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Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul Estatuto da Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul - APOLO (Aprovado na Assembleia Geral de 31 de outubro de 2013) Campo Grande 2013

02 Estatuto Social

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    Estatuto da Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul - APOLO

    (Aprovado na Assembleia Geral de 31 de outubro de 2013)

    Campo Grande 2013

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    Estatuto da Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul - APOLO

    TTULO I DA ENTIDADE

    Captulo I Denominao, Sede e Smbolo

    Art. 1 A Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul, doravante denomina-da REDE APOLO, fundada e constituda em 31 de outubro de 2013, uma associao civil autnoma, de direito privado, sem fins lucrativos ou econmicos, com tempo inde-terminado de durao, composta de nmero ilimitado de associados, sem qualquer distino de origem, raa, sexo, cor, etnia, idade, preferncia partidria, categoria social, nacionalidade e profisso, reger-se- pelo presente Estatuto e normas de direito que lhes so aplicveis.

    Art. 2 A REDE APOLO est sediada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e localizada na Rua Aliana, 127, Vila Carvalho, CEP 79080-120, tendo representatividade estadual e atuao em mbito estadual, nacional e internacional.

    Pargrafo nico. A REDE APOLO, por sua Diretoria Executiva, poder indicar Delegados municipais, obrigatoriamente associados, podendo ser de qualquer categoria estabeleci-da nos incisos do art. 7 deste Estatuto.

    Art. 3 A APOLO tem como logotipo o smbolo que segue anexado, com cor predominante preto e os caracteres com o nome da instituio que constar no cabealho de documen-tos oficiais com as seguintes dimenses: 4,25cm de largura X 2,5cm de altura, constando centralizados o nome completo da instituio e o nome APOLO, ao passo que no rodap dos referidos documentos constaro o endereo completo da sede, telefo-nes, e-mails e quaisquer outras formas de contato consideradas necessrias pela Diretoria Executiva. Nos demais veculos de comunicao sero mantidas as propores entre as medidas.

    Pargrafo Primeiro. O smbolo escolhido possui o seguinte significado: a expresso APOLO faz referncia ao Deus Grego homnimo do Sol, assim, simbolicamente, a entidade como o referido Deus nasce com o intuito de trazer luz queles que ne-cessitarem de defesa, conforme proposto no Captulo II deste Estatuto. O homem estilizado representa a Humanidade e est centralizado no sol por ser, assim como os Direitos Humanos e os fundamentais, o foco central da Instituio; sua cor preta padro significa a igualdade, bem como a neutralidade da associao, que no far nenhum tipo

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    de diferenciao ao ser humano no decorrer de sua atuao. Os raios de sol novamente fazem reverncia simbologia grega do sol do Deus Apolo, cujas cores simbolizam a diversidade humana.

    Pargrafo Segundo. A REDE APOLO poder adotar variaes do logotipo oficial quanto cor, disposio e forma para adequao ao escopo de projetos e aes especficas.

    Captulo II Dos Objetivos

    Art. 4 A REDE APOLO tem como objetivos:

    I. lutar pela democracia, pela independncia e pelo respeito aos direitos funda-mentais do homem, sem distino de raa, etnia, sexo, nacionalidade, classe social, convico poltica, orientao sexual, identidade de gnero, ou religio-sa;

    II. defender e promover os Direitos Humanos em sentido amplo e, estritamente os Direitos Humanos LGBT;

    III. contribuir na formulao e execuo de polticas pblicas para os homens gays e bissexuais, jovens ou no, considerando a mesma como poltica inter-setorial;

    IV. defender e promover os direitos da populao de homens gays e bissexuais, jovens ou no, articulando aes e projetos que combatam a homofobia, a lesbofobia, a transfobia e outras formas de discriminao;

    V. defender e promover os direitos de homens gays e bissexuais, jovens ou no, vivendo e convivendo com HIV-AIDS;

    VI. defender e promover os direitos da populao dos povos indgenas e da popu-lao negra e cigana;

    VII. defender e promover os direitos da populao de deficientes fsicos; VIII. defender e promover os direitos da populao de idosos; IX. defender e promover os direitos das mulheres, jovens ou no, articulando

    aes e projetos que combatam o sexismo; X. fortalecer, promover e integrar os associados atravs de aes, projetos e ser-

    vios que contribuam para a construo de uma sociedade democrtica, justa, sustentvel e cidad;

    XI. zelar pela qualidade de vida dos associados, criando e desenvolvendo ativida-des assistenciais, culturais, educativas, esportivas, recreativas, de sade, de segurana pblica e outras;

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    XII. realizar a captao de recursos para criar e desenvolver aes que venham beneficiar homens gays e bissexuais, jovens ou no, em mbito estadual, na-cional e internacional;

    XIII. colaborar com os Poderes Pblicos Federal, Estaduais e Municipais, e tam-bm em Conselhos, na qualidade de representao, indicando problemas, solues e, sobretudo, pleiteando aes e polticas especficas para homens gays e bissexuais, jovens ou no;

    XIV. criar e desenvolver atividades que resultem no levantamento de fundos para atender as necessidades da entidade;

    XV. promover cursos, debates, palestras, seminrios e atividades afins com o in-tuito de formar e informar homens gays e bissexuais, jovens ou no, sobre seus direitos e deveres, enfatizando a necessidade de se organizar enquanto extrato diferenciado da sociedade;

    XVI. buscar parcerias que permitam defender os interesses coletivos de homens gays e bissexuais, jovens ou no, bem como o direito individual no mbito ju-rdico, contra todas as formas de discriminao e violao de direitos, tanto na iniciativa privada quanto no setor pblico;

    XVII. articular-se com o Poder Pblico para a execuo de programas de insero no mercado de trabalho e qualificao profissional de homens gays e bissexu-ais, jovens ou no, inclusive os que sofram agravantes discriminatrias como condies de raa e cor, etnia, deficincia fsica, obesidade, analfabetismo, doenas crnicas, portadores de HIV-Aids, miserabilidade e toda e qualquer condio de vulnerabilidade social.

    XVIII. promover a incluso de homens gays e bissexuais, jovens ou no, inclusive os que sofram agravantes discriminatrias como raa e cor, etnia, deficincia f-sica, obesidade, analfabetismo, doenas crnicas, portadores de HIV-Aids, miserabilidade e toda e qualquer condio de vulnerabilidade social no mer-cado de trabalho atravs da educao, do resgate de conhecimentos tradicionais e culturais, do artesanato, do saber cientfico, das artes, da demo-cratizao e do acesso tecnologia de informao;

    XIX. fomentar a gerao de trabalho e renda comunitrios, atravs do ensino de prticas produtivas cooperativistas e associativas de valor cultural e/ou eco-nmico;

    XX. fomentar aes que contribuam para manter viva a memria cultural popular relacionada com os usos, costumes e tradies da diversidade cultural e sexu-al brasileira; promoo da arte e cultura, especialmente LGBT; defesa e conservao do patrimnio histrico e artstico;

    XXI. promover o intercmbio com entidades cientficas, de ensino, de pesquisa e de desenvolvimento sociocultural, nacionais e internacionais, bem como o de-senvolvimento de estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produo e divulgao de informaes e conhecimentos tcnico-cientficos;

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    XXII. promover a assistncia social s minorias e excludos, o desenvolvimento econmico e o combate pobreza e miserabilidade;

    XXIII. promover educao e sade, incluindo preveno de HIV-AIDS, DST's, con-sumo de drogas, alcoolismo, tabagismo, bulimia, anorexia, vigorexia (transtorno dismrfico muscular), obesidade e uso indiscriminado de anaboli-zantes e medicaes/drogas ilcitas;

    XXIV. promover a sustentabilidade atravs de aes que proporcionem a reflexo sobre os direitos e deveres individuais e coletivos, envolvidos na promoo do meio ambiente equilibrado e com disposio de recursos naturais para as presentes e futuras geraes;

    XXV. executar, coordenar, orientar e prestar auxlio em projetos nas reas de con-servao ambiental, uso racional de recursos naturais e educao ambiental;

    XXVI. promover o voluntariado, a criao de estgios e a colocao de treinandos no mercado de trabalho;

    XXVII. promover a tica, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e ou-tros valores universais;

    XXVIII. executar, coordenar, orientar e prestar auxlio em projetos na rea de Incluso Digital, privilegiando os que envolvam software livre e de cdigo aberto (Free Libre Open Source Software FLOSS).

    Pargrafo nico. So consideradas pessoas jovens aquelas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade, nos termos do 1 do Art. 1 da Lei n 12.852, de 5 de agosto de 2013 (Estatuto da Juventude).

    Art. 5 A fim de ampliar suas finalidades, garantindo criao e desenvolvimento de aes, ser legtimo REDE APOLO:

    I. comercializar publicaes, servios, informaes, dados e produtos produzidos atravs da entidade, bem como assinaturas e espaos virtuais (sites, blogs e afins) de sua rede e produtos de divulgao, sendo que a renda oriunda da co-mercializao ser integralmente para o financiamento dos trabalhos desenvolvidos pela entidade;

    II. apoiar a produo, produzir e divulgar trabalhos escritos, estudos, pesquisas, sistematizao, audiovisuais, seminrios, simpsios, cursos, debates, confern-cias e congressos sobre assuntos que digam respeito aos homens gays e bissexuais, jovens ou no, inclusive com recursos financeiros;

    III. garantindo a autonomia da entidade, firmar parcerias, convnios e manter ati-vos intercmbios com os rgos governamentais, no governamentais, privados, entidades congneres, educacionais ou culturais, nacionais ou mesmo internacionais.

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    TTULO II DO QUADRO SOCIAL

    Captulo I Da Composio

    Art. 6 Podem se associar REDE APOLO quaisquer homens gays ou homens bissexuais, jovens ou no, e pessoas jurdicas, desde que aprovados pela Diretoria Executiva.

    Pargrafo Primeiro. A associao de pessoas naturais/fsicas obedecer os requisitos da capa-cidade civil definidos nos artigos 1 ao 5 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil).

    Pargrafo Segundo. A aprovao da associao de pessoa jurdica levar em conta, sobretudo, a coeso da identificao, da filosofia e da poltica organizacional respectivas com o segmento representado pela REDE APOLO.

    Pargrafo Terceiro. A pessoa jurdica associada no pode votar nem ser votada para os cargos eletivos.

    Art. 7 O quadro social da REDE APOLO ser composto de quatro categorias de associa-dos:

    I. Fundador; II. Efetivo; III. Benemrito; IV. Honorrio.

    Pargrafo Primeiro. Associados fundadores so aqueles que assinam a ata de fundao da REDE APOLO.

    Pargrafo Segundo. Associados efetivos so todos aqueles que ingressarem na entidade aps a fundao.

    Pargrafo Terceiro. Associados benemritos so todas as pessoas fsicas e jurdicas que te-nham prestado relevante contribuio material ou imaterial Rede.

    Pargrafo Quarto. Associados honorrios so membros de honra que tenham prestado incon-teste contribuio aos campos das cincias, direitos humanos, direitos humanos LGBT e de proteo ao meio ambiente.

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    Pargrafo Quinto. Os membros benemritos e honorrios sero aprovados por votao pela maioria dos presentes na reunio da Diretoria Executiva em que seus nomes forem submetidos/indicados.

    Pargrafo Sexto. A REDE APOLO no distribuir sobras de caixa, bonificaes ou vantagens financeiras aos seus dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma.

    Pargrafo Stimo. Os membros da REDE APOLO no respondem, nem subsidiariamente, pelas obrigaes sociais.

    Pargrafo Oitavo. A hiptese de remunerao de diretores no est descartada, caso necess-ria, competir ao Regimento Interno o seu detalhamento.

    Captulo II Dos Direitos e Deveres

    Art. 8o So direitos de todos os associados efetivos e fundadores da REDE APOLO:

    I. participar de todas as atividades associativas; II. propor a criao de Comisses Provisrias; III. apresentar propostas, programas e projetos de ao; IV. ter acesso a todos os livros de natureza contbil e financeira, bem como a todos

    os planos, relatrios, prestaes de contas e resultados de auditoria independen-te.

    Pargrafo nico. Os direitos sociais previstos neste Estatuto so pessoais e intransferveis.

    Art. 9o So deveres dos associados efetivos e fundadores da REDE APOLO:

    I. observar o Estatuto, regulamentos, regimentos, deliberaes e resolues dos rgos da associao;

    II. cooperar para o desenvolvimento e maior prestgio da REDE APOLO, difun-dindo seus objetivos e aes;

    III. obedecer s decises da Diretoria Executiva e as deliberaes de assembleia; IV. tomar parte em comisses, quando designados para tais funes.

    Art. 10 A excluso de qualquer associado se dar:

    I. por morte do associado;

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    II. por incapacidade civil no suprida; III. por deixar de atender aos requisitos estatutrios de ingresso e permanncia na

    entidade; IV. por deixar de cumprir decises da Diretoria Executiva; V. por vontade prpria. VI. por dissoluo da pessoa jurdica.

    Pargrafo nico. A excluso do associado se dar por deciso da Diretoria Executiva, fican-do assegurado o direito ampla defesa.

    TTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Captulo I Dos rgos

    Art. 11 Compem a REDE APOLO os seguintes rgos:

    I. Assembleia Geral; II. Diretoria Executiva; III. Conselho Fiscal; IV. Comisses.

    Captulo II Da Assembleia Geral

    Art. 12 A Assembleia Geral o rgo soberano da Rede, e se constituir dos associados efe-tivos e fundadores em pleno gozo de seus direitos estatutrios.

    Art. 13 Compete Assembleia Geral:

    I. eleger e destituir a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal; II. decidir sobre reformas do Estatuto, na forma do Art. 34; III. decidir sobre a extino da Instituio, nos termos do Art. 33; IV. decidir sobre a convenincia de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens

    patrimoniais;

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    V. aprovar o Regimento Interno; VI. aprovar alteraes no Regimento Interno, inclusive no tocante administrao

    da REDE APOLO; VII. emitir Ordens Normativas para funcionamento interno da REDE APOLO; VIII. homologar a prestao de contas.

    Art. 14 A Assembleia Geral realizar-se-, ordinariamente, uma vez por ano para:

    I. aprovar a proposta de programao anual da REDE APOLO, submetida pela Dire-toria Executiva;

    II. apreciar o relatrio anual da Diretoria Executiva; III. discutir e homologar as contas e o balano aprovado pelo Conselho Fiscal; IV. discutir e deliberar sobre demais assuntos de pauta constantes do edital de convo-

    cao da respectiva Assembleia.

    Art. 15 A Assembleia Geral se realizar, extraordinariamente, quando convocada:

    I. pela Diretoria Executiva; II. pelo Conselho Fiscal; III. por requerimento de metade mais um dos associados efetivos em pleno gozo de

    seus direitos estatutrios.

    Art. 16 A convocao da Assembleia Geral ser feita por meio de edital afixado na sede da REDE APOLO e publicado na impressa local, por circulares ou outros meios conveni-entes, com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias.

    Pargrafo nico. A Assembleia se instalar em primeira convocao com a maioria dos as-sociados efetivos e, em segunda convocao, com qualquer nmero, e as suas deliberaes sero tomadas pela maioria dos presentes, exceto no caso de alteraes no Estatuto, que obrigatoriamente se dar com a presena de 2/3 (dois teros) dos associa-dos efetivos.

    Captulo III Da Diretoria Executiva

    Art. 17 A Diretoria Executiva rgo colegiado e ser composta por cinco membros e dois suplentes, eleitos em Assembleia Geral.

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    Pargrafo nico. Nenhum membro da Diretoria receber qualquer tipo de remunerao da entidade, salvo o disposto no pargrafo oitavo artigo stimo do presente Estatuto, seja a que ttulo for, quer seja subsdio, salrio, vencimento, sobra de caixa, bonificaes, van-tagens, etc.

    Art. 18 Compete Diretoria Executiva da REDE APOLO:

    I. elaborar e submeter Assembleia Geral a proposta de programao anual da Rede;

    II. executar a programao anual de atividades da Rede; III. elaborar e apresentar Assembleia Geral o relatrio anual; IV. reunir-se com instituies pblicas e privadas para mtua colaborao em ati-

    vidades de interesse comum; V. administrar a entidade, contratar e demitir funcionrios; VI. regulamentar as Ordens Normativas da Assembleia Geral e emitir Ordens Exe-

    cutivas para disciplinar o funcionamento interno da Rede; VII. estabelecer e/ou revisar atravs de deliberao prpria, o procedimento de fili-

    ao e admisso de novos associados efetivos, inclusive a definio de taxas pertinentes, no prazo de 90 (noventa dias) aps a efetiva posse;

    VIII. indicar e aprovar os nomes dos candidatos a associados benemritos e honor-rios;

    IX. criar e compor tantas comisses provisrias quantas achar necessrias para atingir objetivos especficos, alm de deliberar sobre as comisses propostas por associados.

    Art. 19 A Diretoria Executiva da REDE APOLO composta por:

    I. Diretor Presidente; II. Diretor Presidente Adjunto; III. Diretor de Finanas e Administrao; IV. Diretor de Projetos; V. Diretor de Comunicao e Incluso Digital.

    Art. 20 Compete ao Diretor Presidente da REDE APOLO:

    I. representar a associao judicial e extrajudicialmente, tanto ativa quanto passi-vamente;

    II. cumprir e fazer cumprir as disposies estatutrias e normativas;

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    III. coordenar a Assembleia Geral; IV. convocar e coordenar reunies da Diretoria Executiva.

    Pargrafo nico. Nos casos comuns de representao social, o Diretor Presidente poder de-signar expressamente qualquer associado efetivo ou fundador para representar a associao, sendo a representao vlida somente para o evento especificado.

    Art. 21 Compete ao Diretor Presidente Adjunto da REDE APOLO:

    I. substituir o Diretor Presidente em todas as ocasies que se fizerem necessrias, inclusive na assinatura de documentos.

    II. secretariar as reunies da Diretoria Executiva e da Assembleia Geral e redigir as atas;

    III. organizar arquivos e cadastros de associados; IV. elaborar previamente com o Diretor Presidente a pauta das reunies da Direto-

    ria Executiva; V. notificar individualmente os demais Diretores sobre as reunies convocadas; VI. lavrar ou fazer lavrar em um livro competente os editais, relatrios, pareceres,

    registros de candidaturas e outros registros previstos neste estatuto e demais regulamentaes;

    VII. ter sob sua guarda o livro de atas e o livro de presena, devidamente atualiza-dos;

    VIII. redigir circulares e relatrios e encarregar-se da correspondncia interna.

    Art. 22 Compete ao Diretor de Finanas e Administrao da REDE APOLO:

    I. arrecadar e contabilizar as contribuies dos associados, rendas, auxlios e doa-es, mantendo em dia a escriturao da associao;

    II. pagar as contas autorizadas pelo Diretor Presidente; III. apresentar relatrios de receitas e despesas sempre que forem previamente soli-

    citados; IV. apresentar ao Conselho Fiscal a escriturao da associao, incluindo os relat-

    rios de desempenho contbil e financeiro e sobre as operaes patrimoniais realizadas;

    V. conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos contbeis e fi-nanceiros;

    VI. manter o numerrio em estabelecimento de crdito;

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    VII. realizar o inventrio do patrimnio da associao, devendo atualiz-lo anual-mente;

    VIII. estabelecer e implementar poltica de captao de recursos com a colaborao dos demais membros da Diretoria Executiva;

    IX. monitorar e requerer dentro dos prazos as autorizaes administrativas (licen-as, alvars, cadastros e correlatos), inclusive renovaes.

    Art. 23 Compete ao Diretor de Projetos da REDE APOLO:

    I. fomentar a celebrao de convnios da Rede com outros rgos; II. analisar, orientar e emitir parecer sobre a execuo de projetos da Rede e cele-

    brao de convnios; III. supervisionar a execuo de projetos desenvolvidos pela Rede; IV. manter a Diretoria Executiva informada sobre o andamento dos projetos desen-

    volvidos; V. definir junto a Diretoria Executiva as competncias de cada associado na exe-

    cuo dos projetos a serem desenvolvidos pela Rede.

    Art. 24 Compete ao Diretor de Comunicao e Incluso Digital da REDE APOLO:

    I. divulgar a existncia da associao, seus objetivos sociais, suas aes executivas, articulando-a junto sociedade;

    II. publicar todas as notcias das atividades da associao; III. elaborar e coordenar projetos na rea de incluso digital; IV. encarregar-se do relacionamento com a imprensa e a mdia; V. encarregar-se das correspondncias externas.

    Captulo IV Do Conselho Fiscal

    Art. 25 O Conselho Fiscal da REDE APOLO ser constitudo por trs membros e seus res-pectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral.

    Art. 26 Compete ao Conselho Fiscal da REDE APOLO:

    I. examinar os livros de escriturao da Instituio;

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    II. opinar sobre os balanos e relatrios de desempenho financeiro e contbil, e sobre as operaes patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os orga-nismos superiores da entidade (Lei 9.790/99, inciso III do art. 4);

    III. requisitar ao Diretor de Finanas e Administrao, a qualquer tempo, documen-tao comprobatria das operaes econmico-financeiras realizadas pela Instituio;

    IV. contratar e acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independen-tes.

    Pargrafo nico. O Conselho Fiscal da REDE APOLO se reunir ordinariamente a cada seis meses e, extraordinariamente, sempre que seus membros acharem necessrio.

    Captulo V Das Comisses

    Art. 27 Comisso um grupo formado por associados efetivos e/ou fundadores, para tratar de assuntos especficos, criado, composto e dissolvido unicamente pela Diretoria Exe-cutiva.

    Pargrafo nico. Cada Comisso Provisria ter um coordenador, indicado pela Diretoria Executiva, responsvel pela elaborao do plano de ao e pelo relatrio das aes exe-cutadas, que devero ser de ampla divulgao e conhecimento de todos.

    TTULO IV DAS ELEIES E DOS MANDATOS

    Captulo I Das Eleies

    Art. 28 A eleio para a Diretoria Executiva e para o Conselho Fiscal se dar a cada 2 (dois) anos, em Assembleia Geral Ordinria ou Assembleia Geral Extraordinria convocada com este fim.

    Art. 29 Ser formada pela Diretoria Executiva, com pelo menos 1 (um) ms de antecedn-cia, uma Comisso Provisria especial para elaborar o Edital de Convocao das Eleies, que dever conter:

    I. os prazos e os documentos necessrios para inscrio da(s) chapa(s) candida-tas;

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    II. receber e julgar os recursos impetrados, em tempo hbil, e garantindo o direito de defesa;

    III. a data e a forma da eleio, assegurando (i) os direitos dos associados e das chapas candidatas e (ii) o cumprimento das disposies estatutrias.

    Art. 30 So eleitores todos os associados fundadores e efetivos, em pleno gozo de seus di-reitos estatutrios.

    Art. 31 So elegveis todos os associados fundadores e efetivos, em pleno gozo de seus di-reitos estatutrios.

    Pargrafo nico. Os candidatos devero se organizar em chapas, com 5 (cinco) candidatos para os cargos da Diretoria Executiva, mais 2 (dois) suplentes; e 3 (trs) candidatos para o Conselho Fiscal, mais 3 (trs) suplentes.

    Art. 32 A Comisso Provisria de que trata o Art. 29, encerrada a votao, proceder imedi-atamente apurao dos votos, e a chapa candidata que obtiver maioria simples dos votos ser declarada vencedora.

    Pargrafo nico. A posse da chapa vencedora dar-se- dentro do prazo mximo de 5 (cinco) dias aps a proclamao dos resultados das eleies.

    Captulo II Dos Mandatos

    Art. 33 O mandato dos titulares da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal ser de 02 (dois) anos, sendo permitida 1 (uma) reeleio.

    Art. 34 Nas eventuais substituies por vacncia do cargo, os suplentes empossados exerce-ro somente o mandato remanescente dos titulares.

    Pargrafo nico. Se no houver substituto legal para o cargo, a Diretoria Executiva dever nomear um associado fundador ou efetivo, em pleno gozo de seus direitos estatutrios, para o cargo vago, por maioria simples de votos, que exercer somente o mandato re-manescente dos titulares.

    Captulo VI Do patrimnio, sua constituio e utilizao

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    Art. 35 O patrimnio da REDE APOLO ser constitudo por:

    I. Contribuies de seus associados; II. Contribuies do Poder Pblico; III. Contribuies de terceiros; IV. Subvenes, juros, correes ou dividendos das contribuies; V. Rendimentos de bens mveis ou imveis que possua ou que venha possuir; VI. Rendimentos auferidos em promoes da Rede.

    Pargrafo nico. A compra ou venda de bens mveis da Rede Apolo dever ser decidida pela Diretoria; e no caso de bens imveis ou mveis de elevado valor, a deciso dever ser da Assembleia Geral, constando em ata e, no ato da compra ou venda de algum desses bens, dever constar assinatura de 2 (dois) Diretores, sendo obrigatoriamente o Diretor Presidente juntamente com um dos elencados nos incisos II ao V do art. 19.

    TTULO V DA DISSOLUO DA REDE

    Art. 36 A REDE APOLO somente poder ser dissolvida se a/na Assembleia Geral, especi-almente convocada para este fim, for observado o qurum de deliberao de 2/3 (dois teros) dos associados, e cumulativamente for constatada a impossibilidade de sua so-brevivncia ou desvirtuamento de suas finalidades.

    Art. 37 Dissolvida a REDE APOLO, o remanescente do seu patrimnio ser destinado en-tidade com fins no econmicos, por deliberao de seus associados, que, preferencialmente, tenha o mesmo objetivo social da Rede, a ser pertinentemente desig-nada por deliberao dos associados, sendo vedado, em qualquer hiptese, a distribuio entre os associados, nos termos do Pargrafo Quinto do Art. 7o.

    TTULO VI DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 38 Os mandatos dos membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal consideram-se automaticamente prorrogados at a posse dos seus sucessores.

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    Art. 39 Toda e qualquer interpretao da aplicao dos conceitos e determinaes deste Es-tatuto, assim como os casos omissos, sero disciplinados pela Diretoria Executiva.

    Art. 40 A Diretoria Executiva disciplinar as matrias de sua competncia no Regimento Interno ou por via de resolues.

    Art. 41 Este Estatuto entrar em vigor imediatamente aps sua aprovao pela Assembleia Geral.

    Campo Grande, 31 de outubro de 2013.

    Antonio Henrique Maia Lima Diretor Presidente Adjunto

    David Carmo Calonga de Andrade Diretor Presidente

    Airton Rodrigues de Sousa Jnior Diretor de Finanas e Administrao

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    ANEXO LOGOTIPO DA REDE APOLO