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Seminário sobre crédito 03 Emprego - Desemprego 05 Inserção no mercado de trabalho 06 Junho ‘05 Distribuição gratuita www.citeforma.pt [email protected] n. 24 ‘05 03 04 06 Ministério do Trabalho e Solidariedade Social Formação para o desenvolvimento Aprender para fazermos melhor o nosso trabalho, mas também para crescermos como pessoas, desenvolvendo sustentavelmente as nossas organizações.

‘05 - Citeforma - Centro de Formação Profissional

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‘0503 04 06

Ministério do Trabalho e Solidariedade Social

Formação parao desenvolvimentoAprender para fazermosmelhor o nosso trabalho, mastambém para crescermoscomo pessoas, desenvolvendosustentavelmente as nossasorganizações.

Os contactos telefónicos continuarãoa ser os mesmos, tendo-se procurado mantero acesso fácil à rede de transportes públicos,em especial de autocarros e metro, para que todosos utentes do Centro possam continuar a efectuaras suas deslocações sem perturbações.

Perante estas alterações ouvimos o Directordo Citeforma, Agostinho Castanheira,que nos referiu: “trata-se da concretização de umgrande sonho do Centro, a ideia de ter instalaçõesmais modernas e funcionais, onde as pessoasse sintam bem, quer seja quem nos procurapara obter uma formação, quer sejam as pessoasque desenvolvem a sua actividade profissionalno Centro”.Quando confrontado com eventuaisdisfuncionalidades produzidas por esta mudança,o Director do Citeforma, afirmou que ”emboraqualquer processo de mudança de instalaçõesexiga sempre alguma disponibilidade acrescida,

DIRECÇÃO Agostinho Castanheira | REDACÇÃO Joaquim Lavadinho | DESIGN Shift Design, LdaTIRAGEM 2000 exemplares | COLABORAM NESTA EDIÇÃO António Correia, Cristina Tavares, Dulce Matos,Fernando Cordeiro, Lara Nunes, Maria João Catalo, Paulo Courela, Rogério Pacheco, Susana Gonçalves.PROPRIEDADE CITEFORMA - Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio,Serviços e Novas Tecnologias | MORADA Avenida Marquês de Tomar, n.º 91 . 1069-181 LISBOA | DEPÓSITO LEGAL 139409/99

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Ficha Técnica

Para os próximos dias 7 e 8 de Junho está previstaa realização do Encontro Técnico – Sectorial paraa área de Administração e Gestão. Esta iniciativa,é realizada pelo Centro Nacional de Formaçãode Formadores do IEFP com a colaboração doCiteforma, e tem como objectivo efectuarum conjunto de debates relacionadoscom a formação em gestão, iniciativa na qualse espera a participação de vários formadores.Este encontro vai realizar-se no hotel Marquêsde Sá, em Lisboa.

Encontrostécnico sectoriaisAdministração e Gestão

Ao Instituto do Emprego e Formação Profissional(IEFP) e a todos os seus funcionários,pela comemoração dos 25 anos de actividadedo Instituto que, ao longo deste período,constituem um marco na implementaçãodas políticas de emprego e formação profissionalno nosso país.

Parabéns

Mudançasno Citeforma - ObrasÉ verdade. Finalmente o Citeforma vai procederà renovação e adaptação das suas instalações,no sentido de as tornar mais funcionais e ajustáveisa todos aqueles que beneficiam da actividadeformativa do Centro, mas também melhorandoas condições de trabalho dos que diariamenteexercem aqui as suas funções profissionais.Trata-se de uma situação que constituía umaaspiração antiga do Citeforma, desde que em1998, por uma Resolução aprovada em Conselhode Ministros, o IEFP adquiriu as actuais instalaçõespara que nelas pudesse funcionar o centro, masque só agora pode tornar-se realidade.Prevê-se que as obras tenham a duraçãode um ano. Ou seja, até final do primeiro semestrede 2006. Até lá, o Citeforma vai continuara funcionar, mas noutras instalações muitopróximas das actuais. O Citeforma, enquantodurarem as obras, vai instalar os seus serviçosadministrativos e de apoio à actividade formativa,bem como nove salas de formação no seguinteendereço:

AVENIDA DUQUE DE ÁVILANº 185, 1050-082 LISBOA

Para continuar a manter o mesmo nível de ofertaformativa o Centro irá dispor de mais quatro salasde formação, as quais se situam na AvenidaMarquês de Tomar, nº 44 – 6º, em Lisboa.

por parte dos colaboradores, em face de situaçõesque nunca estão completamente funcionais, estoucerto que todos trabalharão na sua resolução,em benefício dos formandos que nos procuramque, são afinal, a razão de nós existirmos”.O objectivo é, como finalmente nos disse: “efectuara mudança tão rápida quanto possível e o menosperturbadora para as acções em curso”.

O desenvolvimento da Formação Profissional, enquanto instrumento de política, tem de conduzirao aumento da capacidade de adaptação dos trabalhadores e das empresas.

Os imperativos da flexibilidade, do alargamento da taxa de actividade e do prolongamentoda vida activa, implicam que se dê prioridade à educação e formação inicial dos jovens,

garantindo que estes entram na vida activa preparados para obter empregos em sectoresdinâmicos, em nichos de futuro, e, sobretudo, confiantes nas suas capacidades e aptos para

a mudança através da formação ao longo da vida.

A aprendizagem ao longo da vida é condição de sobrevivência das empresas mas é tambémgarantia de emprego qualificado para as pessoas ao longo da sua vida activa.

Por isso, a formação contínua financiada por fundos públicos deve apoiar processos de mudançanas empresas, sobretudo se envolverem também os próprios os empresários num plano

de mudança na empresa.

Mas deve também a apoiar os trabalhadores individualmente porque a sua actualização edesenvolvimento profissional e pessoal são garantia de confiança no futuro para eles e para

as suas famílias.

Agostinho CastanheiraDirector do CITEFORMA

nota editorial

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Este foi o tema debatido no passado dia 17 de Março num jantardebate promovido pelo Citeforma no âmbito do Programa Rede,o qual contou com a presença de várias empresas de diferentessectores de actividade. Estas iniciativas visam proporcionaràs empresas um conjunto de informação adicional que,em diferentes momentos, esteja mais próxima das suas exigênciase das suas preocupações. Como assinalou Paulo Courela, consultordo Rede, a ideia do tema surgiu a partir das “necessidadesdas micro e pequenas empresas, ao nível de tesouraria bem comoda sua aproximação às entidades bancárias e de uma forma geralsobre esse grande tema de actualidade que é receber dos clientes”.O encontro iniciou-se com uma apresentação de José Monteiro,Director Comercial da Cosec – Companhia de Seguro de Créditos,Sa., uma empresa portuguesa que comercializa seguros de apoioà gestão de crédito a clientes e que cobre o não pagamentodas vendas a crédito de bens e serviços.Vejamos algumas características deste tipo de produto:

A QUEM SE DESTINA O SEGURODE CRÉDITO ?A todas as empresas que vendem a crédito a outras empresas.

QUAIS SÃO OS RISCOS COBERTOS ?Falência ou insolvência do cliente;Aprovação de concordata ou moratória;Insuficiência de meios;Recusa arbitrária do devedor em aceitar bens;Atrasos de pagamento.

QUE CRÉDITOS PODEM SER SEGURÁVEIS?Créditos concedidos a empresas pelo prazo praticadoaté ao máximo de 180 dias, a contar da data da factura.

QUAIS SÃO, ENTRE OUTRAS, AS VANTAGENS PARA ASEMPRESAS ?Recuperação dos créditos das empresas;Facilidade de acesso a financiamentos bancários;Aumento das vendas sem aumento paralelo do risco.

Estes são alguns dos aspectos que importa conhecer, numa alturaem que face à situação económica cresce o risco com a concessãode crédito. Por outro lado, importa referir que os custos comeste instrumento são dedutíveis fiscalmente o que nos temposque correm não deixa também de ser uma vantagem.O seminário contemplou por outro lado, a vertente do risco

da avaliação e concessão de crédito e outros produtos bancários,a qual foi da responsabilidade de João Carlos Duarte, técnicodo Millenium BCP, entidade que igualmente apoiou esta iniciativado Citeforma.Depois de uma apresentação do tipo de operações bancáriasmais comuns, o técnico do BCP passou a enunciar as principaisactividades na análise de um pedido de crédito, a qual se situafundamentalmente em três grandes áreas:

ATRIBUIÇÃO DE UM GRAU DE RISCO AO CLIENTE(de acordo com metodologias de análise específicas para cadaprazo e segmento de clientes)

ANÁLISE DO MÉRITO ESPECÍFICO DA OPERAÇÃO(p.e. montante, prazo, garantias, condições,…)

DECISÃO FINAL DO PONTO DE VISTA DO RISCO(decisão final atribuída a níveis de competência distintosem função do grau de risco do cliente e do montante global)

Durante a exposição, foram igualmente apresentados modelosde análise de risco para particulares e pequenas empresas,exposição que no seu conjunto suscitou um vivo debate entretodos os empresários e técnicos, com a “descoberta” de novosprodutos financeiros e forma de a eles aceder naquilo querepresentou indiscutivelmente uma mais-valia para todosos presentes, como se comprova pela continuidade do debate,aquando do jantar.

Risco e segurode crédito

do programa na obtenção de uma gestão qualificada, temtambém uma cozinha de qualidade, procurando maximizar esteponto forte, através da dinamização de alguns eventosno restaurante, parte deles com os seus próprios fornecedores.Um exemplo são as jornadas gastronómicas, que consistemnuma mostra e num saborear de produtos regionais quemensalmente são organizados, como foi o caso do mês de Maio(mês das massinhas) ou Junho (mês das cataplanas). Estasmostras têm o objectivo de captar públicos apreciadoresde especialidades que são saborosamente cozinhadas conformetivemos oportunidade de verificar e experimentar e que desdejá recomendamos, passe a publicidade. Por outro lado,é a oportunidade de chamar líderes de opinião locais, autoridadesregionais do turismo, para além da própria comunicação social,indispensável na divulgação deste tipo de eventos. Outro factor,não menos importante, prende-se com a associaçãode fornecedores a estas iniciativas, como foi o caso de umaprova de vinhos das Terras do Pó que deste modo se associouà jornada gastronómica, promovendo também o seu próprioproduto, deste modo juntando esforços com o seu cliente.São estas pequenas práticas de gestão que fazem a diferençae que, se mais dinamizadas e conjugadas entre as empresaspodem contribuir para aumentar a qualidade da sua presençano mercado e a sua viabilidade económico - financeira.

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Empresa de Restauraçãono Programa Rede

É hoje indiscutível que para a manutenção e aumentoda qualidade dos postos de trabalho, e consequentemente dasempresas, a formação profissional por si só não chega paraaumentar a competitividade das empresas no mercado.Há todo um conjunto de factores circundantes que potenciamtoda a qualificação existente em determinada unidade empre-sarial, seja de pequena ou grande dimensão. No sectordos serviços, esta situação é por maioria de razão ainda maisverdadeira. Vem isto a propósito de uma empresa do programaRede que tivemos oportunidade de visitar, o RestauranteGrelhador da Doca, em Setúbal, que apostando no âmbito

Está em curso, um novo Programa Redeno corrente ano que é também uma formade integrar mão-de-obra qualificadanas empresas. Foi o caso da Footkids, Lda,uma empresa que se dedica à organizaçãode eventos desportivos, que recrutou umaLicenciada em Educação e Desporto, a VeraFerreira, para poder aumentar a sua actividade,com novas competências.Falámos com a Vera, que se licenciou, pelaUniversidade Lusófona de Humanidadese Tecnologias e que actualmente frequentatambém o Mestrado em Supervisão Pedagógicade Educação Física e Desporto.Começámos por saber de forma mais específica,que a actividade da Footkids, localizada

ASSISTENTES DE DESENVOLVIMENTOEMPRESARIAL (ADE)-Uma via para o emprego

em Aljezur, mas estendendo-se a todo o país,está centrada na organização de eventos,predominantemente desportivos, como sejamo futebol 7, a implementação de actividadesdesportivas nas escolas do 1º ciclo ou Escolinhasde Futebol.A Vera chegou a esta empresa através do Centrode emprego da sua área de residência, ondeestava inscrita como desempregada, tendo sidoseleccionada depois das entrevistas que efectuou.Em relação, aos conhecimentos técnicosque obteve na licenciatura e aos que estápredominantemente a aplicar na empresa, a Veradestaca “ a capacidade de elaborar e planificarprojectos, em termos de actividades, cronogramase orçamentos, conhecimentos que são

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NAS ACTIVIDADES DE PROJECTO,É NECESSÁRIO CONJUGARAS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS CHAVECOM COMPETÊNCIAS DE GESTÃO,UMA MAIS-VALIA INDISCUTÍVELEM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

UMA PRÁTICA A DESTACAR.

indispensáveis para se efectuarum acompanhamento eficaz, para alémdos conhecimentos relativos às actividadesfísicas”.E é na aplicação destes conhecimentosque já trabalha. Actualmente está sobretudoa acompanhar um torneio de futebol de 6, entrevárias empresas, estando a preparar o projectoque permitirá iniciar a actividade física nas escolasdo 1º ciclo do ensino básico.

Joaquim Lavadinho

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Portaria nº 288/2005. DR 56 SÉRIE I-B de 2005-03-21Ministérios da Justiça e da Segurança Social, da Família e da CriançaAltera a Portaria nº 1085-A/2004, de 31 de Agosto, que fixa os critériosde prova e de apreciação da insuficiência económica para a concessãoda protecção jurídica.

Portaria nº 256/2005. DR 53 SÉRIE I-B de 2005-03-16Ministério das Actividades Económicas e do TrabalhoAprova a actualização da Classificação Nacional das Áreas de Educaçãoe Formação (CNAEF). Revoga a Portaria nº 316/2001, de 2 de Abril.

Portaria nº 246/2005. DR 48 SÉRIE I-B de 2005-03-09Aprova o regulamento do financiamento público dos cursos profissionaisregulados pela Portaria nº 550-C/2004, de 21 de Maio.

Portaria nº 342/2005. DR 64 SÉRIE I-B de 2005-04-01Ministérios das Actividades Económicas e do Trabalho e das Obras Públicas,Transportes e Comunicações. Estabelece as normas relativas às condiçõesde emissão dos certificados de aptidão profissional, adiante designadospor CAP, e de homologação dos respectivos cursos de formação profissionalrelativos a vários perfis profissionais.

Portaria nº 363/2005. DR 65 SÉRIE I-B de 2005-04-04Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Segurança Social,da Família e da CriançaActualiza as remunerações que servem de cálculo às pensões de invalideze de velhice do regime geral de segurança social.

Decreto-Lei nº 77/2005. DR 72 SÉRIE I-A de 2005-04-13Ministério da Segurança Social, da Família e da CriançaEstabelece o regime jurídico de protecção social na maternidade, paternidadee adopção no âmbito do subsistema previdencial de segurança social faceao regime preconizado na legislação de trabalho vigente.

Rogério Pacheco

Portugal tem actualmente elevadas taxas de desemprego,independentemente dos níveis de qualificação. As explicaçõessão várias: desde logo, causas externas a cada um de nós, comoa tão falada globalização dos mercados, a fusão de empresase actividades, a incapacidade de prever tendências ou umamão-de-obra que continua sub-qualificada ou com competênciasque não são mobilizáveis pelo mercado de emprego.Como causas internas, nossas, de cada um de nós, estáum posicionamento defensivo e expectante face à realidade,um esperar que alguém resolva e que apareça feito e umaderesponsabilização individual e colectiva crescente a quese deve acrescer uma ausência também colectiva nas capacidadesde prevermos, processarmos conhecimento, organizarmos esseconhecimento, traduzindo-o em actividades com valor quepossam interagir em diferentes mercados.Por outro lado, há também uma tendência muito nossa queé a seguinte: perante um problema, em vez de o tentarmosresolver, procuramos contextualizá-lo em horizontes mais largos,o que nos desfoca dele e da sua solução, remetendo-nos paraum adiamento que acaba por nos contagiar uns aos outros. Porisso, em relação ao desemprego, importam soluções quechamaremos do “quotidiano” (em oposição aos tão necessáriosgrandes investimentos), por exemplo ao nível de financiamentode pequenas actividades. Como vamos financiar actividades,projectos de pequena dimensão que no imediato geramo emprego de quem os cria ? Eis algumas soluções:

Criar sociedades de garantia mútua adaptadas,nos montantes, a pequenos projectos, envolvendomutualidades e Instituições Particulares de SolidariedadeSocial;

Criar sociedades de capital de risco adaptadas,nos montantes, aos pequenos projectos que impliquembase tecnológica e actividades de exportação;

Criar a figura do sócio-consultor que se retira da empresa,quando o promotor está seguro para pilotar o seu negócio;

Estimular as grandes empresas (actuais perdedorasde emprego), a criarem fundos específicos de apoiofinanceiro, à criação de empresas, quando se verificamnecessidades de reduções de pessoal, criando figurasprofissionais de mediação deste tipo de situações(envolvendo parceiros sociais, p.e.);

Estimular o mecenato empresarial, através de deduçõesde IRC que empresas mais rentáveis possam fazer parafundos de criação de empresas

Moderar custos no primeiro ano de vida das empresas(segurança social mais reduzida; valor mais reduzidopara o técnico oficial de contas…)

Que saídas?

Joaquim Lavadinho

EMPREGO E DESEMPREGO

LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

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SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAISEM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTOEMPRESARIAL (SIFIDE)

O Governo vai submeter à Assembleia da Repúblicauma Proposta de Lei relativa à criação de um Sistemade Incentivos Fiscais em Investigaçãoe Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE)O apoio sob a forma de incentivo fiscal teráuma importância crescente, não só por ser uma formamais expedita para as empresas que queiramintensificar os seus investimentos de forma organizadae continuada, como por permitir alavancar os efeitosdos apoios financeiros. Nas medidas de apoiofinanceiro à I&D em consórcio entre empresase instituições de investigação do QCA 3 (POCTIe POSI) foi introduzida uma componente de apoioreembolsável, que representa um passo assinalávelno envolvimento das empresas nos resultadosdos projectos. A reposição do SIFIDE, ao permitirdeduzir parte dos reembolsos que irão efectuaràs entidades financiadoras, é um justo prémioa um envolvimento que se quer crescente.Do regime constante do Decreto-lei n.º 292/97,de 22 de Outubro, na redacção dada pelo Decreto-lei n.º 197/2001, de 29 de Junho, mantêm-se i)a forma da dedução de despesas, ii) a dedução basede 20% das despesas realizadas e a dedução de 50%sobre o acréscimo de despesa, em relação aos doisexercícios anteriores, iii) o período de seis anosem que as despesas podem ser deduzidas e iv)o elenco das despesas dedutíveis. A experiênciademonstra que os aspectos onde se mostraaconselhável inovar em relação àquele regime sãoos seguintes: i) o aumento do montante máximode dedução, que passa de 500,000,00 de eurospara 750,000,00 de euros, e ii) a fixação, desde já,do período de vigência deste regime, o qualé de 5 anos.

CIRCULAR 6/2005, DE 28 DE ABRIL - DSIRSClarificação administrativa de algumas especificidadestributárias em sede de IRS, decorrentes da aplicaçãoda nova Concordata celebrada entre o Estado Portuguêse a Igreja Católica em 2004

IDENTIFICAÇÃO FISCAL DOS PRÉDIOSPrazo volta a ser adiado, para 31 de DezembroO Ministério das Finanças voltou a adiar o prazopara a entrega da informação fiscal dos prédiosque se encontram nas bases de dados dos Impostospor identificar.Através de um despacho com a data de 17 Maio ,o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, alargaaté 31 de Dezembro de 2005 o prazo para que os titularesde prédios urbanos e rústicos regularizem a situação.Além desta decisão, João Amaral Tomáz determinaque a Direcção Geral dos Impostos (DGCI) desenheum plano de acção para agilizar o processode regularização.

PROPOSTA DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO DOIMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOASSINGULARES, O CÓDIGODO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOASCOLECTIVAS, O CÓDIGO DO IVA, A LEI GERALTRIBUTÁRIA E O REGIME COMPLEMENTAR DOPROCEDIMENTO DA INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA.

Este diploma, aprovado em Conselho de Ministros, visarever algumas das alterações recentemente introduzidasno quadro fiscal que carecem de aperfeiçoamentosurgentes e, em simultâneo, colmatar outro tipode deficiências susceptíveis de comprometer o rigore a transparência exigíveis na interpretação e aplicaçãoda lei fiscal, gerando controvérsias indesejáveis entrea administração tributária e os contribuintes.Com efeito, concretiza-se a introdução de ajustamentos,

Formare empregar jovensUma das missões do Citeforma, é proceder à formação de jovenspara o mercado de emprego, tendo associada a esta situaçãoo apoio na obtenção de uma colocação profissional.Assim, foi mais uma vez no curso “Técnico de Secretariadoe Burótica”, um curso de 1 500 horas que durou aproximadamenteum ano, com formação em sala e em contexto de trabalho,o que neste último caso, sempre permite um contacto estreitoentre a empresa e o formando, no sentido de avaliaremexpectativas de proximidade recíprocas.Tanto assim, que tendo o curso terminado no passado dia11 de Fevereiro, cerca de 37,5 % dos formandos receberamum convite para continuar nas empresas onde realizarama sua formação prática, em sectores tão diversos, comoa hotelaria, as telecomunicações ou o sector editorial. Nesteúltimo sector, uma das empresas, a Texto Editora, atravésdo seu responsável de recursos humanos, releva como bastanteimportante a formação recebida em informática pela pessoa queacolheu, a Andreia Casimiro, revelando ao mesmo tempo as suascaracterísticas pessoais, onde salientou o “dinamismo”,ou “a rapidez de execução”, tendo aquele responsável considerado

que no geral a estagiária estava muito bem preparada.Falámos depois, com a Andreia que igualmente salientoua preparação obtida no Citeforma como determinante paraser integrada na Texto Editora, referindo igualmente a importânciada formação em contexto de trabalho que permitiuir gradualmente tomando consciência da realidade laboral,confrontando este aspecto com a aprendizagem das matérias.

LEGISLAÇÃO FISCAL

pontuais mas de relevância significativa, em diversosdiplomas fiscais.Em matéria de Imposto sobre o Rendimento das PessoasColectivas (IRC): i) reintroduz-se uma normade incidência que, sem justificação aparente, haviasido eliminada recentemente, voltando a existira obrigação de imposto quanto aos incrementospatrimoniais derivados de aquisições a título gratuitode direitos imobiliários e mobiliários com qualquer tipode conexão com o território português; e ii) clarificam-se os aspectos do regime de transmissão de prejuízosno âmbito de fusões e cisões de empresas e entradasde activos, afastando a possibilidade de deferimentotácito do pedido de aplicação deste benefício.No que respeita à Lei Geral Tributária, no domíniodas garantias dos contribuintes, entende o Governoque a atribuição ao contribuinte do ónus da provadas situações de não sujeição revelou-se sem qualquerutilidade na definição da respectiva situação tributáriaface à administração tributária consubstanciando-se,para além do mais, numa fonte injustificada de litígiosna relação desta com os contribuintes. Assim, retoma-se o princípio da legalidade, em que administraçãotributária terá sempre de provar que, numa determinada situação, se verificam os pressupostos da incidênciado imposto em causa.Por último, com as alterações que a propostade lei pretende introduzir no Regime Complementardo Procedimento da Inspecção Tributária,prosseguem-se, no essencial, objectivos de simplificaçãoe clarificação procedimental, que representam ganhosacrescidos no universo de direitos e garantiasdos contribuintes, bem como na eficácia da actuaçãoda Administração Tributária, designadamente,a definição clara sobre os momentos do inícioe do fim do procedimento de inspecção.

Fernando Cordeiro

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A propósito da CULTURA LIGHT

O passado e, particularmente, o presente revelam-nosuma cultura light – fruto do retrocesso do saber e da ditadurado mercado – parecendo querer impor-se à cultura reflexivae crítica.

Mas o futuro, graças ao imaginário riquíssimo do povo português(segundo Natália Correia e Eduardo Lourenço), aliadoà sua inteligência e sensibilidade revelar-nos-á outro tipode interesses como os baseados no esoterismo e na análisede fenómenos religiosos que tanta procura têm tidorecentemente entre os mais diversos públicos.

Num passado “remoto” será que já poderíamos considerarliteratura light o romance folhetim surgido em França no séc.XIX, com assinalável êxito entre 1836 e 1850 e cultivadopor Balzac, Victor Hugo, Alexandre Dumas (pai e filho), Alfredode Musset, George Sand etc., além do mais famoso de todos- Eugéne Sue?

E num passado próximo, os romances da colecção azul de Maxdu Veuzit (como John, o chauffeur russo) e os da Bibliotecadas Raparigas?

E em Portugal a revista Modas e Bordados, que teve comodirectora uma das mais destacadas mulheres do séc. XX – MariaLamas, logo seguida de outra não menos notável pela suaintervenção sócio-política, Etelvina Lopes de Almeida, tambémjá apresentava um folhetim A quem Deus Promete(amorosamente encadernado por uma prima e que guardona minha estante de literatura infanto-juvenil)?

No momento presente e, na sequência dum inquérito juntode um grupo de alunos de um Curso Livre dedicado à terceira

(à melhor, como diriam os nossos amigos brasileiro) idade,a razão do sucesso da literatura light reside na deficiente basecultural do leitor dos nossos dias ( a que não é alheiaa degradação do ensino, reflectida no saber e no conhecimento);na nítida aversão a tudo o que é polémico ou controverso,a tudo o que faz pensar, na falta de tempo para se dedicara uma leitura séria que exige reflexão e espírito crítico;na necessidade de fuga, de evasão perante os problemasdo quotidiano, da família, do país e do mundo; na ausênciade uma certa sensibilidade; na “praga” televisiva, etc.

Para alguns, Paulo Coelho “é para ser lido deitado numa rede,numa bela tarde de Verão”; para outros, Margarida RebeloPinto teve o efeito de vacina apenas com a leiturade um dos seus livros.

Consideram que o esoterismo e a magia combinados coma forma como explora o sentimentalismo dos leitores terásido a chave dos best-sellers de Paulo Coelho, assim comoa superficialidade temática e a “leveza” dos romancesde Margarida Rebelo Pinto, justificam a sua estradafulgurante na lista dos mais vendidos.

Feita a análise crítica, passemos às sugestões para lutar contraeste tipo de cultura que nos invade avassaladoramente: a buscada identidade, a busca das raízes, a valorização do patrimóniocultural, acompanhada da respectiva tomada de consciência,a inter-acção Estado/sociedade civil e o espírito do associativismoposto em prática. Demos as mãos e conseguiremos a aboliçãodesta ditadura pós-moderna!

Dulce Matos

Cada um de nóstem de ser - deve ser,um agente cultural!

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FORMAÇÃO PARA JOVENS

FORMAÇÃO PARA ACTIVOS

CURSO INÍCIO FIM DURAÇÃO HORÁRIO

CURSO INÍCIO FIM DURAÇÃO HORÁRIOÁREA

TÉCNICO DE CONTABILIDADE 05/09/05 21/07/06 42 Laboral

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EDIÇÃO NÃO LINEAR DE VÍDEO COM ADOBE PREMIERE

EFEITOS EM AUDIOVISUAIS

INFOGRAFIA

ANÁLISE DOS MODELOS DECLARATIVOS IRS/IRC/IVA

CONTENCIOSO FISCAL

SEM. ACTUALIZAÇÃO FISCAL

CONTABILIDADE ANALÍTICA E GESTÃO ORÇAMENTAL

CONTABILIDADE E GESTÃO ADMINISTRATIVA I

FISCALIDADE

FISCALIDADE EMPRESARIAL

AUDITORIA FISCAL

CONTABILIDADE E GESTÃO ADMINISTRATIVA II

GESTÃO DE STRESS

MOTIVAÇÃO E GESTÃO DE EQUIPAS

DIREITO TRABALHO

FORMAÇÃO DE FORMADORES - Reciclagem (Portalegre)

FORMAÇÃO DE FORMADORES (INICIAÇÃO)

FORMAÇÃO DE FORMADORES À DISTÂNCIA (iniciação)

GESTÃO PESSOAL

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HUMANOS

FLASH

FREEHAND

FRONTPAGE

SQL (Oracle)

CRIAÇÃO DE PÁGINAS PARA A WEB - INICIAÇÃO

PROGRAMAÇÃO EM ASP.NET

PROGRAMAÇÃO DE APLICAÇÕES MÓVEIS EM .NET

PROGRAMAÇÃO EM JAVA I

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO SO LINUX

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA I

PL/SQL (Orcale)

APRESENTAÇÕES ELECTRÓNICAS - Power Point (Portalegre)

INTRODUÇÃO AO WINDOWS

MS-WORD FUNDAMENTAL

MS-EXCEL FUNDAMENTAL

MS-WORD AVANÇADO (Portalegre)

MS-EXCEL AVANÇADO

INGLÊS INTENSIVO I

INGLÊS INTENSIVO II

INGLÊS INTENSIVO III

VIAJAR, COMUNICAR E TRABALHAR EM INGLÊS

INGLÊS I

INGLÊS II

INGLÊS III

MARKETING - GESTÃO PRODUTO

MARKETING

APERFEIÇOAMENTO EM SECRETARIADO

SEGURANÇA,HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO - SOCORRISMO (Portalegre)

SEGURANÇA,HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO - AMBIENTE (Portalegre)

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Sábados

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Sábados

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Sábados

Pós-Laboral

Pós-Laboral

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Pós-Laboral

Audiovisuais e Produção dos Média

Contabilidade e Fiscalidade

Desenvolvimento Pessoal(comportamental)

Direito

Formação de Formadores

Gestão e Administração

Informática para Técnicos

Informática para Utilizadores

Línguas e Literaturas Estrangeiras

Marketing

Secretariado

Segurança, Higiene e Saúdeno Trabalho

Datas previstas, sujeitas a confirmação

Formação Co - Financiada pela União Europeia(Fundo Social Europeu)

e pelo Estado Português(Ministério do Trabalho e Solidariedade Social)

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