Upload
others
View
11
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Revista de Imprensa02-06-2016
1. (PT) - Público - Público Porto, 02/06/2016, Liga contra o Cancro reforça rastreio do cancro da mama noNorte
1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 02/06/2016, Porto: Liga contra o Cancro aberta à comunidade 2
3. (PT) - Jornal de Notícias, 02/06/2016, Ministério da Saúde afasta administração de Tâmega e Sousa 3
4. (PT) - Jornal de Notícias, 02/06/2016, Sobe & Desce 4
5. (PT) - Diário de Notícias, 02/06/2016, Contratos a prazo devem ter direito à ADSE 5
6. (PT) - Jornal de Notícias, 02/06/2016, Precários do Estado vão ter ADSE 7
7. (PT) - Arrais (O), 25/05/2016, Misericórdia de lamego e Governo empenhados em encontrar solução paraantigo hospital
9
8. (PT) - i, 02/06/2016, ADSE pode vir a ser gerida por seguradora privada 10
9. (PT) - Correio da Manhã, 02/06/2016, Correio da saúde 12
10. (PT) - Correio da Manhã, 02/06/2016, Redução para 35 horas sob ameaça de greve 13
11. (PT) - Diário do Minho, 02/06/2016, Médico português lidera Cuidados Respiratórios 16
12. (PT) - Negócios, 02/06/2016, Saúde Sustentável 17
13. (PT) - Público, 02/06/2016, Tribunal de Contas absolve ex-ministra Ana Jorge no caso Amadora-Sintra 18
14. (PT) - Jornal de Notícias, 02/06/2016, Quatro médicos acusados de homicídio por negligência 19
15. (PT) - i, 02/06/2016, farmacêuticas gastaram cinco milhões de euros a financiar idas de médicos acongressos em 2015
20
A1
Público Porto Tiragem: 33028
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 25,70 x 30,63 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64705494 02-06-2016
FOTOS: RUI FARINHA/NFACTOS
Liga contra o Cancro reforça rastreio do cancro da mama no Norte
Ivânia Pereira, Joana Ferreira e João
Borges têm menos de 30 anos, mas
têm muito mais em comum do que
a idade: ainda crianças, fi ntaram um
cancro. Hoje são membros do Gru-
po de Veteranos, que presta apoio
a crianças no Serviço de Pediatria
do Instituto Português de Oncologia
(IPO). Honorina Trêpa Leite é direc-
tora dos Serviços de Voluntariado da
Liga Portuguesa Contra o Cancro. É
voluntária há 28 anos, e há quatro
que coordena mais de 500 volun-
tários. Ontem, marcaram presença
na inauguração de uma nova unida-
de móvel de rastreio do cancro da
mama da Liga Portuguesa Contra
o Cancro.
O objectivo desta acção é abrir a
liga à comunidade. “Procuramos
que a população venha visitar-nos
e ver aquilo que nós fazemos”, refe-
re o presidente da liga, Vítor Veloso.
Visitas aos departamentos, jogos de
futebol dedicados às crianças, um
showcooking para dar ideias do que
se deve (e não deve) comer, diag-
nósticos de cancro da pele e da ca-
vidade oral e consultas gratuitas de
psico-oncologia são algumas das
actividades que se vão estender até
amanhã.
A nova unidade de rastreio do
cancro da mama começou já a fun-
cionar e vai permitir fazer rastreios
na sede da liga até sexta-feira. De-
pois, segue para Lousada, Felgueiras
e Paços de Ferreira. Esta é uma das
unidades que vão permitir que, “em
meados do próximo ano, 100% das
mulheres da área Norte tenham a
possibilidade de ser rastreadas gra-
tuitamente”, refere Vítor Veloso ao
PÚBLICO. Uma realidade que será
possível quando o Núcleo Regional
do Norte da Liga, num protocolo
com a Administração Regional de
Saúde (ARS), adquirir mais três uni-
dades que vão permitir rastrear “à
volta de 1,5 milhões de mulheres
entre os 45 e os 69 anos”, adianta.
Um investimento de 350 mil euros,
“totalmente custeado pela Liga
Portuguesa Contra o Cancro, para
a população perceber que a genero-
sidade que tem tido com a liga vale a
pena”, explica o responsável.
Por ano, são diagnosticados 5000
novos casos de cancro da mama no
radioterapia”, conta Joana Ferreira.
Com 11 anos, Joana foi diagnostica-
da com um osteossarcoma na tíbia
esquerda. Um hematoma que apare-
ceu abaixo do joelho e que marcou o
início de um ciclo de um ano e meio
de IPO entre internamentos, cirur-
gias, tratamentos de quimioterapia
e consultas. “Foi uma altura muito
difícil. Mas depois volta a vida fora
do hospital”, diz Joana. Uma vida
nova em que “não se volta a ser a
pessoa que se era antes”. Uma visão
corroborada por Ivânia Pereira, a
quem uma aparente gripe revelou
uma leucemia, diagnosticada aos
cinco anos, e que progrediu até ao
transplante de medula. Um proces-
so longo onde “se cresce imenso”,
admite Ivânia. Joana conta as difi cul-
dades que teve em regressar à esco-
la: “Foi difícil voltar e identifi car-me
com os meus colegas de turma por-
que eu já não via as coisas da mesma
maneira”.
O grupo foi criado em 2012 e tem
30 membros que dão apoio às crian-
ças e às famílias que olham para eles
como a “esperança” na cura. Tes-
temunhos de esperança que estão
reunidos num livro sobre a doença,
que os veteranos dão a ler aos pais
das crianças hospitalizadas. “Os pais
folheiam o livro e tentam encontrar
o diagnóstico igual ao do fi lho e ime-
diatamente querem saber como está
aquela pessoa. E é esse o elo que nós
queremos estabelecer, para poder-
mos dar aquela mensagem de espe-
rança: ‘Nós sobrevivemos e estamos
aqui’”, conta Joana.
Um trabalho de acompanhamento
que o grupo quer que saia do IPO
para ir às escolas sensibilizar as
crianças e as turmas para preparar o
regresso dos colegas que estiveram
doentes. “Por que é que o colega
está doente? Por que é que está sem
cabelo? Por que é que não pode ir à
escola?” são algumas das perguntas
que Joana diz que devem ser respon-
didas para que a reintegração seja
mais fácil.
Apesar do trabalho próximo com
as crianças, Joana admite que nem
sempre é fácil. “Nós também temos
de nos resguardar. Há muitas situ-
ações que nos trazem memórias”.
Entrar no hospital ou num quarto
onde passaram muito tempo exige
ter “ferramentas” psicológicas para
saber lidar com isso. Texto editado por Ana Fernandes
país, com uma incidência maior
a partir dos 55 anos, e uma mor-
talidade de 1800 mulheres. “Com
o diagnóstico precoce e com este
rastreio, está aqui uma base para a
mortalidade ir diminuindo” e, caso
seja num cancro em fase inicial, “a
probabilidade de cura é de quase
100%”, afi rma Vítor Veloso.
No processo de tratamento da do-
ença, “os voluntários são uma ajuda
enorme para o doente”. Quem o diz
é Honorina Trêpa Leite, conhecida
por “Mimi”, que dirige os Serviços
de Voluntariado da Liga Contra o
Cancro. Voluntária há 28 anos, Mi-
mi coordena uma equipa com mais
de 500 voluntários. O voluntário
“faz tudo o que for preciso” para
orientar as pessoas “desnorteadas”
pela doença.
Estar “do lado de lᔓEm pediatria, os miúdos estão do-
entes, mas não percebem. Até brin-
cam com os aparelhos. Os papás, os
avós é que têm de ser ajudados. E
fi cam muito felizes por ter alguém
que os acompanhe”, adianta. Um
apoio que é também prestado pe-
lo Grupo de Veteranos do Serviço
de Pediatria do IPO. Um grupo de
30 jovens, ex-doentes do serviço,
“todos diferentes, mas com uma
história em comum”. Todos tive-
ram uma doença oncológica quan-
do eram crianças ou adolescentes.
Todos ultrapassaram a barreira dos
cinco anos sem a doença activa. Sa-
bem o que é estar “daquele lado”
e, por isso, podem dar um apoio
diferente.
“Nós sabemos o que é estar muitos
dias sem ter contacto com o mundo
cá fora, sem poder ir à escola, a fa-
zer os tratamentos, quimioterapia,
O apoio é também prestado pelo Grupo de Veteranos do Serviço de Pediatria do IPO. São 30 jovens, “todos diferentes, mas com uma história em comum”: todos tiveram cancro quando eram crianças ou adolescentes
Estes jovens sabem o que é estar “daquele lado” e, por isso, podem dar um apoio diferente
Liga inaugurou uma nova unidade móvel de rastreio do cancro da mama. Este é um dos equipamentos que vão permitir rastrear cerca de 1,5 milhões de mulheres, entre os 45 e os 69 anos
SaúdeCristiana Faria Moreira
Página 1
A2
Tiragem: 70287
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 28
Cores: Cor
Área: 9,86 x 9,17 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64706123 02-06-2016
Perto a Liga contra o Cancro aberta à comunidade
ATIVIDADES O núcleo regional da Liga Portuguesa contra o Cancro está, desde ontem e até amanhã, aberto à população. Visitas guiadas às instala-ções, palestras e consultas de diagnóstico de cancro da pele e da cavidade oral são algumas das ações programadas.
Página 2
A3
Tiragem: 70287
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 7
Cores: Cor
Área: 5,27 x 23,50 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64705829 02-06-2016
Ministério da Saúde afasta administração de Tâmega e Sousa
HOSPITAL O Ministério da Saúde vai afastar o Conselho de Adminis-tração do Centro Hospitalar do Tâ-mega e Sousa (CHTS), recentemen-te objeto de uma reportagem alar-gada do IN, a propósito do boicote de cirurgias a centenas de doentes. Os nomes da nova equipa dirigen-tes estão ainda para aprovação do Governo e, por isso, ainda não fo-ram tornados públicos.
A reportagem do IN, publicada a 28 de março, deu origem a dois in-quéritos. Um decorre na Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e o outro na Entidade Regu-ladora da Saúde (ERS).
De acordo com o regulamento do Sistema Integrado de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), são definidos prazos para os doentes serem ope-rados nos hospitais onde estão a ser seguidos. Ultrapassados esses prazos, é emitido um vale-cirurgia. que permite que o doente faça a ci-rurgia noutra unidade hospitalar, da rede pública ou do sistema pri-vado.
Para evitar que os doentes sejam transferidos e tenham de assumir o custo pela realização da cirurgia noutro estabelecimento, há hospi-tais que se socorrem de expedien-tes de vária ordem para contornar esses prazos. Um desses subterfú-gios é classificar os doentes em es-pera para cirurgia entre os "pen-dentes". Dessa forma, os prazos deixam de contar e os doentes fi-cam esquecidos.
O CHTS admitiu apenas a exis-tência de 27 casos de doentes cuja demora nas cirurgias ultrapassava os prazos tolerados pelo Ministério da Saúde e não os mais de 500 re-velados pelo IN. No entanto. o IN apurou que, só no espaço de duas semanas, o CHTS agendou a cirur-gia a 228 doentes até aí boicotadas. AURÉLIO CUNHA
Página 3
A4
Tiragem: 70287
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 2
Cores: Cor
Área: 24,81 x 3,13 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64705799 02-06-2016
Sobe Sz Desce
SOBE Oblate Campas O Centro Hospitalar do Tâmega explicou mal as notícias do .1N sobre listas de espera. O ministro vai mudar de Administração.
SOBE Piela da Cuia Mais do que o nome, importava dar um sinal de firmeza para dentro e para fora. O presidente do F. C. Porto fez o pleno.
DESCE Aliais Casta A pressão sobre as contas portuguesas não para. Agora é a OCDE a traçar um panorama negro. O primeiro-ministro desvaloriza.
Página 4
A5
Tiragem: 26347
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 19
Cores: Preto e Branco
Área: 25,50 x 16,39 cm²
Corte: 1 de 2ID: 64705732 02-06-2016
ADSE deve ser para todos. E até para quem tem contratos a prazo Função Pública. Peritos defendem que o subsistema de saúde passe a aceitar todos os trabalhadores das admnistra-ções públicas, o que poderá trazer mais 100 mil beneficiários e um aumento de contribuições de 80 a 90 milhões de euros
LUCILIA TIAGO
A ADSE deverá ser transformada numa pessoa coletiva de direito pri-vado e passara aceitar como asso-ciados todos os trabalhadores das administrações públicas, incluindo os que tenham contratos a prazo-desde que de duração superior aseis meses. Se esta recomendação, que constado relatório preliminar da co-missão de reforma da ADSE, criada pelo governo socialista, for acolhida, o subsistema de saúde poderá ga-nhar mais 100 mil beneficiários e ver as contribuições anuais engordar entre 80e 90 milhões de euros.
O relatório, a que o DNIDinhei-roVivo teve acesso, não sugere qual o valor da taxa que deve ser cobra-da aos beneficiários (e que atual-mente está fixada em 3,5% das suas remunerações), porque entende que esta é uma questão que deve ser discutida pela gestão da futura entidade que resultar da ADSE. No
entanto, sublinha que nessa altura terão de ser equacionadas elemen-tos de redistribuição e de compati-bilização de receitas com despesas. No foco desta discussão estará o facto de o desconto dos beneficiá-rios que passam do ativo para a aposentação se reduzir.
O Orçamento do Estado para 2016 admite que a ADSE possa ser alargada a mais trabalhadores e também aos seus cônjuges. O rela-tório contudo foca-se naqueles tra-balhadores que estão hoje fora do sistema, nomeadamente os que estão vinculados por contrato indi-vidual de trabalho e os que têm vín-culo público mas que por algum motivo viram a sua adesão ser re-cusada ou deixaram passar o prazo para o fazer. Ou seja, para os peri-tos, devem poder ser associados "da nova entidade" todos os traba-lhadores da administração pública com contrato por tempo indeter-minado ou a termo com duração superior a seis meses.
A entrada destes novos associa-dos será feita "nas condições a es-tabelecer pela nova entidade, ten-do presente uma gestão prudente das responsabilidades". Os funcio-nários e aposentados que atual-mente estão isentos do pagamen-to de contribuições para a ADSE (por terem um rendimentos redu-zido) também são referidos no re-latório, admitindo-se que o seu custo seja assegurado pelo Estado e não pelos beneficiários contri-buintes.
Para os membros desta comis-são (presidida por Pedro Pita Bar-ros e integrada por Eduardo Paz Ferreira, Fernando Ribeiro Mendes ou Margarida Corrêa de Aguiar) não há dúvidas de que o Estado não se pode desligar completa-mente da ADSE, mas a sua inter-venção "deverá ser remetida para a monitorização do modelo de go-vernação da nova entidade jurídi-ca que venha a ser criada". Ou seja, o objetivo é que, a prazo, o Estado
PAGAMENTOS
Cortes nas TAC adiado por um mês > A nova tabela de pagamen-tos da ADSE a privados na realização de ressonâncias magnéticas e de tomografias computorizadas (TAC) deve-ria ter entrado ontem em vigor, mas os cortes que ti-nham sido anunciado foram suspensos. Em causa estava uma redução de 13,3%. Agora, pelo menos até ao dia 1 de julho, nada muda, de acordo com o Jornal de Negócios. Esta decisão segue--se à anunciada suspensão da nova tabela de comparticipa-ção das próteses intraopera-tórias, que introduzia um co-pagamento de 20% pelos be-neficiários.
deixe de assumir responsabilida-des financeiras. Esta saída não deve ser feita de forma abrupta, mas gra-dual, ao longo de 2 anos, sugere o relatório preliminar-que vai ser sujeito a discussão pública. Este modelo garantirá que "no período de transição não há disfunções que ponham em causa o normal fun-cionamento "da ADSE até à trans-ferência total da titularidade.
Numa primeira reação a este re-latório, os dirigentes sindicais avi-sam que não aceitam que a ADSE saia da esfera pública. "É lamentá-vel que se vá no caminho da priva-tização da ADSE", referiu ao DN / /Dinheiro Vivo Ana Avoila, da Fren-te Comum. José Abraão, do Sintap, também acentua que não "aceita-remos que a ADSE saia da esfera pública". O SI E reserva uma toma-da de posição para mais tarde. Os três sindicatos foram já convoca-dos pela comissão de reforma da ADSE para uma reunião no final da próxima semana.
Página 5
Tiragem: 26347
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Preto e Branco
Área: 15,34 x 10,34 cm²
Corte: 2 de 2ID: 64705732 02-06-2016
Contratados a prazo devem ter direito à ADSE Função pública. Se o governo aceitar as recomendações da comissão de reforma da ADSE, o sistema poderá ganhar cem mil beneficiários, encaixando até mais 90 milhões de euros em contribuições anuais. A comissão defende ainda que o Estado deixe de ter responsabilidades financeiras na ADSE. DINHEIRO PAG 19
Página 6
A7
Tiragem: 70287
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
Cores: Cor
Área: 25,50 x 30,00 cm²
Corte: 1 de 2ID: 64705823 02-06-2016
e Nacional
Tribunal manda corrigir erros
O Tribunal de Contas detetou, em maio último, "erros e omissões ma-terialmente relevantes" nas contas de 2014 da ADSE e recomendou a sua correção. Em causa está a su-bavaliação de proveitos quando os descontos dos beneficiários come-çaram a subir, mais do que dupli-
cando em pouco mais de um ano, de 1,5% para 3,5%, medida muito criticada pelos sindicatos. Entre as falhas encontradas na conta de 2014, os juizes destacam, tal como no ano anterior, a não contabiliza-ção dos proveitos relativos a des-contos dos quotizados (trabalhado-res no ativo e aposentados da Fun-ção Pública), que não deram entra-da nos cofres da ADSE.
AI )ria Comissão de Reforma sugere que sistema de saúde deixe de trazer responsabilidades financeiras ao Estad
Precários também devem ter acess
Ludlia Tiago [email protected]
► A ADSE deverá ser transforma-da numa pessoa coletiva de direito privado e passar a aceitar como as-sociados todos os trabalhadores das administrações públicas, in-cluindo os que tenham contratos a prazo, desde que de duração supe-rior a seis meses. Se esta recomen-dação, que consta do relatório pre-liminar da Comissão de Reforma da ADSE, for acolhida, o subsistema de saúde poderá ganhar cerca de 100 mil novos beneficiários e ver as contribuições anuais engordar en-tre 80 a 90 milhões de euros.
O relatório, a que o IN /Dinheiro Vivo teve acesso, não sugere qual o valor da taxa de desconto que deve ser cobrada aos beneficiários (e que
atualmente está fixada em 3,5% das suas remunerações), entendendo que esta é uma questão que deve ser discutida pela gestão da futura entidade que resultar da ADSE.
O Orçamento do Estado para 2016 admite que a ADSE possa ser alargada a mais trabalhadores e também aos seus cônjuges. O rela-tório contudo foca-se naqueles tra-balhadores que estão hoje fora do sistema, nomeadamente os que es-tão vinculados por contrato indivi-dual de trabalho e os que tém vin-culo público, mas que por algum motivo viram a sua adesão ser re-cusada ou deixaram passar o prazo para o fazer. Ou seja, para os peri-tos, devem poder ser associados "da nova entidade" todos os traba-lhadores da Administração Pública com contrato por tempo indeter-
saldas de beiedickhdes
29"
2014 FON1t, ADSE 1NfOGRAFIA 111
Transição para o novo modelo deve ser feita de forma gradual e demorar dois anos
minado ou a termo com duração superior a seis meses. A entrada destes novos associados será feita "nas condições a estabelecer pela nova entidade, tendo presente uma gestão prudente das responsabili-dades". Os funcionários e aposen-tados que atualmente estão isentos do pagamento de contribuições para a ADSE - por terem rendi-mentos reduzidos - também são referidos no relatório, admitindo-se que o seu custo seja assegurado pelo Estado.
Para os membros desta Comis-são, não há dúvidas de que o Esta-do não se pode desligar completa-mente da ADSE, mas a sua inter-venção "deverá ser remetida para a monitorização do modelo de go-vernação da nova entidade jurídi-ca que venha a ser criada". Ou seja,
o objetivo é que, a prazo, o Estado deixe de assumir responsabilida-des financeiras. Esta saída não deve ser feita de forma abrupta, mas gra-dual. ao longo de dois anos.
Sindicatos temem privatização Numa primeira reação a este rela-tório, os dirigentes sindicais avisam que não aceitam que a ADSE saia da esfera pública. "É lamentável que se vá no caminho de privatiza - ção da ADSE", referiu Ana Avoila, da Frente Comum. José Abraão. do Sintap, acentua que não aceita a saída da ADSE da esfera pública". O STE reserva uma tomada de posi-ção para mais tarde. Os três sindi-catos foram já convocados pela Co-missão de Reforma da ADSE para uma reunião no final da próxima semana. •
2015 2016
Cortes no pagamento do TAC adiados COMPARTICIPAÇÕES A nova tabela de pagamentos da ADSE a privados na realização de ressonâncias mag-néticas e de tomografias computo-rizadas (TAC) deveria ter entrado ontem em vigor, mas os cortes que tinham sido anunciado foram sus-pensos.
Em causa estava uma redução de
13,3%, mas pelo menos até ao dia 1 de julho nada muda, segundo noti-ciava ontem o "Jornal de Negócios". Na mira desta mudança - que, se-gundo a ADSE, garantia também uma descida de 15% no valor pago pelos beneficiários - estava uma poupança de cerca de 1,7 milhões de euros por ano para o subsistema
de saúde e de cerca de 200 mil eu-ros para os beneficiários.
Esta decisão segue-se à anuncia-da suspensão da nova tabela de comparticipação das próteses in-traoperatórias, que introduzia um copagamento de 20% aos benefi-ciários. Neste caso, o compromisso assumido pela direção da ADSE é
de que eventuais mudanças serão primeiro negociadas com os sindi-catos que representam os trabalha-dores e reformados que contri-buem para este subsistema de saú-de. Recorde-se que as novas tabe-las foram fortemente criticadas pe-los sindicatos, por terem sido dese-nhadas sem a sua intervenção.
"Na sequência das diversas reu-niões realizadas entre a ADSE e di-versas organizações representati-vas dos trabalhadores da Adminis-tração Pública e de aposentados ou reformados, decidiu a Direção-Ge-ral da ADSE suspender a entrada em vigor da alteração proposta na tabela das próteses intraoperató-rias", referia a comunicação envia-da por Carlos Liberato Batista, res-ponsável da ADSE, aos sindicatos do setor público. L.T.
Página 7
Tiragem: 70287
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 10,61 x 6,45 cm²
Corte: 2 de 2ID: 64705823 02-06-2016
Precários do Estado vão ter ADSE Relatório Medida fará com que subsistema de saúde ganhe 100 mil funcionários P.6
Página 8
A9
Tiragem: 7500
País: Portugal
Period.: Quinzenal
Âmbito: Regional
Pág: 9
Cores: Cor
Área: 16,79 x 18,35 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64677881 25-05-2016
Misericórdia de Lamego e Governo empenhados em encontrar
solução para antigo hospital Durante os últimos dias foram da-
dos alguns passos importantes para encontrar "uma solução adequada" para o antigo hospital distrital de Lamego, propriedade da Miseri-córdia de Lamego, que hoje está desativado e em profundo estado de degradação.
A Mesa Administrativa desta instituição, liderada pelo Provedor António Marques Luís, participou em reuniões separadas com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delga-do, e com os máximos responsáveis da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro com o objetivo de alcançar um "acordo justo" para que a antiga unidade de saúde volte a servir a po-pulação. "Os encontros decorreram de uma forma muito positiva. Espero que seja estabelecido um acordo, nomeadamente avançando com a requalificação do edifício e integran-do-o na rede nacional de cuidados
continuados", explica Marques Luís. No âmbito deste processo, a
Santa Casa da Misericórdia de Lamego pretende que sejam identi-ficadas, pelos Ministérios da Saúde e da Segurança Social, as áreas em que existe deficiente ou inexistente cobertura regional de prestação de cuidados de saúde para que depois
seja possível formalizar acordos que suprimam essas lacunas.
Recorde-se que o antigo hospital distrital integrou até 2013 a rede de cuidados hospitalares do Serviço Na-cional de Saúde, ano em que entrou em funcionamento o novo hospital. Desde então, afirma a Misericórdia de Lamego, não foi cumprido o que está consignado no Decreto-Lei 183/2013, ou seja, a celebração de um acordo, para a entrega do hospital ao seu legitimo proprietário, bem como o CHTMAD que não tem procedido ao pagamento da renda.
Página 9
A10
Tiragem: 16000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 12
Cores: Cor
Área: 22,60 x 30,20 cm²
Corte: 1 de 2ID: 64705740 02-06-2016
A ADSE tem 1,2 milhoes de beneficiários
Comissão de peritos admite que ADSE pode vir a ser gerida por seguradora privada
Comissão de peritos propõe transição para mútua, mas a gestão a cargo dos associados poderá ser direta ou atribuída a grupo de seguros
MARTA F. REIS [email protected]
O futuro da ADSE começa a ganhar forma. A comissão man-data pelo governo para estudar o novo modelo do subsistema de saúde dos funcionários públicos conclui que a opção mais vanta-josa, neste momento, é a criação de uma mútua, em que a admi-nistração e a gestão cabem aos associados, ou seja aos benefi-ciários. Mas o grupo liderado pelo economista Pedro Pita Bar-ros considera desde já que a ges-tão poderá ser direta ou indire-ta. Na segunda opção, os asso-ciados poderão contratar uma operadora de seguros de saúde privada para gerir a ADSE, indi-
ca a comissão, adiantando que o contrato poderia ser atribuído através de concurso internacio-nal, repetido com regularidade. "É provável que concorressem grupos nacionais e internacio-nais", dizem os peritos.
A observação surge no relató-rio preliminar sobre a reforma da ADSE, que o ministério da Saúde colocou em discussão pública até ao dia 14 de Junho.
A comissão entende que, em linha com o que foram as reco-mendações do Tribunal de Con-tas, está em causa retirar "ao espaço orçamental das contas do Estado os riscos inerentes à gestão da ADSE".
Os peritos concluem que, sen-do a ADSE um produto da rela-
Comissão diz, que cabe a nova
entidade decidir alargamento a mais
beneficiários
Assim como decidir se a carteira
de beneficios ou descontos terão de
sofrer alterações
ção entre o Estado e os seus tra-balhadores, deverá manter-se um acompanhamento e moni-torização públicos da ADSE, até no sentido de eliminar o risco financeiro mas também evitar que a ADSE desapareça. Os peri-tos não entram em detalhe sobre as contas presentes e futuras da ADSE mas consideram que o envelhecimento dos associa-dos traz de desafios. Alertam que, passando a ADSE para mútua, o Estado terá de retirar da competência do subsistema encargos como as juntas médi-cas e prestações de saúde rela-cionadas com acidentes de tra-balho no âmbito das funções públicas. E avisam ainda que há um ponto importante que deve ser resolvido. "Se o siste-ma ADSE vier a estar no futu-ro tecnicamente falido, voltará ou deverá o Estado voltar a con-tribuir, como opção política ou como resultado da relação empregador - trabalhador?".
NOVA ESTRUTURA É QUE DECIDE A comissão entende que cabe-rá à nova entidade, que consi-deram que deverá ter o estatu-to jurídico "pessoa coletiva de direito privado, de tipo assnria-tivo, sem fins lucrativos e de uti-lidade pública administrativa", avaliar os riscos e a carteira de benefícios e tomar decisões.
Não fazem, por isso, qualquer consideração sobre se o atual desconto de 3,5% do salário é suficiente ou se deverá ser aumentado. Da mesma forma, não se pronunciam sobre as pro-postas de alargamento da ADSE a cônjuges e filhos até aos 30 anos, que chegaram a estar em cima da mesa no orçamento do Estado. Segundo a comissão de reforma, todas estas decisões e até um alargamento a outras pessoas que não funcionários públicos, que poderia permitir à ADSE financiar-se, devem ser tomadas pela futura entidade responsável pela ADSE.
DOIS ANOS DE TRANSIÇÃO Os peritos recomendam ainda que não haja uma transição imedia-ta, mas gradual ao longo de dois anos, mantendo-se o Estado res-ponsável pela gestão corrente. Alertam que será necessária nova legislação e que não há ponto de comparação no país para perce-ber se esta será de facto a melhor opção. "Não existe uma associa-ção mutualista privada com a dimensão e âmbito do atual sis-tema ADSE no sistema de saú-de português", escrevem.
A ADSE tem neste momento 1 224 744 beneficiários, dos quais 334 494 são aposentados. Todos passariam a ter lugar na assem-bleia-geral da nova mútua.
Página 10
Tiragem: 16000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 18,21 x 9,64 cm²
Corte: 2 de 2ID: 64705740 02-06-2016
ADSE pode vir a ser gerida por seguradora privada Comissão de peritos nomeada pelo governo propõe criação de associação mutualista e a saída do Estado da gestão do sistema de saúde dos funcionários públicos 11140.12
Página 11
A12
Tiragem: 140038
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 18
Cores: Cor
Área: 4,97 x 27,87 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64706380 02-06-2016
CORREIO DA SAÚDE José Manuel Silva
BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS
35 horas orno cidadão, não posso deixar de emitir a minha opi-
nião sobre o regresso às 35 horas de trabalho por se-mana.
Portugal, os portugueses e as portuguesas estão en-dividado(a)s para além do cabelo e do tutano. Ora, to-dos sabemos que quando temos dívidas e precisamos de produzir mais riqueza (por meios legítimos) te-mos de trabalhar mais e não menos!
Foi a trabalhar no duro que os nossos pais e avós acumularam a riqueza que desbaratámos. É por causa dos facilitismos que esta-mos a transmitir aos nossos filhos e netos urna dívida pública insustentável.
COMO É POSSIVEL, SE ESTAMOS 'DE TANGA? NÃO É POR ACASO QUE
ESTAMOS FALIDOS
Com 35 horas, Portugal será um dos países com menor semana de trabalho da Europa. Como é possí-vel, se estamos `de tanga'? Não é por acaso que esta-mos falidos...
O sinal que está a ser transmitido é errado. Te-mos de trabalhar mais e melhor, não menos e na mesma.
Faça-se a Reforma do Es-tado, faça-se a Reforma do Sistema Eleitoral, corte-se nas rendas excessivas de autoestradas, energia e escritórios de advogados, • prendam-se os banqueiros corruptos, etc, etc!
Ganhar mais, trabalhar menos, aumentar impos-tos, cortar na Saúde, etc. vai atirar-nos pelo abismo.
Só com (muito) trabalho poderemos voltar a ser grandes e honrados. •
c
Página 12
A13
Tiragem: 140038
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
Cores: Cor
Área: 25,70 x 27,50 cm²
Corte: 1 de 3ID: 64706936 02-06-2016
5 ()Aprovadas 35 horas pelo PS, BE e PCP °José Abraão, dirigente do Sintao. está descontente
Reposição das 35 horas sob ameaça de greve
MEDIDA O Diploma foi aprovado pela esquerda e votos contra da direita EXCEÇÕES O Sindicatos admitem paralisação JOSÉ RODRIGUES/PEDRO H. GONÇALVES
M ais de 600 mil funcioná - rio públicos vão traba-lhar menos 5 horas por
semana a partir do próximo dia 1 de julho. A esquerda aprovou ontem na especialidade - com os votos contra do PSD e CDS - o diploma que reverte o horário
ENFERMEIROS VÃO MANTER 40 HORAS POR MAIS ALGUM TEMPO
de trabalho das 40 para as 35 horas, o que dá sete horas por dia.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sin-tap) congratulou-se com a aprovação, mas ameaça com greve entre os dias 1 e 31 de julho à oitava hora. O secretário -ge -
PORMENORES
Horário dos serviços O deputado do PS Tiago Barbo-sa Ribeiro considera que o ho-rário dos serviços não será afe-tado pela redução para as 35 horas, pois compete aos servi-ços "fazer gestão de escalas".
Enfermeiros A presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Guadalupe Si-mões, diz que estão reunidas condições para que as 35 horas avancem no dia 1 em Julho.
Contratos individuais Os trabalhadores com contrato individual (CIT) não são contem-plados com a redução do horá-rio para as 35 horas.
ral do Sintap, José Abraão, disse ao CM que as 35 horas devem ser aplicadas a todos os traba-lhadores que desempenhem funções nos serviços públicos e "não admite exceções". O sindicato espera que nos
próximos dias o ministro da Saúde crie condições para o es -
tabelecimento de protocolos e compromissos negociais. Em causa estão, por exemplo, os enfermeiros que terão de traba-lhar 40 horas durante mais al-gum tempo até haver condições para aplicar as 35 horas. Duran-te esse período, haverá nego-ciação coletiva entre o Governo
e os sindicatos. O Sintap espera que até 1 de julho fique tudo re-solvido, caso contrário avan-çam para uma paralisação.
O diploma do PS foi aprovado na especialidade e vai hoje à vo-tação final global. • NOTICIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL
COIRE110
Página 13
Tiragem: 140038
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 7
Cores: Cor
Área: 25,70 x 21,16 cm²
Corte: 2 de 3ID: 64706936 02-06-2016
Chipre Eslováquia
Espanha Dinamarca
Reino Unido Finlândia Holanda
Itália França
PORTUGAL
Bélgica 38 37,5 37,5 37,5 37 37 36,25 36 36
PS 1VOLTAR AO NORMAL O PS VÊ ESTE DIA "COMO O CULMINAR DE UM LONGO TRABALHO POR PARTE DO GOVERNO PELA REPOSIÇÃO DA NORMALIDADE DEMOCRÁTICA NO PAÍS".
RITA RATO I "VALE A PENA LUTAR"
P ara a deputada do PCP Rita Rato a reposição das 35 horas "é um direito fundamental que foi
roubado pelo anterior governo aos funcionários públicos e prova que vale a pena lutar". Os comu-nistas querem que as 35 horas sejam aplicadas também no setor privado e o partido tem já um pro-jeto de lei nesse sentido.
QUANTAS HORAS SE TRABALHA NA EUROPA
Alemanha 41 Áustria " 40
Bulgária 11.11111W 40 Ealavánia~ 40
Estaria 40 Grécia~ 40
Hungria ~, 40 Letônia 11.1111~: 40 Utuánia
Luxemburgo Malta 111.111a 40
Polónia 40 Rep. Checa 40
Roménia 40
MÉDIA DE 35 HORAS 0 Os portugueses trabalha-ram em média 35 horas por se-mana em 2015, diz o Pordata. •
PRIORIDADE SINDICAL 171 A CGTP quer que o horário semanal de 35 horas para todos como prioridade sindical. •
ESTUDO NÃO REVELADO G O Ministério das Finanças fez um estudo sobre os custos da reposição, mas não o revela. •
GASTOS NA SAÚDE O António Costa diz que vai gastar mais 27 milhões por se-mestre só na saúde. •
Suécia ~ir 39,75
Irlanda 34,75 .;.1 Fonte ia( eçkreatal da Adaan.n açcn
eá3Emingol7~2013
Página 14
Tiragem: 140038
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 5,51 x 1,58 cm²
Corte: 3 de 3ID: 64706936 02-06-2016FUNÇÃO PÚBLICA P.6 E 7
Redução para 35 horas sob ameaça de greve
Página 15
A16
Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 8
Cores: Cor
Área: 8,83 x 27,59 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64707666 02-06-2016
Professor da UM em grupo internacional
Médico português lidera Cuidados RespiratóriosJaime Correia de Sousa, professor da Escola de Ciências da Saúde (ECS) da Universidade do Mi-nho, acaba de tomar posse como presidente do Gru-po Internacional de Cui-dados Primários Respira-tórios. É a primeira vez que um português assu-me a liderança desta enti-dade, que conta com uma rede de 130.000 profissio-nais de cuidados de saú-de primários. A tomada de posse decorreu na 8.ª Conferência Mundial des-te organismo, em Ames-terdão, Holanda.
Esta eleição vem refor-çar a posição da Medici-na Geral e Familiar portu-guesa numa rede mundial que junta especialistas de mais de 30 países. «O en-volvimento mais ativo proporcionará aos mé-dicos nacionais oportu-nidades únicas em ati-vidades de investigação deste grupo internacio-nal, podendo refletir-se na realização de projetos científicos, no desenvolvi-mento de teses académi-cas e na participação em iniciativas de educação profissional contínua», diz o novo responsável.
O também fundador do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Fami-liar salienta que «a for-te aposta na cooperação com o Brasil e a Améri-ca Latina trará possibi-lidades interessantes de atividades conjuntas». O coordenador do grupo na-cional, Rui Costa, desta-ca ainda que «se trata de um marco histórico im-portante e uma honra e
um privilégio para Por-tugal, que surge, natural-mente, como corolário do trabalho e desempe-nho de Jaime Correia de Sousa na área dos cuida-dos respiratórios».
Além de professor na ECS-UMinho, Jaime Cor-reia de Sousa é investiga-dor do laboratório asso-ciado ICVS/3B’s, membro do GRESP e médico na USF Horizonte – Matosi-nhos. É o primeiro douto-rado em Medicina Geral e Familiar das novas esco-las de saúde do país, tendo tese sob o tema “Capaci-tação dos doentes e ges-tão da asma: um estudo em medicina geral e fa-miliar”. A próxima Con-ferência Internacional é no Porto, de 30 de maio a 2 de junho de 2018.
Rede mundial
junta especialistas
de mais de 30 países.
Jaime Correia de Sousa
DR
Página 16
A17
Tiragem: 14968
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 44
Cores: Cor
Área: 7,23 x 21,85 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64705610 02-06-2016
negocios a s
SAÚDE SUSTENTÁVEL No próximo dia 7 de Junho, serão anunciados
os vencedores da 50 edição do Prémio Saúde
Sustentável nas diversas categorias.
O Prémio Saúde Sustentável é uma iniciativa
promovida pelo Jornal de Negócios e a Sanofi
orientada para a divulgação e incentivo das
boas práticas da sustentabilidade da saúde em
Portugal. A cerimónia de entrega dos prémios
contará com a participação de
• Jorge Sampaio, Presidente do Júri
• Francisco Ramos, Presidente, IPO
• Marta Temido, Presidente, ACSS
• Vasco Luis de Melo, Presidente do conselho de
administração, Hospital de Braga
• Isabel Beltrão, Directora, AMETIC
• Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde
No actual contexto desafiante da saúde em Por-
tugal, existem instituições empenhadas em me-
lhor servir os utentes que investem na imple-
mentação de acções diferenciadoras que resul-
tam numa prestação de excelência.No entanto,
frequentemente estes casos de sucesso são
pouco divulgados. O Prémio Saúde Sustentável
tem por objectivo divulgar os exemplos de ex-
celência, que são merecedores de destaque.
Data: 7 de Junho, às 17h30
Local: Hotel Intercontinental, Lisboa
Site: http://prendosaudesustentavelnegocios.pt
? # Saúde Sustentável SA/40Ft N,"/ UM=
Página 17
A18
Tiragem: 33028
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 13
Cores: Cor
Área: 21,12 x 11,14 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64705485 02-06-2016
O Tribunal de Contas (TdC) absolveu a
ex-ministra da Saúde Ana Jorge e mais
20 antigos responsáveis da Adminis-
tração Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo (ARS-LVT) por alegados
pagamentos indevidos à sociedade
que geria o hospital Amadora-Sintra.
Tribunal de Contas absolve ex-ministra Ana Jorge no caso Amadora-Sintra
A sentença, que data de 20 de
Abril mas só agora foi tornada públi-
ca, “julga improcedentes os pedidos
formulados pelo Ministério Público
relativamente a todos os demanda-
dos identifi cados nos autos”.
O Ministério Público (MP) pedia a
condenação de 20 antigos responsá-
veis da ARS-LVT, entre 1998 e 2001,
por alegados pagamentos de 21 mi-
lhões de euros feitos à margem da lei
ao hospital, que funciona em regime
de parceria público-privado. Entre os
responsáveis agora absolvidos está
a antiga ministra da Saúde, que foi
presidente daquela ARS entre 1997
e 2000. Ana Jorge foi ministra da
Saúde de dois governos do PS lide-
HospitaisLuciano Alvarez
Antiga ministra da Saúde visada por alegados pagamentos ilegais de 21 milhões à sociedade gestora do hospital
arbitral — tinha competência para
apreciar este processo.
Na sentença agora divulgada,
o TdC diz que Ana Jorge e os res-
tantes julgados “actuaram com a
convicção de que as propostas que
subscreveram relativamente à actu-
alização do preço global anual do
contrato de gestão (…) resultavam
das cláusulas contratualmente es-
tabelecidas”. “Não se articularam
quaisquer factos que permitissem
evidenciar actuações ou omissões
justifi cativas de censura aos deman-
dados por falta de cuidado e dili-
gência exigível a quem administra
e gere dinheiros públicos”, acres-
centa a sentença.
rados por José Sócrates, entre 2008
e 2011.
Na base deste processo está um
relatório da Inspecção-Geral das Fi-
nanças sobre os pagamentos à socie-
dade que geria o Amadora-Sintra, o
primeiro hospital com gestão privada
em Portugal.
Em 2012, o Tribunal de Contas che-
gou a absolver estes responsáveis da
ARS-LVT, alegando que o caso já ti-
nha sido apreciado por um tribunal
arbitral que concluiu não haver pre-
juízos para o Estado. Contudo, após
recurso do MP, dois juízes-conselhei-
ros do mesmo Tribunal de Contas
acabaram por considerar, em 2013,
que só o TdC — e não um tribunal
Página 18
A19
Tiragem: 70287
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 20
Cores: Cor
Área: 10,36 x 7,96 cm²
Corte: 1 de 1ID: 64706010 02-06-2016
Quatro médicos acusados de homicídio por negligência FEIRA O Ministério Público (MP) de Santa Maria da Feira acusou quatro médicos pela prática de um crime de homicídio por negligência, anunciou ontem a Procuradoria-Geral Distri-tal (PGD) do Porto, num comunica-do divulgado no seu site da Internet.
Em causa está a morte de um pa-
ciente, no dia 3 de maio de 2012, após três idas à urgência do Centro Hospi-talar de Entre Douro e Vouga (que engloba o Hospital S. Sebastião, o Hospital S. Miguel - Oliveira de Aze-méis e o Hospital Distrital S. João da Madeira), onde os arguidos (três mu-lheres e um homem) desempenha-vam funções.
A PGD do Porto refere que os ar-guidos procederam ao atendimento do paciente nos dias 25, 29 e 30 de abril de 2012, "dando-lhe alta ou contribuindo para esta. Em qualquer daqueles atendimentos", salienta a procuradoria, "a decisão que se im-punha era a de internamento, para vigilância e realização urgente de meios de diagnóstico complemen-tares". •
Página 19
A20
Tiragem: 16000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 10
Cores: Cor
Área: 22,60 x 31,50 cm²
Corte: 1 de 3ID: 64705737 02-06-2016
A Plataforma de Transpa-rência e Publicidade no
Infarmed foi criada em 2013. Laboratórios e agentes
do setor da saúde são obri-gados a declarar valores
acima de 60 euros AN' TONI() 11.2*() SANTOS
Farmacêuticas gastam 5 milhões a financiar idas a congressos
Metade dos patrocínios não supera 400 euros mas há despesas acima de 5 mil e uma deslocação custou 20 mil euros. O i analisou milhares de entradas na plataforma do Infarmed, que hoje permite ter informação sobre um tema polémico
MARTA E REIS [email protected]
Em 2015 a indústria farmacêu-tica gastou cinco milhões de euros para levar a congressos médicos, enfermeiros, dentis-tas, farmacêuticos e outros pro-fissionais. A Plataforma de Trans-parência e Publicidade do Infar-med, criada em 2013 mas que agora permite fazer pesquisas. possibilita, pela primeira vez, dar um número às deslocações de profissionais pagas pela indús-
tria, um tema polémico na saú-de. Este ano, de acordo com a análise do i, os laboratórios já gastaram perto de 1,5 milhões no apoio à participação cm con-gressos.
O levantamento do i teve como critério os patrocínios concedi-dos a título individual a profis-sionais de saúde relacionados com congressos, em que estes podem ter sido participantes ou oradores. Além deste montan-te, os laboratórios também patro-cinam a participação em con-
gressos de sociedades médicas ou mesmo quadros de hospitais públicos, embora aí não seja cla-ro exatamente que profissionais estão envolvidos ou se está a ser apoiada uma componente de organização, daí a exclusão des-ta análise.
O levantamento, que passou pela recolha de milhares de regis-tos na plataforma do Infarmed, revela que os médicos são o gru-po profissional mais vezes apoia-do nas deslocações a congres-sos mas estão representados os diferentes profissionais de saú-de. Despesas mais elevadas que incluirão viagens e acolhimen-to são uma minoria, havendo em muitas situações um apoio à inscrição em congressos.
500 EUROS MÉDIA Em 2015 con-tabilimm-se cerca de 10 044 patro-cínios individuais relacionados com congressos, o que a dividir pelo total apurado de 5 168 763 milhões de euros dá um apoio médio avaliado em 514 euros por profissional. Neste ano contam-se apenas 19 donativos acima de 5000 euros, sendo que o maior valor declarado pela indústria foi uma despesa de 21 200 euros com a participação de um oftalmologis-ta num congresso europeu que teve lugar em Berlim.
Metade dos apoios individuais relacionados com congressos
são abaixo de 400 euros, a maio-ria relativas a reuniões que ocor-rem em Portugal.
MERCK SHARP & DOHME LIDERA
Nesta rubrica de patrocínios, a farmacêutica que realizou maior despesa no ano passado foi a
Caso Pequito
O caso mais mediático aconteceu no fim dos anos 90. Um antigo delegado de propaganda da Bayer, Alfredo Pequito, denunciou um esquema de corrupção que envolveria pagamentos que podiam ser usados em congressos ou viagens pessoais. O caso foi arquivado mas motivou outras investigações, que resultaram na condenação de médicos e laboratórios.
Página 20
Tiragem: 16000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 11
Cores: Cor
Área: 22,60 x 31,50 cm²
Corte: 2 de 3ID: 64705737 02-06-2016
MAIORES DONATIVOS A HOSPITAIS PÚBLICOS - 2015
Ell MASTER CLASS DE
e eJ. HEPATOLOGIA CLÍNICA CENTRO HOSPITALAR DE S. JOÃO
HOSPITAL GARCIA DE ORTA
REUNIÃO ANUAL DA ORGANISATION OF EUROPEAN CANCER INSTITUTES INST. PORT. ONCOLOGIA DO PORTO FRANCISCO GENTIL
TESTES DE PATOLOGIA MOLECULAR INSTITUTO PORTUGUÊS ONCOLOGIA DE LISBOA FRANCISCO GENTIL
MERCK SHARP á DOHME, LDA.
GRÜNENTHAL, SA
ROCHE FARMACÊUTICA
QUÍMICA, LDA.
NOVO NORDISK COM. DE PROD.
FARMA. LDA 18 100
I
HOSPITAL DO DIVINO ESPIRITO SANTO DE PONTA DELGADA
BOEHRINGER INGELHEIM
AUMERA SCIENCES LIMITED SUCURSAL
EM PORTUGAL
OS CINCO MAIORES DONATIVOS EM 2015
BRISTOL-MYERS SQUIBB FARM.
PORTUGUESA, SA
BAYER PORTUGAL
ROCHE
MERCK
PFIZER €516 600
1
■ 6 01
6 01
122 500
119 500
100 0001
Merck Sharp & Dohme, cerca de 585 mil euros. No topo encon-tram-se também a Bis] (328 mil euros), a Boehringer Ingelheim (321 mil euros) e a Bayer Portu-gal (305 mil euros). Com somas elevadas surgem ainda a Astellas Farma (236 461 euros) ou a Novartis Farma (231 816). As restantes empresas gastaram abaixo de 200 mil euros neste tipo de patrocínios, que não representam a totalidade de tran-sações declaradas ao Infarmed - empresas e beneficiários (sejam profissionais a título individual ou entidades colectivas) estão obrigados a declarar todo o tipo de patrocínio, donativo e algu-mas prestações de serviço.
BALANÇO GERAL Esta semana o Infarmed divulgou o balanço geral dos três anos da platafor-ma: as farmacêuticas declara-ram patrocínios e donativos no valor de 160 milhões de euros. Já os beneficiários - profissio-nais de saúde mas também asso-ciações e doentes, sociedades médicas ou hospitais - acusa-ram ter recebido donativos em dinheiro ou género no valor de 70 milhões.
O Infarmed confirma que há menos declarações por parte de quem recebe mas explica que há questões técnicas que podem expli-car a diferença quando se trata
de um pagamento no âmbito de uma prestação de serviços, por uma consultoria, os profissionais estão isentos de declarar o rece-bimento desde que este corres-ponda a 80% ou mais do valor total dos rendimentos naquele ano.
O Infarmed revelou entretan-to alguns dados adicionais. Nos últimos três anos, a empresa que declarou ter concedido mais patrocínios atribuiu 11,5 milhões de euros e a sociedade profis-sional que declarou ter recebi-do mais verbas registou 5,3 milhões de euros.
Entre os médicos, os valores mínimos e máximos declarados foram de 25 e 60 mil euros. Já entre os enfermeiros, variou entre 25 e 2900 euros e, entre os farmacêuticos, entre 29 e 6700 euros (no início o mínimo a decla-rar era 25 euros e entretanto subiu para 60).
Questionado sobre que tipo de escrutínio é feito dos dados decla-rados na plataforma, e se hou-ve valores que levantaram sus-peita de ilegalidade, o Infarmed disse monitorizar a plataforma mas não forneceu conclusões. O regulador sublinha que rece-ber ou conceder patrocínios não é ilegal. Refere ainda que, atual-mente, a declaração dos valo-res. no prazo de 30 dias, é obri-gatória para ambas as partes e é punível com coima.
CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO DA PNEUMONIA E SUA PREVENÇÃO SOCIEDADE PORTUGUESA DE PNEUMOLOGIA
XXXVI CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CARDIOLOGIA
INSTITUTO PORTUGUÊS ONCOLOGIA DO PORTO FRANCISCO GENTIL EPE
ACOLHIMENTO CONGRESSO
9 n INTERNACIONAL (CONGRESSO ,7,w1 NÃO IDENTIFICADO)
TERESA FIÚZA
ACOLHIMENTO CONGRESSO
Q INTERNACIONAL (CONGRESSO 9,79 NÃO IDENTIFICADO) SANDRA BENTO
Hospitais públicos recebem um milhão de euros de donativos
Farmacêuticas pagam formações, estudos e até equipamentos
As farmacêuticas não têm só um relacionamento com profissio-nais de saúde, sociedades médi-cas ou associações de doentes. A plataforma do Infarmed lista vários donativos concedidos a hospitais particulares e públi-cos. De acordo com o levanta-mento do i, em 2015 os donati-vos e patrocínios da indústria a hospitais públicos, do SNS e regiões autónomas, totalizaram 1 157 586 milhões de euros. Os apoios não são exclusivamente em dinheiro: estão listadas ofer-tas de livros científicos a cen-tros de saúde e hospitais mas também renovações de assina-turas para acesso a base de dados científicas ou donativos de equi-pamentos. Há ainda apoios para a realização ou participação em reuniões científicas e formações. Em 2015, o maior patrocínio declarado é uma "master class" sobre hepatologia clínica paga pela Merck Sharp & Dohme ao Hospital de S. João, no valor de 20 mil euros. Recorde-se que este foi o ano da revolução no tratamento da hepatite C e esta é uma das empresas com medi-camentos nesta área. O IPO de Lisboa e o IPO do Porto somam a maior fatia dos patrocínios, no valor total de 313 mil euros.
Este ano, até à data, a platafor-ma do Infarmed dá conta de donativos aos hospitais públi-cos no valor de 376 143 euros. O maior cabe para já ao Hospi-tal do Funchal, que recebeu 9000 euros da empresa AstraZeneca para participação no Congres-so de Endocrinologia e Nutri-ção dos Açores. Em segundo lugar surge um apoio da GlaxoS-mithKline ao IPO do Porto para um curso de patologia respira-tória. Tal como acontece com os profissionais de saúde e outras entidades, os hospitais públicos também declaram muito menos patrocínios do que os que apre-sentados pelas farmacêuticas ao Infarmed. Marta E Reis
IPSEN PORTUGAL PRODUTOS FARM.. SA
APOIO AO GRADUATE PROGRAM 00 000 SCIENCE FOR DEVELOPMENT 2015
INSTITUTO GULBENKIAN DE CIÊNCIA
MAIORES APOIOS A TÍTULO INDIVIDUAL PARA PARTICIPAÇAO EM CONGRESSOS - 2015
em 1111E CONGRESSO ISOPT(SOC.
1 EUROPEIA DE OFTALMOLOGIA, REALIZADO EM BERLIM-2015) JOÃO P. CASTRO DE SOUSA
CONGRESSO ASH (AMERICAN
7 205,941SOCIETY OF HEMATOLOGY. REALIZADO EM ORLANDO 2015) MANUEL MARIA ABECASSIS
ACOLHIMENTO CONGRESSO a 6 501 A Õ INTERNACIONAL (CONGRESSO 7.1. NAO IDENTIFICADO)
ANDRÉ CRUZ
€21 200,08
Página 21