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03 · 2018-05-22 · ... o que consumimos ou deixamos de consumir, o lixo ... Evidente que não vamos deixar de viver pra deixar de impactar. Não se trata disso ... para outros é

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Mudanças? Não: revolução.

Meio ambiente não é coisa pra ambientalista.

Sustentabilidade. Fala a verdade: você sabe o que é isso?

3Rs. A informação está aí. Mas o que você tem feito com ela?

Reduzir.

Reutilizar.

Reciclar.

Energia elétrica.

O que eu posso fazer em minha casa?

Energia Solar.

Outras dicas simples sobre energia.

Lixo.

Na cozinha.

No trânsito.

Fauna.

Flora.

Fim?

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O ano é 2018. Era da informação. Era de mudanças radicais. Muito mais que mudanças, como até então estávamos acostumados, em maior ou menorgrau, estamos vivendo um tempo de rupturas e grandes transformações. Jamais visto antes. E não é pra menos: estamos no meio de uma revolução. Provavelmente a maior e até o momento mais radical delas. Estamos vivendo em plena revolução digital.

Muita gente perdida, com tanta coisa pra ler, ver, ouvir, perceber das maisdiversas formas. Pra interpretar. E, uma pequena parte disso tudo, reter. Assimilar. Cada vez se produz mais conhecimento no mundo. Cada vez mais, esse conhecimento se propaga em uma velocidade como nunca se viu antes.

E é a partir desse cenário que o ser humano moderno faz suas escolhas. Toma decisões. O que pode parecer complicado, em certos momentos confuso pelo excesso de opções, na verdade é um momento único e muito especial da humanidade. São tantos dados e informações, que está ficando cada vez mais fácil de escolher o melhor caminho a seguir.

Com tudo que já se pesquisou, descobriu e divulgou até agora, é consenso que está mais do que na hora de olharmos além do nosso umbigo. De cada um fazer a sua parte. O que está ao seu alcance. Pensando não apenas em si mesmo ou em seu grupo familiar e de amigos, em quem está mais próximo. Mas no todo. No coletivo. No universo. Ou, no mínimo, pra ficar um pouco mais próximo, no planeta.

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Atitudes antes corriqueiras, consideradas normais, agora dão espaço a visões mais abrangentes, contextualizadas e, portanto, mais modernas de mundo. Graças ao acesso fácil às mais diversas informações, hoje temos condição de prestar atenção em questões e temas que até poucos anos atrás passavam batido.

Como, por exemplo, o impacto que causamos no meio em que vivemos. Até quando – e em que proporção, a que preço – podemos contar com os recursos naturais para o que conhecemos como desenvolvimento. Ou, em outra palavras, até onde o planeta aguenta.

A questão não é deixar de fazer as coisas. E sim de repensar o que e como fazemos. O quanto nossas atitudes impactam

no meio ambiente. Na vida de plantas, animais, na vida de nossos semelhantes, em todas as formas de existência.

O simples fato de estarmos vivos já causa impacto. O oxigênio que respiramos e transformamos em gás carbônico, o que consumimos ou deixamos de consumir, o lixo que produzimos. Aquela coisa: a cada ação, uma reação. Evidente que não vamos deixar de viver pra deixar de impactar. Não se trata disso. Absolutamente.

O que de fato é novo é que estamos cada vez mais e melhor informados sobre que impactos são esses e o que podemos fazer pra que nossas escolhas não diminuam nossa própria qualidade de vida.

Afinal, o planeta em que vivemos é nossa grande casa. Todos precisamos cuidar dele, assim como cuidamos da casa ou apartamento em que vivemos. Nesse sentido, pensar no meio ambiente, na natureza ao nosso redor, já deixou de ser assunto só pra ambientalista há muito tempo.

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De um modo geral, o cidadão comum já sabe o que fazer. Vamos usar como exemplo a água. Um indivíduo médio, da sociedade moderna, sabe que tem que evitar o desperdício. Sabe que água é um recurso escasso. Tem gente que ainda não se ligou que toda água que está na Terra é a mesma desde que o planeta existe. Que água é um bem finito. E que a vida no planetadepende da água – isso aprendemos logo cedo.

Então, por que ainda somos tão relapsos? Por que ainda cuidamos tão mal dela? Por que ainda jogamos esgoto, lixo, óleo, produtos que contaminam a ponto de inviabilizar o consumo desse líquido tão simples, comum e ao mesmo tempo precioso? Por falta de conhecimento é que não é. Mas conhecimento é diferente de sabedoria.

A forma como lidamos com a água lembra um fumante. Que sabe: fumar faz mal pra saúde. Sabe que cigarro causa câncer e outras doenças graves. Sabe que pode levar à morte. Mas, mesmo com toda informação que está disponível, com tanta pesquisa, tanta divulgação das consequências de inalar fumaça e suas toxinas, não deixa de fumar.

Ter conhecimento não basta. No caso da água – e em tantos outros casos também – é preciso mudarmos o comportamento. Mudar nossa atitude. Ou, a curto, médio ou longo prazos, vamos pagar um preço muito alto por esse descuido. Um preço que, infelizmente, pode até não ter volta. Justamente porque sem água não há vida. Simples – e terrível – assim.

E isso não é papo de ecochato, não. É papo de quem está informado,atualizado e dá valor à vida (vida no sentido mais amplo da palavra, não apenas à sua). No fundo, chato é quem ainda não acordou pra essa realidade.

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Sustentabilidade é uma palavra muito usada, muito falada, muito repetida e pouco entendida. Ultimamente, tem sido muito ligada a questões ambientais. Mas existe sob o ponto de vista da economia (sustentabilidade econômica), da política (para o que é politicamente sustentável ou não), entre outros.

Sustentável nada mais é do que aquilo que se sustenta. Que permanece por um período de tempo. Ou seja: que permite a existência, ou a permanência, por um determinado prazo.

Sob o ponto de vista ambiental, ser sustentável é atender as necessidades do presente sem comprometer o futuro. Em última análise, é sustentar, dar garantias, possibilitar a vida. Hoje e – no caso esse é o prazo que esperamos – sempre.

Reduzir. Reutilizar. Reciclar. É isso que o símbolo dos 3Rs quer dizer.

A informação está aí. Mas o que você tem feito com ela?

Reduza seu consumo.

Evite o que, no fundo, você não precisa.

Evite comprar por impulso.

Antes de comprar, pare, respire e pergunte pra você mesmo: eu realmente preciso disso?

Não precisa deixar de consumir. Sem radicalismo, reduzir não é isso. É apenas repensar. Evitar os exageros. Ou parar pra pensar.

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Muito do que não conseguimos reduzir, podemos reutilizar. Aliás, esse é um verbo que dispensa explicações.

Alguns exemplos: Caixas plásticas ou de papelão podem ser reutilizadas pra guardar os mais diversos objetos.

Roupas que você não usa mais ainda podem servir pra muita gente.

E assim por diante.

O mais indicado é adaptar esses conceitos à sua realidade. Às suas reais necessidades. Ao seu padrão de consumo. Mais uma vez, repensar. Ou: parar pra pensar.

Grande parte do que não pode deixar de ser consumido (reduzido) pode ser reutilizado. Grande parte do que não pode ser reutilizado pode ser reciclado. O que para alguns é considerado lixo, para outros é matéria-prima perfeita pra desenvolver novos produtos.

E o começo de todo um processo de reciclagem pode começar dentro da sua casa. Com a separação do lixo reciclável do não reciclável. Ou mesmo com a reciclagem em si, que também pode ser feita na sua própria casa, no trabalho, na escola.Mais uma vez a proposta é repensar nossos hábitos.

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A vida moderna depende e muito da energia elétrica. Cada vez temos mais novidades bacanas, mais eletrodomésticos à nossa disposição. Até a indústria automobilística já está mudando seus conceitos e investindo cada vez mais em veículos movidos a eletricidade. No caso das residências, temos inúmeras utilidades domésticas que dependem dessa forma de energia. E que simplesmente param de funcionar em caso de falta de luz.

A relação do cidadão médio, da dona de casa que está na correria do dia a dia, com a energia elétrica não costuma passar de um mero plugar o equipamento na tomada. E na eventual falta de energia, contatar a empresa fornecedora e reclamar a ausência. Ou simplesmente aguardar a volta da luz.

Mas se a gente parar pra pensar, imaginar o trabalho que existe pra que a energia chegue em nossas tomadas, com a qualidade que estamos acostumados, a tendência é darmos mais valor e economizarmos não só pelo preço da conta. Mas também por se tratar de uma fonte que é natural, tem limite e pode se esgotar.

No Brasil, a matriz energética ainda é hidrelétrica. Nossos rios em abundância e com quedas (naturais ou artificais) foram e continuam sendo a principal fonte geradora de energia elétrica na maioria dos estados. Outra fonte, muito mais poluidora, é a termoelétrica. Geração de energia a partir do calor (a mais comum é a queima de carvão). Além de poluir bem mais, a energia gerada nas termoelétricas é mais cara. E quem paga esse custo a mais, no final das contas, somos nós, consumidores. O custo de produção, evidentemente, é repassado na tarifa, embutido na conta que todos pagamos.

Felizmente nosso país está se abrindo a formas mais inteligentes e modernas de produzir energia. Energia eólica – gerada a partir do vento – e energia solar – a partir da lus do sol estão se tornando cada vez mais populares. Consequentemente, mais acessíveis quanto ao custo, também.

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Lâmpadas LED.

Em casa, no trabalho, onde você puder, troque suas lâmpadas por modelos de LED. Elas são bem mais econômicas, sua conta de luz tende a diminuir e muito. Está certo, um tempo atrás você já trocou suas lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou eletrônicas. Pra quê trocar tudo de novo agora. Bem, as incandescentes são tão impróprias para os dias atuais, ficaram tão defasadas tecnologicamente, que no Brasil nem são fabricadas mais. As fluorescentes e eletrônicas gastam menos energia e na época em que surgiram valiam a pena. Mas agora, as de LED estão aí pra deixar as então modernas eletrônicas defasadas também.

Se você não quiser simplesmente substituir tudo de uma vez, até faz sentido. Afinal, se estamos falando em economia de recursos e uso recional, simplesmente jogar fora o que está em uso não parece ser uma boa ideia. Então, uma opção é ir trocando por LED as lâmpadas eletrônicas que forem queimando – em vez de trocar por uma nova eletrônica.

O custo na hora da compra é maior. As de LED são mais caras. Por outro lado, o mercado está cheio de promoções. Fique atento, acompanhe os preços e aproveite uma oferta boa quando ela aparecer. Ao longo do tempo, o que era mais caro acaba se pagando. O preço da hora da compra vai aos poucos sendo amortizado porque o consumo de energia do LED é bemmenor. A durabilidade das novas lâmpadas também não se compara com a das antigas. Até o prazo de garantia costuma ser muito maior. E a luminosidade que elas proporcionam é semelhante. Compare, teste e decida o que é melhor para o seu caso, para a sua casa.

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Outra possibilidade bacana e a cada dia mais acessível é gerar energia em sua própria casa ou empresa, a partir de painéis de captação solar. Vivemos em um país tropical. Com sol em abundância em grande parte do território. Mesmo em regiões onde a incidência solar é menor, vale a pena se informar direitinho sobre as possibilidades, os prós e contras de se investir em um painel e produzir ao menos parte da energia que você e sua família consomem.

Há diversos casos em que o excedente – a energia produzida a mais do que o total que é consumido – é direcionado à rede pública, pra que a companhia distribuidora repasse a terceiros. Nesses casos, esse excedente é comercializado – seja em dinheiro, mesmo, seja na forma de permuta ou crédito. Essa é uma área que está em franco crescimento, e que tem mudado bastante. Inclusive com novas políticas públicas, atualização de legislações e tudo mais que precisa pra regulamentar e regrar essa novidade.

Portanto, no momento, cada caso deve ser tratado individualmente. Pois varia de situação para situação, conforme a possibilidade e a necessidade do consumidor, das empresas do ramo energético e mesmo de governo para governo, de local para local.

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Apague as luzes da casa nos ambientes que não estão sendo usados no momento.

TV, computador e outros aparelhos eletrônicos também devem ficar desligados quando não tem ninguém assistindo ou usando.

Além das lâmpadas, escolha equipamentos com o menor consumo de energia possível.

Água tratada ainda é percebida como um produto barato. E como, na maior parte dos casos, basta abrir a torneira que ela sai em abundância, a sensação que temos é que não corre o risco de faltar. Mas isso não é verdade. O risco existe, é grande e a recente crise de água em São Paulo foi uma grande prova disso.

Aproveite melhor a água.

Reduza seu consumo.

Repense seu tempo no banho.

Armazene a água da chuva, ela serve pra várias finalidades.

Até a água da máquina de lavar pode ser reaproveitada em diversas situações.

Evite lavar veículos e calçadas com água potável.

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Não jogar lixo no chão, é básico. Mas qual é o destino certo para os resíduos do que você consome?

Separe o lixo reciclável do lixo orgânico.

Sempre que possível, faça compostagem. Existem sistemas para todas as necessidades, até mesmo pra quem mora em apartamento.

Se informe sobre os locais de coleta de pilhas, baterias e equipamentos eletrônicos na sua cidade. Caso não haja coleta a domicílio, colabore levando esse tipo de lixo até os locais certos.

Jamais jogue lixo em rios, lagos, reservatórios, no mar, na água de umaforma em geral.

Ajude a preservar as matas ciliares – aqueles espaços verdes, normalmente repletos de árvores, que ficam nas margens dos rios e outros cursos d’ água. O nome “mata ciliar” vem de cílios. Assim como eles protegem nossos olhos, essa mata existe pra proteger a água de sujeira, lixo e outras possíveis agressões. Inclusive de erosão e, consequentemente de assoreamento (que é quando a água dá lugar pra sedimentos, como terra, areia e outros.Deixando os rios cada vez mais rasos e aumentando o risco da água se espalhar para os lados, causando enchentes.

Nunca jogue o óleo usado na pia. O recomendado é colocar em uma garrafa PET e depois que a garrafa estiver cheia entregar para um coletor. Ou levar em um posto de coleta. Ou mesmo deixar a garrafa PET (bem fechada) no lixo comum. Como o óleo usado tem valor comercial, costuma chegar a recicladoras, que transformam o que até então era lixo em sabão, biocombustível e outros produtos.

Mantenha a geladeira fechada. Quanto mais vezes ela for aberta, quanto mais tempo ela ficar aberta cada vez, mais energia vai consumir. Maior vai ser a sua conta de luz.

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Já reparou que a maioria dos carros é feita pra cinco pessoas e na maior parte das vezes transporta só uma ou no máximo duas?

Que as ruas das cidades grandes estão cada vez mais lotadas, congestionadas? E que havendo uso mais racional, desde a poluição por monóxido de carbono e outros gases, até esse problema dos engarrafamentos pode diminuir consideravelmente?

Priorize o transporte coletivo sempre que possível. Metrôs, trens, ônibus podem ser uma boa opção mesmo para quem tem carro ou moto.

Quanto menos veículos nas ruas, quanto mais pessoas em cada um deles, com bom senso e respeitando as legislações, evidente, menos engarrafamento, menos stress, menos poluição.

O compartilhamento de veículos aponta como uma solução viável nesse sentido. A tecnologia está aí para facilitar e tornar essa proposta mais segura. Já existem vários aplicativos de carona, seja para uso na cidade, em percursos curtos, seja para viagens. Ou até mesmo em sistemas que transformam um proprietário de carro em uma “locadora”.

Caminhe mais. Pedale mais. Além de fazer bem pra sua saúde, essas escolhas fazem bem pra saúde do planeta.

Outra sugestão é trabalhar em casa (home office). Assim você gasta menos combustível, pneu etc., desgasta menos seu veículo e também diminui o stress que é cada vez mais comum no trânsito.

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Quando for pescar, respeite o período de reprodução de cada espécie. Se informe a respeito antes da pescaria.

Respeite o tamanho mínimo recomendado pra cada espécie.

Evite ao máximo a captura de filhotes e também de fêmeas, principalmente se elas estiverem ovadas.

Jamais pratique caça ilegal.

Evite comprar animais silvestres. E jamais compre animais silvestres sem registro dos órgãos oficiais. Tráfico de animais é crime sem direito a fiança. Pode levar animais à extinção e você não vai querer contribuir com isso, vai?

Árvores nos dão sombra, flores e frutos. Mais que isso, o próprio oxigênio que respiramos, e do qual nossa vida depende, vem em grande parte da troca de gases que as árvores fazem (como você sabe, elas respiram gás carbônico e devolvem oxigênio para o ambiente).

Por isso, é tão importante conservar as florestas que restaram e incentivar os governos a conservar ainda mais. Um dos caminhos mais interessantes é criar novas unidades de conservação em nível municipal, estadual e federal. E, claro, manter os parques e outras unidades já existentes, entre outras atitudes práticas.

Uma delas é, quando formos plantar uma árvore, dar preferência a uma espécie nativa da região.

Além disso, claro, nunca desmatar uma área. Nem mesmo realizar o que poderia parecer uma simples poda, sem que ela esteja em acordo com a lei.

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Este não é um livro que acaba aqui. Nossa proposta com esta primeira edição é apenas dar o pontapé inicial. Com as primeiras dicas pra ajudar o cotidiano de quem se propõe a colaborar e não sabia por onde começar.

Pronto, começamos. E não pretendemos parar. Novas versões, mais completas e atualizadas, estão previstas e a próxima já está até em andamento.

E sabe o que mais? Suas ideias são muito bem-vindas e podem fazer parte das novas edições do Como Cuidar do Planeta Sem Sair de Casa. Anote suas próprias dicas, sugestões, reflexões e mande pra gente: [email protected]

É disso que o mundo precisa. De atitude. Vamos juntos cuidar cada vez melhor da nossa grande casa. O planeta e as futuras gerações agradecem.

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