02-Sujeitos.Competência

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    LFG – PROCESSO CIVIL – Aula 02 – Prof. Daniel Assumpç o – In!ensi"o II –0#$%0$200&

    SUJEITOS P ROCESSUAIS – COMPETÊNCIA

    3. SUJEITOS PROCESSUAIS

    Este tópico trata da relação jurídica processual na execução. Comofunciona? Trazendo lá de trás, lições so re T!", #oc$ tem, %uando se fala emrelação jurídica processual, a%uela relação trian&ular, %ue ' uma composiçãomínima da relação jurídica, formada entre autor, juiz e r'u. Essa relação trian&ular,e#identemente, se repete na execução.

    (ó tem um por'm, %ue ' a %uestão da nomenclatura )se #al*a danomenclatura do C"C+, se em %ue não ' nen*um crime falar em autor daexecução. as para efeitos de concurso, #ale se&uir o C"C.

    • Polo Ativo - C"C dá dois nomes para esse sujeito, ora o c*ama decredor, ora o c*ama de exe%uente.

    /a sua pro#a, pode aparecer tanto um termo, %uanto o outro. (ãonomenclaturas pre#istas pela lei, de forma %ue #oc$ tem %ue sa er. as se #oc$ti#er %ue usar em uma pro#a escrita ou em uma ar&uição oral, pre0ra sempre otermo 1exe%uente2. (im, por%ue credor ' instituto de direito material. C*amar oexe%uente de credor ' um pouco precipitado por%ue nem todo exe%uente, ao 0nal,se mostra credor. "ortanto, o ideal ' #oc$ não c*amá3lo de al&o %ue #oc$ ainda nãosa e se ele ' mesmo. Exe%uente, eu te &aranto, ele #ai ser.

    • Polo Passivo - C"C ora c*ama o sujeito de de#edor, ora de executado.

    "elas mesmas razões, com relação ao polo ati#o, #oc$ de#e dar prefer$nciaao termo executado. 4 at' curioso por%ue dizer %ue o sujeito entrou com em ar&osdo de#edor, para dizer %ue foram em ar&os 5 execução, em ar&os do executado.

    as ele ale&a nesses em ar&os do de#edor %ue ele não ' de#edor. 4 o tipo done&ócio paradoxal. sujeito entra com em ar&os do de#edor para ale&ar %ue não' de#edor. Então, o em ar&o não ' dele6 /ão tem muito sentido. el*or usarexe%uente, executado.

    3.1. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NA EXECUÇÃO

    Essa composição mínima pode se tornar mais complexa. E como #oc$ torna arelação mínima trian&ular mais complexa? "elas inter#enções de terceiros. Então,

    #oc$ começa a ima&inar essa relação com as inter#enções de terceiro. E o %ueinteressa sa er a&ora '7 ' possí#el falar em inter#enção de terceiro na execução?/ós tra al*amos com a *ipótese de inter#enção de terceiro na execução?

    8amos fazer uma di#isão inicial, entre inter#enções de terceiros típicas eatípicas.

    a I!t"#v"!$%"s &" T"#'"i#o T(PICAS

    "rimeiro, dentro dessa ideia de inter#enção de terceiro, #amos falar dasinter#enções de terceiro típicas. (ão a%uelas reunidas no C"C, dos arts. 9: a ;:.(ão cinco esp'cies de inter#enção. E eu já posso te dizer de cara, de saída, sem

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    &rande pol$mica, por%ue isso ' a solutamente paci0cado, %ue, dessas cinco, em%uatro, o entendimento ' pelo não ca imento na execução. 8oc$ já tira %uatro decara, sem pol$mica, sem discussão7 #oc$ tira a oposição, #oc$ tira a nomeação 5autoria está fora, a denunciação da lide está fora e o c*amamento ao processo

    tam 'm está fora.N)o s)o 'a*+v"is na execução7 Oposiç o

    'omeaç o ( au!oria Denun)iaç o *a li*eC+amamen!o ao pro)esso

    /a #erdade, essas %uatro esp'cies de inter#enção, só são ca í#eis na fase decon*ecimento. (ão típicas do processo con*ecimento. (i&ni0cando dizer %ue nãosão ca í#eis nem 5 execução e nem nas cautelares. @, > 9, doC"C+ não decide nada, não a decisão nessa sentença. 4 uma sentença %ue tem o%u$ como conteAdo, já %ue não decide? Bual ' a sua função? Ela simplesmentedeclara o 0m do procedimento. Ela se limita a isso. asicamente, o juiz constata%ue o exe%uente se satisfez, %ue *ou#e satisfação do exe%uente e declara %ue

    aca ou o processo. =eclara %ue, satisfeito o exe%uente, o procedimento estáencerrado. Então, realmente, diferente de uma sentença no con*ecimento, ela nãodecide nada. 4 uma sentença tão mixuruca %ue tem &ente %ue nem &osta dec*amar de sentença. Tem &ente %ue ac*a %ue ela ' tão fraca e tão insi&ni0cante%ue não de#eria ser c*amada de sentença. as ' sentença. !ostando ou não, 'uma sentença.

    as o %ue isso tem a #er com o ca imento ou não da assist$ncia naexecução? "or%ue aí, ol*a o %ue acontece7 #em uma parcela da doutrina comoDum erto T*eodoro Anior e #ídio atista )e não ' uma parcela %ual%uer, ' umaparcela %uali0cada+ e #ão dize %ue não ca e a assist$ncia na execução. E por %uenão ' ca í#el? "or%ue eles pe&am o art. 9:, do C"C, %ue ' o arti&o %ue conceitua aassist$ncia e dizem %ue para ocorrer a assist$ncia, ' preciso um interesse jurídico.Buer dizer, fundamental para le&itimar um terceiro a in&ressar como assistente ' aexist$ncia desse interesse jurídico. Ele ' diferente, na litisconsorcial e na simples,mas como a simples ' a re&ra, ' a %ue me interessa *oje. Esse interesse jurídico

    #ai se asear no se&uinte7 na exist$ncia de uma relação jurídica material nãocontro#ertida entre o terceiro e uma ou am as as partes )e aí, ol*a só, eu #oupe&ar o art. 9: por%ue ' ele %ue estou usando+, %ue pode ser afetada pelasentença. Buer dizer, o termo %ue o art. 9: usa ' sentença.

    Ar!. ,0 - Pendendo uma causa entre duas ou maispessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que asentença seja favorável a uma delas, poderá intervir noprocesso para assisti-la.

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    Então, a&ora c*e&ou a *ora de #oc$ unir os dois con*ecimentos %ue #oc$aca ou de ad%uirir. (e o %ue justi0ca a assist$ncia ' a potencialidade de asentença afetar a relação jurídica de um terceiro com uma das partes, e a sentençada execução não afeta coisa al&uma )por%ue não decide nada+, então, não ca e

    assist$ncia, por%ue nunca *a#erá um interesse jurídico. 8oc$ pode concluirdizendo o se&uinte7 por %ue esta situação não ocorre na execução? "or%ue asentença na execução ' inapta a afetar relação jurídica material. 4 isso6 Ela nãotem aptidão, não tem força su0ciente para afetar relação jurídica nen*uma. =eupara entender como eles c*e&am a essa conclusão? "ara ter assist$ncia, asentença precisa afetar a relação jurídica do terceiro com uma das partes. /aexecução isso não acontece nunca por%ue a sentença da execução não tem essaforça, ela não tem a condição de &erar conse%uencia al&uma em relação jurídicade nin&u'm. Ela só declara %ue aca ou. Então, eles #$em a impossi ilidade doca imento da assist$ncia.

    as não ' tran%uilo. Então, #em uma se&unda corrente doutrinária)=inamarco, FraGen de Fssis+ e diz %ue sim, %ue ca e a assist$ncia na execução.(ó %ue, para isso, eles #ão su&erir uma alteração. nde? nde o art. 9: pre#$sentença )então, a%uela ideia da sentença afetar relação jurídica de terceiro+, essadoutrina su&ere a alteração por resultado do processo. Então, ao in#'s de sentença

    #oc$ utiliza resultado. Hnteressante %ue no con*ecimento isso dá na mesma por%ueo resultado do processo de con*ecimento ' dado pela sentença. Bual foi oresultado desse processo? "roced$ncia, improced$ncia, parcial proced$ncia. Buerdizer, %uem dá o resultado do con*ecimento ' a sentença. /a execução, não,por%ue na execução #oc$ tem dois resultados possí#eis no processo7 ou asatisfação do direito ou a frustração da satisfação. /ão tem muito por onde correr.

    %ue o =inamarco, o FraGen de Fssis su&erem? F depender da satisfação ou

    frustração sendo afetada a relação jurídica do terceiro com a parte, ele podeentrar como assistente por%ue se ele demonstrar %ue, satisfeito o direito, a relação jurídica %ue ele mant'm pode ser afetada, frustrada a satisfação, a relação jurídica%ue ele mant'm pode ser afetada, ele pode entrar como terceiro inter#eniente na%ualidade de assistente.

    F &rande dica a%ui, para #oc$ sa er explicar )por%ue, cá entre nós, issodi0cilmente #ai ser per&untado em pro#a o jeti#a+ mesmo por%ue tam 'm não 'um tema %ue ten*a &randes reIexos jurisprudenciais )a discussão ' doutrinária+, 'lem rar sempre %ue sentença e resultado são diferentes na execução. 4 a mesmacoisa no con*ecimento, mas na execução são fenJmenos distintos. E aí, com essasaplicações, ora da sentença para o T*eodoro Anior, ora do resultado para o=inamarco, #oc$ aca a tendo justi0cati#as para a pol$mica. "remissas diferentes&eralmente le#am 5 conclusões diferente e ' o %ue está acontecendo a%ui maisuma #ez.

    E o =inamarco resol#e falar o se&uinte7 eu ten*o tanta razão, estou tão certonisso a%ui, %ue existe uma *ipótese de assist$ncia consa&rada em lei. Então, ele

    #ai dar um exemplo de assist$ncia consa&rado em lei. 8amos para o Códi&o Ci#il,no art. ;K@, %ue ' o exemplo %ue o =inamarco dá de assist$ncia na execução7

    Ar!. - /. Quando o credor, sem justa causa,demorar a execução iniciada contra o devedor, poderá o

    ador promover-lhe o andamento.

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    F%ui está pre#ista uma situação em tradicional, uma execução entre credore de#edor. credor entra com uma ação de execução )com uma execução+ contra ode#edor. Ft' aí ' o normal. E sa e %uem 0cou de fora como terceiro nesse caso? 0ador. Existe um 0ador, neste caso, %ue está lá como terceiro.

    Credor já poderia ter executado o 0ador? (im6 Ele escol*e, mas neste caso ele não%uis. Ele resol#eu co rar só o de#edor. credor, por desídia, por desleixo, deixa dedar andamento 5 execução. art. ;K@ diz %ue o 0ador, nesse caso, pode in&ressarnessa execução para dar andamento ao processo. l*a %ue interessante7 o 0adorin&ressa como assistente do credor. E #oc$ já entendeu por %u$? "or%ue se essaexecução for positi#a, o credor ' satisfeito, a relação de &arantia entre o 0ador e ode#edor desaparece, ou seja, o resultado de satisfação para o 0ador ' a mel*orcoisa do mundo. F&ora, ima&inem %ue o credor atrase tanto o andamento %ue o dia%ue ele resol#a ir para cima do de#edor já não ten*a mais patrimJnio. Hma&inem%ue o resultado desta execução seja a frustração, o exe%uente se frustre, nãoconsi&a se satisfazer. (a e o %ue #ai acontecer aí? sujeito se #olta contra o 0adorpor%ue a relação de &arantia está intacta. Então, o credor está do lado de foraima&inando do se&uinte7 1a depender do resultado desse processo, a relação %ueeu manten*o com as partes será afetada. (e na%uele processo *ou#er satisfação, arelação aca a. (e na%uele processo *ou#er frustração, a relação continua e euainda posso ser executado.2 Então, ele entra para a%uilo %ue l*e interessa, %ue '&erar lo&o a satisfação do credor e se li#rar das suas o ri&ações como 0ador.

    Então, o =inamarco #$ no art. ;K@, do Códi&o Ci#il uma forma de assist$nciaem execução consa&rada em lei.

    (ó %ue aí acontece o se&uinte7 as inter#enções de terceiro não #i#em só dascinco esp'cies típicas. Doje ' astante tran%uilo falar em inter#enções de terceiros

    atípicas.

    * I!t"#v"!$%"s &" T"#'"i#o AT(PICAS

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    criadas pelo direito material. /ão tem nada a #er com o processo. (e o direitomaterial cria essa prefer$ncia, aca ou a discussão.

    - O*s"#va$)o 7 "or outro lado, %uando #oc$ tem credores de mesma

    %ualidade, &eralmente são %uiro&rafários )não *á prefer$ncia entre eles no direitomaterial+ e ' assim %ue aparece na pro#a. /esse caso, o %ue #ale na prefer$ncia 'o credor %ue ten*a realizado a primeira pen*ora. Ftenção para não ser pe&odesa#isado em al&umas pe&adin*as7

    • Primeiro 7 o re&istro da pen*ora ' i##"l"va!t" para 0ns de direito deprefer$ncia. %ue interessa ' a pen*ora.

    • Se4un*o 7 o c*amado arresto Executi#o )arts. M9K e M9@, do C"C+, %ue #eremos depois, tam 'm &era direito de prefer$ncia. E já %ue #oc$ estásendo treinado para não cair em o a&em no meio do camin*o, podecolocar aí7 não o arresto cautelar6 arresto cautelar %ue ' outra coisa,não &era. (e #oc$ arrestou o em antes de um outro credor %ue

    pen*orou, #oc$ tem %ue #er %ual ' a natureza do arresto. (e o seuarresto for Executi#o, #oc$ tem prefer$ncia so re ele. (e o seu arrestofor cautelar, %uem #ai ter a prefer$ncia ' ele.

    Essas são as %uestões en#ol#idas na relação jurídica processual na execução.Eu #ou ter sempre exe%uente, executado e o juiz e as inter#enções de terceiros,conforme con#ersamos.

    3. . /E0ITIMIDADE NA EXECUÇÃO

    a: Le4i!imi*a*e A;IVA á sa emos %ue %uem está no polo ati#o ' o exe%uente. F&ora precisamos

    sa er %uem tem a le&itimidade para compor o polo ati#o, para ser exe%uente. (ãodois arti&os do C"C7 o art. 9MM

    Ar!. , - Podem promover a execução forçada1 I -o credor a quem a lei confere título executivo&

    inciso H pre#$ o le&itimado padrão. 4 a%uele %ue, em re&ra #ai estarsempre lá no polo passi#o. E ele ' o credor a %uem a lei confere título executi#o.

    Em re&ra, o credor a %uem a lei confere título executi#o, ' o sujeito %ue 0&ura notítulo executi#o como credor. Então, in#aria#elmente, para #oc$ desco rir ale&itimidade desse sujeito, ' só ol*ar o título. (e #oc$ pe&ar uma sentençacondenatória, #oc$ #ai #er %uem ' o credor, %ue ' a parte #itoriosa na demanda./ão tem muito se&redo. (e #oc$ pe&ar um contrato, ' só ol*ar os contratantes.Então, perce am %ue #oc$ tem condições, na análise do título, de desco rir %uem 'o sujeito.

    as, ainda %ue #oc$ possa ima&inar isso como exceção, 5s #ezes, o %ueacontece? F lei )a lei pode fazer isso+ confere a le&itimidade a al&u'm %ue nãoconsta do título executi#o. Ela cria a le&itimidade dizendo o se&uinte7 esse sujeito 'o credor desse #alor, representado num título Executi#o, mesmo não estando notítulo. Então, a lei faz uma correspond$ncia entre o cr'dito existente no título e umsujeito %ue não está no título. (em pro lema. 4 o sujeito a %uem a lei confere otítulo executi#o. Ele não precisa estar lá. Em re&ra, está, mas não precisa. Pm

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    exemplo para 0car mais claro7 art. NK, do Estatuto da F , %ue ' a Qei ;. :MR @.(a e o %ue ela pre#$? Bue o ad#o&ado ' o credor dos *onorários 0xados emsentença. 4 tran%uilo *oje. Está lá pre#isto em lei.

    Ar!. 2 . 2s honorários incluídos na condenação,por ar"itramento ou sucum")ncia, pertencem aoadvo'ado, tendo este direito aut+nomo para executar asentença nesta parte, podendo requerer que o precat rio,quando necessário, seja expedido em seu favor.

    Da#ia uma ri&a so re se o credor era a própria parte ou se o credor era oad#o&ado. l*a %ue interessante7 %uem #ai estar no título ' a parte por%ue %uem0&ura no título judicial, nesse caso ' o autor e o r'u. ad#o&ado não 0&ura notítulo executi#o. (ó %ue ele ' credor. F lei l*e confere essa %ualidade. Hsso 'tran%uilo *oje. Eu sou ad#o&ado e faço isso direto. Eu ten*o lá uma sentença emfa#or do meu cliente, eu pe&o essa sentença e, em nome próprio, eu executo os*onorários. as se #oc$ me procurar no título executi#o #oc$ não #ai meencontrar. Eu não #ou estar lá, mas não tem pro lema por%ue a lei diz %ue a%uelecr'dito 5%uele título ' meu. Está aí a min*a le&itimidade.

    Esse le&itimado padrão, %ue ' o credor a %uem a lei confere o título, ele #aiatuar na execução por meio de uma le&itimidade ordinária por%ue estará em nomepróprio na defesa de interesse próprio, daí a ideia de le&itimação extraordinária.

    Fl'm de ordinária, ' uma le&itimação ori&inária. "ode ser %ue na sua pro#aapareça ao in#'s de 1ori&inária2, o termo 1primária2. Então, ' uma le&itimaçãoordinária por%ue o sujeito estará em nome próprio na defesa de interesse próprio eori&inária ou primária. u seja, ' uma le&itimidade %ue sur&e no momento da

    formação do título. "or isso ' ori&inária, primária. /o momento %ue o título 'formado, a%uele sujeito já ' le&itimado.

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    do Tri unal de Contas do Estado )TCE+. F *istoria ' asicamente a se&uinte7 um #ereador teria rece ido al'm e teria %ue de#ol#er o din*eiro. Fí, o %ue aconteceu?

    (T recon*eceu %ue a compet$ncia para executa esse título era da Rel.

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    3G, He D;AIADFFB& E:sp BBJ.F> *o CPP> *

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    ou sucessores+. Essa 1cessão de cr'dito2 mortis causae ' interessante pelose&uinte aspecto7 pode ser %ue #oc$ ten*a o título e não ter a execução. 4 possí#el%ue o credor morra antes do início da execução. (e o falecimento se der antes doinício da execução, o %ue #ai acontecer? Esses le&itimados #ão in&ressar com a

    execução fazendo uma pro#a documental, primeiro do falecimento, depois da sua%ualidade de *erdeiro, sucessor ou de espólio )representado pelo in#entariante+. %ue eu %uero te mostrar ' %ue as pro#idencias, %uando a execução ainda nãocomeçou, são feitas pelos próprios exe%Ventes. Então, o sujeito tin*a lá um títuloexecuti#o e morreu. F &ente #ai lá, junta certidão de ó ito, junta a inicial doin#entário, pro#ando %ue *á um espólio e está feito. .

    Ar!. %.0,& - 5chando-se a causa no tri"unal, aha"ilitação processar-se-á perante o relator e será

    jul'ada conforme o disposto no re'imento interno.

    Ar!. %.0 0 - Proceder-se-á % ha"ilitação nos autosda causa principal e independentemente de sentençaquando1

    I - promovida pelo c+nju'e e herdeiros necessários,desde que provem por documento o "ito do falecido e asua qualidade&

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    II - em outra causa, sentença passada em jul'adohouver atri"uído ao ha"ilitando a qualidade de herdeiroou sucessor&

    III - o herdeiro for incluído sem qualquer oposição

    no inventário& IV - estiver declarada a aus)ncia ou determinada aarrecadação da herança jacente&

    V - oferecidos os arti'os de ha"ilitação, a partereconhecer a proced)ncia do pedido e não houver oposição de terceiros.

    Ar!. %.0 % - @alecendo o alienante ou o cedente,poderá o adquirente ou o cessionário prosse'uir nacausa, juntando aos autos o respectivo título e provandoa sua identidade.

    Ar!. %.0 2 - Passada em jul'ado a sentença deha"ilitação, ou admitida a ha"ilitação nos casos em queindepender de sentença, a causa principal retomará o seucurso.

    8ou fazer uma o ser#açãozin*a7 existe uma parcela da doutrina )eu possocitar o professor Carmona da P("+ %ue, dentro da ideia de sincretismo processual)%ue ' uma ideia da moda, não *á dA#ida+, #ai dizer %ue #oc$ não precisaria dessaação incidental. "ara %ue mais uma ação? %ue o Carmona su&ere ' a dispensadessa ação, dentro do sincretismo processual. /ão precisa dela. Então, como eufaço? "or mera petição, de forma incidental. asicamente, como se #oc$ ti#esse

    começando a execução7 1está a%ui, fulano morreu e eu sou o espólio.2 Então, semnecessidade de petição inicial, de formalismo %ue acompan*a o nascimento de umaação. 4 uma mera petição incidental e #amos %ue #amos. 4 oa a ideia, %uem sa enuma pro#a oral #oc$ possa at' falar so re ela e numa pro#a discursi#a tam 'm,mas numa pro#a o jeti#a, eu manteria a ideia da ação de *a ilitação incidente."or%ue se existe a%uela re&ra se&undo a %ual a lei não cont'm pala#ras inAteis,%ue dirá sete arti&os inteiros. Então, se #oc$ #ier com a ideia do sincretismo )%ueeu ac*o #álida6+, #oc$ estaria re#o&ando tacitamente sete arti&os do C"C de umatacada só. Então, numa pro#a o jeti#a ' mais se&uro #oc$ jo&ar no %ue está noC"C. 4 mais ade%uado.

    F le&itimação desses sujeitos será uma le&itimação ordinária por%ue elesestarão em juízo em nome próprio defendendo interesse próprio )daí ordinária+.

    4 le&itimação ordinária super#eniente ou deri#ada ou secundária, tudo issosi&ni0cando %ue ' uma le&itimação %ue sur&e após a formação do título Executi#o./esse caso, por m exemplo astante simples de ser entendido7 o e#ento causamortis . Buando o título foi formado, o de cujus era o credor. "elo e#ento causamortis , sur&e esta no#a le&itimação dos *erdeiros, sucessores e do espólio.

    I!'isos II " III - 8amos fazer o se&uinte7 os incisos HH e HHH, do art. 9M>, dápara juntar por%ue o inciso HH ' o cessionário )' o %ue rece e o cr'dito por umacessão de cr'dito+ e o inciso HHH ' o su 3ro&ado )%uem #ai se su 3ro&ar nos direitos

    do credor+. próprio cr'dito #ai dizer %ue a su 3ro&ação pode ser le&al )a%uelapre#ista no art. K@M, do Códi&o Ci#il+ ou con#encional )%ue ' a do art. K@>, doCódi&o Ci#il+. Buem %uiser, dá uma ol*ada depois.

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    Ar!. / . 5 su"-ro'ação opera-se, de pleno direito,

    em favor1 I - do credor que pa'a a dívida do devedor comum&

    II - do adquirente do im vel hipotecado, que pa'aa credor hipotecário, "em como do terceiro que efetiva opa'amento para não ser privado de direito so"re im vel&

    III - do terceiro interessado, que pa'a a dívida pelaqual era ou podia ser o"ri'ado, no todo ou em parte.

    Ar!. /# . 5 su"-ro'ação $ convencional1 I - quando o credor rece"e o pa'amento de

    terceiro e expressamente lhe transfere todos os seusdireitos&

    II - quando terceira pessoa empresta ao devedor aquantia precisa para solver a dívida, so" a condiçãoexpressa de car o mutuante su"-ro'ado nos direitos docredor satisfeito.

    (ó para dar um exemplo7 o credor, %uando pa&a a dí#ida, se su 3ro&a nosdireitos do credor para co rar o de#edor. 0ador #ira le&itimado a executar adí#ida )su 3ro&ação+. F%ui, eu reuni por%ue não tem muita coisa para falar decessão de cr'dito e de su 3ro&ação por%ue são fenJmenos de direito material epor%ue os dois, na #erdade, representam uma forma de le&itimação ordináriasuper#eniente com uma diferençazin*a da anterior por%ue a&ora não ' mais ume#ento causa mortis . 4 um ato inter#i#os. Essa le&itimação sur&e depois daformação do título em razão de um ato inter#i#os7 ou a cessão de cr'dito ou a su 3

    ro&ação. "or um ato inter#i#os sur&e essa no#a le&itimação. Eles tam 'm estarãoem juízo em nome próprio, defendendo interesse próprio, com uma le&itimação%ue não existia no momento de formação do título.

    Com isso, nós encerramos a le&itimação ati#a. 8amos ao Altimo item do

    7: Le4i!imi*a*e PASSIVA

    /a le&itimidade passi#a, #amos para o art. 9M;, do C"C7

    Ar!. , - - #ão sujeitos passivos na execução1 I - odevedor, reconhecido como tal no título executivo&

    /o inciso H consta, como le&itimado passi#o, o sujeito %ue o título recon*ececomo de#edor. F%ui, perce am o se&uinte, não tem outra saída7 para o títulorecon*ecer al&u'm como de#edor, o sujeito #ai ter %ue 0&urar no título comode#edor. 4 isso %ue ele %uis dizer. F%ui, #oc$ pode colocar7 sujeito %ue 0&ura notítulo como de#edor. 4 esse o le&itimado do inciso H. 4 o condenado na sentença, 'o sujeito %ue emitiu o c*e%ue, ' o sujeito %ue te#e o nome incluído na dí#ida ati#a%uando foi expedida a C=F, ou seja, ' a%uele de#edor %ue consta do título comotal. "ode at' nem ser, mas lá no título, ele está apontado como sendo o de#edor. 4o le&itimado padrão. Hn#aria#elmente, ' o le&itimado passi#o na execução e estarálá nessa demanda atuando por meio de uma le&itimação ordinária primária.

    Ar!. , - - #ão sujeitos passivos na execução1 II - oesp lio, os herdeiros ou os sucessores do devedor&

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    l*a a sensação de dej% vu. Espólio, *erdeiros e sucessores. Fca amos de #er. Claro6 (e o espólio, *erdeiros e sucessores t$m le&itimidade ati#a, tam 'mterão le&itimidade passi#a. (ó %ue a%ui, na le&itimação do espólio, *erdeiros e

    sucessores, *á uma disposição do Códi&o Ci#il interessante %ue eu %uero trazerpra #oc$ só para #oc$ não confundir. Tem %ue ter cuidado com a pala#ra por%uepala#ra ' um ne&ócio sensacional )tanto para te ene0ciar, %uanto para tedestruir+. Então, #oc$ tem %ue tomar cuidado com o %ue a %uestão te dá. arti&o 'o S.> N, do Códi&o Ci#il e ele cria um instituto, um fenJmeno processual, c*amadode *"!"2+'io &" i!v"!t #io )%uando aparecer isso na sua pro#a, #oc$ já sa e o%ue '+.

    Ar!. %.#&2. 2 herdeiro não responde por encar'ossuperiores %s forças da herança& incum"e-lhe, por$m, aprova do excesso, salvo se houver inventário que aescuse, demonstrando o valor dos "ens herdados.

    4 re&ra tradicional6 Fs dí#idas do de cujus são satisfeitas nos limites da*erança. Buer dizer, o patrimJnio dos *erdeiros e sucessores nunca será atin&idopela execução de dí#ida do de cujus . F não ser, claro, %ue ten*a *a#ido fraude,transfer$ncia do patrimJnio. /a normalidade, %uem responde pelas dí#idas do decujus ' o patrimJnio %ue ele deixou. 4 a *erança. (ó %ue, ol*a %ue interessante.Hsso não tem nada a #er com le&itimidade. sujeito pode ter morrido c*eio dedí#idas e com zero de patrimJnio. (eus *erdeiros e sucessores continuam sendole&itimados na execução. E a%ui, #oc$s t$m %ue entender o se&uinte7 uma coisa 'le&itimidade e isso eles #ão ter sempre )' um fardo %ue #oc$ carre&a, 1esse safadomorreu, só me deixou dí#ida2+. 8oc$ #ai ser pertur ado com essas execuções para

    todo o sempre. En%uanto *ou#er uma dí#ida do de cujus #oc$ ' o le&itimadopassi#o. as uma coisa ' a le&itimidade. utra coisa ' responsa ilidadepatrimonial. !rande diferença. 4 a%uela ideia7 %ual ' o patrimJnio %ue responde?

    patrimJnio %ue o de cujus deixou, sua *erança. s *erdeiros e sucessores nãorespondem com seu patrimJnio, mas isso não tira a le&itimidade deles. Eles jamaispoderão dizer7 1eu sou parte ile&ítima por%ue esse de cujus não deixou nada depatrimJnio.2 Hsso não ' ale&ação %ue se faça. Está errado. 8ai ter %ue dizer7 1eusou parte le&ítima, por%ue a lei diz %ue sou, só %ue, ami&ão, eu #ou ter %ue teinformar %ue #oc$ nunca #ai #er a cor desse din*eiro por%ue o de cujus não deixoupatrimJnio nen*um. Eu ten*o patrimJnio, mas o %ue ' meu, ' meu.2

    Bue tipo de le&itimidade ' essa? 4 uma le&itimação ordinária secundária,deri#ada, super#eniente ) causa mortis +. 4 a mesma *istória do polo ati#o de no#oa%ui. Ele estará em nome próprio, defendendo interesse próprio, mas o fará poruma le&itimação %ue sur&iu depois da formação do título.

    Ar!. , - - #ão sujeitos passivos na execução1 III -o novo devedor, que assumiu, com o consentimento docredor, a o"ri'ação resultante do título executivo&

    inciso HHH fala do no#o de#edor, numa *ipótese de assunção de dí#ida)cessão de d' ito+. Ele ' um no#o de#edor por%ue *ou#e uma cessão de d' ito. Eleassumiu a dí#ida do anti&o de#edor. (ó %ue tem um detal*e e a%ui ' muitointeressante por%ue ' um arti&o %ue mistura le&itimidade e responsa ilidadepatrimonial. 4 o art. N , do Códi&o Ci#il e %ue #ai dizer %ue a cessão de d' ito)assunção de dí#ida+ depende da anu$ncia do credor7

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    Ar!. 2&&. facultado a terceiro assumir ao"ri'ação do devedor, com o consentimento expresso docredor, cando exonerado o devedor primitivo, salvo se

    aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor oi'norava.

    E por %ue depende de anu$ncia do credor? "or%ue mudar o de#edorsi&ni0ca mudar o patrimJnio %ue responde pela satisfação da o ri&ação. 4 isso."or isso %ue o credor tem %ue concordar. (enão seria fácil. 8oc$ sairia por aífazendo dí#idas, depois arrumaria um laranja e sairia cedendo todas as suasdí#idas para ele. u seja, credor, nunca mais nesse mundo, conse&uiria satisfaçãode coisa al&uma. Então, ' ó #io %ue %uando eu trans0ro propriedade, patrimJnio,eu ten*o %ue ter a concordLncia do credor. Pma assunção de dí#ida sem aanu$ncia do credor ' ine0caz. E essa ine0cácia em termos processuais si&ni0ca%ue ela não torna o no#o de#edor le&itimado passi#o. Então, a aus$ncia daanu$ncia do credor, torna a cessão de d' ito ine0caz. "ara nós a%ui no processo,si&ni0ca %ue o no#o de#edor não ' le&itimado. "or%ue, perce am, eu estou a%uidiante de uma le&itimação ordinária super#eniente ou secundária ou deri#ada)c*amem como %uiser+. 4 a%uele sujeito %ue se torna le&itimado depois daformação do título. E para ele se tornar le&itimado precisa da anu$ncia do credor.

    Então, a%ui ' possí#el %ue o executado fale o se&uinte7 1não *ou#e anu$nciado credor nessa transfer$ncia, então eu sou parte ile&ítima2. fundamento do art.N ' a responsa ilidade patrimonial. 4 não deixar tocar no patrimJnio sem ocredor concordar. as no processo a conse%u$ncia ' de ile&itimidade. Essa ' aale&ação %ue #oc$ #ai fazer se for executado numa *ipótese dessas.

    Ar!. , - - #ão sujeitos passivos na execução1 IV - o ador judicial&

    inciso H8 ' o mais interessante por%ue fala do 4a&o# 56&i'ial . F le&itimação passi#a do 0ador judicial. Hsso já &era uma curiosidade. Buem ' o0ador judicial? 4 um terceiro %ue, nessa %ualidade de terceiro, presta uma&arantia em fa#or de uma das partes no processo. Eu entro com uma ação cautelare peço a liminar. =aí o juiz fala o se&uinte7 1eu só te dou essa liminar se #oc$caucionar o juízo2 aí eu #iro para o meu irmão e falo7 1me empresta o seu carropara &arantia judicial por%ue estou precisando de uma liminar2. meu irmão dáesse carro como &arantia do juízo. meu irmão se tornou um 0ador judicial."erce a %ue ele não ' parte, por%ue a parte sou eu, mas ao prestar essa &arantia,ele #irou 0ador judicial. E mais7 ele não só #ira 0ador judicial, como #ira le&itimadopassi#o para a futura e e#entual execução.

    l*a %ue interessante7 %uando o sujeito ' 0ador judicial ele nunca consta dasentença no processo onde foi prestada a &arantia. /unca6 Ele não ' parte, u'.Então, o 0ador judicial nunca consta da sentença do processo em %ue a &arantiafoi prestada. Buem #ai constar dessa sentença? Futor e r'u. (ão as partes. Buando

    #oc$ tem essa sentença, %ue ' o título Executi#o, #oc$ #ai ter nessa sentença,como de#edor, uma das partes. Buer dizer, uma das partes #ai 0&urar no títulocomo de#edor e essa parte %ue 0&urar no título como de#edor, #ai ter le&itimidadepassi#a pelo art. 9M;, H. as o 0ador judicial nunca #ai constar do título. Então, aAnica c*ance %ue eu ten*o de executar o 0ador judicial ' uma pre#isão le&al %ue

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    di&a %ue mesmo ele não 0&urando no título, ele ' le&itimado. Essa pre#isão ' aoWT. 9M;, inciso H8.

    8amos ima&inar o se&uinte, para #oc$ entender. 8amos pe&ar um exemplo

    %ue eu já dei. Temos uma cautelar %ual%uer. =aniel ' o autor e a arina ' a r'./essa ação cautelar contra arina, peço para meu irmão %ue ' o Carlos prestar acaução. Ele #ai lá, presta a caução, eu &an*o a liminar, destruo a #ida de arina.(ó %ue, a sentença, nesta cautelar %ue eu &an*ei a liminar, a sentença ' deimproced$ncia. u seja, eu nunca de#eria ter &an*o a%uela liminar por%ue eu nãotin*a razão. (entença de improced$ncia, art. ;SS, do C"C.

    Ar!. -%% - #em prejuí0o do disposto no 5rt.

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    colocando como r'u o 0ador con#encional. (ó tem uma c*ance de condenar o cara7colocando ele como r'u. Em outras pala#ras7 #oc$ ' o credor e entro com umprocesso de co rança contra o de#edor principal. Condenou o de#edor principal ate pa&ar. 8oc$ jamais #ai poder pe&ar essa sentença e executar o 0ador

    con#encional. /unca, jamais6 Esse ' um erro %ue se comete no caso de despejo%ue, ó #io, só pode ser mo#ido contra o locatário. (ó %ue, aí, ele cumula compa&amento de alu&u'is. E só coloca no polo passi#o, o locatário. Ele &an*a odespejo e condena o locatário a pa&ar M meses de alu&ueres. E aí %uer executar o0ador. /ão pode6 Fí, sa e o %ue ele tem %ue fazer? "e&ar o contrato de locação eexecutar o contrato por%ue no contrato de locação, 0ador consta como co3o ri&ado. "erce a, o cara perdeu o título judicial. Ele a&ora só tem o extrajudicial,mas eu não posso executar o 0ador con#encional sem título. 4 exatamente ocontrário do 0ador judicial %ue #oc$ executa sem ele estar no título.

    ser#ação %ue #ale tanto para o 0ador con#encional para o le&al - am ospodem exercer o enefício de ordem do art. 9 9, do C"C. %ue si&ni0ca enefíciode ordem? /ada mais do %ue uma prefer$ncia dos ens do de#edor na satisfaçãoda dí#ida. Buer dizer, o 0ador, antes de ter o seu patrimJnio atin&ido, ele indica opatrimJnio do de#edor. F ideia ' essa, mas cuidado com o enefício de ordem. 4

    om #oc$ sa er %ue o enefício de ordem ' um instituto disponí#el. /ão *ápro lema al&um o 0ador a rir mão do enefício de ordem.

    "ara #oc$ exercer o enefício de ordem, de#e existir o título Executi#ocontra o de#edor. 4 por isso %ue %uando #oc$ tem uma ação de con*ecimentoentre credor e 0ador, como ' %ue ele mant'm o seu direito de enefício de ordem?C*ama ao processo o de#edor. Pm dia, fui assistir a uma pro#a oral e o examinadorper&untou7 1como ' %ue o c*amamento ao processo funciona com o enefício de

    ordem?2 Hsso por%ue o enefício de ordem ' execução. c*amamento ao processo' con*ecimento. as o %ue ele %ueria %ue #oc$ falasse7 %ue se eu sou o credor eentro com ação só contra o 0ador e condenei só o 0ador, eu só ten*o título contraele. amais o 0ador #ai poder indicar ens do de#edor. "ara o de#edor ter os seus

    ens atin&idos, tem %ue ter título contra ele. Então, o c*amamento ao processo&arante o futuro exercício do enefício de ordem.

    Essa le&itimação do 0ador ' sempre extraordinária. Ele está em nomepróprio defendendo interesses do de#edor.

    6(ntervalo7

    Ar!. , - - #ão sujeitos passivos na execução1 V - oresponsável tri"utário, assim de nido na le'islaçãopr pria.

    Essa ' uma mat'ria %ue interessa muito mais 5 execução 0scal do %ue aoutras formas de execução. =e %ual%uer maneira, não #amos a%ui falar so re aresponsa ilidade tri utária %ue ' mat'ria de direito tri utário. %ue interessaa%ui ' lem rar o se&uinte7 %uando #oc$ fala em responsa ilidade tri utária,in#aria#elmente #oc$ está falando em um título %ue ' a C=F, certidão da dí#idaati#a. Então, %uando #oc$ #ai executar os cr'ditos tri utários, #oc$ se #ale da C=F.Essa certidão, no 0nal das contas, ' o resultado de um processo administrati#o. Estado recon*ece a exist$ncia do d' ito e inclui na dí#ida ati#a e aí a

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    !reco+, o responsá#el tri utário de#e participar desse processo administrati#o. F ideia ' %ue #oc$ não #ai ter só o de#edor no processo administrati#o. 8oc$ #ai ter ode#edor e os responsá#eis tri utários. de#edor, in#aria#elmente, ' a pessoa

    jurídica. s responsá#eis tri utários, in#aria#elmente são os sócios3&erentes.

    Então, a ideia ' %ue #oc$ já faça o processo administrati#o perante a sociedade eos sócios. E isso, se&undo a doutrina majoritária, em respeito ao princípio docontraditório. Wealmente, a C

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    (ó %ue #em o se&uinte7 o cJnju&e do de#edor, %uando tem um imó#el docasal atin&ido. Ele tem le&itimidade passi#a? /ão *á na lei nen*uma indicação de%ue ele seja le&itimado passi#o. Ele pode ser executado? Dá uma doutrina *oje %ueeu reputo minoritária )('r&io (*imura da "PC3(", 8icente !reco+, %ue se&ue muito

    as lições de Qie man e %ue #ai dizer %ue não, %ue ele não tem le&itimidade. sresponsá#eis secundários não tem le&itimidade, a não ser %ue esteja na lei. (e não*ou#er pre#isão le&al, ele não tem le&itimidade, por%ue le&itimação não seconfunde com responsa ilidade. (ão fenJmenos autJnomos, distintos. Qe&itimaçãonão se confunde com responsa ilidade e, dentro dessa ideia, se não *ou#erpre#isão de le&itimidade, não ' por%ue o sujeito ' responsá#el %ue rece erá,automaticamente, essa le&itimação.

    as a doutrina majoritária )FraGen de Fssis, Quiz

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    pe&ar ' seu, já 0ca aí tam 'm.2 á entro contra as duas no polo passi#o. /ãopreciso entrar contra uma para depois entrar contra a outra e daí c*amar o emdela para o processo. (e eu já sei %ue a execução #ai atin&ir o em dela, eu já aincluo no polo passi#o, ela já teria le&itimidade desde o início.

    7. COMPETÊNCIA NA EXECUÇÃO

    7.1. Co89"t,!'ia !a ":"'6$)o &" t+t6lo ":"'6tivo JUDICIA/

    F%ui aconteceu uma coisa muito estran*a no códi&o. Tradicionalmente, aexecução do título judicial era tratada pelo art. 9>9, do C"C. /a lei SS.NKNR:9, acompet$ncia para execução do título judicial passou a ser re&ulada pelo art. @>93",do C"C. (ó %ue es%ueceram de re#o&ar expressamente o art. 9>9. (implesmentees%ueceram. Fí, então, #ai ser pela *ermen$utica. =uas re&ras tratando do mesmotema, a posterior re#o&a tacitamente a anterior. Então, *oje #oc$ pode dizer %ue oart. 9>9 foi tacitamente re#o&ado. Então, #amos tra al*ar com o art. @>93"7

    A#t. 7;93", H,%uem teria %ue executar? (T . as a compet$ncia para executar não ' o (T . F compet$ncia para executar essa *omolo&ação ' da ustiça

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    4 interessante7 #oc$ expede uma carta de ordem para o primeiro &rau, senão ti#er necessidade de decisão, eleza, aca a lá mesmo. as *a#endonecessidade de uma decisão de m'rito nessa carta de ordem, ela #ai su ir para o

    tri unal %ue decide e de#ol#e. E assim a coisa #ai. Esse ' o inciso H, %ue trata dacompet$ncia executi#a dos tri unais.

    Ar!. /#,1P . 2 cumprimento da sentença efetuar-se-á perante1 6 5crescentado pela M-F, do C"C, %ue ' a re&ra da perpetuatio jurisdictionis . (i&ni0ca%ue o juízo %ue processa a causa será o juízo %ue decide a causa. %ue eu estou%uerendo te mostrar ' o se&uinte7 se #oc$ fala so re o juízo %ue processou ou o

    juízo %ue decidiu, dá na mesma. Em re&ra, falar em juízo %ue processou ou juízo%ue decidiu, para mim, ' sinJnimo. esma coisa. as *á um pro lema por%ue oprincípio da perpetuatio jurisdictionis tem exceções %ue não #amos estudar a&orapor%ue seria des#iar do tema. as #oc$s #ão ter %ue acreditar em mim7 existemexceções a esse princípio. (a e o %ue si&ni0ca? Bue ' possí#el %ue eu ten*a um

    juízo %ue processa diferente do juízo %ue decide. /ão ' a re&ra, mas ' possí#el. Epor %ue estou pro#ocando #oc$s nesse sentido? "or%ue o art. 9>9 %ue, para al&unsestá re#o&ado tacitamente, pre#ia o juízo %ue decide a causa )pre#$, por%ue está láat' *oje, mas está lá mori undo por%ue tacitamente re#o&ado+, mas ele pre#ia o

    juízo %ue &"'i&" a causa e a&ora a pre#isão ' do juízo %ue 9#o'"ssa a causa. E aía per&unta ' ine#itá#el7 %uando o juízo %ue decide ' o mesmo %ue processou,eleza6 E %uando ' diferente? /ão se ini am pela pre#isão le&al. (e *ou#er

    diferença entre juízo %ue processa e juízo %ue decide, a compet$ncia ' do juízo %uedecide.

    8ou dar um exemplo7 sua demanda se&ue na #ara comum de uma comarca%ual%uer. E se&ue por #ara comum por%ue na%uela comarca só existe #ara comum.

    F ação foi inteiramente processada na #ara comum. juiz c*ama os autos 5conclusão, para sentenciar. u seja, todo o processamento se deu na #ara comum.(ó falta a sentença. s autos estão conclusos. (a e o %ue acontece? tri unalinstaura na%uela comarca uma #ara especializada de família e sucessões.Hmediatamente todas as ações de família e sucessões %ue esta#am na #ara comumsão encamin*adas 5 #ara especializada. Essa ' uma das exceções 5 perpetuatio

    jurisdictionis . udança de compet$ncia a soluta tem incid$ncia imediata. Entreessas ações %ue saíram da #ara comum esta#a a sua, %ue esta#a conclusa parasentença. (a e o %ue aconteceu? Qá na #ara de família e sucessões o juizsentenciou. Wesultado7 juiz %ue processou, #ara comum. uízo %ue decidiu, #ara dafamília e sucessões. "er&unto7 juízo %ue executa? 8ara da família e sucessõespor%ue o %ue interessa ' %uem decide e não %uem processa. F doutrina inteira*oje )/'lson /'ri, arinoni+ %uando perce e essa distinção entre decidir eprocessar, 0ca com a decisão. 4 a #el*a, #el*a re&ra de %ue a compet$ncia ' do

    juízo %ue forma o título. E se ' assim, não interessa onde foi processada ademanda, mas onde ela foi decidida. F ideia ' asicamente essa.

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    http://www.dji.com.br/leis_ordinarias/2005-011232/2005-011232.htmhttp://www.dji.com.br/leis_ordinarias/2005-011232/2005-011232.htm

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    Dá uma no#idade com relação ao art. @>93", HH, %ue ' o art. @>9 no seupará&rafo Anico. 4 uma no#idade muito interessante e altamente positi#a, %ue foimuito em rece ida pela doutrina %ue &ostou demais disso a%ui.

    Par 4rafo ni)o. o caso do inciso (( do caputdeste arti'o, o exeq!ente poderá optar pelo juí0o do localonde se encontram "ens sujeitos % expropriação ou pelodo atual domicílio do executado, casos em que a remessados autos do processo será solicitada ao juí0o de ori'em.

    %ue aconteceu? 93", \ Anico, criou o 2"! 8"!o&os 2o#os 'o!'o##"!t"s . (empre %ue #oc$ ou#ir essa expressão 1forosconcorrentes2, si&ni0ca %ue a lei pre#$ mais de um foro concorrente 5 escol*a doautor. Hsso c*ama 1foros concorrentes2. Buem escol*e entre as opções %ue a lei dá' o autor. /esse caso, ai d'ia ' a se&uinte7 o exe%uente, %ue ' o autor, podeescol*er entre o juízo atual )pode escol*er 0car onde está+, em outras pala#ras,pode aplicar a re&ra do inciso HH, %ue ' o juízo %ue decidiu a causa. Buando falo%ue ele pode optar pelo juízo atual, ' se&uir a re&ra do inciso HH. 4 o juízo %uedecide. 8amos ima&inar %ue eu propus uma ação de co rança na 9O 8ara Cí#el naComarca de (" e &an*ei. (e eu %uiser, eu executo o r'u na 9O 8ara Cí#el mesmo.

    F&ora, eu posso optar pelo foro do local do domicílio do executado. Eu ten*o umtítulo Executi#o da 9O 8ara Cí#el de (", mas o r'u ' domiciliado em "ouso

    Fle&reR !. Então, eu posso sair de (" e ir para "ouso Fle&re. u então, eu possooptar pelo foro do local dos ens do executado. 8amos ima&inar %ue os ensestejam em "oços de Caldas. Então, eu ten*o um título executi#o da 9O 8ara Cí#elda Comarca de (", ten*o um executado domiciliado em "ouso Fle&re e ten*o ensem "oços de Caldas. Eu escol*o. F escol*a ' do exe%uente. as, aí temos tr$s

    o ser#ações e isso já #em caindo )Altima pro#a ma&istraturaR=

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    atual, não tem muito o %ue falar. (e #oc$ escol*er 0car onde o processo já está,entra com re%uerimento inicial de cumprimento de sentença e aca ou. as comofunciona %uando eu %uero sair, se eu %uero sair de (" e ir para "oços de Caldas.

    l*a só a pol$mica6 8oc$ #ai ter uma corrente doutrinária )FraGen de Fssis, /'lson

    /'ri - e at' eu já escre#i nesse sentido e *oje ten*o s'rias dA#idas so re se o %ueescre#i está correto+ se&undo a %ual #oc$ de#e entrar com o re%uerimento inicialdo cumprimento de sentença já no no#o foro. 8oc$ de#e dar início ao cumprimentode sentença já no no#o foro. E aí, lá no no#o foro, o juízo re%uisita o en#io dosautos. (e eu %uero ir para "oços de Caldas, eu já peticiono em "oços de Caldas,dizendo %ue *ou#e um processo em (", mas %ue eu %uero %ue #á para lá e peçopara o juiz re%uisitar o processo em (". as na prática, não ' isso %ue #emacontecendo. F prática mostrou %ue *á uma situação mais simples, mais fácil defazer7 ' a situação #ista por parcela da doutrina )Cassio (carpinella, FlexandreCLmara+ se&undo a %ual #oc$ faz o re%uerimento inicial no atual juízo. 8oc$ dáinício ao cumprimento de sentença onde o processo já está. E o atual juízo remeteo processo ao no#o foro. Eu di&o para o uízo da 9O 8ara Cí#el de (" e peço paraser executado no no#o foro. Fca a sendo mais fácil pelo se&uinte7 por%ue ore%uerimento inicial não ' distri uído. Ele ' protocolado. 8oc$ não está iniciandoum processo no#o. Ele ' um só, processo sincr'tico. Então, %uando #oc$ tem umre%uerimento inicial, #oc$ protocola esse re%uerimento. E ai #oc$ já conse&ueperce er o pro lema? "ara protocolar uma petição, #oc$ precisa ter os dados doprocesso. Hma&ina a situação7 #oc$ c*e&ando lá no foro de "oços de Caldas comuma petição endereçada ao juízo de "oços de Caldas, mas com os dados de umprocesso de (". Fí o pessoal lá #ai dizer7 1#oc$ está louco? Como ' %ue #aidistri uir um ne&ócio de (" a%ui? We%uerimento para trazer o processo? /ão6

    8oc$ tem %ue fazer isso lá6 processo está lá, #oc$ #ai fazer isso lá.2 /a práticaisso aca a sendo assim7 #oc$ pede e o juiz remete e não #oc$ pede e o juiz

    re%uisita. F ideia da remessa #enceu a da re%uisição. F se&unda posição )doCLmara e do (carpinella+ ' mais fácil para usar na prática.

    Ar!. /#,1P . 2 cumprimento da sentença efetuar-se-á perante1 6 5crescentado pela M-F

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    compet$ncia do processo de con*ecimento %ue não existirá por%ue o título jáexiste. 4 a compet$ncia do processo de con*ecimento %ue existiria se não existissetítulo. "ronto. 4 isso. F compet$ncia a%ui ' a do processo de con*ecimento %ueexistiria, %ue seria necessário se não existisse título.

    =uas o ser#ações7

    O*s"#va$)o B1 7 /a sentença penal, eu já posso te dizer de antemãoa re&ra de compet$ncia %ue #oc$ #ai aplicar por%ue eu já sei %ual ' a re&ra %ue

    #oc$ aplicaria no processo de con*ecimento se não existisse sentença penal. 4 oart. S::, \ Anico, do C"C7

    Par 4rafo ni)o - as aç/es de reparação dodano sofrido em ra0ão de delito ou acidente de veículos,será competente o foro do domicílio do autor ou do localdo fato.

    (e #oc$ está executando uma sentença penal ' por%ue *ou#e um crime. (enão *ou#esse sentença penal, #oc$ teria %ue discutir isso no juízo cí#el. Então,seria uma ação de reparação de dano fundada em delito. /este caso, acompet$ncia será do local do fato ou do domicílio do autor. 8oc$ %uer executaruma sentença penal, será no foro do domicílio do exe%uente ou no local onde foipraticado o crime. E eu não %uero nem sa er, por%ue não me interessa, acompet$ncia na esfera penal. Então, o sujeito tomou um tiro em (", onde passa#af'rias, #indo de

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    Fo8olo>a$)o &" S"!t"!$a Est#a!>"i#a

    Essa *omolo&ação de sentença estran&eira, já sa emos, por%ue o art. S: ,[, diz, ' compet$ncia da justiça federal de primeiro &rau. as %ual ' a seção judiciária? Bual ' a compet$ncia territorial para executar uma *omolo&ação desentença estran&eira? Domolo&uei no (T , #ou ter %ue aixar no primeiro &rau.

    nde eu aixo? Em %ue seção judiciária? art. @;@, do C"C, resol#e essepro lema.

    Ar!. /-/ - 5 execução far-se-á por carta desentença extraída dos autos da homolo'ação e o"edecerá(s re4ras es!a7ele)i*as para a e9e)uç o *a sen!ençana)ional *a mesma na!ure a .

    Ele diz %ue a *omolo&ação da sentença estran&eira se&ue as re&ras da*omolo&ação da sentença nacional de mesma natureza. 4 o 0nal do arti&o %ueinteressa. Então, a%ui, %ual ' o seu encar&o? 4 0n&ir %ue ela ' uma sentençanacional. E aí se #oc$ ima&inar isso, #oc$ #ai conse&uir %ual ' a re&ra decompet$ncia.

    4 interessante por%ue *oje, se #oc$ *omolo&ar uma sentença estran&eira no(T e a o ri&ação contida nessa sentença estran&eira for de pa&ar %uantia certa,

    #oc$ #ai aplicar o art. @>93/, \ Anico.

    Ar!. /#,1' . #ão títulos executivos judiciais16 5crescentado pela M-F

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    O*s"#va$)o B3 7 Essa ' pol$mica, %ue ' a compet$ncia paraexecução *ipotecária. Como ' %ue funciona compet$ncia da execução *ipotecária?"or %ue tem pro lema? "or%ue *á uma corrente doutrinária )FraGen de Fssis,Qeonardo !reco: %ue diz o se&uinte7 %ue para a execução *ipotecária ' aplicá#el o

    art. 9, do C"C. "ara eles, a compet$ncia para execução *ipotecária ' determinadapelo art. ;9, do C"C. E o art. 9, do C"C ' o arti&o %ue trata da compet$ncia dasações reais imo iliárias e essa compet$ncia do art. ;9, das ações reais imo iliárias' uma compet$ncia a soluta do local do imó#el.

    Ar!. &, - as aç/es fundadas em direito real so"reim veis $ competente o foro da situação da coisa. Pode oautor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou deeleição, não recaindo o lití'io so"re direito depropriedade, vi0inhança, servidão, posse, divisão edemarcação de terras e nunciação de o"ra nova.

    Então, a ideia a%ui, para essa corrente doutrinária ' de %ue a execução*ipotecária de#e, o ri&atoriamente se&uir no local do imó#el *ipotecado. "or'm,*á uma outra corrente doutrinária )=inamarco, ]a#ascGi do (T + %ue #ai dizer %uenão. Eles #ão dizer %ue não se aplica o art. 9, do C"C. "ara essa corrente )%ue eu

    #ejo como muito superior 5 primeira+, a execução *ipotecária não ' uma ação realimo iliária. "elo contrário. F execução *ipotecária ' uma ação pessoal. E sa e por%ue ' uma ação pessoal? "or%ue ' uma execução de pa&ar %uantia certa."erce am %ue o o jeto dessa execução ' din*eiro. /ão ' o imó#el, ' o din*eiro. F &arantia de rece imento do din*eiro ' feita pelo imó#el *ipotecado. Essa ' a ideia./a execução *ipotecária, o exe%uente não %uer o imó#el *ipotecado, mas ele %uero %ue %ual%uer exe%uente de o ri&ação de pa&ar %uantia %uer tam 'm7 ele %uer

    din*eiro. Eu não estou lá discutindo ou pretendendo o imó#el. Eu %uero din*eiro. imó#el ser#e como &arantia para o inadimplemento. (e o de#edor não me pa&ar, eu #ou me satisfazer pelo imó#el. u eu 0co com ele adjudicado, ou eu coloco elenuma *asta pA lica, transformo em din*eiro e pe&o o din*eiro, sei lá6 as min*apretensão inicial não ' o imó#el, mas o din*eiro. Tanto ' #erdade %ue se #oc$ citaro executado numa execução *ipotecária e ele te pa&ar o %ue de#e, #oc$ nunca #aiconse&uir atin&ir o imó#el. F *ipoteca será li erada e aca ou. 8oc$ não #ai nemreclamar por%ue conse&uiu o %ue %ueria )o din*eiro+.

    =ica 0nal7 numa pro#a o jeti#a, coloca esse entendimento por%ue *ádecisões do (T nesse sentido )mas são decisões anti&as. /ão ac*ei decisõesrecentes+. Hsso #em de S >, S . Fpesar de entendimento anti&o, numa pro#ao jeti#a, eu colocaria %ue ' uma ação pessoal, %ue não *á necessidade de aplicar oart. 9, do C"C.