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1 Diário do Noroeste Colatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017 Diário do Noroeste Diário de Notícias JORNAIS ASSOCIADOS: (27) 99619-4996 | 4995 CENTRAL DE ATENDIMENTO cyan magenta amarelo preto PÁGINA 06 PÁGINA 04 Colatina-ES - Ano VII - Edição nº 1.593 - 08 páginas - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017 - e-mail: [email protected] Sedu: política educacional focada na aprendizagem Irregularidades atingem cerca de 32% de obras e serviços de engenharia no ES Meneghelli decreta a nulidade do contrato de estacionamento rotativo em Colatina A exemplo de sua costumeira postura como vereador ante debates referentes a assun- tos polêmicos, em um caloroso pronunciamento após tomar posse no último domingo (01) como o novo administrador de Colatina, o prefeito eleito Sergio Meneguelli anun- ciou seu primeiro ato administrativo tomando a arrojada decisão de decretar a nulidade do contrato de concessão do estacionamento rotativo no município. » PÁGINA 03 Ministério da Saúde convoca o cidadão para que no novo ano o combate ao mosquito faça parte da rotina Com a virada do ano e a chegada do verão, perí- odo chuvoso e quente, o brasileiro deve redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d’água, piscinas, ca- lhas de telhados, pratos de vasos de plantas. É preci- so cuidado também com os quintais das casas para não amontoar lixo com sa- cos plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumu- lar água da chuva. O alerta é do Ministério da Saúde e vale, inclusive, para as pes- soas que vão viajar e dei- xar os imóveis fechados nesse período. Isso por- que, qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue, Zika e chi- kungunya num curto pe- ríodo de tempo. Os ovos do mosquito Aedes permanecem vivos por cerca de um ano sem água e basta apenas um contato com umidade para que as larvas apareçam. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reforça o apelo para que as pessoas incluam as medidas de combate ao aedes nas atividades coti- dianas do ano novo. “Criar o hábito de toda sexta-feira fazer uma visto- ria no seu imóvel e nas re- dondezas do mesmo, seja ele o local de trabalho, apartamento, casa ou sí- tio. Se cada cidadão fizer a sua parte, evitando água parada e descoberta em locais que possam servir de criadouros de mosquito, juntos estaremos fazendo um grande mutirão sema- nal de limpeza em todo o país”, ressaltou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Tampar os grandes de- pósitos de água, cobrir pis- cinas, manter os ambientes limpos removendo o lixo e limpar com bucha as late- rais e bordas de recipientes com água, como os vasos de planta, são medidas sim- ples que evitam a prolifera- ção do mosquito transmis- sor dessas três doenças que podem até matar. AÇÕES - O Ministério da Saúde tem intensifica- do o combate à reprodu- ção do mosquito Aedes aegypti em parceria com estados e municípios. Pro- va disso, é a garantia de um orçamento crescente aos estados, municípios e Distrito Federal para ações de vigilância, que incluem o combate ao vetor das doenças dengue, Zika chi- kungunya. Os recursos cresceram 51% nos últi- mos anos, passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,4 bilhão entre 2010 e 2016. Para 2017, a previsão é de R$ 1,9 bilhão.

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1Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017

Diário do Noroeste Diário de NotíciasJORNAIS ASSOCIADOS:(27) 99619-4996 | 4995

CENTRAL DE ATENDIMENTO

cyan magenta amarelo preto

PÁGINA 06PÁGINA 04

Colatina-ES - Ano VII - Edição nº 1.593 - 08 páginas - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017 - e-mail: [email protected]

Sedu: políticaeducacionalfocada naaprendizagem

Irregularidadesatingem cercade 32% de obrase serviços deengenharia no ES

Meneghelli decreta a nulidade do contratode estacionamento rotativo em Colatina

A exemplo de sua costumeira postura como vereador ante debates referentes a assun-tos polêmicos, em um caloroso pronunciamento após tomar posse no último domingo(01) como o novo administrador de Colatina, o prefeito eleito Sergio Meneguelli anun-ciou seu primeiro ato administrativo tomando a arrojada decisão de decretar a nulidadedo contrato de concessão do estacionamento rotativo no município. » PÁGINA 03

Ministério da Saúde convocao cidadão para que no novoano o combate ao mosquitofaça parte da rotina

Com a virada do ano ea chegada do verão, perí-odo chuvoso e quente, obrasileiro deve redobrar oscuidados com a limpeza decaixas d’água, piscinas, ca-lhas de telhados, pratos devasos de plantas. É preci-so cuidado também comos quintais das casas paranão amontoar lixo com sa-cos plásticos, garrafas,pneus ou qualquer outroobjeto que possa acumu-lar água da chuva. O alertaé do Ministério da Saúde evale, inclusive, para as pes-soas que vão viajar e dei-xar os imóveis fechadosnesse período. Isso por-que, qualquer recipientecom água, mesmo queem pequena quantidade,pode virar um criadourodo mosquito transmissorda dengue, Zika e chi-kungunya num curto pe-ríodo de tempo.

Os ovos do mosquitoAedes permanecem vivospor cerca de um ano semágua e basta apenas umcontato com umidade paraque as larvas apareçam. Oministro da Saúde, RicardoBarros, reforça o apelo paraque as pessoas incluam asmedidas de combate aoaedes nas atividades coti-dianas do ano novo.

“Criar o hábito de todasexta-feira fazer uma visto-ria no seu imóvel e nas re-dondezas do mesmo, seja

ele o local de trabalho,apartamento, casa ou sí-tio. Se cada cidadão fizer asua parte, evitando águaparada e descoberta emlocais que possam servir decriadouros de mosquito,juntos estaremos fazendoum grande mutirão sema-nal de limpeza em todo opaís”, ressaltou o ministroda Saúde, Ricardo Barros.

Tampar os grandes de-pósitos de água, cobrir pis-cinas, manter os ambienteslimpos removendo o lixo elimpar com bucha as late-rais e bordas de recipientescom água, como os vasosde planta, são medidas sim-ples que evitam a prolifera-ção do mosquito transmis-sor dessas três doenças quepodem até matar.

AÇÕES - O Ministérioda Saúde tem intensifica-do o combate à reprodu-ção do mosquito Aedesaegypti em parceria comestados e municípios. Pro-va disso, é a garantia deum orçamento crescenteaos estados, municípios eDistrito Federal para açõesde vigilância, que incluemo combate ao vetor dasdoenças dengue, Zika chi-kungunya. Os recursoscresceram 51% nos últi-mos anos, passando de R$924,1 milhões para R$ 1,4bilhão entre 2010 e 2016.Para 2017, a previsão é deR$ 1,9 bilhão.

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Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017

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EDITAL DE PROTESTOACHAM-SE NESTE CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO DE COLATINA, AVENIDA GETÚ-LIO VARGAS, Nº 444, CENTRO, COLATINA - ES, TEL:(27)3723-2550, TÍTULOSDE RESPONSABILIDADE DAS SEGUINTES PESSOAS:

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Diretor ResponsávelJose Vicente de Paula Mendes

Jornalista DRT/ES 204Fundado em 10/abril/2010

CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO DE COLATINA

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COLATINA-ES, 02 DE JANEIRO DE 2017.MOACYR DALLA JUNIORNOTÁRIO E REGISTRADOR

Novo saláriomínimo é deR$ 937

Decreto assinado pelo presiden-te da República, Michel Temer, como novo valor do salário mínimo, estápublicado no Diário Oficial da Uniãode sexta-feira (30). O mínimo pas-sou de R$ 880 para R$ 937, e co-meça a valer a partir de 1° de ja-neiro de 2017. O novo salário míni-mo foi anunciado quinta-feira (29)pelo governo federal.

Em nota divulgada no inícioda noite de quinta-feira passada,o Ministério do Planejamento,Desenvolvimento e Gestão infor-mou que o reajuste significa umaumento de R$ 38,6 bilhões damassa salarial em 2017. Esse va-lor representa 0,62% do Produ-to Interno Bruto (PIB) e, segun-do o governo, terá “efeitos po-sitivos na retomada do consumoe do crescimento econômico aolongo do ano”.

No dia 15 de dezembro, oCongresso Nacional aprovou oOrçamento Geral da União para2017 estabelecendo o novo sa-lário mínimo no valor R$ 945,80.No anúncio oficial do valor, maisbaixo, o governo explicou o mo-tivo da alteração. A justificativaestá no Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor (INPC), utili-zado para calcular o reajuste domínimo e que foi menor do queo previsto inicialmente.

“A estimativa para o INPC em2016 é de 6,74% calculada peloMinistério da Fazenda, menor doque a previsão de 7,5% realiza-da em outubro quando do en-vio da Lei Orçamentária Anualde 2017 […]. No acumulado doano, até novembro, o INPC estáem 6,43%. Em virtude da infla-ção menor em 2016, o reajus-te será menor do que o previs-to na LOA [Lei OrçamentáriaAnual]. Trata-se, portanto, deaplicação estrita da legislação”.(Fonte: Agência Brasil)

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3Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017

Geral

Meneghelli decreta a nulidade do contratode estacionamento rotativo em ColatinaManoel Moreira

A exemplo de sua cos-tumeira postura como ve-reador ante debates refe-rentes a assuntos polêmi-cos, em um caloroso pro-nunciamento após tomarposse no último domingo(01) como o novo adminis-trador de Colatina, o pre-feito eleito Sergio Mene-guelli anunciou seu primei-ro ato administrativo to-mando a arrojada decisãode decretar a nulidade docontrato de concessão doestacionamento rotativono município.

Com bastante veemên-cia ao anunciar sua decisão,Meneguelli acompanhousuas palavras com um fortesoco sobre a tribuna da Câ-mara Municipal, onde discur-sava, quebrando parte dabancada onde deposita-seos documentos de leitura.

Imediatamente após oanúncio, Meneguelli se di-rigiu ao novo Secretário

Municipal de Trânsito eSegurança Pública, coronelRicardo e o imbuiu de cons-tituir uma comissão para ainvestigação de possíveisirregularidades na observân-cia de todo e qualquer re-quisito da legitimidade dovínculo jurídico contratual.

Na oportunidade o pre-feito ainda adiantou queaté ao final da sindicânciafica proibida a cobrança doestacionamento rotativoem Colatina e que está ela-borando os atos jurídicosadministrativos que respal-dam sua decisão e a con-sequente comunicação desua decisão à Facom.

O sistema de estacio-namento rotativo em Co-latina vem sendo explora-do pela empresa Facomdesde o dia 01 de julho de2014, e desde a sua im-plantação, só causou con-turbação entre os usuári-os, que passaram a questi-onar a justificativa da Se-mtran de que o serviço iria

garantir mais fluidez notransito e oferecer maisvagas na cidade, o quepara os motoristas só veioa servir como uma indús-tria de multas pela inefici-ência do resultado dos ob-jetivos propostos.

Na época o então ve-reador Sergio Meneguelli,em um veemente pronun-ciamento na Câmara Muni-cipal, que viralizou nas re-des sociais e em aplicativosde divulgação de vídeos nainternet, denunciou quealém de revoltar a popula-ção pela ineficácia de seusverdadeiros objetivos, ain-da penalizava o erário mu-nicipal, pois o contrato coma Facom era quase unilate-ral em termos de recom-pensa aos cofres públicos,por prevê o repasse deapenas 10% da receita ar-recadada ao município, as-sunto que havia motivadotambém os então verea-dores Mario Pinto, GeleiaBragatto e Renzo Vascon-

cellos a proporem umaação pública junto ao Mi-nistério Público questionan-do os princípios da boa fédo contrato.

A implantação do esta-cionamento rotativo emColatina ainda foi motivo deum desdobramento da CPIda Máfia dos Guinchos ins-talada pela Assembleia Le-gislativa do Espirito Santo,em agosto de 2015, de-pois que Enivaldo dos An-jos, presidente da Comis-são Parlamentar de Inqué-rito que apura o tema, re-cebeu denúncias de irregu-laridades através de do-cumentos que foram en-tregues a ele pelo verea-dor Mário Pinto na ocasião.

Enivaldo salientou queum empresário também ha-via feito denúncias de tersido vítima da “máfia do guin-cho” e fazendo uma série deligações entre agentes pú-blicos e o esquema que en-volve desde o estaciona-mento rotativo até o reco-

lhimento de veículos apre-endidos e encaminhados aum depósito na cidade.

Uma CPI foi instalada naCâmara Municipal de Cola-tina, quando foram toma-das as medidas para sereminiciadas as investigações etomadas de depoimentos,contudo, a última informa-ção que se tem sobre a

atuação da CPI na cidadefoi a oitiva da presidentedo Instituto Estadual doMeio Ambiente (Iema),Andréia Pereira Carvalho,no último dia 05 de dezem-bro do ano passado, paraexplicar as consequênciasde vazamento de óleonum pátio de veículosapreendidos em Colatina.

A IMPLANTAÇÃO DO ESTACIONAMENTO ROTATIVO EMCOLATINA AINDA FOI MOTIVO DE UM DESDOBRAMENTO DA

CPI DA MÁFIA DOS GUINCHOS INSTALADA PELA ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESPIRITO SANTO, EM AGOSTO DE 2015

Facom garante que contrato atendea todos os requisitos de juridicidade

Manoel Moreira

O diretor da Facom,Leonardo Abreu de Almei-da, disse ontem em entre-vista ao Diário do Noroes-te que o contrato firmadoentre a empresa e a Pre-feitura de Colatina para aconcessão do estaciona-mento rotativo no municí-pio, atende todos os cri-térios legais e não vê mo-tivos jurisprudenciais paraque seja declarado nulo ea consequente suspensãodo sistema na cidade.

Segundo Leonardo ocontrato do município coma Facom foi objeto de umaação que foi julgada no iní-cio do ano passado pelo Tri-bunal de Contas do ES, quenão identificou nenhuma ir-regularidade, tendo o cole-giado da corte decidido pela

manutenção da concessão,o que dá a interpretação deque a decisão tem somen-te embasamento político enão jurídica.

Salientou Leonardo quea empresa está mantendoentendimentos com a Pro-curadoria da Prefeitura e vaiaguardar o desfecho dosresultados da decisão doprefeito Sergio Meneguellipara ver qual o caminho atomar, mas adiantou o di-retor que a partir desta se-mana a empresa já estarádemitindo seu quadro defuncionários em numero de20 no município, até queseja encontrada uma solu-ção consensual para o caso.Segundo disse, os procura-dores municipais que acom-panharam o processo ain-da fazem parte da adminis-tração e auxiliaram na ela-

boração dos critérios docontrato com todo esme-ro e resguardaram comtodo zelo a juridicidade con-tratual, inclusive citandoque um dos procuradoresfoi indicado procurador ge-ral da administração.

Quanto aos aspectosmais questionados no con-trato que se trata do re-passe de 10% ao municí-pio, justificou Leonardoque este é o valor do mon-tante líquido apurado noexercício mensal, apuradasas despesas com o paga-mento de pessoal, da pin-tura de faixas indicativas,impostos, e demais despe-sas de custeio dos serviços,conotando que do fatura-mento total da empresa,que chega em média a R$100 mil mensais, o lucronão chega a R$ 8 mil.

LEONARDO ABREU DISSE QUE TRIBUNAL DE CONTAS DO ES JÁ DEUPARECER FAVORÁVEL AO CONTRATO EM UMA AÇÃO JULGADA EM 2015

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Coronel Ricardo vai nomear comissãode sindicância ainda nesta semanaManoel Moreira

Assim que foi apresen-tado à população colati-nense como o novo Secre-tário Municipal de Transpor-te, Trânsito e Segurança,o coronel da reserva daPolicia Militar do EspíritoSanto, Rubens Ricardo Bar-cellos, em entrevista exclu-siva ao Diário do Noroes-tes, garantiu que ainda apartir desta semana vaiadotar as primeiras medidaspara a realização de umainvestigação sobre a exis-tência de possíveis irregu-laridades no contrato deconcessão de exploraçãodo estacionamento rotati-vo pela empresa Facom.

Ricardo foi o primeirosecretário a se incumbir deproceder ao primeiro atoadministrativo do prefeitoeleito Sergio Meneguelli,com a determinação deque seja suspensa a co-brança do estacionamentorotativo no município.

Conforme afiançou onovo secretário, a sua pas-ta, pela sua competência,é realmente muito com-plexa, pois envolve otransporte, o trânsito e asegurança pública o queresulta em problemas di-versos, descontentamen-tos, mudanças de paradig-mas e como primeiro ato,foi designado para intervirem um assunto por suaessência constrangedor,que é o polêmico estacio-

namento rotati-vo na cidade.

- Vamos junta-mente com a Pro-curadoria de oMunicípio designaruma comissão for-mada por profissi-onais em suas de-vidas competênci-as para apurar pos-síveis irregularida-des com relaçãoao estacionamen-to rotativo, e pelacomplexidade doassunto, realmen-te vamos precisarde muita dedica-ção e integraçãoentre todos os ór-gãos da adminis-tração para fazerum levantamentosucinto da juridicidade docaso no propósito de ofe-recer o melhor para os cola-tinenses.” Ressaltou Ricardo.

Quanto a outro assun-to que tem suscitado bas-tante polêmica no municí-pio, que se trata da pro-posta de uma representa-ção de autoria do ex-vere-ador Mario Pinto junto aoMinistério Público questio-nando o uso das câmerasde videomonitoramentoda cidade para fins escu-sos a segurança pública,utilizadas apenas para apli-cação de multas, o coro-nel Ricardo disse que ain-da não tem o devido co-nhecimento sobre o caso,mas garantiu que irá se in-

teirar dos acontecimentospara diligenciamento dasprovidencias cabíveis.

Sob a ótica das primei-ras informações, não pode-mos transformar a Semtranem indústria de multas, va-mos fazer uma análise detudo que está acontecen-do na secretaria sobre estesistema de monitoramentoe desenvolver metodologi-as para que a Policia Militare a Policia Civil também se-jam integradas ao sistemade segurança eletrônico,como preconiza o convêniofirmado entre a prefeiturae o Governo do Estado paraa implantação do programaOlho Digital em Colatina.”Finaliza o secretário.

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Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017

4 Geral

Sedu: política educacional focada na aprendizagem

ENTREVISTA HAROLDO ROCHA – SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

JORNALISMO ADI-ES

Escolas sucateadas, pro-fessores desmotivados pelabaixa remuneração e metodo-logia de ensino do século pas-sado. Durante décadas estafoi a realidade da Rede Esta-dual de Ensino no Espírito Santoe, ainda é, a realidade vividanas escolas em muitos esta-dos brasileiros.

Para mudar esta realida-de o governo Paulo Hartungnão fez um toque de mágica.A frente da Secretaria de Es-tado da Educação, o econo-mista e professor, HaroldoRocha, viveu e vive cada umdos projetos implantados emsua pasta para transformaruma rede de escolas altamen-te criticada por professores,pedagogos, alunos e familia-res em uma nova rede comescolas cujo foco principal éfazer com que o aluno goste equeira aprender.

Nesta entrevista concedi-da com exclusividade para areportagem da ADI/ES, Harol-do Rocha fala sobre como estáse dando este processo detransformação, avalia a evo-lução da Educação capixabaem 2016 e faz as projeções doque os projetos implantadoseste ano trarão para o setorem 2017.

Quais as principaismudanças ocorridas naEducação em 2016?

Em 2016 vivemos o primei-ro passo de consolidação dasEscolas Vivas. Em 2015, tive-mos os primeiros passos com acriação do programa e do pro-jeto de Lei, a absolvição da me-todologia e ainda colocamos aprimeira escola para funcionarque foi a de São Pedro. Esteano foram mais cinco escolas.São Pedro ganhou mais vagas.Vieram as Escolas Vivas de Ca-choeiro de Itapemirim, Ecopo-ranga, Munis Freire e Serra.Isto marcou a história das Es-colas Vivas e diminuiu enorme-mente a resistências das pes-soas que passaram a ver quenão estávamos brincando deescolas de tempo integral. Erauma proposta nova e robusta.

E esta proposta dife-renciada passou a serbem aceita no meio aca-dêmico?

É natural que no primeiro

momento as famílias não en-tendessem. No Brasil existe ummodelo mental de escola demeio expediente. Eu ouvia dosjovens dizendo sobre tempointegral: Deus me livre, ficar láo dia todo. Ou então a famíliaquestionava para que o meni-no deveria ficar o dia todo naescola. Estas ideias que gera-vam resistência acabaram em2016. É uma marca do ano.Estamos próximos a 3 mil alu-nos. São 3 mil famílias vendoos filhos gostarem de ficar naescola. A Escola Viva é umaescola acolhedora. No início de2017 vamos poder ver um pou-co dos resultados obtidos comestas 5 escolas. Vamos podermedir os resultados de repro-vação, de abandono da esco-la e também o resultado doaprendizado. É pouco tempo,mas já vamos ter indícios deque é uma escola de sucesso.

Quais são hoje os índi-ces de reprovação e eva-são nas escolas da redeestadual de ensino?

Estes índices são os gran-des índices que teremos com aEscola Viva. Até porque comrelação ao índice de aprendi-zagem o Ideb (Índice de De-senvolvimento da EducaçãoBásica) já mostrou que o Espí-rito Santo esta em primeiro lu-gar no Brasil. Só não estamosno primeiro lugar porque nossoíndice de reprovação e aban-dono é mais alto do que SãoPaulo, Goiás e Pernambuco.Nosso índice de aprendizagemé 4,5. Mas nosso Ideb é 3,7.Isto porque nosso índice deaprovação de alunos é de 0,8.A filosofia do Ideb não leva emconsideração apenas o índicede aprendizagem do aluno. Eleconsidera também os índices deabandono e reprovação. OIdeb observa a média das no-tas e o índice de aprovação.Em notas nossos meninos sãoos melhores do Brasil. Nós es-tamos em quarto lugar porqueos outros três estados estãocom maiores índices de apro-vação. Se a Escola Viva nosajudar a melhorar o índice deabandono e o índice de repro-vação nós vamos ser o primei-ro lugar no Ideb. Isto nósaprendemos com o Ideb que foirealizado em 2015 e divulgadoem 2016. Todos da rede deensino da Sedu entendem isto

hoje. A orientação para 2017é clara. Temos que trabalharescola por escola para reduziro índice de abandono e de re-provação.

Existe uma formulapara fazer isto?

Claro. Quando a gente faza matrícula toda online comoestamos fazendo este ano, eli-minamos o aluno fantasma.São alunos que se matriculame nunca aparecem. Este viraaluno evadido. A partir de fe-vereiro quando os professorespassarem a ter um aplicativopara fazer a chamada no celu-lar dele, teremos o controleonline da frenquencia dos alu-nos de todo o sistema, sériepor série, escola por escola. Oaluno que abandona é o infre-quente. O que reprova é o quefreqüenta pouco a escola. Ocontrole da frequência é fun-damental para corrigir estasquestões. Com este controlevamos poder saber o compor-tamento destes alunos.

E vai saber tambémcomo está o comporta-mento destas escolas quenão estão sendo atrati-vas para os alunos a pon-to de eles abandonaremos estudos.

Isto. Então voltando aoponto: 2016 foi um ano muitopositivo para a gente, não ape-nas pelo resultado do Ideb. Tí-nhamos a 11ª no ranking dosestados em 2013 e em 2015pulamos para a 4ª posição. Oque levou a gente a isto? No-tas. Reduzimos pouco as quan-tidades de abandono e repro-vação. Compartilhamos estasinformações nas escolas darede estadual e todos apren-demos com elas. É uma boaherança de 2016. E tem outraferramenta da educação quetambém está ajudando nossasescolas a aprenderem: é o pro-jeto Jovem de Futuro. É umametodologia de planejamentoe melhoria de resultado. Asescolas começam em 2017 como planejamento concluído. Sa-bem o que tem que fazer. En-tão quando eu digo que em2017 vamos reduzir o abando-no e a reprovação é porquetoda escola já tem planos cons-truído no projeto Jovem deFuturo para o próximo ano.2016 foi um marco. Foi umamola impulsionadora tanto nas

escolas de tempo integral quan-to nas de meio expediente.

As Escolas Vivas são ogrande projeto do gover-no na Educação, mas elasnão caminham sozinhas.O governo tem outrosprojetos para dar susten-tação a elas?

2016 tivemos outro ele-mento de avaliação que foi oresultado do Pisa (ProgramaInternacional de Avaliação deAlunos). É a avaliação de 70países. A avaliação do Pisamostra que o Brasil não estábem. E mostra que no país oque tem de melhor está no Es-pírito Santo. No Pisa estão alu-nos de 15 e 16 anos. Eles ava-liam as escolas privadas e o Ifes.Mas 80% destes alunos estãonas escolas da Rede Estadualde Ensino. Isto confirma o re-sultado do Ideb e abre portas.O país inteiro passou a olharpara a gente o que abre a pos-sibilidade de novas parcerias enovos projetos. Isto animanossos professores, diretorese pedagogos. São eles que vãomelhorar nossos resultados. Éna sala de aula que a coisaanda. Cada professor animaseus alunos. Ele tem que ter opapel da liderança. Ele motiva-do, motiva os alunos, o que éessencial. Esta é outra ótimaherança de 2016. Hoje é alunoque aprende, não é o profes-sor que ensina. O mundo mu-dou. Em 2016 fizemos tambéma construção das oito platafor-mas gratuitas que estão noSedu Digit@l. Está à disposiçãodos alunos e dos professores.Todos os alunos que tem umsmarthfone podem estudar porele. Ele também pode estudarem um tablet, com um compu-tador de mesa, laptop ou nolaboratório da escola. A ten-dência é que ele use o celular.A estatística brasileira mostraque 80% da população têm umcelular. Este índice é maior nomeio dos jovens porque elessão mais conectados. O SeduDigit@l também é uma marcade 2016. Este ano comemora-mos isto. Em 2017, vamos pre-cisar ter o professor cada vezmais engajado para lidar comesta plataforma e trazer os alu-nos para dentro delas. Assimos alunos vão aprender mais.Temos também que comemoraro resultado do professor We-merson da Silva Nogueira, daEscola Estadual Antônio dosSantos Neves, de Boa Espe-rança. É um professor jovem,de 25 anos, temporário, dequímica, e que viu no desastreecológico do rompimento dabarragem da Samarco e seuestrago no Rio Doce uma opor-tunidade de aprendizagem.Nas palavras dele: “a experi-ência desconstruiu a tabelaperiódica que é a base da quí-mica para os alunos aprende-rem na relação da conexão daescola com a realidade”. Entre4 mil professores do país eleganhou como o Professor Nota10 e como Educador do Ano.Ele esta agora em uma compe-tição global disputando entreos 50 melhores professores. Émuito bom ter um professor

deste. Mas não basta ter um.Certamente ele será uma fon-te de inspiração para todos. Eele não precisou de nenhumrecurso extraordinário da es-cola. Ele conta que fez as ana-lises da água no laboratório dequímica que a escola tem. Se oprofessor tiver motivação, ti-ver criatividade e tiver capaci-dade de enxergar os recursosque a escola já tem, ele podemudar muita coisa. Muitos pro-fessores vão olhar para o We-merson e ter inspiração. Isto éproduto de 2016 que vamoslevar para 2017.

Até o passado recen-te, a Sedu sempre ocupouum papel burocrático naEducação cabendo a cadauma das escolas defini-rem suas metodologiaspedagógicas. Hoje me pa-rece que a Sedu está in-terferindo diretamentenas questões pedagógi-cas. É isto secretário?

Sua percepção está cer-tíssima. Nós viemos de trêsdécadas desesperadoras paraa educação brasileira. Foi operíodo em que a populaçãobrasileira saiu do meio ruralpara vir para os meios urba-nos. Até então, no meio rural,o acesso a educação era bemprecário com escolas ruraismultisseriadas no primeiro ci-clo do fundamental. Na déca-da de 70, de cada quatro bra-sileiros, um tinha acesso aoensino fundamental. Hoje decada quatro todos tem aces-so. Nestas três décadas, aEducação foi desafiada a setornar universal. Tínhamos quecriar um sistema educacionalrápido e em condições absolu-tamente adversas. Nos anos70, 80 e pedaço de anos 90, opaís vivia uma crise econômicae fiscal terrível. Então, nesteperíodo, construíamos escolasde lajotão com teto de eter-nit. Eram apenas as salas deaula para atender a demandaque era por vagas. Nesta épo-ca abriram mais prédios, maisvagas o que levou a demandapor mais professores. Como ainflação era muito alta, ela co-mia o salário o que levava oprofessor a ganhar cada vezmais. Isto degradou a remu-neração do professor.

A renumeração doprofessor e a qualidade doensino. A preocupação emcriar vagas não levava ase preocupar com a ques-tão qualidade de ensino.

A preocupação era criarvagas. Este período acabou. OBrasil se tornou urbano e ocomportamento das pessoasmudou no que diz respeito aprocriação, a quantidade de fi-lhos. Em uma década mudou asituação econômica que trou-xe mais recursos para a Edu-cação e também houve a redu-ção pela demanda por vagasporque as pessoas estão ten-do menos filhos. Com menosalunos é possível dar uma aten-ção mais personalizada. Esta-mos agora nesta onda de me-lhorar a qualidade do ensino.Mudou a pauta. Nossos pro-blemas hoje não podem ser

mais fazer prédios e melhorara remuneração dos professo-res. Eles já não ganham tão malcomo ganhavam no passadoque era muito mal. Isto melho-rou muito na ultima década.

Mas ainda existe umadefasagem nos saláriosdos professores.

Ainda há o que melhorar.Mas não se pode raciocinarcom o que o professor ganha-va naquela época. Os salárioscresceram em termos reais.Mas ainda tem que continuara melhorar. É preciso espararpassar esta crise para retomara melhoria dos salários dosprofessores para que tenha-mos nas salas de aula os me-lhores profissionais, professo-res com capacidade de ensi-nar, nesta nova conjuntura.Então, o problema não é maisprédio. Apesar de ainda ter-mos que melhorar os prédiostambém porque as escolashoje são instalações muito maiscomplexas.

Elas demandam muitomais infraestrutura. Antesera apenas uma biblioteca.Hoje são necessários labo-ratórios, quadras esporti-vas, entre muitas outrasinstalações. Com a Seduestá dando conta destasmelhorias nesta crise?

Hoje nosso foco é o apren-dizado. O aluno tem queaprender português, matemá-tica, filosofia. E não só isto.Ele precisa aprender a convi-ver em grupo, a ter equilíbrioemocional, a lidar com situa-ções adversas. São competên-cias que a escola pode desen-volver com os alunos. Mas, deuma forma mais direta, se oaluno não aprender ciências,historia, matemática, portugu-ês, a escola falhou. Então, aaprendizagem é a pauta dehoje. A questão dos salários,quando melhorar a crise vaimelhorar os salários. Além dis-to, como a quantidade de alu-nos vai diminuindo, eu possomelhorar o salário do profes-sor. Quando passar a crise aqualidade dos prédios tambémvai melhorar porque vai entrarrecursos para serem investi-dos nos prédios. Não precisome preocupar com grandes in-vestimentos em tecnologia. Secada cidadão tiver seu celular,basta eu colocar uma boa in-ternet na escola e disponibili-zar o wi-fi. O aluno vai aces-sar a internet de graça. O de-safio passa a ser: como lidarcom isto para garantir o alunofocado na aprendizagem nocelular. O aluno já usa o celu-lar para se comunicar nas re-des sociais, para entreteni-mento, para relações familia-res. Não tem problema nenhumnisto. Mas ele precisa apren-der a usar o celular tambémpara aprender. Assim, ele vaipoder aprender em casa, noônibus, de noite, nos finais desemana. Se ele aprender agostar de aprender ele vaiusar o celular com as platafor-mas disponíveis para isto. Nos-so tema hoje é aprendizagem.Este é nosso foco. Precisamoselevar o nível deste debate em

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5Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017Geral

todo o Brasil. Não dá para fi-car discutindo se o prédio ébom ou não ou “coitadinho doprofessor que está ganhandopouco”. Isto não resolve o pro-blema da educação.

Mas esta sempre é apauta nacional.

Esta pauta precisa ficarpara traz. Não é se conformarcom a qualidade dos prédiosque temos. Não sou confor-mado com isto. As melhoresescolas que tem na Rede fo-ram feitas no governo passa-do do Paulo Hartung. Mas istonão é a essência hoje. Se ti-vermos uma boa metodologia,mesmo em um prédio que nãoesteja muito bom, o aluno vaiaprender. Esta é a essência daescola. Vamos melhorando osprédios devagar. Não dá parafazer tudo de uma vez. E oprofessor também. Ele preci-sa estar vocacionado, estarenvolvido com o que faz, pre-cisa mudar a atitude tradicio-nal de querer ensinar conteú-do para ensinar o aluno aaprender. É preciso mudareste comportamento e usar atecnologia. Este é o desafio doprofessor que é o desafio daaprendizagem.

Os prédios não são pri-oridade, mas alguns pre-cisam de obras urgentes.O que teremos para 2017neste sentido e para o in-terior do Estado?

Temos duas estratégias delidar com esta questão. Uma éa ação de manutenção. Sãoconsertos em banheiros, te-lhados, quadras, muros, adap-tações em salas de aula. Estaação, fizemos em 2016 e va-mos continuar em 2017. Denossas 500 escolas, mantemospelo menos, 100 escolas emmanutenção durante o ano in-teiro. Nosso objetivo é man-ter as escolas em pleno uso,para não ter nada lacrado quenão se pode ser usado. Temmanutenção de R$ 5 mil e ou-tras de R$ 600 mil. Gastamospor ano, nesta atividade, en-tre R$ 20 milhões e R$ 25 mi-lhões nas escolas da rede. Istopara garantir as condições defuncionamento de todas asescolas. Agora obras de trans-formação das escolas, cons-trução de quadras, auditórios,novas cozinhas, laboratóriosde ciências, construir mais áre-as ou alterar uma área paramelhorar o que está lá estámuito difícil nesta conjuntura.Estou falando de uma escolacompleta como uma EscolaViva. São obras que deman-dam um orçamento aproxima-do de R$ 15 milhões para cadaescola. Então não temos di-nheiro para isto. Além do que,estamos com mais de 20 esco-las com obras grandes. Sãoobras que herdamos do gover-no passado e que tiveram pro-blemas para suas conclusões.Tem várias obras paradas e aprioridade é concluir estasobras. Tendo recursos vamosterminar-las. Desde junho pas-sado, estamos trabalhando emuma ideia inovadora: como émuito difícil fazer obras no se-tor publico por causa do pro-cesso burocrático e como o di-nheiro está curto porque a cri-se é profunda, estamos tra-balhando em uma coisa que alegislação prevê que estamoschamando de aluguel sob en-comenda. Um exemplo: eupreciso fazer uma Escola Viva

na região de Terra Vermelhaem Vila Velha. Vamos chamaros empresários do setor imo-biliário para que eles possamconstruir em um terreno queindicamos. Eles constroem aescola e nós alugamos. Nãopreciso do dinheiro para fazero investimento. E eles tambémconstroem rápido. Em um anotenho uma escola pronta. OEstado paga o aluguel.

Isto vale a pena finan-ceiramente falando? Asnovas Escolas Vivas vãoser construídas nestemodelo?

Não todas. Mas algumasvamos fazer assim. É um sis-tema usado pelos bancos. Asagencias bancárias estão ins-taladas em espaços alugadose construídos sob encomenda.Funciona super bem. A gentedirige como quer o prédio e oque ele deve ter e, inclusive,qual o padrão de acabamentoque queremos. Eles constro-em e nos alugam. Esta é a for-ma de melhorarmos a qualida-de da rede física, da infraes-trutura. Isto é uma parte im-portante do âmbito da escola,o ambiente que o aluno tempara compartilhar. Nossa prio-ridade obvia é construir novasEscolas Vivas.

As Escolas Vivas quevão começar a funcionarno próximo ano, estãosendo construídas nestemodelo?

Algumas são apenas ade-quações como é o caso de Li-nhares que vai funcionar naescola Bartovino Costa. Masnossa ideia para Linhares étambém implantar uma EscolaViva no Canivete que será nes-te modelo. Se a metodologiaque estamos propondo dercerta, ela poderá ficar prontaainda em 2017. No futuro po-derá ser assim. Vamos conti-nuar mantendo os prédios,garantindo suas condições defuncionamento e planejandoobras maiores. Em Linharestemos casos como o próprioBartovino que passou porobras drásticas. Tem tambémo Emir (Escola Estadual EmirMacedo Gomes) que era horrí-vel. Nós fizemos toda a obra ehoje ele está lindo.

O Emir será EscolaViva?

É o futuro dele, mas nãosei quando. Lá tem muito alu-no. Precisamos resolver o pro-blema da distribuição destesalunos para outras regiões e aescola Emir ter a quantidadede alunos que a permita setornar uma escola de tempointegral. Mas do ponto de vis-ta físico, ela já está pronta.Falta ter o número de alunosadequados para que possa-mos fazer a transformação.

As Escolas Vivas são ofuturo de todas as esco-las da Rede Estadual deEnsino?

Estamos muito atentos astransformações. Se cai o nú-mero de alunos, precisaremosde menos professores. Mas sevou aumentar a carga horáriado aluno, vou ter que aumen-tar a carga horária do profes-sor. São dois movimentos: oque reduz a necessidade deprofessor e outro que aumen-ta esta necessidade. Tudo emfavor da educação. Teremosescola onde o professor é so-mente dela ficando o dia tododando atenção aos alunos,

com mais carga horária e me-lhor salário. Este movimentoestá em curso e precisa serfeito devagar. Em 2017 tere-mos outro concurso.

Já está definido o nú-mero de vagas deste novoconcurso?

É a única área do gover-no que já está autorizadoconcurso. Serão entre mil emil e poucas. Estamos apu-rando ainda. É uma corrida deobstáculos, mas já está ga-rantido para 2017. Queremosatrair novos jovens bem for-mados. Também queremosmelhorar a formação do pro-fessor, sobretudo na platafor-ma digital para que ele possatrabalhar melhor com o alu-no. E temos também que cui-dar bem dos recursos paraque na hora que a crise pas-sar podermos estabeleceruma melhoria da remuneraçãopara os professores. Mas dequalquer forma a própria ex-pansão das Escolas Vivas jávai melhorando as condiçõesde vida e remuneratória dosprofessores. Ele passa a ficarapenas em uma escola e comum salário melhor. O mínimoque um professor ganha paratrabalhar em uma Escola Vivaé R$ 4,2 mil. Isto em termosde mercado de trabalho é umaboa remuneração. Não é oideal. Mas não pode mais di-zer tadinho do professor por-que ele está com uma remu-neração razoável. A EscolaViva também tem sua própriametodologia de gestão. Te-mos os diretores que são pe-ças fundamentais nas esco-las porque são os lideres eprecisam liderar bem para for-mar boas equipes. Para elestemos uma sistemática de es-colha que talvez seja a únicado Brasil. É a que mais valori-za o profissionalismo.

De que forma são es-colhidos os diretores daRede Estadual de Ensino?

No Brasil tem três formasusadas e tem a nossa que é aquarta. A primeira é a indica-ção política que é o deputadoque fala: eu quero que sejaeste o diretor. Não há avalia-ção do perfil do indivíduo. Temapenas a relação dele com opolítico. Isto é ruim porqueeste diretor é mais vinculadoao mandato do político do quecom o aprendizado do aluno.Isto está totalmente supera-do para a rede Sedu. Os políti-cos entendem isto. Outro mé-todo usado, que nasceu paracombater o primeiro é o da elei-ção direta com vários candi-datos e a comunidade da es-cola, pais, professores, votan-do. Não se sabe nem direitoquem é o colégio eleitoral. Oprincipal fator negativo destametodologia é que, em um co-légio eleitoral tão pequeno queé uma escola, o que perde aeleição fica quatro anos tra-balhando contra o outro, atra-palhando a administração. Nãofazemos isto a mais de 15anos. Em São Paulo se faz umconcurso para diretor. Ele pas-sa no concurso e fica lá o res-to da vida. Isto é ruim. Nossametodologia é a seguinte:quando tem uma escola quevai ficar sem diretor porqueele vai se aposentar ou sairmesmo, publicamos no site daSedu que na tal escola teráseleção de diretor.

É um processo de se-

leção interno?Isto. Todo professor ou

pedagogo nosso pode ser can-didato a diretor na escola queele quiser. É acessível a todos.Ele se inscreve, tem que teruma proposta para a escola doque quer fazer lá. Isto vira umprocesso. É verificada a vidafuncional dele, se ele faltamuito, se entra com muitoatestado médico, olhamos seele mantém suas contas pes-soais em dia, porque ele vailidar com os recursos da esco-la. Estes dados são levadospara o Conselho da escola quetem representantes de todosos membros que escolhe trêsou mais nomes. Quem passaesta fase vai para analise deuma empresa especializada emseleção de pessoas contrata-da pela Sedu e que faz umabateria de testes para avalia-ção de suas competências,capacidade de decisão, de re-lacionamento, de raciocínio ló-gico. Assim é feito um laudoque entra no processo. Depoisele vem para uma entrevistacom nosso trio de gerentes deRH e psicóloga. Tudo é regis-trado. Eles tomam a decisãode qual o melhor para a esco-la. Só depois vem para mim. Oprocesso é longo, demora emmédia dois meses. É um pro-cesso seletivo único. Ele é no-meado sem dever favor a nin-guém, a político nenhum e nema um colega da escola. Ele pas-sa a ser diretor de uma escolapublica que saiu de um proces-so seletivo profissionalizado.Estamos cada vez mais aper-feiçoando este processo. Em2017 teremos mais isto: dire-tores bem escolhidos.

Como se dá a relaçãodesta nova escola com asfamílias?

Isto tem a ver com aquiloque falei antes. As famílias sãomais urbanas, todos estão co-nectados com celulares, otema que vem em seguida é oengajamento das famílias noprocesso de aprendizagem. Oaluno não aprende se ele nãose mobilizar. Este é o papel doprofessor, mobil izar o alunopara aprender. Levar o alunoa se engajar. Por isto é impor-tante saber qual é seu projetode vida, o que ele quer seguir.Isto é o sentimento dele. Ele

vai se mobilizar para algumacoisa. Mas o engajamento im-plica também na figura centralque está fora da escola quesão os pais ou os responsá-veis. Temos o aluno que ficaum tempo na escola e o pro-fessor que tem o papel demobilizar. Mas temos tambémos pais. A família tem papelcentral para ajudar no enga-jamento dos filhos no proces-so de aprendizagem. O pro-grama escola-família é isto:Como a escola consegue lidarmelhor com as famílias para queelas possam ajudar melhor osfilhos nos processo de apren-dizagem.

Este programa já estáimplantado nas EscolasVivas?

Existem muitas ações, masestamos organizando melhoristo. E conceituando. As esco-las lidam de forma equivocadacom isto. Vamos rever estesconceitos. Temos que traba-lhar isto na Rede. As pessoaspensam que família na escolaé chamar os pais para irem lá.Os pais trabalham, vão parauma reunião chata e saem fa-lando mal da escola. E a esco-la fala mal deles. Esta relaçãotruncada não ajuda. A escolaprecisa assumir como filosofiaque é fundamental o engaja-mento dos pais na educaçãodos filhos para que eles seengajem no processo deaprendizagem. Eu tenho cer-teza de que todo pai quer queseu filho aprenda mais e evo-lua. Os professores queremisto também. Então não podeficar um acusando o outro. Elestêm que achar pontos conver-gentes para saber como vãoajudar o aluno a aprender. Éoutra visão. Os pais não sãopessoas que temos que criti-car. Temos que criar aliançascom eles. Isto se faz com cam-panhas de conscientização,intensificando a presença dasfamílias nas escolas para coi-sas agradáveis, construtivase não para dar notícia ruim.Precisamos incrementar a co-municação escola-família usan-do a tecnologia. Nesta matrí-cula, pela primeira vez, estásendo exigido o celular do pai,da mãe ou do responsável. Oobjetivo é mandar informaçõespor meio do celular para os

pais. Ele precisa saber que ofilho faltou aula, que foi malem uma matéria. É preciso teresta comunicação. Se ela forpor este meio, quando o paifor para a escola, pode ir paraum momento de comemoraçãoe não de cobrança. Se a esco-la só cobra e a família tambémcobra não se resolve nada.Azeda a relação. Temos quetrabalhar de forma parceira ecomplementar em favor doengajamento do aluno no pro-cesso de aprendizagem. Esteé mais um conceito que serácolocado na rede.

Em 2017, a Sedu vaicolher os frutos de tudo oque plantou nestes doisúltimos anos?

Estou muito otimista ape-sar do momento de crise. Osprofessores estão bem orien-tados, tem boas ferramentas.Sei que o professor fica naexpectativa de um aumentosalarial. Mas tratamos isto deforma transparente. Dizemospara eles: olhem para os exem-plos do Rio de Janeiro, de Mi-nas Gerais que nem pagamen-to tem. Nós pagamos rigoro-samente em dia. Eles recebe-ram o 13º salário e bônus emjulho que pode chegar a umsalário. Em 2017 eles vão re-ceber este bônus. Eles têmque ter a compreensão de queestamos em um momento decrise e se dedicar. Até porquequando a situação melhorarvamos questionar se a escolaestá dando resultados. Por-que vou aumentar o salário deprofessor se os alunos nãoestão aprendendo? Se conse-guirmos melhorar os resulta-dos é um elemento a mais quereforça a possibilidade de me-lhoria salarial para quando acrise passar. Minha percep-ção para 2017 é isto: muitootimista apesar das adversida-des. Mas como diz o governa-dor Paulo Hartung, temos quetrabalhar com muita consciên-cia com os impactos da crisepara não desorganizar tudo einovar usando melhor os re-cursos que temos. É isto queestamos fazendo. Olhamospara 2016 e vemos que con-seguimos melhor aprendiza-gem e melhor ambiente esco-lar que facilita a aprendizagemdos alunos.

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Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017

6 Geral

Banco do Brasil ....................................................... 3722-5612Banestes .... ........................................................... 3770-6100Bradesco ............................................................ ...3722-1100Banco Itaú ........................................................... ..3722-1333Banco do Nordeste . ............................................. ...3711-8088Caixa Economica Federal . ........................................2102-1500Correios ........ ........................................................3722-0056Corpo de Bombeiros .................... .......................................193Detran ....................................................................3722-3644Diario do Noroeste ..............................3721-5305 / 9619-4995Estação Rodoviária ........................ ..........................3721-1202Guincho Dauri .........................................................9987-1328Hospital São Bernardo ............................................. 3723-2000Policia Civil .........................................................................147Policia Militar .............................. .......................................190Pronto Socorro ...................................................................192Prefeitura Municipal .................................................3177-7000Procon ...................................................................3721-1313

Onde comer bem?

• Restaurante Drink – Tel. 3722-4921 e 3721-3299• Restaurante Irajá – Tel. 3721-1062• Pizzaria Fontana di Trevi – Tels. 3721-2515 e 8809-0638• Vila Gourmet - Tel. 3711-2655• Deville Restaurante – Tel. 3721-0793• Amor & Cana Grill – Tel. 3721-6138• Água Viva – Tel. 3722-4853• Bar Barbante – Tel. 3721-5617• La Romanina Pizzaria – Tel. 3722-3806• Pizzaria Chaplin – Tel. 3721-2554• Bar e Restaurante do Bosco – Tel. 3721-3158

Onde se divertir?

• Sitio Valbuza – Tels. 3722-5954 e 9977-1650• Itajuby – Tel. 3721-3530• Liverpub Music Place – Tel. 3723-7628

Onde ficar?

• • • • • Ibis Hotel - Tels. 2102-6102

• Agil Hotel – Tel. 3120-8800• Plenotel – Tel. 3722-3355• Colatina Hotel – Tel. 2101-7172• Arco Hotel – Tel. 3721-4966• Hotel Girassol – Tel. 3722-6680• São Miguel Hotel – Tel. 3723-2750• Hotel Casablanca – Tel. 9947-3541• Grande Hotel – Tel. 3722-0444• Hotel Nacional - Tel. 3711-1573• Plaza Hotel - Tel. 3120-3333

Onde locar um carro?

• Localiza Rent Car – Tel. 3711-6410• Rede Brasil – Tel. 3722-0633• Retalocal – Tel. 3722-1555• Motocap Rent car – Tel. 2101-2211 / 2101-2229

Irregularidadesatingem cerca de 32%de obras e serviços deengenharia no ESNO RANKING DE IRREGULARIDADES, A FALTA DE ART É A PRINCIPAL

Fernanda GomesComunicação | Crea-ES

Para assegurar as atividadesdos profissionais de engenharia,agronomia e áreas afins, as açõesde fiscalização em obras e servi-ços de engenharia pelo Crea-ES(Conselho Regional de Engenha-ria e Agronomia do Espírito San-to) continuam a todo vapor. Noperíodo de janeiro a novembrodeste ano foram realizadas maisde 27 mil ações e identificadas

32% de irregularidades.A falta de registro da Anota-

ção de Responsabilidade Técni-ca - ART (55,7%), o exercícioilegal da profissão (29,4%) e aatuação de empresas de enge-nharia e de agronomia sem o re-gistro no Conselho (7,5%) lide-ram o ranking das irregularidades,que cresceu 2% comparado aomesmo período do ano passado.

Os números refletem as no-vas estratégias adotadas pelosetor, segundo o gerente de Fis-

calização do Crea-ES, Engenhei-ro Agrônomo José Adilson deOliveira, e podem ser reforçadoscom o apoio de demais órgãospúblicos. “O maior envolvimentode Prefeituras Municipais, co-brando e fiscalizando, e a atua-ção mais efetiva de outros órgãosde fiscalização como Tribunais deConta e Ministérios Públicos, po-deriam colaborar para reduzir osíndices de irregularidades, resul-tando em uma sociedade aindamais segura”, destaca.

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7Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017Geral

LISTA TRÍPLICEO atual defensor público-geral do Estado, Leonar-

do Oggioni Cavalcanti de Miranda, entregou, nesta se-gunda-feira (02), ao governador Paulo Hartung a listatríplice para escolha do próximo chefe da DefensoriaPública do Estado (FOTO). Pela legislação estadual, apartir de hoje, Hartung tem 15 dias para definir o novodefensor público-geral do Estado para o biênio 2017-2018. A entrega da lista ocorreu na Residência Oficial(Resof), na Praia da Costa, em Vila Velha.

LISTA TRÍPLICE - IIA lista tríplice foi definida em eleição interna realiza-

da no último mês de dezembro, na sede administrativada Defensoria Pública, no Centro, em Vitória. Duranteo encontro com o governador, Leonardo Oggioni adi-antou que vai entregar a Defensoria com R$ 10 mi-

lhões em caixa. O governador Paulo Hartung informouque, na próxima semana, irá receber individualmente oscandidatos da lista tríplice: Humberto Carlos Nunes, San-dra Mara Vianna Fraga e Jeferson Carlos de Oliveira.

DÁ PARA CRER?A Comissão da Reforma Política começou a funcio-

nar depois das eleições de outubro com índices recor-des de abstenções. Dá para crer que as coisas vãomudar com esse Congresso que está aí?

FOI PRA GAVETAAo que tudo indica, a Reforma Política no Compresso

Nacional vai dormir na gaveta até os próximos escândalosem 2017. As delações da Odebrecht vão tirar o mofo.

PEDRA SOBRE PEDRAPara os políticos, 2017 será um dos piores anos da

história. As delações da Odebrecht não deixarão pe-dra sobre pedra.

AGRESSÕES VERBAISPor conta das viagens de final de ano, senadores e

deputados federais estão sendo agredidos, xingados eenxovalhados nos aeroportos país a fora. É a colheita.

PARA REFLETIR“O dinheiro tem que servir, não governar”. (Papa Francisco)

DESTAQUE DO ANOMesmo quem não gosta do governador Paulo

Hartung (PMDB), reconhecem que ele tem sidoum bom gestor. Pagou 13° salário, dezembro efornecedores enquanto outros estados ricos seafundam com a crise.

VÃO PRECISARA Coluna deseja boa sorte a todos os prefeitos

que iniciaram seus mandatos dia 1° de janeiro. Semdúvida alguma vão precisar muito. Apliquem o lema:“Não roubar e não deixar roubar” e terão sucesso nagestão.

PRA NUNCA MAISO ano de 2016 não vai deixar saudades. Poucas

são as exceções. Espera-se que em 2017 haja menosviolência e mais paz. A esperança é a última que mor-re. Portanto, é orar e rezar para que venham realmen-te dias melhores. Feliz 2017!!!

ORDEM DE SERVIÇOA Prefeitura de Colatina concedeu nesta quar-

ta-feira (28) ordem serviço para a empresa Urba-norte Urbanização para que sejam executados osserviços de pavimentação nas ruas Projetadas 01,02, 03, 04 e 05 no bairro Vista Linda. As obrasdevem se iniciar nos próximos dias.

Apostador de Guarapari ganhamais de R$ 480 mil na Quina

Um sortudo que apos-tou na cidade capixaba deGuarapari nos últimos diasfez um jogo de Quina pre-miada. E levou para sua con-ta bancaria R$ 481.976,09.Os números sorteados fo-ram 09-21-30-46-57. Já naMega da Virada, este nãofoi o ano dos capixabas. Osseis bilhetes vencedores sãode Salvador, Fortaleza, Belo

Horizonte, Campo Grande eFazenda Vila Nova (RS) eTrizidela do Vale (MA). Cadabilhete premiado receberáR$ 36,8 milhões.

Desde o dia 31 de outu-bro, a Mega da Virada 2016recebeu 210.248.379 apos-tas de todo o país, numa ar-recadação total de R$735.869.326,50. A apostade Campo Grande foi feita

em um bolão de 10 cotas,que garantiu mais de R$ 3,6milhões para cada participan-te. Outras 1.665 apostasacertaram cinco números elevaram R$ 25.481,21.

Dezenas sorteadas nestesábado foram 05, 11, 22, 24,51 e 53; cada aposta ven-cedora vai levar mais de R$36 milhões para casa. (Fon-te: Último Segundo – iG)

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Diário do NoroesteColatina/ES - Terça-feira, 03 de janeiro de 2017

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Geral

Sob protestos e acusações, Jolimaré eleito o novo presidente da Câmara

Manoel Moreira

A eleição para a MesaDiretora da Câmara Munici-pal teve os ânimos exalta-dos no momento da vo-tação, depois que o vere-ador Renan Bragatto dei-xou de votar na chapa emque constava como presi-dente e anunciou seu votopara chapa dois, que tinhacomo presidente o verea-dor Jolimar Barbosa.

Ao declarar seu voto àJolimar, Renan protestou di-zendo que não havia sidoconsultado para ter seunome indicado como presi-dente em uma das chapas epor isto não reconhecia acomposição colegiada, sen-do seu voto seguido poroutros edis, o que causouum cenário conturbado pelaconvergência de vereadores

ainda indecisos a chapa dois,encabeçada por Barbosa.

O caos se instaurou coma apresentação de quatrochapas, quando era aguar-dado a composição de duasrepresentando os dois blo-cos que disputavam a mesadiretora, sendo um lideradopelo vereador Jolimar Barbo-sa, que costurou aliançaspara a eleição de seu grupoe outro que traria o verea-dor Jarjura ou Renan comointegrante do grupo.

A chapa um trouxecomo presidente CharlesLuppi, como vice JolimarBarbosa e como 1º e 2ºsecretários Renan Bragat-to e Jorge Luis Guimarães,enquanto a chapa dois foicomposta por Jolimar comopresidente, tendo comovice Charles, juntamentecom Renan e Jorge nas

secretarias.Na chapa 3 constava

Marlucio Nascimento comopresidente e Jarjura na vicepresidente, juntamentecom Eliezio e Jolimar comoprimeiro e segundo secre-tários, enquanto a chapaquatro indicava Renancomo presidente, Jarjurana condição de vice e Elie-zio e Jolimar na primeira esegunda secretarias,

Mas a surpresa maiorveio no momento da de-claração de voto do vere-ador Charles Luppi, (PSB),que teve seu nome relaci-onado em uma chapacomo candidato a presi-dência, mas declarou seuvoto à chapa encabeçadapelo presidente da chapadois, Jolimar Barbosa.

A imprevisível decisãode Charles causou surpresa

entre os presentes e atémesmo na direção munici-pal do partido, que se mos-trou decepcionada com aatitude do parlamentar, hajavista que em uma reuniãodo diretório municipal, foidecidido que os represen-tantes do PSB na Câmara,Charles Luppi e Marlúcio doNascimento, fechassemacordo em para a eleiçãoda Mesa Diretora.

Charles explicou quenão houve racha entre elee Marlucio e que cada umtomou sua decisão em umprocesso democrático eapesar de não se ter segui-do a orientação do partidode “caminharem juntos”,cada um votou segundosua consciência e justificouque espera que o partidocompreenda a postura decada um no processo.VEREADOR JOLIMAR BARBOSA.

Prefeito anuncia nomes de seu secretariado

Manoel Moreira

Ao ser empossado pelaCâmara Municipal como oprefeito eleito de Colatina,na manhã de domingo úl-timo, (01) o prefeito Ser-gio Meneguelli anunciou eapresentou os nomes que

vão compor o primeiro es-calão da nova administra-ção, com nomes que jáeram esperados e outrosque causaram surpresaentre os presentes.

Da tribuna da Câmara,Meneguelli reafirmou seucompromisso de que fez as

nomeações segundo seumétodo de meritocraciaque sempre levou comomensagem em sua campa-nha política, salientandoque muitos de seus asses-sores foram indicados peloquadro de funcionalismo dapasta competente.

Os nomes que irãocompor o segundo esca-lão só serão anunciados nospróximos dias, conformedisse Meneguelli, reafir-mando que seu governoé de continuidade e a par-tir dos momentos neces-sários as pessoas vão sen-do indicadas para assumi-rem gradativamente suasfunções em cada âmbitoda administração.

Foram nomeados emsuas respectivas pastaspara secretários municipais:Administração e Recur-sos Humanos: Valquineria

Cristina Meirelles Buissular;Assistencia Social, Tra-balho e cidadania: JoseGomes de Souza;Secretaria de Comunica-ção social: Lorena CarlaZonta:Secretaria de ControleInterno: Francieli PrandoFinco:Secretaria de Cultura,Esporte e Lazer: ThaisRodrigues;Secretaria de Desenvol-vimento Econômico eTurismo: Almiro Schmidit;Secretaria de Desenvol-vimednto Rural: Lauristo-

ne da Silva;Desenvolvimento Urba-no: Frederico Lopes Freire;Secretaria de Educação:Jussara Richa;Finanças e Planejamen-to; Giovanna Maria Serafi-ni Gomes;Gabinete: Jose Paulo daCosta;Interior: Edson Dalvin Bra-gatto;Secretaria de Obras: AlexPretti;Procuradoria: Devacir Za-ché Jr.;Secretaria de Saúde: Ta-deu Giuberti: