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O presidente da Fiemg,Robson Andrade,durante solenidade noDia da Indústria, entregaa Comenda do MéritoIndustrial a LuizEduardo Viegas, eleitoempresário do ano nosetor automotivo.

Foto Sebastiao Jacinto Junior/Fiemg

PURA ELEGÂNCIA

O Grande Prêmio de Mônaco,precisamente em Monte Carlo,distrito do enclave no Sul daFrança, é o crème de la crème docirco de dinheiro, belas mulheres epilotos, que, nesta temporada, nãosão tão famosos ainda. Oprincipado governado pela dinastiahá mais tempo no poder na Europa– os Grimaldi que são soberanos hámais de 700 anos nas sinuosas ruas(foto) –, é também famoso por serparaíso fiscal e não cobrar impostode renda, motivo que leva muitospilotos de F-1 a morar lá.

OS LORDES Na corrida de hoje ospilotos que buscam um lugar nopanteão de heróis podem começara trilhar o caminho traçado porAyrton Senna, maior vencedor doGP de Mônaco, com seis vitórias,sendo cinco seguidas. Atrás dele,estão nomes não menos gloriosos,como: Michael Schumacher e AlainProst, com quatro vitórias cada um.

A DAMA O glamour do principadose vale dos pilotos e de toda pompa que os cerca, mas contatambém com uma história,verdadeiramente, de cinema. Vide

Grace Patricia Kelly, que nasceu naFiladélfia e se tornou princesaquando se casou com o príncipeRainier III, em 1956 (foto abaixo).

Antes disso, fez filmes, ganhou oOscar e foi a estrela de sua época.Depois, se tornou princesa atémorrer em um acidenteautomobilístico em setembro de 1982.

O ACASO Distante 20 quilômetrosde Mônaco, Nice, na França, foi palcode inusitado acidente, que vitimououtro ícone da elegância, a bailarinaIsadora Duncan. Em setembro de1927, ela foi passear em um Bugatticonversível, porém usava echarpetão longa que se prendeu a uma dasrodas do veículo, matando-aenforcada. Isadora nasceu nosEstados Unidos e fez carreira nospalcos europeus, nos quaisrevolucionou o balé, sendo uma daspioneiras na execução em palco deobras clássicas.

VILÕES Na quarta-feira fez 73 anosque o casal Bonnie e Clyde foimetralhado após uma perseguição.

Vilanias à parte, os dois nuncaperderam a elegância. Clyde e suaesposa, Bonnie, matavam eassaltavam bancos e tiveram sua

vida romanceada no filme dirigidopor Arthur Pen (1967), estreladopor Warren Beaty e Faye Dunaway(foto abaixo), que na tradução parao Brasil recebeu o subtítulo de Umarajada de balas.

MAS COM CLASSE A rajada queaparece no subtítulo da películatirou a vida do casal e crivou alataria do Ford modelo V8 que elesusavam para fugir da polícia. Aolado do veículo, no museu da Ford,em Detroit, a carta que Clydeenviou a Henry Ford: "Enquantoainda tenho ar em meus pulmõesescrevo para dizer que carroelegante o senhor construiu.Nenhum outro automóvelsustenta tanta velocidade como oFord e, se meu trabalho não éestritamente legal, também nãoofendo ninguém ao dizer quemagnífico veículo é o seu V8".

RETRÔ A preocupação de Clydecom o ar nos pulmões talvez sedeva aos charutos seguidos que elefumava, condição, à época,inequívoca de elegância, assimcomo o elogiado beberrão motorFord V8. Bem distante dos temposatuais, inebriados do político eecologicamente correto.

R O L I M Ã

AP - 10/10/2002 DIVULGAÇÃO/ WARNER BROS / 28/6/2001

BORIS HORVAT/AFP

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