02 - EsoEstudos - Divindade

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    EsoEstudos

    Estudos Esotricos Livreswww.esoestudos.blogspot.com

    Marco Aurlio Leite da Silva

    Compilao de EstudosAt 03/01/2011

    II Divindade

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    NDICE

    Deus - existncia, inexistncia.......................................................................................3

    Criador e Criao ..........................................................................................................3Jesus Cristo...................................................................................................................4Deus Viso Esprita - Kardec......................................................................................5

    INTELIGNCIA SUPREMA UNIVERSAL.............................................................5O ACASO.................................................................................................................6ATRIBUTOS DA DIVINDADE...............................................................................6PROVIDNCIA DIVINA .........................................................................................8

    Deus... Divagaes........................................................................................................8Jesus - Viso do Rosacrucianismo de Heindel .............................................................10Deus est daemon inversus ...........................................................................................12

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    Deus - existncia, inexistncia...

    Curioso como tantas pessoas debatem-se em polmicas acerca da existncia ouno de Deus. uma daquelas discusses que quase sempre levam a ironias de

    parte a parte, beirando ao desrespeito para com a opinio conflitante. Na verdade

    a grande ironia reside no aspecto filosfico de que, sendo Deus considerado oCriador de tudo o que existe (ponto comum a partir do qual partem os queconcordam e os que discordam da existncia), Ele essencialmente inexistente.

    No faz sentido separar-se o Criador da Criao, da mesma forma que os rgosresponsveis pela respirao no se confundem com a atividade respiratria emsi. No se cogita do sistema respiratrio seno pela atividade que desempenha: arespirao em si real, mas algo apenas "abstrato" do ponto de vista dainterao dos rgos respiratrios atuando em conjunto. Ento, o Criador inexistente do ponto de vista da Criao, mas como a Criao est a, contnuano fluxo dos fenmenos que se sucedem na existncia objetivamente perceptvel,temos que o Criador inerente a ela. Deus, pois, existe e no existe, conformetenhamos essa ou aquela restrio de apreo pelo ngulo a ser considerado naquesto. Um pouco mais de ironia: TODOS esto certos, ainda que parcialmente(se que isso possvel do ponto de vista filosfico).

    Criador e Criao

    O saudoso Raulzito (Raul Seixas), em sua j clssica Gita, esculpiu uma frasemuito significativa: "Saiba que eu estou em voc mas voc no est em mim".

    No encontrei melhor forma de exprimir a onipresena do Criador em cadacriatura. Somos evolucionrios habitantes da matria densa. Nosso organismo um imenso emaranhado de macromolculas interativas em um ajuste fino de

    reaes bioqumicas. No outro extremo, o Pai Eterno, sobre o qual praticamentenada podemos saber. A mnada celeste habita cada ser humano na comunho doCriador com sua criao, sem embargo de no termos sobre esse liame seno umconstruto de pura imaginao conceitual. Curiosamente, tanto nos ensinamentosrosacruzes (linha de Heindel) como em meio aos vastos documentos do Livro deUrntia, aprendemos que nos imensos planos existenciais que intermedeiam omundo da matria fsica e a mais elevada dimenso os liames so de molde aligar diretamente os extremos, enquanto que os demais se ajustam em coligaessimetricamente concntricas. Disso resulta que entre Deus e o homem existe,sim, uma ligao direta, uma semente plantada no corao que vibra emharmnico gravssimo porm perfeito do tom original advindo da prpriaDivindade. Como o tresloucado Raul disse ("tresloucado", aqui, de forma

    carinhosa), Deus est em cada um de ns, mas ns no estamos Nele. A religio,que se jacta da origem terminolgica ("religare" - religar o homem a Deus),certamente no vem conseguindo grandes avanos em seu mister essencial.Humildemente prefiro buscar a elevao de meu tom vibratrio pela livre adoode tudo aquilo que, nos limites de minha pequenez, j consigo identificar como"bom". "Bom", sim, no sentido de adequado e cooperante para a minha evoluoe para a evoluo de tantos semelhantes quantos comigo tenham contato, de umaforma ou de outra. Sem dvida agrada aos olhos de Deus qualquer ateu quetenha boa-vontade, indulgncia e perdo para com seu semelhante, muito mais

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    do que o fervoroso habitu de templos que exaure nisso sua busca pelosharmnicos mais refinados da sinfonia evolutiva. Paz e Serenidade!

    Jesus Cristo

    Cogitar acerca da natureza de Jesus implica em caminhar por uma senda rduade difcil progresso. Pensar na natureza de Jesus leva a pensarmos no que era ocristianismo em si nos primeiros tempos. Na verdade muito difcil saber-sehoje o que era efetivamente o cristianismo primitivo, aquele existente logodepois dos tempos em que o Mestre esteve na Terra. De qualquer forma, ocristianismo era uma crena simples fundada no ideal de fraternidade e amor,sem templos nem sacerdotes. Claro que esse aspecto sofreu intensa modificaonos vrios conclios catlicos que se sucederam.

    Pelas mais variadas razes, inclusive o interesse de Constantino em auferirvantagem da f que reunia com simplicidade as camadas populares, aliado aointeresse de um clero em formao, vido por impor-se como estruturadominante da f, da doutrina adotada, numa troca de favores entre o Estado e aIgreja que duraria muitos sculos.

    Em meio a isso tudo, dentre cogitaes mundanas, discutiu-se sobre a naturezade Jesus. Era filho de Deus, distinto do Pai, ou era o prprio Pai? E o EspritoSanto? Por bvio existem argumentaes profundas na seara filosfica emdefesa deste ou daquele ponto de vista. As escolas esotricas em geral, por suavez, oferecem interpretaes e a "verdade" ltima s conhecida dos "iniciados".

    No pretendo discutir qual o melhor caminho a seguir na senda filosfica oumstica. Mas me atrevo a destacar um aspecto simples, to simples quanto oideal de amor do cristianismo primitivo.

    O Mestre esteve na Terra como exemplo mximo de um viver de Amor.

    Sofreu intensamente por isso. Em seu tempo o costume aceito valorava-se aindapela noo do olho por olho, dente por dente. Ensinar a oferecer a outra faceparecia muito estranho naqueles dias. Pregar o desapego, os valores espirituais,uma vida com simplicidade sem ambies de conquista, em pleno imprioromano e sob o rigor de uma f arrogante e vaidosa, no era uma misso queuma alma comum poderia assumir.

    Entendamos que Jesus o homem e o Cristo a alma sublime que governa este

    Mundo.

    No se confundem. Jesus tinha que ser o mais sublime ser humano para que oCristo pudesse nele habitar. S mesmo assim um homem poderia fazer o queJesus fez. Por isso dizemos Jesus Cristo.

    No nos deixemos seduzir por uma discusso to vazia quanto aquela sobre asantssima trindade...

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    O ACASO

    8. Que se deve pensar da opinio dos que atribuem a formao primria a umacombinao fortuita da matria, ou, por outra, ao acaso?Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um serinteligente? E, demais, que o acaso? Nada.

    (O Livro dos Espritos)

    O mero acaso no poderia ser a causa de efeitos to complexos como, porexemplo, a formao da vida orgnica deste planeta. Na escala do ano geolgico,o homem uma forma de vida surgida no ltimo dia, sem embargo de ser o maiscomplexo habitante deste orbe. Mirades de outros exemplos poderiam seralinhavados.

    ATRIBUTOS DA DIVINDADE

    Kardec aponta os atributos da Divindade.

    Em O Livro dos Espritos:

    Eterno Deus eterno. Se tivesse tido princpio, teria sado do nada, ou,ento, tambm teria sido criado, por um ser anterior. assim que, de degrau emdegrau, remontamos ao infinito e eternidade. Imutvel imutvel. Se estivesse sujeito a mudanas, as leis que regemo Universo nenhuma estabilidade teriam. Imaterial imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo oque chamamos matria. De outro modo, ele no seria imutvel, porque estaria

    sujeito s transformaes da matria. nico nico. Se muitos Deuses houvesse, no haveria unidade devistas, nem unidade de poder na ordenao do Universo. Onipotente onipotente. Ele o , porque nico. Se no dispusesse dosoberano poder, algo haveria mais poderoso ou to poderoso quanto ele, queento no teria feito todas as coisas. As que no houvesse feito seriam obra deoutro Deus. Justo e Bom soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial dasleis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, eessa sabedoria no permite se duvide nem da justia nem da bondade de Deus.

    Em A Gnese:

    Deus a suprema e soberana inteligncia. limitada a inteligncia dohomem, pois que no pode fazer, nem compreender tudo o que existe. A de Deusabrangendo o infinito, tem que ser infinita. Se a supusssemos limitada num

    ponto qualquer, poderamos conceber outro ser mais inteligente, capaz decompreender e fazer o que o primeiro no faria e assim por diante, at aoinfinito. Deus eterno, isto , no teve comeo e no ter fim. Se tivesse tido

    princpio, houvera sado do nada. Ora, no sendo o nada coisa alguma, coisa

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    nenhuma pode produzir. Ou, ento, teria sido criado por outro ser anterior e,nesse caso, este ser que seria Deus. Se lhe supusssemos um comeo ou fim,

    poderamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhesobreviver, e assim por diante, ao infinito. Deus imutvel. Se estivesse sujeito a mudanas, nenhuma estabilidadeteriam as leis que regem o Universo.

    Deus imaterial, isto , a sua natureza difere de tudo o que chamamosmatria. De outro modo, no seria imutvel, pois estaria sujeito stransformaes da matria. Deus carece de forma aprecivel pelos nossossentidos, sem o que seria matria. Dizemos: a mo de Deus, o olho de Deus, a

    boca de Deus, porque o homem, nada mais conhecendo alm de si mesmo, tomaa si prprio por termo de comparao para tudo o que no compreende. Soridculas essas imagens em que Deus representado pela figura de um ancio delongas barbas e envolto num manto. Tm o inconveniente de rebaixar o Entesupremo at s mesquinhas propores da Humanidade. Da a lhe emprestaremas paixes humanas e a fazerem-no um Deus colrico e cioso no vai mais queum passo. Deus onipotente. Se no possusse o poder supremo, sempre se poderia

    conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, at chegar-se ao sercuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse. Esse ento que seria Deus. Deus soberanamente justo e bom. A providencial sabedoria das leisdivinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, no permitindoessa sabedoria que se duvide da sua justia, nem da sua bondade. O fato do serinfinita uma qualidade, exclui a possibilidade de uma qualidade contrria,

    porque esta a apoucaria ou anularia. Um ser infinitamente bom no poderiaconter a mais insignificante parcela de malignidade, nem o ser infinitamentemau conter a mais insignificante parcela de bondade, do mesmo modo que umobjeto no pode ser de um negro absoluto, com a mais ligeira nuana de branco,nem de um branco absoluto com a mais pequenina mancha preta. Deus, pois,no poderia ser simultaneamente bom e mau, porque ento, no possuindo

    qualquer dessas duas qualidades no grau supremo, no seria Deus; todas ascoisas estariam sujeitas ao seu capricho e para nenhuma haveria estabilidade.

    No poderia ele, por conseguinte, deixar de ser ou infinitamente bom ouinfinitamente mau. Ora, como suas obras do testemunho da sua sabedoria, dasua bondade e da sua solicitude, concluir-se- que, no podendo ser ao mesmotempo bom e mau sem deixar de ser Deus, ele necessariamente tem de serinfinitamente bom. A soberana bondade implica a soberana justia, porquanto,se ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa s circunstncia quefosse, ou com relao a uma s de suas criaturas, j no seria soberanamente

    justo e, em consequncia, j no seria soberanamente bom. Deus infinitamente perfeito. impossvel conceber-se Deus sem oinfinito das perfeies, sem o que no seria Deus, pois sempre se poderiaconceber um ser que possusse o que lhe faltasse. Para que nenhum ser possaultrapass-lo, faz-se mister que ele seja infinito em tudo. Sendo infinitos, osatributos de Deus no so suscetveis nem de aumento, nem de diminuio, vistoque do contrrio no seriam infinitos e Deus no seria perfeito. Se lhe tirassem aqualquer dos atributos a mais mnima parcela, j no haveria Deus, pois que

    poderia existir um ser mais perfeito. Deus nico. A unicidade de Deus consequncia do fato de sereminfinitas as suas perfeies. No poderia existir outro Deus, salvo sob a condio

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    de ser igualmente infinito em todas as coisas, visto que, se houvesse entre eles amais ligeira diferena, um seria inferior ao outro, subordinado ao poder desseoutro e, ento, no seria Deus. Se houvesse entre ambos igualdade absoluta, issoeqivaleria a existir, de toda eternidade, um mesmo pensamento, uma mesmavontade, um mesmo poder. Confundidos assim, quanto identidade, nohaveria, em realidade, mais que um nico Deus. Se cada um tivesse atribuies

    especiais, um no faria o que o outro fizesse; mas, ento, no existiria igualdadeperfeita entre eles, pois que nenhum possuiria a autoridade soberana.

    PROVIDNCIA DIVINA

    Tema intimamente relacionado a Providncia Divina. Kardec preocupou-se emabord-la diretamente em A Gnese:

    A providncia a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele est emtoda parte, tudo v, a tudo preside, mesmo s coisas mais mnimas. nisto queconsiste a ao providencial.(A Gnese)

    O mecanismo dessa providncia esboado sob a ressalva de ser uma imagemimperfeita. Kardec fala de um fluido suficientemente sutil para tudointerpenetrar. Tal fluido, como ocorre com o fluido do perisprito, no a sededa inteligncia mas o veculo da inteligncia que a ele se vincula. Kardec notem certeza de que assim ocorra com o pensamento do Criador, mas apontanesse modelo a onipresena e oniscincia que permitem sua pronta atuao emtudo o que existe, como no conceito da Providncia Divina. Adiante o trecho:

    Seja ou no assim no que concerne ao pensamento de Deus, isto , quer opensamento de Deus atue diretamente, quer por intermdio de um fluido, parafacilitarmos a compreenso nossa inteligncia, figuremo-lo sob a formaconcreta de um fluido inteligente que enche o universo infinito e penetra todas as

    partes da criao: a Natureza inteira mergulhada no fluido divino. Ora, emvirtude do princpio de que as partes de um todo so da mesma natureza e tm asmesmas propriedades que ele, cada tomo desse fluido, se assim nos podemosexprimir, possuindo o pensamento, isto , os atributos essenciais da Divindade eestando o mesmo fluido em toda parte, tudo est submetido sua aointeligente, sua previdncia, sua solicitude. Nenhum ser haver, por maisnfimo que o suponhamos, que no esteja saturado dele. Achamo-nos ento,constantemente, em presena da Divindade; nenhuma das nossas aes lhe

    podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento est em contacto ininterrupto

    com o seu pensamento, havendo, pois, razo para dizer-se que Deus v os mais profundos refolhos do nosso corao. Estamos nele, como ele est em ns,segundo a palavra do Cristo.(A Gnese)

    Deus... Divagaes

    "Saiba que estou em voc mas voc no est em mim"

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    Raul Seixas, ao cunhar a frase acima, certamente buscava alinhavar em versosuma das questes fundamentais das cogitaes do homem. Nada mais humanodo que cogitar sobre a divindade...

    O homem, dia-a-dia, cria Deus sua imagem e semelhana.

    Sem nenhuma cerimnia, projeta na divindade uma srie de atributos eadjetivaes... Mas ainda que somssemos tudo o que todos j disseram sobreDeus, desde o incio da escrita at hoje, no teramos seno meras cogitaesacerca do que, por assim dizer, so efeitos de uma causa rigorosamentedesconhecida...

    Para quem se harmoniza com os aspectos assistenciais da Obra, Deus o paiamorvel que sustenta os filhos sem priv-los das provas necessrias suaascenso...

    Para os que vertem de si percepes msticas, Deus inefvel, indescritvel,

    insondvel, imperceptvel, incognoscvel... Por isso mesmo deitam pginas epginas acerca de tudo o que Deus no ...

    Para os que formam ao lado de quem v na Evoluo a grande jornada, h uminfinito de planos existenciais, todos gravitando sob o controle supremo de umnico... Deus...

    Cada um de ns pode, num dado momento, assumir essa ou aquela viso acercada divindade, no mais das vezes consoante o teor das experincias vivenciadasnaquele momento...

    Somos os habitantes da caverna de Plato, porm j porta, ofuscados pela

    mesma Luz que aquece, enternece, conforta mas confunde...

    Muitos de ns dizemos que tudo iluso... Muitos... No entanto, asinterpretaes a partir da variam exponencialmente...

    Para alguns Amigos, tudo (tudo! tudo mesmo! tudinho!!!) essencialmenteiluso... S resta de objetivo o... nada...

    Ento j meditamos que o nada a dualidade...

    Aquela coisa: se +1-1 = 0 ento 0 = +1-1...

    Assim, o nada a sntese perfeita entre tese e anttese...

    Podemos dizer que o nico atributo da divindade seja exatamente no teratributo algum?

    E as leis? As homogeneidades dos fenmenos que a cincia estuda... Newton,que grandes crebros consideram jocosamente a luz feita por Deus, descreveu

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    inmeras homogeneidades e as traduziu na linguagem da divindade... Escreveu oPrincipia Matematica...

    A matemtica a mais exata das cincias porque ela mesma sabe valorarexatamente o quo inexata ela ... Ser exato saber o quo inexato se ...

    Cogitar sobre alguma coisa conceber sobre sua essncia ou, ao menos, at ondeimaginamos poder alcanar essa essncia...

    Os atributos da divindade so todos humanos. Logo, no podem ser da essnciadaquilo que no humano. A no ser que consideremos que Deus , no sentidode Criador, to humano quanto necessrio para que o ente humano pudesse sercriado...

    Ento, a iluso de cogitarmos sobre Deus pode ser a nica verdade possvel, pelacomunho de humanidade com a divindade, na medida que nos cabe dadivindade que nos criou...

    Ou seja, ficamos sempre na mesma.

    Digo apenas que o nico atributo que concebo imanente a Deus : Vida.

    Deus s existe em nossa concepo porque existe a Vida...

    Jesus - Viso do Rosacrucianismo de Heindel

    Para obter ligeiro vislumbre do grande Mistrio do Glgota e compreender aMisso de Cristo como fundador da Religio Universal do futuro, necessrioconhecer primeiramente a natureza exata dessa misso. Incidentalmente,conheceremos a natureza de Jeov, a cabea das religies de raa, como oTaoismo, Budismo, Indusmo, Judasmo, etc., e a identidade do "Pai", a quemCristo, em tempo prprio, entregar o reino.

    No credo cristo encontra-se esta sentena: "Jesus-Cristo, o unignito Filho deDeus". Para a generalidade dos homens, estas palavras reportam-se a certa

    pessoa, aparecida na Palestina h uns dois mil anos, de Quem se fala comoJesus-Cristo, - um indivduo somente, "o unignito Filho de Deus".

    um grande erro. Nessa sentena so caracterizados trs Seres bem distintos e

    diferentes. de maior importncia que o estudante compreenda claramente anatureza exata desses trs Grandes e Exaltados Seres, enormemente diferentesem glria, mas que merecem nossa mais profunda e devotada adorao.

    [...]

    Cristo tem o poder de construir e funcionar num veculo to inferior como ocorpo de desejos, o veculo usado pelos Arcanjos, mas no pode descer mais. Osignificado disso ser agora examinado.

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    Jesus pertence nossa humanidade. Estudando o homem Jesus na Memria daNatureza, podemos segui-lo em suas vidas anteriores. Nelas viveu sob diversascircunstncias, sob vrios nomes, em diferentes encarnaes, do mesmo modoque outro qualquer ser humano. Isto no sucede com o Ser Cristo. No Seu casos pode encontrar-se uma nica encarnao.

    Todavia, no se imagine que Jesus tenha sido um indivduo comum. Era demente singularmente pura, muito superior grande maioria da nossa presentehumanidade. Esteve percorrendo o Caminho da Santidade atravs de muitasvidas, preparando-se para a maior honra que poderia ter recebido um serhumano.

    Sua me, a Virgem Maria, era tambm da mais elevada pureza humana, por issofoi escolhida para ser a me de Jesus. O pai, Jos, era um elevado Iniciado,capaz de realizar o ato de fecundao como um sacramento, sem nenhum desejoou paixo pessoal.

    Em consequncia, o formoso, puro e amoroso esprito conhecido pelo nome deJesus de Nazar veio ao mundo num corpo puro e sem paixes. Este corpo era omelhor, o mais perfeito que se podia produzir na Terra. A tarefa de Jesus nestaencarnao, era cuidar e desenvolver o seu corpo at o maior grau de eficincia

    possvel para o grande propsito a que devia servir.

    Jesus de Nazar nasceu mais ou menos no tempo indicado pela Histria, e nono ano 105 antes de Cristo, conforme indicam algumas obras ocultistas. O nomeJesus era comum no Oriente. Um iniciado chamado Jesus viveu no ano 105 A.C.e obteve a iniciao egpcia. No foi Jesus de Nazar, com quem estamos arelacionar-nos.

    [...]

    Cristo no podia nascer num corpo denso. No tendo nunca passado por umaevoluo semelhante do Perodo Terrestre, teria de adquirir, primeiramente, acapacidade de construir um corpo denso como o nosso. Porm, ainda que tivesseessa capacidade, seria inconveniente para um Ser to elevado empregar energiana construo do corpo durante a vida ante-natal, a infncia, a juventude, e lev-lo at a maturidade indispensvel.

    Ele deixara de empregar ordinariamente o Esprito Humano, o corpo mental e ode desejos, embora tivesse aprendido a constru-los no Perodo Solar e retivessea capacidade de constru-los e de neles funcionar quando fosse necessrio.

    Cristo usou todos esses veculos prprios e s tomou de Jesus os corpos vital edenso. Quando Jesus atingiu trinta anos de idade, Cristo penetrou nesses corpose empregou-os at o final de Sua Misso, no Glgota. Depois da destruio docorpo denso, Cristo apareceu entre os discpulos em corpo vital, no qualfuncionou ainda durante algum tempo. O corpo vital o veculo que Eleempregar quando aparecer novamente. Nunca tomar outro corpo denso.

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