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QUALIDADE DA INFORMAÇÃO SOBRE A ÁGUA DE LASTRO NAS EMBARCAÇÕES, ,;:!S~~ç:r~ ATRACADAS NO PORTO DE SUAPE- QUARTO TRIMESTRE DE 2005.

Autores: Avani Bárbara da Silva Edna Mônica de Lima Cirino

r-, Descritores: Água de Lastro- Formulário de Água de Lastro - Porto de Suape- Risco ~. Biológico - Cólera - Ecossistema.

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Resumo:

Este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade da informação da água de lastro, o

qual foi realizado um estudo comparativo entre o formulário de água de lastro e solicitação de

Livre Prática de 223 embarcações atracadas no porto de Suape no período de 01 de outubro a

31 de dezembro de 2005; aplicação de questionários a todos servidores da ANVISA, lotados no

Posto Portuário de Suape, e trinta comandantes das embarcações atracadas no mesmo

período, escolhidos de forma aleatória. O formulário para informação sobre a água utilizada

como lastro é um documento exigido pela ANVISA, em concordância com o estabelecido pela

resolução da IMO A.868(20)/97. Em janeiro de 2001, a submissão do formulário passou a ser

obrigatória para todas as embarcações que solicitam a Livre Prática perante a autoridade

sanitária do porto. A Livre Prática consiste segundo a Resolução da Diretoria Colegiada, (RDC)

n°. 217/01, "Autorização a ser emitida pelo Órgão de Vigilância Sanitária Federal competente,

para que uma embarcação procedente ou não do exterior, atraque ou inicie as operações de

embarque ou desembarque de cargas e viajantes". A análise foi realizada através da

distribuição de freqüência absoluta e relativa; análise tabular e gráfica, medidas de tendência

central e dispersão. O resultado da pesquisa apontou que 92,5% dos servidores não estão

aptos a analisar, interpretar, comparar e identificar as informações contidas no formulário de

água de lastro; em relação aos comandantes: 26,7% apresentam dificuldade em preencher

completamente as informações de água de lastro, 13,3% não possui sistema de informação de

dados relativo ao preenchimento do Formulário de Água de Lastro e 100% reconhecem a

importância do preenchimento correto e completo. No levantamento realizado nos formulários,

verificou-se que dos 223 analisados, 77 estavam preenchidos incorretamente e/ou incompletos,

inutilizando a qualidade da informação.

Abstract:

"'· This work had as objective to analyze the quality of the information of the ballast water

" form that is collected for the ANVISA in the port of Suape, in agreement with the established

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"\ GIRINO, E. M. L. & SILVA, A. B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

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one for the reso~ution of the ~MO A.868 (20}/97. ~n January of 2001, the submtssion of the form

started to be obtrgator for att boats that request Free the Practicat one before the sanitary

authority of arrival port. Free the Practical one consists Resolution of the Direction according to

Student body, (RDC) n°. 217/01, "Authorization to be emitted by the Agency of Competent

Federal Sanitary monitoring, so that an originating boat or not of the exterior, it brings alongside

or it initiates the operations of embarkment or landing of loads and travellers ". The research

enclosed the period of 01 of October the 31 of December of 2005. A comparativa study was

carried through enters the water form of ballast and Practical Free request of of 223 boats

brought alongside in period; application of questionnaires to the servers and commanders of

boats. The analysis was carried through the frequency distribution absolute and relative; tabular

and graphical analysis, measures of central trend e dispersion. The result of the research

pointed that 92.5% of the servers are not apt to analyze, to interprét, tà compare and to identify

the contained information in the ballast water form; in relation to the commanders: 26,7%

present difficulty in completely filling the ballast water information{ 13,3% it does not possess

relative system 1

of information of data to the fulfilling of Ballast Water form and 100% recognize

the importance of the fulfilling correct. In the survey carried through in forms, it was verified that

of the 223 analyzed, 77 were filled incorrectly and/or incompleta making unusable the quality of

the information.

1. INTRODUÇÃO

Os navios são projetados para navegarem com carga (petróleo, minerais, contêineres,

etc.) e ao descarregá-la, devem carregar água de lastro a bordo para permitir que operem com

eficiência e segurança. Isso inclui manter o navio submerso o suficiente para afiançar a

eficiência da hélice propulsora e a operação do leme, evitando que a proa saia fora da água, e

cause esforço ao casco, em mar agitado, que poderia resultar na destruição da embarcação ou

no seu afundamento. Embora a quantidade de lastro transportado por diferentes navios varie

consideravelmente, cada navio pode carregar desde várias centenas de toneladas até 130.000

toneladas de água de lastro - Água colocada em tanques de uma embarcação com o objetivo

de alterar o seu calado, mudar suas condições de flutuação, regular a sua estabilidade e

melhorar sua capacidade de manobra (IM0/1997 - Organização Marítima Internacional).

Estudos têm mostrado que em um metro cúbico de água de lastro pode conter até

50.000 espécies de zooplâncton (Locke et ai. 1991, 1993; Gollash 1996; Kabler 1996) ou 10

milhões de células de fitoplâncton (Subba Rao et ai. 1994), que podem se estabelecer e tornar­

se espécies aquáticas nocivas em uma outra parte do mundo. Apesar dos riscos de impactos

[email protected]. br; [email protected] 2

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r'\ CIRINO, E. M L. & Sll.. V A, A B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

ecológicos, econômicos e de saúde impostos pela água de lastro, ela é essencial para a

operação segura e eficiente da navegação moderna.

Até o momento, não há método comprovado e prático de tratamento que torne a água

de lastro inofensiva e que assegure o equilíbrio correto entre interesses competitivos legítimos

no ambiente marinho, evitando-se conseqüências ambientais futuras adversas.

Quando um navio não contém carga, carrega água de lastro que é distribuída em

tanques próprios. Esses tanques estão localizados estrategicamente, em geral nas laterais e

no fundo do casco, dependendo da estrutura do navio.

O plâncton marinho é uma comunidade biológica constituída pelos organismos que

vivem na coluna de água e que não têm capacidade natatória suficiente para deslocarem-se

contra as correntes. O plâncton forma a base das cadeias alimentares no mar e por este motivo

possui grande relevância ecológica. Estes organismos podem ser divididos, de forma genérica,

em três grupos principais: vegetais (fitoplâncton), animais (zooplâncton) e bactérias

(bacterioplâncton).(Crespo e Soares-Gomes. 2002).

Recentemente, o plâncton vem recebendo atenção especial de alguns pesquisadores da

área mundial de ecologia marinha devido aos impactos causados pela introdução de espécies

exóticas e nocivas através da água de lastro de navios. A maioria das espécies podem se

encontrar na fase adulta, juvenil ou larval.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) entende que as soluções para o problema

encontram viabilidades em medidas preventivas, coordenadas entre os três níveis de governo,

a iniciativa privada e a sociedade organizada; privilegiando ações de prevenção, controle e

gestão ambiental, apoiadas por atividades de capacitação, de monitoramento e de avaliação de

risco, de normalização, de divulgação e de mobilização, em âmbito nacional e regional.

A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento

(CNUMAD, 1992), realizada no Rio de Janeiro, em 1992, teve início uma abordagem

sistemática da questão da água de lastro, buscando a definição de regras adequadas para

evitar a disseminação de organismos aquáticos exóticos nas regiões nas quais as descargas

são realizadas. A possibilidade da água de lastro descarregada nos portos causar males foi

reconhecida também pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que está preocupada com o

papel desempenhado pela água de lastro, como meio propagador de bactérias causadoras de

doenças epidêmicas de veiculação hídrica como a cólera.

O Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC) da Organização Marítima

Internacional (IMO), vem trabalhando, desde 1993, no sentido de elaborar dispositivo legal

referente ao gerenciamento da água utilizada como lastro, juntamente com as diretrizes para

[email protected]; [email protected] 3

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CIRINO, E. M L. & SILVA, A. B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

sua efetivação. A Assembléia da IMO em 1997 adotou a Resolução A.868(20), "Diretrizes para

o Controle e Gerenciamento da Água de Lastro dos Navios, para minimizar a Transferência de

Organismo Aquáticos Nocivos e Agentes Patogênicos", visando diminuir o risco de introdução

de organismos indesejáveis pela água de lastro e, ao mesmo tempo, proteger a segurança dos

navios.

A Organização Marítima Internacional (IMO, 1997), agência responsável pela regulação

da segurança em navios e pela prevenção da poluição marinha, através da Resolução

A.868(20) de 1997, define que os navios efetuem a troca de água captada para lastro em água

oceânica, antes de chegar ao seu destino (porto), como forma de minimizar a transferência de

organismos nocivos de uma dada região à outra. A justificativa para esse procedimento é que

os organismos que vivem próximos à costa (inclusive portos e estuários), normalmente, não

sobrevivem quando descarregados em água oceânicas, assim como os organismos oceânicos

não sobrevivem quando descarregados em águas próximas da costa.

A Organização ~arítima Internacional (IMO) e a Convenção Internacional pa~a o

Controle e Gestão de Agua de Lastro e Sedimentos de Navios com a Resolução A 868-20,

definem sobre o processo de controle da água de lastro, com registro de todas as operações

no "Ballast Water Report"- Formulário para Informações Sobre a Água de Lastro. Para isso foi

elaborado e adotado nesta convenção que cada navio possuísse seu plano de gerenciamento,

composto de dados que devem informar desde a origem da água captada como lastro, através

das coordenadas geográficas, a troca realizada, até sua chegada ao destino. Com isso faz-se

necessário Intensificar a fiscalização sanitária, exigindo o preenchimento completo e correto do

formulário da água de lastro.

Estudos realizados em diversos países sobre a ocorrência de introdução de espécies

exóticas ou patogênicas provenientes da água de lastro, demonstraram que muitas espécies

de bactérias e animais aquáticos podem sobreviver na água de lastro e nos sedimentos

transportados nos tanques dos navios, mesmo após longas viagens.

A descarga dessa água de lastro e/ou dos sedimentos nela contidos pode ocasionar a

permanência de organismos aquáticos nocivos e agentes patogênicos, que representem uma

ameaça ao meio ambiente, ao equilíbrio dos ecossistemas e à SaÚde Pública.

Informativo da Marinha Mercante, diz que os fenômenos de desequilíbrio ecológico causado

pelo despejo indiscriminado de água de lastro de navios em costas de todo o globo, estão entre

as quatro maiores ameaças aos oceanos do mundo. (Brasil. 1998).

Realizado pela ANVISA em 2001/2002, o Estudo Exploratório para Identificação e

Caracterização de Espécies Patogênicas em Água de Lastro em Portos no Brasil onde foram

"' [email protected]. br; edna. [email protected]. br 4 "\

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r--,

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selecionados 9 Portos, entre eles, o porto de Suape, para que fossem realizadas coletas de

amostras de água de lastro. O Estudo Exploratório pode concluir que os microorganismos

estão sendo introduzidos na costa brasileira por meio da água de lastro, podendo desenvolver

a patogenicidade dos organismos locais e aumentar a população de microorganismo exótico. O

transporte de cepas toxigênicas de V, cholarae 01 representa um risco iminente para a saúde

pública e indica a necessidade do uso de medidas preventivas para evitar o aparecimento de

surtos, como a epidemia de cólera, doença de veiculação hídrica e notificação compulsória

nacional e internacional que causou na década de 1990 a morte de pelo menos 10.000

pessoas na América do Sul.

Assim, a ANVISA iniciou nos portos brasileiros a coleta dos formulários para

informações sobre a água de lastro, em concordância com o estabelecido pela resolução da

IMO A.868(20)/97. Em janeiro de 2001, a submissão do formulário passou a ser obrigatória por

todas as embarcações que solicitam a Livre Prática nos portos brasileiros perante a autoridade

sanitária do porto de chegada. A Livre Prática consiste segundo a Resolução da Diretoria

Colegiada (RDC) n°. 217/01, "Autorização a ser emitida pelo Órgão de Vigilância Sanitária

Federal competente, para que uma embarcação procedente ou não do exterior, atraque ou

inicie as operações de embarque ou desembarque de cargas e viajantes, podendo ser: a) Livre

Prática a Bordo: aquela a ser emitida a bordo, após inspeção sanitária; b) Livre Prática Via

Rádio: aquela a ser emitida a partir da avaliação satisfatória das informações apresentadas na

Solicitação de Certificado, sem inspeção sanitária, a bordo, no momento da sua emissão."

Solicitar a Livre Prática, é semelhante ao que se traduz no Art.9°: "O responsável direto ou o

representante legal pela embarcação, deverá com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)

horas do horário estimado para a chegada da embarcação-E. T.A., apresentar a autoridade

sanitária em exercício no Porto de Controle Sanitário a Solicitação de Certificado, conforme

anexo IV, deste Regulamento.". Porém, para efeito desse estudo trataremos o que se observa

no, item 5.5.5 (anexo IV) - a qualidade da informação sobre a água de lastro no porto de

chegada. É essa informação que, com freqüência, não traduz a veracidade dos fatos quando

da sua comparação com o formulário para informações sobre a água de lastro, o que torna a

informação incoerente, ou incompleta. Entretanto, essa Livre Prática somente deverá ser dada

após a avaliação satisfatória da informação contida em sua Solicitação. Com isso a efetividade

"' do sistema depende estritamente da qualidade da informação prestada.

Todo esforço deve ser empreendido no sentido de se estabelecer um controle da água

de lastro a bordo dos navios que demandam nossos portos, diante de danos ao ambiente ·\

"' marinho e a saúde pública conforme foram constatados em pesquisas científicas.

~- [email protected]; [email protected] 5

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-"\ CIRINO, E. M. L. & SILVA, A. B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

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O Título 111, dessa RDC, trata da entrada, do trânsito e da permanência de embarcações

em portos de controle sanitário, e segundo seu Art. 6°, prevê o que se segue: "As embarcações

de que trata este Regulamento deverão entregar a autoridade sanitária do Porto de Controle

Sanitário, os documentos originais abaixo relacionados: I - Declaração Marítima de Saúde; 11 -

Lista de Viajantes, com o respectivo local e data de embarque; 111 - Formulário para

Informações sobre a Água de Lastro".

No sistema de controle sanitário de portos, através da atividade de inspeção ou

fiscalização, a ANVISA, está inserida como autoridade sanitária competente. Representada por

servidores públicos da esfera federal, onde os cargos não estão definidos por indivíduos

dotados de conhecimentos específicos, com nível médio, superior e especialização, porém

cabendo a esses agentes a competência legal para autuar, notificar, fiscalizar, bem como

analisar as informações com objetivo de decidir os procedimentos para a execução das

atividades através de normas sanitárias estabelecidas.

O título V da RDC 217/01, em seus Art. 25 aos 29, define normas e procedimentos que

deverão ser executados pelo responsável direto ou representante legal pela embarcação, tais

como: informar através da solicitação os dados relativos ao armazenamento da água de lastro

de bordo e de seu lançamento em água sob jurisdição nacional, assim como, em sua chegada,

informar por meio do preenchimento completo e correto do Formulário de Informação sobre

Água de Lastro, datado e assinado pelo comandante ou por alguém por ele designado.

Diante do exposto, o presente trabalho se propôs a estudar a qualidade da informação

fornecida, através do formulário de água de lastro, fornecida pelos comandantes das

embarcações atracadas no Porto de Suape, no período de outubro a dezembro de 2005.

Através deste estudo, foi possível: 1. comparar as informações prestadas na solicitação de

certificado de livre prática com o formulário para informações sobre a água de lastro; 2. analisar

a distribuição de dados ignorados, inconsistentes da solicitação de livre prática e o formulário

para informação sobre a água de lastro; 3. caracterizar o servidor quanto ao conhecimento

para analisar, identificar e comparar o que diz respeito as informações no formulário sobre

água de lastro; e 4. caracterizar o comandante quanto ao preenchimento do formulário de água

de lastro, identificando seus conhecimentos sobre o risco de impacto econômico, ambiental e

de saúde que a descarga dessa água pode causar.

2. MATERIAL E MÉTODO:

A área de estudo consistiu no Posto da ANVISA/MS/PE, localizado no Porto de Suape

no município de lpojuca, que detém o Complexo Industrial Portuário, situado na parte mais

avani. [email protected]. br; edna. [email protected]. br 6

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oriental do Nordeste brasileiro. Conta com um dos mais importantes portos do continente aJ:;;..,w";-

Americano, pela sua localização estratégica em relação às grandes rotas marítimas

internacionais.

Para o estudo da qualidade do preenchimento do formulário, foi considerada população

223 embarcações atracadas no Porto de Suape, no período de outubro a dezembro de 2005,

representando o universo assistido.

Para o estudo da análise dos determinantes, foi considerada população, os 12

servidores da ANVISA do Porto de Suape, representando a totalidade do quadro técnico

existente.

Ainda, assim, foram questionados 30 comandantes de embarcações que atracaram no

porto no mês de dezembro de 2005, porém o critério de escolha dessa amostra foi não

probabilístico, tendo a preocupação de definir um "n" que não comprometa a análise estatística,

segundo Berquol, 1998; nestes casos a amostra deverá ficar entre vinte e trinta observações

para fazer uso de teste de validação de hipótese.

Em relação ao desenho de estudo, foi considerado do tipo observacional, descritivo e

transversal, tendo como delineamento, o estudo seccional.

Para definir as variáveis contidas nos instrumentos, considerou-se: 1- Solicitação de

Livre Prática, no que se refere a presença ou não de água de lastro; presença ou não de

deslastro no porto de suape. 2- Formulário para informação sobre água de lastro no que diz

respeito a fonte da água e lastro, a substituição da água de lastro e descarga da água de

lastro; 3- dados inconsistentes, em relação ao preenchimento incompleto e/ou incorreto, a partir

do conjunto de dados disponíveis.

Para definição dos determinantes que influenciaram no preenchimento dos instrumentos

foram considerados os seguintes questionamentos: 1- desconhecimento dos comandantes

sobre os riscos de saúde; 2- desconhecimento dos servidores na análise e interpretação

documental; 3- ausência de monitoramento dos formulários para informação de água de lastro

no posto portuário de suape; 4- falta de atenção no preenchimento do formulário sobre água de

lastro pelos comandantes de embarcações e 5 - ausência de um sistema de informação para o

preenchimento do formulário de informação de água de lastro.

O presente estudo foi realizado em três etapas: 1- aplicação de questionário com os

comandantes das embarcações atracadas no porto de Suape durante o mês de dezembro de

2005; 2- aplicação de questionário aos servidores da ANVISA, lotados no porto de Suape

durante o mês de dezembro de 2005 e, 3 - levantamento de dados informados no formulário de

água de lastro (item 4, do anexo X) e solicitação de certificado de Livre Prática (item 5.5.5, do

avani. [email protected]. br; edna. [email protected]. br 7

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0 ClRINO, E. M. L. & SILVA, A B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

anexo IV) das embarcações atracadas no Porto de Suape, no período de 01 de outubro a 31 e

dezembro de 2005.

A análise foi realizada de acordo com a distribuição de freqüência absoluta e relativa,

análise tabular e gráfica, medidas de tendência central e dispersão. Questionários

padronizados tanto para os servidores da ANVISA/MS/PE, lotados no Porto de Suape, quanto

para os comandantes de embarcações que atracaram no Porto de Suape durante o mês de

dezembro/2005, escolhidos aleatoriamente nacionais e ou estrangeiros.

Foi considerada a adesão da Gerência Geral de Vigilância Sanitária de Portos, para

acesso aos instrumentos preenchidos e termo de consentimento livre e esclarecido aos

servidores e comandantes de embarcações.

3. RESULTADO

1 -Comparação das informações prestadas na solicitação de certificado de livre prática com o formulário para informações sobre a água de lastro:

Comparando as informações prestadas na solicitação de Livre Prática com o formulário

de água de lastro, Tabela 1, foram recebidas 223 solicitações de Livre Prática, porém duas

·embarcações deixaram de apresentar o formulário nos meses de outubro e dezembro. Dos 221

formulários recebidos, 144 preencheram o formulário corretamente de acordo com a solicitação

feita. Enquanto 77 formulários foram recebidos com preenchimento incorreto e/ou incompleto,

ou seja, em desacordo a solicitação enviada.

TABELA!

FORMULÁRIO DE ÁGUA DE LASTRO PREENCHIDO COMPARADO COM A SOLICITAÇÁO DE LIVRE PRÁTICA

FORMULÁRIO FORMULÁRIO SOLICITACÃO DE PREENCIDDO

MESES PREENCillDO LIVRE PRÁTICA INCORRETO E/OU CORRETAMENTE RECEBIDA INCOMPLETO

OUTUBRO 43 70 26 NOVEMBRO 51 76 25 DEZEMBRO 50 77 26

TOTAL 144 223 77 FONTE:~SA-SUAPE Nota: Foi registrado 02 embarcações com ausência de formulário para informação de água de lastro nos meses de outubro e dezembro.

[email protected]; [email protected] 8

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CIRINO, E. M L. & SIT., V A, A. B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

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2 - Analise da distribuição de dados ignorados, inconsistentes da solicitação de Lhlr~· ,..

Prãtica e o formulãrio para informação sobre a ãgua de lastro:

Comparando as informações da solicitação de livre prática com o formulário para

informação de água lastro no mês de outubro/2005, das 70 embarcações atracadas no porto

de Suape, em suas solicitações, 13 afirmaram descarregar água de lastro, enquanto 56

negaram realizar a descarga e uma solicitação foi deixada em branco. Quando comparada com

o formulário de água de lastro recebidos por essas embarcações constatou-se que: das 13 que

afirmaram deslatro, 12 preencheram corretamente o formulário e as 56 que negaram deslatrar,

31 preencheram corretamente o formulário e um formulário não foi encontrado.

No mês de novembro, das 76 embarcações, 60 solicitações informaram que não iriam

delastrar, 14 afirmaram a intenção em realizar o delastro e 2 não informaram. Das 60, 35 foram

preenchidos corretamente. Das 14, todas foram preenchidas corretamente. Foi observado que

houve 16 delastro, demonstrando que 2 informaram que não iriam delastrar, tendo

posteriormente realizado a ação ou informado errado.

Em dezembro, 16 solicitações afirmaram deslastrar, estando todas preenchidas

corretamente; das 60 solicitações que negaram delastro, 29 preencheram corretamente. Foi

observado, também, que houve 21 deslastro, demonstrando que 5 informaram que não iriam

deslastrar, tendo posteriormente realizado a ação ou informado errado. Das 77 solicitações

feitas, 76 formulários de água de lastro foram encontrados.

TABELA2

PRESENÇA DE DESLASTRO NO PORTO DE SUAPE A PARTIR DA SOLICITAÇÃO DE LIVRE PRÁTICA

MESES SIM NÃO EM BRANCO TOTAL OUTUBRO 13 56 00 69

NOVEMBRO 14 60 02 76 DEZEMBRO 16 60 00 76

TOTAL 43 176 02 221

FONTE: ANVISA- SUAPE Nota: Foi registrado 02 embarcações com ausência de formulário para informação de água de lastro nos meses de outubro e dezembro.

No levantamento realizado no período de 01 de outubro a 31 de dezembro/2005,

referente às solicitações de livre prática em concordância com o formulário para informação

sobre água de lastro (Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3), obtivemos os seguintes registros: no mês

de outubro, 26 formulários preenchidos incorretamente e/ou incompleto e um formulário não

avani. [email protected] .br; edna. [email protected]. br 9

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CIRINO, E. M. L. & SILVA, A B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

encontrado; no mês de novembro 02 solicitações com dados em branco e 25 formulários

preenchidos incorretamente e/ou incompletos e finalmente no mês de dezembro, 26

formulários preenchidos incorretamente e/ou incompletos e um formulário não encontrado.

TABELA3 QUALIDADE DO PREENCHIMENTO DE DADOS SEGUNDO O MÊS DE REGISTRO DO

FORMULÁRIO PARA INFORMAÇÃO SOBRE ÁGUA DE LASTRO DO PORTO DE SUAPE

· PREENCHIMENTO CORRETO PREENCHIMENTO MÊS COM SEM INCORRETO OU TOTAL

DESLASTRO DESLASTRO INCOMPLETO OUTUBRO 12 31 26 69

NOVEMBRO 16 35 25 76 DEZEMBRO 21 29 26 76

TOTAL 49 95 77 221

FONTE: ANVISA - SUAPE

Nota: Foi registrado 02 embarcações com ausência de formulário para informação de água de lastro nos meses de outubro e dezembro.

3 - Caracterização do servidor quanto ao conhecimento para analisar, identificar e

comparar o que diz respeito ao formulário sobre água de lastro;

Diante da pesquisa realizada entre os servidores (Quadro 1 ), constatamos que: em

relação a capacitação/treinamento para desenvolver e analisar as informações expressas no

formulário de água de lastro, 83% responderam que não havia recebido capacitação, contra

17% que responderam sim.

Ao se tratar da existência da rotina de procedimentos para desenvolver a atividade de

analisar as informações no formulário de _água de lastro, 25% responderam que sim, contra

75%, não.

Quando questionado se havia algum programa de monitoramento da informação

prestada no formulário de água de lastro, 25% dos entrevistados responderam que sim, contra

75%, não.

Quando se indagou sobre as dificuldades para interpretar as informações prestadas no

formulário de água de lastro, 92,5% responderam que sentiam dificuldades quanto a essa

questão e 7,5% responderam que não.

avani. [email protected]. br; edna. [email protected]. br 10

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CIRJNO, E. M. L. & SILVA, A. B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

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o.t~;ro·"'t v

--{-::lio\Â4 ... ..__,.-_..

A respeito das dificuldades em relação a identificar e analisar o preenchimento··completo

e correto do formulário de água de lastro, 92,5%, responderam que sim, contra 7,5%, não.

No que se refere à dificuldade em analisar e comparar as informações prestadas no

formulário de água de lastro e a solicitação de livre prática, 75% responderam que sim, contra

25% não.

QUADR01

" QUESTIONÁRIO APLICADO AOS SERVIDORES LOTADOS NA ANVISA-SUAPE

.·""""'\

QUESTÃO SIM NÃO TOTAL

Q1 2 10 12

Q2 3 9 12

Q3 3 9 12

Q4 11 1 12

Q5 11 1 12

Q6 9 3 12

Q1 - Recebeu algum tipo de capacitação/treinamento para desenvolver a atividade de

analisar as informações expressas no formulário de água de Lastro?

Q2 - Existe uma rotina de procedimentos para desenvolver a atividade de analisar as

informações no formulário de água de Lastro?

Q3 - Existe algum programa de monitoramento da informação prestada no formulário

de água de lastro no posto de Suape?

Q4- Você sente dificuldades para interpretar as informações prestadas no Formulário

de Água de Lastro?

Q5 - Você tem dificuldades de identificar e analisar o preenchimento completo e

correto do formulário de água de lastro?

Q6 - Você sente dificuldade de analisar as informações prestadas no formulário de

Água de Lastro e compará-las se estão de acordo ou não com a Solicitação de Certificado de

Livre Prática?

4. Caracterização do comandante quanto ao preenchimento do formulário de água de

lastro, identificando seus conhecimentos sobre o risco de impacto econômico,

ambiental e de saúde que o deslastro pode causar.

[email protected]; [email protected] 11

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Diante dos dados analisados para os comandantes de embarcação (Quadro 2), 100%

responderam que possui conhecimentos sobre os riscos de impacto econômico, ambiental e de

saúde que a descarga água de lastro pode causar; 86,7% dos entrevistados possuem, a bordo,

sistema de informação de dados relativos à água de lastro, enquanto 13,3% não possuem;

100% reconhecem as informações completas e corretas prestadas no Formulário de água de

lastro. Quando questionados se sentiam dificuldades em preencher completamente o

formulário de informações relativas à água utilizada como lastro, 73,3% responderam sim e

26,7% não.

QUADR0-2.

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS COMANDANTES DAS EMBARCAÇÕES ATRACADAS

NO PORTO DE SUAPE

QUESTAO SIM NAO TOTAL Q1 30 00 30 Q2 26 04 30 Q3 30 00 30 Q4 08 22 30

Q1 - Tem conhecimento sobre os riscos de impacto ambiental, econômico e de saúde

que a descarga de água de lastro pode causar?

Q2 - Existe a bordo sistema de informação de dados relativos ao preenchimento do

formulário da água de lastro?

Q3 - Reconhece a importância das informações completas e corretas prestadas no

formulário da água de lastro na embarcação sob seu comando?

Q4 - Sente dificuldades em preencher completamente o formulário de informações

relativas à água utilizada como lastro?

DISCUSSÃO

No último trimestre de 2005, o porto de Suape recebeu em média 74 embarcações

mensais. Das 223 embarcações que solicitaram a Livre Prática foram encontrados 221

formulários, dos quais, 43 declararam descarregar água de lastro no porto; enquanto 176

informaram não descarregar e, apenas, 2 do total não responderam.

A Qualidade do preenchimento de dados registrados no formulário de informações sobre

a água de lastro, (item 4), constatamos que: dos 221 formulários para informação sobre água

[email protected]; [email protected] 12

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,-..._·

de lastro preenchidos pelos comandantes das embarcações, 49 solicitações conferem com o

formulário quanto ao deslastro; 95 solicitações confirmam, através do formulário, que não

haverá deslastro e 77 formulários foram preenchidos de modo incorretos e incompletos, não

fornecendo, assim, parâmetros para uma análise e interpretação segura da informação.

Diante dos questionamentos realizados entre os servidores lotados no porto de Suape,

constatamos que: 92,5% possuem dificuldades para analisar, interpretar e conferir as

informações contidas no item 4 do formulário de água de lastro, o que é decisivo para

identificar se a embarcação vai ou não descarregar água contida nos lastros da embarcação no

porto de chegada. O resultado da pesquisa, para isto, aponta o que a maioria dos servidores

alegou: não ter recebido capacitação para esta atividade.

Em se tratando dos questionamentos relativos aos comandantes de embarcações,

foram unânimes para informar que possuem conhecimento dos impactos ambientais e o risco à

saúde pública que a descarga da água de lastro pode causar. Embora a maioria possua um

sistema de informação sobre a água de lastro, estes nos mostram uma tendência a fornecer a

informação incompleta e/ou incorreta.

CONCLUSÃO

Dada a importância para a saúde pública, é necessária a implantação de um programa

de monitoramento pela instituição para controle da qualidade da informação.

O alto índice de formulários preenchidos incorretamente e/ou incompleto mostra a

realidade da falta de atenção na recepção desse documento no porto de Suape e que isso

pode ser, também, a realidade de outros portos. Em trabalho realizado sobre Avaliação de

risco de água de lastro, Junqueira e Neto (2003) encontrou na extração de dados no formulário

de água de lastro uma notável proporção preenchida incompleto e/ou incorreto, onde vários

tipos de problemas foram identificados, entre eles: dados incoerentes, diferentes tipos de

formulários, falta da data oficial da chegada e falta do nome e posto do oficial responsável, etc.

Dada a importância do tema em questão para a saúde pública e ambiental são

imprescindíveis que os dados prestados no formulário para a informação sobre a água de

lastro sejam confiáveis e estejam de acordo com a solicitação de Livre Prática. Entretanto, a

efetividade de um sistema depende estritamente da qualidade da informação disponível.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIOLOGIA MARINHA/ Renato Crespo Pereira, Abílio Soares-Gomes - Rio de Janeiro:

lnterciência, 2002.

[email protected]; [email protected] 13

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,.., ClRINO, E. M. L. & SIL V~ A. B. Qualidade da Informação sobre a Água de Lastro ....

BRASIL. 1998. Diretrizes para o controle e gerenciamento da água de lastro dos navios para

minimizar a transferência de organismos aquáticos nocivos e agentes patogênicos. Resolução

A.868(20)-IMO, Diretoria de Portos e Costas, Marinha do Brasil. 25p.

BRASIL - Ministério da Saúde - ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Resolução

217/2001, Regulamento Técnico com vistas à promoção de vigilância sanitária nos portos de

controle sanitário instalados no território nacional.

CNUMAO - Conferência das Nações Instituto Unidas sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento.

GOLLASCH, S. (1996). Removal of barriers to the effective implementation of ballast water

control and management measures in developing countries. Informal paper. 197 pp.

IEAPM - Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira '

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente.

IMO. Organização Marítima Internacional. Diretrizes para o Controle e Gerenciamento de Água

de Lastro dos Navios, para Minimizar a Transferência de Organismos Aquáticos Nocivos e

Agentes Patogênicos. 27/11/1997. Resolução A. 868(20)/1997.

Instituto de Biologia- Universidade Federal do Rio de Janeiro ([email protected])

KABLER, L. V .. Ballast water invaders: breaches in the bulwark. Bd. 1, Aquatic Nuisance

Species Digest, 1996 1 :34-35.

LOCKE, A.; REI O, O. M.; SPRULES, W. G.; CARL TON, J. T. & VAN LEEWEN, H. C ..

Effectiveness of mid-ocean exchange in controlling freshwater and coastal zooplankton

in ballast water. Can, Tech. Rep. Fish. Aquat. Sci.1991, 1822: 1-93

Programa Global de Gerenciamento de Água de Lastro Globallast

(aneto@dpc. mar. mil. br).

SILVA, Julieta Salles Viana da; SOUZA Rosa Cristina Corrêa Luz de. Rio de Janeiro:

lnterciência, 2004.

SUBBA RAO, O. V.; SPRULES, W. G.; LOCKE, A. & CARLTON, J.T. 1994. Exotic

phytoplankton from ship's ballast waters: risk of potential spread to mariculture sites on

Canada's East coast. Can. Data Rep. Fish. Aquatic. Sei., 937:1-51.

[email protected]; [email protected] 14

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.----.

ANEXOS

[email protected]; [email protected] 15

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Anexo IV

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portos, Aeroportos e Fronteiras

~::L MINISTÊRIO tia DA SAODE

N." do Protocolo de Entrada

Solicitação de Certificado

I 01 I Livre Prática D I Desratização D

2. Identificação do Representante Legal e Responsável Direto pela Embarcação 2.1 Nome do Representante Legal:

2.2 CNPJ I CPF I N.O Passaporte: 2.3 N.O AFE /ANVISA:

2.4 Endereço: 2.4.1 N.O:

2.4.2 Bairro: 2.4.3 Município: 12.4.4 UF:

2.5 Telefone: 12.5.1 Fax: 2.5.2 E-mail: 02

2.6 Nome do Responsável Direto pela Embarcação:

2. 7 CNPJ I CPF IN." Passaporte:

2.8 Endereço: 2.8.1 N.":

2.8.2 Bairro: 2.8.3 Município: 2.8.4 UF 2.8.5 País:

2.9 Telefone: 2.9.1 Fax: 2.9.2 E-mail:

3. Cadastro da Embarcação 3.1 Nome: 13.2 Bandeira:

3.3 N." Identificação: 3.4 Arqueação Líquida: ,3.5 Arqueação Bruta:

03 3.6 Tipo de Navegação: 3. 7 Atividade ou Serviço: I 3.8 Tipo de Embarcação: Apoio Outra Atividade ou Serviço Veleiro

3.9 Capacidade Máxima de Tripulantes: 3.1 O Capacidade Máxima de Passageiros:

3.11 N.• de Tanques 13.12 Possui Plano de Gerenciamento de Agua de Lastro? SIM§ NAO para Lastro: 3.13 Foi Implementado? SIM NÃO

3.14 Possui diretrizes IMO? SIM NÃO

4. Informações sobre a viagem 4.1 Data de Chegada: 14.2 Hora Estimada da Chegada (E.T.A .): 14.3 Data Estimada da Saída:

4.4 Porto de Destino: 4.4.1 País: 14.4.2 UF: SP

4.5 N." de Tripulantes: 4.6 N.O de Passageiros:

4.7 Escalas, em ordem cronológica decrescente, dos últimos trinta dias, contendo nome do porto, país, estado/província e data de partida:

04

4.7.1 Tipo de Trânsito: M . . 1 , UniCipa

4.7.2 Tipo de Deslocamento: Fluvial

4.8 Nome do Comandante: ,4.8.1 Nacionalidade:

4.9 Ocorrência de óbito a bordo? SIM O NÃOD 4.10 Houve sepultamento em alto mar? SIMD NÃOD 4.11 Ocorrência de doença a bordo? SIMD NÃOD

4.11.1 Com sinais de febre e ou hemorragia? SIM O NÃOD 4.11.2 Com sinais de icterícia? SIM O NÃOO 4.11.3 Com sinais de diarréia? SIM O NÃOD 4.11.4 Com sinais de disfunções neurológicas? SIM O NÃOD 4.11.5 Com sinais de tosse ou dificuldade respiratória? SIM O NÃOO

4.12 Ocorrência de acidente a bordo: SIM O NÃOD 4.13 Ocorrência de mortandade de roedores a bordo: SIM O NÃOO

I 4.13.1 Caso afirmativo, especificar qual(is) compartimento(s):