o
Se a ferida ainda apresentar objectos alojados, especialmente se se tratar dorosto, a vtima deve ser encaminhada ao Servio de Atendimento Permanente
do Hospital de Montijo;
11.5.4. Instrues na utilizao de Gases de Petrleo Liquefeitos a
granel
Os GPL so uma fonte de energia limpa e verstil; no so txicos, corrosivos ouvenenosos.
Transportados e armazenados como lquidos, a sua utilizao feita no estado gasoso,
tornando-se inflamveis quando misturados em determinadas propores com o ar, o que se
traduz num potencial risco de inflamao em caso de fuga.
Os GPL no estado gasoso so mais densos que o ar, tendendo, em caso de fuga ou
derrame, a acumular-se em locais baixos.
A sua combusto completa extremamente limpa para o ambiente, mas uma combusto
incompleta de propano, num espao confinado, pode produzir monxido de carbono, com
potenciais riscos para a sade.
O armazenamento de GPL e todo o processo at entrega do produto no cliente, so
realizados de acordo com as mais exigentes prticas de segurana, obedecendo ainda aos
mais elevados padres de qualidade.
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A utilizao e armazenamento de GPL so, assim, actividades seguras, que no apresentam
nenhum tipo de risco, desde que algumas precaues bsicas sejam tomadas e alguns
requisitos cumpridos. Siga as recomendaes e faa uma utilizao segura e muito
confortvel do seu GPL.
Em caso de fuga de gs:
Feche imediatamente a alimentao de gs.
Proceda ao arejamento do local.
Apague e evite chamas na proximidade (fsforos, isqueiros, acendedores, cigarros,
velas, etc.).
No ligue nem desligue aparelhagem elctrica e de iluminao, nem utilize o telefone
ou telemvel no local.
Desligue o quadro elctrico somente se estiver fora do local onde cheirar a gs.
Tenha presente que as zonas mais perigosas, passveis de provocarem acidentes,
localizam-se junto do ponto de fuga e prximo do solo, pois o gs propano mais
pesado que o ar.
Nunca pesquise uma fuga de gs com chama. Utilize sempre espuma de sabo ou
um produto similar.
Sempre que detectar qualquer anomalia, deve contactar os servios de Assistncia
tcnica e Emergncia BP Gs, disponveis 24 horas por dia, atravs do nmero 21
389 10 00.
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11.5.5. Instrues em caso de Sismo
Os sismos so fenmenos imprevisveis que provocam acidentes pessoais normalmente
causados por: colapso parcial dos edifcios tais como chamins, varandas, tetos ou paredes;
derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros mveis; estilhaos de vidros
provenientes de janelas, espelhos ou outros objectos.
Paralelamente, podem provocar incndios com origem em chamins ou canalizaes de gs
destrudas; falta de gua devido destruio das canalizaes; obstruo dos acessos
impedindo a deslocao dos meios de socorro; derrube de linhas elctricas e, aceshumanas resultantes do pnico.
possvel reduzir os efeitos acima descritos pondo em prtica alguns procedimentos e
regras simples:
Verificar a suspenso de candeeiros e lmpadas, bem como objectos suspensos no
teto cuja estabilidade possa ser ameaada por um abalo de terra;
Providenciar para que objectos e mveis pesados estejam presos ou colocados o
mais perto possvel do cho;
No colocar a uma altura elevada ou em suspenso objectos que ao cair possam
provocar incndios;
Verificar as grelhas colocadas nas sadas de ar do sistema de climatizao;
No colocar vasos ou outros objectos em parapeitos de janelas ou em varandas.
Durante a ocorrncia de um sismo:
Perante indcios de sismo, os ocupantes da Panificadora do Arce devem ter em
considerao os seguintes procedimentos, efectuando-os o mais rapidamente possvel:
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No abandonar o edifcio, apenas se for obrigado, neste caso deve calmamente tentar
procurar um abrigo longe de edifcios degradados, edifcios velhos, postes, candeeiros de
iluminao pblica, cabos de electricidade, estruturas que possam desmoronar como muros
ou taludes e, no correr nem vaguear pelas ruas;
Permanecer calmo e atento a mveis, prateleiras ou outros objectos que possam cair;
Abrigar-se em lugar seguro, como por exemplo: o vo de uma porta interior ou junto a
um pilar, debai